O PROGRESSO - 23 de dezembro de 2020
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Tocantins
Sugestões: Ilya.oprogresso@gmail.com
o progresso C1-6
Quarta, 23 de dezembro de 2020
MP acusa prefeito reeleito de formação de milícia
e pede cassação do mandato no Tocantins
O grupo armado teria intimidado adversários e eleitores do município
Árvores de 6 metros são atrações
de Natal em Araguaína
A decoração foi implantada em cinco locais espalhados pela cidade e ainda conta
com mais decorações em locais inéditos, como na Rua do Amor, na Feirinha
PMA-ASCOM/Marcos Sandes
Uma árvore de seis metros
feita com garrafas pet e pneus
está sendo a atração da decoração
de Natal em Araguaína.
Ela foi confeccionada pela
Prefeitura com pets em forma
de flores e pneus em forma
de mandalas. Nessa árvore
implantada na Praça das
Nações, foram usadas em torno
de duas mil garrafas que
iriam para o lixo.
O trabalho realizado pela
Secretaria da Educação, Esporte
e Lazer ainda conta com
decorações em outros pontos
da cidade, feitas com mangueiras
e piscas-piscas de
LED. “O nosso objetivo é,
mesmo com a pandemia e não
termos a tradicional Vila de
Natal e os eventos, manter o
espírito natalino na cidade de
uma forma sustentável”, afirmou
o secretário executivo
Wilamas Ferreira.
Nesse ano, em toda deco-
Uma carga de cigarros
contrabandeados avaliada em
R$ 15 mil foi apreendida pela
Polícia Rodoviária Federal
(PRF) nesta segunda-feira
(21) na BR-153, em Paraíso
do Tocantins, região central
do estado.
Os cerca de 3 mil maços
de cigarros estavam em um
O destaque da decoração é uma árvore de Natal feita com
garrafas pet, na Praça das Nações
ração foram usados 15 mil
metros de mangueiras e mais
de 3 mil metros de pisca-pisca
de LED. A exposição segue
até dia 6.
Onde estão
São nove árvores de Natal
que estão localizadas na rotatória
da Feirinha, Escadaria da
Igreja do JK, nas duas rotatórias
da Via Lago e na Praça das
Nações, onde há cinco delas.
Na praça, a decoração conta
ainda com cerquinha de palet,
com papais noéis, renas e trenó
para que as pessoas possam
fazer registros fotográficos.
Mais decoração
Vários locais da cidade contam
com presépios, entre eles,
está um inédito, um trecho da
Avenida Filadélfia, conhecido
por muitos anos como a Rua
do Amor, na Feirinha. Nos últimos
anos, o local foi ponto de
drogas e prostituição, o lugar
foi revitalizado e agora conta
com decoração natalina e jarros
com girassóis naturais.
Em outros locais, a Prefeitura
também trouxe o espírito
natalino. Estão iluminadas a
gruta e a escadaria da Igreja
Católica no Bairro JK. Na
Avenida Cônego João Lima,
foram implantados dois portais
e raios e estrelas de LED
nas esquinas.
Na Vila Lago, a decoração
tem estrelas cadentes de LED
e no início da avenida o presépio
gigante, com as figuras
de Maria, José, Menino Jesus,
os três reis magos, dois camelos,
o anjo, pastor, a ovelha e
o burro, além de um céu de
estrelas em LED.
No Setor Nova Araguaína,
a Igreja Católica recebeu um
presépio de madeira com luzes
de LED. (PMA-ASCOM/
Thatiane Cunha)
Contrabandeada do Paraguai, carga de
cigarros seria revendida no interior
O motorista disse que a carga foi despachada em Goiânia
e seria entregue em Colmeia (TO)
Carga de cigarros apreendida pela PRF
ônibus de transporte de passageiros
que saiu de Goiânia
com destino a Parauapebas,
no Pará.
Durante a fiscalização, os
agentes da PRF suspeitaram
de duas caixas que foram despachadas
sem as respectivas
notas fiscais e questionaram
o condutor do ônibus.
Divulgação/PRF
O motorista disse que a
documentação havia sido despachada
por engano em outro
veículo, mas que poderia conseguir
uma foto da mesma.
Em seguida, após fazer contato
com a empresa, o condutor
do ônibus apresentou uma
nota fiscal informando que no
interior das caixas eram transportadas
meias de tecido.
Os agentes desconfiaram
da situação e resolveram averiguar
as caixas. Ao invés de
meias, os policias encontraram
cerca de 3 mil maços de
cigarros de origem paraguaia
e com comercialização proibida
no Brasil.
Segundo o motorista, a encomenda
seria entregue em
Colméia, região centro-norte
do Tocantins. A mercadoria foi
apreendida e encaminhada
para a Receita Federal em
Palmas. (PRF-Paraíso do
Tocantins)
O Ministério Público do Tocantins ajuizou
Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije)
contra o prefeito reeleito de Bandeirantes, Zé
Mário (PP), por suposto abuso de poder político
e econômico nas Eleições 2020.
A ação é assinada por três promotores de
Justiça - Caleb Melo, Isabelle Rocha Figueiredo
e Paulo Sérgio Almeida – que integram o
Grupo de Trabalho para Apoio ao Exercício
da Função Eleitoral.
Zé Mário é acusado pelo Ministério Público
de “constituir um grupo paramilitar armado
e estruturado, composto por militares da ativa
e civis (servidores e não servidores) para, com
o abuso do poder político e econômico, desequilibrar
o pleito eleitoral, ora coagindo candidatos
adversários, ora dando cobertura à prática
ilegal de compra de votos, com uso de armamento
militar”.
Segundo a Aije, o grupo contratado pela
coligação “Bandeirantes Não Pode Parar” era
coordenado por um militar da reserva que é
dono de uma empresa especializada em segurança
privada e se utilizava de rádios portáteis,
bem como armas e coletes a prova de
balas da PMTO, sendo pagos inclusive pelo
poder público.
A referida empresa de segurança teria contado
com suporte de dois policiais da ativa com
lotação em Palmas, além de um servidor do
Instituto de Terras do Tocantins (Itertins).
FORMAÇÃO DE MILÍCIA
Conforme a ação, o prefeito Zé Mário chegou
a consultar o Ministério Público sobre a
legalidade da contratação de pessoas para “fiscalizar
a compra de votos”. Na ocasião, o promotor
deixou claro que a segurança das eleições
cabe a Polícia Federal com o auxílio das
demais forças do Estado.
“Jamais [por] uma força particular, que
poderia caracterizar crime de formação de
milícia. Foi então recomendado que não usasse
de tal expediente”, diz o promotor ao
acrescentar que o prefeito ignorou a recomendação.
Para o MP, há indício de efetiva formação
de milícia, que era utilizada para influir no voto
O Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime
Organizado do Ministério
Público do Tocantins (GAE-
CO) deflagrou na manhã
desta terça-feira (22) a Operação
Moloque, para desarticular
uma quadrilha suspeita
de furtar, abater e comercializar
gado na região dos
municípios de Rio Sono, Aparecida
do Rio Negro e Novo
Acordo. Quatro dos sete
mandados de prisão expedidos
já foram cumpridos.
A operação recebeu esse
nome de Moloque em alusão
ao Deus Cananeu que tinha
forma de Touro e em seus rituais
eram realizados sacrifício
de sangue, na busca por
prosperidade. A carne clandestina
era destinada a açougues
de Aparecida do Rio
Negro e de Palmas.
Segundo a investigação, o
processo de abate, transporte
e distribuição era feito de maneira
rústica, mas a quadrilha
tinha capacidade para abater
quatro animais por semana.
dos eleitores, atrapalhar os trabalhos eleitorais,
ameaçar e constranger integrantes da coligação
adversária.
A Aije apresenta várias fotos dos veículos
utilizados pela suposta milícia e relatos de pessoas
de teriam sido intimidadas. Em uma das
ocasiões, um militar do grupo teria sacado sua
arma e apontando contra a cabeça de um dos
integrantes da coligação adversária.
O MP cita 7 pessoas que estariam envolvidas
diretamente na milícia armada.
DE PALMAS
PARA BANDEIRANTES
“As atrocidades só cessaram quando, no dia
14.11.2020, por volta das 23h, no Povoado
Cantão, em atuação de fiscalização eleitoral,
o Promotor Eleitoral CALEB MELO logrou
em abordar os militares da ativa BRUNO BER-
NARDES BORGES e WILSON MOURA
MARTINS, que não obstante serem lotados
em Palmas, a cerca de 500 km de Bandeirantes
do Tocantins, lá estavam a serviço da coligação
do Prefeito JOSÉ MÁRIO ZAMBON
para trabalharem na sua candidatura”, afirma
a ação.
A MANDO DE DEPUTADO
Conforme a Aije, um dos policiais alegou
que residia em Palmas e estava em Bandeirantes
a mando do deputado Eduardo do Dertins
e a serviço da candidatura de José Mário
Zambom. Um dos envolvidos disse já ter trabalhado
na fazenda do parlamentar que fica
no município.
“O representado JOSÉ MÁRIO ZAM-
BON, na condição de prefeito municipal, foi o
responsável pela prática das condutas irregulares,
aptas a desequilibrar o processo eleitoral,
delas se beneficiando diretamente”, garante
o Ministério Público.
“Diante disso, deve ser aplicada aos requeridos
a sanção de inelegibilidade para as eleições
a se realizarem nos 8 anos subsequentes
à eleição em que se verificaram os abusos
acima narrados, bem como a pena de cassação
do mandato”, finaliza a Aije. (Com Informações
do MP-TO)
GAECO prende quadrilha que
furtava gado e vendia carne
clandestinamente no Tocantins
A quadrilha abastecia açougues de Aparecida do Rio Negro e Palmas
Mais de 100 animais foram
abatidos na região somente
nos últimos dois anos, gerando
um prejuízo estimado em
mais de R$ 500 mil aos produtores
locais.
A promotora de Justiça
Maria Natal de Carvalho, coordenadora
do Gaeco, disse
que as equipes continuam em
campo para cumprir os mandados
de prisão restantes e
que um dos foragidos foi para
Goiânia (GO) e o pedido de
sua prisão preventiva será formulado
pelo MPTO.
Maria Natal ressalta os riscos
do consumo de carne clandestina,
bem como os maustratos
aos quais os animais são
submetidos quando abatidos
de forma irregular. “O consumidor
deve adotar algumas
medidas na compra da carne,
observando a procedência, o
endereçamento do fabricante,
o selo do Serviço de Inspeção
Federal e se o açougue tem
cadastro na vigilância sanitária,
bem como às condições
gerais do estabelecimento”.
(GAECO-TO)
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