Livro 5
Livro Crianças Constantinenses Escrevendo História!
Livro Crianças Constantinenses Escrevendo História!
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ISBN 978-85-89475-85-3
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Constantina (RS). Prefeitura
Crianças constantinenses escrevendo histórias :
crescendo, vivendo e aprendendo : volume V /
Prefeitura do Município de Constantina ;
organização Veronica Boemo Sawaris. -- 1. ed. --
Frederico Westphalen, RS : Litografia Pluma, 2022. --
(Crianças constantineses escrevendo histórias ; 5)
ISBN 978-85-89475-85-3
1. Crônicas - Literatura infantojuvenil I.
Sawaris, Veronica Boemo. II. Título III. Série.
22-108156 CDD-028.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Crônicas : Literatura infantil 028.5
2. Crônicas : Literatura infantojuvenil 028.5
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129
Toda reprodução de um trecho qualquer deste livro, através de
qualquer processo, é estritamente proibida sem a autorização por
escrito do autor.
Prefeitura Municipal de Constantina
Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Desporto
...
ORGANIZADORA
Veronica Boemo Sawaris
PREFEITO MUNICIPAL
Fidelvino Menegazzo
VICE-PREFEITO MUNICIPAL
Adroaldo Araújo
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CULTURA TURISMO E DESPORTO
Adineia Rossetto Santim
Fone (55) 3744-4003
E-mail: pluma@graficapluma.com.br
www.graficapluma.com.br
Rua Duque de Caxias, 385 - Cx. P. 202
CEP 98400-000 - Frederico Westphalen - RS
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS
Clarice Conterato
Dinara Sara Wegner Ferrareze
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Sumário
Prefácio
Prefácio..................................................................................................................5
Introdução.............................................................................................................7
Crianças Constantinenses Escrevendo Histórias -
Crescendo, vivendo e aprendendo...................................................................8
Esc. Municipal de Ensino Fund. Amândio Araújo..........................................9
Esc. Municipal de Ensino Fund. Bento Gonçalves.......................................24
Esc. Municipal de Ensino Fund. Joaquim Nabuco.......................................35
Esc. Estadual de Ensino Fund. Medeiros e Albuquerque...........................55
Esc. Municioal de Ensino Fund. Santa Júlia Billiart.....................................80
Esc. Municipal de Ensino Fund. Santa Terezinha......................................147
Esc. Estadual de Ensino Médio São José.....................................................197
Esc. Estadual de Educação Indígena Tãnhave Kregso.............................217
De Constantina para o Mundo.....................................................................227
Crescendo, vivendo e aprendendo..............................................................245
Não poderia haver temática mais assertiva no 5º volume desta
série de livros quanto a pandemia causada pelo Coronavírus.
Não há como escrever sobre o ano de 2021 sem incluir este
pequeno, nocivo e imperdoável vírus que ceifou a vida de milhares de
indivíduos e ainda anda à espreita. Não há como nossas crianças escreverem
suas memórias de 2021 sem reverberarem em seus textos as brincadeiras
não brincadas com seus amigos, as aulas presenciais não presentes,
a alfabetização detrás de telas de computadores, as perdas dos seus,
o sofrimento de quem, tão cedo, teve de enfrentar tanto.
Fui uma criança constantinense que escreveu muitas histórias
ao longo dos 17 anos em que vivi nesta terra. Retornar a este espaço de
escrita (quase 1 década após), na condição de mulher, médica e amante
nata da literatura é uma tarefa honrosa, porém, não menos delicada e,
porque não dizer, melancólica, doída, visceral.
Na condição de médica formada à jusante da pandemia, lamentei
não ter tido festas e pompas de formatura, contudo, lamentei de verdade
e, mais ainda, as centenas de pacientes que atendi acometidos pela
covid-19, os que se afastaram de seu trabalho e família, os que precisaram
de UTI, os que ingeriram medicações estapafúrdias vítimas de charlatões...
lamentei os que se foram, os que ficaram com sequelas terríveis,
os que ignoraram orientações e violaram isolamento expondo ao risco
aquelas que fizeram seu papel de cidadão.
Por isso é difícil e visceral escrever sobre 2021, pois, no fundo,
todos perdemos, em alguma instância. No entanto, de que nos valeria a
literatura se somente de regozijos e contos de fadas escrevêssemos, sem
fazer dela instrumento de história, registro e memória. Por isso este livro é
tão necessário, grandioso e digno de congratulações.
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Nossas crianças são heróis ao serem capazes de eternizar no papel
suas percepções, suas vivências, suas perdas e suas esperanças, seus vislumbres
sobre como a pandemia interferiu em nosso município, em suas
vidas.
Alenta tê-las escrevendo histórias, alenta tê-las vivendo, crescendo
e aprendendo.
Vanessa Locatelli Pietrobelli
Médica residente em psiquiatria pela Universidade Federal da Fronteira Sul
Introdução
Crianças Constantinenses Escrevendo Histórias chega ao seu
5º volume. É um livro construído de forma coletiva, no qual a dedicação
e o relato de diversas pessoas foram essenciais para que esse trabalho se
concretizasse.
As histórias narradas e os desenhos produzidos, nessa obra, foram
construídos no ano de 2021 e fazem referência aos muitos momentos
vividos durante a pandemia causada pelo Coronavírus, situação já vivida
em outras épocas como a gripe espanhola, no século XX e a gripe suína,
em 2009. Contudo, é uma situação inédita para as crianças e adolescentes,
os autores desse volume. São memórias de vários constantinenses
que, ao longo da pandemia, tiveram de reinventar suas rotinas, seus
trabalhos, suas vidas num período em que a angústia, as dúvidas faziam
parte da vida diária de todos.
Crianças Constantinenses Escrevendo Histórias é, certamente, um
patrimônio cultural e histórico da cidade de Constantina/RS. Nele estão
registradas várias histórias, memórias e relatos que, em tempos vindouros,
poderão nos auxiliar na compreensão dos rumos tomados após este
difícil e peculiar período que passamos. São histórias múltiplas e plenas,
repletas de interpretações, vivências e emoções.
Mais do que isto, são relatos de experiências únicas e preciosas
de um povo simples e trabalhador que nos levam a compreender a vida
social, cultural e econômica de uma pequena cidade do sul do Brasil.
Veronica Boemo Sawaris
Professora da rede pública estadual e municipal de Constantina/RS
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Crianças Constantinenses
Escrevendo Histórias
Crescendo, vivendo e aprendendo
Este livro é dedicado à todas as pessoas que, de alguma forma,
deixaram registrado histórias sobre a pandemia na cidade de Constantina/RS.
“Não quero que a minha vida tenha passado em vão,
como a da maioria das pessoas.
Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas,
mesmo àquelas que jamais conheci.”
Anne Frank
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BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE
BRINCADEIRA
Turma: 1º Ano
Professora responsável: Cirlei Pozza Bressan
Autores: Alicia Pin, Ana Carolina Oliveira Cabral, Andrei Dos Santos, Cristian Barbosa
Mendonça, Emanuelly Ferreira, Felipe Soeiro Da Silva, Gabrieli Carolini De Lima De
Oliveira, Gustavo Eliezer Dos Santos Garmatz, Gusttavo Da Silva De Lima, Herick
Manuel Ferreira Martins, Israel de Moraes Ferreira, Joaquim Gonçalves Moreira, Larissa
Martins Moreira, Maria Eduarda Benedito Mendes, Maria Vitoria Da Silva Rodrigues,
Maria Vitoria Gonçalves Moura Dos Santos, Nicoli Adriane Antunes De Oliveira, Rafael
Sizimbra Oliveira, Sofia Batista Moreira, Victor Emanuel Moreira Ferreira, Wesley De
Oliveira Brizolla, Wenzo Juliano Tonini Alves.
Brincadeira é alegria,
É um direito da criança,
Como é linda a fantasia
e a pureza da infância.
Autora: Emanuelly Ferreira
Turma: 1º Ano
Professora responsável: Cirlei Pozza Bressan
A criança precisa brincar,
Brincar faz parte de seu crescimento,
Brincando aprendem a conviver
E adquirem conhecimento.
Não há coisa mais bonita
Na infância do que brincar,
Reunir-se com os coleguinhas
E fazer o mundo rodar.
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Ilustração: Alicia Pin
Turma: 1º ano
Professora responsável: Cirlei Pozza Bressan
Oliveira, Raullin Tainan Gonçalves De Oliveira, Samuel Henrique Antunes Reis, Thais Da
Silva Lourenço Mendes, Thalia Micheli Fernandes, Vinicius Reis Bueno, Yasmin Turcatto
Ribeiro.
EM TEMPOS DE PANDEMIA
Turma: 2° ano
Professora responsável: Marlei Pozza Riva
Autores: Adiceane Maria Ribeiro Rodrigues, Arthur Rodrigues Ribeiro, Dacksson Cassiel
Brito Alves, Davi Emanuel Dos Santos De Oliveira, Eric Manuel Da Silva Pereira, Giovana
Kamilly Fidelix De Mello, Henrique Gabriel Barbosa De Araujo, Henrique Gabriel Ferreira
Dos Santos, Lucas Da Rosa Oliveira, Maisa Isabeli Borges Sberse, Maria Eduarda Dos
Santos Barros, Nathallye Vargas Cavalli, Nicolas De Oliveira Da Silva, Paloma Ramos De
Pessoal prestem atenção
Naquilo que vou contar
De repente em um tempo diferente
Um vírus tomou conta
Do planeta da gente
Em tempos de pandemia
Surgiram desafios,
Abalaram nossa alegria
Num passe de mágica, tudo fechou
Comércio, escola, rotina mudou...
O vírus avassalador
Isolou pessoas em suas casas
Precisaram se reinventar
Criando estratégias de se relacionar
Em tempos de pandemia
À escola, os colegas, a professora
A gente não via
Mas a aprendizagem
Para quem se dedicava acontecia...
Nossos professores
Com as aulas impressas, online
Nos ensinavam direitinho
Ligações, conversas, explicações
Com dedicação e carinho
Graças a Deus e a Ciência
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A vacina chegou,
E muitas vidas, salvou
O cuidado redobrou: álcool gel, máscara
Nossa vida melhorou
Esses cuidados devemos cultivar
Pois o vírus deu uma trégua
E a rotina aos poucos está voltando ao normal
Temos convicção, essencial
Que acabar com a pandemia é o principal.
UM VÍRUS ASSUSTADOR
Autor: Nicolas De Oliveira Da Silva
Turma: 2° ano
Professora responsável: Marlei Pozza Riva
Ilustração: Nathallye Vargas Cavalli
Turma: 2º ano
Professora responsável: Marlei Pozza Riva
O grande problema da atualidade é um vírus que estamos enfrentando
contaminando crianças, adolescentes, adultos e idosos.
A pandemia isolou as pessoas em suas casas, fechou o comércio,
deixou escolas com salas vazias e os pátios, antes barulhentos, ficaram
silenciosos.
Muitos sentimentos afloraram, entre eles o medo da perda de
pessoas amigas e familiares. Milhares de mortes aconteceram e a incerteza
de dias melhores trouxe o medo para dentro de nossos lares.
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Hoje mais tranquilos com a maioria das pessoas vacinadas e com
os cuidados necessários, estamos aos poucos voltando a nossa rotina.
Ilustração: Emily Vitória Rodrigues da Silva
Turma: 3º ano
Professora responsável: Patrícia Martins Delatorre
CONTOS DE TERROR DO NOSSO FOLCLORE
Turma: 3º ano
Professora responsável: Patrícia Martins Delatorre
Autores: Alisson Gabriel da Rosa da Silva, Ana Clara Martins Antunes, Bernardo Thomas
Rodrigues da Silva, Cauane Daniela de Lima de Oliveira, Emily Vitória dos Santos de
Oliveira, Emily Vitória Rodrigues da Silva, Keisi Radielli Duarte Pereira, Kemilly Ludke da
Silva, Larissa Ambrosio de Oliveira, Luiza Emanuely Silveira de Oliveira, Manoel Adílio
Cavalheiro da Silva, Maria Eduarda Gonsalves da Silva, Mateus Gabriel Ducles Antunes,
Yuri Muriel dos Santos Eleutério Leite.
Quando estudamos o folclore muitas histórias foram contadas,
além dos contos conhecidos também ouvimos alguns contos de terror.
Algumas dessas histórias tinham os personagens que conhecemos e
estudamos na escola e outras tinham personagens mais assustadores e
até desconhecidos.
Essas histórias fazem parte das nossas famílias, pois foram contadas
para nós, pelos nossos pais e avós. Confessamos que com algumas
delas passamos algumas noites sem dormir, mas com outras rimos muito.
Isso é o que elas fazem, despertam nossa imaginação.
HISTÓRIAS DO MEU PAI
Autor: Manoel Adílio Cavalheiro Da Silva
Turma: 3º Ano
Professora responsável: Patrícia Martins Delatorre
Quando meu pai era novo ele morava na cidade de Imbé e os pais
dele no interior. Uma noite ele estava indo visitar os pais dele.
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Ele ia caminhando e por isso levava na mochila comida e, quando
ele ficou com fome, pegou da mochila um salgadinho e um refri. Ele
ouviu barulhos de casco de cavalo e relincho e quando virou para trás viu
um cavalo todo de fogo, sem a cabeça, com um cavaleiro preto em cima,
também sem a cabeça.
Ele correu muito e também ficou muito assustado, o cavalo correu
atrás dele. Quando ele chegou em casa quase derrubou a porta para
entrar em casa. No outro dia ele foi olhar onde viu o cavalo e não achou
nada lá, nem um sinal do que aconteceu na noite anterior.
Ilustração: Ana Clara Martins Antunes
Turma: 3º ano
Professora responsável: Patrícia Martins Delatorre
A ÁGUA EM NOSSO BAIRRO
Turma: 4º Ano
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
Autores: Alice Marina Batista e Silva, Antônio Miguel Marques Gularte, Caliel de
Ávila Pereira, Cauane de Ávila Pereira, Cleberson de Oliveira Luzatto, Emanuel E Silva
Bombana, Endriel Junior de Brito Ferreira, Evelin Maria Soares dos Santos, Igor da
Silva Soares de Oliveira, Keisy Ritiely Gagliotto Eleuterio Leite, Kelvin Vinicius Ludke
Rodrigues, Ketlin Isabeli Lemes Freitas da Rosa, Luiz Henrique da Silva, Maria Clara
de Lima Vargas, Maria Luiza Borges Sberse, Oziel Antunes Gonsalves, Renan Junior
Gonsalves de Oliveira, Taylor Daniel Pequerino, Taymara Gonçalves de Oliveira, Vanessa
Machado Marodin.
No dia 14 de setembro de 2021, recebemos em nossa sala de aula
a visita do senhor João Antônio Lemes de 83 anos de idade.
A vinda dele em nossa escola foi pelo convite feito para que ele nos
contasse sobre como as pessoas do Bairro São Roque eram abastecidos
com água potável desde o início do povoamento deste bairro, sabendo
que seu João Antônio foi um dos primeiros moradores deste bairro.
Seu João Antônio veio residir no bairro São Roque quando tinha
23 anos de idade. Ele veio da linha Cachoerinha, com sua companheira,
trazendo alguns pertences, que naquela época eram muito poucos.
Quando chegaram para residir aqui no bairro não havia água e
nem energia elétrica. Para conseguir água para fazer a comida, beber e
limpar a casa, buscavam a mesma com baldes em um poço que existia
próximo da serraria dos irmãos Farezin. Para tirar a água deste poço, utilizavam
uma manivela, uma corda com um balde, que era lançado até o
fundo do poço e manivelado para cima cheio de água. Desta maneira,
muitas pessoas buscavam e retiravam a água deste poço que era muito
bom em quantidade e qualidade de água, para levarem até suas casas
para consumir.
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Seu João Antônio nos contou que para tomar banho e lavar as
roupas, as pessoas se dirigiam ao rio na baixada. As mulheres, principalmente,
eram as que lavavam as roupas nas pedras ou lajes que tinha
dentro do rio. Aproveitavam também para dar banho nas crianças, depois
que lavavam as roupas e, em seguida, se dirigiam para suas casas para
colocarem as roupas para secar. Outra maneira que algumas mulheres
adotavam era estender as roupas sobre as pedras/lajes para secar e antes
que escurecesse, buscavam as roupas para levar para casa.
Com o passar do tempo seu João Antônio e sua companheira
viram a necessidade de cavar um poço de água em sua propriedade, visto
a necessidade e dificuldade que encontravam em ir buscar a água com
baldes no poço lá na cidade. Nos contou que ele e sua companheira cavaram
com enxada e picão o próprio poço, que mede cerca de 6 metros
de profundidade e ainda hoje este poço tem água e em sua propriedade
fazem o uso da mesma.
A chegada da água potável até as casas do Bairro São Roque
demorou muitos anos, sendo muito importante e fundamental para
todas as famílias residentes aqui neste bairro.
A ÁGUA NO BAIRRO SÃO ROQUE
Autora: Maria Clara De Lima Vargas
Turma: 4º Ano
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
No dia 14 de setembro de 1938, seu João Antônio Lemes, hoje
com 83 anos, nasceu na Linha Scolari - Constantina/RS. Depois se mudou
para a Linha Cachoerinha com sua família. Aos 23 anos de idade ele veio
morar no Bairro São Roque, junto a esposa e a filha mais velha.
Quando chegaram aqui não tinha água, tinham que buscar água
com balde no poço que era longe de sua casa. Para lavar roupa e tomar
banho iam no rio.
Um dia ele e sua esposa decidiram fazer um poço perto de sua
casa, o poço tinha 6 metros de profundidade e, quando já tinha água,
então puderam usar a água deste poço para o consumo da família.
A água do poço de sua casa era limpa e transparente, podiam
beber e usar para tudo, pois nem venenos não existia.
Seu João Antônio também disse que calçou o primeiro chinelo de
dedo com 12 anos de idade e este era feito de madeira ou de borracha.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ESCOLINHA DE FUTEBOL
CHAPECOENSE CLUBE COMERCIAL CMD – CONSTANTINA
Turma: 5º Ano
Professora responsável: Glória Claudete Werkhausen
Autores: Adrieli Antunes Mendonça, Ana Gabriela Rissi Quevedo, Anthoni Rossoni
De Souza, Érika Priscila Fernandes, Iasmin Oliveira Da Silva, João Victor Araujo Ribolli,
Kauã Ludke Rodrigues, Kennedy Rodrigues Freitas, Maikeli Rodrigues Da Silva, Nathan
Roberto Junior Cavalli Lemes, Paulo Henrique Pequerino, Renan Junior Eleuterio Alves,
Vagner Aurelio Barbosa Madaloz, Vitor Gabriel Gonçalves Moura dos Santos, Vitor
Gabriel Rodrigues Da Silva, Weslei Da Rosa Silveira Rodrigues, Victor Willyan Dos Santos
Da Silva.
Nós da turma do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Amândio Araujo recebemos a visita de uns dos administradores da
Escolinha de Futebol Chapecoense Clube Comercial CMD- Constantina,
o senhor Cezar Scollari. O mesmo falou sobre projeto de criação da escolinha
de futebol em Constantina que iniciou nos anos de 2002 e 2003,
com a administração do prefeito Francisco Frizzo. Nesta época o nome da
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escolinha era Chutando Alto. Após foi trocado o nome por Escolinha do
Grêmio, porém para manter esse nome os custos eram altos, pois tinham
que repassar um valor para o Grêmio oficial para manter o nome. Então
surgiu a Escolinha Chapecoense Clube Comercial CMD-Constantina.
Hoje em dia tem meninos de vários municípios vizinhos que participam
da escolinha. Os alunos que fazem parte da escolinha precisam
pagar uma mensalidade, porém para os meninos do Bairro São Roque
é gratuito, pois a prefeitura tem uma parceria com a escolinha com um
projeto de ação social com esses meninos.
Todos os anos são escolhidos alguns meninos, para fazer testes
no time Chapecoense oficial. A escolinha Chapecoense Clube Comercial
CMD- Constantina, tem por objetivo formar crianças com educação,
ordem e disciplina. Os treinos são separados por idade de 05 até 17 anos
e sempre persistindo na disciplina de cada criança. Nos treinos existem
várias regras a seguir e isso faz parte da escolinha, por isso algumas crianças
desistem. Nos finais de semana a escolinha participa de torneios em
outros municípios. No Brasil existem 48 escolinhas da Chapecoense,
porém a do nosso município é destaque entre todas. Ao final de cada
torneio os integrantes da escolinha recolhem todo o lixo dos ginásios e
campos, isso já está na rotina da escolinha, e que é aplaudido por muitas
pessoas quando observam essa bela atitude.
Uma vez por ano acontece a Copa Verde e Branco, onde todas as
escolinhas do Brasil da Chapecoense se reúnem em um município, para
fazer uma integração. Esse ano iniciará um projeto com as meninas também.
Hoje em dia, tem jogadores que eram da escolinha da Chapecoense
e jogam em times oficiais do Brasil e até do exterior. Quem administra a
escolinha é um grupo de pais, organizam tudo, desde pagamentos aos
professores até a alimentação dos meninos, eles são exemplos de gestão
para o Brasil inteiro.
O objetivo principal da escolinha da Chapecoense é descobrir
talentos no futebol através de ensinamentos de convivência e socialização,
preparando os meninos para a vida com integridade e disciplina.
SOBRE O FUTEBOL
Autor: Vitor Gabriel Rodrigues Da Silva
Turma: 5º Ano
Professora responsável: Glória Claudete Werkhausen
O futebol é um esporte muito famoso no Brasil e em quase todo o
mundo. Muitas crianças querem jogar futebol, uns querem ser iguais ao
Gabi Gol, uns iguais ao Messi e outros querem ser goleiros profissional.
Existem várias escolinhas pelo mundo, uma delas, é a Chapecoense
Clube Comercial-CMD de Constantina. Nessa escolinha muitas
crianças se esforçam para ser jogadores profissionais. Essa é uma grande
escolinha, pois ajudam os meninos que não possuem renda financeira
para pagar as roupas, chuteiras, mensalidades, entre outras coisas.
A escolinha Chapecoense ajuda muitas pessoas, fazendo visitas a
idosos nos asilos. Quando jogam torneios, no final do dia, todos os integrantes
da escolinha recolhem todo o lixo do local, como papéis, copos
descartáveis, etc., e isso ajuda a preservar o meio ambiente limpo.
Muitas empresas que conhecem o trabalho que é realizado na
escolinha patrocinam a mesma e esse dinheiro é usado para pagamento
dos professores, alimentação e nos jogos que acontecem em outras cidades
também, entre outras coisas.
Teve um menino que era da escolinha da Chapecoense e foi jogar
na França e ganhou um troféu. O primeiro nome da escolinha da Chapecoense
era Chutando Alto. A escolinha foi criada no ano de 2002 e 2003,
antes não era tão grande e hoje em dia é uma das maiores do Brasil.
Quando os alunos da escolinha saem para jogar fora são alguns
pais que controlam e organizam o grupo para que tudo ocorra bem. O
objetivo da Escolinha da Chapecoense Clube Comercial- CMD de Constantina
é formar as crianças na educação com respeito para eles terem
um futuro melhor.
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OS PORQUINHOS DA GRANJA
Turma: 1º ano
Professora responsável: Viviana Paula Almi
Autores: Andrielly Dossiatti, Anna Lyvia Silva Araldi, Cecilia Romansin Mazetti, Clara
Luiza Borth Riboli, Maysa Baggio Troian, Murilo Casanova Brandão, Pietro Troian Zatti e
Rafaela Camargo Barbosa.
Visitamos uma granja
Onde tem porcos e porquinhos
Que depois são transferidos
Quando ficam maiorzinhos.
E em um caminhão carregados
Para outro lugar irão
E assim quando bem gordinhos
Comidinha virarão.
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Ilustração: Murilo Casanova Brandão
Turma: 1º ano
Professora responsável: Viviana Paula Almi
A casa da nossa colega é na Linha Gramado. O nome dos pais dela
são: Vanderlei e Daiane Tomazi. Eles começaram o parreiral em 2008 e a
primeira colheita foi em 2013, continuando com esse trabalho até hoje.
O coronavírus afetou o trabalho deles, pois vendiam a uva para
fazer suco para a merenda escolar, como não teve aulas presenciais a
demanda pelo suco diminuiu.
Também aprendemos que a uva é produzida em vários países,
como Itália, Brasil…
A irrigação ajuda a regar os pés de uva quando falta chuva, o
motivo que os levou a irrigar, foi os danos negativos que a falta de chuva
pode trazer até mesmo para as próximas safras.
A PARREIRA IRRIGADA
Autor: Lorenzo Sabadini Raminelli
Turma: 2º ano
Professora responsável: Sandra Borth
Nós, alunos do segundo e terceiro ano, fomos a casa da nossa
colega Geovana para aprender sobre irrigação, parreiras e uvas. Com a
uva eles fazem sucos, vinhos, entre outros.
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O PARREIRAL DO SEU VANDERLEI
Turmas: 2º e 3º ano
Professora responsável: Sandra Borth
Autores: Gabriel Martini Tres, Geovana Tomazi, Lorenzo Sabadini Raminelli, Nicolly Verdi
de Lima, Thainã Sabadini, João Gabriel Azevedo Guerra, Leonardo Augusto Russ Riboli e
Tiago Batistela Sabadini.
No mês de outubro visitamos
Uma propriedade exemplar
Com parreirais de grande qualidade
Para nosso conhecimento ampliar.
Na casa da colega Geovana
Tivemos uma aula espetacular
Pois seus pais Daiana e Vanderlei
Tinham muito a nos ensinar.
Mas para tudo isso acontecer
Muita coisa é fundamental
Amor, esforço e dedicação
E o trabalho que é essencial.
E o trabalho vem dobrado
Quando a colheita chegar
Mas fácil de resolver
Pois todos irão se esforçar.
As parreiras do seu Vanderlei
Possuem algo muito especial
Elas são totalmente irrigadas
Mudando muito seu potencial.
A família de Vanderlei e Daiane
Agradecemos de coração
Também nossa colega Geovana
Pelos ensinamentos e dedicação.
Ilustração: Thainã Sabadini
Turma: 2º ano
Professora responsável: Sandra Borth
As parreiras desta família
Possuem um diferencial
Seguindo todos os passos
Necessários a um bom parreiral.
Começando pelo cavalo
Seguindo pela enxertia
Plantando enfim a parreira
Para colher com alegria.
Como a família é pequena
É necessário buscar
Ajuda com os vizinhos
Para a colheita realizar.
E as uvas maduras colhidas
são vendidas para produzir
sucos concentrados gostosos
Para a merenda escolar nutrir.
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OS PARREIRAIS DE UVA IRRIGADOS
Autor: Tiago Batistela Sabadini
Turma: 3º ano
Professora responsável: Sandra Borth
A família possui cerca de nove mil pés de uva. Eles plantaram em
2008 e começaram a colheita em 2013. Eles gostam muito do trabalho
que fazem e trabalham em família.
A uva é uma das culturas mais antigas, é colhida e vendida para os
mercados, feito suco, vinho, etc.
O motivo que levou o senhor Vanderlei a irrigar os parreirais, foi
porque quando chove pouco, eles ligam a torneira para a água ir para os
canos da irrigação, pois a falta de chuva pode prejudicar não só no ano de
seca, mas também nas futuras produções.
A GRANJA DO PASSAIA
Autor: Mateus Luis Lansana
Turma: 4º Ano
Professora responsável: Edinara Vedoi Frighetto
No dia 19 de outubro, eu e meus colegas do segundo e terceiro
ano, fomos na casa da nossa colega Geovana, para os pais dela nos explicar
sobre as uvas e como funciona a irrigação dos parreirais.
O nome dos pais da Geovana são Vanderlei e Daiane Tomazi. Eles
moram na comunidade da Linha Gramado, município de Constantina.
Eles explicaram sobre as uvas e nós aprendemos muitas coisas.
Falaram sobre os canos que fazem a irrigação, contaram que usam os
cavalos para fazer o enxerto e também, da importância da qualidade das
uvas, que não podem estar só bonitas, mas doces também.
A construção da granja iniciou em 1997, ou seja, há 24 anos, está
localizada no Distrito de São Marcos Baixo. Quem deu início, foi o senhor
Antônio Passaia, depois seu filho Arno José Passaia passou a ser proprietário
da granja juntamente com sua esposa Joseane Casagrande Passaia.
Além dos proprietários, trabalham mais dois funcionários.
A granja possui 3 pocilgas, onde ficam as porcas e os leitões. Normalmente
o parto é induzido e a inseminação é feita pelos trabalhadores.
Eles pegam as leitoas de uma fornecedora de outra cidade. A ração é feita
de milho, farelo de soja e núcleo, sendo de fabricação própria.
Quando nascem os leitões, um dos cuidados é passar um pó para
secagem do filhote. Os leitões são desmamados com 25 a 28 dias, em
seguida são carregados para a creche, pesando aproximadamente 7 qui-
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logramas. Na granja são alojadas cerca de 300 porcas, sendo que em
média, 60 delas procriam por mês.
No momento a granja está passando por reformas, onde será
automatizada, como também, serão feitas outras mudanças para se adequar
aos padrões exigidos pela empresa.
A GRANJA DO SEU PASSAIA
Tuma: 4º e 5º Anos
Professora responsável: Edinara Vedoi Frighetto
Autores: Allana Luiza Passaia, Ana Cristina Waszkiewicz, Emanueli Rostirolla Bombana,
Mateus Luis Lansana, Erica da Silva Guerra, Henri Troian Martini, Karoline Zorzi Zatti,
Marco Antonio Passaia Flores e Wesley Berlezzi Casanova.
Essa ração é composta
Com misturas diferentes
Milho, farelo e núcleo
São os seus ingredientes.
Depois que acontece a desmama
Eles serão transferidos
Para as creches são levados
Em lugares desconhecidos.
A parte que não gostamos
É sobre o que vai acontecer
Das creches vão para a engorda
E vocês sabem o que vai acontecer.
Na granja do seu Passaia
A qual fomos conhecer
É uma maternidade de porcos
E vimos porquinhos nascer.
Foi o Senhor Antonio Passaia
Quem a granja iniciou
E depois de muito trabalho
O seu filho Arno continuou.
Lá acontece muita coisa
Desde a inseminação
Que é feita por pessoas
E cuidando da gestação.
Até nascer os porquinhos
É preciso muito cuidado
Desde o toque e a massagem
E evitar o bebê machucado.
Outro cuidado fundamental
E muito importante
É colocar o bebezinho
Num balde com pó secante.
E também vamos falar
De sua alimentação
Onde é lá na propriedade
Que é fabricada a própria ração.
A EVOLUÇÃO DA AGRICULTURA
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Autora: Érica da Silva Guerra
Turma: 5º ano
Professora responsável: Edinara Vedoi Frighetto
Meu avô Antônio Guerra me relatou que antigamente não tinha
máquinas agrícolas, era tudo plantado a mão e a boi. Hoje em dia, tem
várias máquinas para ajudar no plantio e na colheita, como trator, colheitadeiras,
caminhões, plantadeira, entre outros.
Alguns anos atrás, a terra antes de ser plantada era lavrada,
pateada e gradeada, hoje é feito o plantio direto. Quando surgiram os
primeiros tratamentos, era passado com máquina manual, anos depois
surgiram os pulverizadores puxados a boi, atualmente os tratamentos são
todos passados com tratores.
Antes uma parte da colheita era guardada para plantar novamente
e o resto era vendido, agora a colheita é toda vendida e compra-se
a maioria das sementes certificadas (tratadas).
Tempos atrás o gado era tratado com pasto, mandioca e milho,
hoje moralmente é tratado com silagem, pasto e rações, antigamente o
gado era para leite e serviços e quando ficava velho era vendido, agora a
maioria das pessoas usam gado para leite e carne.
No começo, nós tínhamos 13 hectares de terra, atualmente temos
cerca de 110 hectares e mais uma parte arrendada.
Nós plantamos culturas de inverno que é trigo e no verão milho,
soja e feijão, o feijão é para venda e para consumo.
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A PRODUÇÃO DE LEITE
VISITA NA PROPRIEDADE DA FAMÍLIA VILLA
Autor: João Augusto Galelli
Turma: 1º ano
Professora responsável: Lenir Tozi Roncaglio
Autor: Matheus Potrich
Turma: 2º ano
Professora responsável: Lenir Tozi Roncaglio
A visita na Linha Guardinha na família Villa, nós vimos muitas
vacas, novilhas e bezerras de raça, o leite é tirado com robô. Lá tudo é
bem organizado e bonito.
No dia 05 de outubro de 2021, nós alunos e professores da escola
Joaquim Nabuco, fizemos uma visita de muito aprendizado e conhecimento
na propriedade da família Villa que residem na Linha Guardinha
no município de Constantina, onde a família possuí a mais avançada tecnologia
do mundo, desenvolvida no trabalho que realizam na produção
de leite.
Naquele dia a família nos contou que a venda de leite se iniciou no
ano de 1994. Antes disso eles faziam queijo e vendiam na cidade.
Quando começaram vender o leite eram quatro ou cinco vacas,
ordenhadas a mão, a alimentação das vacas era a base de pasto, quirera,
milho moído e espigas pequenas.
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Hoje eles possuem noventa e sete vacas em lactação mantidas
fechadas em um galpão com maravalha que é mexida duas vezes por dia
e com sistema de ventilação. A alimentação é feita com silagem, palha de
trigo, caroço de algodão e ração.
A média de leite por vaca é de 35 litros por dia e o sistema de ordenha
é robotizada facilitando assim os trabalhos de manejo e contribuí
para o bem-estar dos animais.
O leite é armazenado e resfriado num tanque de 6.000 mil litros e
recolhido todos os dias no final da tarde pela empresa Cotrisal.
Ilustração: Lucas Gabriel Chiamenti
Turma: 3º ano
Professor responsável: Ademir Villa
A PRODUÇÃO DE LEITE
Autora: Nicoly Vitória Zorzi
Turma: 3º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Antigamente os irmãos Villa tinham em torno de 5 vacas, tiravam
o leite manual a mãe deles fazia o queijo e vendia na cidade.
A alimentação das vacas era quirera pasto e espigas de milho.
Com o tempo o trabalho foi evoluindo e com ele veio a modernidade
e as tecnologias. Agora a ordenha é feita por robôs, a comida é
silagem, caroço de algodão, ração e feno.
Também na propriedade são criadas terneiras.
Todo o trabalho é feito diariamente pela família que conta com
seis pessoas.
PROPRIEDADE DOS IRMÃOS VILLA
Autora: Andressa Bombana Pimentel
Turma: 4º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Nós, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim
Nabuco da Linha Scolari, fizemos uma visita na propriedade dos irmãos
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Valdecir e Rogério Villa, na linha Guardinha para conhecer mais sobre a
tecnologia da produção de leite. Os mesmos nos falaram que iniciaram
com poucas vacas e o leite era tirado a mão. Com o passar do tempo compraram
mais vacas, ordenhadeira e criaram terneiras. Com isso começaram
a vender o leite e assim foi evoluindo a quantidade de vacas, adquiriram
outra ordenhadeira com maior capacidade para diminuir o tempo de
ordenha.
Com o aumento significativo de vacas e novilhas, o trabalho foi
aumentando cada vez mais e com isso pensaram em outra forma de
manejo das vacas, foi quando procuraram uma nova alternativa, visitando
outros produtores de leite com sistema de produção mais avançado, pesquisaram
também na internet o sistema robotizado como seria e o custo
do mesmo.
A partir daí implantaram o sistema de ordenha robotizada que
custou aproximadamente 1 milhão e 300 mil reais, que é feita diariamente
em 97 vacas, conforme a produtividade de cada vaca a mesma é
ordenhada duas a três vezes ao dia.
Visitamos o local onde ficam as terneiras e achamos tudo lindo,
pois eles separam em ordem as terneiras, cada tamanho tem seu lugar:
as pequenas que ainda mamam no bico ficam numa gaiola em torno de
sete dias, depois vão para outro galpão que é cercado, dividido em partes
conforme a idade de cada uma e são alimentadas com leite, feno, silagem
e ração. Todas são identificadas com um número preso na orelha. Junto
a elas estão dois terneiros gêmeos de raça especial para a produção de
carne.
As vacas são separadas as que dão leite ficam num cercado onde
tem acesso ao robô, as que estão secas e para dar cria ficam em outro.
A comercialização do leite já foi feita para a Coopac, Cotrisal, Lactalis e
atualmente para a Cotrisal, e estão recebendo por litro de leite em torno
R$ 2,40. Cada vaca produz em média 35 litros de leite por dia, mas têm
vacas que produzem 65 litros dia.
O trabalho é realizado por seis pessoas da família, cada um é responsável
por um setor, quem faz a inseminação é o Rogério, sua esposa
ajuda nos trabalhos e a filha é formada veterinária e também ajuda. O
Valdecir, sua esposa e filhos são responsáveis por outros setores, onde um
deles é engenheiro agrônomo, responsável pela produção de alimentos,
outros trabalham fora e na medida do possível ajudam também.
Até o ano de 2019 a energia elétrica era fornecida pela RGE, tendo
um custo em torno de 6 mil reais mensal. Vendo que o consumo estava
muito elevado e pensando no meio ambiente colocaram o sistema de
energia solar. Se tivesse continuado com a RGE a despesa seria de aproximadamente
10 mil reais mensais, mas com a implantação do novo sistema
o custo é de mais ou menos 200 reais.
Ficamos satisfeitos com a visita realizada, vimos e aprendemos
que com a tecnologia avançada é exigido menos esforço manual na
ordenha, maior produção de leite e melhor qualidade, mais comprometimento
de cada um, aumento de renda familiar e os filhos dos agricultores
são incentivados a permanecer no meio rural.
EVOLUÇÃO DA BACIA LEITEIRA
40 41
Autora: Luiza Eduarda Bitello
Turma: 5º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Há 64 anos atrás, os pais dos irmãos Valdecir e Rogério Villa vieram
de Roca Sales para Constantina, na época seus pais tinham seis filhos, em
Constantina nasceram outros cinco entre eles Valdecir e Rogério.
Naquele tempo não existia soja, então seus pais para manter a
família tinham algumas vacas que produziam leite para o sustento da
mesma, com o leite que não era consumido na propriedade Dona Dosolina
a mãe fazia queijo e vendia o mesmo na cidade para comprar o que
precisavam na casa.
Alguns anos depois com o surgimento da Coopac (1994), os
irmãos Villa começaram a vender leite, mas a produção era baixa, pois
tinham poucas vacas para a produção do mesmo e a ordenha era feita
manualmente. Venderam por nove anos na mesma cooperativa e depois
entregaram para as empresas Cotrisal e Lactalis.
A alimentação das vacas antigamente era pasto, onde as mesmas
eram conduzidas até o local para fazer o pastoreio e outras vezes os produtores
cortavam o pasto e levavam até elas. Quirera e ração não era o
alimento principal.
Atualmente o trato dos animais é basicamente silagem. Os terneiros
e novilhas são alimentados conforme a idade e as vacas de acordo,
se estão produzindo leite ou não, para todos os animais é oferecida uma
ração diferenciada. Todo o trabalho da produção de alimentos e manejo
dos animais é realizado pela família, somente é terceirizada a colheita do
milho, onde é feita a silagem e estocada em silos horizontais.
Quando iniciaram o sistema de confinamento ou (vacas fechadas)
o piso era de borracha, mas devido ao sofrimento dos animais com
doenças nos cascos e joelhos pois permaneciam muito tempo em pé,
mudaram para piso com maravalha que é removida duas vezes ao dia. O
local também é equipado com ventiladores e aspersores que automaticamente
mantém a temperatura adequada para as vacas. Esta propriedade
possuí no total 229 animais na maioria da raça holandês, sendo 4
para o abate, 35 novilhas, 42 terneiras de 4 a 12 dias, 38 novilhas de 1 a 2
anos, 13 vacas secas e 97 vacas que estão produzindo leite.
As vacas produzem em média 35 litros de leite por dia, a de maior
produção é de 65 litros dia. O leite é armazenado e resfriado em um tanque
com capacidade de 6 mil litros, que é recolhido todos os dias pela
empresa Cotrisal, os produtores recebem por litro vendido R$ 2,40. No dia
29 de julho fez 8 anos que as vacas estão mantidas nesse sistema.
Nesta propriedade, a inseminação é realizada por um dos proprietários,
sendo que possuem sêmen próprio. Para nascer terneiras e
as vacas com pouca produtividade são inseminadas para nascer gado de
corte. Até o ano de 2019 o sistema de energia elétrica era da RGE com
custo de 6 mil reais por mês, vendo que a despesa era muito elevada e
pensando em preservar o meio ambiente resolveram colocar o sistema de
energia solar. Com a tecnologia que existe hoje na propriedade, se o sistema
fosse o mesmo teriam um custo de aproximadamente 10 mil reais,
mas com a energia solar o custo é de apenas 200 reais mensal.
Pensando em diminuir o trabalho manual foi implantado o sistema
de ordenha robotizada, dividida em box um e box dois, este investimento
teve um custo de aproximadamente um milhão e trezentos mil
reais para adquirir o mesmo, na robotização possuem um seguro no valor
de treze mil reais ao ano. A assistência é fornecida por técnicos de Constantina,
mas se eles não conseguem resolver algum problema é consultada
a empresa da Alemanha que é a fabricante.
Existe um sistema integrado no robô que acusa quando as vacas
não fazem o manejo correto, daí os membros da família, os técnicos e a
empresa fabricante ficam sabendo através de um aplicativo conectado
no celular, na maioria das vezes conseguem resolver o problema através
deste aplicativo.
Cada pessoa é responsável na realização das atividades: pela produção
de alimentos, fazer a inseminação, tratar os terneiros, limpeza dos
corredores, remover a maravalha, fazer a mistura da ração com a silagem
e outros. O trabalho realizado nesta propriedade é feito pela família
de Valdecir, sua esposa Eliane, o filho Michel (engenheiro agrônomo),
e esposa Cheila colaboradora da Cresol, que a tardinha e nos finais de
semana ajuda, a filha Micheli quando está em casa auxilia e o filho André
que também trabalha, pela família de Rogério e sua esposa Catiane, a
filha Sílvia (veterinária) que auxilia na parte veterinária e nas tarefas em
geral.
Todos os integrantes da família são empenhados e dedicados no
desenvolvimento dos trabalhos na propriedade para que todos consigam
viver dignamente.
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A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NA PRODUÇÃO DE LEITE
3º, 4º e 5º ano – Turma multisseriada
Professor responsável: Ademir Villa
Autores: Henrique Della Libera, Lucas Gabriel Chimentti, Nicoly Vitória Zorzi, Andressa
Bombana Pimentel, Lucas Berlezi, Felipe Galelli, Luiza Eduarda Bitello, Luiz Henrique
Taglietti Bonfanti.
Visitamos a propriedade dos irmãos Valdecir e Rogério Villa, na
linha Guardinha, Constantina, onde os mesmos relataram sobre a evolução
da produção de leite.
Iniciaram com algumas vacas e sua mãe Dona Dosolina fazia queijo
para o consumo e vender na cidade. Com o passar do tempo aumentou a
quantidade de vacas e a produção de leite também. Com o surgimento da
Coopac em 1994 iniciaram a venda do leite para essa empresa.
Atualmente a propriedade possuí aproximadamente 230 animais,
em sua maioria de raça holandesa, as vacas e novilhas são inseminadas
com sêmen próprio para nascer somente terneiras. No momento em
torno de 100 vacas estão produzindo leite com média diária de 35 litros
por vaca e a que mais produz chegou a 65 litros por dia. Há 8 anos as vacas
estão em confinamento, a primeira cama foi com areia, depois com colchão
de borracha e hoje é com maravalha, sendo que a mesma é removida
duas vezes ao dia.
A alimentação das terneiras, novilhas e vacas é palha de trigo,
feno, silagem, caroço de algodão e ração, sendo acompanhadas por
nutricionista, as vacas que estão dando leite recebem uma ração própria.
Com o aumento dos animais, da produção de leite e do trabalho
resolveram implantar o sistema de ordenha robotizada. Este sistema
é comandado por um computador que controla o funcionamento
e manejo da ordenha. Também é conhecido como ordenha voluntária,
já que a vaca escolhe a frequência e o melhor horário para a ordenha,
em um ambiente tranquilo e calmo que consequentemente aumenta a
produtividade. Assim que a vaca é identificada pelo sistema o processo
de ordenha é iniciado, o cocho do alimento é ajustado automaticamente
de acordo com o tamanho da vaca, a intenção é que o animal fique o
mais confortável possível dentro da ordenhadeira. O alimentador fornece
a quantidade certa conforme a necessidade de cada vaca, pois o sistema
identifica as porções de alimento certas através do número de cada animal
já registrado no sistema. Antes da ordenha é realizada a limpeza de
cada teto individualmente utilizando uma teteira automática de limpeza.
O braço robótico garante detecção precisa e rápida dos tetos, é eficiente,
silencioso e muito resistente, se adapta a tetos de tamanhos e formatos
diferentes. Um laser identifica o local exato que cada teteira deve ser
colocada. No final do processo o leite é enviado para o tanque de resfriamento
a 3ºC, o animal é liberado e todo o equipamento é higienizado
automaticamente. Este sistema também acusa quando alguma vaca está
doente fazendo então a separação do leite.
Neste sistema diminuiu o trabalho de ordenha, mas nos outros
setores continua o mesmo, que é realizado pelas pessoas das famílias
com muito empenho e dedicação.
Todos os dias o leite é recolhido pela empresa Cotrisal.
Até o ano de 2019 a energia elétrica era fornecida pela RGE, como
o consumo estava muito elevado e pensando na preservação do meio
ambiente instalou-se o sistema de energia solar.
Na visita aprendemos que com a tecnologia avançada o trabalho
manual é reduzido e como consequência obtendo assim um aumento e
qualidade na produção leiteira.
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CULTURA DA TERRA
MEMÓRIAS DO PASSADO
Autor: Lucas Berlezi
Turma: 3º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Autora: Andressa Bombana Pimentel
Turma: 3º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Atualmente o trabalho de plantio e colheita dos produtos agrícolas
é feito totalmente diferente de antigamente.
A terra era preparada com arado puxado por uma junta de bois,
plantava-se a semente com máquina de mão, popularmente chamada
de pica-pau, a carpida era feita com a enxada. A soja cortava-se com a
foicinha, amontoava-se, em montes grandes, logo passava a trilhadeira e
trilhava o produto, colocava-se a semente em sacos costurando-os com
agulha e barbante e depois eram levados para casa na carroça puxada por
bois.
O milho era plantado e cultivado da mesma forma que a soja,
quando maduro dobrava-se as espigas, a colheita era feita totalmente
manual jogando-se as espigas num monte, logo após, colocava-se em
cestos e despejava na carroça levando para casa, o mesmo era depositado
no paiol e lá ficava para o consumo dos animais, conforme a necessidade,
uma parte do produto debulhava-se para levar no moinho fazer
farinha, com esta preparava-se a polenta para o consumo das pessoas da
família.
Os casais geralmente tinham muitos filhos, trabalhavam de forma
coletiva ajudando-se nas tarefas da lavoura e da casa e viviam felizes.
Há muitos anos atrás, um menino com apenas nove anos de idade
já trabalhava na roça ajudando seus pais no plantio e colheita dos produtos
da lavoura.
Os anos foram passando, o menino cresceu, ficou um jovem
bonito, arrumou uma namorada casou-se e foram morar na cidade. Lá o
casal trabalhou para ter o que necessitavam para viver, depois de algum
tempo resolveram ter filhos, com a graça de Deus tiveram seis. Os mesmos
cresceram, estudaram e saíram morar em outras cidades. Eles foram
estudando, trabalhando e formaram outras famílias, cada qual lutando
para ter o sustento próprio e de seus familiares. Enquanto seus pais continuaram
morando na mesma cidade e felizes por ver o crescimento e a
realização de seus filhos.
Com o passar do tempo os seus pais envelheceram e acabaram
morrendo, eles ficaram muito tristes, então, resolveram se unir em uma
mesma comunidade trabalhando juntos para conseguirem mais dinheiro
e com isso ter uma vida melhor.
Texto produzido em 2019
Texto produzido em 2019
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Vó Elisa me relatou um passado
Em que as pessoas muito sofriam
Onde pouco ou quase nada
De direitos possuíam.
Pois, quem deveria na verdade,
O agricultor ajudar
Pensavam em assistencialismo
E o povo manobrar.
VÓ ELISA: LUTAS E CONQUISTAS
E em se falar em mulheres
Aí a coisa piorava
Sem vez sem voz não tinha perspectiva
De que a situação melhorava.
Autor: Luiz Henrique Taglietti Bonfanti
Turma: 4º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Viram uma luz no fim do túnel
E assim a primeira possibilidade
Ingressar na Pastoral da Terra
E tudo mudar de verdade.
E assim foram chegando
Questionando determinadas
Por que não podia votar?
E muito menos serem votadas?
Foi necessário fazer mudar
As leis que ali existiam
E finalmente conseguiram
Que seus direitos prevaleciam.
Benefício por acidente de trabalho
E até auxilio doença
Vieram para ajudar
E fazer a diferença.
Após muitas conquistas
Sentiram que era possível
Criar mais coisas ao seu favor
E surgiu uma ideia incrível.
Fundar uma cooperativa de produção
Que de COOPAC resolveram chamar
E uma cooperativa de crédito
Assim a Cresol surgiu para ajudar.
É preciso ressaltar novamente
Que minha vó Elisa muito batalhou
Ao lado de suas companheiras
É tudo isso que ela me contou.
Texto produzido em 2019
Vó Elisa e companheiras decidiram
Aquela realidade mudar
Iniciando uma luta
Que tão cedo não ia parar.
Conquistando a igualdade
Agricultoras reconhecidas
Alcançando finalmente
Suas aposentadorias merecidas.
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RELEMBRANDO OS VELHOS TEMPOS
Autor: Felipe Galelli
Turma: 4º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Hoje em dia muita coisa mudou tem luz elétrica em casa, água
potável encanada nas propriedades, trator e plantadeira para plantar, a
colheita é mecanizada com grandes máquinas e o transporte dos produtos
feitos com os caminhões, muitas coisas mudaram para melhor.
Texto produzido em 2019
Minha nona Santina Galelli me contou como era a vida de antigamente,
disse que hoje em dia muita coisa mudou, casou-se quando tinha
20 anos de idade com Augusto Francio Galelli hoje em memória, desta
união tiveram 8 filhos, 5 meninos e 3 meninas, trabalhavam na lavoura e
o serviço era todo manual, plantavam trigo, soja, feijão e milho, na época
não tinha luz elétrica, quando carneavam um porco tinha que fritar a
carne e deixar junto com a banha para não estragar.
As estradas todos os vizinhos se ajudavam para fazer, cortavam as
árvores com machado e serrote e abriam as picadas para passar, usavam
também o arado puxado pelos bois fazendo as estradas, todos os agricultores
tinham que trabalhar três dias por ano na construção e conservação
das estradas, nas equipes de trabalho existia um capataz que anotava em
um caderno de controle os nomes das pessoas que ajudavam para ter um
controle melhor.
Quando tinham que se deslocar para a cidade iam a cavalo, pois,
era o único meio de transporte da época, compravam querosene para
colocar no lampião que iluminava durante a noite, compravam também
sal, erva e tecido em metros para fazer as roupas que usavam.
Para o sustento da família plantavam arroz e socavam no pilão
descascando os grãos, o feijão era maiado a manguá, deixavam guardado
com o pó para não carunchar, no ano de 1960 começaram a plantar soja,
quando este estava bom para colher cortavam com foicinha e empilhavam,
para trilhar o mesmo esperavam quando alguém que tivesse trilhadeira
passa-se por lá para trilhar, levavam o produto na venda em uma
carroça puxada pelos bois.
HISTÓRIAS DA VOVÓ
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Autora: Luiza Eduarda Bitello
Turma: 4º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Antigamente não existia transporte escolar, minha vó ia de pés
descalços para a escola, pois, não tinha dinheiro para calçado comprar,
sua mochila era uma bolsinha de açúcar, várias séries estudavam juntas,
os alunos não ganhavam merenda da escola.
As crianças eram pequenas, todos ajudavam seus pais na roça
para produzirem os alimentos e assim a família sustentar.
As brincadeiras e os brinquedos que ela brincava eram de peteca,
pedrinha e pega-pega.
Não existia luz elétrica e nem fogão a gás, as lâmpadas eram de
querosene não tinha água encanada, as águas eram de fonte, as roupas
eram lavadas com sabão no rio em cima das pedras ou tábuas, pois,
máquina não tinha para lavar.
O leite não era para vender, as pessoas só tiravam para o consumo
e para o queijo fazer, o que sobrava muitas vezes era trocado com os vizinhos.
A agricultura toda ela era feita de forma manual, aravam a terra
de arado puxado por uma junta de bois, para limpar as lavouras usavam
a enxada para capinar e muitas vezes também para a terra preparar, os
produtos cultivados era trigo, feijão, milho e abóbora que eram usados
para o consumo humano e também para tratar os animais, por exemplo:
os bois, a vaca, o cavalo, os porcos e as galinhas.
CONVERSA COM MEU AVÔ VALDIR JOTTI
Autora: Tamara Oliveira Jotti
Turma: 5º ano
Professor responsável: Ademir Villa
Texto produzido em 2019
MITOS E CRENÇAS DA LINHA SANGA DAS PEDRAS
Autora: Thauani Ribas Da Costa
Turma: 5º ano
Professor responsável: Ademir Villa
As pessoas que residem na Linha Sanga das Pedras contam que
viram um animal muito grande parecendo uma onça parda, que andava
nos arredores das casas e na lavoura, urrava e todos ficavam com medo,
por isso durante a noite quase ninguém saia de dentro de casa.
Meus avós nos falam que a noite um animal faz muito barulho,
parece que corre faz o som das patas troteando dando a impressão que
seja de grande porte, com isso os cachorros se assustam latindo muito e
avançando no mesmo.
Outra história contada é de que muitas pessoas já viram no perau
da Gruta, cobras enormes dando medo às mesmas, fala-se que estas
cobras protegem a Imagem da Santa que lá se encontra, apesar de nunca
ter visto eu acredito nessas histórias.
Texto produzido em 2019
Meu avô Valdir contou-me várias histórias, falou que o modo de
vida e o cultivo da agricultura, tempos atrás era totalmente diferente da
que existe nos dias de hoje.
Na agricultura plantava-se o trigo, fazia-se a colheita a braço e
depois era transformado em farinha que guardavam para ser utilizada na
alimentação da família durante o ano, ou seja, até a próxima safra.
O milho colhia-se a braço também em espigas e guardava-se no
galpão, onde era usado no consumo dos animais e uma parte deste produto
transforma-se em farinha para o consumo da família.
O feijão após ser colhido colocava-se em uma tulha com o pó para
não carunchar, limpava-se conforme a necessidade de consumir.
O arroz quando estava maduro cortavam-se os cachos com a foicinha
depois se batia num banco para desprender a semente, socava-se
no pilão para remover a casca e usar na alimentação das pessoas da família.
Supermercado não existia, mas tinha bodegas ou armazém de
secos e molhados onde as pessoas compravam somente o básico como:
sal, querosene, erva-mate e tecidos em metro.
Ele nos falou de uma história de fantasma que sempre ouvia de
um homem que se afogou no poço chamado de Poço da Cruz do rio Baitaca.
Conta-se que um homem estava caçando durante a noite atirou
numa paca e a mesma caiu no poço, daí ele pulou para pegá-la e acabou
morrendo afogado na água, pelo fato de o poço ser muito fundo. A partir
de quando as pessoas que iam pescar nesse local à noite enxergavam o
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vulto vindo correndo da mata jogando-se na água do rio e desaparecia.
Com isso acredita-se que pelo motivo deste homem ter morrido ali afogado,
desconfiam que fosse o fantasma dele.
Falando em benzedor, não tem como esquecer do senhor Emílio
Graciliano, um senhor velhinho que fazia benzimentos: quem tinha dor
de dente, com seu benzimento passava a dor e o dente quebrava, para
picada de aranha e cobra não precisava ir no médico com seu benzimento
melhorava. Benzia lavouras de terra e fazia as cobras retirarem-se do local
e podia até ter fogo nas matas que com seu benzimento o fogo apagava
na hora.
As pessoas de nossa comunidade não esquecem de uma curandeira
que até hoje vive e reside em Trindade do Sul, chamada de dona
Lucila, ela tem a capacidade de simplesmente colocando a mão na cabeça
da pessoa e observando a circulação do sangue, sabe dizer o que a pessoa
está sentindo no momento, desvendando assim o problema de saúde
que a mesma está enfrentando e para isso ela receita os medicamentos
ou chás feitos por ela mesma com essência das ervas medicinais.
Texto produzido em 2019
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DEIXANDO MARCAS
Turma: 1º ano
Professora responsável: Juciara Riva Previatti
Autores: Alice Riva Previatti, Anthony Zantedeschi, Antony Moacir Gonsalves da Silva,
Caetano Gheler Santini, Emanuely Milan Pazatto, Gustavo Lüdke Rigon, Larissa Brandt
Soares, Laura Machado Stuchi, Lígia Brancher Marcon, Miguel Freitas Martins, Natieli
Rodrigues Mareth, Paloma Suzano Colussi.
Ilustração: Alice Riva Previatti
Turma: 1º ano
Professora responsável: Juciara Riva Previatti
Desde cedo descobriu
A profissão que queria
E apesar das dificuldades
A vocação sobressaía.
Muitas marcas ela deixou
Nos lugares onde passou
Nos alunos e nas escolas
Conhecimento lançou.
Iniciou sua carreira nos anos 60
E ainda na Brizoleta
Mostrou o que é competência.
Para preparar suas aulas
Caneta com tinta usava
E uma vela também,
Sempre a acompanhava.
53 anos de entrega
Propagando a educação,
Uma tarefa árdua
Mas com amor no coração.
As suas filhas também,
Seguiram a profissão
Com o exemplo que ela deu
À futura geração.
Merece bela homenagem
Ana Conterato Riva
Professora dedicada
E exemplo de vida.
Obrigada professora
Por tudo que ensinou
A comunidade agradece
O legado que deixou.
Autor: Gustavo Lüdke Rigon
Turma: 1º ano
Professora responsável: Juciara Riva Previatti
A Professora Ana sempre quis ser professora e quando conseguiu
foi muito feliz.
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Ilustração: Paloma Suzano Colussi
Turma: 1º ano
Professora responsável: Juciara Riva Previatti
Em março de 2020 começamos o 1º ano, estávamos felizes,
porém, por conta da pandemia, as aulas pararam três semanas depois.
Ficamos mais de um ano fazendo aulas remotas. Participei de
todas as aulas online, às vezes deixava algum tema acumular, mas logo
fazia, pois sabia que era para meu aprendizado.
As aulas voltaram, mas diferentes, usando máscara, álcool gel e
mantendo o distanciamento.
Estou muito feliz em ver meus amigos. Agora que a vacina está
pronta, tenho esperança que tudo isso vai passar e poderemos voltar a
nossa vida normal.
Ilustração: Lara Gheller Behm
Turma: 2º ano
Professora responsável: Rochele Fátima De Carli Sartori Brandão
UM VÍRUS QUE MUDOU O MUNDO
Autor: Bernardo Paraboni Menegazzo
Turma: 2º Ano
Professora responsável: Rochele Fátima De Carli Sartori Brandão
Um belo dia veio a notícia que havia um vírus na China, que estava
se espalhando muito rapidamente, o vírus da Covid 19. Passou um tempo
e o vírus foi se alastrando. Se alastrou tanto que chegou no Brasil rapidamente,
embora ainda não tivesse chegado em nosso município.
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UM INIMIGO INVISÍVEL
2º Ano
Professora responsável: Rochele Fátima De Carli Sartori Brandão
Autores: Ana Julia Gonsalves Conterato, Arthur Roncaglio, Arthur Vinícius Martinelli
Lazzaretti, Bernardo Paraboni Menegazzo, Dyana Lazareti Lima, Emanuel Lorenzo
Serws Machado, Flávia Westerich Gheller, Isaque Brizolla Fidelix Ferreira, Jorge Luiz
Soares, Kamilly Vitória Gonçalves Vargas, Laisa Antoniazzi Alba, Lara Gheller Behm, Laís
Angelina Baggio Sabadin, Manoella Francileia dos Santos Rodrigues, Manuella Agatti
Lasta, Maysa Agatti Batistella, Michel Rigo, Miguel Passaia Muneron, Natalli Zamboni da
Fontoura, Nicolas Henrique Dezordi Cardoso, Pyetra Araújo Candido, Rayza Antunes da
Silva, Valentina Menegazzo Zatti, Victória Vequi Rodrigues, Vitor Berton Ioriatti, Yasmim
Florencio Freitas.
Parecia ser mais um ano de muito trabalho para o Prefeito Gerri
Sawaris, quando de repente ouviu-se ao longe, uma notícia que iria
mudar para sempre o rumo de nossas vidas e contra um inimigo invisível
todos nós começamos a lutar, a pandemia do Coronavírus.
E cada vez esse vírus chegava mais perto de nossa cidade, até que
surgiu o primeiro caso de Covid 19 em Constantina. Para o prefeito, uma
grande preocupação, começava ali uma grande batalha e o sinal de que
muitos dias difíceis viriam.
Seu pensamento era: nenhuma vida a menos. Por isso, houve
muita mobilização por parte do poder público, na intenção de conter a
pandemia que até então não se conhecia os estragos que poderia causar.
Mesmo com esse esforço, durante o seu mandato apenas uma vida se
perdeu, ao mesmo tempo, muitas outras foram salvas.
Escolas e comércios não essenciais foram fechados. Todos nós
passamos a usar máscara, álcool gel e manter o distanciamento, passando
a ficar em casa, sem poder ver nossos avós e nossos amigos.
Embora a administração do município tenha se modificado neste
ano, o novo prefeito continua engajado no controle dos protocolos e normas
de prevenção.
Aos poucos, com o avanço da vacinação, as restrições começaram
a diminuir, e até podemos voltar as aulas presenciais, porém de um jeito
diferente, mas revendo nossos colegas e professores que estávamos com
muita saudade.
Ainda temos um longo caminho de cuidados pela frente, mas
com a ajuda de todos, população e poder público, com certeza venceremos
esses tempos difíceis.
Ilustração: Pyetra Araújo Candido
Turma: 2º ano
Professora responsável: Rochele Fátima De Carli Sartori Brandão
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JARDINAGEM COMO FORMA DE TERAPIA E SUPERAÇÃO
Turma: 3º Ano - 31
Professora responsável: Roselaine Casagrande Ficagna
Autores: Afonso Fülber Largo, Ana Livia Lazaretti, Antoni Leitão Fülber, Ariel de Oliveira
Bertoncello, Bernardo de Lima Ribeiro, Davy Antônio Felipetto Oliveira, Emanuel de Oliveira
Bertoncello, Gabriella Giacomolli Giacomini, Joao Gabriel Francio, João Pedro Ferreira
Vargas, Julia Silva Cruz, Luiz Antonio Pan Danelli, Samuel Henrique Romansin Xavier.
O cuidado com o seu jardim foi o ícone de superação de uma
doença chamada depressão, a qual a levou a ficar hospitalizada, e ficar
sem sentido de viver. As flores restauraram o seu equilíbrio emocional.
Hoje, com muita garra e força de vontade dona Zairi recebe turistas
em sua residência para apreciar as belezas do jardim.
Além de deixar os ambientes mais bonitos, o plantio de flores faz
bem para a mente e uma terapia de resultados expressivos para pessoas
com diferentes patologias, reduzindo o estresse, proporcionando
momento de reflexão e paciência. Por esses motivos a jardinagem é uma
aliada no tratamento de pessoas com depressão.
Para entendermos o assunto buscamos o exemplo da senhora
Zairi Alessi Toso, mulher guerreira, batalhadora que conquistou vários
méritos pela sua dedicação e criatividade. Nasceu no dia 05/02/1959,
natural do município de Casca, aos três anos mudou-se para Constantina
RS, filha de Francisco Alessi, empresário e Alba Menancim, costureira.
Frequentou a escola até o segundo ano do ensino médio em Contabilidade.
Aos vinte anos de idade casou-se com Ferdinando Antônio
Toso, dessa união nasceram Fernanda (in memoria), Leonardo e Giovana.
Sempre muito prestativa na comunidade onde hoje reside, linha Guardinha,
Constantina.
Dona Zairi em conversa com os alunos, falou sobre os desafios,
dificuldades e superações enfrentadas ao se tornar esposa, mãe, dona de
casa e agricultora.
Por estar em constante contato com a terra, as flores sempre fizeram
parte de sua vida, mas em um momento de sua trajetória o seu jardim
tornou-se uma terapia, dedicou-se, plantou mais variedades de flores,
aumentando o espaço de cultivo.
Ilustração: João Gabriel Francio
Turma: 3º ano - 31
Professora responsável: Roselaine Casagrande Ficagna
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DA IMAGINAÇÃO A ESCRITA LITERÁRIA:
IDEALIZADORA DO PROJETO CRIANÇAS CONSTANTINENSES
ESCREVENDO HISTÓRIAS
Autora: Julia Silva Cruz
Turma: 3º Ano – 31
Professora responsável: Roselaine Casagrande Ficagna
Professora Veronica Boemo Sawaris, nasceu em Santa Flora, 9º
Distrito de Santa Maria, município situado na região central do estado do
Rio Grande do Sul. Filha mais velha de quatro irmãos, sendo o pai Angelino
Amado Zambom Boemo e mãe Salete Machado Boemo.
Sua infância foi muito feliz, tinha muito contato com a natureza.
Junto com seus irmãos e primos inventavam, produziam seus próprios
brinquedos, regados de respeito e fraternidade.
Residiu em Santa Flora até seus quatorze anos, por ser um lugar
afastado, precisou ir morar na cidade para concluir seus estudos. O sonho
de ser professora veio desde sua infância, o qual se concretizou quando
terminou sua graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de
Santa Maria.
Casou-se com Gerri Sawaris, natural de Constantina, município
que a professora Veronica adotou como sua nova casa. Dessa união, nasceram
três filhos: Gabriel, Gustavo e Davi.
No ano de dois mil e dezessete, Constantina completava 58 anos
de Emancipação Política Administrativa e como primeira-dama do município
lançou o projeto “Crianças Constantinenses Escrevendo Histórias”.
No começo, um projeto tímido, pequeno, uma experiência, mas o sucesso
foi tanto que foi dado sequência nos anos seguintes.
O lançamento da segunda edição aconteceu junto com a primeira
Feira Literária e Cultural do município. Esse ano é a quinta edição. “Um
diferencial do projeto é que todos os alunos do Ensino Fundamental do
município participam”. Diz a professora Veronica.
Por sua grandiosidade o projeto recebeu, em 2019, o prêmio
“Boas Práticas” da FAMURS (Federação das Associações de Municípios do
Rio Grande do Sul) e o Prêmio “Gestor Público” do SINDIFISCO (Sindicato
Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), reconhecendo
o potencial das crianças constantinenses.
Um dos principais caminhos para a aprendizagem e para a construção
de novos conhecimentos é através da escrita e da leitura, o aluno
tem liberdade para criar, imaginar e expressar sua criatividade.
Ilustração: Ana Lívia Lazaretti
Turma: 3º Ano - 31
Professora responsável: Roselaine Casagrande Ficagna
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SENTIMENTOS E HISTÓRIAS DA PANDEMIA
Turma: 3º Ano - 32
Professora responsável: Edimara Láutia Nervis
Autores: Ágata Vilina Bondan, André Junior Bitello Gheller, Angelina Carol Forte dos
Santos, Arthur Miguel Villa Gonçalves, Emanuely Vitoria Rigo Ferrazza, Heloísa Muller
Lazaretti, Julia Maria Ioriatti Pedrotti, Kyara Eliz Trombetta Pasini, Luiz Felipe Willers
Zanchet, Marco Aurelio Danelli Agatti, Mateus Maraschin Piva, Nicoli Conterato
Vetorazzi, Pedro Henrique de Brito Casarotto, Sofia Gheller Strapasson, Victória Rosalina
dos Santos da Nunciação.
Ainda bem que uns anjos chamados cientistas inventaram a
vacina contra a COVID. No nosso país demorou a chegar, por isso morreu
ainda mais pessoas.
A nossa esperança é que tudo isso acabe e que possamos viver
melhor do que vivemos hoje. Talvez possamos nos recuperar dessa angústia
e das sequelas que essa doença deixou e no futuro contar para nossos
filhos e netos que sobrevivemos a uma terrível pandemia.
Éramos crianças normais, vivendo nossas vidas, brincando, estudando
e sonhando. Mas o mundo ficou doente. Apareceu um vírus que se
transformou em monstro assustador. Na verdade, em muitos monstros.
Então, veio a ordem: “ Fiquem em casa! ” E todos os outros protocolos
que vocês já sabem.
No início era até bom, sair da rotina, fazer coisas diferentes do que
fazíamos. Afinal, os adultos diziam que logo tudo iria terminar. Mas aos
poucos foi ficando ruim: não podíamos ver, abraçar as pessoas que gostamos
e sair para passear. Fomos ficando apavorados.
E estudar online, a coisa mais chata do mundo. Sem falar que não
aprendemos como era para aprender.
Mas o pior de tudo foi o medo: Medo de pegar o “tal” corona. Eram
muitos bichinhos soltos no ar, apareciam em bando, com garras assustadoras,
em nossos sonhos e pensamentos.
O pior eram as mortes em todo o mundo. A televisão mostrava a
todo o momento. Tivemos temor de perder nossos amigos e familiares.
Alguns perderam.
Agora, ainda não acabou, mas já podemos ir voltando ao normal,
mas bem diferente do que fomos antes. Ainda seguem as orientações.
Não podemos tirar a máscara e isso nos sufoca. O medo ainda existe e
esse sufoca ainda mais.
Ilustração: Emanuely Vitoria Rigo Ferrazza
Turma: 3º Ano - 32
Professora responsável: Edimara Láutia Nervis
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MEUS SENTIMENTOS NA PANDEMIA
Autor: Luiz Felipe Willers Zanquet
Turma: 3º Ano - 32
Professora responsável: Edimara Láutia Nervis
Ilustração: Arthur Miguel Villa Gonçalves
Turma: 3º Ano - 32
Professora responsável: Edimara Láutia Nervis
Antes da pandemia chegar todo mundo podia sair sem medo,
sem máscara, sem passar álcool em gel...
Mas daí chegou o coronavírus e todo o mundo começou a ficar
em casa, só saindo para fazer compras e para ir ao hospital.
Muitas pessoas: morrendo, ficando com medo e ficando sem ver
os amigos.
Depois ficamos todos sem aulas presenciais, só com aulas remotas.
Após pesquisas, os cientistas inventaram a vacina contra o coronavírus,
mas poucos se vacinaram porque a vacina não tinha chegado ao
Brasil.
O tempo passou e as aulas presenciais voltaram, mas ainda estamos
usando máscaras.
Eu tenho medo que todas as pessoas do mundo peguem a
COVID-19 e também tenho medo que o vírus mude e os animais também
peguem a doença.
Minha preocupação é que esse vírus nunca acabe.
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SER MULHER E GESTORA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Turma: 4º ano
Professora responsável: Veronica Boemo Sawaris
Autores: Ana Lívia Girotto Sperandio, Arthur Luchetta Grafetti, Arthur Marcon, Brenda
Julya Zancanaro, Brendo Yãn Remonti Chiavagati Schultz, Daniel Durante Marcolan,
Daniela Teodoro da Silva, Giovana Riva Rostirolla, Guilherme Araújo da Rocha, Gustavo
Sampaio de Oliveira, Jhonatam Emanuel Benedito, João Otávio Gasparetto, João Victor
Bassorici Muneron, Joaquim Francisco Luza, Luiz Antônio Ludke Piran, Luiza Emanuelly
Variani Pedro Lopes, Marco Antônio Pauletti Schmidt, Maria Clara Bressan Bratz,
Mariana Krais Prestes, Matheus Milan Pazatto, Mayane Lavinia Serws Machado, Murilo
Largo Berlezi, Pedro Afonso Rossetto Bressan, Pedro Henrique Bueno Stradolini, Pedro
Henrique Conteratto, Pedro Henrique Lazaretti Grade, Pietra Lohana da Silva Martins,
Suiane Noronha Birkhieur, Willian Vinícius de Oliveira Agatti, Yasmim Antunes Terres.
No dia 5 de agosto de 1969, na cidade Planalto/RS, nasceu Janete
Marta Squena, filha de Ângela e Querino Squena.
Janete morava no interior, zona rural de seu município. Seu sonho
era ser professora, porém sua família necessitava da sua ajuda nos trabalhos
da lavoura.
Aos 18 anos, seu pai faleceu e assim retomou seus estudos, sendo
que dividia as horas de estudo com seu primeiro emprego na Paróquia de
Planalto. Muito participativa, sempre procurou se envolver nas atividades
religiosas e da comunidade.
Em 1991, mudou-se para Constantina e começou a trabalhar
como telefonista, na COOPAC (Cooperativa de Produção Agropecuária
de Constantina).
Com empenho e dedicação, Janete foi conquistando espaço no
seu trabalho, o qual era desempenhado apenas por homens. No início
não foi fácil! Enfrentou preconceitos e muitos desafios. Cursou a faculdade
de Direito e em 2016, ganhou o título de “Cidadã Constantinense”.
Hoje, ocupa o cargo de Gerente Financeiro Administrativo da Cooperativa.
Segundo Janete, a maior dificuldade enfrentada durante a pandemia,
causada pela Covid-19, foi a preocupação em como proteger as pessoas
que frequentavam a empresa. Nesse momento foi necessário muita
empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro.
O maior prejuízo, além do financeiro, foi nas relações interpessoais
pois para se proteger era necessário o distanciamento. Assim, as relações
com os associados ficaram, de certa forma, prejudicada.
Janete deixou sua mensagem para as crianças: “Sempre participar
da vida da comunidade, ler muito, escrever e nunca desistir de seus
sonhos”.
A MULHER TAXISTA
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Autor: Murilo Largo Berlezi
Turma: 4º ano
Professora responsável: Veronica Boemo Sawaris
Eliane de Fátima Bariviera Delatorre nasceu no dia 27 de maio de
1965 na cidade de Rodeio Bonito/RS.
Até os 16 anos trabalhou na lavoura, a partir disso começou a trabalhar
como auxiliar de copa no Hospital São José da mesma cidade.
Casou com Armim Pedrinho Delatorre (im memóriam) e desse
casamento teve dois filhos: Fernando e Leonardo.
No dia 15 de junho de 1987 saiu da cidade de Rodeio Bonito para
morar em Constantina, onde reside até hoje.
Seu marido era taxista, mas quando faleceu, seus filhos não quiseram
assumir a profissão do pai. Eliane, que não sabia dirigir, sempre pedia
aos seus filhos para a levarem nos lugares, até que um dia eles cansaram
e solicitaram que ela fizesse a carteira de motorista.
Em 2014, Eliane fez sua primeira habilitação e logo em seguida
assumiu o cargo de taxista que era do seu falecido marido.
No começo, as viagens se resumiam em levar apenas as suas
amigas, que foram passando para outras pessoas, que repassaram para
outras, até que quase toda a cidade a conhecia.
Ela transportava apenas as pessoas da cidade, depois passou a
transportar pessoas para o interior e para fora da cidade. Quando eram
pessoas conhecidas ela viajava sozinha com os passageiros, mas quando
eram pessoas que Eliane não conhecia, seu namorado acompanhava na
viagem.
Durante a Pandemia causada pela Covid-19, Eliane relatou que
sempre seguiu os protocolos de segurança, usando máscaras e álcool gel.
Quando algum passageiro estava positivado, higienizava o carro. A maior
dificuldade enfrentada foi com os lucros, pois as corridas diminuíram e
teve muitos aumentos da gasolina.
E assim, é a história de Eliane de Fátima Bariviera Delatorre, a única
mulher taxista da cidade de Constantina.
CARTA AO LEITOR
Turma: 5º ano - 51
Professora responsável: Lucimara da Silva Hensen
Autores: Dafini Taina Bergmann, Francisco Bonfantti Meotti, Heitor Pin de Carli, João
Paulo Romansin da Silva, Maila Vitoria Porto Ludke, Maria Eduarda Cardoso de Oliveira,
Michel da Silva Terebinto, Nicolas André Hensen, Rian Victor Custodio Dornelles,
Vyctória Cametin de Lima, Yago Emanuel Cruz, Yasmin Fiorentin Farezin
Constantina, 18 de outubro de 2021.
Querido leitor,
Esta carta é para falar um pouco sobre o trabalho de duas pessoas
muito legais. Waldir Eugênio da Silva e Valdemir José Severgnini, funcionários,
já aposentados, da empresa de Correios aqui do município de
Constantina. Ambos estiveram em nossa escola para falar sobre seus trabalhos
e nos contar como era o serviço antes da informatização da agência.
Waldir assumiu a agência de Correios em 1979. Era o responsável
pelo funcionamento da mesma e pelo recebimento e entrega das correspondências.
A primeira agência de Correios funcionava junto à Prefeitura
Municipal. O trabalho do Waldir, além do atendimento ao público, era
buscar os malotes na rodoviária, pois na época vinham pelo ônibus. Após
coletar os malotes, as encomendas e cartas eram classificadas e posteriormente
entregues aos seus destinatários.
Depois de um tempo, em 1983, Waldir recebeu seu primeiro colega
de trabalho, Valdemir, popular Tcheni, o qual foi o primeiro carteiro de
Constantina. A partir daí, Waldir ficou responsável pela parte burocrática
(controle interno) e pelos atendimentos, enquanto Tcheni fazia a entrega
das cartas e encomendas. Nesse período era comum escrever e mandar
cartas, pois era o meio mais fácil e econômico de comunicação. O telegrama
era utilizado para mensagens urgentes e era passado via telefone
na própria agência. Atualmente, esse tipo de comunicação foi substituída
pelos e-mails e aplicativos de mensagens.
Você sabia que além de cartas e encomendas os Correios também
prestavam outros tipos de serviço, como encaminhamento de aposentadoria
por exemplo, e, mais tarde, o Banco Postal?
Todo o trabalho era contabilizado manualmente num grande livro
caixa, conhecido como “língua de sogra”, porque era um livro comprido.
“Tadinha das sogras”! A entrega das cartas eram realizadas a pé, inicialmente.
Anos mais tarde o carteiro ganhou uma bicicleta para realizar seu
trabalho e posteriormente uma moto. Quem não conhece a moto preta e
amarela com uma grande caixa/baú acoplado? Valdemir nos contou que
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as encomendas registradas precisavam de assinatura ao serem entregues
ao destinatário, essa era a forma de comprovar a entrega. Hoje em dia,
com a informatização do sistema, tudo é computadorizado. É possível
rastrear uma encomenda no site dos Correios e o registro de entrega é
feito por fotografia através de um aplicativo.
Atualmente os Correios utilizam caminhão próprio para levar as
encomendas de uma cidade a outra. Tudo é entregue diretamente nas
agências, fornecendo mais segurança e agilidade. Nosso município hoje
conta com uma atendente e dois carteiros. A bicicleta e a moto continuam
sendo utilizadas nas entregas.
Embora o volume de cartas tenha diminuído consideravelmente,
houve aumento no número de pacotes, pois as pessoas compram em
sites e o correio é que faz a entrega.
é?
Você já deve ter ouvido falar sobre o Papai-Noel dos Correios, não
Waldir e Valdemir falaram com muito orgulho sobre isso e ambos
se emocionaram ao falar sobre o assunto. Se você não ouviu, nós vamos
explicar: As crianças, maioria carente, escreviam cartas para o Papai-Noel
com seus pedidos de Natal e entregavam nos Correios. As pessoas que
tinham interesse em “adotar” uma cartinha, atendiam o pedido deixando
o presente na agência e na semana do Natal, Tcheni se vestia de Papai-
-Noel e realizava a entrega na casa da criança. Esse era um momento
muito esperado por todos, tanto os adultos da agência que sentiam muita
alegria em realizar esse trabalho, quanto para as crianças e famílias que
recebiam os presentes. Podemos dizer que os Correios também entregavam
“Felicidade”.
E você? Já ficou à espera de uma carta ou encomenda? Quantas
vezes sorriu para o carteiro ou para o atendente ao receber algo que
estava esperando?
Bem, ficamos por aqui querido leitor. Até breve...
Alunos do 5º ano da manhã, da Escola Medeiros
HISTÓRIA DOS CORREIOS EM CONSTANTINA
Autor: Heitor Pin De Carli
Turma: 5º Ano - 51
Professora responsável: Lucimara da Silva Hensen
Waldir conta sobre sua história nos Correios. Como era o trabalho,
a mudança de localização, como era a entrega de cartas antigamente e
como funcionava o processo para a encomenda chegar ao destino.
Nesse trabalho, Waldir passou por certas dificuldades, principalmente
para encontrar pessoas e endereços, pois a maioria das casas não
tinha número. Assim, as correspondências voltavam à agência onde permaneciam
por um tempo para que o interessado fosse retirar. Depois,
caso não fossem buscar, retornavam ao remetente. Às vezes acontecia de
as pessoas receberem cartas erradas e elas ficavam sem entender nada.
Waldir também falou sobre os selos e os colecionadores. Os selos
eram usados nas cartas e algumas pessoas gostam de colecionar, principalmente
os selos de datas comemorativas.
Nessa história dos Correios em Constantina, temos também os
relatos do senhor Valdemir, que foi o primeiro carteiro da nossa cidade.
Ele também relatou sobre as dificuldades de encontrar os endereços
das pessoas pela falta de número nas casas, o peso dos malotes
e a quantidade de cartas e encomendas que os Correios entregam. Os
livros didáticos nas escolas também eram entregues pelos correios e dava
muito trabalho, pois tinha que anotar os códigos a mão e pegar assinatura
dos responsáveis na escola. Naquela época todo esse trabalho era
realizado a pé, somente alguns anos depois recebeu uma bicicleta para
trabalhar.
Nossos convidados falaram sobre o tamanho e peso máximo permitido
para envio de mercadorias através dos Correios e que já houve
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entregas bem hilárias, inclusive de produtos perecíveis e que certa vez
uma encomenda cheirava muito mal. Quando fizeram a entrega descobriram
que se tratava de ovos. Hoje em dia, com o SEDEX é possível enviar
produtos perecíveis, desde que sejam embalados corretamente e a pessoa
se certifique de que o produto não vai se estragar no caminho. Tem
muitas coisas que podem ser entregues pelos Correios, desde que sejam
embaladas adequadamente e sigam as regras de transporte.
Obrigado Waldir e Valdemir por compartilhar um pouco de suas
histórias e contribuir com nosso aprendizado!
A JOVEM PROFESSORA
Turma: 5º Ano - 52
Professora responsável: Silvana Cristina Gheller
Autores: Ana Clara Gheller Diniz, Antônio Ceccatto da Silva, Denzel Gabriel Ferreira
Brasilista, Eduardo Aimi Benitti, Emanuel Birkhiuer Woss, Flavia Alesandra Gonsalves
da Silva, Gabriela Elisa Rodrigues Rigo, Guilherme Henrique Werkhausen, João Paulo
Zanella, Lucas Rodrigues de Almeida, Luísa Bressan Bongiorno, Mateus Cazarotto dos
Santos, Natalia Rodrigues Marath, Otávio Bressan Giacomini, Regis Borges Antunes,
Ruan Carlos Consoli de Oliveira, Ryan Vitor dos Reis Sutel, Sabrina Agatti, Sthefany
Müller Lazaretti, Willian Lazzaretti Lamoso, Yuri Eduardo de Oliveira Agatti.
Mercedes era uma aluna, quando foi chamada, aos 14 anos, para
trabalhar como auxiliar de professora na turma em que estudava. Ela e a
professora atendiam mais de noventa alunos da 1ª a 5ª série, das mais
diferentes faixas etárias. Grande foi seu susto, no dia em que a professora
não pode ir à escola e Mercedes teve que dar conta de toda a turma sozinha.
Na década de 60, tudo era mais difícil! As escolas eram distantes,
não havia transporte, as estradas eram precárias e não havia incentivo
para os estudos. Mercedes seguiu sua vida de professora cursando o Normal,
o qual habilitava para a profissão que desde seus 14 anos até sua
aposentadoria sempre exerceu: a função de educadora dentro das escolas.
Trabalhou em Carazinho na rede municipal, porém seu sonho era
ser professora estadual. Inscreveu-se na Delegacia de Ensino e recebeu
a proposta para trabalhar em Liberato Salzano, Sarandi e Constantina.
No primeiro momento, pensou em Liberato Salzano. Porém, logo depois,
aceitou o desafio de trabalhar na comunidade de Capinzal, em Constantina.
Conta, que ao falar em Capinzal, imaginava um lindo campo verdejante
coberto de flores. Sua decepção ao chegar, o local fazia jus ao seu
nome. Por longa data, trabalhou na comunidade, sendo que foi residir na
cidade de Constantina e passou a trabalhar na escola Medeiros, escola
esta, onde exerceu a condição de professora, vice-diretora e diretora.
Contou, como era a educação no início do ano 2000 em nossa
escola, dos poucos recursos que haviam para se desenvolver as aulas,
mas que já tinham algumas tecnologias. Porém ressaltou o quanto os
professores tiveram que mudar sua forma de trabalhar com a pandemia
da Covid-19, pois acompanhou a alfabetização de sua neta em um tempo
de aulas remotas.
Apresentou aos alunos a revista dos 65 anos da escola, realizada
no ano de 2004. Foi muito interessante conhecer mais sobre a nossa
escola, como era os prédios e a evolução. Outra curiosidade da revista foi
conhecer o corpo docente da escola.
Mercedes falou da importância de se dedicar aos estudos e de
valorizar seus professores, pois esses se preocupam com cada um de seus
alunos e procuram diferentes maneiras de fazer com que a aprendizagem
aconteça, além de reconhecer os diferentes saberes que cada um desenvolve.
É preciso comprometimento
Para o bom entendimento,
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Estudar é formidável,
Seja sempre um estudante incansável.
Entrevista realizada com a ex-professora Mercedes Rovadorki de Lima
MINHAS VIVÊNCIAS NA PANDEMIA
Autora: Luísa Bressan Bongiorno
Turma: 5º Ano - 52
Professora responsável: Silvana Cristina Gheller
No começo não sabia o que estava acontecendo com o mundo,
nem que existia pandemia. Foi quando eu percebi que um vírus estava
chegando. As aulas foram canceladas e tivemos que ficar em casa. Foi um
momento difícil, pois passamos a ficar longe das pessoas que amamos.
Todos os trabalhadores tiveram que parar e ficar em casa. Os casos
começaram em nossa cidade, para ir no mercado, na farmácia, só podia
ir uma pessoa, a cidade estava quase vazia. A única coisa que tínhamos,
esperança que tudo ia passar.
Eu, dentro de casa preocupada e triste por não poder ir na escola,
ver meus amigos, estudar, brincar e conversar. Não tinha para onde ir,
várias famílias passando por momentos difíceis e eu em casa, brincando
com minha irmã, muitas vezes sem saber o que brincar. Com minha família
brincava com jogos de tabuleiro, conversas e também no celular.
Para sair, tem que usar máscara, mas agora até está virando moda,
álcool em gel e manter distanciamento.
Um tempo depois, em nossa escola e outras escolas do estado
começou as aulas online e os temas pela plataforma, para quem não
tivesse acesso a internet, deveria ir para a escola buscar atividades
impressas e assim seguiu todo o ano de 2020 e parte de 2021. Neste ano,
eu já no 5º ano, meu último ano de escola, recebo a notícia que poderíamos
voltar, claro que de maneira bem diferente, mas voltamos! Primeiro
em escalonamento, em grupos, agora estamos todos na escola e os cuidados
continuam.
O retorno foi muito legal para todos, as mochilas prontas, os
cadernos e os lápis, o acolhimento dos professores na escola, rever os
colegas todos, poder conversar, contar, mas temos que lembrar, que ao
chegar na escola precisamos aferir a temperatura, fazer uso de álcool em
gel e usar a máscara. Agora não temos mais temas na plataforma eu e
meus colegas achamos a aula melhor assim, como está acontecendo.
Entrando na sala de aula, as classes arrumadas com distanciamento,
sem poder abraçar ou ficar próxima dos amigos, mas estávamos
juntos, aulas mais curtas, muito divertidas. E a professora ... ótima!
Na hora do lanche, cada um ia buscar o seu e sentava na sua
classe, até que era divertido, dávamos muita risada.
Para terminar, mal posso esperar para tudo voltar ao normal, poder
andar sem máscara, ficar livre desta pandemia, poder viver normalmente
como antes. Espero que quando eu complete 15 anos, tudo tenha acabado
e só fique lembranças de um tempo difícil, de aprendizados rápidos,
mas que com a união e a responsabilidade de todos conseguimos superar
essa pandemia.
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ADEMAR FRANCIO DA FONTOURA:
A DECISÃO DE LEVANTAR APOIADO EM DEUS
Turma: 6º Ano A
Professora responsável: Andreia Luzatto
Autores: Amanda Bitello, Ana Heloisa Baccin Krais, Angelina Maria Dos Santos, Antônio
Carlos Luzatto Farezin, Arthur Alievi Zanata, Bernardo Lazzaretti Luzza, Bernardo
Rossetto Anziliero, Eduardo Werkhausen Bucchi, Lorenzo Marcon Araujo, Luan Braga
Da Silva, Lucas Perone Ferronatto, Tamara Oliveira Jotti, Thales Fiorentin Mestura,
Thauani Ribas Da Costa.
Constantina, 29 de outubro de 2021.
Querido Diário:
Hoje foi um dia incrível! Tivemos, em nossa sala de aula, uma visita
muito especial. Na verdade, bem mais que especial, recebemos um escritor
de verdade, um herói da vida real, um grande vencedor, ele se chama
Ademar Francio da Foutoura.
Vou te contar um pouco dessa essa história inspiradora, que deve
ser compartilhada. Ademar, hoje, Vereador Ademar e presidente da Casa
Legislativa, nasceu no ano de 1984, na Linha Alto Paraíso. Logo nos primeiros
dias de vida, o menino e a família enfrentaram sérios problemas
pelo diagnóstico de um câncer infantil.
Naquela época, a medicina não era tão avançada, entretanto,
mesmo diante das inúmeras dificuldades, a família decidiu reunir forças
em Deus e lutar. Após muitas viagens a Porto Alegre, muitas internações,
tratamentos e orações, foram, então, agraciados com a cura do menino,
que agora teria uma vida inteira pela frente. Essa doença, porém, deixou
em Ademar algumas marcas que carregaria por toda a vida, que seriam
responsáveis por sofrer bullying. Entretanto, o menino enfrentou corajosamente
todo o tipo de preconceito, pois desde cedo aprendera a ser
humilde e perdoar.
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Ademar chegou à adolescência e depois à juventude com todos os
princípios e valores que herdara de sua honrosa família. Com 17 anos cursava
o Ensino Médio quando, novamente, foi surpreendido pelo retorno
do câncer. Nesse momento, foi necessário abandonar a escola por um
período para dedicar-se ao tratamento. Foram tempos difíceis para o
jovem e sua família, contudo, com a medicina em avanço e a força de
Deus que os guiava, pela segunda vez Ademar vence o câncer.
E assim, chega à vida adulta com uma bagagem de experiências,
lutas e vitórias que lhe serviam de exemplo e motivação para continuar a
buscar seus sonhos e conquistar seus objetivos. Ademar, já com o ensino
médio concluído, decidiu, então, cursar o ensino superior, elegendo o
curso de Tecnólogo em Desenvolvimento Rural para capacitar-lhe profissionalmente.
O que ele não esperava era que em sua fase adulta ainda
teria mais surpresa e que essa não seria boa.
Aos trinta anos, foi diagnosticado com câncer e, dessa vez, ainda
mais agressivo. Nesse momento da vida, Ademar, vivendo os seus piores
dias no leito de hospital, decide ter uma conversa muito franca com o
Deus que tanto confiava e, a partir desse dia, sua vida toma outro rumo.
Aos poucos as terríveis dores vão sendo superadas e o tratamento passa
a apresentar melhores resultados. Entretanto, após o tratamento do câncer,
uma depressão avassaladora desenvolveu-se, agravando ainda mais
a sua saúde. Mais uma vez é necessária muita força divina para erguer-se
e superar o turbilhão de problemas e mais uma vez sair vencedor.
Então, meu diário, você já conheceu uma pessoa que superou o
câncer em três fases diferentes da vida? Pois é, eu não conhecia! Mas tem
mais! Curado do câncer e da depressão, com uma família sempre unida e
devota a Deus, o jovem Ademar sente que necessita fazer algo para retribuir
a sua família, às pessoas que lhe ajudaram e a Deus que nunca lhe
abandonou. Decide assim, escrever um livro e compartilhar suas experiências
de superação com todas as pessoas que possam estar passando
por dificuldades.
No ano de 2018, publica a obra Vivendo, Revivendo e Superando
o Câncer, que é muito bem recebida pela comunidade constantinense.
Acreditando que ainda poderia fazer mais em gratidão a todo o bem
recebido, no ano de 2020 concorre e elegeu-se vereador do município de
Constantina. No ano seguinte, ao tomar posse de seu mandato assume o
compromisso de doar parte de seu salário de legislador para as entidades
da APAE, Liga Feminina de Combate ao Câncer e o Hospital da ACROS,
além de outros grupos. Como vereador, destaca-se sua atuação muito
presente na comunidade e sempre comprometido com o bem comum.
Além de legislar, como lhe cabe a função, desempenha inúmeras atividades
sociais.
Sabe, meu amigo Diário, o que mais chamou minha atenção e que
acho que também vai chamar a sua é que Ademar não se considera um
exemplo, ele é um homem muito humilde, que reconhece a família como
um desígnio de Deus, acredita que é um ser em evolução e tem a absoluta
certeza que sem Deus nada seria. Ele nos fez pensar em muitas coisas,
como viver com simplicidade agradecendo pelo que temos, não ter preconceito
com qualquer tipo de condição, pois todos somos diferentes e o
preconceito destrói os sonhos e até a vida. Ele nos falou sobre ser amigo
de verdade, ser sincero, gentil e generoso com todas as pessoas, pois, às
vezes, a pessoa só quer ser ouvida, só, e isso que é importante.
Meu amigo, eu sei, já está tarde e ainda teria muito a lhe contar,
mas preciso dividir uma coisa muito importante. Nosso visitante falou
algo que me marcou, ele nos disse que o medo existe para todos e que
precisamos ter coragem para superá-lo. E que ser forte não diz respeito
ao tamanho físico e sim a escolha de todo dia tomar a decisão de levantar-se
apoiado por Deus!
Obrigada por ficar comigo e me ouvir.
Até breve, amigo!
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VANDINHO, SINÔNIMO DE SUPERAÇÃO E CONQUISTAS
Turma: 6º Ano C
Professora responsável: Cleci Farezin Guisolfi
Autores: Alan Junior Gagliotto Eleuterio Leite, Bianca Vieira, Brayhan Luccas Soares Brasilista,
Emily Laura Veloso, Gabrieli de Oliveira Campos, Guilherme Eleuterio dos Santos
Leite, Isabelly Fonseca dos Santo, João Paulo Rostirolla Bombana, Julio Cezar Cavalheiro
da Silva, Kevili Barbosa borges dos Santos, Murilo Petor Matias.
Existem pessoas fortes e trabalhadoras, de personalidade marcante,
que lutam por uma comunidade, que enfrentam dificuldades,
sempre colocando a coletividade em primeiro lugar, marcando a história
de um povo significativo. E essas histórias precisam ser realmente conhecidas
por todos. Como é a história de vida do Sr. Vanderlei Ferreira, mais
conhecido na comunidade do Bairro São Roque, como Vandinho. Morador
a quarenta e sete anos deste bairro com muito orgulho. Embora já
precisou por diferentes razões se ausentar deste lugar, mas a vida lhe possibilitou
retornar, por várias vezes.
Hoje, quarenta e nove anos de idade, nos conta uma história de
superação, mesmo diante de várias dificuldades que a vida lhe apresentou.
Não conviveu com seu pai, mas sempre teve os cuidados, orientações
e amor do avô, avó e principalmente da sua mãe. Veio do interior
com 9 anos de idade, juntamente com seus irmãos. Diante das dificuldades
econômicas que vivia, a vida lhe exigiu que desde cedo, trabalhasse
para ajudar no sustento da família.
Inicialmente começou a trabalhar como engraxate (passar graxa
nos calçados de couro e friccionar um pano para dar brilho ao calçado).
Nesse período, era comum os homens usarem sapatos de couro, o que
lhe permitia fazer esse trabalho, principalmente no centro da cidade de
Constantina. Mais tarde, trabalhou como vendedor de picolés e frutas,
também como estafeta (entregar correspondências, equivalente a atividade
de office-boy, hoje). Todos os trabalhos realizados por Vandinho
quando adolescente, eram sempre orientados pelos conselhos de sua
mãe, que sempre lhe falava: “Em primeiro lugar meu filho, o “respeito”, é
tudo, lembre-se sempre disso”.
Quando realizava seu trabalho de engraxate, um dos lugares preferidos
devido ao movimento de pessoas que circulavam no centro da
cidade, era em frente ao Escritório Despachante do Senhor Rieli Rossini,
que era de propriedade do Sr. Claudir Marcolan. Fazia seu trabalho sempre
sorrindo, com dedicação e capricho, recebendo vários elogios. Para
sua surpresa aos doze anos, teve seu esforço reconhecido, foi convidado
pelo Sr. Claudir Marcolan, para trabalhar como estafeta.
Trabalhou no escritório até os dezoito anos, pois tinha um sonho
de ir para o quartel. Alistou-se e foi chamado. Voltou, pois sofreu algumas
decepções, não foi promovido. Quando retornou trabalhou mais 5 anos
no escritório do Sr.Claudir, pois a amizade e a competência lhe possibilitaram
essa parceria.
Em 1998 foi para São Paulo, em busca de novas oportunidades,
pois almejava crescer profissionalmente, e proporcionar um futuro
melhor para sua família. Foi trabalhar em um restaurante, no qual teve
êxito, mas em função de uma tentativa de sequestro da sua filha, que na
época tinha dois anos de idade, retornou para Constantina e, por acaso
do destino, foi trabalhar novamente com o amigo Claudir.
Pelo seu forte envolvimento com a comunidade do Barro São
Roque, e diante das inúmeras necessidades que a maioria dos moradores
viviam, Vandinho resolveu candidatar-se a vereador em dois mil e quatro.
Não foi eleito, ficando segundo suplente.
Após esse período foi para São Paulo novamente, vendeu seu
carro para conseguir algum dinheiro, comprou uma máquina para fazer
sorvetes, que ficava na parte térrea da residência. Essa atividade comercial
gerava uma boa renda, que sustentava a família, porém, em uma
manhã quando chegou para trabalhar, haviam arrombado o local e roubado
a máquina. Mas, Vandinho não desistiu, comprou outra e, como
as vendas estavam boas, conseguiu comprar mais três máquinas que lhe
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possibilitaram melhorar sua condição econômica. Foi então que decidiu
juntamente com um amigo, alugar uma pequena churrascaria para trabalhar,
com a intenção de evoluir ainda mais nos negócios. Mas, é preciso
ter cuidado com os negócios e com a documentação. Pois, eles pagavam
o aluguel, a terceiros, que não repassavam ao proprietário. Diante disso,
foram impedidos de trabalhar. Mais uma decepção, mas, Vandinho não
desanimou.
Voltou para Constantina, e no Bairro São Roque, começou a vender
sorvete e mais tarde conseguiu organizar um espaço para um minimercado,
com o qual sustenta sua família.
No entanto, a realidade do Bairro o fez entender que além do trabalho
e das melhorias físicas, ele necessitava de mudanças sociais, de um
olhar sensível, de acolhimento que oportunizasse mudanças e qualidade
de vida. Foi então, que em dois mil e dezenove, resolveu se candidatar
para uma vaga de Conselheiro Tutelar, sendo eleito. Assim, ele pode ajudar
um pouco mais o seu bairro, olhando, orientando e defendendo principalmente
os direitos das Crianças e Adolescentes.
Histórias como estas nos inspiram a sermos persistentes, a lutarmos
por nossos sonhos, a não desistirmos diante da primeira dificuldade.
Nos colocam o quanto é importante o Estudo em nossas vidas, e o quanto
é valioso uma verdadeira amizade.
FÉ DURADOURA
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Turma: 6º ano D
Professora responsável: Vanusa Troial
Autores: Ana Carolina Lemes Largo, Angelo Dal Alba Sturmer, Antony Samuel
Bitencourt Dos Santos, Bruna Silva De Jesus De Oliveira, Carlos Henrique Conteratto
Drabach, Erik Daniel E Silva Bombana, Gabriel Piovezana Cenci, Heryk Scopel Da Silva,
Layun Gnoatto, Lays Gabrielli Bueno Besquis, Samira Da Silva, Thalita Gonçalves Da
Silva, Vanussa Antunes De Carvalho, Wellinthon Nascimento Rodrigues, Wesley De
Oliveira Da Silva.
Danielson Warpechawski pastor da igreja Metodista de Constantina,
natural de Porto Alegre, nasceu em 28 de março de 1975, filho de
Eduardo Warpechawski e Maril Warpechawski (in memoriam), morou
com seus pais e três irmãos em Guarani das Missões, capital Polonesa do
Rio Grande do Sul.
Danielson cantava desde os seis anos de idade, com doze anos
ministrava curso de violão e teclado, aos catorze anos em sonho enxergou-se
não sendo músico e sim servindo a Deus como missionário, sendo
assim decidiu ir para o seminário católico ajudando e auxiliando a comunidade,
tempos depois saiu do seminário por não concordar com algumas
coisas, então saiu do seminário aos dezesseis anos e dedicou-se a
viagens como cantor e dançarino.
Com o dinheiro que ganhava com a música prestou vestibular
para Psicologia em 1994, durante a faculdade continuou realizando
um show aqui ou ali. Em novembro de 2005 vinha dando tudo errado,
depressão, namoro não dando certo com vontade de tirar a própria vida,
nesse momento lembrou-se do sonho que teve aos catorze anos e a partir
desse dia fechou o consultório, cancelando a gravação do terceiro CD e
mudou-se para Santa Catarina, alugando uma garagem para morar que
dividia com jovens drogados. Durante três anos, passou a trabalhar como
garçom. Nesse tempo conheceu o Pastor Sérgio o qual ensinou-lhe sobre
a bíblia.
Em janeiro de 2006 Danielson foi batizado em nome de Jesus Cristo
nas águas e assumiu o compromisso de ser missionário para servir a Jesus.
Vindo a residir em Panambi no ano de 2008, dedicou-se a faculdade de
psicologia atendendo em seu consultório, bem como cantava, tocava
violão e teclado na igreja, ministrava curso bíblico discipular, mesmo
assim faltava alguma coisa em sua vida, nesse tempo durante um diálogo
com um missionário onde ele dizia: “Deus teve um único filho Jesus nós
somos filhos adotivos de Deus e fez de seu filho um missionário”, nesse
momento lembrou-se novamente do sonho sobre ser missionário.
Entre os anos de 2010 e 2019 realizou estudos teológicos como,
Filosofia, Teologia na faculdade da UNESP – Instituto de Ciência e Tecnologia
de São José do Campo em São Paulo e Antropologia. Em 2014
mudou-se para a cidade de Santa Rosa, juntamente com sua esposa
Queila Warpechawski, passou a congregar um grupo de jovens, nesse
ano foi ungido Pastor. No ano seguinte, veio a conhecer o pastor Sílvio
de Constantina, em uma reunião de pastores em São Leopoldo, o pastor
Silvio falou que estava orando para que ele viesse à Constantina, o qual
veio a falecer em 2017.
No ano de 2019 houve uma reorganização dos pastores, onde o
pastor Danielson e a pastora Queila foram designados a assumir a Igreja
Metodista de Constantina em fevereiro de 2020. “Eu vim viver o meu
sonho, o pastor Silvio orava para eu vir pra cá”, disse ele. Aqui encontramos
um povo acolhedor, diversificado, de cultura rica, mas que também
precisa de ajuda. “Meu chamado é servir a todos que precisam”, missionário
segue as regras de Jesus não nega ajuda a ninguém, meu trabalho é
servir como Jesus serviu.
Ele ainda afirma que a igreja além de nossos cultos também ajudamos
as pessoas a conseguir emprego, alimentos, ofertamos cursos
profissionalizante, destacamos que “Mais importante que colher uma
profissão é descobrir seu proposito”.
UMA VIDA A SERVIÇO DA COMUNIDADE
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Turma: 7° Ano A
Professora responsável: Emanoeli Ballin Picolotto
Autores: Dérik Zatti, Dominyk Pozzebom Zanella, Eder Mariano Anziliero, Henrique
Waszkiewicz De Bortoli, Kananda Natalia Werkiewicz Ayres, Kauã Boff, Lorenzo
Montanha Bitello, Manuela Rosseto Santin, Maria Antônia Gheller Vendrusculo, Natalia
Cenci Dal Magro, Gabriel Lamonato Suzana.
Etelvino Zanella é filho de Hermínio Zanella e Teresa Marcolan
Zanella, nasceu em Liberato Salzano, na linha Peixe. Veio morar em
Constantina com 2 anos e fez parte dos seus estudos na escola Medeiros
de Albuquerque. Desde muito jovem trabalhou com a agricultura, no
período da escola era muito tímido e tinha facilidade em matemática.
Ainda na sua juventude, ao frequentar jogos de futebol, viu a
necessidade em ajudar seus amigos que se fraturavam durante as partidas
de futebol, assim para aprender mais a lidar com os ossos utilizava
a carcaça de suínos para entender como funcionava. Um de seus primeiros
atendimentos foi com um senhor que não conseguia caminhar, desse
modo seu Etelvino o ajudou e ele voltou a andar. Depois desse ocorrido
ficou conhecido por ter facilidade em arrumar os ossos, lotações de outras
cidades vinham até ele para procurar ajuda com seus problemas.
Devido a grande procura, em 2013 ele fez um curso de massoterapia
em Carazinho. Nesse curso ele pediu ao professor se ali possuía um
esqueleto para poder tirar suas dúvidas. Seguindo a profissão do pai, uma
de suas filhas seguiu o ramo da massoterapia também, fazia cursos aos
sábados e domingos e já chegaram a atender até 104 pessoas em um dia.
Nesse período do curso uma de suas principais dúvidas foi sobre o
esporão, com a ajuda do esqueleto humano, conseguiu provar e entender
mais sobre esse assunto, sua descoberta foi tão importante que a UPF
(Universidade de Passo Fundo) veio até ele e o gravou atendendo e explicando
sobre o assunto. Nessa visita da UPF tinha o caso de um homem
que se dizia estar paralítico, com a ajuda do seu Zanella conseguiu melhorar
aos poucos e com o tempo se curou totalmente.
Durante muito tempo não cobrava nada por suas consultas, mas
as pessoas começaram a se aproveitar da sua bondade. Por não aguentar
mais essa pressão se sentia mal e foi ao médico, de acordo com o profissional
ele estava infartando. A partir de então colocou preço em seus
atendimentos, diminuindo assim o fluxo de consultas.
Devido seu reconhecimento em nossa região, universidades
de Porto Alegre, Passo Fundo e até de outros países o procuraram para
conhecer sua história e a maneira que trabalhava. De acordo com Etelvino
esse reconhecimento, por parte das pessoas, se dá porque ele sempre
procura trabalhar animado, fazendo brincadeiras e piadas, essa característica
faz com que as pessoas fiquem tranquilas. Para ele, o cérebro nos
leva para qualquer lugar e nunca devemos desistir.
EMPODERAMENTO FEMININO
Turma: 7º Ano B
Professora responsável: Luciana Rugeri Zanatta Verzeletti
Autores: Andrey Vitor Da Silva Rodrigues, Igor Zanella, Kaiky Wilian Martins Moreira,
Kaua Da Rosa Ferreira, Luiz Fernando Moura Brembatti, Marco Antônio Rabaioli
Tomazelli, Mateus Vieira, Robson Marcolan Gonsalves, Vitor Emanuel Nicolli Dos Santos,
Emanuel Ferreira De Lima, Nickollas Gustavo Delatorre Sichelero, Amanda Brandão
Testa, Joelma Natalia Eleuterio Ferreira De Lima.
Para Cleusa Tomazelli, “Tudo na vida tem o seu tempo, tudo acontece
no tempo certo”.
Com uma vida repleta de vivências e experiências riquíssimas e
com o mérito de ter participado de muitas conquistas em relação aos
Direitos dos Trabalhadores Rurais e principalmente das Mulheres, Cleusa
é uma referência quando se fala em liderança Feminina no Município de
Constantina.
Ela é natural da Linha Gheller, filha de pequenos agricultores,
trabalhou na roça desde pequena, de onde aprendeu e carrega grandes
ensinamentos para sua vida. Iniciou sua vida escolar na mesma comunidade,
sempre com muito esforço, tudo era muito simples, pois os recursos
da época eram poucos. Após concluir a quinta série, foi estudar na
Escola Estadual São José, o acesso era difícil, não havia transporte, mas o
desejo de estudar era muito grande o que fazia com que as dificuldades
fossem superadas.
Como estudante, seu sonho era cursar faculdade de Biologia,
por isso, foi cursar o Ensino Médio em Passo Fundo, na Congregação
Notre Dame – Instituto Menino Deus, pois poderia lhe proporcionar mais
oportunidades para o ingresso em uma faculdade, afirmou. Concluído o
Ensino Médio, fez vestibular, mas não conseguiu aprovação, adiando por
um tempo seu sonho. Voltou à Constantina, trabalhou por um período no
comércio, e após voltou a trabalhar no interior com seu pai, sempre muito
determinada e focada em seus objetivos.
Em 2001 sua vida seguiu novos rumos, casou-se com Claudinei
Tomazelli e, começou a conhecer a verdadeira história dos Movimentos
Sindicais e sua importância na luta pelos direitos dos trabalhadores
rurais. Ao acompanhar o marido nas Mobilizações Sindicais, Cleusa percebeu
que também poderia fazer muito mais pelas mulheres trabalhadoras
rurais. Foi aí, que em 2003, com muita coragem, desafios e dificuldades
ela, e mais algumas mulheres, organizaram o Coletivo de Mulheres
no interior do nosso Município, para lutar pelos direitos das mulheres e
conhecerem suas necessidades. Neste contexto, foram formadas quarenta
lideranças, fundamentais no empoderamento que a mulher possui
hoje em nosso município. Lembra-se desse período com muita emoção,
com muito amor, pois foi uma época de muitas incertezas, conquistas e
de muito aprendizado.
Além da atenção à família, do tempo dedicado ao trabalho junto
ao Sindicato, Cleusa também, neste período, conciliou a faculdade de
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Pedagogia, que lhe proporcionou novos saberes, conhecer novas realidades
e fazer novos amigos.
Pelo seu envolvimento com as pessoas, pela sua doação as causas
sociais, pelo seu apoio a conquista de vários direitos dos trabalhadores
rurais e pela valorização da mulher, conquistaram muita credibilidade
frente a comunidade Constantinense, o que há levou em 2013 a concorrer
como Candidata a Vereadora, pois queria fazer mais pela comunidade.
Neste momento ela se depara com um grande dilema familiar,
pela primeira vez, não seguiu um conselho de seu pai, o qual não queria
que se envolvesse com política. Mas como ela mesma afirma, nós somos
política, tudo passa pela política, e a construímos no dia a dia. Foi eleita,
como uma das primeiras mulheres Vereadoras do nosso Município, cumprindo
seu mandato de quatro anos, sendo reeleita por mais quatro anos.
Durante o tempo em que compôs o Poder Legislativo, teve muitas alegrias,
conquistas, decepções, preconceitos e dificuldades, por ser um
meio ainda muito masculino, não é fácil competir de igual para igual.
Uma experiência extremamente significativa foi a oportunidade de assumir
a Presidência da Câmara de Vereadores por um determinado período
e mostrar a sensibilidade das mulheres na vida política.
Cleusa é uma mulher forte, corajosa e humilde que sempre buscou
formas de alcançar seus ideais, conciliando seu trabalho, com sua
vida pessoal, é mãe de três meninos, e sempre se organizou para atender
a todos, desempenhando com amor seu papel de mãe e esposa, pois em
toda sua caminhada seu marido sempre esteve ao seu lado, lhe apoiando
e incentivando. Fazendo acontecer de fato a igualdade de direitos.
Há 4 anos, juntamente com a família voltou a morar no interior
do município, o que sempre foi seu grande sonho, voltou às origens, buscando
principalmente qualidade de vida e iniciando mais um Projeto.
Hoje, é uma mulher Empreendedora no cultivo de morangos orgânicos,
coordena toda a produção juntamente com os filhos e o marido,
vendo na agricultura familiar uma fonte de renda lucrativa, e que traz
inúmeros benefícios, entre eles a qualidade de vida, para quem trabalha e
para quem consome os produtos.
Cleusa assim como todas as mães, se preocupa muito com o
futuro dos filhos, e tenta transmitir valores, ensinar tudo o que pode, pois
são lições que eles vão levar para a vida. O saber, é o maior legado que
pode ser deixado aos filhos. Para ela, a família está acima de qualquer
bem material. Por este motivo, faz o seu melhor em tudo que realiza e, nos
faz refletir sobre a seguinte frase: “O dia tem vinte e quatro horas e nós
fazemos, desse “tempo”, aquilo que queremos, mas, essas vinte e quatro
horas, não voltam mais. Por isso, devem ser bem planejadas e aproveitadas”.
NEOCADIO DI DOMENICO: UMA VIDA DE SUPERAÇÃO
Turma: 7º Ano C
Professor responsável: Herivelton Antônio Nath
Autores: Augusto Soares Pereira Kuster, Carlos Eduardo Martins Pozenatto, Cedineia
Vargas Da Silva, Emily Luzia Stivanin, Gustavo Voss Pasini, Isadora Tamires Toniazzo
Schwanke, Kauana Trentin Chiamente, Kauane Porto Ludke, Luiza De Oliveira
Malheiros, Mariana Affonso Chiamenti, Murillo Bitello Mietch, Rian Martinelli, Tailine
Ióra Conterato, Vitória Costa Da Silva.
Neocadio Di Domenico nasceu no dia primeiro de maio de 1975,
na comunidade de Barra Curta Alta, município de Constantina - RS, filho
de Jandir Di Domenico e Edite Valandro Di Domencico. Iniciou seus estudos
na escola da comunidade onde nasceu, posteriormente foi junto com
sua família residir na Linha Rodeio Alto, na qual ajudava seus pais na agricultura
e estudava na Escola Estadual Floriano Peixoto de Engenho Velho,
fazendo 8 quilômetros por dia entre ida e volta a pé, terminando assim, o
Ensino Fundamental.
Em 1989 ingressou na Escola Agrícola em Carazinho/RS formando-se
em Técnico Agropecuário e no ano de 1995 iniciou seu primeiro
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emprego na empresa Suitasa onde adquiriu muitos conhecimentos, no
ano seguinte conheceu sua esposa Cleomara Lazzaretti, na qual tiveram
dois filhos: Guilherme e Lorenzo.
Foram trabalhar no ramo da gastronomia em Minas Gerais e Porto
Alegre, onde fez inúmeras amizades e adquiriu novos conhecimentos,
após retornar para Constantina. Iniciou seu trabalho na Coopac, realizando
com muita atenção e amor pela sua profissão, após seis meses
de trabalhado sofreu um acidente, ficando paraplégico, interrompendo
desse modo, suas atividades, mas com muita determinação e força de
vontade superou todas as adversidades com o apoio de sua família e amigos,
pois segundo ele nada pode ser maior que os nossos sonhos.
Neocadio sempre teve um papel fundamental na comunidade
com seu trabalho voluntário seja como catequista junto a Paróquia São
José, seja em ajudar as pessoas na qual sempre deu uma atenção especial,
membro da comunidade do Bairro Santa Lúcia, na qual, ajudou na criação
e fundação do mesmo.
No ano de 2009 iniciou seus estudos na UAB – Universidade
aberta do Brasil Polo de Constantina, onde cursou o curso de Planejamento
e Gestão. Em 2012 criou juntamente com uma comissão o PSB
Partido Socialista Brasileiro aqui no munícipio e concorreu a vereador,
obtendo 199 votos e não tendo êxito, já em 2016 concorreu novamente
e teve uma excelente votação, com 405 votos sendo o primeiro vereador
eleito do referido partido, e presidindo o poder Legislativo no ano de
2020. Sempre defendeu uma inclusão social com respeito às diferenças,
buscando uma harmonia através do diálogo entre os poderes Legislativo
e Executivo e a comunidade.
Em 2020 não conseguiu a reeleição, mas sempre está colaborando
nas suas possibilidades para o melhor da comunidade. Neocadio
deixa uma mensagem de otimismo para os estudantes mostrando que
apesar das suas limitações devemos sempre ter uma autoestima elevada
acreditando que através da educação podemos superar todos os desafios
impostos nos dias atuais.
HISTÓRIA DE VIDA
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Turma: 7º ano D
Professora responsável: Leila Pizzinatto Farezin
Autores: Eleandra De Oliveira De Melo, Emili Eleuterio Leite, Fernando Goulart Da Silva,
Guilherme Augusto Calza Marcolan, Jose Aldemir Carvalho Moura, Marcos Antonio
Felddnan, Miguel De Oliveira Caumo, Pablo Martini.
O senhor Teobaldo Rocha dos Santos é natural do município de
Iraí, morou em Santa Catarina na cidade de Abelardo Luz, por dez anos,
depois veio para Constantina, residir na Linha Espírita, nos meados de
1970. O nome Linha Espírita foi denominado porque existia uma sociedade
espírita lá.
Quando veio de lá para cá, encontrou muitas dificuldades, não
tinha estradas para chegar com sua mudança, teve que ficar em cima do
caminhão por vários dias, até conseguir uma carroça para levar seus pertences
até a casa de seu cunhado, onde iria morar até comprar uma casa.
Para comprar sua casa eles tiveram que vender uma vaca, carroça, guarda
roupa, mesa, serrote traçador e o restante parcelado de safra em safra na
linha espírita
Precisou começar uma vida nova, então, plantava hortaliças
como; alface, moranga, amendoim e vários outros produtos para vender
na cidade e fazer o sustento da família. Mas o transporte dos produtos
era difícil de ser feito, por isso, construiu uma “zorra” (espécie de forquilha
com um assoalho em cima sem roda), puxada por tração animal. O
boi, onde ele colocava seus produtos em cima e levava até a Linha Santa
Maria, Capinzal, ali passava o ônibus, para ir até a cidade. Sua esposa carregava
os produtos em cima do ônibus e ia vender na cidade.
Teobaldo também ensinava a ler e escrever para os vizinhos da
redondeza, o chamado Mobral, pois naquela época a maioria das pessoas
eram analfabetas. As aulas aconteciam num salão da Linha Espírita e
não tinha energia elétrica, eram à noite e a luz era com lampião chamado
naquele tempo de liquinho.
Alguns anos depois surgiram as escolas Brizoletas, criadas pelo
governador Leonel De Moura Brizola e ele passou a lecionar na Escola
Municipal Castelo Branco (uma das Brizoletas), mesmo tendo estudado
pouco, até a terceira série, ensinava o que sabia. Posteriormente, no
mandato do Prefeito Hermeto Araújo, parou de ensinar, porque naquela
escola começaram a trabalhar professores com formação.
O tempo foi passando e algumas coisas foram melhorando, como
as estradas, por exemplo, isso veio a facilitar mais sua vida e a venda de
seus produtos, pois conseguiu comprar uma rural.
Naquela época, iniciou-se o movimento de emancipação do
município de Engenho Velho, que pertencia a este Município. Quando
houve a emancipação desse novo município, ele concorreu a vereador e
não se elegeu por cinco votos.
Sempre preocupado em ajudar a todos, criou a Sociedade Espírita,
que atendia as pessoas que o procuravam. Com o surgimento do movimento
indígena sua propriedade passou a pertencer aos indígenas. Por
isso precisou deixar sua propriedade e voltar a residir em Constantina.
Trouxe seu centro espírita em cima de um caminhão e deu continuidade
ao que sabia fazer, vender hortaliças. Plantava-as num pequeno terreno
que possuía nos fundos de sua casa e sua esposa saia vender no centro da
cidade, contudo continuava atendendo no Centro Espírita, ao lado de sua
casa, não aceitando ter que deixar para trás tudo que havia construído foi
em busca de seus direitos.
E através da leitura do livro da constituição brasileira, onde estava
escrito que ali pertencia a uma área indígena e não havia o que fazer.
Então foi aí que poderia ver uma possibilidade de ser indenizado pelo
que construiu, foi até Porto Alegre estudar e conhecer um pouco das leis.
Assim conseguiu ganhar a tão esperada indenização. E a partir daí todos
os demais, que passaram por essa situação também foram indenizados.
Com muita luta, persistência e dignidade, criou onze filhos e hoje
aos 83 anos, atende a Sociedade Espírita Bezerra de Menezes e faz programas
de rádio aos domingos.
PARA APRENDER NUNCA É TARDE
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Turma: 7° Ano E
Professores colaboradores: Fabiane Catia Ungarato Heimerdinger, Luciana Rugeri
Zanatta Verzeletti e Emanoeli Ballin Picolotto.
Autores: Ana Julia De Bastiani Zanela, André Emanuel da Silva Almeida, Bruno Cesar
Brandão Koproski, Henrique Scopel Colussi, Jhenifer Baccin Chiamentti, Lyvia Mariah
Marcolan, Nicoli Marcotto Dal Magro, Thayllini Pietra Wagner, Vitor Daniel Bergmann
Barbosa, Viviane Lazzaretti Fiorentin, Bruno da Silva.
Com uma trajetória de vida cheia de dificuldades, desafios e conquistas,
Anestor Rodrigues de Almeida ou como é conhecido pelos constantinenses,
Anestor da Corsan, construiu sua história junto ao desenvolvimento
da Corsan em Constantina.
Anestor é descendente de Cantidio Rodrigues de Almeida, natural
da Linha Guardinha, onde estudou até a 4° série, sendo que esta última
repetiu duas vezes para não se afastar dos estudos, pois na época não
tinha condições de vir para a cidade, então ficou trabalhando na lavoura.
Só com 21 anos conseguiu voltar e cursar a 6°, 7° e 8° série.
Seu amor e interesse pelos estudos era tão grande que continuou
e pagou um curso particular para concluir os três anos do segundo grau, e
um curso contábil para poder abrir seu próprio negócio, que infelizmente
não prosperou, então voltou para o interior trabalhar na lavoura.
No decorrer de sua vida, passou por um momento difícil, o falecimento
da sua primeira esposa. Desse casamento teve três filhos: duas
meninas, Camila e Karina, e um menino, chamado Marcos. Mesmo sozinho,
sem sua companheira, conseguiu criar os filhos e pagou o estudo de
todos.
Durante o período que trabalhou na Corsan, um dos aparelhos
que usava para descobrir onde havia água para escavar o poço era o geofone,
relatando que mesmo com o tempo de chuva ou sol eles precisavam
trabalhar, não importando o horário. Por dez anos o trabalho era muito
difícil, por não possuir um carro para locomoção.
Com o passar do tempo, para facilitar o trabalho, a Corsan conseguiu
adquirir uma retroescavadeira, porém só era permitido usá-la
quando o vazamento era muito fundo. Nesse período, a leitura da água
era feita no caderno e eles precisavam passar duas vezes no mês para
fazer a conferência. Depois de vinte anos foi criado o mini computador
(impressora), tornando o serviço mais prático. Para aprender a mexer com
essa nova tecnologia precisou ficar quinze dias em Passo Fundo com um
especialista. O uso dessas novas máquinas ajudou muito na mão de obra.
Hoje em dia Anestor se sente honrado em ter participado da história
da Corsan e mesmo com todas as dificuldades manteve sempre sua
família unida, garantindo que o que importa não são os bens materiais,
mas sim a união entre os filhos. Além disso, acredita que nunca é tarde
para estudar, com vontade, responsabilidade e honestidade se consegue
ir longe.
SUPERAÇÃO: É O QUE DEFINE SUA VIDA!
Turma: 7º Ano F
Professor responsável: Giovana Peruzzo
Autores: Carlos Eduardo Lazzaretti, Emeli Lasta, Eveli Lazaretti, Jaqueline Antunes
Teodoro, Julia Beatriz Funini, Lucas Zafari Di Domenico, Maiara Romansin, Rafaela
Brandao Ludke, Renato Duncke, Sthefani Madrile Ferreira, Amanda Marques Moreira.
Neusa Ana Giacomini Rosa, nasceu dia 29 de setembro de 1957
na Linha Taquaruçu, com 4 kg, às 4 horas e 30 min. da manhã. Quando
tinha 40 dias de vida foi diagnosticada com meningite. Seus pais a levaram
a cavalo no Sete de Setembro, e seu tio chamou um táxi, o único da
cidade para levá-la até Rondinha no hospital, haja visto que o médico da
cidade estava viajando.
Chegando lá os médicos disseram que ela não iria sobreviver, após
vários dias no hospital, numa noite ela choramingou e o doutor Paulo
disse para sua mamãe tentar amamentar e como ela aceitou o mamar,
o médico então comentou: “Seu Giacomini sua filha está salva”. Assim
Neusa sempre reza pelo médico em suas orações.
Ela nasceu em uma família com dez irmãos, seis meninos e quatro
meninas, eles respeitavam muito seus pais, tratando sempre com educação
e carinho. Trabalhavam todos juntos, e não tinha frescura.
Ela conta que quando era menor ia buscar água no poço a balde,
pois não havia encanamento, ajudavam seus pais na lavoura, ainda
pequena já sabia matar galinha e ajudava muito sua mãe Colorinda a realizar
as atividades domésticas. Não existia televisão muito menos celular,
era trabalhar e nas horinhas de folga numa rodinha conversar com os primos
que moravam perto.
Com 15 anos vieram morar no bairro Sete de Setembro e abriram
um comércio. Ela lembra com muita emoção o dia em que seu pai
comprou uma televisão, onde reuniu-se toda a vizinhança desfrutar o
momento o qual os deixava muito felizes. Aprendeu a dirigir com 12 anos,
com a ajuda de seu irmão mais velho. Já com 15 anos ela encontrou seu
grande amor, Nelci Francisco Rosa, vindo a se casar com 21 anos. Aos 22
anos, Neusa resolveu seguir seu sonho de infância, ser professora. Ela trabalhou
nas escolas: Amândio Araújo, Medeiros e Albuquerque, e a atual
Escola Santa Terezinha. Nesta última, foi diretora por oito anos. Ela sente
muito orgulho de ser professora.
No decorrer de sua vida sua família participou ativamente para
o crescimento dessa sociedade, além do comércio, seu pai Domingos
Antônio Giacomini sempre trabalhou em causas públicas, muito envolvido
com a Igreja, participando do conselho Paroquial. Foi vereador, vice-
-prefeito e prefeito em nossa querida Constantina. Em seus mandatos
buscou trazer melhorias para toda a comunidade.
Com 8 anos de casados teve seu primeiro e único filho. Filho este
que Deus lhe deu de presente, haja visto que Marco Antônio Giacomini
Rosa não veio de seu ventre, mas de coração, o qual o receberam com
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muito amor, carinho e dedicação. Marco Antônio lhe trouxe tanto amor,
tantas alegrias, sendo a razão de sua vida.
Neusa juntamente com seu esposo muito fizeram por Constantina
em prol da comunidade, foram parceiros em muitos projetos sociais:
sócios e presidente do Lions Clube de Constantina, sócios e presidentes
do Clube Comercial de Constantina, Neusa foi voluntária na APAE, hoje
voluntária na Liga Feminina de Combate ao Câncer entre tantos outros
projetos.
Agora com 64 anos, está viúva, seu filho mora em Porto Alegre e
seu pai faleceu com 91 anos. A perda de seu marido ocorreu há pouco
tempo, devido a complicações de saúde, contraiu o Covid-19 e veio a
falecer. Sua partida foi muito precoce, ocasionando um grande vazio para
toda a família.
A mensagem que Neusa quer nos passar é que: cada um tente
buscar seu sonho, nunca desistir. Ela sente muito orgulho de ter sido professora,
fechando assim um ciclo maravilhoso em sua vida.
MARIA LUIZA FELINI GASPARETTO
Turma: 8° Ano A
Professor responsável: Charles Paulo Remontti Sperotto
Autores: Ruan Jose Gularte Kaminski, Pedro Junior Romansin Lorini, Paulo Ricardo
Fillipini, Miguel Bueno Tomazi, Marco Antonio Farezin Marcolan, Luana De Paiva Amaral,
Luan Antonio Da Silva Costa, Ezequiel Lamonatto Bressan, Everton Rabaioli Ferrari,
Emanuelly Gonçalves Banaletti, Artur Pin Taglietti, Anthony Gasparetto Schio, Ana
Luiza Rissotto, Eickhoff, Ana Caroline Marques Joriatti.
No dia 18 de outubro de 2021 veio até a turma do 8 ano A, a
ex-professora Maria Luiza Felini Gasparetto. Nasceu em Lagoa Vermelha
no ano de 1950, mas viveu a sua infância na cidade de Tapejara.
Nos relatou que com pouca idade começou a trabalhar na fábrica
do seu avô onde produziam pó de pudim e gelatina, por seu avô ser rigoroso
aprendeu a ter muita responsabilidade e respeito, mas também
como consequência medo de falar em público a não ser com seus alunos.
Durante o Ensino Médio iniciou o curso de contabilidade, após
a finalização do curso ingressou no curso de farmácia onde não obteve
sucesso, então cursou a faculdade para tornar-se professora de português.
Antes seu objetivo era cursar matemática, mas como o curso de
matemática era de duas matérias tendo ciências como segunda formação,
e ela não se dava bem nessa disciplina, optou então pelo curso de
letras.
Quando foi fazer o curso para lecionar em sua primeira escola
ocorreu um imprevisto e ela teve que substituir outro professor. Maria
ficou nervosa por ser sua primeira turma, os alunos a ajudaram e com o
passar da aula ela foi perdendo a vergonha e conseguiu finalizar a aula
com sucesso.
Ela lecionou em várias cidades como Rondinha, Engenho Velho,
Três Palmeiras, Passo Fundo e Constantina, onde ajudou a criar a “feira do
livro” e o “autor presente”.
A feira do livro surgiu com o intuito de incentivar as crianças e
adolescentes a lerem, Maria e outros professores iam às editoras de Porto
Alegre comprar livros. A feira era realizada na praça de Constantina.
A ideia do autor presente veio a partir de outras escolas que já a
realizaram. Um dos autores que compareceu foi Luiz Antonio de Assis
Brasil, assim como sua esposa e vários outros.
Se aposentou pela primeira vez no ano de 1998, ficou um ano
afastada da escola, neste ano ficou em casa fazendo curso de pintura,
porém voltou a escola Floriano no Peixoto quando a chamaram no ano
de 2000. Se aposentou pela segunda vez em 2010, desta vez definitivamente.
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TRABALHO, UMA HISTÓRIA DE VIDA
Turma: 8° Ano B
Professora responsável: Ionara Terezinha Mattana Carraro
Autores: Antônia Mara Borges da Silva, Carlos Eduardo Gonsalves da Silva, Cristian Juan
Lauxen da Silva, Diogo Antônio da Silva de Oliveira, Kauã Patrick Correia Turra, Kauane
da Silva de Oliveira Pereira, Kiuan Pereira Prestes de Oliveira, Marcelo Rodrigues de
Almeida, Miqueias Antunes Gonçalves Nicole Bonometti Maraskin, Patrícia de Fátima
Benedito de Almeida.
O senhor Ivalino da Silva nasceu na Linha Scolari, Constantina –
RS, em 09 de fevereiro de 1973, morou lá com sua família por um período
de sua infância.
Depois veio morar na cidade com seus pais e irmãos. Então, começou
seus estudos na escola Medeiros e Albuquerque, mas logo foi morar
no bairro São Roque, e lá passou a estudar na escola Amândio Araújo,
contudo, seus familiares por dificuldades financeiras, decidiram retornar
ao interior. Com isso, acabaram tirando-o da escola, para que os ajudassem
em casa, nos afazeres da roça e juntos suprirem as necessidades da
família, nessa época já tinha 09 anos de idade. Novamente seu pai decidiu
retornar com todos para a sede do município.
Mesmo sabendo da importância que a educação tem na vida
das pessoas, não conseguiu concluir seus estudos, pois precisou trabalhar.
Seu primeiro emprego, foi numa chapeação de carros, mas ali ele
ganhava muito pouco, assim, decidiu procurar outro emprego, resolveu
trabalhar num britador do senhor Danilo Muneron (in memoriam), que
extraia pedras em uma pedreira localizada na Linha Sescon, Sarandi, permaneceu
neste novo serviço por algum tempo, no entanto, era bem difícil
de realizar esse tipo de trabalho, por isso, optou por procurar outro.
Logo surgiu uma nova oportunidade de emprego, desta vez numa
borracharia a borracharia Ferronato, lá ele passou a ganhar mais, dessa
forma, conseguiu adquirir seu próprio carro. Quando o dono da borracharia
comprou uma recapadora de pneus continuou trabalhando com
ele, desse modo seu salário foi aumentando.
Com o passar do tempo apareceram novas oportunidades e cursos
na área em que atuava, então, foi trabalhar em outra recapagem de
pneus a Giacomini Pneus, isso permitiu-lhe comprar seu apartamento,
só que para isso, ele teve que vender seu único bem, seu carro. Mesmo
assim, o fez, realizou um sonho, comprar sua casa própria, ou seja, um
apartamento.
Quando ainda pagava pelo imóvel, que havia adquirido, o patrão
de sua esposa Eliane, resolveu desfazer-se de sua loja de móveis, onde
ela trabalhava e fez uma proposta a ela, que de imediato foi falar com seu
marido Ivalino para expor a proposta que havia recebido. Conversando, os
dois decidiram vender seu apartamento, aceitar o desafio e compraram a
Loja de móveis MarMóveis.
Apesar das dificuldades enfrentadas, através dos anos, atualmente,
descreve sua vida, como financeiramente estável e tranquila.
A MARCA DO TEMPO
Turma: 8° ano C
Professora responsável: Nádia Pin Piva
Autores: Aislan Carlos Polaquini, Ana Luiza Martins Rosa, Amanda Julia Durante,
Vitoria Polaquini Lauer, Thaua Mateus Ludke Lazzaretti, Marieli Tironi Borsatti, Mariani
Aparecida Dal’pias, Juliane Borsatti, Jéssica Ludke, Heloisa Lazareti Zanella, Gabriel
Zatti Deon, Eloisa Zatti Anziliero, Ellen Aparecida Rostirolla, Bruno Luis Cenci, Bethania
Gallina.
Uma das pessoas que muito contribuiu para o desenvolvimento
de nosso município foi o senhor Euclides Luiz Pin, figura muito conhecida
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e popular devido seu trabalho desenvolvido como sapateiro no município
de Constantina.
O senhor Euclides Luiz Pin nasceu em 01 de junho de 1930, sendo
natural de Guaporé, e com dois anos e três meses veio residir no interior
do Município de Constantina, mais propriamente na Linha Bressan.
Seu Euclides nasceu em uma família muito trabalhadora, humilde,
trabalhando sempre na agricultura, desde antigamente, quando ainda o
trabalho era todo braçal. Ele teve doze irmãos, seis homens e seis mulheres,
sendo que alguns já estão falecidos.
Com nove anos começou seus estudos, em um capitel (pequena
igreja), na linha Barra Curta Baixa, Constantina, onde estudou até a 3°
série. No mesmo ano realizou a 1° Eucaristia e, após um mês, recebeu o
sacramento da Crisma.
Aos vinte e três anos de idade deu o primeiro passo para começar
a construir sua família, casando-se com Teresinha Madaloz, em 1953.
Após o casamento, morou mais três anos com seus pais no interior, desta
união tiveram seis filhos, sendo um “in memoriam”.
Em 1956, mudou-se para a Linha Barra Curta Baixa, onde começou
a trabalhar como seleiro com o senhor Ermínio Lamonatto, aprendendo
o ofício e lidando com apetrechos para o encilhamento de cavalos.
Para aprender este ofício ele precisou trabalhar um ano sem remuneração
e ainda pagar um salário ao senhor Ermínio Lamonatto que lhe ensinava.
Após esse período, exerceu a profissão de seleiro por dez anos,
onde com muita dedicação produzia encilho para cavalos, já que praticamente
todas as famílias tinham mais que um cavalo.
Em 1966, mudou-se para a cidade de Constantina com toda a sua
família, onde mora atualmente.
E após os cavalos serem substituídos por automóveis, o senhor
Euclides decidiu abrir uma sapataria, onde ele próprio produzia sua matéria
prima, através de trabalho bem artesanal e demorado, com a fabricação
dos mais diversos produtos de couro.
Segundo seu Euclides, ele mesmo comprava o couro e realizava
todo o processo para curtir o couro.
O processamento do couro foi assim descrito por seu Euclides:
era posto em tanques de madeira de cerne, com uma certa quantidade
de água e deixando de molho por oito dias para sair o pêlo, sendo em
seguida lavado com água corrente. Depois, colocava-se o couro novamente
nos tanques com uma substância chamada tanino por trinta dias.
Passado esse período, o couro era colocado para secar por mais dez dias.
Uma ferramenta de ferro era usada para alisar e tirar as imperfeições do
couro.
Com esse couro produziam-se botas, chinelos, guaiacas, cintos,
sapatos, bainhas, sendo o único a produzir as botas ‘’foles de gaita’’.
O Senhor Euclides, depois de ter os filhos já criados, percebeu que
era importante continuar os estudos, pois ao trabalhar com o comércio,
sentiu necessidade e importância do estudo, por isso se dedicou a cursar
o supletivo até a 8° série, que era o que tinha naquela época.
Observa-se que seu Euclides também foi um homem de grande
atuação na comunidade, sendo membro ativo que ajudou a construir a
Igreja Matriz São José, Constantina, além de ser assíduo colaborador nas
entidades sociais, a exemplo do Rotary Club, onde foi um dos fundadores,
sendo presidente por muito tempo e sendo membro ativo até hoje.
Seu Euclides trabalhou por 22 anos como sapateiro e ainda hoje
faz seus pequenos consertos e confecciona bainhas de facas tradicionais
e campeiras.
Hoje, com 91 anos, seu Euclides relembra sua história de vida com
muita alegria e satisfação, sentindo-se honrado em poder compartilhar
suas experiências com todos nós.
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GEFERSON SAMUEL
Turma: 8° ano D
Professor responsável: Zilo Antonio Schmitz
Autores: Ana Laura Vedana Zortea, Cauana Gonsalves Da Silva Cheila Batista Elisiane
De Oliveira Da Silva Evelin Friedrich Pasini Fabiola Pietrobelli Da Silva Gustavo Gabriel
Ribeiro De Vargas Julia Dellatorre Sousa Kauã Smik Dos Santos Manoela Julia Alves Freitas,
Talita Bagio Tananda Bagio, Vanessa Antunes Carvalho e Victor Duarte Willamoski.
Geferson Samuel nasceu no município de Constantina, no dia 26
de novembro do ano de 1974. Concluiu o ensino fundamental na Escola
Medeiros e Albuquerque, e o ensino médio na Escola Estadual São José.
Nesta, foi diretor esportivo e de imprensa do Grêmio Estudantil Casemiro
de Abreu.
No ano de 1991, iniciou os trabalhos na empresa Artes Gráficas
Constantina, exercendo a função de encadernador. Em meados de 1992,
foi residir no município gaúcho de Três Coroas, onde trabalhou como
auxiliar de escritório de uma serralheria, de propriedade de seu tio Auri.
No ano de 1993, com a necessidade do alistamento militar,
retornou ao município de Constantina, sendo dispensado do mesmo.
Na época, tomou conhecimento de que a Rádio Atlântica de Constantina
havia lançado um concurso para a contratação de um operador de
mesa de áudio (sonoplasta). Geferson se inscreveu e obteve a vaga, concorrendo
com dezenas de candidatos, sendo que, no dia 1º de junho de
1993, iniciou os trabalhos na emissora.
Logo assumiu a função de locutor, após a saída do comunicador
Celestino Savaris. Pouco depois, passou a integrar a equipe esportiva da
emissora, juntamente com o narrador Carlinhos Camargo e o comentarista
Justino Volpi, atuando na função de repórter. Foram inúmeros jogos
transmitidos em competições municipais, regionais e estaduais.
Fazendo parte desta equipe percorreu diversos municípios gaúchos
realizando a cobertura dos jogos da SAC, nos campeonatos estaduais
de Futsal.
No ano de 2001, aceitou o convite para comandar o CMD (Conselho
Municipal de Desportos), cargo que exerceu por doze anos, nos governos
dos prefeitos Francisco Frizzo e Bráulio Zatti. Através de seu trabalho
organizou várias competições de diversas modalidades, nas mais variadas
categorias, abrangendo atletas de todas as idades, desde os mais jovens,
até os mais velhos.
Um grande feito do futebol em 2004, foi ter trazido arbítrios da
FIFA, entre eles Carlos Simon, Leandro Vuadem e Leonardo Gaciba.
Neste período também assumiu como membro do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes (CMDCA). Por duas ocasiões
foi presidente do conselho, colaborando para as eleições dos membros
do Conselho Tutelar.
Atualmente dedica-se ao trabalho de locutor junto à Rádio Atlântica
FM de nosso município.
DONA JURACI
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Turma: 8° ano D
Professores responsáveis: Nadia Pin Piva e Eliomar Ficanha
Autores: Ana Bruna Cavalheiro Da Silva, Ana Julia Freitas Ribeiro, Bruna Marques Lima
De Oliveira, Cristiano Ronaldo Barboza Berton, Davi Miguel Noronha Ribeiro, Emily
Eduarda Cardozo Dos Santos, Erica Tailana Do Nascimento Rodrigues, Gabriela Da Silva
Orio, Giovana Aparecida De Oliveira Brasilista, Hugo Plum Tonin Fiorentin, Julya Oliveira
Borges Dos Santos, Lucas Costa Bueno e Verônica Da Silva Bombana.
Nascida no dia 20 de fevereiro de 1948 na cidade de Sarandi,
Juraci Terezinha Ficanha começou sua jornada de vida. Nasceu em uma
família de 8 irmãos, sendo dentre eles a mais velha. Natural de Sarandi,
veio residir em Constantina com apenas 6 meses de idade. Casou-se em
29 de julho de 1967 com Elido Ficanha, hoje em memória e teve 3 filhos,
duas meninas e um menino.
Estudou na escola Santa Terezinha, na época mantida pelas irmãs
de Notre Dame, até seus 10 anos e era uma das melhores alunas da classe.
Deu sequência em seus estudos no antigo Ginásio Escolar.
Sua família tinha uma religiosidade muito forte, e por isso, lembra
e relata muito emocionada de sua 1º Eucaristia aos 8 anos, no dia 28 de
outubro de 1956 na Igreja São José.
Sua vida profissional começou muito cedo, aos 13 anos se tornou
professora, essa oportunidade aconteceu por intermédio de um amigo
de seu pai, na qual foi designada a trabalhar em uma escola muito distante
de sua casa, na comunidade da Linha Pietrobelli, que hoje pertence
ao município de Novo Xingu.
Relata que na época em que começou a lecionar não tinha experiência
devido à idade, as alunas que havia na escola ajudavam-na a cuidar
dos menores. As escolas daquela época possuíam poucos recursos,
não possuíam água encanada, luz elétrica, cadernos, lápis e materiais
que hoje temos. Seus alunos escreviam em uma pequena lousa e quando
cheia, apagavam com um pano.
Contou que sua mãe era costureira e costumava ir para outros
municípios comprar tecidos, em uma viagem dessas, comprou cadernos
e lápis para levar na escola em que trabalhava.
Sua primeira carteira profissional ocorreu em 15 de dezembro de
1962 e em virtude de seu casamento foi transferida para outra escola na
comunidade de São Sebastião, onde trabalhou treze anos com turmas
multisseriadas. Nos demais anos atuou nas escolas dos arredores da Vila
Capinzal onde residia com sua família.
Com o passar do tempo Dona Juraci muito atuou em nosso município,
em 1975 participou da seleção de recenseadores do Censo Econômico
do IBGE. Em meio a isso, continuava lecionando, mas via a necessidade
de buscar mais qualificação, continuou seus estudos e concluiu
o ensino de 1º grau em 03 de junho de 1979. Como continuava trabalhando
como professora realizou o curso magistério, na qual concluiu no
ano de 1982 na cidade de Santa Rosa. Já em 1998 realizou um curso de
qualificação profissional para trabalhar com a Educação Infantil (creche e
pré-escola).
Além do magistério uma de suas grandes habilidades era o artesanato
e em meio a tanta coisa, no ano de 1988 fez cursos para aprimorar
seus conhecimentos.
No exercício profissional atuou na Escola Estadual de 1º grau 14
de abril do ano de 1990 ao ano de 1994, em virtude de uma cedência
realizada entre estado e município.
Em 1994 passou a atuar na Escola General Osório na comunidade
de Linha Savaris onde lecionava as disciplinas de Artes, Ensino Religioso,
Educação Moral e Cívica e Técnicas Agrícolas e Domésticas, para alunos
de 5º a 8 ° série.
De 1999 a 2001, atuou na Escola Municipal Pinto Bandeira da
linha Rodeio São João com alunos de turmas multisseriadas.
Em 2002, com a desapropriação das terras indígenas, deixou
sua propriedade na Vila Capinzal e passou a residir no Centro da cidade
e sendo assim, começou a trabalhar com a Educação Infantil, na Escola
Municipal Amândio Araújo, localizada no Bairro São Roque e na Escola
Agropecuária localizada na comunidade de Linha Barra Curta Alta, onde
atendia os alunos de 1º ao 5º ano.
Chega a um momento que a história nos emocionamos ainda
mais, em 15 de novembro de 2008 foi para Porto Velho visitar sua neta,
que se tornaria mãe, uma emoção muito grande, pois sua neta conviveu
com ela muito tempo, dos 2 aos 17 anos, nessa relação tem amor de mãe
e avó.
Programados para retornar a Constantina, seu neto e neta iriam
vir juntos para visitar os demais familiares que possuem aqui. No dia 19 de
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dezembro, data de retorno, sofreram um grave acidente, Dona Jura teve
várias fraturas, sua neta e neto também sofreram graves acidentes a sua
bisneta veio a óbito, nesse momento a emoção tomou conta de todos
nós. Conta que devido aos ferimentos teve que ficar 3 meses em Rondônia
para tratamento médico. Por causa das consequências do acidente,
Dona Juraci teve que parar de trabalhar, pois não tinha condições de realizar
o exercício de sua profissão, principalmente por atuar na Educação
Infantil e assim, em 2011 aposentou-se.
Hoje aposentada a 12 anos, considera-se uma pessoa muito ativa,
cuida de sua casa, ajuda seus filhos, cuida dos netos e realiza vários trabalhos
artesanais, o que considera muito gratificante. Coloca que em sua
vida teve muitas experiências, umas agradáveis e outras nem tanto, mas
todas lhes foram úteis para seguir melhorando enquanto ser humano.
LIRIO RIGON
Turma: 9º Ano A
Professora responsável: Domingas Sartori Binello
Autores: Alexandre Da Silva Schabuowski, Andrieli Julia Freitas Ferreira, Bruno Baggio
Potrich, Cleizieli De Souza Negrini, Djenifer Ludke, Edinan Luiz Cigognini Durante,
Eduardo Durante Strapasson, Eduardo Gois Dos Santos, Gracielly Grellmann, Henrique
Conteratto Tres, Juliano Chiamentti, Luiz Henrique De Mello De Fraga, Maike Lazzaretti
Bortoli, Mariana Baccin De Almeida, Roberta Waszkiewicz De Bortoli, Taila Regina
Freddo De Carli, Thais Meneguetti Dos Santos, Vitoria Ducles Zanella.
Nas próximas linhas, você conhecerá o poder do empreendedorismo
em pessoas de atitude.
Todos nós nascemos com limitações, sejam elas causadas pela
falta de condições financeiras, apoio emocional, autoconfiança, questões
culturais e qualquer outro fator que possa nos forçar a não evoluir, mas ao
mesmo tempo, todos temos a oportunidade de construir nossa própria
a trajetória de superações e conquistas de Lírio Rigon. história. Conheça
agora
No interior de uma pequena comunidade chamada Engenho
Velho, que na época era apenas distrito da cidade de Constantina, o casal
Fiorelo Rigon e Rosa Boalotin Rigon, trouxeram ao mundo no dia 25 de
abril de 1949, uma criança do sexo masculino, ao qual batizaram com
o nome de Lirio Rigon. Esse casal construiu uma família de oito filhos,
sendo quatro meninas e quatro meninos.
Com todas as dificuldades da época, conseguiram com muita dificuldade,
mas muita dedicação, criar seus filhos. Rosa era dona de casa,
e dava todo o suporte afetivo a família, e era quem cuidava dos filhos e
preparava os alimentos que muitos eram plantados e cultivados pelo seu
marido Fiorelo que atuava como agricultor.
Lirio estudou apenas até a quinta série do primário, na pequena
escolinha da comunidade, chamada Escola Rural Rigon. Com uma família
numerosa, a necessidade fez com que Lirio e seus irmãos, tivessem que
muito cedo começar a trabalhar com o pai na roça, onde teve o seu primeiro
aprendizado de que o esforço traz resultados. Por entender que seu
nível de instrução era muito baixo, Lirio tentou voltar a estudar, e chegou
a fazer inscrição em uma escola de Técnico Agrícola em Ijuí, mas as condições
daquele momento o impediram de avançar. Também se inscreveu
para estudar em um seminário, mas não foi possível avançar com os estudos.
Nascer em uma família numerosa na década de 40 lhe traria
alguns percalços, pois o senso de responsabilidade, colaboração e empatia
é aflorado já na infância. Por passar por essa experiência tão cedo, Lirio
tornou-se um jovem corajoso, pois sabia que dificuldades existem para
serem superadas, e com esse espírito de assumir desafios alistou-se no
quartel.
No ano de 1970, com apenas 21 anos de idade adquiriu o seu
primeiro veículo, uma Kombi que usaria para transportar pessoas. Com
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muito esforço os seus primeiros resultados foram surgindo e pela primeira
vez fez história, sendo a primeira pessoa a adquirir um ônibus na
cidade.
Hoje Lirio conta que a sua maior conquista veio no ano de 1975,
quando se casou com a sua esposa Maria Zanella, que até hoje o acompanha.
Nessa união nasceram três filhos, Leonardo, Vanucia e Leandro.
Maria era costureira, e era o seu braço direito em suas ambições, sempre
dando todo o suporte emocional o incentivando. Maria foi o alicerce
da família, cuidando da criação dos filhos para que Lirio pudesse realizar
com mais tranquilidade seus afazeres.
No mesmo ano do seu casamento, Lírio decidiu empreender em
um novo negócio, foi quando abriu uma funerária que naquela época
atendia também as pequenas cidades da região. Nessa época adquiriu
uma ambulância que usava para socorrer as pessoas da região aos hospitais
de cidades maiores. No ano de 1987 acrescentou um novo nicho ao
seu negócio, abrindo uma fábrica de túmulos.
Lirio sempre foi uma pessoa muito espontânea e comunicativa, e
essas qualidades, aliado aos serviços importantes que prestava à comunidade,
no ano de 1988 entendeu que poderia ajudar ainda mais, então
decidiu lançar-se candidato a vereador. Para a surpresa de todos, logo no
primeiro pleito foi o segundo vereador mais votado. Com seu acesso a
política, nascia ali uma de suas grandes paixões, e conquistou uma carreira
brilhante tornando-se um dos vereadores com mais legislaturas
seguidas no Estado, foi eleito nove vezes pelos anos de 1988, 1992, 1996,
2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020. Por mais de 30 anos atuou diretamente
na área da saúde encaminhando e assessorando a todos que precisassem
de atendimentos principalmente nos hospitais de Passo Fundo.
Lírio sempre teve como marca registrada a sua coragem e o espírito
empreendedor, e foi no ano de 1990 que decidiu sonhar alto abrindo
uma fábrica de Urnas Mortuárias (caixões) chamada Urnas Rigon. Alugou
uma peça comercial na Avenida Presidente Vargas onde atualmente está
instalado o Supermercado Minuano, e com apenas quatro funcionários
iniciou o processo de industrialização. Com poucos recursos financeiros,
mas com muita vontade, Lírio encontrou uma solução inusitada para
poder entregar os produtos que fabricava, transportando-os com um
carro “Variant”. Quem já investiu em algum negócio, sabe a dificuldade
de permanecer principalmente no início, mas Lirio acreditava que poderia
vencer mais esse desafio, e foi aí que decidiu investir em uma camionete
F-200 para realizar as entregas. Seguindo a filosofia de seu pai, inseriu
seus filhos no negócio, para que a família pudesse trabalhar juntos, sentia
que seria importante para seus filhos, mas também sabia que precisava
de ajuda.
Já no ano de 2002, construíram uma nova sede da empresa na
Rua Rosa Zanella ao lado de sua casa. E com muito trabalho e a graça de
Deus, em pouco tempo aquela estrutura ficou pequena devido ao grande
crescimento da Urnas Rigon, e no ano de 2012 finalizaram a construção
da atual sede da empresa com quase 14.000m² e posteriormente mais
um galpão de 3.000m². Com uma empresa mais moderna, contando com
máquinas de tecnologia Italiana, Alemã e Chinesa, atualmente com uma
equipe de 235 colaboradores, a empresa chega a fabricar 8.000 urnas por
mês, onde com uma frota própria de 12 caminhões, distribuem suas mercadorias
por todo o território nacional. A Urnas Rigon é considerada hoje
a melhor fábrica de urnas do Brasil, sendo a líder em inovação e qualidade
de seus produtos.
Com 73 anos, Lirio continua ajudando muitas pessoas na área da
saúde, se doa pela satisfação em ajudar quem necessita.
Uma história como essa nos deixa muitos ensinamentos, mas para
Lírio, as lições mais importantes que aprendeu, foi a de que nada para um
objetivo quando você observa as oportunidades e se esforça para fazer
acontecer os seus resultados. Também cita que quando focamos na família,
no respeito e na união, nos tornamos muito fortes. E existe uma frase
que virou a marca registrada dessa grande figura da cidade de Constantina,
que sempre foi seu lema de campanha política “Fazer o bem sem
olhar a quem!”. E em sua vida, destinou boa parte de seu tempo para aju-
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dar as pessoas, independente da condição, raça, religião, partido político
e até mesmo para pessoas de outras cidades, no qual demonstrava não
ajudar por interesse político.
Sobre a empresa que fundou, Lirio conta que se houver uma causa
principal do seu êxito, foi por entender que para ter sucesso é necessário
que as pessoas se sintam valorizadas, desde o colaborador recém contratado
até os líderes da empresa, pois ninguém chega a lugar algum sozinho.
Após muitos anos de trabalho e dedicação total, de conhecimento
adquirido, e depois de ter acompanhado diversos eventos mundiais bons
e ruins, Lírio é um homem agradecido a Deus por tudo.
Por fim, o Sr. Lírio define sua vida com as seguintes palavras: “Meus
ensinamentos, meu caráter e minha simplicidade ninguém pode me tirar.
Não devemos viver pelo “status”, e sim fazer o que faz feliz a nós e as pessoas
que amamos
O DRAMA DO CONSTANTINENSE QUE VENCEU A COVID-19
Turma: 9º Ano B
Professor responsável: Leonardo da Silva Martinelli
Autores: Allan Felipe Da Silva Quevedo, Andrieli Julia Freitas Ferreira, Brenda Fernanda
Barbosa, Daniel Pedrozo Rodrigues, David Dos Santos Da Silva, Dienyfer Gabriela
Quevedo, Guilherme Rodrigues, Iarlei Araujo Engster, Jackson Madaloz De Oliveira,
Jenifer Oliveira Barbosa, Lavinia Elizabete Borges Ribeiro, Luiz Henrique Lourenço De
Oliveira, Marco Antonio Laureano Ribeiro, Renan De Souza Silva.
Patrick Alexander Caumo Savaris é constantinense, tem quarenta
anos de idade, é servidor público municipal e conhecido pelo trabalho
prestado à comunidade. No ano de 2020, por sua vez, teve seu nome
difundido nas redes sociais e imprensa regional, mas não pelo motivo
do qual se orgulharia. Contraiu Covid-19 e virou notícia no município e
na região pela gravidade do seu estado de saúde. Felizmente foi um dos
sobreviventes desta pandemia e gentilmente teve o prazer de compartilhar
e relatar os momentos pelo qual passou até conseguir superar a
doença.
Desde o início da pandemia tinha conhecimento de que a Covid-
19 mais cedo ou mais tarde chegaria até o nosso município, mas não passou
pela sua cabeça que se a contraísse teria um quadro tão grave, pois
não apresentava comorbidades e estava fisicamente bem, saudável. Com
o fechamento do comércio e as demais restrições sanitárias alterou sua
rotina e passou a trabalhar em sua casa, de forma remota, mantendo as
precauções necessárias. Mesmo com muitos cuidados, no início do mês
de junho, por volta do dia 7, passou a apresentar sintomas da doença,
juntamente com sua companheira. Até então apenas uma “ardência na
garganta”. Ao realizar exames constatou que havia sido contaminado.
Num primeiro momento pensou que não seria grave, pois passava
bem, diferente de sua companheira que apresentou mais sintomas da
doença. No entanto, estava enganado, seu pulmão ficou comprometido e
teve que ser internado no hospital local. Como não havia um tratamento
efetivo para a doença, tornou-se necessário administrar medicamentos
conhecidos para tentar reverter o quadro, o que não ocorreu. Diante da
piora expressiva foi levado de ambulância até a cidade de Carazinho e
de lá foi transportado de avião até a capital do estado, Porto Alegre, pois
havia conseguido uma vaga no hospital Conceição, referência no tratamento
dessa doença. Chegou no dia 14 de junho.
Quatro dias depois foi entubado e ficou a maior parte do tempo
inconsciente. Nove dias depois pôde abrir os olhos e foi melhorando com
a ajuda da medicação que demonstrou melhores resultados para o seu
tratamento. Com o passar dos dias os médicos decidiram retirar aos poucos
os aparelhos e observar a sua melhora. No dia 4 de julho tiraram o
tubo de oxigênio e no dia 7 teve alta da UTI. Permaneceu por mais alguns
dias e foi transferido para o hospital da AHCROS, em Constantina, para
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continuar o tratamento. Isto no dia 12 de julho. No dia seguinte foi para
sua casa, mas teve a sua disposição o tubo de oxigênio, que fez uso por
mais três dias, até estar mais confiante psicologicamente para respirar por
conta própria.
Recebeu tratamento de profissionais da área da saúde em seu
domicílio e relatou as dificuldades que teve para voltar a rotina, necessitando
do auxílio de outras pessoas e de muita força de vontade. Devido às
complicações que teve, perdeu peso – cerca de vinte quilos –, força física,
apresentou cansaço contínuo e a sua voz ficou comprometida. Em comparação
a outras pessoas obteve uma melhora acelerada. Emocionado,
Savaris destacou a felicidade por ter saído daquela situação, mas lamenta
que outras pessoas – parte delas amigas e conhecidas – não conseguiram
vencer a doença. Em suas palavras: “Tive sorte, foi Deus, me ajudei e fui
para o lugar certo”.
Atualmente, ainda se recuperando, enfatizou que todo o seu tratamento
foi gratuito e registrou que teve um excelente atendimento.
Destacou seu agradecimento a todas as pessoas que torceram por ele, por
suas orações e por todo apoio que recebeu, parte dele nas redes sociais,
que se tornaram um veículo de notícia e informação para acompanhar o
seu estado de saúde. Já vacinado, Savaris atentou para a necessidade de
maior divulgação sobre as complicações da Covid-19, pois sobreviver à
doença não significa estar isento de eventuais problemas de saúde causados
por ela. Muitas pessoas esquecem disso.
Dessa forma, ter ciência das consequências pós-doença e maior
divulgação pode auxiliar ainda mais no combate à pandemia e impedir
que situações como a de Patrick e/ou ainda piores possam surgir.
RELATO SOBRE A VIDA DE VILSON MENEGAZZO
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Turma: 9º Ano C
Professor responsável: Eliomar Ficanha
Autores: Angela Grizotti Berti, Denner Augusto Conterato, Eduardo Luiz Chiavegatti
Cenci, Emanuele Pozza Riva, Estefani Piran Comin, Geazi Matusalém Dos Santos
Lopes,Gustavo Luiz Sartori, Julia Montanha Maciel, Kauã Guilherme De Oliveira Ferreira,
Luis Henrique Nath, Nicoli Friederich, Nycolle Copini Rossini,Otávio Miguel Fiorentin.
Ao longo de sua história, Constantina sempre contou com pessoas
dedicadas e comprometidas com o desenvolvimento do nosso município.
Nascido na Barra Curta Alta, interior do município de Constantina,
no ano de 1961, Vilson Menegazzo iniciou sua vida estudantil em
uma pequena escola na Linha Taquaruçu Baixo, sendo que ali cursou até
a segunda série do Ensino Fundamental.
Mudou-se para a área urbana do município de Constantina onde
passou a estudar no Colégio Santa Terezinha, na época administrado
pelas irmãs, estudando até a 4ª série.
De 5ª a 8ª série, frequentou a Escola Estadual São José.
Concluiu o Ensino Médio na escola particular de Ensino Médio
Cenecista, localizada na atual Escola Santa Terezinha, sendo que nesta
escola formou-se em técnico administrativo.
Logo em seguida, cursou Ciências Físicas e Biológicas na cidade
de Santo Ângelo/RS.
Em sua Juventude, realizou diversas atividades que o inseriram no
mercado de trabalho sendo inclusive funcionário em uma madeireira.
No ano de 1986, Vilson começou a prestar serviços públicos, trabalhando
por dois anos no CMD (Conselho Municipal de Desportos), em
1988 até 1992 na junta militar, alistando jovens para o exército brasileiro.
Na sequência, em 1993 passou a redigir o jornal municipal e a exercer a
função de secretário administrativo, realizando ambas as funções até o
ano de 2000.
Paralelamente às demais atividades desempenhou a função de
professor, ministrando a disciplina de Matemática no período noturno na
Escola de Ensino Médio São José onde também exerceu o cargo de vice-
-diretor entre 2001 e 2002.
Vilson também exerceu as funções de secretário da saúde e por
dois mandatos foi eleito como vereador pelo Partido Progressista.
Um grande desafio encontrado por Vilson foi quando se separou
de sua primeira esposa ter ficado com os filhos pequenos, teve medo de
não saber conduzi-los, porém relata que é gratificante vê-los realizados
tanto pessoal quanto profissionalmente
Para o futuro Vilson poderá concorrer ao cargo de Prefeito Municipal,
caso haja a indicação de seu nome em consenso com os partidos
políticos, mas não é sua prioridade.
Tem como projeto escrever um livro ou criar uma página nas plataformas
digitais contando sobre a história política de Constantina, pois
o mesmo possui um grande acervo sobre os pleitos eleitorais desde as
primeiras administrações que Constantina já teve.
LUTA E SUPERAÇÃO
Turma: 9º ano D
Professora responsável: Janaina Farezin
Autores: Dinormano Santos Ferreira De Lima, Guilherme Amaral Da Silva, Guilherme
Lazzaretti, Heloísa Depoi Dos Santos Rodrigues, Jéssica Nunes De Oliveira, Sidiani Silva
Da Silva, Vitor Bueno Araldi e Weslei Luiz Bondan Tonin.
Vivemos, crescemos e aprendemos muito todos os dias de nossas
vidas, seja com pessoas conhecidas ou desconhecidas e no dia vinte e um
de outubro, quinta-feira, à tarde, fomos agraciados com a presença do
empresário e radialista Neodi Antônio Brandão, que nos contou sua bela
história de luta e superação. Natural do interior de Tenente Portela, RS,
oriundo de uma família de agricultores, composta por onze irmãos, Neodi
é o filho mais velho.
Teve uma infância voltada para as responsabilidades. Começou a
trabalhar muito cedo, com aproximadamente treze anos, passou a realizar
tarefas rurais com seus pais, conciliando seus estudos com o trabalho.
A partir de mil novecentos e setenta, realizou diversos cursos e
atuou em várias áreas, como: Juiz de Paz, de Menor, professor geral, dava
aula principalmente de português e matemática e iniciou sua carreira
acadêmica, formando-se em Jornalismo.
A partir desta formação, surgiram oportunidades no ramo, onde
teve sua primeira experiência como comunicador na Rádio Ametista de
Planalto, após, Rádio Comunitária de Tenente Portela, onde foi diretor
interino da rádio, posteriormente veio trabalhar na Rádio Atlântica de
Constantina e apesar dos diversos obstáculos, conseguiu implementar
novas ideias que revolucionou a Rádio, trabalhando nesta, por dezesseis
anos.
Em busca de novas oportunidades, foi para o município de Garopaba,
SC, trabalhar na Rádio Garopaba, onde era de frequência AM, tal
modelo de rádio não era ouvida pela população, forçando-os a realizar
intensa propaganda da rádio, como transmissão de jogos locais, fazendo
com que, em pouco tempo a mesma se tornasse a com maior audiência
na região.
Por problemas pessoais, houve a necessidade de regressar para o
RS, onde recebeu proposta para voltar para Constantina, trabalhando por
mais dois anos na Rádio Atlântica, porém, discordâncias o forçaram a sair,
ingressando então, na Rádio Constantina FM, onde se consagrou muito
como ótimo comunicador. Durante dez anos, realizou diversos projetos,
entre eles, realizar debates políticos, ao vivo, no município.
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No ano de dois mil e dezenove, decidiu investir em um negócio
próprio, realizando inúmeras pesquisas para encontrar algo novo na
sua área de atuação, resolveu ingressar na área virtual, fundando assim
a Rádio e TV Web Show de Bola. Atualmente uma das webs rádios mais
ouvidas da região, detendo milhões de visualizações nas plataformas
digitais.
No auge dos seus setenta e dois anos, enfrentou alguns problemas
de saúde, inclusive câncer, o qual o abalou profundamente, pois
temia que não iria vencê-lo.
Brandão, assim carinhosamente chamado, é um exemplo de profissional
e cidadão, apoiando empreendedores locais e divulgando seus trabalhos.
Aconselhou-nos: “Se almejam conquistar algo, sempre se priorize,
pois só nós sabemos o melhor de nós mesmos’’.
Vivendo, crescendo e aprendemos muito neste dia. Nosso eterno
agradecimento!
OLAVO PEREIRA DA CRUZ
Autora: Heloísa Depoi Dos Santos Rodrigues
Turma: 9°ano D
Professora responsável: Janaina Farezin
Após um tempo saiu da pedreira e ficou vivendo apenas do jogo, no qual
ia para vários municípios competir.
No decorrer desses anos, a família foi crescendo e tiveram mais
cinco filhos nos quais são Valdecir, Sidnei, Claudiomiro, Marlene e Vanderlei.
Dezesseis anos de casamento se passaram e com eles vieram a
separação. Ele ficou um tempo sozinho e depois, encontrou uma nova
esposa que se chamava Eronite Feijó, na qual tiveram três filhos chamados
Wilson, Simone e Rosangela, nesta época, seu Olavo trabalhava como
calceteiro e ainda jogava.
Dezessete anos se passaram desta feliz união, quando uma tragédia
acometeu a família: sua esposa Eronite e seu neto estavam indo para
São Paulo, de ônibus e no caminho, o ônibus capotou, 13 pessoas perderam
a vida naquele momento, dentre elas, seu neto e sua esposa. Ela o
deixou com um filho de quatorze anos, um de nove e uma de apenas dois
aninhos. Foi um período muito difícil, pois tinha que cuidá-los e trabalhar.
Depois de um determinado tempo, conheceu a mulher chamada
Ivone de Oliveira que é casado até hoje, que ajudou a criar seus filhos, são
casados a vinte e cinco anos e deste matrimônio, tiveram um filho chamado
João Vitor da Cruz.
Seu Olavo reside em Constantina há 45 anos, está com 73 anos,
com muita saúde e esforço reconstruiu com suas próprias mãos sua casa,
que a última chuva de pedras destruiu.
Olavo Pereira da Cruz nasceu em Palmeiras das Missões, no dia 25
de abril de 1948. Com quatorze anos, começou a trabalhar em uma cooperativa
em Sarandi e ficou oito anos lá. Com vinte e dois anos, já casado
com Rosalina dos Santos e com dois filhos chamados Moacir da Cruz e
Marines, começou a trabalhar em um curtume, no qual ficou dois anos.
Decidiu vir para Constantina e começou a trabalhar em uma
pedreira. Nos tempos vagos, jogava futebol para ter uma renda extra.
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DESAFIOS DA PANDEMIA
Autor: Arthur Alievi Zanata
Turma: 6°ano A
Professora responsável: Andreia Luzato
de viajar, meu pai nunca se contaminou com o covid- 19. Ele continua
muito cuidadoso.
OS TEMPOS MUDARAM
No mês de março de 2020 fomos surpreendidos pela pandemia
do coronavírus. A rotina de todos brasileiros mudou. Vou contar um
pouco de como a pandemia afetou a vida do meu pai, Arilson Zanata, 48
anos, motorista da empresa Urnas Rigon.
Meu pai conta que sentiu muito medo porque como viaja por todo
o país poderia em algum momento se contaminar e passar o covid-19
para a família e também se preocupava por fazer parte do grupo de risco.
Mas sempre exagerou com os cuidados usando máscara e álcool gel. Ao
fazer as entregas fazia a higienização das mãos e braços.
Além do medo e insegurança que eram constantes, meu pai
enfrentou dificuldade em relação a alimentação e a hospedagem em
hotéis. Os restaurantes fecharam e alguns vendiam marmitas na porta
do estabelecimento, então ele comprava e se alimentava na cabine do
caminhão. Muitas vezes precisou rodar muitos quilômetros para conseguir
almoçar.
Como muitas cidades ficaram em quarentena, os hotéis também
fecharam, então era difícil encontrar um local para poder passar a noite.
Por isso, se programava até onde ia chegar naquele dia e bem cedinho já
ligava para fazer a reserva e garantir a pernoite.
Por fazer sempre a mesma rota de entrega nos estados de Goiás,
Minas Gerais e Tocantins fez muitos amigos ao longo destes 15 anos de
trabalho, e ficou muito triste por perder três destes amigos pelo coronavírus.
Hoje ele já está mais tranquilo em realizar seu trabalho porque já
fez duas doses da vacina. E apesar de não ter parado nenhum momento
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Autor: Maria Antônia Gheller Vendrusculo
Turma: 7°ano A
Professora responsável: Emanuele Balin Picolotto
A vida mudou completamente do nada, com um vírus chegando
no mundo todo, em cada continente, país, estado, cidades, bairros, em
cada casa levando vidas e a esperança das pessoas.
E do nada, todo mundo ficou apavorado com medo do que o
futuro nos reservava. E tudo começou a mudar, o comércio fechar, escolas
pararem de funcionar, pessoas ficando em casa, o mundo estava um
caos, um lugar aterrorizante!
As pessoas não sabiam o que fazer, estavam desinformadas do que
estava acontecendo, só vendo pelas redes de comunicações os números
de vítimas dessa fatalidade subindo, famílias ficando desoladas por suas
perdas.
Mas o Brasil estava dividido. Uns achavam que era um simples
vírus que logo ia passar que não era nada, mas eles estavam errados,
quando se deram conta tudo estava perdido, aquilo era realmente sério.
Foi em meados de março de 2020 que o Brasil começou a tomar
medidas contra o COVID-19. Entramos na quarentena que estamos até
hoje, quando estou escrevendo este texto. As coisas só pioraram e os
números de vítimas aumentando, todo mundo em casa.
Imagina a cabeça destas pessoas, principalmente crianças sem
entender o que estava acontecendo, tantas pessoas desenvolvendo pro-
blemas psicológicos por ficarem tanto tempo trancados em casa. Pois
quando as coisas pareciam melhorar acontecia algo e nós voltamos à
estaca zero.
A luz brilhou no fim do túnel e as vacinas chegaram, por mais que
aqui no Brasil a vacinação começou um pouco lenta, mas agora as coisas
começaram a melhorar, escolas voltando, trabalhos, bares e restaurantes.
Mas você está enganado se pensa que acabou, ainda temos um
longo e demorado processo para nos livrarmos do vírus, então eu quis
relatar isso para que as pessoas daqui alguns anos possam ler isto e refletir
sobre o que fizeram nos tempos de pandemia.
NOVO MUNDO
Autor: Manuela Rosseto Santin
Turma: 7°ano A
Professora responsável: Emanuele Balin Picolotto
Tudo começou em outro continente, no ano de 2020. Um novo
vírus surgiu e começou afetar as pessoas, nunca ninguém sequer falou
em covid-19, o assunto ganhou uma proporção mundial, todos falavam
somente nisso.
Inicialmente a notícia era veiculada nos meios de comunicação
e nós aqui do outro lado, não estávamos tão preocupados e achávamos
que isso nunca chegaria ou que teríamos que ter tantas mudanças em
nossa rotina.
Mas de fato, tomamos conhecimento que o primeiro caso confirmado
no Brasil ocorreu na cidade de São Paulo, no dia 25 de fevereiro de
2020. A notícia causou pânico na população, logo mais tarde instalou-se
uma pandemia em nosso país, uma situação de caos, medo, de muitas
mudanças e incertezas.
Para começar, tivemos várias orientações, uma delas foi que as
aulas teriam que ser suspensas por um período. Foi no dia 18 de março
de 2020 quando nós nos reunimos no refeitório da escola, para receber
esta notícia, pensávamos que a escola iria fechar somente 15 dias, então
passamos a ter aula à distância. Como assim? À distância?
Éramos acostumados a estar todos os dias na escola, agora através
da tecnologia foi se instalando um novo modelo de estudo, como tínhamos
que ficar em casa, às aulas todos os dias eram enviadas pelos grupos
de whatsapp que a escola organizou. De início estranhamos, nossa rotina
foi alterada, levantar cedo, ir na escola, tudo isso mudou.
O costume de encontrar os amigos para brincar, conversar, isso
não era mais propício, nem se quer manter a rotina da família, a orientação
era sair de casa apenas quando necessário, usar máscara e higienizar
constantemente as mãos com álcool gel. Assim foi se constituindo o ano
de 2020, as aulas que era para ficar suspensas apenas 15 dias durou o ano
inteiro.
Ficamos um ano sem aula presencial, sem poder estar com os
professores, com os colegas, amigos e familiares, a interação que sempre
fomos acostumados a ter foi gradativamente ficando de lado, os contatos
virtuais ganharam espaço e uma nova aprendizagem foi construída
,aprendemos a viver com o vírus, mas também vivenciamos muitas incertezas,
esse tempo muitas pessoas sofreram, adoeceram e perderam a sua
vida.
Neste ano, pensávamos que iríamos iniciar as aulas presenciais
como todos os outros anos, mas novamente tivemos que seguir as orientações
sobre os cuidados sobre a pandemia.
Em maio, as aulas voltaram a ser presenciais, mas nem todos os
alunos retornaram, havia muitas incertezas por parte dos pais, mesmo
sabendo que a escola adotaria e cumpriria os cuidados e orientações. Aos
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poucos começamos a voltar a rotina, encontrar os amigos, nos reunir em
família, algo que tivemos que deixar de fazer para o bem-estar de todos.
Agora, graças a evolução da ciência, as vacinas foram e estão sendo aprimoradas,
quase todos hoje estão vacinados. Lentamente, acredito que
tudo voltará a sua normalidade.
PADRE JOÃO
Autor: Emanuel Ferreira de Lima
Turma: 7°ano B
Professora responsável: Luciana Rugeri Zanatta Verzeletti
O Padre João Ferrari Manfio, nasceu no dia 28 de novembro de
1935, em Linha Base, Paróquia Santíssima Trindade de Nova Palma, Município
de Júlio de Castilhos, onde foi batizado no dia três de dezembro, filho
de Girólamo Noé Manfio e Virgínia Ferrari Manfio. Ele tem muito orgulho
de sua família por quem tem um enorme amor e consideração. Tem
oito irmãos: Mário, Antônio, Jaime, Neli, Luzita, Evaldo, Jovita e, é notável
o bom relacionamento que tem para com a sua amada família. O bom
Deus permitiu ao nosso amável Padre João que ele pudesse celebrar datas
importantes com a sua tão querida família como, Bodas de Prata, Bodas
de ouro e até Bodas de diamante de seus pais.
Desde muito novo, Padre João já pensava em seguir a vida sacerdotal,
seguindo o exemplo dos seus quatro tios. Sua primeira Eucaristia e
sua Crisma aconteceram na antiga Igreja Matriz Santo Antônio de Frederico
Westphalen, ao lado de onde se encontra a Catedral. Cursou o primário
no Grupo Escolar da Sede, em Barril, hoje cidade da nossa diocese, Frederico
Westphalen. E em 1948 entrou no Seminário Menor de São José,
de Santa Maria, onde cursou o Ginásio.
Em 1955, ingressou no Seminário Maior de Viamão. Lá fez o
bacharelado em Filosofia e ingressou na Teologia acompanhado de
outros 18 seminaristas. Nesse período, o Padre João servia à Igreja como
Cerimoniário.
Foi ordenado Diácono no dia 12 de dezembro de 1960, na catedral
de Santa Maria, pelo Bispo daquela diocese, o já falecido Dom Victor
Sartori. Sua ordenação Sacerdotal aconteceu no dia 9 de julho de 1961,
há 60 anos atrás, na Matriz de Ivorá, também pelo Dom Victor Sartori. Seu
lema sacerdotal é “Anunciar a boa nova aos pobres”.
Sua primeira Missa foi celebrada na Igreja Santo Antônio de Frederico
Westphalen, onde concedeu a bênção a seus pais. Logo após concluir
seus estudos em Viamão, trabalhou um mês na Paróquia de Nossa
Senhora da Conceição, de Cachoeira do Sul.
No dia primeiro de março, foi nomeado professor e assistente dos
seminaristas, no Seminário Menor de São José, cargo que por ele foi exercido
até a instalação da diocese de Frederico Westphalen e, posse do primeiro
Bispo Dom João Hoffmann, em 29 de junho de 1962.
No dia 24 de janeiro foi nomeado assistente Diocesano da JAC,-
Juventude Agrária Católica, Movimento por ele mesmo organizado em
várias paróquias. Foi nomeado em 15 de fevereiro de 1964 Vigário Paroquial
da Catedral de Santo Antônio.
No dia primeiro de fevereiro, Padre João assume sua primeira paróquia.
Tornando-se assim, Pároco da Paróquia São Roque de Taquaruçu do
Sul, onde concluiu obras importantes como, Igreja Matriz, Casa Paroquial
e Salão Paroquial. Padre João foi, também por muitos anos, Presidente do
Concílio dos Presbíteros, foi o nosso grande Padre João que deu início à
livraria Diocesana.
Em 10 de janeiro de 1991 foi, nomeado Pároco de Constantina
ajudou muito e, entre suas principais obras estão, Conclusão e ampliação
do Salão Paroquial, reforma na Igreja Matriz, construção da Casa Paroquial.
Mas acima de tudo foi o responsável pela organização pastoral,
colaborando para uma melhor evangelização do povo de Deus.
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Viajou para a Terra Santa, Turquia, Espanha, Portugal, França, Uruguai,
Paraguai, Argentina, Peru, Bolívia, Chile e Itália. Conheceu pessoalmente
São Paulo VI e Santa Dulce.
Enfim, Ad Multos annos Pater Ioannes.
ENSINAMENTOS DE MINHA MÃE
Autor: Emily Luzia Stivanin
Turma: 7°ano C
Professor responsável: Herivelton Antonio Nath
UM FATO UMA HISTÓRIA
Autor: Tailine Iora Conterato
Turma: 7°ano C
Professor responsável: Herivelton Antonio Nath
Gilvania Aparecida Iora Conterato tem 38 anos, hoje casada e com
uma filha. Em 2012, foi diagnosticada com uma doença muito grave, que
não tem cura e que se chama esclerose múltipla (EM), mas que tem tratamento
para não deixar a doença evoluir.
Conta que nessa época sua filha era ainda criança, tinha 4 anos e
não entendia muito bem o que estava acontecendo, dizia a ela que tinha
um “dodoí”.
Na época, via que sua filha sentia muito sua falta, ficou internada
no hospital fazendo tratamento para se recuperar do susto, do pânico e
do medo, o que acontece em pacientes que são identificados com essa
doença. Nesse tempo minha filha ficava aos cuidados dos avós paternos
e nunca faltou o amor e carinho.O meu marido é uma pessoa muito boa,
um grande companheiro, pois me dá suporte, força e coragem diante da
minha doença.
Gilvania, apesar de todas as suas limitações e constantemente faz
fisioterapia Pilates e faz o uso de tratamentos com várias medicações,
mas apesar de tudo, não perde a fé e nem a esperança, considera-se uma
pessoa vitoriosa, pois diariamente enfrenta desafios, ressalta que o apoio
das pessoas queridas é fundamental.
Durante a minha vida inteira venho recebendo os ensinamentos
de minha mãe desde a primeira palavra até o primeiro passo, ela esteve
sempre lá presente, encorajando e incentivando a seguir sempre em
frente.
Uma das coisas mais importante que minha mãe me ensinava é
dar valor às coisas que tem e não ser mal agradecida, mas nosso caminho
não veio só coisas boas, em 2020, descobrimos através de um exame de
que ela estava com câncer de mama.
Isso foi um choque tremendo para todos nós, mas ela seguia firme. Algum
tempo depois, começou o tratamento de quimioterapia e pouco a pouco
seus cabelos começaram a cair.
Foi então que ela começou a fazer toucas para usar durante este
processo quando olhava-se no espelho sempre falou olha ficou bonito
aqueles momento me fizeram aprender e amar me muito mais do jeito
que sou como a doença requer várias restrições e cuidados sua alimentação
seu modo de viver mudou bastante em relação a alimentação ela
queria comer coisas, outras não queria comer pois não sentia o cheiro e
o gosto da comida em função das consequências do tratamento da quimioterapia.
Teve que aprender a comer alimentos que não gostava, pois aquilo
era bom para saúde dela, com isso, tivemos mais um ensinamento, para
incentivá-la começamos também nos alimentar como ela, o mais incrível
é que com isso nos tornamos mais saudáveis melhorando a nossa saúde
e consequentemente a dela. Naquilo aprendi a ser forte e enfrentar os
obstáculos da vida minha mãe a cada dia deixou ensinamento diferente
mas todos eles vou levar para minha vida e agradecer intensamente por
fazer parte da minha vida.
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AS LAVOURAS DE ANTIGAMENTE
Autor: Mariana Afonso Chiamenti
Turma: 7°ano C
Professor responsável: Herivelton Antonio Nath
Antigamente as lavouras eram preparadas manualmente. O trabalho
humano era exercido com rigor, para esse trabalho eles usavam as
juntas de boi ou de cavalo, que puxam o arado, assim a terra era preparada,
muitas vezes esse trabalho demorava vários dias.
O plantio era feito com máquina a mão também chamadas de
máquina das pica pau. Quando tinha necessidade de fazer a limpeza
das plantações , que era constante, os capins ou pestes eram usados
nas inchadas, não se usava veneno como hoje. As famílias dedicavam-se
arduamente dias e dias nestas tarefas, muitas vezes, enfrentando o sol
escaldante. Levantavam cedo e iam para a lida, preparavam os garrafões
para levar água e enrolaram em uma toalha um pedaço de pão.
Quando chegava a época da colheita, acontecia o mesmo ritual.
Às vezes, era necessário fazer um mutirão, era comum na época os vizinhos
se ajudarem ou trocar serviços. Por exemplo, na colheita da soja ou
feijão, primeiro cortava-se o produto, outros recolhiam e conduziam até
o monte próximo a trilhadeira,a máquina mais moderna na época. Essa
funcionava com auxílio de um motor. Nessa época que não possuía esse
recurso usava o mangua, que era feito com dois pedaços de madeira,
uma pedaço de soga ligava um ao outro.
Ao trilhar os produtos, tinha que ter várias pessoas auxiliando, pois
uma era responsável por colocar o produto na “boca” da trilhadeira, outro
era responsável pelo ensacamento do produto e mais uma pessoa era
necessária para tirar a palha. Todo esse trabalho era um processo demorado,
mas era o recurso disponível. Os grãos ensacados eram transportados
dentro de bolsas em cima das carroças puxadas pelas juntas de boi
até os paiol dos agricultores, para em seguida serem comercializados.
Hoje em dia as coisas são diferentes, na hora de preparar as lavouras
não se prepara mais manualmente, são utilizadas máquinas agrícolas
modernas, como tratores, pulverizadores e colheitadeiras com alta
tecnologia de ponta. Engraçado é que os agricultores dizem que os pulverizadores
são suas inchadas modernas. De fato o plantio e a colheita
acontecem de forma dinâmica e rápida, se comparamos como acontecia
antigamente. Hoje, os grãos são transportados a granel até os grandes
silos de armazenamento.
De antigamente ficam as grandes lembranças de um povo que
muito trabalhou para o sustento da família e o crescimento do município.
A carroça e o arado manual, hoje são usados como objetos de decoração,
ou ainda, aqueles que muito usavam nem se quer ainda as possuem.
LOURDES ROSETTO LAZZARETTI
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Autor: Eveli Lazaretti
Turma: 7°ano F
Professora responsável: Fabiane Catia Ungarato Heimerdinger
Lourdes Rossetto Lazaretti nasceu dia 9 de maio de 1949, na
comunidade da Linha Sabadin, onde cresceu ajudando seus pais nas
tarefas diárias, ajudando a cuidar da casa e da lavoura. Na época os pais
possibilitaram a ela a educação, onde estudou até o quarto ano, precisava
ficar em casa ajudando. Ela lembra que quando era criança chamava
as outras crianças da vizinhança e brincavam de brincadeiras sadias, não
as que existem hoje.
Quando jovem, conheceu o seu único amor, Sabino Lazaretti, hoje
em memória. Namoraram durante 01 ano e aos seus 17 anos casou-se
com Sabino e veio morar com ele, juntamente com o seu sogro e sogra na
Linha Savaris. Desse casamento nasceu seus quatro filhos, que considera
a maior herança que o amor e companheirismo entre os dois gerou.
Com 36 anos de idade, ficou viúva. Seus filhos ainda pequenos,
pensou várias vezes o que iria fazer, a tarefa de educar é uma tarefa desafiadora,
aos poucos restabeleceu-se, e por ser uma pessoa muito católica,
nunca perdeu a fé e a coragem para suportar as dificuldades diárias,
manteve sempre sua família sempre unida.
Naquela época, o trabalho na lavoura era todo manual, por isso,
a maior dificuldade relata que era no preparo das terras das roças, a mão
de obra era toda manual, graças aos vizinhos e sobrinhos ajudavam a arar
a terra e plantar.
As crianças eram ainda pequenas, com o passar dos anos foram
crescendo e ajudando a cultivar a terra. Lourdes lembra com emoção das
dificuldades financeiras, mas sempre deu o melhor de si para sustentar
seus filhos.
Apesar de tudo, sempre ajudava e ainda ajuda a sua comunidade.
Atualmente, ainda reside na mesma propriedade, junto ao seu filho, nora
e netos.
Ass seus 72 anos, Lurdes ainda é uma mulher muito ativa, mantém
firme os seus costumes e seus afazeres do dia a dia, cuida da casa e
trata alguns animais e sua propriedade. Uma das características de Dona
Lourdes é sempre se manter otimista, com pensamentos bons e com a
devoção na religião. Gosta de se divertir, de ajudar e colaborar com aqueles
que necessitam principalmente de sua comunidade.
Apesar de todas as dificuldades Lurdes hoje se orgulha muito de
sua história e principalmente de sua família que constituiu, onde transmitiu
seus ensinamentos aos filhos, crescerem em sabedoria e deram
bons frutos, se orgulha em dizer que tem uma filha ministra da Eucaristia
e os outros três filhos exercem ou exerceram setores em sua comunidade
como catequista.São relatos que emocionam dona Lourdes, se enche de
orgulho quando fala de seus 8 netos e 1 bisneto.
Estar relatando esta história é de fato prestar uma grande homenagem
a essa Mulher guerreira e forte, que nos mostra que todos nós,
homens e mulheres, somos capazes de fazer e acontecer e que apesar das
dificuldades da vida, precisamos sempre de cabeça erguida enfrentando
os obstáculos.
DESAFIOS E CONQUISTAS DA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
NA PANDEMIA
132 133
Autor: Arthur Pin Taglietti
Turma: 8°ano A
Professor responsável: Charles Paulo Sperotto
Nascida em Engenho Velho-RS em 04/05/1988 iniciou os estudos
na Escola Estadual Floriano Peixoto e os concluiu na Escola Estadual
São José de Constantina/RS.
Sua formação profissional em nível superior iniciou em fevereiro
de 2006, quando ingressou no curso de graduação em Nutrição em uma
Universidade de Santa Catarina (Unochapecó). Seu primeiro desafio desta
nova etapa foi concorrer a uma bolsa de estudos integral, sendo contemplada
para o curso de Nutrição, o que lhe proporcionou apoio material e
a possibilidade de dedicar-se integralmente à sua formação durante os
4 anos de graduação. Ao ingressar no curso de Nutrição, na 2ª turma do
curso, iniciou seus sonhos quanto à atuação profissional. Desde o início,
se interessava por atividades práticas da atuação do profissional Nutricionista
e foi neste momento que iniciou as suas contribuições próprias para
sua formação profissional. Como atividades práticas que desenvolveu no
curso, como as atividades voluntárias promovidas, como Dias da Saúde
na praça da cidade, onde eram realizadas avaliações e orientações nutri-
cionais à população, palestras voluntárias em entidades diversas, inicialmente
sobre alimentação saudável, e cursos realizados como atividades
de extensão.
Entre as atividades a que se dedicou, destaco a participação
voluntária em um projeto de extensão desenvolvido em um centro terapêutico,
onde semanalmente ela e mais duas colegas realizavam atividades
de Educação Alimentar e Nutricional com os internos. No ano de
2007, como representante discente do curso, começou a participar de um
grupo de estudos pedagógicos organizado pela coordenação do curso.
Quinzenalmente, reuniam-se professores e representantes discentes do
curso para discutir questões relacionadas com o processo de formação
em nível superior. Esta participação lhe permitiu uma avaliação mais crítica
das condutas adotadas na formação no ensino superior, que mostrou
os caminhos que um verdadeiro mestre deve trilhar na busca pela formação
profissional de qualidade e qual o papel do estudante neste processo.
Essa fase foi determinante para se tornar cada vez mais comprometida
com a sua formação e fortalecer seu interesse pela área da docência.
Ainda no ano de 2007, teve a oportunidade de participar como
estudante da pesquisa: “Diagnóstico do Ambiente Escolar como Ambiente
para promoção da Alimentação Saudável”. Nessa época, ela visitou 32
escolas estaduais da região da 4ª Secretaria de Desenvolvimento Regional.
Esta atividade lhe permitiu aproximação com a prática de pesquisa, o
que lhe encantou profundamente, especialmente pelas perspectivas que
abria para a prática docente. Desta pesquisa foram desenvolvidos vários
trabalhos apresentados em congressos e publicados em anais(uma coletânea
com todos os trabalhos, palestras, mesas-redondas e qualquer
outro tipo de conhecimento produzido em um evento científico), o que
fez com que aperfeiçoasse a sua habilidade de comunicação escrita e
oral, e de avaliação crítica de resultados.
No ano de 2008, foi selecionada para um estágio não obrigatório
no Hospital Regional do Oeste na área de Nutrição Clínica, onde atuou
por dois anos em regime de 20 hs/semanais. Este foi um período de
intenso aprendizado, em que desenvolveu atividades que lhe permitiram
concretizar a associação entre teoria e realidade prática, tornando a primeira
cada vez mais relevante e significativa. Foi quando compreendeu a
importância do compromisso com sua educação permanente.
Assim, no ano de 2009, tendo concluído a graduação, ingressou
imediatamente no curso de Especialização em Nutrição Humana na
UNOCHAPECÓ. Mais uma vez, foi contemplada com uma bolsa de estudos.
Concomitantemente ao fim da graduação e início da especialização,
iniciou sua atuação profissional como Nutricionista na área de
produção de refeições em uma cozinha industrial da cidade de Chapecó.
Após algum tempo, foi contratada como Nutricionista em um hospital da
região e, logo em seguida, passou a atuar no Hospital Regional do Oeste
em Chapecó, local em que foi estagiária por dois anos. Foi um tempo de
experiência que lhe proporcionou amadurecimento pessoal e profissional,
lhe capacitando para a compreensão teórica e prática do exercício
profissional.
Estas experiências lhe permitem hoje transitar pela área docente
com maior propriedade das necessidades práticas da atuação.
No ano de 2011, aos 23 anos, ainda como Nutricionista do Hospital
Regional do Oeste, concluiu sua especialização em Nutrição Humana
e alguns meses depois surgiu edital para contratação de professor titular
na UNOCHAPECÓ, para a qual foi selecionada e que permanece atuando
até o momento, completando 10 anos de atuação na docência em 2021.
Apesar de em 2011 ter atingido seu objetivo de ser docente universitárias,
os desafios não pararam, pois a docência é uma área que
exige constante aperfeiçoamento e muita dedicação aos estudos, e logo
surgiu a necessidade de aperfeiçoamento para a prática docente. Diante
desta necessidade iniciou sua busca por Programas de Pós-Graduação
em nível de mestrado, mas devido a sua carga horária de trabalho e a
distância que precisaria percorrer para cursar mestrado em outra cidade,
inviabilizou algumas tentativas. Em 2012 a UNOCHAPECÓ teve a aprovação
para o curso de Mestrado em Ciências da Saúde e foi neste momento
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que iniciou o curso, tendo apoio da Instituição, curso ao qual está vinculada
(Nutrição) e Sindicato dos Professores do Oeste de Santa Catarina. O
curso de mestrado encerrou em 2014, após dois anos de estudo e pesquisa
na área, anos estes que precisaram ser conciliados com uma rotina
de trabalho bastante intensa.
Após a conclusão do mestrado, novamente foi necessário investir
na sua formação profissional, e assim como ocorreu no mestrado, iniciou
sua busca por Programas de Pós-Graduação, mas agora em nível de doutorado.
Foi neste momento que as dificuldades em dar continuidade aos
estudos e conciliar com a rotina de trabalho começaram a surgir, especialmente
porque na cidade em que resido e trabalho ainda não haviam
cursos de doutorado em que ela pudesse aproximar de sua área de formação,
e por este motivo, buscou cursos em capitais próximas, mas não
obteve sucesso imediato em suas tentativas, o que foi frustrante, mas não
o suficiente para desistir de buscar.
Foi em 2017 que o mesmo Programa de Pós-Graduação pelo qual
concluiu o mestrado obteve aprovação para o curso de doutorado em
Ciências da Saúde, para o qual foi selecionada neste ano. Este processo de
seleção também não foi fácil, pois foram inúmeras etapas que incluíam,
além de um currículo que demonstrasse a sua atuação e produção científica
na área, provas de conhecimento da área de ciências da saúde, defesa
de proposta de pesquisa e proficiência em dois idiomas, que neste caso
foram inglês e espanhol, que foram um dos maiores desafios para ela no
processo.
Foram longos quatro anos e alguns meses de dedicação aos
estudos e concomitantemente ao trabalho, que nunca foi interrompido
durante o seu processo de formação, representando um grande desafio,
tendo em vista o tempo necessário de dedicação para conclusão de um
doutorado que ocorreu em 2021 com a defesa da tese: CONTRIBUIÇÃO
ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A ALI-
MENTAÇÃO ESCOLAR.
Destaco que acrescido dos desafios previstos para um doutorando,
a pandemia promovida pela COVID-19 trouxe consigo a necessidade
de muitas mudanças no trabalho e representou um dos maiores
desafios na docência. O modelo de aulas presenciais foi interrompido e
de imediato passou a ministrar aulas ao vivo de forma remota, uma forma
nunca utilizada por ela como professora e pelos estudantes. Neste sentido,
o processo de adaptação não foi fácil para ambas as partes, pois a
falta de contato presencial muitas vezes inibiu a participação em aula e
consequentemente a interação que o modelo presencial permite. Além
disso, em um período muito curto de tempo, foi necessária a criação e a
adoção de metodologias de ensino e instrumentos para a aulas que nunca
haviam sido usadas antes. Entretanto, passados quase quatro semestres
neste modelo, muitas das dificuldades iniciais foram sendo superadas
progressivamente e isso só foi possível por meio da disponibilidade dos
professores, estudantes e instituição para mudar a forma de ministrar
aulas e estudar, mas com certeza todos precisaram se esforçar para que
este tipo de ensino fosse possível. Entretanto, não é possível negar que
houveram sim, muitos momentos de frustração, insegurança e dúvidas,
mas também muitos de superação e bons resultados, mesmo diante do
cenário imposto pela pandemia.
Os professores têm um compromisso com a formação profissional
qualificada, mas este é um processo complexo, tendo em vista de que trabalham
com uma diversidade muito grande de opiniões, culturas, modos
de vida, expectativas com a profissão escolhida, modos de estudar, pensar,
apreender e reagir aos diversos processos na formação, mas a área da
docência sempre foi sua maior meta como profissional, mesmo sabendo
que é um desafio diário, um compromisso e uma responsabilidade muito
grande com a formação de profissionais que irão para o mercado de trabalho.
Na sua trajetória profissional, a cada momento que me deparava
com uma nova experiência docente a vontade e as perspectivas de
aprender aumentavam, onde descobriu a satisfação que é contribuir com
a formação profissional e o enriquecimento profissional e pessoal que é
a troca constante de conhecimentos entre aluno e professor. Todas estas
experiências instigaram a vontade de se qualificar e se aperfeiçoar em sua
área de atuação.
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O caminho até aqui foi repleto de desafios e dificuldades que
foram superados pela certeza da escolha profissional que fez, mas também
foi um período de muitas conquistas na sua carreira e na sua vida
pessoal, todas fruto de muito trabalho, estudo e apoio familiar.
COVID-19 ISOLAMENTO E MEDO
Autor(a): Ana Laura Vedana Zortea
Turma: 8°ano D
Professor responsável: Zilo Antonio Schmitz
CRESCENDO… VIVENDO... APRENDENDO!
Conforme estamos crescendo…
Vamos nos desenvolvendo
E certas coisas entendendo
Assim vamos aprendendo.
Com o tempo passamos por mudanças,
Tanto mentais, quanto físicas
Também guardamos lembranças…
Porém isso não importa,
Pois a vida não é fictícia.
Crescendo… vivendo…. e aprendendo…
Estamos assim nos desenvolvendo,
E muitas coisas compreendendo!
Autor: Jessica Ludke
Turma: 8°ano C
Professor responsável: Nádia Pin Piva
No início de 2020, Emanuel Vedada começou a sentir os da Covid-
19, no começo sentiu os sintomas da COVID-19, no começo achou que
era apenas um resfriado, mas, um dia depois começou os sintomas, seu
irmão Darlan Vedada teve também alguns sintomas.
Logo foram fazer os testes do Covid, Junto com eles foram, os pais,
os avós e mais alguns familiares que haviam tido contato. Ela, o irmão,
os pais e os avós maternos, positivaram, a avó paterna e os demais não
testaram positivo para a Covid-19.
No dia 9 de julho de 2020, Elaine Vedada, mãe da Emanuel, teve
que ir para o hospital por falta de ar. Ficou por dependência de oxigênio
no hospital AHCROS Aqui de Constantina por 2 dias. Os médicos aqui do
nosso hospital, não vendo melhoras, resolveram optar por sua transferência
para outro hospital com mais recursos. Elaine foi transferida para
Passo Fundo no hospital de Clínicas, onde ficou internada por 12 dias.
Por alguns dias, ficou no CTI. Elaine não pode ter contato com
nenhum familiar, nem pessoalmente, nem por telefone, pois retiraram
seus pertences (anel, brinco, colar, bolsa, roupas, telefone e etc.). Quando
estava lá, Elaine pensou inúmeras vezes que não iria voltar para casa, mas
os poucos iam melhorando, era tudo muito lento.
Enquanto isso em casa, Emanuelle fazia de tudo para ter contato
com sua mãe. Para ter notícias de seu estado clínico, ligava para o hospital,
mandava mensagem, respondiam, mas não mostravam a mãe. Foi
aí que Emanuele se lembrou de uma amiga que tinha um primo que trabalhava
lá, pediu para ele mostrar a mãe com um vídeo ou foto, ele fazia
vídeos e mandava para Emanuele ver e mostrar para os familiares que ela
estava bem.
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Como apresentou melhora pode ir para um quarto, e pelo menos
ter o telefone para se comunicar com sua família, mas, ainda precisava de
cuidados e monitoramento dos médicos e enfermagem.
Quando voltou teve que tomar alguns cuidados extras para não
piorar, como, não fazer muito esforço ou ficar muito tempo em pé,logo
passou e tudo foi se ajeitando. Hoje Elaine e sua família vivem bem, e com
muita alegria e, agradecidos a Deus pela recuperação de todos.
HISTÓRIA UMA GRANDE HISTÓRIA
Autor: Mariani Aparecida Dal Piaz
Turma: 8°ano C
Professora responsável: Nadia Pin Piva
Salete Inêz Berlezi Durante nasceu no ano de 1948, na cidade de
Frederico Westphalen. Filha de Luiz Ângelo Berlezi e Maria Menegati, teve
três irmãos por parte de mãe e cinco por parte de pai.
Quando tinha 7 anos, sua mãe morreu de aborto. Como era
pequena, e o pai, diante daquela situação inusitada, ficou muito preocupado,
assim, pensando no bem estar de Salete Ines, deixou-a morando
na casa de seus avós maternos em Seberi, lá recebeu todos os cuidados
que uma criança necessita para se constituir, amor e educação foram os
pilares fomentados pelos avós maternos, conforme foi crescendo aprendeu
a ser colaborativa com os afazeres, sempre se dedicando e ajudando
os seus avós no que era necessário, inclusive os serviços da roça.
Quando ela tinha 9 anos, seu pai casou-se novamente, agora com
Maria Lazaretti e foram residir no município de Jabuticaba .Após 15 anos,
o casal mudou-se para Constantina, estabelecendo-se no interior do
município na Linha Scolari.
Com 17 anos, conheceu Generoso Durante e com ele casou-se
aos 22 anos de idade, nos primeiros 10 meses após o casamento moraram
junto com os sogros.Em seguida, sua casa própria estava pronta e
foram morar na comunidade de Linha Alto Paraíso. Já estabelecidos em
sua propriedade, começaram a constituir sua família, tiveram seus dois
filhos, Ilonia e Evandro Durante.
No ano de 2010,após muitos anos trabalhando na agricultura,
chegou a idade de se aposentar, deste modo, vieram morar na cidade,
mesmo aposentada continua a trabalhar, possui suas plantações, com
isso produz hortaliças e miudezas para o seu consumo diário. Como foi
sempre uma mulher ativa, começou produzir pães e bolachas para vender
na cidade dedicava, apesar de estar sempre envolvida com seus afazeres,
sempre sobra tempo para cuidar de suas flores.
Em 2020, estava muito feliz pois iria comemorar 50 anos de casamento,
as Bodas de Ouro. Mas como nesta vida não temos certeza de
nada, quando faltavam 7 dias para comemorar esta data, seu marido
veio a falecer, mas Salete Inez considera-se uma pessoa feliz, possui uma
família tem uma abençoada com 4 netos.
O MEU MELHOR
Autor: Amanda Durante
Turma: 8°ano C
Professora responsável: Nadia Pin Piva
Eliane Durante nasceu em 8 de março de 1976 na Linha Scolari
sendo a irmã mais velha de uma família de 3 irmãos.
Começou a estudar com 6 anos e estudou até a quinta série, sempre
sendo uma aluna exemplar, porém parou seus estudos pois tinha que
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ajudar seus pais na lavoura. Após quatro anos voltou a estudar, coisa que
sempre gostou muito de fazer.
Quando terminou o ensino médio começou a fazer faculdade de
administração com uma bolsa de estudo de 70% que ganhou da empresa
onde trabalhava, a Sadia.
No ano de 2000 teve a oportunidade de começar a trabalhar na
MAPFRE, uma empresa multinacional de seguros que estava iniciando a
sua expansão na América Latina. Quando trabalhava na mesma, sempre
deu o seu melhor e assim conseguiu tornar-se gerente desta companhia.
Em 2007, foi morar em Brasília onde foi para o promovida a diretora
territorial na região centro-oeste da companhia, como diretora assumiu
projetos de nível nacional que foi um grande desafio.
Em 2013, essa empresa já estava presente em mais de 40 países e
tinha mais de 46 mil funcionários, destes foram escolhidos 100 nomes a
nível mundial para fazer a internacionalização, entre eles estava o nome
de Eliane.
Em 2015 teve seus dois filhos, Caio e Vitor. No mesmo ano, foi
junto com sua família morar em Portugal onde a empresa precisava de
alguém que ajudasse a resolver os problemas, as questões comerciais e
de mercado de Portugal. Em 2016, foi promovida vice-presidente comercial
da MAPFRE Portugal.
Porém em 2017, questionou-se sobre os seus princípios e valores
e decidiu que era o momento de pedir demissão, decisão que foi muito
difícil, pois abriria mão de um cargo muito importante, um salário alto e
um programa de muitos benefícios. Depois disso, resolveu voltar para o
Brasil, atualmente mora em Florianópolis - Santa Catarina. Com muita
experiência e visão de empreendedorismo abriu sua própria empresa de
seguros chamado a KAVIDA.
Hoje, com 45 anos, está muito feliz com sua vida profissional e
sempre busca através de seu trabalho e esforço diário procura oferecer
conforto e segurança para sua família.
UMA TRAJETÓRIA
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Autora: Fabiola Pietrobelli da Silva
Turma: 8°ano D
Professora responsável: Marilia Bedin Cenci
Celso Silvino da Silva nasceu no dia 28 de janeiro de 1959 em
Sarandi, na comunidade de Linha Águas de Angico, Celso teve 4 irmãos,
sendo ele o segundo fruto do casamento de Dona Ilse e seu Irineu da
Silva.
Seus pais, assim como muitos tiveram que trabalhar desde cedo,
trabalhavam em uma olaria e na agricultura. Conta que, com pouca idade,
começou ajudar os mesmos a fazer os trabalhos diários, tanto os serviços
da olaria como os da a roça. Com 6 anos começou a estudar na escola da
Comunidade.
Não contentes de morar em Sarandi, seus pais no ano de 1965,
decidiram então vir morar para o município de Constantina, instalaram-
-se na Linha Santa Luzia. Celso conta que, quando seus pais chegaram na
nova comunidade, também passaram por momentos difíceis, não ficaram
satisfeitos, pois não havia luz elétrica e uma casa decente para morar,
então a família construiu uma, no período em que a construção foi feita
seu local de abrigo era um paiol.
Celso foi matriculado em uma Escola Estadual Rural, na comunidade
Santa Luzia, por muitos anos estudou nesta escola, porém enfrentando
dificuldades,não aprendia muito bem. Depois de alguns anos, para
fazer a quinta e sexta série, tinha que realizar diariamente uma trajetória
de 7 km a pé, para chegar à nova escola, localizada agora na cidade.
Por certo tempo Ireneu e Ilse decidiram ir morar com seus pais na
comunidade de Linha Progresso, onde havia um alambique para a fabricação
de cachaça. Por volta de 1972, voltaram a morar na Linha Santa
Luzia e tiveram mais uma vez construir outra casa, e o episódio voltou a
se repetir, enquanto a casa não ficava pronta, abrigaram-se em um paiol
até 1979.
Celso começou a trabalhar cedo, em 1979 teve a oportunidade de
trabalhar na empresa Fachin Paludo, desempenhando a função de balconista
por 6 meses, mas teve que largar o emprego pois precisou voltar
ajudar os seus pais na lavoura com as produções agrícolas. Na época a
empresa era referência, vendia e comprava produtos dos agricultores das
redondezas.
Em 18 de março de 1980, foi chamado pelo prefeito Elziário Fachin
e recebeu a proposta para dar aula, pois possuía o curso de magistério. Ao
aceitar a proposta, foi encaminhado para dar aula na Escola Alberto Pasqualini,
na linha Belli. Com muito orgulho e satisfação, Celso conta que
atuou por 14 anos com professor daquela escola, lembra que as classes
eram multisseriadas e todos os dias fazia 14 Km para chegar à escola, dias
de frio, calor, barro e poeira e lá estava ele, pronto todos os dias para cumprir
sua missão.
No ano de 1988, casou-se com Geneci Pizzinato e por alguns
anos continuaram morando com seus pais, só foi por volta de 1990, comprou
uma casa na Linha Guardinha, onde junto a casa havia um bar, que
continuou ativo por 14 anos, o bar do Celso como era chamado era muito
frequentado no sábados e domingos pelos homens da comunidade, reuniram-se
para jogar baralho, tomar o traguinho,uma cervejinha, jogar
sinuca ou simplesmente para uma boa conversa, onde dividiam assuntos.
Como todo casal ao constituir família, surgem os filhos, em 1991
o casal teve seu primeiro filho que se chama Henrique e três anos depois,
tiveram o seu segundo filho Charles.
Em 1994, o secretário de educação do nosso município da época,
convidou Celso para assumir um novo desafio, para mudar o seu local
de trabalho, começaria então, uma nova jornada, passaria dar aula na
cidade, na Escola Amândio Araújo, no Bairro São Roque. Assumiu o cargo
de professor naquela escola, todos os deslocava-se de sua residência
até a escola, por vezes a pé ou de carro, não existia o transporte escolar
naquela época no período da manhã .
É com alegria que Celso fala da sua profissão como professor,
exerceu a tarefa de educar crianças por 27 anos, também desafiou-se na
experiência de gestor, atuou como vice-diretor por 11 anos consecutivos,
hoje aposentado mas o seu regime trabalhista ao qual concedeu sua
aposentadoria,permite que continue atuando, assim ainda atua como
professor na Escola Amândio Araújo.
Também teve participação na política de Constantina. Hoje ainda
reside no interior do município, na Linha Guardinha. Não podemos deixar
de lembrar sua paixão pelos esportes, atuou em muitos clubes da época,
mas em seu coração há um lugar especial para o Esporte Clube Guardinha,
onde por muitas vezes, jogou e defendeu a camisa desse time e com
muito orgulho contribuiu para o mesmo tornasse campeão em 1986,
1889 e em 1990. Hoje conta que não dá mais para jogar bola, “temos que
deixar lugar para os mais novos”, mas consegue com a sua experiência
auxiliar quem está na frente do time da Comunidade, além de ser uma
pessoa muito atuante junto a comunidade.
Professor Celso, como é conhecido por muitos, possui sua família
construída, com muitos desafios vencidos, sua trajetória não foi fácil, mas
teve dedicação e persistência para alcançar seus objetivos.
A vida é composta de fases
Assim mesmo, como a lua
AS FASES DA VIDA
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Autor: Djenefer Ludke
Turma: 9°ano A
Professora responsável: Domingas Sartori Binello
Por vezes estamos alegre
E às vezes, choramos na rua.
Desde o dia em que nascemos
Novas coisas aprendemos
Falar, andar, correr…
Mil coisas podem ser.
Conforme vai passando o tempo
Crescemos e amadurecemos
Tudo o que parecia fácil
Agora não é mais o mesmo.
Às vezes nos bate a saudade
De alguém que nos fez sorrir
Daquela pessoa alegre
Mas que a vida deixou partir.
Nascer, crescer, viver e aprender
Esse é o lema da vida
E para sempre irá ser .
Então faça valer a pena
Viva com intensidade
Ria mais, ame mais, arrisque-se mais
E foque em sua felicidade!
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Texto e ilustração: Raísa Dal Pupo Kaminski
Turma: 1ºAno A
Professora responsável: Elisandra de Almeida
A nossa Igreja Matriz São José é o lugar de encontro de amigos e
famílias para uma conversa com Deus.
A TORRE SEMPRE APONTA DEUS
Turma: 1ºAno A
Professora responsável: Elisandra de Almeida
Autores: Ana Clara Farezin Marcolan, Annalia dos Santos Zatti, Arthur Huppes Juriatti,
Arthur Gabriel Funini, Dalvan Reis, Guilherme Augusto Mori Gheller, Guilherme
Lazzaretti Turra, Laura Verzeletti, Leonardo da Luz Ciarini, Mauéli Correa, Nicolly da
Silva Barbosa, Pedro Dinamar Zanchet, Raíssa Dal Pupo Kaminski, Cauã de Souza Silva,
Eduardo Ardenghi Bitello, Thiago Duranti Stivanin.
Toda a turma empolgada,
Dia de passeio é legal!
Saindo da escola toda comportada,
Para um lugar muito especial.
Com sua torre imponente,
Nossa linda Igreja Matriz.
Foi construída com braços de muita gente,
Que o padre mostra todo feliz!
A pia batismal, as imagens de santos e o mezanino,
Os vitrais e os bancos alternados.
Os fiéis que chegam sentam afastados
E não mais pertinho lado a lado.
Ouvimos histórias incríveis.
O padre mostrou até o confessionário,
Onde as pessoas vão para contar seus pecados.
E saem abençoados!
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A pandemia mudou muito as coisas.
Para quem não pode até a igreja ir,
Com seu celular,
As bênçãos do padre vão chegar.
Em tempos de muitos cuidados,
A fé em nosso senhor permanece
E o espírito santo nos fortalece!
Autora: Laura Gueller Lunardi
Turma: 1ºAno B
Professora responsável: Mônica Apolinário Lazaretti
A escola é alegria, escola é magia, escola é aprender todos os dias!
Ilustração: Laura Verzeletti
Turma: 1º Ano A
Professora responsável: Elisandra de Almeida
Ilustração: Ana Lyvia Jacques dos Santos
Turma: 1 ºAno B
Professora responsável: Mônica Apolinário Lazaretti
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A LINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO
1º Ano B
Professora responsável: Mônica Apolinario Lazaretti
Autores: Alice Mendonça Cazarotto, Ana Lyvia Jacques dos Santos, Bernardo Viccari
Müller, Davi Luis Pin, Élen Laiz Suzana, Elisa Krais Villa, Heitor Correa Rigo, João
Pedro Soares Pruciano, Laura Gheller Lunardi, Luiz Henrique Silva Falabretti, Miguel
Menegazzo, Miguel Moreira Bombana, Miguel Otavio Beck Moreira, Paloma Fiorentin
Mestura, Sofia Casagrande Polaquini, Sofia Thomazelli Lazaretti, Willian Colares
Lazzaretti.
Todos ajudavam a sala conservar
E para ficar bem limpinha,
Cada um fazia a sua parte
Ajudando o coleguinha.
Para o lanche da escola
De casa podia levar,
Uma fruta da época
Para poder saborear.
O uniforme da escola,
Era obrigatório usar,
Pois aquela Entidade
Era o segundo lar.
E assim ficam-se as lembranças
De quem já foi aluno e professor,
Independente da época,
A Educação se faz com Amor!
Vamos descrever uma história
Da escola de antigamente,
E quem vai nos ajudar
São três professoras excelentes.
As professoras daquele tempo
Precisavam caminhar,
Para chegar a sua escola
Até quilômetros tinham que passar.
A caligrafia era feita
Quase todos os dias.
E, para mostrar para a professora,
A letra tinha que ser bonitinha.
Mochila naquela época,
Não existia!
Os materiais eram levados
Dentro de uma sacolinha.
Colaboração: Dilva Cenci, Nelci Favaretto e Salete Lorini
Ilustração: Alice Mendonça Cazarotto
Turma: 1º Ano B
Professora responsável: Mônica Apolinario Lazaretti
Os alunos eram queridos
E todos muito obedientes.
Já hoje, alguns alunos
São um pouco diferentes.
Quadro negro e caneta de pena
Era o que se usava.
Com esses materiais
A professora seguia sua aula.
No momento da tarefa,
Todos prestavam atenção.
E se não se comportassem
Iam ajoelhar no chão.
Depois de um tempo,
Surgiram as tecnologias,
Que facilitaram os trabalhos
Com o passar dos dias.
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PANDEMIA: A INCERTEZA DO AMANHÃ
Turma: 1º Ano C
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
Autores: Amanda L. Zatti, André Moreira Nicolli, Bernardo Z. Correa, Carlos Eduardo V.
Scarsi, Carlos Moyses Nulland da Silva, Frederico Castaman Rabaioli, Gabriel Bombana,
Hellen A. M. Turra, Joana Castaman Rabaioli, João Vitor Barbosa Berton, José Francisco
Vedana Zortea, Laísa Sabadini, Livia Emanuely Cantele Puccinelli, Maria Valentina B.
Guerra, Milena P.T. Fiorentin, Nicoli B. Ludke, Pedro Afonso D. Gallina, Pietra da Costa da
Silva, Rafael Peruzzo Gheller, Rebeca P. Poncio.
Na tarde do dia treze de outubro, recebemos em nossa sala de
aula, o pai do aluno e colega Carlos Eduardo, o Cassiano Vanin, proprietário
da Pizzaria Esquina do Sabor. Ele veio nos contar como decorreu o
atendimento dos trabalhos da pizzaria durante o período de pandemia
Covid-19.
Cassiano nos relatou que é proprietário da pizzaria há quase nove
anos e conta com a colaboração de onze funcionários, incluindo seus
familiares. A equipe de trabalho possui uma boa parceria, sempre prezando
pela colaboração, amizade e companheirismo, sendo que neste
período de pandemia isto foi ainda mais intenso.
Quando iniciou a pandemia em nosso município, a pizzaria necessitou
ser fechada, assim como outros estabelecimentos comerciais. Foi
um período muito delicado, de muita incerteza, tensão, estresse e que foi
preciso sentar com os funcionários e conversar o que seria possível fazer
no momento.
Cassiano precisou planejar com muita cautela o que fazer naquele
momento, se diminuiria os salários dos funcionários ou demitiria alguns,
pois os custos estavam aumentando e as condições financeiras estavam
ficando comprometidas demais. Juntos, decidiram que os salários fossem
diminuídos, assim todos continuariam trabalhando, e o estabelecimento
passaria a atender apenas com tele entrega. Assim, foram quatro meses
bem difíceis, mas aos poucos, as condições foram melhorando.
Com o passar dos dias e seguindo todos os protocolos de segurança,
aos poucos, a pizzaria reabriu as portas para atendimento no local,
com refeições. Mesmo assim, era preocupante a situação, pois atendiam
todas as pessoas que ali buscavam fazer suas refeições e muitas vezes,
não sabiam de onde vinham, pois eram viajantes que passavam pela
nossa cidade.
O empresário nos contou ainda, que atenderam no estabelecimento
pessoas que posteriormente positivaram para a Covid-19, sem
saber, mas contaram com a generosidade destas pessoas, que preocupadas
com o próximo, ligavam no estabelecimento notificando. Mesmo com
todos os cuidados no local de trabalho, uma funcionária positivou para a
covid-19. Neste ocorrido, foram tomados todos os cuidados de proteção
necessários, para que nenhum outro funcionário pudesse se contaminar.
Para finalizar, Cassiano nos contou que agora a pizzaria atende
clientes com um número reduzido para o estabelecimento, continuam
mantendo todos os cuidados necessários para prevenção e proteção de
todos os clientes e funcionários também. A pizzaria está de portas abertas
para atender a todos que quiserem fazer suas refeições, sempre prezando
pelo bom atendimento e bem estar dos clientes.
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Ilustração: Laísa Sabadini
Turma: 1º Ano C
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
Ilustração: Maria Valentina Baccin Guerra
Turma: 1ºAno C
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
Autora: Amanda Lazaretti Zatti
Turma: 1º Ano C
Professora responsável: Silvana Largo Zatti
A pandemia fez a pizzaria fechar as portas e foi muito difícil esse
período.
A MÚSICA É TUDO
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Turma: 1º Ano D
Professora responsável: Mônica Apolinario Lazaretti
Monitora: Elisandra Baccin
Autores: Aline Ribeiro Bandeira da Silva, Ana Luiza Berton Largo, Antonela Tonin Marcolan,
Augusto Sabadini, Cecília Montanha Berton, Davi Martini, Davi Moraes Muller,
Eduardo Costa Delatorre, Eloysa Rodrigues Ribeiro, Emanueli Rodrigues Nunes Ludke,
Evellyn Piran Comin, Francisco Montanha Berton, Livia Montanha Maciel, Luan Vitor
Grizon, Maria Clara Werkhausen Bucchi, Nicolas Sinigaglia Ribeiro, Thiago Walter
Lemos, Valentina Piovesan Botton, Vicente Grapiglia Poglia.
A música faz bem para o corpo e para a mente,
São tantas melodias, que ficam no subconsciente.
Cada instrumento é muito importante.
Juntando todos eles, torna a música interessante.
Ilustração: Ana Luiza Berton Largo
Turma: 1º Ano D
Professora responsável: Mônica Apolinario Lazaretti
A música faz reviver muitas recordações.
Traz com ela a magia, que alegra os corações.
Tudo ia tão bem, até chegar a tal da pandemia.
E com isso, infelizmente, terminou-se a cantoria.
Música é alegria, música transmite amor
Mas, com a pandemia, ela infelizmente parou.
Muitos pensam que música não é profissão
Se enganam! Ela é também um ganha-pão.
A música é composta por ritmo, harmonia e melodia.
Ela tem vários estilos, que escutamos no dia a dia.
Atualmente, aos pouquinhos, a música retorna
Com a chegada da vacina, nossa alegria transborda.
Música inspira sonhos, inspira almas, é emoção.
Muitas vezes, ela é um remédio que acalma o coração.
Composta com sensibilidade, é perfeita, um tipo de arte,
Que ecoa e mexe com os sentimentos por toda parte!
Colaboração: Andreivi Paulo Lazaretti
Ao som de minha voz, busco atrair direção.
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Autor: Luan Vitor Grizon
Turma: 1ºAno D
Professora responsável: Mônica Apolinário Lazaretti
A música que ouço em silêncio, traz alegria, felicidade e emoção!
Ilustração: Aline Ribeiro Bandeira da Silva
Turma: 1ºAno D
Professora responsável: Mônica Apolinário Lazaretti
AHH! SAUDADE...
Turma: 2º Ano A
Professora responsável: Jussara De Martini
Autores: Alessandro Robson Bugs, Anna Julia de lima Muneron, Arthur Francisco
Caumo de Mello, Érica Ferreira de Lima, Felipe da Luz, Gabriela Antoniazzi Zancanaro,
Gabriela Rossetto Santi, Guilherme Riboli Zanella, Gustavo Henrique de Oliveira Vicari,
Gustavo könig Florencio, Isabela dos santos Zorzi Grizon, lara Borges da Silva, Lívia Pin
Taglietti, Lucas Rigo Sabadin, Otávio Miguel Rabaioli Tomazelli, Pedro Henrique Caumo
Fiorentin, Rafaela Rigo Zanella, Raíssa Bavaresco Poletti, Yara Borges de Oliveira, Paloma
de Oliveira Alves, Luis Arthur Gonçalves da Rosa, Amanda Talita Borth, Gabriel José
Ambrósio de Vargas.
Depois de muito tempo de pandemia,
Estamos aqui a relembrar
Do nosso antigo costume
De os amigos visitar;
Nossos encontros tinham abraços
E muitos sorrisos para mostrar
Agora ao invés do sorriso,
Colocamos a máscara em seu lugar.
Somente maior que a saudade,
É a vontade de proteger
Mas a pandemia vai passar
Pois fé há de se ter.
E quando a saudade apertar
Vamos nos esperançar
A ciência fez a sua parte
E o mundo vai salvar.
Lembrança dos almoços em família,
Das visitas à casa dos avós;
Recordar, chega até a dar um nó
Nossa casa virou ilha,
É apenas a nossa família;
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Ilustração: Arthur Francisco Caumo de Mello
Turma: 2º Ano A
Professora responsável: Jussara De Martini
Por causa do vírus, eu não pude brincar com os meus amigos, não
pude ir à escola e também peguei gripe. Senti muita tristeza de não poder
visitar os meus tios, meus avós, os primos e toda a família.
Começamos a usar máscaras e, no começo, eu não gostava muito,
mas depois fui me acostumando.
Sei que quando a pandemia acabar, vou poder voltar a fazer todas
as coisas que eu fazia.
Ilustração: Lara Borges da Silva
Turma: 2º Ano A
Professora responsável: Jussara De Martini
A VIDA NA PANDEMIA
Autor: Felipe da Luz
Turma: 2º Ano A
Professora responsável: Jussara De Martini
A minha família está diferente. Meu tio morreu de Coronavírus. A
minha vó também pegou o vírus, mas ela se recuperou, só que o pé dela
ainda não cicatrizou.
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A COVID-19
A PANDEMIA E A SAUDADE DA ESCOLA
Autora : Bianca Radin Tres
Turma: 2º Ano B
Professora responsável: Jussara De Martini
No ano de 2020, a Covid-19 chegou. As crianças tiveram que ficar
em casa trancadas e ninguém podia sair. O mercado abria só de tarde.
Neste ano, nós tivemos aula pelo celular e os nossos pais tinham
que ir até a escola buscar os temas para fazermos em casa. Não podíamos
ir junto na escola.
Depois de muito tempo, voltou a funcionar a escola. Os mercados,
as lojas, o comércio abriu. Nós voltamos para escola, mas usamos máscaras.
Turma: 2º Ano B
Professora responsável: Jussara De Martini
Autores: Ágatha Duarte de Oliveira, Ana Paula Ribolli de Campos, Ângelo dos Santos
Lazzaretti, Bernardo Romansin Ghedini, Bianca Radin Três, Bianca Witter Bondan,
Brenda Julia Romansin, Giovana Berton Rossetto, Guilherme Galatto Terebinto, Helena
Goulart da Silva, Hellena Silva Kulmann de Vargas Signor, Izabela Freitas Ribeiro, Julia
Maria Ferrazzo Lima, Laís Marcolan Candido, Laiza Ruani Martini, Maria Eduarda da Silva
Nunes, Matheus de Domenico Ramos, Milenna Roberta Smyk Turra, Pedro Henrique
Gonçalves Cazarotto, Pyetro Augusto Apolinário Lazaretti, Ramon Vequi Inacio, Roberto
Dal Alba Sturmer, Sandra Regina Gonçalves da Silva, Yasmim Casagrande Taglietti.
Em março de dois mil e vinte
Aconteceu o fato seguinte
A pandemia do Covid chegou
E o mundo todo se transformou.
As escolas ficaram fechadas
E o que aconteceu com a criançada?
Em casa ficaram isoladas
E de seus colegas e professores distanciadas.
A escola precisou ser reinventada
E na nossa casa a rotina foi modificada
A tecnologia foi a nossa grande aliada
Para que nossas aulas fossem validadas.
O tempo passou devagar
E a gente não acostumou sem junto estar
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A vacina contra o vírus chegou
E a nossa esperança aumentou.
É normal tanta estranheza
Lidar com tantas incertezas
O ser humano aprendendo a se relacionar
Para nos proteger e vidas salvar.
Aluno: Giovana Berton Rossetto
Turma: 2º Ano B
Professora responsável: Jussara De Martini
A PRÁTICA DA YOGA
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Turma: 3º Ano A
Professoras responsáveis: Edimara Láutia Nervis e Veronica Boemo Sawaris
Autores: André Cenci Zanella, Artur Smik Rodrigues, Dérik José Marafon Milan, Evilyn
Leitão Rodrigues Gabriel Conterato Scopel, Gabriel Rossetto, Gustavo Lazzaretti De
Bortoli, Joana Caumo Ceccatto, Juliiny Vitória Marcolan, Kauã Noh Matias da Silva,
Laís Gnoatto Martinelli, Larissa dos Santos Bugs, Luiz Antonio Novello, Luiz Felipe
Mantelli Marcolan, Luiz Gustavo Pedrozo Danelli, Luiza Rossini Carpenedo, Miguel da
Silva Aguirre, Nicoli Durante Suzano, Pedro Vitor dos Santos Carácio, Victor Henrique
Caumo, Vinicius Goppinger da Silva, Vitor Gabriel Pin e Vitória Maria Luchetta Sperotto.
Yoga ou ioga é uma filosofia originária da Índia, que significa controlar
e unir. Com o propósito de trabalhar o corpo e a mente, tem sido
uma terapia para muitas doenças, ajudado muitas pessoas, principalmente
em tempos de pandemia.
Incluída no sistema de saúde, a ioga faz parte das práticas interativas
e complementares.
Essa filosofia possui técnicas e métodos com inúmeros exercícios
que trabalham vários aspectos físicos e emocionais ao mesmo tempo. A
ioga ajuda no equilíbrio, contribuindo para que as pessoas possam organizar
seus pensamentos, sentimentos e ações. Quem a pratica se sente
mais relaxado, se concentra melhor, fica mais tranquilo e com maior flexibilidade
corporal.
Nossa turma teve a oportunidade de praticar uma aula com Altemir
Berti, professor de ioga do nosso município. Aprendemos posturas
específicas para crianças. Também descobrimos que podemos praticar
ioga em diferentes lugares, mas que é importante ter um espaço adequado
onde possamos ficar concentrados e de preferência com o auxílio
de um profissional.
Sugerimos a prática da ioga para desenvolver corpo e mente,
diminuir a ansiedade, dores no corpo e melhorar nossa vida em muitos
aspectos.
Ilustração: Vitor Gabriel Pin
Turma: 3º Ano A
Professoras responsáveis: Edimara Láutia Nervis e Veronica Boemo Sawaris
Essa prática pode ser um tratamento para pessoas depressivas,
pode ser criança ou adulto. A Yoga pode, também, ser um remédio para
diversas dores, como dor nas costas.
A Yoga foi inventada há mais de cinco mil anos, no Oriente. É muito
usada para meditação. A prática da Yoga possui vários tipos de posições
para a nossa saúde.
Semanas atrás, eu fui numa aula de Yoga com meus colegas e com
minhas professoras, Edimara e Veronica. O professor era o Altemir. Ele é
muito simpático e divertido.
Na aula de Yoga aprendemos vários tipos de respirações, como: a
do leão, do canudo, do segredo, entre outros.
Praticar Yoga faz bem para a saúde.
Ilustração: Victor Henrique Caumo
Turma: 3º Ano A
Professoras responsáveis: Edimara Láutia Nervis e Veronica Boemo Sawaris
A YOGA
Autor: Victor Henrique Caumo
Turma: 3º Ano A
Professoras responsáveis: Edimara Láutia Nervis e Veronica Boemo Sawaris
A Yoga é muito boa para relaxar o corpo e a mente. Ela também
pode ser usada para exercitar o seu corpo.
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MOMENTOS QUE NUNCA SERÃO ESQUECIDOS
Turma: 3º Ano B
Professora responsável: Franciele Lauer Werkhausen
Autores: Alan Junior Vieira Barbosa,Amanda Luísa Conteratto Drabach, Amanda Scariot
Bressan, Arthur Henrique Dos Santos Fernandes Richcik, Dhuanny Victória Da Silva
Marinho, Diogo Zatti Zamboni, Emanuel Pastório Poncio, Enrique Brandão Rossetto,
Isabeli Da Silva Alves, Isabelly Menegazzo, Isadora Da Silva Alves, João Pedro Tomas
Rostirolla, José Bernar Maier, João Vitor Zuchello Dos Santos, Natally Danelli Weimer,
Valentim Montanha Bitello, Vicente José Rigo Grade, Vitor Melo Rathke, Vitoria Almeida
Zatti, Yasmim Cazarotto Bombana.
Ilustração: Amanda Scariot Bressan
Turma: 3º Ano B
Professora responsável: Franciele Lauer Werkhausen
Atualmente, passamos por um tempo diferente, que nunca imaginaríamos
vivenciar: mudanças, perdas, situações que ficarão na memória
de muita gente.
Transformações em todas as áreas da sociedade, todos lutando
pelo bem precioso quem é a vida. No setor da saúde, os profissionais sentiram
muitos desafios na caminhada. Em entrevista com a enfermeira
Janis Mantelli Marcolan, a profissional relatou o árduo trabalho que realizam
no Hospital da cidade (AHCROS) sempre em defesa das pessoas.
Ela falou sobre algumas angústias que teve nesse momento de
pandemia, o medo de contrair o vírus e de transmitir às pessoas de sua
família. Outro desafio foi de lidar com algo novo nunca antes vivenciado.
A profissional relatou ter passado por momentos que nunca serão esquecidos.
Sabemos que esses profissionais que atuaram na linha de frente
contra o coronavírus foram grandes heróis. Fizeram o que estava ao
alcance para preservar a saúde e a vida. Gostaríamos de deixar o nosso
sincero agradecimento pelo trabalho que desempenharam e desempenham
todos os dias.
A PANDEMIA
Autora: Isabeli Da Silva Alves
Turma: 3º Ano B
Professora responsável: Franciele Lauer Werkhausen
Os médicos e as enfermeiras sofriam para ajudarem as pessoas
doentes enquanto suas famílias estavam em casa. Quando foi criada a
vacina, ela veio para salvar as pessoas e deu esperança a todos. Nós deve-
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mos continuar nos cuidando, usando máscaras, passando álcool gel e
mantendo o distanciando.
A enfermeira contou que intubaram as pessoas, muita gente
morreu por causa do vírus, está sendo difícil para alguns médicos e enfermeiros
que perderam familiares que pegaram o vírus. Na nossa família,
o vírus entrou. Sofri muito quando minha mãe pegou o covid-19, fiquei
muito sentida e triste.
Neste tempo de pandemia foi muito difícil, muitas coisas foram
canceladas. As aulas eram remotas e tivemos que realizar as atividades
em casa. Devemos continuar cuidando da gente e do próximo, lembrando
que “na festa sempre cabe mais um, na UTI não”.
Ilustração: Amanda Luísa Conteratto Drabach
Turma: 3º Ano B
Professora responsável: Franciele Lauer Werkhausen
UM MÉDICO QUE SALVA VIDAS
Turma: 3° ano C
Professora responsável: Leigui Laura Oliveira de Oliveira
Autores: Arthur MullerTrombeta, Dionata Olcheski Seabra, Emily Vitória Eckartt Alba,
Gian Victor Ozelame, João Victor Carboni, João Victor da Silva Orio, Julia da Silva Potrich,
Julio César Rodrigues Berton, Lais Nicolly de Almeida Peron, Manuela Julia Padilha
Bortoli da Silva, Maria Eduarda da Costa Guilardi, Mayara Isabeli Delalibera, Patricia
Zambiasi, Pietra Duranti Dal Pupo, Rafael Arthur Berndt, Sofia Marcon Araujo, Taline
Sabadini, Wenzo Miguel de Oliveira, Yasmin da Costa da Silva, Yuri Eduardo Fenner de
Moura.
A pandemia provocada pelo Coronavírus trouxe grandes desafios
para todo o mundo, pois era um vírus que as pessoas não tinham conhecimento,
e nunca pensaram que este poderia chegar em nosso município.
No contexto dos desafios, o setor da saúde foi o que teve que se
organizar o mais rápido possível, pois este vírus estava terminando com
vidas e destruindo famílias.
Apesar desse momento desafiador para a saúde exigir um forte
trabalho, grandes nomes se destacaram a salvar vidas no momento da
pandemia. Em nosso município, Dr. Renato Araújo foi um dos médicos
que ficou na linha de frente do combate ao Coronavírus. Médico há muitos
anos em nosso município, teve grandes desafios a serem enfrentados.
Os médicos, diante do cenário da pandemia, diariamente lutavam entre a
vida e a morte para salvarem seus pacientes.
Na entrevista realizada na Escola Municipal Santa Terezinha, com
os alunos da turma do 3° ano C, Dr. Renato relata que em sua carreira
realizou inúmeros atendimentos e várias cirurgias, e que também sente
muita satisfação em sua jornada de trabalho, principalmente quando
consegue aliviar a dor das pessoas.
Relata ainda que quando se deparou com o primeiro caso de
COVID-19, em Constantina, a preocupação com todos e os cuidados
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foram redobrados, pois já se sabia que era um vírus muito perigoso. Além
do risco de contrair o Coronavírus, poderia passar para a sua família e seus
colegas de trabalho. Para aumentar sua proteção e seguir os protocolos
estipulados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), passou a usar
macacão, luvas, touca, máscara N95, e proteção para os calçados, uma
viseira de proteção e a tomar muitos banhos por dia.
Dr. Renato conta que uma das maiores dificuldades enfrentadas
pelos profissionais da saúde foi a falta de conscientização de algumas
pessoas, pois não respeitavam o uso da máscara, o distanciamento
social, e a correta higienização das mãos para se protegerem. Sabemos
que essas são medidas mais importantes e eficazes para reduzir o avanço
da pandemia do COVID-19.
Também explicou que a diferença de um médico das demais profissões
é enfrentar a vida e a morte, se deparar com muitos casos em que
algumas pessoas, infelizmente perdem a vida, causando-lhe sentimento
de tristeza, mas que, de certa forma, vendo outas pessoas reagindo ao
tratamento e lutando pela vida, deixa-o muito feliz.
Relatou ainda sobre Grupo de WhatsApp de médicos chamado
“Tratamento Precoce” dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do
Sul, que trocavam informações com o mundo todo, sobre como tratar o
Coronavírus em pacientes. Essas informações eram muito importantes
para todos os médicos, pois serviam como norte no tratamento, já que
no início da pandemia não havia uma vacina para combater esse vírus e o
perigo de contraí-lo poderia ser fatal para muitas pessoas. Todo o tratamento
bem sucedido era compartilhado com os médicos.
Uma das reflexões que Dr. Renato deixou para todos nós, na entrevista,
é que devemos valorizar a vida, a família, deixar as futilidades e querer
o bem das pessoas, o rancor deixar de lado, pois é muito fácil perder
pessoas que amamos, principalmente em uma pandemia.
Nossa turma ficou muito feliz, pois estavam perto de um herói,
que ajudou salvar muitas vidas. Assim, com todo esse aprendizado, vamos
valorizando a vida, os familiares, a saúde e a vacina. Desta forma, com
todos os cuidados devidos para uma vida saudável, vamos crescendo,
vivendo e aprendendo.
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Ilustração: Laís Nicolly de Almeida Peron
Turma: 3° Ano C
Professora responsável: Leigui Laura Oliveira de Oliveira
A VIDA DE DOUTOR
Eu vou crescendo e aprendendo
Com muitas histórias que ouvi
Têm muitas profissões por aí
Como de um médico que conheci
Ele é o Doutor Renato Araujo
Médico da cidade de Constantina
Com muita capacidade
Atende pacientes de toda as idades
Tanto no posto de saúde, como no hospital
Com uma conversa bem legal
Atende todo o pessoal
Cada um com seus sintomas
Usando o seu diploma
Medica seus pacientes
Mas um dia, chegando de férias
Encontra todos de máscaras
Uma nova doença surgiu
E também um desafio
Que a muita gente atingiu
Então, muitas pessoas morreram
Com a doença do Covid
Uma doença contagiosa
Autora: Taline Sabadini
Turma: 3° Ano C
Professora responsável: Leigui Laura Oliveira de Oliveira
Diziam que era para cuidar das pessoas idosas
Assim, mais trabalho para o Doutor
Mas com muito esforço e amor
Aprendeu a medicar essa doença
Ensinando a população
A valorização da vida e da família.
Ilustração: Taline Sabadini
Turma: 3° Ano C
Professora responsável: Leigui Laura Oliveira de Oliveira
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CAMINHOS DE ROSA
Turma: 4ºAno A
Professora responsável: Glaciara Riva
Autores: Abraham Pietro Kostzycki Bravos, Ana Julia Trevisan Martinelli, Ana Laura Aimi
More, Cauâ Meneghetti Dos Santos, Elisa Cantelli Lazareti, Franchesco Dalmagro Cenci,
Guilherme Panassolo Pinheiro, Helem Caroline Toldo, Henrique Dos Santos Carácio,
Henrique Ferreira De Lima, Joao Vitor Wegner Ferrareze, Julia Zanella Roza, Julio Jotti,
Katarine Bonfanti Gheller, Kauan Celer Da Costa, Kauã Marcolan Alves, Luigi Giacomini
De Carli, Luis Henrique Copini Stivanin, Luis Otavio Greff Davis, Luiz Otavio Madaloz
Panassolo, Marco Aurélio Riboli Zanella, Mayra Da Rosa Laureano, Natasha Benedito
Alves Morreira, Vitória Nunes Sampaio, Yasmin Goncalves Ribeiro.
Rosa Lires Picolotto Caumo era agricultora, porém precisou mudar
sua rotina e resolveu estudar enfermagem, que era uma profissão que
gostava muito.
Depois de ter concluído o curso Técnico em Enfermagem, iniciou
sua carreira no posto de saúde do Bairro São Roque, onde trabalhou 15
anos auxiliando médicos e enfermeiras.
Após a aposentadoria da enfermeira responsável pela sala de
vacinação do posto de saúde central, Rosa Lires aceitou o desafio de exercer
essa função. Há 5 anos é responsável por este setor no nosso município.
Para melhor exercer esta atividade, precisou se adaptar ao novo local,
bem como estudar e fazer cursos para aprender rapidamente a desenvolver
este novo trabalho.
Em seus estudos aprendeu sobre a história da 1ª vacina, a qual foi
produzida por um médico britânico chamado Edward Jenner, que realizou
experimentos em um garoto de 8 anos a partir da lesão de uma mulher
infectada pela varíola bovina, doença muito popular na época. Isso ocorreu
em 1796, iniciando assim a produção de vacinas no mundo.
A partir desta experiência, muitos cientistas continuaram estudando,
pesquisando e fazendo experimentos para fabricar vacinas e
assim prevenir vários tipos de doenças, que por muito tempo vitimaram
a população. Esses esforços ocasionaram a erradicação de muitas dessas
doenças.
A vacinação começa no nascimento e se estende por toda vida,
sendo ofertadas em idades específicas e regulares e também podem se
apresentar através de campanhas.
É muito importante deixar a carteirinha de vacinação em dia, pois
as vacinas são fundamentais para nossa saúde. Na nossa idade também
temos várias vacinas a tomar, como por exemplo HPV e a vacina da gripe.
No final de 2019, com o surgimento do Coronavírus, a vacina
estava muito valorizada e esperada, o mundo inteiro clamava por ela. Em
2021, a possibilidade se concretizou em tempo recorde. Cientistas e pesquisadores
desenvolveram várias marcas de vacinas, na tentativa de imunizar
a população com mais agilidade e eficiência.
Infelizmente, ainda não temos uma vacina 100% eficaz contra o
Coronavírus, mas temos esperança que isso aconteça brevemente. Para
nossa faixa etária, ainda não foram concluídos os testes e estudos, porém,
temos esperança que logo isso aconteça.
Hoje, é com muita gratidão que, a partir das conversas com Dona
Rosa, relatamos um pouco das suas vivências e ensinamentos e agradecemos
por seu importante trabalho, bem como, pelos cuidados com as
crianças, jovens e adultos de nosso município.
GESTÃO DE EX-PREFEITO GERRI SAWARIS
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Turma: 4º Ano B
Professora responsável: Joceli Cazarotto
Autores: Amanda Vitoria Rodrigues Correa,, Amanda Vitoria Rodrigues Correa, Ana
Flávia dos Santos, Ana Luiza da Silva Smyk, Anthony Ludke Rigon, Arthur Lazaretti
Zatti, Carlos Eduardo Montanha, Dafni Emanuelli Lúdke, Eduarda Smik Drabach, Eloisa
da Silva Kaipper, Eloisa da Silva Kaipper, , Emili Casanova Galelli, Gabrieli Montanari
Zanela, Guilherme Carvalho, Gustavo Moreira Borges, Kalebe Ariel Werkhausen
Ayres, Luis Gustavo Tonin Marcolan, Luis Gustavo Tonin Marcolan, Maria Eduarda Orio
Pestana, Maria Valentina Cristiane da Silva, Murilo de Souza Dittrich Antunes, Rafaella
Silva de Jesus de Oliveira, Thayson Gabriel da Silva Orio, Valentina Riva dos Santos, Vitor
Antônio Maraschin, Yago Gabriel da Silva.
Nossa turma do 4º ano B da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Santa Terezinha recebeu o Professor Gerri Sawaris, ex-prefeito
de Constantina, na gestão de 2017 à 2020, para conversar com a turma
sobre como foi ser prefeito em um momento tão inesperado, com a pandemia
do Covid -19.
O ex-prefeito Gerri Sawaris iniciou sua conversa contando um
pouco de sua infância, onde desejava ser motorista de trator esteira ou
piloto de avião. Quando criança e adolescente passou por grandes dificuldades
para estudar, para fazer o 2º grau, caminhando muitos quilômetros
para chegar até a escola. Depois ingressou na faculdade, morando em
uma cidade bem distante.
Quando a pandemia chegou, sua grande preocupação era com
a população deste município, pois a contaminação foi muito rápida e
silenciosa, onde em qualquer aglomeração poderia acontecer problemas
graves de saúde e até irreversíveis com a vida de pessoas. Relata que ficou
bastante aflito quando aconteceu a primeira morte por Covid-19, três
meses após o início da pandemia. Estar prefeito era necessário ter equilíbrio,
maturidade e humildade para conduzir um cargo público.
Mas, nem tudo foram preocupações e situações adversas, o
ex-prefeito relata que teve inúmeros momentos satisfatórios, com grandes
objetivos alcançados, dentre eles citou, em 1º lugar, o acordo feito
com a família que era até então proprietária de grande parte do bairro
São Roque, que há muitos anos estava preocupando inúmeros moradores.
A prefeitura conseguiu resolver este problema, deixando os moradores
mais tranquilos, pois agora poderão regularizar sua propriedade. Em
2º lugar, o financiamento para melhorar muitas coisas em nossa cidade.
Em 3º lugar, o momento em que encerrou todas as dívidas de nosso
município e 4º lugar, a insistente busca diária pela recuperação da saúde
de todos os munícipes.
No início da administração aconteceram várias situações não
confortáveis, com muitos dias de chuva, causando inúmeros problemas,
vários estragos em nosso município como: estradas, pontes, casas, asfalto
na cidade, com a natureza, açudes, plantações... e o município não tinha
dinheiro para ajudar as pessoas atingidas. Mesmo com tanta chuva, tinha
falta de água na parte mais alta da cidade com muita frequência, porque
a Corsan, empresa responsável para fornecer água a todos os moradores
da cidade, estava com imensos problemas com bombas e assim a parte
mais alta da cidade tinha grandes dificuldades de abastecimento de água.
Na vida não temos uma receita pronta para usar, mas devemos
procurar da melhor maneira que pudermos ser calmos, educados, respeitosos,
raciocinar sempre será melhor para todos. Nunca devemos ter
raiva de ninguém, porque o cultivo desse sentimento é a mesma coisa
que tomar veneno e achar que vai fazer efeito na pessoa que eu não
gosto. Nada está pronto, determinado em nossa vida.
“Crianças vocês devem ajudar sua família, amar sua família, ser um
bom camarada, ser amigo de todos, não guardar raiva e ódio das pessoas
que não compartilham das mesmas ideias que você, participar em tudo o
que for disponibilizado pela sociedade para crescer em conhecimentos”.
A vida do ex-prefeito Gerri Sawaris, hoje, é como Professor da
Rede Estadual de Ensino, a qual se identifica muito, pois a educação é
tudo o que diferencia um ser humano para viver melhor.
Portanto, não tem outra maneira a não ser estudar, para saber
enfrentar todos os problemas que o decorrer da vida oferecer, com sabedoria
e educação. A pandemia deu um grande susto em todos, pois ninguém
sabia nada sobre a terrível doença que se espalhava com muita
velocidade e a possibilidade do paciente morrer era grande. Mas, graças
a Deus tudo está aos poucos voltando à calma. “Hoje estou tranquilo e
em paz, porque entreguei meu cargo de prefeito de forma pacífica e com
todas as dívidas do município pagas e com dinheiro em caixa.”
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SER AGRICULTOR NA PANDEMIA
Autor: Vitor Antonio Maraschin
Turma: 4° Ano B
Professora responsável: Joceli Cazarotto
Segundo o sociólogo Bauman, não são as crises que mudam o
mundo, e sim nossa ação a elas. Com isso, conclui-se que possuímos o
dever de tirar proveito da pandemia e com muita reflexão mudar o nosso
modo de agir e pensar. Durante esses tempos, a oração em família tornou-se
mais efetiva e percebemos o quão passageiros somos e que o
acúmulo de bens materiais é insignificante. Somos todos iguais e necessitamos
da troca de afeto e do convívio em sociedade.
A agricultura é a base da nação. Merece valorização e respeito,
pois produziu alimentos para a família brasileira mesmo durante da pandemia.
Ser agricultor sempre foi uma tarefa difícil, cheia de obstáculos
e monotonia. Com o passar dos anos e com o avanço das tecnologias,
muito se tem avançado neste ramo, tornando tudo mais fácil e acessível
para os agricultores.
No ano de 2020, o mundo todo “parou” com a pandemia da
Covid-19, que afetou os mais variados setores.
A agricultura, consequentemente, também foi afetada. Porém,
sofreu menos impacto que outros serviços, visto que, apesar da pandemia,
o agricultor continuou seu trabalho normalmente, já que o mesmo
não promove aglomerações.
A rotina do agricultor também foi menos afetada, levando em
consideração que o trabalho nas lavouras e o cuidado com os animais e
a propriedade devem ser diários e demanda tempo. Entretanto, as rodas
de chimarrão, as visitas, o convívio social foram proibido e os estudantes
permaneceram em isolamento, por orientação dos órgãos públicos.
Os agricultores tinham a necessidade de ir até a cidade, no comércio,
onde o mesmo estava parcialmente fechado, havendo filas de distanciamento,
com o uso de máscara, que no início, causava medo e angústia
para todos que viam aquele cenário. Mas, os agricultores precisavam
comprar os insumos, vender os produtos, e manter a propriedade dentro
de sua necessidade.
COMO SER UM EMPREENDEDOR DE SUCESSO
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Turma: 4 ano C
Professora responsável: Cleia Marcolan
Autores: Ana Maria Werkausen, Anna Clara Teodoro da Silva, Anthony José Baraldi
Borth, Arthur de Oliveira Machado Franco, Arthur Guilherme Nunes de Brito, Bernardo
Piovesan Boton, Eduarda Rodrigues Nunes Ludke, Evilin da Luz, Gabrieli Bernardelli
de Souza, Guilherme Bucchi, Haikela Eduarda Maier L da Silva, Helena Grapiglia
Poglia, Heloisa Vitoria Brandão Koproski, Julia Dal Magro Berton, Larissa Favaretto
Cover, Lauren Luisy Velozo dos Santos, Lyan Gnoatto, Nauami Batista de Campos,
Pedro Henrique Dal Magro, Talyson Bueno Costa, Thais Maria Zorzi, Victor Guilherme
Gonçalves dos Santos, Vinicius Lazzaretti, Willian Henrique Benedito Brizolla.
No dia 18 de outubro de 2021, a turma do 4° ano C recebeu a
visita do empreendedor Marcos Cazaroto, que a pedido da professora
Cleia Marcolan, veio falar um pouco de sua trajetória de vida. Iniciando
sua fala, ele relatou as diversas áreas em que atuou, indo de vendedor de
picolé a DJ, até chegar a ser o empreendedor de sucesso que é hoje.
Sua trajetória como empreendedor iniciou no ano de 2006, mas
não obteve sucesso, vindo a fechar em pouco tempo. Marcos parou os
estudos quando achou que estava fazendo sucesso, mas então a empresa
decaiu e não deu certo, pois o mesmo não conseguiu acompanhar o crescimento
que sua empresa estava tendo, porque faltava conhecimentos
para a demanda.
Após essa queda, Marcos percebeu que tinha em suas mãos um
serviço que todos queriam e que poucos tinham conhecimento. Sendo
assim, ele retomou os estudos, se abasteceu de conhecimento sobre o
assunto e começou novamente, agora com a empresa Viva Telecom, a
qual tinha apenas 3 clientes. Atualmente, Viva Telecom passou a ser Forza
Telecom e está em pleno funcionamento, chegando a 6mil a carteira de
clientes, distribuídos em Constantina e em vários outros municípios da
região.
Diante da pandemia da Covid-19, Marcos relata que sua empresa
teve um significativo crescimento, pois a procura pelo serviço cresceu
muito, tendo em vista que as pessoas tiveram que ficar isoladas em casa
e que os trabalhos não puderam parar, então as pessoas trabalhavam de
casa com o suporte da internet. As aulas também foram feitas a distância
e a internet foi fundamental para que isso acontecesse.
Após o relato do nosso convidado, entendemos que empreender
é criar uma empresa, desde ter a ideia, plantar a sementinha, até chegar
ao sucesso. Para isso, é preciso ter persistência, nunca desistir diante das
dificuldades, estudar muito e adquirir conhecimento para acompanhar a
demanda que a empresa exige e assim se manter ativo no mercado.
Marcos relata, que para chegar a ter uma empresa bem-sucedida,
foi necessário passar por vários momentos em sua vida. Momentos estes
que não foram só de sucesso, mas que foi preciso aproveitar oportunidades
diversas.
Muitas dificuldades existiram e foi preciso superá-las para chegar
a empresa que é hoje. Forza Telecom é um provedor de internet, isto é, a
empresa fornece serviços de distribuição de internet para o nosso município
e vários outros municípios da região.
No momento em que a pandemia chegou, Marcos relata que a
empresa teve que se reinventar, pois teve uma função muito grande, as
pessoas passaram a usar ainda mais este serviço e, por este motivo, a
empresa teve que ser mais ágil na distribuição da internet, tornando-se
assim, ainda maior. As aulas aconteceram em casa, muitas pessoas passaram
a trabalhar a partir de suas residências e foi necessário, a quem
ainda não possuía serviços de internet, fazer a aquisição para poder estudar
e trabalhar.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, Marcos disse que a
chave para empreender é jamais desistir e aproveitar cada fase difícil, pois
mesmo as dificuldades sempre trazem algum aprendizado, que se transforma
em degraus para o sucesso.
O QUE É NECESSÁRIO PARA SER UM EMPREENDEDOR
Autor: Bernardo Piovesan Boton
Turma: 4° Ano C
Professora responsável: Cléia Marcolan
MINHA VIDA NA PANDEMIA
Autor: Abraham Pietro Kostzycki Bravos
Turma: 4º Ano A
Professora responsável: Glaciara Riva
Conforme conversa realizada com o empresário Marcos Cazarotto,
para ser um empreendedor é necessário estudar, ter conhecimentos,
vontade e persistência. Estar sempre buscando novos aprendizados e
oportunidades são princípios fundamentais para empreender.
A minha vida na pandemia foi muito triste, foi como estar em uma
prisão ou viver em um filme de horror, porque a gente tinha medo de sair,
medo de brincar, medo de viver.
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As ruas, os parques e praças estavam vazias e não faziam barulho
e eu não podia ir brincar com meus amigos. A gente se olhava de portão
a portão, sem poder se divertir.
Na minha família teve um momento muito triste, porque no início
da pandemia a minha vó faleceu e o Coronavírus não permitiu eu e minha
mãe de irmos vê-la e nos despedirmos dela, foi muito triste.
Meses depois morreu mais uma tia da minha mãe com Coronavírus
e muitas outras pessoas choraram por seus entes queridos.
No mundo inteiro, as famílias se afastaram, os abraços foram
proibidos e um desânimo muito grande mudou a vida de todos.
Hoje, em 2021, as coisas já estão melhores, depois de mais de
um ano, mas o medo ainda está presente. Esse medo que faz com que a
gente não viva igual a antes.
Para poder combater esse vírus, a máscara, o álcool e sobretudo, a
consciência devem ser parte de nossas vidas por muito tempo.
CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE NO MUNICÍPIO
Autor: Marco Antônio Verzeletti
Turma: 5º Ano A
Professoras responsáveis: Silvana Cristina Gheller e Veronica Boemo Sawaris
Em 1984, há 37 anos, nasceu uma pequena ideia, que aos poucos
ajudaria na sustentabilidade, questões ambientais, geração de emprego
e renda para muitas pessoas de nosso município.
Edemar Muneron, juntamente com seu irmão Danilo, recolhiam
ossos de animais para levar até a cidade de Canoas, onde era transformado
em pó de ossos, a parti daí surge a ideia de recolher latinhas e papelão,
pois Ede, com sua visão empreendedora, percebeu que nos grandes
centros, podia se fazer isso.
Ivânia, esposa de Edemar, foi incansável companheira nesse trabalho.
Muitas foram as noites, que no lugar do divertimento, ficavam nos
bailes recolhendo latinhas e sendo criticados e até mesmo chamados de
“lixeiros.”
No mandato do Prefeito Francisco Frizzo, Edemar adquiriu seu
primeiro caminhão, para iniciar a coleta do lixo na cidade de Constantina.
Com o crescimento da cidade, consequentemente, o lixo produzido
também aumentou, fazendo com que a empresa tivesse mais trabalho e
assim contratando mais pessoas.
Nos últimos dez nos, a empresa Sucatas Muneron cresceu muito,
expandindo seu atendimento para outros municípios, hoje, Ede possui
caminhões, além de outros maquinários modernos e equipados que são
utilizados no processo de reciclagem e emprega 43 funcionários. Seu
filho Tiago, sua nora Lisiane ajudam na gestão da empresa com demais
colaboradores, pois o trabalho exige comprometimento e cada vez mais
as normas ambientais exigidas a nível nacional requerem cuidados com o
destino correto dos resíduos e rejeitos de indústrias de pequeno e grande
porte. As Sucatas Muneron têm essa preocupação e responsabilidade,
fazendo esse trabalho pelo norte do Rio Grande do Sul.
Diariamente a empresa recolhe em média uma tonelada de lixo. O
material reciclado é separado em um dos galpões da empresa e o rejeito
é levado até o aterro sanitário de Trindade do Sul, para ter destino correto.
É muito importante termos uma empresa como essa em nossa
região, preocupada com as questões ambientais e sociais e acima de tudo
auxiliando as empresas a darem o destino correto aos seus resíduos. E nós,
como cidadãos, precisamos fazer uso consciente das coisas, utilizando o
necessário e dando destino correto ao nosso lixo dentro de nossos lares,
assim ajudamos nosso planeta.
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COVID-19 OS DESAFIOS DE UMA DOENÇA
Turma: 5º Ano A
Professores responsáveis: Silvana Cristina Gheller e Roger Giacomini Meneghetti
Autores: Arthur Ludke Madalóz, Carlos Eduardo Zuchello dos Santos, Donavan Cenci
Zatti, Eduardo Zatti Zamboni, Eloise Valentina Juriatti, Emanuelly Vebber Aguirre,
Heloisa Hungaratti Schmitz, Henrique Miguel Sachetti Chiavagatti, Henrique Zanela
Schütz, Isabella Ribas Rathke, Laís Capoani MeneghelloLaura Cenci Sette, Marco Antônio
Verzeletti, Maria Cecília Zanchett da Costa,Miguel Luis Riboldi Tres, Murilo Gustavo
Schoweitzer Cenci, Nicolly Jotti, Otávio Borcioni Garbin,Pietro Pastorio Rigo.
Em uma bela manhã de primavera, a turma do 5º ano recebeu
a visita da farmacêutica Elizete Marcon Araújo para falar um pouco do
período em que esteve na condição de secretária de Saúde no município
de Constantina.
Relatou que foi um período difícil, de angústias, medos, mas também
de aprendizados e superação. O mundo estava vivendo a Covid-19,
uma pandemia causada pelo Coronavírus. No início, escolas e comércio
foram fechados causando muita incerteza. O trabalho em equipe e as
reuniões diárias com todos os servidores da saúde buscavam soluções e
estratégias para enfrentar um vírus desconhecido, pensando sempre na
proteção e no bem-estar de toda a população.
No dia 18 de março de 2020 foi criado pelo prefeito Gerri Sawaris
o Comitê de Enfrentamento a Covid19. Nesse comitê muitas ações foram
pensadas, elaboradas e executadas.
Constantina foi um dos primeiros municípios a decretar o uso
obrigatório de máscaras e também disponibilizou monitores nas ruas
e no comércio, que orientavam sobre os cuidados preventivos, além de
barreiras de orientação e fiscalização. As unidades de Saúde foram reorganizadas
com o intuito de proteger os cidadãos que buscavam o atendimento
e os profissionais da saúde. Comentou que os testes rápidos e
a parceria com a UFSM contribuíram para agilização dos resultados dos
exames, proporcionando ao município ações rápidas de isolamento, de
cuidados e prevenções, sendo que, no ano de 2020, tivemos o menor
índice de mortalidade pela Covid-19 na região.
A Secretaria Municipal de saúde se preocupou muito com a saúde
mental em tempos de pandemia e disponibilizou uma equipe de psicólogas,
que realizava contato com as pessoas por telefone, pessoas que
faziam parte do grupo de risco e outras que procuravam essa ajuda,
transmitindo uma mensagem positiva, auxiliando na superação das crises
de ansiedade, medos e depressão.
Também a Secretaria Municipal de Saúde, organizou uma equipe
de profissionais, inclusive com acompanhamento de psicólogas, para o
atendimento de pacientes que recebiam o diagnóstico de COVID-19,
esses profissionais faziam contato diário com os pacientes, orientando,
auxiliando e tirando dúvidas, até sua alta.
A farmacêutica Elisete comentou, com grande carinho, a importância
das Práticas Integrativas Complementares em saúde(PICs), a
homeopatia, os fitoterápicos, utilizados principalmente para melhorar a
imunidade, yoga, com aulas presenciais e por vídeo, para o grupo de risco,
onde se trabalhava exercícios de respiração, meditação e mensagens
positivas. Esse grupo recebeu em suas casas, um Kit com chás de propriedades
calmantes, mandalas terapêuticas para colorirem, com o intuito de
contribuírem para a diminuição da ansiedade, dos medos, causados pelas
restrições vividas.
Segundo Elizete, “A oportunidade de ser a primeira mulher secretária
de saúde, num momento em que se iniciou a pandemia, foi um
grande desafio. Mas com certeza, toda a equipe está de parabéns, pois
trabalhamos muito, muitas vezes de segunda a domingo, todas as ações
contribuíram para salvar vidas. Com certeza ficamos mais fortalecidos e
mais humanos. Onde aprendemos o real sentido das palavras solidariedade
e empatia.”
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EM TEMPOS DE REFLEXÃO
A PANDEMIA INICIA
Turma: 5º Ano B
Professora responsável: Vera Denair Carpenedo
Autores: Ana Beatriz Fuzini da Silva, André Martins da Rosa, Carlos Vinicius Ficanha,
Cauã Moraes Grapiglia, Daniel Augusto Casarotto Pietrobelli, Davi Borges da Silva, Emily
Dutra Zanchett, Eric Lazzaretti, Erick Willian Sotoriva dos Santos, Erik Nauã Martins,
Felipe Gauer Ropke, Francisco Dellatorre Sousa, Guilherme Lazzaretti Rosseto, Gustavo
de Oliveira, Iasmin Santin, João Vitor Gonsalves da Silva, Kayllani Gabriele da Silva Oliveira,
Luis Otavio Potrich Fernandes, Manoella Silva Kulmann de Vargas Signor, Maria
Eduarda de Oliveira da Silva, Miguel Augusto Duranti Copini, Paola Smyk, Rayssa Esther
dos Santos Xavier, Stefani de Souza, Wanderlley dos Santos Antunes, William Kuntz de
Oliveira, Willian Paulo Rannov, Quétlen Nataly de Melo, Lucas da Silva Farias
De repente o mundo parou!
Lá na China, um vírus surgiu
E logo se espalhou
E uma pandemia se iniciou.
De repente tudo voltou!
As pessoas vacinadas
A escola retornou
Com as medidas de proteção.
O vírus é um vilão
Precisamos lavar as mãos,
Com água e sabão.
Os animais não pegam não.
A Covid veio para o Brasil
A paz acabou e o medo disparou,
E o estouro começou
E a todos assustou.
Autor: Daniel Augusto Cazarotto Pietrobelli
Turma: 5°ano B
Professora responsável: Vera Denair Carpenedo
O vírus surgiu
Trazendo regras e insegurança
Mas não perdemos a esperança
De lutarmos pela vida
E um dia poder voltar
A visitar e a abraçar.
As nossas aulas mudaram
Para o ensino remoto
Ficamos longe dos colegas
E tivemos que nos acostumar
Há um jeito novo de estudar.
Enfim a vacina chegou
Trazendo com ela a imunização
Enchendo nossos corações
De uma grande esperança
Não esquecendo que a Covid-19
Ainda não acabou!
Use máscara, lave bem as mãos
Com muita água e sabão;
Fique no distanciamento correto
E sempre repita o processo.
Agora nossa esperança
Volta com todo vapor
Pois temos muito a viver.
Os hospitais lotaram
As enfermeiras faltaram,
O vírus se mutou
A delta se iniciou
O susto foi grande e aumentou.
Ouve um surto
O preço disparou
O dinheiro acabou,
No fim tudo inflacionou
E a fome começou.
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TEMPOS DE PANDEMIA
Estabelecimentos fechados
E a Covid se alastrando
Um caos total em uma pandemia
Pessoas saindo só para ir em mercados
Por isso tivemos que lamber os pratos
Autor: Miguel Augusto Duranti Copini
Turma: 5º ano B
Professora responsável: Vera Danair Carpenedo
Não descuidando da proteção
Usaremos máscaras e álcool em gel
Para não pegar esse vilão
Ele é minúsculo
E meche com nossos músculos
Mas lavando as mãos
Com muita água e sabão
Ficamos bem limpinhos
Para esse vilão não entrar em nosso pulmão.
Escolas fecharam
E entraram em ensino remoto
Médicos batalhando, e tudo parando
Esta é a pandemia é a Covid 19
Um vírus vilão
Que nos atrapalhou de montão
Uma coroa que não é de rei
Nem rainha
Com mil mortes por dia
Não é tão boazinha
Para os médicos temos que dar
Uma coroa real
Isso sim, seria uma boa ideia
Desta forma iremos honrar essas pessoas
SUCATAS MUNERON
Turma: 5º Ano C
Professora responsável: Joceli Cazarotto
Autores: Beatriz da Silva Oliveira Silveira, Bianca Batistella Pizzi, Cauã Moraes Grapiglia,
Davi Borges da Silva, Erik Kauã Fogaça Dias, Felipe Gauer Ropke, Gabriel Costa Mena,
Gabriel Durante Strapasson, Manoela S. De Vargas Signor, Paola Smyk, Richard Rannov,
Thaylla da Silva Orio, Vanderson da Silva Bohrer, Willian Junta de Oliveira.
A empresa de coleta de lixo intermunicipal Sucatas Muneron
iniciou suas atividades de uma maneira até mesmo inusitada, no ano
de 1984, com o senhor Edemar Muneron coletando latinhas de cerveja
e refrigerante em festas e bailes, por perceber que ficavam jogadas em
qualquer lugar.
Percebendo que poderia dar um dinheirinho a mais vendendo-as,
convidou seu irmão Danilo Muneron para juntar-se na atividade. Começou
também a perceber que coletar ossos era lucrativo e o maior moti-
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vador, pois, após 45 dias de coleta dos mesmos, conseguiu comprar um
caminhão.
Após isso, a empolgação foi bem maior e tudo começou a ter um
rumo como uma possível pequena empresa. Hoje a empresa está em
plena expansão, atuando em dois municípios (Constantina e Sarandi),
dando emprego e rendimento para mais de quarenta funcionários. A
empresa executa um trabalho muito importante, pois recolhe o lixo. O
lixo orgânico vai direto para o aterro sanitário do município de Trindade
do Sul, o reciclável é levado nas duas sedes da empresa, sendo separado,
prensado em máquinas grandes e potentes, que reduzem esse lixo no
mínimo tamanho possível, sendo pesado onde fica em torno de 15 kg o
fardo e é vendido.
Interessante o que é necessário fazer com as embalagens de
perfume em aerosol, porque se faz necessário retirar as partes plásticas
para prensá-las. A empresa, por inúmeras vezes, enfrenta dificuldades
em conseguir funcionários que aceitem trabalhar por acharem que é um
emprego sem notoriedade. Mas, os que estão lá trabalhando são comprometidos
e contentes com o trabalho, pois não é menos importante
que nenhum.
Hoje a empresa já tem 37 anos de existência, está organizada de
tal forma que se quiserem podem se estabelecer em qualquer cidade do
país, pois possuem todos os documentos necessários para essa atividade.
A empresa atende esses dois municípios, sendo esse um trabalho
de extrema importância, recolhendo o lixo orgânico e reciclável,
tudo é vendido por quilo. Os lixos maiores como carros, colheitadeiras, a
empresa que compra traz até a Sucata Muneron uma máquina específica
para prensá-los, diminuindo de forma bem expressiva seu tamanho.
Portanto, a Sucatas Muneron é um grande diferencial em nossa
região, pois deixa nossa cidade de Constantina mais limpa, colabora com
a natureza, proporciona emprego e renda para muitas famílias e seus
proprietários estão em franco crescimento.
O REIVENTAR DA EDUCAÇÃO
Autora: Manoela S. De Vargas Signor
Turma: 5º Ano C
Professora: Joceli Cazarotto
A Professora Silvana Cristina Gheller iniciou sua infância como
muitas crianças de sua geração, e desde cedo teve o sonho de ser professora.
Foi bem difícil a trajetória de estudos, a vida a obrigou a ser bastante
persistente. A primeira experiência profissional na educação foi como
professora estagiária, onde teve a oportunidade de perceber que realmente
era isso que ela queria: ser professora.
Os desafios foram muitos, mas acreditar que a educação pública
tem a capacidade de mudar a qualidade de vida de um povo é possível e
foi isso que ela teve sempre como motivação. Pensar que educação é uma
missão e dar continuidade no propósito de ser educadora foi sua meta
traçada. Muito trabalho, conquistas e avanços em estrutura e qualidade
no atendimento aos alunos é o maior desafio. No entanto, sempre esteve
rodeada de pessoas que também acreditavam e acreditam na educação.
A gestão como Secretária de Educação foi um enorme desafio,
com inúmeras e até mesmo inesperadas situações, como a pandemia
causada pelo Corona vírus. Esse foi um momento que deteve grandes
preocupações e incertezas, sem a menor noção do que poderia acontecer,
pois era tudo desafiador para todos, ninguém sabia o que fazer e
como fazer. Todos, independentemente da atividade, foram obrigados a
se reinventar, mudar a maneira de desenvolver seu trabalho e os professores
suas aulas. Após inúmeras reuniões e estudos de nossa realidade,
pareceres dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, foi buscado
junto ao Conselho Municipal de Educação a melhor maneira de atender
os alunos no período mais crítico da pandemia. Os professores organizavam
atividades, polígrafos contendo conteúdos para os alunos desen-
194 195
volverem juntamente com suas famílias. Os pais retiravam o material na
escola, desenvolviam em casa, com o aluno e faziam as devolutivas na
escola. Os professores auxiliavam os alunos através do telefone, wathsapp,
e-mail, o tempo todo do dia e até mesmo à noite e finais de semana.
O desejo era encontrar caminhos para, de fato, assegurar o
direito à educação. E para isso as escolas necessitaram de nova postura.
No decorrer dos meses foi introduzido o Google meet, então começou
aparecer melhores resultados. No entanto, nem todos os alunos tinham
acesso ao telefone ou internet.
Também existia a preocupação com o emocional dos professores
e alunos. Foi necessário fazer um acompanhamento desses educadores e
educandos, para que eles tivessem mais segurança e tranquilidade para
trabalhar de forma tão inesperada. A participação dos estudantes não
correspondeu como o esperado, mas a escola continuou se reinventando
o tempo todo.
passar
Portanto, foi vivido um período bem atípico, ninguém imaginava
Escola Estadual de Ensino Médio São José
Endereço: Rua João Mafessoni, 05
E-mail: saojose39cre@educar.rs.gov.br
Telefone: (54)3363 1455
Diretora: Caciana Luzia Ferronatto
Vice-diretores: Rosane Martins Brandão
Sandra Mara Farezin Pin
Ivan Zandoná
Coordenadoras: Rosane Martins Brandão
Marina Corso Volpi
Julia Graciela Bosco Zatti
São José
196 197
COMO GERENCIAR UMA ESCOLA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Turma: 6º ano A
Professores responsáveis: Oscar Farezin, Paulo P. Pasini e Paula Cristina P.C. Baccin
Autores: Ana Clara da Silva, Anthony Bernardo Velozo dos Santos, Antonio Luiz Geraldo
Di Domenico, Bianca Cazarotto Santin, Charlise Rebeca de Oliveira, Daianna Lazzaretti
Consalter, Eduardo Costa Guilardi, Gabriel Galatto Batistella, Gizeli Vieira Zanatta,
Greyssi Paola Caumo de Mello, Guilherme Agatti Strapasson, Guilherme Brizolla
Cassenotte, Gustavo Armando Romansin Gheller, João Bernardo Orio, João Pedro dos
Santos Sabadin, Jorge Antônio Bonez Bitello, Luan da Rosa Ribeiro, Marllon Menegazzo,
Miguel Zanella Rosa, Nicolly de Oliveira Farezin, Nicoly Krais Villa, Pricila Izadora Suzano
Colussi, Rafaela Bortolli Cazarotto, Raqueli Mognol Zamboni, Samantha Osmarin da
Rosa, Stefany Marcolan Alves.
No mês de outubro, do ano 2021, a turma do 6º ano A realizou
uma entrevista, via Meet, com o professor Delmar Ottobeli, sob a coordenação
do professor Oscar Farezin. A entrevista foi realizada a fim de saber
quais foram as mudanças e adaptações que foram necessárias durante a
Pandemia da Covid-19 no Colégio Educador de Caldas Novas – GO, escola
cívico- militar, no qual, atualmente, o professor Delmar ocupa o cargo de
Supervisor Geral.
Para começar a conversa, o professor Delmar nos contou um
pouco sobre a sua experiência como Diretor da Escola São José de Constantina,
em 1990. Segundo ele, foram anos de muito aprendizado e
desafios, porém conseguiram colocar em prática todos os objetivos que
haviam planejado.
Atualmente, ocupando o cargo de supervisor Geral na Escola Cívico-Militar,
em Caldas Novas – GO, o professor Delmar Ottobeli nos contou
como é a rotina desta modalidade de escola, bem como, quais foram
os procedimentos adotados, pela escola, durante a Pandemia da Covid
19.
Na escola, o horário de entrada dos alunos é às 7:00 e a saída é
às 12:35. Toda a semana, entre os alunos, tem um novo líder, que lidera a
turma inteira, que faz a chamada, coloca as disciplinas no quadro com o
objetivo de despertar o espírito de liderança nos alunos. A escola é bem
rigorosa, onde os alunos devem usar uniformes estabelecidos, tanto para
meninas, quanto para meninos, onde consta o nome do aluno, o nome
de guerra e o tipo sanguíneo. Todas as sextas-feiras, os alunos, a partir do
9º ano fazem uma prova semanal, no turno inverso. Além disso uma série
de outras regras devem ser seguidas.
A escola cívico-militar é famosa, pois conserva a tradição pelos
seus desfiles no dia 07 de setembro em todos os anos. Também, rotineiramente,
fazem hasteamento/arriamento da bandeira, cantam o Hino
Nacional e realizam atividades que despertam o civismo dos jovens.
Os alunos sentem orgulho de fazer parte da escola, principalmente em
momentos cívicos.
O corpo docente da escola é formado por alguns militares, que
atuam na parte das atividades físicas e, na parte pedagógica atuam os
professores habilitados na sua área de conhecimento. Também não há
eleição para diretor de escola, sendo o cargo feito por nomeação. Sendo
que, o professor Delmar já assumiu como diretor da escola, durante 60
dias, em razão de licença saúde da diretora.
Durante a Pandemia da Covid 19, a escola precisou se adaptar,
seguir os protocolos de segurança, onde foi preciso fazer aferição de temperatura,
distanciamento, uso de álcool gel e outras medidas de segurança.
As turmas precisaram ser escalonadas. Alguns alunos, por serem
de cidades diferentes, optaram pelas aulas online. Além disso, todos
os professores foram vacinados e os alunos, de acordo com o calendário
vacinal. Tiveram muita colaboração e aceitação tanto pelos alunos,
quanto pelos pais.
Atualmente, o professor Delmar Ottobeli, como Supervisor Geral
da Escola, acompanha toda a parte pedagógica e o processo ensino-
-aprendizagem, onde além de conteúdos programáticos, também trabalham
no sentido de dar ênfase aos valores humanos. Nos deixa a mensagem:
“A Pandemia veio no momento certo para nos fazer refletir, ter
mais cuidado e solidariedade com o próximo, com o meio ambiente, com
a higiene, com o nosso país e com as escolas”.
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A DIFÍCIL TAREFA DE SE REINVENTAR NO COMÉRCIO EM TEMPOS DE
PANDEMIA
Turma: 6º ano B
Professora responsável: Marizete Dezordi Cardoso
Autores: Alana de Souza dos Santos, Braian Lucas Ioriatti Pedrotti, Breno Brizolla Berton,
David Borges da Rosa, Eliane Durante Marcolan, Estefany de Lima, Ezequiel de
Souza Alves, Gabriel Casarotto Pasini, Guilherme Conterato Rabaioli, Kamily Gabrieli
Viana Candido, Lais Alves Tabaldi, Maria Gabriela Baccin Radin, Micheli Ribeiro Freitas,
Natalia Conterato Vetorazzi, Nicolly Danelli Weimer, Nicoly Pizzinatto Roza, Stefani
Potrich Grapiglia, Vitor Manoel Müller Drabach, Naiany Laureano da Silva, Eric Santos,
Gabriel Soeiro da Silva Vanderléia Sales, Cassiane Leopoldino Gonçalves
O ano de 2020 foi difícil para todos, nos surpreendeu, pois, trouxe
a Covid 19 e mudou a vida em todos os sentidos. As pessoas tiveram que
se adaptar e readequar a forma de viver. O comércio foi uma área de grandes
mudanças, precisou ficar um bom tempo fechado, inclusive.
Para saber como se adequaram, a turma do 6° ano B, monitorada
pela professora de Matemática, professora Marizete Dezordi Cardoso,
convidou Salete Vieceli Farezin, comerciante de Constantina que precisou
se reinventar durante esses meses no seu dia a dia.
Os alunos listaram perguntas que foram respondidas pela entrevistada
em uma das aulas de matemática, dia 14 de setembro, numa terça-feira.
Assim Salete relatou:
“No início da pandemia fiquei sem saber o que fazer, pois era
uma ‘doença’ nova, assustadora. Com ela veio o decreto que somente o
comércio dito essencial poderia funcionar. Como minha loja era considerada
não essencial e as regras, em forma de protocolo, vinham das autoridades
superiores, tive que fechar. Para mim, ele (meu negócio) também
seria fundamental já que é através dele que ganho o pão de cada dia e
pago meus funcionários, também deveria funcionar.
‘Bateu’ pavor e muito medo de não conseguir cumprir com os
compromissos perante o meu comércio, uma vez que já haviam sido realizadas
as compras de chocolate para a Páscoa e este é um produto que
tem prazo de validade. Fiquei indignada, logo que o comércio elementar
podia vender os mesmos produtos que eu também oferecia aos meus
clientes, eu não podia sequer entregar a mercadoria no lado de fora do
meu estabelecimento; foi aí que tive que reinventar e umas das formas
foram vendas on-line através da tele entrega e também vendas de novos
produtos, como os EPIs (Equipamento de Proteção Individual), que eram
elementos do momento. Através disso meu comércio se encontrou para
poder sobreviver e ter uma mercadoria diferenciada à venda.
Após a liberação da abertura do comércio, como empresária,
fiquei feliz, dado que meu negócio iria perdurar. Todavia tinha que cuidar
de mim e além disso garantir a segurança dos meus clientes já que eles
são o patrimônio maior, contudo precisava protegê-los, para isso ofereço
até hoje álcool gel na entrada do meu estabelecimento e não é permitido
a entrada sem máscara. Visto que devo pensar no outro cliente que está
ali, na minha funcionária e na família de cada um.
Agora com a vacinação, meu comércio está voltando ao normal,
mas não igual como era antes, uma vez que mais pessoas podem estar
nele ao mesmo tempo, sempre respeitando as normas de segurança
quanto a pandemia. No início da liberação eu, enquanto empresária,
ficava angustiada e apreensiva na chegada dos clientes, como tudo era
novo não se sabia quem tinha e batia uma tenção, agora já estou mais
tranquila.
A pandemia deixou lições quanto dona de um estabelecimento
comercial: que devemos viver um dia de cada vez e bem vivido, pensando
na minha família, no meu cliente. Muitas vezes as pessoas pensam em
ganância, todavia elas têm dinheiro e não têm saúde. Sabemos que hoje
estou aqui amanhã não sei onde estarei, enfim eu aconselho a nos cuidar,
cuidar do outro, viver bem, se dar bem com todos e ter muita fé”.
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INFLUÊNCIA DA COVID-19 NO SUPERMERCADO DURANTE
Turma: 7º Ano A
Professoras responsáveis: Giovana Peruzzo e Paula Cristina P. C. Baccin
Autores: Ana Julia Testa Juriatti, Antonella Rugeri Dall Agnol, Arthur Caumo Ceccatto,
Arthur Zancanaro, Brenda Thaiani de Oliveira Farezin, Bruna Bueno Stradolini, Davi
Boemo Sawaris, Érica Zeppe Fanin, Gabriel Araldi Colossi, Gabrieli Volpi Fiorentin,
Heloisa Cazarotto, Izadora Lanfredi Campelo, João Vitor Mistura Pasini, Julia Ungarato
Heimerdinger, Lara Regina Santos Guilardi, Luis Gustavo Vebber Aguirre, Manuella
Cenci Radin, Maria Eduarda Bacin, Maria Luiza Willers Zanchet, Mariah Rita Enderle
Suzana, Nicolle Gopinger Zanela, Nycole Lima de Brito, Paola Ramos de Oliveira, Paola
Roberta Favaretto da Silva, Rafael Baccin, Ryan Felipe Berndt, Vitor Valduga Rodrigues,
Yasmin Lazzaretti Turra, Yasmyn Mylena Sigognini.
No dia seis de outubro de dois mil e vinte e um, a turma do sétimo
ano A, da Escola Estadual de Ensino Médio São José, realizou uma entrevista
com a empresária do ramo de supermercados Fernanda Durante, a
fim de saber quais foram as adaptações, mudanças necessárias durante a
pandemia da Covid-19 no Supermercado Durante, o qual está em nosso
município há 16 anos.
Em fevereiro de 2020, ouviam-se rumores de um vírus que estava
ameaçando o mundo, em noticiários, internet, em diversos meios de
comunicação, só se ouvia falar sobre uma doença infecciosa causada
pelo coronavírus, síndrome respiratória aguda grave. Em telejornais, via-
-se o aumento de casos já muito aparente e, todavia, acreditava-se que o
vírus não chegaria aqui tão rápido.
No dia 19 de março de 2020, iniciou-se o lockdown. Observando
esse cenário, constatou-se que todos deveriam iniciar por um processo
de adequação/adaptação. As dúvidas começaram a surgir em todos os
setores, mas principalmente nos comércios que, pelos protocolos, permaneceriam
abertos: mercados, farmácias e postos de combustíveis.
Assim, as adaptações no Supermercado Durante ocorreram de forma
rápida, sendo necessário incluir-se entre várias regulamentações. Como
exemplo das exigências tomadas, pode-se citar: o controle do número de
pessoas, o uso de álcool gel e a aferição da temperatura. Devido as medidas
de proteção impostas pelo supermercado, quanto a preocupação em
proporcionar “segurança” para com os clientes, algumas pessoas que não
costumavam frequentar o local, optaram por deslocar-se ao mesmo.
Vale destacar que, a partir deste período, o aplicativo para troca de
mensagens instantâneas foi o WhatsApp. Este recurso foi potencializado
pela empresa para seguir o contato com os clientes e praticamente 15%
das compras eram realizadas por este meio, favorecendo assim mais uma
vez os consumidores.
Também, as medidas protetivas extremas, sendo elas a diminuição
do trânsito de pessoas e o estabelecimento de horários, foram as mudanças
mais prejudiciais ao meio de trabalho. Alguns colaboradores que possuíam
doenças precisaram afastar-se definitivamente do trabalho, em
virtude do risco de saúde. Em vista dos impactos econômicos, pode-se
afirmar o aumento das vendas, justamente em razão do lockdown. Como
consequência do crescimento do número da saída de produtos, ocorreu a
tão temida “inflação”, pois a matéria prima ficou mais escassa, e logo, os
preços de alguns produtos elevaram.
Muitos problemas surgiram, dúvidas, inseguranças, mas a partir de
todas as mudanças que passaram e estão passando em relação a pandemia,
Fernanda nos deixa uma mensagem muito importante, “Tudo passa,
fases boas, fases ruins, inclusive a pandemia passará. Devemos aproveitar
situações boas e situações ruins, pois é nos momentos de dificuldades
que mais aprendemos, evoluímos, crescemos, nos reinventamos e principalmente
melhoramos como seres humanos”.
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A LEITURA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Turma: 7º ano B
Professores responsáveis: Cleci Kich e Valcir Conterato
Autores: Ariel da Silva Marques, Edson Moreira, Evelyn dos Santos Ferreira, Gabrieli dos
Reis Sutel, Graziela Amantino, Ingrid Kiara da Cruz Costa, Jalison Florencio, Kimberli
Laureano Brizola, Nathali Ferreira de Oliveira, Nathiely Soranzo Sabadin, Evelyn Rigo de
Oliveira, Luana Carvalho Carolo, Luisa Aparecida Bugs.
“A leitura reaviva a memória e nos coloca a par do desconhecido”.
Orlando R. Almeida
A leitura, para muitas pessoas, serve como passatempo, lazer,
forma de aprender, melhorar o vocabulário. Com ela muitas pessoas “viajam”
por lugares inimagináveis e distantes.
Quando da proposta de escrever sobre a leitura em tempos de
pandemia, pensamos em uma pessoa que gosta muito de leitura. Por
isso a entrevistada foi a professora de Língua Portuguesa, aposentada 20
horas do Estado do Rio Grande do Sul, que atuou um longo período como
professora municipal, e após prestar concurso no Magistério Estadual,
completou sua carreira como professora na Escola Estadual de Ensino
Médio São José.
A professora Rosilane Farezin Muneron, profe Rosi, como é carinhosamente
chamada, despertou o gosto pela leitura desde os seus 12
anos de idade, tendo como principais gostos, aventuras, histórias em
quadrinhos, investigação criminal e outros tantos.
Ela, durante sua vida docente, sempre buscou incentivar seus
alunos a ler, pois como disse, com a leitura a pessoa viaja por diferentes
lugares, países, ambientes, além de abrir novos horizontes e fruir sua imaginação.
Também, em seu tempo junto à Escola São José, participou ativamente
das Feiras do Livro, do Projeto Autor Presente. Formas que, junto
com suas colegas de área do conhecimento, encontrou para incentivar
jovens, e comunidade, no universo da leitura.
Durante o tempo de pandemia (2020-2021), segundo a professora
Rosi, não foi fácil manter o hábito de leitura, pois o fechamento das
escolas, e consequentemente das bibliotecas, dificultou a retirada e o
empréstimo de livros. Fora isso, a compra de livros esbarrou nas condições
financeiras, pelos custos elevados dos mesmos, apesar de existirem
livros online. O que a auxiliou a continuar com a leitura de livros, foi o
empréstimo de livros pelas amigas e ex-colegas de escola.
No dia de sua visita, trouxe muitos livros e mostrou para a turma,
incentivando a mesma a ler. Ela teve o cuidado de trazer livros para a faixa
etária da turma do 7º ano: contos, aventura, poesia, clássicos em quadrinhos,
e gibis. Afinal, para a professora Rosilane, a leitura pode e deve ser
feita de maneira prazerosa, no estilo que a pessoa gosta.
Também falou que nesses tempos de pandemia houve a necessidade
de se reinventar, inclusive na leitura e nas tecnologias, tendo que se
adaptar aos novos obstáculos por ela impostos.
Mas uma coisa é certa: a leitura faz parte do seu dia-a-dia, é uma
paixão que seguirá com ela para sempre.
Após a conversa com a professora Rosilane, a aluna Nathiely
Soranzo Sabadin produziu o texto:
A LEITURA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Este tempo de pandemia dificultou a vida de muitas pessoas, por
exemplo, alunos não podendo ir para a escola, não conseguindo organizar,
sozinhos, rotina para estudo, prejudicou o aprendizado de muitos
estudantes.
Por outo lado, a necessidade da leitura aumentou. E foi aí que as
pessoas passaram a ler livros, tanto físicos, quanto digitais, e isso ajudou
204 205
muitas pessoas criar o hábito de ler, melhorar sua leitura e, consequentemente,
sua aprendizagem.
Muitas pessoas, durante a Pandemia, desenvolveram depressão,
ansiedade e demais doenças deste tipo. E, em muitos casos, a leitura ajudou
no tratamento de tais doenças que, para se distraírem, passaram a
ler livros, revistas, jornais e outros. Ela ajudou para a melhora da saúde
mental.
Os livros nos fazem pensar muito e, às vezes, podemos nos identificar
com a história ou, até mesmo, com algum personagem. E isso faz
a pessoa se distrair muito, melhorando algum transtorno que a pessoa
possa ter.
Neste período de Pandemia, o livro ajudou muitas pessoas tanto
nos estudos, quanto na sua saúde mental. Por isso, é importante cultivarmos
o hábito da leitura em nossa rotina.
NÃO SOU ALEGRE, NEM TRISTE, SOU POETA
Turma: 8º ano A
Professoras responsáveis: Tânia Maria Agatti Roso e Valquiria Zanella Costa
Autores: Ana Clara Ferrazzo Gomes, Ana Clara Zanella, Arthur Fiori Zanella, Augusto
Cenci Zanella, Cauã Delavusca, Eduarda Vebber Aguirre, Érika Luiza Casarotto Gheller,
Gabrielli Luiza Sanini Ludke, Guilherme Paulo Bressan, Isabeli Piovesan Vargas, Isabelli
Bueno Fiori, Isaias Miquéias da Silva dos Santos, João Francisco Valduga Tasso, João
Victor Rigo Zanella, Kaua Guilherme Montagna, Kauê de Oliveira, Letycia Tomazini
Aguirre, Luis Gustavo Felipetto Oliveira, Luiz Henrique Rodrigues Vieira, Maria Eduarda
Lazaretti, Mariane da Silva Capelli, Nathalie Rigo da Silva, Pedro Henrique Ferreira
Vargas, Pedro Henrique Witter Araújo, Raissa Delarmelin da Silva, Richard Lazzaretti
Cazarotto, Vanessa Marcolan, Yuri Durante Suzano.
No dia vinte e nove de setembro de dois mil e vinte e um, a turma
do Oitavo ano A da escola São José realizou um meet com o professor
Laércio Fernandes dos Santos, sob a coordenação da diretora Caciana
Luzia Ferronatto e das professoras Tânia Maria Agatti Roso e Valquiria
Zanella Costa, a fim de saber como as invasões literárias ocorreram
durante a pandemia da Covid-19, bem como, sobre as mudanças que
aconteceram na educação nesse período e também o professor contou
sobre a sua trajetória de vida.
Quem de nós já sentiu aflorar os sentimentos da razão e da emoção?
Certamente não é fácil estabelecer um equilíbrio, logo o poeta e
professor Laércio desde sua infância percebeu que ambas são combinações
perfeitas para o nascimento de uma boa poesia.
Laércio Fernandes dos Santos conta que a linguagem o constitui
há muito tempo. Uma pessoa divertida e humilde que nasceu na Linha
Cabeceira do Peixe, em Liberato Salzano. O mesmo sabia desde os cinco
anos de idade que queria ser professor. Mas também tinha plena consciência
de que a trajetória não seria nada fácil, pois sua mãe estudou
somente até a quarta série e seu pai é analfabeto.
Naquele tempo, não havia transporte escolar e nem ajuda para
comprar os livros, era uma época muito difícil, precisava caminhar sete
quilômetros para ir até a escola e mais sete para voltar. Tempos mais
tarde, para continuar com os estudos, foi trabalhar na padaria Casagrande
em Constantina, na qual vendia pastéis pelas ruas para poder ter
os seus materiais escolares, o uniforme, um lugar para dormir e a alimentação.
Mas Laércio era determinado e corajoso, assim conseguiu terminar
o Ensino Médio, contudo não se contentou somente com isso e foi para
Mato Grosso trabalhar, a fim de conseguir dinheiro para a tão sonhada
faculdade. Quando retornou prestou vestibular e fez a matrícula no curso
de Letras, porém o dinheiro deu somente para pagar a matrícula, então
trabalhava durante o dia para pagar a mensalidade e estudava à noite.
Desse modo percebeu que o sonho é muito importante e como ele diz“ o
impossível é a gente que faz”.
Quando se formou em Letras regressou para Liberato Salzano e
trabalhou como professor, posteriormente foi diretor na escola Doutor
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Liberato Salzano, também foi suplente de vereador na mesma cidade.
Após um tempo voltou para Passo Fundo para trabalhar e estudar, sendo
que, atualmente, possui cinco Pós-Graduações, Mestrado em Linguística
e cursa doutorado em Linguística.
O seu gosto pela poesia começou muito cedo, ainda criança com
seu pai contando histórias, declamando poesias que ele próprio criava.
Mais tarde, no Ensino Médio, esse gosto foi aumentando à medida que
tinha aulas de Literatura com a professora Sônia Camara Lima e percebeu
a importância da expressão dos sentimentos, das emoções, assim ela o
inspirou a ir além, ir em busca do seu sonho. Um dos trabalhos que Laércio
mais gosta de realizar é o projeto de invasões literárias, o qual consiste
na vocalização do texto poético que desperta a arte de interpretar
personagens como também utilizam a pintura no rosto. O seu projeto de
invasões literárias é denominado Bando de Letras e as invasões ocorrem
quando um grupo de pessoas “invade” um local, por exemplo as salas de
aula e declamam poesias. Segundo o professor Laércio a poesia nos mostra
muito aprendizado e sobretudo que a linguagem é constitutiva e faz
parte do nosso cotidiano.
A pandemia do Covid-19 também afetou as invasões literárias,
foi um momento difícil sendo necessário aprender algo novo, se adaptar,
reinventar, redescobrir. Ninguém sabia como era, todos estavam se
sentindo “perdidos’’, afinal tudo aquilo era novo. Então surgiu a ideia de
começar as invasões online e a partir daquele momento a situação começou
a voltar um pouco ao “normal”. Inicialmente, com as invasões nas
aulas online, através das plataformas digitais da faculdade e das escolas.
Assim a alegria e os bons sentimentos começaram a retornar e a declamação
da poesia foi ganhando mais vida com realce na expressão facial
diante das câmeras para transmitir uma mensagem mais autêntica. Além
disso, os professores conseguiram se reaproximar de seus alunos e reinventar
um novo modo de ensinar para que conseguissem transmitir a
emoção e a alegria por meio da poesia com o intuito de fazer educadores,
alunos e funcionários sonhar e manter viva a esperança de dias melhores.
Aprendizado, batalha e superação são palavras que definem a história
do professor Laércio. Isto é uma lição de vida, pois ele tinha tudo
para não conseguir concluir o Ensino Fundamental, contudo apesar das
situações difíceis não desistiu e acreditou no seu sonho. Com muita força
de vontade chegou em um nível profissional incrível, seus esforços foram
recompensados, uma vez que teve e tem como pensamento norteador
que “o impossível é a gente que faz”.
MULHER GUERREIRA
Turma: 8º ano B
Professoras responsáveis: Marcielli Gai e Rosicler Osmarin
Autores: Amanda Benedito Antunes Ferreira, Amanda da Silva Marques, Gabriel Jose,
Taietti Santin, Gabriel Scarsi Zorzi, Jakson Florencio Freitas, Kauã Luzza, Luciano Luiz
Dezordi Bitello, Pedro Augusto Baccin Radin, Sofia da Silva Bouvie.
Martha Eliane Nunes desde criança já gostava de cantar. Com 4
anos ia à igreja com sua mãe, dormia no colo e, para cantar, sua mãe lhe
acordava. Com sete anos aprendeu a tocar violão sozinha. Então começou
a cantar na escola onde estudava, fazia o curso Magistério.
Muito cedo, com 21 anos de idade, casou e teve dois filhos. Também
muito cedo se separou tendo que parar de estudar e começar a
trabalhar como empregada doméstica para poder criar sozinha os dois
filhos. Mesmo assim, não parou de cantar.
Depois de um tempo, começou a trabalhar no Projeto do Governo
“Mais Educação”, e fazia curso de Regente de Coral Italiano e Alemão,
onde tornou-se professora de música.
Martha trabalhou, com projetos, em sete Municípios, passou por
muitas dificuldades, mas deu a volta, conseguiu se sustentar e sustentar
os filhos.
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Na pandemia, Martha ficou sem trabalhar, e os filhos ajudaram a
prover seu sustento, também ficou doente e, para piorar, perdeu sua mãe.
Mas não perdeu sua fé.
Também, durante a pandemia, e vendo muitas pessoas passando
por necessidades, tomou a iniciativa de organizar lives para arrecadar alimentos.
Na sua primeira tentativa não teve êxito, mas ao procurar a Rádio
104.9 Constantina FM, a qual prontamente a apoiou e, com a live, arrecadou
3.000kg de alimentos, que foram doados para as entidades e escolas
de nosso município.
Animada com o resultado da live anterior, e comovida com outros
acontecimentos ruins (fogo em moradia em Rondinha e temporal em
Sagrada Família, ajuda a moradores de Ronda Alta) organizou novas lives,
que também tiveram resultados surpreendentes. Para Martha, a pandemia
mostrou conhecer como as pessoas realmente são.
Atualmente, Martha está trabalhando com Projeto Canto Coral
Infantil, onde conta com 161 crianças, trabalha também com coral de
adulto, faz trabalho voluntário na APAE, anima as missas, organizadas
pela escola São José, de forma voluntária, entre outras atividades. O que
a motiva a continuar desenvolvendo suas atividades, lutando e fazendo o
bem, é o amor pelo que faz e a fé em Deus.
Hoje, aos 47 anos de idade, Martha é casada com José Antonio
Brunetta. Também suas alegrias são seus três filhos Nayumi, Wesley e
Emanuelle. Martha se sente realizada e feliz, onde, recentemente, recebeu
o Prêmio “Mulher Destaque”, da Rádio e TV Web Show de Bola, de
Constantina e também, realizou um sonho...foi aprovada na seleção para
cursar a Graduação em Pedagogia, pela Universidade Aberta do Brasil –
UAB, polo de Constantina.
Martha deixa como mensagem: “nunca deixes de sonhar”!
PRODUTOS ORGÂNICOS IRMÃOS TONIN
Turma: 9º ano A
Professora responsável: Graciela Caumo Tonin
Autores: Alessandra Ribeiro Signori, Alexandra Naiara Ribeiro Rodrigues, Amanda
Ludke Madaloz, Ana Paula Riva Potrich, Andressa Taffarel, Cleber Jose de Lima vargas,
Eduarda Sartori Lazzaretti, Eduardo Witter Araújo, Eleandro borges Ribeiro, Flávia
Pin Riboli, Guilherme Gabriel Cazarotto Nascimento, Isabel Pereira Menegazzo, João
Manoel Anziliero Mattei, João Vitor Rabaioli Tomazelli, Kauana Lago Benitti, Larissa
Mariani Remontti, Luana Piacentini, Maicon dos Santos Antunes, Mailan Menegazzo,
Maria Eduarda Marcolan Auler, Paulo Afonso Baccin, Raíssa Vitória da Silva dos Santos,
Tamara Batista Farezin.
No município de Constantina muitas pessoas se destacaram
e durante a pandemia tiveram que se adaptar a esse novo cenário. Os
irmãos Tonin são um exemplo disso.
A propriedade dos irmãos Tonin localizada na linha São Marcos
existe há mais de 80 anos. Inicialmente foi povoada pelo patriarca e a
matriarca da família. Em seguida vieram os 11 filhos, sendo que os 2 últimos
são os proprietários atuais, que são eles: Nilo Tonin, Norma Tonin,
Marino Tonin e Noraci Tonin
Essa propriedade é caracterizada pela agricultura familiar e nela
se produzem alimentos orgânicos como verduras e legumes, sendo que
os proprietários são os únicos trabalhadores da propriedade. Além disso,
a propriedade se destaca por conservar os meios naturais como árvores e
fontes de água.
Esse tipo de produção orgânica se iniciou na propriedade há cerca
de 25 anos. Anteriormente a isso, a sua fonte de renda era gado de leite.
Uma doença atingiu o rebanho e a maioria das vacas leiteiras foram sacrificadas.
A partir de então, os irmãos Tonin intensificaram a produção de
alimentos orgânicos que se tornou sua principal fonte de renda.
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A propriedade se destaca pela produção de alimentos orgânicos
e saudáveis. O principal produto é a alface, seguido de outras como
cenoura, repolho, rúcula, beterraba, salsa, mandioca, batata e açúcar de
cana. As entregas são feitas nos municípios de Constantina e Liberato
Salzano.
Durante a pandemia, os proprietários passaram por diversas
mudanças como a entrega de produtos. O que anteriormente era feito
de casa em casa, agora passou a ser entregue em pontos especiais como
mercados e padarias. Os meios tecnológicos nesse período também
foram importantes. Passaram a usar o whatsApp como uma ferramenta
importante para realizar e organizar as reservas e entregas dos produtos.
No período da pandemia a renda mensal da propriedade também
foi afetada. Apesar de ser um período mais difícil, a família conseguiu
superar sem passar por necessidade.
Os produtos orgânicos são muito procurados devido a sua qualidade,
bom preço por não terem adição de produtos químicos. Apesar
do desejo de aumentar a diversidade de seus produtos, a falta de mão-
-de-obra se torna insuficiente, sendo que só os dois casais trabalham na
propriedade.
O processo de adaptação durante a pandemia foi difícil. Apesar
disso, os proprietários tiveram esse momento como um aprendizado,
onde muita garra e determinação superam o momento. Para os mesmos
a pandemia mostrou como e importante valorizar a vida e as pessoas próximas
como a família e amigos e nunca desistir. A lição deixada pela pandemia
é que a fé e a força de vontade são essenciais para superar qualquer
momento difícil na vida das pessoas.
A PANDEMIA NAS ESCOLAS DE IDIOMAS:
HALL’S ENGLISH SCHOOL E HAL’S CONNECT
Turma: 9º ano B
Professoras responsáveis: Laura F. Lazzaretti Guilardi e Janete F. Casarotto
Autores: Alan carlos Brandt Soares, Ana Clara Riboli, Camila Forte, Carlos Gabriel
Amaral Sales, Giovana Vitória Antunes Ducles, Guilherme Martins da Silva, João Vitor
dos Santos Gobbi, Letícia da Rosa Oliveira, Luan Petrick Gobbi Ramos, Luiz Henrique de
Bastiani Zanella, Luiza Machado Stuchi, Mariana Moreira Batista, Paulo Henrik Fonseca
Sampaio, Suéllita Muneron Ferreira, Thayná Schwarz dos Santos, Valmor Junior de
Oliveira Antunes.
As escolas de idiomas, Hall’s English School, da professora Janete
Casarotto e HAL’S Connect do professor Horácio Antônio Lorini, tiveram
grandes impactos durante a pandemia do Corona Vírus no ano de 2020
e também 2021. Os professores, estavam acostumados a trabalhar de
forma presencial, com aulas descontraídas, divertidas, dinâmicas, dando
destaque também à pronúncia oral e à integração dos alunos. Porém,
com o início da pandemia, os dois professores tiveram que se reinventar.
Logo no início das aulas, final de março de 2020, a notícia de
que as aulas não poderiam ser mais de forma presencial, a princípio, de
acordo com a entrevista feita com os mesmos, pensaram que seriam por
poucos dias, então os professores iniciaram suas atividades à distância,
mandando as aulas pelo WhatsApp, Messenger, e-mail, porém, no decorrer
dos meses foi se agravando e assim também começaram a enfrentar
mais problemas.
Alguns alunos começaram a se sentir desmotivados, ou até
mesmo terem dificuldades na compreensão do conteúdo passado desta
forma, principalmente os novos. Os menores, até faziam, mas, os pais
tinham que se dedicar mais tempo com eles e repassar os conteúdos, ajudando
nas tarefas, que foram aumentando nas escolas também e assim,
muitos alunos começaram a desistir de fazer o curso.
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Aqueles que continuaram, tiveram uma aprendizagem até que
razoável, alguns até mais, aqueles que gostavam de ficar em casa, se
dedicavam e davam o retorno das atividades de forma bem completa e
significativa, alguns até mais do que os professores esperavam.
As coisas foram ficando mais difíceis a partir do momento que a
expectativa de retorno e os medos com a pandemia aumentava, e vendo
que a volta estaria longe de acontecer muitos dos alunos, tanto da Hall’s
English School, quanto da HAL’S Connect começaram a desistir. Alunos e
professores começaram a ficar frustrados e desmotivados. Os professores
começaram a elaborar aulas através do curso digital, dar desconto na
mensalidade, fazer vídeos, gravar aulas, entre outros para conquistar seus
alunos a não perder o foco, mas foram momentos bem complicados, a
parte financeira fazia muita diferença, pois teve que se fazer novos investimentos
em tecnologia e na medida que o tempo passava também mais
alunos desistiam do curso.
Foi muito tempo gasto, criando, gravando, imaginando algo
para que os alunos não perdessem o foco e não desistissem. Que bom,
que existem aqueles que são persistentes, aqueles que buscam o saber,
mesmo diante das dificuldades e não desanimam. Que bom, que mesmo
assim, alguns alunos novos buscaram estudar inglês nesta época de aula
à distância e pandemia. Que bom que as aulas à distância oportunizaram
alguns de outras cidades a terem acesso às aulas. Que bom, que os
professores, mesmo às vezes frustrados, com menos alunos nas turmas,
não deixavam de inovar e buscar novas metodologias, com pesquisas na
internet e no conhecimento e experiências de trabalho e vida. Que bom
que muitos são persistentes e continuaram seus estudos.
Quando começaram as aulas pelo Meet, foi muito bom, aos poucos
todas as turmas foram aprendendo a trabalhar com esta ferramenta,
foi mais produtivo do que antes, porque, mesmo à distância, conseguiam
rever os colegas, os professores e os alunos que estavam um pouco perdidos
começaram a se motivar mais, se reencontrar no conteúdo, conseguiam
fazer conversações, assistir explicações em tempo real, através
dos vocabulários ilustrados, vídeos, explicações, porém o tempo foi se
prolongando e às vezes a internet era fraca, os alunos e os professores se
desmotivavam e também se cansavam de ficar em frente às câmeras e,
assim, se passou mais um tempo. Dependendo da turma, se conseguia
ter sucesso, porém algumas vezes alunos e professores se sentiam frustrados
e cansados com as aulas.
No início de 2021, as coisas pareciam que iriam mudar, houve
publicidade para reconquistar os alunos que tinham parado, para conquistar
alunos novos, houve propagandas no facebook, WhatsApp, rádio
entre outros. Porém, quando as turmas estavam organizadas, tiveram que
recomeçar mais uma vez pela forma Meet, fazendo com que alguns alunos
ou turmas nem começassem.
Entretanto, os professores foram persistentes, é claro que alguns
alunos que pensaram em estudar inglês em 2021, acabaram nem fazendo
sua matrícula, porém aqueles que retornaram ficaram felizes, pois as turmas
ficaram menores e o acompanhamento também melhorou, teve
mais alunos de forma VIP.
Finalmente, aquilo que era esperado aconteceu no mês de junho,
o retorno das aulas presenciais, e a diminuição de casos da pandemia
Coronavírus. No início, com um pouco de medo, mas aos poucos, os alunos
foram retornando às aulas presenciais e saindo de sua zona de conforto.
Aos poucos, os professores Janete e Horácio foram reconquistando
os alunos e ganhando seu espaço, podendo trabalhar com as aulas de
forma presencial, mas é claro com todos os cuidados necessários para a
proteção de todos.
Os professores, estão ansiosos mais do que nunca, para que o ano
de 2022 e os outros que estão por vir, sejam cheios de conquistas e de
novos alunos, para que possam recuperar o tempo e os investimentos
perdidos e também fazem um convite especial a todos nós, para juntar-
-se a eles na busca do conhecimento da língua inglesa, a fim de ampliar
nossos conhecimentos, aumentar nosso estímulo, raciocínio e vocabulário
e agradecem a direção da Escola São José , a nós, alunos do 9º ano B e
214 215
ao poder público pela oportunidade que eles tiveram de relatar um pouco
de sua experiência neste tempo de pandemia.
A todos nosso muito obrigada. Com carinho, Hall’s English School e
HAL’S Connect. Professora Janete Casarotto e professor Horácio Antônio
Lorini.
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Ilustração: Alissi Melissa Fortes
Turma: 2º Ano
Professora responsável: Ana Paula Fortes
Ilustração: Willian Luiz dos Santos
Turma: 2º Ano
Professora responsável: Ana Paula Fortes
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TRISTEZA NA NOSSA ALDEIA: CAPINZAL TERRA INDÍGENA DA
SERRINHA COM A CHEGADA DA PANDEMIA
Autora: Cassieli Floriano
Turma: 6°Ano
Professora responsável: Marlise Cristina Gheler
Colaboradores: Professor Vilmar Ferreira, Joana Portela, Vanderlei de Oliveira
ESPERANDO A VIDA NORMAL NA SERRINHA SEM O CORONA VÍRUS
Autores: Alinara Anabel Fortes e Jhonatan Junior Forte
Turma: 7°Ano
Professora responsável: Marlise Cristina Gheler
Colaboradores: Professor Vilmar Ferreira, Joana Portela, Vanderlei de Oliveira
Vivíamos bem quando fomos surpreendidos pelo Covid-19,
mudou completamente nossa rotina, começamos a usar com muita frequência
máscaras e higienizar as mãos. A pandemia foi se espalhando
muito rápido, com isso não demorou muito para chegar na nossa área
indígena, paramos de vender artesanato, tivemos que ficar em casa, sem
ir ver nossos amigos, familiares e principalmente nossos avós, com isto
também ficou difícil conseguir dinheiro sem vender nossos artesanatos,
por isso a FUNAI e outros órgãos doaram cestas básicas para as famílias.
Aqui na nossa aldeia, muita gente contraiu o vírus, uns até morreram
e as famílias ficaram muito tristes. Com o tempo chegaram as vacinas
para nós e também começou a diminuir os casos. Quando diminuiu
os casos, começamos ir na escola novamente, mas também ali mudou
muita coisa na sala de aula, tivemos que usar máscaras e ficar longe um
do outro, ter distanciamento dos amigos, colegas e professores para nos
cuidarmos.
Mesmo com as vacinas, temos que seguir nos cuidando, usando
máscara, e nos higienizando porque a pandemia ainda não acabou,
mesmo com as pessoas vacinadas, aqui em casa mesmo, contraímos a
doença e foi muito triste e ruim.
O Covid-19 trouxe muita tristeza para nós povo indígena com
tanta gente doente e pessoas que perderam seus familiares. Se cuidem
pessoal!
Em um dia normal na Serrinha vivíamos tranquilamente. Podíamos
passear nas casas dos parentes, tomar chimarrão juntos e ir pra
escola, jogar bola, se misturar com os amigos e fazer brincadeiras, mas no
mês de março de 2020, mostrou no Jornal Nacional um vírus que estava
se espalhando rapidamente e não demorou pra chegar na nossa aldeia.
Com a chegada da pandemia na comunidade indígena, tivemos
que parar de nos visitar, tivemos que dobrar o nosso cuidado, começamos
a usar máscaras, passar álcool gel nas mãos para nos prevenirmos, para
não contrairmos a doença. Tivemos que mudar os nossos hábitos de passear,
não podíamos mais tomar chimarrão juntos, cada um na sua cuia, e
a escola ficou muito tempo sem ter aula presencial, as atividades foram
sendo entregues nas casas dos alunos, mas, mesmo assim, muitos foram
infectados pelo Covid-19, perdemos alguns parentes indígenas por causa
deste terrivel vírus, deixando suas famílias muito tristes.
Jogos e festas que saíam frequentemente antes da pandemia,
também foram todos cancelados. Este vírus está sendo difícil para todos
nós, inclusive para a nossa comunidade indígena aqui do Capinzal. As
pessoas que antes saíam vender artesanatos tiveram que parar de ir.
Os indíos que saíam para as colheitas não puderam ir também. A nossa
comunidade está passando por um momento muito difícil, instituições
de doações estão doando cestas básicas para nós aqui da Serrinha, como
a FUNAI, o governo do Estado também doou cestas básicas para os alunos.
A comunidade começou a receber as vacinas no ano de 2021,
mas, alguns não querem fazer. Não podemos parar de nos cuidar, temos
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que continuar seguindo as orientações dos médicos, evitar aglomerações,
usar máscara, álcool gel e o distanciamento controlado, para que
logo voltemos ter a nossa vida normal na nossa terra indígena, como era
antes deste vírus.
A comunidade começou a receber as vacinas também mas, não
podemos parar de se cuidar, temos que continuar seguindo as orientações
dos médicos, evitar aglomerações , usar máscara, alcool gel e o distanciamento
controlado para que logo voltemos ter a nossa vida como
era antes deste vírus chegar até nós.
A TERRA INDÍGENA DA SERRINHA E SUA ALDEIA CAPINZAL
SOFRENDO AS CONSEQUÊNCIAS DO COVID-19
Autora: Alinara Anabel Fortes
Turma: 7°ano
Professora responsável: Marlise Cristina Gheler
Colaborador: Professor Vilmar Ferreira
O COVID-19 NA NOSSA ALDEIA -
CAPINZAL TERRA INDÍGENA DA SERRINHA
Autora: Daira Carmelinda Portela
Turma: 9°Ano
Professora responsável: Marlise Cristina Gheler
Colaboradores: Professor Vilmar Ferreira, Joana Portela e Vanderlei de Oliveira
Com a chegada da pandemia na comunidade indígena, tivemos
que parar de nos visitar uns aos outros, tivemos que dobrar o nosso
cuidado, começamos a usar máscaras, passar alcool gel nas mãos para
prevenirmos para não contrairmos a doença, mas mesmo assim muitos
foram infectados pelo Covid- 19, perdemos alguns parentes indígenas
por causa deste terrivel vírus.
Jogos e festas que saiam frequentemente antes da pandemia
foram todos cancelados e ficamos sem ir pra escola, tendo aula remotas
em casa. Esse vírus está sendo difícil para todos nós, inclusive para
a nossa comunidade indígena aqui do Capinzal , as pessoas que antes
saiam vender artesanatos tiveram que parar de ir, os indíos que saiam
para as colheitas não puderam ir também , a nossa comunidade está
passando por um momento muito difícil, instituições de doações estão
doando cestas básicas para nós aqui da Serrinha, como a FUNAI, o governo
do Estado também doou cestas básicas para os alunos.
Apesar de nos cuidarmos tanto o corona vírus chegou à nossa
aldeia, muitos indígenas adoeceram e até morreram.
Tínhamos o costume de sair em festas, bailes, jogos e também sair
vender nosso artesanatos e nem tínhamos medo de pegar doenças graves,
mas, com a chegada do vírus, tivemos que mudar nossos hábitos de
viver, como: ficar em casa, não ficar aglomerado, usar máscara e sempre
álcool gel, o vírus chegou e mudou nossas vidas.
Aqui na aldeia, aprendemos nesta pandemia que temos que
valorizar as pessoas, se cuidar e cuidar das outras pessoas. Queremos a
nossa vida normal de volta. Segundo o senhor Vanderlei de Oliveira que
conversamos, a comunidade recebeu auxílio da FUNAI e outros órgãos
que ajudaram também com cestas básicas para aquelas famílias que não
puderam sair vender seus artesanatos para ganhar o sustento.
Estamos ansiosos esperando que o Covid-19 vá logo embora para
voltarmos com nossos hábitos antigos, sair viajar, tomar chimarrão juntos,
visitar nossos parentes, não usar mais máscaras e a voltar a fazer bailes,
festas e jogos. Índio Kaingang quer viver livre e feliz com sua família.
Muna jag ke rirjé!
222 223
AS MUDANÇAS DE HÁBITOS E COSTUMES
NA ALDEIA DE CAPINZALTERRA INDÍGENA DA SERRINHA,
MUNICÍPIO DE CONSTANTINA
Turmas: 6°, 7°, 8° e 9° Ano
Professora responsável: Marlise Cristina Gheler
Colaboradores: Professor Vilmar Ferreira, Joana Portela e Vanderlei de Oliveira
Autores: Alexsandro Lopes, Cassieli Floriano, Cassio Oliveira, Guilherme dos Santos,
Mikaéli Nascimento, Mirela Cardoso, Nilmar Ferreira, Tauane Cardoso, Vanderléia
Barbosa, Vinícius de Oliveira, Gabriela Silva, Alinara Fortes, Everton Cadete, Hélen
Loureiro, Itamar Nascimento, Jhonatan Forte, Kauê Forte, Mateus Loureiro, Tauana
Venrog, Gustavo de Oliveira, Kauã Ferreira, Luciano dos Santos, Renato dos Santos,
Ruan Ferreira, Ueslen Ferreira, Sidimar Ferreira, Chaiane Lopes, Daira Portela, Fernanda
Ferreira, Sabrina Isaías.
Medo, isolamento e incertezas, foi assim que a pandemia de
Covid19 chegou na Terra Indígena da Serrinha, aldeia Kaingang no qual
Capinzal faz parte.
Sabemos que historicamente os povos indígenas lutavam para
sobreviver e agora vivem mais um desafio na saúde- a corona vírus. Os
costumes da comunidade indígena Kaingang como: estar próximo dos
familiares e habitualmente suas comemorações em família e pessoas da
aldeia, a venda de artesanato na região e cidades do nosso estado e país,
bem como, a saída de muitos indígenas para trabalhar costumeiramente
nas plantações de frutas, hortaliças e grãos também nas comunidades
vizinhas e estado foram afetadas.
A terra indígena Serrinha, mesmo tomando todas medidas de
prevenção e isolamento, não foi possível evitar o contagio do seu povo
Kaingang. Com a chegada do Covid-19 e o isolamento, a aldeia obteve
ajuda de entidades de apoio aos indígenas para auxiliar com cestas
básicas aqueles que não conseguiram buscar o sustento da família neste
período de pandemia.
Podemos dizer que os costumes antigos serviram de suporte para
enfrentar este mal que nos assola, porém fora observado que as ervas
medicinais e chás que sempre os indígenas recorriam não surtiram efeito
na tentativa de curar a doença, pois o vírus era muito mais potente
que qualquer preparo vindo dos ancestrais, graças a vacina que chegou a
aldeia, Capinzal que obedeceu e obedece a escala de vacinação em massa
nos seus habitantes, apesar disso, segue-se com os protocolos sanitários
na terra indígena para que a doença não se propague ainda mais e venha
a ceifar mais vidas do povo Kaingang.
As Terras indígenas não serão mais a mesma com a chegada desta
pandemia ficará com a lição de valorizar cada vez mais a vida, os nossos
familiares, a nossa família, de cuidarmos uns dos outros, pois somos vulneráveis
as doenças e precisamos zelar as nossas vidas, da nossa aldeia
para que sigamos firmes, unidos na luta por dias melhores seguindo nossas
tradições.
Ky venh kirir há han jé, jo venh kaga tag ty eg teg mo eg venh kirir
tug ky.
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Marcieli Delatorre
Cabelereira
De Constantina para Caxias do Sul/RS
Constantina, terra querida! Onde deixei minha família, aos 17
anos de idade sai de casa para ir em busca dos meus sonhos.
Sempre me lembro com muito carinho da minha infância e adolescência
onde fui muito feliz. Os valores que carrego comigo onde quer
que eu esteja, são com certeza as boas memórias de uma vida simples e
cheia de histórias.
Um dos momentos mais marcantes da minha vida foi quando
participei dos festivais da canção de Constantina: o Fercan. Fiz duas participações,
a primeira era estudante da escola Medeiros e Albuquerque e
a segunda na Escola São José. Um evento ao meu ponto de vista além de
engrandecer a cidade, incentiva as crianças e adolescentes a desenvolver
seus talentos e culturas.
Parabéns a todos os envolvidos pela iniciativa em nunca deixar
morrer as histórias de Constantina, pois nela tenho o doce passado de
infância que sempre levarei comigo. Grata por ter nascido nessa terra!
Hoje moro na cidade de Tabaí, aposentada e empresária no ramo
alimentício, mas frequentemente volto a minha querida e amada Constantina
para reunir e matar a saudade da família e da boa infância que
tivemos.
Glaucia Grellmann
Doutoranda em Administração – UNIVALI
De Constantina para Blumenau/SC
Quem conhece suas origens, conhece sua identidade. Quem
conhece sua identidade, sabe onde quer chegar. É louvável a iniciativa
da construção desse livro, pois resgatar aspectos históricos diz respeito
a resgatar o “meu eu”, o que contribui para compreender a formação do
indivíduo e construção de seu futuro. Para mim, Constantina foi o lugar
onde pude me preparar, em todos os aspectos, para poder bem representá-la
fora dela. Hoje, mesmo estando longe, Constantina continua sendo
a “querência amada”, a terra do coração. Que o passado, com suas lições
que não devem ser esquecidas, seja memorial para a construção de um
futuro promissor a todos os constantinenses!
Miriam Lizete Gheller Ferreira
Empresária
De Constantina para Tabai/RS
Que felicidade fazer parte deste projeto! Nasci e cresci na linha
Gheller em Constantina, minha infância sempre foi ajudar meus pais na
roça, tínhamos bastante dificuldade ao acessar a cidade, mas hoje me
orgulho por todo aquele esforço feito, tantas lembranças que ficaram na
história e que jamais vamos esquecer as nossas raízes.
Juliana Lamonatto
Professora da Rede Pública Municipal e Estadual
De Constantina para Santa Cruz do Sul/RS
Nem nos meus maiores sonhos de criança poderia eu pensar nas
vivências e memórias que possuo hoje. Filha de pequenos agricultores da
Linha Barra Curta Baixa, Seu Tranquilo e Dona Armelinda, caçula de uma
família de seis irmãos, conseguir fazer um curso superior. Mas em tempos
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difíceis, ter a oportunidade de ir pra Santa Maria, não pestanejei, saí de
coração partido e com muitos medos da cidade grande, mas meu sonho
de “ser alguém na vida” foram maiores.
No primeiro ano de idas e vindas de Santa Maria muitas caronas
com placas do próximo destino nos trevos sempre na companhia de
um conterrâneo, enfrentando qualquer tempo. Depois, com um maior
número de Constantinenses já estabelecidos naquela cidade, surgiu a
ideia da Associação Universitária e o ônibus passou a fazer parte das nossas
idas e vindas. Quando o “ verdão” chegava o sorriso se estampava
em nossos rostos, pois era chegada a hora de rever nossa família e amigos,
encher nossas sacolas de comida na casa de nossa preciosa família.
Numa época em que a comunicação era feita apenas por cartas, o peito
ficava apertado de muita saudade.
A gente sai de Constantina em busca de oportunidades profissionais,
mas as nossas origens, raízes e ensinamentos simples como o valor
a família, honestidade nunca são esquecidos, sempre que posso volto
a minha cidade natal para rever a família e amigos, mas por onde quer
que eu vá jamais esqueço de onde vim. Faço sempre questão de ressaltar
minhas origens em qualquer lugar que eu ande.
De lá do meu interior tenho as melhores lembranças: subir no pé
da árvore frutífera para apanhar e comer as frutas, das brincadeiras nos
potreiros com os carrinhos de lomba, dos jogos de vôlei no campo aos
finais de semana, de dar valor ao dinheiro que dava prá comprar apenas
um sorvete no final de semana, do Ensino Fundamental na Escola Cristóvão
Colombo, da vivência na comunidade, depois no Ensino Médio na
Escola São José, das idas nas festas no interior de ônibus com o grupo de
jovens ao aos jogos de futebol de caminhão. Enfim, uma vida muito simples
mas de muito envolvimento e amor, coisas que a cidade grande não
proporciona.
Parabenizo a iniciativa do Livro, pois precisamos deixar registrado
as nossas histórias para que virem memórias, o que carregamos para
sempre.
Leonel Giacomini Delatorre
Professor do Magistério Superior (UNIPAMPA)
De Constantina para Itaqui/RS
Nossos caminhos são traçados a partir de nossas escolhas e,
principalmente, oportunidades. Minha trajetória acadêmica me levou a
outros lugares, outras culturas, mas a minha educação foi moldada em
Constantina. Parabéns a todos os responsáveis por esse brilhante projeto
que engrandece a nossa cultura e educação!
Que os jovens estudantes constantinenses se sintam inspirados
por esta iniciativa e aproveitem esta valorosa oportunidade.
Gabriela Casali Spiger
Professora de Geografia
De Constantina para Nova Petrópolis/RS
Das tantas lembranças que tenho da minha querida Constantina,
sem dúvidas, as memórias das vivências escolares são as que mais me
acompanham. Lembro-me com carinho e saudades de todos os espaços
de aprendizagem que percorri, desde a pré-escola, no Colégio Santa
Terezinha, até o terceiro ano do Ensino Médio, na Escola São José. As salas
de aula, a biblioteca, as explicações dos professores, ainda são memórias
muito vivas em mim. Cada professora e professor que tive, contribuíram
imensamente para o que sou hoje, como pessoa e profissional. Professoras
e professores, que despertaram em mim o prazer por aprender.
Fizeram- me entender que o conhecimento transforma destinos e que
devemos estar preparados para os desafios da vida, com coragem e ética.
Tenho muito orgulho de dizer que sou constantinense. Sou eternamente
agradecida às minhas professoras e professores que tanto me apoiaram
e até hoje são minha inspiração. Parabéns estudantes e professores de
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Constantina, pelo lindo projeto, por manterem vivas a valorização da leitura
e escrita, a paixão pelo conhecimento e a identidade do povo constantinense.
Vida longa a este projeto!
tudo era diferente, no primeiro momento sempre havia uma comparação
de como era em Constantina e como é em Charqueadas. O tempo
foi passando e com ele também nos envelhecendo, mas o que realmente
permanece são as boas lembranças dos tempos que não voltam mais.
Gabriel Santini
Fisioterapeuta do Eléctrico FC
De Constantina para Ponte de Sor - Portugal
Gregori Picolotto Conterato
Mestre em Engenharia Mecânica.
De Constantina para Florianópolis/SC
Constantina é uma cidade que tem meu carinho pois lá vivi as
melhores lembranças de infância, adolescência e onde começou me formar
como um cidadão. Sai muito cedo para estudar fora da cidade, porém
sempre voltava, pois tenho minha família que reside lá. Muitas lembranças
dos amigos que tenho, dos professores que sempre me incentivaram
e principalmente de ser uma criança/adolescente feliz.
Sempre gostei da prática da leitura e no meu ensino fundamental
e médio ela se despertou ainda mais. Tive mestres que me auxiliaram nos
caminhos, e hoje cheguei onde estou graças a todos aqueles que participaram
da minha caminhada.
Sou grato a Constantina e que siga sempre formando cidadãos
críticos, que visem a justiça, a igualdade e principalmente o respeito.
Augustinho Picolotto e Fátima Carolina Lazaretti Picolotto
Agricultores Assentados da Reforma Agrária
De Constantina para Charqueadas/RS
Nascemos, crescemos e casamos em Constantina, em busca de
um pedaço de chão saímos do conforto da casa dos pais para construir
nossa família, porém sempre com o coração ligado a terra natal. Aqui
Desde pequeno sempre tive confiança que a chave para ter uma
vida melhor é o conhecimento, a educação, a formação, não importando
o quão alto uma pessoa consiga chegar, a base ainda é a mesma. Em
minha caminhada para encontrar “a minha praia”, passei por diversas
cidades, falei diversos idiomas, mas a essência da base de Constantina,
sempre permaneceu comigo. O espirito e exemplo de pessoas acolhedoras,
perseverantes e resilientes que acreditam no que fazem foi a base
para alcançar meus objetivos profissionais e pessoais.
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Neridiana Fabia Stivanin
Professora da Rede Estadual de Ensino
De Constantina para Porto Alegre/RS
Constantina foi e continua sendo um município muito precioso
pra mim. Foi lá que construí memórias muito lindas até meus 18 anos,
nos diferentes espaços que frequentei. Saí para estudar e pra este lugar
volto para visitar minha família. Quando estou em Constantina me sinto
em casa. Minhas filhas amam este lugar. De acordo com elas poderíamos
morar para sempre lá.
Lembro com carinho da escola que estudei na linha São Marcos.
Tempo da infância maravilhoso.
Considero Constantina a minha segunda casa, me sinto muito
acolhida quando lá estou.
Gostei muito de ler as experiências de outros Constantinenses
que, assim como eu estão compartilhando suas memórias neste livro.
Parabéns aos envolvidos.
Eliane Durante
Administradora de Empresas
De Constantina para Florianópolis/SC
Quanto orgulho em dizer que sou constantinense.
Já morei em diferentes lugares do Brasil. Também tive a oportunidade
de seguir carreira internacional como executiva de grandes empresas.
Tive a oportunidade de estudar, de falar outros idiomas além do Português.
Tive a oportunidade de empreender no meu próprio negócio.
Constitui família, tenho conhecidos e alguns amigos pelo mundo afora.
Mas a principal oportunidade da minha vida atribuo ter nascido,
vivido, estudado, trabalhado e feito amigos em Constantina até meus 20
anos de idade.
Constantina me ensinou a ser gente de bem e para fazer o bem.
Esta formação é a prioridade para se ter sucesso em qualquer profissão,
em qualquer lugar e em tudo que se faça na vida.
Sou grata por ser filha de Constantina, por ainda ter amigos verdadeiros
por aqui, por andar nas ruas desta encantadora cidade de cabeça
erguida. Os olhos se enchem de lágrimas pela emoção de estar escrevendo
estas palavras.
Valmor Bastian
Técnico Agrícola
De Constantina para Boa vista/RR
Lembrar de constantina é muito gratificante, emocionante, cidade
onde nasci e cresci até minha adolescência, lembrar dos amigos que o
destino faz com que nos distanciamos, dos professores do colégio São
José, enfim, de todas as pessoas que fizeram parte da formação pessoal,
ainda mais compartilhando experiência através de um livro.
Rodrigo Romanini
Arquiteto
De Constantina para Santa Maria/RS
Muitos, assim como eu, anseiam encontrar seu lugar no mundo.
Caminhamos na estrada da vida desejando sentirmo-nos pertencentes a
um grupo, uma tribo, uma família…
Buscamos, quase sempre “do lado de fora” algo que nos preencha,
que dê sentido à vida, que nos devolva aquele sentimento de que em
algum momento fomos apartados uns dos outros, que vivemos quase que
por acidente, um acaso. Nietzsche, em seu conceito de “eterno retorno”
nos diz que somos movidos pelo excesso, que lutamos para nos expressar
e sermos eternamente melhores do que somos e fomos.
A escola, os livros, os colegas e os amigos que encontramos pelo
caminho nos conecta, envolve, expande e ilumina. Esses contatos jogam
luz sobre aspectos nossos que até então eram desconhecidos. Trazem à
consciência conteúdos inconscientes. Olhamos para o outro e temos a
ilusão que queremos algo que não sabemos o que é, e que ao encontrarmos
finalmente seremos felizes, assim como imaginamos que o mundo
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aí fora é. Procuramos respostas olhando para fora. Para mim, mais do que
as respostas, interessam as perguntas. Ao invés de me perguntar: O que
quero da vida? a pergunta essencial é: O que a vida quer de mim? Quais
meus dons, potencialidades e habilidades que não estou utilizando e
seriam úteis para fazer um mundo melhor? Não precisa ser nada grandioso,
que tenha impacto planetário. Talvez seja escrevendo, limpando
a rua, consertando algum objeto, prestando um serviço de qualquer
natureza. O importante é que ali haja entrega, amor, alegria. Às vezes
nos enganamos buscando conhecimento de forma quase compulsiva.
Conhecimento é libertador, mas é preciso transformá-lo em sabedoria.
Como? Compartilhando, colocando-o à serviço dos outros. A escola nos
traz conhecimento, a vida Sabedoria. Encontrar o ponto de equilíbrio
entre ambos é nossa tarefa. Não podemos permanecer como um observador,
desvinculado, que olha através de uma lente própria. Experimentar
outras lentes e descobrir novos olhares, novas perspectivas, novos
pontos de vista e novas cores faz-se necessário. Viver é uma jornada que
não sabemos onde (e se) termina. Não há podium, não se chega a lugar
algum, somente caminhamos. E quanto mais consciência colocarmos
nesse trajeto, melhor. Quando descobrimos que “nossa casa” é nosso
próprio corpo podemos voltar, olhar para aquela criança, suas raízes, suas
relações, suas alegrias e seus traumas lembrando que velhas chaves não
abrem novas portas! Como dizia Mark Twain, a história não se repete, mas
rima. “MITAKUYE OYASIN”
de todas as pessoas, que um dia moraram e fizeram parte da história da
comunidade constantinense.
Sou natural de Constantina, nasci na comunidade de Rodeio Alto,
saí de lá ainda jovem e depois retornei ao município, onde permaneci por
mais algum tempo. Agora são 21 anos de moro em outra cidade, mas
mesmo distante, retorno com bastante frequência a esta terra querida,
da qual carrego muitas lembranças e saudades.
As memórias que tenho, são de uma infância alegre, e que me
enchia ainda mais de alegria, toda vez que meus pais me levavam até à
cidade. Como eu residia no interior, ir à “sede”, e ver a igreja matriz, a
praça Getúlio Vargas, o Kibar, a escola São José, a farmácia Domingas, o
colégio das Irmãs ... sempre era um evento. Estes são os lugares que mais
sinto saudades, pois ficaram marcados com significados muito especiais.
Agora o município está muito diferente visualmente, pois evoluiu,
cresceu, ganhou características modernas e atuais, mudaram as paisagens,
os contornos das ruas, das casas e deram lugar a novos espaços,
mas continua sendo uma cidade acolhedora, aconchegante e tranquila
para se viver.
Também trabalhei neste município como professora, e com certeza
aprendi muito. Foi ali que descobri o gosto pela educação e o caminho
que queria seguir. Me sinto imensamente feliz e lisonjeada por contribuir
com esta história. Constantina, minha cidade natal.
Jussara Dal Pupo
Professora
De Constantina para São Leopoldo/RS
Parabenizo os responsáveis envolvidos na produção desta linda
obra, e que através deste belíssimo trabalho mostram o carinho e o
orgulho de fazerem parte desta cidade, e também reconhecem o valor
André Luiz Mognol Drabach
Mestre em Educação Matemática pela UFPR, professor e empresário.
De Constantina para Curitiba/PR
São muitas as boas lembranças da minha cidade natal, Constantina.
Apesar de ter saído com aos 17 anos, lembro-me com muita alegria
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dos detalhes de minha infância e juventude. Das partidas de futebol no
Ginásio Municipal, das salas de aula do Colégio São José, dos meus professores
e colegas. Quantas lembranças na memória!
De recordações podemos construir histórias, contadas e registradas,
transcritas ou transcriadas, e eternizá-las em livros. As histórias que
constroem nossa existência não só contribuem para definir nossa maneira
de ser no mundo, mas representam ao longo da nossa caminhada a construção
da nossa identidade. Contar histórias para crianças, por exemplo,
estimula diversos aspectos, tais como, a imaginação, o lúdico, favorece o
desenvolvimento intelectual, afetivo e de habilidades sociais. O hábito da
leitura e escrita, por sua vez, ajuda no desenvolvimento da criatividade e
raciocínio lógico.
Enquanto professor, constantinense, alegro-me ao ler histórias
contadas por crianças constantinenses, nesse livro. Parabéns aos que
pesquisaram, escreveram, leram, releram e organizaram cada uma das
histórias que aqui estão. Com muito carinho, um grande abraço!
que adquirimos conhecimentos e assim poderemos mudar a realidade do
nosso país, estado e município.
Parabéns a todos os envolvidos que deixam suas histórias registradas
através desse livro.
Cleci Voss
Funcionária Pública
De Constantina para São Borja/RS
Parabéns aos idealizadores deste maravilhoso projeto, que oportuniza
aos cidadãos constantinenses participar na construção de sua própria
história, preservando e cultivando os valores de seus antepassados.
Deolmir Variani
Comerciante
De Constantina para Carazinho/RS
Na minha época de estudante foi muito difícil. Precisava me deslocar
da Linha Bressan até a cidade, percorrendo 12 km a pé para poder
estudar. Quando chovia, ia a cavalo. Naquela época, devido as faltas
de condições, eram poucas pessoas que moravam na zona rural e que
tinham a oportunidade de estudar. As famílias eram numerosas e na agricultura
todo o trabalho era braçal. Acreditava que com o estudo poderíamos
mudar aquela realidade e ter uma vida melhor.
Deixo minha mensagem as crianças e aos jovens constantinenses:
Aproveitem a oportunidade e estudem bastante. É através do estudo
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Adelar Anacleto Tres
Membro do Tribunal de julgamentos Fiscais/TATE/SEFIN – Secretaria da Fazenda
De Constantina para Ariquemes/Rondônia
Nasci em 15 de abril de 1961, na Linha Tres. Sou o primogênito
de quatro filhos de Ido e Graciema Zatti Tres. Em seguida, nos mudamos
para a cidade de Constantina. Na infância lembro-me de diversas façanhas,
fazíamos bonecos de neve, muitas brincadeiras saudáveis, já que
não havia internet.
Depois de Constantina, moramos em diversa cidades do Paraná e
Mato Grosso. Atualmente sou auditor fiscal do estado de Rondônia, em
vias de me aposentar. Sou formado em Direito e Matemática. Sou casado
com Rosane Walter Tres e dessa união tivemos três filhos: Alyne De Constantina,
Debhora e Alexandre.
Fico gratíssimo pelos momentos que vivi nessa querida e acolhedora
cidade. Obrigado por deixar tantas histórias registrada nesse livro.
Milton Ricardo Laureano
Instalador de fibra ótica 5G
De Constantina para Paris/França
Cumprimento aos meus amigos e familiares constantinenses!
Constantina, terra amada onde passei minha infância! Muito
jovem fui para a cidade para São Paulo em busca de novas oportunidades.
Segui novos caminhos! Fui trabalhar em Portugal, onde morei
por 20 anos e construí minha família. Tenho 2 portuguesinhos, David e
Mariana.
Atualmente moro na França. Em todos os lugares que passamos
temos a oportunidade de conhecer pessoas e culturas diferentes.
Através da leitura também é possível viajar e conhecer outros
lugares e culturas sem sair de casa. A leitura nos traz sabedoria e conhecimento,
abre os nossos horizontes para coisas que nunca imaginávamos.
Agradeço e me sinto honrado pela oportunidade de contar um
pouco da minha história através desse livro.
Angélica Berton
Micropigmentadora e empreendedora
De Constantina para Caxias do Sul/RS
Sou filha de suinocultores da Linha Savaris, fiz o Ensino Fundamental
na Escola Municipal General Osório e conclui o Ensino Médio na
Escola São José. Iniciei minha primeira graduação na UPF de Passo Fundo,
comecei minhas atividades profissionais na área da estética em Sarandi.
Logo em seguida me transferi para Caxias do Sul para atuar no mesmo
ramo onde busquei mais aperfeiçoamentos.
Hoje sou empreendera na área da estética, estudante de Bio Medicina,
proprietária da Clínica Lá Finezza, juntamente com meu marido. Os
ensinamentos passados pelos meus pais, familiares, as amizades e a cultura
adquirida junto à comunidade constantinense ajudou no para meu
aprendizado e me deu preparo para construir minha carreira pessoal e
profissional.
Sou muito grata pelas minhas origens pois me tornou a pessoa
que sou hoje. Que bom ver tantos relatos reunidos em um só livro.
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Andrio Lazaretti Sartori e Giseli Pescador
Coordenador da Agencia da Cresol em Petrolina e atendente de crédito
De Constantina para Petrolina/PE
Com muita alegria agradeço a oportunidade de fazer parte desta
obra e parabenizo a todos pela iniciativa de construir este livro.
Constantina, lugar cheio de boas recordações, lugar aonde nasci e
neste lugar aprendi muita coisa que me ajudou profissionalmente e pessoalmente.
Me orgulho em dizer que sou filho de agricultores, Adecir e Marlei,
sou formado em administração, hoje trabalho como coordenador da
agência da Cresol em Petrolina/PE. E com ajuda da minha companheira
Giseli Pescador estamos tentando expandir o papel do cooperativismo
para o nordeste do Brasil.
Sempre que podemos retornamos para Constantina para matar a
saudade dos familiares e amigos.
Carmem Roncaglio Zanella
Extensionista Rural - Emater/RS – Ascar
De Constantina para Gramado dos Loureiros/RS
É muito bom ver iniciativas como essas que oportunizam eternizar
lembranças, e por falar em lembranças, falar de Constantina vem
em mente a Linha Capinzal, comunidade onde nasci e lá vivi com minha
família até o ano de 2001. Comunidade acolhedora onde se preservava
muitos bons costumes. A religiosidade era muito forte, as famílias se reuniam
em pequenos grupos ou na Capela Nossa Senhora de Fátima para
juntos rezarem. Havia muita colaboração entre os vizinhos e amigos.
Filha de agricultores tive uma infância muito boa. Sempre gostei
muito de estudar e sou muito grata pelos excelentes professores que tive,
ainda muito jovem, tive oportunidade de trabalhar como professora, profissão
que exerci por 5 anos e que muito contribuiu para minha vida profissional.
Hoje trabalho na extensão rural e me realizo como profissional
por poder continuar próxima das famílias agricultoras e poder contribuir
no fortalecimento da agricultura familiar.
Parabéns aos idealizadores deste lindo trabalho! Parabéns, Constantina!
Neivo Mari Durante
Comerciário
De Constantina para Passo Fundo/RS
Nasci na Linha Scolari no ano de 1966. Aos 11 anos fui para o
Seminário, como não deu certo voltei para casa para ajudar meus pais na
lavoura. Casei com 19 anos. Fui agricultor, comerciante, motorista, motorista
do transporte escolar e trabalhei na construção asfáltica de Constantina
a Liberato Salzano.
Mas foi como escultor, motivado pelas palavras do amigo Gilmar
Ferrarezi que segui minha vida como artista. E assim, com muitas dificuldades
enfrentadas, deixei Constantina para me aperfeiçoar.
Muitas histórias poderia contar para as crianças, mas o fato que
mais marcou foi uma conversa com o saudoso Padre Guilherme. Antes
de falecer, Padre Guilherme pediu para que esculpisse a cruz de madeira
para ser colocada em sua sepultura. No dia do seu falecimento eu e minha
esposa, Marizete Scarci Durante, viramos a noite trabalhando para que
seu pedido fosse atendido. Ao pé da cruz está com minhas iniciais, NMD.
Tenho muita devoção e fé no Padre Guilherme.
Agradeço a oportunidade em deixar registrado uma parte da
minha história e feliz por ver tantas histórias eternizadas nesse livro.
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Claudiomiro de Oliverira
Agricultor Assentado da Reforma Agrária
De Constantina para Herval do Sul/RS
Passei minha infância na Linha Savaris, estudei na Escola Municipal
General Osório e Idalino Conteratto foi meu professor o qual tenho
uma grande estima e reconhecimento. Por ser de uma família muito
pobre, precisava estudar e trabalhar na roça.
Para melhorar de vida, saí pelo mundo. Passei fome, frio e por
muitas dificuldades. Hoje valorizo tudo o que tenho, sou feliz com a família
que constituí, a minha esposa Lúcia, o meu querido enteado Emerson
e aos meus filhos amados, Clemer e Camila.
Agradeço por ser lembrado nesse livro e deixo meu recado para
todas as crianças de Constantina, estudem bastante e sigam na luta pelos
seus sonhos, valorizem seus professores e reconheçam a sua importância
dos seus mestres na sociedade.
Crescendo Vivendo e
Aprendendo
Do antigo povoado de Taquaruçu, surge Constantina, município
localizado na região do Alto Uruguai, distante 365Km de Porto Alegre.
Seu nome é oriundo da última denominação de Benjamin Constant.
Possui uma extensão de 203Km². A população estimada, segundo
IBGE/2021, é de 9.903 habitantes e sua densidade demográfica, de 48,08
hab/km². A economia da cidade baseia-se no comércio e agricultura.
Constantina é a terra do povo organizado onde a cultura, educação,
cidadania e a solidariedade fazem parte do seu dia-a-dia.
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UMA CANÇÃO PARA CONSTANTINA
Letra: Jaci Rodrigues
Constantina terra fértil que abrigastes
Bravas famílias de colonos migrantes
Construíram capelas e escolas, surgiu o ensino,
Nasceu a história tão linda e muito importante.
Em tuas terras, as sementes produzem frutos.
Agricultura e pecuária são abundantes.
O escudo em formato de cuia
Traduz as riquezas, o progresso e a tradição.
É um desenho magistral em tua Bandeira,
Que traz a data da tua emancipação.
A coroa com quatro torres de prata
Revela os nomes que tiveste até então.
Refrão: Terra querida...
Terra querida teu povo é forte
Florão do Norte do Rio Grande
Meu berço idolatrado, meu torrão
És tu Constantina
Vizinha e mãe de Municípios da Região
Apicultura se torna flor pelas flores,
Teu comércio, tua indústria são pujantes,
És o destaque do Alto Uruguai gaúcho
Com os teus filhos a ti exaltando o amor constante.
A cor da paz das lindas matas e do ouro
Em teu pendão são cores vivas e relevantes.
Refrão: Terra querida...
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