res_não_PIRA (ed.1)

res
PIRA
seção
não
PANDEMIA
O que fazer para
lidar com os
dias em casa
TRANSTORNO DE
SINTOMAS SOMÁTICOS
O que é?
Quais as causas?
Tem tratamento?
“it’s called vitiligo”
Entrevista com
WINNIE HARLOW
PIRA 1

Sumário
Editorial/Carta ao
Editor
Texto sobre
incômodos
pessoais, alheios,
somatizações e
filtros do instagram.
3 4
Psicossomática
Você sabe o que é? Quais as doenças
psicossomática ou transtornos de sintomas
somáticos? A gente te conta!
5
Cultura
Conheça os
lugares em Uberlândia para
visitar quando a pandemia
passar.
6
Bora malhar em casa?
Winnie Harlow
Entrevista com a modelo
canadense
8 12
Pandemia
Como lidar?
2
PIRA

Editorial
MANCHAS
DA PERFEIÇÃO
Em um mundo onde temos que ser perfeitos a todo
momento, uma “mancha” incomoda muito - para quem
tem, claro, mas principalmente para quem vê!
Se não suportamos nossos próprios defeitos, imagina
aceitar o do outro.
Aprender a lidar com o incômodo gera muito desconforto,
e a maioria de nós não está preparado para sair da
cultura dos filtros.
Editor Chefe
Jéssica Peixoto / @_jehpeixoto
PIRA
res
não
PANDEMIA
O que fazer para
lidar com os
dias em casa
TRANSTORNO DE
SINTOMAS SOMÁTICOS
O que é?
Quais as causas?
Tem tratamento?
“it’s called vitiligo”
Entrevista com
WINNIE HARLOW
res/nãoPIRA ed. 1 - 2021
PIRA 3

Transtornos de Sintomas Somáticos
SOMA
TIZAÇÃO
Ou doenças psicossomáticas ou Transtorno de
Sintmoas Somáticos. Nomeclaturas para sintomas
físicos que aparecem mas não existe doença orgânica.
Isso indica que a causa dos sintomas pode ser emocional!
Jéssica Foto Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - 5
Psicossomática, em síntese, é
uma ideologia sobre a saúde,
o adoecer e sobre as práticas
de Saúde. Hoje, entretanto,
o termo psicossomática
está mais restrito à visão
ideológica deste movimento
e às pesquisas que se fazem
destas ideias, ou seja, sobre a
relação mente-corpo, sobre os
mecanismos de produção de
enfermidades, notadamente
sobre os fenômenos do
estresse.
O que é o Transtorno de
Sintomas Somáticos?
O termo “psicossomático” vem
da junção de duas palavras
de origem grega, psique, que
significa alma, e soma, que
significa corpo. Ou seja, é
uma doença que tem origem
na alma e no psicológico, mas
também tem consequências
físicas no corpo. Então, essas
doenças acontecem quando
você tem algum desequilíbrio
no seu estado emocional e
esse acúmulo de fatores causa
dores e problemas físicos.
Quais as causas?
Não há uma regra, mas os
fatores psicológicos podem ser
um dos motivos para alguém
desenvolver uma dessas
doenças.
Mas em geral, mudanças
significativas que passamos
em nossa vidas podem
influenciar nisso, conheça
algumas: traumas e eventos
marcantes, problemas
profissionais, violência
psicológica, bullyng, violência
doméstica, ansiedade e
tristeza
Quais são as doenças
psicossomáticas?
Alguns exemplo são:
enxaqueca, problemas
dermatológicos provocados
pelo sistema nervoso,
sintomas parecidos com
os do infarto, falta de ar
e sufocamento, gastrite,
síndrome do intestino irritável,
vitiligo, alterações no ciclo
menstrual, dificuldade para
engravidas e impotência.
E os sintomas? Quais são?
Os sintomas podem ser
psicológicos ou até mesmo
físico. Sendo eles: estresse,
ansiedade, impaciência,
problemas de concentração,
taquicardia, dores de cabeça,
nas costas, nos braços,
pernas ou articulações, baixa
imunidade, insônia, queda de
cabelo, tontura e/ou tensão
muscular.
Como saber se eu
tenho uma doença
psicossomática?
Geralmente, você percebe
primeiro a doença física, e
apenas depois de investigar
com um médico pode-se
avaliar se a causa é algum
fator psicológico.
Além disso, nessas doenças
as situações de estresse e
pressão emocional podem
mudar a força dos sintomas.
Por isso, fique atento e
pratique o autoconhecimento.
Se você sentir que os
sintomas físicos pioram
quando você está mais
abalado procure ajuda.
Há uma série de listas que
podem te ajudar a saber
se você passa ou não por
Transtorno de Sintomas
Somáticos.
A mais famosa é a PHQ-15
(Patient Health Questionnaire
– 15 Itens), devido a suas
propriedades psicométricas
bem estabelecidas, brevidade
e disponibilidade em vários
idiomas. Assim, de acordo
com a pontuação no PHQ-
15 é possível determinar se
os sintomas somáticos são
mínimos, leves, moderados
ou altos
É possível evitar o TSS?
Há algumas dicas para você
se proteger emocionalmente
e evitar as doenças e dores
psicossomáticas.
- Autoconhecimento
- Inteligência emocional: Isso
vai te dar mais segurança na
hora de lidar com situações
difíceis
- Construa você mesmo sua
personalidade: Muitas vezes
ficamos presos aos traumas
do nosso passado. Por isso,
saiba que você pode se tornar
alguém melhor e fazer terapia
pode te ajudar nisso
- Preste atenção no que pode
causar seus sintomas: por
exemplo, uma dor na garganta
pode ser sintoma de algo que
você não disse a alguém e
que ficou entalado;
- Perdoe a si mesmo e os
outros.
- Cuide primeiro de você: é
comum cuidarmos mais dos
outros do que de nós mesmos.
Por isso, lembre-se que você
também merece atenção e
cuidados.
- E sempre que possível
procure ajuda psicológica.
4 PIRA

CENTROS
Centros Culturais
Teatro Municipal
Av. Rondon Pacheco, 7070
CULTURAIS
Oficina Cultural
Praça Clarimundo Carneiro, 204
Casa da Cultura
Praça Cel. Carneiro, 89
MUnA (Museu Universitário de Arte)
Praça Cícero Macedo, 309
DE
UBERLÂNDIAPIRA 5

Produtos
Tudo para
você malhar
em casa
1.Kettlebell
2. Disco de Equilíbrio
3. Escada de Agilidade
4. Caneleiras
5. Arco Flexível Tonificador
1
6
PIRA
3
2

9
8
6. Roda de Exercício
7. Bola de Pilates
8.Tapete de Yoga
9. Barra de Porta
7
6
5
4
PIRA 7

Entrevista
Entrevista com
WINNIE
HARLOW
8
PIRA

“Pensei que era a única pessoa
na Terra com vitiligo”
Ícone da representatividade
na moda, Winnie Harlow,
participou do programa
America’s Next Top Model em
2014 e desde então desfilou
para grifes conhecidíssimas.
“Quando era jovem, não
sabia nada sobre moda, mas,
definitivamente, não me via
representada em nenhuma
campanha. Durante muito
tempo pensei que era a única
pessoa na Terra com vitiligo”,
contou.
A importância de ter alguém
como Winnie estrelando
grandes campanhas é simples:
se a moda ajudou a
perpetuar vários padrões
de beleza capazes
de abalar a mente de
mulheres mundo afora,
ela também é responsável
por desconstrui-los.
A modelo canadense,
começou a manifestar
o vitiligo (doença que
muda a coloração de
alguns pontos da pele)
ainda criança e até viu
amigas se afastarem
dela durante a infância.
Entrevista com a
canadense Winnie
Harlow, modelo ícone na
representatividade da
moda
Jéssica
Foto Iquis Audantenmo
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Entrevista
Sua doença começou a
se desenvolver quando
tinha quatro anos e aos
seis seu corpo tinha
mais manchas do que
agora. Foi o momento
em que passou a ter
consciência de seu
problema: “Comecei a
receber muitos olhares
e não sabia como lidar
com eles”, afirma.
No auge da sua
carreira como modelo,
Winnie, criticou a forma
como as pessoas
abordam o vitiligo,
doença que provoca
manchas brancas
espalhadas pelo corpo.
A canadense disse que
não está “sofrendo”
e expressou sua
frustração pela mídia
rotulá-la dessa maneira.
Alguns artigos continuam
a dizer: “Winnie Harlow,
24 anos, que sofrendo
de vitiligo”.
“Parece que
eu estou
sofrendo?”
Pelo amor. Não façam isso”,
disse ela em entrevista ao
talk-show britânico The
Jonathan Ross Show,
exibido dia 20 de abril.
Embora ainda lhe falte um
longo percurso para que seu
nome seja comparável ao de
tops como Gisele Bündchen
ou Naomi Campbell, já
descobiu os prós e contras de
ser mundialmente conhecida.
Como reza o título da primeira
campanha mundial que
protagonizou para a Desigual,
As bolinhas que mostram
atitude, a canadense é um sopro
de ar fresco, com disposição
de sobra para continuar
exaltando a diversidade
na passarela. Uma situação
que, segundo confessa, está
melhorando.
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PIRA

“chama-se vitiligo”PIRA 11

Dicas
COMO LIDAR
COM A PANDEMIA?
É difícil ficar sempre em casa, segundo a psicóloga, porque o isolamento deixa as
pessoas cara a cara com suas próprias dificuldades e questões pessoais. Diante
do cenário caótico, a adaptação faz-se necessária.
Sabrina Ilustração @aolanow

I T A Ç Ã O
A C E
“É
comum sentir
raiva quando
somos encurralados.
O problema, durante
a pandemia, é que
começamos a direcionála
contra nós mesmos ou
contra quem está mais
próximo. Sabendo disso,
precisamos refletir em que
direção canalizaremos
esse sentimento”, ensina
Sabrina.
Crises como essa impactam
diretamente no emocional, e
Sabrina acredita que uma boa
forma de lidar com a situação é
a aceitação. “Temos de aceitar
que não temos o controle sobre
tudo na vida e nem sobre o
que está acontecendo. Prover
alimentação adequada,
criar uma rotina para tirar o
foco do medo e organizar o
dia a dia são dicas de ouro
para auxiliar no enfrentamento
do momento. “Se você tem
um parente idoso ou um
amigo, diga a hora e o dia
que vai telefonar para ele, por
exemplo. Isso cria uma rotina
para você e para ele, o que é
positivo em momentos como
esse”, aconselha.
A adaptação das pessoas
ao trabalho remoto é
outro desafio imposto pela
pandemia. Não é tanto uma
questão de adaptação às
novas tecnologias, mas uma
insegurança gerada por
um modo completamente
novo de se posicionar
profissionalmente.
“As pessoas estão se
perguntando: como vou
me fazer presente nesses
meios virtuais? como fazer
meu chefe perceber que
sou necessária. Justamente
por isso, muita gente está
trabalhando muito mais
do que antes, ficando
disponível para a empresa
100% do tempo, o que
também não é saudável”,
afirmou a psicóloga.
O extremo oposto
da mesma maneira
não é recomendado
por Sabrina. “Ficar no
agora, sem fazer nada, é
uma ideia equivocada.
Isso é impossível. Observe a
situação. Saia da postura
A U T O C O N T R O L E
do infantil e aprenda a ter o
autocontrole”, e nsina.
“É preciso ter mais
maturidade do que eles
para não entrar no jogo.
Em relação aos gestores,
recomendo que comecem
a escutar mais a equipe.
Afinal, o poder do gestor
está na escuta”, finaliza
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