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Portfolio 2023

Portfólio de trabalhos selecionados até 01/2023

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ALEXEY CARNIZELLO SOUZA Arquiteto e Urbanista - IAU USP alexeycs97@gmail.com

PORT

FOLiO

2023


ÍNDiCEBaga -

Trabalho de Graduação Integrado

Casa das mulheres - Concurso Kaira Loo

Paisagens e memória - Menção Honrosa

Projeto Urbano Vila Anastácio/SP - T

Projeto Escola Parque - Trabalho de Gra


pg. 1

ro 2021

pg. 28

no Concurso MIRC 2021

pg. 42

rabalho de Graduação da disciplina Projeto IV-B

pg. 74

duação da disciplina Projeto IIV-B

pg. 88


BAGA

Formação pela prática sustentável


1


BAGA 1

1. MORFOLOGIA BOTÂNICA

fruto simples, carnoso, indeiscente, freq. comestível, com u

mamão, goiaba etc.).*

Origem

ETIM lat. bacca, ae ‘fruto miúdo; bola’


m ou mais carpelos e sementes (p.ex., tomate, uva,


BAGA

Formação pela prática sustentável

O BAGA é um Centro de formação, inovação e pesquisa associado ao Institudo de

Arquitetura e Urbanismo no Campus II da USP na cidade de São Carlos, SP. O projeto

surge inicialmente pelas demandas e desafios que se apresentam na formação em

arquitetura e urbanismo em relação aos novos objetivos de sustentabilidade mundiais e

à baixa integração do fazer arquitetonico com o ensino e inovação do ofício.

O projeto toma como objetivo dar à USP São Carlos não só um espaço que ofereça a

infraestrutura para o potencial inovador que a universidade emana à cidade nomeada

como “Cidade da Tecnologia”, mas também uma referência de potencialidade

construtiva da madeira e de outras tecnologias construtivas a nivel mundial. Ao mesmo

tempo mantendo diálogo com os elementos da paisagem natural do campus II, onde se

coloca. Esse contato com a paisagem critica e subverte a ideia de labor em um espaço

monótono, desconexo e fechado, díspar de sua implantação. É um edifício para o

público geral e da universidade e o mesmo se integra à identidade do local que se

pousa, estando adjacente a um curso d’água e sua mata ciliar.

Portanto, o edíficio é constituido como um ESPAÇO PLURAL, em busca de uma

formação mútua e que estimule a horizontalidade do ensino, aproximando arquitetos e

seus executores, assim como a sociedade e a universidade. Coloca-se à luz da pesquisa

o desenvolvimento de tecnologias coerentes com os novos paradigmas. Uma formação

que também é capaz de unir e dar iDENTiDADE iNDiViDUAL E COLETiVA àquilo que

passará a ser produzido por aqueles que vivenciarem esse espaço; As novas ou

apagadas técnicas e a capacitação para a produção das mesmas sendo catalisadoras

de processos de mutirão, coletivização, autogestão e apropriação de saberes - sendo

um papel inerente à atuação do arquiteto. Um espaço onde a vivência e o aprender

constrói, junto a diversos nichos da sociedade, uma nova visão no panorama das

relações de produção da cidade, tanto na dimensão do fazer construtivo como nas

relações de produção.

Mapa de São Carlos. Enfase no Campus II da USP.

Em vermelho: terreno escolhido.


IMPLANTAÇÃO


BAGA

A escolha por um pavilhão educativo desenvolvido através de ferramentas paramétricas

converge no nexo do espaço e edifício também como forma de ensino, expondo

potencialidades e contrastando consigo mesmo ao conter uma estrutura leve,

modularizada em caibros e compensados de forma ortogonal e plástica pura mas

permeável, onde aconteceriam as atividades de ensino.

Essa casca paramétrica se mescla com a paisagem local, abraça a mata

preexistente em um gesto convergente, selado por um foco da concavidade: Uma

estrutura, também paramétrica, contendo o programa de refeitório e café e

concomitantemente funcionando como espaço de exposição de trabalhos e eventos

gerais do instituto e do campus. Forma-se uma vivência e convivência contemplativa, mas

que também busca-se ser referência internacional na área de tecnologias construtivas

sustentáveis, desenvolvendo novas e reestabelecendo as apagadas. Ao mesmo tempo a

implantação IMPLANTAÇÃOprevê

o tratamento da área com integração à mata para o terreno que hoje

é só gramado, dando seu devido protagonismo nos processos de formação sustentável e


Eixos Guia

Acesso de serviço


Planta Geral


Volumetria simplificada

Vento predominante

Resfriamento evapotranspirativo

Diagramas de usos


As bagas são estruturas envoltórias denominadas como Gridshells e

foram desenvolvidas através da parametria nos softwares Grasshopper e

Rhino. Por meio do processo de Mesh Relaxation foi possível compor um

código que fosse ferramenta de projeto e desenho, assim como

modularização das peças, seguindo artigos levantados como “INTRODUCING

THE SEGMENT LATH -A SIMPLIFIED MODULAR TIMBER GRIDSHELL BUILT IN

TRONDHEIM NORWAY”, onde se estuda o gridshell construído em Trondheim,

na Noruega. Essa estrutura se utilizou de peças segmentadas, curtas e

padronizadas, sempre aproveitando as melhores porções da madeira com a

remoção de nós e junção por fingerjoint quando necessário.

Partindo da forma retangular, segmentada em grid na quantidade

adequada para a produção de segmentos do tamanho desejado, no caso

das bagas um grid de 1mx1m, se conecta os vértices que farão a interface

com a fundação ou chão à forma final de perímetro desejado. Como

exemplo o pavilhão em que a forma de origem amarela tem 100m x 35m

(imagem retirada do modelo Rhino)

Portanto, todo este processo permitiu que as Bagas sejam projetadas

com peças de, na média, 2 metros de comprimento, com pouca variação. O

sistema de união é também simplificado, se utilizando de peças metálicas

básicas e, no caso da maior baga, uma peça específica foi desenvolvida

para atender as uniões.

Essas mesmas peças permitem a união da estrutura com a superfície de

cobertura, que pode variar entre placa estrutural osb, painel wall, chapa

cimentícia e deck metálico para receber a manta Alwitra prevista.

Planta - A

Imagem retirada do modelo Rhino

Planta - P

Composição estrutural do Grishell menor


nexo contemplativo (Baga Menor)

avilhão


Composição estrutural do Grishell menor

Composição estrutural e conexão à

fundação do Grishell maior


Corte 1

Corte 2

Corte 3

Corte 4


ESTRUTURAS DE APOiO

bloco didático

bloco café


bloco armazenamento

modulo estrutural

5mx5mx3m


Pensado na otimização e na modularização, todos volumes feitos

nessa estrutura se baseiam em um cubo de 5m x 5m x 3m, podendo se

compor para expansão lateral e vertical. É previsto que as peças em

caibros 5cm x 5cm, caso não sejam possíveis de se adquirir em 5m de

comprimento, sejam unidas as peças de 3m e 2m com junta em

fingerjoint, um dos vários tipos de processo que já estariam disponíveis

no próprio canteiro.

Sua plástica busca o refinamento puro da forma quando fechado,

sendo um bloco uniforme, mas com a possibilidade de abertura

completa, com exceção dos sanitários, através de painéis pivotantes

corrediços com isolamento acústico em lã de rocha 50mm, mesma

espessura dos caibros que o estruturam.

Esses painéis não acontecem apenas na face externa, mas na

separação de ambientes internamente. A proposta é que o espaço

seja fluido, mutável, um quadro em branco para as atividades, sejam

quais elas forem.

Seu fechamento em compensado 8mm de auxilia nessa plástica

pela uniformização da matéria prima, assim como a previsão de mata

juntas e a possibilidade de perfuração para adequação acústica, se

apropriando da lã de rocha como material absorvedor.

Seu interior, pelo contrário, não esconde sua complexidade. A

ausência de peças que sobrepõe as estruturas, a não ser quando

necessário para separação de ambientes, permitem a apreciação

interna das peças, uma vez que, muito provavelmente quem as fez é

quem frequenta o espaço.

O pilar, com 3 metros de comprimento, é composto por quatro

caibros espaçados pela mesma dimensão de seção deles. Como as

peças são de 5cm x 5cm, a dimensão total do pilar é de 15x15cm e as

próprias sobras de eventuais cortes de peças funcionam como

espaçadores e travamentos para o pilar em dois pontos, diminuindo

assim o comprimento de flambagem das peças individuais e

garantindo a estabilidade geral da peça.

Ele se conecta à fundação através de cantoneiras de aço de 4mm

que funcionam como esperas ancoradas à sapata isolada e são

parafusadas nas peças verticais. As vigas ao topo se conecta também

fazendo papel de espaçador ao final do curso do pilar.

A viga 1, modelo de viga principal, com duas peças de largura

espaçadas por 5cm e um cabo de aço fazendo o vagonamento, se

prolonga internamente ao pilar, sendo parafusada em 4 pontos, como

é possível verificar na primeira imagem à direita. O segundo modelo,

viga secundária, com apenas uma peça de largura (última imagem à

direita) mas dois cabos de aço, não se prolonga, mas conta com duas

peças laterais de interface com o pilar, sendo parafusadas

diretamente. Ambos os modelos compõe uma altura equivalente de

35cm, possuem peças de travamento/espaçadoras que já tem

função de dar apoio ao cabo de aço utilizado para o vagonamento.

O cabo de aço é preso com um parafuso de pitão (gancho fechado)

e tensionadores.

No bloco didático existem trechos em que o vão é 10 metros, para

isso utiliza-se do modelo da viga 1 com a altura total de 50cm.

ESTRUTURAS DE APOiO


plantas bloco didático

plantas bloco de armazenamento








CASA DAS M

KAIRA LOOROO 2021


ULHERES28




Situado próximo aos arrozais, locais expressivos da força do

trabalho diário das mulheres de Baghere, o projeto é implantado entre

as margens da vila e do rio. O projeto ganha destaque por sua

monumentalidade e linguagem racional em meio a um ambiente

natural, com o qual estabelece diálogo, através do enquadramento

da paisagem estabelecido pelas abóbadas, através de um eixo

central no projeto que convida a entrada aos seus espaços internos e

ao percurso e proximidade com a água. Nas margens da vila e do rio

que a separa de Tanaff. Próximo ao rio e a um arvoredo, aparece

ganhando destaque por sua monumentalidade e linguagem racional

em meio a um ambiente natural, com o qual estabelece diálogo,

através do enquadramento da paisagem estabelecido pelas

abóbadas, através de um eixo central no projeto que convida a

entrada aos seus espaços internos e ao percurso e proximidade com a

água. Também próximo à rodovia nacional N6, importante via de

acesso que percorre o Vale do Tanaff, a situação do projeto conecta

duas dimensões: o local de moradia e os campos nos quais as

mulheres trabalham cotidianamente. Dessa forma, o projeto consolida

a ideia de um espaço de diálogo entre as autoridades regionais e as

associações locais, priorizando o princípio de convidar para um

território no qual as mulheres e associações se reconheçam.

Em seu interior, o projeto reforça esse conceito ao criar espaços de

transição com diferentes materialidades e níveis de pisos. É possível

adentrá-lo na face voltada para o vilarejo por meio de um piso de

rochoso, cujo desnível demarca seu espaço de praça que adentra o

projeto, estendendo as atividades para fora do bloco coberto durante

a época de secas. A sazonalidade e versatilidade deste espaço são

reforçadas pela estrutura de bambu removível, levemente coberta

por tecidos, abrindo espaço para diferentes ocupações e

conformando um espaço externo sombreado para conversas,

atividades ou mesmo como suporte para a venda da produção local

agrícola e artesanal encabeçada por essas mulheres.

Como um prolongamento deste espaço existe o pátio central e

descoberto, que permeia os dois blocos funcionais do projeto. O

bloco de gestão e organização aparece elevado em relação aos

demais níveis do projeto e as vedações dos seus painéis de parede

são em taipa de mão, aspectos que reforçam a internalização das

funções de caráter mais privativo destinadas a esses espaços, que

abrigam as atividades administrativas, reuniões e banheiros. O bloco

designado às atividades coletivas, que se estende e se conecta ao

bloco elevado, configura um espaço versátil, podendo abrigar

diferentes atividades que tenham como fim a promoção da equidade

de gênero e a sensibilização da comunidade, como encontros,

seminários, workshops e exposições. Com vedações compostas por

painéis entramados por bambu e vãos livres, o espaço apresenta

maior permeabilidade e externalização das suas múltiplas funções. A

presença do espelho d’água na face do projeto que margeia o rio

finaliza o eixo central, iniciado pela praça seca na face oposta.

Novamente, o espaço se coloca como conexão do interior com a

paisagem exterior, mas este tem seu uso e função potencializados nos

períodos chuvosos, que permitem o acúmulo de água no espaço

destinado.


plantação de arroz

rio Tanaff

IMPLANTAÇÃO


0

1 2 4m

PLANTA


Todas as fases e componentes do processo construtivo são

expostos na própria construção, as estruturas em madeira e bambu,

assim como as vedações em taipa de mão, clarificam o processo

construtivo e permitem que sejam reveladas as marcas do trabalho

das mulheres, representando sua presença e importância perante não

somente ao projeto, mas à comunidade como um todo. A

organização modular das estruturas possibilita a replicabilidade em

futuras autoconstruções, que poderão ser realizadas por estas

mulheres, assim, a obra construída se torna um dispositivo didático,

cada etapa construtiva permanece legível e exposta na

materialidade do edifício, para que a autonomia do trabalho e sua

sensibilidade técnica possam ser símbolo permanente para as

mulheres.

A utilização da abóbada, além de sua eficiência estrutural e

simplicidade de construção, torna-se símbolo de uma força e vontade

coletivas. Nesse sentido, o projeto reforça a ideia de emancipação,

desenhando novas técnicas de construção que exploram e

potencializam o valor do conhecimento das mulheres.

0

1 2 4m

CORTE


FORRO E COBERTURA

MODULO ESTRUTURAL

PILAR E VIGAS

PAINÉIS PAREDE


ETAPAS CONSTRUTIVAS






MIRC

MORAINIC IDENTITY REGENERATION COMPETITIONS 2021


42


Este projeto de arquitetura da paisagem, ganhador de menção

honrosa, neste concurso previu a intervenção em quatro cidades:

Castelnuovo del Garda, Sommacampagna, Sona e Vallegio sul

Mincio. Estas serão explicadas uma a uma para a composição da

ideia total da intervenção paisagistica seguindo um partido unico de

identidade e memória.

Identidade é um sinônimo de pertencimento, e sem dúvidas o

pertencer morainico mais forte é a constituição da paisagem como

patrimônio, embora o caráter construtivo e material dos locais de

intervenção permeiem por diversas regiões próximas, as relações de

paisagem presentes são os elementos de mais forte unicidade e

diferenciação local. A construção de uma visada entre morros de

cultivo do vinho, os Alpes e o imponente Lago de Garda são os

cenários que constroem o imaginário externo sobre a região de

Verona. Ademais, buscamos também compreender os elementos de

identidade construídos pelo tempo, pelos eventos e conflitos históricos

que precedem a Itália moderna e a vivência da população residente,

para quem o projeto se abra em acolhimento às atividades de lazer e

suporte da comunidade para além da recepção turística.

A aproximação com a identidade do local foi entendida a

partir de alguns elementos já existentes - que buscam ressaltar as

questões histórico-culturais e turísticas do local, como os quatro

circuitos existentes na região de Custoza, sendo eles o ecoturismo, o

cicloturismo, o enogastronômico e o histórico-cultural. Assim, outro

ponto já existente levado em conta foi o Museo Diffuso, que ressalta a

memória do período do Risorgimento e compreende também as

cidades da intervenção.

A partir do cruzamento desses itens, algumas estratégias são

estabelecidas e permeiam em diferentes níveis as intervenções nas

áreas de projeto, sendo elas o estabelecimento de um programa

destinado a consolidar um uso cultural, proporcionando espaços para

realização de eventos musicais, de cinema, ou a simples

contemplação da paisagem. Outra estratégia é o estabelecimento

de ações sinestésicas (percepção sensorial de mais de um sentido ao

mesmo tempo) e a exaltação histórica do local, tanto no sentido dos

acontecimentos como as importantes batalhas da guerra do

Risorgimento, assim como na preservação da paisagem existente do

local, tratando-a como objeto de memória. Também, o percurso

dentro das intervenções é um elemento de configuração do projeto,

já que ele conecta os diferentes gestos que se colocam.

Assim, cada uma das áreas de intervenção se associam mais

com um determinado aspecto sensorial, um percurso turístico e os

programas estão distribuídos de maneira difusa entre as quatro áreas,

de acordo com a leitura da área do entorno, da escala e do tipo de

uso já existente e as potencialidades que a área traz em si. Dessa

forma, cada projeto torna-se uma experiência única e associada à

uma percepção potencial que se fecha em uma identidade única, a

identidade história, cultural, material e imaterial morainica. Nesse

sentido, a forte presença do trabalho do relevo nas diferentes

intervenções remete também às colinas morainicas, marcantes no

território e no imaginário da população.


CIDADES DO PROJETO


Brolo Della Melanie - Castelnuovo del Garda

Isométrica



Brolo Della Melanie - Castelnuovo del Garda

Implantação



Corte

Na cidade de Castelnuovo del Garda, a perspectiva do projeto mimetiza a constituição

pequena cidade nas Colinas Morainicas próxima ao Lago de Garda foi firmada pela relevância

referência as 4 vias que se cruzam e “formam” a cidade). O principal local de encontro da cidad

e é uma importante peça de articulação urbana para os eventos da cidade e o estar dos mora


característica da cidade: um nó de encontros e cruzamentos na malha histórica da região. A

das vias que a atravessam desde o período romano, quando fora chamada Quadrivium (em

e, o Brolo Della Melanie se assenta logo abaixo das duas construções mais simbólicas da cidade

dores locais.

Corte


Situação original

Projeto de plantio


A apropriação da rua pelo pedestre é um ato já instituído na

paisagem local, mas estendemos os momentos de estar e

proximidade à vegetação para diluir os espaços, abraçando no gesto

projetual os percursos circundantes com o parque. Esse enfoque nos

fluxos joga a circulação para dentro do espaço verdejado e cria

continuidade entre o que originalmente era a praça em separado dos

dois caminhos que levam até a torre.

Próximo ao nível da rua esse primeiro momento realiza a

transição para dentro do parque, um espaço de maior abertura

dentro do gesto de acolhimento da rua destaca o monumento já

presente e induz os fluxos por meio do posicionamento da vegetação

e dos jogos de níveis que criam um caminho rampado para seu

interior. A bifurcação do primeiro momento gera duas alternativas: o

acesso ao jardim de alimentação próximo ao novo equipamento de

restaurante com estufa própria e o nível inferior onde se encontram

outros três momentos de relevância dentro do projeto espalhados por

uma maior área vegetada em nível.

Na praça foi trabalhada a continuidade do percurso por

espaços que se interseccionam em seus gestos e atividades, com os

atos demarcados de brincar, contemplar, provar e entreter e que

tentam remeter aos caminhos originais. As diferentes formas de

convivência são estimuladas pela escolha de vegetação comestível,

implantação de um equipamento de brincar lúdico e com momentos

de interação com o relevo que se estendem até uma clareira maior

onde se prevê o acontecimento de eventos como ciclos de cinema,

feiras locais e exibições.


Tamburino Sardo - Sommacampagna

Isométrica



Tamburino Sardo - Sommacampagna

Implantação



Corte

Tamburino Sardo é um importante território histórico, carregado

de referências e memórias da unificação italiana: o Monte Croce,

onde se localiza o monumento Granatieri di Sardegna (e área de

projeto), foi campo de interesse estratégico militar e, logo, cenário de

grandes batalhas da Guerras do Risorgimento. Desta forma, a

intervenção do projeto abarca três grandes elementos conceptivos: o

terreno e a memória que, juntos, conformam o terceiro elemento: a

paisagem cultural.

Os caminhos desta região são trechos de diversos circuitos

turísticos da Terre del Custoza, sobretudo do turismo enológico e do

ecológico. A presença de diversas fazendas no entorno e o próprio

percurso pela cumeeira foram o que modelaram o projeto. Busca-se

tanto convidar ao caminhar e ao descobrir, como também referenciar

duas visadas: do topo para o vasto manto agricola para o sul; e do

entorno para este coroamento do monte.

Estruturado em duas peças moldadas de aço corten, o projeto

intriga com um único elemento “enterrado” pelo terreno. O programa,

de uma extremidade a outra, contém: uma longa mesa com banco

contínuos, para piqueniques ou para possíveis eventos associados à

atividade enológica do entorno; o próprio monumento, enquadrado

na mais alta cota; a rua, entre as duas peças; e o mirante, iniciado em

cota mais baixa como um “reaparecimento” da estrutura e como

destaque do relevo. O muro em gabião, ao norte, delimita a área do

topo.


Optou-se por esse formato em meia lua para resguardar o

protagonismo tanto do monumento (memória) quanto do topo do

relevo (terreno). No mirante ou nas fazendas, o Monte Croce se revela

e pontua o imaginário carregado de memória e significado local e

nacional, expressa num relevo-monumento, isto é, numa interação de

natureza e cultura.

Visão seriada


Diagrama de implantação


visadas

área do projeto

vinhedo

agricultura

edifícios

fazenda/vinícola

restaurante

interesse histórico


Torre Scaligera - Sona

Implantação



Torre Scaligera - Sona

Isométrica



Na Torre Scaligera e em seu jardim, as intervenções buscam

elucidar características marcantes da identidade local por meio da

percepção auditiva e visual da paisagem, tendo por base a posição

privilegiada do terreno em relação à cidade e a importância

histórico-cultural da torre no imaginário dos moradores - esta última

associada principalmente aos concertos de sinos executados no local.

Sendo limitada a oeste pela topografia acidentada e a leste pelo

muro que a separa da Via Castello, a área se apresenta como um

convite ao estar, e é a partir dessa percepção que se estruturam os

principais elementos do projeto.

A entrada norte consiste num platô curvo acessível, que

conecta o nível da rua ao nível do bloco de apoio. Sua forma curva,

além de conduzir o olhar para os patamares apoiados no terreno logo

a frente - um mirante intermediário que se desdobra do muro em

pedra - cria uma praça elevada que pode comportar usos variados.

Composta por três elementos - a rampa, o piso e o espelho d’água

sobre o qual se situa o piso - a praça destaca o novo uso do bloco de

apoio (agora uma pequena biblioteca com uma sala destinada ao

ensino de música) ao mesmo tempo em que funciona como conexão

entre o exterior mais urbano e o jardim.

Do outro lado da torre, conectado à entrada principal, está o

anfiteatro escavado. Construído a partir do próprio relevo, por meio

de pequenos muros em pedra, o espaço dialoga com a topografia

original do terreno, marcada por Voltado de frente para a torre e

dotado de dois palcos, um abaixo da arquibancada e outro no nível

do bloco de apoio, ele se destina a comportar tanto o público dos

eventos já existentes na cidade (como os concertos de sinos) quanto

outros eventos que possam vir a ser realizados no local,

consolidando-o enquanto um espaço de importância cultural na

cidade e na região.

A terceira área consiste no mirante já existente, agora

ampliado, que possibilita uma ampla visão da cidade e de seus

arredores. Sendo a mais isolada dentre as áreas, cujo acesso se dá por

um caminho estreito ladeado por um fio d’água e margeado pela

vegetação densa, é também a mais contemplativa - a vista surge

como uma surpresa ao fim do caminho, bem como o espelho d’água

naturalizado, que com seu ruído constante convida a compreender a

paisagem local não só visualmente, mas também através de seus sons

característicos.


Corte 1

Corte 2


Brolo Della Melanie - Castelnuovo del Garda



O Percorso Sud em Valeggio Sul Mincio, além de ser um importante

caminho entre as duas cidades, traz uma característica de imersão

em meio a natureza, relacionada a característica do ecoturismo,

presente na região de Custoza.

Tal caráter introspectivo, marcado pelos sons da natureza,

permite um olhar para dentro de quem o atravessa. Assim, os espaços

de parada servem de apoio a quem faz a travessia, tendo pontos de

água, informações e mobiliários para descanso; além disso, servem

para aqueles que desejam permanecer por um momento a mais

imerso em meio a ambiência. A materialidade segue o conceito geral

do projeto, visando ressaltar a tectônica destes, associando também

a sensação do tato.

Por outro lado, ao mesmo tempo que a pessoa ao derivar esse

percurso volta-se para si, por meio de um mirante que avança sobre

as árvores, é possível entrar em contato com a paisagem, os marcos

da região - Castelo Scagliero e a Ponte Visconteo - e as cidades de

Valeggio e Borghetto, além, de em seu uso noturno permitir uma

observação do céu e das estrelas. Criando um novo programa para

as cidades e ressaltando o sentido da visão.

O Caminho estabelecido vence um desnível de 50,5 metros,

assim, algumas estratégias são lançadas para se apropriar desse

elemento, sem grandes movimentações topográficas, como a

patamarização e a presença de suporte para a caminhada, como os

corrimãos, dando mais acessibilidade a esse local. Tanto a entrada,

junto a via XVV Aprile, quanto a sua saída são qualificadas pensando

em serem marcos na paisagem, ressaltando a presença dessa trilha

em meio a floresta. Além disso, o espaço da saída coloca-se como um

local de estar à beira da Via Andrea Mantegna.


Perfil de elevação do percurso

Junto à entrada, há a área lateral, que se constitui como uma

praça “campestre”, que dá suporte a aqueles que buscam

estabelecer-se nos dois períodos do dia. Nela se encontram, áreas

para piqueniques, estares, banheiros e “fire gardens”. A praça

estabelece-se em patamares para melhor trabalhar o relevo, além de

criar ambientes mais aconchegantes.

Corte



Perspectiva aérea


ViLA ANAS

PROJETO URBANO - DISCIPLINA DE PROJETO IV 2021


TÁCiO

74



Através das diferentes leituras realizadas em grupo e em conjunto com a sala ao longo dos

semestres, chegamos a uma caracterização da área que conduziu a nossa visão de partido e o

nosso projeto.

No mapa de Ocupação do Solo, vemos uma variedade de usos (residencial vertical e

horizontal, instituição, comércio, indústria, ferrovia), a qual, no entanto, existe em conjunto

a uma certa segregação espacial entre esses. Paralelamente, Observa-se uma relativa pobreza

em equipamentos urbanos na região da Vila Anastácio, podendo-se supor que os seus

moradores provavelmente se apoiam nos equipamentos da região da Lapa, mesmo estando em

um nó modal que é porta de entrada para a metrópole.

A proliferação dos condomínios verticais também colabora com a escassez de espaços

qualificados públicos para a região, visto que estes tornam-se restritos a um espaço restrito.

Essa segregação entre os diferentes tipos de habitação em relação aos equipamentos urbanos e

ao comércio, combinada ao baixo adensamento urbano, incitam ao desenvolvimento de um

partido de adensamento urbano mostrado a seguir e de mistura de usos.


Implantação geral

Situação original


Para a constituição dessa mistura de usos, são de suma

importância os espaços verdes e de lazer, os quais, no mapa de

Vegetação, se evidenciam em grande parte ausentes na Vila

Anastácio. É importante notar que muita dessa segregação de

equipamentos parece existir em proximidade às vias de transporte, a

qual, ao invés de conectar a Vila Anastácio com a cidade, parece

que a isola dos seus arredores e que os espaços verdes não devem ser

resquícios ou apenas designado para um usufruto direto como lazer,

mas também como infraestrutura.

Nosso partido projetual propõe uma ênfase no transporte

público integrador e em uma maior permeabilidade com a cidade.

Diagrama de transportes

Reabilitação do rio Tietê e sua mata


O plano geral de intervenção da Vila Anastácio é o ponto de partida de um

projeto geral de redução da mancha urbana da cidade de São Paulo,

renaturalização dos rios que a tributam e de um projeto de cidade integrado

(transporte, sociabilidades, sustentabilidades, segurança ambiental e social). Com

esses objetivos nosso projeto se confronta com a verticalização burocrática e propõe

uma verticalização multiescalar de sociabilidades e paisagens, além do

adensamento, o verdejamento da cidade e fomento do transporte público por cima

da atual priorização do leito carroçável. Diferentes diretrizes também foram

levantadas preparando a cidade para as iminentes e perigosas mudanças climáticas.

Para atingir esses objetivos, desenvolvemos uma série de etapas e diretrizes que a

cidade e a nossa área passariam para poder desenvolver uma nova cidade de São

Paulo sem deixar atrás totalmente a cultura e patrimônios locais nem seus usuários.

Como nó resolutivo do projeto, o Centro Modal é projetado não só para

conectar a área de intervenção com a região metropolitana paulista, mas também

para transpor de maneira coesa o que poderia ser uma dualidade: o projeto de

renaturalização do Rio Tietê com a área de intervenção, através de eixos não só

Isométrica do recorte central

de intervenção

Parque do Pátio da Lapa


peatonais, mas também envolvendo áreas verdes e azuis com um novo modelo de

malha urbana proposto, por meio do estabelecimento de relações de transporte e

mobilidade urbanas.

Para tal, o projeto de áreas livres e verdejadas é desenvolvido através de um

gesto de simbiose a partir de um gradiente de intensidade da vegetação que se torna

mais denso conforme se aproxima da margem do rio. Além disso, a composição dos

edifícios e das vias também foram projetados de forma a respeitar tal presença das

áreas verdes. Ademais, percursos d'água delimitam com maior intensidade, eixos de

conexão, criando por consequência vias peatonais pontuais com maior atrativo para

a circulação e estar.

O antigo galpão ferroviário é ressignificado como uma estação intermodal,

responsável por intermediar os fluxos provenientes do VLT, do metrô e do acesso

subterrâneo da marginal. Abrindo espaço e possibilidades necessárias para uma

integração consistente de todos aspectos preexistentes e criados.

Volumetria da intervenção

Perspectiva das vias internas


Implantação do recorte


Para a realização de um projeto coeso e com perspectiva de expansão

foram propostas politicas e indicações de partidos a serem seguidos

tanto na área que foi projetada, como nas possíveis areas de expansão:

Outorga de carbono

Uma edificação pode abater custos de carbono de seu plano

mediante a realização de atividades e estruturas de absorção de

carbono, como por exemplo, os usos da agricultura urbana e fachadas

verdes.

Em caso de descumprimento das metas de sustentabilidade, o

edifício pode ser multado. O valor da multa será revertido em

investimentos diretos nos sistemas verdes públicos e em recursos e

reservas para produção agrícola comunitária ou familiar.

A construção de uma nova edificação precisa respeitar taxas de

poluição estritas e ter certificados de sustentabilidade ambiental,

respeitando inclusive limites de emissão de carbono, tanto na fase de

produção das matérias primas totais empregadas, quanto no processo

de construção da obra em si.

Outorga de espaço livre

Em situações de adensamento em quadras já consolidadas, o

adensamento é permitido desde que haja uma troca: é exigido

investimento em espaços e equipamentos públicos, de preferência

próximos a unidade construída - caso não haja a necessidade próxima,

os recursos são alocados para outros locais estratégicos na cidade e

distribuídos também para o transporte público, de forma a garantir que

mais habitantes possam ter acesso a estes espaços e equipamentos.

Concentração da mancha urbana

Nosso plano urbano reduz a mancha urbana verticalizando e

concentrando a ocupação do solo de áreas abaixo da média da

tipologia proposta para a região. Dessa maneira o solo é liberado para

ser ocupado por áreas verdes, agricultura urbana, reservas de mata

nativa, o rio naturalizado, etc.

Participação e contexto

A construção de novos projetos precisa passar por um conselho

misto formado por representação civil e técnica. Cabe à comissão

técnica a análise de entre outras coisas: diretrizes formais de entorno,

impacto do projeto na paisagem, contribuição no conforto térmico e

acústico, impacto na qualidade do solo e nos sistemas de recarga de

aquífero, suficiência energética, entre outros.

Aproveitamento do espaço

É estabelecido um mínimo de ocupação e uso para os edifícios

objetivando incentivar a otimização do uso do espaço, um recurso

escasso no contexto de grandes metrópoles como São Paulo.

Espaço livre, saudável e seguro

As edificações são dotadas de espaços livres e abertos

proporcionais a quantidade média de pessoas comportadas, com o

objetivo de garantir, que em situações como uma pandemia, o acesso

amplo dessa população à qualidade de vida e saúde. Caso uma

edificação adensada não seja capaz de cumprir a meta, parte de seu

espaço deve ser cedido para a zona pública da quadra.


Implantação do núcleo da intervenção

TO da malha urbana: 0,43

CA da malha urbana: 2,45

Área permeável: 47%

habitantes por quarteirão : 530

habitantes por hectare: 550

total de habitantes: 36115



Corte 1

Fachada ativa

As fachadas ativas do nosso projeto fomentam que todas as quadras

sejam constantemente ocupadas, gerando um uso dinâmico dos espaços. As

mesmas também asseguram empregabilidade em todas as quadras e seu uso

livre através de movimentação e ocupação.

Agrofloresta e Horta Urbana

A utilização de Agroflorestas e hortas urbanas apresentam diversos

benefícios do ponto de vista sustentável e social. Além de proporcionar uma

alternativa econômica local, é capaz de melhorar a qualidade alimentar e

promover uma melhor convivência entre os habitantes.

Reabilitação e renaturalização da Margem do Rio Tietê

Além das estratégias utilizando-se canteiros e hortas urbanas, a

reabilitação da margem do Rio Tietê tem como objetivo garantir um espaço

de vegetação natural, recompor a várzea e diminuir a possibilidade de

inundações e o fomento de zonas de risco.

Corte esquemático das vias compartilhadas

Corte 2


Vias Peatonais e Ciclofaixas.

Com a intenção de mudar o paradigma veicular das cidades,

incentivar um estilo de vida mais saudável e reduzir a emissão de gases

poluentes, as circulações apresentam uma proposta para a permeabilidade

da cidade, com vias que são pensadas para o uso dos pedestres e que o

acesso de veículos motorizados se tornam apenas uma concessão. Caminhos

estes que além de contar com uma largura generosa, dispõem de espaços de

permanência e lazer, assim como acessos planejados ao comércio local e

embasamentos.

Educação, formação e disseminação de conhecimento

A região conta com uma grande escola de ensino básico e médio

levantada sobre pilotis. O centro esportivo se encontra distribuído sobre as

coberturas dos prédios dos arredores, reforçando a relação de uso livre dos

terraços. Associada à escola, há uma praça que é equipada com um teatro

de arena e gramados para a realização de atividades físicas ao ar livre. É

previsto, também, a realização de cursos noturnos e cursos voltados à

atividades de cultivo e atividades ambientais no edifício, fora dos horários de

aula.

A região também conta com uma unidade Senai, que foi realocada

para um novo edifício, fornecendo uma variedade de cursos.

Além de instituições de ensino, entende-se o espaço, em si, como um

elemento importante de formaçãvo, valorizando-se a presença das áreas

verdes e das atividades sustentáveis como uma forma de disseminação de

noções e ideias de preservação e sustentabilidade, tendo em perspectiva o nó

modal e o trânsito de pessoas volumoso na região do pátio da Lapa.


ESCOLA PA

ESCOLA FDE EM SÃO CARLOS - PROJETO III 2020


RQUE

88


Vista fachada norte



Vista fachada sul



Volumetria necessária para o programa

Abertura ao córrego

Permeabilidade


CA= 1,03

TO= 55%

CP= 38%

A Escola Parque FDE parte do

princípio de integração de edifícios

educacionais com a paisagem da cidade,

em uma relação de conservação e

pertencimento a uma imagem de lugar.

Neste contexto, este projeto abre

mão de uma implantação não paralela

com a proposta de se abrir ao córrego que a

margeia, assim como dando acesso e vistas

ao parque do Kartódromo ja existente.

Essa relação se exprime não só na

implantação mas também nas soluções

dadas de materiais, planta, níveis,

circulações e espaços verdes. Sua cobertura

paramétrica do pátio também remete a um

espaço que se faz integrador, com suas

curvas remetendo ao fluxo da água e o

percurso do córrego e carrega significado

no pertencimento de uma paisagem.

Todas essas escolhas permitem que

aqueles que frequentam este espaço

sintam-se parte dele, façam dele referência

e quando não participarem mais

ativamente do mesmo, que o lembrem com

afeto pela construção simbiótica entre

arquitetura, vivências, educação, paisagem

e natureza.


Planta - pavimento semienterrado


Planta - térreo


Planta - primeiro pavimento


Planta - segundo pavimento


Corte AA

Corte BB

DT - 02

Corte CC


DT - 01

DT - 03


Detalhe 01

Interface fundação-pilar

Detalhe 03

Interface mezanino-vigas

Quadra coberta


Detalhe 02A

Interface viga-pilar

Detalhe 02B

Interface vigotas-laje


O projeto se divide entre os pavimentos por seus usos e acessos, sendo o

térreo designado às vivências e aos usos de serviço, o primeiro pavimento

contém salas de aula e salas administrativas, no segundo pavimento

também há salas de aula e conta com a presença de laboratórios para

os alunos. Já na cobertura uma estrutura paramétrica metálica, revestida

por material de filme tensil chamado de ETFE, pousa sobre um espaço

contemplativo e ajardinado para os alunos. com vista ampla à cidade e

principalemente ao parque.

Acesso restrito

Acesso restrito

Acesso misto

Acesso público


Fachada Norte

Fachada Leste

Fachada Sul

Fachada Oeste


Por se falar da cobertura, que

do projeto é também uma inovação

e como solução de superfícies, aba

minha responsabilidade no software

Script paramétrico de cobertura

Para além da realização do p

treliça espacial metálica paramétrica

um script de leitura de escoamen

escoar as aguas pluviais que se con

árvore.

Script paramétrico de escoamento (resultado em animação disponível neste link: https://you


para além de grande marco visual

tecnológica no processo de projeto

ixo é possível ver o script criado sob

grasshopper + rhino.

rojeto da cobertura em estrutura de

, a cobertura também contou com

to para validar a capacidade de

centrarão proximos aos pilares em

tu.be/tm6zOkDBytw)








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