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CADERNO - LETICIA MIOTO DE ARAUJO - ORIENTADORA MARIA JULIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA

LETICIA MIOTO DE ARAUJO

Arquitetura e Natureza

E sua influência no corpo saudável



LETICIA MIOTO DE ARAUJO

ARQUITETURA E NATUREZA

E Sua Influência no Corpo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para

obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e

Uranismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,

UNIFEV— Centro Universitário de Votuporanga.

Orientadora: Maria Júlia Barbierie Eichemberg

VOTUPORANGA

2021


Agradecimentos


Primeiramente agradeço Deus por me sustentar durante todo o caminho, por me abençoar e

acalmar meu coração todas as vezes que por algum motivo pensei que não iria conseguir.

Agradeço a minha avó, Maria Francisca, por me ensinar a ser como ela e por sempre ter sido

o modelo de mulher que quero ser, batalhadora, dedicada, independente e que sempre dá o

seu melhor no que faz.

Agradeço a meus pais, Andreia e Edmar, pelo dom da vida e por me incentivaram nos

momentos difíceis, compreendendo a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização

deste trabalho.

A meu padrasto Dirceu que tornou possível para mim o sonho de cursar uma faculdade e

compartilhou seu conhecimento comigo durante todo o caminho.

Ao restante da minha família , meu avô Osimar, a Camila, ao Willians, a meu irmão Arthur,

minhas irmãs Eduarda e Lara e meu pequeno afilhado Neto, e a minhas melhores amigas,

Nathally, Adriana e Melina, agradeço por tornarem a minha vida mais leve, pelo apoio e pelos

momentos de descontração que foram extremamente necessários para que eu não surtasse.

Agradeço imensamente de todo o meu coração a minha orientadora Maria Júlia Barbieri

Eichemberg que ouviu minhas reclamações, os meus surtos e me guiou nessa jornada com

muito carinho e dedicação, me ajudando a resolver cada virgula presente neste com sua

mente brilhante que sempre admirei durante todo o curso. E ao meu coorientador, André

Teruya Eichemberg, que com sua visão me ajudou a enxergar novas possibilidades em meu

projeto.

Agradeço também a todos os meus professores a quem devo todo o conhecimento adquirido

durante o curso, que sempre me trataram com afeto e dedicaram seu tempo a mim e a minha

turma.

A meu melhor amigo Lucas, eu agradeço por toda a nossa trajetória, por compartilhar seu

conhecimento comigo e me ajudar a enxergar um mundo de possibilidades, que uma pessoa

lógica como eu tem muita dificuldade de ver. Por me apoiar durante meus momentos difíceis

na vida, e por se tornar uma das minhas maiores conquistas da faculdade. Sou grata por

nossas conversas que sempre resolveram todos os impasses, e até pelo seu plano maléfico

de deixar um trabalho todo nas minhas costas só pra me mostrar que eu tinha potencial.

Obrigada amigo!

A meu namorado, Lucas Felipe, me faltam palavras para agradecer. Ele foi meu porto seguro,

meu ajudante, meu companheiro. Ele tornou tudo mais fácil e sempre me lembrou de quem

eu era e do que eu sou capaz. Me abraçou quando precisei chorar, me levantou quando eu

cai, e vibrou comigo todas as minhas vitórias. Além de ser grata por todo o apoio, sou grata

por ele ter me ensinado o que é amar e ser feliz. Aproveito para agradecer a meus sogros,

Tatiany e Rodrigo por me tratar como filha e por todo o incentivo.

E para finalizar, agradeço a mim, que me superei, fui forte e corajosa e me dediquei ao

máximo a esse trabalho de conclusão de curso.


Atualmente, projetar pensando que quem habitará certo espaço é um corpo

começa finalmente a se tornar indispensável, junto a isso surge a preocupação

de estudar como o ambiente pode influenciar em nossa saúde. O presente

trabalho de conclusão de curso tem por motivação entender e demonstrar

como a arquitetura e a natureza podem interferir de forma benéfica em

nosso corpo. A metodologia adotada baseia-se em mapas mentais que

levam a bibliografias e pesquisas sobre cada assunto abordado, a análise

do ambiente de saúde ocidental, mostra em suma, um lugar projetado,

seguindo padrões que o tornam um espaço frio e não humanizado, a pesquisa

enfatiza o desenvolvimento de soluções para um espaço de saúde aliado

ao ambiente natural que possa mudar essa concepção, passando então a

utilizar a medicina oriental. Após o aprofundamento percebe-se que a natureza

é indispensável no processo pois além de produzir o essencial para a vida,

ela pode em conjunto com a MTC (Medicina Tradicional Chinesa), tornar-se

fonte de recreação, gerando estímulos que virão a influenciar no tratamento

clinico, causando o bem-estar holístico e auxiliando o ambiente arquitetônico

a fazer o mesmo, estabelecendo o equilíbrio buscado entre arquitetura e

natureza, então é escolhido como local a Chapada Dos Veadeiros. Desta

maneira, é esperado contribuir com o tema mostrando uma nova forma de

se projetar um espaço de saúde totalmente novo, priorizando esse corpo

holístico que irá utiliza-lo. O projeto traz humanização e equilíbrio entre

construção e natureza criando ambientes altamente sensoriais que provocam

inúmeros benefícios em seus utilizadores.

Palavras-chave: Arquitetura. Natureza. Humanização. Equilíbrio.


Nowadays project thinking that a body will inhabit a certain space it finally begins to

become indispensable, along with that arises the concern to study how the ambience

can influence our health. The presente final paper, is motivated by understanding and

demonstrating how architecture and nature can beneficially interfere with our body.

The methodology adopted is based on mental mapst hat lead to bibliographies and

research on each subject covered, an analysis of the western health ambience shows

in short a Project place, following models that make it a cold and non-humanized space, the

research emphasizes the development of solutions for a health space combined with

the natural environment that can change this conception, then starting to use oriental

medicine. After deepening, it is clear that nature is essential in the process, because in

addition to producing the essentials for life, it can together with TCM (Traditional

Chinese Medicine), become a source of recreation, generating stimuli that will influence

clinical treatment, causing holistic well-being and helping the architectural ambience

to do the same, establishing the balance sought between architecture and nature,

then Chapada Dos Veadeiros is chosen as the location. In this way, it is expected to

contribute to the theme by showing a new way of project a totally new healthcare space,

prioritizing this holistic body that will use it. The project brings the humanization and

the balance between construction and nature a ambience, creating highly sensory

environments that bring countless benefits to its users.

Keywords: Architecture. Nature. Humanization. Balance.


Sumário

08

Apresentação

Mapas Mentais

01

10

1.1 Sobre arquitetura terapêutica 12

1.2 Sobre o corpo holístico 15

1.3 Sobre o equilíbrio

1.4 Sobre a natureza

18

21

24

26

02

2.1 Equilíbrio

Conceito

Localização

03

28

3.1 Parque Nacional Chapada dos Veadeiros Goiás

30

3.2Histórico 32

3..3Análise da Área e do Entorno 33

39

41

43

45

04

Estudos de Caso

4.1 A casa da cascata

4.2 Centro de tratamento de câncer

4.3 Natureza extrema: paisagem de espaços ambíguos


Processo Criativo

05

47

5.1 Plano de necessidades 50

5.2 Plano de massas 51

52

06

Catalogo de Especies

Cores

07

7.1 Escolha das cores 62

60

64

08

Projeto

Considerações Finais 69

71

73

75

09

Referências

9.1 Referência Bibliográfica

9.2 Referência de Figuras


8


O presente trabalho é sobre como o ambiente e a natureza podem influenciar o nosso

corpo. Várias pesquisas apontam que o ambiente e o contato com a natureza influenciam

o psicológico e podem afetar o restabelecimento da saúde.

O objetivo é analisar a influência que a arquitetura e a natureza podem ter na saúde

e no tratamento da saúde utilizando também a medicina oriental visualizando o corpo

em sua forma holística.

Procura-se também problematizar o modelo padronizado e não humanizado dos

centros de saúde ocidentais, identificar como a arquitetura e a natureza podem

promover a saúde, estabelecer a influência do ambiente no corpo não saudável e

compor um ambiente que seja capaz de provocar reações terapêuticas.

Neste contém as várias etapas do processo de pesquisa, desde os mapas mentais, que

ditaram a metodologia estabelecendo a linha de raciocínio fundamental para todo o

processo, passando pelos estudos de caso e chegando até o conceito do equilíbrio,

também revelou que a construção devia estar situado no meio da natureza, onde foi

escolhido a Chapada dos Veadeiros e feito todo uma pesquisa acerca deste local.

Consta neste também todo o processo criativo e de design até o projeto final onde

aplicou-se todo o conceito do material contido neste trabalho de conclusão de curso.

9


10


Mapas

Mentais

11


12


A ideia inicial desta pesquisa é entender como a arquitetura

poderia influenciar na saúde das pessoas, para isso deu-se

inicio a utilização de mapas mentais para tentar organizar e

desenvolver uma linha de raciocínio que fosse capaz de

fundamentar a mesma.

O primeiro mapa, trata da arquitetura terapêutica, que nada

mais é do que pensar o ambiente de uma forma capaz de

despertar sensações e estímulos a quem o utiliza. Ressalta-se

também a importância de que o ambiente faça as pessoas

se sentirem confortáveis, e em casa, como se ali fosse um

pedaço do lar.

O ponto mais relevante, tanto que nos leva ao tema do

próximo mapa, é a evolução do ambiente hospitalar, mais

especificamente como o corpo é tratado. No século XX, o

hospital é tratado como uma “maquina de curar”, seu espaço

era projetado apenas para seguir as funções necessárias e o

corpo é tratado apenas fisicamente.

É então na década de 90, que a humanização começa a ser

um conceito levado em consideração, porém fica restrito a

decoração.

Atualmente, onde a pauta da saúde mental é levantada e

recebe tanta importância quanto a saúde física, é possível

encontrar várias pesquisas que abordam esse assunto e a

necessidade de mudança dos ambientes, para que eles possam

servir de apoio para o tratamento da saúde, mas chega-se a

conclusão de que ainda não é o suficiente.

A partir dai, nos voltamos a olhar para o corpo de forma holística,

como um todo, o que será feito no segundo mapa.

13



14


15


Holístico significa “o todo”, portanto, falando-se de “corpo

holístico” estamos nos referindo a ele não como algo apenas

físico, e sim como um conjunto constituído de mente +

corpo + espirito.

Nossa medicina ocidental, não utiliza essa visão, portanto

foi necessário um aprofundamento na MTC (Medicina

Tradicional Chinesa) para que houvesse um entendimento

melhor deste conceito.

A MTC entende a doença como um desequilíbrio do conjunto

citado acima, e trata ela lidando deste ser por completo, é

levado em consideração desde de o histórico da pessoa, até

o meio físico em que ela habita.

O mais importante neste mapa é essa relação do equilíbrio

necessário para que se mantenha o corpo saudável, assim,

ele é a vertente estudada no mapa que o sucede.

16


14


17


18


Percebe-se que o equilíbrio exibe muitas ramificações,

pois ele é necessário em tudo na vida.

Seja na dança, na arte, no equilibrar das pedras, na

alimentação, e até mesmo no caminhar. Sem ele o

caos reinaria.

A mente necessita dele para que tenhamos sanidade, o

corpo precisa dele para que tenhamos saúde, o espirito

precisa dele para que tenhamos paz.

É preciso tê-lo em relacionamentos, em tomada de

decisões, ou em nossa personalidade. O equilíbrio é

primordial para o funcionamento de todo o universo.

É fundamental e vital para a natureza. Na cadeia

alimentar, na evolução das espécies, no tempo em que

as plantas florescem. Portanto a partir desse mapa,

fica claro que é imprescindível a utilização da natureza

aliada a arquitetura.

Isso é então o que nos leva ao ultimo mapa mental.

19



20


21


Natureza, fonte de vida subestimada por todos nós

humanos que temos a falsa impressão de sermos os

“maiorais” deste mundo.

O que seria de nós sem as plantas? São e l a s q u e

p r o d u z e m o oxigênio, fundamental para que possamos

respirar. É delas que é produzido a matéria prima de

praticamente todas as coisas do mundo, o algodão

das roupas, a cana do etanol, a madeira dos moveis, da

estrutura de edifícios e muitas outras coisas, as frutas,

verduras, legumes, grãos, e tantas outras que nos servem

de alimento. Elas deveriam estar em primeiro na cadeia

alimentar, pois dependemos delas para viver.

Além disso muitas pesquisas apontam os benefícios que

a natureza proporciona nas questões mentais e físicas

em nosso corpo, sendo assim, chega-se a conclusão de

que, acima de tudo a natureza deve ser respeitada. A

ideia inicial é de que o projeto deve se situar no meio

dela e se camuflar, tornando-se parte dela sem interferir

bruscamente na mesma.

Servindo para fechar o ciclo inicial desta pesquisa, a

partir desse mapa, partindo da ramificação que vai da

luz ao espectro, chegamos também ao local onde

será inserido o projeto futuramente, uma cachoeira.

22



23


24


Conceito

25


26


No circo o equilibrista, nos palcos a bailarina. O equilíbrio

consegue ser estático e ter movimento ao mesmo tempo.

No corpo, equilíbrio significa a saúde mental, física e

espiritual, a sensatez, o autocontrole.

Muitas vezes, é necessário que haja uma certa dose de

desequilíbrio para que se alcance o equilíbrio. A relação

da arquitetura com natureza é antiga e vive tentando

se equilibra, hora consegue, hora não. Vemos em

alguns casos as modificações humanas serem responsáveis

por muitos estragos ambientais. Mas vemos também a

natureza se rebelar e destruíra-las com um sopro.

A conclusão é de que o equilíbrio deve existir em forma

de respeito, a arquitetura ganha mais vida quando aliada

a essa natureza. O ponto principal deste estudo é que as

duas coexistam como uma coisa só, que se camuflem,

que não seja possível identificar onde uma começa e a

outra termina.

Por isso, o partido será inspirado nas flores e na sua

relação com a água, definido por meio de um estudo de

como o liquido percorre os veios dessas flores. A partir

daí nasceram os esboços que se transformarão em um

projeto que busque trazer paz, tranquilidade, e

principalmente estimule e provoque o corpo, influenciando-o o

bem estar.

Manter ao máximo a estrutura natural do local será um

ponto fundamental, não causando nenhuma mudança

drástica ou prejudicando o meio ambiente. Visa-se

literalmente buscar pelo equilíbrio perfeito.

27


28


Localização

29


Figura 1 - Placa do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Fonte: Um Viajante (2020)

Figura 2 - Cânions e Cariocas

Figura 3 - Jardim Maytrea.

Fonte: Monique (2021)

30

Fonte: Isabela Gonçalves 30 (202


Declarado como Patrimônio Natural da Humanidade

pela UNESCO, em 2001. Protege nos dias de hoje

uma área de 240.611ha. É lar de espécies e

formações vegetais únicas, centenas de

nascentes e cursos d’água, rochas com mais de

um bilhão de anos, além de paisagens belíssimas,

que se alteram ao longo do ano. O Parque abriga

também áreas históricas de antigos garimpos.

Além da preservação e do turismo, com a visitação

publica, o Parque apoia pesquisas cientificas e a

educação ambiental. Trilhas e banhos de cachoeira

são suas principais atividades. Sua paisagens

são comtempladas nas caminhadas e o resgate

histórico fica por conta das rotas antes usadas

por garimpeiros, e atualmente pelos visitantes.

É a área com maior luminosidade vista da órbita

da terra, segundo pesquisa da NASA, devido à

quantidade de cristais de quartzo presentes em

seu solo, além de muitos outros metais e minérios.

Por este motivo, tornou-se também ponto de

turismo místico, por pessoas em busca da

energia presente no local.

0)

31


Figura 4 - Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso.

Em 11 de Janeiro, Jucelino Kubitscheck

assinou o decreto para a criação da

unidade, porém inicialmente nomeado

Parque Nacional do Tocantins. Sua

área total era de 625 mil hectares.

Chamando-se agora Parque Nacional

da Chapada dos Veadeiros, a unidade

de conservação federal tem seu tamanho

reduzido de 625 mil hectares para 172

mil, com a alegação de que sua

extensão original inviabilizava a

economia do município de Alto

Paraiso de Goiás.

A moção pela ampliação é

aprovada pelo Conselho Nacional

do Meio Ambiente (MMA) e

enviada ao Ministério do Meio

Ambiente, dando inicio ao

processo.

O Supermo Tribunal Federal (STF)

suspende o decreto de 2001 devido

a falta de realização de consultas

publicas, fazendo o parque voltar

aos 65 mil hectares.

Os estudos ambientais,

fundiários e

socioeconômicos para

ampliação do parque

são concluídos

Fonte: EBC (2016)


Sofre outra redução, de

172 mil hectares para

apenas 60 mil hectares.

Um decreto assinado por Fernando

Henrique Cardoso amplia sua área

para cerca de 240 mil hectares,

levando em conta o calculo para seu

reconhecimento como Sitio do

Patrimônio Natural da Humanidade

pela Unesco

Ocorre um ajuste técnico

do tamanho, chegando ao

valor de 65 mil hectares.

Consultas publicas ocorrem

em Nova Roma, Cavalcante e

Alto Paraiso de Goiás sobre a

ampliação da unidade de

conservação.

O parque foi ampliado por meio

de um decreto no Dia Mundial do

Meio Ambiente para os atuais 240

mil hectares.

Em Setembro é concluído a proposta do Instituto

Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio/MMA) sugerindo a ampliação do parque

para 222 mil hectares.

Em Novembro o governo de Goiás apresenta uma

contraproposta autorizando uma ampliação de

apenas 90 mil hectares, deixando o Parque Nacional

da Chapada dos Veadeiros com um total de

155 mil hectares,

32


Seu clima é semitropical de brisa suave, sua

temperatura média fica entre 21° e 22°ºC. No

verão, que ocorre de outubro a abril, é períodos

de chuvas torrenciais, neste, há risco de

ocorrência do fenômeno chamado cabeça

d’agua, caracterizado por nuvens grandes e

carregadas, tocam o topo das serras e quando

se encontram com as nascentes, se liquificam e

provocam uma onda que vai inundando o caminho

em alta velocidade.

Em termos de hidrografia, seu principal curso

d’agua é o Rio Preto, sendo afluente do Rio Tocantins.

É divisor de aguas dos Rios Paraná e

Maranhão. Seu entorno é caracterizado por rios

planaltos, quedas d’agua, corredeiras e poços.

Abriga várias espécies da fauna, muitas raras ou

em perigo de extinção, como por exemplo o Pato

Mergulhão e o Cervo do Pantanal.

Já sua flora, é abundante de espécies nativas de

seu bioma. No serrado aberto é possível notar a

predominância de algumas espécies como: o

pau-terra-vermelho, a cajueiro-bravo-do-campo,

o murici-rói-rói, o caju-do-cerrado e

as mandioqueiras. Já nas matas de galeria alguns

exemplos são: o Ipê-roxo, copaíba, aroeira e

tamanqueira.

Figura 5 - Flor de Caliandra na região do Parque .

Fonte: EBC (2016)

33


Figura 6 - Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros .

Fonte Figuras 6, 7, 8: EBC (2016)

Figura 7 - Planta conhecida como Candombá, uma das mais comuns na região do Parque .

Figura 8 - Vista do Rio Preto a partir do Mirante do Carros-

34

sel.


Figura 9 — Localização

Fonte: Agência Brasil (2017).

Está localizado no Nordeste do Estado de Goiás, entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante,

Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d'Aliança.

35


Figura 10 — Acesso, Entorno e Pontos Turísticos

Fonte: Diario de Pernambuco (2017).

O acesso é feito por meio da BR-020, saindo de Brasília/DF em direção à Formosa/GO. Após saída à direita na

BR-020, segue-se por 180km pela GO-118 (BR-010) em direção à Alto Paraíso de Goiás/GO. Ao chegar em Alto

Paraíso, na rotatória, vira-se à esquerda e entra-se na GO-239, percorrendo mais 36 km até a vila de São Jorge.

A entrada do Parque fica a 800 metros do centro da vila. O Parque fica a 260 km de Brasília/DF e a 460 km de

Goiânia/GO.

36


Figura 11 — Relevo

Fonte: Sinageo.org.br (2016).

A Chapada dos Veadeiros é um importante divisor e berço de águas. É drenada por afluentes dos Rios Maranhão e Paranã,

formadores do Rio Tocantins que, por sua vez, busca ao norte, a Bacia do Rio Amazonas. Constitui-se de superfícies aplainadas

(planalto), com assoalhos levemente inclinados, entalhados por veredas e morros.

Figura 12 - Mirante da Janela .

Fonte: Turismo de Natureza (2021). 37


Figura 13 — Vegetação

Fonte: Nicholas Saraiva (2020).

A vegetação predominante é o cerrado de altitude – mais antigo que a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica – com matas ciliares,

veredas com buritis e campos floridos de sempre-vivas, canelas de ema, caliandras, mimosas e outros que, principalmente a partir

de janeiro, florescem atingindo seu apogeu em maio.

Figura 14 - Vale do Rio Preto.

Fonte: Wikipédia (2021).

38


39


Estudos

de

Caso

40


Figura 19 - Vista da Casa da Casc

Figura 15 — Implantação do Nível 1 (Sem Escala)

A Casa da Cascata, projeto que está inscrito na

lista de Patrimônio Mundial, construída no período

de 1936 a 1939, é com certeza um dos melhores

projetos de seu arquiteto, Frank Lloyd Wright.

É integrada com o curso d’agua que passa pela

propriedade e provoca o som que faz com que

os moradores sempre sintam que ele está ali.

Figura 16 — Planta Baixa do Nível 2 (Sem Escala)

Figura 17 — Planta Baixa do Nível 3 (Sem Escala)

Foi construída a pedido da família Kaufmann,

que desejava uma casa de veraneio perto da

cascata. É composta por três níveis, o térreo, onde

fica localizada a área social, contendo sala de estar

e a cozinha, o segundo pavimento, área privada que

abriga a suíte do casal, e o terceiro pavimento,

onde é localizado um quarto de estudo para o filho

da família. Ambos os pavimentos têm sacadas

que proporcionam uma visão completa do entorno.

A sala tem também uma escada que leva direto

ao riacho, que não teve o seu curso alterado

bem como a vegetação do entorno que quase

não sofreu alteração nenhuma.

A própria rocha da cascata serve como fundação

da casa e também estão presentes no ambiente

social como decoração, tornando natureza e

projeto uma coisa só. O restante de sua estrutura é

predominantemente pedra, concreto, vidro e aço.

A varanda só foi possível graças a tecnologia do

concreto armado que faz com que o exterior

carregue uma horizontalidade que é destacada

pelas pedras da cascata, já mencionadas antes,

e também aos demais elementos naturais. Suas

janelas tem um diferencial, elas se abrem também

nas esquinas da casa quebrando o efeito caixote

muito presente nas fachadas modernas.

Figura 20: Sala de Estar

Figura 18 — Ala de Hospedes (Sem Escala)

É evidente o equilíbrio existente entre natureza e

arquitetura. É um projeto que mostra que as duas

podem coexistir em perfeita harmonia. A cascata

em si, é um elemento que desperta a espiritualidade e

traz tranquilidade, proporcionando ao corpo uma

experiência transcendente.

Desde de 1964 tornou-se museu e hoje em dia

recebe milhões de pessoas de todo mundo.

41


ata em Relação a Própria Cascata.

Figura 21: Sacada

Figura 22: Escada que dá acesso a cascata.

Fonte Figuras 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 : ArchDaily (2021). 42


O Centro de Tratamento de Câncer

projetado pelo Foster + Partners,

tem a intenção de proporcionar uma

“casa longe de casa”, um refúgio para

as pessoas com câncer que as dê apoio

emocional e prático. É inspirado no novo

modelo de atendimento criado por

Maggie Keswick Jenks, onde se usa

a arquitetura é para levantar o ânimo

e ajudar no processo de terapia. Assim,

o projeto visa criar uma atmosfera domestica

em um jardim, e está localizado a curta

distância do Hospital Christie e de sua

unidade de oncologia, servindo como o

que conhecemos aqui por “Casa de Apoio”.

Ele está localizado em um local com

bastante incidência solar e conta com

um único nível de gabarito baixo para se

misturar e remeter ao seu conceito principal, o

ambiente residencial. Possui 500mº com

área externa de 230 mº. O uso da madeira

é predominante, principalmente em suas vigas

treliçadas que juntamente com o vidro

formam claraboias triangulares que dão

ao projeto um ar equilibrado, iluminado

e de muita leveza. As vigas servem

também como divisões naturais dos

espaços internos e visualmente integrando

essas áreas e os jardins.

Há um mezanino, localizado ao centro,

que abriga os escritórios de forma

discreta, pois até isso é levado em

consideração para que esse espaço

soe como “lar”. Outro ponto importante

é que as referências ao ambiente

hospitalar, como sinalizações, foram

banidas do projeto.

O projeto conta com uma grande

variedade de espaços internos e

externos que abrigam as mais diversas

atividades, como biblioteca, o jardim,

salas de ginastica, locais para

tomar chá, a cozinha, que é o coração

do edifício, entre outros. Há um

deles que desperta muito a atenção

por seu design elegante e delicado, a

estufa, onde os pacientes praticam a

jardinagem terapêutica, ela sobressai aos

olhos na fachada sul

Então é possível perceber tamanha a

delicadeza e sensibilidade ao se

pensar na humanização do espaço,

que é sustentada durante todo o

projeto, que visa além de qualquer

coisa, tornar menos doloroso e triste o

processo ao qual pessoas com câncer

são submetidas. Tratando então o

corpo, a mente e o e s p i r ito d o s

p acientes, dando a eles o pedaço

de casa que tanto anseia-se neste

momento de fragilidade.

43


Figura 23: Estufa de Plantas.

“Eu tive câncer e sei o quão importante é este

tipo de tratamento. Nosso objetivo foi criar um

edifício acolhedor, simpático e sem qualquer

referência hospitalar. Um espaço cheio de luz,

com vegetação, onde as pessoas possam se reunir,

conversar ou simplesmente refletir”.

-Norman Foster

Presidente e fundador da Foster + Partners

Figuras 24: Maquete Eletronica do Projeto.

Fonte Figuras 23 e 24: ArchDaily (2021).

44


Figura 25: Vista de Uma das Fachadas.

Fonte: Iwan, (2010) .

45


Figura 26: Croqui do Projeto - Vista 1.

A obra em questão, foi criada pelo arquiteto japonês

Junya Ishigami para a Bienal Internacional de Viena

em 2008, trata-se de estufas construídas na escala

de 1:1, utilizando cálculos estruturais precisos, mas com

certeza, não são os dados técnicos que impressionam.

Figura 27: Natureza extrema: paisagem de espaços ambíguos.

Levando em consideração que a arquitetura é algo

muito complexo, principalmente de se representar,

muitas vezes utiliza-se de outros artifícios para isso.

Para entendermos essa perspectiva, devemos nos

basear nos modelos de operação de comando da

realidade, citados no livro Simulacros e Simulação

de Jean Baudrillard, nele encontra-se a definição de

que simulacro “é ser o que não é”, simulação “é não

ser o que é” e dissimulação é “não ser o que não é”.

A estufa em si, que é o involucro de todo o projeto,

poderia representar um simulacro, já que dentro

dela poderia se cultivar plantas de qualquer lugar do

mundo, e portanto, fazer com que as pessoas se

sentissem em outro lugar (sendo o que não é), assim

como poderia simular ser arquitetura, mas Ishigami

vai além e consegue materializar o real, a própria

arquitetura.

Figura 28: Croqui do Projeto — Vista 2.

O projeto, minimalista nos mínimos detalhes, não

tem limites rígidos, é quase imperceptível o que

interior e o exterior, causando a impressão de que a

vegetação de dentro e a de fora habitam um mesmo

espaço, embora andando pelo espaço você encontre

moveis que te fazem sentir em um quarto ou sala.

Ele consegue criar esse espaço que reconhece que

tudo, dentro e fora, vegetação, móveis, arquitetura,

terreno, ambiente, existe ao mesmo tempo em

perfeito equilíbrio.

Fonte Figuras, 26,27, 28: JapanFoundation (2008).

46


47


Processo

Criativo

48



49


Salão Principal

Salas Especificas

Convivência

Terapia

Terapias Ocupacionais

Acupuntura

Aromaterapia

Ar Livre

Cromoterapia

Jardim Sensorial

Salas de Aula

Plantação Medicinal

Apoio

Serviços

Alojamento

Administração

Banheiros

Restaurante

50


Observação: Este é o plano de massas inicial e pode sofrer

modificações ao decorrer do processo.

51


52


Catálogo de

Espécies

53


Alfazema do Cerrado

Figura 29. Fonte: WILD LIFE, (2021)

Nome científico: Lavandula oficiantes

Informações: Arvoreta com até 3 m altura, muito ramificada, folhas estreitas e

pequenas, flores de cor branca, muito intensas, formando “bouquet” nas

extremidades dos ramos. Sua época de plantio é no verão chuvoso e a época

de colheita após florescimento.

Uso: Cura asma, cansaço físico, contusões, má digestão do estômago, excitação

nervosa, faringite, enxaquecas, vertigens, insônia, tosse, coqueluche, laringite

e feridas. Erva antisséptica.

Arnica do Cerrado

Nome científico: Lychnophora ericoides

Informações: É uma espécie arbustiva de até 3 m de altura, com folhas

lineares e estreitas e inflorescências formadas por glomérulos contendo

capítulos com flores violáceas, o fruto é do tipo cipsela e está localizado

em diferentes regiões do capítulo floral. Partes usadas: Ramos, folhas e

flores.

Uso : Contusão, inchaço, inflamação, hematomas, traumatismos e varizes.

Figura 30. Fonte: Julceia, (2017)

Aroeira

Nome científico: Myracrodruon urundeuva

Informações: A partir do ano de 2019 a espécie saiu da lista vermelha de

espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza

e dos Recursos Naturais a qual é citada como Astronium urundeuva. Seu

período de floração acontece entre janeiro e julho e o de frutificação de

setembro a outubro.

Uso: Suas cascas e folhas secas podem ser utilizadas para tratar febres,

problemas do trato urinário, cistites, uretrites, diarreias, blenorragias, tosse e

bronquite, gripes e inflamações em geral.

Figura 31. Fonte: Arvores do Bioma

Cerrado, (2017)

Buriti

Nome científico: Mauritia flexuosa

Informações: A espécie habita terrenos alagáveis e brejos de várias formações.

É a espécie mais presente na Chapada dos Veadeiros. O buriti floresce quase

o ano inteiro, a produção de frutos é intensa, segundo dados da Embrapa,

são produzidos cinco a sete cachos por ano, cada um destes com 400 a 500

frutos.

Uso: artesanato e a ornamentação se valem da riqueza e beleza desta planta.

Figura 32. Fonte: O Produtor Garden,

(2021)

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Cagaita

Nome científico: Eugenia dysenterica

Informações: é um fruto pequeno, polpa suculenta e ácida. A cagaita é rica

em vitamina C e antioxidantes. A polpa, com ou sem a casca, é energética,

com baixo teor calórico

Uso: Suas folhas têm efeito constipador. Além das atribuições medicinais e

de produzir um suco muito saboroso, o fruto é utilizado na fabricação de

produtos beneficiados, como picolés e sorvetes.

Figura 33. Fonte: Fernando Tatagiba (2018)

Figura 34.. Fonte: Guia Alto Paraíso(2015)

Caliandras

Nome científico: Calliandra dysantha

Informações: Cresce em arbustos lenhosos de até 4 metros. Suas flores

aparecem na primavera e no verão e suas folhas são perenes, cores que vão

do branco ao vermelho. Surgem frutos no verão, após a floração. Suas folhas

são compostas, bipinadas e opostas, com folíolos pequenos, de cor verde

escura.

Uso: Por ser uma espécie de grande beleza e muito indicada para quem está

começando na arte do Bonsai.

Camomila

Nome científico: Matricaria chamomilla

Informações:

Uso: É muito utilizada na medicina popular devido suas consideráveis

propriedades farmacológicas, como efeito anti-inflamatório, antioxidante,

antimicrobiano e leve efeito sedativo. A camomila é muito utilizada sob a forma

de infusões, com sabor agradável e aromático.

Figura 35.. Fonte: CICLOVIVO, (2021)

Candeia

Figura 36.. Fonte: Guia Visual, (2021)

Nome científico: Eremanthus incanus

Informações: É uma árvore que, quando adulta, tem altura média entre 5 e 7

m, diâmetro médio entre 10 e 12 cm, com exemplares que podem atingir até

20 ou 25 cm. O tronco é marrom-cinzento, com casca grossa e poucos galhos.

A floração e a produção de frutos ocorrem de julho a outubro,

Uso: Há um destaque para os óleos essenciais, por sua utilização crescente

nas áreas de alimentos, em condimentos, antioxidantes, aromatizantes de

alimentos e bebidas, cosméticos como perfumes e produtos de higiene, e no

controle de microrganismos, agindo como bactericidas, fungicidas e virucidas,

e no controle de nematóides, insetos e parasitas.

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Canela-de-ema

Nome científico: Vellozia squamata

Informações: É uma planta rara e muito curiosa, é quase um fóssil vivo de tão

antiga, e pode chegar a 6 metros de altura. O caule serve como lenha e,

quando batido, também serve como pincel.

Figura 37. Fonte: Sucesso Vital, (2021)

Uso: É usado em artesanato para a montagem de arranjos florais, suas fibras

também podem ser usadas para a confecção de cordões e sacos. A flor da

canela-de-ema possui uma beleza única. Em tons violeta, lilás e branco,

estas flores também são comestíveis. A raiz da canela-de-ema é bastante

utilizada para fazer chás, é usada para combater reumatismos e dores de

coluna. Estão sendo estudados para fins medicinais, inclusive no combate à

Aids, Ela é também utilizada na composição de florais, para pessoas que

apresentam sintomas como tensão, pânico e angústia.

Capim-limão

Nome científico: Cymbopogon citratus

Informações: O capim santo é uma planta rica em terpenos, flavonóides e

compostos fenólicos que proporcionam efeito antioxidante.

Uso: É uma planta medicinal que possui aroma semelhante ao limão quando

suas folhas são cortadas e que pode ser usada para complementar o

tratamento de diversas doenças, principalmente alterações no estômago.

Figura 39. Fonte: Colecionando Fruta,

(2017)

Guaçatonga

Nome científico: Casearia sylvestris

Figura 38. Fonte: Faculdade EBRAMEC,

(2017)

Informações: A Guaçatonga é uma planta medicinal, também conhecida como

erva de bugre.

Uso: É muito utilizada na preparação de remédios homeopáticos e cremes

fitoterápicos para serem usados no tratamento da herpes labial e de aftas.

Possui principalmente ação cicatrizante, anti-séptica, imunoestimulante e antiulcerosa.

Além disso, a Guaçatonga pode ser utilizada para ajudar no

tratamento de hemorragias, inchaço nas pernas, ácido úrico alto, aftas,

artrite, dores no peito, diarreia e eczemas, por exemplo, isso porque também

possui propriedade depurativa, calmante, tônica, diurética, estimulante,

afrodisíaca, anestesiante, antiespasmódica, anti-hemorrágica e antipirética.

Hortelã

Nome científico: Mentha spicata

Informações: É uma planta medicinal e aromática, é rica em vitaminas A e C,

e minerais, como ferro, cálcio, fósforo e potássio, e possui principalmente

propriedade antioxidantes e estimuladoras da imunidade.

Uso: Ajuda a tratar problemas digestivos, como má digestão, flatulência,

enjoo ou vômitos, também tem efeitos calmantes e expectorantes. Além

disso, a hortelã serve para auxiliar no tratamento de gripes e resfriados, pois

contém ácido ascórbico, mentol e tinol em sua composição, tendo uma ação

expectorante e descongestionante.

Figura 40. Fonte: Casa Vogue,(2021)

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Insulina Vegetal

Nome científico: Cissus verticillata

Informações: Planta trepadeira, perene, com ramos cilíndricos ou sub retangulares.

A insulina vegetal possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas e

hipoglicemiantes. Sua atuação não está diretamente ligada à produção de

insulina pelo pâncreas e ainda não é cientificamente comprovada.

Uso: Suas folhas são usadas externamente contra reumatismo, abscessos e o

chá preparado com as folhas e o caule podem ser indicados para inflamação

muscular, e também em caso de pressão baixa, já que a planta ativa a

circulação sanguínea. Também pode ser usada no tratamento da convulsão e

doenças do coração.

Figura 41. Fonte: Nadja, (2021)

Jatobá do Cerrado

Nome científico: Hymenaea stigonocarpa

Informações: Árvore de até 10 metros de altura amplamente utilizada por

todas as populações tradicionais do bioma Cerrado.

Figura 42. Fonte: MFRural, (2021)

Uso: A farinha do jatobá do campo é utilizada em receitas de biscoitos, bolos

pães, doces e sorvetes. Alguns benefícios da farinha de jatobá na alimentação

foram analisados em trabalho de formulação de biscoitos sem açúcar e fonte

de fibras alimentares, para diabéticos ou pessoa sob restrição alimentar. Os

usos medicinais registrados pela bibliografia são no tratamento de problemas

respiratórios, como expectorante, vermífugo, para dores no estômago, no peito

e nas costas, pode estimular o apetite, no combate de problemas nos rins e

vias urinárias, fígado, infecção intestinal e como cicatrizante. As folhas e a

casca possuem um grupo de substâncias (terpenos e fenólicos) com propriedades

antifúngicas, antibacterianas, moluscidas comprovadas em vários estudos, o

que valida as histórias de ambas espécies no uso contra vários males.

Lobeira

Nome científico: Solanum lycocarpum

Informações: é um pequeno arbusto ou árvore de até 5 metros de altura.

O fruto da lobeira lembra um tomate na aparência.

Uso: Em algumas regiões seus frutos são utilizados no preparo de compotas,

doces e geleias. Suas folhas e frutos são comumente usadas na medicina

caseira, como calmante, diurética e antiofídica, e dos frutos é retirado um

amido e já com comprovação de sua eficácia é usado no tratamento

para diabéticos. Tem efeito calmante, combate a diabetes, epilepsia, hepatite.

Figura 43. Fonte: UFG, (2021)

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Manjericão

Nome científico: Ocimum basilicum

Informações: é uma erva aromática rica em óleos essenciais, como geraniol,

eugenol e linalol, além de ter ótimas quantidades de taninos, saponinas e flavonoide.,

Figura 44. Fonte: Gazeta RS, (2020)

Uso: Com propriedades antialérgicas, antiespasmódica, digestiva, diurética,

sedativa e antioxidante, que ajudam a prevenir e combater problemas de

saúde, como gripes, pressão alta, infarto ou insônia, suas folhas frescas ou

desidratadas são utilizadas em pratos, como molhos, saladas ou sucos. Além

disso, as folhas do manjericão também são usadas na forma de chás, banhos,

cataplasmas ou óleos essenciais.

Pequi

Nome científico: Caryocar brasiliense

Informações: É um fruto típico do Cerrado, cuja nomenclatura vem do Tupi e

significa “pele espinhenta”. O pequizeiro é uma árvore de copa frondosa que

pode chegar a 12 metros de altura. Suas folhas são grandes, cada uma composta

por três grandes folíolos, cobertos por uma penugem e com as pontas entrecortadas.

De todos os frutos nativos do Cerrado, o pequi é o mais consumido e comercializado,

e também o melhor estudado nos aspectos nutricional, ecológico e econômico,

é de grande importância para as populações agroextrativistas e para as economias

locais, o pequi é um fruto muito versátil. Sua polpa tem o dobro de vitamina C

de uma laranja e é rico também em vitaminas A, E e carotenóides.

Uso: O fruto é um aliado no combate ao envelhecimento e na prevenção às

doenças associadas à visão. Mas os benefícios vão além: sua amêndoa é

utilizada na fabricação de um rico óleo que possui ação anti-inflamatória,

cicatrizante e gastroprotetora. As flores servem de alimento para os animais;

a casca produz corante de ótima qualidade; as folhas e o óleo da polpa têm

diversos usos medicinais; a árvore, frondosa e de grande beleza, é ornamental.

Figura 45. Fonte: Hoje em DIa, (2019)

Sempre-viva

Nome científico: Paepalanthus chiquitensis

Informações: Plantas que após colhidas e secas conseguem resistir consideravelmente

ao tempo sem se estragar ou perder sua cor. A espécie presente no Cerrado é uma

planta sempre-viva de tamanho avantajado.

Uso: São utilizadas na elaboração de buquês de flores, decoração, bijuterias e

artesanatos dos mais variados, como bolsas e chapéus. Dependendo da espécie, as

partes utilizadas podem ser suas flores, caules, folhas ou até a planta inteira.

Figura 46. Fonte: Wikipédia, (2018)

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Sucupira

Nome científico: Pterodon emarginatus

Informações: A madeira resistente e as exuberantes flores roxas são alguns

dos traços mais característicos. A madeira é muito usada na construção civil

por ser de longa durabilidade e a casca é usada medicinalmente, assim como

as "batatas-de-sucupira".

Uso: A árvore da sucupira é extremamente ornamental e pode ser utilizada

para arborizar ruas estreitas. é uma grande árvore que possui propriedades

medicinais analgésicas e anti-inflamatórias, ajudando a aliviar a dor e

a inflamação no organismo, principalmente causadas por doenças reumáticas.

Figura 47. Fonte: Amanda de Souza,

(2019)

Velame-branco

Nome científico: Macrosiphonia velame

Informações: Subarbusto perene de até 80 cm de altura quando florida,

produz látex branco, possui raiz tuberosa; caules normalmente pouco

ramificados; folhas simples opostas, elípticas de ápice agudo a acuminado

com até 6,5 cm de comprimento, densamente recobertas por pilosidade branca.

Uso: A espécie é amplamente utilizada pelas populações tradicionais do

Cerrado. A decocção feita com folhas e raiz do velame-branco é utilizada por

muitos raizeiros no entorno de Goiânia como anti-inflamatório. É um eficiente

anti-inflamatório, depurativo e antissifilítico.

Figura 48. Fonte: Coisas da Roça,

(2018)

Como observado no catalogo acima, todas as espécies utilizadas neste tem

algum uso, seja medicinal, culinário ou ornamental. O Cerrado é muito rico

nesse quesito, tornando fácil a escolha de espécies que não agredissem o

bioma e mesmo assim cumprissem a função esperada neste projeto.

As plantas escolhidas, tornam todo o entorno um enorme jardim sensorial,

pois podem ser colhidas, estudadas, cheiradas, suas cores podem ser

observadas de perto, utilizadas no artesanato que provocam reações em

nosso corpo trazendo o bem estar.

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Cores

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7.1 Escolha das Cores

É cientificamente comprovado que as cores exercem efeito no subconsciente humano, portanto as

sensações que cada cor desperta foram consideradas para cada ambiente.

Lilás

Estimula nosso lado psíquico e espiritual.

Pode ser empregada em ambientes mais

tranquilos, de atividades espirituais ou

de meditação.

Aplicação no projeto: Sala de Acupuntura

Marrom

Simboliza resistência, sobriedade e

conforto. Dependendo da tonalidade,

pode ser uma cor acolhedora ao

ambiente. Também está associada

com a concentração.

Aplicação no projeto: Escritório

Branco

É uma cor que traz bastante luminosidade

ao ambiente e simplicidade. Na Arquitetura,

pode ser usado como cor

neutra, mas também para dar uma ideia

de pureza, paz e simplicidade. Realça

todas as cores e pode fazer com que

elas ganhem luminosidade e vida.

Rosa

Aplicação no projeto: Sala de Cromoterapia

Proporcionam calor, afeto e podem ser

relaxantes. Favorece a empatia e o

companheirismo e tornam as pessoas

mais ativas e desejosas de progresso.

Aplicação no projeto: Sala de Psicologia

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Laranja

Representa energia, calor, fogo, podendo

proporcionar vitalidade, dinamismo,

elevar o nosso ânimo e reduzir a

depressão. O laranja pode transmitir

uma ideia de transição e até mesmo

de rusticidade, quando associado a

texturas. Estimula a fome.

Aplicação no projeto: Restaurante

Azul

É uma cor altamente calmante, que transmite

serenidade e paz. No entanto, usado em

demasia, pode deixar o ambiente frio e

fazer com que a pessoa fique indiferente e

com sono. O azul em sua tonalidade mais

clara, traz sensação mais alegre e em seu

tom escuro, representa profundidade de

sentimento e amplitude ao ambiente.

Aplicação no projeto: Quartos

Amarelo

Mostra clareza, melhorando a memória e

o humor. Nos ambientes, o amarelo

proporciona concentração, atenção,

sendo muito utilizada para estimular a

comunicação e as atividades mentais,

como o raciocínio. Costuma-se usar

tons mais suaves, pelo fato de seu

elevado grau de luminosidade poder

causar desconforto visual.

Aplicação no projeto: Sala de Convivência,

Sala de Aula e Corredores

Verde

É a cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a

reduzir o estresse e a tensão, pois acalma

o sistema nervoso. O verde é muito

utilizado nos ambientes, pois tem uma

grande variedade de tons com sensações

agradáveis e confortáveis, que provocam

tranquilidade.

Aplicação no projeto: Natureza

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Projeto

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O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou entender como a arquitetura

aliada a natureza pode influenciar o corpo. A Chapada dos Veadeiros, local escolhido

para a locação do projeto, encaixou-se perfeitamente, pois sua beleza exuberante

auxiliou que natureza e construção unissem-se em uma coisa só, alcançando o objetivo

principal, o equilíbrio.

Dessa forma, projeto final tornou-se um local totalmente sensorial, onde a natureza

toma conta do visual, do aroma, onde você pode colher com suas próprias mãos os

frutos das plantas, sentir suas texturas. O bioma do Cerrado, proporcionou a escolha de

espécies medicinais que podem ser utilizadas no local para o tratamento dos seus

frequentadores, ou no artesanato para terapias ocupacionais. Até mesmo as cores dos

ambientes foram escolhidas para despertar as sensações almejadas a cada ambiente.

Conclui-se que o projeto alcançou as expectativas esperadas, tendo de certa forma

até mesmo as ultrapassado, ao se tornar autossuficiente fazendo com que tanto a

natureza quanto o edifício possam ser utilizados de forma terapêutica para o corpo.

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Referências

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Referências Bibliograficas

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Referências de Figuras

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www.melhoresdestinos.com.br/chapada-dos-veadeiros.html>. Acesso em: 5 Jun. 2021.

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Figura 4,5, 6, 7 e 8: IMPASSE COM GOVERNO DE GOIÁS AMEAÇA AMPLIAÇÃO DO PARQUE DA CHAPADA DOS VEA-

DEIROS. Impasse com governo de Goiás ameaça ampliação do Parque da Chapada dos Veadeiros. Disponível em:

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