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Revista Simplesmente JUDO #34

Simplesmente JUDÔ, a revista 100% digital do Boletim OSOTOGARI

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EDITORIAL

Simplesmente JUDÔ número 34

chegando e pedindo passagem! Conforme

sempre afirmamos, seguimos

com nossa missão de trazer para nossos

leitores, fãs do judô, notícias bacanas

sobre a modalidade.

Nesta edição, a primeira grande

competição do circuito FIJ de 2023, o

Grand Prix de Portugal, realizado em

Almada. Temos também o Treinamento

de Campo Nacional de Veteranos, realizado

em Pindamonhangaba, que deu

o start na temporada e no ranking naci­

onal de Veteranos.

A capa da revista é com Michael

Marcelino, judoca da seleção brasileira

na categoria ­73kg, que tem um grande

potencial e que promete grandes conquistas,

além das que já conquistou

desde o início de sua carreira.

É noticia de judô? Está aqui na Revista

Simplesmente JUDÔ. Simples assim!

Boa leitura.

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O World Judo Tour é uma máquina

bem lubrificada que funciona sem problemas

há muitos anos. Organizar um

evento da magnitude do Grande Prémio

Portugal 2023 continua a ser um

desafio, apesar de tudo, e é preciso todo

o profissionalismo dos organizadores

locais e do IJF para que tudo corra

na perfeição, o que é sempre o caso,

aliás.

Quando olhamos mais de perto para

o calendário de eventos mundiais,

entendemos rapidamente a complexidade

inerente à condução adequada

das competições. Um dos elementos

deste desafio reside na diversidade

dos países visitados pelo Circuito Mundial

de Judo. Este fim­de­semana, estamos

em Portugal, na próxima

semana em França e depois será a

vez de Israel, Uzbequistão, Geórgia e

depois Turquia, antes do grande encontro

do Campeonato do Mundo em

Doha. Não ficaremos entediados.

Uma das consequências felizes e

agradáveis de viajar assim é descobrir

novos lugares ou redescobri­los a cada

vez. O judô permanece fiel aos seus

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valores, as competições se sucedem,

os resultados se somam e o judô mantém

sua filosofia. Acima de tudo, demonstra

até que ponto é capaz de se

adaptar a todas as cidades, a todos os

países e a todas as culturas. Podemos,

portanto, sem nos vangloriarmos, afirmar

que o World Judo Tour é um agente

incrível para a promoção dos países

anfitriões e que estamos felizes em desempenhar

esse papel.

Esta semana, a caravana mundial

de judo instalou­se, portanto, em Almada,

em Portugal, não muito longe de

Lisboa.

Hoje, a cidade de Almada, que na

verdade está dividida em duas cidades,

Almada e Costa da Caparica, tem

uma grande população.

Assim, a capital fica muito próxima,

pois há apenas uma ponte para atravessar

para descobrir a magnificência

de Lisboa.

Se há uma ponte para atravessar

entre Almada e Lisboa, o judo é uma

ponte em si. Isto é judô, esta é a nossa

missão: queremos construir pontes

e abrir uma janela para o mundo.

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RESULTADOS FINAIS: 1. ABUZHAKYNOVA Abiba (KAZ), 2. TYNBAYEVA Galiya (KAZ), 3.

RISHONY Shira (ISR), 3. LAPUERTA COMAS Mireia (ESP), 5. TANZER Katharina (AUT), 5.

COSTA Catarina (POR), 7. MARTINEZ ABELENDA Laura (ESP), 7. STOJADINOV Andrea

(SRB)

­48kg ­ Feminino

Judô sendo judô e tudo sendo

sempre possível em nosso esporte, foi

Tynbayeva quem venceu para chegar

à final, para enfrentar o outro cazaque

na categoria, Abiba Abuzhakynova, cujo

ranking mundial é mais significativo.

Abuzhakynova não é estranha, longe

disso, já que terminou em um muito

honroso terceiro lugar no Campeonato

Mundial de Tashkent em outubro passado.

No entanto, é interessante notar

que aquela que subiu ao pódio em cadetes

ainda está presente e que ela é

agora uma das melhores em sua categoria.

Uma carreira é construída a longo

prazo; Abuzhakynova já entendeu

isso.

É sempre complicado competir

contra seu companheiro de equipe.

Com 2 minutos já passados, Tynbayeva

teve dois shido em seu nome, enquanto

Abuzhakynova marcou um

waza­ari com um sutemi­waza.

Abuzhakynova ganha o título, uma estreia

no nível de GP para ela.

A primeira medalha de bronze foi

disputada por Katharina Tanzer (AUT)

e Shira Rishony (ISR), que há muito

acreditavam que ela deveria chegar à

final. Vamos lembrar que Rishony ganhou

a medalha número 10 no WJT e

que é a primeira medalha da temporada

2023. Ela marcou um waza­ari com

um seoi­otoshi no início da luta e o

manteve até o final, depois que ela

provou ser mais tática do que sua adversária.

Mireia Lapuerta Comas (ESP) e

Catarina Costa (SRB) se opuseram na

segunda disputa pela medalha de

bronze. Portugal perdeu a sua primeira

oportunidade de medalha, enquanto

Lapuerta Comas conquistou a sua primeira

medalha no Circuito Mundial de

Judo.

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RESULTADOS FINAIS: 1. FUKUDA Yamato (JPN), 2. GARRIGOS Francisco (ESP), 3. REVOL

Cedric (FRA), 3. MKHEIDZE Luka (FRA), 5. SARDALASHVILI Giorgi (GEO), 5. LEE Harim

(KOR), 7. JEON Seungbeom (KOR), 7. LESIUK Artem (UKR)

­60kg ­ Masculino

Bem estabelecido no terceiro lugar

do mundo depois da medalha de bronze

no Grand Slam de Tóquio 2022 e da

sua magnífica vitória em Jerusalém em

dezembro passado durante o World

Judo Masters, Harim Lee (KOR) foi obviamente

o cabeça de série número

um do torneio, mas esta posição não

era igualmente obviamente garantia de

sucesso em Portugal.

O GP representa a primeira etapa

do foguete do World Judo Tour. Depois,

há os Grand Slams, o World Judo Masters

e, claro, os campeonatos mundiais,

mas no judô você pode governar o

mundo um dia e cair no outro. Assim,

Harim Lee se curvou ao jovem Yamato

Fukuda (JPN). Com apenas 18 anos,

Fukuda está fazendo grandes progressos.

Entrou na final para defrontar

Francisco Garrigos (ESP) que eliminou

o medalhista de bronze olímpico, Luka

Mkheidze (FRA), na semi­final.

Na final, talvez Francisco Garrigos

(ESP) tenha sido mais forte, talvez fosse

mais experiente do que o seu jovem

e até agora desconhecido no circuito

adversário Yamato Fukuda. Mas depois

que o competidor japonês foi penalizado

duas vezes por passividade,

ele realmente entrou na competição e

marcou um primeiro waza­ari brilhante

seguido por um juji­gatame imediato e

ainda mais brilhante para o ippon. Nós

não conhecíamos Yamato Fukuda,

mas agora conhecemos e com certeza

não é a última vez que ouviremos falar

dele.

Para o primeiro jogo por uma medalha

de bronze, a partida entre Cédric

Revol (FRA) e Giorgi Sardalashvili

(GEO)e no golden score Cédric Revol

ganha a medalha de bronze.

Para completar o pódio a escolha

foi entre Luka Mkheidze e Harim Lee,

um bom teste para ambos. Com habilidades

ne­waza muito fortes, Mkheidze

demonstrou ser o mais forte. Ele derrotou

Harim Lee para ippon e ganhou

uma merecida e encorajadora medalha

de bronze.

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RESULTADOS FINAIS: 1. GILES Chelsie (GBR), 2. LOPEZ XERIFE Estrella (ESP), 3. WEILL

DIT MOREY Julie (FRIA), 3. VAN KREVEL Naomi (NED), 5. DIAZ Fabíola (VEN), 5. CAIXA

PEREZ Ana (ESP), 7. KADAMBOEVA Sita (UZB), 7. MYAGMARSUREN Nandin­Erdene (MGL)

­52kg ­ Feminino

Chelsie Giles é uma aposta segura

no World Judo Tour e o seu lugar como

número um do mundo não foi usurpado

com os resultados em Almada. Cabeça

de série número um em Portugal, nada

parece ir contra ela até chegar à final,

como aconteceu aqui mais uma vez.

Nada parecia ser capaz de parar

Giles em seu caminho para a medalha

de ouro numa final contra a espanhola

Estrella Lopez Sheriff.

Na disputa no golden scoreum ippon

com um uchi­mata largo. Ela era a

principal favorita e não decepcionou

seus fãs.

Julie Weill Dit Morey (FRA) se opôs

a Fabiola Diaz (VEN) por uma primeira

medalha de bronze. Foi uma partida de

mão única, já que Weill Dit Morey claramente

dominou Diaz. A francesa

marcou um primeiro waza­ari antes de

prender seu oponente para ippon, depois

de liberar a perna de uma maneira

perfeita. Esta é a medalha número um

num grande prémio para Julie Weill Dit

Morey e já a terceira para a equipe da

França neste primeiro dia de competição

em Portugal.

A segunda medalha de bronze foi

disputada entre Naomi Van Krevel

(NED) e Ana Perez Box (ESP). Com

um enorme soto­makikomi para wazaari,

Van Krevel assumiu uma forte liderança

e acabou ganhando a medalha

de bronze.

Estes jogos da medalha de bronze

estão a mostrar o potencial dos recémchegados

no circuito, uma vez que os

4 candidatos nesta fase do torneio têm

muito pouca referência entre si no Circuito

Mundial de Judo, com o venezuelano

de 18 anos a ser uma surpresa

particularmente espectacular e bemvinda.

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RESULTADOS FINAIS: 1. TILOVOV Mukhriddin (UZB), 2. AN Baul (KOR), 3. IZVOREANU

Radu (MDA), 3. BOUBA Daikii (FRA), 5. RAHIMOV Serdar (TKM), 5. AN Jaehong (KOR), 7.

NAJAFOV Yashar (AZE), 7. TAKABATAKE Eric (BRA)

­66kg ­ Masculino

An Baul às vezes não parece que

domina a categoria escandalosamente.

E, no entanto, ele foi medalhista de

bronze em Tóquio 2020, foi finalista no

Rio em 2016, três vezes medalhista

mundial, incluindo uma de ouro, duas

vezes vencedor do World Judo Masters.

Sua regularidade é exemplar a

este nível de competição e mesmo antes

de sabermos o resultado da sua final

contra Mukhriddin Tilovov (UZB), já

podíamos dar­lhe um grande sinal de

positivo.

Assistimos a um jogo muito táctico

entre os dois finalistas. De um lado, o

favorito An Baul, que queria usar seu

forte braço esquerdo para lançar suas

técnicas de seoi­nage, e do outro lado,

Mukhriddin Tilovov, que dificultou a vida

de An Baul, bloqueando seu braço

sistematicamente, mas também positivamente.

No golden score, o campeão

coreano tinha dois shido em seu nome,

enquanto Tilovov tinha apenas um. Foi

realmente impressionante ver como o

competidor uzbeque continuou pressionando

o braço esquerdo de An, para

empurrá­lo para o terceiro pênalti. É

preciso muita energia para produzir

uma partida tão tática, mas Tilovov fez

isso e essa medalha de ouro vale muito.

A primeira partida pelo bronze viu

Serdar Rahimov (TKM) e Radu Izvoreanu

(MDA) se enfrentarem. Depois de

um erro, Radu Izvoreanu marcou contra

com um waza­ari, mas ainda havia

mais de um minuto no relógio, o que

poderia ser uma eternidade e foi, para

Serdar Rahimov, que durante a

sequência seguinte foi imobilizado. Foi

uma medalha de bronze, a primeira

deste tipo a este nível, para Radu Izvoreanu.

Na segunda luta pela medalha de

bronze, Jaehong An (KOR) e Daikii

Bouba (FRA) se opõem. O francês

marcou o primeiro waza­ari com um

contra­ataque oportunista e pegou An

novamente alguns segundos depois

para um segundo waza­ari.

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RESULTADOS FINAIS: 1. HUH Mimi (KOR), 2. SILVA Rafaela (BRA), 3. SMYTHE­DAVIS

Nekoda (GBR), 3. CAPANNI DIAS Thauany David (ITA), 5. ERMAGANBETOVA Nilufar (UZB), 5.

PERISIC Maricá (SRB), 7. LOXHA Flaka (KOS), 7. PEREIRA Jéssica (BRA)

­57kg ­ Feminino

Quando você é bicampeão mundial,

a última vez em outubro em Tashkent,

quando você é campeão

olímpico, no Rio, em 2016, para citar

apenas os resultados mais significativos,

você pode pisar no tatame com

confiança. Com isso, Rafaela Silva não

falta e ainda assim a campeã brasileira

continua humilde. Ela sabe de onde

vem, sabe o que teve que fazer para

chegar lá e sabe que nada é garantido.

E Silva chegou novamente à final.

As coisas não foram fáceis, mas ela

passou com sucesso na fase de eliminação

e é isso que conta no final. Na

final, ela encontrou uma atleta que vimos

ganhando força há meses. Mimi

Huh (KOR) é determinada e ela não

vacila, independentemente do oponente

à sua frente.

O judô praticado por Huh não é realmente

aquele com o qual Silva está

feliz. A última derrota de Silva contra

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Huh foi no World Judo Masters em Jerusalém

há apenas 5 semanas. A judoca

coreana acertou um seoi­nage que

não deu chance à campeã mundial. Foi

ippon e uma medalha de ouro para

Huh.

A primeira medalha de bronze disputada

entre Nilufar Ermaganbetova

(UZB) e a britânica Nekoda Smythe­

Davis, que venceu a disputa.

A disputa pela segunda medalha de

bronze, Perisic (SRB) e Thauany Capanni

Dias (ITA). Capanni Dias foi rapidamente

pressionada, sendo

penalizada duas vezes por passividade

e realmente parecia que ela não conseguia

encontrar a menor solução. Só

uma mudança de rumo, algo dramático,

poderia mudar o rumo do concurso

e foi isso que Thauany Capanni Dias

fez. De mãos esquerdas até este momento,

ela de repente caiu de joelhos

para um seoi­nage destro, que marcou

ippon. Muito bem!


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RESULTADOS FINAIS: 1. NOMONOV Obidkhon (UZB), 2. SMAGULOV Zhansay (KAZ), 3.

KANG Heoncheol (KOR), 3. ARANDA OLALLA José Antonio (ESP), 5. OSMANOV Adil (MDA),

5. OSMANOV Nurlan (AZE), 7. CASSE Jeroen (BEL), 7. DOUKKALI Hassan (MAR)

­73kg ­ Masculino

Foi uma verdadeira maratona se

você quisesse chegar à final da

categoria, pois havia quase 60 atletas

envolvidos. Os melhores corredores do

dia foram Zhansay Smagulov (KAZ) e

Obidkhon Nomonov (UZB), que

chegaram à final e competiram pelo

ouro. Com a eliminação precoce do

cabeça de chave, Sharkhram Akhadov

(UZB), a tabela de sorteio estava

bastante aberta e oferecia chances

para outros atletas brilharem.

Assim, José Antonio Aranda Olalla

(ESP) teve uma sessão matinal muito

boa, chegando à semifinal, enquanto

Adil Osmanov subiu para as quartas de

final. Em uma piscina, seguimos com

interesse Jeroen Casse (BEL). Se você

ainda não sabe o nome, isso pode

significar que você não está

acompanhando o Circuito Mundial de

Judô ou que você não fez a conexão

com outro Casse, Matthias, irmão de

Jeroen, o campeão mundial de 2020.

De qualquer forma, Jeroen produziu

um judô realmente limpo hoje.

No grupo C, o Japão conquistou

seu campeão mundial júnior de 2022.

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Ainda um pouco tenro, ele venceu

duas partidas, antes de perder para o

futuro finalista Nomonov; não é um

resultado ruim para Tanaka embora.

Com certeza, ele voltará ao circuito

novamente em breve.

Na final entre Zhansay Smagulov

(KAZ) e Obidkhon Nomonov (UZB) em

menos de 15 segundos Nomonov

marcou um primeiro waza­ari. Ele

continuou atacando, para marcar ippon

pouco antes do gongo final e levar o

ouro.

Na primeira disputa pela medalha

de bronze, foi Adil Osmanov (MDA)

quem enfrentou Heoncheol Kang

(KOR) por uma vaga no pódio. No

golden score Kang marcou um wazaari

claro e indiscutível com um seoinage

rasteiro. Esta é a primeira

medalha em um grande prêmio para o

competidor coreano.

Nurlam Osmanov do Azerbaijão

encontrou Jose Antonio Aranda Olalla

(ESP). Mas estava escrito que os

Osmanovs não deveriam subir ao

pódio hoje, já que Aranda Olalla

marcou um waza­ari tardio para levar a

medalha de bronze.


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RESULTADOS FINAIS: 1. TIMO Bárbara (POR), 2. MORAES Gabriella (BRA), 3. CABANA

PEREZ Cristina (ESP), 3. OBERAN Iva (CRO), 5. BELKADI Amina (ALG), 5. BARRIOS

Anriquelis (VEN), 7. PADILLA GUERRERO Sarai (ESP), 7. IVANESCU Florentina (ROU)

­63kg ­ Feminino

A judoca brasileira Gabriella

Moraes chegou à final para enfrentar a

local Bárbara Timo. Duas vezes medalha

do mundial, Timo é uma aposta segura

para a delegação portuguesa.

Depois da desilusão de Catarina Costa

no dia 1, que não conseguiu repetir o

feito do ano passado, Timo teve a

oportunidade de oferecer uma primeira

medalha ao país anfitrião, uma medalha

que estava de fato garantida; apenas

a cor era desconhecida. O que era

certo é que ela receberia todo o apoio

do público. Para Portugal, a chance de

ganhar uma medalha de ouro era agora

e Timo teve que levá­la, o que ela

fez depois que Gabriella Moraes foi penalizada

por uma segunda tentativa no

braço de Timo na posição de pé, o que

não é permitido. Como a competidora

brasileira já tinha um shido em seu nome,

1+2 contando 3, ela foi desclassificada

e o público pôde deixar sua

felicidade explodir. Ouro para Timo e

para Portugal. Um trabalho bem feito!

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A primeira disputa pela medalha de

bronze enfrentou Amina Belkadi, da Argélia,

e Cristina Cabana Perez, da Espanha.

Um poderoso o­uchi­gari

impulsionou Belkadi de costas para o

ippon. A judoca argelina esteve perto,

muito perto de ganhar uma medalha,

mas não desta vez e esta foi a primeira

medalha de Cristina Cabana Perez

num Grande Prémio, depois de três vezes

ter terminado no quinto lugar.

Após a derrota na semifinal, Anriquelis

Barrios (VEN) ainda teve uma

chance de chegar ao pódio, já que se

opôs a Iva Oberan (CRO) pelo bronze.

Para Barrios, vencer foi uma forma de

salvar seu dia depois que ela foi a principal

cabeça de chave da categoria.

Para Oberan, foi uma oportunidade de

ganhar uma segunda medalha em um

grande prêmio. Quase cinco minutos

no período de golden score foram necessários

para Oberan marcar um waza­ari

com um contra­ataque. A

medalha de bronze foi para Iva Oberan.


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RESULTADOS FINAIS: 1. LEE Joonhwan (KOR), 2. HAJIYEV Eljan (AZE), 3. LATISEV Mihail

(MDA), 3. DE WIT Frank (NED), 5. MUKI Sagi (ISR), 5. MANUKIAN Hievorh (UKR), 7.

MOORHEAD Lachlan (GBR), 7. DVALASHVILI Zaur (GEO)

­81kg

A Lista de Ranking Mundial é sempre

um indicador confiável das forças

presentes, o que é lógico. É raro, no

entanto, que seja nessa medida, especialmente

em uma categoria que é conhecida

por sua incerteza e sua

capacidade de revelar surpresas.

Nós realmente aguardamos a final

entre a estrela em ascensão Joonhwan

Lee (KOR) e Eljan Hajiyev (AZE). Esta

nova geração definitivamente vale a

pena seguir. Depois de um minuto, Hajiyev,

sendo muito menos ativo do que

seu oponente, foi penalizado com um

primeiro shido. Com menos de 30 segundos

para o fim, um segundo shido

foi pego por Hajiyev por passividade.

Era hora do golden score. Não demorou

muito para Lee marcar ippon com

um poderoso e rápido seoi­nage. Lee

está de volta ao topo do pódio de medalhas.

A primeira disputa pela medalha de

bronze viu Sagi Muki (ISR) e Mihail Latisev

(MDA) se enfrentarem. Dois estilos

e duas gerações separaram os dois

atletas. A emoção não foi sentida da

maneira como Sagi Muki estava planejando.

Ele foi marcado contra duas vezes

para waza­ari em menos de um

minuto, por isso foi bronze para Mihail

Latisev.

Frank De wit (NED) teve uma temporada

passada difícil e buscar uma

medalha no circuito mundial de judô já

era um bom sinal para o campeão holandês,

mas para subir ao pódio ele teve

que enfrentar um último desafio em

nome de Hievorh Mamukian (UKR). A

primeira pontuação veio de De Wit,

que lançou um yoko­tomoe­nage para

assumir a liderança, antes de controlar

o resto da competição para ganhar

uma medalha que ele esperava, há

meses.

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RESULTADOS FINAIS: 1. COUGHLAN Aoife (AUS), 2. RODRIGUEZ Elvismar (VEN), 3.

ERIKSSON Ida (SWE), 3. GERCSAK Szabina (HUN), 5. CHYSTIAKOVA Nataliia (UKR), 5. HAN

Heeju (KOR), 7. Elena DENGG (AUT), 7. DE VOOGD Margit (NED)

­70kg Feminino

A venezuelana Elvismar Rodriguez

enfrentou Aoife Coughlan (AUS) pela

medalha de ouro. Número 9 do mundo,

o último problema de Elvismar Rodriguez

para hoje tinha o nome de Aoife

Coughlan (AUS). Com uma medalha

de prata no Grand Slam de Tóquio no

início de dezembro, Aoife Coughlan,

11º do ranking mundial, era na verdade

um enorme muro para escalar para o

campeã venezuelana e suas posições

muito próximas no ranking não facilitaram

as coisas. A final foi anunciada e

estava destinada a ser dura e áspera

para Rodriguez e Coughlan.

E foi em 30 segundos do golden

score que muita coisa aconteceu.

Mas foi um shido dado a Rodriguez,que

ofereceu a medalha em uma

placa de ouro para Aoife Coughlan.

Na primeira disputa pela medalha

de bronze, Nataliia Chystiakova (UKR)

e Ida Eriksson (SWE) se enfrentaram.

Vindo do nada, Eriksson lançou um

uchi­mata de uma mão que fez Chystiakova

pousar em suas costas para o

ippon; bronze para Ida Eriksson.

Szabina Gercsak (HUN) e Heeju

Han (KOR) disputaram a segunda disputa

pela medalha de bronze. Mais alta

que sua adversária, Gercsak estava

claramente procurando o uchi­mata,

mas as pequenas tentativas de ashiwaza

de Han pareciam perturbar os

planos de Gercsak, em uma partida

que parecia bastante equilibrada. À

medida que a competição prosseguia,

a judoca húngara estava assumindo o

controle e Han foi penalizada duas vezes.

Com quinze segundos restantes,

Gercsak finalmente marcou ippon na

borda da área de competição. Ainda

assim, isso foi contado como em e

Gercsak adicionou uma sétima medalha

em um grande prêmio à sua lista

de prêmios, um desempenho e tanto.

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RESULTADOS FINAIS: 1. IVANOV Ivaylo (BUL), 2. TOTH Krisztian (HUN), 3. CLERGET Axel

(FRA), 3. GOZ Roland (HUN), 5. BRASNJOVIC Darko (SRB), 5. KHAMZA Didar (KAZ), 7.

MADZHIDOV Dzhakhongir (TJK), 7. FOUBERT Karel (BEL)

­90kg Masculino

Havia uma partida desafiadora por

vir na final contra um judoca que gostamos

muito, já que nos dias bons, seu

judô pode ser variado e dinâmico. Aos

28 anos, Ivaylo Ivanov (BUL) tem um

bom histórico, tendo já subido ao pódio

do WJT catorze vezes, mas aqui em

Portugal, não estava entre os favoritos.

Ele foi o segundo homem a se classificar

para a final, na disputa contra

Kriszlan Toth (HUN).

No primeiro minuto, testemunhamos

uma tentativa de lançamento de

ombro de Toth, seguida pela versão

copiada­colada para Ivanov sem pontuação,

mas com uma combinação

imediata no chão para uma imobilização.

Todos pensaram que este era o

fim, mas Toth escapou pouco antes da

marca de dez segundos. Então, ainda

nada estava inscrito no placar. Durante

a sequência seguinte, Ivanov caiu em

um piscar de olhos sob o centro de

gravidade de seu oponente; um seoinage,

um Toth voador e um ippon. Ivanov

ganhou o ouro.

No grupo B, esperávamos impacientemente

pelo retorno ao mais alto nível

do campeão olímpico de equipes

mistas, Axel Clerget (FRA) participando

da primeira partida por uma medalha

de bronze, contra Darko Brasnjovi

(SRB). Axel Clerget, que foi fortemente

apoiado por sua família e especialmente

seu filho, desfrutou de uma medalha

muito merecida.

A segunda disputa pelo bronze foi

entre Roland Goz (HUN) e Didar

Khamza (KAZ). Goz marcou um primeiro

waza­ari com uma mudança de

direção limpa. No final, controlando tudo

até o gongo, com um placar sem

shido e um waza­ari, Roland Goz, de

23 anos, conquistou sua primeira medalha

em um GP.

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RESULTADOS FINAIS: 1. SAMPAIO Patrícia (POR), 2. LYTVYNENKO Yelyzaveta (UKR), 3.

KUKA Loriana (KOS), 3. REID Emma (GBR), 5. LEE Jeongyun (KOR), 5. YOON Hyunji (KOR),

7. BROLIH Patricija (SLO), 7. BRANSER Marie (GUI)

­78kg Feminino

A ucraniana Yelyzavela Lytvynenko

encontrou à sua frente a judoca portuguesa

Patrícia Sampaio, determinada

a repetir as façanhas de Timo no dia

anterior, que durante a sua vitória tinha

provocado os aplausos do público.

Lytvynenko recebeu um shido na

primeira parte da final, já que Sampaio

estava claramente mais ativo e mantinha

vivo o sonho de vencer em casa.

O plano estava em vigor: atacar, atacar

e não deixar o adversário respirar. Um

segundo shido não demorou muito para

chegar. Foi quando Lytvynenko lançou

seu primeiro grande ataque com

um enorme sasae. O pouso não foi claro.

Foi um waza­ari ou não? Na verdade,

foi um pênalti para Lytvynenko, já

que ela havia agarrado sob o cinto de

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Patricia Sampaio para executar sua

técnica. Foi um terceiro shido, que ofereceu

a medalha de ouro a Patrícia

Sampaio.

A primeira partida por uma medalha

de bronze foi entre Loriana Kuka

(KOS) e Jeongyun Lee (KOR). A judoca

coreana aumentou a pressão para

forçar Kuka a ser penalizada duas vezes.

Constantemente atacando, o plano

de Lee parecia funcionar, mas ela

de repente ficou sem energia e Kuka a

imobilizou para ippon.A medalha de

bronze foi para Kosovo e Kuka.

A segunda coreana na categoria,

Hyunji Yoon (KOR), encontrou Emma

Reid (GBR) em seu caminho para o

pódio, que a imobilizou para ippon.


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RESULTADOS FINAIS: 1. SULAMANIDZE Ilia (GEO), 2. ARAI Dota (JPN), 3. VEG Zsombor

(HUN), 3. KRPALEK Lukas (CZE), 5. SAVYTSKIY Anton (UKR), 5. DOSEN Bojan (SRB), 7.

CIRJENICS Miklos (HUN), 7. BAZIERISHVILI Erekle (GEO)

­100kg Masculino

O jovem Ilia Sulamanidze se classificou

para a final contra o ainda mais

jovem Dota Arai (JPN), hoje com 18

anos, na verdade, que discretamente

chegou ao topo do pódio, mas Sulamanidze

representou um passo um pouco

alto demais para Arai, que foi facilmente

lançado duas vezes para waza­ari.

Foi uma medalha de ouro para Ilia Sulamanidze.

Isso soa como uma confirmação

de sua nova posição. Arai teve

que se contentar com prata e uma

grande fatia de bolo de aniversário!

A primeira medalha de bronze foi

disputada entre Santo Avytskiy (UKR) e

Zsombor Veg (HUN), que foi definitivamente

o mais ativo dos dois competidores.

Santo Avytskiy foi, portanto,

penalizado duas vezes por passividade.

Quando ele realmente atacou pela

primeira vez, ele foi imediatamente

contra­atacado com um enorme ura­

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nage para waza­ari, combinado com

um shime­waza para uma submissão e

ippon. Esta é a primeira medalha para

Zsombor neste nível.

Bojan Dosen (SRB) enfrentou Lukas

Krpalek (CZE) para completar o

pódio. A última vez que Krpalek competiu

por uma medalha nos ­100kg, foi

na final dos Jogos Olímpicos do Rio,

em 2016, quando conquistou o ouro.

Hoje, vencer com uma imobilização no

seu último jogo de medalhas, definitivamente

não foi o que ele veio, mas digamos

que aos 32 anos, com uma lista

de prémios em seu nome, voltar a Portugal,

num grande prémio, e ganhar

uma medalha, mesmo que seja uma

medalha de bronze, pois Krpalek é

uma prestação incrível. Parabéns Lukas!


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RESULTADOS FINAIS: 1. KIM Hayun (KOR), 2. NUNES Rochele (POR), 3. STEVENSON

Karen (NED), 3. ZABIC Milica (SRB), 5. BERLIKASH Kamila (KAZ), 5. SIMONETTI Érica (ITA),

7. WOLSZCZAK Kinga (POL), 7. MARCHAND Valentim (FRA)

+78kg Feminino

A hierarquia do dia foi respeitada

perfeitamente, já que foram os principais

cabeças de chave que se classificaram

para a final, Hayun Kim (KOR)

por um lado e Rochele Nunes por outro,

por uma nova chance de medalha

garantida para o país anfitrião. Foi

anunciado como uma partida fácil para

Nunes, que se sentiu imediatamente

sob a pressão de Kim, que tinha sido

impressionante o dia todo. Contra todas

as probabilidades, a concorrente

portuguesa foi a primeira a marcar com

um contra­ataque. Infelizmente para

ela e para o público, Kim manteve o

braço e rolou Nunes para prendê­la

para o ippon. Ela tentou, ela tentou

muito, mas hoje Kim era a judoca mais

forte.

Karen Stevenson (NED) e Kamila

Berlikash (KAZ) se classificaram para a

primeira partida por uma medalha de

bronze. Nada foi marcado durante o

tempo normal, mas dois shido cada foram

dados aos atletas. Ficou claro que

Stevenson estava atacando mais e, logicamente,

Berlikash recebeu um terceiro

pênalti; um bronze para Karen

Stevenson.

Erica Simonetti (ITA) e Milica Zabic

(SRB) lutaram pela segunda medalha

de bronze. A partida foi uma das mais

curtas da competição, no entanto, já

que levou apenas 14 segundos para

Zabic rolar para o chão e executar um

movimento de ombro perfeito para o

ippon. Nós amamos esse judô!

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RESULTADOS FINAIS: 1. KIM Minjong (KOR), 2. INANEISHVILI Saba (GEO), 3. SILVA Rafael

(BRA), 3. ODKHUU Tsetsentsengel (MGL), 5. CESARINO João (BRA), 5. SPIJKERS Jur (NED),

7. KHAMMO Yakiv (UKR), 7. YOUN Jaegu (KOR)

+100kg Masculino

Os pesos­pesados masculinos foram

os primeiros do dia a determinar o

enquadramento do bloco final. Muito

rapidamente pudemos ver uma tendência

tomando forma. O cabeça de

chave número um do torneio, Jur Spijkers

(NED), manteve sua classificação

ao se classificar tranquilamente para

as semifinais. Entre os outros favoritos,

do outro lado do sorteio, Rafael Silva

(BRA), medalhista mundial e olímpico,

também se deixou ver. Aos 35 anos, o

colosso brasileiro, que já escalou todos

os podios deste planeta, obviamente

ainda quer se apresentar no mais alto

nível e isso por si só já é notável.

Assim, a última final do dia e da

competição se opôs a Minjong Kim e

Saba Inaneishvili. Após a primeira fase

da final, que mais ou menos parecia

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uma observação de ambos os lados

das forças presentes, foi Kim quem

marcou com um kata­guruma que surpreendeu

Inaneishvili: waza­ari. Foi o

suficiente para conquistar a última medalha

de ouro do fim de semana.

Na primeira disputa da medalha de

bronze, vimos os dois judocas brasileiros

disputarem um lugar no pódio, sendo

a vitória atribuída a Silva depois de

Cesarino ter apanhado a sua terceira

penalização.

A segunda disputa da medalha de

bronze viu Tsetsentsengel Odkhuu

(MGL) e Jur Spijkers (NED) competindo

pelo lugar restante no pódio. Tsetsentsengel

marcou com um belo

pedaço de ashi­waza para ippon para

concluir seu dia de competição com

uma medalha de bronze.


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Entre 02 e 05 de fevereiro, a cidade

de Pindamonhangaba, em São

Paulo, foi sede do primeiro Treinamento

de Campo Nacional de Veteranos de

2023. O evento reuniu cerca de 175 judocas

de 17 estados diferentes e, além

da ação nos tatames, contou com palestras

e homenagens a nomes que

marcaram a classe em 2022.

“Nós fizemos a premiação dos três

melhores do ranking geral de veteranos

e foi dado um quimono Kusakura

para cada um, além de termos outras

quatro premiações especiais. Também

homenageamos os medalhistas do último

Campeonato Mundial que estiveram

no evento. Foi bastante coisa e foi

bem legal”, detalhou Cristian Cezário,

Coordenador Nacional de Veteranos

da CBJ.

O treinamento também registrou a

presença do Presidente da Confederação

Brasileira de Judô, Silvio Acácio

Borges, e de outros grandes senseis

como Icracir Rosa e Michiharu Sogabe,

além do ex­atleta da Seleção Brasileira

de Judô, Daniel Hernandes.

A motivação dos participantes foi

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plena e o que se espera desde já é a

edição 2024.

12 países Pan­Americanos participaram

do Desafio Internacional de Veteranos

Concomitante ao Treinamento Nacional,

o Desafio Internacional de Veteranos

aconteceu no dia 04 de fevereiro

e teve a participação de 2.658 judocas

do continente Americano. O evento é

tradicional no calendário dos veteranos

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e, anualmente, tem como objetivo reunir

atletas para um grande treino, promovendo

a qualidade de vida por meio

do judô, seus benefícios físicos e sociais.

Em 2023, participaram países como:

Brasil, Argentina, México, República

Dominicana, Equador, Colômbia,

Uruguai, Peru, Chile, Venezuela, Haiti

e Cuba. Só em território brasileiro,

1.968 judocas de 19 estados compareceram

à festividade.


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Um garoto pré­destinado ao

sucesso no judô, tem se destacado, e

muito, nas comopetições que participa

e nesta edição a nossa homenagem é

para ele.

Nascido na cidade de Cruzeiro/SP,

Michael Vinícius de Oliveira Marcelino,

ou simplesmente Michael Marcelino,

desde os seus 14 anos quando ainda

cursava o ensino médio, tinha bem

definido seu destino quanto a

modalidade e onde pretendia chegar

com ela, mesmo sabendo dos muitos

desafios e obstáculos que encontraria

pelo caminho.

Michael teve seu primeiro contato com

o judô aos três anos de idade.

Defendeu a equipe da ADPM de

São José dos Campos, do professor

Jefferson Santos, o Tênis Clube de

São José dos Campos com o professor

Alessandro Lima e atualmente defende

o Sesi­SP.

Colecionador de uma respeitosa

lista de títulos, hoje Michael Marcelino

integra a seleção brasileira e segue

firme na busca de sua vaga para Paris

2024.

E o calendário de competições do

judô brasileiro 2023 começou positivo

para Michael Marcelino que, no

primeiro compromisso do ano, sagrouse

campeão na categoria peso leve (­

73kg). A terceira etapa da Seletiva

Nacional de Judô ­ Projeto Paris 2024

aconteceu no Sesi Vila Leopoldina nos

dias 16 e 17 de janeiro e contou com a

participação de 200 atletas de clubes

de diversos estados brasileiros, sendo

17 do Sesi­SP.

Na busca por uma vaga na seleção

brasileira para competir

internacionalmente em 2023 e somar

pontos no ranking mundial, Marcelino

não mediu esforços e venceu todas as

lutas da primeira fase da disputa. Na 70

volta, quando enfrentou a fase final,

garantiu três vitórias seguidas e ficou

com o título de campeão da categoria

até 73kg.

"Eu vinha de uma seletiva olímpica

em dezembro, onde eu acabei

perdendo, então isso foi mais um

ânimo para eu treinar mais e buscar

mais. Por mais que a gente tenha tido

esse recesso de final de ano, fui pra

casa fazer academia e treinava sempre

pensando nessa competição, para

estar apto pra ser campeão. E

começar o ano assim, com essa

vitória, sabendo que todo meu esforço

valeu a pena, é muito bom”,

comemorou Marcelino.

Esperamos que o seu sonho

olímpico se concretize em Paris 2024.


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