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Favo de Cultura

O projeto “Favo de Cultura” foi idealizado como uma publicação de e-book composto por fotografias da apicultura florianopolitana com legendas informativas sobre a produção apícula. A proposta visa divulgar, através de imagens e pequenos textos, a importância das abelhas e da fabricação melífera catarinense. As páginas do livro são ilustradas com fotos produzidas em Florianópolis e as informações foram colhidas através de pesquisas em documentos públicos de entidades representativas como a Epagri SC e a Federação de Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC).

O projeto “Favo de Cultura” foi idealizado como uma publicação de e-book composto por fotografias da apicultura florianopolitana com legendas informativas sobre a produção apícula. A proposta visa divulgar, através de imagens e pequenos textos, a importância das abelhas e da fabricação melífera catarinense. As páginas do livro são ilustradas com fotos produzidas em Florianópolis e as informações foram colhidas através de pesquisas em documentos públicos de entidades representativas como a Epagri SC e a Federação de Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC).

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FAVO

DE CULTURA


Sobre o Projeto

FAVO

DE CULTURA

O projeto “Favo de Cultura” foi idealizado

como uma publicação de e-book composto

por fotografias da apicultura florianopolitana

com legendas informativas sobre a produção

apícula. A proposta visa divulgar, através de imagens

e pequenos textos, a importância das abelhas e da

fabricação melífera catarinense. As páginas do livro

são ilustradas com fotos produzidas em Florianópolis

e as informações foram colhidas através de pesquisas

em documentos públicos de entidades representativas

como a Epagri SC e a Federação de Associações de

Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC)


Sobre

o Autor

Giuliano Marcus Bianco é

estudante de Jornalismo na

Universidade Federal de Santa

Catarina, passou um ano na

Linköping University estudando a

produção e a história do Documentário

e hoje busca se pautar no meio ambiente

e no impacto que o ser humano tem não

só para a própria espécie, mas para todas

as outras que habitam o nosso planeta





Em 2014 Santa Catarina

já contava com

mais de 300mil colmeias.

Naquele ano, o estado produziu

6mil toneladas de mel das

45 mil toneladas do Brasil. Eram

mais de 6mil apicultores espalhados

por Santa Catarina, 90% das cidades

produziam mel, com forte presença

em Santa Terezinha, Itapiranga,

Angelina, Bom Retiro,

São Bonifácio, Anitápolis,

São Joaquim e Içara.





Na safra de 2019 a 2020,

segunda maior resgistrada,

Santa Catarina produziu 7,5mil

toneladas de mel. O bom resultado

aconteceu devido à pouca incidência de chuva

e também porque esse período tem a produção

de mel de Melato de Bracatinga, que acontece de

dois em dois anos. 17mil propriedades do estado

fazem parte da produção, com 323mil colmeias,

que produzem em anos de safras normais

6,5mil toneladas de mel em uma área de

95.346km², atingindo a produtividade de

60kg por km², a maior do país, que

produz em média 5kg por km².






Existem vários modelos de

colmeias artificiais usadas por

produtores. Elas possuem uma

tampa de madeira, que pode ter uma

lâmina de metal para proteção contra a

chuva. Dentro, comportam no máximo 10

lâminas, como essas das imagens anteriores

e ao lado. Feitas de cera, servem de base para as

operárias construirem os alvéolos que receberão o mel. A

melgueira é o espaço que abriga as lâminas de cera, e podem

ser sobrepostas em até cinco caixas. Já o ninho é o espaço

destinado à produção dos ovos pela rainha, que podem

chegar a 3mil por dia. O alvado é porta de entrada e

saída das abelhas, como nas fotos das próximas

páginas. Para sustentação da colméia temse

a base, que deve manter as caixas

afastadas do solo entre 20cm e 70cm

e evitar contato com predadores,

como outros insetos ou sapos.




As abelhas operárias são

responsáveis por boa parte

do processo de polinização, essencial

para a biodiversidade. Estima-se

que 75% das plantas dependam

da intermediação das operárias para se

reproduzir. Um dos exemplos em Santa Catarina

é a cultura da maçã. Além disso, as abelhas

operárias fazem a limpeza da colmeia, sintetizam a

geleia real, com que alimentam as larvas e a rainha,

constroem os favos, armazenam o pólen e transformam

o néctar que lhes trazem do exterior

em mel, defendem e mantêm a temperatura

interna da colmeia entre 34ºC e 35ºC, realizam

as atividades fora da colmeia,

coletando néctar, pólen, própolis

e água, sendo denominadas

de campeiras ou coletoras.




Giuliano Marcus Bianco

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