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Maçonaria em Destaque
Coluna da Força
A Força de Um Abraço
Alguma coisa
está sem explicação,
senão muitas,
porém, o calor
de um abraço é
que mais falta nos
faz.
A força emanada
no aperto do peito
deixa evidente
o quão bom é estarmos unidos.
Certo é que nesse
momento de agonia, que já
se completa um ano, deixamos
de nos encontrar e trocar
aquele carinhoso abraço,
que tanto nos completa.
Se uma nova ordem
nos apresenta, decerto é
para entendermos que a fraternidade
que nos une e nos
alimenta a alma, é suficiente
para mantermos altivos e
esperançosos em uma Maçonaria
ainda mais forte e coesa.
Segundo nosso 9º
Landmark, a necessidade de
se congregarem os Maçons
em Loja, com o fim de se
entregarem a tarefas operativas
e que a essas reuniões
fosse dado o nome de “Loja”,
que é eterno e imutável, nolunum
leges mutari, obviamente
não previa que um
distanciamento social nos
fosse imposto por uma pandemia.
Menos ainda, que a
evolução da informática nos
fornecesse elementos para
proporcionar aos Irmãos a
possibilidade de reuniões
virtuais, evidente que é a
exceção, e tomara que não
vire regra.
Assim, em frente a
uma tela de computador ou
celular, as reuniões aconteceram
e acontecem, frias,
monótonas, sem a força e o
calor do abraço. E, sabemos,
como gostamos de abraçar.
E não basta um, tem que ser
três, como sói acontecer.
Toda a ritualística fora
maculada, e facilmente se
desliga a câmera e o microfone,
para se distanciar da
reunião, mesmo que momentaneamente.
Não devemos, com
isso, deixar de consignar
os esforços dos Veneráveis
Mestres em manter as Lojas
em perfeita harmonia e os
Irmãos em laboriosos trabalhos,
principalmente em socorro
às vítimas do terrível
vírus.
É certo que nesse período
de um ano, que pareceu
uma eternidade, as
Lojas e os Irmãos sentiram
muita falta da convivência,
do calor humano e a força do
abraço.
Não é demais lembrar
o poema de Cecília Meireles,
que nos remete ao tempo e
nos conduz a um incerto futuro:
“Eu não tinha este
rosto de hoje,
Assim calmo, assim
triste, assim magro,
Nem estes olhos
tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas
mãos sem força,
Tão paradas e frias
e mortas;
Eu não tinha este
coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta
mudança,
Tão simples, tão
certa, tão fácil:
— Em que espelho
ficou perdida a minha
face?”
Caros Irmãos, em
breve, esperamos a chegada
da hora de voltarmos ao trabalho,
com persistência, força
e além de tudo, cuidado.
Muito cuidado.
Tríplice e Fraternal
Abraço... virtual.
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