SBN159_coment_medico_benicar_FECHADO
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Qual é a necessidade
do seu paciente? Δ
Benicar possui a potência
necessária para tratar
Δ
o seu paciente.
16
*1-15
LINHA ANTI-HIPERTENSIVA
Potência superior, para mais pacientes *1-16
C
M
Y
M
Y
40mg
30 comprimidos
20mg
30 comprimidos
40/25 mg
30 comprimidos
40/12,5mg 20/12,5mg
30 comprimidos 30 comprimidos
40/10 mg
30 comprimidos
40/5mg
30 comprimidos
20/5 mg
30 comprimidos
TRÊS PREMISSAS SOBRE AS COMBINAÇÕES
FIXAS DE AGENTES ANTI-HIPERTENSIVOS:
FOCO NA OLMESARTANA COM O ANLODIPINO
Y
K
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* Na redução da PA quando comparado à valsartana, losartana e irbesartana. Δ Paciente hipertenso.
Referências bibliográficas: 1. Swindle JP et al. Long term clinical and economic outcomes associated with angiotensin II receptor blocker use in hypertensive patients. Curr Med Res Opin. 2011;27:1719-31. 2. Ichikawa S et al. Long-term effects of olmesartan, an Ang II receptor antagonist, on blood pressure and the renin-angiotensin-aldosterone system in hypertensive
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http://portal.anvisa.gov.br/listas-de-precos, consultado em 21/02/2019. 16. Bulas dos produtos (Benicar ® , Benicar HCT ® e BenicarAnlo ® ).
Benicar ® (olmesartana medoxomila - OM), Benicar HCT ® (olmesartana medoxomila - OM + hidroclorotiazida - HCT) e BenicarAnlo ® (olmesartana medoxomila - OM + anlodipino - ANLO) são indicados para o
tratamento da hipertensão arterial. Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes da fórmula, coadministração com alisquireno em pacientes diabéticos ou durante a gravidez. Benicar HCT ®
também é contraindicado em casos de hipersensibilidade a outros derivados da sulfonamida; em casos de insuficiência renal grave ou anúria. BenicarAnlo® também é contraindicado em
casos de hipersensibilidade a outros medicamentos pertencentes à mesma classe do ANLO (di-hidropiridinas). Cuidados e advertências (Benicar ® , Benicar HCT ® e BenicarAnlo ® ): Gravidez: quando diagnosticada,
deve-se interromper a administração o mais rápido possível. Lactação: descontinuar a amamentação ou o uso do fármaco levando em conta a importância deste para a mãe. Crianças (somente Benicar ® ): não deve ser
utilizado em pacientes com menos de 35 kg. Não foi observada nenhuma diferença entre pacientes pediátricos e pacientes adultos quanto à eficácia e segurança. Benicar HCT ® e BenicarAnlo ® : não foi
estabelecida a segurança e eficácia em crianças. Idosos (Benicar ® , Benicar HCT ® e BenicarAnlo ® ): observar as precauções e advertências mencionadas. Benicar HCT ® : não pode ser descartada a maior sensibilidade
de alguns indivíduos mais idosos. BenicarAnlo ® : A eficácia desse medicamento depende da capacidade funcional do paciente. Interações medicamentosas: no caso de Benicar ® , Benicar HCT ® e
BenicarAnlo ® , os seguintes fármacos podem interagir com a olmesartana: alisquireno em pacientes diabéticos, anti-inflamatórios não esteroidais, fármacos que atuam sobre o sistema renina-angiotensina,
lítio e colesevelam. No caso de Benicar HCT ® , podem interagir com os diuréticos tiazídicos: barbituratos ou narcóticos, antidiabéticos, outros medicamentos anti-hipertensivos, lítio, anti-inflamatórios não-esteroidais,
entre outros. Interações com o álcool - Benicar ® e BenicarAnlo ® : não são conhecidas interações entre o medicamento e o álcool. Benicar HCT ® : não se deve ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento. Interações
com alimentos: os medicamentos podem ser administrados com ou sem alimentos. Reações adversas da OM: tontura, enteropatia semelhante à doença celíaca, insuficiência renal aguda. Com o uso de Benicar HCT ® , as reações
adversas relatadas além das já descritas para a OM foram: OM-HCT: tontura e fadiga. HCT: hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, desequilíbrio eletrolítico (incluindo hiponatremia e hipopotassemia), hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia,
gastrite , necrólise epidérmica tóxica, angeite necrosante, reações anafiláticas, anemia aplástica e câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas). Com o uso de BenicarAnlo ® as reações
adversas relatadas além das já descritas para a OM, foram: OM-ANLO: hipotensão, hipotensão ortostática, rash, prurido, palpitação, aumento da frequência urinária e noctúria. ANLO: icterícia, elevação das enzimas hepáticas e
ginecomastia. Os eventos adversos mais frequentes em estudos clínicos foram OM-ANLO: cefaleia, tontura, fadiga e edema. OM: tontura. ANLO: tontura, edema, palpitação e rubor facial. Posologia – Benicar ® : 20 mg uma vez ao dia
como dose inicial, podendo-se aumentar a dose para 40 mg uma vez ao dia. Não é necessário ajustar a dose inicial para idosos, pacientes com insuficiência renal leve a moderada, ou com disfunção hepática leve a moderada. Pacientes
com possível depleção de volume intravascular, insuficiência renal grave ou insuficiência hepática grave, iniciar o tratamento sob supervisão e considerar uma dose inicial inferior. Posologia – Benicar HCT ® : Administrar 1 comprimido
uma vez ao dia a dose pode ser titulada a intervalos de 2 a 4 semanas. Posologia – BenicarAnlo ® : Administrar uma vez ao dia. A dose pode ser titulada a intervalos de pelo menos duas semanas, até a dose máxima de 40/10 mg de
OM/ANLO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Informações adicionais à disposição da classe médica. Benicar ® : MS – 1.0454.0172. Benicar HCT ® : MS – 1.0454.0173. BenicarAnlo ® : MS – 1.0454.0175. Farm. Resp.: Dr.
Eduardo Mascari Tozzi – CRF-SP nº 38.995. Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda. SAC 08000-556596.MBR_01_02_02
Dr. Márcio Gonçalves de Sousa, MD, MSc, PhD, Fellow ESH – CRM/SP:85.697.
• Chefe da Seção de Hipertensão Arterial e Nefrologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
• Mestre em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) / Doutor em Cardiologia pelo Instituto do Coração
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (INCOR/FMUSP).
• São Paulo – Brasil | e-mail: marciosousa@idpc.org.br
Material destinado exclusivamente à classe médica.
BHA(148) Maio/2019 - 702774
TRÊS PREMISSAS SOBRE AS COMBINAÇÕES
FIXAS DE AGENTES ANTI-HIPERTENSIVOS:
FOCO NA OLMESARTANA COM O ANLODIPINO
Vamos direto ao ponto: tratando hipertensos e trabalhando dentro do campo de batalha há anos, acredito que
dentre os benefícios das indicações das combinações fixas, o mais importante refere-se à MAIOR ADESÃO. Mas
devemos ter em mente as demais premissas que todas as diretrizes 1-3 (americana, brasileira e europeia) têm
reforçado com veemência a respeito do uso das combinações fixas.
PREMISSA 1: COMBINAÇÃO FIXA = ADESÃO 4
A adesão ao tratamento medicamentoso é definida como o grau de coincidência entre a prescrição medicamentosa e o
comportamento do paciente, e é considerada hoje o grande desafio relacionado à hipertensão. A combinação medicamentosa
fixa representa uma das estratégias eficazes, pois quanto menor o número de comprimidos ingeridos maior é a adesão por
parte do paciente 5 . Os eventos adversos são a principal causa de não adesão. Diuréticos, betabloqueadores e bloqueadores
dos canais de cálcio (BCC) são dose-dependentes, e inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECAs) e bloqueadores
dos receptores de angiotensina (BRAs) não são dose-dependentes da titulação da medicação. A utilização de uma combinação
medicamentosa fixa em doses adequadas aumenta a adesão e a prevenção de eventos adversos 2,4,6 .
PREMISSA 2: COMBINAÇÃO FIXA = EFICÁCIA E ALCANCE DA META 4
Para o alcance da meta, a imensa maioria dos pacientes precisa de associação. Diversos estudos - HOT 7 (Hypertension
Optimal Treatment), ASCOT 8 (Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes Trial), ALLHAT 9 (Antihypertensive Lipid-Lowering Treatment
to Prevent Heart Attack Trial) - e metanálises deixam evidente a necessidade do emprego de associação de anti-hipertensivos
para atingirmos o tratamento ótimo da hipertensão arterial (meta de acordo com a estratificação de risco). No ALLHAT, quase
dois terços dos pacientes usaram múltiplos medicamentos 10 . No estudo AASK 11 (African American Study of Kidney Disease and
Hypertension) foram necessárias, em média, duas ou três drogas para reduzir a pressão arterial média < 92-107 mmHg.
Essa necessidade é ressaltada no guia da OMS (Organização Mundial de Saúde) - Sociedade International de Hipertensão
(ISH) 12 (Tabela 1) e na metanálise de Law e col. 13 , os quais comparam as reduções pressóricas obtidas quando se empregam a
monoterapia ou a associação de drogas, independentemente do hipotensor ou da combinação utilizados.
Tabela 1. Redução pressórica média com anti-hipertensivos. Adaptada de: World Health Organization. J Hyperten;1999 12 .
EM MONOTERAPIA
EM ASSOCIAÇÃO
- 4 a 8% do valor pressórico - 8 a 15% do valor pressórico
- PA de 160/95 mmHg - PA de 160/95 mmHg
D PAS = - 7 a 13 mmHg
D PAD = - 4 a 8 mmHg
D PAS = diferença na pressão arterial sistólica e D PAD = Diferença na pressão arterial diastólica
D PAS = - 12 a 22 mmHg
D PAD = - 7 a 14 mmHg
O estudo SEVICONTROL-2 14 investigou a eficácia da combinação de dose fixa de olmesartana (OLM)/anlodipino (ANL)
40/10 mg em pacientes com hipertensão essencial moderada não controlada com candesartana 32 mg. Os pacientes
caucasianos com hipertensão essencial moderada não controlada com candesartana reduziram a PA utilizando olmesartana
e olmesartana/anlodipino. Os objetivos do tratamento (< 140/90 mmHg para o consultório e < 135/85 mmHg para a PA
ambulatorial) foram alcançados em 58,2% e 78,4% dos pacientes, respectivamente 14 .
PREMISSA 3: COMBINAÇÃO FIXA = MENOS EFEITOS COLATERAIS E MELHOR TOLERÂNCIA 4
Associações em baixas doses minimizam a incidência e a intensidade dos efeitos colaterais. Um exemplo é a associação
dos BCCs com iECA ou BRA, que diminui a incidência de edema de membros inferiores 4 .
Podemos citar o estudo de Derosa 15 , um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em que a combinação olmesartana/
anlodipino foi mais efetiva que as monoterapias de olmesartana e anlodipino na redução da PA, e como benefício adicional
apresentou melhora da resistência à insulina e menos surgimentos de edema periférico. Assim como no COACH trial 16 , a
incidência e a gravidade do edema foram reduzidas em pacientes hipertensos quando o ANL 10 mg foi combinado com doses
crescentes de OLM. De fato, desconsiderando o placebo, a incidência de edema emergente do tratamento foi reduzida em
54% quando a OLM 40 mg foi adicionada ao ANL 10 mg.
MENSAGEM PARA CASA
As combinações fixas estão amplamente disponíveis em
um único comprimido e em uma variedade de doses,
simplificando o tratamento, tornando a prescrição flexível,
e otimizando as doses da menor para as mais elevadas, indo
ao encontro das recomendações das diretrizes internacionais
1-3 . As terapias combinadas que incluem um iECA ou BRA
com um BCC ou tiazídico são complementares, porque tanto
os BCCs como os diuréticos ativam o sistema renina-angiotensina-aldosterona
(SRAA), que será neutralizado pela
sua combinação com um iECA ou BRA. Essas combinações
também limitarão os potenciais efeitos adversos associados
com diurético ou monoterapia com BCC, reduzindo o risco de
hipocalemia devido aos diuréticos e diminuindo a prevalência
de edema periférico relacionado a BCCs 17,18 . Essas combinações
também garantem que o SRAA seja inibido como
parte da estratégia, o que é uma consideração importante
para muitos grupos de pacientes hipertensos (por exemplo,
portadores de diabetes, hipertrofia ventricular esquerda ou
proteinúria) 6 . A associação OLMESARTANA/ANLODIPINO é uma
boa opção quando queremos englobar essas três premissas
no tratamento ótimo da hipertensão arterial.
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®2019 Grupo SBN
O texto que está nesta publicação expressa a opinião dos autores que o escreveram e não reflete necessariamente a opinião do Laboratório Daiichi Sankyo.
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