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educação, e assim por diante. Nós devemos apenas olhar para ele e dizer para nós mesmos,
Graças a Deus ele está aqui, porque ele é um dos grandes sinais do amor de Deus por nós.
Por que querem vocês criticar os sacerdotes? Por que devemos criticar qualquer pessoa?
Cristo disse Não julgueis e não sereis julgados.
12 - OS SACERDOTES MERECEM O MAIOR RESPEITO
Os sacerdotes merecem nosso maior respeito. Eis um ser humano igual a você ou a mim.
Só que ele é um ser humano especial, alguém diante do qual podemos nos ajoelhar e ter nossos
pecados apagados. Ele é alguém que pode nos dar o Corpo e o Sangue de Cristo, para que
possamos ter a vida que nunca se acaba.
A forma de tratarmos um padre é com respeitosa informalidade e a ênfase está na palavra
respeitosa. Lembro-me de uma vez em que um padre veio a Madonna House e ele estava muito
bêbado, de modo que o coloquei numa cama para "curar a bebedeira". Pela manhã trouxe-lhe
café. Ele foi um pouco “perdido” e com olhos vermelhos, mas eu me ajoelhei ao lado de sua
cama e pedi-lhe que me abençoasse. Ele olhou-me e disse, "Você percebe quem eu sou e o que
fiz? Você percebe que sou um vagabundo?" Eu respondi, "Sim, mas o senhor é também um padre
e eu estou pedindo-lhe a benção, porque é a bênção de Cristo!" Ele abençoou-me e depois
começou a chorar.
Assim, lembre-se, que os sacerdotes são um dom de Deus e nós devemos tratá-los com
generosidade, gentileza e delicadeza e tornar a vida simples para eles, não complicada. Acima de
tudo, devemos rezar por eles porque sua vocação é dura e difícil. Eles dependem muito de nossas
orações.
13 - UMA HISTÓRIA VERDADEIRA SOBRE UM PADRE
Quando eu tinha dez anos, minha família viajou de férias para a Polônia. Eu estava
passeando pela rua quando, subitamente, avistei caído no meio da lama o padre da aldeia. Ora,
desde criancinha eu tinha sido ensinada a amar e reverenciar os sacerdotes e aquilo quase
despedaçou meu pequeno coração! Corri para casa chamando minha mãe e disse, "Lá está o
Monsenhor, bêbado, bêbado, bêbado! O padre está bêbado!" Mamãe olhou-me e disse, "Ah, é
isso? Então vamos até ele".
Com ela levando-me pela mão, voltamos pelo meu caminho em silêncio. Quando
chegamos ao padre, ainda no meio do lama, minha mãe disse, “Catherine, você já é grandinha.
Ajude-me a levantá-lo daqui”. Antes que o fizéssemos, porém, ela beijou a mão suja dele.
Depois o levamos até o presbitério, onde, ainda em silêncio, ela o entregou à mulher encarregada.
Quando chegamos a casa, mamãe pediu-me para pegar o peniquinho de barro do bebê,
enchê-lo com água e trazê-lo para ela. Enquanto eu fazia isso, ela colheu um buquê de lindos
lírios brancos do jardim. Quando cheguei com o vaso, ela colocou as flores dentro dele e disse:
"Olhe isto. Os lírios brancos não mudam, mesmo que estejam em um peniquinho de barro em vez
de um belo vaso. Lembre-se sempre disto, Catherine. Faça de conta que este peniquinho pode ser
o padre. O lírio branco é Cristo, o Cristo que nunca muda, o Cristo que está no sacerdote de um
modo especial. Sim, o padre pode ser menos digno, mas o Cristo nele permanece sempre como
estes lírios. Nunca, em toda a sua vida, cometa o engano de misturar os dois".
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