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ED. 107 - E+Mauá & Região - Mulheres Empreendedoras

Edição Especial - Empreendedorismo Feminino e Desenvolvimento Econômico

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EMPREENDEDORISMO . MARKETING . INOVAÇÃO . GESTÃO . CASE DE SUCESSO

| EDIÇÃO 107 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | MARÇO/2021 |

Mulheres

Empreendedoras

Elas são referência em seus segmentos e, estão empenhadas em aumentar

o resultado financeiro de suas empresas, em plena pandemia

índice de cidades

empreendedoras,

brasil 2020

POLÍTICA E

ECONOMIA

ABC em pleno

desenvolvimento

2021

ABC - SETE

CIDADES

Concurso Tinha que

Ser Ela´s edição

2021

PRÊMIO

EMPREENDEDOR

empreendamauaeregiao


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empreendamauaeregiao


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empreendamauaeregiao


EMPREENDEDORISMO

CONCURSO TINHA QUE SER ELAS EDIÇÃO 2021 08.

CIDADE EMPREENDEDORA

10.

ranking 100 cidades mais empreendedoras

ABC - SETE CIDADES

consórcio intermunicipal 14.

SUMÁRIO

ABC EM DESENVOLVIMENTO

ribeirão pires

16.

ABC EM DESENVOLVIMENTO

rio grande da serra

21.

MARKETING DIGITAL

o consumidor e a forma de consumir

mudaram, você está preparado?

42.

MULHERES EMPREENDEDORAS

24. MATÉRIA DE CAPA

18.

EVANDRO

BANZATO

22.

LEONARDO

ALVES

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Editorial

OLÁ

EMPREENDEDORES

SOU

ELAINE JULIÃO

E D I T O R A C H E F E

Chegamos ao mês de março, completamos um ano de pandemia,

um ano que estamos tentando nos manter vivos e com nossa mente

sã. Nosso país passa por um momento desafiador no combate ao

vírus.

E X P E D I E N T E

EMPREENDA+ MAUÁ & REGIÃO

ANO XI | EDIÇÃO 107 | MARÇO 2021

www.empreendamaismaua.com.br

DIRETORA RESPONSÁVEL

Elaine Julião

DEPARTAMENTO

COMERCIAL | (11) 4309-9889

comercial@empreendamaismaua.com.br

MARKETING | (11) 93265-9769

marketing@empreendamaismaua.com.br

PROJETO GRÁFICO | Agência CRIA

PRODUÇÃO DE CONTEÚDO E

DESENVOLVIMENTO

Grupo Empreenda – Rua Francisco Ortega Escobar,

310 - CNPJ. 10.378.146/0001-29

FOTO CAPA | Gilberto Brito

A Empreenda+ Mauá & Região é uma publicação bimestral.

A revista não se responsabiliza por conceitos

e opiniões emitidas em colunas assinadas e materiais

divulgados em anúncios publicitários.

O mês de março traz consigo o dia internacional da Mulher, comemorado

mundialmente, e para ilustrar a edição da E+Mauá & Região

desse mês, convidei 7 empreendedoras da cidade de Mauá que vem

se destacando na performance do seu negócio em plena pandemia.

Você poderá aprender com cada uma delas, tenho certeza que a

história de cada uma delas irá te inspirar a buscar seu próximo nível

nos negócios.

Essa edição traz, também, um especial sobre o desenvolvimento

econômico do ABC Paulista, entrevistei autoridades municipais de

Santo André, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, além de entrevistar

o Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande

ABC. Todos eles estão empenhados em mudar o patamar de desenvolvimento

econômico da região, mesmo em período de pandemia.

É sempre muito bom trazer conteúdos relevantes para vocês, leitores

da E+Mauá & Região, estamos focados em ajudar a todos que

precisam de conteúdo relevante que possa melhorar sua atuação

regional.

Em época de pandemia, nos colocamos a disposição para divulgar

seus negócios em nossas redes sociais sem custo, essa é nossa

forma de estar junto com você nessa fase tão desafiadora.

Desejo a todos uma excelente leitura,

empreendamauaeregiao


08

24

EMPREENDEDORISMO

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Concurso

Vamos reconhecer 12 Mulheres Protagonistas do Ano em 6

categorias diferentes: educação e ciências; artes; tecnologia e

digital, social, esportes e empreendedorismo

Você mulher que deseja participar, deverá gravar um vídeo de até 1 minuto se apresentando

e respondendo o porque deve ser uma das 12 Mulheres Protagonistas de

Mauá do Ano de 2021, você deverá enviar junto com seus dados pessoais, (nome,

e-mail e telefone) para o email: redacao@empreendamaismaua.com.br com o

Título Concurso Tinha Que Ser Elas.

Seleção

Será realizado uma pré-seleção de 30

mulheres baseado nos seguintes critérios:

• Desafios enfrentados na pandemia

• Capacidade de resolver problemas

• Realizações

• Impacto gerado

• Criatividade

Votação Popular:

A votação acontecerá no site exclusivo, as

30 mulheres selecionadas serão divididas

em 6 categorias, divulgaremos seu nome e

vídeo enviado para a seleção.

Resultados:

As 2 vencedoras de cada categoria serão

selecionadas pela quantidade de votos recebidos.

Faremos um evento on-line ao vivo

com Elaine Julião e convidadas para apresentar

e divulgar os resultados. As vencedoras

receberão um Troféu e serão matéria na

Revista do mês de Maio/2021, além de receberem

prêmios de alguns patrocinadores do

evento.

Calendário de Inscrições:

1. Seletiva: enviar e-mail para

redacao@empreendamaismaua.com.br

até o dia 31/03

2. Resultado da Seleção: 04/04

3. Votação popular: 05/04 a 15/04

4. Resultado divulgado no site em: 16/04

empreendamauaeregiao


10 14

POLÍTICA EMPREENDEDORISMO

E ECONOMIA

ÍNDICE DE CIDADES

EMPREENDEDORAS, BRASIL 2020

Mauá é a 18º cidade mais

empreendedora do Brasil,

segundo índice do ENAP

O

Índice de Cidades Empreendedoras

tem como objetivo

analisar o ambiente de negócios

das 100 cidades mais populosas

do Brasil, para mostrar quais

delas possuem as condições mais

propícias para o desenvolvimento

do ecossistema empreendedor

e por quê. É um esforço analítico

para apontar como essas cidades

podem criar melhores condições

para o desenvolvimento do empreendedorismo.

Para a construção da quinta edição

do índice, os especialistas da

Endeavor e da Enap elaboraram

um framework adequado à realidade

do país e em sintonia com

as ferramentas utilizadas por organizações

internacionais, como

a OCDE, e consultorias especializadas.

A seleção dos critérios considerou

o universo de empresas como um

todo, sem se restringir a análise a

nenhum setor ou porte específico.

Portanto, é um índice que se propõe

a analisar os determinantes

gerais do empreendedorismo.

O ano de 2020 foi um ano especialmente

desafiador: a pandemia

do novo coronavírus atingiu profundamente

as estruturas da sociedade,

desencadeando uma crise

sanitária, financeira, alimentar e

de valores. Mais do que nunca, é

preciso inovar para transformar a

sociedade e para superar as limitações

durante e depois da crise.

É por isso que, nesse momento,

a publicação da edição do Índice

de Cidades Empreendedoras 2020

tem um valor ainda maior: apesar

de os dados terem sido coletados

antes da pandemia, eles trazem

importantes informações sobre

as cidades para orientar debates e

políticas para melhoria do ambiente

de negócios, que serão essenciais

para a retomada.

E, se é nas cidades que os empreendedores

começam sua jornada,

é também nelas que as mudanças

devem começar. Isso porque administração

pública municipal tem

a seu favor a proximidade com o

cidadão e o poder de resolver alguns

dos problemas que afetam o

empreendedorismo no curto prazo.

Por isso, o Índice de Cidades

Empreendedoras analisa diversos

desafios municipais, como o tempo

gasto em procedimentos necessários

para abertura de novos

negócios.

O ajuste de questões como essas

pode mudar drasticamente o

ecossistema local. Um exemplo

desse poder de mudança é o resultado

do ranking Doing Business

2020, um estudo realizado pelo

Banco Mundial que, entre outras

coisas, avalia a facilidade em abrir

novos negócios — fator essencial

para a atividade empreendedora:

de 2013 para 2020, o Brasil subiu

de 176º para 138º lugar. As principais

mudanças apontadas foram

exatamente relacionadas à digitalização

dos registros de empresas

e de propriedades nas cidades

analisadas (São Paulo e Rio de Janeiro).

Um ambiente de negócios mais

eficiente, transparente e sem excesso

de burocracia é capaz de

dar vazão ao poder de transformação

dos empreendedores brasileiros.

É por isso que o Índice de

Cidades Empreendedoras realiza

a análise abrangente de ecossistemas

locais de empreendedorismo

no Brasil, tornando-se um instrumento

para a criação de estratégias

realistas — mas corajosas — e

ações eficazes.

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11 15

RANKING DAS 100 CIDADES MAIS

EMPREENDEDORAS DO BRASIL

No Índice de Cidades Empreendedoras 2020 são analisadas as 100 cidades mais

populosas do Brasil. Todos os estados foram representados, ao menos por suas

capitais, e o estado mais representativo na amostra é São Paulo, com 28 cidades,

sendo que 4 cidades são do ABC Paulista.

POLÍTICA EMPREENDEDORISMO

E ECONOMIA

Há consenso de que o nível de

atividade empreendedora varia

entre países e, certamente, entre

cidades. Essas explicações normalmente

têm um caráter econômico-social

que está diretamente

associado a escolhas de políticas

públicas. Ou seja, é possível influenciar

a intensidade, e consequentemente

o impacto, da atividade

empreendedora por meio de

escolhas institucionais, econômicas

e políticas47.

A pluralidade de explicações é resultado,

entre outros fatores, da

complexidade da atividade empreendedora

e, consequentemente,

dos diferentes determinantes do

empreendedorismo e de como

medi-los.

Parte das explicações é de ordem

macro, para as quais as condições

para o desenvolvimento do empreendedorismo

se confundem com

os fatores que explicam o crescimento

ou desenvolvimento econômico

de países ou regiões.

O ponto de partida do Índice de Cidades

Empreendedoras é a separação

analíticaentre performance

empreendedora, determinantes da

performance e os impactos. Ela

permite clareza conceitual acerca

do foco do estudo: os determinantes

da performance empreendedora.

De acordo com o estudo desenvolvido

pela OCDE, impactos são

as consequências sociais e econômicas

da performance empreendedora,

e os principais impactos

esperados de uma atividade

empreendedora são a criação de

empregos, o crescimento da economia,

a redução da pobreza e

diminuição da informalidade de

empresas.

O ìndice está estruturado a partir de sete pilares, ou determinantes, que formam os

rankings temáticos do relatório e são a base do índice final de cidades.

21º lugar

18º lugar

5º lugar

79º lugar 56º lugar 90º lugar 66º lugar

É PRECISO AGIR - 4 Índices PREOCUPANTES

empreendamauaeregiao


12

EMPREENDEDORISMO

No ABC Paulista,

4 cidades ficaram

entre as 25 mais

empreendedoras do

País, sendo Mauá

a 2ª colocada no

ranking do ABC e a 8ª

colocada no ranking

São Paulo

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13

Mauá tem 4 índices que precisam de

atenção uma vez que estão com notas

extremamente baixas, são eles: Acesso

a capital, inovação, capital humano e

cultura empreendedora

As notas dos determinantes Mercado,

Infra-Estrutura e Ambiente Regulatório

puxaram a cidade de Mauá para figuar

entre as 20 mais do Brasil

EMPREENDEDORISMO

Mauá se destacou pelo aumento

significativo do PIB real entre 2014 e

2017, beneficiandose das melhores

condições de preços do petróleo, Mauá

conta com o parque químico.

O futuro depende

da força inovadora

do empreendedorismo

Gestores públicos deveriam, por

princípio, se preocupar com as

consequências da atividade empreendedora

e desenhar políticas

adequadas para maximizar seu

impacto positivo na sociedade.

O problema central, porém, é que

gestores públicos só podem produzir

indiretamente tais impactos.

O principal mecanismo é a criação

de condições que permitam o desenvolvimento

do empreendedorismo

e a boa performance das

empresas.

Assim, separação entre a performance

empreendedora e as condições

que a beneficiam é central

para este estudo.

A performance pode ser compreendida

de diversas formas: como

intensidade de atividade empreendedora,

como desempenho econômico

dos empreendedores, ou

ainda como a geração de riqueza

e/ou empregos pela atividade empreendedora.

Na linguagem adotada

neste índice, a performance

empreendedora é resultado de um

conjunto de determinantes que

são afetados pelas decisões dos

gestores públicos.

Desse modo, é possível observar

que a performance empreendedora

e seus determinantes podem

ter uma elevada correlação. Os determinantes

congregam, assim, os

fatores essenciais que explicam a

performance empreendedora das

cidades brasileiras. E é por isso

que este índice se debruça sobre

esses determinantes: os gestores

podem aumentar a performance

empreendedora e seus impactos

tomando decisões sobre os fatores

responsáveis pela performance

das empresas.

FONTE: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/6097/1/relatorio_ICE_2020.pdf

empreendamauaeregiao


14

SETE CIDADES

ABC EM PLENO DESENVOLVIMENTO

Consórcio Intermunicipal do Grande ABC aposta em diálogo aberto com os sete prefeitos

e está focado em descobrir a nova vocação da região que já foi considerada polo

automobilístico

por: Elaine Julião

Começamos o ano de 2021 com uma nova gestão municipal

em Mauá e na maioria das cidades do ABC Paulista. O

Consórcio Municipal, também, começou uma nova gestão,

e para entender o planejamento de trabalho do Consórcio,

entrevistei seu Secretário Executivo Acácio Miranda,

que tem vastas experiência na administração pública de

São Paulo e pela primeira vez está a frente de projetos no

ABC Paulista. Entenda como Acácio pretende atuar junto

ao Presidente do Consórcio, Paulo Serra, para que o ABC

PAULISTA acelere o desenvolvimento econômico em plena

pandemia.

EM: Acácio, por favor se apresente aos nossos

leitores da Empreenda+Mauá e Região.

AM: Sou Acácio, Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal

Grande ABC. Está é minha primeira experiência

na administração pública aqui na região do ABC, mas no

Governo do Estado e na prefeitura de São Paulo eu já passei

por alguns lugares. Fui subprefeito duas vezes, fui chefe

de gabinete de secretaria, chefe de gabinete da câmara

dos vereadores e passei pelo tribunal de contas. A par da

minha vida na administração pública, tenho vida academia,

estou terminando o doutorado, fui professor e coordenador

de um curso de direito em uma faculdade em SP,

tenho livros escritos. Então, eu me considero multifacetado.

A experiência no consórcio tem sido bem gratificante.

De todos os órgãos que já passei na administração pública

o consórcio é o mais instigante. Porque o consorcio

tem uma função publica plural, a função de construir

políticas públicas em quase todas as áreas. Estamos vivendo

o problema do COVID hoje, todas as questões relacionadas

à saúde pública passam pelo consorcio. Por

conta da pandemia, temos reflexos indiretos que afetam

principalmente a economia. O consorcio tem contribuído

e brigado muito através dos grupos de trabalho do desenvolvimento

econômico para criar alternativas a esse problema

que nós vivemos. Fora mobilidade, meio ambiente,

proteção animal, trabalhos de assistência social, combate

ao racismo, combate a homofobia, são várias as frentes

de trabalho. Estou bastante grato com esta experiência e

principalmente com o que ela tem proporcionado. Estou

conhecendo inúmeras realidades que as vezes passam

um pouco ao lado da administração pública.

EM: Como você enxerga a situação do ABC neste

momento?

AM: São dois principais aspectos. Primeiro sobre os novos

prefeitos, eu conversei com eles e fui positivamente

surpreso com a capacidade de diálogo dos sete prefeitos

através do consórcio, independentemente do partido, independentemente

da ideologia de cada um, todos batem

muito na unidade e na atuação que se dá através do consórcio.

Porque independentemente das outras questões

os objetivos são os mesmos: deixar um legado através de

uma boa administração. Quando todos pensam dessa forma,

a questão partidária, a questão ideológica, acaba sendo

superada. Foi uma surpresa extremamente positiva.

O segundo aspecto diz respeito a mudança na vocação do

grande ABC. O ABC historicamente esteve ligado a indústria,

principalmente a indústria automotiva. De uns anos

para cá temos observado mudanças nos rumos do setor

industrial no Brasil, principalmente em relação a indústria

automotiva. Isso faz com quem o ABC precisa se reinventar,

olhar para novas dinâmicas empresariais e novas

formas de geração de emprego. Aí acho que surge essa

vocação tecnológica. Ela um reflexo ainda da atividade industrial.

Ela, por muito tempo, demandou uma mão-de-obra

qualificada. Quando olhamos para essa mão de obra

nos diversos setores, em diversas funções, com qualificação

profissional em todas as frentes, isso vai totalmente

em consonância com essa nova vocação tecnológica. Ela

depende de parques industriais, de mão-de-obra especializada

e da necessidade de revisitação, readequação

das pessoas ao novo momento empresarial. Então, o ABC

tem todas essas características, o que, mais uma vez, nos

coloca em vantagem em relação a outras regiões. Tem

um poema que gosto muito: “o povo passo de dança“ eu

acho que apesar de todas essas dificuldades, esse medo

que reverberou da saída da atividade automotiva e industrial

nós temos uma nova oportunidade. Resta sabermos

como abraçaremos essa nova oportunidade.

EM: existe algum Projeto para pequenos negócios

no pós pandemia?

AM: Na minha opinião, talvez falte formação para que as

pessoas entendam como empreender, porque o empreendedorismo

não é só simplesmente abrir um novo negócio.

Você entender qual sua vocação; adequar sua vocação às

necessidades comerciais e empresariais daquele contexto

em que você está inserido e por último, fazer um plano

de negócio e a gestão da atividade que você escolheu. É

muito mais complexo do que abrir um novo negócio. Eu

acho que quando essa complexidade e todas as necessidades

que decorrem dela só serão supridas quando as

pessoas tiverem essa formação empreendedora, que é o

papel do consórcio é nesse sentido: nós fomentarmos o

empreendedorismo e fomentarmos toda a cadeia que decorre

desse empreendedorismo.

Nos primeiros dias, eu pedi que os nossos assessores,

que são cientistas sociais, fizessem um levantamento

dos dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados, para que entendêssemos o número de

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15

empregos formais e sua variação. Mais o do que isso, pedi

que levantasse na Junta Comercial quais são os ramos

de atividades formais que são mais demandados aqui no

ABC, que as pessoas pedem a inscrição com maior frequência.

A partir desses dois dados fossem criados através

do nosso grupo de trabalho desenvolvimento econômico,

entendendo grupos de trabalhos voltados a essas atividades

e que a escola de governo estabelecesse cursos

profissionalizantes para essas atividades.

Quando digo curso profissionalizante, não digo só de formar

alguém que queira empreender, mas que você forme

essa cultura empreendedora, que ela entenda todo o

ecossistema daquela atividade e entenda toda a formatação

daquela atividade e quais são os anseios e desejos

de quem consome aquela atividade. Nós temos formação

inúmeros grupos de trabalho nesse sentido. Mais do

que isso, há também diante desta vocação um estudo do

ecossistema de inovação do grande ABC. Já que temos

essa vocação, já que temos todas as características necessárias

para abraçarmos essa vocação. É necessário

que a gente análise todo esse ecossistema para que a

gente possa aperfeiçoar os nossos players nesse sistema

e para que a gente possa aperfeiçoar nossos atores que

vão atoar nesse sistema.

EM: Há no abc paulista uma desigualdade na distriuibuição

de internet, enquanto algumas cidades

possuem wi-fi até em ponto de onibus, outras

não estão aptas a entregar esse serviço, que

agora é extremamente essencial à população,

qual será a tuação do consórcio nesse item?

Em São Paulo esse projeto se chama “TEIA” os coworkings

públicos. Em Pinheiros, criamos uma TEIA com eco

empreendedores, empreendedores na área ambiental. Por

exemplo, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires tem total sinergia

com isso. Essa é uma possibilidade que temos, que

na minha opinião, é bastante palpável, próxima do nosso

dia-a-dia.

EM: Tem algum outro projeto que o sercetário

tenha implantado em são paulo e vê a possibilidade

de modelar para o abc paulista?

AM: Descobrir a vocação de cada um dos municípios por

si só já um grande projeto, você mesma citou a dificuldade

de tudo isso. Conversando com o Paulinho, presidente do

consórcio, eu brinquei que o “o ABC é um mini recorte do

Brasil”: cidades mais industrializadas, com IDH altíssimo,

ao passo que temos cidades que são grande aglomerações

urbanas, com pouco espaço para o desenvolvimento

de qualquer atividade, com pouco espaço territorial para

que você possa pensar essa vocação e temos cidades

que são 100% áreas de manancial, onde o ecoturismo, talvez,

seja uma grande alternativa.

Então, é necessário que façamos o recorte de todo o

Grande ABC e depois a fragmentação de cada uma das

cidades. Pensando no que me foi imposto pelos sete prefeitos:

atuação em unidade e falar de forma plural. São

necessárias descobrir as vocações de cada uma das cidades

e ser feitas suas interfaces. Acho que isso, por si

só, já um grande projeto ainda mais nesse momento em

que vivemos em que há uma mudança, alternância da vocação

que até então existia.

SETE CIDADES

AM: A internet hoje nessa nova dinâmica dos direitos humanos

passou a ser considerada uma das vertentes dos

direitos humanos porque uma pessoa que está fora da internet,

hoje, está fora do mundo. Nós conversamos recentemente

sobre essa estruturação, optamos, no primeiro

momento, pelo diálogo com a teles que prestação serviço

no ABC, para que os serviços sejam aperfeiçoados nos

sete municípios. A partir do momento que há o aperfeiçoamento

desse serviço, vamos para a segunda etapa, que

é a difusão da internet para todos, que foi inclusive, foi

uma bandeira do Governo Federal por muito anos.

Daí começa a publicização do wi-fi, wi-fi em praças, wi-fi

em espaços públicos etc. Para quem não tem essa capacidade,

eu sugiro a aplicação de um projeto meu, que

tenho muito apego e ajudei a estruturar em SP na minha

última experiência como subprefeito. São os coworkings

públicos para pessoas que não tenham acesso a determinados

mecanismo de trabalho, mais do que isso, o objetivo

não é só suprir essas carências, o objetivo é também

criar um ambientes de diálogo entre as pessoas que estejam

empreendendo no ABC, porque muitas vezes os projetos

delas tem sinergia e esse espaço publico cumpriria

esses dois papeis: suprir a ausência estrutural e também

para que sirva de dialogo e intercambio de informações

entre as pessoas.

Acácio Miranda da Silva Filho, Secretário Executivo

empreendamauaeregiao


16

SETE CIDADES

ABC EM PLENO DESENVOLVIMENTO

RIBEIRÃO PIRES

Secretária de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais garante que

não ficará presa ao orçamento da cidade, ela está em busca de parcerias internacionais

para transformar a economica local do município

Nossa série de entrevistas para entender como os municípios

estão se organizando para impulsionar o desenvolvimento

econômico local chegou à cidade de Ribeirão Pires,

cidade considerada Estância Turística pelo Estado de São

Paulo. Entrevistamos a Secretária de Turismo, Desenvolvimento

Econômico e Relações Internacionais de Ribeirão Pires,

Marli Silva, que já tem uma trajetória política, inclusive

sendo candidata a deputada estadual na eleição passada.

Entenda como Marli e o Prefeito Clóvis Volpi pretendem impulsionar

o desenvolvimento econômico local.

EM: Marli, quais são as principais ações de Ribeirão

Pires para os pequenos empreendedores que

estão fortemente impactados pela pandemia?

MS: Nossa maior preocupação é estimular o microempreendedor

individual, porque estão sem estimulo nenhum,

desacreditados. Eu acredito que ninguém tira o sonho de

alguém. A pandemia parou os sonhos de muitas pessoas,

o que é muito triste. A situação em Ribeirão Pires está

muito crítica mesmo.

www.empreendamaismaua.com.br

por: Elaine Julião

Nós estamos trabalhando com o SEBRAE, o serviço de

apoio brasileiro ao microempreendedor individual e vamos

trazer para cá o Empreenda Rápido, projeto com uma

série de cursos. Nós teremos o SEBRAE instalado na cidade,

no segundo dia de

trabalho conseguimos

este resultado. Eles

tem um programa que

é o Empreenda Rápido

que trabalha com três

linhas: descomplique,

organize e cresça. Foram

liberadas 51 mil

vagas para Estado de

São Paulo e a cidade

de Ribeirão Pires está

na frente. Vamos trabalhar,

também. com

incentivo fiscal, políticas

tributarias, vamos

trabalhar com a Inovação

para ajudar os empreendedores a acreditar um pouco

mais, a continuar seus sonhos.

EM: Quais são os novos projetos da secretaria

para os próximos 4 anos?

MS: Nós vamos trabalhar com base no PNUD - Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Os objetivos

do desenvolvimento sustentável pautam as ações da Gestão

Clovis Volpi. Vamos trabalhar com os quatro eixos do

PNUD.

Primeiro com as pessoas, as Nações Unidas se preocupam

muito com a prosperidade e paz do planeta. Eles estão

pautados desde a campanha da política do Professor

Clóvis Volpi, era “Gente que gosta de gente”, “Gente que se

preocupa com gente”. Você perguntou quais são os estímulos,

o que a gente vai fazer e economia criativa será o

carro-chefe para os quatro anos de gestão do professor.

Porque a economia convencional trabalhava com fatores

de produção convencionais, três eixos: terra, trabalho e

capital. Não vamos mais trabalhar com isso, dentro da

economia criativa nós vamos usar o CHC, vamos usar a

criatividade e habilidade do cidadão.

Primeira coisa que nós vamos fazer na cidade é um levantamento

dos artistas

que nós temos na região.

A economia criativa trabalha

com a seguinte linha:

você é uma pessoa criativa

mas você precisa de uma

estrutura e a prefeitura vai

com essa estrutura, não

com o dinheiro. O dinheiro

não virá do tesouro aqui

da cidade, vamos usar o

Ministério da Cultura e o

fundo de Turismo, que são

os órgãos do governo que

vão nos auxiliar a alavancar

todo desenvolvimento

daqui da cidade.

foto: Laura Cursino


17

EM: Marli, existe um mapeamento de negócios dos

empreendedores de Ribeirão Pires?

MS: Está um pouco sem perfil, precisamos arrumar o

perfil da cidade. Tanto que vamos trabalhar muito com o

alavancar da economia criativa, com a cultura, tecnologia

de informação, de inovação e sustentabilidade, além de

vários aspectos sociais. Eu vou perfilar a cidade de Ribeirão

Pires.

EM: Há uma Lei de incentivo a inovação na cidade?

MS: Não tem uma lei específica de inovação. Temos apenas

a lei que fala da Inovação, Lei 6511/20 que estabelece

que o empreendedorismo esteja na grade curricular.

MS: Chama-se 4.0 porque é a quarta Revolução Industrial.

Tivemos a do ferro, do aço, da televisão e agora a

revolução da tecnologia. Foi desde 2004. Essa revolução

era para acontecer 2026, mas com a pandemia a ONU

quebrou porque ela tinha seus steps, seus objetivos: erradicar

a pobreza, pensar sustentabilidade, trabalhar essa

questão da desigualdade social. Com a pandemia vamos

repensar o que vamos fazer. Agora, 4.0 é uma Revolução

Industrial, nós vamos ter que fazer a releitura, reinventar

os sistemas de segmentos turísticos, culturais, lazer, esportes

e, também com a inovação . Eu falei que nós trabalhávamos

com 3 fatores de produção convencional que

era antiga indústria agora precisamos trabalhar TTCCI:

terra, trabalho, capital, criatividade e inovação. Em todos

eles, nós vamos precisar do 4.0. Hoje a tecnologia impera.

EM: Como está sendo a experiência de estar à frente

dessa Secretaria?

MS: Eu saí como candidata a deputada estadual. Meu planejamento

é up bottom approach. Não é de baixo para cima

é de cima para baixo. Como candidata a deputada estadual

meu pensamento estava lá em cima . Então estar aqui na

cidade de Ribeirão Pires, com mais ou menos 120 mil habitantes,

dá para fazer muita coisa na cidade, assim como eu

faria para todo o Estado de São Paulo.

SETE CIDADES

EM: Como é o diálogo entre a sociedade empreendedora

e a prefeitura?

MS: Nós temos a

Associação de Comércios

e Indústrias

de Ribeirão

Pires – ACIARP.

Fazemos reuniões

para entender o

que os empresários

pensam, quais são

suas expectativas.

Estou buscando

alguns investidores,

porque eu não

posso ficar atrelada

apenas ao dinheiro

do tesouro nem da

subvenção. Eu coloquei

o nome de

desenvolvimento

econômico e relações

internacionais

porque eu já estou

entrando em contato

com os Estados

Unidos, estou

fazendo algumas relações fora e já têm dois americanos

muito interessados pelo desenvolvimento da nossa cidade.

Para nós R$ 10 é muito, para eles não é nada.

Marli Silva

EM: Como você pretende trabalhar o Turismo 4.0,

turismo industrial?

Em Ribeirão Pires, nós tínhamos uma média de 10.550

empresas, antes da pandemia, com ela muitas fecharam.

Quando falo de atividade econômica, cabelereiro, estética,

está acima de tudo depois

que vem o comércio

e o varejo.

Eu vou entrar em contato

com o Fundo Geral do

Turismo para que possamos

trabalhar todos

os fomentos turísticos

aqui. Então, nós vamos

usar o turismo 4.0, a cultura

4.0. Vamos colocar

totens próximo ao posto

onde trabalho com um

mapa da cidade para

quem acabou de chegar

recebê-lo e ter acesso

aos pontos turísticos.

Vamos fazer de tudo,

para que no máximo em

2 anos, possamos deixar

a cidade de Ribeirão

Pires totalmente turística.

O objetivo é trabalhar

os pontos turísticos

que temos, atualmente,

foto: Laura Cursino

junto dos artesãos, dos cantores, de todas as pessoas que

estão escondidas, queremos elevar sua autoestima.

Outro projeto é o Museu. Vamos fazer um estúdio junto

com a estatuto do Herbert Richers. Em Ribeirão Pires existe

um projeto chamado Trilhar, de construção de um estúdio e

vamos nos juntar com esse projeto, seremos uma referência

nacional. Teremos pessoas de todos os lugares, para

vir a Ribeirão Pires, conhecer todos os pontos turísticos e

agora ainda mais esse.

Vamos trabalhar muito forte o turismo, pretendo colocar no

centro da cidade, uma estrutura que vai se chamar Meio-

-dia, então nesse horário, enquanto as pessoas almoçam,

terão cantores fazendo apresentações, vamos organizar

uma agenda, cada um vai poder cantar de 2 a 3 músicas.

empreendamauaeregiao


18

SETE CIDADES

ABC EM PLENO DESENVOLVIMENTO

SANTO ANDRÉ

Secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato, irá continuar o

trabalho bem sucedido do mandato passado, atraindo investimentos para o município.

por: Elaine Julião

Nossa próxima parada foi em Santo André, assim como Ribeirão

Pires, a cidade é vizinha de Mauá e é considerada

uma das 3 cidades com maior potencial empreendedor do

ABC Paulista. Entrevistei Evandro Banzato que está á frente

da Secretaria de Desenvolvimento e Geração de Emprego

desde o mandato anterior do Prefeito Paulo Serra.

EM: Evandro, após uma mandato muito bem executado,

como planejam o trabalho para os próximos

anos?

EB: O DNA de Santo André, da Secretaria de Desenvolvimento

e Geração de Emprego é atrair investimentos. Com

isso vem a geração de emprego e renda, que é o que a

gente entende que seja necessário para toda e qualquer

cidade. Para isso, trabalhamos pautados em três eixos.

1) Melhorar o ambiente de negócios, desburocratizando,

simplificando, realizando parcerias, dialogando, buscando

aproximação com todos os atores importantes da sociedade:

universidades, academias, centros de pesquisa,

imprensa, associações comerciais, sindicatos patronais

e sindicatos dos trabalhadores, ou seja, quanto mais conectado,

mais as pessoas enxergam este ambiente como

favorável para atração de novos investimentos.

Foi isso o que aconteceu em 2019, Santo André foi a cidade

que mais gerou emprego e renda com carteira assinada,

mais de 50% de todas as bagas do grande ABC. 2020

foi um ano atípico que desestruturou todo o planejamento

de todas as cidades do mundo, inclusive Santo André.

2) Melhorar a competitividade das empresas, fazer com

que as empresas locais sejam mais competitivas. É importante

dizer que em nossa visão não é só olhar para

Santo André e sim para o Grande ABC. Lamento que durante

décadas, isso não tenha acontecido. Entendemos

que ninguém é melhor do que ninguém, para nós, a soma

das competências das partes a sociedade consegue produzir

e entregar muito mais. Buscamos parcerias com o

SEBRAE, por exemplo, ajudando empresas locais como

uma malharia que hoje têm um novo nicho de negócio,

pode produzir jalecos, luvas, máscaras, existem ferramentas

para ajudar a gerir, melhorar os recursos, conseguir

investimentos, reduzir custos.

Tudo que pudermos fazer para as empresas serem mais

competitivas, faremos, estamos com o radar ligado.

3) Fomentar a cultura empreendedora e de inovação em

Santo André e em todo o Grande ABC. Dialogamos com o

Instituto Mauá de Tecnologia em São Caetano, o Instituto

de Inovação da FEI, em São Bernardo, do SEBRAE, que é

regional.

Todas as ações que fizerem parte desses 3 eixos, Santo

André estará lá para fomentar ações e colaborar apoiando

as empresas e iniciativas nesse sentido. Já temos

estruturado: Semana de Inovação e Tecnologia, Prêmio

Excelência em Gestão e Circuito Andreense de Empreendedorismo,

que levamos a cultura empreendedora para os

micros e pequenos empreendedores. A gente coloca muita

energia para repetir o que a gente já fez nos anos anteriores,

desde 2017, mas além delas planejamos ações

até 2024.

A principal ação é o lançamento do Centro de Inovação e

Empreendedorismo, trabalho extenso, com projeto executivo,

captação de recursos, estruturação, regulamentação

de documentação de área, uma série de coisas planejadas.

A gente tem uma equipe que só cuida do Parque

Tecnológico . Então a ideia é replicar as ações que já realizamos

e estão estruturadas e trazer novas. Por exemplo,

temos capacitações junto com o SEBRAE, em questão de

turismo de lazer, em Paranapiacaba, no Sabina, além do

turismo de negócios, pois temos um potencial grande, temos

boas ações planejadas. Na verdade, esse é um trabalho

de continuidade sem perder oportunidades que se

encaixem nesses 3 eixos explicados anteriormente.

EM: Como está o suporte para os empreendedores

nesse momento de pandemia?

EB: Aquelas indústrias grandes com milhares de funcionários

se tornaram parte de realidades muito pontuais mundo

a fora e aqui não é diferente. Hoje é uma nova realidade

e dentro dela o setor de comércio e serviço, ganhou uma

musculatura muito grande. Há quem reclame que os salários

são menores, mas o importante é identificar o que

está acontecendo e dentro dessa nova dinâmica e con-

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19

seguir atrair os investimentos necessários para trazer o

emprego e renda que as famílias tanto precisam.

Em 2019 nós demos início ao nosso parque tecnológico.

Ele nasce num conceito novo, um parque sem fronteiras.

Esse conceito é inspirado no Vale do Silício, também foi

experimentado em Barcelona e outros lugares do mundo.

Enxergamos o Grande ABC como um grande parque tecnológico,

ou seja, tudo que podemos fazer para apoiar as

empresas nesses três eixos ficamos à disposição.

Temos vários braços dentro do parque tecnológico, é um

Bureau de serviços tecnológicos, uma plataforma que

tem mais de 150 serviços à disposição dessas empresas.

A ideia é que não seja um apoio direto do poder público,

mas que o empreendedor encontre através deste serviço

como encontrar quem está prestando serviços de acordo

com suas necessidades. A ideia é facilitar a vida do

empresário, no Brasil é burocrático, difícil, cara a vida do

empresário, para ele seguir o caminho necessário.

Ano passado lançamos o portal Medidas Emergenciais

de apoio à economia. Duas semanas após o decreto estadual

da pandemia, nós recebemos um estudo do SEBRAE

que indicava que mais de 600 mil micro e pequenos empreendedores

tinham sumido do mapa. Pensamos, “o que

vai ser do nosso Brasil?”. Não temos a realidade da Inglaterra,

da Austrália, Nova Zelândia e outros. Entendemos,

então, que se faziam necessárias medidas

rápidas de apoio a esses empreendedores.

Uma iniciativa foi incentivar a compra do

comércio local, que tinha mais chances de

quebrar com a pandemia. Santo André foi

muito assertivo nesse momento, resultado

disso foi o prefeito reeleito com 80% dos

votos no primeiro turno. Criamos canais rápidos

de comunicação com os empreendedores.

Existem grupos de whatsapp onde

conversamos diretamente com donos de

escolas, transporte escolar, shopping center,

comércios de rua, associações etc.

Eles dizem o que precisam e nós agimos

para apoiar. Por exemplo, você precisa de

crédito? Então falamos com o governo

pedindo mais investimento no banco do

povo, por exemplo, uma alternativa de crédito.

No Brasil existem 1,5 milhões disponibilizados,

mas a maioria não consegue

ter acesso a esse apoio. Tem pessoas sem

faturar há 9, 10 meses. Essa sensibilidade,

proximidade foi fundamental ano passado

e continua sendo necessário agora. Isso

ajuda o empreendedor a tomar medidas

enérgicas.

Foram 17 ações, fizemos duas parcerias

importantes: com a Keeps, uma plataforma

que transforma o de negócio em delivery; e

o Compre Santo André com uma plataforma

de Marketplace, para os comerciantes.

Todas as ações de ensino sobre o mercado

digital, principalmente todos voltados para

pessoa aprender trabalhar no Google Ads,

no Google meu negócio, entrar no Instagram, no Facebook,

ou seja, utilizar plataformas digitais com vídeos e

postagens. Temos planos de levar as palestras aos bairros

assim que chegar as vacinas, identificar as peculiaridades

de cada um, quais ações são necessárias. Esse

mesmo espírito levaremos para os próximos anos.

EM: Quais são os Impactos do Parque Tecnológico?

EB: É muito difícil de medir. Temos que projetar nossa

cidade para daqui 20, 30 anos e ver como Santo André

melhorou, como avançou. Existem CNPJs abertos porque

as pessoas não têm nem dinheiro para fechar, a empresa

não existe mais. Agora medir em um ano de pandemia,

não tem como. Qualquer tipo de número hoje é complicado

e nos traria cegueira. O que falamos: nossos eixos estão

traçados, atrair investimentos, desburocratizar, atrair

olhares para a cidade, precisamos continuar trabalhando.

Em agosto de 2020, fomos eleitos em 1º lugar em cidades

inteligentes, pelo SindTel, de Brasília. Além de que, fomos

a cidade que mais cresceu no acesso à internet, principalmente

devido a Lei de Antenas que amplia o acesso

à internet na cidade. Não é possível discutir indústria 4.0,

uma cidade segura, se a cidade não possui a infraestrutura

para que os sistemas digitais operem. A telefonia

móvel foi um avanço na conectividade, a internet móvel

também e agora temos o IoT – Internet das Coisas (em

SETE CIDADES

empreendamauaeregiao


20

SETE CIDADES

inglês Internet of Things) que conecta tudo e todos, funcionando

depende da infraestrutura.

Um dos braços que criamos foi o Rube de inovação. O

papel dele é perguntar: “Qual o seu desafio?” para o empreendedor

e procuramos em nossa cadeia como ajudar

o empreendedor a resolver os problemas, claro buscamos

soluções locais, mas por vezes vão vir de outros estados,

outros países. Nós realizamos essa ação com a Prometeon,

lançamos os 7 desafios delas e compartilhamos

com nossa rede o poder público funcionando como um

fio condutor.

Nosso objetivo não é ter nenhum benefício, é ajudar as

empresas a colherem frutos. O objetivo não é valorizar um

ou outros, fazer comparações, todos que estiverem afim

de melhorar a sociedade podem participar junto. Sou empreendedor

aqui na cidade há 20 anos, mas o interesse de

fazer parte do poder público é perceber que efetivamente

a gente muda a vida das pessoas. Ao longo dos últimos

dois anos, atraímos 1,5 bilhões da iniciativa privada, boa

gestão das pastas investe 1 bilhão de reais. No dia-a-dia

a métrica não é crucial porque não tem como ter certeza,

esses valores são o que a gente consegue ter conhecimento.

Cada empresa, loja, supermercado contribui com

um valor.

O estado de São Paulo mapeou 12 segmentos estratégicos

para o desenvolvimento da economia e 7 deles estão

no ABC. Em Santo André nós temos o setor têxtil, Rhodia

têxtil, com 5 patentes mundiais feitas em Santo André;

borracha, Bridgestone, Prometeon, que o presidente saiu

de SP e veio para Santo André, anunciando investimentos

de milhões de reais. As pessoas começam a perceber que

Santo André é amiga do empreendedor. Essa situação começa

a quebrar alguns paradigmas. Nosso objetivo é que

o outro fale, ninguém melhor para falar sobre o setor da

construção do que o construtor. Implementamos uma solução

que permite hoje é possível licenciar uma obra de

forma totalmente online em Santo André, plantas, licenças.

Temos uma série de atores que qualificam a mão-

-de-obra, como a Unidade Federal do ABC e outras que já

citamos anteriormente. O 3º maior PIB nacional

é do ABC. Precisamos valorizar e fomentar essa

ação.

EM: Como é a relação de Santo André com

Mauá, uma vez que ambas as cidades dividem

o Polo Petroquimico localizado em

Capuava?

muito importantes. É necessário o cuidado para proteger

a existência desse pólo, com um olhar muito especial. Se

não me engano, é o único polo petroquímico que tem gente

morando próximo.

A Avenida dos Estados tem se tornado um eixo logístico

extremamente importante. Um centro logístico da Coca-

-Cola que veio para a cidade e atenderá a baixada, parte

de São Paulo e todo o ABC. Os investimentos que o prefeito

de Santo André tem feito na avenida são muito importantes,

e agora, no início do ano, já realizou a entrega de

um trecho próximo a Utinga, a ideia é melhorar ainda as

vias de acesso, o trânsito gerado.

EM: Que dica você dá para os municípios que precisam

resgatar o orgulho de sua população, principalmente

com relação ao empreendedorismo?

EB: Não adianta você ter a melhor ideia, o melhor projeto,

a melhor ferramenta digital se o fator humano não estiver

sendo considerado. Hoje Santo André tem um líder que

dá total e qualquer autonomia para os seus liderados atuarem

em projetos que sejam estratégicos para transformarmos

nossa sociedade.

No primeiro ano de prefeitura, Paulo Serra foi para uma

feira de cidades inteligentes em Barcelona. Ele deixa um

recado para seus liderados, para os colaboradores e para

a sociedade que quer ver o que o mundo está fazendo de

melhor para reaplicar aqui. O importante é estar alinhado

com as melhores práticas do mundo, saúde, educação.

Em 2018 Paulo Serra foi eleito prefeito empreendedor, 1º

no Estado de São Paulo e entre os 10 principais projetos

do Brasil.

Muitos desafios ficaram para trás e muitos ainda estão

por vir, a palavra que resume os desafios é equilíbrio. O

gestor público não pode perder a noção do mundo real.

Precisa estar na rua. Não adianta ficarmos aqui no ar condicionado,

com computador e todo mês. É necessário dialogar

com o dono da escola, com o empreendedor, quem

vende pipoca na rua.

EB: Santo André e Mauá são parcerias com relação

à indústria, a fronteira Santo André/Mauá

tem bastante ligação com o Polo Petroquímico,

um dos 12 seguimento estratégicos indicados

pelo Governo do Estado. Esse pólo gera para a

região mais de 10 bilhões de reais anualmente

e gera aproximadamente 10 mil empregos. Hoje

as duas cidades juntas devem cuidar para que

essa região seja adensada populacionalmente.

Não podem ser construídos prédios próximos,

é um local de risco, medidas de segurança são

Paulo Serra e Robinson Shiba na abertura da Semana de Tecnologia de Santo André,

2018, com parceria da Empreenda Revista

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21

ABC EM PLENO DESENVOLVIMENTO

RIO GRANDE DA SERRA

RIO GRANDE DA SERRA

SETE CIDADES

Prefeito eleito, Claudinho da Geladeira, tem como missão levar o desenvolvimento

econômico para o município e tirar definitivamente a imgem de bairro que a cidade possui

perante aos demais municípíos do ABC

Com uma bandeira de governo pautada em atrair negócios

para Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira, prefeito

da cidade, nos contou que está empenhando todos seus

esforços na atração de empresas para a cidade, entrevistei

o prefeito para poder entender melhor sua proposta de desenvolvimento

para o município.

EM: Prefeito como o senhor pretende atrair empresas

para a cidade de Rio Grande da Serra, quais

são os atrativos comerciais da cidade?

CG: Ao trazer mais empresas, eu trago com elas mais empregos,

fazendo assim, com que a população trabalhe e

consuma na cidade. Atualmente temos 51 mil habitantes

e o fato de alguns negócios serem pioneiros na cidade,

eles contaram com a exclusividade em um primeiro momento.

Para se ter uma ideia, a cidade de Rio Grande da

Serra possui apenas um posto de gasolina e não há na

cidade nenhuma farmácia que funcione 24 horas. Ou seja,

a população que precisa utilizar esse serviço, tem que se

locomover até a cidade mais próxima, Ribeirão Pires. Um

grande diferencial é o nosso índice de criminalidade baixo,

praticamente não temos delitos aqui.

EM: Ao trazer o desenvolvimento, junto com ele

vem os problemas estruturais, Rio Grande da Serra

tem estrutura logística, vias de circulação

que possam escoar esse fluxo de pessoas?

vizinha, precisamos mudar isso. É esse meu maior objetivo,

trazer o progresso econômico e deixar Rio Grande com

porte de cidade.

EM: Porque a cidade que já tem 56 anos ainda tem

essa característica interiorana?

CG: A classe política anterior a mim, não investiu nisso. Os

antigos líderes não tinham esse sentimento de progresso.

EM: Em Rio Grande da Serra há projetos que agreguem

valor ao empreendedor que já é estabelecido

aqui?

CG: Como o comércio aqui ainda é muito pequeno temos

poucas iniciativas, contamos com o apoio da Associação

Comercial apenas. Nossa meta é expandir o centro comercial.

EM: Ao terminar seu mandato, como o prefeito espera

ser reconhecido pela cidade?

CG: Quero ser reconhecido pelo meu trabalho focado em

humanização.

CG: Não vejo isso como problemas, vamos trazer o que

ela não tem. Trazendo empresas pra cá consigo atender

porque temos uma logística muito simples, em apenas

20 minutos temos acesso ao Rodoanel e também a Mogi

Bertioga, quanto mais emprego eu gero, mais eu desenvolvo

a cidade, eu vou fazer o dinheiro circular aqui dentro,

o ciclo econômico precisa funcionar.

EM: Qual o DNA de negócios de Rio Grande da Serra?

CG: Aqui ainda temos uma estrutura de bairro da cidade

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22 14

POLÍTICA E ECONOMIA

LEONARDO

ALVES

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23 15

A PARTICIPAÇÃO POPULAR NO

MANDATO DE LEONARDO ALVES

As ações do vereador mais jovem da cidade de Mauá

buscam um mandato inclusivo

Durante a sua trajetória, Leonardo Alves sempre valorizou

a participação das bases sociais. O atual vereador

da cidade de Mauá sempre viu a política como

uma ação horizontal, onde a participação do coletivo

é de fundamental importância para que a execução

política seja eficaz.

POLÍTICA E ECONOMIA

Para isso, o vereador mais jovem da cidade de Mauá

criou várias plataformas para a participação popular,

disponibilizando o WhatsApp para interação com os

moradores da cidade: Um espaço para solicitar demandas,

sugestões, críticas, entre outros; tem uma

presença forte nas redes sociais, seja no Facebook

ou mesmo no Instagram; e, recentemente, Leonardo

abriu a oportunidade para todos enviarem seus projetos

de lei para que a equipe faça a análise e encaminhe

o projeto.

Além das ações populares que norteiam o trabalho

do vereador, vale destacar que Leonardo Alves foi

eleito membro da Comissão de Finanças e Direitos

Humanos, uma comissão de suma importância que

tem como propósito analisar os projetos de lei, se o

projeto cabe no orçamento da cidade

e como ele se encaixa na defesa

dos Direitos Humanos, o que além

de ser uma posição de prestígio,

também envolve uma grande responsabilidade,

e, em conjunto com a

Câmara, os rumos da nossa cidade.

Dentro dessa comissão, ouvir as

pessoas se torna ainda mais importante,

para não perder de vista a

vontade do povo durante a análise

dos projetos solicitados, trabalhando

com seriedade, mantendo uma

sobriedade nos gastos públicos.

Porém, sem perder de vista o que a

população anseia e espera para mudança

da cidade de Mauá.

Para garantir uma participação coerente

com a visão política, Leonardo

busca o apoio da sociedade para ter um mandato popular

em Mauá. Passando principalmente pela ideia

de democratizar os espaços públicos, principalmente

para os mais jovens, que serão incentivados a participar

dos debates, das propostas e de um projeto novo

para Mauá.

Vale relembrar a trajetória

que Leonardo Alves tem na

política, desde o período dos

conselhos municipais, passando

pelo seu mandato no

Conselho Tutelar, até chegar

no coletivo de pessoas que o

ajudaram a se tornar o Vereador

mais novo eleito em Mauá,

logo, a participação popular é

mais do que incentivada, é

coerente com toda a sua caminhada,

bem como de todo

o grupo que o acompanhou

nessa jornada.

Em um desses contatos, o vereador

afirmou: “O que mais

ouvi nas ruas é a população

pedindo que seus representantes

estejam no dia a dia da

comunidade. E vamos fortalecer a participação social

como pilar crucial na tomada de decisões”.

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24

MATÉRIA DE CAPA

Edição Especial

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25

MATÉRIA DE CAPA

Mulheres

Empreendedoras

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26 22

MATÉRIA SAÚDE E DE BELEZA CAPA

Empreendedoras

Mulheres

por: Elaine Julião

Costumo dizer que o empreendedorismo é para todos, porém,

nem todos são para o empreendedorismo. E acredite,

no Brasil, o índice de mulheres que empreendem ainda é

baixo, se comparado ao índice de outros países. Em plena

pandemia, onde as mulheres são altamente impactadas,

esse desafio aumenta, mas o último realtório da Mastercard

mostrou que as mulheres estão conseguindo crescer

frente a esse vírus.

Isso indica que a pandemia pode ser um catalisador para

um progresso exponencial das mulheres nos negócios e

uma oportunidade para corrigir o preconceito de gênero

inerente.

A era do Covid-19 apresenta uma narrativa de empoderamento

para mulheres na liderança, fornecendo inspiração

em uma época em que as barreiras culturais e o medo do

fracasso ainda afastam algumas mulheres dos empreendimentos.

A pandemia da Covid-19 destacou a capacidade

das mulheres de liderarem em circunstâncias extraordinárias.

Líderes mundiais femininas, como a primeira-ministra

Jacinda Ardern da Nova Zelândia, a chanceler Angela

Merkel da Alemanha e a primeira-ministra Sanna Marin da

Finlândia, presidiram alguns dos esforços mais bem-sucedidos

para conter o Covid-19 ao mesmo tempo em que incutiam

ordem, segurança, confiança e calma. Com quase

metade (47,8%) das mulheres empresárias relatando serem

motivadas pelo desejo de contribuir para o bem maior da

sociedade, o impacto dessas líderes não pode ser subestimado.

As mulheres nos negócios já demonstram uma adaptabilidade

acentuada, apesar das extensas barreiras para o

sucesso. Na linha de frente, as empresárias estão se adaptando

ao novo mundo do trabalho com confiança renovada.

Globalmente, 42% mudaram para um modelo de negócios

digital e 34% identificaram novas oportunidades de negó-

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27

Elas são referência em seus

segmentos e, estão empenhadas em

aumentar o resultado de seus

negócios. em plena pandemia

MATÉRIA DE CAPA

cios desde o início da pandemia. O ‘novo normal’ apresenta

uma oportunidade única na vida para remover as barreiras

existentes, levando a uma maior participação de gênero e

paridade para as mulheres nos negócios. Além de multiplicar

as várias disparidades que as mulheres enfrentam

- desde a lacuna de gênero digital até a inclusão financeira

- a Covid-19 tem sido um estímulo intenso para o progresso

estrutural. Por exemplo, antes da pandemia, a disparidade

financeira global de gênero permaneceu estática por

quase uma década. No entanto, a Covid-19 impulsionou o

progresso nesta área - com mais de 11 milhões de trabalhadores

informais no Brasil se inscrevendo para receber

recursos governamentais de emergência em suas contas

de poupança.

Para reforçar o quanto as mulheres estão crescendo e se

destacando, mesmo nessa fase tão desafiadroa da pandemia,

convidamos sete grandes empresárias da cidade de

Mauá para nos contar como estão liderando seus negócios,

e acredite, todas estão focadas em aumetar os resultados

da empresa.

As sócias, Débora Pezzotti e Regiane Fazio estão expandindo

suas operações, já Graziela Botine investiu em marca

própria para alavancar ainda mais suas vendas, Josy Mota

vem dobrando mensalmente seus resultados, Elaine Fontino

está prestes a divulgar mais uma grande inovação de

sua empresa, Elza Naedes em plena pandemia construiu

um prédio moderno e amplamente equipado e Jaqueline

Chaves está se preparando para entrar de vez no mercado

digital e expandir, ainda mais rápido, sua rede de ótica.

Conheça a trajetória de cada uma dessas mulheres incríveis

e aprenda com elas como melhorar a perfornance de

seus negócios.

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28

MATÉRIA DE CAPA

DÉBORA

PEZZOTTI

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29 17

Em plena pandemia, Débora Pezzotti vem se destacando

por sua autoridade à frente de um mercado, ainda com

predominância masculina

“Meu maior propósito é mostrar às pessoas que

elas conseguem realizar o sonho da casa própria.”,

isto é o que motiva Débora Pezzotti. Empresária,

corretora de imóveis, especializada em crédito

imobiliário, aos 39 anos, ela é destaque do empreendedorismo

feminino na cidade de Mauá.

Para ela o trabalho de assessoria imobiliária não é

apenas receber documentos e avaliar crédito, é cuidar

do cliente com orientações prévias, sobre o que

pode reprovar o crédito, como comprovar renda e a

melhor forma de reduzir juros. Em diversos casos a

assessoria dura meses, às vezes anos. A participação

do cliente em todo o processo a motiva e a faz

brilhar os olhos, sabendo que esses parceiros compreendem

que quando o crédito não foi aprovado, realmente

é por não haver alternativa.

Em 2021, Débora lançou um livro chamado “Os segredos

das mulheres empreendedoras do mercado

imobiliário”, do qual foi coautora com mulheres de

diferentes estados brasileiros. Na obra, ela conta sua

trajetória e o trabalho que desenvolve. O livro foi uma

superação em sua história e para a empreendedora

o processo de superação precisa ser diário, não pensando

apenas em superar concorrentes, mas em se

superar, superar o seu ontem. “Sempre me pergunto

onde posso melhorar e como melhorar. Isso tem

dado certo nesses 6 anos de empreendedora em

um mercado ainda muito masculino.”, ela conta.

Nascida em São Caetano, veio para Mauá, ainda

nova, em 1987. Segundo ela, não troca a cidade por

nenhuma outra do grande ABC. Desde os 15 anos trabalha

em Mauá, quando ingressou em um escritório

de advocacia, conhecido, onde trabalhou por 12 anos

com locação de imóveis. Por se tratar de uma empresa

familiar, não via possibilidade de crescimento,

foi quando recebeu uma proposta de trabalho para

ingressar em uma imobiliária recém inaugurada. Nessa

imobiliária teve experiências com locação, depois

em vendas de imóveis usados e a assessoria bancária.

Foi bastante difícil romper o vínculo e o relacionamento

com seu primeiro emprego, mas sabia que era

o seu desejo e se entregou.

Em seu segundo e último emprego, ela não aprofundou

tanto as relações pessoais e passou a ter outras

aspirações de crescimento pessoal e profissional em

novos nichos de atuação. Nessa época se formou

técnica em Transações Imobiliárias, o que a proporcionou

obter o registro no Conselho de Corretores de

Imóveis (CRECI). Ela também se tornou uma profissional

em avaliação de imóveis, com direito de registro

no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis

(CNAI). Logo depois, formou-se para ser correspondente

bancária credenciada pela Caixa Econômica

Federal. Foram 6 anos de intenso aprendizado e muita

gratidão por tudo que aprendeu nesta imobiliária.

Débora Pezzoti já não trabalhava mais em regime

CLT, já havia se tornado uma profissional autônoma,

o que a deu mais coragem de empreender. No quarto

trimestre de 2015, iniciou seu escritório de assessoria

bancária em uma sala locada onde está até hoje.

O ano era bastante difícil, mas unindo forças com sua

amiga, parceira e sócia Regiane Fazio, que trabalhava

com venda de imóveis, Débora trabalhou como a

assessoria bancária, uma completava o trabalho da

outra. Com a primeira comissão de trabalho elas mobiliaram

o escritório e o transformaram em um espaço

profissional.

Para além da vida profissional, Débora é mãe de uma

adolescente de 15 anos, para ela sua filha é colaborativa

e incentiva seu trabalho. Ela também é casada há

19 anos com o pai da sua filha, outro grande apoiador

e incentivador de tudo que faz.

As sócias enfrentaram problemas devido a pandemia

da COVID-19, mas se superaram e a alternativa que

encontraram foi trazer novos produtos para o portfólio.

Com essa decisão cresceram a empresa ao ponto

de abrirem duas novas vagas de trabalho neste período,

enquanto empresas precisaram demitir.

O empreendimento de Débora Pezzoti é a Ágil Soluções

em Documentação Imobiliária que possui

planos de crescimento. Seu projeto a curto prazo é

abrir uma filial do negócio na cidade de Santo André,

enquanto preparam, também, o lançamento de uma

assessoria 100% digital abrangendo todo o território

nacional. Além dos projetos com a empresa, Débora,

após o lançamento de seu livro decidiu lançar um

curso sobre financiamento bancário voltado para os

corretores de imóveis.

POLÍTICA MATÉRIA E DE ECONOMIA CAPA

empreendamauaeregiao


30

MATÉRIA DE CAPA

Com um senso de urgência apurado, Regiane Fazio

reformulou processos internos diante da pandemia e,

agora, se prepara para expandir os negócios

Regiane Fazio, uma empreendedora de sucesso, é dona da

Total Consultoria Imobiliária em Mauá. Apesar de ter morado

em outras cidades por curtos períodos, foi sempre em

Mauá que desejou desenvolver um trabalho especial.

Hoje têm 45 anos, mas começou a trabalhar aos 14. Para

ela não existe uma idade certa ou limite para encontrar seu

caminho profissional. “Foi somente depois de não terminar

três faculdades, de trabalhar em diferentes áreas,

como funcionária, autônoma, ajudante do marido em

festas, de lavar pratos em Londres e até de ter um outro

negócio bem diferente do que possuo hoje e ainda

ter 2 filhas, foi que me encontrei definitivamente. Porque

amanhã é segunda e novas histórias serão contadas

e participarei delas com muito amor e gratidão”,

relata Regiane.

A empreendedora é mãe de uma jovem mulher de 18

anos, Gabriella, estudante de arquitetura, com quem trabalha

junto. A filha enfrenta seu primeiro desafio ao participar

da equipe de implantação de um novo departamento

na Total Consultoria Imobiliária. Regiane também é mãe

da Alice, um dos principais motivos para sua entrada no

mercado imobiliário. Seu primeiro negócio foi junto a uma

amiga arquiteta. Durante 7 anos cuidou da área comercial

e financeira de um escritório de planejamento de ambientes

corporativos. Regiane vendia móveis para escritórios e

projetos para adaptações destes espaços, estava feliz, mas

não tinha energia de total de entrega, gostaria de projetar,

planejar etc. Então, decidiu fazer algo novo, conhecer uma

nova profissão. Aos 37 anos descobriu que estava grávida

da Alice o que a impulsionou nesta mudança. Foi então que

apareceu o mercado imobiliário. “Quando comecei, me

deixei levar por todas as experiências e logo descobri

a força e a importância que este trabalho tem na vida

de das famílias!”, ela conta. O que a motivou sempre foram

projetos simples, mas com força de mudar o cenário

onde estivesse inserida.

Com apoio do seu grande companheiro, Marcelo, quando

Alice nasceu pôde estagiar em uma imobiliária séria na cidade

de Mauá. Lá aprendeu o valor e a responsabilidade

que existe ao intermediar um imóvel. Conheceu sua grande

parceira nesta jornada, Débora Pezzoti. Juntas resolveram

dividir um espaço físico, compraram alguns móveis, cada

uma trouxe seu computador de casa e assim começaram

um trabalho sem imaginar que tomaria as proporções de

hoje. Débora cuidava da assessoria no crédito imobiliário.

Com o tempo Regiane passou a entender cada vez mais

como o momento de decisão de compra de um imóvel é

poderoso para cada família que se sentava em sua mesa.

Ela sentia que suas conquistas eram as mesmas das pessoas

que atendia, por isso se coloca no lugar do cliente.

Seus clientes entendem o processo de compra, mesmo a

parte mais burocrática e para ela isto é essencial, pois seu

objetivo é que possam realizar uma compra responsável,

segura e feliz.

Regiane, reconhecida pelo seu trabalho, decidiu montar um

time de corretores, e passar seu conhecimento para outras

pessoas. “Quando nos preparamos as coisas fluem.

Foram chegando pessoas especiais, com suas lutas

e experiências, que pegaram meu sonho para elas e

com muito estudo, prática e tempo consegui escalonar

meu atendimento. E hoje meu time de corretores

Total, é composto por 99% de mulheres, com muito

orgulho!”, ela relata.

O maior desafio que enfrentou em seu negócio foi a pandemia,

um susto para quem tinha tantos projetos, um momento

difícil e triste para todos. Conheceu portais imobiliários

importantes liberando conteúdo para treinamento e

aperfeiçoamento. Decidiu mudar, se readaptar, realizar uma

reforma física, comprar um sistema, contratar e treinar a

equipe. O mais importante era que toda equipe aderisse a

este comportamento e acreditasse que era possível seguir

sem o cliente presencial em todos os momentos. Foram

decisões de alto grau de risco, mas com tudo planejado os

resultados foram positivos.

Estudaram, se uniram, reformularam processos para então

voltar ao presencial alguns meses depois. O mercado não

parou, aliás foi um dos poucos que prosperou nestes tempos.

Aprenderam a contar para o cliente como ele poderia

transformar esta pandemia no melhor momento para comprar

seu patrimônio. Regiane ainda conta que apesar de terem

superado e avançado ainda estão preocupados com a

pandemia. Acreditam que não acabará tão cedo, por isso é

essencial continuarem as melhorarias dos processos online

a fim de que todos (corretores, colaboradores e clientes)

fiquem seguros.

“Ainda estamos caminhando para alguma coisa maior,

mas já sentimos o retorno do nosso trabalho quando

encontramos famílias que voltam para agradecer, recomendar

e até nos convidar para um café na casa

nova. Aí entendo que estamos no caminho certo sem

parar de aprender, de se dedicar e entregar nosso melhor.”,

conta Regiane.

Para ela o caminho não foi fácil, sempre teve que correr por

sua conta em risco, eram poucos os apoios, mas nunca desistiu.

Ela procurou por seu sonho, procurou oportunidade

e se encontrou ao criar a Total Consultoria Imobiliária. Para

ela, sua história de vida é sua maior superação.

Atualmente possui planos de expansão de serviços e endereço.

Há pouco tempo implantaram o setor de locação trazendo

inovação nos projetos e para início de 2022 o projeto

é inaugurar uma nova unidade em Santo André, uma cidade

irmã que sempre demanda trabalho.

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MATÉRIA DE CAPA

REGIANE

FAZIO

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32

MATÉRIA DE CAPA

GRAZIELA

BOTINE

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33

Ao proporcionar grandes experiências e entregar

exclusividade a seus clientes, Graziela Botine vem

consagrando sua marca no ABC Paulista e em São Paulo

A empreendedora Graziela Botine tem o comércio

em seu sangue. Iniciou sua jornada aos 15 anos de

idade. “Eu era apenas uma menina, mas tinha o

tino comercial”, relata. Sua primeira loja foi um comércio

multimarca localizado na cidade de Santo André.

Filha de comerciantes, ela cresceu no comércio

e foram seus pais que incentivaram esta primeira

experiência.

Hoje aos 39 anos, seu propósito é vender realizações,

principalmente a realização de poder ter uma roupa

linda, de qualidade, exclusiva em um ambiente sofisticado.

Ela é proprietária da loja Dona Joana, um negócio

de sucesso em Mauá.

há 28 anos, construiu sua vida na cidade. Certo dia

o marido comprou um presente na loja Dona Joana

e ela amou. Como não conhecia a loja decidiu ir até

lá, foi quando conheceu a então proprietária. Poucos

dias depois recebeu a oferta de comprar a loja,

mas inicialmente o plano não deu certo. Em 2016,

depois de três meses da primeira conversa, Graziela

comprou a Loja Dona Joana, que até então tinha apenas

50m² e era não possuía estacionamento. Com

dois anos à frente da loja, a empreendedora, então,

pensando em proporcionar mais conforto para seus

clientes, mudou sua estrutura para uma esquina, com

250 m², além de possuir um estacionamento coberto

e com manobrista.

MATÉRIA DE CAPA

“Sou grata por cada cliente que faz da Dona Joana

sua loja, sou grata a minha equipe que faz a

cada dia a Dona Joana ser melhor, sou extremamente

grata ao Deus que eu sirvo porque dele e

por ele são todas as coisas e até aqui ele tem nos

ajudado.”, foi o relato emocionado de Graziela sobre

seu negócio.

A jornada de Graziela foi intensa para chegar aonde

chegou. Aquela primeira loja, depois de certo tempo,

passou a ser constantemente assaltada, o que gerou

um trauma para a empreendedora com relação ao

ambiente de trabalho e decidiu fechá-la. Ela não desistiu.

De 2003 a 2007, foi dona de uma loja de bijuterias

em Mauá junto com seu esposo João. O negócio

durou até receberem um convite para montar uma

boutique em São Caetano. A proposta era construir

o espaço junto a uma famosa clínica de estética, infelizmente,

após alguns meses, levaram um golpe da

dona da clínica que foi embora com toda a loja.

Esse episódio, deixou o casal abalado e passando

por muitas necessidades. Graziela ficou depressiva,

doente e na sequência engravidou da primeira filha.

Hoje ela é mãe de Isabella, com 14 anos, e Leonardo,

com 10 anos, a empreendedora ficou 8 anos cuidando

exclusivamente dos filhos e afastada do comércio.

“Durante este período Deus usou alguns profetas

para me dizer que restituiria tudo que perdemos,

me prometeu que me daria uma loja em Mauá,

mas era pra eu não me preocupar porque viria até

minhas mãos e assim foi.”

Graziela nasceu em Santo André, mas mora em Mauá

Uma loja em um novo endereço, reformulada e muito

bem estruturada, assim Graziela vem conquistando

muitos outros clientes, não só da cidade de Mauá.,

mas de cidades próximas. A empreendedora consegue

proporcionar a seus clientes uma experiência

diferenciada, com preços acessíveis, qualidade, conforto

e uma excelente entrega.

Todo crescimento é resultado de trabalhar com exclusividade

em algumas marcas. Praticamente, 90% das

roupas são de confecções do sul do País, além de

serem de extrema qualidade. A loja, também, trabalha

com a venda de Semi-Jóias, assim ela consegue

agregar ainda mais valor ao seu estabelecimento.

Um projeto futuro de Graziela é a expansão de sua

loja em outra cidade e investir no mercado digital.

Nos quase 5 anos à frente do negócio, Graziela Botine

passou pela greve dos caminhoneiros, crises econômicas

e pela pandemia. “Não é fácil saber lidar

com adversidades.”, relatou. Para ela, o que ajuda

é ter uma pessoa que cuide do financeiro, dando suporte

e pensando em estratégias para não errar nas

compras e não perder o controle. Neste caso, seu esposo

cumpre este papel e está sempre ao seu lado.

Outro fator importante para a empreendedora é a performance

de sua equipe que ela considera seu braço

direito.

Uma estratégia que a empreendedora vem empregando

para alavancar seus negócios nessa pandemia, foi

investir em sua marca própria. Essa foi a saída que

Graziela e seu marido encontraram para manter suas

vendas em um momento em que as pessoas procuram

cortar gastos.

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MATÉRIA CULTURA DE E LAZER CAPA

Uma mulher de resultado, assim Josy Mota vem

construindo sua carreira e, agora, ela vai ajudar

outras mulheres a conquistarem o sucesso

Josy Mota, uma mulher de DNA do empreendedor,

vinda de uma família onde todos sempre foram empreendedores.

Aos 11 anos ela já trabalhava no mercado

do seu pai, aos 13 já empreendia. “Comecei

cedo, os negócios estão no sague da família”, conta.

Um dos sonhos de Josy, é que todas as mulheres

tenham condições de serem empreendedoras. Para

ela, geralmente, é mais difícil para as mulheres pois

elas têm medo do desafio, devido a carga que o trabalho

pode demandar, o risco que se corre, além da

relação com o marido e os filhos. Ela está empenhada

em ajudar as mulheres nesse desfio.

Josy nasceu na capital São Paulo, mas mora em

Mauá há 36 anos. Na cidade criou seu primeiro negócio,

quando a situação financeira era difícil, ela

morava com sua mãe e seus pais já eram separados,

ela criou uma barraca de doces na garagem da sua

casa. Sua estratégia era encontrar as pessoas que

estavam indo estudar para que, no meio do caminho,

comprassem seus doces ao invés de comprar nas lojas

em frente à escola. Esta experiência durou 1 ano

e ao mesmo tempo que cuidava da loja de doces, ela,

também, vendia roupa de casa em casa.

Aos 15 anos, começou seu segundo negócio, uma

distribuidora de yogurt para mercados e bares de

Mauá, que durou 2 anos. Hoje, Josy, com 40 anos,

é casada, mãe de dois filhos adultos e lidera alguns

negócios, em diversos segmentos..

Um de seus projetos, é um curso com conteúdo para

mulheres, onde ela as ensina a empreender. É um

passo-a-passo desde o início do processo: como tirar

a ideia do papel, colocar na prática e perder o medo.

Segundo ela, tudo demanda tempo e esforço, mas as

pessoas são capazes. “Meu maior desejo e sonho é

ajudar as pessoas a empreenderem, porque não é o

bicho de sete cabeças que parece. Às vezes a família

daquela mulher nunca empreendeu, mas ela tem esse

desejo e precisa ter onde buscar esse apoio.”, relata

Josy.

Como nem tudo são flores, um dos maiores problemas

que a empreendedora enfrenta em seus negócios,

está relacionado à mão de obra, uma vez que

não encontra pessoas qualificadas, oriundo da falta

treinamento e profissionalismos. Para Josy, o fato

de os cursos profissionalizantes acontecerem de

forma remota vem contribuindo para agravar esse

problema. “Essa nova geração é complicada, nem todos

estão interessados em aprender, falta dedicação,

todo mundo quer crescer, mas não pagar o preço.”. Segundo

Josy Mota, as pessoas deixaram de sonhar na

pandemia. Ela acredita que esta é a pior coisa que

pode acontecer com o ser humano porque a falta de

sonhos faz com que a pessoa perda objetivos e metas.

Muito observadora, Josy viu que existe um sentimento

de “deixa a vida me levar” pois as pessoas

discursam não saber o que vai acontecer amanhã,

então não possuem razões para se esforçar no hoje.

O que Josy deixa claro é que é importante olhar para

esse momento com mais atenção, “se você não morrer

do vírus, vai morrer de fome, enquanto muitos tem

que crescido e ganhado muito dinheiro, além disso há

outro problema ocasionado por essa pandemia, principalmente

com relação a saúde mental da população,

pois as pessoas estão estressadas, depressivas, ansiosas,

não doentes pelo vírus, mas doentes da mente,

é como se sua esperança tivesse morrido”.

Em meio a esse contexto é difícil se organizar, então

Josy desenvolveu uma forma de pensar para conseguir

lidar. Segundo ela, no contexto da pandemia, é

importante que as pessoas se cuidem e que priorizem

suas vidas, e tão importante quanto, é a necessidade

de manter sua mente sã e focada em fazer

o seu melhor, principalmente na vida profissional. Infelizmente,

algumas pessoas estão paralizando suas

atividades por níveis altos de ansiedade. O vírus vai

embora como muitas pandemias foram, portanto,

além de sobreviver ao vírus é necessário que as pessoas

sobrevivam com uma mentalidade sadia.

Josy tem seu foco no futuro com metas de crescimento

diárias. “Coloque sua mente em crescimento,

tire seu foco do problema, não deixe de ter sonhos,

não pare de crescer”, relata. Ela não aceita acordar

de manhã sem saber quanto vai ganhar no dia, acorda

sabendo tudo que vai fazer e onde vai chegar. A

empreendedora faz metas para o ano que para ela

não são difíceis de alcançar pois se for necessário

não dormir para atingir as metas, mesmo pessoais,

ela fica sem dormir. Ela aceita pagar o preço de sua

escolha.

Atualmente sua maior meta é dobrar o faturamento

de todas as suas empresas. Agora no começo do ano

está conseguindo os resultados necessários para

atingir seus objetivos. “Vocês podem me perguntar:

dobrar o faturamento numa pandemia? E eu respondo:

Sim, numa pandemia. Entendo que tem a pandemia,

mas eu não dou atenção do jeito que as pessoas dão.

Enquanto uns estão ganhando outros estão perdendo

e quero ser a pessoa que ganha.”, finaliza Josy.

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MATÉRIA DE CAPA

JOSY

MOTA

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MATÉRIA DE CAPA

ELAINE

FONTINO

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Muito jovem, ela desbravou um mercado ainda

desconhecido, hoje Elaine Fontino é referência

como profissional e como empresária

à frente da Alquifarma

Empresária há 28 anos, Elaine Fontino, 49 anos, é especialista

em Farmácia Magistral na primeira Turma

de Especialistas do Brasil, formada com estágio internacional

em Paris e Monaco. Mauaense, mãe de uma

médica de 26, está em um relacionamento a distância

com um italiano.

Seu primeiro negócio é um grande sucesso, a Alquifarma,

fundada em 1993 com o ideal de manipular

fórmulas para a população da cidade de Mauá.

Trabalha com o atendimento personalizado às necessidades

e às demandas de doses específicas

para cada paciente mediante fórmulas prescritas individualmente

para uma elaboração especializada de

medicamentos.

O empreendimento tem planos de expansão com

uma nova unidade com a meta e preocupação para

criar um ambiente acolhedor e inovador para prestar

um atendimento diferenciado a seus clientes. “Não

posso contar muito para não estragar surpresa.”,

brinca a empreendedora.

Entre as dificuldades que encontrou para manter o

negócio e seu crescimento ao longo desses anos

Elaine conta sobre concorrência desleal que sofre de

algumas empresas que não cumprem todas as exigências

e leis que regem o ramo de atividade e com

uma vantagem financeira praticam preços menores.

Outro desfio foi montar a “equipe dos sonhos”, segundo

suas próprias palavras, por ser uma área técnica

e específica, é exigido profissionais com capacitação

detalhada e específica. Há uma dificuldade em

encontrar os profissionais desejados disponíveis no

mercado de trabalho. A burocracia e a morosidade

dos órgãos competentes do setor também não facilitam

o trabalho da Alquifarma.

A história de Elaine com este empreendimento começou

durante o segundo grau, quando despertou

em uma grande paixão e interesse pela disciplina de

química e consequente se interessou por cursar a

faculdade na área. “Meu professor, na época, me

apresentou o curso, a carreira e todo leque de

possibilidade de atuação do profissional farmacêutico

e foi amor instantâneo pela profissão.”,

conta a empreendedora.

Foi o início de um grande desafio para uma garota de

21 anos empreender sozinha, se destacar e transmitir

segurança tão jovem em um ramo de atividade que

era desconhecido no início, mas que é de extrema importância

e exige muito conhecimento, responsabilidade

e coragem e conhecimento para desbravar um

lugar no mercado. Esta foi uma superação na vida de

Elaine Fontino.

Para empreendedora o ideal de seu negócio foi concretizado

com o tempo. Clientes e médicos conheceram

a empresa e gostaram da pontualidade nos

prazos de entrega, do atendimento diferenciado e

especializado e da qualidade dos medicamentos manipulados.

Assim, a empresa vem se consolidando,

ganhando confiança e confirmando sua precisão e

qualidade em manipulação magistral, a Alquifarma,

hoje, conquistou um lugar de destaque e respeito no

mercado.

“Prezo pela atualização constante através de

cursos, palestras e consultorias visando sempre

melhorar e aperfeiçoar os conhecimentos que refletem

na qualidade das formulações.”.

Neste período de pandemia, por estar no ramo da

saúde, as maiores dificuldades foram estabelecer e

garantir a aplicação de medidas de segurança para

evitar o contágio de funcionários e clientes. Buscou

incessantemente conhecimento e atualizações para

orientar adequadamente a todos.

MATÉRIA DE CAPA

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MATÉRIA DE CAPA

Com foco em qualidade, sofisticação e excelência

em atendimento, Elza Naedes vem contruindo uma

rede forte de clínicas odontológicas no ABC Paulista

Em 1991, pouco depois de formada, Dra. Elza Naedes, abriu

sua clínica odontológica na cidade de Mauá.Elza nasceu

e morou em São Paulo, mas ao se tornar dentista decidiu

comprar uma clínica em Santo André, vinculada ao Hospital

Santo André, onde atendia pacientes do SUS e de convênios.

Grande parte de seus pacientes eram moradores de

Mauá, naquele período, eles relatavam que não havia um

serviço oferecido na cidade que fosse como sua clínica.

“Só então eu conheci Mauá. Ela era bem diferente,

com um pequeno centro e poucas lojas. As clínicas

odontológicas não ofereciam conforto e atendimento

como dávamos em Santo André, atendíamos muito

bem os pacientes.”. Ela e sua, então, sócia decidiram abrir

um pequeno consultório em Mauá, com todos os cuidados

trabalhavam com carinho, as pessoas gostavam e a empresa

em pouco tempo cresceu.

Atualmente Dra. Elza é diretora da CEPEN, um centro poli

odontológico com duas unidades na cidade de Mauá. Seu

espaço é luxuoso, bonito e com atendimento VIP. Desde

que seu negócio começou a crescer ela percebeu como as

pessoas buscavam um serviço de qualidade, sofisticado,

mas que pelo qual pudessem pagar. O diferencial da empresa,

segundo ela, é oferecer serviços iguais aos oferecidos

nos Jardins em São Paulo, mas pela metade do preço.

A Empresa possui quatro unidades, além das duas em

Mauá, há uma em Santo André e outra em Diadema. O projeto

de expansão da empresa tem entre seus objetivos abrir

uma nova unidade em São Bernardo do Campo. Outro foco

é tornar a clínica da matriz, em Mauá, um centro de beleza,

que preste um serviço de odontologia não mais ligado a dor

e desconforto, mas sim a beleza e a estética. “Queremos

tratar através de um planejamento digital um novo formato

de sorriso, rosto e bochechas. Conseguimos realmente

transformar as faces das pessoas, deixá-las

bonitas e realizadas.”, conta a doutora. O objetivo principal

dela é que sua clínica se torne a maior de Mauá e, no

futuro, de todo o ABC paulista.

Elza é uma pessoa ligada a família, ela nos contou que para

chegar onde chegou teve muito apoio de sua mãe, uma

mulher humilde e inspiradora que sempre a incentivou e

acreditou em seus sonhos. Hoje a empresa de Elza é uma

empresa familiar. Suas duas filhas, uma dentista e outra

formada em direito, ambas trabalham na empresa. Além de

seu marido, seu companheiro há 18 anos.

A pandemia impactou diretamente suas clínicas, apesar

de não fecharam, devido aos atendimentos de emergência,

foram impactadas porque as pessoas estão com medo de

sair de casa e ir ao dentista. A CEPEN tem como foco a

estética, trazer um rosto e um sorriso bonito, mas com a

redução do poder aquisitivo das pessoas, a demanda de

procedimentos estéticos reduziu consideravelmente.

Para Drª Elza esta situação está próxima de acabar. “As

pessoas estão ansiosas para sorrir, expor o rosto bonito

e alegre o quanto antes.”, relata. Seu sonho sempre

foi ter uma clínica grande, bonita, oferecer beleza e alegria

para as pessoas e ela conseguiu. Para ela o propósito do

serviço que presta com a poli odontologia está ligada a

transformar o sonho do sorriso bonito: “a pessoa chega

de um jeito e vai embora de outro, sempre atendemos

as pessoas com muito carinho de forma personalizada”.

O diferencial da empresa é o investimento em tecnologia. A

CEPEN possui radiografia digital, fresadora, impressora 3D,

anestesia sem dor, scanner intraoral, laboratório próprio.

Caso um cliente precise de um dente, eles conseguem desenhar

o dente no software e entregar no mesmo dia para

a pessoa. Esse diferencial ajudou a lidar com a situação

da covid-19. A clínica é uma da únicas que sempre utiliza

a esterilização com luz germicida, uma luz UVC que mata

qualquer vírus. Ela é utilizada para desinfectar todos os

consultórios. Assim, o cliente se sente mais seguro, a esterilização

pode ser vista e transmite bastante segurança.

Elza tem como foco na biossegurança: ao entrar na clínica

é obrigatório o uso de proteção de pés e passar álcool em

gel nas mãos.

Em meio a covid-19 a alternativa foi focar em preservar os

clientes. A clínica entrou em contato com todos os clientes,

se colocou à disposição, ofereceu máscara e álcool gel.

O foco no cliente, em buscar sua confiança, foi o que fez a

empresa se manter. “Muitos foram os desafios do negócio,

são mais de 30 anos de trabalho, então os problemas

e as superações dependem muito da época. A

própria cidade mudou e cresceu. Porém, entendo que

o maior de todos os desafios foi realmente a pandemia.”,

conta Elza.

Um outro desafio deste período foi que, há alguns meses,

o imóvel alugado onde funcionava uma de suas clínicas de

Mauá, foi vendido. Os donos solicitaram que o imóvel fosse

desocupado em apenas 6 meses.“Tive que tomar uma

decisão difícil, sem saber o que aconteceria, com tudo

parado: alugar um novo imóvel ou comprar um terreno

e construir.”, decidi pelo segundo, comprei um terreno

bem próximo e construi um prédio, tudo em apenas

em 5 meses, uma clínica grande e bonita, tudo projetado

para dar conforto e luxo para os nossos pacientes,

foi difícil, mas deu certo”.

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MATÉRIA DE CAPA

ELZA

NAEDES

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40

MATÉRIA DE CAPA

JAQUELINE

CHAVES

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Após conquistar a relevância de sua marca própria,

Jaqueline Chaves se prepara para conquistar

o mercado digital

Uma pessoa persistente e focada na vontade de vencer,

é assim que se define Jaqueline Chaves, 34 anos,

formada em Administração com ênfase em Comércio

Exterior. Ela impacta a vida das pessoas levando

a saúde visual através de um atendimento de qualidade.

A empreendedora mauaense é sócia da Ótica

Ultra Visão junto com seu marido Rodrigo Sebastião,

27 anos. O objetivo dela é formar uma rede de óticas

referência em atendimento, inovação e tecnologia.

Filha de pai metalúrgico e mãe diarista, Jaqueline

conta que suas superações começaram quando entrou

na faculdade já que foi a primeira pessoa da família

a se formar. “A persistência e a vontade de

vencer nascem do objetivo de proporcionar uma

vida melhor para meus pais e para mim.”. A empreendedora

conta que na época trabalhava, estudava,

fazia curso de inglês e aos finais de semana participava

do projeto na Escola da Família, fonte de sua

bolsa. Ela se orgulha desse período e toda a bagagem

que a proporcionou.

A empreendedora mauaense aprendeu tudo que sabe

sobre o ramo ótico quando atuava uma grande rede,

inicialmente na área administrativa e depois na venda

de lentes de contato. Em 2009, foi nesta empresa

onde conheceu Rodrigo, ele era divulgador panfleteiro

e após certo tempo passou para auxiliar de

montagem e auxiliar de vendas. Hoje ele é formado

técnico em ótica e optometria. “Nossa relação começou

com uma paixão em comum: a dança.”.

Com a dança a vida deles mudou, criaram amizade

e companheirismo até que se apaixonaram. Hoje o

casal são pais do pequeno Antony de 1 ano.

Em setembro de 2015, abriram sua primeira loja física

no Itapark; a segunda surgiu em 2016 no centro.

A primeira fechou e continuou com atendimento delivery.

Em 2017 tiveram a oportunidade de trabalhar

no Mato Grosso mudaram-se por 6 meses trabalharam

em muitas cidades do interior, em cidades rurais

levando atendimento delivery. Voltaram para Mauá e

passaram a se dedicar com força total na loja que

continuava aqui.

A maior superação para o casal foi montar uma empresa

do zero, sem nenhum investimento, mas com

garra e dedicação de nunca desistir e alcançar sonhos.

Por serem pequenos empreendedores sempre

enfrentaram dificuldades financeiras, como baixos de

investimentos. Atualmente o principal problema que

enfrentam é a falta de planejamento estratégico, padronização

de processos e gestão de pessoas. Seu

foco é essa melhoria porque para serem uma grande

rede de ótica é necessário padronizar e focar na gestão

de pessoas. É isso que buscam todos os dias.

Em março de 2020, abriram uma nova loja no Zaira,

e depois de 15 dias estourou a pandemia e suas restrições.

Foram alguns dias de fechamento 100% e

um desafio porque não sabiam o que fazer. “É como

as pessoas dizem: na derrota que você se torna

uma pessoa de grade sucesso.”, relata Jaqueline.

Apenas ao enfrentar essa situação a empreendedora

percebeu como o mundo digital tem influenciado as

empresas. Se você não está no digital você está fora

do mercado e esta foi a alternativa para continuarem

com as vendas.

MATÉRIA DE CAPA

Foi Rodrigo quem a convidou para empreender, ela

aceitou o desafio e embarcou em seu primeiro negócio.

Juntos abriram um MEI e cadastraram nos laboratórios

de lentes. Inicialmente investiram em 40

armações e realizaram um evento chamado “Campanha

da boa visão”. O evento foi um sucesso e vendeu

mais do que o esperado, o que aumentou a sede e

vontade de empreender de Jaqueline.

O negócio atuou por mais de um ano em escolas,

eventos, empresas, porta a porta e delivery. O papel

dela era ao longo da semana preparar os eventos do

final de semana enquanto Rodrigo atendia óticas individualmente.

Para o futuro do negócio Jaqueline Chaves possui diversos

projeto e ideias. Uma delas é a mentoria para

casais empreendedores que querem montar sua ótica

do zero. Ela e seu marido querem compartilhar o

que já sabem, sua experiência e indicar qual caminho

a seguir. Outro projeto é trabalhar o branding management,

para serem reconhecidos e terem autoridade

no mercado. Em seu projeto de expansão pretendem

criar um sistema de tecnológica para dar atendimento

ao cliente em qualquer local do Brasil, vender de

forma recorrente e ajudar no impacto social.

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42

MARKETING DIGITAL

O CONSUMIDOR E A SUA FORMA DE

CONSUMIR MUDARAM. VOCÊ ESTÁ

PREPARADO?

O ano de 2020 foi um marco na vida de todos. A pandemia

mundial restringiu nossa circulação e o período de isolamento

social representou significativas mudanças na sociedade

global em diversas dimensões. A intensificação do

uso da internet como meio de manter negócios, trabalho e

vida pessoal acelerou a transformação digital de empresas

e mudou o comportamento do consumidor.

O relatório anual The Future of Ecommerce Report 2021 do

Shopify Plus sobre tendências de comércio global revelou

que no auge da pandemia em 2020, em apenas 90 dias,

o e-commerce cresceu o que era projetado para 10 anos.

No varejo, por exemplo, houve um grande impacto, já que a

experiência ligada à nossa relação com o vendedor (loja e

shopping), seja no físico ou online, passou a ser feito quase

tudo no digital.

O levantamento da consultoria EY Parthenon apontou que

62% dos brasileiros estão visitando menos lojas físicas

e 32% aumentaram as compras on-line de alimentos, por

exemplo. Tudo isso fez com que as empresas tivessem que

acelerar sua digitalização, pois o comportamento do consumidor

foi alterado, principalmente trazendo uma maior

aceitação do uso das tecnologias.

Entretanto, a tendência pelo consumo online, não se trata

somente do aumento das vendas, no que chamávamos de

"comércio eletrônico". Existe algo novo na tecnologia ligada

ao consumo, que precisa ser devidamente destacado: trata-se

da integração dos canais de vendas e atualização de

plataformas de tecnologia, tendo como premissa essencial

a usabilidade e adequação das demandas do cliente final.

A tecnologia integrada ao processo pode viabilizar operações

de venda com variedade ampliada e gestão de quantidade

através da integração de múltiplos estoques, próprios

e de terceiros em modelos convergentes e de sinergia entre

grandes e pequenos vendedores. A multicanalidade tornou-

-se fundamental. e as lojas que perceberam a importância

do uso da tecnologia e a integração de seus canais estão

superando os desafios e ganhando mais participação no

mercado.

O consumidor demanda que as compras sejam simples,

ágeis e transparentes, que estejam adaptadas às realidades

do mundo físico e online, integradas a esses dois

ambientes, assim como ocorrem com as demais fases do

processo de compras.

E não pense que são apenas as gerações Z e millennials

que estão conduzindo essas mudanças. Essa é uma tendência

percebida também por outras faixas etárias de consumidores

que manterão hábitos de compra online principalmente

pela comodidade, conveniência e velocidade de

entrega.

Agora reforçada nos dois ambientes, online e off-line, a jornada

do consumidor foi impactada e a complexidade das

integrações exigidas das empresas passou pelo mesmo

caminho. Soluções como processamento de pagamentos,

conciliação e antifraude cada vez mais serão requisitos que

as empresas terão que se focar para atender as expectativas

desse novo consumidor.

Resta saber, você está preparado?

Sobre Fabio Gerber Khatcherian

Fabio Gerber Khatcherian é o novo Head Comercial da Braspag,

e tem como principal missão manter a empresa na primeira posição

no mercado, estreitar o relacionamento das áreas técnica,

comercial e pós-venda e expandir a carteira de clientes.

Com 25 anos de experiência na área comercial, Fabio foi Gerente

Comercial na Redecard, Gerente Regional na Cielo, responsável

por Turismo e Subadquirentes, e nos últimos anos atuou no mercado

de meios de pagamento, gerenciando grandes players do

segmento. Fabio tem vivência na gestão de carteira e atendimentos

on e off-line de grandes empresas como Decolar.com, Raizen,

CVC, B2W, Magazine Luiza

e Riachuelo.

Por 6 anos, foi também

docente em disciplinas de

Administração e Marketing

nas Faculdades Metropolitanas

Unidas (FMU) e Uninove

em São Paulo (SP).

É bacharel em Administração

de Empresas com Ênfase

em COMEX pela

Universidade Bandeirante

de São Paulo e pós-graduado

em Gestão de Marketing

pela Fundação Armando

Alvares Penteado (SP).

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perfeita”

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QUEM SOMOS?

Nascemos para te ajudar a vender muito mais. Fazemos parte da Família Empreenda (Grupo

Empreenda Mídia e Comunicação), que atua no ramo de revistas desde 2017, responsável pelos

veículos, Empreenda Revista, Empreenda+ Mauá e Região e Jornal Diário Mauá de Notícias, e

nossa missão é ajudar os empreendedores a conquistarem seus objetivos financeiros.

O marketing no pãozinho é uma alternativa de baixo custo e alto impacto, para grandes e pequenas

empresas, você pode colocar sua marca na mesa de milhares de pessoas todos os dias no

café da manhã e café da tarde. Os sacos oferecidos pela Criapão são biodegradáveis, produzidos

com papel de alta qualidade e tintas atóxicas que estão de acordo com as normas da Anvisa, e

claro, nós garantimos uma excelente impressão.

Somos especialistas em marketing e entendemos que aliando sua propaganda ao nosso modelo

de premiar os clientes que compram nas padarias, potencializamos ainda mais suas vendas.

QUAIS SÃO AS MAIORES VANTAGENS?

Ao fazer publicidade no saco de pão, você tem

um investimento baixo e um retorno alto.

Você anunciante paga um valor baixo para

anunciar sua marca, as padarias fazem a

distribuição dos saquinhos aos clientes

gratuitamente ao vender o pão que será

consumido por essas pessoas em casa, no

melhor momento, em que a família toda está

reunida, aumentando ainda mais a exposição

da sua marca.

Se o anunciante não tiver equipe de criação

para confeccionar a publicidade, nossa

empresa faz toda a criação do anúncio

com custo adicional de 10% do valor da

contratação.

Inovação

uma mídia inovadora produz

maior impacto no consumidor,

por isso o seu anúncio nos sacos

vai chamar atenção e o tempo de

exposição do anunciante na cada

do consumidor é grande.

Eco-Friendly

Os clientes que comprarem

nas padarias que fazem uso

dos saquinhos da criapão

estão ajudando o planeta, pois

nossos saquinhos são todos

biodegradáveis e seu uso retira

milhares de saquinhos plásticos

do meio ambiente.

Comportamento do Consumidor

O consumidor não jogará fora

a propaganda antes de levar

ela para a mesa de casa, onde

em média 4 pessoas visualizarão

a propaganda em cada saco.

Alto Impacto

Seu anúncio tem um alto impacto,

entenda que 90% da população

consome pão todos os dias,

anunciar no saco de pão fará com

que você tenha uma excelente

exposição.

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BUFFET A VONTADE

BUFFET KILO

MARMITEX

PEQUENA COM CHURRASCO

GRANDE COM CHURRASCO

PEQUENA COM 1 MISTURA

GRANDE COM 2 MISTURAS

CHURRASCO COMPLETO

R$ A PARTIR DE 17,90

R$ 49,99

R$ 17,00

R$ 20,00

R$ 14,00

R$ 17,00

R$ 22,00

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ASSINE JÁ E

SEJA VIP!

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(1) Wi-fi grátis para o plano de fidelidade com 12 meses (equipamento em comodato). (2) Benefícios de serviços adicionais da oferta, o cliente poderá utilizar os benefícios adicionais da oferta que estarão disponíveis por cada perfil de plano e deverão se

cadastrar em cada um dos serviços liberados na oferta. Consulte informações em nosso site. (3) Valores válidos por 12 meses, após VIP Essencial por R$109,90; VIP Office por R$179,90; VIP Bem Estar por R$199,90; VIP Arena por 249,90. (**) Oferta VIP

Office por R$ 99,90 durante tempo ilimitado para pagamento em Débito em Conta Corrente dos Bancos Santander, Bradesco e Next, no boleto valor de R$ 119,90 por 12 meses, após seguir condições do item 3. (*) Plano VIP Bem Estar com 50 megabytes

de velocidade a mais, passando de 150 megabytes para 200 megabytes. Ofertas válidas até 31/03/2021 ou enquanto durarem os estoques, podendo ser alterada a qualquer momento pela VIP Br Telecom sem aviso prévio. (4) Taxa de instalação: VIP

Essencial – R$150,00, VIP Office, VIP Bem Estar e VIP Arena – R$200,00. Consulte formas de pagamento com nossos consultores. (5) Serviços de valor adicionados, os aplicativos podem ser adquiridos em conjunto com sua internet mesmo fora da oferta

vigente. Planos e valores sujeitos a alteração sem aviso prévio. Oferta válida apenas para novos clientes. Habilitação sujeita à análise de crédito. Instalação sujeita a viabilidade técnica. A velocidade de acesso e tráfego é a nominal máxima, podendo sofrer

variações decorrentes de fatores externos.

Nenhum vendedor VIP recebe ou está autorizado a receber dinheiro mediante a vendas ou taxa de instalação. Empresa autorizada pela ANATEL para promover internet banda larga (Ato nº 7098/2011).

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