Dossier | Voluntariado na Universidade do Porto 2020/2021
Dossier com o balanço das ações dinamizadas pelas diferentes estruturas e grupos de voluntariado da Universidade do Porto (Portugal), ao longo do último ano.
Dossier com o balanço das ações dinamizadas pelas diferentes estruturas e grupos de voluntariado da Universidade do Porto (Portugal), ao longo do último ano.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Geração 1.0
No primeiro semestre de formação, ainda enquanto trainees da organização, os principais
objetivos do primeiro plano geracional são a formação técnica para as funções
departamentais onde se encontram alocados e a identificação clara de quais são os
principais desafios de desenvolvimento pessoal.
Nesta fase, os estudantes fazem parte de um grupo novo e espera-se que sejam capazes
de se identificarem com esse grupo, aprendendo a trabalhar em prol de um objetivo
comum.
Geração 2.0
No segundo semestre do plano, o principal objetivo é que o estudante se conheça, de
forma mais profunda. Com momentos e missões que levam cada aluno a olhar para a
sua educação até ao momento, refletir sobre as suas principais características pessoais
mais positivas, assim como as mais desafiantes, e seja capaz de olhar de forma crítica
e construtiva sobre os seus principais objetivos e Sonhos, a UD permite que, acima de
tudo, o estudante possa construir qual o seu caminho para conseguir concretizar esses
mesmos Sonhos.
Com um forte sentimento de partilha e identificação grupal, os alunos são convidados a
perceber que os seus desafios de desenvolvimento e seu caminho pessoal para concretizar
os seus objetivos não é nem mais fácil nem difícil do que as pessoas que o rodeiam.
É somente o seu caminho e ele deve ser responsável por cuidar dele e responsabilizar-se
pelo seu sucesso e insucesso.
Geração 3.0
No terceiro período geracional e depois de trabalharmos temas muito importantes como
o autoconhecimento, a inteligência emocional e definição de planos pessoais e motivações
internas, os alunos são nesta fase convidados a trabalhar a liderança.
Longe do foco pesar na necessidade de “mandar” em alguém, a liderança é aqui tratada
como a responsabilidade de cuidar dos outros, como gostaríamos que cuidassem de
nós. Depois de um ano de intensas formações e aprendizagens, os alunos têm agora a
responsabilidade de gerir projetos impactantes, de gerir pessoas com desafios de desenvolvimento
pessoal similares, ou não, aos mesmos que eles próprios sentiam ter e,
acima de tudo, de garantir que são as mesmas oportunidades de desenvolvimento e
crescimento que lhes foram anteriormente proporcionadas.
Com muito mais incentivos à auto responsabilização, esta geração começa a ser responsável
por gerir departamentos, por tomar decisões que vão impactar diretamente
a missão da organização e de influenciar diretamente todos os estudantes que dela
fazem parte.
59