19.07.2023 Views

hadas y seres magicos

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Subido por Chofisnay para Scribd


¿ C u á l es e l o rig e n d e las Subido h adpor asV Chofisnay ¿ c ó mpara o hScribd

an p e n e tra d o e n la m ito ­

lo g ía y en las c re e n c ias d e d iv e rso s p u e b lo s d el m u n d o ? Estas so n

p re g u n tas q u e n u n c a h a b ía n o b te n id o u n a re sp u e sta sa tisfac to ria ,

h asta la p u b lic ac ió n d e G u ia d e l a s h a d a s y o t r o s s e r e s f a n t á s t i c o s .

A lg u n o s c re e n q u e las h ad as so n e sp íritu s d e la n atu rale z a, o tro s

p ie n san q u e se trata d e las alm as d e lo s m u e rto s, q u e se e n c u e n tran

atrap ad as en el filo d e l p la n o te rre stre p o r raz o n e s d e sc o n o c id a s.

O tro s in c lu so , m an ifie stan q u e so n án g e le s c aíd o s.

Para Ed ain M c C o y . so n se re s c o m p le jo s, c u y o o rig e n se e n c u e n ­

tra en el p la n o astral, so n se n sib le s y tie n e n p e rso n a lid a d . D e

ac u e rd o c o n la a u to ra , h ay h ad as g e n tile s y o tras c ap ac e s d e

o b sta c u liz a r o d añ ar a lo s se re s h u m an o s.

En e sta o b ra el le c to r e n c o n tra rá :

* El o rig e n , las a c titu d e s, g u sto s y av e rsio n e s d e las h ad as:

* h isto rias, m ito s y le y e n d as so b re e sto s se re s fan tá stic o s:

* c o n ju ro s y m e d ita c io n e s p ara c o n ta c ta rla s , y

* m é to d o s p ara re c o n o c e r y p ro te g e rse d e h ad as m alig n as.

G u i a d e l a s h a d a s y o t r o s s e r e s f a n t á s t i c o s , c o m p le m e n to d e D i c c i o ­

n a r i o d e l a s h a d a s

ij o t r o s s e r e s f a n t á s t i c o s , ta m b ié n d e Ed ain

M c C o y , c o n tie n e la in fo rm a c ió n m ás c o m p le ta p ara o rie n ta r a lo s

le c to re s q u e d e se an sab e r c ó m o y d ó n d e e n c o n tra rla s: re c o n o c e r

su s c u alid ad e s, c a ra c te rístic a s, a trib u to s, y la m ag ia d e é stas fasc i­

n an te s c riatu ras.

E d a i n M c C o y . e g r e s a d a d e l a U n i v e r s i d a d d e T e x a s c o n l i c e n c i a ­

t u r a e n H i s t o r i a d e l A r t e , e s e s p e c i a l i s t a e n u n a g r a n v a r i e d a d d e

t r a d i c i o n e s m á g i c a s , i n c l u i /e n d o l a c e l t a , l a a p a l a c h e . e l c u r a n d e ­

r i s m o . la X V ic c an . e l Je w i t c h e r y e l W i t i a n i r l a n d é s ; d e e s t e u l t i m o e s

s a c e r d o t i s a y f u n d a d o r a d e l c u l t o a l a d i o s a c e l t a B r i g i t .

alamah e s o t e r i s m o

Av. Universidad 767,

Col. Del Valle,

03100 México, D.F.

Tel. (521 5420 7530

Fax. (52) 5604 2304

www.alam ah.com .m x

info@alamah.com.mx


Subido por Chofisnay para Scribd

G u í a De Las H a D a s

y o t R o s seRes

f a N t á s t i c o s


Subido por Chofisnay para Scribd

g u ía De Las HaDas y o ír o s

seRes faNtásticos

DescuBRe Los maRaviLLosos secRetos

DeL m uNDO eLemeNtaL

Edain McCoy

alamah e so t e r i sm o


T l t u l o o r i g i n a l d e la o b r a : A Witch's Guide to Faery Folk

Pu b l i s h e d b y L l e w e l l y n Pu b l i c a t i o n s

Subido por Chofisnay para Scribd

C o p y r i g h t © 2 0 0 4

alamah

D e e s t a e d i c ió n :

D . R. © Sa n t i l l a n a Ed i c i o n e s G e n e r a l e s , S.A . d e C . V . , 2 0 0 7 .

A v . U n i v e r s i d a d 7 6 7 , C o l . d e l V a ll e .

M é x i c o , 0 3 1 0 0 , D .F. T e l é f o n o (5 5 5 2 ) 5 4 2 0 7 5 3 0

w w w . a l a m a h . c o m . m x

A r g e n t i n a

A v . L e a n d r o N . A l e m 7 2 0 ,

C 1 0 0 1 A A P , Bu e n o s A i r e s

T e l . (5 4 1 1 4 ) 1 1 9 5 0 0 0

Fa x (5 4 1 1 4 ) 9 1 2 7 4 4 0

B o l i v i a

A v d a . A r c e , 2 3 3 3

L a Pa z

T e l . (5 9 1 2 ) 4 4 11 2 2

Fa x (5 9 1 2 ) 4 4 2 2 0 8

C o l o m b i a

C a l l e B0 , n °1 0 - 2 3

B o g o t á

T e l . (5 7 1 ) 6 3 5 1 2 0 0

Fa x ( 5 7 1 ) 2 3 6 9 3 8 2

C o s t a Ri c a

L a U r u c a

D e l Ed i f i c i o d e A v i a c i ó n C i v i l 2 0 0 m

a l O e s t e

Sa n Jo s é d e C o s t a Ri c a

T e l . (5 0 6 ) 2 2 0 4 2 4 2 y 2 2 0 4 7 7 0

Fa x ( 5 0 6 ) 2 2 0 1 3 2 0

C h i l e

D r . A n íb a l A r i z t l a , 1 4 4 4

Pr o v i d e n c i a

Sa n t i a g o d e C h i l e

T e l f (5 6 2 ) 3 8 4 3 0 0 0

Fa x (5 6 2 ) 3 8 4 3 0 6 0

Ec u a d o r

A v d a . El o y A l f a r o , N 3 3 - 3 4 7 y A v d a . 6

d e D i c i e m b r e

Q u i t o

T el , (5 9 3 2 ) 2 4 4 6 6 5 6 y 2 4 4 2 1 5 4

Fa x (5 9 3 2 ) 2 4 4 8 7 9 1

El Sa l v a d o r

Si e m e n s , 51

Z o n a In d u s t r i a l Sa n t a El e n a

A n t i g u o C u s c a t l a n - La L i b e r t a d

T e l , (5 0 3 ) 2 5 0 5 8 9 y 2 2 8 9 8 9 2 0

Fa x (5 0 3 ) 2 2 7 8 6 0 6 6

Es p a ñ a

T o r r e l a g u n a , 6 0

2 8 0 4 3 M a d r i d

T e l . (3 4 9 1 ) 7 4 4 9 0 6 0

Fax (3 4 9 1 ) 7 4 4 9 2 2 4

Es t a d o s U r i d o s

2 1 0 5 N W 8 6 t h A v e n u e

D o r a l , FL 3 3 1 2 2

T el . (1 3 0 5 ) 5 9 1 9 5 2 2 y 5 9 1 2 2 3 2

Fa x (1 3 0 5 ) 5 9 1 9 1 4 5

G u a t e m a l a

7 * a v e n i d a , 1 1 - 1 1

Z o n a n ° 9

G u a t e m a l a C A

T el , (5 0 2 ) 2 4 2 9 4 3 0 0

Fa x (5 0 2 ) 2 4 2 9 4 3 4 3

H o n d u r a s

C o l o n i a T e p e y a c C o n t i g u a a B a n c o

C u s c a t l a n

B o u l e v a r d Ju a n Pa b l o , f r e n t e a l T e m p l o

A d v e n t i s t a 7 o D ía , C a s a 1 6 2 6

T e g u d g a l p a

T e l . (5 0 4 ) 2 3 9 9 8 8 4

M é x i c o

A v d a . U n i v e r s i d a d , 7 6 7

C o l o n i a d el V a l l e

0 3 1 0 0 M é x i c o D F

T e l . (5 2 5 ) 5 5 4 2 0 7 5 3 0

Fa x (5 2 5 ) 5 5 6 0 1 1 0 6 7

Pa n a m á

A v d a Ju a n Pa b l o II, n ° 1 5 . A p a r t a d o

Po s t a l 8 6 3 1 9 9 , z o n a 7

U r b a n i z a c i ó n In d u s t r i a l L a L o c e r ía -

C i u d a d d e Pa n a m á

T e l . (5 0 7 ) 2 6 0 0 9 4 5

P a r a g u a y

A v d a . V e n e z u e l a , 2 7 6

En t r e M a r i s c a l L ó p e z y Es p a ñ a

A s u n c i ó n

T e l . y f a x (5 9 5 2 1 ) 2 1 3 2 9 4 y 2 1 4 9 8 3

Pe r ú

A v d a . Sa n Fe l i p e , 7 3 1

Je s ú s M a r ía

L im a

T e l . (5 1 1 )2 1 8 1 0 1 4

Fax . (5 1 1 )4 6 3 3 9 8 6

Pu e r t o Ri co

A v e n i d a Ro o s e h / e lt , 1 5 0 6

G u a y n a b o 0 0 9 6 8

Pu e r t o R i c o

T e l . (1 7 8 7 ) 7 8 1 9 8 0 0

Fax (1 7 8 7 ) 7 8 2 6 1 4 9

Re p ú b l i c a D o m i n i c a n a

Ju a n Sá n c h e z R a m ír e z , n ° 9

G a z c u e

Sa n t o D o m i n g o RD

T e l . (1 8 0 9 ) 6 8 2 1 3 8 2 y 2 2 1 0 8 7 0

Fax (1 8 0 9 ) 6 8 9 1 0 2 2

U r u g u a y

C o n s t i t u c i ó n , 1 8 8 9

1 1 8 0 0 M o n t e v i d e o

U r u g u a y

T e l , (5 9 8 2 ) 4 0 2 7 3 4 2 y 4 0 2 7 2 71

Fax (5 9 8 2 ) 4 0 1 5 1 8 6

V e n e z u e l a

A v d a . R ó m u l o G a l l e g o s

Ed i f i c i o Z u l l a , 1o , Se c t o r M o n t e C r i s t o ,

Bo l e ít a N o r t e

C a r a c a s

T e l . (5 8 2 1 2 ) 2 3 5 3 0 3 3

Fax (5 8 2 1 2 ) 2 3 9 1 0 51

L o s p o e m a s " L o s t r e s d e s e o s " y " L o s p e q u e ñ o s d u e n d e s W e e " s o n r e p r o d u c i d o s c o n l a a u t o r i z a c i ó n d e l a u t o r .

P r i m e r a e d i c i ó n : N o v i e m b r e d e 2 0 0 7

I SB N : 9 7 8 - 9 7 0 - 5 8 * 0 1 1 5 - 0

T r a d u c c i ó n : M a r i a n a M e n d ía

D . R . © D i s e ñ o d e p o r t a d a . C r i s t i n a P a o l i

D i s e ñ o d e i n t e r i o r e s e i l u s t r a c i o n e s : V í c t o r O r t í z Pe l a y o

I m p r e s o e n M é x i c o

T o d o s l o s d e r e c h o s r e s e r v a d o s . Es t a p u b l i c a c i ó n n o p u e d e s e r r e p r o d u c i d a , n i e n t o d o n i e n p a r t e , n i r e g i s t r a d a e n o t r a n s m i t i d a

p o r u n s i s t e m a d e r e c u p e r a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n , e n n i n g u n a f o r m a n i p o r n i n g ú n m e d i o , s e a m e c á n i c o , f o t o q u í m i c o , e l e c t r ó n i c o ,

m a g n é t i c o , e l e c t r o ó p t i c o , p o r f o t o c o p i a o c u a l q u i e r o t r o , s i n e l p e r m i s o p r e v i o , p o r e s c r i t o , d e l a e d i t o r i a l .


Subido por Chofisnay para Scribd

Para Avigail MacPhee y Mark Shapiro

con amor y gratitud


Subido por Chofisnay para Scribd

T

ÍNDice

In tro d u c c ió n : ¿Po r q u é las had as? 11

p R im eR a p aRte:

T o d o s o b r e e l R e i n o d e l a s h a d a s 19

1. L a n atu rale z a d e las h ad as 21

2. L a e x p e rie n c ia fan tá stic a alred ed o r d e l m u n d o 45

3 . C ó m o y d ó n d e e n c o n tra r a las h ad as 73

4. C ó m o p ro teg erse d e las h ad as 99

seguNDa paRte:

C ó m o t r a b a j a r c o n s e r e s e l e m e n t a l e s 177

5. C o n ju ro s y ritu ales p ara ti y lo s seres e le m e n tale s 179

6. C re a tu s p ro p io s seres m ág ic o s 243

Ep ílo g o 2 63

Bib lio g rafía y le c tu ras reco m en d ad as 2 65

N o ta d e la au to ra 271

J


Subido por Chofisnay para Scribd

In t r o d u c c i ó n

¿ P o r 9ué Las HaDas?

Es e l crep ú scu lo . U n m e lan c ó lic o v ie n to se lev an ta d el m ar y

sac u d e la p aja d el te c h o d e u n a c ab añ a resg u ard ad a p o r v erd es

c o lin as, m ism as q u e ah o ra se y erg u en c o m o o scu ro s g ig an tes,

ríg id o s c o m o g u ard ias silen tes so b re la to rm e n ta q u e se p o sa e n

el p aís. D e n tro d e la c ab añ a, u na fo g ata d e tu rb a c alie n ta la a n tig

u a h o g u era d e p ied ra, y a u n lad o d el fo g ó n rep o sa u n p e q u eñ o

taz ó n d e leche, c o m o e n esp era d el g ato d e la fam ilia. A u n o s

p aso s, e n u n a p esad a silla d eterio rad a p o r la in tem p erie , u n a m u ­

je r d esc an sa m iran d o fijam en te la luz d el fu eg o . A su alred ed o r, y

c asi im p erc ep tib le p ara el o b serv ad o r c asu al, se v e u n an illo p ro ­

te c to r d e luz b lan q u iaz u l. D e p ro n to , e l fu eg o b ro ta aleg rem en te,

c o m o resp o n d iend o a u n a p reg u nta. La m u jer so n ríe, em erg e, lev

an ta lo s b raz o s e n u n g esto d e d esp ed id a y e l c írc u lo b lan q u iaz u l

se d e sv an e c e e n el su elo h asta d esap arecer. L e v an ta el taz ó n d e

le c h e ah o ra v ac ío y se v a a d o rm ir.

En o tra c ab añ a m uy le jan a, u n a fam ilia d u erm e p ro fu n ­

d am e n te e n c am as m u llid as, to d o s lo s m iem b ro s e x c e p to la m a­

d re. L a n o c h e es tran q u ila y fresca. C ru z an d o la p rad era o scu ra,

u n a p eq u eñ a luz se ap ro x im a c o n c au tela h ac ia la c ab añ a. Es

la m ad re q u e so stien e su lin te rn a e n alto , fo rm an d o u n c írc u lo

d o rad o alred ed o r d e su p aso n o c tu rn o . Lleg a a casa, c an sad a d e

v elar el su eñ o d e u n a am ig a c o n v ale c ie n te , d e q u ien su p o n e, se

e n c u e n tra fu era d e p elig ro . In esp erad am en te, u n d éb il y estrem e-

c e d o r lam e n to d esag arra la q u ietu d d e la n o c h e .


Subido por Chofisnay para Scribd

5S g u í a D e Las H aD as y o í r o s se R e s f a N tá s tic o s

El so llo z o fan tasm al c o n tin ú a p o r v ario s m in u to s y d esp

u és se aleja. L a m ad re se e stre m e c e y ap rieta el m an tó n que

llev a so b re sus fin o s h o m b ro s m ie n tras v erific a q u e sus h ijo s se

e n c u e n tre n b ien . A h o ra sab e q u e, d esp u és d e to d o , su am ig a n o

p asará la n o c h e ; p o r la m añ an a re c ib e sin so rp resa la n o tic ia d e

su falle c im ien to .

A m b as h isto rias p ro v ien en d el sab er p o p u lar d e las had as,

u n p u eb lo e n an o q u e h ab ita e n el re in o astral c o n o c id o c o m o el

R e in o d e las H a d a s , u n lu g ar q u e se u b ic a ta n to d en tro c o m o fu era

d e n u estro m u nd o . Este rein o tam b ié n h a sid o n o m b rad o c o m o

p lan o astral, p lan o in terio r, m u n d o e té re o , c ielo e in fiern o , m o ­

rad a fan tasm a, la tie rra d e lo s m u erto s, u n iv erso alte rn o o u n i­

v erso p aralelo . Y sus ev asiv o s h ab itan te s se c o n o c e n a trav és d e

m u c h o s n o m b res, e n tre ello s p o d em o s c itar: án g eles y d em o n io s,

seres elem en tales, fan tasm as y had as.

Sie m p re se h a c re íd o e n la e x iste n c ia d e las h ad as y, p o r

lo ta n to , éstas siem p re h a n estad o p re se n te s a lo larg o d e la h isto

ria d e lo s h u m an o s. C o n sid erad as c o m ú n m e n te c o m o e n e r­

g ías e le m e n tale s, ay u d an tes te m p o rale s d e d eid ad es, esp íritu s

n atu rale s, c o m o sem id io ses, so n su je to d e e sp e c u lac ió n , m ie d o

y trad ic ió n . T an p e n e tran te s so n las le y en d as q u e ab u n d an sus

rey es y re in as q u e se h a n c o n v e rtid o o c asio n alm e n te e n n u e s­

tras d eid ad es p ag an as.

N in g ú n an tro p ó lo g o , etn ó lo g o o estu d ian te d e relig ió n

c o m p arativ a h a sid o cap az d e e n c o n trar u n a cu ltu ra q u e n o m a­

n ifie ste la e x iste n c ia d e u n a raza d e seres q u e v iv an e n u n m u n d o

p aralelo , e n alg ú n lu g ar e n tre el rein o d e las d eid ad es y el d e la

e sp e c ie h u m an a; u n re in o al q u e fre c u e n te m e n te n o m b raré c o m o

12


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ p o r p u é Las H aD as?

el R e in o d e las H ad as. R esu lta so rp ren d en te q u e la p sic o lo g ía

m o d e rn a y la filo so fía e sté n m ás d isp u estas a o to rg arle (au n q u e

d e m ala g an a) c red ib ilid ad a la e x iste n c ia d e este rein o . Y p u d iera

ser q u e p ro n to las c ie n c ias d uras ten g an c ab id a e n este tem a. Las

c ie n c ias físic as y m ate m átic as, e n su afán p o r n o ac e p tar lo q u e

lo s m ag o s y h e c h ic e ras h a n sab id o d esd e siem p re, se e n c u e n tran

rez ag ad o s e n sus d esc u b rim ien to s. S in em b arg o , e v e n tu alm en te ,

las c ie n c ias d uras h a n lleg ad o a c o n c lu sio n e s resp ald ad as e n las

in tu ic io n e s m etafísicas.

La física, p o r ejem p lo , ya c o n sig u ió p ro b ar lo q u e lo s p a­

g an o s siem p re h a n sab id o - q u e el tie m p o existe sim u ltán e am e n ­

te. Y lo s m ism o s c ie n tífic o s q u e lleg aro n a esta c o n c lu sió n d ic e n

e star a ta n só lo u n o s p aso s d e c o m p ro b ar q u e el esp acio tam b ié n

e x iste sim u ltán eam en te. Si lo an terio r es c ie rto , e n to n c e s c o m ­

p ro b aríam o s q u e e n e fe c to existe u n re in o astral o R e in o d e las

h ad as q u e c o e x iste c o n n u estro m u n d o , u n m u n d o d el c u al só lo

p o d em o s o b te n e r m irad as o c asio n ales y ten tad o ras, u n m u n d o

q u e se e n c u e n tra sep arad o d el n u estro p o r el fin o v elo d e la c o n ­

c ie n c ia. A lg u n o s o c u ltistas, in clu y en d o lo s p ag an o s, c o m e te n

c o n frec u e n c ia el e rro r d e referirse a e ste re in o c o m o alg o “ m eram

e n te astral”, d esc alific án d o lo d e an te m an o y o to rg án d o le u n a

to n alid ad m en o r y c ie rtam e n te n o “ real” (en el sen tid o e n q u e lo s

h u m an o s e n tie n d e n e sta p alab ra, c u alq u iera q u e éste sea). N u n ­

c a c o m e tas este erro r. N o só lo te p are c e rá p elig ro sa cu alq u ier

e x c u rsió n q u e re alic e s p o r el m u nd o astral, sin o q u e esta ac titu d

g aran tiz a d e v erd ad u n a o fen sa h ac ia lo s resid en tes d e ese p lan o ,

c o m o p o r ejem p lo , las h ad as, a q u ie n es p u ed es b u scar p ara o b te ­

n e r ay u d a o p asar u n m o m e n to ag rad ab le.


Subido por Chofisnay para Scribd

65 g u ía D e Las H aD as y 0 tR 0 S s e Re s f a N tá s tic o s

La v asta m ay o ría d e n u estra trad ic ió n p ag an a o c c id e n tal

h a c o m e tid o el erro r lam e n tab le d e releg ar a lo s seres fan tástic o s

y o to rg arle s el ro l d e p eq u eñ as c riatu ras m eram en te ele m e n tale s,

q u ien es c o n tro lan o rep re sen tan arq u etíp ic am e n te lo s e le m e n to s

alq u ím ic o s d el aire, la tierra, el fu eg o y el ag ua. In v o c am o s su

p resen c ia (b ajo la fo rm a d e lo s e le m e n to s físic o s q u e rep resen ­

tan ) e n nu estro s c írc u lo s m ág ic o s y ritu ales, c o m o u n a c o rte sía,

p ero n u n c a lo s in v itam o s a p articip ar, n i n o s ac erc am o s a ello s

c o m o criatu ras sen sib les e in d iv id u ales. Esta id ea d e la in v o c a­

c ió n a trav és d e lo s ele m e n to s es u n re m an e n te d e lo s d ías e n

q u e se in v itab a a las h ad as a p articip ar e n lo s ritu ales m ág ic o s d e

lo s c írc u lo s. A lg u n a vez se crey ó q u e p ara e x te n d er la in v itac ió n ,

p o r lo m en o s se te n ía q u e c o n v o c ar al h ad a d e la ira y a la d e la

re trib u c ió n , y ab u n d an m u chas ley end as al resp ecto , ta n to v eríd

ic as c o m o im ag in arias. D ic h as ley end as c u e n tan h isto rias d e

fam ilias q u e llev an a c u estas h ech iz o s m ald ito s d u ran te g e n e rac

io n e s, p o rq u e sig lo s atrás, alg ú n d esv en tu rad o an c e stro o fen d ió ,

sin ad v ertirlo , a u n m iem b ro d el p u eb lo e n an o .

Y si las h ad as so n , e n v ario s asp e c to s, seres e le m e n tale s,

so n m u c h o m ás q u e eso . Las h ad as tie n e n p erso n alid ad in d i­

v id u al. Y a p esar d e q u e h ab itan e n u n p lan o d e e x iste n c ia

d ife re n te al h u m an o , sí e x iste n . S o n seres c o m p le tam e n te se n ­

sib les, c o n e m o c io n e s y d erecho s m u y sim ilare s a lo s n u estro s.

C a d a fam ilia o tip o d e h ad a es ú n ic o , y c ad a h ad a p o se e u na

p e rso n alid ad d efin id a e in d iv id u al. A lg u n as h ad as so n m a lic io ­

sas y h asta p elig ro sas. U n a s siem p re e stá n d isp u estas a b rin d ar

ay u d a, m ie n tras o tras só lo so n p ro y e c c io n e s d el p e n sam ie n to ,

d o n d e ad q u ieren la fo rm a d e lo s m ied o s p rim ario s d e lo s h o m -

14


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ p o r 9 u é Las H aD as?

b res, p ro v e n ie n te s d e lo s p elig ro s an c e strale s q u e h a n e n f re n ta ­

d o e n la n atu ralez a.

Las h ad as so n c asi, ta n in d iv id u ales c o m o lo s h u m an o s,

y c ad a u n a tie n e su p ro p ia estab ilid ad , ta le n to , h áb ito s, p e rso ­

n alid ad , g u sto s y d isg u sto s. Pu ed en te n e r u n asp e c to só lid o , c asi

h u m an o , o b ie n , ap are c e r c o m o efím e ro s su su rro s d e luz titila n ­

te; o c o m o sim p les p ro y ec c io n e s e x te rio riz ad as d e u n c o n ju ro

q u e h a b ita e n el p lan o astral, o ser v istas ab ie rtam e n te d u ran te

la m e d itac ió n o e n lo s b rev es p erio d o s q u e p asan al p lan o f í­

sic o . Pu e d e n ser h u m ild e s y am ab les, e le g an te s o c o rrie n te s, y

sie n te n al m áx im o ta n to el d o lo r c o m o e l e n o jo , la ale g ría y la

felic id ad . Pu ed en ap are c e r y fu n c io n ar c o m o e le m e n to s n a tu ra ­

les, sin em b arg o n o so n m eras re p re se n tac io n e s d e é sto s, a p esar

d e q u e sí p u ed en v iv ir e n la n atu ralez a y ac tu ar so b re e lla d e

d ife re n te s m an eras.

M u c h as so n b ie n o rie n tad as, y fre c u e n te m e n te ay u d an

al tra b a jo h u m an o , ritu al y m ág ic o . L a m an era e n c ó m o se

ap ro x im e u n h ad a d e p e n d erá e n te ram e n te d e ella m ism a y d e

lo q u e le p id am o s. T a m b ié n p o d em o s ap ren d er a u sar la m ag ia,

m e d itac io n e s, c o n ju ro s y ritu ale s, ta n to p ara c o n o c e r a las h a ­

d as e x iste n te s c o m o p ara c re ar seres m ág ic o s c o m p le tam e n te

fu n c io n ale s p ara ay u d arn o s.

¿Te suena co m p lic ad o ? Pues n o lo es. Las had as so n to d o

lo an terio r y fu n c io n an d e to d as estas fo rm as. So m o s n o so tro s,

lo s h u m an o s, q u ienes n o h em o s ap ro v echad o las p o sib ilid ad es in ­

h ere n tes d e las relac io n es h u m an o -h ad a, c o m o tam p o c o h em o s

lo g rad o v er y ac ep tar lo q u e el m u nd o an im al h a c o m p artid o c o n

n o so tro s. En el sig lo p asad o , lo s h u m an o s tu v iero n c ad a vez m e-

15_

TTMT'


Subido por Chofisnay para Scribd

¡S g u ía D e Las H aD as y o í r o s se R e s f a N tá s tic o s

n o s e x p ectativ as d e las had as, h asta el p u n to d e d ejar d e c re er e n

su ex isten c ia. Y e n c asi to d o s lo s caso s, salv o e n alg u no s círcu lo s

m ág ico s, h an sid o tristem en te releg ad as a ro les in sig n ific an tes. Es

u n m ilag ro que las had as aú n sig an ap arecien d o , au nq u e cad a vez

c o n m en o s frec u en c ia, e n u n m u nd o d o n d e h an sid o tratad as d e

fo rm a tan in d iferen te. Para v er u n h ad a tenem o s q u e ap rend er a

“ v er” c o n el co raz ó n y el p en sam iento , así c o m o c o n lo s o jo s.

U n a b ru ja o b ru jo se e n g añ a a sí m ism o c u an d o n o

ap re n d e lo su fic ien te d e estas c riatu ras c ap ric h o sas q u e d a n ­

z an te n tad o ram e n te e n las fro n te ras d e n u estro m u n d o . Esta

g u ía e stá d e stin ad a a reed u c ar a las h e c h ic e ras, lo s p ag an o s y

c u alq u ie ra q u e e sté in te resad o e n e stas fan tástic as c riatu ras d e

la n atu rale z a, a q u ie n e s h em o s o lv id ad o d esd e h a c e tie m p o , y

m o strar, ad em ás, c ó m o ac tu ar e n p re se n c ia d e esto s seres e x ­

trao rd in ario s p ara seg u ir u n c a m in o d e b e n e fic io m u tu o . T a m ­

b ié n es u n a g u ía p ara re c o n o c e r y e v ita r d e la m e jo r m an e ra

a las h ad as m alév o las, así c o m o p ara id e n tific ar y sab e r c ó m o

tra b a ja r c o n c u alq u ie r tip o d e h ad as.

L as tra d ic io n e s d e las h ad as d e Irlan d a y B re ta ñ a so n

las m ás ric as d el p lan e ta. Su s in c re íb le s h isto rias h a n so b re v iv i­

d o larg am e n te in ta c ta s h asta n u estro s d ías, y su h alo fan tá stic o

e stá c o n te n id o e n la m ay o ría d e las p ág in as d e e ste lib ro .

L a trad ic ió n irlan d e sa d e las h ad as so b rev iv ió ig u al q u e

e l p ag an ism o irlan d é s, d eb id o a la u b ic ac ió n d el p aís, e n las

le ja n ía s o c c id e n tale s d e lo q u e h asta h a c e q u in ie n to s añ o s era

c o n o c id o p o r lo s e u ro p e o s c o m o “el m u n d o ”. A sim ism o , la trad

ic ió n d e las tie rras b re to n as es e n g e n e ral u n a d e las m ás c o ­

n o c id as p o r lo s o c c id e n ta le s y, d eb id o a q u e c o m p arte n alg u n o s

16

"SÍT'


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ p o r 9 u é Las H aD as?

p atro n e s d e m ig rac ió n e id io m as, es q u e se an estas h ad as las

q u e c o m ú n m e n te v e an lo s p ag an o s o c c id e n tale s.

D e cu alq u ier fo rm a, las had as so n u n fen ó m en o u n iv ersal

y c ad a reg ió n p o see sus p ro p io s seres fan tástic o s, m u cho s d e lo s

c u ales c o rresp o n d en fác ilm e n te c o n las h ad as irlan d esas y b ritán

ic as. D ifieren só lo sus n o m b res d e p ila y alg u n o s rasg o s d e su

ap arie n c ia física. Po r e jem p lo , lo s ko lb ald s d e las tierras g e rm án i­

c as so n fác ilm e n te re c o n o c ib le s e n lo s d u en d ecillo s esc o c eses.

C u an d o tratam o s c o n criatu ras p ro v en ien tes d e o tro s

p lan o s e x iste n c iales, lo s h u m an o s exp resam o s c o n fre c u e n c ia

m ied o o in cred u lid ad . Pro p ag am o s ru m o res p o r to d as p artes, y es

c o m ú n q u e cu lp em o s a esto s seres astrale s d e nu estro s tro p iez o s

y fracaso s. N o hay d u d a d e q u e e x iste n c re e n c ias fan tástic as q u e

n o s h a c e n p resa d e la ig n o ran c ia y el m ied o , p ero es fác il d ese

c h ar estas ac titu d es d el resto d e las ap ro x im ac io n es al m u n d o

d e las h ad as. U n p ag an o p e n san te p u ed e d e te rm in ar ráp id am en ­

te si u n a ap ro x im ac ió n es fan tástic a o es u n p e n sam ie n to astral

c read o d esd e lo s d o m in io s d e la ig n o ran c ia. Lo s p ag an o s d e b en

estar siem p re p e n d ien tes d e cu alq u ier ad u lterac ió n , o m isió n o

c am b io s q u e alg u ien h ag a d e la m ito lo g ía. A fo rtu n ad am e n te , la

m ay o ría se id en tific an c o n facilid ad p o r su m o ral p atriarc al y d e ­

n ig rac ió n d el g én ero fem e n in o . U n ejem p lo d e esta in te rv e n c ió n

se p u ed e ap reciar e n u n a c re e n c ia n e o c é ltic a q u e e stab le c e q u e

las p arejas recién casad as d e b en irse sim u ltán e am e n te a la c am a,

ya q u e si la esp o sa es la ú ltim a e n q u ed arse d esp ierta p u ed e ser

secu estrad a p o r las h ad as. A lg u n as v ersio n es d e esta ley end a p u ­

d iero n o n o h ab e r e x istid o an tes d e la lleg ad a d el p atriarcad o ,

p ero c asu alm e n te se trata d e u n a m ed id a ad o p tad a p o r la n u ev a

17

''SíT'


Subido por Chofisnay para Scribd

{ § g u í a D e Las H aD as y o í r o s seRes f a N tá s tic o s

re lig ió n p ara c o n tro lar a las m u jeres a trav és d el m ied o , im p o sib

ilitan d o c u alq u ie r c u lto o m an ife stac ió n relig io sa d istin ta q u e

p u d ie ran llev ar a c ab o .

Lo s e n c u en tro s fan tástic o s h a n sid o b ien d o c u m en tad o s,

esp e c ialm e n te a p rin c ip io s d el sig lo d iecin u ev e, c u an d o las c ie n ­

c ias d e la m en te c o m en z aro n a to m ar u n lugar im p o rtan te resp

e c to a las c ie n c ias ab o c ad as al estu d io d el cu erp o . D e sd e q u e

lo s h o m b re s a d q u irie ro n la h a b ilid a d d e e sc rib ir h a s ta e ste

sig lo , se h a n re g istrad o m u c h as re u n io n e s y c o n f ro n ta c io n e s

d e c a rá c te r h e rm o so o p ro fan o . Estas se lle v an a c a b o ta n to e n

el p lan o astral c o m o e n el m u n d o físic o , c o n firm an d o q u e las

h ad as y lo s h u m an o s tie n e n la c ap ac id ad m e n tal p ara p ro y ectarse

b rev e m e n te , d e n tro d e o tro re in o d e e x iste n c ia. In c lu so

alg u n o s h o m b re s d e p e n sa m ie n to m o d e rn o , d o c to s y ra c io n a ­

le s, h a n v isto h ad as, au n q u e a f irm e n q u e se tra ta m e ram e n te

d e u n a ilu sió n , u n e n g añ o d e la v isió n ; o h a n te n id o su eñ o s

d o n d e se e n c u e n tra n e n alg ú n lu g ar d el R e in o d e las H ad as.

Esta g uía está d iv id id a e n d o s seccio n es p rin cip ales. La p rim

era te p o n d rá e n c o n tac to c o n el c o n o c im ie n to so b re las had as

alred ed o r d el m u nd o , la seg und a te o frecerá p ráctico s c o n ju ro s y

ritu ales e n d o nd e ta n to tú co m o las h ad as p u ed en p articip ar.

A sí es, las h ad as c o n tin ú a n ap are c ie n d o e n n u estro

m u n d o , d e h e c h o c o n fre c u e n c ia, e n esp e c ial si ap ren d em o s

c u ál es la m ejo r m an e ra d e b u scarlas. Y sin im p o rtar la fo rm a e n

la q u e las v eas in c lu so si eres e sc é p tic o y d eseas p e rm an e c e r así,

o si tu p u n to d e v ista c am b ia al fin aliz ar d e leer e sta g u ía, tu relac

ió n c o n ellas n u n c a v o lv erá a ser la m ism a. So n p arte d e n u estra

h e re n c ia p ag an a y, p o r lo tan to , p arte d e to d o s n o so tro s.


Subido por Chofisnay para Scribd

P rim era P arte

toDO SOBRe

e L ReiNO De La s HaDas

U n a g u ía so b re la trad ic ió n d e las h ad as, su

p erso n alid ad , c ó m o y d ó n d e e n c o n trarlas,

c ó m o p ro te g e rte y la v erd ad so b re lo s p elig ro s,


Subido por Chofisnay para Scribd

«3JÄ- ¿ ’ f i * » * ■ *. :* t ¿; ‘ , - , , 1 . I f , ’ ' '

w

wóé

k '<

i í V ,V O í i v s ; V v ' i Jl ÿ M ^ I

: ■»;:»<:M't .4Jtííif

t py.í'¡U-» A : ' ^ t j a

L , ' . ' v . í,


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo i

t ts

La NatuRaLeza De Las HaDas

u ál es e l o rig e n d e las h ad as y c ó m o h an p e n e trad o e n

las c re e n c ias d e lo s h u m an o s, so n c u e stio n am ie n to s

q u e n u n c a h a n o b te n id o u n a re sp u esta satisfac to ria.

P reg u n ta a tu alred ed o r y o b te n d rás tan tas resp u estas d ife re n te s

c o m o p erso n as a q u ié n p reg u n tar. A lg u n o s c re e n q u e las h ad as

so n e sp íritu s d e la n atu rale z a, m ie n tras o tro s p ie n san q u e se tra ­

ta d e lo s esp íritu s d e lo s m u erto s, atrap ad o s e n e l filo d el p lan o

te rre stre p o r raz o nes d e sc o n o c id as, c o n d e n ad o s a p e rm an e c e r

n i ad e n tro n i afu era. O tro s in clu so m an ifie stan q u e so n án g e ­

les c aíd o s. P ero to d as estas raz o nes h ip o té tic a s e n c ie rran ta n to

m iste rio , al ig ual q u e la resp u esta a la p reg u n ta: “ ¿ C ó m o y p o r

q u é se o rig in aro n lo s h u m an o s? ”

M u c h a s te o ría s e n u n c ia d a s p o r m itó lo g o s y re lig io so s

e x p e rto s e n e l sab e r p o p u lar d e las h ad as h a n sid o d e se s­

tim ad as y c o n f ro n ta d a s f re c u e n te m e n te p o r la c o m u n id a d

c ie n tíf ic a . Éstas a b a rc a n d esd e te o ría s in sid io sas e i n to le ­

ra n te s so b re u n a p o sib le m ig ra c ió n d e p ig m e o s d e Á f r ic a a

Eu ro p a, h a sta la h is te ria g e n e rad a p o r la ig le sia a c e r c a d e

la lib e ra c ió n d e e n e rg ía s d e m o n ia c a s. L as h ad as h a n sid o

llam ad as án g e le s y d e m o n io s, re alid ad y f ic c ió n , e sp íritu s y

fa n ta sm a s, v am p iro s y h o m b re s lo b o , y u n a g ran c a n tid a d

21


Subido por Chofisnay para Scribd

63 g u ía D e Las H aD as y o í r o s seR es f a N tá s tic o s

d e o tra s a p e la c io n e s q u e n ad a tie n e n q u e v er c o n lo q u e lo s

p ag an o s h a n c o n o c id o .

D ic h as te o rías, c o m o m u c h as o tras, so n an aliz ad as p o r

e l m itó lo g o W a lte r Y e e lin g Ev a n s-W e n tz e n u n a o b ra c lá sic a ,

T h e F a i r y F a i t h in C e l t i c C o u n t r i e s , la c u al fu e p u b lic ad a p o r

p rim e ra v ez e n 1911 y m a n tie n e su v ig e n c ia c o m o u n a m irad a

só lid a y ac ad é m ic a h a c ia la c re e n c ia d e las h ad as, ta n to a fav o r

c o m o e n c o n tra.

H ac ia lo s sig lo s d ie c io c h o y d ie c in u e v e , m u c h as p erso ­

n as e n tierras c e lta s y g erm an as c o m p araro n lo s re in o s d e las

h ad as c o n e l d e lo s m u erto s, p o sib le m e n te e n raz ó n d e u n a v ie ­

ja c re e n c ia q u e c o n sid e rab a a las h ad as c o m o alm as h u m an as

ag u ard an d o la re e n c a rn a c ió n .

D e h e c h o , e x is te n n u m ero sas sim ilitu d e s e n tre las

c re e n c ia s q u e te n e m o s so b re las h ad as y las c re e n c ia s so b re lo s

m u e rto s. Se c re e q u e, ig u al q u e lo s m u erto s, lo s seres e le m e n ta ­

les p o se e n u n a e x is te n c ia p rim o rd ialm e n te su b te rrán e a, la cu al

ab an d o n an d e v ez e n c u an d o p ara atrae r a h u m an o s h a c ia el

in te rio r d e sus d o m in io s, y p ara lo c u al se d esp laz an c asi sie m p re

p o r la o scu rid ad d e la n o c h e . Se s ie n te n atraíd o s p o r s itio s se ­

p u lc ra le s c o m o c rip ta s , m o n tíc u lo s d e p ied ra y c u e v a s, y - l a

se m e jan z a m ás s ig n if ic a tiv a - , c o n f re c u e n c ia a p a re c e n b a jo

fo rm as e sp e c tra le s.

El fo lc lo rista D av id M a c R itc h e p lan te a la h ip ó te sis d e

q u e n u e stra c r e e n c ia e n las h ad as p ro v ie n e d e la m e m o ria

d e u n a raza d e c av e rn ario s an te rio r a la n u estra, cu y a e x is te n ­

c ia ap en as c o in c id e c o n la d e n o so tro s. Esta p u d o h a b e r sid o

u n a raza p re n e o lític a , p ro to h u m an a, d e c o m p le x ió n g ru esa y d e

2 2


Subido por Chofisnay para Scribd

La N atU R aL e z a D e Las H aD as

p o c a e statu ra, q u e v iv ía su b te rrán e am e n te , c az an d o c o n p u n ­

tas d e fle c h a elab o rad as c o n p ied ra. L o a n te rio r c o in c id e c o n las

c re e n c ia s d e m u c h o s p u eb lo s q u e afirm an q u e sus had as fu e ro n

d e lo s p rim ero s p o b lad o res d el m u n d o y q u e aú n h a b ita n sus

tierras, lo c u al e x p lic aría las p u n tas d e fle c h a q u e h an sid o e n ­

c o n trad as e n Eu ro p a.

A lg u n o s m itó lo g o s ase v e ran q u e la c re e n c ia e n seres

e le m e n ta le s se g e n e ró a p artir d e las d isto rsio n e s d e n u e stro s

m ito s a n c e stra le s, y q u e esas h isto rias f a n tá s tic a s so n só lo d i­

f e re n te s v e rsio n e s d e las m ism as. Y e n c ie r to m o d o e sto p o d ría

ser v e rd ad . L o s m ito s a rtú ric o s, p o r e je m p lo , tie n e n m u c h o

e n c o m ú n c o n las h ad as, in c lu y e n d o sim ilitu d e s e n p atro n e s d e

c o m p o rtam ie n to , tab ú es y fo rm as d e v id a.

C ie rta s h ad as p e rte n e c e n a c o n te x to s q u e n o s h a c e n

so sp e c h ar d e su o rig e n m ític o , a la luz d e la te n d e n c ia m o rtal

d e c u lp ar a o tro s d e n u e stras d ific u ltad e s. Es v erd ad q u e alg u ­

n as fu e ro n c re ad as e n la m e n te h u m an a p ara e x p lic a r lo s f e n ó ­

m e n o s n atu rale s p ara lo s q u e n o h ab ía resp u esta ra c io n a l: p e ro

e sto s seres so n p o c o s y f á c ile s d e id e n tific ar e n la m ito lo g ía d e

las h ad as.

T a n le ja n a s d e la In d ia y e l M e d io O r ie n te c o m o d e

P o lin e s ia e Irla n d a , las p a lab ras n a tiv a s p ara n o m b ra r a las

h ad as h ic ie r o n e c o e n las te m p ra n a s ra íc e s lin g ü ís tic a s d e

las c u n a s d e las c iv iliz a c io n e s . Y a se a q u e las h ad as h a y a n

m ig rad o al re sto d e l m u n d o c o n n u e s tro s a n c e s tro s p r e h is ­

tó ric o s o q u e lo s h u m a n o s las h ay am o s e n c o n tra d o y o to r ­

g ad o

n o m b re s f a m ilia re s , es m u y p ro b a b le q u e su o rig e n

p e rm a n e z c a e n e l m is te rio .


ss g u í a D e Las H aD as y Subido o í r o s por s eChofisnay Re s f a N tápara s tic o Scribd s

Po r o tro lad o , lo s p ag an o s m o d e rn o s p o se e n u n a p ersp

e c tiv a m u y d ife re n te d el R e in o d e las had as, e l c u al an aliz an

c o n e l o jo “ d el m ic ro sc o p io ” c ie n tífic o . L a m ay o ría d e lo s p ag a­

n o s tie n d e n a c re e r q u e las h ad as fu e ro n cread as p o r d eid ad es,

ju sto c o m o c re aro n a lo s h u m an o s y o tro s an im ale s. S o n u na

fo rm a d e v id a q u e rad ic a e n u n m u n d o o c u lto y p arale lo , c o n o ­

c id o c o m ú n m e n te c o m o astral o p lan o in te rio r, au n q u e se h a

d em o strad o q u e su h ab ilid ad trasc ie n d e su p ro p ia e x is te n c ia y

so n c ap ac e s d e v ia ja r a o tras d im e n sio n e s. T ie n e n aso c iac io n e s

e le m e n tale s, sin em b arg o n o so n m era y p u ra e n erg ía. S o n c ria ­

tu ras sen sib les y p e n san te s q u e p u e d e n trab ajar c o n h e c h iz o s

p ara alc an z ar n u m ero so s o b je tiv o s m ág ic o s y ritu ales.

A lg u n a v ez la in te rac c ió n d e las had as c o n n u estro s a n ­

c e stro s p ag ano s fue u n su ceso c o m ú n . H u b o u na vez, an te s d e q u e

lo s h u m an o s d iéram o s la esp ald a a n u estro s in stin to s n atu rale s,

e n q u e las had as y lo s h u m an o s p asab an g ran p arte d e l tiem p o

in terrelac io n ad o s. Lo s p ag an o s trab ajaro n y v iv iero n lad o a lad o

c o n estas criatu ras fan tástic as y ab u n d an las ley end as q u e n o s d i­

c e n q u e sus re lac io n es re c o rrie ro n e l esp e c tro d e lo d ic h o so a lo

m ás d ifíc il. Pero m ie n tras tran scu rría e l tiem p o y n u estro m u n d o

se p o lariz ab a, lo s h u m an o s d eg rad aro n a las had as e n su m e n ­

te h asta co n sid erarlas en erg ías in sig n ific an tes; in clu so lo s p ag a­

n o s les d esig n aro n ro les e n d o n d e n o e ran c o n tem p lad as c o m o

c o m p añ eras d e m ag ias y ritu ales. M alo s en ten d id o s y co n flic to s

e n tre las d o s razas se h ic ie ro n cad a vez m ás ev id en tes, y las h a ­

d as se v o lv iero n m ás p ic aras, c ap ric h o sas y celo sas, m ie n tras lo s

h u m an o s b u sc ab an e x p lo tar sus d o n es, tal y c o m o h an e x p lo tad o

y ab u sad o d e o tro s d o n es d e la m ad re T ie rra.

24

t - «\ f * .


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a tu R a L e z a D e Las H aD as

U n a ley en d a irlan d e sa n o s d ic e q u e el d io s d el m ar, M a-

n a n n , p e rc ib ie n d o la d esesp eran z ad o ra falta d e arm o n ía e n tre

las h ad as y lo s h u m an o s, se n eg ó a p e rm itir la b o d a e n tre la re i­

n a d e las h ad as llam ad a Fan d y su am an te h u m an o C u c h u la in ,

g u errero irlan d és, je fe d e u n a trib u . M a n a n n le v an tó su m a n to

e n tre e llo s, d e c re tan d o q u e e l m u n d o d e las h ad as y e l m u n d o

d e lo s h u m an o s d e b ían p e rm an e c e r sep arad o s p o r e l resto d e sus

d ías. Y c o n ese g esto , b o rró las m em o rias d e u n o s y o tro s. Esta

ley en d a tie n e e c o e n o tras h isto rias ig u alm e n te tristes alred ed o r

d el p lan e ta.

Para v er a las h ad as e n n u estro s d ías, d eb em o s e star

ab ie rto s a las e x p e rie n c ias astrale s o d e l p lan o in te rio r, re in o

q u e p e rc ib im o s c ad a v ez m e n o s, d eb id o a n u e stra m e n talid ad

ló g ic a y an alític a.

J. M . Barrie , au to r d el fan tástic o re lato P e t e r P a n , n o

e stab a le jo s d e la v erd ad c u an d o p lan te ó q u e p ara e n c o n tra r u n

h ad a, lo p rim ero q u e se d e b e h a c e r es c re e r e n ella.

H o y aú n q u ed an frag m en to s d el sab e r d e las h ad as q u e

e v o c a n la é p o c a e n la q u e las p rác tic as d e alte rac io n e s d e la

c o n c ie n c ia e ran tan se n c illas c o m o p arp ad ear. Se trata d e h is ­

to rias d o n d e lo s seres h u m an o s, e n estad o d e tran c e v o lu n tario

o in v o lu n tario , ju g u e te ab an c o n las h ad as e n aq u ello s m u n d o s

astrales, d e lo s c u ales se n e g ab an a salir. P o r eso se p en sab a q u e

c u alq u ie r p erso n a q u e e stu v ie ra e n tra n c e e n realid ad se e n c o n ­

trab a e n e l R e in o d e las H ad as, y si e n fre n ta b a alg ú n in c id e n te

d u ran te su p artid a d e ese lu g ar m ág ic o o se n tía añ o ran z a p o r é l,

se c re ía q u e q u ed ab a tu rb ad o , d e sc o n e c tad o . T o d as estas h is to ­

rias so n m etáfo ras q u e in te n ta n e x p lic ar lo s v iaje s astrales.


Subido por Chofisnay para Scribd

{ § g u ía D e Las H aD as y o tR O s s e Re s f a N tá s tic o s

Lo s n iñ o s p eq u eñ o s aú n p u ed en y v e n a las h ad as c o n u na

facilid ad extrao rd in aria, p u esto q u e n o ap ren d en a c errar lo s c e n ­

tro s d e activ id ad p síq u ic a c o n lo s q u e to d o s n ac em o s, y to d av ía

n o d ife re n c ian e n tre lo real y lo im ag in ario q u e e stab le c e d e la

c u ltu ra o c c id e n tal. C o n frec u en c ia, m u c h o s n iñ o s q u e c u e n tan

e n c u e n tro s fan tástic o s so n rid icu liz ad o s, o b ie n , tratad o s c o n aire

c o n d e sc e n d ie n te p o r lo s ad u lto s. Ev e n tu alm e n te se les e n se ñ a a

c re e r q u e la trad ic ió n fan tástic a es, e n e l m e jo r d e lo s caso s, u na

lo cu ra, y q u e sus m an ife stac io n e s so n , e n e l p eo r d e lo s caso s,

trasto rn o s m en tales.

C u an d o n iñ a , m e d e jab a e m b e le sar p o r e l m u n d o f a n ­

tá s tic o . C o le c c io n a b a las im ág e n e s d e h ad as q u e e n c o n tra b a

e n lo s lib ro s, in c lu so e le g í u n n o m b re d e h ad a p ara m í. T u v e

u n atu e n d o d e h ad a y q u ería q u e alg u ie n - q u ie n f u e r a - m e

f a b ric ara u nas alas. M e e n c a n ta b a la p rim av e ra, é p o c a e n la

q u e u n a am o ro sa d e id ad e n v ía h ad as a la tie rra p ara h a c e r g e r­

m in ar la n u ev a v id a. En v erd ad c re ía q u e p o d ía atrap ar a u n

g n o m o y e x ig irle su o ro , y e stab a seg u ra d e q u e si e n c o n tra b a

e l lu g ar c o rre c to , p o d ría d e sap are c er d e e ste m u n d o , v ia ja r al

p la n o astral, d o n d e m e b ro tarían alas y p o d ría c o n v e rtirm e e n

u n a d e ellas.

Po r su p u esto q u e lo s líd eres relig io so s y m aestro s d e

e sc u e las p ú b lic as, in c lu so m is p ad res d e “ m en talid ad a b ie rta ” ,

p ro c u rab an ale jar d e m i m e n te eso s p e n sam ie n to s, c o n fian d o

e n q u e lo q u e h a c ía n e ra lo m e jo r p ara m í. C re c í y p e rm an e ­

c ie ro n a m i lad o , o rg u llo so s d e su o b ra, y c o m o e n se ñ a e l N u e v o

T e s t am e n t o “ d e jé a u n lad o las co sas in fa n tile s” . L o su y o n o era

u n c o m p o rtam ie n to p rem ed itad o . Sim p le m e n te fu e alg o q u e


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a tu R a L e z a D e Las H aD as

o c u rrió . U n re p ro c h e p o r aq u í y o tro p o r allá, la p re sió n p o r

im itar a lo s ad u lto s, u n a su til tran sfe re n c ia d e v alo res p atriarc

ale s, y p ro n to , ig u al q u e m u c h o s jó v e n e s q u e h ab ían asim ilad o

e sta c u ltu ra, d e jé d e te n e r e n c u e n tro s c o n las had as.

D u ran te m u c h o s añ o s p ensé q u e las c riatu ras q u e h ab ía

v isto e ran p ro d u c to d e u n a im ag in ac ió n in fan til exag erad a. N o

fu e sin o añ o s d esp u és, c u an d o e n c o n tré e l c am in o d e reg reso a

la an tig u a re lig ió n , q u e m e d i c u e n ta q u e lo s seres fan tástic o s d e

m i in fa n c ia h ab ían sid o reale s. A c au sa d e m i so c ializ ac ió n , fu e

q u e d esp u és d e m u c h o tie m p o p u d e c o m e n z ar a v er d e n u e v o ,

la h u e lla m ás e v id e n te d e u n a fo rm a d e v id a fan tástic a.

Q u ie n e s p ie n san q u e o lv id aro n a n u estro s v e c in o s m á­

g ic o s e x p o n e n arg u m en to s c o n v in c e n te s, p e ro n o so n n ad a q u e

n o so tro s lo s p ag an o s n o p o d am o s c o n tra p o n e r c o n un p o c o d e

raz o n am ie n to . Se p arar la falac ia d e lo s h e c h o s e n lo q u e a la

trad ic ió n fan tástic a se refiere, es u n a c u e stió n d e e n fo q u e. T e ­

n e m o s q u e v er e l lad o p rá c tic o d e las c o sas d el m ism o m o d o

q u e e l e sp iritu al. Po r e je m p lo , se h an m e n c io n ad o m u c h as fo r­

m as e n q u e las had as c astig an a lo s h u m an o s: q u e les p e lliz c an ,

m u erd en o p atean . A v e c e s las v íc tim as h u m an as se rasg ab an

las ro p as y re ac c io n ab an c o n h o rro r h a c ia lo s p iq u etes q u e se n ­

tían . U n a te o ría es q u e esas m o le stias p ro v e n ían d e p eq u eñ as

h e rid as in fe c tad as p o r u n v e n e n o p ro v e n ie n te d e u n h o n g o , el

c o rn e z u e lo o c la v ic e p s p u r p u r e a q u e a ta c a a las p lan tas d e lo s

c e re ale s, fo rm an d o u n a m asa c o m p ac ta d e filam en to s b ifu rc a­

d o s, q u e su stitu y e a lo s g ran o s n atu rale s d e la p lan ta. Es u n a

en fe rm e d ad d e lo s g ran o s d e c u ltiv o c o m ú n e n las te m p o rad as

d e h u m ed ad e x c e siv a. Las p erso n as q u e c o n su m e n e l g ran o in ­


£g g u ía D e Las H a D a s Subido y o t Ro s por s eChofisnay Re s f a N t ápara s t i c oScribd

s

fe c tad o , fre c u e n te m e n te re ac c io n an c o m o si h u b ie ran in g erid o

alg ú n alu c in ó g e n o , y lo s e fe c to s d e l e n v e n e n a m ie n to so n re ­

se n tid o s e n g ran m ay o ría p o r n iñ o s y an c ian o s - q u ie n e s so n

m ás p ro p en so s a ser atac ad o s p o r las h ad as. A lg u n o s e ru d ito s

c r e e n q u e e l v e n e n o d e e ste h o n g o fu e e l re sp o n sab le d e la

c a c e r ía d e b ru jas e n Sa le m , M assac h u sse ts, a c o m ie n z o s d e

1 6 9 0 , d o n d e las c o n d ic io n e s c lim a to ló g ic a s fu e ro n p ro p ic ias

p ara q u e e ste h o n g o se re p ro d u je ra.

En to n c e s, p e rm an e c e la p reg u n ta: las p erso n as q u e

a trav és d e lo s añ o s afirm aro n h ab e r sid o atac ad as p o r had as,

¿ re alm e n te e stab an in to x ic ad as p o r e l v e n e n o d e la c la v ic e p s

p u r p u r e a ? Y si lo e stu v ie ro n , ¿h ab rá sid o p o sib le q u e las h ad as,

c o m o esp íritu s d e la n atu rale z a, h ay an u tiliz ad o la n atu ralez a

p ara cau sar d añ o ? ¿Es raz o n ab le afirm ar q u e las h ad as p u ed en

c au sar d añ o c o n e ste h o n g o si así lo d e se an ?

N o h ay resp u estas claras, só lo aq u ello q u e lo s p ag an o s

d e b e n c o n sid e rar y v alo rar d e te n id am e n te .

A rg u m e n to s sim ilares se h an h e c h o ac e rc a d e lo s in ­

te rc am b io s: b eb és h u m an o s traslad ad o s d u ran te su in fa n c ia al

m u n d o d e las h ad as y v ic ev ersa, jó v e n e s had as reu b ic ad as e n

e l m u n d o h u m an o d u ran te su n iñ ez . S e c re ía q u e lo an te rio r

se lle v ab a a c ab o e n c aso s e n lo s q u e lo s n iñ o s e ran d éb iles.

D e la m ism a fo rm a, se p en sab a q u e q u ie n , e n c lara e v id e n c ia,

e stu v ie ra d esah u c iad o p o d ía ser se c u e strad o p o r las h ad as. Sin

e m b arg o , c u an d o se trata d e re in o s astrale s y e té re o s, h a c ia d o n ­

d e p o r o b v ias raz o n es n in g u n o d e n o so tro s p u ed e a c c e d e r e n

fo rm a h u m an a, es ló g ic o asu m ir q u e, p rim e ro , se d eb e d e se c h ar

el p esad o arm az ó n d e lo s h u m an o s an te s d e in te n tar c u alq u ie r

28

■■ser


r

— — ------ — La N a tu R a L e z a De Las H aD as

Subido por Chofisnay para Scribd

in m e rsió n e n e l m u n d o f an tástic o . En to n c e s, ¿esto s n iñ o s lo g raro

n h a c e rlo , se d e sp o jaro n d e lib e rad am e n te d e sus arm az o n es

m o rtale s p ara av en tu rarse e n lo s rein o s fan tástic o s? o ¿será q u e

m u rie ro n y fu ero n al c ie lo p atriarc al?

¿ C u áles so n las resp u estas? ¿Q u é ta n to c o in c id e e l m u n ­

d o f a n tá stic o c o n el n u estro ? ¿ C u án to d añ o o ay u d a no s p u ed en

b rin d ar las had as? T a l v ez n ad ie lo sep a, p e ro lo s q u e h e m o s in ­

v e stig ad o y p ro c u rad o reg re sar a las h ad as a su m u n d o o rig in al

e n la v id a m ág ic a c o m e n z am o s a c o m p re n d e r c u á n to p u e d e n

h a c e r p o r n o so tro s y c u á n to las h e m o s c u lp ad o p o r ac to s q u e

n o h a n realiz ad o o q u e n o p u e d e n h ac e r.

C o m o p ag an o s d e b em o s siem p re te n e r e n c u e n ta e l c o n ­

se jo p ag an o : “ H az tu v o lu n tad m ien tras n o d añ es a n ad ie ” , lo

q u e im p lic a u n a in m e n sa resp o n sab ilid ad . N o p o d em o s c u lp ar

a o tro s seres d e n u estro s fracaso s, n o im p o rta c u án ten tad o s no s

sin tam o s d e h ac erlo . N o s p o n em o s en p elig ro si reco rd am o s la ú n i­

c a ley o m n ip resen te d e lo s p ag ano s, la T rip le Ley , q u e se n te n c ia

q u e la e n e rg ía e m an ad a p o r n o so tro s n o s reg resará trip lic ad a.

Si v am o s p o r la v id a c u lp an d o a lo s o tro s p o r n u estro s erro res,

se n o s re v e rtirá e l q u e h ay am o s c o lo c ad o u n a carg a n e g ativ a a

q u ie n n o lo m ere c ía.

Sie m p re se c re y ó q u e las h e c h ic e ras m a n te n ían b u en as

re lac io n e s c o n las h ad as y q u e v isitab an sus h o g are s c o n p e rio d i­

cid ad , aq u ellas p ilas d e p asto b a jo las c u ales se d ic e q u e h ab itan .

En la é p o c a d e la p e rse c u c ió n d e las b ru jas, q u e alg u ien realiz ara

tan e x tra ñ a v isita era c o n sid e rad o u n a p ru e b a in d isc u tib le d e

c u lp ab ilid ad . A q u e llo s añ o s e stu v iero n lle n o s d e asesin ato s y

p e rse c u c io n e s d e h e c h ic e ra s p o r to d o lo larg o y an c h o d e Eu ­

2 9


Subido por Chofisnay para Scribd

JS g u ía D e Las H aD as y o tR o s se R e s f a N tá s ti c o s

ro p a y N o rte am é ric a. D u ran te d ic h o p erio d o , las h ad as fu ero n

c o n sid erad as p o r la c o rrie n te so c ial d o m in an te c o m o c riatu ras

p elig ro sas, e n g en d ro s d e Satan ás; y só lo lo s v erd ad ero s b ru jo s

e ran lo su fic ie n te m e n te v alie n te s p ara ser sus c o n so rte s, a sab

ie n d as d e q u e é l lo s p ro teg ería d e c u alq u ie r d añ o .

A d e c ir v e rd ad , lo s b ru jo s y b ru jas d e b e n ser ta n c a u ­

te lo so s e n su tra to c o n lo s seres e le m e n ta le s c o m o c u a lq u ie r

o tro - t a l v ez m ás. D e sp u é s d e to d o , so n e n tre n a d o s p ara c o n o ­

c e r e l in te rio r d e lo s re in o s astrale s. P u e d e n s e n tir y p e rc ib ir

a e sto s seres alre d e d o r d e e llo s, y h a n d e sarro llad o fac u ltad e s

q u e m u c h as h ad as p o se e n y q u e g u ard an c e lo s a m e n te . Sa b e n

b ie n c ó m o d e ste rrarlas y d e stru irlas, ta n to a e llas c o m o a su

m u n d o . P o r su p a rte , las h ad as id e n tif ic a n a lo s b ru jo s c u an d o

lo s v e n , ig u al q u e lo s b ru jo s a e lla s, y é sto s sab e n c ó m o ay u ­

d arlas o d añ arlas.

¿ C u áles so n las v erd ad es so b re lo s p elig ro s d e trab ajar

c o n seres fan tástic o s? In c lu so lo s p ag an o s, q u ie n e s h a n c re íd o

e n las had as c o m o alg o m ás q u e re p re se n tac io n e s e le m e n tale s,

h a n e v itad o c o n stru ir u n a re lac ió n lab o ral c o n ellas. C o n sid e ­

ran a las had as o m u y c ap ric h o sas o m u y p elig ro sas c o m o p ara

c o n fiar e n u n a re la c ió n d e trab ajo . Y h asta c ie rto p u n to hay

alg o d e v erd ad e n e llo . Pero c ad a h ad a es d ife re n te , ig u al q u e las

p erso n as, y h ay h ad as a las q u e es m e jo r e v itar. M ie n tras n o le

d es la esp ald a a la to talid ad d e la raz a h u m an a d eb id o a alg u n as

m an z an as p o d rid as, tam p o c o n e c e sitarás d arle la esp ald a a la

to talid ad d e las razas fan tástic as.

H ay n u m ero so s tip o s d e h ad as a lo s q u e m u y p ro b ab le ­

m e n te n o in te n tarás b u scar. P ero p o r o tro lad o , si tu v ie ras q u e


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a tu R a L e z a D e Las H aD as

recu rrir a ellas m ie n tras v iajas p o r e l R e in o d e las h ad as, n o

h ay n e c e sid ad d e q u e h u y as aterro riz ad o . Pu ed es, o b ie n p asar

d e larg o c o n u n sim p le re c o n o c im ie n to , o si es eres v alie n te ,

in te n tar e n ta b la r u na c o n v e rsac ió n . Lo ú ltim o q u e d eb es h a c e r

es c o rre r. Esto ú n ic a m e n te h a rá e n a rd e c e r su s in te re se s, tal

y c o m o su c e d ió c o n e se ab u siv o q u e a c o stu m b ra b a a p e rse ­

g u irte c u a n d o ib as d e l c o le g io a tu c asa. R e c u e rd a la v ie ja

e x p re sió n : si n o c o rre s, n o se rás p erseg u id o .

En la m ed id a e n q u e v ay as ab rie n d o las p u ertas d el re i­

n o d o n d e h a b ita n las h ad as, p ro b ab le m e n te e n c u e n tre s u n a o

d o s q u e in te n te n fru strar tu p ro g reso c o n c u alq u ie r c an tid ad d e

tác tic as. Esto es u n a re a c c ió n d e c e lo s, u n a e m o c ió n b asad a

e n e l m ie d o y e n e l se n tid o d e te rrito rialid ad . C o n tr a r io a las

c re e n c ia s d e m u c h as p e rso n a s, sie m p re te n d rá s e l c o n tr o l

d e c u a lq u ie r e n c u e n tro c o n alg ú n se r f a n tá s tic o , y e s te l i ­

b ro te e n s e ñ a rá a p ro te g e rte d e las h ad as s in ie s tra s y, d e se r

n e c e s a rio , c ó m o d e ste rra rla s.

T ra b a ja r c o n h ad as p u ed e resu ltar e n u n a re lac ió n e n g a­

ñ o sa c arg ad a d e p ro b lem as; sin em b arg o , tam b ié n p u ed e d eriv ar

en u n a re lac ió n llen a d e reco m p en sas, p o r lo q u e b ie n v ale la

p en a el esfu erz o d e g an arse la c o n fian z a d e u n h ad a. P ero a n ­

tes d e p rac tic ar esta h ab ilid ad d e la h e re n c ia p ag an a, d eb em o s

ap ren d er alg u n as g e n eralid ad es d e la n atu ralez a fan tástic a.

Las had as so n seres m u y sen sib le s. A firm ar esto es c asi

u n a m o d e stia. Y e sto se d e b e a q u e es m u y fác il h e rir sus s e n tim

ie n to s, y esta es la raz ó n p rin c ip al p o r la q u e u sam o s té rm in o s

c o m o “ lo s p eq u eñ o s” , “ e l p u e b lo e n a n o ” y “ e l b u e n p u e b lo ” , al

re fe rim o s a ellas. C u an d o trab aje s e n e l c am b io d e la c o n c ie n ­


Subido por Chofisnay para Scribd

( 9 g u ía D e Las H aD as y o í r o s s e Re s f a N tá s tic o s

c ia , n e c e sitarás e star m u y a te n to d e la d e ap aric ió n d e las h ad as;

b u sc arlas h asta d e b ajo d e lo s p ies, y n o d e c irle s n ad a sin p en sar,

y a q u e h ay p alab ras q u e p u ed en se n tir c o m o o fen siv as. M u c h as

c u ltu ras p o seen c re e n c ia s q u e h ab lan d e c ie rtas p ro h ib ic io n e s

e n e l m u n d o físic o ; p o r e je m p lo , aq u é lla q u e, p ara e v ita r asu star

o lastim ar a las h ad as, d esap ru eb a arro jar ag u a d esd e u n a v e n ­

tan a d esp u és d el a n o c h e c e r. Estas c re e n c ia s su rg iero n fu era d e

las e x p e rie n c ias d el p lan o in te rio r c o n la m an ife stac ió n d e las

h ad as h ip e rse n sib le s.

¿ A q u é se p a re c e n las h ad as? L a resp u esta v aría d e m a­

n e ra d rástic a d e ac u e rd o c o n e l tip o d e h ad a c o n la q u e se

tra ta , p ero g e n e ra lm e n te so n p e q u e ñ as; m id e n d esd e alg u n as

p u lg ad as h asta tre s p ies d e alto . Y sin em b arg o , so n e sp íritu s

q u e tie n e n la h ab ilid ad d e to m ar te m p o ra lm e n te la fo rm a y el

ta m a ñ o h u m an o s.

C asi u n iv e rsalm e n te , las h ad as am an la n atu rale z a, la

m ú sic a, caz ar y b ailar; les g u sta m o n tar c ab allo s, así c o m o h ac e r

b ro m as y esp iar a lo s h u m an o s, p ara q u ie n e s sus lo c u ras y d e b i­

lid ad es n u n c a h a n c e sad o d e ser m isterio sas e in trig an te s.

Lo s ju eg o s, p artic u larm e n te las, p ru eb as d e h ab ilid ad ,

so n p asatiem p o s m u y p o p u lares e n tre las h ad as. L a trad ic ió n

irlan d e sa n o s d ic e q u e lo s g ran d es rey es d e Irlan d a f re c u e n te ­

m e n te o rg an iz ab an p re c ip itad o s e n c u e n tro s c o n las h ad as d e

esas reg io n es. Si lleg aras a b u scar h ad as c o m o d ep o rte, m a n te n ­

te a te n to , ya q u e ju e g an c o n b astan te ru d ez a, au n q u e e n g e n e ral

siem p re ac tú an c o n ju stic ia e in siste n e n u n a ap u esta seria. En

su m arav illo so lib ro so b re la trad ic ió n d ru id a, L a s 2 1 l e c c i o n e s d e

M e r lín , D o u g las M o n ro e in te n ta re c re ar e l au té n tic o d ru id ism o


Subido por Chofisnay para Scribd La N a tu R a L e z a D e Las H aD as

c e lta y n o s o fre c e u n e je rc ic io an c e stral llam ad o “ Las fuerzas d e

la n atu rale z a” . El p re m io p o r e l c o n c u rso es e l ú ltim o c o n tro l

e le m e n ta l d e l área e n d o n d e é ste se llev a a c ab o . El e sc e n ario d e

c o n o c im ie n to q u e d e sarro lla rep resen ta v iv id am e n te e l p o d er

v ital d e las d esatad as fu erz as d e la n atu ralez a, d e m o stran d o la

seried ad c o n la q u e las h ad as to m an sus ju eg o s.

A lg u n as h ad as, c o m o las ay u d an tes e stac io n arias, tie ­

n e n m u c h o trab ajo o alg o p arecid o a las tare as, y la m ay o ría

tie n e p o c o tie m p o p ara ju g ar y h ac e r b ro m as a h u m an o s y a a n i­

m ales d e g ran ja. R aram e n te g astan b ro m as a an im ale s salv aje s,

d e q u ie n e s so n am ig as y asiste n te s; au n q u e h ay tam b ié n n u m e ­

ro so s tip o s d e had as q u e d e te stan c u alq u ie r c riatu ra v iv ie n te ,

in c lu so h asta sus p ro p io s c o n g é n e re s.

La raz ó n d e la p ro life rac ió n d e ju g arretas d e las h ad as

q uizá se a a c au sa d e la e n v id ia. Las h ad as h a b ita n e n u n h e r­

m o so m u n d o astral, flu id o , d e d im e n sio n es p ro fu n d am e n te e s­

p iritu ales, d o n d e la v id a es lo n g e v a y e x iste p o c o in te rés e n lo s

re g o c ijo s d e la v id a h u m an a (las re lac io n e s ro m án tic as, p ro c e ­

so s c re ativ o s, e l m u n d o in fan til y, e n alg u n as o c asio n e s h asta

la m ism a se x u alid ad ). V iv e n e n e l p e rím e tro d e estas c u e stio ­

n es, e x p e rim e n tán d o las p o r m ed io d el im itar h u m an o , p e ro e n

realid ad jam ás lo g ran e x p e rim e n tarlas c o m p le tam e n te lo q u e,

sin d u d a, c arac te riz a lo s altib a jo s d e la v id a h u m an a. Esta es

u n a d e las raz o n es p o r las q u e g u stan d e asistirn o s m ág ic a y

ritu a lm e n te , p o r e l afán d e se n tirse c o n e c ta d a s a esa p arte d e

la e x is te n c ia . Y , au n q u e e n v id ie m o s u n a p arte d e l o tro m u n d o

(las h ad as sab e n q u e lo h ac e m o s, in c lu so c o n to d as las c u lp as

y e sc o llo s d e l m u n d o ), o b te n d re m o s e l m e jo r trato .

33

''55'


Subido por Chofisnay para Scribd

g j g u ía D e Las H aD as y o tR.o s s e Re s f a N tá s tic o s

Las had as am an la v id a q u e c o n tie n e e l m u n d o físic o ;

am an lo s árb o le s y las p lan tas, ta n to , q u e lo s re p ro d u je ro n c u i­

d ad o sam e n te e n su m u n d o . Les e n fad a n u e stro arro g an te e in ­

se n sib le trato a la n atu rale z a, y e ste se n tim ie n to se p u ed e m a n i­

festar e n b ro m as y d esc o n fian z as h a c ia lo s h u m an o s.

A m an la m ú sic a; alg u nas d e ellas so n lo s m ás fin o s m ú sic

o s. Se h a m e n c io n ad o tam b ié n q u e u n b u e n n ú m ero d e las had as

q u e in terp retan m ú sic a fu ero n e n alg ú n tiem p o h u m an o s q u e, a

c au sa d e sus tale n to s, lo g raro n v iajar esp iritu alm en te. Si n o tam o s

la su p erio rid ad y la finez a d e lo s tale n to s m u sicales e n g e n te q u e

h a falle c id o (o c o m o p refieren d ecir lo s p ag an o s, “ tran sfo rm ad o ” )

a tem p ran a ed ad , p o d ríam o s p reg u n tarn o s, ¿será q u e M o z art y

G e rsh w in v iv an aú n , e n e l R e in o d e las had as?

Po r su p u esto q u e les e n c a n ta b ailar, p artic u larm e n te

las d an z as trad ic io n ale s d e las tierras e n las q u e h a b ita n . Pero ,

¿q u ién es h an c o p iad o lo s b ailes d e q u ié n ? es u n a p re g u n ta a la

q u e n ad ie se h a av e n tu rad o a resp o n d er.

Lo s “ seres p e q u e ñ o s” d isfru tan la b e lle z a y lo s lu jo s, y

las h isto ria s d e sus ric a s p ro v isio n e s d e o ro y g em as p re c io sas

n o so n e x ag e rad as. D e sp u é s d e to d o , v iv e n e n u n m u n d o d o n ­

d e e l p e n sam ie n to es a c c ió n , y la c re a c ió n d e las c o sas es tan

s e n c illa c o m o so ñ ar d e sp ie rto . Las h isto ria s ac e rc a d e las b ie n

resg u ard as v asijas d e o ro d e lo s g n o m o s so n c o n o c id a s. Es in ­

te re s a n te o b se rv ar q u e la m ay o ría d e las c u ltu ras c u e n ta c o n

u n a fig u ra g n ó m ic a. P e ro m a n te n te a le rta a c e rc a d e c u a lq u ie r

re g alo q u e te o fre z c an , e s p e c ia lm e n te si es d e v alo r, y a q u e es

c o m ú n q u e sea ilu so rio y d e sap are z c a ta n p ro n to se a c a b e el

e n c a n to . Las m o n ta ñ a s d e m o n e d as d e o ro q u e ap ile s se rán

J54

.-ggrT


Subido por Chofisnay para Scribd

La N atu R aL ez .a D e Las H a o a s

n ad a e x c e p to p asto o aire c u an d o re g re ses al m u n d o te rre n a l.

T ra e r y lle v a r o b je to s d e u n m u n d o a o tro e s, e n g ran m e d id a,

d if íc il y p rá c tic a m e n te im p o sib le . Esto h iz o c re e r a m u c h o s

m itó lo g o s q u e las riq u ez as d e l m u n d o d e las h ad as so n m e tá ­

fo ras d e u n a ilu m in a c ió n e sp iritu al, u n a v isió n q u e ta m b ié n

c o m p a rte la m ay o ría d e lo s p ag an o s. E n c o n tra r la v a sija d e

o ro e n e l c ald e ro , e l a n tig u o sím b o lo d e la d io sa C ro n e , q u ie n

tie n e la fac u ltad d e m an ip u lar la v id a y la m u e rte , im p lic a ría

o b te n e r su s p o d eres.

A h í es d o nd e surge u n in trig an te m ito atrib u id o a lo s alq u i­

m istas q u e narra la e x iste n c ia d e u na h ierb a, q u e hasta el m o m e n to

n o se h a d escu b ierto y es m uy p ro b ab le q u e n u n c a se d escu b ra, q u e

p e n n ite e l ac c eso al in terio r d el cald ero p ara o b te n e r el o ro .

Las had as só lo p u ed en g u ard ar el c ald e ro d e luz d o rad a,

p ero n u n c a p o d rá ser d el to d o suy o . Esta p u ed e ser u n a raz ó n

p o r la c u al sie n te n re c e lo d e lo s h u m an o s y e lig e n e n g añ arlo s

d e lib e rad am e n te o ju g arle s b ro m as d esag rad ab les.

¿Las had as so n in m o rtale s? Se p ien sa q u e n o , au n q u e h a

h ab id o nu m ero so s av istam ie n to s d e sus fu n erales. D efen so res d e

la c re e n c ia d e q u e so n in m o rtales re c lam aro n q u e tal p ro y ec c ió n

fan tástic a es m eram en te u n a im itac ió n d e lo s m o d o s hu m an o s, u n

p asatiem p o nad a inusu al d e esto s seres fan tástic o s. Sin em b arg o ,

lo s q u e h an p resen c iad o d ic h o s fu n erales afirm an q u e e l d o lo r, la

p en a y lo s lam en to s so n reales. Po r tan in c re íb le q u e p arez ca, las

h ad as h a n v iv id o d esd e 4 0 0 a 1 0 0 0 añ o s. U n o d e lo s m iste rio s

q u e tal v ez n u n c a d esc u b ram o s es a c e rc a d e su re e n c arn ac ió n .

Y p ara sab er b ajo q u é fo rm a lo h a c e n , p rim e ro te n d ríam o s q u e

av erig u ar si v e rd ad e ram e n te re e n c arn an .

35


{ § g u ía D e Las H aD as y o tR o s se R e s f a N tá s tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Las h ad as se fasc in an c o n lo s seres h u m an o s y les e n c a n ­

ta d e sc u b rir c u alq u ie r asp e c to c o n c e rn ie n te a ello s. Fre c u e n ­

te m e n te ap are c e rán d esap erc ib id as a n te n o so tro s b ajo d iv ersas

fo rm as, p artic u larm e n te b a jo e l asp e c to d e c ariñ o so s an im ale s

d o m é stic o s. Y su n atu ralez a m isterio sa llam a a su p lac e r m ás

irre sistib le : h ac e r b ro m as a lo s h u m an o s.

H ay m u c h as c la se s d e h ad as q u e so n e x c e le n te s se ­

res d e tra n sm u ta c ió n , au n q u e só lo p u e d an p e rm a n e c e r e n ese

e sta d o p o r u n p e rio d o lim itad o , tal c o m o n o so tro s p o d e m o s

m a n te n e r las ilu sio n e s d u ran te b re v e s lap so s d e tie m p o c u a n ­

d o n o s e n c o n tra m o s e n an im ale s v ia je ro s , e n lu g ar d e u sar el

e x c e s o d e e n e rg ía q u e c o n lle v a ad q u irir u n a fo rm a a n im a l.

En Eu ro p a d e l Este se d ic e q u e lo s p e rro s c o n a n illo s b la n c o s

alre d e d o r d e l c u e llo so n m ág ic o s. Ello s se e n c arg an d e lle v ar al

p u e b lo p e q u e ñ o alre d e d o r d e la tie rra p o r la n o c h e .

Las had as n o só lo v iv en e n e l p lan o astral, sin o tam b ié n

e n lo s lím ites d e cu alq u ier m u nd o d e n tro d e la natu ralez a, y frec

u e n te m e n te so n clasificad as d e acu erd o c o n lo s lugares e n lo s q u e

e lig e n h ab itar, tan to p o r sus av istam ie n to s, c o m o p o r e l g rad o d e

am istad c o n lo s hu m an o s. A lg u n as so n m o rad o ras d el m ar, o tras

v iv e n b ajo la tierra. In c lu so alg uno s m arin o s h an rep o rtad o islas

d e h ad as. Éstas so n sem isó lid as, surg en d e la n ie b la e n el o c aso y

d esap arecen n u ev am en te al crep ú scu lo . O c asio n alm e n te rap tan a

alg ú n m arin o y lo lle v an h ac ia sus rein o s esco n d id o s, y m uy p o c as

v eces d e jan su m u nd o p ara nav eg ar lo s m ares c o n ello s.

O tras c re e n c ias d e las reg io n es fan tástic as se ñ alan q u e

las h ad as q u e v iv e n e n lo s lím ites d e n u e stro s m u n d o s p u e d e n

ad o p tar árb o les, b o sq u es d e o liv o s, h o n g o s, raíc es y re in o s su b -

3 6


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a tu R a L e z a D e Las H aD as

te rrán e o s c o m o h o g ares. A q u e llo s h u m an o s q u e v u ln e raro n la

tran q u ilid ad d e estas m o rad as, d esp u és d e h ab e r sid o c la ra m e n ­

te ad v ertid o s d e n o h a c e rlo , su frie ro n las c o n se c u e n c ias, q u e

d ic h o sea d e p aso , so n ta n v ariad as c o m o la m ism a v id a f a n ­

tástic a. Las h ad as se d iv id e n e n d o s e x te n so s su b g ru p o s: las q u e

trab ajan y v iv e n e n c o m u n id ad , llam ad as h ad as d e tro p a, y las

so litarias. Las had as d e tro p a tie n d e n a ser las m ás am ig ab les y

tie n e n la v o lu n tad d e ay u d ar a lo s h u m an o s d e la m e jo r m an e ra;

m ie n tras q u e las h ad as so litarias so n u n p o c o m ás reserv ad as,

au n q u e n o in alc an z ab les.

Las had as d e tro p a so n las m ás fam iliare s p ara lo s h u ­

m an o s p o rq u e sus e sp e c tac u lare s p ro c e sio n e s so n av istad as

fre c u e n te m e n te . Estas p ro c e sio n e s so n llam ad as “ rad es” , y so n

u su ales e n Irlan d a, Bre ta ñ a , A le m an ia, N o ru e g a y R u sia. En las

rad es, las h ad as v iste n sus m e jo re s p ren d as, elab o rad as ta n to d e

fo llaje s c o m o d e fin a g am u z a y d e c o ran sus p eq u eñ o s c o rc e le s

c o n las b o n d ad es d e la n atu ralez a.

El reg istro m ás p reciso d e u n a p ro c e sió n rad e e n la h isto ­

ria fu e e sc rito p o r u n e sc o c é s h ac e ap ro x im ad am en te d o sc ien to s

añ o s y fo rm a p arte d e u n a ley en d a d e N ith sd ale y u n a c a n c ió n d e

G allo w ay , e n Esc o c ia, e n d o n d e se d escrib e la o ste n to sid ad d e la

p ro c esió n : sus finas ro p as, e l b rillo d el o ro y la p lata d e sus b o r­

d ad o s, sus esp lénd id o s c o rc e le s y c arro s d o n d e lle v ab an g ran d es

p ilas d e g em as p recio sas, m ie n tras b e b ían e n c álic e s p latead o s,

así c o m o la fasc in ac ió n e x p e rim e n tad a al p re se n c iar e ste in ­

c o m p arab le d esfile

La o rg an iz ac ió n s o c ia l y p o lític a d e las h ad as d e tro p a

n o es s e m e ja n te a n in g u n a c u ltu ra h u m an a. En Irlan d a y Es-

57

■ V


Subido por Chofisnay para Scribd

{ § g u í a o e l a s H a D a s y o í r o s se R e s f a N t á s t i c o s

c o c ia , la t u a t h a d e D a n a n n y lo s g n o m o s tie n e u n a je ra rq u ía d e

rey es y re in as, p e ro la m ay o ría d e lo s g ru p o s tie n d e n a reg irse

p o r e l c o n se n so , e n c aso d e q u e h ay a u n a reg la c o m o ta l. Es

m u c h o m ás c o n o c id a la id ea d e q u e v iv e n e n u n e stad o d e

an arq u ía, m as n o la an arq u ía q u e ate m o riz a a las so c ie d ad e s

m o d e rn as, e n d o n d e las m asas m an ifie stan su in c o n fo rm id ad

p o r las n o rm as c o n a c to s v io le n to s. Eso es c ao s, n o an arq u ía.

A n a rq u ía sim p le m e n te q u ie re d e c ir, “ sin le y ” , y d e n in g u n a

m an e ra im p lic a v iv ir sin c o n c ie n c ia o re sp o n sab ilid ad . Las h a ­

d as q u e v iv e n b a jo e sta fo rm a h a n e v o lu c io n a d o m ás q u e lo s

seres h u m an o s. T o d as ac e p tan e l p rin c ip io d e ay ud ar a o tro s y les

es p o sib le v iv ir e n u n a co m u n id ad sin n ecesid ad d e u n v ig ilan te o

p o lic ía q u e se esco n d a d etrás d e las h o jas d el o lm o p ara so rp ren ­

d er a q u ie n es p re te n d e n ac tu ar c o n arb itraried ad , y así c o n tro lar

las p o lític as.

Lo s esp íritu s d e la n atu ralez a n o p u ed en v iv ir d e esa fo r­

m a y p ro b ab le m e n te alg ú n d ía p o d am o s v e r q u e lo s h u m an o s

tam p o c o lo h ag an . P o r o tro lad o , la é tic a d e las h ad as e stá p o r

e n c im a d e la c o m p re n sió n h u m an a. Ellas p u ed en ro b ar o in ­

te n ta r ro b ar p ara c astig ar a lo s h u m an o s; p u esto q u e al p are c e r

d e te stan la av aric ia y la in ju stic ia d e lo s h o m b res, y p ro b ab le ­

m e n te h arán lo p o sib le p o r m an ifestar su d esag rad o .

T o d as las h ad as sin e x c e p c ió n am an a lo s c ab allo s, y n o

h ay n in g ú n o tro an im al e n e l m u n d o d e l q u e la trad ic ió n o le ­

y en d a fan tástic a h a b le c o n tan ta p asió n . D e h e c h o , fu e e l am o r

d e lo s g n o m o s a lo s c ab allo s e l q u e h iz o q u e sus h errad u ras se

c o n v irtie ra n e n sím b o lo s d e la b u e n a su erte. Lad y W id e , q u ie n

h iz o la c ró n ic a d e la m ay o ría d e las c o stu m b re s irlan d esas a ft-

38

•'SS'


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a t u Ra L e z a D e Las n a D a s

n ales d el sig lo d ie c in u e v e , d e sc rib ió lo s c o rc e le s d e la t u a t h a d e

D an an n c o m o m in iatu ras p re fectas, c riatu ras “ in su p erab les e n

e l m u n d o ” .

L a m ay o ría d e las h ad as o d ian las ad u lac io n es. Esp e ­

c ia lm e n te c u an d o lo s h u m an o s se e x c e d e n e n ellas p o r h ab e r

re c ib id o su ay ud a. Es m u c h o m e jo r n o p ro n u n c iar p alab ras d e

ag rad e c im ie n to y d e m o strarlo c o n reg alo s: p o rc io n e s d e le c h e ,

m an te q u illa o p an . A estas o frend as, ta n to p ara ritu ale s c o m o

p ara c u e stio n e s m u n d an as, se les llam a lib ac io n e s, y f re c u e n te ­

m e n te so n p arte d e lo s c u m p lim ie n to s d el sa b b a t .

A las had as les g u sta ad o rn arse c o n co sas h erm o sas, tal

y c o m o lo h a c e n lo s h u m an o s. Pu ed en u sar fo llaje s, flo res o

c u alq u ie r p lan ta. T a m b ié n u san las jo y as y e l o ro d e sus teso ro s

se c re to s. D ic e n q u e tie n e n d eb ilid ad p o r las setas v e n e n o sas y

h o n g o s d e c u alq u ie r tip o , q u e c o m ú n m e n te u tiliz an c o m o a c ­

c e so rio s p ara la c ab ez a; m ie n tras q u e lo s an illo s d e las setas lo s

u san p ara m arcar lo s c írc u lo s m ág ic o s d o n d e d an z an y e je c u ta n

su m ag ia.

D e sc an san lo s m ié rc o le s, sie n d o é ste u n a e sp e c ie d e

s a b b a t h . Ese d ía se to m a n u n resp iro d e las trav esu ras q u e e je ­

c u ta n y n o tra b a ja n , n i e m p le an su m ag ia, n i ro b an , n i v ia ja n .

Se g ú n alg u n as c o stu m b re s se d ic e q u e h ib e rn a n a lo larg o d e

e ste d ía, d esd e e l o c aso d e la n o c h e d e l m arte s, h asta la p u esta

d e la tard e d el m ié rc o le s.

El zuzó n, u n a m ala h ie rb a q u e p ro v o c a m ale stares e n lo s

h u m an o s a trav és d e la fieb re d el h e n o , es u n a d e las fav o ritas

e n tre las c riatu ras fan tástic as. Fre c u e n te m e n te e n tie rran sus te ­

so ro s b a jo cam p o s d e z u zó n, y m u c h a g e n te las h a v isto m o n tar

3 9


H g u ía D e Las H aD as y Subido M r o s seRes por Chofisnay f a N t á s tpara i c o s Scribd

sus tallo s. U n a d e las ley en d as d e C o rn u alle s n arra la h isto ria d e

u n h o m b re q u e m o n tó u n tallo d e zuzó n y lo g ró d esliz arse a tra ­

v és d e é l h asta e l R e in o d e las h ad as. Se s in tió tem ero so d e n o

v o lv e r, p ero c u an d o m o n tó d e n u ev o e n e l tallo , se d io c u e n ta

q u e h a b ía lleg ad o a c asa in stan tán e am e n te .

¿ T ie n e n g é n e ro las had as? y d e te n e rlo , ¿ c ó m o v e n la

sex u alid ad ? Esta es u n a d e las p reg u n tas m ás c o m p le jas d e re s­

p o n d e r. Se c re e q u e h asta e n e l p lan o astral es n e c e sario e l p rin ­

c ip io m asc u lin o -fe m e n in o p ara rep ro d u c ir c u alq u ie r c o sa q u e

v ay a a ser alg o m ás q u e n atu rale z a tran sito ria. A ú n así, m u c h as

e sp e c ie s d e h ad as p a re c e n te n e r só lo u n se x o , p ero e sto p u ed e

ser d e b id o a la p e rc e p c ió n q u e te n e m o s d e e llas y n o a c au sa

d e alg ú n rasg o c a ra c te rís tic o . P ro b ab le m e n te la c re e n c ia q u e

m ás p re v ale c e e n tre p ag an o s y o c u ltistas so b re e l g é n e ro d e las

h ad as es la q u e p lan te a q u e so n seres c o m p le tam e n te an d ró ­

g in o s, y se m u estran b a jo u n se x o e n e sp e c ífic o , y a sea p o r la

m an e ra e n q u e q u erem o s q u e se n o s ap arez c an , o p o rq u e así es

c o m o d e se an m o strarse a n te n o so tro s.

P e ro e l p lan o astral n o es u n lu g ar d esp ro v isto d e se x u a­

lid ad . M u c h as p erso n as d ic e n q u e e l se x o astral es e l e v e n to

in d iv id u al m ás im p re sio n an te q u e jam ás se h ay a e x p e rim e n ta ­

d o . N o o b stan te , te su g iero q u e si d eseas lle v ar a c ab o e sta e x ­

p e rie n c ia, seas p re c av id o re sp e c to a q u ie n v ay as a e sc o g e r c o m o

p are ja. L o s sú cu b o s y lo s ín c u b o s, h ad as q u e asaltan se x u alm e n ­

te a lo s h u m an o s, ta m b ié n v iv e n e n e l p lan o astral. A q u e llas

p arejas q u e d eseen in te n ta r e l sexo astral d e b e n u sar in c ie n so

d e v ale rian a, ro m ero e h ib isc o , p ara fa c ilita r tales e n c u e n tro s.

La v ale rian a in d u c e al v ia je astral, e l h ib isc o es u n afro d isíac o y


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a t u Ra L e z a De Las H a D a s

el ro m e ro es u n a h ie rb a fu e rte m e n te p ro te c to ra, em p lead a ta m ­

b ié n p ara lo s c o n ju ro s d e am o r.

¿Q u é tan in te lig e n te s so n las h ad as? L o s h u m an o s e g o ­

c é n tric o s, lo s p ag an o s in c lu id o s, tie n d e n a c re e r q u e c u alq u ie r

c riatu ra q u e n o p e rte n e z c a a su esp ecie es in n a ta m e n te estú p id a.

Po r o tro lad o , lo s q u e o sc ila n e n u n a d ire c c ió n c o m p le tam e n te

o p u esta e stán tan seg u ro s d e q u e c u alq u ie r ser q u e n o h a b ite e n

e l p lan o te rre n al p o see u n v asto c o n o c im ie n to d e lo s se c re to s

d el u n iv e rso . Es a c au sa d e estas d o s c re e n c ia s e x ag e rad am e n te

e q u iv o c ad as, q u e p o r sig lo s, esp iritistas frau d u le n to s h an g e n e ­

rad o u n a v isió n in ad e c u ad a y c are n te d e c re d ib ilid ad .

D e h e c h o , alg u n as h ad as p u ed en te n e r u n v asto c o n o ­

c im ie n to , o tras, p o sib le m e n te n o sep an m ás so b re lo g ro s e sp iritu

ale s q u e c u alq u ie r o tro h u m an o , y o tras m ás n o so n d el to d o

c riatu ras p e n san te s. M a n té n e n m e n te q u e, ig u al q u e lo s h u m a­

n o s, c ad a h ad a tie n e sus p ro p ias h ab ilid ad es y tale n to s.

L o s o c h o s a b b a t s d e l p ag an ism o o c c id e n ta l c o n tie n e n

m u c h o d e la trad ic ió n fan tástic a. Ésto s so n : lo s so lstic io s d e in ­

v ie rn o y v e ran o , lo s e q u in o c c io s d e p rim av e ra y o to ñ o , y lo s

c u atro q u e m arc an ta n to e l in ic io c o m o la m itad d e lo s d ías d e

Be lta in e o Be lta n e (m ay o 1 ), L u g h n asad h o L am m as (ag o sto 1 ó

2 ) , Sa m h a in (o c tu b re 3 1 ) . C ad a s a b b a t tie n e sus p ro p ias h ad as,

q u ie n e s d u ran te e ste p e rio d o tie n e n m ay o r ac tiv id ad , y c ad a

u n a sab e lo q u e d eb e o n o h a c e r c o n fo rm e a d ic h o s fe ste jo s.

E n Irlan d a, la t u a t h a d e D an an n e stá d e sp ierta ju sto a n ­

tes d e l s a m h a i n , y b e n d e c irá tu h o g ar a c a m b io d e u n a p e q u e ñ a

p o rc ió n d e tu c o se c h a. P e ro e n c aso d e h ab e r d e jad o g ran o s sin

c o se c h ar al a n o c h e c e r d el 31 d e o c tu b re , é sto s serán su straíd o s


Subido por Chofisnay para Scribd

5§ g u ía D e Las H aD as y o tR o s s e R e s f a N tá s tic o s

p o r lo s p h o o k a s ; sin iestras h ad as q u e c o n su m e n lo s g ran o s d e s­

c o m p u e sto s, v o lv ié n d o lo s c o m e stib le s. Lo s p h o o k a s , p e rm an e ­

c e n ac tiv o s h asta la p rim av era.

E n las re g io n e s e s c a n d in a v a s, las h ad as se e n c u e n tra n

m ás a c tiv a s d u ran te e l e q u in o c c io d e p rim av e ra ( o s t a r a ) , p e ­

rio d o e n e l q u e lle g an a re c o le c ta r u n a p o rc ió n d el f e s tín q u e

d e ja e l s a b b a t . S i é ste se le s n ie g a, c a u sa rá n e n re d o s, c o n f u ­

s ió n y c a o s h a sta e l s o ls tic io d e v e ra n o , c u an d o la p ag a c o n

c o m id a sea e l d o b le , p e ro si es n u e v a m e n te ig n o rad a, h a b rá

aú n m ás p ro b le m as, y a q u e la v o rá g in e d e e stas h ad as d u rará

h a s ta e l p ró x im o o s t a r a .

El so lstic io d e v e ran o es el s a b b a t q u e p ro b ab le m e n te

c o n tie n e m ay o r trad ic ió n fan tástic a. Sa b ia m e n te se p e n sab a

q u e, d u ran te e ste tie m p o , e ra c o n v e n ie n te le v an tar las b a rre ­

ras d e fu e g o (b arre ras ritu ale s) p ara c o n d u c ir al g an ad o a tra ­

v és d e e llas, y así p ro te g e rse d el p u e b lo p e q u e ñ o . Era e l tie m p o

e n e l q u e u n o p o d ía av e n tu rarse f á c ilm e n te h a c ia e l R e in o

d e las H ad as, p o r la n o c h e , d u ran te e l c u a l estas re g io n e s se

ab ría n p ara re c ib ir a lo s v isita n te s h u m an o s.

Las had as am an la p rim av era ta n to c o m o lo s h u m an o s, y

se d e le ita n d u ran te lo s s a b b a t s d e esta e sta c ió n , b ajo u n a fo rm a

q u e n o s h ac e te n e r u n a e x p re sió n c asi rig u ro sa. En e l s a b b a t d el

B e a lta in e , las h ad as b u sc an ro b ar e l fu eg o ritu al y la m an te q u i­

lla fre sc a d e la c e le b ra c ió n . Para m a n te n e r su b u e n a v o lu n tad ,

b asta c o n d ejarles u n a p eq u eñ a p o rc ió n . P e ro n u n c a se d esh ag a

d el fu eg o d el s a b b a t , p o rq u e se c u m p lirá u n tab ú e n e l q u e las

le y en d as d e la trad ic ió n aseg u ran q u e e so p u ed e cau sar su e sc la ­

v itu d e n e l R e in o d e las H ad as.

4 2


Subido por Chofisnay para Scribd

La N a t u Ra L e z a D e Las H aD as

En Im b o lg , las h ad as p aran p ara to m ar d esc an sar y h o n ­

rar a las d io sas. D e la m ism a m an era e n la q u e lo h a c e n lo s

p ag an o s. En c aso d e te m e r a las had as m alig n as, e ste es u n b u e n

m o m e n to p ara so lic itar la p ro te c c ió n d e su d io sa.

D e ja r e l ú ltim o fru to d e la c o se c h a, así c o m o c u alq u ie r

p o rc ió n d e lo s festin es d el s a b b a t , so n u n a e x c e le n te id ea p ara

aseg u rar la b u en a v o lu n tad d e las h ad as, e sp e c ialm e n te c u an d o

se c o m ie n z a a b u scarlas c o n m ás fre c u e n c ia. En m u chas se c tas

p ag an as, tam b ié n es u n a c o stu m b re d e jar las so b ras d el fe stín

d el Esb at (lu n a lle n a ). O tras trad ic io n e s p ag an as so n m ás ta ­

ja n te s. Estab le c e n q u e c u alq u ie r alim e n to so b rad o a la n o c h e ,

n o p u ed e ser c o n su m id o p o r h u m an o s o an im ale s y d eb e ser

c o n se rv ad o c o m o u n a o fre n d a a las had as.

Las lib ac io n e s o rie n tad as h ac ia e l c ie rre d e c ic lo s q u e

o fre c e m o s a n u estras d eid ad es, so n u n a h e re n c ia d e estas c o s ­

tu m b res. D io sas y d io ses p ag an o s aso c iad o s d e fo rm a h ab itu al a

las h ad as, y m u c h as d e n u estras d eid ad es p e rte n e c e n d e alg ú n

m o d o a sus razas. A lg u n as h ad as sirv en a m u c h as d e las d iv in i­

d ad es, y c a b e d e c ir q u e so n m uy ap reciad as p o r éstas. Pero q u iz á

n o h ay d eid ad q u e se aso c ie c o n m ás re c u rre n c ia a las h ad as q u e

el G ra n D io s d e lo s C u e rn o s, ese d io s o m n ip re se n te d e la trad i­

c ió n p ag an a o c c id e n tal. In n u m e rab le s y an c e strale s b o c e to s lo

re p re se n tab an d isfru tan d o las festiv id ad es d el s a b b a t , to c an d o

su g aita y b ailan d o e n c o m p añ ía d e sus m ág ic as leg io n es y am istad

es d e l re in o an im al.


Subido por Chofisnay para Scribd

i m

7r>ï. *5 $

à m

.

J ? ÿ : ' r •<o*fjW|j|| ,

1jßh;i W ;; xV ^-î^m w Jï^îiiiî.- ' ' ; ¿ j

O f c :.;. j & b 4 ^ # ^ # $ W » ^ 4 $

W- Ï - ' ¿ w t i i í f c A : ’ ;

H '>w^

jj ¡ ( | M ^ ^ r: ;' ;¿

( ................... _ } t o M ¿ ! »

; , f e :"--1 =* • ' •'•^ ' ‘ < **N w

. l M f4 m m ' lj.-..’ :, . fvL .-.à

: ■f f i a » B f l § t # i f * ' g p j

!'$[•

vijyfÿ tylÉ&tó» •i^WiiillÉiPT'-•*’••-?'

m m ? , i t h ' w m m f ü ■ ; •-•>

/Jö&f Â^Ay*.»rf<u«»uMiyli7f^«{lt;4 :.« .. <;

•/ Kl

'V ,-i)A ‘M

ï


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo 2

7*5 íT '

La expeRieNcia faNtástica aLReDeDOR

DeL muNDO

o h a h ab id o c u ltu ra so b re e l p la n e ta q u e c are z c a d e

sep u lcro s d e e le m e n tale s o d e esp íritu s d e la n a tu ­

ralez a a q u ie n e s llam am o s h ad as, m ism as q u e a l­

red ed o r d e l m u n d o c o m p arte n c arac te rístic as m u y p ecu liares,

in c lu so h asta p o d rían ser o rig in arias d e las c u ltu ras asen tad as

e n el lad o o p u esto d el p lan e ta. La ú n ic a c u e stió n q u e d ifiere

sig n ific ativ am e n te e n tre las c u ltu ras es la fo rm a c ó m o se re la ­

c io n a n o re lac io n ab an las p erso n as c o n estas criatu ras, y c ó m o

h an ac e p tad o y p reserv ad o m u c h o d e su tra d ic ió n fan tástic a n a ­

tiv a y an c e stral.

CReeNCias céLticas

Seg ú n las c re en c ias d e lo s irlan d eses, tan to c o n tem p o rán e o s c o m o

antig u o s, lo s seres m ág ic o s ju e g an un p ap el im p o rtan te. M ás q u e

c u alq u ier o tra trad ició n p ag an a o c c id e n tal, la irlan d esa trab aja

c o n las h ad as u tiliz an d o sus arg u m en to s so b re b ases reg u lares. A

lo larg o d e to d a Irland a, e l m u n d o fan tástic o fu e u n a fu erte c re e n ­

c ia q u e e x istió hasta lo s alb o res d e este sig lo , y so rp ren d en te m en te

sigue p re v ale c ie n d o e n la re g ió n o c c id e n tal d el p aís.


Subido por Chofisnay para Scribd

Si guía De Las Hanas y o ír o s seRes faN tásticos

El g alard o n ad o p o e ta d el c o n d ad o d e D o n e g al, W illia m

A llin g h a m , tam b ié n c o n o c id o c o m o e l Bard o d e Bally sh an n o n ,

e sc rib ió h a c e u n sig lo estas lín eas:

...S u b ie n d o las eté re as m o n t añ as ,

B a ja n d o p o r e l p resu roso to rren te...

No e m p r e n d e m o s la c ac e r ía...

Por t e m o r a la p e q u e ñ a g e n te...

En len g u a irlan d esa, la p alab ra p ara h ad a es sid h e ( sh e e ) , u n a

d e riv ac ió n d e la p alab ra in d o stan í sid d h i, q u e sig n ifica “ aq u e llo

q u e c o n tro la lo s e le m e n to s” . H ay m u c h o s n o m b re s alu siv o s q u e

se e m p le an e n la trad ic ió n irlan d esa p ara referirse a las h ad as.

En tre lo s m ás p o p u lares se e n c u e n tran P u e b lo Peq u e ñ o ( W e e

Fo lk ) , L o s P eq u eñ o s ( T h e W e e ) , La G e n te P e q u e ñ a ( T h e L ittle

P e o p le ) , Peq u e ñ a N o b le z a ( G e n try ) , El Bu e n P u eb lo ( G o o d

Fo lk ), L o s q u e M e ro d e an ( T h e m W h o P ro w l) y lo s Be n d e c id o s

(Ble sse d O n e s). Esto s ú ltim o s tam b ié n so n n o m b rad o s D ao in e

M aite - E l Bu e n P u e b lo - y D ao in e Sid h e - E l P u e b lo d e H ad as.

L a m ito lo g ía irlan d e sa n arra q u e las h ad as e stab an m u ­

c h o m ás in v o lu c rad as c o n e l m u n d o h u m an o d e lo q u e e stán

ah o ra. En el co n d ad o R o sc o m m o n , d o n d e lo s rep o rtes d e av istam

ie n to s so n nu m ero so s, e x iste n relato s d e had as q u e d u ran te el

in v ie rn o b u sc an h o m b res m éd ic o s y m u jeres d o ctas p ara san ar,

así c o m o alim e n to y resg u ard o . La re in a M ae v e d e C o n n a c h t

tu v o b u e n as re lac io n e s c o n el p u eb lo m ág ic o d e la re g ió n , y

g rac ias a su b u en a d isp o sic ió n y am ab ilid ad h ac ia c o n e llo s, fu e

re c o m p en sad a c o n p o d eres d e c u rac ió n y c o n ju ro s p ara v iaje s.

4 6


Subido La por Chofisnay para

e x p e R i e N c i a f a N tScribd

á s t i c a aLReD eD O R D eL i t i u n d o

Po r su p arte , Etain , la re in a d e lo s tu ath a d e D an n an , alg u n a v ez

fue u n h u m an o a q u ie n le so lic itaro n m atrim o n io e n e l R e in o

d e las H ad as, p o r su e n to n c e s p ro m e tid o y su fu tu ro esp o so , e l

rey M id h ir.

En lo s m ític o s c ic lo s irlan d eses, q u ie n e s p rim ero in v a­

d ie ro n la isla fu ero n las h ad as y sus razas. L a m ás c o n o c id a fu e la

tu ath a d e D an an n (P u e b lo d e la D io sa D a n a ) , q u ie n se d ic e q u e

re in ó Irlan d a p o r m ás d e m il añ o s. D esp u és d e su d erro ta c o n

lo s m ile sian o s, u n a raza e m p aren tad a c o n la c e lta , p e rm an e c ió

b ajo la tie rra p ara p o ste rio rm e n te c o n v e rtirse e n las had as y lo s

g n o m o s d e Irlan d a.

S e p e n sab a q u e la m ay o ría d e las h ad as irlan d esas v i­

v ían e n su b u rb io s, h a b ita c io n e s su b te rrán e as d e b ajo d e m o n ­

tíc u lo s d e p asto . M u c h as d e las v e rsio n e s m o d e rn as d e e sto s

su b u rb io s su e n an m uy p are c id o al in fie rn o c ristia n o . D e safo r­

tu n ad am e n te g ran p arte d e e sta d e sc rip c ió n se to m a e n Irlan d a

c o m o e v a n g e lio (sin d o b le s e n tid o ), y h a e stad o d esd e q u e Sa n

P a tric io c o m e n z ó a satan iz ar las fo rm as p ag an as, c o n la g e n te

cu y a c o n c e p c ió n d e las h ad as, era d e e sp íritu s p ro v e n ie n te s

d el p u rg ato rio , u n a e s ta c ió n p ara las alm as e n c a m in o h a c ia e l

c ie lo o e l in fie rn o .

A lo larg o y a n c h o d e Irlan d a se e n c u e n tra n re p re se n ­

tac io n e s trab ajad as e n la tie rra, m e jo r c o n o c id as c o m o t u m u li,

y au n q u e so n p o p u larm e n te llam ad as r á t h s o fu ertes so n u n a

e sp e c ie d e su b u rb io . Lo s r a t h s so n z an jas c irc u lare s q u e e n c ie ­

rran u n p e q u e ñ o c am p o . L a m ay o ría d e lo s irlan d eses n o c av an

d e n tro d e e sta z an ja, tam p o c o d e jan las p alas e n su in te rio r, y a

q u e se in v o c a a la m ala su erte. C u an d o se c o n stru y ó e l A e ro -


t s g u ía D e Las H aD as y Subido o í r o s por s eRes Chofisnay f a N t á spara t i c o sScribd

p u erto In te rn a c io n a l d e Sh a n n o n , la o b ra q u e se c o n v e rtiría

e n la m ás g ran d e b ú sq u ed a d e lo s irlan d eses p o r e x p an d ir sus

p istas, se d esc u b rió q u e o rig in alm e n te se p re te n d ía d estru ir u n a

d e esas z an jas. A sí q u e to d o s lo s trab ajad o re s q u e h ab ían sid o

c o n tratad o s p ara ese p ro y e c to re n u n c iaro n m asiv am e n te, y lo s

o fic iale s d e l aero p u erto se v ie ro n fo rzad o s a re u b ic ar su p ro y e c to

d e e x p an sió n .

A lg u n as d e las had as v iv en fuera d e la c o sta d e Irland a.

Ellas h a b ita n e n las islas e n c an tad as, e ste tip o d e lu g ares p u e ­

d e n ap are c e r y d e sap are c e r e n u n p arp ad eo . In n u m e rab le s

re lato s d e n av e g an te s y u n a q u e o tra m ito lo g ía, n o s c u e n ta n

d el d e stin o d e aq u ello s q u e h a n p isad o estas n eb u lo sas tie rras.

A lg u n o s d e sap are c en p ara siem p re c o n la isla, y o tro s, c o m o e l

m ay o ral irlan d és T e ig u e , so n b ie n v e n id o s p e rso n alm e n te p o r la

n o b le z a d el re in o . T e ig u e reg resó p ara c o n ta r sus av e n tu ras, y

c o n é l tra jo lo s reg alo s q u e le o b se q u io la re in a: e x ó tic a s av es

y u n c áliz esm e rald a c o n p o d eres c u rativ o s.

En Irland a, m u c h o s d e lo s g o b e rn an te s d e estas h ad as se

c o n v irtie ro n e n d eid ad es m en o res d e lo s p an te o n e s p ag an o s. E n ­

tre lo s m ás c o n o c id o s e stán Fin v arra, e l rey h ad a d e C o n n a c h t;

F ia c h ra , e l rey h ad a d e lo s M are s O c c id e n ta le s ; N u ala, re in a

d e las h ad as M o n stru o ; y E ta in y M id h ir, ú ltim o s g o b e rn a n ­

te s d e la tu a th a d e D a n n a n , q u ie n e s so n v isto s c o m o lo s m ás

g ran d e s re y e s d e to d a la tra d ic ió n f a n tá s tic a irlan d e sa.

La isla d e M an , lo caliz ad a e n e l llu v io so m ar irlan d és, es

trad ic io n alm e n te ric a e n estas c u estio n es. M u c h as d e ellas las

c o m p arte n tan to Irlan d a c o m o Esc o c ia, au n q u e la Isla p e rten ez c a

p o lític am e n te a la G ran Bre tañ a. D e h e c h o , e l n o m b re d e la isla

4 8


Subido La por e x p eChofisnay R i e N C i a para f a n t áScribd

s t i c a aLReD eD O R DeL i t i u n d o

está ín tim am e n te re lac io n ad o c o n la m ito lo g ía irland esa. M an

(h o m b re ) se le llam ó a M an an n , e l d io s irlan d és d el m ar. Se d e c ía

q u e la isla fu e cread a p o r e l d io s g ig an te Fin n M ac C o o l, q u ie n

c o n sus e n o rm e s m an o s v ac ió e l lag o N e ag h d e l n o rte d e Irla n ­

d a y arro jó la tierra e n e l m ar.

L o s a v istam ie n to s d e h ad as e n la isla M a n sig u en s ie n ­

d o m u y c o m u n e s, y v irtu a lm e n te n o h ay q u ie n al v isitar la

m iste rio sa isla e n v u e lta d e n e b lin a reg rese sin h ab e r c am b iad o

su p o stu ra re sp e c to a la e x is te n c ia d e e ste p e q u e ñ o p u e b lo , a

q u ie n e s lo s o riu n d o s se re fie re n c o m o P e q u e ñ o s A m ig o s, Ello s

M ism o s, L o s d e l M e d io M u n d o , El Bu e n P u e b lo o Lo s N a tiv

o s. L o s h a b ita n te s d e la isla d e M an sie m p re se re fie re n a e llo s

c o n g ran re sp e to , e n g ran m ed id a p o rq u e e sto s p e q u eñ o s seres

se lo h a n g an ad o .

P o r las n o c h e s, c o n f re c u e n c ia , lo s h a b ita n te s d e la isla

e sc u c h a n e x tra ñ a s m elo d ías y c a n c io n e s n o h u m an as q u e p ro ­

v ie n e n d e lo s d esfilad ero s, p o r lo q u e n o se a tre v e n salir d e sus

casas y an d ar a esas h o ras p o r aq u e llo s lu g ares. H ay q u ie n d ic e

q u e a la luz d e l d ía e n eso s lu g ares, ap are c e n las h u e llas d e las

h ad as q u e e stu v ie ro n a h í la n o c h e a n te rio r. En la m o n ta ñ a

D alb y , si u n o ap o y a la o re ja so b re e l su e lo , p o d rá c o n sta ta r lo

q u e sus p o b lad o res llam an “ e l so n id o d e l in f in ito ” ( S h e e a n ny

Fe a y n id ) : v o c e s d e h ad as q u e h a b ita n e n las p ro fu n d id ad es d e

la tie rra.

U n a n o c h e , e l g ran b ard o irlan d é s, C a ro la n , d u rm ió

so b re lo s su b u rb io s d e u n p o b lad o d e h ad as y , a p artir d e e se

m o m e n to , n u n c a d e jó d e e s c u c h a r e n su c ab e z a sus f a n tá s tic

as m e lo d ías.


{§ g u ía De Las H aD as Subido y o í r o s por s eChofisnay R e s f a N t ápara s t i c oScribd

s

La h e rb o laria es u n a esp ecialid ad d e las had as d e M a n x ,

y alg u n as d e ellas p u ed en ser in d u cid as p ara d irig ir a lo s h u m a­

n o s h a c ia la c u rac ió n a trav és d e éstas. El g ato d e M a n x , c o n

sus e x trañ as y p u n tiag u d as o re jas, n o s re m ite a m u c h as h ad as

n ativ as d e e sta isla; h ay u n a trad ic ió n q u e se ñ ala q u e esta raza

d e f e lin o fu e c riad a p o r las had as.

L a m ay o ría d e estas h ad as isleñ as so n , o p o c o ag rac iad as

o h e rm o sas y c o n g ran p o d er d e a tra c c ió n , y an d an d esnu d as.

A m b o s tip o s p u ed en ser ta n to sin iestro s c o m o b ie n in te n c io n a ­

d o s, y n o h ay n in g ú n h ad a o rig in aria d e la isla q u e p o sea só lo

u n o d e esto s te m p e ram e n to s.

Se d ic e q u e a las h ad as d e M an x les g u sta ser m u stias.

C e rc a d e Irlan d a y d e la isla d e M an , e n la riq u ez a p u ra d e su

trad ic ió n fan tástic a, se e n c u e n tran las tie rras c e ltas d e Esc o c ia

y C o m w a ll.

Las had as e sc o c e sas se p are c e n a las irlan d esas ta n to e n

asp e c to físic o c o m o ac titu d e s, c o sa q u e n o d e b ería so rp re n d ern

o s, d e b id o a la carg a c u ltu ral, lin g ü ístic a y p atro n es d e m ig rac

ió n q u e c o m p arte n e sto s d o s p aíses. En Esc o c ia al ig u al q u e

e n Irlan d a, la p alab ra p ara referirse a u n h ad a es s it h , y p ara

p ro n u n c iarla es s h e e .

E n o c asio n es, p o d em o s e n c o n tra r la p alab ra s it h e n lo s

to p ó n im o s d el e sc o c é s an tig u o y, p ro b ab le m e n te , el m ág ic o u so

d e e sta p alab ra c o m en z ó a raíz d e la c re e n c ia d e q u e e l re c u e rd o

resp etu o so d e la trad ic ió n fan tástic a im p ed iría la d e c ad e n c ia d e

lo s p u eb lo s o e v itaría q u e su frie ran estrag o s.

Esc o c ia tie n e n u m ero so s sitio s d o n d e la m ú sica d e las h a ­

d as es fre c u e n te m e n te escu c h ad a. C e rc a d e Po rtree, e n las islas

50

'-S2T


Subido por Chofisnay para Scribd

La e x p e Rt e N c i a f a N t á s t i c a aLReD eD O R D eL m u N D o

d e Sk y e, e stá u n su b u rb io llam ad o S it h e an B e in n e B h o id h ic h , q u e

sig n ifica la c asa m ág ic a e n la e n c an tad o ra c o lin a. L o s q u e lle g a­

ran an d ar a h í p o r las n o c h e s, seg u ram en te e sc u c h arán las m e ­

lo d ías p ero d ifíc ilm e n te p o d rán p recisar e l p u n to d esd e d o n d e

e m an an . Y m elo d ías sim ilares se alc an z an a e sc u c h ar si u n o se

p ara d e b ajo d e la b ó v ed a e n la c u e v a Fraisg all.

P ró x im o al p u eb lo d e T ire e , h ay d o s su b u rb io s sep arad o s

d o n d e p o r las n o c h e s se p u e d e n e sc u c h ar las m elo d ías ac o m p a­

ñad as p o r g aitas. M u c h o s e sc é p tic o s h an id o a h í p ara ro m p er

c o n e l m ito y h an q u ed ad o aso m b rad o s.

P o r ú ltim o , las m elo d ías q u e m ás d u lc e m e n te h an so ­

n ad o e n Esc o c ia v in ie ro n d e u n a tu m b a d e p ied ra d u ran te u n

fu n eral c e rc a d e G le n Elg , d o n d e la n o tab le fam ilia d e g aitero s,

lo s M ac C rim m o n s, p e rp e tú an la trad ic ió n .

D u ran te sus ritu ales, lo s p ag an o s e sc o c e se s ig u al q u e lo s

irlan d eses, so n c o n o c id o s p o r o to rg ar a su p u e b lo d e had as lib

ac io n e s o b lig ato rias. En su o fren d a, la lib a c ió n d e v e rte r le ­

c h e so b re u n a p ied ra se h a c e llam ar e n Esc o c ia l e a c n a g r u a g a ic h

( “ le c h e p ara lo s p elu d o s” [Mii/ c f o r t h e H a i r y O n e s]), y era u n

d eb er trad ic io n al p ara la n o c h e d e Sam h ain . O lv id ar este ritu al

m en o r, era arriesg arse a e n c o n tra r m u erto y p u tre fac to al q u e rid

o p erro p asto r o in c lu so a to d a la m an ad a.

L o s m ág ic o s c am in o s d e Esc o c ia e ran lu g ares e n d o n ­

d e u n o n o se arriesg ab a a c o n stru ir o c re ar c u alq u ie r fo rm a d e

o b stác u lo . C u an d o e l P e q u e ñ o Pu eb lo d e sc u b rió esta b re c h a

sag rad a d e esp ac io f an tástic o , se d e sataro n te m b lo re s e in u n ­

d ac io n e s e n las g ran jas y las c asas q u e in te n ta b a n le v an tar, y

lo s d esastres c e d ía n p o c o a p o c o c o n fo rm e la p o rc ió n o fe n d id a


Subido por Chofisnay para Scribd

6 5 g u ía D e Las H aD as y o í r o s seRes f a N t á s t i c o s

era re m o v id a. En la E s c o c ia ru ral to d a v ía es u n a c o stu m b re

c o n stru ir casas c o n las p u e rtas d e la n te ra y trasera e n d ire c c ió n

o p u e sta re sp e c to a sí m ism as, p ara p e rm itir e l p aso d e las h ad as

e n su s p ro c e sio n e s ( R a d e s ) .

Las h ad as e sc o c e sas e stán d iv id id as e n té rm in o s g e n e ­

rales e n d o s c ate g o rías m u y b ie n c o n o c id as, la c o rte Se e lie y

la c o rte U n se e lie . L a p alab ra Se e lie se trad u c e al in g lé s c o m o

b le s s e d (b e n d e c id o ), U n se e lie c o m o d a m n e d (c o n d e n ad o ). Estas

h ad as d e tro p a e n lu g ar d e d esfilar d u ran te sus rad es ( p ro c e sio ­

n e s), v u e lan , y tie n e n e n su fo rm a e té re a, la re m in isc e n c ia d e

fan tasm as y esp íritu s d esc arn ad o s. La so llo z an te p e re g rin ac ió n

d e la c o rte d e lo s c o n d e n ad o s era te m id a e n las tierras altas,

d o n d e la p o b lac ió n c re ía q u e v iv ían b a jo las g ran d es y ro c o sas

m o n tañ as q u e c u b re n g ran p arte d e la isla. Se h o rro riz ab an al

c o n te m p lar, ta n to c o m o n o s d ic e la trad ic ió n , so b re aq u ello s

q u e salie ro n a e n fre n tar a e ste hu ésp ed m ald ito y m u rie ro n p o r

u n ataq u e d e p án ic o .

En c o n traste , la c o rte Se e lie e stab a c o n fo rm ad a p o r

lo s esp íritu s m ág ic o s m ás b e n e v o le n te s, y era m u y fre c u e n te

te n e rlo s p resen tes e n lo s c am b io s d e e sta c ió n , la C o rte Se e lie

m o n tab a p o r e l aire sus h ern io so s c o rc e le s b lan c o s y la trad i­

c ió n e sc o c e sa m ás an tig u a n o s c u e n ta q u e , ta n to lo s b e n d e c id o s

c o m o sus b estias, se e n c u e n tra n e n tre lo s p rim ero s h a b ita n te s

d e Esc o c ia.

C o m o e n Irlan d a, las had as e sc o c e sas v iv e n e n su b u r­

b io s, q u e e n e sc o c é s g aé lic o so n llam ad o s sith e an y b ru th ain ,

o c o m o so n p o p u larm e n te c o n o c id o s c o m o b r o w e r s (te rraz as).

O tro s lu g ares e n d o n d e c o m ú n m e n te se les av ista so n c e rc a d e las


Subido por Chofisnay para Scribd

La e x p e n i e N c i a f a N t á s t i c a aLReD eD O R D eL m u N D O

tu m b as d e p ied ra, ru inas d e c astillo s, lag o s y estan q u es y e n las

c o stas ro co sas.

Las h ad as e sc o c e sas q u e c a re c e n d e alas so n c o n o c id as

p o r tran sp o rtarse e n tallo s d e m ag n o lia, ta n to c o m o las h e ­

c h ic e ra s fu e ro n alg u n a v ez re p re se n tad as m o n ta n d o p alo s d e

e sc o b a. L as fle c h as p u n ta d e p ie d ra llam ad as fle c h as m ág ic as,

se e n c u e n tra n a lo larg o d e las tie rras altas y se c re e q u e so n

an tig u as h e rra m ie n ta s m ág ic as p o rq u e n o g u ard an n in g u n a se ­

m e jan z a c o n aq u ellas h e c h a s p o r lo s h u m an o s.

D e ac u e rd o c o n la m u sic ó lo g a e h isto riad o ra c e lta, A v i-

g ail M a c P h e e , m u c h o s n o m b re s d e had as e sc o c e sas c o m p arte n

su raíz c o n lo s n o m b res d e fam ilias e sc o c e sas m ás an tig u as, a tal

g rad o q u e se su g iere h u b o c asam ie n to s e n tre e llo s, lo q u e p u d o

o rig in ar q u e n u m ero so s c lan e s ad o p taran e sto s ap elativ o s.

En Esc o c ia, lo s eu fem ism o s p ara lo fan tá stic o in c lu ­

y en al P u e b lo Q u ie to , P u e b lo d e Paz, P u e b lo N ó m ad a Sile n te ,

D u e n d e c illo s, L o s P eq u eñ o s y M ero d ead o res.

Fu e ra d e l n o rte d e la c o sta d e E s c o c ia se e x tie n d e n

lo s g ru p o s isle ñ o s d e S h e tla n d y O rk n e y . Estas islas d el n o rte

tie n e n sus p ro p ias tra d ic io n e s fan tá stic a s, p e ro las c o m p a rte n

e n g ran m e d id a c o n e l re sto d e Esc o c ia y Esc a n d in a v ia , re ­

g ió n q u e c o n q u is tó re p e tid a m e n te las islas d esd e e l añ o 7 0 0

al 1 1 0 0 d .C .

Las h é b rid as, u n a m asiv a c ad e n a d e islas fu era d e la c o s­

ta o c c id e n ta l, es o tra d e las áreas e n d o n d e aú n p re v ale c e n las

c re e n c ias e n la trad ic ió n fa n tá stic a . En e ste lu g ar, to d av ía se

h ab la e l g aé lic o an tig u o , y la g e n te aú n n o b u sc a las n e c e s i­

d ad es m o d e rn as c o m o la e le c tric id ad o la te le v isió n , sello s d e

53


Subido por Chofisnay para Scribd

6 ! g u ía D e Las H aD as y o í r o s seRes f a N t á s t i c o s

u n a c iv iliz ac ió n q u e d estru y ó la h ab ilid ad d e su m erg irse h a c ia

e l in te rio r d e o tro s p lan o s.

O tra reg ió n c e lta es C o rn w all, e n la p arte p e n in su lar d el

su ro este d e In g late rra e n c lav ad a c o m o u n trián g u lo alarg ad o ,

c o n e l C a n a l In g lés d e u n lad o y el n o rte d e l o c é an o A tlá n tic o

e n e l o tro . El río T a m a r d iv id e a C o rn w all, q u e alg u n a v ez fu era

u n d u c ad o in d e p e n d ie n te d el resto d e In g late rra. La re g ió n es

ab u n d an te c o n lo s re m an e n te s d e su h isto ria an c e stral, y lo s

n o m b re s d e ciu d ad es d e c o m u alle s in c lu id as las fam iliariz ad as

c o n lo s le c to re s d e m iste rio s g ó tic o s.

En la c o sta n o rte d e C o rn w all, c e rc a d e la v illa d e C a -

m elfo rd , se asie n tan las an tig u as ru in as d el c astillo T in ta g e l, e l

rep u tad o lu g ar d e n a c im ie n to d el le g e n d ario rey A rtu ro . T r is te ­

m e n te , m u c h o s d e lo s m ito s artu rian o s so b re lle v aro n d rástic as

a lte rac io n e s d u ran te e l p erio d o m ed ie v al q u e p ara la m ito lo g ía

f a n tá stic a o rig in al d e C o rn w all, en m ed io d e to d as las n u ev as

ley en d as, fu e d ifíc il d e d estap ar.

Las h ad as d e C o rn w a ll c o m p a rte n m u c h o m ás e n c o ­

m ú n c o n las g aé lic as q u e c o n c u alq u ie r o tra. En g ran p arte

p o rq u e estas d o s re g io n e s tie n e n la d is tin c ió n d e c o m p artir lo s

m ito s artú ric o s. P e ro m ie n tras la g e n te d e C o rn w all es d is tin ­

tiv a m e n te c e lta e n su h isto ria , c u ltu ra, id e o lo g ía, la g e n te d e

G a le s se h a c o n c e b id o a lo larg o d e lo s sig lo s m ás c e rc a n a a

sus v e c in o s in g leses, d e q u ie n e s h an ad o p tad o larg am e n te su

f o lc lo r c o m o p ro p io .

L a tra d ic ió n f a n tá s tic a d e e sta p e n ín su la se h a p re ­

o c u p ad o d e la m an e ra m ás fo rm al e n tra ta r y d e m o strarle re s­

p e to al p u e b lo d e las h ad as - lla m a d o s p o r lo s h a b ita n te s d e


Subido por Chofisnay para Scribd

La e x p e R i e N c i a f a N t á s t i c a aLReD eD O R D eL m u N D O

C o rn w a ll, P o b e l V e a n o la G e n te P e q u e ñ a ( S m a ll P e o p le ) -

y trata d e p ro fu n d iz ar c o n lo s p lan o s d e e x is te n c ia ta n to d e

h ad as c o m o h u m an o s e in te n ta e x p lic a r c ó m o é sto s se e m ­

p alm an . P o r e je m p lo , a u n a p a rte d e la tra d ic ió n f a n tá s tic a

ú n ic a d e C o rn w e ll la ro d e a la p e rm u ta c ió n . S e c re e q u e c ad a

v ez q u e u n h ad a e lig e m a n ife sta rse e n el m u n d o f ís ic o , tie n e

q u e tran sfo rm arse e n u n a fo rm a c ad a v ez m ás p e q u e ñ a, p ara

n o p e rd e r e n e rg ía e n la re a liz a c ió n d el c a m b io . En C o rn w a ll,

alg u n a v ez h u b o u n im p e d im e n to e n c o n tra d e p isar h o rm i­

g as y p e q u e ñ o s in se c to s, m u c h o m e n o s al a m isto so p u e b lo d e

las h ad as, tab ú q u e h a sta la é p o c a v ic to ria n a fu e a b ie rta m e n ­

te a c e p tad o .

En la Ed ad M e d ia, lo s c ris tia n o s d e C o rn w a ll v e ía n

y h asta d o c u m e n ta b a n f re c u e n te m e n te lo s e n c u e n tro s c o n

las h ad as. Para e n c o n trarle s u n a e x p lic a c ió n , d ije ro n q u e e ran

alm as d e lo s p ag an o s q u e n o e ran tan m ald ito s c o m o p ara al

in fiern o , n i m u c h o m en o s e n c a ja b a n e n e l p araíso . Lo s p rim ero s

sac erd o tes c ristian o s ay u d aro n a salir d e su re lig ió n o rig in aria a

lo s h a b ita n te s d e C o rn w all, c o n v e n c ié n d o le s d e q u e las h ad as

e ran alm as c o n d en ad as d e lo s d ru id as q u e n o su c u m b ie ro n a d ar

sus id o latrías al c ristian ism o .

Las p ro fu n d as c u e v as, m in as y las e x te n sa s m esetas d e

la re g ió n so n lo s sitio s d o n d e las h ad as to d av ía m o ran . Las h a ­

d as so n m u y ac tiv as alred ed o r d e m in as d e e stañ o y e n lo s antig u as

ru inas d e p ied ra y m eg alito s q u e c u b ren d e n sam e n te la reg ió n . El

p u eb lo d e C o rn w all siem p re m an tu v o c o n resp eto y so b reco g i­

m ie n to sus p elig ro sas m esetas, p u es m u chas h ad as y esp íritu s d e

v id a resid en e n esto s d eso lad o s y q u erid o s lug ares.


<s g u ía D e Las H aD as Subido y o ír opor s seRes Chofisnay f a N t para á s t i cScribd

o s

Su s e stan q u es y lag o s tam b ié n o c u lta b a n lo s re in o s m á­

g ic o s. S i alg u ien p re te n d e b u scarlas ah í, se su g iere q u e e c h e u n

v istaz o b a jo la luz d e la lu n a lle n a re flejad a e n su su p erfic ie.

L a c o rte d e lo s c o n d e n ad o s d e Esc o c ia es tam b ié n arte

d e la trad ic ió n m ág ic a d e C o rn w all, u n a c o rte q u e se c re e v iaja

c o n h u e ste s d e salv ag u ard ias llam ad o s s p r ig g an s , q u ien es so n h a ­

d as q u e p u ed en in v o c ar c u alq u ie r ilu sió n p ara ah u y e n tar a lo s

in tru so s d e sus re c in to s p ro fan o s.

Bre tañ a d el Su r fu e y sig u e sie n d o la ú n ic a fo rtale z a

d el an tig u o im p erio c e lta q u e aú n p e rm an e c e e n el c o n tin e n te

p rin c ip al d e Eu ro p a. Su s c o stu m b res, su m ú sic a e in d u m e n taria

trad ic io n al re fle jan su lin a je c e lta. M u c h as fo rm as m ág ic as y

d el f o lc lo r b ritan o , fu e ro n llev ad as a Bre tañ a e Irlan d a, p ero lo s

b re to n e s se refieren a las h ad as p o r su fran c é s g e n é ric o , f e e s .


Subido La e xpor pe Rie Chofisnay Nc ia fapara N t ásScribd

t ic a aLReDe DOR DeL m u N D O

La e x p e R ie N c ia gaéLico- iNgLe s a

A pesar de que Gales tiene historia celta, se convirtió, con

el pasar de los últimos siglos, algo muy parecido a su pariente

nación, Inglaterra. El gaélico y el inglés antiguo son parte del

grupo de la lengua británica que les pe rmitió compartir más fácilmente

su herencia cultural y folclor. El pasado celta galés sí

preserva algunas de las tradiciones fantásticas que ha perdido

Inglaterra, una tierra que s intió profundame nte las invasiones

de romanos y normandos.

En Gales hay muchas narraciones sobre humanos atrapados

en el Re ino de la hadas especialmente si esto se llevaba

a cabo por los efectos de la danza. Existen muchas historias sobre

casamientos entre humanos y hadas; un gran consejo sobre

cómo tener un buen cónyuge humano, por ejemplo, una pareja

de casados no puede tocarse el uno al otro con hierro, en caso de

que ella sea un hada. El galés permanece fiel al carácter de ser

de te rminante e n ver el bie n en todos los lados e n cuestión, y los

puntos de vista sobre este tipo de bodas no son la excepción. El

enlace matrimonial en el Re ino de las hadas puede ser bueno o

una esclavitud. Seguramente, jamás volvería a ver una familia,

incluso puede olvidar su existencia humana, pero si usted es

feliz, entonces el gaélico le desea bienestar

Gales, igual que e n Comw all, es una tierra abundante

de tradición artúrica celta. Incluso relacionan al rey Arturo y

a la reina Gine bra con el Re ino de las hadas. Gine bra significa

literalmente “fantasma blanco”, y muchos escolares celtas

creen que su rapto por Arturo haya sido un secuestro he cho por


s g u í a D e Las HaDas Subido y o í rpor o s Chofisnay s e Re s fa Npara tás tic Scribd o s

hadas de quie n Arturo era rey. Fue capturada como su novia en

el mes de mayo, un mes en el que los humanos pensaban que era

poco sabio casarse, que los enlazó a las creencias de las deidades

paganas que, igual que los espíritus de la naturaleza, se casaban en

Beltaine. Usualmente, Gine bra tenía a sus caballeros uniformados

de verde, el color tradicional de las hadas de tierras célticas,

y fueron grandes jinetes, tal y como lo dice otra característica de

las hadas. Se decía que Morgana LeFay, la hermana de Arturo,

vivía en el mundo subterráneo, muy probablemente e n uno de

los suburbios.

Esto no es una interpretación de las leyendas artúricas

que obtendrás de los escritores medievales, como por e je mplo

Mallory, en quien muchas personas confían que tiene la última

palabra acerca de esos mitos. Si deseas estudiar a profundidad

las historias de Arturo, pregunta por dichas obras en tu biblioteca

local; seguramente te harán explorar sus tantas y muy particulares

perspectivas. T ambién consulta la bibliografía de este

libro que te sugiere títulos al respecto.

La tierra de los muertos en la tradición gaélico- artúrica

se llama Avalon, y sus descripciones son un paralelismo del

mundo fantástico. Es un lugar en donde no se envejece, donde

las necesidades son satisfechas con pensamientos, y en donde el

re nacimie nto está siempre a la mano.

Las hadas de Gale s son generalme nte representadas

e le ganteme nte, e n lugar de la apariencia medieval y, como sus

primos irlandeses, aman los caballos. T ambién son e xce pcionalme

nte gustosos de robar infantes humanos , y les e ncanta

llevar humanos desventurados hacia su mundo.


Subido La e por x peChofisnay Rie Nc ia fapara N t ásScribd

t ic a aLReDe DOR DeL m uNDO

El folclor gaèlico nos cue nta que blanco y rojo son colores

de la tradición fantástica, colores que se repiten en las

decisiones de las hadas en su vestido, y en el color de la mascota

que cuidan. En Gales, los perros de color blanco son estrictamente

mascotas de las hadas. Rojo y blanco son dos de los tres

colores de la triple Diosa, recordándonos justo cuán cercanos se

e ncuentran la tradición fantástica y los dioses paganos.

Los eufemismos gaélicos para las hadas son el Pueblo

Mágico, Caminante s Nocturnos y Aquellos que Son.

En Inglaterra, donde las viejas formas fueron severamente

impuestas en comparación con otras partes de las islas

británicas, la mayoría de las tradiciones mágico- paganas fueron

forzadas a esconderse entre las historias fantásticas y las rimas

de M a m á g an s a.

Las hadas inglesas comparte n con aquellas leyendas celtas

y germanas muchas de sus formas y contenidos. Entre las

legiones de hadas inglesas observamos los duendes germánicos

y los flemosos (b o g e y m a n ), quienes eran los duendes transmutados

más peligrosos, los herejes (b u g g a r) y también los gnomos y

los duendecillos de la vecina Escocia.

A mediados de la Edad Me dia, la creencia en las ha ­

das era todavía muy común, inclus o entre los intelectuales de

las posiciones de poder. El rey James I, escocés que re inó en

Inglate rra de 1567 a 1625, escribió un libro al que nombró

D e m o n o lo g ia (Da e m o n o lo g y ) e n donde compara a las hadas con

de monios y los culpa de la de sdicha humana. Y fue más lejos

cuando fome ntó a todo aquel que tuviera un hada en casa, a deshacerse

de ella, incluso aunque no hiciera “maldad alguna”.

5 9


¡S g u ía De Las HaDas y o í r o s seRe s fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

U n buen negocio de la tradición fantástica inglesa está

alrededor de los sitios prehistóricos, particularmente las megalíticas

ruinas de Stonehe nge. Estas estructuras, cuyo origen y

propósito están cubiertas en la niebla de su pasado pagano, son

sitios e n donde las hadas son vistas y escuchadas, especialmente

por los días cercanos al s a b b a t.

Brindar por los manzanos era una vieja costumbre celta

e inglesa, que involucraba salir al lugar del árbol productor de

jugo más anciano de la parcela, y cantarle alabanzas a su sidra.

Esto fue originalmente un ritual de salud y protección que posteriormente

se convirtió e n la costumbre navide ña del villa n­

cico. En el siglo xix, gente con armas provistas de municione s

fue llevada a presenciar estos brindis y, al notar la presencia de

hadas y lechuzas, dispararon hacia las ramas con la inte nción

de ahuyentarlos. Las lechuzas se incluye n e n este grupo por dos

razones. Era un ave temida, sagrada para las diosas que habían

sido demonizadas y casi olvidadas para entonces, y porque se

pensaba que las lechuzas eran hadas transmutadas.

Vestirse adecuadamente para honrar a los espíritus y

deidades de un maná, fue otra de las costumbres practicadas por

toda Inglaterra y los países celtas, esta costumbre aún se practica

e n las áreas rurales para el S a b b a t del solsticio de verano. Los

bienes eran adornados con flores, guirnaldas, listones y otras

finezas. Esto era he cho para apaciguar los espíritus del maná,

quienes también son hadas, para que la voluntad del agua corra

fresca y limpia durante el año.

Se creía que las hadas inglesas eran capaces de robar las

sombras, lo que volvía débil a la víctima hasta eventualmente

60

Sff-


La e x p e R ie N c ia f a N t á s t i c a aLRe ne noR DeL m u N D O

Subido por Chofisnay para Scribd

matarlo. T ambién se creía que si uno roba la sombra de un hada,

entonces él o ella le deberían un favor. Recordando la historia

de Peter Pan, escrita por el inglés Sir James M. Barrie, en donde

Peter conoce a los niños Darling cuando llega buscando su sombra

perdida. En recompensa a la amabilidad mostrada por We ndy

cuando ésta hilvanó la sombra nuevamente hacia él, la lleva con

sus hermanos a un lugar en donde uno nunca envejece, una idea

evocada en muchas historias del Re ino de las hadas.

Los eufemismos ingleses para las hadas incluyen Pueblo

Enano y Duendecillos, aunque el término es de he cho un tipo

específico de hada.

La región más nórdica de Inglaterra se llama Yorkshire,

un área que colinda con las tierras bajas de Escocia y comparte

su tradición fantástica con algo de ambos países. Pero Yorkshire

tiene un sello especial en lo que a hadas se refiere - tiene n más

mitología mágica concerniente a ogros y gigantes que cualquier

otra parte del mundo. Otros nombres coloquiale s para la tradic

ión fantás tica de este lugar son ad d le rs y m e n t e r s , cuya

de rivación lingüís tica se pe rdió para nosotros.

Las hadas de Yorkshire mueren de ansia por la leche

fresca, y abundan las leyendas sobre aquellas que vinie ron a

amamantarse del pecho de mujeres lactantes.

Ha üa s g e Rm áNic a s y NÓRDicas

Las hadas germánicas incluyen aquellas nativas no sólo para los

alemanes, sino también para Aus tria y parte de Suiza, las actua-

61

• V


& g u ía ue Las HaDas Subido y o tRo por s Chofisnay se R e s f a Npara t á s tScribd

i c o s

les Re pública Che ca y Eslovaquia, así como Hungría. Ale mania

no fue una nación unificada sino hasta mediados del siglo xix, y

a lo largo de su turbule nta historia tuvo en algún mome nto de

240 hasta 30 principados independientes.

Las hadas germánicas son bie n conocidas para los occide

ntale s, de bido al duro esfuerzo de dos hermanos de ape ­

llido Gr im m , quienes realizaron una c ompila c ión de 242 his ­

torias fantásticas, recogidas de la tr adic ión oral del siglo xvm.

Estas historias todavía son traducidas a muchos idiomas, y

sus colecciones siempre están en la impre nta. Cuando se da

lectura con la idea de deducir la información útil, los paganos

de ben recordar cuándo y dónde fueron recopiladas estas his ­

torias. La tr adición oral de Ale mania ha sobrellevado c a m­

bios profundos desde que estas historias fantásticas fue ron por

prime ra vez contadas, y sus alteraciones hacia una descarada

mis oginia y antis e mitis mo tristemente dictaron el curso del

futuro ale mán.

Las hadas y los dragones como compañeros son comunes

en la tradición fantástica germánica, como hadas con cuerpos

densamente poblados de vello.

Ale mania tiene una hueste de bosques de hadas e ncantadas

hacia donde sólo el más intrépido de los viajeros se ave nturaría

por la noche. Estos densos bosques son poblados por hadas

guardián que no están dispuestas a actuar favorablemente con

los humanos que traspasen a su mundo. U no de esos lugares es

la famosa y bella Se lva Negra, donde se dice que los árboles se

mue ve n y caminan por las noches.


Subido La e por x p e Chofisnay R ie N c ia fapara n t á sScribd

t ic a aLRe ue DOR ueL m u N D O

Otros espíritus que también son muy populares en Ale ­

mania son los llamados n ix e n ia n o s , quienes son guardianes de

los ríos, e n especial el Rhin, al que consideran sagrado.

La mitología escandinava y nórdica divide en dos ramas

a sus más numerosas hadas, los elfos, en seres de luz y

oscuridad, términos que tie ne n menos que ver con su personalidad

que con apariencia. Los elfos de luz son pálidos, vuelan

y usualmente todos son de bue na voluntad. Los elfos oscuros,

llamados gente de Huldra, vivía n en el subsuelo, son de colores

oscuros y vinculados a la tierra, no siempre es dado que

sean de naturaleza agresiva.

El antiguo mundo noruego para elfos es Alfar, de donde

deriva su palabra inglesa. Es también la palabra genérica para

todas las hadas en Escandinavia, sugiriendo justo cómo prevalecen

estos seres enanos en la región.

Las islas mágicas juegan un importante papel en la tradición

fantástica escandinava, tanto que, al lugar donde llegaban los

noruegos así como las tierras que conquistaban, crecieron en correspondencia

con las leyendas de las islas mágicas. Si desea ver estos

lugares místicos, los noruegos dicen que voltee a ver el océano

en la puesta de sol, y verá que las islas emergen durante la noche.

g R e c i a , ItaLia y La Pe N ÍN SuLa iBÓRica

La mayoría de las personas se familiarizan con las míticas bestias

y deidades de las antiguas Gre cia y Roma. Estos eran arquetípicos

espíritus de la naturaleza, muchos de los cuales fueron devaluados

a un estatus elemental cuando la religión cristiana ganó

6 3


S í g u ía De Las HaDas Subido y 0tR0s por seRes Chofisnay fa N tás para ticScribd

o s

pre dominancia. Muchos de sus dioses practican la transmutación,

un poder usualmente reservado para las hadas, como por

e je mplo el dios de dioses, Zeus. Y como muchas otras deidades

griegas, las hadas griegas tie ne n una naturaleza muy sexual.

Faunos, sátiros, y otras bestias de la mitología griega

también son tradición fantástica; se escribe sobre ellas actualmente

como cuando Home ro realizó sus famosas obras L a ¡lia d a

y L a O d is e a.

As imis mo, los italianos tuvieron mucho de la tradición

fantástica que venía de los panteones de sus deidades. Pero tan

cerca de las ricamente mágicas montañas alpinas, Italia se libe ­

ró purgando a la mente popular de esos seres.

La palabra italiana para hada es f a d a , del latín f a t u m ,

que significa “destino” (fate). Esto es una referencia directa a la

creencia de que esas hadas eran semideidades que controlaban

el de stino de la humanidad.

En la pe níns ula Ibérica, que compre nde tanto a España

y Portugal, la mayoría de la tradición fantás tica se perdió durante

la terrible Inquis ición española que empezó ya e ntrado

el siglo xvi. Esto fue cuando España atravesaba por un periodo

oscuro de historia pagana conocido como los “tiempos de la

hoguera” , cuando los paganos y otros no cristianos fueron torturados,

quemados y o forzados a convertirse al catolicis mo.

Las hadas, consideradas demonios por estos fanáticos de la

iglesia, e ran virtualme nte expulsadas de la pe níns ula. De mos ­

trar o proyectar cualquie r conocimie nto sobre estos mágicos

seres e quivalía a confesarse hereje, lo que implicaba la pe na

de muerte.


Subido La e xpor pe Rie Chofisnay Nc ia fa para N t ás Scribd t ic a aLRe ue DOR DeL muNDO

De todas las historias conocidas de la tradición española,

sólo una pertenece a las hadas, E l jo robado T o n in o ■y las hadas .

De ella aprendemos que las hadas españolas son amantes de los

árboles de olivos, pero también tenemos un mensaje importante

que alguna vez los líderes españoles de antaño impusieron el

irrefutable conocimie nto de que el domingo es un día festivo,

un nombre que las hadas no pue de n ni siquiera pronunciar, mucho

menos en una época donde no te nían poder alguno. A pesar

de que ahora sabemos tal información para volvernos espurios,

podemos sentirnos afortunados de que a pesar de todo, algunas

de las tradiciones fantásticas españolas lograron sobrevivir.

f

c is ia , clfR ica e isLas DeL P a c ífic o

En la Polinesia, las hadas, llamadas espíritus de la naturaleza,

son conocidas minuciosame nte porque la población indígena

de estas islas al sur del océano nunca perdió completame nte sus

formas paganas. Las hadas más populares son m e n e h u n a , gnomo

semejante a los elfos que usa vestidos nativos de la Polinesia y

que ayudaba a los miserables concediéndoles deseos.

Por tantos volcanes que moldean las islas hay espíritus

de la naturaleza, y otras hadas de lluvia y ciclones. La fuerza y

el vaticinio de los volcanes les permitie ron convertirse en una

parte central de la adoración Polinesia. Sus templos naturales

llamados h e iau s se construyeron con base en piedra volcánica.

La acumulación de tesoros también forma parte de la

tradición fantástica Polinesia, pero uno debe estar consciente

65

W


66

‘■aS ‘

® g u ía n e Las Haoas Subido y o í r opor s seRe Chofisnay s fa N tás para ticScribd

o s

de que seguir a estas hadas a su mundo es estar dispuesto a permanecer

ahí para siempre a cambio de obtener el botín.

De bido al mal trato recibido por los occidentales, los

nativos de Polinesia han sido comprensiblemente reacios a

compartir con nosotros mucha de su gran tradición fantástica

y pagana, pero con calma, se puede establecer relaciones con

ellos para conocer sobre seres fantásticos.

En Egipto, el nombre genérico para las hadas es transliterado

como H a t h o r . Este nombre las vincula con la diosa Ha thor

T iame t, diosa del cobre y metales relacionados con el Sol, y

del inframundo, donde estas hadas construye n sus moradas. A

diferencia de muchas otras, existe un tabú acerca de que las

H a t h o r no e ncontraron me tal alguno, ni siquiera hierro.

A pesar de la rica información sobre deidades paganas,

tenemos que Egipto cue nta con muy poca tradición fantástica.

La religión pre dominante, el islamismo ha purgado muchas de

las antiguas creencias fuera de existencia. Pero es presumible


Subido La e xpor pe Rie Chofisnay Nc ia f a Npara t á s tScribd

i a aLReDe DOR DeL i t i u n d o

que compartan bastante en común con los pueblos persa y he ­

breo, pueblos del Me dio Orie nte de cuya tradición fantástica

aún conservamos fragmentos.

En India, se practica e n mayor medida el hinduis mo, sin

negar a las fuerzas espirituales de la naturaleza entera, siempre

permitie ndo que permanezca la creencia mágica nativa, además

de procurar su desarrollo. La palabra hindú de rivó de l s ánscrito

s in d h u , que significa “poder de l río”. En India hay semejanzas

muy poderosas re lacionadas con las creencias mágicas

de los celtas, que e ve ntualme nte compr obaron la teoría

antropológica que el pue blo ce lta tiene sus orígenes en el

pue blo hindú.

El hinduis mo les pe rmite a sus fieles elegir e n qué lugar

de la naturale za quie ren rezar, y pue den de s tinar sus pe ­

ticiones a una montaña, lago, o piedra, a sabiendas que los

espíritus de la naturale za de ntr o de esos objetos lle varían sus

oraciones a las deidades.

En algunas ocasiones, hadas aladas, pequeñas y ágiles,

con orejas puntiagudas , se de jan ver alrededor de los días sagrados

de la tradición, y su naturaleza jugue tona las hace un

deleite. Los niños pequeños son frecuentemente animados a

buscarlas, al mis mo tiempo que se les ofrece alime nto.

La tradición fantástica de Africa posee una rica tradición

oral regional de la cual lamentable me nte existen pocos

registros. Elfos, hadas de las estaciones y otros espíritus de la

naturaleza son comunes en sus panteones. Se les buscaba de

forma regular incluso para pedirles auxilio, de la misma manera

en la que los paganos de Europa s olían hacerlo.


® g u ía D e Las HaDas Subido y o ü r opor s seRes Chofisnay fa N tás para ticScribd

o s

Como los espíritus de la naturaleza de los nativos ame ­

ricanos, los espíritus de la naturaleza africana también toma ­

ban formas de animales. Por ejemplo, e n lugar de personificar

la mue rte bajo una forma humana como se hacía en Europa,

en África occide ntal la muerte es simbolizada y encarnada por

un pe que ño camale ón que representa el ciclo de la reencarnación

eterna del cambio. Los nativos africanos se ayudan de

hadas camale ónicas para el e nte ndimie nto de los ciclos de la

vida, muerte y re nacimie nto.

Afortunadame nte algún día escribiremos registros de las

creencias mágicas de África, antes que la e xpansión de la c ivilización

industrializada las destmya para siempre.

Rus ia y clsia

T anto Rusia como los Balcanes son ricos e n leyendas fantás ticas

de la naturaleza, criaturas semihumanas de la noche como

el vampiro y hombres lobo. Estas criaturas no son mágicas en el

sentido clásico, pero en su lugar, son clasificadas como bestias

mágicas, tales como el unicornio, el dragón y el ave fénix.

Los productos lácteos son de primera necesidad e n la

dieta de esta región, por lo que existe una numerosa correspondencia

de hadas que disfrutan malévolamente echar a perder la

leche, arruinar la mante quilla, robarse el queso y el yogurt. Las

hadas estacionales, especialmente esas que en invierno están

fuera y alrededor, también son populares e n Rusia.

6 8


Subido La epor x peChofisnay Rie Nc ia fa para N t ás Scribd t ic a aLReDe DOR DeL i t i u n d o

En este país, la palabra para hada es d o m o v o i, y usualmente

se le vincula al nombre comple to de una forma mágica y denota

su hábitat. Por e je mplo, un gnomo es llamado De movoi

Djedoe, que traducido toscame nte significa “hada de la tierra”

( e arth f a e r y ).

Al este de Asia, espíritus demoniacos, particularmente

de humanos descamados, son más comunes que los espíritus

mágicos. La mayor excepción a esta regla se encuentra en Japón,

donde la fe indígena Shinto, todavía honra las fuerzas y

espíritus de la misma forma que desde hace siglos.

Shinto significa “el camino de los dioses” y sus raíces

datan de la prehistoria. Por mucho tiempo no ha tenido reparos,

en libros, escritos, dogmas o normas morales, y se le permitió

florecer incorruptible. Pero a través del tie mpo ha sido

patriarcalizada, y su trato hacia las mujeres demuestra muy claro

lo anterior. Hasta los principales espíritus de la naturaleza son

indudable me nte representaciones masculinas.

El pante ón Shinto reúne a una vastedad de deidades na ­

turales llamadas k a m i, y ellos confían fuertemente en la ayuda

de seres elementales o hadas. En las leyendas mágicas más a ntiguas

de Ja pón se cuenta que el Re ino de las Hadas yacía bajo el

agua y fue defe ndido por una antigua deidad del mar. Los japoneses

acostumbraban regularmente a regalar sacrificios a estas

hadas a cambio de la protección de su isla. Fue tan fuerte la

creencia de esta prote cción que por siglos Japón se pensó impenetrable

ante alguna invas ión. De he cho, no fue sino hasta

el vergonzoso bombardeo de 1945, que las costas japonesas

fueron finalme nte abiertas.


63 g u ía De Las HaDas

Subido

y

por

o í r o s seRes

Chofisnay para Scribd

f a N t á s t i c o s

Ch in a tiene una larga creencia en las casas mágicas cuya

energía, llamada chi, no debe ser impedida. Los chinos van tan

lejos como para cambiar de lugar sus muebles si sienten que los

espíritus de sus casas son bloqueados. Esto comúnme nte significa

cambiar la decoración interior para evitar las esquinas filosas,

las líneas ásperas, así como los rayos de luz y postes en dirección

central de las habitaciones o sobre los lugares para dormir.

Ha Da s eN La tiN o a m é Ric a

México y Sudamérica tie ne n dos conjuntos de tradición fantástica,

una original de los nativos americanos y la otra de los

remanentes esparcidos de aquellas historias que vinieron desde

España y Portugal durante el tiempo de la Inquis ición.

En esta región permanece una profunda creencia y

aceptación en los poderes de las fuerzas naturales y de lo oculto,

que incluye seres elementales y otras hadas, así como ancestros

muertos. La escritora chile na mundialme nte reconocida, Isabel

Alle nde , incorpora en sus libros mucho de ese folclor nativo,

más notablemente en el título L a c as a de los e s p íritus .

Los curanderos y curanderas son chamanes mexicanos

que se buscan para trabajos de embrujo, consejo y curación.

Estos proveedores de sabiduría folclórica no sólo practican en

México, sino también en América Ce ntral y en el suroeste de

América. Creen profundamente en las antiguas herramientas

divinas, algunos utilizan la ouija y el tarot, se valen de la enseñanza

mediante el viaje astral, y tienen una increíble precisión,


Subido por Chofisnay para Scribd

La e x p e Ri e N c i a f a N t á s t i c a aLReDe DOR DeL i t i u n d o

así como curaciones efectivas. Pero debido a la fuerte influencia

católica, el de monio y la muerte son las mayores figuras mágicas.

Las religiones de los nativos sudamericanos no perduraron

contra los conquistadores españoles. Lo que queda d^ su

naturaleza espiritual fue asimilada hacia el cristianismo, al punto

que es difícil separar una de la otra.

N o Rte a m é Rica , ciustRaLia

y Los N a tivo s am e RicaN OS

Los nativos norteamericanos todavía ven y trabajan con su rico

pante ón de espíritus naturales, hadas, ancestros muertos y tótem

de animales. Estos seres son usualmente contactados durante

una vis ión, viaje o búsqueda, que requiere numerosos días

de oraciones, ayunos y viajes al plano interior.

El tóte m de animales o familiares son vistos por indios

norteamericanos como espíritus de la naturaleza, el más conocido

es el coyote, el arquetípico embustero. Otr o tóte m popular

de animales es el de osos, serpientes, jaguares y lobos. Estos


{§ g u ía D e Las HaDas Subido y o í r opor s sChofisnay e Re s fa N íás para ticScribd

o s

animales desempeñan un rol sobre lo que podría ser una deidad

o un hada, y ofrecen para aquellos que van e n su búsqueda, la

orie ntación y sabiduría del mundo animal.

. Los nativos norteamericanos también creen que todas

las cosas, vivas o no vivas, tie ne n un espíritu inherente llamado

Ma n it o u , quie n expresa felicidad o desagrado en un ele me nto

básico. Cada temporada y acto de la naturaleza también tiene

su propio espíritu, a quienes se les reza como deidades más que

como un acercamiento a fuerzas puras de la naturaleza.

La única hada antropomorfa conocida en la América

nativa es un pequeño elfo, parecido al Me ne h u n a de Polinesia,

quie n viste la indume ntaria tradicional y frecuentemente es

portador de un mensaje profètico.

En Australia, los indígenas, conocidos como aboríge ne s ,

tienen motivos mágicos en sus vestimentas para protegerse del

clima y se valen de oráculos. Su tradición parece cruzar entre

las creencias polinesias y surafricanas. Algunas hadas aborígenes

son demoniacas, pero la mayoría son neutrales, no aman ni

detestan a la humanidad, ni son buenas ni malas. Es decisión

de la persona que los busca por ayuda, si toma la buena o mala

energía inherente a éstos seres, así como a todas las cosas.

La extensa población anglo celta de Australia, Canadá

y los Estados Unidos re ivindican la tradición fantástica de sus

ancestros británicos, irlandeses y germánicos, porque en estas

áreas fue donde se asentaron los anglos tie mpo después de que

se e xte rminó a las hadas de la mente humana. No se conoce

figura mágica alguna en estas naciones, que no haya sido importada

o familiar para los nativos americanos.

7 2


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo 5

¿Có m o y DÓNDe e N co N tR a R

a Las HaDas?

ran parte de la confus ión en el folclor concernie n­

te a las hadas es el resultado de equivocadas ideas

populares sobre dónde y cómo vive n estas criaturas.

Las hadas son residentes del mundo astral. Es sólo a través de un

trabajo de interiorización que se turna la concie ncia, se relaja

la mente y focaliza el proceso del pensamiento desde dentro y

hacia fuera, que es posible introducirse en el pla no astral. Aquí

es donde las hadas se e ncuentran. Un hada no es apta para ayudar

o lastimar a alguien cuando está sentado e n la mesa de su

casa te nie ndo una placentera conversación con su familia, pero

es muy probable que una se muestre cuando haga su próximo ritual,

conjuro, me ditación y, especialmente, cuando se proyecte

en el mundo astral.

A veces escuchamos la pregunta sobre si las hadas provienen

del plano astral, entonces ¿por qué las personas que claramente

funcionan desde contextos concretos ve n ocasionalmente

a las hadas? Los planos coexisten apenas separados por

velos de concie ncia, y nosotros, como otras criaturas pensantes,

somos capaces de beneficiamos temporalmente de la entrada

hacia estos mundos.


Subido por Chofisnay para Scribd

¡g g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

Por ejemplo, las personas que han visto un fantasma,

en realidad han visto una manife stación de una forma de otro

mundo, que ha e ntrado temporalme nte a nuestro plano. Y he ­

mos conocido por experiencia que podemos viajar al plano astral

y más allá. Es lo mismo que sucede con las hadas.

Otras historias mágicas hablan sobre humanos que

caen en su reino por mero accidente, tal y como sucedió con

A lic ia e n e l País de las M a r a v illa s , ya sea a través de un arroyo, un

pozo, un suburbio o caye ndo por el agujero de un árbol. Estas

son parte de historias registradas y que frecuentemente hablan

de las experiencias que tuvie ron lugar mientras el viajero dormía,

o se escribieron para explicar una experiencia para la que

la persona que se introdujo no haya e ncontrado otra explicación.

Otras son imágenes arquetípicas que tie ne n un significado

más profundo de lo que aparentan en primera instancia. Por

ejemplo, alguie n que cae hacia al otro mundo a través de un

pozo, puede ser que s imbólicame nte regrese a la matriz.

Para encontrar y comunicarse con las hadas primero

debe abrir su mente y corazón, y considerando todos sus tale n­

tos, llámese un hechicero o hechicera.


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ c ó m o y DÓNDe e Nc oNtRa R a Las HaDas ?

Los m é tODOS De c a m B io

De c o N c i e N c i a

Ya sea que se encuentre dentro de un círculo mágico o en alguna

ciudad, o caminando por el solitario bosque, su mejor opción

para ver a las hadas siempre será a través de un cambio de conciencia,

habilitar la mirada hacia el interior del mundo astral,

lugar donde vive n estos seres. Cambiando el foco de ate nción,

la frecuencia de las ondas cerebrales se reduce, y la mente se expandirá

de tal forma que su concie ncia atravesará por los otros

reinos de existencia.

Afortunadame nte esto no es tan comple jo como suena,

aunque sí se necesita bastante práctica para tener todo

bajo control. Tales cambios suceden naturalme nte durante

el curso de las 24 horas de cada día y us ualme nte sin que

tengamos cons e ntimie nto o conocimie nto de e llo. Es común

caer dentro de un ligero trance al dormir, ver tele vis ión o

incluso también cuando se sueña despierto. U n estado de

trance difiere de l sueño en que dicho estado busca controlar

las ondas cerebrales y orientar el curso de sus pensamientos.

Otros términos para un estado alterado de concie ncia son estados

de me ditación, sueño astral, sueños lúcidos , estado de

trance, ir fuera, ir dentro, e xpe riencia no corporal y cambio

de concie ncia. Todos describen el mis mo proceso y todos son

s inónimos aceptables.

Existen diversos métodos para el cambio de conciencia.

Cada hechicero tiene su favorito, y ninguno es mejor que el

otra o más formal que ning uno ... simplemente son diferentes.


Subido por Chofisnay para Scribd

65 g u ía De Las HaDas y o ír o s s eRes fa N tás tic o s

La clarividencia es uno de los más sencillos métodos de

cambiar el estado de concie ncia. Es el acto de mirar fijame n­

te dentro de alguna superficie reflejante, como lo puede ser un

lago, la flama de una vela, un plato con agua o un espejo, con la

inte nción de calmar y focalizar la mente para atraer las visiones

hacia nosotros. Éste ha sido por siglos, un método popular de

divinización, porque sólo requiere la presencia del hechicero y

algunos artículos fáciles de encontrar.

La clarividencia forma en la mente eso que cada persona

desea ver o conocer, en este caso, el contacto con las hadas. Después

de observar fijamente, la principal inte nción debe orientarse

todo el tiempo hacia la visión del Reino de las Hadas. No obligue

a la mente a cooperar, pero trate de mantenerse fijamente concentrado.

Si sus pensamientos divagan, simplemente llévelos de

vuelta y continúe . Con la práctica será más sencillo. T ambién

podrá ser de ayuda apoyarse con algún elemento particular asociado

con el hada a la que quiera contactar. Por ejemplo, intente

concentrarse dentro de una superficie dorada para ver a un hada

guarda tesoros, en agua para el hada del agua, humo para las ha ­

das aladas, o un puñado de tierra oscura para ver a un gnomo.

La me ditación, particularmente la guiada (algunas veces

llamada forja del paso), es probablemente un método aún

más sencillo para contactar hadas, porque cuando comienza a

sentirse s omnolencia a lado de un guía, es el mome nto justo

para permitir el paso de la me nte acrítica y subconsciente. El

siguiente capítulo es el texto completo de una me ditación guiada

que puede ser usada para facilitar el contacto mágico. Esta

me ditación puede llevar al hechicero de ntro del Re ino de las


Subido por Chofisnay ¿ c ó m o y para Scribd

D Ó N D e e Nc oNtRa R a Las HaDas ?

hadas y permite encuentros con las cuatro formas mágicas que

son conocidas por ser amigables con los humanos.

En otras formas de me ditación, uno calma y focaliza

s istemáticamente sus pensamientos hasta que no se tenga pe n­

samiento alguno, o hasta que se conce ntre n s olame nte en una

cosa. Practicar este tipo de me ditación, simple me nte requiere

invertir el tie mpo en la conce ntración de un obje to, como una

flor o un follaje, excluyendo todo lo demás. Usted puede hacer

esto con los ojos abiertos o cerrados. Practique incre me ntando

el tie mpo de conce ntración hacia el obje to sin distraer la

mente. Más tarde, usted puede colocar este ejercicio en una

práctica habitual, focalizándose e n e ncontrar hadas y conocer

el reino mágico.

La proyección astral o sueño lúcido es otro buen camino

para encontrar hadas, porque con esta práctica es posible trasladarse

inme diatame nte dentro de su mundo. De cualquier forma,

la proyección astral puede ser difícil de aprender para algunas

personas. Se ha n publicado muchos libros sobre el tema y cada

autor tiene sus métodos de procedimiento.

La proyección astral es de finida como un e nvío consciente

de una parte de usted hacia otro tie mpo o lugar. Erróneame

nte, muchas personas creen que ese es re alme nte uno,

o la materia de l alma que se expulsa. Racionalme nte esto es

imposible. U n o no puede abandonar su forma física de la esencia

de lo que es, sin que esto no implique la muerte. Es la

profundidad de su mente la que viajará, la profundidad de su

me nte será la que pueda volver o salir de ella misma, y que

tenga la habilidad de contactar a diversas inte lige ncias y pla ­

77


Subido por Chofisnay para Scribd

S g u ía De Las HaDas y o í r o s seRe s fa N tás tic o s

nos existenciales. Porque el plano astral está e n la mente, es

el s inónimo del plano interior.

Nuestros ancestros paganos fueron bie n advertidos sobre

los poderes del plano interior, y que todas las cosas eran posibles,

aunque no siempre estemos capacitados para alcanzarlas.

Cuando la oscuridad vino y ellos se reunieron alrededor de sus

fogatas para protegerse y calentarse, era cuando contaban estas

antiguas historias mágicas y llegaban hacia las profundidades de

otros reinos de existencia. Las últimas líneas de la canción in ­

fantil: “¿Cuántas millas faltan para Babilón?” ilustra sus creencias

sobre estos mundos.

Si la o s c u r id a d c ae s obre m í

¿Pod ré lle g a r h a s t a a h í c o n la e s te la s u av e de u n a v e la ?

S i tu s t a lo n e s s o n ág ile s y lige ros ,

Po d rás lle g a r h a s t a a h í c o n la e s te la s u av e d e u n a v e la .

No hay duda que este poe ma era un forma velada de decir sí,

cualquier cosa es posible cuando la mente está tranquila y uno

hace su mejor esfuerzo.

Por años los artefactos de hechicería se escondían de las

autoridades e n forma de metáforas, lo que provocó que muchas

hechiceras no alcanzaran el éxito con este tipo de prácticas, confundidas

respecto al sentido y formas de la proyección astral. Muchos

esperaban salir disparados fuera de sus cuerpos como si fuera

una bala de artillería; otros dijeron sentir que volaban. Pero todo

el proceso es realmente tan simple como aprender un sueño lúcido.

Una vez que sienta que su conciencia está en cualquier otro

7 8


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ c ó m o y DÓNDe e Nc oNtRa R a Las HaDas ?

lugar a excepción de su cabeza - como cuando es un sueño- pero

al mismo tiempo se puede tener ple no control del mismo se trata

de una proyección astral.

El método que yo re comiendo para aprender a proyectarse

astralmente es simplemente inducirse dentro de un estado

meditativo, mientras permanece físicamente quieto. Con

los ojos cerrados, concéntrese en un objeto o frase y olvídese

de todo lo demás. Eventualme nte, después de 20 minutos , su

cuerpo entumecerá, se cansará su mente y automáticame nte lo

enviará en defensa propia, fuera de usted mismo. Puede ayudarse

de ante mano con haber pensado en aquello sobre cuál

es el lugar al que e ligió ir. Los interesados en otros métodos de

proyección astral pueden ahondar en los textos sugeridos para

el tema en la bibliografía de este libro.

Asegúrese de que cuando use la meditación y proyección

astral como métodos para contactar a las hadas haya duplicado su

normal protección. Las hechiceras siempre se han esforzado por trabajar

dentro de un círculo cuidadosamente dibujado, y o cargando

hierbas protectoras o talismanes cuando realizan cualquier cambio

en los ejercicios para cambiar el estado de su conciencia. El capítulo

4 nos dará ideas para elaborar diversos talismanes.


Subido por Chofisnay para Scribd

63 g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

m é t O D O s De La NatuRaLeza

Las hadas aman la naturaleza tanto como las hechiceras y en

muchas ocasiones harán lo posible por manifestarlo, aunque su

habilidad para permanecer e n ella sea tan limitada como lo sería

la nuestra para permanecer en el plano astral. Y debido a la

profunda asociación arquetípica de las hadas con la naturaleza,

muchas hechiceras novatas en el contacto con las hadas e n­

cuentran que un conjunto natural mejora las facilidades para

sus avistamientos y es posible contactarlas ya sea e n estado normal

o alterado de conciencia.

El estado del cambio de conciencia contacta muy frecuentemente

a las hadas en ambientes naturales, porque ahí es donde

la mente consciente e inconsciente ha sido condicionada a creer

que los encontrará. Pero recuerde que si se preocupa durante un

acto de me ditación, probablemente será sacudido hacia usted

mismo, metáfora para describir una rápida vuelta a la concie n­

cia cotidiana. Esto no le causará daño alguno pero de repetirse

numerosamente estas interrupciones pueden causar recelo del

proceso, hacie ndo cada vez más difícil alcanzar el estado me ntal

que busca.

Los avistamientos lúcidos de las hadas son mucho más

difíciles de lograr, incluso por aquellos expertos en el arte, y

tendrá un mejor éxito si logra ver una luz con los ojos parcialmente

abiertos durante el trance. Recuerde que el Pueblo Pequeño

tal como los animales del bosque, tiene muchas razones

por las cuales sentirse desconfiados de los seres humanos, y no

les agrada querer pasar por e ncima de usted.

8 0


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ c ó m o y DÓNDe e NCONtRaR a Las HaDas ?

Para e ncontrar con éxito a las hadas en la naturaleza,

uno tiene que e ncontrar primero un lugar tranquilo, un sitio

para relajarse y donde algunos otros humanos estarían gustosos

de disfrutar. Después, debe encontrar la clase de lugares donde

las hadas prefieren merodear. Finalme nte , usted debe ofrecerles

algo parecido a un ince ntivo, para que logren manifestarse en

el mundo físico, esto puede ser un plato de leche o una pizca de

mante quilla fresca. Las dos primeras cuestiones tie ne n un profundo

efecto y programan su me nte para estos avistamientos, lo

último es mero sentido común.

Las hadas de montículos, algunas veces llamados suburbios,

son tradicionalme nte lugares donde ellas han habitado a

lo largo y ancho del mundo, y serán ideales para empezar sus

primeros acercamientos con las hadas mientras las busca en la

naturaleza. La mejor temporada para allegamos a uno de estos

suburbios, vistie ndo amuletos protectores, es en el solsticio de

verano. A lo largo de este periodo, las hadas se e ncuentran muy

activas, y son conocidas por disfrutar días antes y después de

este s ab b at. Para ver a un hada durante el solsticio de verano,

vaya al suburbio y de ser posible, experimente un ligero trance.

Golpe e sutilmente tres veces al interior del montículo y solicite

que se abra para usted en el nombre de la diosa. Después aléjese

un poco y observe lo que pasa.

Los anillos , rastros e islas mágicas, son otros de los sitios

favoritos de las hadas, pero ellas son las que según se dice,

cargan con el peligro. De cualquie r forma, un poco de sentido

común puede cambiar la perspectiva en muchas de estas turbias

leyendas.


H g u ía D e Las HaDa s y Subido por

o í r o s seRes Chofisnay fa N táspara tic o sScribd

U n a nillo mágico es un anillo oscuro de pasto, perfectamente

re dondo y de un color más profundo que el pasto

que lo rodea. Esta es otra de esas cosas extrañas que suceden

en la naturaleza, a las cuales ningún cie ntífico les ha sido capaz

de e ncontrar una respuesta. Los paganos largamente los

han considerado círculos mágicos de las hadas, y numerosos

reportes de rituales y festejos e n su interior se ha n conve rtido

en crónicas. Si usted entra a uno de esos círculos, bajo un

estado normal de concie ncia despierta, e ntonces tiene poco

qué temer. En cambio, tenga cuidado si se e ncuentra en un

estado conte mplativo o estado ritual de la me nte . Se sabe de

paganos y no paganos, que se han quedado atorados en esos

anillos cuando las hadas me rode an en ellos. Esto tal vez sea

una metáfora de estar atorado e n un estado de trance me ntal,

algo que más tarde discutiremos.

U n rastro mágico o camino es parecido al anillo mágico

excepto porque más que círculo, es un largo sendero de pasto

oscuro. Frecuentemente el rastro va hasta alcanzar las millas, y

nuevame nte, la ciencia no puede ofrecer e xplicación alguna de

este fe nóme no que año tras año sigue un patrón idéntico. Los

paganos creen que estas huellas son los caminos tomados por las

hadas de tropa cuando realizan sus procesiones.

Si usted desea ver a estas hadas en un círculo o un rastro

mágico, manténgase a una distancia respetable, concéntrese y

focalice sus pensamientos. T al vez se le permita observar a las

hadas en caso de encontrarse por ahí en esos momentos. Anúnciese

como compañe ro adorador de los dioses y diosas antiguas,

y como amigo que no inte nta hacerles daño alguno. Para ayudar

8 2


Subido por Chofisnay para Scribd

¿ c ó m o y D ÓN D e e N C O N t R a R a Las HaDas ?

a que esto suceda, procure realizar este ejercicio con luna llena

o antes de que salga el sol.

En las brumosas y encantadas islas como Ava lon o A n ­

glesey de Inglaterra, Gresholm e n Gales y la Isla de los Bendecidos

en Irlanda, abundan de leyendas fantásticas. Los marinos

han reportado islas mágicas que e n el viaje de ida permanecen,

mientras que a la vuelta se desvanecen. Cuando están cerca de

estas islas, los marinos se vue lven más cautelosos. En esos lugares

abunda El Pueblo del Mar (Me rpeople) y otros espíritus del

agua, ambos amistosos y malévolame nte peligrosos. Fantasmas

de marinos reclamados por el océano y sus fúnebres embarcaciones

navegan los mares cerca de estas islas, y todavía son vistos

por aquellos que hacen su vida en el mar.

Contactar con alguna de estas efímeras islas nunca fue

pensada como una buena idea, incluso si uno lograba acercarse

lo suficiente para descender e n ella antes que se esfumara de

nuevo. Estas islas tal vez sean explicaciones o metáforas para las

experiencias de las personas que iniciaron una proyección astral,

temerosas a lo que encontraron, e ins tantáneame nte vueltos

sobre sí mismos, sin tener conocimie nto alguno de lo que les

pasó. ¿El resultado? Leyendas de islas efímeras.

Si usted está interesado en las islas mágicas y sus leyendas

fantásticas, valdría la pe na hacer un viaje a la isla Man

cerca de la costa irlandesa, que alguna vez se pensó que tuvo

características mágicas, y es lugar donde actualmente abunda la

tradición fantástica.

Los arroyos de los bosques son otro de los focos para el

acecho de las hadas. Siéntese alejado del arroyo, delicadamente

_ 8 3 _


Subido por Chofisnay para Scribd

g j g u ía D e Las HaDa s y otRo s seRes f a N t á s t i c o s

inicie su cambio de conciencia, levante un círculo alrededor suyo

y focalice su atención suavemente en las orillas del riachuelo.

Los montones de piedra cerca de viejas ruinas (excepto

aquellos que son sepulcros) son habitaciones muy sagradas y privadas

que nunca deben ser perturbadas. Esta es una simple manera

de respetar la privacidad de las hadas, quienes no están obligadas

a estar a nuestra disposición ni acudir a nuestro llamado.

Las HaDas e N su c í r c u Lo

U n cír culo es un espacio sagrado donde las he chice ras han

trabajado por muchos años. Ofre ce un e spacio de prote c­

c ión y un lugar donde re cupe rar las energías has ta que sean

necesitadas. A l dibuja r un círculo, usted afir ma la inte n ­

c ión de aba ndonar la solidez de l mundo te rre nal y sus fr onteras.

En un círculo, usted se e ncue ntra e n el filo de todos

los mundos , el fís ico, el astral, el e s piritual, y probable me n­

te algunos de los que no te ne mos c onoc im ie nto. Al filo

de este círculo conve rge n todas las cosas, todo el tie mpo,

todos los lugares, y es aquí donde se puede más fácilme nte


Subido por Chofisnay para Scribd

¿c ó m o y D Ó N D e e N c o N t u a R a Las H a D a s ?

ver a las hadas, pe dir su ayuda, o participar en su ador ación

y trabajo.

Recuerde que las hadas son como una totalidad, su

voluntad no puede ser sometida ni ser controladas por magos

egoístas. Son sensibles, seres vivos extremadamente perceptivos,

y que merecen nuestro respeto. Cuando está a cargo de

la protección de un círculo, inte nte llamar a las hadas mie n­

tras guarda su individualidad en la mente, en lugar de pensar

e n ellas como energías meramente elementales. (Usted puede,

y ciertamente guarda en mente sus asociaciones elementales,

pero trate de separarlas de su me nte de ser sólo tales representaciones).

Invítelas con el mismo respeto con el que invitaría a

una querida amiga.

Diferentes tradiciones paganas tienen varias reglas o

guías para dibujar círculos, y un conjunto de rituales prescritos

para hacerse dentro de ellos, antes que ninguna magia o ritual

pueda iniciarse. Si usted está acostumbrado a estos procedimientos,

es perfectamente correcto que siga guardándolas al pie

de la letra. De he cho, hasta puedan ayudarlo de vez e n cuando

a ver hadas, porque la profundidad de su mente está bie n condicionada

para estos preliminares, y está señalando que usted está

por acceder al otro mundo.

Para convocar hadas en el círculo, salude a los cuatro

puntos cardinales e invítelas, nunca demande su presencia. Su

invitación puede sonar algo parecido a esto, adapte su saludo a

las particularidades de su tradición, pronunciando las siguientes

palabras en cada una:

8 5


Subido por Chofisnay para Scribd

{§ g u ía De Las HaDas y o í r o s s e ne s fa n t á s t ic o s

Escúchame ahora, oh poder de (la orientación del punto cardinal

en el que se encuentre). Con el corazón abierto invito a todos los

espíritus amistosos y hadas de (la orientación del punto cardinal en

el que se encuentre) y de (el elemento asociado con la dirección;

usualmente para el este es aire, para el sur fuego, para el oeste agua y

para el norte tierra) a venir a las orillas de mi círculo, este espacio sagrado,

para atestiguar y participar en la adoración de nuestra querida

Diosa y nuestro bendecido Dios, y para el bienaventurado trabajo

hacia nuestras metas de bienestar común. Vengan a unirse conmigo

(o con nosotros) si así lo quieren. Son bienvenidas. Son necesitadas.

Benditas sean todas aquellas que vienen en el nombre de la Dama

Bounteous y el Señor misericordioso.

Si su tradición conlleva e ntonar campanas mientras se invoca

a las direcciones, entonces manténgase reservado. Debe evitar

esto si quiere atraer a las hadas. Las campanas ha n sido usadas a

lo largo del tie mpo para asustarlas. T ambién cualquie r sonido

agudo que suene mientras usted está en el círculo, incluye n­

do aplausos y silbidos, las ahuye ntarán, de jándolo únicame nte

con las puras energías de los elementos direccionales. Recuerde,

su meta es alcanzar la comple ta entrada y asistencia de un

ser mágico, para la duración de su ritual. Por ejemplo, si se e n­

cuentra lo suficientemente asustado como para huir de un sitio

sagrado, una parte de su energía se quedará indudablemente detrás

(esto es de hecho, una de las explicaciones de una cacería),

pero su motor verdadero, el que es capaz de pensar y actuar no

estará bajo esa situación y por lo tanto no será capaz de interactuar

completamente con los seres mágicos.


Subido por Chofisnay para Scribd

- - - - - - - - ¿ c ó m o y DÓNDe e Nc oNtRa R a Las HaDas?

Cua ndo e mpiece a contactar hadas las primeras ve ­

ces, siempre quédese de ntro del círculo de prote cción, has ­

ta que sienta el inte nto de estos seres mágicos por querer

acercarse a usted. Si siente que las hadas están presentes, por

ninguna razón debe romper el círculo de protección hasta que

haya desaparecido del círculo, tie mpo en el que la mayoría de

las entidades atraídas se habrán marchado.

Si no puede ver a las hadas en el perímetro de su círculo,

inte nte sentir su presencia. Pero en caso de que usted no las

vea ni perciba, no recite nuevame nte el conjuro para invitarlas.

Asegúrese de haber sido escuchado la primera vez, ya que de lo

contrario puede ser percibido como presión, de manda o rudeza.

Usted está, a fin de cuentas, a punto de entrar en otra dime n­

s ión de la realidad, y no desea arrastrar dentro de ésta, ningún

s e ntimiento de índole negativo, cosa que puede manifestarse

por la energía que le vantó en el ritual.

/

Co N s e jo s pue pu e D e N seR

De gRaN ayuDa

Cuando de buena gana trata cualquier fenómeno psíquico tal

como un avistamiento de hadas, debe estar preparado para hacer

cosas que aume nte n sus posibilidades de interacción. La

tradición fantástica contiene algunas de las más antiguas y registradas

creencias folclóricas, muchas de ellas tomadas de una

tradición aún más vieja, y por lo tanto hay muchas cosas escritas

sobre cómo puede apoyarse para contactar al reino mágico.

8 7


Subido por Chofisnay para Scribd

6 5 g u ía De Las HaDas y otRo s s e Re s fa N tás tic o s

Se pensaba que las hierbas Je flores como la prímula y la

vellorita eran la fuente de la invisibilidad de las hadas. No hay

duda que esta idea surgió del he cho que estas clases de hierbas

eran elaboradas en brebajes y bebidas en té, para abrir los ojos

de los hombres en el plano astral. En la Edad Me dia, se creía

que la prímula causaba locura, que en realidad pudo haber sido

lo que pensaban las personas de aquellos quienes aseguraban

haber visto hadas.

El dicho inglés: “Bailando sobre todo el camino de prímulas”

sin duda surgió de la creencia de que esta hierba causaba

que las personas se desconectaran de la realidad. Actualme nte

estos mismo tés ayudan a que los paganos alcancen el Re ino de

las hadas.

Los tés mágicos tie ne n una larga historia en los círculos

paganos, y muchos de ellos lo ayudarán a abrir sus centros psíquicos

que lo asistirán de la manera más natural para ver a las

hadas y cualquier otra cantidad de seres astrales. Para hacer que

los tés te ngan buenos efectos, usted tendrá que tener a la mano

por cada taza, dos cucharones llenos de las hierbas que usted

quiere elaborar. Coloque las hierbas en un recipiente y hierva

el agua; para e llo también puede utilizar una cafetera. Simple ­

mente ponga las hierbas en el filtro como lo hiciera con granos

de café y haga funcionar la cafetera.

Ante s de ingerir cualquier hierba, tendrá que asegurarse

de dos cosas: que usted sabe exactamente lo que está ingiriendo

- no especule- y saber de lo que usted es alérgico. Puede asegurarse

de lo que usted va ingerir, comprando sus productos en una

compañía de prestigio o a través de su tienda de salud alimenti-

8 8


Subido por Chofisnay ¿c ó m o y para DÓNDe Scribd e N c o N t Ra R a Las H a u a s ?

cia local. Puede también probar sobre alguna reacción alérgica,

si frota la hierba sobre la piel de su brazo, o tomando no más del

cuarto de una cucharada. Espere 24 horas y nuevame nte pruebe

una pequeña dosis para juzgar si efectivamente tuvo reacción

alguna. Gene ralme nte las personas no reaccionan durante la

primera exposición de la sustancia. La primera dosis lo sensibilizará

mientras que hace reacción, e n caso de haber alguna, no

tardará en manifestarse. Los signos más comunes de las alergias

son fluido nasal, respiración pesada, erupciones en la piel, comezón,

vómito, diarrea, e xce pcionalmente pulso rápido o le n­

to, caída de la presión sanguínea, palidez, sudoraciones frías

e hinchazón de garganta y labios. Si alguna de estas comienza

a convertirse en algo severo, vaya inmediatamente al hospital

de urgencias más cercano para recibir tratamiento. Esta severa

pero inusual manifestación de las reacciones alérgicas, se conoce

médicamente como anafilaxis, y puede poner en riesgo la vida.

Intente cualquiera de estas combinaciones de té, con

el fin el de abrir sus centros psíquicos, o si prefiere mezclarlos

para probar si son de su agrado. Si usted prefiere dulzura en sus

tés, intente usar un endulzante natural como miel pura o jarabe

de arroz en lugar de azúcar procesada o artificial. Asegúrese de

otorgarle los poderes al té visualizando lo que usted quiere de las

plantas al tiempo que las ingiere.

Valeriana

Me nta Piperita

Equinacea

Espino

Albahaca de gatos

Eucalipto

Albahaca de gatos

89

‘W


Subido por Chofisnay para Scribd

{§ g u ía D e Las H a D a s y 0 t R 0 s s e Re s f a N t á s t i c o s

Me nta Verde

Roble Blanco

Ave llano de Bruja

Jengibre

Hierba de San Juan

Gaulte ria

Cane la

Me nta Piperita

Valeriana

Sello de Oro

Sauce llorón

Valeriana

Hoja de Sasafrás

Manzanilla

Gingseng

Damiana

Valeriana

Ojo brillante

El incienso de jazmín ha ayudado a muchas personas a introducirse

en un nive l de trance astral, y otros dicen que el té tiene el

mismo efecto. Las hadas aman el aroma del jazmín. Úselo para

facilitar el contacto.

Las hierbas del orégano, sándalo y aje njo son también

muy utilizadas para elaborar inciensos que facilite n tanto la

proyección astral como otras visiones psíquicas.

En los cuentos y poemas mágicos para niños, casi siempre

se habla de los arbustos de lila y sauces blancos, pero hasta ahora,

en ninguna compilación existente de tradición fantástica, se

hace me nción a favor de estas plantas. Pero debido a la asociación

ins tintiva que hacemos entre estos arbustos y las hadas, es

una suposición confiable considerar los beneficios de estos vegetales.

Plántelos alrededor de su casa para atraer a las hadas.

9 0


Subido por Chofisnay ¿c ó m o y para D Ó NScribd

D e e w c o N t Ra R a Las H a u a s ?

El muérdago, el cartucho y la nochebue na son hierbas

muy populares entre las hadas, pero tenga mucho cuidado ya

que son altamente venenosas. Si usted tiene niños o animales

en casa, entonces le recomiendo buscar otras hierbas.

A las hadas también les e ncantan algunas piedras, especialmente

las preciosas, tales como el mármol, el ojo de tigre,

o cualquiera que haya sido procesada para que adquiera una

superficie lisa. Se dice que también les atrae la staurolita, la

roca volcánica, la fluorita, el pe ridotito y el jade. Pero su piedra

sagrada es la rica y verdosa esmeralda. Cargue con una de estas

cuando ande e n busca de un hada, o considere ofrecerles una

como regalo.

La mayoría de los árboles asociados a la tradición fantástica

occide ntal son los mismos árboles a los que los druidas

consideran como sagrados, siendo los más populares el árbol de

espinas, el saúco, el abedul, el sauce, el roble y el serbal de cazadores.

El Pe queño Pue blo también disfruta los troncos caídos

de robles, ave llanos y saúcos. Se dice que los árboles de sauce

albergan D r ía d a s o hadas de los árboles. Si alguna de estas

especies se e ncue ntra de ntro o cerca de su propie dad, los árboles

serían muy buenos lugares para comenzar la búsqueda

de vida mágica.

Los arbustos de espino e s tán mezclados de ntro de la

historia. Algunas hechiceras pla nta n cerca de sus casas zarzales

de espino, para protegerse de diversos problemas psíquicos

ocasionados por algunas hadas. Otras fuentes pla nte an que

las hadas tie ne n una fas cinación por el espino. En este caso

lo más prude nte sería decir que sólo las más amistosas y filan­


92

• V

B3 g u ía De Las HaDas Subido y o í r o s por seRes Chofisnay fa N tás para tic oScribd

s

trópicas s on las que siente n atracción por el e s pino, especialmente

el blanco.

En el Me dio Orie nte los cipreses les dan albergue a las

hadas, y e n As ia vive n e specialmente en árboles enanos, bonsai,

muchos de ellos levantados e n su honor. En Gre cia, los

olivos son los lugares en donde más les gusta ser encontradas;

En Polinesia habitualme nte se buscan en palmeras de dátiles

más nunca e n las de cocos, los aborrecen. En el Caribe ha bitan

en las palmas fronterizas a los claros de las selvas.

En Japón, los árboles bons ái, pequeños árboles- arbustos,

se le vantan en honor a los numerosos espíritus de la na ­

turaleza de la re ligión s hintoís ta. Busque a las hadas en sus

pequeños montículos .

Los árboles con protuberancias puntiagudas, ya sean desarrolladas

por su constitución genética, por enfermedad o por

hongos, han llegado a ser las moradas de algunos seres mágicos.

La hierba de San Juan es comúnme nte utilizada en recipientes

para conjuros de viaje en el mundo físico; sin embargo

muchas hechiceras han e ncontrado que la hierba trabaja con

la misma efectividad cuando se viaja en el etéreo. Inténte lo

poniendo una ramita dentro de una pequeña almohada o que ­

mándolo como incienso para liberar sus poderes.

Roble , fresno y espino son los árboles de las regiones

celtas que, visualizados en conjunto, forman la llamada triada

mágica. Estas arboledas son sagradas para los seres mágicos, especialmente

las hadas de los árboles conocidas como D ría d a s ,

que son quienes instruyeron a los druidas en el uso de la magia

sagrada de los árboles. Los druidas cultivaron racimos de roble,


Subido por Chofisnay ¿ c ó m o y para D Ó N Scribd D e e NcoNtRa R a Las HaDas ?

fresno y espino, y actualmente todas estas especies se pueden

encontrar a lo largo y ancho de las tierras celtas.

En Nor te américa, buscar hadas en árboles de las tie ­

rras sagradas de los nativos ame ricanos puede ser mucho más

e fectivo. Búsquelas e n árboles de tulipán, abe dul, sequoias,

ciprés, magnolia y maple . Inte nte e n lugares sagrados tales

como la Roca Encantada, localizada al sur de Texas, el C a ­

ñón de Rocas Rojas al norte de Ar izona y en los lugares na ­

turales que aman los nativos ame ricanos , conve rtidos ahora

e n nuestros muy queridos parques naturale s nacionale s , estatales

y provinciale s .

Recuerde que no necesita una visita física a estos lugares;

todos ellos pueden ser recreados en sus planos interiores, y

con ello hará que el contacto mágico sea aún más fácil, ya que

se reunirían en un sitio intermedio a ambos mundos.

Los granjeros que han te nido contactos con hadas dicen

que les gusta jugar en la paja. La paja está relacionada con

la hierba retama (particularmente la europea, la originaria de

Norteamérica es venenosa). Esta hierba ha sido largamente

asociada con las habilidades voladoras de las brujas, uno de los

obvios malentendidos de la proyección astral. Para beneficiarse

del contacto mágico, intente cargar consigo o que mar como

incienso tanto la paja como la retama.

Los granjeros también sostienen que las hadas sucumbe

n con pasión ante las delicias de la fresa. Ofrézcales un plato

mientras inte nta establecer el contacto.

El periodo e n el que se conoce que están más activas es

más factible encontrarlas. Us ualme nte estos son los sabbats y


{§ g u ía De Las HaDas y 0 t R0 s seRes

Subido por Chofisnay

fa N t ás

para

t ic o s

Scribd

esbats. Otras hadas tie ne n su propio periodo de mayor actividad.

Busque el segundo volume n de esta obra que es un diccionario

para obtener información específica del hada que quiera

contactar. En general, inte nte cazarlas unas cuantas noches

previas a los sabbats. Hacie ndo esto, usted toma ve ntaja de las

energías de la luna creciente invocadas naturalme nte por todo

el mundo pagano, energía a la que puede recurrir para hacer

más accesible el contacto.

El verde es el color favorito de las hadas en muchos

lugares del mundo, probable me nte porque sea el color que

más prevalece e n la naturaleza. Use montone s de follaje en

su jardín o macetero, y tal vez pueda que mar velas verdes

mientras inte nta el contacto. Por otra parte, no vista n in ­

guna pre nda con este color. En algunas narraciones fantás ­

ticas, se me nciona que las hadas consideran que el verde es

un color íntima me nte suyo, tal como el púrpura fue ín t i­

mame nte color de la realeza. Las hadas a ma n la música, y

muchas me lodías de la tr adic ión popular han sido atribuidas

a compositores hadas. Si desea que las hadas vayan a usted,

reproduzca las melodías de sus tierras o me jor aún, aprenda

a tocar la mús ica. Uno de los ins trume ntos más fáciles de

aprender es la flauta me tálica, popular en Ir la nda, Inglaterra

y por dos siglos e n el norte de Francia. Otr a idea puede ser

tocar una flauta dulce que tie ne un sonido s imila r a la flauta

me tálica, aunque esto puede ser lige rame nte más caro. Este

ins trumento fue bien conocido en Europa y Me dio Orie nte durante

la Edad Me dia. Los ins trume ntos del folclor recorren el

espectro tota l de dificultad y precio. Revise con su sociedad

9 4


¿ c ó m o y D ÓN D e e N C O N t R a R a Las HaDas ?

Subido por Chofisnay para Scribd

étnic a local los precios de los ins trume ntos y via bilida d de

las lecciones.

Otro camino para explorar el delicado mundo de las hadas

y aprender más de ellas, es leyendo historias fantásticas en donde

sean protagonistas. Algunas de ellas son Rum pe ls tilts k in, L a B e lla

Durm ie n te y Tres chiv os te s tarudos , muchas de la tradición pagana,

especialmente la que concierne a las deidades, también está escondida

entre los pasajes de estas viejas historias y leyendas.

Una última re come ndación... las luces mágicas comúnmente

conocidas como fuego fatuo, esos focos centelleantes de

luz dorada que danzan justo al caer la noche, pueden seducirlo

para seguirlos, pero no se moleste a menos que quiera divertirse,

que en el mejor de los casos puede resultar frustrante. Nadie ha

he cho contacto con ellos ha sido capaz de explicarlos.

te N ie N D O H aDas aLReDeDOR

U na vez que haya descubierto a la hadas tendrá que hacer algunas

cosas especiales para mantenerlas alrededor. Mientras pueda

trazar en cualquier mome nto puras energías elementales, no

podrá hacerlo con los poderes adicionales de la energía mágica

de las hadas a menos que mantenga buenos términos con estas

criaturas sensibles.


¡ S g u ía De Las HaDas y o í r o s

Subido por s eChofisnay ke s f a N t ápara s t i c oScribd

s

Por e ncima de todo lo demás, demuéstreles respeto. A

nadie le gusta ser menospreciado, ridiculizado, difamado o tomado

por dicho. Nunca olvide invitarlos a fonnar parte de cualquier

magia o ritual que ejecute, incluso si han sido invitados sólo

como espectadores. Piense en el perímetro de su círculo como

cualquier otro centro religioso, como un lugar en el que todo

aquel que comparta su amor por las deidades será bienvenido.

Las hadas como otros seres, necesitan comida para sustento,

y en la tradición fantástica de todo el mundo prevalece el

hilo común de alimentarlas. La práctica de “dejar comida para

el Pueblo Pequeño” es muy común en algunos círculos paganos

tal y como lo es disponer alime nto a las aves durante el invierno.

Agua limpia, mantequilla, panecillos, vino, mie l y pan, son

los bocados más demandados, pero la leche fresca y cremosa es

su favorita. En Cornwall y en Rusia hay una costumbre folclórica

que sostiene que no se regañe al niño cuando ha derramado

un poco de leche, porque esto puede ser visto como un regalo a

las hadas, y la reprimenda al n iño puede observarse como si se

diera de mala gana. Probablemente este sería el origen del verso

popular: “No llores sobre la leche derramada.”

Las libaciones formales para el Pueblo de las hadas pueden

ser llevadas a cabo en su casa disponiendo un poco de comida

y bebida. Una libación es un ritual en donde se ofrece una

porción de la comida y bebida que se utilizará para el sustento.

Por ejemplo, si usted desea ofrecerles a sus visitantes un poco de

vino, levante la copa y dígalo. Sirva un poco en el suelo o en un

plato pequeño al que posteriormente colocará para ellas. Haga

esto antes de beber su primera copa. O si prefiere, corte una

9 6


Subido por Chofisnay ¿c ó m o y para D Ó NScribd

D e e NCONtRan a Las H a o a s ?

rebanada de pan y colóquela donde pueda encontrarla. Nunca

ofrezca libaciones tirando comida al azar como lo haría para la

vida animal. Las hadas consideran eso algo muy irrespetuoso.

El respeto por las moradas de las hadas tanto e n el mundo

físico como en el astral es también un deber. N o marche

hacia los reinos astrales como si perteneciera a ellos, no vaya

por ahí haciendo demandas a las criaturas que encuentre. En

el mundo físico no haga cosas que contribuyan a la contaminación

del planeta, y no profane los montículos de las hadas.

Hay leyendas que narran sobre familias que aún están bajo las

maldiciones de hadas iracundas que fueron provocadas en ese

sentido por algún ancestro.

Coloque las plantas que les gustan, ya sea e n un jardín

o en un de partame nto. Puede plantar en su propiedad los

árboles en donde les gusta habitar o puede llevar un brote de

estos a una pe queña casa o de partame nto.

Siempre sea honesto sobre sus contactos mágicos o

arriésguese a perderlos. Las hadas no gustan que se les fisgonee

tanto como a los humanos , y me ntir sobre trabajos mágicos viola

la ética pagana. En el mejor de los casos le rechazarán en represalia,

y en el peor serán molestia durante cada vez que entre

a un estado alterado de conciencia.

En las primeras dos décadas de este siglo, los ocultistas

adquirieron la moda pasajera de habe r sostenido contactos mágicos,

y muchos de ellos elaboraron pesadas bromas tendidas

para el público. La más famosa fue la broma de Cottingly en

donde dos pequeñas niñas fueron fotografiadas jugando con seres

mágicos. Estas “hadas” resultaron ser recortes de dibujos de

9 7


g u ía De Las HaDas y Subido o í r o s seRes por Chofisnay fa N t ás tpara ic o s Scribd — - - - - - —

libros infantiles. Sin embargo, al mismo tiempo muchas persoñas

fueron engañadas y acarreadas a Cottingly, Inglaterra, para

ver a las niñas y hablar con ellas sobre las hadas. Desafortunada'

mente, esta broma cerró el te lón en la creencia moderna de las

hadas excepto e n algunos círculos paganos. Entre los paganos

modernos, la total dime nsión de la vida mágica hasta ahora está

siendo redescubierta.

U N a paLaBRa soBRe La é tica

Se han dado a través del tiempo, casos en donde las personas

creyeron haber capturado hadas, y han enseñado sus presas a

otros. Estos tal vez hayan sido casos en donde un ser astral se

quedó “atorado” te mporalme nte e n nuestro mundo, justo como

ocasionalmente escuchamos historias de humanos que se han

quedado “atorados” temporalmente en el mundo astral. Estos

son meramente bloqueos mentales y temporales, que pueden

sobrellevarse a través de la conce ntración y relajación. En cada

caso, las hadas eve ntualme nte logran escaparse, y aquellos quie ­

nes inte ntaron retenerlas en contra de su voluntad pagan mucho

por su crueldad.

Nunca olvide n el consejo pagano cuando trate con hadas.

Estos estatutos aplican a los acuerdos que sostienen las brujas

con todas las criaturas vivientes incluyendo los seres astrales.


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo 4

^¡5

Cóm o p Ro t e g e Rs e De Las H aD as

ientras sea cierto el que cada vez que tratemos con

fenómenos del plano astral será necesario tomar

ciertas precauciones para protegernos tanto física

como psíquicamente de algún daño, aunque no es necesario vivir

nuestras vidas con miedo. La mayoría de los habitante s del

mundo astral son criaturas encantadoras, y sólo pocas tie nen

otras intenciones. T ambién es cierto que el mero acto de cambiar

conscientemente nuestro foco dentro de otro reino de existencia

nos puede dejar hasta cierto punto vulnerables, pero podemos

compensarlo con un poco de magia y sentido común.

La mayoría de las viejas protecciones mágicas para las hadas

datan desde hace mucho tiempo, cuando la corriente dominante

de la sociedad nos enseñó a tener un temor exagerado hacia la tradición

fantástica. Se les culpó por todo tipo de desgracias humanas,

incluso siendo inocentes. Excepto en casos muy raros, las hadas no

tienen la habilidad para dañamos, aunque bien pueden parecer tan

temibles como intimidantes si en verdad se lo proponen.

Lea estas prescripciones mientras tiene e n me nte que

éstas no necesitan, y no necesitarán, emplearse al mis mo tie m­

po. T ome de ellas lo que sienta que servirá mejor para usted, y

relegue el resto a la bodega de su conocimie nto mágico.


iS g u ía De Las H a D a s y o t Ro s seRes f a N t á s t i c o s

Subido por Chofisnay para Scribd

La protección de la tradición fantástica alrededor del

mundo comparte asombrosas características, aunque algunas

narraciones son verdaderamente confusas para el lector que

está incierto e n si las leyendas se refieren a experiencias astrales

o físicas. En el pasado, tales conjuros protectores probable me n­

te eran empleados en ambos mundos, y nosotros podemos e m­

plearlos de la misma manera.

m é to D o s tRaDicioNaLes

De pROtecciÓN

La leyenda más común sobre las hadas es la que cuenta que el

metal es el peor enemigo de las hadas. La mayoría de ellas no

pueden tener contacto físico con él sin que salgan perjudicadas,

ya que éste puede causar que desaparezca tanto su forma física

como sus poderes. En el norte y occidente de Europa aún hay

historias de madres que colocan prendedores o agujas en las ropas

de sus hijos, que a un hada pequeña le parecerán toda una

barra de acero.

100

V


101

i r

c ó m o pnote g e ns e De Las HaDas

Subido por Chofisnay para Scribd

Si usted desea vigilar su sueño de una intrusión mágica,

puede colocar una pequeña pieza de acero cerca de su cama.

Cualquie r acero lo hará. El acero más fácil de e ncontrar está

probablemente ubicado bajo la forma de sartén, un accesorio

fácil de adquirir en la mayoría de las tiendas de cocina.

Otra protección asociada con el acero, es la de cargar un

clavo en el bolsillo derecho. Usualmente, el lado derecho del cuerpo

es visto como el lado que refleja la energía mientras el lado

izquierdo la absorbe. Coloque el clavo en su bolsillo derecho para

fomiar alrededor suyo una barrera de protección.

La hoja de una guadaña y otras he rramie ntas me tálicas

de la granja ta mbién han sido utilizadas e n contr a de

las hadas. En Rus ia, era una costumbre colgar por las noches

una guadaña por e ncima de la pue rta para preve nir que las

hadas entrasen.

En Irlanda, la tradición cue nta que un trébol de cuatro

hojas puede romper cualquier conjuro mágico u otorgarle poder

a su portador. Cargue uno en su bolsillo derecho para mantener

lejos a las hadas.

Usar la herradura como s ímbolo de protección fue una

idea tomada como distracción por los gnomos de Irlanda. La diferencia

está en que mientras los gnomos cuelgan sus herraduras

hacia su cierre, los humanos las cuelgan hacia su apertura para

que la suerte no corra hacia otro lado. Nadie ha dado una e xplicación

adecuada sobre por qué el metal de las herraduras puede

ser manipulado por algunas hadas sin que éstas sufran efecto

alguno. Puede involucrar la afinidad que las hadas sienten por

los caballos.


(S g u ía De Las HaDas Subido y 0tR0s por seRes Chofisnay fa N t áspara t ic oScribd

s

Las escobas de bruja también son buenas fuentes de

prote cción general. T radicionalme nte éstas e ran colocadas al

pie de las chime ne as del occide nte y norte de Europa; una

costumbre que pudo haber crecido fuera del deseo de proteger

esta apertura a las casas, desde donde las hadas y otros espíritus

sin invita c ión buscaban frecuentemente el acceso a través

de las chime neas.

Otro método de prote cción asociado a las chimeneas

y hogueras involucra ceniza de un fuego agotado. Los paganos

siempre pensaron que la ceniza conte nía propiedades mágicas.

Las cenizas son los cuerpos transformados de troncos que pudie

ron haber sido quemados para desempeñar funcione s mágicas,

como por e jemplo, los conjuros o la simple magia de

convertir comida cruda en un almuerzo cocido. Las cenizas

pueden ser colocadas en botellas y dispuestas en ventanas, graneros

y hogares. Pueden ser dispersadas alrededor de la casa para

crear una barrera de protección, o amarrarlas de ntro de pequeños

bolsillos ya sea para colgarse o cargarse como talismanes.

Es sabido que a las hadas les agrada el fuego y les desagrada

el exceso de humo. En Irlanda y Gales, las pipas de arcilla

eran fumadas como mecanismos de protección, y eran e m­

pleadas de manera muy parecida por los nativos americanos e

isleños polinesios.

Desde Escocia y el norte de Irlanda llegan numerosas

canciones folclóricas que tie ne n que ver con la protección nocturna,

y está destinada para ser entonada durante las fogatas.

Estas canciones todavía se escuchan en zonas rurales donde la

turba sigue siendo la fuente más común de combustible infla­


103

‘-»¡r

Subido por Chofisnay para c óScribd

m o pnote ge Rs e De Las HaDas

mable. Conforme las llamas se conve rtían en rastros de humo,

las mujeres de bían e mitir conjuros de protección que creían

funcionaba en dos formas. Primero, creían que el humo se levantaba

con sus plegarias hasta los oídos de las deidades en un

modo muy parecido a como en la actualidad se usa el incienso

en las iglesias; segundo, que la presencia de humo ayudaba a

ahuyentar a las hadas y espíritus no deseados. Las más famosas

de estas canciones es la “Ca nc ión para sofocar la fogata” (Peat

Fire Smooring Song) de las Islas Hébridas. Otra canción para

esas ocasiones es la menos conocida “Baloo baleriee”, específicamente

diseñada para proteger a los niños de las hadas que

vagan por la noche . La siguiente es una versión comprimida de

la repetitiva letra:

De s apare c ió la p e q u e ña h ad a,

y v in ie ro n los herm os os ánge le s ,

due rm e a s alv o, mi niño.

mantente lejos de B ug ab u s (pe que ñas h ad as y e s píritus m alv ad o s )

E l h u m o e nvue lv e la re c ám ara in te rio r (do rm ir e n u n a sin v e n tan as e ra

c o ns ide rado seguro c o n tra las hadas )

due rm e a s alv o, m i n iñ o .

S o fo c a la fo g ata,

de s apare ció la p e q u e ña h ad a,

des apare ció el lad rón de noches, (tal vez e ran esas hadas e n busca de retos)

due rm e a s alv o, m i n iñ o .

Si usted tiene niños paganos y anda en busca de un estilo

pagano para la or ación de sus horas de sueño, tal vez desee


Subido por Chofisnay para Scribd

65 g u ía o e Las H a D a s y o t it o s s e Re s f a N t á s t i c o s

adaptar alguna de estas canciones para sofocar la fogata. Las

librerías públicas , departamentos de colegios de musicología,

y muchas tiendas pueden asistirlo para e ncontrar estas canciones,

ta nto impresas como en grabaciones. Revise la guía de

fuentes al final de este libro para e ncontrar las direcciones que

le ayudarán a iniciarse.

Los espejos rotos, pensados por los europeos más supersticiosos

como invocadores de la mala suerte, también son

empleados para proteger un hogar de seres mágicos no gratos.

Ponga los fragmentos al inte rior de una jarra de vidrio y colóque

la e n el capialzado de la ve ntana principal de su casa.

Visualice los pedazos como si se hubie ran c onve rtido en m i­

llones de espejos reflejando a todo invitado no grato.

A las hadas les encanta ver su reflejo en estanques de

agua natural, pero odian hacerlo por medio de espejos manufacturados.

A l colocar espejos cerca de la entrada a su casa o junto

a su cama, estará protegido de ellas. Para darle a los espejos un

estímulo extra, dibuje un pentagrama de un extremo a otro y

cárguelo de su energía.

La clásica protección conocida como “botella de bruja”

puede ser específicamente orientada hacia las hadas. Las botellas

de bruja son contenedores, usualmente de vidrio, que cargan

tanto artículos desagradables tales como uñas, alfileres, vidrio

roto, orina, sangre, sal, ceniza, o herbajes que han sido cargados

y enterrados cerca de su casa. Los artículos que específicamente

se usan para impedir a las hadas pueden añadirse en el lugar o

con todos los demás mencionados. Una tradicional botella de

bruja celta para protegerse de las hadas contiene nueve brotes

1 0 4


Subido por Chofisnay para cScribd

ó m o pROte ge Rs e D e Las H aD as

de las raíces de un fresno, o tres, cada una hecha de serbal, roble

y fresno. Aún más sencilla y efectiva botella de bruja, puede

hacerse usando ruda, ajo y clavo en una cama de ceniza y sal.

Sea creativo y agregue las cosas que para usted signifique

n protección, ya que realmente esas serán las cosas que lo

protejan. Cargue la botella visualizando el desempeño de reflejar

a las hadas que quieran entrar a su casa. Cuando sienta

que ya ha absorbido tanta energía como pueda cargar, deberá

enterrarla en algún lugar cerca de su casa. Es tradición enterrar

la botella a la medianoche durante la luna menguante, pero

siempre será la mejor ocasión cuando la protección se quiera y

se necesite.

Una forma excelente de ahuyentar a las hadas de su casa

es conseguir un gato. Los gatos, concebidos como uno de los

símbolos familiares y compañía de las hechiceras, son psíquicamente

muy sensitivos, y podrán ver y perseguir a las hadas. Por

otro lado, los perros, parecen llevarse bastante bie n con ellas.

En algunos países, particularmente al este de Europa, se piensa

que los perros blancos son familiares de las hadas.

Hay varias hierbas que la tradición trajo con instrucciones

para usar contra las hadas. La reina Gine bra de las leyendas

artúricas pudo haber recolectado espino blanco en Beltaine

para protegerse de las hadas.

Atar ramillas de los árboles de triada mágica - roble,

fresno y espino- es una protección contra las hadas siempre y

cuando estén bie n amarrados y los lleve consigo. Dejarlos flojos

más que proteger las atraerá. Estos fajos deben atarse con hilos

blancos, rojos y negros; los colores de la Triple Diosa.


1 0 6

‘-Sff'

S g u ía D e Las HaDas y Subido o í r o s por seRes Chofisnay fa N t áspara t ic o Scribd s

Ajo o ruda colgados sobre las cunas protegerán a los bebés,

y verdolaga debajo de la almohada prevendrá a las hadas de

invadir sus sueños o llevarle pesadillas.

En Gale s , arbustos de tojo son pla ntados alrededor

de las casas para prote cción, y e n Escocia, trae n brezo al in ­

terior de la casa para ale jar hadas y otras presencias astrales

no invitadas .

En México, las curanderas (chamanes mexicanas) instruyen

a las madres a dejar romero en las cunas de sus hijos,

debajo de sus camas, y en los capialzados para su protección.

Cargar el romero e n una boda protegerá a los recién casados de

las hadas y asegurará su felicidad hasta su primer aniversario.

Otras hierbas que son especialmente buenas para repeler

o protegerlo de las hadas son clavo, laurel, zarzamora (que invoca

la protección de la Diosa en Irlanda), muérdago (recuerde que

es tóxico), azucenas, sándalo, pimie nta negra (¡excelente!), olíbano

(cuando es quemado como incienso), hamamelis, gaulteria

y todas las demás mentas (especialmente cuando se toma el té),

hierba de San Juan (muy efectiva pero muy tóxica), tilo, ajo (bien

conocido por las historias de vampiros), mandràgora (un amuleto

tóxico de protección usado durante siglos por las brujas) y tomates.

Las hadas no entrarán a los jardines donde crecen tomates.

Re úna las hierbas protectoras e n conjuntos y colóquelas

alrededor de su casa, especialmente sobre puertas y ventanas, y

e n el área donde usualmente hace su me ditación o trabajo de

proyección astral. Átelos en pequeñas bolsas y llévelas consigo.

Hay dos simples caminos para esto. Uno es colocando las hie r­

bas en un pedazo liso de ropa y amarrar una cuerda ligeramente


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o p Ro t eg e Rs e De Las HaDas

alrededor de su apertura. El otro es cortando dos cuadrados o

círculos idénticos de una pieza de fábrica y bordarlos de jando

un lado o una peque ña parte abierta

Voltee la pieza hacia fuera, re llénelo con las hierbas,

y borde la apertura con hilo y aguja. Asegúrese de visualizar

claramente la meta en cada paso de este proceso para cargar el

talis mán con energía.

Las ramitas de l serbal recogidas e n el Be ltaine y c o l­

gadas sobre puertas, casilleros y cunas , prote ge rán has ta el

Sa m ha in, cuando los nuevos reme dios sean e ncontrados .

En el Sa m ha in inte nte colgar y secar manzanas o brezo seco

e n lugar de serbal.

Los arbustos de tejo son comúnme nte los hogares de

las hadas que no se pre disponen ante los humanos . Estos ve ne ­

nosos arbustos - cuyas agujas ha n sido asociadas con la magia

ne gativa- y sus habitante s pue de n ser neutralizados atando a

las espinas y en el nombre de la diosa, nueve pequeñas tiras de

ropa blanca.

Si usted teme que las hadas pue dan hacerle daño a

su familia, remueva las plantas cartucho (lusmore) que te n­

ga cerca de su casa, porque se conoce que estas hierbas son

usadas por las hadas para producir enfermedades a los niños .

T ambién llamada dedalera, es una pla nta que ha pe rdido su

nombre científico. Su nombre e n inglés, probable mente prove

nga de la historia e n la que un irlandés llamado Lusmore,

fue e chado de una fiesta de hadas de bido a su comportamie nto

grosero y ruidoso. U n gesto educado es el e quivalente a llevar

dedaleras con laureles amarillos, también conocidas como


Subido por Chofisnay para Scribd

S g u ía De Las H aD as y o t a o s seRes f a N t á s t i c o s

“sea tr anquilo” (be s till), mis ma cosa que las hadas pe dían al

vie jo irlandés Lusmore.

El olor del caucho y piel es un hedor que la mayoría de

las hadas e ncue ntran repugnante, y pe rmane nteme nte evitarán

cualquier lugar donde estas cosas han sido olidas.

La sal es otro mecanismo ancestral de protección. En

Europa Occide ntal, la sal se echaba antes que sembrar granos

para evitar que las hadas las plagaran.

Amule tos de ceniza, algas y sal del mar son antiguas

protecciones para no dejarse ahogar por hadas acuáticas, y también

protegen el camino de los viajeros, por donde se conoce

les gusta morar a este tipo de hadas. Usualmente, los marinos

no se aventuran a la mar sin cargar con sus propios talismanes

y amuletos. En particular, gustan de collares hechos de coral

rosado que recolectan durante sus viajes.

Numerosos hechizos mágicos de prote cción provienen

directamente de Inglaterra. Estos incluía n lavarse el cabe llo en

salvia, ponerse cenizas de una hogue ra de solsticio de verano

e n los zapatos y amarrar una cruz hecha con ramillas de serbal sobre

la puerta principal. Los ingleses también creyeron que plantar

un árbol de moras les ofrecería protección. Bailarían a su alrededor

durante el solsticio de verano y en las fiestas de Yule (solsticio de

invierno) para convocar sus poderes protectores. La vieja canción

inglesa “Aquí vamos, por el arbusto de moras” probablemente fue

usada como canto para desterrar a las hadas, mientras se bailaba

alrededor del árbol en sentido contrario a las manecillas del reloj.

Una de las protecciones mejor conocidas es también

una de las más antiguas, y eso implica descubrir el verdadero


Subido por Chofisnay para cScribd

ó m o p Ro t e g e n s e D e Las HaDas

nombre de un hada. Re tomando la historia alemana R u m p e ls t ils

k in , la siniestra hada que deseaba llevarse al hijo de una reina

a quie n anteriormente había ayudado, o el de la inglesa Tom-

T it 'T o t , quie n e ngañó a la hija de un molinero. Cua ndo las

heroínas de estas historias descubrieron los nombres verdaderos

de sus tormentos, la tierra se abrió y se tragó a estas hadas. La

creencia de que el saber el nombre verdadero de algún hada te

dará poder sobre ellas, se basa en lo más profundo de la historia

pagana. Para algunos de ellos, particularmente los que llegan

a cierta edad o se están iniciando, todavía es una costumbre

adoptar un “nombre de oficio”, y mante ne rlo en secreto de los

demás, con la posible excepción de su consejero de confianza.

Hacia los comienzos de este siglo, tal costumbre era un uso común

e n muchas partes de Europa.

Si uno teme que tanto él como ella sean perseguidos por un

hada o por cualquier otro espíritu dañino, cruza sobre agua corriendo.

El agua actúa como elemento estabilizador y difumina el poder

siniestro. Esta prescripción popular es repetida cada Noche de Bmjas

en el cuento de Washington Irving, L a le y enda de l jinete s in cabeza.

Se dice que los sonidos agudos especialmente los de campanas,

chasquidos y aplausos lastiman los oídos del Pequeño Pueblo,

y se alejarán de dichos sonidos, especialmente si se encuentran

en un lugar que no sea familiar. La más reciente costumbre

de tocar las campanas de una iglesia durante un funeral derivó

de esa creencia. Las campanas que usan los danzantes ingleses

de Morris en los tacones durante el Beltaine, también son para

protegerse de las hadas, ya que es una temporada en la que se

e ncuentran muy activas.


K g u ía D e Las HaDas Subido y otROS por seRes Chofisnay fa N t áspara t ic oScribd

s

Justo antes del Samhain la cosecha final tiene que ser recolectada.

Todo lo que se quede en el campo después de este

periodo se lo llevarán hadas malévolas. Pero en dado caso que

estas siniestras criaturas quisieran sorprenderte antes, se tocaban

las campanas durante todo el día del 30 de octubre, el último

día de cosecha, para prevenirse de las hadas invasoras hasta que

concluyera el trabajo. Un ritmo “mamá ganso” refleja esta antigua

tradición con las palabras, “Las ramas que se cimbran y las

campanas que repican, tan alegre viene nuestra cosecha e n ..

Las decorativas arpas de puerta del Me dio Orie nte y Escandinavia,

también son campanas, y actúan como amuletos

protectores de los hogares. Estos pequeños, huecos, ins trumentos

de cuerda son adjuntados por el lado exterior de las puertas.

En sus lados frontales tiene clavijas de madera suspendidas

e n alambres que rebotan contra las cuerdas del arpa cuando la

puerta está abierta o cerrada, y genera un sonido musical pretendie

ndo ahuye ntar a las hadas que puedan inte ntar merodear

cuando la puerta se encuentre abierta. Estas son reproducidas

como piezas de arte folclórico que se encuentran fácilme nte en

tiendas estatales o e n ferias de artesanías.

Arpas muy similares se cons truían en países celtas. Elaboradas

con madera de sauce, se creía que no sólo podían verter

protección para las hadas, sino también increme ntaban los poderes

mágicos y sexuales.

Las campanillas de vie nto son artículos de decoración

popular en muchos hogares modernos, pero pocos e ntie nde n

realmente su significado mágico. Este tipo de campanillas funcionaron

en gran medida casi como el arpa de puerta. Colgada


c ó m o pRote ge Rs e De Las HaDas

Subido por Chofisnay para Scribd

e n un lugar donde atrape al viento, las campanillas hechas de

bambú, cerámica, me tal, chocan ligeramente producie ndo un

sonido parecido al de una campana, que originalmente inte n­

taba atemorizar a las hadas y espíritus demoniacos. Las campanillas

son originarias de China, donde todavía participan en

rituales y funciones mágicas.

A las hadas les e ncanta la leche, y la leche es frecuentemente

usada como señuelo para mantenerlas alrededor. Pero si

quieres desterrarlas - especialmente a las hadas que roban este

líquido—, amarra la leche con castañuela (m o t h a n ), esta combinación

las vuelve vulnerables ante los humanos. En Escocia

también le llaman m o a n , la literatura fantástica de ese país tie ­

ne ejemplos como el de este fragmento de un poema titulado

“Flora Scotica”:

T a n t o c o m o logre p re s e rv ar la c a s t a ñ u e la

n o e x is tirá s obre la tie rra

a q u e l q u e rob e la le c he de m i v ac a

La mante quilla es otra de las comodidades que las hadas buscan

de los humanos. En muchas partes de Europa se creía que las

hadas eran capaces de robar o echar a perder la mante quilla si

no estaba protegida durante su proceso de elaboración, especialme

nte si la mante quilla iba a ser empleada en una ocasión

ritual. El remedio era tirar un pedazo de carbón al rojo vivo

dentro de la mantequera.

Se cree que durante los periodos de Beltaine y Sabbatts

en solsticio de verano, las hadas tie ne n mayor actividad, y mu-

111

‘V '


SJ g u ía ue Las HaDa s y Subido o ír o s por seRes Chofisnay f a N t á spara t i c o Scribd s

chos hechizos han crecido alrededor de estas dos festividades.

Las cadenas margarita se hacían en Beltaine para vestir a los

niños para brindarles protección, como lo hacen las ya me n­

cionadas campanillas en los tacones de los danzantes de Morris.

T ambién se pensaba que llevar niños y animales durante el solsticio

de verano a las fogatas les daba protección especialmente

a los animales, a los que su carne y leche puede ser echada a

perder por las hadas.

El blanco y el oro son los colores tradicionales para la

protección. Enciende velas blancas y doradas por toda tu casa

mientras visualizas cómo sus tenues y brillosos círculos de luz

cazan cualquier entidad dañina o desagradable que pueda merodear

en las sombras de tu casa. Tal vez quieras untar con aceite

protector las velas. Cane la, clavo y laurel huelen delicioso, tiene

n increíbles energías protectoras, fáciles de encontrar y relativamente

baratas. T ambién puedes dibujar un pentagrama, una

cruz de Brígida (una cruz equilátera) o cualquier otro símbolo de

protección en la vela, para elevar las energías defensivas. (Por

precaución, nunca, por ninguna razón desatiendas una vela.)

El petirrojo era un ave sagrada en Irlanda e Inglaterra,

y ningún hada malévola podía transmutarse en su forma. De

hecho, ha sido reportado que las hadas son algo temerosas a los

petirrojos. Las hadas comúnme nte transmutan en aves de rapiña

como el cuervo o el zopilote. Para atraer petirrojos, puedes

poner semillas o hacer conjuros, para que persigan vida mágica

no deseada dentro de tu propiedad.

Vestirse con la ropa al revés, especialmente cuando se

viaja por la noche, fue un remedio popular en la Inglaterra me­

112


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o pROte ge Rs e De Las HaDas

dieval, donde se creía que un calcetín sucio debajo de la cama

protegería al durmie nte . Esta última noción pudo haber sido

he cha por alguien muy perezoso para limpiar su habitación.

m ás cosas pue veR

Los anillos mágicos, estas áreas circulares de pasto verde- oscuro

que se separan claramente del pasto más claro, por mucho tie m­

po han sido resguardos vistos como áreas sagradas, donde las

hadas trazan sus círculos mágicos además de ser espacios donde

bailan y lanzan plegarias. Estos también pueden ser los lugares

que atrapen a los humanos en el mundo mágico. ¿El remedio?

Se piensa que tirar un guante dentro del anillo hace segura la

e ntrada a él.

Los caminos o rastros mágicos, tal como los anillos, son

áreas de pasto verde, y corren en tiras sobre todo el suelo. Se

cree que son los antiguos caminos en donde viajaban las hadas

de tropa. En la mayor parte de Europa se creía que le vantar

las cons truccione s de una casa al cruce de cualquie ra de estos

caminos invocaba la mala suerte. Muchas de las casas esco­


K g u ía De Las HaDa s y o í r o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

cesas e irlandesas están diseñadas de tal forma que las puertas

delantera y trasera estén directamente opuestas entre ellas, para

pe rmitir el libre paso de las hadas a través de ellas, por si acaso

se construyera e ncima un desconocido camino.

El Pequeño Pueblo puede tirar abajo una casa e n caso de

que ésta se cruce por su sendero, y existen casos documentados

de tales acontecimientos. T al como los anillos mágicos, tirar un

guante al cruce del camino pe rmitirá pasar sin ser molestados a

los viajeros humanos .

Escuchar la melodía de una floreciente campanilla azul

significa que las hadas siniestras se aproximan. T radicionalmente,

la campanilla azul adorna los jardines de las hechiceras

porque son amigables con ellas, y les advierten de cualquie r clase

de peligro que venga en camino. Esto fue un poco de la sabiduría

folclórica que, en algún tiempo, concibió a la campanilla

azul como prospecto peligroso, ya que puede ser empleada como

evidencia en contra de un jardinero bajo juicio de brujas.

Las hadas que trans mutan, fre cue nte me nte come te n

errores cuando cambian su forma e n versiones particulares

de animale s y humanos . Busca esos defectos que segurame n­

te la de latarán.

En este caso, la ventaja está trabajando de tu lado, porque

cualquier criatura que viaje de ntro de un reino que no sea

el suyo, sólo podrá permanecer durante un breve periodo.

En general, las hadas siniestras están más activas durante

el último cuarto de la luna me nguante , y las hadas serviciale

s lo e stán al llegar la luna cre ciente. Las hadas de los

interiores son amigable s, mie ntras que las de los mares son


Subido por Chofisnay para c ó Scribd m o pROte ge Rs e D e Las H a D a s

us ualme nte malévolas, un conce pto que sin duda cre ció de

los peligros de viajar por el mar. Las hadas amigables se e n­

cue ntr an c omúnme nte del Be ltaine has ta el Sa mha in, y las

malévolas del Sim ha in al Be ltaine .

Nunca tomes una ofrenda de comida mágica o bebas

mientras te encuentres en el plano astral, ya que puede

ocasionarte esclavitud hacia él. Es mucho mejor si uno e vita

todo tipo de contacto físico, especialmente como caricias románticas

o besos que te pueden llevar al cautiverio. Y nunca,

jamás, bailes con las hadas en el mundo astral, no importa

cuán irresistible sea su música, pues un solo baile es la muerte

segura. Si alguien está bailando incontrolable me nte de ntro de

un a nillo mágico, podrá ser removido por tres amigos. De un

lado, dos que sostengan al danzante, y por el otro, el tercero, el

liberador, quie n mantie ne firmemente los pies fuera del anillo,

mientras los dos e mpujan a su amigo, éste lo jala s imultáne a­

me nte hacia fuera.

Por otro lado, la tradición fantástica nos cuenta que los

pagos por rehusarse a brindar hospitalidad a un hada que está

en el mundo físico son excesivos. Si te encuentras en tu propio

territorio, queriendo decir mundo físico, y te ofrecen comida y

bebida mágica, debes aceptarlos o arriesgarte a las consecuencias

de los sentimientos de un hada desairada. Pero no esperes

que un hada llegue a tu puerta trayéndote regalos. La ofrenda

puede venir en formas inesperadas. Por ejemplo, si andas en

busca de agua por lugares secos, lanza un deseo para e ncontrarla,

y siéntete llevado a ello, las oportunidades son que una

amigable hada recurra e n tu ayuda.


¡S g u ía De Las HaDa s y Subido 0 tR0S por s e ReChofisnay s fa N t ás tpara ic o s Scribd

La música de las hadas es hermosa, y se dice que muchas

melodías ancestrales fueron regalos de las hadas, incluyendo

A ire de L o nd o nd e rry . Muchos humanos han seguido música e n­

cantada que parece venir de ningún lugar y han tropezado con

los deleites de alguna banda de hadas. Muchas personas han

sido deliberadamente capturadas hacia situaciones peligrosas

por sonidos s umamente atractivos que de mandan su ate nción.

Si escuchas esas tentadoras melodías y deseas seguirlas, practica

la precaución. No permitas que la música te persuada a permanecer

en los reinos más tiempo de lo que tienes planeado.

Evita madera de roble si deseas e vadir a las hadas. Este

es su lugar más sagrado y único árbol y se cree que lo vigilan

celosamente. La madera de roble nunca fue usada para elaborar

cunas en la mayor parte de Europa, por mie do a que los

niños fueran robados por las hadas e n caso de dormir e n una

de ellas.

El folclor de la mayor parte de Europa también sostiene

que el tercer e ncuentro con un hada, o el tercer viaje a su reino,

es e n el que uno debe ser particularmente precavido. Es este

e ncuentro o viaje el que establecerá el tono de sus tratos con

las hadas o su mundo por todo el tie mpo. Sea extremadame n­

te cauteloso de trampas y manipulacione s. Pero si es honesto,

atrevido y sincero también puede forjar relaciones duraderas

con el Pequeño Pueblo que busca.

116


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o pROte ge Rs e De Las Ha oas

SoBRe camBios De mfaNtes

y captuRa De HaDas

Hay dos leyendas de hadas que frecuentemente caen en la c onfusión,

incluso para la hechicera que está capacitada de bue na

gana para separar el mundo astral del físico. Estas dos leyendas

tratan de aquellos que fueron cambiados durante su infancia y

de las trampas en el mundo de las hadas.

La creencia en estos cambios mágicos es más vieja que

su registro en la his toria. Básicamente, éste es un conce pto

que acepta que las hadas, para reforzar su acervo ge nético y

resucitar su menguante raza, roban niños , y de jan en su casa

marchitas y enfermizas hadas infantes. Este fragmento de la

tradición fue probablemente una e xplicación al síndrome de

falta de crecimiento que sigue afectando a los niños actualme n­

te. U n niño que cae bajo este síndrome crece débil y marchito

por ninguna razón aparente, hasta que posteriormente fallece.

Observando este tipo de muerte lenta que parece no dolorosa

y no tener causa alguna, pudo haber sido concebida por

nuestros ancestros como la misma imagen que veían cuando

alguien caía hacia el reino maravilloso. Después de todo, sabían

lo que era el plano astral, y sabían que era el mismo estado no

doloroso, s omnoliento que los llevaba hasta ahí en sueños o en

trances. Y no hay duda que hay precedentes para creer esta postura,

tal como la condición de que alguie n que haya muerto en

su sueño haya muerto también durante una experiencia etérea.

Nadie puede asegurar que el alma del infante no era lle ­

vada hacia los reinos mágicos, pero si creemos en la e volución


Subido por Chofisnay para Scribd

{§ g u ía De Las HaDa s y o í r o s seRes fa N t ás t ic o s - - - - - - - -

del alma a través de la metáfora de la reencarnación o en la

individualidad del espíritu humano, esto parecería determinar

cualquier ace ptación de los cambios de infantes1.

Hoy, muchos padres paganos practican la prote cción de

los infantes. Sin embargo, lo hace n más por honrar las viejas

costumbres que por protegerlos de cualquier hada real.

El folclor mundial nos ofrece innumerables caminos

para proteger a los bebés del husmeo de las hadas, en donde casi

todas las culturas tie ne n sus propios encantos que se piensa son

efectivos. Estos, usualmente involucraban nombres secretos, el

uso de hierbas originarias, o fumar para purgar el área, ya que la

aversión de las hadas por el humo es uno de los temas principales

de la tradición en todo el mundo.

El método más popular se basa en la vieja creencia que

conocer el verdadero nombre de alguien o algo provee poder

sobre esa persona u objeto. Esta convicción se e xte ndió en todo

el mundo, particularmente entre los pueblos celtas, semita y

polinesio. Los padres que temían a las hadas no usaban el verdadero

nombre de sus hijos hasta que el niño cumplía al menos

1 Dur a nte e l c a m bio de s iglo, hub o un caso d o c um e nta d o e n Inglate rra que me re ce m e nc io ­

narse . Dos he rmanos , un n iñ o y una n iña , fue ron e nc ontr a dos por cazadores e n la de ns idad

de l bos que. Eran pe que ños para su e dad, y su pie l te nía un color verdoso ine x plic a ble que

apare nte me nte era muy marcado, ha bla ba n un idio m a que n in g ún lingüis ta pud o descifrar. A

pesar de que fue e n los comie nzos de l s iglo xx, los n iño s fue ron lle vados inm e dia ta m e nte a la

alde a de Suffolk donde se e s pe raba que su fa m ilia los e nc ontr aría.

C u a n d o lle gaba la comida , los niño s s ólo que r ía n le che y verduras. N in g ún tip o de pe rs uas ión

les ha c ía come r otra cosa. F in a lm e nte , se de c idió que la die ta de verduras era la ca us a nte de

su ve rdos a palide z, y una die ta bas ada e n carne s fue orde nada. Al tie mpo que se de s vane cía

e l color verdoso e n los niño s , s eguía c omie ndo ca rne y come nzaba su apre ndizaje de l idioma

inglés . S in e mbar go, m uc hos poblador e s los s e guían v ie ndo c o n s us picacia y pre c a uc ión,

muy seguros de que estos n iño s e ran hadas que h a b ía n e s capado de alg ún m o d o a su de s tino.

Mie ntr a s haya s uficiente s lagunas e n la his toria s obre las que se pudie ran ofre ce r dive rsas

e x plicacione s lógicas y cie ntíficas de lo s ucedido e n Suffolk, n o es más que un inte re s ante

re la to que cons ide rar.

118


Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p RO t e g e Rs e D e Las H a D a s

los tres años, o incluso hasta los cinco, e n donde se pensaba que

hasta ese punto había pasado el peligro.

Colocar ajo o semillas de hinojo es un remedio e mple a­

do en el área mediterránea, y colocar acero debajo de la cama

es una práctica de Europa Occide ntal.

Más numerosos e n el folclor son los métodos para causar

que las criaturas suplantadas abandone n el cuerpo de un niño

y se sustituyan por las propias. La mayoría de estas técnicas son

muy peligrosas, y de finitivame nte constituyen abuso infantil

por los estándares de la actualidad. En la antigüedad muchos

niños murieron debido a que adaptaron prácticas de ese tipo,

con el fin de expulsar hadas suplantadoras. Estas prácticas son

presentadas en este libro por interés histórico, y nunca deben

intentarse, bajo ninguna circunstancia:

Llenar la habitación del bebé con humo.

Pe rmitir que el bebé fume desde una pipa.

Pe rmitir que el hada muera de hambre.

Rete al hada a dejar al cuerpo del niño picándolo con una aguja,

especialmente una he cha de acero. En Rusia y Europa Oc c i­

de ntal las guadañas de metal eran usadas con este propósito.

Dar de tomar al niño a la media noche la sangre de una gallina.

Persuadirla a hablar e n su lengua mágica originaria.

Arrojar al niño a la chime ne a, o sostenerlo sobre el fuego de

la estufa.

Provocarle estornudo tres veces consecutivas.

Rehusarle comer verduras o lácteos, alime ntándolo únic ame n­

te con carne.


{§ g u ia De Las HaDas y Subido o í r o s por seRes Chofisnay fa N t áspara t ic oScribd

s

Amarrar un lis tón rojo con una pluma blanca y el pelo de un

gato negro a manera de collar, para que el niño lo vista durante

un año. (Si le llama la ate nción esta idea, entonces cuelgue el

lis tón en el cuarto del niño. !Por ninguna raz ón po ng as alg o alre dedo

r de l cue llo de l niño¡)

La otra leyenda mágica, es la que cuenta sobre la captura de

hombres en el reino mágico. Mientras se está en el mundo astral,

acciones tales como aceptar comida y bebida o bailar con

el Pequeño Pueblo eran concebidos como métodos para capturar

humanos de ntro de ese mundo.

La idea acerca de este tipo de trampas puede simplemente

ser una metáfora del empeoramiento del fe nóme no astral

conocido como distorsión temporal. El mundo astral se coloca

fuera de las fronteras normales del mundo físico, y es un hecho

de la física moderna que el tiempo no exista fuera de nuestro

universo. El tie mpo no tiene ningún significado en el mundo

astral, tal como quienes han descubierto que, tras haber me ­

ditado, piensan que han pasado sólo unos cuántos minutos, y

al despertar se e ncuentran con que ha transcurrido una hora o

más. Aceptar comida y bebida, o unirse al baile una vez que nos

encontramos en el plano astral parecen empeorar tal efecto. La

razón puede ser tan simple como estar pasándola muy bie n para

retirarse. Algunos han experimentado o leído de personas que

se han quedado atoradas en el plano astral, e incapacitadas para

regresar a sus cuerpos. En realidad, esto no sucede debido a que

nunca estamos fuera de nuestro cuerpo, sólo tu conciencia está

e n otra parte, y desde que ella está controlada por ti, siempre

1 2 0


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o pROte ge Rs e De Las HaDas

tienes opciones dónde llevarla. Estar atorado “fuera” es merame

nte una metáfora para un bloqueo me ntal causado por nuestros

miedos, un bloqueo que casi siempre puede sobrellevarse

por me dio de la relajación, pensándose de vuelta en uno mismo,

de la misma forma en la que obligas a tu mente a despertar de un

mal sueño.

Para aquellos que tienen un mie do sincero de no poder

mane jar una situación como éstas, les sugiero que practiquen

la proyección en compañía de un amigo. Si manifestaras la incapacidad

para regresar, lo único que hará tu amigo es decir

“pasa”, y enseguida estarás de vuelta con él o ella. Esto se hace

dirigiéndonos verbalmente hacia la persona atorada, y avis ándole

que estás por llegar siguiendo su camino y que ahora observas

lo individual. Pide a la persona que tome tu mano y luego

“regresa”. Este método es empleado por hipnotistas en casos

con personas que permanecen bajo los efectos de sus trances.

Virtualme nte es cien por ciento efectivo.


65 g u ía De Las HaDas Subido y o tRopor s seRes Chofisnay fa N t ás para t ic oScribd

s

C o n ju r o s De pRotecciÓN

La historia pagana está plagada de rituales de protección, y aún

hoy empleamos costumbres similares, para increme ntar la barrera

psíquica que levantamos alrededor de nosotros mismos y

de nuestras casas.

Ge ne ralme nte , los rituales de prote cción son s encillos.

La única cosa que se ne ce sita de la he chice ra es una

pesada inve rs ión de energía pe rs onal. El método más simple

es prender incie ns os que tradicionalme nte se e mple an para

prote cción, tales como olíba no, albahaca, pimie nta , s ándalo,

cane la o clavo, de ntro de cada habita c ión de la casa.

Mie ntras se lle na tu casa de este humo, visualiza la energía

ne gativa así como la ne utralización y e lim ina c ión de las e n­

tidades no deseadas. Obs erva que el humo del incie ns o lite ­

ralme nte las e mpuja fuera. Mie ntras tanto, puedes invocar

algo como esto:

Por m e dio de este h u m o y m i v o lu n tad ,

la p az y s e guridad e x is tan donde arraig o .

N in g ú n ser as tral n i m ág ic o p o b lad o r...

puede e n trar do nde estas palabras se h an m e nc io n ado .

Otr o método puede ser visualizar un halo de luz blanco- dorada

brillando alrededor de tu casa. Piense en ella como la luz de

las deidades que hace un escudo impenetrable y repele cualquier

ser negativo con el que haga contacto. Después, elabore

me ntalmente un pentagrama, la estrella de cinco picos que

122


c ó m o pROte ge Rs e De Las HaDas

Subido por Chofisnay para Scribd

simboliza el paganismo, en cada lado de su casa. Visualice cada

uno como una luz blanco- azulosa, el mismo color de su círculo

mágico. De hecho, las personas psíquicas, lo suficientemente

sensibles para ver la energía de estos círculos y pentagramas,

reportan que ése es el color en el que aparecen. Y siempre perciben

cada pentagrama con el ápice apuntando hacia arriba. El

pentagrama es el antiguo símbolo del espíritu sobre la materia, y

la versión invertida ha sido adoptada y pervertida por personas

en caminos muy negativos.

Haz realidad todas estas visualizaciones, y obsérvalas

palpitar con energía protectora. Es una buena idea renovar estas

barreras energéticas por lo menos una vez al mes. Hace r

esto en la luna nueva es una buena forma de recordarlo.

T ambién puedes amarrar pequeñas bolsas de hierbas

e n círculos de tejidos dorado y blanco, y colocar discre tame n­

te en las esquinas de tu casa. Usa clavo, hoja de laurel, bellota,

olíbano, ajo, canela, valeriana, albahaca, zarzamora, menta, pimie

nta, sándalo, ceniza, espinas de cactus, espinas de pino, lavanda,

mandràgora (tóxica), hiniesta, brezo y serbal. Mientras

coloca cada hierba en la bolsa y procede a amarrarla, visualice

las hierbas negando cualquie r ser mágico que intente entrar a su

casa. Recuerde que la visualización y el deseo son los elementos

clave para una magia exitosa.

Mientras cuelga sus bolsas repita un conjuro como este:

B ols a de te jido, hie rba y roble .

M ie n tras c o lg ada, cuelga a los s inie s tros has ta ahog arlos .

123


g u ía D e Las H a D a s y 0 t R0 S seRes f a N t á s t i c o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Puedes crear tus propios conjuros con cualquiera de los métodos

de protección anteriores, cargándolos con su energía y ofreciéndoles

rituales. El final de este libro contie ne un resumen detallado

para la e laboración de conjuros.

Gx oRcis mo De HaDas

Ocas ionalmente, las hechiceras pueden llegar a sentir que sus

rituales de prote cción no son lo suficientemente fuertes y se

sienten acosadas por los seres astrales. Éstas criaturas son naturalmente

rechazadas por las energías producidas durante un

conjuro o ritual. Usualme nte se marchan cuando el círculo

se ha asentado, pero ocasionalmente pueden mantenerse me ­

rodeando. Cualquie ra que haya experimentado una invas ión

como esta sabe que puede ser muy desconcertante. Se llega a

ver corriendo a estas criaturas, cruzando por la habitación hasta


c ó m o pRote ge Rs e De Las Ha ua s

Subido por Chofisnay para Scribd

salirse completame nte fuera de su vista, asustan a las mascotas y

huye n de ellas, y quieren meterse en su vida en los mome ntos

más inoportunos, por e je mplo cuando está tomando un baño.

Alguna vez tuve un invasor que estaba frenéticamente atraído

a mi aspiradora. La única respuesta para tratar con estos seres,

incluidas las hadas, es practicarles un exorcismo para desterrarlas

fuera de casa y del mundo mental.

Los rituales de exorcismo o destierro difieren de los de

prote cción porque para mante ne r a salvo casa e integridad, hay

que prevenir que alguno de estos seres ingrese. En los exorcismos,

los seres están ahí y necesitas deshacerte de ellos.

Afortunadamente, tanto para el buscador de hadas como

para el viajero de sus reinos existe mucha tradición sobre cómo desterrar

de su casa a las hadas malévolas.

Recuerda nue vame nte que nosotros, como paganos modernos

tenemos que descifrar el mensaje oculto en esta tradición.

En muchos casos hablamos de actos astrales o con formas

de ideas más que cuestiones físicas. Sólo tú puedes decidir cuál

es la que más conviene. Generalme nte, los conjuros para dis i­

par la negatividad no son tan efectivos contra la gente pequeña,

a menos que el conjuro solicite especialmente la protección de

ambas fuentes, tanto la física como la psíquica. Aunque toda

energía mágica debe, antes de su regreso, pasar primero por el

reino astral, ninguna excepto la magia de las hadas se origina

ahí. En caso de solicitar prote cción para ambos mundos estarás

duplicando tus posibilidades de tener éxito. Si no empleas

palabras o encantos e n tus actos de destierro, asegúrate de

visualizar esta doble prote cción. Algunas hechiceras prefieren


'•

S f f '

S i g u ía De Las HaDas y o ír o s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

elaborar este tipo de rituales tanto en el mundo físico como en el

psíquico, sólo para asegurarse que todas las bases estarán a salvo.

Si se aparece un hada que no vive contigo y que no

deseas que ande merodeando, siempre puedes hacer que se vaya

cantando esta rima infantil que en realidad es un antiguo conjuro

para el destierro de hadas:

M a r iq u it a , m a r iq u it a ,

d e s ap are c e de m i v iv ie n d a .

T u c a s a e s tá e n lla m a s

y tu s h ijo s h a n p a r t id o .

Las varitas de ave llana desterrarán a las hadas. Las leyendas

irlande s as s os tie ne n que fue un asta de made ra de a ve lla ­

no la que San Patricio usó para sacar las serpientes fuera de

Ir la nda. Carga la varita de ha b ita c ión a ha bita c ión, ondéala

e n dire cción contr aria a las mane cillas de l reloj y di algo

como esto:

P o r o n d e a r e s ta v a r it a ,

e l P u e b lo P e q u e ñ o a h o r a se ir á.

E n lo s p la n o s te rre s tre y m e n t a l,

no m ás h ad as h a b ré d e e n c o n t r a r .

T ambién puedes inte ntarlo con varitas de un roble, sauce o

pino, si es que la varita de avellano no está disponible. Lo único

que se debe tomar en cuenta es que la varita tiene que ser cortada

en el Beltaine.

126


c ó m o pROte ge Rs e D e

Subido por Chofisnay para Scribd

Las HaDa s

El olíbano es un excelente incienso para desterrar, y es

fácil de encontrar bajo las formas de bas tón o piña en muchas

tiendas de importación y regalos. Por siglos, esta hierba ha sido

empleada en el Me dio Orie nte y la India para desterrar influe n­

cias negativas y levantar vibraciones positivas. T al como con la

varita, toma el incienso pre ndido de habitación a habitación y

las hadas se irán. Mientras tanto, puedes cantar algo como esto

para ayudar a enfocar tu energía.

Al a b a n d o n a r m is s u e ño s y m i t ie r r a ,

g e n te p e q u e ñ a de m i m e n t e y c o r a z ó n h a p a r t id o ,

m ie n t r a s re lle n o e s te lu g a r c o n f r a g a n c ia de m a d e r a ,

p o r m i b ie n la g e n te p e q u e ñ a h a b r á d e s ap are c id o .

Alime ntar a las hadas de una cáscara de huevo, es un método

francés para ganar el control sobre ellas. Una vez que el hada haya

tomado de la cáscara, obedecerá cuando se le pida marcharse.

En Escocia se cree que las varitas de fresno otorgan poderes

sobre las hadas para luego correrlas.

Si has estado colocando comida fuera de tu casa para

seducir a las hadas y así atraerlas, inténtalo ponie ndo pimie nta

en la comida. Se dice que esto manda a las hadas muy lejos de

una propiedad. Por supuesto que se e nojarán tan pronto como

el sabor de la pimie nta entre en sus bocas, y probablemente regresen

clamando venganza, por lo que debe fortificar con extra

protección para usted y para su casa.

Si logras atraerlas hacia anillos metálicos desparecerán

para siempre, por lo menos de tu vista. En este caso, los anillos


63 g u ía De Las H a D a s y o t R o s s e R e s f a N t á s t i c o s -

Subido por Chofisnay para Scribd

actúan como círculos mágicos que protegen a las hechiceras y a

los magos durante los rituales. Pero los celtas nos advierten que

usar anillos de oro o plata para este experimento o magia puede

ser contraproducente. Justo por eso no es un conjuro, pero en

este caso, probablemente sea una bue na práctica para seguir la

sabiduría ancestral.

El tornado inve rtido de luz blanca es mi cre ación para

desterrar cualquier cosa no deseada que ande merode ando

propiedades, y también es efectivo si se usa con las hadas. La

forma en la que funciona permite e ncontrar un lugar en el

que se pueda te ne r al menos 15 ó 20 minutos de absoluta paz

y quie tud. Hay que recostarse boca arriba, cerrar los ojos, relajarse

lo más que se pueda. Después, habrá que recurrir a todas

las reservas de poder para que convoque n en las alturas un

tornado invertido, lo suficienteme nte grande para cubrir la totalidad

de la propiedad. Debes girar en sentido contrario a las

manecillas del reloj. Esta es la trayectoria a la que los paganos

recurrían para desterrar o dis minuir a estos seres. (Si e n alguna

ocasión se olvida qué dire cción seguir, basta con sólo imaginar

el movimie nto destructivo de las tormentas ciclónicas vistas

al radar.)

Obs erva c ómo crece tu ene rgía, y cómo su vértice reúne

energía y fuerza. Mientras desciende a tu casa, hay que

reunir con poderosa succión a todas las influencias negativas e

invitados no deseados. Podrás ver cómo se atoran e n el tornado

conforme desciende le ntame nte hacia tu casa, has ta llegar

al suelo en donde libera sin daño alguno las cosas que se llevó

durante su acción.

128


c ó m o p R o t e g e R s e D e Las H a D a s

Subido por Chofisnay para Scribd

Nuevamente observa cómo se levanta limpio y fresco para

barrer por una segunda ocasión tu hogar. Presta atención a la forma

en que saca de raíz todas las energías e invitados no deseados,

que escondidos tras el primer paso del tomado, logran ser succionados

en el segundo inte nto con destino al centro de la tierra.

Ejecuta esta acción una vez más. El núme ro tres es en mi

tradición, un núme ro de conclusión, y no hay conjuro que se de

por terminado hasta que se haya ejecutado e n tres ocasiones.

Los nativos americanos de la región norte- centro, usaban

raíces de peonía para exorcizar a las entidades desagradables,

incluyendo esos seres que aparentaban ser la versión ame ­

ricana de las hadas. Que ma las raíces a manera de incienso o

crea una varita con los tallos de la planta para desterrar a las

hadas. Después, entierra la planta usada en el ritual, y carga con

una fresca para renovar la protección.

Una ceremonia de exorcismo más ritualizado puede in ­

volucrar las herramientas elementales de la tradición que en

realidad no son del todo paganas, a e xcepción de las adaptaciones

que vinie ron a nosotros a través de ceremonias mágicas

durante el ocaso de la Edad Media. Para hacer este ritual vas a

necesitar incienso protector, una vela (de cualquier color, pero

blanco y oro será lo más adecuado), una piedra o tazón de sal, y

una copa o cáliz de cualquie r tipo.

Estas cuatro herramientas representan los cuatro elementos

de la alquimia: agua, aire, tierra y fuego, que los paganos

consideran como los bloques elementales para construir toda

materia. Y desde que las hadas son seres elementales, este ritual

puede actuar en su forma más básica para ahuyentarlas.


¡ § g u ía De Las HaDas y o í r o s s e Re s

Subido por Chofisnay

fa N t ás

para

t ic o s

Scribd

En el centro de tu casa, o tan cerca como pueda acercarse,

coloca un altar. Para esto puedes usar cualquier cosa, desde

una tabla hasta una plataforma, una caja o una pila de libros.

Se requiere lo suficientemente alto para que te sea cómodo alcanzar

todas tus herramientas estando de pie. Si aún no cuentas

con herramientas rituales, puedes improvisarlas. Enjuágalas un

poco y llénalas de humo para purificarlas. Una vez más, deja

que el agua y el humo hagan su trabajo. Lo importante es que

visualices que tus herramientas están siendo liberadas y limpiadas

de cualquier otra vibración e influencia psíquica con la que

pudieron haber te nido contacto.

Coloca tus herramientas e n el altar de acuerdo con sus

direcciones tradicionales. La copa (representa el agua) hacia

el oeste y la piedra o sal (representantes de la tierra) hacia el

norte . El incienso (representa el aire) hacia el este y la vela

(representante del fuego) hacia el sur. T u propia tr adición

puede tener una pe que ña variación con el este y el sur. Está

perfecto, incluso promuevo que se use una varita o una daga

tipo Athame para cualquie ra de estas direcciones, si eso es lo

que se está acostumbrado a realizar. Modifica las palabras de

poder para satisfacer tus necesidades.

T radicionalme nte, las campanas han sido accesorios de

altares y definitivamente deben permanecer fuera durante el ritual,

ya que basta su presencia para separar a seres no deseados.

Por protección, también será necesario dibujar un círculo

a tu alrededor. Si nunca has trazado uno, es tan simple como

usar la mente al soñar despierto. Pero no pierdas el rumbo pe n­

sando que el círculo no está realmente ahí, porque de he cho, sí


c ó m o pRote ge Rs e D e

Subido por Chofisnay para Scribd

Las Ha oas

lo está. Su fuerte energía protectora mante ndrá dentro tanto tu

energía conte nida hasta que estés lista para usarla, como ta m­

bién mante ndrá fuera a otras energías y entidades negativas.

Para trazar un círculo se puede usar virtualme nte cualquier

clase de herramienta, pero la que comúnme nte se escoge

es la varita, la daga o la espada, incluso el propio dedo índice,

que simboliza el poder proyectado y diseccionado. Empezando

en cualquier punto que escojas, traza un círculo alrededor tuyo

y de tu altar mientras permaneces dentro de él, moviéndote de

izquierda a derecha conforme a las manecillas del reloj.

Puedes empezar el cuerpo de este ritual en cualquier dirección,

y nuevamente será dictaminado por tu tradición. Las siguientes

palabras para cargamos de poder empiezan en el oeste porque

ahí es donde mi tradición usualmente comienza los rituales.

Parada enfrente de tu altar por el lado oeste, en tu mano

de poder (tu mano dominante ) levanta la taza por arriba de tu

cabeza. Comie nza a sentir cómo el poder que está le vantando

rellena el círculo, siéntelo radiando fuera de la taza como un

rayo nítido de poder, de inagotable energía. Me nciona:

T az a de a g u a y Oe s te , des ti e rren de este lu g ar t o d a c r ia t u ra de ag u a.

Y e s p íritu s q ue se o s an e n trar a q u í, d on de n o e s tán in v itad o s .

T odo a q u e l q ue in v a d a m i m o ra d a y m is s ue ños a h o ra se irá.

A h o g u e n s us podere s p a ra d a ñ a r . L lé v e nlos le jos de este lugar.

(Nota: las palabras “mi morada y mis sueños” son meramente

una forma poética de protegerse con el conjuro de invasores en

el mundo físico como en el astral.)


132

•'SíT'

¡s g u ía D e Las HaDas y o tRo s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Mientras sigues sosteniendo la taza, camina en contra de las manecillas

del reloj (la dirección tradicional para desterrar la magia)

alrededor del altar, todo mientras sientes la energía de la taza y

de tu ser, hay que construir y empujar los perímetros del círculo,

resaltando el deseo de expulsar y desterrar a la gente pequeña.

Cuando nuevamente alcances tu punto de inicio, coloca la taza

en el lugar que originalmente ocupa en tu altar.

Muévete al norte. T oma la piedra o el tazón de sal en tu

mano de poder y le vántala tan alto como puedas por arriba de

tu cabeza. Nue vame nte siente las energías construidas alrededor

y menciona:

T a z ó n de s a l de la t ie r r a y N o rt e ,

d e s tie rre n de e s te lu g a r t o d a c r ia t u r a de t ie r r a

Y e s p íritu s que osan e n trar a q u í, d on de no están in v itad o s .

T odo a q u e l q ue in v a d a m i m o rad a y m is s ue ños a h o ra se irá.

E n tie rre n su pode r p a ra h ac e r d año . L lé v e nlos le jos de este lugar.

Camina alrededor del altar en sentido contrario a las

manecillas del reloj, mientras visualizas la energía queriendo

desarrollar tu trabajo, ansiosa por ser liberada. Cuando alcances

tu punto inicial, coloca la piedra o el tazón de sal en el lugar que

originalme nte ocupa en tu altar.

Ahora muévete al este y levanta el incienso con tu mano

de poder lo más alto que puedas por e ncima de tu cabeza.

In c ie n s o d e l a ire y E s te , d e s tie rre n de e s te lu g a r a t o d a c r ia t u r a de a ir e .

Y e s p íritu s que o s an e n trar a q u í, d on de n o e s tán in v itad o s .


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o pROte g e Rs e D e Las HaDas

T odo a q u e l q ue in v a d a m i m o ra d a y m is s ue ños a h o ra se irá.

V u e la s u pod e r p a ra hac e r d a ñ o . L lé v e nlos le jos de e ste lugar.

Ca mina alrededor del altar en sentido contrario a las manecillas

del reloj mientras sostienes el incienso, y cuando regreses a tu

punto inicial, baja el incienso de lo alto. Hasta ahora no deberás

tener ningún problema en visualizar el poder en tu círculo.

Deberá crujir en el aire de tu alrededor con una electricidad

tangible, como cabello seco en un noche de invierno.

Muévete al sur y levanta la vela, el objeto final con tu

mano de poder y sobre tu cabeza (ten cuidado con la cera que cae).

Siente cómo incrementa tu poder con la fuerza apenas contenida:

V e la de fu e g o y Sur, des t i e rren de este lu g ar a to d a c r ia t u ra de fue go,

Y e s p íritu s q u e os an e n trar a q u í, d on d e n o e s tán in v itad o s .

T odo a q u e l q u e in v a d a m i m o ra d a y mis s ue ños a h o ra se irá.

Q u e m a s u pod e r p ara h ac e r d a ñ o . L lé v e n lo le jos de e ste lugar.

Ca mina por última vez, en sentido contrario las manecillas del

reloj alrededor del círculo. Cuando vuelvas al punto inicial, coloca

la vela en su lugar.

Recoge la campana y repica fuerte unos instantes, permitie

ndo que corra y aleje a cualquier hada que ande merodeando.

Puedes caminar alrededor del perímetro de tu círculo

haciéndola sonar. Cuando termines, colócala en su lugar.

Permanece quie to un mome nto frente a tu altar y s ie n­

te su poder mientras contie ne s y controlas la pulsante energía

sobre ti. Estás a punto de liberarla para que haga su trabajo.


{§ g u ía De Las H a D a s y Subido o ír o s por seRes Chofisnay f a N t á s para t i c o sScribd

Cua ndo lo hagas, debes visualizarla lista para actuar sobre el

círculo, como una explos ión, precipitándose hacia tu casa, dibujando,

e nterrando, volando y que mando todas las e ntidades.

Observa cómo son arrojadas lejos de ti. Compr e nde que

se ha n ido; tanto tu casa como tus viajes astrales están a salvo

de esas criaturas.

Para prevenir una nueva infestación de tu casa y proyecciones

astrales, es necesario seguir al pie de la letra todos los

exorcismos con dosis seguras de increme nto en la protección.

Después de conlcuir el ritual de destierro, no vuelvas a

pensar sobre entidades o energías negativas, ya que es la forma

en que roban la clase de energía que ellos realmente necesitan

para vivir. Si en algún mome nto tienes sentimientos contra

ellos, no te preocupes. Pronuncia fuertemente la palabra “vete”.

Y repítelo con el mismo tono de voz con el que le hablarías a

un fastidioso he rmano menor. Y como tal, si la energía negativa

decide querer sacarte de tus casillas, entonces no tendrá ningún

caso seguirle el juego.


c ó m o p R o t e g e Rs e D e Las H a D a s

Subido por Chofisnay para Scribd

meDitaciÓN guiaDa Hacia

eL ReiNO m ágico

La siguiente meditación guiada (para usarse después de haber leído

los capítulos 3 y 4) tiene la finalidad de ayudarte a alcanzar el

plano astral conocido como reino mágico o Re ino de las hadas.

Es un texto franco que induce a la relajación, te lleva al plano

astral o interior, y te regresa a tu estado normal de conciencia.

Esta me ditación puede ser leída para uno mismo, a unque

despierto tendrá un poco menos de éxito, pero funcionará

mejor si es grabada o leída por alguna otra hechicera, para que

te concentres completamente en los pensamientos dentro y

fuera. La idea es sumergirse lo más profundo posible en el m undo

astral, no es imposible hacerlo con los ojos abiertos, pero es

significativamente más difícil.

La primera parte de esta me ditación es una inducción

diseñada para dis minuir y focalizar la actividad cerebral. La

profundidad que se alcance en el trance mientras se mantie ne

la habilidad de pensar conscientemente y reaccionar, será más

efectivo el contacto mágico (o cualquier otro plano). Hay que

tener en mente que mi método de inducción de estado alterado

es sólo una de muchas técnicas igual de efectivas. Si tienes un

método predilecto para inducir estos estados, siéntete libre de

sustituir mis métodos por los tuyos. En la mayoría de los casos

esto último funciona mejor, porque tu subconsciente ya está

preparado para trabajar con ese método particular.

No importa qué método escojas para entrar al reino m á­

gico, debes tomar el mismo camino para salir, trazando nue va­


65 g u ía D e Las H a D a s y o í r o s s e Re s f a N t á s t i c o s

Subido por Chofisnay para Scribd

me nte cada uno de tus pasos. La concie ncia, que estará junto a

ti a lo largo del viaje, tiene una desesperada necesidad para el

orde n y la lógica, y estarás más feliz si sigues por ese mismo cam

ino ida y vuelta. La me ditación escrita en este libro proveerá

esa continuidad.

En el cuerpo principal de esta me ditación, conocerá diferentes

tipos de hadas, todas ellas amigables, o por lo menos

con aceptación hacia los humanos. Ha n sido escogidas del folclor

celta y anglo porque son las más fáciles de comprender para

la gente occidental.

La excursión te lleva por los cuatro rincones del reino

mágico, en la búsqueda por la escurridiza vasija de oro. Los gnomos

y sus vasijas son leyendas bie n conocidas tanto fuera como

de ntro de Irlanda. Sólo hay unas cuantas personas, incluso en

estos tiempos modernos, que no ha n escuchado que si son capaces

de capturar a uno de estos resbaladizos embusteros, éstos les

darán la vasija de oro y tres deseos.

La vasija es un caldero, el cual simboliza la muerte y

el re nacimie nto, la diosa y el logro espiritual. Las personas del

mundo conte mporáne o guiadas por la avaricia pie nsan e quivocadame

nte que nosotros buscamos el caldero para beneficiarnos

de su conte nido. El caldero de oro era buscado por nuestros

ancestros paganos porque la persona que lo encontrara te ndría

acceso a los poderes de la diosa, sobre la vida y la muerte.

Esta es la ape lación de l caldero, y para nosotros los paganos,

permanece has ta hoy de la mis ma mane ra. Aque llos que, en

un estado alte rado, pudie ran e ncontr ar este calde ro/vas ija

de be rán sentirse afortunados porque precisamente s imboliza

136


Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p R o t e g e R s e D e Las H a D a s

eso, fortuna, inclus o si s ólo por un mome nto pudie r on conectarse

con los poderes de la diosa unive rs al; buscados a lo

largo de siglos por los humanos no s ólo como el caldero de l

gnomo, s ino ta mbién bajo la forma de la tradición artúrica

del Sa nto Gr ial. Arque típicame nte representa un alto nive l

de logro espiritual, le gitimado por cualquie ra de las leyes, en

el e nte ndimie nto de las doctrinas de la reencarnación y de be ­

ría señalar a la persona que lo busca, que es su mente la que se

ha movido más allá de lo mundano, has ta el punto e n donde

la persona se preocupa y comprende la humanidad, así como

sus grandes asuntos.

Si en algún mome nto de la me ditación guiada comienzas

a sentirte incómodo, nervioso o atemorizado, inte nta incre me n­

tar la protección alrededor de tu cuerpo físico con una intensa

luz blanco- dorada de energía. La llave es trabajar a través de

cada bloque o y cada mie do, e nte ndie ndo que tu búsque da es

más importante que cualquie r pre ocupación manufacturada

por la me nte humana. Si aún no estás cómodo, probablemente

sea me jor regresar al estado normal de concie ncia despierta, o

como algunos dirían “regresar a tu cuerpo”. Entonces deberás

analizar qué fue lo que perturbó tu conce ntración para volve rlo

a inte ntar posteriormente.

T ú tendrás el control a lo largo de todo el viaje, y comple

tamente habilitado para regresar a tu estado normal de concie

ncia en el mome nto que quieras. Las palabras para despertar

se darán en la inducción.

Te recordamos que las reglas de hospitalidad e n el reino

mágico incluye n no aceptar cualquier tipo de bebida o comida,

137


Subido por Chofisnay para Scribd

S¡ g u ía D e Las HaDas y 0 tR0 s seRes fa N tás tic o s

bailar con ellas durante el jolgorio. Recuerda también que las

hadas odian las muestras exageradas de gratitud y de mandan respeto.

En la mitad del siglo xix, el folclorista Thomas Keightley

escribió un libro llamado M it o lo g ía m ág ic a , en donde establece

que las hadas están vinculadas a una regla que les dicta inte r­

cambiar cualquier artículo que les solicites, por alguno tuyo que

tenga un valor parecido. T en cuidado con esto último, recuerda

que e n el mejor de los casos, estos regalos serán espirituales,

puesto que los objetos inanimados no puede n viajar de un plano

de existencia a otro.

Antes de comenzar este viaje necesitarás encontrar un

lugar en donde no seas molestado. La mayoría de las hechiceras

tie ne n un sitio donde acudir para practicar meditaciones, proyecciones

astrales y conjuros. Si no tienes un lugar como este, es

tie mpo que elijas uno. La mejor opción es un lugar cómodo y en

la soledad de tu casa. Tal vez prefieras estar acostado o sentado.

Si decides acostarte, asegúrate de estar despierto durante todo

el ejercicio. Quedarse dormido no causará ningún efecto da ñino,

pero tu conciencia perderá todos los beneficios del ejercicio

para el plano interior, aunque tu subconsciente probablemente

continuará hasta el final de la me ditación.

Si lo deseas, puedes quemar incienso o poner música

new age, música suave para un ambie nte idóneo. Estas cuestiones

ayudan a la conce ntración y cie rtamente son un apoyo

para ahogar los ruidos y olores del mundo común.

T ambién necesitarás traer contigo algún s ímbolo de

prote cción psíquica. Esta es una práctica común e n casi todas

las tradiciones cuando se prepara el trabajo ps íquico. La

138


Subido por Chofisnay para c Scribd ó m o pRote ge Rs e D e Las HaDas

prote cción puede ser un talis mán, como por e je mplo, alguna

joya con forma pe ntagonal o hierbas amarradas en un colorido

bols illo. Haz cualquie r señal, un e le me nto protector para

ti. Más visualizaciones de este tipo serán provistas en el texto

de me ditación.

U n ejemplo efectivo de talismán protector, sería amarrar

tres hierbas protectoras o piedras en un pedazo de tela blanco o

dorado. Elige tres hierbas que conte ngan energías protectoras.

Algunas sugerencias son: canela, tomillo, hisopo, cardo, brezo,

valeriana, laurel, zarzamora, menta, pimie nta, sándalo, olíbano,

bellota, romero, oro, cuarzo y pirita. Puedes sustituir la hierba

de San Juan por cualquiera de estas hierbas. Esta hierba protege

a los viajeros durante el viaje astral. Una vez he cho lo anterior,

cuélguese el talismán visualizando claramente la protección.

Conforme ligues las hierbas dentro de la bolsa (revisa el

capítulo anterior para que conozcas más ideas sobre cómo amarrar

una bolsa de este tipo), asegúrate de mantener siempre la

visualización. Mientras haces esto, tal vez podrías cantar un conjuro

que ayudará a la concentración. Inte nta algo como esto:

H e c h iz o de tie rra, pie d ras y h ie rbas

R e s g uard e n m i hog ar y p ro té jan m e

T ambién puedes hacer un conjuro específicamente relacionado

con el viaje astral:

H e c h iz o p rote c to r de re s p lan d e c ie n te e ne rgía

M ie n t ra s an d e e n la noc he serás mi v ig ía.

139


SI g u ía De Las HaDas y Subido o tRo s por seRes Chofisnay fa N t ás tpara ic o s Scribd

Si ninguno de estos métodos te satisface, revisa el capítulo

cuatro para buscar más ideas sobre prote cción mágica.

Haremos una pe que ña pausa a la mitad del texto m ie n­

tras tú te encaminas hacia un augurio que - con un poco de

suerte- te dará una indicación de l estado que guarda tu crecimie

nto espiritual o algún otro come ntario sobre el camino que

estás tomando. Esta información ve ndrá hacia ti bajo diversas

formas. T al vez observes cómo se aclara un escenario comple ­

to, o te comunique con otras entidades, o verás símbolos que

únicame nte tu podrás interpretar. Conse rva tu me nte abierta

para considerar la forma en cómo recibe estos mensajes o de

lo contrario, corres el riesgo de ignorar una importante pieza

de conocimie nto.

El fragmento de este augurio o presagio, se deberá realizar

con al menos cinco minutos de silencio ininterrumpido. Si

terminas antes de que culmine este tiempo, permanece sentado

en silencio y reflexiona en la información que has recibido

hasta que la voz de tu lector lo traslade al largo viaje. Estos

fragmentos serán marcados entre paréntesis, igual que lo harán

otros apartados del texto. Estos serán indicaciones para el lector

y no de ben ser leídos e n voz alta.

El Re ino de las hadas es un sitio seductor, tal como dirían

quienes se han aventurado por sus rincones. De todos los

mundos astrales que visites, el Re ino de las hadas será el que

más te cueste abandonar, y el más tentador para regresar.

Pero ten en mente que las hadas son criaturas notoriamente caprichosas,

algunas de ellas son muy traviesas, y otras no son del

todo afines a los humanos . Ningún daño vendrá hacia ti mie n­

1 4 0


Subido por Chofisnay para cScribd

ó m o p R O t e g e R s e D e Las HaDas

tras te apoyes en el camino guiado. Las hadas que conocerás e n

esta me ditación no son malévolas, aunque en algunas ocasiones

puedan parecer indiferentes.

La segunda mitad del texto, El rey e nano, te ofrecerá la

oportunidad de abandonar el Re ino de las hadas en cualquier

mome nto que lo desees. La decisión será siempre tuya. Hasta

este punto, algunas personas sienten que han asimilado tanto

como ha n podido o debido, deseando emprender el camino de

regreso. Otras se mantie ne n entusiastas para seguir adelante. Si

hasta este punto - o e n cualquier otro que se le presente- decides

regresar, probablemente te sientas forzado a completar la

me ditación más tarde. El Re ino de las hadas es un lugar seductor,

y puede ser la fuente principal del proverbio escocés “No

hay camino de vuelta para aquellos que entre n al reino mágico.

Uno debe continuar a lo largo y por todo el camino.”

Hasta este punto te adentrarás hacia los oscuros alcances

del Re ino de las hadas, el área custodiada por la Diosa Bruja.

Algunos ocultistas sugieren que lo mejor es evitar este tipo de

imágenes, pero eso sólo perpetua el mito acerca de las mujeres

ancianas, en donde de alguna manera son repulsivas y peligrosas.

La bruja es parte de la triple diosa y para obtener de ella sabiduría

y amor, es importante ser tan comprensivo como conocedor

de las formas en las que se quiere a una madre o una donce lla.

Todas ellas son parte de una totalidad, y nosotros debemos explorar

cada una si queremos convertirnos en ésta.

Una vez que te sientas cómodo con la aventura hacia

el Re ino de las hadas, inte nta agregar, restar o modificar esta

me ditación hacia nue vo rumbos. Incorpora lugares e n donde


142

Subido por Chofisnay para Scribd

S5 g u ía De Las HaDas y o tRo s seRes fa N tás tic o s

puedas pararte a ejecutar rituales o pronósticos, o donde pue ­

das contactar otros tipos de formas mágicas. Después inte nta

aventurarte fuera de tu propio Re ino Mágico, y observa a quién

puedes conocer y qué puedes o te pueden enseñar. Ante s de

hacer esto, mantén lista tu protección y confía en que estás

capacitado para regresar a tu estado normal de concie ncia sin

ninguna ayuda o vacilación.

Co n la práctica, aprenderás que rápidamente puedes

encontrar algo o alguien en este reino. T odo lo que tienes que

hacer es preguntar - o preguntarte- si tu persona estará en presencia

de aquellos a quienes buscas. Como vimos al principio, si

te encuentras con un hada con quie n no deseas tener contacto,

salúdala con la cabeza y continúa tu camino. No hay razón para

tener miedo. Recuerda que tú tienes el control.

Esta me ditación guiada sólo es para indicar que las posibilidades

en el reino mágico son literalmente infinitas.

Pronunciación de las palabras para la me ditación.

P a l a b r a

Gruagach

Bealtaine

Samhain

Cead Mile Failte

Beanshide

Satyr

Lughnasadh

P r o n u n c i a c i ó n

e n i n g l é s

Grez- g’ac

Beel- teen

Sah- vain

Kee- ah meel- ay felt- chay

Ban- shee

Sait- er

Loo- nah- sah

P r o n u n c i a c i ó n

C AS T E LLAN IZADA

Grizg- ac

Biil- tin

Sahv- ain

Kiah milei- Feltchei

Banshi

Sátiro

Lunasaj


143

Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p R o t e g e R s e D e Las H a D a s

*

Cie rra los ojos y comie nza una respiración rítmica y profunda.

Ca lma tus pensamientos. Reposa tu me nte . Ce ntra tu espíritu

y siente cómo comienza a relajarse tu cuerpo. Re lájate y déjate

ir. Focalízate dentro, siendo disparado fuera del mundo físico.

Estás re lajando tu me nte , tu cuerpo, ye ndo hacia el interior.

Co n cada aliento que dibujas, tu mente desacelera cada

vez más y más, cayendo hacia el interior. Cayendo, cayendo, yendo

hacia el interior, alcanzando todo aquello que se encuentre al

exterior. Cada vez más despacio. Cada vez más profundo hacia tu

propio ser. Despacio y profundo. Continúa en la relajación.

Inhala profundame nte - tanto aire como puedas retener

(pausa). Re te nlo (pausa). Ahora exhala muy lentame nte,

siente cómo se relaja tu cuerpo mientras se escurren todas tus

tensiones, y te relajas todavía más. T u me nte está serena y tu

espíritu e n paz.

Inhala nuevamente, esta vez más profundo. Re te nlo por

algunos segundos (pausa). Ahora exhala muy, muy lentamente.

Todas las tensiones de tu cuerpo físico desaparecen. Estás relajado

y desatendiendo cada vez más la conciencia de tu forma física.

Una vez más - inhala tan profundo como lo puedas retener

y retenlo (pausa). Ahora exhala, despacio, pe rmitie ndo

que la última retención de tu concie ncia física se resbale junto


Subido por Chofisnay para Scribd

g u ía De Las HaDas y o tRo s seRes fa N tás tic o s

con ésta. Tu mente está tranquila y reflexiva, tu mente quieta y

relajada. Libéralas a todas. Relájate, ve más profundo.

Mientras esta última respiración deja tu cuerpo notarás

un hormigueo, es energía en lo más profundo de ti. N o es un

re mane nte de las tensiones físicas que comenzarían a removerte

de la me ditación, sino una energía que es nue va y e mocionante

, como e nce ndida por una fuente divina. De pronto

empiezas a sentirte rodeado de esta energía. Es la energía protectora

de los dioses que e nvue lven tu cuerpo en un hue vo de

luz dorada que vibra y resplandece sobre ti, como besado por

el sol o be ndito por la luna llena. Este hue vo protector nació

de la divinidad que siempre ha estado de ntro de ti y nunca te

abandonará. Y en tiempos de estrés o mie do brillará más. Se

fortalecerán sus defensas. Es bien sabido y lejos de alcanzar.

Protegerá tu cuerpo inerte mientras viajas a los reinos mágicos,

y también acompañará a esa parte de ti que está lista para partir.

Te cuidará y defenderá.

No tienes miedo porque sabes que siempre tienes el control.

Sabes que si por alguna razón desearas regresar a tu cuerpo

y tu estado normal de concie ncia, lo podrás hacer dicie ndo

las palabras “estoy e n casa.” Las palabras “estoy en casa” le

dirán ta nto a tu consciente como a tu subconsciente, que de ­

seas regresar inme diatame nte a tu estado normal - y sucederá

al ins tante . Entonces podrás abrir los ojos e ir a la cotidianidad

de tu vida sin daño alguno. Las palabras “estoy en casa” siempre

te llevarán a casa.

Estás re lajado y no tienes mie dos , pre ocupacione s ,

nada fue ra de tu me ta. Siénte te re lajado y ve más pr ofun­


Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p R o t e g e R s e D e Las HaDas

do...m ás pr ofundo...m ás profundo hacia el estado de m e ditación.

Sie nte cómo te sumerges - te hunde s tan pr ofunda ­

me nte que sientes pode r volar. T an profundo que sabes que

no estarás atado al m undo fís ico por muc ho tie mpo. Nunc a

te habías s e ntido tan re lajado ni con ta nta paz.

Ahora vuélvete incons cie nte de tu forma física.

Compre nde por un últim o mome nto que es una parte de ti, y

después déjala ir. Libérala. N o es necesaria e n esta ocas ión.

De ja que se vayan tus piernas (pausa), tus brazos (pausa), tu

espalda y abdome n. Re la ja tu cue llo y hombros , déjalos ir.

Sie nte cómo te despojas de ellos y re lájate aún más.

Mie ntras sientes hundir te cada vez más profundo,

estás lis to para llamar a tus deidades para la prote cción e x­

tra que necesitas para atravesar los re inos astrales.

Llama a tu diosa con la mente y solicítale su be ndición

para tu aventura mientras buscas la e ntrada al mundo astral

(pausa). Sie nte su aprobación. Acepta sus bendiciones. Sie nte

su energía protectora ve nir hacia ti, tan seguras y salvas como

las armas de una madre amorosa. En respuesta a tu plegaria,

notarás que hay un gran pentagrama sobre ti. Brilla fuertemente

con una llama blanco- azulosa. Es impenetrable a todos excepto

a ti, y con ese conocimie nto eres capaz de relajarte todavía

más ...todavía más.

El velo que separa tu mundo cotidiano de los planos astrales

ahora está borroso, y puedes sentir cada vez más cerca el

plano astral. Puedes sentir su suave energía.

Ahora sabes que pronto estarás a hí y te relajarás aún

más...más .


63 g u ía D e Las HaDas y oSubido tRo s seRes por Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

Llama a tu dios con la mente y solicita su be ndición

para tu aventura, mientras buscas una entrada al plano astral

(pausa). Siente su fuerza y la seguridad de que estarás bie n y a

salvo, y que tu camino está bendito. En respuesta a tu plegaria,

notarás que un escudo brilloso se le vanta sobre ti, radiando

como el sol. En el escudo están tallados nudos y pentagramas, y

animales de fuerza y coraje, los mismos que han protegido a los

buscadores de antaño. Las energías ancestrales de protección y

poder ahora están contigo.

Co n el radiante escudo del dios, el pentagrama de la

diosa y tu energía protectora vibrando alrededor de ti, te s ie n­

tes cómodo, s omnolie nto e incre íble me nte energizado. Sabes

bie n que estás a salvo, protegido. Compre nde s que pronto estarás

pis ando hacia el inte rior de tu ser, de ntro del misterioso

y etéreo reino astral - un plano de existencia en donde cua l­

quie r cosa es posible.

De pronto te das cuenta que tu cuerpo físico está completamente

entumecido. Estás en un trance tan profundo que

no puedes sentir más sensaciones de tu cuerpo físico - no tiene

cone xión absoluta contigo. El caparazón mortal está ahora comple

tamente olvidado. Estás tan profundamente contigo mismo

que tu mente está alcanzando las fronteras del exterior, e xte n­

diéndose hacia nuevos mundos y nuevas experiencias. Y comienzas

a balancearte. Esa parte de ti que está capacitada para

ir hacia delante y viajar sin los obstáculos de tu ser físico, está

ansiosa para comenzar el trayecto. Quie re desprenderse. Mie n­

tras te balanceas, sientes una sensación de ligereza y le vitación,

lo que te acerca cada vez más al mundo astral.

146


Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p R o t e g e R s e D e Las H a D a s

Mientras continúas balanceándote, percibes una sensación

de alivio e n la boca del estómago, y súbitame nte e ncuentras

que ya no eres parte de ese pesado caparazón. Te sientes

ligero y libre, y te mueves lentamente hacia arriba, fuera de tu

ser físico.

Viajas unos cuantos metros y te das cuenta que estás fuera

de tu cuerpo, viendo hacia él. Observas que se encuentra a salvo

y protegido, y así permanecerá hasta que decidas regresar a él.

La parte astral del ta lis mán que cargarás a lo largo del

viaje está a salvo contigo, y el hue vo de prote cción todavía

te rodea, dándote un brillo fuera de este mundo. Estás listo

para partir.

Das vuelta y vuelas por todo tu techo, sintiéndote feliz y

despreocupado. Te levantas hasta lo más alto, alto, alto, vola n­

do libre, y el aire se vuelve cada vez más fino. Estás ahora en una

niebla blanque cina que sabes bordean la e ntrada a las alturas

del mundo astral. Mientras piensas: “Mi destino es el mundo

astral del reino mágico, mi destino es el mundo astral del reino

mágico”, un re molino de colores comienza a danzar alrededor

de tu vuelo, como si quisiera jugar.

Desacelera tu vuelo y flota ge ntilmente dejándote cautivar

por los colores, mientras éstos comienzan a formar un hermoso

arcoiris astral. El arcoiris se levanta tan alto dentro de la

niebla, que no puedes observar dónde comienza el arco. Los colores

son vibrantes y el arcoiris relumbra hermosamente, como

si fuera un ser viviente. Todos tus sueños, aspiraciones y esperanzas

son parte de este hermoso remolino de colores que pueden

llevarte a cualquier lugar en el que quieras estar en tie mpo

147


65 g u ía D e Las HaDas Subido y por

o í r o s s eChofisnay Re s fa N tás para tic oScribd

s

o espacio. Este pue nte de arcoiris es tu pasaporte y sendero de

todo lo que fue, es y será.

La felicidad te sobrelleva, y comienzas a sentir que vuelas

siguiendo el arcoiris que se le vanta en todo lo alto de la

nie bla blanquecina. Vuelas hasta lo más alto, hasta alcanzar el

ápice del arco iris. Como un niño jugue tón, te sientas en él y

te dejas resbalar hacia el otro. Es un largo camino hacia abajo

pero el paseo es divertido. Eres tan ligero que sientes montar el

aire. El viento suave que roza contra tu rostro es estimulante; te

sientes energizado por él.

Mientras desciendes, observas un mundo debajo de ti.

Te encuentras cada vez más cerca. Sabes que esta es una parte

del mundo astral donde residen las experiencias que deseas contactar,

este misterioso y mágico mundo es el que estás a punto

de pisar.

Conforme te acercas al final del arcoiris puedes ver que

el mundo que se aproxima es bello, con exuberante vegetación

y flores resplandecientes. Es esta parte del mundo astral que se

conoce como Re ino de las hadas o Re ino Mágico.

Vie ndo hacia abajo, tus ojos parecen estar jugando una

broma. Justo antes de alcanzar el final, notas una larga pesada y

oscura olla de hierro dispuesta. Es un caldero, y está rebosante

de plata y oro. Su superficie es tan brillante que es cegadora,

y apenas puedes percibir las coloridas luces de estas preciosas

gemas al interior de la vasija. Conforme recorres los últimos

metros del arcoiris, te das cuenta que aterrizarás justo donde

está el caldero y una felicidad como nunca antes habías experimentado

te apresa.

148


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o p R o t e g e R s e D e Las HaDa s

Entonces, justo cuando te vas a deslizar sobre ella, se

desvanece. El caldero se ha desvanecido, y te deslizas fuera del

arcoiris para pisar suavemente la delicada y verdosa superficie

del reino mágico.

Mientras observas tu alrededor y registras el ambiente,

comienzas a sentir una felicidad que te invade por completo.

Este es un lugar del que nunca te gustaría partir. La parte en

donde has aterrizado es una tierra eternamente primaveral. M u ­

chos jardines cerca de ti tie ne n flores en ple no brote balance ándose

suavemente en la luz de la brisa primaveral. Hay muchos

colores - muchos de los cuales nunca habías visto. Y cada flor

es más hermosa y mas interesante que la anterior, como si cada

una tuviera su propia personalidad. Los árboles son de un verde

suave, algunos de ellos florecen con capullos claros. En sus alturas,

las aves de plumas brillantes cantan dulce me nte debajo del

hermoso cielo azul.

Pero esas aves no parecen ser las únicas que habitan en

este árbol. Esfuérzate por ver un poco más dentro de su copa,

porque parece haber movimie nto poco familiar. Protege tus

ojos y mira más de cerca, como si en un solo parpadeo pudieras

perderte de algo. Hay movimie nto por a llá arriba, las pe que ­

ñas hadas de árbol que conoces como Dríadas están jugando,

te s aludan y te dan la bie nve nida.

Son pequeñas y traslúcidas; por más de un mome nto,

únicame nte observas su reluciente contorno, mientras el suave

rayo de sol primaveral refleja sus formas trémulas.

Pareces escuchar e n el aire un suave sonido musical, una

melodía tan fascinante que quieres buscar su fuente. Buscas al­

149


6 ! g u ía D e Las HaDas y Subido o í r o s por seRes Chofisnay fa N táspara tic o sScribd

rededor inte ntando descifrar de dónde proviene. Súbitame nte

te das cuenta que es la música de las Dríadas invitándote a jugar

con ellas. La invitación es casi irresistible. Pero el juego no es la

decisión de tu asunto e n este lugar, y quisieras conocer algunas

hadas que hacen más que jugar. Pero lo que más quieres con

todo tu ser, es encontrar nuevamente el oscuro y rebosante caldero

con oro.

Has disfrutado ver jugar a las Dríadas, las hadas que e n­

señaron a los druidas la magia de los árboles. Tal vez más adelante

puedas regresar para descubrir acerca de ellas. Pero por

ahora debes seguir adelante.

Una brisa suave sopla sobre de ti mientras te deslizas

cruzando la exuberante carpeta de pasto con un verde profundo.

En esta gruesa carpeta de pasto, una franja todavía más verdosa

te aleja del bosque desde donde las dríadas te llamaron, y

has de seguir ese camino mágico, un mile nario rastro usado por

las Hadas de Tropa e n sus procesiones.

Pero después de unos cuantos pasos, vuelves la mirada

hacia el arcoiris y dudas. Estás mome ntáne ame nte temeroso a

dejar el final del arcoiris que te llevará de regreso a casa. Sin

embargo también sabes que el que une al mundo físico con el

mundo astral siempre está ahí, y seguramente aparecerá cuando

lo necesites. Decides continuar siguiendo el oscuro camino verdoso

de las hadas.

No has llegado todavía tan lejos, cuando de pronto vez

a una jove n mujer al lado del camino. N o tiene más de dieciséis

años. Su largo cabello dorado cae sobre sus delicados hombros,

y sus ojos son de un asombroso azul. Está vestida de blanco,

1 5 0


151

Subido por Chofisnay para Scribd

c ó m o p R o t e g e R s e D e Las HaDas

fluyendo intensamente y lleva en la cabeza una pequeña corona

de plata. Su piel es joven, cremosa y casi perfecta, y justo sobre

su seno izquierdo tiene una marca de nacimie nto con la forma

de la luna creciente. Lejos de estropear su comple xión parece

otorgarle más brillo a su esencia.

Esta joven princesa parece ignorarte. Está jugando felizmente

con nueve cachorros, su atención está completamente

focalizada en ellos. Tres de los cachorros son tan negros como

el ébano, tres son de un rojo sedoso y los otros tres tan blancos

como la leche. A la distancia puedes escuchar la música de gaitas

y la inconfundible cadencia de pies danzantes.

Haces una pausa para escuchar la mús ica distante y

observar el juego de la princesa. Después de un rato es tie mpo

de seguir adelante.

Sintié ndote seguro y feliz por tu ave ntura, te mueves

a lo largo y ancho del mundo primaveral, satisfecho de dis ­

frutar los alrededores. Pero e n algún lugar ale daño al c a m i­

no sientes la presencia de las formas mágicas que no quieres

conocer. Ocas ionalme nte puedes escuchar su asquerosa risa

a lo lejos de l camino. A l principio estás muy asustado, pero

tan pr onto como resuelvas no tenerles mie do, la s ensación

derivada de su presencia desaparecerá.

Te mantienes en el camino, y conforme da ligeramente

la vuelta, observas que te está llevando hacia un fabuloso jardín

primaveral, más brillante y más verde que los anteriores. Te

quedas anonadado. Ante ti y tan lejos como tus ojos pue dan

alcanzar hay flores de todos los tamaños y colores, todas amorosamente

atendidas por pequeñas hadas con alas.


S5 g u ía De Las HaDas y

Subido

o tRo s

por

seRes

Chofisnay

fa N tás tic

para

o s

Scribd

Cada una de las pequeñas hadas es tan alta como tu espinilla,

sus delicadas alas son doradas y transparentes. Una luz

áurea parece rodear a cada una de ellas como una bola de pura

energía vital.

U n hada, una jove n y hermosa muje r vistiendo la píateada

corona de una reina, vuela acercándose a ti con una amable,

dulce y serena sonrisa en su rostro. Sostiene en su mano

derecha una varita de árbol con una peque ña estrella he cha de

plata e n la punta. La varita irradia la mis ma e nergía vita l

que rode a a todas las hadas. Habla sin conversar e ins tantáne

ame nte entiendes sus pensamientos. Es la Re ina de las hadas

de Primavera. Te explica que sus legiones están preparando la

flora primaveral para su Diosa Doncella.

“En las primaveras del reino mágico, festejamos todos

los días el Beltaine” te dice su mente, “y siempre estamos ocupadas

hacie ndo lo que más amamos”.

Miras a tu alrededor y comienzas a sentir una fuerte

sensación de gozar su trabajo, mientras las pequeñas criaturas

revolotean de flor e n flor, tentándolas a abrirse y pintando sus

brillosos colores primaverales. Algunas de las hadas son tan

atractivas que sientes una ráfaga de frenesí. Si fueses invitado

sentirías la necesidad de pelear para no permanecer e te rname n­

te en este mundo. Imágenes del Gr an Rito, la unión s imbólica

de los principios masculinos y femeninos de la creación, pasan

por tu mente. En este mundo primaveral el llamado de la na turaleza

al apareamiento es un impulso que nunca acaba.

La reina sabe tus pensamientos y te recuerda que este no es tu

mundo. “Ningún mortal es feliz aquí por el resto de sus días”, dice.

1 5 2


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o pROte ge Rs e De Las HaDas

Quieres protestar. Es tan fascinante - que cualquiera podría

quedarse y ser feliz y jove n por siempre.

La reina no escuchará estos pensamientos. “No eres

el prime ro e n pisar aquí, n i el último desear quedarse. Nunca

hemos sabido porqué. Este lugar que resulta tan seductor para

ustedes, es un poco menos que su propio mundo multidime n­

sional. N o te dejes perder por los lugareños de este mundo que

desean atraparte. Sus motivos no concie rne n la ayuda mutua,

suelen ser envidiosos y crueles. Sé precavido mientras cruzas

el reino mágico. Y recuerda que siempre serás bie nve nido a

visitar nuestro mundo primaveral. Pero no eres apto para que ­

darte. En este lugar, un espíritu humano se marchitaría hasta

e ncontrar la muerte.”

No entiendes cómo esto puede ser posible. El lugar vibra

mágicamente con energía vital, pero no quieres contradecirla,

ella no te escuchará.

“Espero muy sinceramente que volvamos a encontrarnos

y servimos de ayuda”, agregó.

T ambién tú esperas regresar y se lo haces saber. Aunque

nuevamente sientes el impulso por quedarte en este exuberante y

hermoso mundo. La reina se aleja volando y rápidamente le ruegas

que se quede por un instante. Le preguntas sobre el caldero de

oro que estaba al final del arco iris justo a la entrada de este mundo.

La reina sonríe amablemente. “El caldero está siempre

en el reino mágico. Siempre ha estado y siempre estará. Está

aquí para los humanos que lo buscan.”

Inte ntando no reflejar ni un gramo de ansiedad le preguntas

dónde puedes encontrarlo.

1 5 3


6 ! g u ía D e Las HaDas y

Subido

o tRo s

por

s ene

Chofisnay

s fa N tás

para

tic o s

Scribd

“T odo aquel que lo e ncue ntra, lo hace e n un lugar

dife re nte en un tie mpo dife re nte, y para tenerlo, todos de ­

be n tomar un camino dife re nte. Y s ólo pocos son aptos para

acercarse lo suficiente inclus o hasta para quienes pre te nde n

s entir su borde con los dedos, mucho me nos para quiene s

desean lle várse lo.”

“¿Llevárselo a dónde?” le preguntas. “Pensé que debía

permanecer aquí, en el reino mágico.”

“Y así es. Pero la parte que resulta importante siempre

estará contigo una vez que lo encuentres.”

Observas una vez más sobre de ti. Te deleitas con las

delicadas esencias de la exquisita brisa primaveral que hace brillar

suavemente a las hadas, mientras trabajan en la cima de

las flores. Ahora estás listo para continua r , pero cie rtame nte

estás inde cis o sobre qué camino tomar.

La reina sugiere que sigas el camino mágico a lo largo de

la mis ma dirección que llevabas. Te desea suerte en el viaje y se

despide de ti advirtiéndote de los “escamosos”.

Y antes que puedas preguntarle sobre qué significa esa

adve rte ncia parte volando, de jándote la opción de seguir por

el mis mo camino verde que originalme nte recorrían tus pies.

Mientras avanzas te das cuentas que el aire comienza a

volverse pesado, húme do y muy caliente. En lo más alto, el sol

dorado brilla con tanto esplendor que casi oscurece el azul del

cielo. Justo a los lados de l camino yacen diversas áreas pa n­

tanosas, y en sus turbias profundidades observas numerosos

seres con aspecto terrorífico. Al parecer tie ne n la torma entre

huma no y cocodrilo. De pronto recuerdas lo que la Re ina de

1 5 4


Subido por Chofisnay para c ó m Scribd o p Ro t e g e Rs e De Las H aD as

la Primavera te dijo sobre los “escamosos” y aceleras el paso,

aunque escuches el llamado de estas horripilante s criaturas.

Las turbias profundidades de los pantanos están cubiertas por

una nie bla gris, y aunque tienes una malsana curiosidad por lograr

una vis ión más cercana de estos estanques, resistes y continúas

tu camino. Has de jado e ve ntualme nte atrás este tipo de

pantanos, y te encuentras e n lo que parece ser uno de esos calurosos

días de verano e n el campo. Justo fuera del camino, tu

mirada se ve inte rrumpida por una oscura grieta en el paisaje.

Es la apertura de una cueva. En la boca de ésta se e ncuentra

sentada una señora con un rojo y holgado vestido de gala,

su cabello caoba cae suavemente sobre ella; trae puesta sobre

su cabeza una banda plateada con un orbe forjado del mismo

metal. Su vie ntre refleja la fase final de su embarazo y su brazo

izquierdo descansa sobre éste, como si inte ntara arrullar al

re toño que pronto tendrá e n su regazo. Su rostro es sereno y

pensativo mientras observa su vientre, y sientes mucha seguridad

con su presencia, aunque no ha dado ningún indicio de

haberte visto.

A sus pies tiene una cole cción de frutas veraniegas, y en

el centro, un cáliz plateado de vino tinto. Continúas mirándola,

sintiéndote muy cercano a ella. Aún sobrellevando la sensación

de asombro. Lentamente, casi de mala gana, comienzas a moverte

por el camino.

Mientras cruzas por el paisaje de verano, el aire se torna

aún más tibio, casi caliente. A un lado del camino se levanta

un campo de maíz y rellena hasta el horizonte el delicado suelo

ondulado. De l otro lado se e ncue ntran rugosos y accidentados


(S g u ía D e Las HaDas y Subido o ír o s por seRes Chofisnay fa N táspara tic oScribd

s

pastizales. Detrás de ellos, se deja ver un hermoso e impresionante

bosque.

Al lado del pastizal, una pequeña mujer grotescamente

deformada procura agua fresca con sus manos a una vaca de

ojos endrinos. A pesar de su aspecto físico la reconoces como

una Gruagach. U n amable hada que protege a las criaturas vivientes.

Levanta la cabeza y te observa. Logras apreciar que en

su mirada hay tristeza igual que ternura. Cuando se percata que

no huyes aterrorizado, se relaja un poco, complacida por el mome

nto de tu compañía.

“Bie nve nido” dice. “¿Te gustaría un sorbo de agua fresca?

Aq u í siempre hace mucho calor.”

Sabes que aceptar comida o bebida en el mundo mágico

puede resultar peligroso, así que con mucha diplomacia rechazas

el ofrecimiento. Pero lo que sí haces es acercarte a la mujer,

de jando a un lado el temor que pudo haberte detenido.

La Gruagach toma asiento e n una roca y te invita a ha ­

cer lo mismo. El calor es intenso, pero la vista sobre el campo

de maíz es s imple me nte maravillosa. Desde esta ligera inc lina

ción puedes ver un pe que ño lago al otro lado del campo de

maíz, e hileras sobre hileras de orquídeas aún más allá. Es una

escena de abundancia.

“El maíz está esperando a ser cosechado por nuestras

hadas de verano” te explica. “Aquí, el Lughnasadah está siempre

cerca y estamos e n los preparativos para festejar y honrar a

nuestros dioses en esta primera cosecha.”

El maíz adquiere una tonalidad amarillo- dorado, y una

sedosa textura que brilla al sol recordándote nuevame nte ese

1 5 6


c ó m o p Ro t e g e Rs e D e Las H aD as

Subido por Chofisnay para Scribd

caldero de oro. Preguntas a la Gruagach sobre éste. “Está en

algún lugar”, te responde, como si fuera de poca o nula importancia.

“Pocos logran e ncontrarlo”, agrega sonriendo. “Espero

que tú lo hagas.”

1

¿Cóm o empiezo?

El hada se esfuerza en ver la distancia y tú no estás seguro de si

en realidad escuchó tu pregunta. T an sólo unos segundos después

agrega. “Debes entender lo que estás buscando.”

No entiendes de lo que habla, pero permaneces en silencio,

esperando a que se anime ampliar su información.

“Aq uí estás en el mundo astral. En el reino mágico,

pero aún el mundo astral. Aq u í es donde vive n eternamente las

ideas. Ideas, pensamientos, necesariamente deben preceder a la

creación. Debes saber qué es lo que buscas para comprender qué

es, y debes saber por qué lo quieres. Si tus pensamientos pueden

formar estas cuestiones, entonces estás en el camino correcto

para e ncontrarlo.”


(§ g u í a D e La s H a D a s

Subido

y o ír opor s sChofisnay e Re s f a N tpara á s t i cScribd

o s

“¿En dónde empiezo a buscarlo?” preguntas con cierta

frustración a las respuestas que te ha dado.

El hada parece inhabilitada para darte una nue va respuesta.

“Continúa tu camino”, aconseja. “Mante nte e n el camino

mágico y no caigas en la te ntación de abandonarlo a menos

que estés preparado. El camino hacia el caldero se esclarecerá

con el tiempo. Debes continuar antes que desees permanecer

en esta amorosa región de verano perpetuo. Pero recuerda que

siempre serás bie nve nido a platicar conmigo toda vez que andes

en el reino mágico. Yo le daré la bie nve nida a tu compañía.”

Mientras atiende a la manada de vacas, el hada parece

habe r olvidado tu presencia, y retomas nuevamente el verde

oscuro camino.

Nuevamente estás atento a cualquier clase de peligro

que pudiera estar fuera del camino. Pero caes en cuenta que lo

mejor es hacer caso al consejo de la Gruagach, “no te apartes del

camino, a menos que estés preparado”. El rastro parece llevarte

a un enorme círculo y te preguntas qué es lo que encontrarás a

estas alturas de tu viaje.

Junto a los extremos del camino se e ncue ntran densos

bosques con apariencia de jungla. T odos tus sentidos ps íquicos

te dice n que todos tus movimie ntos e stán s ie ndo o b­

servados. Volte as furtivame nte de ntr o de la de ns idad del

bos que y te aseguras de habe r visto unos enormes ojos color

gris verdoso br illa ndo por los rayos de l sol y mir a ndo fija ­

me nte hacia ti. As í como de haber visto el relámpago de unos

dientes enormes y escuchado el lame nto de oscuras hadas a las

cuales prefieres mante ne r desconocidas.


c ó m o p Ro t e g e Rs e u e Las n a n a s

Subido por Chofisnay para Scribd

El camino hace una curva pronunciada y te lleva ha ­

cia un nue vo campo donde pequeñas hadas - parecidas a los

elfos- con mejillas chapeadas y un poco pasaditas de peso, lim ­

pian el maíz y arrancan las manzanas de los árboles. Parecen

no haberse dado cuenta de tu presencia y decides seguir tu paso

por el camino.

El aire se torna frío y pronto comienzas a notar la frescura

que delata los vientos de otoño. En los bosques aledaños

al camino te acercas a un viejo sátiro. Se e ncuentra sentado

sobre una roca con las piernas de cabra cruzadas, y alrededor

de su cornuda cabeza, una masa de pelo vue la con la delicada

brisa otoñal. Sostiene en su regazo una gaita, y en sus pezuñas

descansan perezosos animales del bosque.

A l principio, esta figura te produce una impresión de

tristeza. Pero después, aunque nunca voltea sobre tu dirección

logras ver sus ojos. Son viejos, pero en las café oscuras profundidades

hay una luz que destella. Son alegres y traviesos, y brillan

como en respuesta a una memoria cálida y lujuriosa. Una ligera

sonrisa se dibuja en su rostro, y parece que está tanto recordando

como presagiando todo de una vez. No deseando interrumpir

su me ditación continúas por el camino.

El bosque que se le vanta por los lados del camino se

vuelve cada vez más colorido, y pronto estarás caminando en

el inte rior de un otoño e spléndido, ardie ndo con los colores

vibrantes de la temporada. Las gruesas ramas de los robles

cuelgan e invade n el camino, dándote la sensación de prote c­

ción y fuerza interior. A la dis tancia, escuchas un canto que

te lleva a la fuente de esta alegre me lodía. Mie ntras das vuelta


65 g u ía D e Las HaDas Subido y o í r opor s seR.es Chofisnay fa N tás para tic oScribd

s

sobre la curva te encuentras con una vista maravillosa. Ante

ti está un grupo de e nanos ate ndie ndo a diversos animale s del

bosque. A l principio parecen asustarse con tu inesperada pres

encia, pero luego te reconocen como un amigo. U n pe que ­

ño y re dondo e nano se acerca a ti para darte la bie nve nida.

“Ce ad mile failte ”, e xclama dándote la tr adicional bie nve ­

nida ce lta que s ignifica “Cie n mil bie nve nidas ”. Después te

dice que él es el Re y Enano, y que este antiguo tronco de

roble es su hogar.

El rey está orgulloso de su casa, su bosque y sus tropas.

Siempre están ayudando a alguien, porque ésa es su mis ión en

la vida, y te ofrece estar en entera disposición de ayudarte cuando

quiera que lo necesites. Para ello sólo tie nen que llamarlo.

Entonces te invita a descansar un mome nto sobre la carpeta de

hojas caídas.

Aceptas, y las hojas crujen suavemente mientras reposas

en descanso. “¿Es tu primera visita a nuestro mundo?” pregunta

el Re y Enano.

Le respondes tan bien como puedes. “El reino mágico es

un lugar verdaderamente hermoso.”

“En su mayoría”, agrega. Pero también hay muchos peligros,

por lo que te aconsejo seas cauteloso. Pero tenemos poco

tie mpo para pensar sobre ello. El Samhain siempre está cerca,

y nosotros estamos ocupados porque preparamos a los animales

para el invierno.

Le comentas que estás atento a cada uno de los peligros,

y que afortunadamente cuentas con la protección adecuada. “El

invie rno estará muy pronto e ncima de ti”, te aconseja.

160


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o p R o t e g e R s e De Las H aD as

Sabes bie n que el Samhain es el inicio del invierno,

pero estás preparado para cualquier e ve ntualidad con la que

tengas que tratar dentro del reino mágico, y eso mismo le haces

saber. Entonces, tal como con las otras amigables hadas que has

conocido e n este viaje, le preguntas sobre lo que no has podido

sacarte de la mente: el caldero de oro.

El Rey Enano sonríe con sabiduría. “Muchos han ve nido

buscando esa vasija, la mayoría de ellos con las razones e quivocadas.

Anda n buscando cosas que simple me nte el caldero no

provee. Pero creo que tú eres diferente. Creo que algún día lo

encontrarás. Pero la búsqueda es larga, a veces puede durar toda

una vida. Y aunque pareces ser un investigador sincero, dudo

que puedas encontrarlo durante este viaje.”

“Sé que el oro al inte rior del calde ro no es lo que

apare nta ser”, le comentas. Nue vame nte el rey dibuja una

sonrisa en su chape ado rostro. “T ambién e ntie ndo que será

difícil e ncontrarlo, y poseer la parte que me beneficiará es

aún más d ifíc il.”

El Rey Enano asienta con la cabeza. “Parece ser que sabes

lo que buscas. Sólo que recuerda dos cosas: La decisión radica

en si ganas el caldero o si lo pierdes de nuevo. Y nunca pienses

que con encontrarlo se acaba todo. Eso es sólo el principio. En

este tipo de aventuras siempre estás en un nue vo comienzo.”

Le dices que quisieras seguir buscando. El rey parece

apreciar tu presencia. “Ma nté n abierta tu mente y tu corazón

generoso, así encontrarás lo que buscas y aún más”, te dice.

“Pero tan admirable como pueda ser tu búsqueda, te sugiero

que regreses ahora al mundo mortal y más tarde emprendas una


{§ g u ía De Las H aD as y o ír o s seR.es f a N t á s t i c o s

Subido por Chofisnay para Scribd

nueva aventura por el reino mágico y tu búsqueda del caldero.

Monta cuando quieras el arco iris hacia tu mundo, y yo siempre

estaré aquí para ayudarte en todas las formas que estén a mi

alcance. Es mejor tomar las aventuras por el reino mágico en

pequeñas dosis.”

“Pero su majestad, todavía queda mucho por ver”, protestas.

“T an sólo una cosa. Aún no he visto el invie rno del reino

mágico.”

U n a especie de s ile ncio cae sobre los felices claros

otoñale s , y te preguntas por un mome nto si dijiste algo que

ofe ndió a tus anfitriones. “Para un huma no, pasar un invie r ­

no en el re ino mágico es lo más difícil de soportar. Puede ser

un lugar aterrador, forjado con más peligros que valie nte s

dispuestos a arriesgarse.”

Le dices que estas habilitado para volver a casa e n

cualquie r mome nto, si te e ncuentras e n circuns tancias que

no puedas manejar, y le ruegas que señale hacia la dire cción

del invie rno.

El Rey Enano parece reacio pero responde tranquilamente.

“Sigue todo el camino mágico, el mismo que te trajo

hasta aquí. Te llevará hacia el invierno. Pero es un camino largo

y frecuentemente escondido bajo la nieve. Debes verlo cuidadosamente

para permanecer sobre él.”

Sabes que el camino mágico es imperativo para tu seguridad.

El que te hayas mantenido hasta este punto sobre él, te ha guiado

por la riqueza de sus rincones y protegido de sus encantadas regiones.

Perderle el rastro sería una catástrofe, pero le adviertes que estarás en

tu propio camino. A diferencia de las otras hadas que has conocí-


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o p Ro t e g e Rs e De Las Ha Da s

do y que parecen haber olvidado tu existencia una vez retomado

el camino, el Rey Enano te solicita esperarlo un mome nto para

emprender la aventura por el bosque con él.

Lo sigues hacia el interior de un pe queño claro, que tie ­

ne al centro un estanque de agua fresca y pura. Una especie de

piscina que de bió haber suministrado a la tierra antes de que

los humanos la contaminaran trágicamente. Te inclinas a tocar

un poco el agua, y parece sacar chispas plateadas conforme se

escurre entre tus dedos.

“Este es el estanque que usamos los enanos para las premoniciones”

te dice el rey. “Si eres honesto respecto a la búsqueda

del caldero, tal vez quieras echarle un vistazo al estanque

para ver si tie ne algún mensaje para ti, sobre hacia dónde te

puede llevar la búsqueda. Este lugar es sagrado para nosotros.

Siempre hay algo que aprender en este s itio.”

Intrigado por lo que has escuchado, te sientas en una

pila de hojas secas al borde del estanque. Te asomas y observas

fijamente las aguas. El Rey Enano parece no tener prisa alguna

y se sienta un poco lejos de ti. A h í espera.

Miras la claridad del estanque con el suave sol del otoño

reflejado e n su superficie, y no pasa mucho tie mpo antes que

aparezca eso que buscas.

(Aq uí se hace una pausa para el forjador del camino,

y así tener tie mpo de ver el augurio en la piscina. Cuando el

viajero concluya, puedes continuar.)

Conforme desaparece la vis ión y le ntame nte regresas al

reino mágico, esperas un mome nto para reflexionar en el me n­

saje que apareció en el estanque (pausa).


g ¡ g u ía De Las HaDas y Subido otR.os por s e ReChofisnay s fa N tás tic para o s Scribd

“Espero que esto te haya servido”, dijo el rey. “Ahora

debo regresar con mi pue blo.”

Sigues al rey hacia el viejo tronco de roble, justo donde

está su pueblo trabajador. Emprendes nue vame nte tu camino

y volteas a verlo, asientas la cabeza como agradecimiento a su

hospitalidad. Te detienes un mome nto cuando te advierte: “Sé

cauteloso con los montículos de piedra.”

El rey regresa a su trabajo y tú continúas el viaje sobre el

camino mágico.

Caminas y caminas. Esta vez no escuchas ninguna risa

prove niente de las oscuridades aledañas al paso. Estás seguro

que para este mome nto, estás comple tame nte solo. Más de lo

que has estado alguna vez, y por un ins tante piensas que el Rey

Enano exageró sobre los peligros de este lugar. Pero después,

ves por delante la primera de muchas piedras altamente apiladas

hacia los lados del camino. En un principio no parecen

más amenazadoras que antiguos sepulcros, así que continuas sin

preocupación alguna.

Entonce s , mie ntras pasas e ntre las pilas te percatas

de la e xis te ncia de criaturas que pe rmane ce n sentadas sobre

ellas , asomándos e e ntre las rocas para te ner un me jor

ángulo de tu presencia. Sus ojos tie ne n un malévolo destello,

así que te preparas para trucos y bromas. Las criaturas no emiten

ruido alguno a tu paso, y de pronto comienzas a sentirte sumamente

vulnerable. La luz blanca a tu alrededor se intensifica, y te

consuela ese he cho. Pero las escondidizas y tempe rame ntale s

criaturas aún siguen ahí. Algunas parecen estar parcialme nte ;

comprende s que no son la misma clase de seres en su to ta li­

164


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o pROte ge Rs e De Las Ha Da s

dad c on los que aprendiste a tratar. Bajo estas circunstancias,

hay quienes piensan que son humanos descarnados que han

caído e n este lugar, pe rmane cie ndo encerrados e incapaces de

regresar a la tierra.

Parecen estar muy cerca. Se sienten atraídos hacia ti,

hacia tu energía, hacia tu fuerza vital y humana. Saben bie n

que de abrumarte y meterse contigo pueden obtener su boleto

fuera de ahí. U n miedo roe tu estómago, pero rápidamente lo

reprimes. Sabes que estas criaturas no harán nada con ese mie ­

do sino alimentarse de él y así fortalecerse. No hay duda que ese

es parte del plan.

Ocas ionalme nte obtienes vistazos de las cosas que te

gustaría tener. Por lo general se encuentran arriba de ti, bloque

ando el camino. Es como si todos tus sueños y esperanzas

fueran leídos desde tu mente, manifestándose tentadoramente

ante ti.

Pero sabes que estas cosas no son reales, son meramente

formas de pensamientos, algunos de ellos tal vez han sido colocados

por ti. Están siendo usados por estas criaturas para sacarte

del camino y dispersar tus metas. Conforme te das cuenta, las

imágenes comienzan a desaparecer, incapaces de sostenerse sobre

ellas mismas frente a tu conocimie nto de lo que realmente son.

Comprendes entonces que no hay por qué temer y continúas

con un ritmo tranquilo, y e ve ntualme nte el camino te

llevará lejos de las rocas apiladas. El aire comienza a ser helado,

y sabes que la tierra de invie rno debe estar cerca. La masa de

nieve cubre el terreno y cada vez es más difícil mantenerse sobre

el camino mágico. Y te das cuenta que será aún más complica­

165


¡S g u ía De Las HaDas y Subido otRC>s seRes por Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

do, ya que está cayendo la oscuridad. U n espeluznante resplandor

azul envuelve los límites del mundo e n el que te encuentras,

te preguntas si será buena idea emprender el camino de vuelta,

pero el desagradable paso por las piedras apiladas hace que tu

paso hacia delante sea determinante.

Por encima de los bosques aledaños al camino, la luna

menguante y creciente se levanta e ilumina tu camino lo suficiente

como para poder ver. Conforme la luna se acrecienta en el cielo

nocturno, su halo cae sobre un viejo pozo de piedra encantado. Parece

ser el pozo de los deseos y abandonas el camino para acercarte

a él.

De pronto, una forma aparece s e ntada e n el borde

de l pozo y te de tie ne s e n seco para darte cue nta que nunc a

te de bis te habe r apartado de la s e guridad que pr opor c ionaba

el c a m ino mágico. A la punta de l pozo se e ncue ntra

sentada el hada más amorosa que jamás pensaste ver. Esta

criatura de tamaño comple to mira s uavemente tu presencia y

le vanta un brazo para llamarte. Siente s como si pudieras irte

con el hada y vivir e te rname nte como su pareja. Sus labios

e stán lle nos de sens ualidad y sus ojos br illa n con una cordialidad

casi hipnótic a . T an grandes son que s uplican que te

vuelvas su consorte. Re quie re toda tu fuerza el que te alejes

del pozo. En desesperación, te das la vue lta para no mirar

este obje to de gran deseo. Te apuras para incorporarte nue ­

vame nte al camino y e mprender tu paso una vez más. Detrás

de ti, el hada comie nza una desolada me lodía que resulta

inolvidable me nte hermosa. Colocas tus manos en tus oídos

y apresuras el paso.

166


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o pROte ge Rs e De Las HaDas

En los oscuros árboles de los bosques que te rodean, pue ­

des apreciar pequeñas formas, como astillas vivientes de hielo.

Éstas son las Hadas de Escarcha que pintan el paisaje invernal

para el Rey Escarcha. Adoran a la diosa y te detienes a observarlas

ante la pobre luz de la luna.

Después de un tie mpo decides seguir tu camino. Ahora

los árboles están completamente sin hojas, y cuelgan carámbanos

de sus oscuras ramas, arrojando sombras que parecen arañas

sobre el camino iluminado por la luna. Sientes demasiado frío,

pero aún estás conte nto de haber decidido echar un vistazo al

invierno del reino mágico. T odo a tu alrededor permanece en

silencio. T odo parece dormir, y te preguntas porqué el invie r­

no del Sabbat siempre es ve nide ro.

En el frío silencio de la noche invernal un sonido llega

hacia ti. Es un sonido crepitante, y avanzas por el camino consciente

de que lo escucharás más adelante.

El camino continúa hacia una playa nevada. De lante

de ti, las olas rompen contra la costa rocosa. A q u í acaba el

c a mino. La luna me ngua nte cre cie nte se coloca ahora s o­

bre el agua, y una líne a de luz dorada forma una líne a que

cruza el mar, como e n c o n tin u a c ión al c a m ino mágico por

el que de jabas tus pasos. Tienes el pre s entimie nto que caminar

sobre el agua te sostendría para seguir adelante. Aunque

no hay duda que por aquellas profundidades del mar vivan las

siniestras hadas llamadas sirénidos (m e rro w s ), y de finitivame n­

te no querrás inmiscuirte con ellas.

El s ile ncio de la noche se rompe a la distancia por el

sonido de un viejo carruaje re chinando sobre el camino de la


® g u ía De Las HaDas y oSubido í r o s s epor Re s Chofisnay fa N tás ticpara o s Scribd

región. En la distancia, tus oídos de te ctan un agudo sollozo

que, e n un principio, te genera escalofríos. Entonces te das

cue nta que el carruaje es el ve hículo de la muerte, lle gando a

recolectar las conchas mortales de aquellos a quienes su tie m­

po en la vida ha concluido. Y debes recordar que tanto el agua

como el invie rno son símbolos paganos de la muerte.

A la distancia, un pe queño y casi congelado riachuelo

corta por los bosques. Conforme llega a sus márgenes puedes

observar otro portento de la muerte; un pálido contorno de una

figura fantasmal fe me nina que aparece e nvolvie ndo el congelado

riachuelo. Y sientes muy cercana la presencia de los Beansidhe,

cuyos lamentos aún se escuchan, significan una muerte

inmine nte . Observas e n lo más profundo de tu alrededor. Los

bosques desnudos tratan de decidir desde qué dirección proviene

ese sonido. Una sensación de pánico está por llegar a ti,

y temes que los Beansidhe clame n por ti. Nunca antes habías

pensado tanto sobre tu propia mortalidad, y ahora estás forzado

a preguntarte. De pronto pareces ser tragado por el afilado s onido,

está por todas partes. El lame nto es penetrante, y temes por

tu propia mortalidad.

Entonces, justo después de sentir que perderás ante el pánico,

el lame nto suena menos premonitorio y más confortable.

Tu miedo sobrevive, y permaneces escuchando mientras poco a

poco desaparece el lamento, moviéndose hacia otro lugar y advirtiendo

a otros de su inevitable desenlace.

Como estos árboles sin hojas, la muerte despierta a la

nueva vida. Tal como lo hace la naturaleza durante la primavera.

Ahora estás seguro que Yule es el s áb b at del invierno que siempre


Subido por Chofisnay para c óScribd

m o p Ro te g e Rs e De Las HaDas

está próximo, el tiempo en el que la oscuridad se toma nuevamente

en luz, y la muerte en vida.

T odo permanece en silencio y tratas de decidir que camino

tomar cuando de pronto, de los bosques lejanos a ti, escuchas el inconfundible

sonido del trote de caballos, golpeando fuertemente el

suelo invernal. El sonido crece conforme se acerca. Te haces a un

lado del camino mientras sale del bosque directamente hacia donde

te encuentras, un majestuoso corcel blanco con un jinete.

El caballo está adornado con ameses elaborados en pla ­

ta, su cola trenzada y ojos tan profundos y brillosos como la

obsidiana. En su espalda, una mujer jinete viste una toga negra.

En la mano derecha levanta un báculo pintado con diferentes

tonalidades de color blanco, rojo y negro, y en la parte superior

por un pe que ño orbe de la más pura luz plateada. En el hombro

izquierdo tie ne un cuervo carroñero. Su mano izquierda, con

la cual sostiene las arge ntinas riendas, es ja lada suave me nte

a lo largo de su abdome n.

Mie ntras corre por el camino, parece estar to ta lm e n­

te inadve r tida de tu pre s e ncia. Inte ntas e ncontr arte con su

rostro, pero al parecer es una causa pe rdida para ti, es un

la be rinto e te rno de cambio e n tie mpos y edades. El corcel

sigue galopando, pasa a tu lado y c o n tin úa dire ctame nte

hacia el mar. Esperas que el caballo de te nga su mar cha c o n­

forme comie nza a introducirs e en el agua. Pero en vez de

que el c a ballo y su jine te sean e nvue ltos por el agua, son

llevados hacia la supe rficie , como si cabalgaran sobre algo

s ólido, y s igue n su paso mar ade ntro has ta que desaparecen

de tu vis ta.

169


g j g u ía D e Las HaDas y OÍROS Subido seRe por s Chofisnay fa N tás ticpara o s Scribd

Súbitame nte haces la conexión entre ese lugar y el que

andas buscando. Donde está la muerte está la diosa con apariencia

de bruja, y ella, únicame nte ella, posee el caldero de

la vida y el renacimiento. Ahora tienes la seguridad de que el

caldero está más cerca que nunca.

Te encuentras de cidie ndo el mejor método de su búsqueda

cuando de pronto te asusta una fuerte voz, que ha estado

fisgoneando detrás de ti llamándote por tu nombre.

Te das la vuelta y miras abajo donde se encuentra una

pe que ña hada enano. Muy bie n vestido con los colores verdes

de su diminuto traje, y parece ser la única fue nte de luz en este

lugar de penumbras.

“Por favor ven conmigo”, te dice con ritmo en la voz y

una picara sonrisa en su rostro.

Los ojos del ce nte lle ante jugue tón parecen resonar

algo que te concie rne , así que decides seguirlo. Te lle va por

la de ns idad de l bosque, y es tan oscuro que apenas logras ver

al pe que ño hombre cito, aunque se e ncue ntre a tan solo unos

cuantos pasos de ti. U n poco de pánic o te invade al in t e ­

rior y estás a punto de abortar la mis ión cuando observas

luces que de s te llan a la dis ta ncia. Son el fue go fatuo que ha

e ludido a los humanos desde que come nzaron los tie mpos .

De s te llan como luciérnagas sobre ti, y te das cue nta que has

pe rdido comple tame nte el s e ntido de la or ie nta c ión. “¿Qué

tan lejos?” preguntas.

N o hay respuesta, pero estás conte nto de que aunque

esté oscuro, el aire ha traído una esencia cálida y primaveral, y

ya no escuchas el suave crujido de la nieve debajo de tus pies.

170


Subido por Chofisnay para c Scribd ó m o pRote ge Rs e De Las HaDas

Aho r a puedes ver por de lante de ti, rompie ndo la n o ­

che como una grieta, una luz brillante , una luz dorada de

bie nve nida, y escuchas los débiles sonidos de un jolgorio.

Mie ntras sigues a la pe que ña criatura al inte r ior de un c la ­

ro, observas ante ti un mágico s uburbio abie rto con todas

sus luces e n máx imo e s ple ndor. Los sonidos de fe licidad están

por todos lados, y clarame nte se lle va a cabo un festejo

de bajo de l suburbio. Y al ce ntro de éste, se e ncue ntra el

calde ro de oro que br illa inte ns ame nte , para luego desvanecerse

como antes. ¡El calde ro!, e xclamas.

La pequeña hada que te trajo hasta aquí, dice: “Soy el

Rey de los Duendes. Ayudamos a la Diosa Bruja a cuidar el caldero.

Siempre está con nosotros.”

T al como imaginaste, ese es el caldero de los dioses. Y le

haces saber al rey: “Qué hermoso es.”

“La gente viene muy seguido aquí - frecuentemente por

accidente, buscándolo. Pero sólo quieren la riqueza material que

piensan les provee. Nunca lo hará, pero esas personas no logran

entenderlo. De bido a su naturaleza evasiva, somos considerados

por los humanos como embusteros. Pero no nos corresponde

a nosotros obtener el caldero. Son ellos quienes sólo pueden

tomar esas decisiones para ellos mismos.”

“¿Y cómo hacen eso?” preguntas.

“Usando lo que llevan en el corazón. Únicame nte eso determina

el destino del caldero. Se desvanece con la voluntad de la

persona que lo busca, ninguna otra causa hace tal efecto, aunque

nosotros somos culpados por ello.” Le haces saber que muchos de

tu especie buscan eso que nunca les proveerá felicidad.”


ÍS g u ía De Las HaDas y Subido o tRo s seRes por Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

“¿Sabes lo que hay al inte rior de l caldero?” pre gunta

el rey. T ú asientas le ntame nte con la cabeza, y de pronto te

das cue nta que todo lo que hay ahí es el conoc imie nto sobre

el calde ro. “Todas las cosas están al inte rior”, contestas con

seguridad. “Este es el calde ro de la mue rte, la vida y el re nacimie

nto. Poseer el calde ro implica una gran re s ponsabilidad

con uno mis mo, así como con las demás criaturas vivie nte s.

Poseerlo es unirte a la diosa e n su forma más poderosa.”

Y de pronto recuerdas al jine te que galopaba mar ade n­

tro, ¿La Bruja? ¿Podrá haber sido la Diosa Crone mostrándote el

camino hacia el caldero? T u mente corre con cualquier c a ntidad

de ideas por delante que te ndrán que ser puestas a un lado

durante mucho tiempo.

El Rey de los Duendes sonríe. Está complacido con tu

respuesta. “Aunque guardamos el caldero, nosotros - refiriéndose

al Pueblo Pequeño—nunca lo podremos poseer. Sólo los

humanos tie ne n esa habilidad y muchos la han desperdiciado.

Eres un buscador que es bie nve nido en el reino. Por favor únete

a nuestras festividades el tie mpo que desees.”

El Rey Duende se inclina sinceramente y descubre su

sombrero para ti, y nue vame nte te impresionas ante su naturaleza

picara, a pesar de sus protestas por lo contrario.

Caute los ame nte entras al acogedor suburbio, y recuerdas

que el tie mpo en este re ino astral no tie ne ningún sentido.

Por esta razón dudabas en unírteles al principio, especialme

nte desde que sabes que aceptar comida, bebida o una

invita c ión a bailar puede ser una peligrosa trampa de tie mpo.

Pero sabes cómo protegerte, y te sientas al borde del suburbio,

172


Subido por Chofisnay para cScribd

ó m o pRote ge Rs e D e Las HaDas

uniéndote a la alegría y a las risas hasta que sientes que es

tie mpo de volver.

(Puedes hacer una pausa aquí, para pe rmitir disfrutar de

la fiesta al forjador del camino.)

“De bo irme ahora”, anuncias y te preparas para partir.

Los festejados quieren que te quedes más tiempo, pero

sabes que no debes permitirles que retengan el tie mpo que está

destinado para partir. Recuerdas que se considera una ofensa

agradecer al Pueblo Pequeño por cualquier ayuda que te hayan

brindado. Sientes que partir sin hacerlo sería algo grosero, pero

esas son las reglas y comprendes que el e nte ndimie nto y respeto

hacia sus costumbres es aún más apreciado.

“Te llevaré de vuelta hacia el arco iris”, dice el Rey

Duende. “T oca mi saco verde y vamos a estar en su base.”

A l pr inc ipio dudas, pero después te acercas le ntame n­

te para tocar el lujoso atue ndo, y en ese ins tante , apareces

en la parte infe rior del arcoiris, e n el e xuberante y re lucie nte

mundo e n el que arribaste por prime ra vez al re ino mágico.

Buscas al Re y Due nde a tu alrededor pero no está por ning ún

lado. Pero e n el aire escuchas el tono irlandés de su risa y

sonríes. El rey “e mbustero” está camino a casa, pero sabes se

volve rán a e ncontrar.

Obse rvando la belleza que hay en este plano astral, te

encuentras muy distante para ver tanta hermosura en la vida

cotidiana. Pero estás cansado de viajar y estás ansioso de volver

a casa. Comienzas a subir el arco iris.

Lanzándote lige rame nte como el mis mo vie nto, vue ­

las de regreso por todo el arco iris, obs ervando cómo el m u n ­


63 g u ía D e Las HaDas y o í rSubido o s seRes por Chofisnay fa N tás tic opara s Scribd

do astral desaparece e n la nie bla bla nque cina. Ya no s ie n­

tes atr acción alguna por pe rmane ce r a hí, y estás ansioso

de llegar a casa. Vue las a lto y más alto, s ólo tú y el arco

iris pue de n ser vistos e n la nie bla que los rodea. Sie ntes el

vibrante re s plandor de tu e nergía prote ctora alrede dor de

ti, y sabes que estás a punto de regresar s ano y salvo a tu

cuerpo, y a tu estado normal de concie ncia. Estas mir ando

hacia de lante para estar pr onto capacitado a conte mpla r y

registrar tus s e ntimie ntos y e xpe rie ncias de este poderoso

trabajo de forjar camino.

Pronto alcanzarás nue vame nte el ápice de l puente de

arco iris. Cua ndo lo hagas, siéntate en él y deslízate hacia el

otro lado para regresar de vue lta a tu cuerpo.

Vas e n descenso, como si fueras monta ndo el aire a través

de la nie bla, de scendiendo, descendiendo, descendiendo.

Y conforme vas llegando el aire se vuelve grueso y denso, y

una sensación de solidez comie nza a hacerse presente. Debajo

de ti, los desnudos rastros del mundo físico comie nzan a h a ­

cerse cada vez más claros. Mientras, desciendes, desciendes,

desciendes, deslizándote.

Puedes asomarte y observar tu casa debajo de ti. Sabes

dónde te encuentras, y estás listo para terminar el viaje.

Brincas el final del pue nte y vuelas suavemente hacia tu

casa. Entras por el techo de tu habitación mientras duermes, y

comienzas a recuperar la sensación de ser un vivie nte y corpóreo

ser humano. Nue vame nte observas tu cuerpo descansando,

rodeado de la luz dorada, del pentagrama y del escudo, todos

ellos hacie ndo su trabajo.

174


Subido por Chofisnay para c ó mScribd

o pRote ge Rs e De Las Haoas

Te mueves le ntame nte sobre tu tan esperado cuerpo,

mientras te alegras al verlo como si de pronto te encontraras

con un amigo. Y te derrites e n su interior, diciéndote las palabras:

“Estoy en casa.”

Sie nte la conciencia de tu retorno físico: tus piernas,

brazos, espalda, estómago y cuello. Flexiónalos y disfruta el placer

de ser un ser humano.

Una vez más eres parte del mundo físico, abres tus ojos y

sientes una gran alegría, energetizado y contento de estar en casa.

(Eje cuta un sonido ruidoso, como un aplauso o toca

una campana para alertar a tu subconsciente que has regresado

a tu estado normal de concie ncia. Esto ayuda a prevenir

cualquier desfase entre los dos mundos y ahuye ntar a cualquier

e ntidad que te haya seguido hasta tu hogar. Posteriormente, es

sabio hacer una de claración final del ritual acorde con tu tradición,

tal como: “Está he cho” o: “El rito está cerrado”, para

que más ade lante transmitas el mensaje de habe r regresado al

mundo físico.)

I

175


Subido por Chofisnay para Scribd

Segunda Parte

C ó m o t R a B a ja R c o n

seRes eLemeNtaLes

--------------- sr *

Una guía para la re lación cotidiana entre

hechiceros y la Ge nte pequeña.


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo 5

fts

C o n j u r o s y RituaLes paRa ti y Los

seRes eLemeNtaLes

cX'

a aprendiste cómo y dónde ver a las hadas, cómo reconocer

a las amables, de las siniestras, así como también

la protección que has de llevar en cada caso. Ahora

es tiempo de retomar la tradición pagana para trabajar mágica y

ritualmente con estos seres.

Las HaDas y eL a R t e DeL c o n j u r o

¿Porqué usar a las hadas en los conjuros? Las hechiceras que

se han acomodado a tejer su magia sin ellas, probablemente se

estén preguntando por qué deberían considerar a las hadas en

sus complejos rituales y conjuros.

Nadie debería agregar energía mágica a nada. Pero toma

e n cuenta que las hadas representan los elementos puros de

la naturaleza, los mismos elementos que empleamos al erigir

obstáculos cuando creamos nuestros encantos y rituales. Y las

hadas viven e n el mundo astral, el lugar donde toda la energía

mágica toma su forma y ámbito primario, que posteriormente

tendrá en el mundo físico. Cuando hacemos magia, lo que realmente

hacemos es enviar energía - de nosotros mismos- hacia


63 g u ía De Las HaDa s y oSubido tRo s seRe por s Chofisnay fa N tás ticpara o s Scribd

el mundo de las hadas, donde cualquier influe ncia que nos pue ­

dan proveer para bien, puede ser de gran provecho.

Las hadas pueden ayudarte de muchas maneras para elaborar

tus conjuros. Son expertas en elevar la energía, lo que

significa que pueden brindar ayuda para casi cualquier causa, y

algunas de ellas están al servicio de deidades a quienes puedes

contactar a través de ellas.

Las hadas pue den fungir como asamblea s us tituía para

aquellas brujas solitarias que bie n, o no tie ne n contacto con

otros paganos o que e ligie ron trabajar por su propia cue nta.

Cualquie r energía de más que se añada a tus conjuros, ayudará

a lograr una mayor e fe ctividad, mie ntras más participantes,

me jor.

Las hadas tie nen mayor experiencia en aquellos he ­

chizos que conciernen al me dio ambiente, como por ejemplo

curación, fertilidad y protección. Con sólo una excepción, las

Moerae de Grecia, que no son buenas para conjuros románticos,

ya que ésta es una e moción totalme nte ajena a ellas.

Mucha de la tradición sobre conjuros concierne a dichos

mágicos sobre crear hechizos detallados en múltiplos de cinco,

en lugar de hacerlo con múltiplos de tres, que es el núme ro más

familiar para los paganos occidentales. El cinco es número que

pone en juego gran parte de la tradición mágica, incluso puede

ser un núme ro sagrado para ésta. Si se está satisfecho con las ha ­

das con las que se está trabajando, entonces habrá que hacer un

máximo esfuerzo y emplear las imágenes de cinco de ellas donde

quiera que se pueda. Hay que hacer el conjuro cinco veces, usar

cinco velas, juntar cinco herbajes, caminar cinco vueltas aire-


cSubido o n j u r opor s y Chofisnay Ritua Le s para Ra Scribd t i y Los seRe s e Le me NtaLe s

dedor de su altar, o llevarlas e n una danza cinco veces alrededor

de tu círculo.

Todos estos conjuros de be n ser realizados dentro de los

confines de tu círculo protector, pero con las hadas fuera de tu

perímetro. Como en todo trabajo mágico, todas sus herramientas

y equipo deben estar dentro del círculo, dispuestas en aquello

que sirva como tu altar. Por ninguna razón rompas el círculo.

Es de sabios llevar al pie de la letra este antiguo consejo. U n

círculo contie ne y focaliza su elevada energía hasta que esté

listo para liberarla, previniéndolo de entidades no deseadas - algunas

atraídas por las energías que has levantado- que puedan

acercarse. Las hadas tienen una naturaleza caprichosa, y hasta

las más consideradas pueden jugarte alguna broma. Por lo que

nunca será un buen mome nto jugar con ellas cuando te prepares

a levantar energía para su magia. Hazlo seguro y manténte

dentro de tu círculo.

La siguiente lista es una guía rápida de las diversas formas

mágicas. Todas ellas mejor conocidas por su ayuda en ciertos

esfuerzos.

C u r a n d e r o s d e A n i m a l e s

Brown men

Gnomos

Vilas

Zips

C u r a n d e r o s d e h u m a n o s

Brown men

Espíritus chi

Gnomos

Vilas


65 g u ía De Las HaDas y oSubido í r o s spor eRes Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

P r o t e c t o r e s d e a n i m a l e s

Bean- tighe

Brownie

Dinns henchas

Gnomos

Gmagach

Korreds

Masseriol

Twlwwyth tegs

Vasily

Zips

P r o t e c t o r e s d e l h o g a r

Bean- tighe

Brownie

Chin- Chin Kobakama

Clurichauns

Domoviyr

Ge ancanach

Kolbalds

Penates

Twlwwyth tegs

Tomtra

Wag- by- the way

P r o t e c t o r e s d e h u m a n o s

Bean- tighe

Brownie

Dinns he nchas

Gwragedd annwn

Korreds

Twlwwyth tegs

C o n j u r o s d e p r o s p e r i d a d

Brownie

Gnomos

Duendes

V i a j e s / O b j e t o s P e r d i d o s

Gnomos

Klaboute rmannk in

Aldabas

Sirénidos

C o n j u r o s d e f e r t i l i d a d

Bean- tighe

Gnomos

Gruagach

182


c oSubido n j u r o s por y Chofisnay Ritua Le s paRa para Scribd t i y Los seRes e I.e me NtaI.e s

P r o t e c t o r e s d e i . m e d i o

a m b i e n t e

Alve n

Enanos

Lesidhes

Wilde Frauen

P r o t e c t o r e s d e r i t u a l

Gwragged Annw n

Jimaninos

Ninfas

Thussers

T omtra

P r e m o n i t o r i o s

Dríadas

Gnomos

Me nehunas

Madre Hollé

P r o t e c t o r e s d e l m e d i o

a m b i e n t e m a r i n o

Alve n

Jardineros del mar

Guardiane s marinos del mar

irlandés

Sirénidos

C o n j u r o s d e A m o r

Las Moerae

P r o t e c c i ó n p a r a l a

PROYECCI ÓN ASTRAL

Dríadas

Madre Hollé

O b t e n c i ó n d e e n e r g í a f í s i c a

Espíritus Chi

T omtra

M a g i a d e t i e r r a

Gnomos

M a g i a d e a i r e

Silfos

M a g i a d e f u e g o

Drakes

Ge ancanach

Salerándidos

Salamándidos

183


¡s g u ía De Las HaDas y oSubido ír o s seRes por Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

Es p ir it u a l e s y

D EM AND ANTES DEIDADES

Dríadas

Gnomos

Gruagach

Guardiane s marinos del

mar irlandés

Korredios y Pirenios

La Dama de l Lago

Lepre chauns

Me ne hunas

Madre Ho llé

N ibelungos

Rey Roble y Santa Claus

M a g ia e n g e n e r a l

Caille ac Bhue r

Elfos

Jin n

Me ne hunas

Madre Ho llé

Ro bin Bue ntipo

T ua tha de Da na nn

Uriscos

M a g ia d e a g u a

Undinos

Virtualmente, cualquier conjuro puede ser adaptado para

agregar energía mágica. Revisa el resto de este capítulo para tener

más ideas, así como la bibliografía y las lecturas sugeridas al final

del libro. El libro contiene al final un esbozo para construir conjuros

y, así, ayudarte a crear tus propios hechizos con o sin hadas.


c oSubido n j u r o por s y Chofisnay Ritua Le s para paRa Scribd t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Cóm o C R e a R tu p R o p ia

R e s m e N c ia m á g i c a

Si quieres trabajar con hadas sobre una base regular, sería

bue na idea regalarte a ti mis mo una re s idencia astral en los

límite s de su mundo, un lugar donde tú y ellos pue dan e n­

contrarse sanos y salvos. Después de todo, éstas son cria turas

del mundo astral, y un s itio ne utr al como éste es idóne o

para reunirse.

Esto es muy similar a la idea del templo astral que muchos

paganos usan, pero en realidad es una idea adoptada de

las ceremonias mágicas. Estos templos son lugares e n el mundo

astral donde un mago o bruja pue den meditar, hacer conjuros y

ejecutar rituales, pero en lugar de hacerlos físicamente, le permite

n a su cuerpo astral hacer el trabajo. Los templos de ceremonias

mágicas tie nde n a ser de piedra, vidrio o mármol, y son

arcaicos, formales y lineales.

Los paganos no deberían dudar en adoptar esta idea, pero

probablemente se sentirían más cómodos usando un escenario

más natural. U n templo astral pagano, nombrado adecuadamente

como residencia astral, puede ser una pequeña cabaña situada

en los bosques o en la cima de una montaña. Mucho de lo que

se coloque ahí, será un reflejo de la tradición de la bruja o he chicero,

así como de sus gustos personales. Las brujas celtas pueden

preferir una morada con techo de paja, mientras las alemanas una

cabaña en los Alpes, y las africanas una choza en la sabana.

Crea tu residencia astral cerca, pero no dentro del reino

mágico. Servirá no sólo como un lugar donde reunirte con las


{§ g u ía De Las HaDas y o í r o s

Subido spor eRes Chofisnay fa N tás tic para o s Scribd

hadas, s ino también para elaborar conjuros, sostener rituales,

conocer amigos así como otras entidades, y vivir una vida mágica

no disponible en la cotidianidad de la gran mayoría de nosotros.

Erigir esta re s idencia es tan s imple como imaginarla,

y cada vis ita a este lugar e spe cial será más fuerte en forma y

c onte nido. Mie ntras e n un estado de m e dita c ión o durante

la proye cción astral, la re s ide ncia se crea por me dio de la

re pre s e ntación del lugar que necesita, igual que sus alre ­

dedores. Imprégnalo de tu ene rgía y moldé a lo con tu m e n­

te cre ativa de l mis mo modo con el que harías un conjuro.

T oma el tie mpo ne ce sario c on los de talle s y observa c ómo

toma vida por sí solo, convirtiéndos e e n lugar real.

La residencia astral de una bruja contie ne todas estas

cosas para ser efectivas en cada necesidad.

1. Una pequeña casa e n concordancia con tu tradición

puede tener varias habitaciones, pero la principal debe ser a la

que se entre cuando se pase a través de la puerta frontal.

2. La habitación principal de su casa debe tener una c himenea

con un gran caldero negro (una imagen de la diosa) por

e ncima del fuego, y hierbas de todo tipo secándose cerca de él

y en las vigas. Estas serán usadas más tarde en los conjuros.

3. Se va a necesitar un armario con una buena despensa de

velas, incienso y otras provisiones mágicas.

4. En algún lugar de la casa necesitarás un pequeño altar,

decorado conforme a tu gusto o tu tradición.

5. En las afueras deberás tener un bosque cerca que te sirva

para hacer tus alabanzas, recoger hierbas, caminar y encontrarte

con hadas y otras entidades.


cSubido o n j u r por o s y Chofisnay Ritua Le s para Ra Scribd t i y Los s eRes e Le me NtaLe s

6. T ambién deberás tener un lugar cercano donde puedas

dibujar su círculo. Puedes marcarlo con piedras, runas o cualquier

otro artículo.

7. Debes tener cerca un riachuelo o lago para tus conjuros

de agua.

8. As imis mo deberás te ner la entrada a una cueva. Las

imágenes de cuevas figuran fuerte me nte en muchas de las me ­

ditaciones guiadas, y pueden ser recurridas e n un trabajo futuro

de plano interior.

9. Puedes agregar animales, granjas o cualquier otro aledaño

que desees.

10. Desde que el propósito principal de este lugar es reunirse

con las hadas, deberás tener un camino que lleve tu casa a las

fronteras del reino mágico.

11. Y finalmente, deberás rodear este lugar con una burbuja

de energía protectora. Instala pentagramas mentales, marca

un óvalo blanco- dorado de energía, o instala seres mágicos para

protegerte. Has lo que sea para que sientas seguro el lugar.

Esta residencia astral es un lugar al que puedes acudir

e n cualquier mome nto que elijas durante la proyección astral

o me ditación, un lugar tanto para trabajar como para relajarse.

Es su punto sagrado, un lugar lejos de todos y todo. Para mantenerlo

vigente, visítalo al menos una vez al mes y renueva la

energía dadora de vida. Y con cada visita, el regreso será mucho

más fácil y tus trabajos más efectivos.


63 g u ía D e Las HaDas y oSubido í r o s seRe por s Chofisnay fa N tás ticpara o s Scribd

U n HaDa especiaL

Mientras disfrutas tu residencia astral, puedes establecer una

relación con un hada especial. Lee el segundo volume n de esta

obra que es un diccionario y decide qué hada o hadas desearías

conocer para trabajar. Después, lee la sección para contactarlas.

Si responden a tus invitaciones, entonces llámalas hacia su residencia

astral. T ambién puedes disponer fuera de tu residencia

algunos artículos o hacer lo que está en el dominio común para

atraer al hada que quieres conocer. Cuando aparezca, aliméntala

o haz algo que la mantenga conte nta y en tus alrededores.

Eventualme nte, cuando ambos se sientan cómodos el

uno con el otro, pregúntale su nombre, pero sobre todo qué

puedes hacer por él o ella. Poco a poco irás fome ntando una

relación que puede ser de mutua recompensa. El hada se sentirá

en una casa confiable y segura, y tú tendrás un muy buen trato

cuando viajes por el mundo mágico.

Otras hadas se acercarán con la curiosidad de ver qué es

lo que estás haciendo en las fronteras de su mundo, y tu amigo

mágico especial puede ayudarte a conocerlas y trabajar con

cada una de ellas.

188


c o n j u r o s

Subido por

y

Chofisnay

Ritua Le s

para Ra

Scribd

t i y Los s eRes e Le me NtaLe s

6 LevaR eNeRgía

Elevar energía es una de las actividades donde las hadas hacen

mejor su trabajo mágico. Cuando las hayas llamado a tu círculo

(el capítulo 3 proporciona diversos métodos en caso de no acomodarse

con el que tienes a la mano), hazles saber su inte nción

de levantar energía. Más tarde, esta energía puede ser dirigida a

cualquier lugar y hacia cualquier conjuro.

¿Cómo puedes tocar sus corazones y hacer que se te

unan? Plantea tus intenciones bajo un tono amable y después,

solicítales su ayuda. Si ellas lo desean, se unirán. Otra pista de

gran ayuda puede ser explicarles por qué lo que estás hacie ndo

es importante para ti, especialmente si es un conjuro para una

cuestión personal. Las hadas odian la avaricia y las traiciones

humanas, pero te ayudarán de muy buena gana si una de sus

metas es erradicar estos defectos.

Entonces, ¿cómo convencerlas para que juntos le vanten

energía? T ocar tambores es un viejo y confiable método

para hacerlo. Este método es particularme nte del gusto de las

hadas siempre y cuando no incluyan campanas o panderos.

Empieza con un ritmo tranquilo y pausado. Poco a poco ve

increme ntando su inte nsidad y el sentido de urgencia. Las ha ­

das cercanas a tu círculo responderán a este ritmo bailando o

incluso cantando, mismo que podrás escuchar si eres psíquicamente

perceptivo.

Otra forma de solicitar ayuda a las hadas es apelando a

tu sentido del humor. La mayoría de las hadas tie ne n una fascinación

por el baile, y bailar es otra de las formas que se ha hon­


iS g u ía De Las HaDas y

Subido

otR.os

por

seRe

Chofisnay

s fa N tás tic

para

o s

Scribd

rado a lo largo del tiempo para levantar energía. La tradición

dicta que se baile al compás del círculo (es decir, conforme a

las manecillas del reloj) para los conjuros de atracción o incremento,

mientras que para dis minuir o desaparecer hechizos, se

baila justo en dirección contraria (en contra de las manecillas

del reloj).

Una vez que las hadas se encuentren reunidas en tu círculo

y tú estés listo para levantar energía, deberás caminar en

dirección a los cuatro cuartos de éste y propicia a que baile n

contigo. Empieza siempre e vocando la misma dire cción del trazo

de tu círculo. Las hadas e nte nde rán el sentido de este protocolo

y aceptarán bailar. Cambiar el plan de juego a mitad del

ritual sólo les causará celos y confusión.

Colócate frente a la primera dire cción, y con tus brazos

le vantados dirige a las hadas como individuos y no como

meras energías elementales. Recuerda, estas son invitacione s,

no demandas. Evita darles órdenes. Dibuja una sonrisa e n tu

rostro y mantén una voz suave. Recuerde que el ritual no es

del todo serio, especialmente cuando participan las amorosas

y divertidas hadas.

Puedes invitar a bailar a las hadas us ando las s iguie n­

tes palabras:

Seres m ág ic o s , am ig o s d e l (n o m b r e d e l p u n t o c a r d in a l), ¿p o d ría n le v a n t a r '

se a h o r a y b a ila r c o n m ig o m ie n t r a s f u n d a m o s ju n t o s e l c o n o de p o d e r?

Si tienes un tambor, empieza a tocar las primeras notas del r itmo

pausado. Si no tienes uno, puedes poner algo de música o

1 9 0


c o n j u r o s y Ritua Le s pa Ra t i y Los s eRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

bien, tocar algún otro instrume nto. Incluso puedes tararear lo

que pronto se convertirá en una melodía energética.

Gira hacia la otra dire cción y sugiere la misma invitación.

Antes de hacer la plegaria final ya debes comenzar a sentir

la energía de las hadas creciendo fuera de tu círculo.

Us ando la música que desees, comienza el baile con

cadencia tr anquila y serena. Posteriormente incre me nta la

velocidad del ritmo, continúa hasta que lite ralme nte sientas

la masa de energía por e ncima de ti, como un cono gigante e

inve rtido. Mie ntras giras alrededor de tu círculo, deberás ser

capaz de sentir la energía que estén creando las hadas. De posítala

me ntalme nte a tu alrededor y agrégala al cono de poder

que están construyendo.

Para la hechicera, el cono de poder es su vértice de energía

mágica, conte nida y levantada al interior de un círculo ritual,

por una o más brujas trabajando para alcanzar la misma

meta. La idea del cono de energía sobre las cabezas de las brujas,

es la imagen que dio origen al mito patriarcal de la bruja de

Halloween, vistie ndo el popular sombrero puntiagudo.

Cuando la energía ha alcanzado el punto más alto,

concéntrate en la meta y libera la energía donde se necesite

o simplemente mándala al interior del mundo sin forma para

manifestarla más tarde en el mundo físico. Para hacer esto, simplemente

focaliza tu mente, tu cuerpo y el cono por delante.

Siente cómo se escurre la te ns ión por todo tu cuerpo, cómo se

relajan tus músculos y cómo desacelera tu respiración mientras

se libera la masa de poder.


(S g u ia D e Las HaDa s y 0Subido t R0 S spor e ReChofisnay s fa N tás tic para o s Scribd

c lüa pta Los c o n j u r o s c o n

La p a R t ic ip a c iÓ N De Las H a D a s

Existen diversos caminos para recurrir a la ayuda de las hadas

en los conjuros. La mane ra más e fe ctiva es ta m bié n la que

más tie mpo implica, pero cualquie r c onjur o que valga la

pena merece una inve rs ión de tie mpo extra. Este es un mé ­

todo de me dita ción a través de l cual cargas e n tu inte rior al

reino mágico con la porción astral de las he rramie ntas que

usarás e n el conjuro.

Ad é n tr a te e n un e s tado de m e d ita c ión , c on a que ­

llos objetos que le darán poderes a tu persona física. Tales objetos

pue den ser velas, herbajes, piedras, pedazos de papel, in ­

cienso, etcétera. Vé a tu residencia astral e ins tala un altar - o

cualquier otro lugar de trabajo- en sus afueras. Mientras estés

frente al altar, llama al hada que has elegido para que venga en

tu ayuda. Solicita que venga e n tu ayuda con magia positiva.

De ntro de poco tie mpo una o un pequeño grupo deberá

aparecer. De lo contrario, regresa a casa e inténtalo más tarde.

Cuando alguie n se muestre, explícale exactamente qué es lo

que estás tratando de llevar a cabo, y pregúntale si las hadas

podrían procurar sus energías para el conjuro.

Pe rmite que las hadas hagan lo que sea necesario.

T al vez quie r an tomar las velas, las hie rbas o cualquie r otro

obje to de los que hayas tr aído. T al vez quie r an bailar alre ­

dedor tuyo o ta l vez quie ran tocarte. Bajo nin g ún motivo

inte rve ngas mie ntras te sie ntas cómodo c on los proce dimie

ntos . Si tu residencia está ade cuadame nte prote gida,

1 9 2


Subido c o n j u r por o s y Chofisnay Ritua Le s para paRa Scribd t i y Los seRes e Le me NtaLe s

nin g ún hada m a linte nc iona da podrá siquiera acercarse. Por

otro lado, si te llegaras a s e ntir inc ómodo o sospechoso,

s ólo necesitarás regresar inme dia ta me nte a su cue rpo físico

para rompe r el contacto.

Cuando las hadas hayan concluido con cualquiera que

haya sido su trabajo, no les agradezcas verbalmente. Dales sus

obsequios más apreciados, tales como leche, mante quilla, pan y

miel, también el alpiste y piedras preciosas.

Mientras todavía te encuentres en tu residencia astral,

dibuja un círculo y ejecuta cualquie r conjuro que hayas previsto

hacer. En este caso, las hadas pueden reunirse cerca de tu círculo

pero también puede ser que no lo hagan. No te preocupes

si pasa lo segundo. Ya te habrán brindado la ayuda que quieran

otorgarle. Presionarlas sería considerado una ofensa.

Cuando regreses al mundo físico, ejecuta nue vame nte el

ritual tan pronto como te sientas lo suficientemente fuerte.

Otro método es llamar a las hadas a un lado de tu círculo

y hacer que baile n o hagan cualquier cosa para levantar

energía, y esta podrá dirigirse hacia cualquier causa que elijas.

T ambién puedes inducirlas a cantar contigo mientras

les otorgas poderes a tus objetos mágicos. Esto se hace muy similarme

nte al método para hacerlas bailar. Simple me nte e m­

pieza una tonada e invítalas a unirse. Usa las melodías de sus

pueblos para obte ne r mejores resultados, se piensa que muchas

de éstas fueron compuestas por hadas. Siéntete libre de hacer

cambios en la letra para adecuar las necesidades. Por e jemplo,

si estás plane ando ejecutar un conjuro de prosperidad, puedes

cantar estas palabras a la me lodía “La rosa amarilla de Texas:”


5S g u ía De Las HaDas y otRos Subido seRes por Chofisnay fa N t ás t icpara o s Scribd

A llí hay u n a bille te ra re ple ta de din e ro ,

a h í e s tá p ara que la v e a el m un d o e nte ro.

No soy m ás u n o de esos rojillo s ,

T e ngo s uficie nte riq ue z a e n m is bols illo s .

C o n e s ta f o rt u n a he de v iv ir,

para cas a y alim e n to m e h a d e s e rv ir.

Mis pre o cupacione s e s tán po r do q uie r,

ju s to tengo lo que he de protege r.

Toma una hoja de papel y juega con las parodias. No te preocupe

si sus letras parecen ridiculas. La ridiculez atrae a las hadas, y

hará que a todas les guste unirse a tu causa.

La otra manera en la que puedes solicitar su ayuda en un

conjuro, es por medio de los objetos que encuentres en la na ­

turaleza. Ve a un parque, bosque o cualquier otro lugar natural

y busca piedras, herbajes, etcétera, para usarlas e n tus conjuros.

Es mucho me jor encontrar este tipo de cosas que comprarlas en

alguna tienda, ya que pueden haber perdido la potencia de su

energía original a través de la exposición a otras energías, muchas

de las cuales han sido inadvertidame nte negativas.

Es una costumbre de la tradición que se explique a cualquier

cosa que sustraigas de la naturaleza, el porqué lo estás ha ­

ciendo. Solicita su autorización para sacrificarlas, luego agradece

de jando comida para animales, una piedra preciosa o una

moneda. Cuando trabajes con hadas debes agregarle a esto otra

dimensión, deberás preguntarle a las hadas si es correcto remover

el objeto deseado. Revisa en el diccionario de seres fantásticos

quiénes son los que habitan las piedras, árboles o las hierbas que

19 4


r

cSubido o n j u r opor s y Chofisnay Ritua Le s para paRa Scribd t i y Los seRe s e Le me NtaLe s

andas buscando. Colócate e n un estado me ditativo y s olicita

la autorización de las hadas. Sentirás cuando su pe tición haya

sido aceptada o rechazada. Incluso puede balancearse hacia otro

objeto para que sustituya al anterior. Si esto sucede, entonces

acéptalo de buena gana y más tarde revisa el intercambio en libros

de botánica y minerales.

Eres libre de tomar cualquie r planta o piedra que desees,

una vez que hayas satisfecho la tradición de apaciguar al árbol,

arbusto o planta, pero si quieres la ayuda de las hadas debes

tomar un paso más. Cuando preguntes por remover el objeto,

también solicita a las hadas de la región que dejen sus be ndiciones

y energías en el objeto, para que pue dan ayudarte a trabajar

en pro de su me ta mágica. T an simple como parece, es una de

las formas más omitidas pero también la más potente para agregar

energía mágica en cualquier conjuro.

195


63 g u ía De Las HaDa s y otRo Subido s spor e ReChofisnay s fa N tás tic para o s Scribd

C o n j u r o s De s a N a c iÓ N

Curar es otra de las áreas en donde las hadas pue den ayudarte.

En la antigua región de Cornwall, se creía que las hadas con

este tipo de poderes vivía n cerca de los monolitos llamados

Me n- ari'T ol. Estos consisten e n una larga piedra fálica, y otra de

la misma dime ns ión pero en forma de rondana. Las personas

con fines curativos, acostumbraban pasar nueve veces a través

de la rondana. Pero desde que trabajas con energías mágicas,

sólo debes pasar cinco veces a través de ella para invocar su

núme ro sagrado. Ejecuta este ritual en el mundo astral para

obtener resultados que son tan efectivos como el estar físicamente

en el lugar.

Otros conjuros de s anación pueden usar energía mágica

siguiendo cualquiera de los métodos antes mencionados. Si aún

no cuentas con un conjuro de sanación con el que estés familiarizado,

aquí hay uno básico para usar o adaptar.

Vas a nece sitar una ve la azul o morada, cerillos, un

c uc hillo u otro ins trume nto c on el que puedas talla r la vela,

un puño de tie rra en un tazón, un pe que ño pedazo de pa ­

pel y un lápiz. Si el conjur o es para alguie n más, e ntonce s

necesitarás la foto de esa pe rs ona o algún otro obje to que

conte nga sus vibracione s o e nergía pe rs onal e n donde pue ­

das focalizar tus pe ns amie ntos .

Cua ndo hayas te r minado los rituales pre liminare s que

dicte n tu inte rior o tu tr adición. T oma la ve la y proporciónale

poderes con energías curativas. Haz esto focalizando to ­

talme nte tus pe ns amie ntos e n bienestar y salud. Visualiza tu

19 6


cSubido o n j u r opor s y Chofisnay Ritua Le s para Ra Scribd t i y Los seRes e Le me NtaLe s

persona o la persona enferma como un ser totalme nte sano

y lle no de energía. Mie ntras haces esto, toma el c uc hillo y

talla tan bie n como puedas una re pres entación de bienestar.

Esto puede ser bajo cualquie r forma que desee. Puedes tallar

una runa, escribir una palabra como por e je mplo “bie ne s tar”,

hacer un círculo o un asta de ple nitud, o si es un bue n artista

y tu vela es lo s uficie nte me nte ancha, puedes tallar un dibujo

de la persona a sanar.

Clava bie n la vela sobre la tierra.

T oma los cerillos y sosténlos por e ncima de tu cabeza y

me nciona estas palabras:

Y o , (e s c rib a s u n o m b r e de o f ic io ) c o n v o c o to d o los p o d e re s q u e h a r á n q u e

la e n e rg ía c u r a t iv a , q u e e s m i d e re c h o , s e a a h o r a m ía ( o e l n o m b r e de la

p e rs o n a a s a n a r ) .

C o n f o r m e e s ta v e la s e c o n s u m a , t a m b ié n lo h a r á la e n f e rm e d a d . Y m ie n t ra s

é s t a se t r a n s f o r m e , t a m b ié n lo h a ré y o ( o e l n o m b re de la p e rs o n a e n f e r m a ).

S é q u e m is p a la b r a s y e n e rg ías h a n s id o lle v ad as a l in t e r io r d e l m u n d o f u r t iv o

y a h o r a se m a n if e s t a r á e n e l re in o f ís ic o .

Enciende el ce rillo y prende la vela. Pasa el tie mpo que puedas

mirando su luz y visualizando cómo la llama consume la enfermedad.

Observa cómo la tierra absorbe cualquier energía negativa

que no haya sido devorada por el fuego de la vela. Siente

que ni una pizca de enfermedad se rezague.

Cuando hayas puesto toda la energía en el conjuro, puedes

concluir dicie ndo algo como esto: “hágase polvo” o “está

he cho”. Ambas le señalan a tu mente profunda que está regre­

197


¡ § g u ía D e Las HaDas y Subido o í r o s por s e ReChofisnay s fa N tás tic para o s Scribd

sando a su estado normal de concie ncia y que e ntie nda que su

magia ha funcionado, por lo que estas palabras son parte de la

tradición pagana para cerrar los ciclos.

Las hadas también pue de n dirigirse hacia sus propias

hierbas medicinales. Adéntrate en el bosque bajo un estado me ­

ditativo. Re lájate y concentra tu meta en e ncontrar un herbaje

de sanación apropiado. Después de un tie mpo, abre los ojos y

busca señales a tu alrededor. El movimie nto de una rama o el

crujido de una hoja sobre el suelo pueden fungir como tales.

Cuando sientas que has encontrado alguna hierba, no

la consumas inme diatamente . Primero toma en cuenta la tradición

de pedirle autorización a la planta para ser sacrificada.

Cuando la autorización esté garantizada, córtala suavemente

sin permitir que toque el suelo. Es una buena idea usar guantes

que protejan no sólo de las alergias, sino también de insectos,

espinas o cualquier otra cosa desagradable con la que se pudie ­

ra tener contacto. Envuelve las hierbas e n un pedazo limpio

de tela y para ide ntificarlo, llévalo a casa, a una bibliote ca o

al de partame nto de biología de l colegio más cercano. Nunca

consumas las plantas que no puedas ide ntificar ni tampoco las

que no sepas qué daños pue dan causar.

Una vez que sepas lo anterior, puedes investigar sus

propiedades curativas en una guía de hierbas medicinales. Las

oportunidades de este tipo son mucho mejores que la ayuda que

puedan brindar las traviesas hadas para encontrar estas hierbas.

Pero en algunas ocasiones las hadas, con su alegre sentido del

humor, usan estas hierbas para decirle algo que piensan debes

saber. Por ejemplo, si las hierbas recogidas para curar los recu­

19 8


Subido por Chofisnay para Scribd

c o n j u r o s y Ritua Le s p a R a t i y Los seRe s e Le me NtaLe s

rrentes dolores de cabeza causan mareos como efecto secundario,

pueden estarte diciendo que cambies de actitud y perspectiva

si en verdad buscas una cura.

Las hadas más inteligentes pueden llevarte a las páginas

correctas de una guía de remedios que te proporcione n la mejor

opción. Inte nta dejar abierto y a la intemperie uno de estos

libros. Llama al hada de la que quieras obtener ayuda (los gnomos

siempre son una buena opción) y plantéale tus necesidades.

Después, cierra los ojos y permite que la brisa del día sople las

páginas del libro. Cua ndo sientas que es el mome nto indicado

para hacerlo, de tén el pasar de los folios con tu de do índice

y revisa qué dice la página.

Como e n toda magia, no espere que sea la panacea para

todas las enfermedades. Úsalas únicame nte como un sólido soporte

para otros tratamientos médicos y un estilo de vida sano.


Jg g u ía De Las Ha Da s y Subido o í r o s por s e Re Chofisnay s faNíásíicos para Scribd

C o n j u r o s De f e R t iL m a D

La fertilidad de plantas, animales y humanos era un asunto que

concernía en gran manera a nuestros ancestros, y muchos de

estos conjuros aún están entre nosotros, la mayoría asociados

con las celebraciones del Sabbat, que no eran más que grandes

ritos de fertilidad de la comunidad.

En estos días de técnicas modernas de fertilización, inyección,

predicciones sofisticadas del género, cría científica de

animales y sobrepoblación de mascotas, tenemos poco de qué

preocuparnos sobre los resultados de la fertilidad animal o vegetal.

Es el índice de fertilidad humana el que ha decaído significativame

nte a lo largo de las últimas décadas, e n donde una

de cada diez parejas tiene problemas o bie n de fertilidad, o para

concebir el núme ro deseado de hijos.

Una buena idea es no trabajar este tipo de magia con las

hadas que se sospecha han lastimado a niños. Es sentido común.

Sus energías no son compatibles con su meta final. No es seguro

que esto suceda, aunque es mejor llevar su obje to mágico al plano

astral para solicitar bendiciones de las hadas al interior de su

residencia astral.

Si no tienes un conjuro de fertilidad e n el cual confiar,

inte nta lo siguiente:

Necesitarás un quemador de incienso, cerillos, una larga

pieza de papel, un lápiz o una pluma de color o tinta verde, y un

tazón a prueba de fuego. Para el incienso requerirás los siguientes

artículos: hierba de San Juan, retama, pachuli, hierba sagrada, sándalo,

sauce, lunaria menor, semilla de amapola, jazmín, flor de loto,


cSubido o n j u r opor s y Chofisnay Ritua Le s para Ra Scribd t i y Los seRes e Le me NtaLe s

pino, cedro, arroz, trigo o nueces. T ambién puedes usar incienso

comercialmente preparado para cualquiera de estas esencias.

Cuando estés listo para hacer el conjuro, ponte cómodo

enfrente de los objetos acomodados. Probablemente esto sea

mejor estando sentado frente a una mesa. Carga con tu energía

los objetos a utilizar y visualiza su propósito.

Revuelve el incienso en brasas al rojo vivo o enciende

el incienso comercial mientras dices las siguientes palabras:

H ie r b a s d e la t ie r r a ,

in c ie n s o d e l v ie n t o ,

b e n d ig a n e s ta in v o c a c ió n ,

p o r e l n iñ o q u e h a d e n a c e r ,

a g u a y f u e g o ,

ú n a n s e a e s tos e le m e n t o s ,

y m a n if ie s t e n m is d e s e o s ,

t a l y c o m o le s ru e g o .

Espera un mome nto sintie ndo las vibraciones fértiles del incie n­

so. Obsérvalas alrededor de ti, fusionándose con tu fertilidad.

Coloca la hoja de papel ante ti. Dibujarás e n ambas mitades,

así que deja suficiente espacio. En el lado derecho - el

lado que usas para proyectar energía- estarás dibujando una

representación de cómo te ves e n ese mome nto, sin tu meta

mágica. Estás usando el lado derecho del papel para que puedas

proyectar los aspectos negativos fuera de tu persona.

No escatimes en este ejercicio. T ómate el tiempo suficiente

para sentir que has fusionado el dibujo con todos los aspectos

negativos que puedan o estén bloqueando tu fertilidad.


g¡ g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Ahora muévete hacia el lado izquierdo de la hoja - el

lado de tu cuerpo que es receptivo y se usa para dibujar cosas

que desees- y dibuja una representación de tu me ta de fertilidad.

T al como lo hiciste con el lado derecho, dibuja tan

cercano a la realidad como puedas y fus iónalo con todas tus

esperanzas y sueños. Asegúrate de mante ne r en pie tu visualización

mientras dibujas.

Cuando sientas que has concluido, rompe la hoja en dos

para tener ambos dibujos separados. Dobla la mitad izquierda en

un pequeño cuadrado que puedas cargar contigo y revísala periódicamente

reinvirtiendo tu energía en esa imagen. T oma la

mitad derecha y colócala dentro del tazón mirando hacia abajo.

T oma los cerillos y menciona:

M i v ie ja im a g e n s e d e s v an e c e ,

t r a n s f o r m a d a p o r e l fu e g o ,

e n m i c o r a z ó n p e rm a n e c e ,

e l mus g ra n d e a n h e lo .

Dobla lo más que puedas el dibujo al lado izquierdo de la hoja, y

préndele el ce rillo a la mitad derecha. Observa cómo se quema

y siente cómo han desaparecido esas energías negativas.

Los pasteles de bodas fueron en algún mome nto parte

de los ritos paganos de fertilidad. Si estás a punto de contraer

matrimonio y temes a los problemas de fertilidad e n un futuro,

ofrece a las hadas un pedazo de tu pastel de bodas a cambio de

enviarte energía mágica para la fertilidad.


c o n j u r o s y Ritua Le s pa Ra t i y Los seRe s e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

Si tienes jardín o granja en donde quisieras tener hadas

benévolas benditas de fertilidad, entonces colócales fuera su comida

favorita. N o las dispongas como si lo hicieras con algún

animal. En lugar de eso, sitúales la comida en un plato o tazón y

me nciona en voz alta que es un regalo especial para las benditas

hadas del jardín. Sé amable con cualquier animal o hada que

llegue a tomar tu ofrenda. No los envenenes con fertilizantes

químicos y herbicidas tóxicos.

Más adelante podrás persuadir a las hadas que quieran

bendecir tu jardín haciéndoles un favor similar, tal como enviarles

periódicamente energía de sanación a sus sitios naturales tan

amados, tales como la selva, ríos y parques, lugares que los humanos

se han acostumbrado a destruir.


55 g u ía De Las HaDas y o t Ro s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

C o n j u r o s De p R o t e c c iÓ N

Aunque los conjuros de prote cción se e mplean e n contra de

hadas siniestras, existen muchas otras hadas que valoran un

ambiente seguro y confiable tanto como tú lo haces. Las hadas

hogareñas tales como Los brownies o los Clurichauns quieren

mante ner feliz y pacíficamente la casa que les compartes. Ellos

de muy buena gana te darán sus energías para le vantar un escudo

protector alrededor de tu morada. Si tienes alguno de estos

en tu residencia astral, es muy probable también que ande buscando

tu casa. T odo lo que necesitas es pedírselo.

De bido a la naturaleza e le me ntal de las hadas, la

mayoría de ellas prefieren proteger a las plantas y animales,

pero un gran núme ro también cuidará de ti y de tus hijos. Los

Bean- Tighes, Korreds o Dinns he ns has son buenas hadas para

recurrir cuando sientas la necesidad de tener más protección.

Para reclutar su ayuda, dibuja tu círculo y solicítales reunirse

contigo. Ofréceles comida, alojamie nto y calidez, y hazles saber

lo que necesitas y porqué. Después realiza un conjuro de

protección para tu persona.

U n bue n conjuro de protección es aquel que levanta todas

las defensas que puedas mostrar, incluyendo la mágica. Intenta

el siguiente conjuro si no tienes uno a la mano:

Necesitarás un espejo, una vela blanca, cerillos, nueve

pulgadas de hilo o cuerda negra, cualquier herramienta ritual y

un tazón refractario para colocar la vela.

Cuando estés listo para el conjuro, coloca todos los artículos

enfrente de tu altar o en alguna otra superficie plana. Traza


c o n j u r o s y Ritua Le s paRa t i y Los seRe s e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

tu círculo de protección y realiza cualquier ritual pre liminar que

necesites de acuerdo con tu tradición o gusto personal.

Sostén el hilo negro frente a ti. El negro es un color que

tiene la habilidad de absorber la energía al igual que absorbe y

retiene calor durante el verano. Vierte en él todos tus miedos,

incertidumbre, duda, y llénalo de todo lo que necesites para tu

protección personal. Cuando sientas que la amenaza ha absorbido

tanto como pueda sostener, amarra alrededor de la mitad

hacia abajo el cuerpo de la vela.

Coloca la vela en el tazón refractario y ponlo donde el

espejo pueda reflejar su luz. Toma un momento el que la vela invierta

todas las cualidades de protección al color blanco. Piensa

en la amenaza negra alrededor de ti como el miedo que está

forzando a tu energía natural de protección. Cuando estés listo,

enciende la vela y menciona alguna de estas palabras:

L u z de c a n d e la

b la n c a t u t e la ,

d e l m ie d o lib é ra m e

d u r a n t e la n o c h e y e l d ía .

lu z de c a n d e la

b la n c a t u t e la ,

a s alv o m e g u a r d a r é

c o n to d o m i p o d e r.

Conforme se quema la vela, visualiza tus propias energías de protección

regresar hacia ti, y el espejo reflejando fuera cualquier influencia

negativa que permanezca a tu alrededor. Mientras vue­


6 5 g u ía De Las HaDas y otRo s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

lan fuera de tu círculo, visualiza a las hadas inte ntando atrapar

estas energías y preparándolas para enterrarlas.

Ahora refuerza tu propia energía protectora, sosteniendo

frente a ti la herramienta que hayas escogido y dibujando con

ésta un pentagrama de desvanecimiento, misma que disipará los

últimos vestigios de energías negativas que puedan permanecer

cerca de ti.

Ahora siéntate y observa cómo se quema la vela. Obtén

de ella energía renovada. Eventualmente la vela se quemará hasta

llegar al hilo negro, liberándote simbólicamente de cualquier

clase de miedos y limpiando tu aura de protección natural para

que funcione a tu favor. Cuando se rompa el hilo, siente el estallido

de energía al interior de ti mientras eres libre de nuevo para

permitir que rompa a través de tu protección natural.

Ahora párate y traza ante ti un pentagrama de invocación.

Empieza a trazarlo desde arriba hacia abajo para realizar

la invocación, o traer hacia ti la energía divina de las deidades.

Siente cómo entra la energía al interior de tu cuerpo.

Si deseas, puedes rezarle a tu dios o diosa favorito y solicitarles

bendiciones de protección. Puede sonar algo parecido a esto:

B e n d it a D a m a B r íg id a (pu e d e s e le g ir a t u D io s p a t r ó n ) ,

t o m o t u f u e r z a y e n e rg ía .

e n v ía t u e s c u d o a p ro t e g e rm e de t o d o d a ñ o ,

e n v u e lv e tu s a r m a s alre d e d o r de m í

y c úb re m e c o n t u g e n e ro s o a m o r

g e n t il D a m a B r íg id a .

S e a t u n o m b re .


c o n j u r o s y Ritua Le s paRa t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

Si quisieras agregar un poco más de energía, también puedes solicitar

de sus bendiciones. Puedes preguntarle a algún hada que

has llegado a conocer bien, que vea por ti mientras pasa la crisis.

Hazle saber a tu hada que a cambio la mantendrás bien alime n­

tada y auspiciada. Recuerda que esta hada no es una deidad, y la

reciprocidad es la clave para tener una buena relación.

Además de tu hogar, tus hijos y tu persona, las hadas

pueden ver por tus mascotas así como cualquier ser vivo que tengas

en casa. Para algunas hadas, este es la única preocupación y

es fácil tomar ventaja de su afinidad natural.

Llama a los Gnomos, Bean- Tighe, Vasilis, Zipés, Masserioles

o las Gruagach para que cuide n de tus mascotas. Tal vez

tengas un perro enfermo en casa o un gato perdido, o un costoso

animal de granja que tiende a divagar. Todos ellos son buenos

candidatos para la protección mágica de las hadas. Contacta a

una de ellas mientras te encuentras en un estado meditativo y

solicítales ver por tus mascotas cuando tú no puedas hacerlo.

Probablemente tengas una respuesta inmediata debido al amor

que las hadas les tienen a los animales. Los animales, con sus habilidades

psíquicas naturales, apreciarán que son cuidados y no

se sentirán solos, lo que ayudará a mantenerlos sanos y felices.

i r


S í g u ía De Las HaDas y o t R o s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

C o n j u r o s De p R O s p e R iD a D

Igual que con los conjuros de protección, las hadas de tierra

que simpatizan con los humanos y comparten sus casas son

las mejores a las cuales recurrir cuando se trata de conjuros de

prosperidad. Después de todo, si tú prosperas también lo hará

su medio ambiente.

Desde que el dinero se ha convertido en prioridad para

las personas a lo largo de los siglos, han existido innumerables

conjuros de prosperidad disponibles en la mayoría de los libros sobre

magia o brujería. Muchos de ellos muy decepcionantes para

las hechiceras.

La magia funciona mejor cuando existe una profunda

necesidad que crea un fuerte vínculo emocional entre el he ­

chicero y el objeto buscado. Desear dinero sólo por tenerlo,

querer poder, o señorear el botín sobre los demás, seguramente

hará que no se manifiesten. Y si quieres solicitar a las hadas que

be ndigan tus esfuerzos, ten en me nte que la mayoría de ellas

desprecian la avaricia humana, y castigarán a todo aquel que

promueva o tenga estos comportamientos . Únicame nte solicita

lo que necesitas.

Para este conjuro de prosperidad necesitarás una aguja e

hilo, dos círculos de tela verde o fieltro con tres pulgadas de diámetro,

una pluma y un billete nuevo. Asegúrate de haber llevado todos

estos objetos al reino mágico para que el Pueblo Pequeño, que te

ayudará a alcanzar tu meta, otorgue poderes a estos artículos.

Cuando estés listo para empezar, toma con la mano izquierda

el billete y sostenlo frente a ti. Siente cómo crece y se

2 0 8


c o n j u r o s y Ritua Le s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

expande como si fuera más y más dinero. Siente la seguridad que

trae para ti. Visualiza todas tus cuentas pagadas en su totalidad.

Recuerda el principio de la magia compasiva: gusto atrae más

gusto. Vas a usar este billete como catalizador para otros.

Cuando te encuentras a través de las visualizaciones,

toma dos piezas de tela verde y comienza a coserlas. Piensa

en ellos como lo has hecho siempre, focalizando tu conce n­

tración en trazar la prosperidad hacia tu persona. Incluso puedes

tararear o cantar una canción sobre dinero para ayudarte

a mantenerte focalizado. Cuando hayas cosido el círculo en su

totalidad, detente, y con la pluma, escribe la cantidad de dine ­

ro que necesitas en el billete y mételo en la apertura. Después,

te rmina de coser la bolsita.

Continúa sosteniéndola en tu mano por unos momentos

más, mientras imaginas que es una cartera repleta de dinero. Visualízate

seguro y próspero. Ahora sostenlo ante ti y menciona

palabras como éstas:

D in e ro escaso ve n a mí,

s atis face m i urge nc ia,

m i des e s perada pac ie n c ia.

Re pite este canto una y otra vez has ta que sientas que has

puesto tanta energía y e moción e n el conjuro como sea posible.

Planea cargar contigo el amule to has ta que se manifieste

e n tus necesidades.

Otro conjuro de prosperidad requiere cuatro monedas

de plata (o parcialmente de plata). Esto para demostrar a las


■I f f -

6 3 g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

hadas que no eres avaro, toma tres de las cuatro monedas y

llévalas al pie de un vie jo árbol. El tipo de árbol e n donde

les gusta vivir. Después, toma la cuarta moneda y solicítales las

bendiciones de tus necesidades. Posteriormente dirígete a casa

y báñate con la moneda.

Invita a casa a una amigable hada como los Brownie o

Bean- tighe para más tarde agregar prosperidad a tu hogar, porque

ambos son considerados seres de la buena suerte.

t

C o n j u r o s De a m o R

Tal como lo vimos anteriormente, las hadas no son buenas para

gastar sus energías en conjuros de amor, ya que ésta es una emoción

extraña para ellas. Sin embargo, las tres hadas griegas, las

Moerae, son expertas en los asuntos del corazón. Recuerda que

cuando hagas un conjuro de amor, sólo podrás solicitarlo para

la pareja correcta y no para cualquier otra persona cuyo corazón

pueda estar comprometido en otra parte o que no muestre

interés alguno en ti. Nunca intentes violar la libre voluntad de

alguien imponie ndo un conjuro de amor. Al final, tal manipulad

lo


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

ción siempre se revierte debido a que es una violación del consejo

pagano. Está completamente permitido pensar en las cualidades

de alguien a quien admiras, o incluso solicitar que alguien

importante para ti te dé algún indicio de interés para que puedas

tener una oportunidad. Pero nunca trates de imponer otros sentimientos

a los demás.

El conjuro simplemente actúa como factor de compatibilidad.

Encontrar a tu media naranja para que ambos puedan

estar juntos es la idea básica detrás de los conjuros de amor. Y

por ser el fuerte de las Moerae este tipo de actividad, no deberías

tener problema en utilizar sus conjuros de amor.

Para estos conjuros necesitarás fotografías imaginarias

que formarás con diferentes imágenes de personas que te gusten;

puedes recortarlas de revistas o periódicos. Mientras lo haces,

piensa en lo que te atraiga de ellos. Tal vez te guste el tipo de

ojos, o la seguridad de la sonrisa, o tal vez quieras un prete

ndie nte con el mis mo semblante tímido que proyecta en la

foto. Puedes tener muchas alternativas.

Para la petición que le harás a las Moerae necesitarás tres

velas del mismo color y tamaño así como cintas de medio tamaño

e n colores azul o rosa. Coloca las fotografías alrededor de las

velas y dentro de un círculo.

Colócalas en tu altar, el círculo que trazaste, y siéntate

cómodamente ante las velas mientras observas fijamente las flamas.

Concéntrate en encontrar a tu pareja ideal hasta que comiences

a sentirte somnoliento. Después, cierra los ojos, y con tu

mente alcanza el universo, solicitando a las Moerae que acudan

a tu llamado.


{S g u ía De Las HaDas y o í r o s s e R e s f a N t á s t ic o s - - - - - - - -

Subido por Chofisnay para Scribd

Deberás sentir su presencia después de un rato. Será

una sensación gentil, amable, como si hubieras llamado a una

deidad maternal. Cuando lleguen, comunícate mentalmente con

ellas y hazles saber que estás en busca de un compañero o compañera.

Siéntete libre de describir las cualidades de la persona que te

gustaría encontrar. Las Moerae se revelarán con tu mente y te

harán preguntas, las cuales deberás responder con absoluta sinceridad.

Ten e n mente las fotos que colocaste en tu altar mie n­

tras contestas sus preguntas. Esto ayudará a que las Moerae

te ngan una buena impresión sobre el tipo de persona con la

que deberán tratar.

Continúa sentado en silencio con los ojos cerrados y espera

a que ve ngan a ti sus impresiones. Tal vez te digan a dónde

ir para e ncontrarte a la persona de tus sueños; tal vez te muestren

una foto que representa a alguien a quien pronto coiiocerás,

y deberás mante ne rte atento para ello, o tal vez intuyas que

es tiempo de cambiar de rumbo o hacer algún tipo de hechizo

de amor. Puede ser que más tarde tengas un sueño con la información

pertinente.

Entonces, por supuesto, deberás esperar. Sin embargo,

este conjuro está lleno de poder y eventualmente deberá funcionarte.

Piénsalo por lo menos una vez al día para mantener fresca

la energía.


c o n j u r o s y RituaLe s paRa t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

VisuaLizaNDO viDas pasaDas c o n

La ayuDa De Las HaDas

Existe mucha información sobre la reencarnación y registros de

vidas pasadas. Desde la década de 1950 (cuando la célebre regres

ión de Bridie Murphy se hizo pública) ha n sido obje to de

una fas cinación s in límites. Evide nte me nte , los detractores

de la re e ncarnación ha n de fe ndido su versión. No hay prueba

que avale su existencia, incluso algunos círculos mágicos y

paganos no están de acuerdo con la exactitud de cómo y porqué

funciona el proceso. Pero no necesitas la reencarnación para

hacer de las memorias de una vida pasada una valiosa herramie

nta de autoexploración. Si explorar el pasado - incluso aquel

que no es parte de ti- te permite vivir bien el presente, también

es válido.

Existen distintos textos que te aportarán numerosos consejos

para llevarte atrás en el tiempo, y cada uno funciona bien.

Para recurrir a la ayuda de las hadas, el mejor método es el que

toma lugar en el reino astral o mágico. El lugar por supuesto, es

tu residencia astral. A h í puedes permanecer cómodo con una o

dos hadas a tu lado.

En tu residencia astral, siéntate de cara a una pared blanca

o a su chimenea. Hazles saber que necesitas explorar tu vida

pasada para ayudarte a descubrir la respuesta a un problema actual

u obstáculo.

Después, en lugar de intentar proyectarte al interior de

una escena como lo hacen las regresiones tradicionales, mira la

pared o el fuego y espera a que aparezcan las imágenes. De esta

213


B g u í a D e Las H a D a s y 0 tR0 s seRes f a N t á s t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

forma eres libre de criticar y analizar todo lo que encuentres en

ellas. Esto es posible porque está en un estado de meditación, y

no necesita tener su cuerpo en estado de trance. Mientras se observa,

solicita a las hadas que te ayuden a interpretar lo que ves.

A lo largo del tiempo, se ha pensado que las hadas son

expertas en el arte de la pre monición a través del agua, y que tiene

n estanques especiales y riachuelos para este tipo de actividades.

La premonición es el acto de mirar al interior de una superficie

reflejante y observar las visiones adivinatorias que puedan

aparecer en ella. La meditación guiada en este libro te facilitará

el acceso al estanque que usan los enanos para las premoniciones,

el cual, por lo general, es una garantía, ya sea visualmente,

verbalmente, o por medio de un estado de bienestar. Si te llegaras

a sentir incómodo, abandona ese lugar y busca algún otro.

Como en todos los métodos adivinatorios, sus respuestas

ve ndrán en gran medida de una manera simbólica que podrás

interpretar adecuadamente.

La mayoría de las premoniciones hechas en el reino mágico

anularán cualquier pregunta que realices, en lugar de proveer

de información o comentarios sobre el estado de bienestar que

guarda tu espíritu. Casi todas las hadas disfrutan de ayudar en

las aventuras que emprenden los humanos. Si antes de visualizar,

preguntas información específica sobre tu camino espiritual, las

hadas circundantes intentarán ayudarte a proyectar imágenes de

las que puedas obtener algún tipo de aprendizaje.

214


c o n j u r o s y RituaLe s paRa t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

DeiDaües petitORias

A pesar de su falta de una vida espiritual dimensional completa,

existen hadas que están muy cerca de ésta y te pueden ayudar

a contactar a determinadas deidades. Si te aproximas a estas

hadas con sinceridad y respeto, ate nderán tus peticiones, te

ayudarán a invocar a las deidades que deseas contactar, incluso

intercederán por ti.

La petición es la manera que usan los hechiceros para

solicitar bendiciones a los dioses por sus esfuerzos, y para agregar

sus energías especiales a los conjuros. Por ejemplo, si deseas

inspiración creativa, realiza tu pe tición a la diosa Brigit o Brígida

antes o después de haber ejecutado un conjuro diseñado para

obtener inspiración. O si necesitas protección, realiza una petición

al Dios Odín, para que otorgue su energía y bendiciones al

conjuro. Puesto que las deidades son la esencia de la creación,

mientras más poder de los dioses pongas en tus conjuros, más

efectivos serán.

La siguiente es una lista de algunas hadas que viven en

buenos términos, como parte de, o al servicio de:


{§ g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N lá s lic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

De id a d

H a d a s

Manann

Guardiane s acuáticos del mar

Irlandés

Aine

Dinns he nchas

El Rey Sagrado

Elfos

Los Dioses del Sol Callicantzaroi, Jinn

Las Diosas de la Luna Thussers

La Triple Diosa

Las Moerae, Corrigan

La Diosa Bruja

Caille ac Bhuer, hadas de nieve

La Diosa Madre

Fay, Hyldermoder, Jimanino,

Madre Hollé, Buenos Espíritus

Freya/Frigga

Madre Hollé

Dana/Brígida

T uatha de Da na nn

Lugh

T uatha de Da na nn

Dagda

T uatha de Da na nn

El Dios As tado Robin Bue ntipo, Rey Roble ,

Rey Sagrado

Od ín

Los Paian

Dioses del Bosque Gnomos , Wilde Frauen

Diosas Vírgenes

Pillywiggins

Para que cualquiera de estas hadas te ayude a llevar tu pe tic

ión a la deidad, debes llamarlas a tu círculo antes de establecer

el conjuro.

El siguiente paso es ejecutarlo. Justo antes de haber terminado,

enciende una vela en honor a la deidad con la que de-

2 1 6

.-as-.


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

seas trabajar. Levanta tus brazos, cierra tus ojos, concéntrate en

la deidad y menciona:

B e nd ito L ug h, hijo pródig o de l s ol. A q u í e s tán re unidos todos tus hijos , los

de l m u n d o fís ico y los del re ino m ág ic o . Re cibe c o n ge neros idad m is ple garias

de pros pe ridad. E n v ía tu e nergía d iv in a a l inte rio r de m i m ag ia, que se

m an ife s tará e n e l re ino fís ic o .

Haz una pausa para sentir cómo fluye dentro de tu cuerpo la

energía de la deidad, así como en los objetos que tienes frente a

ti. Algunas hechiceras sostienen que pueden escuchar al Pueblo

mágico cantar alabanzas para invocar a sus deidades. Cuando

sientas que hayas absorbido toda la energía de las deidades, proyéctala

en las herramientas mágicas que utilizarás en tus conjuros.

Y continúa:

T e agradece m os , be ndito L u g h , tus le giones m ágicas y y o que c antam o s

e te rnam e nte tus be ndic ione s . ¡A s ís e a e n tu no m bre ! ¡B e ndito seas !

Alte ra las oraciones para reflejar cualquier deidad o cualquier

necesidad que estés buscando en el momento. Mientras cierras

el círculo, asegúrate de agradecer a las hadas, pero recuerda, no

lo hagas verbalmente. En su lugar, ofréceles algún obsequio por

su ayuda. Puede ser comida, fuego, comida para animales o una

piedra preciosa.

Otr o ritual en el que las hadas pueden ser de gran

ayuda es en la invocación de una deidad. Esta es una práctica

antigua que aún permane ce en nuestro ritual A t r a y e n d o a la


SJ g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

L u n a , donde una hechicera se fus iona te mporalme nte con la

diosa de la Luna.

El propósito de la invocación es incrementar temporalmente

el poder de la deidad para realizar un ritual y hacer magia

más efectiva y significativa. Es una experiencia sagrada fascinante.

De ninguna manera debe realizarse para satisfacer el interés

personal. Ya que, como en la magia, el uso inapropiado de este

poder hará que eventualmente se revierta sobre ti.

Asegúrate de que tu círculo esté bien fortificado antes de

comenzar cualquier ejercicio de invocación, puesto que no debes

arriesgarte a perder de ninguna manera tu energía. Si eres hombre,

tal vez deberías limitarte a invocar a los dioses de tu género

únicamente, y si eres mujer tal vez deberías hacer lo propio. Si

decides invocar una deidad que no es de tu género, toma un descanso

a sabiendas de que el universo tal y como lo conocemos,

no se caerá en pedazos atormentando tus oídos. Las mujeres sencillamente

conge nian más con la energía de las diosas, así como

lo hombres hacen lo propio con la energía de los dioses.

T ambién deberás tener lista una he rramie nta mágica

para atraer hacia ti la energía. Cua ndo invoques a una deidad

mas culina, usa el sol o una estrella de gran dime ns ión; cuando

invoques a una deidad fe me nina, utiliza la luna e n cualquiera

de sus fases, lo que resultará apropiado tanto para tu causa

como para la de la deidad. Las Diosas Vírgenes pertenecen a

la luna creciente, las Diosas Madre a la llena, y la Diosa Bruja

a la menguante .

Supongamos que deseas agregar energía al ritual en alabanza

a Od ín y quisieras contactarlo para fortalecer el vínculo.

218


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra li y Los seRes e Le me NtaI.e s

Subido por Chofisnay para Scribd

Para tal efecto sería bueno que tuvieras cerca de tu círculo a los

Paian, quienes son muy estimados por este Dios. Exprésales qué

deseas y solicítales unirse a tu alabanza.

Párate en tu círculo, donde tengas una vista del sol y

la luna sin obstáculos. En este caso usaremos al sol para traer

a Odín. Focaliza tu atención, no tu mirada, en el sol (mirarlo

directamente puede causarte un daño severo a los ojos o dejarte

ciego), y forja un vínculo mental entre tú y él. Levanta tu herramie

nta ritual hacia él y menciona:

Po de ro s o O d ín , D io s d e l N o rt e , y o s o lic ité t u pre s e n c ia e n m i p e q u e ño

círculo. Ve n h ac ia tus hijo s q u e b u s c an h u m ild e m e n te ala b a rte y h o n rarte

c o n c an c io n e s , d an z as y v in o . E n t r a e n m í, t u s irv ie n te te rre n al, y f o rm a

p arte de e s ta f e s tiv id ad .

Siente cómo penetra la energía de Od ín en tu herramienta ritual

y llénala con tu poder y tu esencia. Después, lentamente, coloca

la herramienta, ya sea frente a ti o pegada a tu esternón, y siente

cómo entra la esencia del sol a tu interior.

Enfoca tu atención y tus sentidos a las nuevas sensaciones

que asimilas como parte de esta energía divina y esencial.

Usar a las hadas e n este ritual puede ayudarte a saber si tuviste

éxito o no; ya que, si en verdad te has convertido en su deidad,

comenzarán a cantar inmediatamente en tu honor. El repentino

incremento de energía que sientas fuera del círculo será muy evidente.

No dejes que te distraiga, es natural y benéfica.

Bebe tu vino, baila, come, y forma parte de las actividades

del festín. Recuerda que ahora eres parte de la energía vital

219


220

‘•ser

ss g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

que anima al universo y honras al Dios que se encuentra dentro

y fuera de ti.

Una vez que hayas concluido tu ritual, debes revertir el

proceso de atracción del dios, permitiendo que su energía reingrese

a tu herramienta y sea tomada nuevamente por el sol.

Piensa que la deidad ha abandonado tu ser, ofrécele tu

lealtad y bendiciones. Posteriormente, despide a las hadas antes

de abrir nuevamente tu círculo.

OtRa s fo Rm a s De ayuDa m á g ic a

Mientras te encuentras en tu residencia astral, las hadas pueden

ayudarte en las áreas adivinatorias, en las remembranzas de vidas

pasadas, premoniciones y aventuras espirituales.

Si has utilizado tu residencia astral con regularidad, seguro

te has dado cuenta de que es más sencillo acceder a ella, y que

la abundancia de vida mágica positiva ha levantado la residencia

e n la que ahora te encuentras. Has tenido la fortuna de forjar

una buena relación con al menos una de sus individualidades.

Debido a que las peticiones, la remembranza de vidas pasadas,

las premoniciones y el incremento de información sobre


c o n j u r o s y RituaLe s paRa t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

los esfuerzos espirituales han tomado un lugar importante en el

plano astral, todas estas cuestiones serán más efectivas si siempre

se llevan a cabo en este plano en primera instancia. Y debido a

que este es el hogar y territorio de las hadas, también es el lugar

donde pueden ser de más ayuda para ti.

Hay muchos tipos de artes adivinatorias , y muchas de

ellas resultan familiare s para todas las hechiceras. Las más

populare s son las cartas de tarot, las runas, los péndulos y

las o u ija s . Tú ta mbién puedes utilizar estos artículos e n tu

residencia astral. Simple me nte desea que estén ahí, y a hí estarán.

De hecho, algunas hechiceras sostienen estos artículos

en sus manos cuando e ntr an en un estado de me ditación, con

la finalidad de aume ntar la cone xión entre ellas y las herramie

ntas adivinatorias.

Cuando estés en tu residencia astral y quieras utilizar

cualquiera de estos objetos, simplemente llama a las hadas que

has conocido y solicítales su ayuda mientras empiezas a conce n­

trarte. Este paso es esencial en las artes adivinatorias. La concentración

te provee de agudeza perceptiva, gracias al tranquilo

estado de conciencia e n el que te encuentras y a la presencia de

las hadas que te circundan.

Sigue practicando este arte en tu vida espiritual, tal como

lo harías en el mundo físico. Después, interpreta tus resultados.

Si has desarrollado una buena relación con un hada, esto te brindará

resultados gratificantes.

Otra forma de obtener revelaciones con la ayuda de las

hadas, ya sea en tu residencia astral o en el mundo físico, es

focalizar tu atención en una pregunta que necesites plantearte y


H g u ía De Las HaDas y o tRo s seRes fa n t á s t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

responderte, para luego caminar tranquilamente en los bosques

o en la naturaleza, o en algún otro lugar parecido a éstos, y buscar

respuestas en forma de símbolos. Si decides caminar por el

mundo astral obtendrás más posibilidades y mejores resultados,

porque cualquier sorpresa puede aparecer en este mundo. Las

cosas pueden proveer más fácilmente respuestas interpretables.

Este proceso es similar a la visión de búsqueda de los nativos

americanos, donde los animales u otros objetos se presentan

ante ti de formas poco comunes. Esto funciona como símbolo

que sólo tú podrás ser capaz de interpretar.

Si usas energía mágica no habrá ninguna duda de que

encontrarás hadas a tu paso, e inte ntarán darte entrada y otorgarte

información cuando sea y donde sea posible. Pero toma

e n cuenta la naturaleza caprichosa de muchas de estas hadas, y

confía en aquellas con las que has desarrollado un vínculo en la

búsqueda de tus respuestas.

Cuando interpretes estos símbolos sé honesto contigo

mismo. Si observas algo que no sea de tu agrado, no lo ignores

o le dediques grandes festines de ejercicios mentales inte ntando

y racionalizando la información no deseada. El punto de esta

actividad es obtener respuestas que puedan ayudarte a tratar más

fácil y efectivamente los problemas. No entierres la cabeza en la

arena proverbial, utiliza la información para ayudarte a realizar

cambios positivos e n tu vida.

Existen muchos libros en el mercado, tanto buenos

como malos, para la interpretación de los símbolos. Algunos

de estos hablan acerca de los sueños, y otros hablan sobre la

espiritualidad de los nativos norteamericanos. Si no tienes ex-

222


223

•V'

c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los s e R e s e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

periencia alguna tratando con estas cuestiones, entonces es una

buena idea empezar con uno de estos textos para ayudarte en la

introducción. Pero recuerda que tú eres un individuo único. Tus

cuerpos espiritual, me ntal y físico nunca habían estado y nunca

estarán unidos nuevamente bajo esta configuración. La entera

totalidad de tu ser tiene su propia experiencia sabia y única, que

le da color al camino con el que ves las cosas. Por eso, solamente

tú puedes interpretar tus propios símbolos. Por ejemplo, para

algunos paganos, una serpiente - el animal que año con año

cambia de piel- representa la eternidad, reencarnación, la luna,

y la diosa. Tener un encuentro con una de ellas puede ser interpretado

desde este punto de vista como un desarrollo cercano

a la diosa o con nuestro lado femenino, o también puede significar

que tus respuestas descansan e n explorar la vida pasada.

Por otro lado, si sufres herpetofobia - un debilitante e injurioso

miedo a los reptiles- , lo más probable es que interpretes este

símbolo de un modo negativo.

La siguiente es una lista de símbolos comunes vista en

una caminata por la naturaleza, así como sus significados más

generales. Este sólo es un lugar de introducción. Nunca utilices

esta lista como apoyo, sino como el núcleo con el que puedes desarrollar

tu propia tabla de símbolos. Conforme trabajes con más

y más símbolos, comienza por anotarlos en un cuaderno junto con

lo que creas que signifiquen. Al pasar el tiempo serás capaz de

decidir qué tan atinado estabas, y podrás marcar las correspondencias

en tu propio diccionario de símbolos para tener una referencia

inmediata.


SJ g u ía De Las HaDas y otROS seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

S í m b o l o

S i g n i f i c a d o

Manzana

Bellota

Animales, bebés

Canasta

Oso

Urna sepulcral

Gato

Caldero

Círculo

Nubes

Cruce de caminos

Maíz

Perro

Elfos

Huevos

Hadas

Fuego

Peces

Zorro

Fantasma

Árbol hueco

Lago

Mago

Espiritualidad despierta, Diosa, amor

Dios, fertilidad

Inicios, inocencia, falta de astucia

Regalos, unión de dos mitades,

integridad

Fuerza

Verdad oculta

Poderes ocultos, lo psíquico

Renacimiento

Protección, integridad

Cambio, cuestión sin claridad

Protección, totalidad, elementos

Cosecha, prosperidad

Fidelidad

Industria, trabajo, protección

Fertilidad, reencarnación

Espiritualidad, juego, capricho

Transformación, cambio, protección

Sexualidad, dualidad, dos respuestas

Creatividad, habilidad, cuestionamiento

Cambios, respuesta sin claridad

Embarazo, crecimiento, matriz,

posibilidades

Muerte, renacimiento

Poder de actuar, poder primario

del hombre

224


225

■w

c o n j u r o s y RituaLe s pa n a t i y Los se nes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

S í m b o l o

S i g n i f i c a d o

Luna llena

Luna creciente

Luna menguante

Montañas

Lechuza

Río

Petirrojo

Ruinas

Serpiente

Piedras dispuestas

Estrellas

S o l

Buitre

Bastón andante

Cascada

Pozo

Trigo

Sauce llorón

Viento

Lobo

Reyezuelo

Maternidad, fertilidad

Incremento de poder, infancia

Decremento de poder, vejez

Impedimentos

Sabiduría, la bruja

Cambio, reencarnación

Buena fortuna

Oportunidad perdida

Reencarnación, los dioses, renovación

Poder sin explotar

Inspiración, esperanza, fortuna

Dios, buena fortuna, prosperidad

Mal uso de la fuerza

Ayuda, soporte, dirección, amistad

Cambios abruptos, nuevos comienzos,

finales

Renacimiento, cambio, suerte por cambiar

Fertilidad, prosperidad, buena cosecha

Espiritualidad

Cambios impredecibles, creatividad

Vida familiar

Fortuna revertida, enfermedad


{§ g u ía De Las HaDas y o tRo s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Si estás haciendo tu caminata por la naturaleza del plano astral,

podrás ver aparecer ante ti razas muy específicas de hadas.

Obsérvalas en el diccionario de esta guía. Sus preocupaciones,

afinidades y personalidades podrán proveer valiosa información

adicional para ayudar a responder tus preguntas. Si no estás seguro

que las hadas hayan aparecido, entonces solicítale a alguien

conocido que las identifique por ti.

La siguiente es una lista de algunas de las hadas que comúnme

nte se muestran a tu paso y lo que puede significar su

aparición. Una vez más ésta muestra es sólo un punto de introducción.

Mientras te familiarizas con el Pueblo Pequeño no

dudarás en desarrollar tus propios códigos simbólicos para sus

pobladores, y también estarás mucho más capacitado para comunicarte

con ellos cuando se aparezcan ante ti.


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

H a d a s

S i g n i f i c a d o

Alven

Ashrays

Attorcroppe

Angus Negro

Beansidhe

Bean- tighe

Boggarts

Brownie

Cailleac Bhuer

Callicantzaroi

Corrigans

Devas

Driadas

Glashtin

Gnomos

Grant

Gruagach

Gwraggedd Annwn

Klaboutermannkin

Knockers

Penates

Pillywiggins

Respuestas ocultas, temas oscuros

Ilusiones, precaución contra el autoengaño

Peligro, mala fortuna

Muerte, cambio, enfermedad

Muerte, cambio enfermedad

Hogar, cuestiones familiares

Precaución contra la avaricia, amenazas

disfrazadas

Casa, dar o recibir ayuda

Buscar ayuda de un poder divino

Precaución contra acciones o pensamientos

negativos

Buscar otras posiblidades

Auto- contención, necesidad de expresar

creatividad

Espiritualidad, descubrimientos, diosa, mujer

Conflictos internos

Estabilidad, protección, animales, bienestar

Necesidad de protección, advertencia, defensas

Sanación de animales, fertilidad granos y

plantas

Niños, necesidad de introspección

Viajes, cambios prolongados, nuevas ideas

Dirección errónea, posesiones perdidas

Regalos, buena fortuna

Banalidad, inconstancia


S3 g u ía De Las HaDas y 0 t R 0 S s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

H a d a s

S i g n i f i c a d o

Pixies

Robin Buentipo

Silfos

Snow Faeries

Uilebheist

Vasily

Vodianoy

Well Spirits

Wilde Frauen

Yann- An- Od

Zips

Cosecha, crecimiento, felicidad

Dios, hombre, cosecha, cuestiones sexuales

Banalidad, volubilidad

Ideas o acciones latentes

Buscar ayuda, necesidad de levantar protección

Animales, brindar ayuda para resolver

problemas

Enfermedad

Renacimiento, renovación, inversiones

Necesidad de conectarse con la naturaleza

Resolver problemas brindando ayuda

Presunción, miedo, energías fuera de lugar


c o n j u r o s y RituaLe s p a R a t i y Los s e R e s e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

Ritua Le s CRe ativos c o n HaDas

Debido a la facilidad con la que se persuade a las hadas para ayudarte

a levantar energía, y debido a que ellas aman y adoran a los

antiguos dioses y diosas paganos, es natural que sean incluidas

en cualquier tipo de ritual.

Nuevamente, esto no es necesario, pero puede agregarse

al significado y alcance de tu ritual. Trabajar con las hadas en los

rituales multiplica tus energías e inte ntan funcionar tal y como

lo hacen las asambleas de brujas.

Las hadas, como nosotros, son niños de los antiguos dioses.

Su música y danza son tan apropiadas como lo son tus alabanzas.

Los S ab b ats y Es b ats son los periodos cuando están activas

y listas para actuar. Numerosas hadas han sido vistas por los

humanos bailando bajo la luna llena, y la naturaleza solitaria de

los E s b ats puesto que este tiempo natural es idóneo para trabajar

con las hadas. Enviar energías amorosas y de sanación a nuestro

destruido entorno es otra de sus acciones originarias. El amor a

la naturaleza y su deseo por preservarla hará que te brinde n una

respuesta inmediata.

Los rituales pueden efectuarse tanto en el plano astral

como en el mundo físico. Siempre al interior de tu círculo. Hacer

que la Ge nte Pequeña se una a tu causa es la mejor manera de

alcanzarla, trayéndolas cerca de tus dominios e invitándolas a

participar en tus rituales. Muchas de ellas se sienten halagadas

de ser incluidas y te ndrán el espíritu de la ocasión.

Las siguientes son dos ejemplos detallados de cómo las

hadas pueden ser incorporadas en los rituales paganos.


S g u ía De Las HaDa s y o tRo s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

CoNtoRNos paRa RituaLe s m ág ic o s

DURaNte eL esBats

Este ritual está escrito para una hechicera o bien las hadas que

escojan llamar al círculo para el ritual del E s b a t (luna llena).

Tal como vimos, existen muchos tipos de rituales en donde

pueden tomar parte las hadas, y este es tan sólo un ejemplo.

Siéntete libre de adaptarlo, reescribirlo o expandirlo para practicarlo

en grupo.

Para llevar a cabo cualquier ritual deberás, por supuesto,

necesitar un altar, un lugar lo suficientemente privado, un lugar

con buenas dimensiones para trazar tu círculo y tus herramientas

rituales. Para que el ritual del E s b a t sea más efectivo, es mucho

mejor tener una vista de la Luna sin obstáculos, ya sea al aire libre

o a través de una ventana. Pero si eso no es posible, entonces

trata de traer la luna hacia ti ponie ndo un poco de agua debajo

de luz y así llevarla a tu círculo.

Reúne todo lo necesario sobre tu altar y traza tu círculo

usando tu herramienta ritual o tu dedo, para proyectar alrededor

un luminoso y vibrante círculo de energía protectora. El círculo

viene de tu interior y será visto y percibido como una banda

blanco- azulosa de fuerza impenetrable.

Colócate al frente de tu altar y respira profundamente

e n repetidas ocasiones para clarificar tu mente mientras te concentras

en conectarte con la fuerza y espíritu del universo. En

tu círculo estás en el límite de todas las dimensiones y puedes

acceder libremente e n cualquiera que elijas. Cuando estés listo

para comenzar, levanta los brazos y menciona:

2 3 0


c o n j u r o s y RituaLe s paRa t i y Los seRes e I.e me NtaI.e s

Subido por Chofisnay para Scribd

Y o (e x c la m a t u n o m b r e de h e c h ic e ra ), v e n g o a s u d e b id o tie m p o an t e

la D io s a M a d r e , p a r a h o n r a r la c o n a lim e n t o , v in o , d a n z a , m ú s ic a y

m a g ia . M ir a f a v o ra b le m e n t e p o r m í y tu s h ijo s as trale s , a q u ie n e s he

in v it a d o a u n irs e e n t u r it u a l. ¡B e n d it a s e as , g ra n M a d r e !

Puedes empezar invitando las hadas y sus energías elementales

en cualquier dirección que elijas. Toma la herramienta que represente

tal dirección y llévala de frente al borde de tu círculo.

Le vanta la herramienta (en este caso la copa, el cáliz o el pequeño

caldero) e indica:

B e n d ita s c riatu ra s de o c c id e n te , ¡le v án te n s e ! L a L u n a e s tá lle n a , n u e s tra

D io s a M a d re a n d a p o r las a lt u ra s d e l c ie lo . E s t án in v itad o s a u n irs e a

las fe s tiv id ad e s y a d o ra c io n e s de e s te c ír c u lo , e n h o n o r a e lla . E s p íritu s

y h ad as d e l a g u a , ¡d e s p ie rte n ! ¡V e n g an a c o m p a rt ir las re c o m p e n s as de

s u m a d re !

Regresa a tu altar y, moviéndote en dire cción a las mane cillas

del reloj, toma la he rramie nta para la siguiente ubicación. En

este e je mplo e mpezamos con el oeste, entonces ahora nos

dirigiremos hacia el norte. Ve hacia el cuarto del norte e n tu

círculo y realiza la mis ma invitación, pero ahora se necesitar

án las palabras “gnomos y hadas de la tierra”. Cua ndo toque

el tur no del este tendrás que decir “silfos y hadas de l vie nto”

y por último, para el sur, las palabras serán dirigidas a los “salamande

rs y hadas del fuego”. Las cuatro hadas me ncionadas

aquí ha n acudido a las prácticas paganas para participar en

las ceremonias mágicas , en donde arque típicame nte repre­


® g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

s e ntan cada uno de estos puntos cardinale s y son invocados

para alabar a sus dioses en la mayoría de los rituales.

Ahora estás listo para invitar a los dioses a tu círculo.

Colócate frente a tu altar, levanta los brazos hacia el cielo e invoca

la vieja invitación:

B e n d ita D a m a , Dio s a d iv in a, este c írculo es tuy o , v e n hac ia é l y ús alo

c o m o s ea tu v o lu n tad .

Si eres mujer, o formas parte de una re unión donde están presentes

las mujeres, es una tradición efectuar el resto de la ceremonia

del Esbat con la energía de la Diosa Madre llevada

al interior de una de las damas (el método es me ncionado en

párrafos anteriores). Esto no es una parte esencial, sin embargo

le otorga una fuerza especial al ritual, para que alguien más

dentro de tu círculo contenga la energía de las diosas. Mientras

el círculo se llena de esta energía, la hechicera tal vez quiera comunicarse,

bailar o tan sólo sentarse a presidir el resto del ritual.

Mientras esta acción resulte positiva, no hagas ningún paso que

intervenga en su fluir.

Si eres hombre y pretendes efectuar el ritual solo, y deseas

invocar a tu ceremonia del E s b a t las mismas energías de la

Diosa al interior de tu círculo, entonces lleva la energía de la

luna dentro de un cáliz de agua. Simplemente levanta la copa

frente a ti y permite que la luminosidad de la luna refleje su superficie.

Focaliza llevar esa energía al interior del cáliz mientras

solicitas que la Diosa Madre te bendiga con su presencia. Puedes

decir algo como esto:


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e l.e me Ntal.e s

Subido por Chofisnay para Scribd

D io s a M a d re de la L u n a , rue g o p o r q u e e ntre s a l c áliz que s o s te ngo y re gre ­

ses c o n m ig o a l c ircu lo s ag rad o p a ra u n irm e a t u a la b a n z a , m ie n tras t u fie l

s e rv id o r y tus hijo s as trale s fe liz m e n te e n alt e c e n t u a m o r y g ra tit u d .

El s iguiente paso del ritual es trabajar cualquier magia que desees

ejecutar. T odo el trabajo, incluye ndo la magia, está prohibido

efectuarse para las festividades del Sa b b a t , a e xce pción

de aquellos casos de extrema emergencia; el E s b a t es el periodo

perfecto para efectuar la magia bajo el ojo custodio de la Ma ­

dre amorosa que - como toda madre- no puede negarse ante

sus hijos.

A través de este proceso serás capaz de escuchar el canto

de las hadas para alabar a la Diosa Madre, especialmente si

ésta fue invitada a tu círculo de una u otra forma. Cua ndo tu

conjuro este comple to, y estés listo para liberar la energía que

has depositado en el círculo, las hadas pue den hacer su aparic

ión para ayudarte de. nue vo. Ya sea con la diosa de ntro de tu

círculo o de ntro del cáliz, las hadas te reconocerán como su

de idad y no serán capaces de negar la ayuda que necesitas para

le vantar el conjuro. Comie nza esto tocando el tambor o bailando,

e incre me nta el ritmo de ambos hasta que hayas alcanzado

un tono fre nético. Poco a poco ve llamando a las hadas

y anímalas a seguirse movie ndo, c a nta ndo o hacie ndo c ua l­

quie r cosa que se ne cesite para le vantar el poder. Cuando

sientas que la energía alrededor llegue muy alto o cuando el

cono de poder haya alcanzado la cima, entonces me ntal y vis

ualmente libérala y realiza tu ofrenda. Co n toda esta energía

habrás combinado una fuerza considerable, así que te n cuida­


65 g u ía De Las HaDas y o í r o s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

do cuando la envíes. Asegúrate que tus visualizaciones sean

claras y precisas.

Como e n cualquier otra cere monia de invocación, debes

regresar esas energías una vez que hayas concluido. Esto no

es sólo una cortesía a la Luna, sino que mantie ne el control

de las energías que quedan flotando, e vitando así que causen

cualquier tipo de problemas. En este caso, regresarás la energía

revirtiendo el proceso. Observa cómo fluye fuera de ti hacia el

inte rior del cáliz, después, le vántalo hacia la Luna para que ésta

pueda reabsorberlo. Incluso puedes vaciar el conte nido del cáliz

e n la tierra, de ese modo forjarás un vínculo entre la Diosa Luna

y tu lugar sagrado.

Ahora es tie mpo de lo que llamamos ceremonia de los

pasteles y la cerveza. Este es otro antiguo ritual que ha formado

parte del E s b a t mucho antes que los humanos hayan

registrado sus ritos religiosos. El pastel (galletas, pastel o pastas

son aceptados) representan la tierra, uno de los elementos

femeninos; la cerveza (puede ser vino, agua o jugo) representa

el agua, otro de los elementos femeninos.

Estos son consumidos tanto e n honor a la diosa como

para traer a nosotros una parte suya. Esta idea del dios ha m­

brie nto está reflejada e n nuestros mitos y aún puede ser vista

e n las ceremonias patriarcales modernas, como por e je mplo la

c omunión cristiana.

Se deben hacer dos libaciones antes de que cualquiera

de estos elementos se haya consumido. El primero es a la diosa.

Vierte un poco de vino sobre la tierra y parte un poco de pastel

sobre ella, ofrécelo tanto a ella como a sus bestias. Y desde

2 3 4


c o n ju r o s y RituaLe s p a R a t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

que trabajas con hadas también debes ofrecerles una generosa

libación. Colócales la ofrenda en un pe que ño tazón en lugar de

arrojárselos a la tierra, y hazles saber que pueden reclamar esa

porción tan pronto como tu círculo esté cerrado.

Mientras efectúas tu ofrenda de cerveza a la diosa, levanta

tu copa y di algo como esto:

B e n d ita D a m a de la n o c h e : te o fre ce m o s la c e rv e z a de l E s b a t, b e n d ic io n e s

de a g u a .

Después ofrece el pastel con palabras similares:

B e n d ita D a m a de la n o c h e : te o fre c e m os e l p as te l de l E s b a t, b e n d ic io n e s

de tie rra.

Cuando hagas una libación para las hadas, también debes efectuar

este ritual. Le vanta la copa de cerveza y dirígelo hacia los

cuatro puntos cardinales:

H a d a s y c riatu ras b e n d it as de b s e le m e nto s q u e h a n as is tido

a u n irs e e n alab an z as p a r a la D io s a M a d r e , les o fre z c o u n a p o rc ió n

de la c e rv e z a de l E s b a t, b e n d ic io n e s de a g u a .

Realiza lo mismo con el pastel:

H a d a s y c riatu ras b e n d itas de los e le m e nto s q u e h a n as is tido

A u n irs e e n alab an z as p a r a la D io s a M a d r e , les o fre z c o u n a p o rc ió n

de l p as te l d e l E s b at, b e n d ic io n e s de tie rra.

235

‘-S2T’


{§ g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Agr a de c e a los dios e s ta n to por su a te n c ión c o m o por

su p a r tic ip a c ión :

B e n d ita D a m a , S e ño r D iv in o , agrade c e m o s s u pre s e n c ia e s ta n o c h e .

¡P a rt a n c o n rad ian te s b e n d ic io n e s !

Ahora debes despedir a las hadas yendo hacia cada punto cardina

l comenzando por el último que hayas invitado. Por e je m­

plo, si concluiste tus invitaciones con las hadas del sur, deberás

empezar a despedirlas e n ese lugar, y a partir de ahí, moviéndote

hacia atrás e n dirección contraria a las manecillas del reloj,

pasando por todos los puntos cardinales. Asegúrate de cargar

contigo las herramientas representativas de cada dirección. Tus

palabras deben sonar muy parecido a esto:

B e n d itas c riatu ras d e l s u r, ah o ra s o n libre s de a b a n d o n a r este lu g a r s ag rad

o . L a D io s a M a d re e s tá o rgu llo s a p o rqu e la h o n ra ro n c o n s u p re s e n c ia.

S alam an d e rs y hadas de f u e g o , s u lib a c ió n p o r e l fe s tín del E s b a t las e s pe ra.

¡B e n d itas s e an!

Repite esto en cada cuarto sustituyendo el elemento apropiado

y el nombre del hada en cada uno de ellos. Nótese que no demandamos

que las hadas se vayan. Las invitamos aquí, no les

de mandamos, y deberás mostrarles la mis ma cortesía al despedirlas.

T e n e n me nte que no andarán muy lejos de bido a la

libación que les has ofrecido.

Una vez que haya concluido tu ritual, puedes pe rmanecer

al interior del círculo el tie mpo que desees, pero cuando


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

trabajas con hadas, éstas se e ncue ntran ansiosas de obte ne r sus

libaciones, por lo que no es muy bue na idea permanecer en él

mucho tiempo.

Cierra el círculo tomando tu herramienta o tu dedo, y

camina en dire cción contraria a las manecillas del reloj, ente ­

rrando me ntalme nte la energía que generó. Observa cómo se

hunde y desvanece e n el suelo. Como es común, el trazado del

círculo dispersará virtualme nte cualquier energía negativa o

forma mágica que se sienta atraído por él.


® g u ía De Las Ha Da s y o í r o s seRes fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

CoNtORNos De Ritua L paRa OBteNeR

saBiDURÍa aNce s tRaL

Para efectuar este ritual, necesitaremos trabajar e n el plano

astral, al menos que vivas cerca o estés plane ando vis itar algunos

de los antiguos monolitos del occide nte de Europa. Afortunadame

nte , es fácil asistir a este tipo de lugares e n el plano

astral debido a que otros paganos ha n forjado caminos que

lle van a ellos.

Hay dos tipos de hadas que habitan estas ruinas. Una

es la Pyrenee de Comw all, y la otra es la Korred de Britania.

Escoge una de estas hadas para trabajar.

Acude al lugar al que usualmente asistes para practicar

ejercicios mentales y realiza cualquier ritual de prote cción que

desees hacer, después relaja tu cue rpo, tu me nte , y comie nza

a dirigir tu ate nción hacia el inte rior de tu ser.

No necesitas recrear estos monolitos con e xactitud,

ni siquiera debes te ne r e n me nte la image n de uno e n específico.

Sólo visualiza un vie jo y s olitario lugar donde estas ruinas

suelen ser poderosas. Sie nte las vibracione s de sus ancestros

y sus ritos e manando de las suaves y frías rocas. Es cucha el

s ile ncio alrededor de ti tan fie lme nte , tal y como cuando escuchas

un s onido.

Camina hacia cualquiera de estas rocas que llame tu

ate nción y coloca tus manos, con las palmas hacia abajo, sobre

ella. Puedes abrazar la roca si así lo deseas. Traza me ntalme n­

te un círculo de protección alrededor de ti y de la piedra, y

comienza a purificarte con sus vibraciones. Esto será muy fácil

258


c o n j u r o s y RituaLe s paRa t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

para aquellos adeptos a la psicometría (leer la historia de un

obje to con tan sólo tocarlo). Tal vez resulte un poco difícil para

los demás, pero cada ejercicio te dará un éxito más grande.

Co n las manos puestas sobre la piedra, me ntalme nte

cierra los ojos y escucha los sonidos del interior. Imagina cómo

comienza a removerse la fuerza vital desde lo más profundo. Escucha

su música y sonido. Siente su antiguo palpitar. Murmura

con él, persuadiéndote me ntalme nte fuera de ti.

Es tiempo de llamar al hada con la que hayas escogido

trabajar. Espera su respuesta. T an sólo repite su nombre tres veces:

“Pyrenee, Pyrenee, Pyrenee”, o “Korred, Korred, Korred.”

Mantén tus palmas sobre la roca. Deberás sentir que comienza

a animarse. Si e n poco tiempo no sientes presencia alguna,

puedes repetir el llamado dos veces más, cada uno de ellos

en grupos de tres. Si después de eso sigues sin obtener una respuesta,

entonces puede ser que sucedan dos cosas. La primera,

necesitas practicar tus habilidades psicométricas y segunda, el

que las hadas no deseen conversar en ese mome nto. De ser así,

deberás regresar a tu estado normal de conciencia e inte ntarlo

otro día.

Por otro lado, si sientes una presencia que crees pueda

ser una hada, deberás darle la bienve nida en la forma que creas

conveniente . Recuerda que tanto las Pyrenee como las Korreds

son invisibles para el ojo humano. Di algo simple y respetuoso

como “benditos brillos antiguos.”

Deberás sentir una muestra de agradecimiento a cambio.

Algunas veces, e n estas exploraciones podrás escuchar una

dulce voz dirigirse hacia ti, pero usualmente estas hadas se co-


¡ § g u ía D e Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

munican telepáticamente, con palabras y más frecuentemente

con imágenes. Ahora, deberás plantearle tu propósito y despertarla

de su letargo. Me nciona algo como “he ve nido buscando

la sabiduría de estas piedras, ¿podrías ayudarme?”

Mantén las manos sobre la roca y espera su respuesta,

si el hada tiene la voluntad de ayudarte, será el mome nto en

el que comiences a tener impresiones mentales del significado,

uso, propósito e historia de las rocas. Incluso podrás aprender

sobre las deidades a quienes fueron dedicadas. O tal vez seas

llevado en otro viaje astral donde puedas ver un breve repaso

de la información que las hadas crean necesaria para ti.

Este proceso es lento, con tan sólo fragmentos de información

por cada sesión. Pero si regresas a la misma hora y a la

misma roca, y estableces una relación con el espíritu guardián,

podrás obtener el conocimie nto que tanto deseas. Cada roca

tie ne su hada. Más tarde podrás practicar este ritual con cada

una de ellas y en su sitio específico, con la finalidad de recabar

la mayor cantidad de información que te sea posible. O tal vez

quieras viajar a un lugar más conocido, por ejemplo Stone he n­

ge, e intentar llevar a cabo este ritual.

Cuando hayas recibido toda la información correspondie

nte a tu sesión, no deberás agradecer a las hadas por su ayuda.

A nosotros, la gente occidental, se nos ha enseñado que el

agradecimiento es algo decente y amable. Estas palabras viene n

automáticame nte y tal vez tengas que interrumpirlas. Para efectos

más exitosos, me nciona algo como: “El conocimie nto es el

más grande de los regalos.” Esto comunicará tu gratitud con

el fin de no ofender a tus maestros. T ambién es recomendable

2 4 0


c o n j u r o s y RituaLe s pa Ra t i y Los seRes e Le me NtaLe s

Subido por Chofisnay para Scribd

ofrecer algo a cambio. Por ejemplo, dejar un pequeño regalo tal

como puede ser una piedra preciosa o un poco de alime nto. O

también puedes, mientras permaneces e n los perímetros de tu

círculo, bailar y cantar para enviarle a las hadas energías de

s anación y de amor.

Ahora las hadas deberán comenzar a hundirse en la pie ­

dra, sus vibraciones y presencia se hace n cada vez más tenues

para ti. De cualquier forma, si su presencia está aún contigo,

puedes considerar efectuar un pequeño ritual para adorar cualquier

deidad que creas apropiada para el lugar. Para hacer esto,

simple me nte invoca al dios que desees honrar y solicita su presencia

en este lugar sagrado. Canta sus alabanzas, rezos, o baila

una danza de felicidad. Probablemente sientas que estas hadas

se unan a tu ritual, ya que se sabe son seres muy espirituales.

Estos son meramente residuos energéticos de paganos que repetidame

nte han realizado sus rituales de adoración en este lugar,

y no hacen más que aume ntar tu experiencia ritual.

Después del ritual, las hadas se desvanecerán de finitivamente.

Entonces deberás cerrar tu círculo y regresar a casa.

O í r o s RituaLe s

Los rituales son tan diversos como la raza humana. Deberás sentir

que tienes la habilidad y el poder de crear los tuyos para cada

ocasión. El segundo volume n de esta obra te dará un detallado

panorama para crear tus propios rituales, con o sin hadas.

2 4 1


Subido por Chofisnay para Scribd

CapítuLo 6

tV— íT

CRe a tus pRopios seRes m ágic os

ientras nosotros los paganos creemos que los seres

humanos fuimos creados como imágenes e ncarnadas

de las deidades, ellos siempre serán parte de nosotros.

Somos ins piración de su fuerza vital, y con el ritual apropiado

podemos tomar temporalmente muchos de sus poderes,

incluso el de crear.

Cada vez que realizamos una magia, creamos. Lo que

nosotros visualizamos se manifiesta e n nuestra s ólida re alidad

terrenal. Lo que pensamos se convie rte e n masa y sustancia.

Lo que producimos e n nuestras mentes creativas tie ne forma

y esencia. Y mie ntras nos mante ngamos alime ntando estas

creaciones desde nuestras vastas reservas de energía, c o n tinua

r án existie ndo.

Este proceso de pe ns amie nto trabaja de igual forma

para la creación de formas elementales, seres que son muy reales,

aunque no siempre visibles para el ojo. Podemos crear

nue stros propios seres mágicos a quie ne s les pode mos otor ­

gar vida te mporalme nte , y estas cre acione s pue de n s e rvirnos

de dife re ntes mane ras. U n par de años atrás, cuando me

mudé a una nueva casa lejos de familiares y amigos, come ncé a

sentirme vulnerable. El bosque detrás de mi casa me generaba


244

T

{ § g u í a De Las H a D a s y o í r o s s e Re s f a N t á s t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

una sensación más intimida nte que de afinidad, y esto era s imple

me nte porque me resultaba comple tame nte extraño. T a m ­

bié n supe que me había mudado a un ve cindario cuyo nive l

de c riminalidad iba e n ascenso, por lo que sentí la neces idad

de te ner un poco más de prote cción sobre y por e ncima de

lo que puede te ne r e n su casa una bruja común. T an sólo

una vez había creado un ser mágico para proteger la casa de

mis padres después de habe r te nido problemas de vandalis mo.

Cabe decir que resultó muy efectivo. De cidí que era tie mpo de

evocar la misma prote cción para mi caso.

Ahora tengo cuatro “perros dragones” alrededor de mi

casa. Los alime nto cada luna nueva con energía revitalizadora,

y mientras tanto vigilan mi casa, y ellos repelen psíquicamente

a cualquie r invasor, tanto físico como astral, y me alertan de los

desastres naturales. T ambién me avisan cuando alguna persona

brinca el área resguardada - a pesar de la energía negativa que

la rodea- para acercarse y atentar contra mi casa. Conforme

pasa el tiempo los seres se han conve rtido cada vez más y más

reales, tomando con cada uno diferente y única personalidad,

basando nuestra relación en el apoyo mutuo. Sé que andan por

a hí porque los he visto e n mis excursiones astrales, y tanto he

visto como he s entido los resultados de su vigilancia.

La idea de que un mago o una hechicera puedan crear

vida astral no es producto de la corriente radical llamada n e w

ag e , sino de un conce pto muy viejo. En la colección de sus trabajos,

el físico y ocultista del siglo xvn, Philippus Paracelsus

habló largo y te ndido (no obstante e n un lenguaje confuso)

sobre el antiguo arte de crear un homoculus (pronunciado a


Subido por Chofisnay para Scribd

c R e a t u s p r o p io s seRes m á g ic o s

veces homunculus ) o humano artificial, utilizando los cuatro

elementos de la naturaleza más el elemento del espíritu. Basándose

e n estas alusiones fundó sus escritos, la idea del humano

semidiós con ego inflamado, resultó ser la chispa de vida creadora

de imaginación vivida para muchos escritores Victorianos

y de comienzos del siglo xx (este fue un periodo de intenso resurgimiento

del ocultismo en Inglaterra, Canadá y Estados U n i­

dos), y algunos de los resultados fueron clásicos de horror como

F r a n k e n s t e in de Mary Wolls tone craft She lley y T h e M a g ic ia n de

Somerset Maugham.

Lógicame nte todos sabemos que tales circunstancias

no pue den darse en el mundo físico, pero cuando leimos estos

viejos escritos de ocultis mo con un s onido de conocimie nto,

tanto de la tradición de las hadas como del mundo astral, de

pronto todas las vagas alusiones adquieren sentido. Los viejos

maestros hablaban sobre crear formas astrales, o hadas, durante

toda la vida.

Lo 9ue tu cReaciÓN mágica

p u e D e HaceR

Cuando te dispones a crear un ser eleme ntal, ya sea temporal

o permanente, debes tener en mente una tarea o función para

completarlo. Ésto no sólo hace que la criatura conozca su rol,

sino también la ayuda a concentrarse, a traerla a la existencia

y formarla en el modo e n el que se necesita para alcanzar tus

metas. Por ejemplo, un hada que cuide tu casa puede tener una


S g u ía De Las HaDas y o tRo s s e Re s fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

apariencia temeraria y con forma animal, mientras que la que te

ayudará en la proyección astral puede ser alada y sutil.

Las tareas de estos seres de forma me ntal pueden ser:

• Cuidar de una casa, persona u objeto.

• Ver por los niños o mascotas.

• Ate nde r las enfermedades.

• Repeler influencias negativas.

• Perseguir personas o entidades malintencionadas .

• Repeler o dis minuir desastres naturales.

• Guiarte a conseguir cosas, por e jemplo hierbas curativas.

• Ayudar a encontrar un objeto perdido.

• Ayudar en las premoniciones.

• Ayudar para proyectarte en el mundo astral.

• Ale rtar del peligro.

• Cuidar de tu residencia astral.

Una vez más ten en me nte la ética pagana cuando mandes tu

hada a una misión. Cualquie r uso malicioso o erróneo de una

forma me ntal puede traer consecuencias severas.

¡

246

y ;


c Re a tus p Ro p io s s e Re s m á g ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

C R e a N D o t u p R o p ia H a D a

Las hadas creadas por uno mismo son meramente cohesiones

proyectadas en formas de pensamiento por una hechicera o

mago. T odo funciona e n el simple y probado principio que el

pensamie nto es la acción en el plano astral. Pero hacer que las

hadas se sientan reales y aparezcan animadas con energía vital,

requerirá una prolongada e intensa concentración, buena ha ­

bilidad de visualización y la facultad de construir y almacenar

grandes cantidades de energía antes de ser liberada.

Si es para ti sencillo concentrarte y focalizarte con los

ojos abiertos, puedes crear tu ser mágico mientras te encuentras

en tu círculo, ya sea antes o después de haber efectuado tus

rituales. Esta es el área e n donde tu hada crecerá y reunirá energía.

Empieza por frotar vigorosamente las palmas de tus manos,

s intie ndo el calor y la energía como resultado de la fricción, y

ten por seguro que mientras puedas crear ese calor, podrás también

crear vida.

Ahora aleja tus palmas tan sólo unas pulgadas, y focalízate

en sentir los chakras (centros de energía) en ellas. Siente cómo crece

una masa de energía. Con tu mente, crea un campo de energía

aún mayor. Hazlo crecer y girar entre las palmas de tus manos hasta

que una vez más seas forzado a moverte unas cuantas pulgadas.

Mantén este proceso de visualización hasta que tus manos

se sientan empujadas aproximadamente sesenta ce ntíme ­

tros. Esto puede tardar aproximadamente veinte minutos.

Observa cómo la energía forma una figura que se c onvertirá

e n el cuerpo físico de tu hada. Haz que su apariencia sea

247


{§ g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

tan clara como puedas. Dale detalles e n su rostro, color y alas

si es que así lo deseas, pero evita otorgarle personalidad. Esto es

algo que adoptarán conforme pase el tiempo.

Algunas hechiceras sienten que su centro psíquico más

fuerte está en el chakra de su tercer ojo (el punto entre los ojos),

o bie n en el plexo solar. Si eres una de estas personas, entonces

puedes usar con efectividad algunos de estos centros para crear

una forma mágica de pensamiento.

Nuevamente frota tus palmas vigorosamente antes de

empezar para generar confianza con el calor que produces. Sostenlo

unas pulgadas fuera del centro de energía que hayas escogido.

Siente la energía que está creando tu hada, como viene desde

este centro y observa la masa de energía frente a ti, dejando que

se expanda, y eventualmente que tome forma. Mientras crece la

energía, saca tus manos coordinadamente. Esto tomará aproximadamente

veinte minutos. Cuando hayas expandido la masa

de energía alrededor de 60 centímetros de diámetro, comienza a

darle a tu hada sus características y forma física.

Otr o método para la cre ación de hadas es la m e dita

c ión, que si bie n no dura mucho, es re come ndada ún ic a ­

me nte para los expertos en le vantar energía pe rs onal. Si

tie ne s un método favorito de induc c ión a un e stado m e dita

tivo, cons érvalo. De no ser así, puedes empezar a buscar

a lguno que te satisfaga.

La siguiente es una guía para alcanzar un estado me ditativo

del que yo soy partidaria. Deberá ser pensado fuera de ti mie n­

tras buscas ese foco interior y profundo estado mental. El proceso

entero de inducción llevará alrededor de 15 a 20 minutos.

2 4 8


249

■V

Subido por Chofisnay para Scribd

CRea t u s p r o p io s seRes m á g ic o s

Encuentra un sitio cómodo donde no serás inte rrumpido.

T u recámara puede ser una buena opción, pero e vita acostarte

si crees que no serás capaz de mantenerte despierto.

Puedes pone r mús ica new age para ambie ntar la ses

ión o e ncende r incie ns o. No son necesarios pero te ayudarán

a conce ntrarte.

Re lájate . N o cruces los brazos o piernas, y te n en

cue nta que cualquie r pos ición que adopte es la que tendrás

durante los próximos 45 minutos . As egúrate que sea lo suficie

nte me nte cómoda.

Comie nza por respirar profundamente. T oma tanto aire

como puedas en cada una de las respiraciones. Mante nlo por

unos segundos y después, libéralo poco a poco. Mientras lo ha ­

ces, siente cómo se aleja la tensión de tu cuerpo.

Comie nza a clarificar tu mente de cualquier pe ns amie n­

to e xtraño y focaliza la idea de ir hacia lo más profundo de tu

ser; tan profundo que puedas colocarte e ncima y formar parte

de todo lo que es.

Si tiendes a obtener imágenes que invaden y difunde

n tus pensamientos, trata de concentrarte en sólo un objeto

mientras intentas entrar e n la me ditación. Esto te mante ndrá

centrado. Inunda tu pantalla interior con un solo color o con

un s ímbolo ge ométrico para mante ne r fuera otras imágenes.

Si tiendes a escuchar palabras que distraigan, entonces mantén

una sola palabra o frase repitiéndose en el borde de tu conciencia.

Una palabra que describa tu meta, tal como “abajo” o “inte rior”,

o una frase como “yo creo”, son muy buenas opciones.


{ g g u ía De Las HaDas y o í r o s se Res fa N t ás t ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Recuerda que tú estás al mando, y cuando quieras o ne ­

cesites despertar, podrás hacerlo diciéndo las palabras “estoy

e n casa.”

Cuando te sientas relajado, comienza a hacer una cue n­

ta regresiva. Este es un viejo truco, que ha sido utilizado tanto

por magos como por hechiceras durante siglos. Comie nza con

el núme ro que quieras - el diez es una bue na opción- y dile a tu

concie ncia que a partir de ese núme ro contará hacia abajo, e irá

a lo profundo del estado meditativo. A la cuenta de uno irás tan

profundo como puedas.

Realiza la cuenta regresiva con un bue n ritmo: “1 0 ...9 ...8 ...”

Ahora espera unos cuantos minutos, nota la ausencia de

sensación o el e ntume cimie nto de tu cuerpo. T en cuidado de las

áreas de tensión que pudieran persistir e n tu caparazón físico, y

pide que desaparezcan.

Si eres nue vo e n este proceso, tal vez quieras repetir el

conte o algunas veces más hasta que sientas que es lo suficiente

me nte profundo como para comenzar con absoluta seriedad

un trabajo mental.

Una vez satisfecho con el resultado, estás listo para comenzar

cualquier ejercicio de me ditación, en este caso, la creación

de un hada.

Tienes dos opciones sobre las cuales convertir en ser al

hada. Puedes ponerla e n la recámara junto a ti, para ser e nviada

al lugar que necesita ir más tarde, o puedes colocarla directame

nte en el lugar donde hará su trabajo. Por instantes, si quie ­

res ver por un amigo que se e ncuentra e n el hospital, entonces

créela al pie de su cama.

2 50


CRea t u s pRopios seRes m á g ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Como en el otro ejercicio, comienza la visualización observando

emerger tu propia energía, para formar el núcle o in i­

cial del ser mágico. Mira cómo ésta es una ráfaga de energía que

llega directamente por e ncima del hada, una ráfaga clara, de luz

pura, parte de la divina energía vital de las deidades. Conc é n­

trate e n el crecimiento pausado de las hadas, en la formación de

su masa y luego en una forma reconocible. Recuerda que pue ­

de aparecer cualquie r cosa que desees. Esta parte del proceso

te llevará de 20 a 30 minutos .

Si quieres realizar tu creación mágica de una forma más

dimensional, puedes hacer lo mismo que el viejo Paracelsus y sus

alquimistas hubieran hecho. Puedes emplear tus herramientas

rituales para inspirarte aún más con las cualidades de los e lementos,

de ese modo podrás redondear tu personalidad. Esto es fácil

de lograr ya sea con gestos o a través de una clara visualización.

En cada caso, deberás tener las herramientas dispuestas

en el altar, comenzando e n cualquier dire cción que gustes y permitie

ndo que el hada tome uno por uno, los atributos e le me n­

tales que representa. Por ejemplo, levanta el cáliz hacia ellas y

permíteles beber de él o absorber las cualidades de la copa de

agua. Observa a las hadas tomar las cualidades que pertenecen

al agua, como puede ser la psíquica, la compasiva, de adaptación,

etcétera.

Usa tu imaginación para presentarle a tu hada las diversas

formas de las herramientas con las que se puede contactar. Las

posibilidades sólo son limitadas por tus propios poderes de visualización.

Tal vez quieras trazar un pentagrama de invocación

para incorporarla a las cualidades del aire. O puedes cepillarla


S3 g u ía De Las HaDas y o ír o s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

con una pluma o llenarla de incienso para acoplarla al aire. Ob ­

sérvala absorber la habilidad para comunicar, para razonar y permanecer

inadvertida. T al vez quieras pasar una vela a través de

ella o alrededor, de tal forma que adquiera los atributos del fuego.

Para este elemento podrás ver que tu hada adquiere cualidades

como la entereza, la fortaleza y la agilidad. Para conectarte con el

elemento de la tierra puedes hacer que tenga contacto o vista una

piedra especial, o untarle agua salada. Observa cómo se vuelve

más estable, sólida y protectora.

Puedes inspirar a tu hada con poderes elementales por

medio de la visualización en diferentes escenarios. Por ejemplo,

visualízala en el desierto o en la fogata para el fuego, en una ve n­

tosa colina para el aire, e n un océano o en un riachue lo para

el agua o enmedio de un campo fértil para la tierra. Mientras el

hada esté en estas locaciones, visualiza las cualidades de los elementos

en los lugares donde emergen sus propias energías.

La e le cción de usar estos procesos elementales e n su

totalidad o en su parcialidad, dependerá de lo que desees que

realice tu hada. Por e je mplo, si tu hada es creada únicame nte

para proteger tu casa, tal vez quieras usar e xclusivamente el

e le me nto del fuego, que tie ne gran afinidad para la prote cción.

Pero si tu propósito es cuidar a un ser que rido en el hos pital,

tal vez sea mejor que uses la dualidad agua y fuego, cualidades

de prote cción y compas ión.

El siguiente paso en este proceso creativo es cargar a tu

hada de su tarea, Mientras todavía se e ncue ntra al alcance de

tu campo energético, hazle saber con precisión qué deseas que

haga. Puedes decir lo siguiente:

252


CRea t u s p r o p io s seRes m á g ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Ser m ág ic o , cre ación de mi m e n te , e nergía y am o r, te e ncargo la tare a de

v e r po r m i am ig o (cita e l n o m b re ), m ie ntras se e ncue ntre (e l no m bre del

ho s p ital). N o pe rm itas que nadie se le ace rque p ara hace rle d año , in c lu s o

s in in te n c ión alg u n a. A h u y e n ta tales pers onas o e ntidade s ; llé nalas de temor

s i se le ace rcan (c ita e l no m bre de tu a m ig o ). Y si (c ita e l no m bre de

tu am ig o ) lle g ara a nece s itarm e y e s tá im po s ibilitado p ara hacérm e lo s abe r,

tú v e ndrás a decirm e . T e e ncargo e s ta tare a e n e l nom bre de (c ita e l nombre

de u n a d e id ad ), po r e l bie n de todos, en pac to c o n el conse jo pag ano .

¡B e n dita se as !

Envía al hada una ráfaga más de tu propia energía, y visualízala

yendo en busca de su tarea. Imagina exactamente cómo se

ve mientras lo hace y cómo reaccionarán los demás ante ella,

aunque pue dan estar inconscientes de su presencia. As í formarás

clarame nte la imagen e n tu mente; la forma más efectiva

para trabajar.

¿Continuará hacie ndo su trabajo si no la superviso?

¿Podrá alguna vez actuar bajo su propia cue nta? Sí, si pue ­

den, pero esto sucede muy raramente. Si sientes que el ser

que has creado se ha tomado mucho de su vida, e ntonce s

puedes des van«. ¡ 0 1' i e nte rrando en el suelo la imagen de la

energía que la anima. En la mayoría de los casos no es el hada

la que huye fre néticamente , sino la energía abandonada en su

cre ación inicial, o de algunos otros rituales y conjuros que no

fueron enterrados apropiadamente.

No te sientas decepcionado o desanimado si ves que tus

primeros esfuerzos por crear un hada no son del todo exitosos.

Puede tomarte numerosos intentos para que sientas que tus for­


<s g u ía De Las HaDas y oSubido tRo s seRes por Chofisnay fa N tás ticpara o s Scribd

mas de pensamiento adquieran completamente energía y vida,

tal como un conjuro te toma numerosas repeticiones antes de

ser efectivo. T en en me nte que crear algo en el plano astral

requerirá reabastecimiento periódicamente. Prepárate los primeros

días de haber creado a tu hada para pasar 15 minutos de

cada día alime ntándola con tu energía vital. Después de eso,

puedes limitar su alime ntación hasta una vez cada dos semanas

y posteriormente una vez al mes. Sin alime nto tienen un rango

muy limitado de vida. Inte nta recargarla cada luna lle na para

hacer fácil el recordatorio.

¿Cóm o fuNciONaN Las HaDas

B a jo su roL?

Las hadas pueden realizar sus tareas de diferentes maneras, de ­

pe ndie ndo la función por la que fueron creadas.

Cuando cuidan un hogar, una persona, mascota u obje ­

to, deberás visualizar al hada otorgando fuertes vibraciones de

protección y alerta, el tipo de energía que cualquier intruso o

persona que desee hacer daño, sentirá de inme diato provocando

su retirada. Pocos criminales son lo suficientemente estúpidos

para no escuchar a su sexto sentido cuando están por efectuar


255

CRea t u s pRopios seRes m á g ic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

un crime n. Si algo no les da buena espina, se marcharán a un

lugar donde les sea más fácil adquirir su motín.

Lo mismo sucede con las hadas que has creado para cuidar

y proteger tu residencia astral. Observa cómo repelen todas

las fuerzas que deseen atentar contra ti.

T anto las hadas guardianes como aquellas que específicamente

creaste para alertarte del peligro pue de n ser e quipadas

con instrume ntos que te ayudarán a hacerte saber que algo

anda mal. Por eje mplo, si un hada desea hacerte saber que tu

hijo o alguie n que se e ncue ntra enfermo, necesita de tu ayuda,

pueden hacer sonar un timbre o hacen evidente un símbolo que

podrás ver y reconocer como un mensaje. En tus centros psíquicos

estas cuestiones se trasladarán a esa campana de alerta que la

gente comúnme nte dice escuchar cuando son golpeados por el

inesperado e inquebrantable sentimiento de que algo falta.

En el caso de los niños o la enfermedad, no de pe n­

de n únicame nte de que el hada efectúe todo el trabajo. Ellas

hace n un excelente sistema de respaldo, pero como e n toda

magia, está previsto otorgar un e stímulo y ser parte de l apoyo

de tus acciones físicas; no significa que es una cura para todo.

T ambién puedes visitar tus creaciones mientras te proyectas

e n el mundo astral o durante tu me ditación, para solicitarles

un reporte de lo sucedido. Puedes obtener un comple ­

to y claro relato verbal, o meramente un juego de impresiones

aleatorias. Mante nte abierto a esta comunicación, no importa

la forma que tome, y valóralo honestamente contra los hechos

conocidos. Te puedes sorprender de la ayuda que este guardián

mágico te brinda.


65 g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Las hadas que son instaladas para repeler las influencias

o entidades negativas trabajan de la misma manera. Pueden perseguir,

regresar o enterrar tales influencias. Puede ser que quieras

equiparlas con un espejo o bola de vidrio, con la que podrán dirigir

el reflejo hacia cualquier negatividad que se les presente en

el camino. T ambién puedes otorgarles armas, o cuatro piernas y

cantidades de dientes, así como tener que perseguir cosas como

lo hace n perros bie n adiestrados.

Las hadas también pueden alertarte en los desastres na ­

turales, tales como inundaciones o tomados . Equípalas con un

camino para avisarte cuando se aproxime el peligro, y otórgales

la energía que necesiten para escudar tu hogar.

Estas criaturas también pueden ser creadas para guiarte

hacia las cosas. Por ejemplo, puedes recuperar un objeto pe rdido

o encontrar una hie rba curativa. Hazle saber al hada qué es

lo que necesitas y espera a que te dé sus impresiones. Las hadas

pueden decirte dónde encontrar lo que quieres en tus sueños,

a través de un se ntimie nto impreciso o verbalmente durante la

me ditación. Mantén la mente abierta.

La premonición es otro de los campos donde la creación

mágica puede sobresalir. Cuando creas a tu hada debes decirle cuál

es el deseo que quieres saber, cítalo tan claro como te sea posible

en la pregunta que lo formularás. Después, mentalmente, envía

al hada a recolectar la información que buscas. Eventualmente,

las respuestas vendrán hacia ti. Una vez más mantén la me nte

abierta. La información puede venir de muchas maneras, inc luso

puedes soñar tus respuestas o trasladarlas a otro ins trume nto

divinatorio, tal como las cartas del Tarot o las runas.

256


cRe a t u s pRopios seRes m ág ic os

Subido por Chofisnay para Scribd

La consciente proyección astral parece ser una de las

más difíciles prácticas del ocultismo, y muchos maestros de este

arte h a n dicho que trabajar con una persona e xpe rime ntada

es la mejor manera de aprender. Pero no todos están bendecidos

con amigos que tengan esos talentos. Aquí, nuevamente, el hada

acude e n tu ayuda. Cuando estés creando un hada, encárgale

que te ayude en esta tarea. La próxima vez que intentes una

proyección astral, el hada acudirá y utilizando su energía para

alentarte, te ayudará a concentrarte en ti mismo.

GNteRRaNDO La e N e R g ía

Cuando hayas te rminado con tu ser mágico, deberás desmantelarlo

y enterrar las energías que le dieron vida. Esto es debido

a que esta criatura no es un ser viviente e n ningún sentido de

la palabra o una comple ta forma de vida astral, no deberás tener

ningún re mordimie nto de terminar con su existencia. Si

lo tienes, entonces absténte de generarla por primera vez. Si lo

haces, deberás tener la voluntad para hacerte responsable de ella;

permitirle correr alrededor sin restricción alguna es extremadamente

irresponsable.

'

Si no alimentas al hada periódicamente, después de un

tie mpo su energía animada se desvanecerá y el ser desaparecerá,

pero las energías residuales pueden quedarse alrededor por

mucho tiempo. Esto es lo que se debe controlar, retirar o e n­

terrar. T ambién, si la tarea del hada está he cha - por ejemplo,

cuando el amigo deje el hospital- y no la desmantelas, puede


{S g u ía De Las HaDas y 0tR0S seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

decidir pasar el resto de su existencia hacie ndo lo que le plazca

e interferir inadve rtidame nte con el e quipo del hospital. Los

peligros de perder o desenfocar energía están bien docume n­

tados e n nuestro círculo oculto. Pueden causar sensaciones de

inquie tud, manifestaciones e incluso actividad paranormal. La

energía que no se necesita debe ser enterrada siempre.

En el caso de tu hada, deberás llamarla ya sea en su estado

me ditativo o en el mis mo punto de chakra usado para crearla.

Deberás agradecerle su servicio y decirle que enterrarás su energía,

regresándola a la matriz de la Madre Tierra, ya que cualquier

cosa que no se entierre será relegada del reino mágico.

Comie nza a ver cómo se desvanece la imagen de tu

hada, volviéndos e cada vez más pe que ña y demacrada, para

e ve ntualme nte regresar al interior de la tierra. Si lo deseas

puedes sostener tus palmas del mis mo modo como para su

cre ación y revertir el proceso de vis ualización. Cuando hayas

concluido, dirígete hacia afuera o a algún rincón de tu casa.

Presiona tus palmas en el piso, de jando que la energía escurra

hacia el inte rior de la tierra.


Subido por Chofisnay para Scribd

6 Le me Ntos paRa La

eLaBORaciÓN De c o n j u r o s

En una religión terrenal un conjuro puede utilizar virtualme nte

cualquier cosa que venga de la naturaleza. Recuerda que

el principal poder no está tanto en el objeto como en la

profundidad de la me nte del hechicero. T ambién recuerda que

las representaciones elementales son de me nor importancia

que la voluntad y fuerza del mago que las proyecta.

Una vez que hayas de cidido crear un conjuro para cualquier

necesidad, sigue estos puntos básicos:

1. Clara comprens ión y de finición de tu objetivo mágico.

2. Si deseas utilizar un elemento específico, entonces decide

cuál es el más apropiado y recoja los elementos adecuados

que representen esa energía.

3. Re úne velas, piedras o cualquier cosa que consideres

utilizar para focalizar y enviar la energía que liberará.

Recarga esos artículos con tu energía personal mientras

focalizas tu meta.

4. Decide cuales serán tus palabras de poder. Puedes escribirlas

para recordar frases importante s que desees

usar como si estuviera improvis ando.

5. Si deseas utilizar una deidad en especial para tu magia,

decide cual sería, y cómo realizarás tu pe tición para

conectarte con ella. Tal vez quieras escribir oraciones

especiales e invocaciones. Memorízalas.


¡S g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

6. Si deseas utilizar un hada o ser ele me ntal en tu magia,

decide cuál será el que deseas invocar, para que tengas

listo su alime nto favorito así como otros artículos que

los inducirán a acudir a ti.

7. Planea y visualiza tu meta. Esta es la esencia de la ma ­

gia y algo muy importante para tu porve nir. El mome n­

to en el que comiences a visualizar la resolución de una

necesidad mágica, será el ins tante e n el que comiences

a crear los cambios necesarios en la profundidad de tu

me nte para manifestarla. No escatimes en la visualizac

ión ¡Disfrútala!

8. Decide cuándo y dónde quieres realizar el conjuro. El

dónde dependerá largamente de tus propios recursos.

El cuándo puede ser el mome nto que gustes, o puedes

considerar influencias astrológicas.

9. En el tiempo apropiado, reúne el material que utilizarás

y diríjete al lugar donde ejecutarás el conjuro.

10. Traza tu círculo de protección o cualquie r otra forma de

ésta con la que puedas contar.

11. T u ritual ha comenzado. Puedes invitar elementales,

hadas, espíritus o deidades que desees tener presentes en

tu trabajo. Siempre tendrán que ser bienvenidos, pero

no necesariamente para conjuros. Si deseas usarlos para

conjuros, entonces emíteles un discurso haciéndoles saber

lo que deseas de ellos.

12. Despeja tu mente y comienza a visualizar tu meta.

13. Le vanta e nergía e n tu inte rior y colóc a la e n el obje ­

to mágico.

2 6 0


e Le me Ntos pa Ra La e LaBORaciÓN De c o n ju r o s

Subido por Chofisnay para Scribd

14. Usa tus palabras para darles poder. Prende sus velas, cargue

sus piedras, cante o baile. Haz lo indicado para focalizar

tu ate nción y liberar energía. Si estás trabajando

con otros seres, convéncelos de liberar su energía c ontigo.

Haz que baile n señalándoles justo el área exterior de

tu círculo con la mayor cantidad de energía posible.

15. T oma ve ntaja de los fenómenos naturales que te

ayudarán liberar tu energía. Una tormenta, tan sólo

por un instante, es una excelente fuente de energía

de donde cualquier hechicera puede ayudarse para

alime ntar un conjuro. Sólo siéntete parte de la torme nta,

y proyectándote físicamente en los vastos depósitos de

energía con los que carga, mientras, buscas liberar tus

propias energías o el cono de poder.

16. Tras sentir que has puesto demasiada energía e n el

conjuro, e nvíala fuera para que haga tu voluntad. Re ­

lájate, levanta los brazos, toma una de tus he rramie n­

tas, arrodíllate o fluye con lo que sea que te haga sentir

que estás mandando la energía. Asegúrate de dirigirla

fuera de ti, también visualmente. T ambién e nvía fuera

la energía liberada por ti y por otras entidades a las

orillas de tu círculo.

17. Deberás terminar tu conjuro con palabras como “Sea en

su nombre”. Estas palabras son s inónimo de “Am é n ” y

“As í sea”. Es una frase que completa la afirmación para

saber que tu conjuro ha sido exitoso. T oda magia trabaja

desde el punto de vista manifestado e n la meta deseada.

Procura pronunciar en tiempo presente algunas frases


S3 g u ía De Las HaDas y o í r o s seRes fa N tás íic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

de tus deseos mágicos, como por e jemplo, “Ahora tengo

amor en mi vida” y “Mis cuentas ha n sido liquidadas”.

Hablar de la magia por acontecer en el futuro te m a n­

tendrá por siempre e n esa dime ns ión temporal, siempre

fuera del alcance.

18. Me dita brevemente sobre tu meta. Visualízala manifestada.

Sonríe, y asimila que la magia ha funcionado.

19. Agradece y despide a todas las hadas, espíritus y deidades

que llegaron a testiguar o para ayudarte con la magia.

20. Registra tu conjuro con fecha, hora y condicione s c limatológicas,

así como cualquier dato astrológico que

quieras agregar, e n tu Diario Mágico o Libro de Sombras.

Esto será de gran utilidad cuando hayas realizado

suficientes conjuros como para buscar patrones. Por

e je mplo, podrás observar que tus exitosos conjuros fue ­

ron realizados e n domingo, o e n un día nublado o ne ­

vado, o cuando hayas te nido la presencia de gnomos.

Todos tie ne n afinidades diferentes. Estos patrones te

ayudarán a identificar los mejores mome ntos para realizar

tus conjuros.


Subido por Chofisnay para Scribd

epíLogo

La tradición de las hadas es abundante , compleja y muy franca,

pero gran parte de ella está parcialmente oculta. Incluso con los

perímetros explorados e n esta guía, no hay duda que abunda la

existencia de otras formas de vida mágica, y nuevas variaciones

de las ancestrales.

De bido a estas diferencias regionales sabrás que las hadas

que he me ncionado son algo más de lo que aquí te presentamos,

especialmente si es parte de la tradición élfica o si pertenece a la

secreta T radición Mágica de los Wicca.

Les agradecería escuchar sus comentarios, críticas o in ­

formación adicional que pue dan proporcionar para esta guía.

Nosotros, como paganos, somos estudiantes y maestros con

deseos de compartir la sabiduría y el conocimie nto. Por favor,

escríbanme.

¡Re ciban radiantes bendiciones!

Ed a in M c C o y


Subido por Chofisnay para Scribd


Subido por Chofisnay para Scribd

BiBLiogRa fía y LectURas

Re come NDaDas

Abrahams, Roger D. (ed.) Afroam e ric an Fae ry T ale s , Nueva York,

Pantheon Books, 1985.

Arrowsmith, Nancy y George Moorse. A Fie ld G u id e to the L ittle Pe o-

pie . Nueva York, Hill and Wang (Division of Farrar, Straus y Giroux),

1997.

Bonwick, James. Irish Druids and O ld Irish Religions. Dorset Press, 1986.

Brennan, J.H. Astral Do o rw ay s , Bungay- Suffolk, Aquarian Press,

1986 ( Ia ed.,1971)

Briggs, Catherine. T he V an is h in g Pe ople : Fairy L ore an d Lege nds. Nue ­

va York, Pantheon Books, 1978.

Buck, Pearl S. Fairy T ale s o f the O rie n t, Nueva York: Simon and

Schuster, 1965.

Bulfinch, Thomas. B u lfin c h ’s M y tho lo g y . Garden City, NY: Nelson

Doubleday Inc., 1968 (publicado por primera vez como T he Age o f

Fable , 1855).

Campbell, Joseph. T he M as k s o f G o d : Prim itiv e M y th o b g y . Nueva

York: Viking Press, 1959.

Cole, Joanna. Bes t- Lov e d Folk tale s o f the W o rld . Garden City, Nueva


(S g u ía De Las HaDas y o tRo s seR.es fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

York. Doubleday and Company, Inc., 1982.

Colum, Padriac. A T re as ury o f Iris h Folk lore . Nueva York: Bonanza

Books (Es una división de Crown Publishers, Inc.) 1967.

Crichton, Robin. W h o is S an ta C la u s ? Edinburgo, Escocia: Canongate

Publishing Limited, 1987.

Cunningham Scott. C u n n in g h a m ’s Enc y c lo pe dia of M ag ic al He rbs . St.

Paul, MN: Llewellyn Publications, 1986.

_______________ . Earth Power: T e chniques o f N a t u ra l M ag ic . St.

Paul, MN: Llewellyn Publications, 1987 (estos conjuros elementales

y naturales, pueden ser perfectamente adaptados para trabajar con

hadas).

_______________ . Earth, A ir , Fire and W ate r: M o re T e chniques o f N a t u -

ral M ag ic . St. Paul, MN: Llewellyn Publicationes, 1991 (fue la secuela de

Earth Pow e r, otro de los libros de conjuros elementales que son fáciles de

adaptar para que participen las hadas).

Delaney, Mary Murray. O f Iris h W ay s . New York: Harper y Row,

1973.

Denning, Melita and Osborne, Phillip. T he Lle w e lly n Practical Guid e to

A s tral Proje ction. St. Paul, MN: Lewellyn Publications, 1987.

Enc ic lo pe dia Ju d aic a, Vols. 6 y 7. Jerusalem: Meter Publishing House,

1971.

2 6 6


Subido por Chofisnay para Scribd

BiBLiognafta y Le c tuRas Re c ome NDaDas

Erdoes, Richard and Alfonso Ortiz. A m e ric an In d ia n M y ths an d Le g­

e nds. Nueva York: Pantheon Books, 1984.

Evans- Wentz, W.Y. T he Fairy Faith in C e lt ic C o u n trie s . Nueva York:

University Books, 1966 (publicado por primera vez como The Fairy

Mythology, 1911).

Froud, Brian, and Alan Lee (editado e ilustrado por David Larkin).

Fae rie s . Nueva York: Harry N. Abrams, 1978.

Frazer, Sir James. T he G o ld e n B oug h, Abridged Edition. Nueva York:

Macmillian, 1956.

Guerber, H. A. Lege nds o f the Rh in e . Nueva York: A.S. Barnes and

Company (Cuarta edición), 1895.

Hahn, Emily, and Barton Lidice Benes. B re ath o f G o d . Garden City,

NY: Double Day and Company, Inc., 1971.

Hazlitt, W Carew. Faiths and Folklore of the British Isles, Volúmenes

I y II. Nueva York: Benjamin Blom, 1965.

Hodson, Geoffrey. Fae rie s a t W o rk an d at Play . London: The Theo-

sopbical Publishing House, 1982.

Huygen, Wil. Gno m e s . Nueva York: Peacock Press, (Division of Bantam

Books), 1977 (traducción del alemán).

267

I f f


£5 g u ia D e Las HaDas y o tRo s seRes fa N ta s tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

Keightley, Thomas. T h e W o r ld G u id e to G n o m e s , Fairie s , Elv e s a n d

O t h e r L it tle Pe o p le . Nueva York: Avenel Books, 1978 (publicado originalmente

como The Fae ry M y th o lo g y . 1880).

Langley Jonathan, illus. R a in , R a in , G o A w a y ! A B o o k o f N u rs e ry

R h y m e s . Nueva York: Dial Books for Young Readers, 1991.

Lobel, Arnold. T he R a n d o m H o u s e B o o k o f M o t h e r Go o s e . Nueva

York: Random House, 1986.

Matthews, John and Caitlin Mathews. H allo w q u e s t: T aro t M a g ic a n d

the A r t h u r ia n M y s te rie s . Londres: The Aquarian Press, 1990.

McCoy, Edain. W it t a : T h e Iris h P ag an T ra d it io n . St. Paul, MN:

Llewellyn Publications, 1993.

Pachter, Henry Maximilian. Parac e ls u s : M a g ic In t o S c ie nc e . Nueva

York: Schuman Publishers, 1951.

Rhys, Ernst. Fairy G o ld : A B o o k o f O ld E n g lis h Fairy T ale s . Freeport,

NY: Books for Libraries Press, 1970 (publicado por primera vez en

1907).

Robertson, MacDonald. S e le c te d H ig h la n d F o lk tale s . Londres: David

and Charles (segunda edicion), 1977.

Rovin, Jeff. T he Fantas y A la m an a c . Nueva York: E.P. Dutton, 1979.

Sanderson, Ivan T. A b o m in ab le Snoiwnan: L e g e n d C o m e to L ife . Nueva


BiBLiogRafia y Le c tuRas Re c ome NDaDas

Subido por Chofisnay para Scribd

York: Chilton Co., Publishers (tercera reimpresión), 1963.

Scott, Allan, and Michael Scott Rohan. Fan tas tic Pe o ple : M a g ic a l Race s

o f M y t h a n d Le g e nd. Nueva York: Galahad Books, 1980.

Spense, Lewis. T he M a g ic A rt s in C e ltic B rit a in . Nueva York: Dorset

Press, 1992 (una reimpresión de una edición que apareció en Bretaña

en la década de 1950)

Time- Lite Books, The Editors of. T he E n c h a n te d W o r ld S e rie s . Alexandria,

VA: Time Life- Books.

Toor, Frances. M e x ic an Folk w ay s . New Yoik: Crown Publisher, 1947.

Wilde, Lady. A n c ie n t C u r e s , Charms a n d Us ag e s o f Ire la n d . Detroit:

Singing Tree Press, 1970 (publicado por primera vez por Ward and

Downey Ltd. Londres).

Zipes, Jack. T he C o m p le te F a iry T ale s o f the B ro th e rs G r im m . Nueva

York: Bantam Books, 1987.


Subido por Chofisnay para Scribd

Nota D e La autORa

Edain McCoy se convirtió en hechicera empírica en 1981, y

años después, en 1983, se inició formalmente en las artes mágicas

e n una extensa cofradía de San Antonio, Texas. Ha in ­

vestigado sobre alternativas espirituales desde la adolescencia,

periodo en el que incursionó en el estudio de la Kabalah por

primera vez. Desde entonces, se ha ins truido e n una gran variedad

de tradiciones mágicas, incluyendo la celta, la apalache, el

curanderismo, la Wiccan, el Jewitcher y el Witta n irlandés; de

este último es sacerdotisa y fundadora del culto a la diosa celta

Brigit. Egresada de la Universidad de Texas con licenciatura

en His toria del Arte , es miembro de diversas organizaciones

de escritores y su nombre está incluido e n las guías referenciales

Conte mporary Authors y Wh o ’s W h o in Ame rica. Ha

colaborado como articulista en Fate , C irc le , E n lig h tm e n ts y otras

publicaciones sobre magia. Ha trabajado por más de diez años

como corredora de bolsa de prestigiosas firmas de inversión.

As imismo, es intérprete de instrumentos de viento- madera

para la Lynchburg (VA) Symphony. Se ñala al tristemente célebre

dominio de la familia McCoy de Ke ntucky y al disidente

religioso del siglo xvn, Sir Roger Williams , como ramas de su

árbol genealógico.

Si deseas contactar a la autora o quisieras más información

sobre este libro, escríbenos a Llewellyn Worldwide y nosotros

enviaremos tu mensaje. Tanto la autora como el editor se

sentirán complacidos de recibir tus comentarios cerca de este

libro y saber si te ha sido útil.


5S g u ía De Las HaDas y o tRo s seRes fa N tás tic o s

Subido por Chofisnay para Scribd

*

Llewellyn Worldwide no garantiza que todas las cartas

dirigidas a la autora sean respondidas; sin embargo, garantiza que

le serán enviadas. Escribe a:

Edain McCoy

Llewellyn Worldwide

P. O. BOX 64383, Dep. 0- 87542- 733- 2

St. Paul, MN 55164- 0383, E.U.A

Envía tu carta en un sobre sellado con tu domicilio o $1.00 (dólar)

para cubrir costos. Si escribes desde otra parte del mundo,

adjunta un cupón postal de respuesta internacional.

Guía de las hadas y otros seres fan tásticos se te rminó de impr imir en Novie m­

bre de 2007 en Gr upo Caz, Marcos Ca rrillo 159, Col. Asturias ,

C.P. 06580, Méx ico, D. F.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!