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Nós devemos parar de nos fecharmos em nós mesmos. Temos de nos abrir ao próximo,
compartilhar com ele e expressar o amor que sentimos por ele. Isso só pode ser feito se abrirmos
as portas de nossos corações. Façamos isto agora, antes que as portas de nossos corações se
conservem fechadas por alguma nova invenção tecnológica!
15 - SERVIR COM SIMPLICIDADE
Deus escreve certo por linhas tortas e eu recordo a passagem da Escritura que diz "Meus
caminhos não são seus caminhos e Meus pensamentos não são seus pensamentos".(Is. 55:8)
Aquilo que nos parece sem esperança, pode parecer algo transbordante de esperança para Deus.
E existe muita coisa que parece sem esperança.
Por que, então, sinto-me tão esperançosa? Eu me sinto assim porque o Senhor arou um
terreno, preparou-o e nele semeou. Eu me sinto cheia de esperança porque brotos verdes de
oração estão aparecendo nos corações das pessoas, em toda a parte, não apenas naquelas
dedicadas à vida religiosa, mas em homens e mulheres de todas as vocações. As pessoas estão
orando em seus corações e estão achando tempo para ir a lugares de silêncio para refletir. Elas
estão sendo puxadas interiormente em direção Àquele que se colocou a Si próprio a serviço dos
outros.
Vejo pessoas servindo o próximo com grande simplicidade. Não se trata de uma ação
frenética, pela qual as pessoas correm às favelas, para se tornarem assistentes sociais, ou deixam
seus ministérios para serem psicólogos. Não, é um serviço silencioso, pessoa-a-pessoa, e é o que
Cristo deseja. Sua vida foi passada em oração e serviço e assim deve ser a nossa. Não nos basta
amar o nosso próximo; temos que arranjar tempo para ouvir, estabelecer um relacionamento
pessoal. Isso é possível para qualquer pessoa, onde quer que você viva. Seja em apartamentos
situados em arranha-céus, em casas isoladas, ou em condomínios, você poderá sempre alcançar
seu próximo.
16 - PREGANDO O EVANGELHO COM NOSSAS VIDAS
Chegamos agora à questão sobre como pregar o Evangelho com nossas vidas. Temos
como exemplo a Sagrada Família, pois Nazaré é nosso modelo e nosso lar espiritual. Da mesma
forma que a Sagrada Família, temos uma vida corriqueira, cheia de tarefas monótonas para serem
executadas com grande amor a Deus e ao próximo. Através desses pequenos trabalhos diários,
tornamo-nos testemunhas de Deus, para viver de tal modo que nossa vida não teria nenhum
sentido se Deus não existisse. Cada um dos cansativos trabalhos diários e tarefas pequenas
executado com grande amor, é uma verdadeira e sonora pregação do Evangelho!
Nas praças públicas do mundo devemos ser pregadores do Evangelho com nossas vidas,
tanto quanto (quando necessário) com nossas palavras. Devemos ser pregadores sem restrições.
Nós somos o povo escolhido por Deus para dar a luz a Ele em um determinado cenário de
Nazaré, ou seja, nas modernas praças públicas do mundo. Temos de exibí-Lo a todos os que
vivem em redor de nós, e nós faremos isso pela forma como vivemos.
Tudo isso parece tão simples, mas pressupõe morrer para si mesmo - uma morte que
chamamos de kenosis, um esvaziamento que violenta a própria pessoa. Apesar disso, a Escritura
diz que o céu é tomado com violência (Lucas 16:16). Portanto precisamos aprender a exercitar
uma violência gentil e amorosa para conosco - e fazer isso por amor a Deus, com Quem
desejamos passar esta vida e toda a eternidade.
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