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A composição da dieta de cavalos submetidos a
protocolos de treinamento é influenciada por vários
fatores, tais como: idade, peso, situação fisiológica,
condição física, fase do treinamento, fatores ambientais
e intensidade, duração e frequência dos exercícios.
Alguns equívocos têm sido comuns na alimentação
de cavalos da raça Mangalarga Marchador em
treinamento para concursos de marcha. Observamos
com frequência que, na maioria das vezes, existe um
excesso considerável no fornecimento de proteínas
e uma grande deficiência no aporte de energia para
esses animais. Esse fato é preocupante, porque
em ambas as situações, o resultado é a queda no
desempenho. Cavalos atletas possuem alta demanda
energética para realização de trabalho muscular e esse
é o principal ponto a ser considerado. Se falta energia,
faltam força e resistência! Por isso, é essencial que a
dieta oferecida a esses animais tenha alta densidade
energética. Já o excesso de proteínas na nutrição de
cavalos causam aumento da diurese, para eliminação
das maiores concentrações sanguíneas de amônia e
aumento da sudorese, em razão da maior produção
de calor corporal, ambas favorecendo a desidratação.
Outro fato a ser considerado é a maior eliminação de
cálcio através da urina, o que compromete o processo
de contração muscular.
Forrageiras de qualidade, com altos valores
nutritivos e boa digestibilidade, são a base da nutrição
em equinos, mas devido ao aumento das exigências
nutricionais durante o treinamento, a suplementação
com alimentos concentrados é sempre necessária.
MARCHA NEWS XLVII - OUTUBRO 2020
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