Julius Evola-O Mistério do Graal - Introdução
Neste importante estudo sobre o verdadeiro significado do Graal – o cálice de que Jesus Cristo teria se servido durante a Última Ceia, e no qual teria sido recolhido seu sangue durante a crucificação - Julius Evola, um dos maiores filósofos esotéricos da Europa revela as fontes pré-cristãs, iniciáticas, e seu sentido simbólico central, na mitologia europeia e na cultura ocidental, além de explorar suas conexões com o rosacrucianismo, a filosofia hermética, a alquimia e a maçonaria. Ele demonstra como as principais características da lenda são de uma tradição muito mais antiga, análoga às grandes sagas e ciclos heroicos dos países nórdicos, e que o próprio Graal é um símbolo ligado ao conhecimento iniciático e aos mistérios da busca espiritual de antigas tradições. Evola desvenda campos de conhecimento praticamente desconhecidos pela cultura tradicional cristã, ao mesmo tempo que demonstra a perene atualidade dos temas imortalizados pelas lendas medievais
Neste importante estudo sobre o verdadeiro significado do Graal – o cálice de que Jesus Cristo teria se servido durante a Última Ceia, e no qual teria sido recolhido seu sangue durante a crucificação - Julius Evola, um dos maiores filósofos esotéricos da Europa revela as fontes pré-cristãs, iniciáticas, e seu sentido simbólico central, na mitologia europeia e na cultura ocidental, além de explorar suas conexões com o rosacrucianismo, a filosofia hermética, a alquimia e a maçonaria. Ele demonstra como as principais características da lenda são de uma tradição muito mais antiga, análoga às grandes sagas e ciclos heroicos dos países nórdicos, e que o próprio Graal é um símbolo ligado ao conhecimento iniciático e aos mistérios da busca espiritual de antigas tradições. Evola desvenda campos de conhecimento praticamente desconhecidos pela cultura tradicional cristã, ao mesmo tempo que demonstra a perene atualidade dos temas imortalizados pelas lendas medievais
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O Graal de Evola entre
Símbolo e Esoterismo
Quem melhor apresentou O Mistério do Graal foi o próprio
Julius Evola numa página densa de Il Cammino del Cinabro. 1
Nela, Evola lembrava que, de um anexo original da primeira
edição de Rivolta contro il Mondo Moderno (1934), desenvolveu-
-se uma demorada pesquisa que, por fim, se concretizou em Il
Mistero del Graal e la Tradizione Ghibellina dell’impero, publicado
em 1937 pela Laterza e em 1962, em edição “revista e ampliada”,
pela Ceschina. O objetivo da pesquisa era “demonstrar a
presença, no seio da Idade Média europeia, de um traço de espiritualidade
que remontava à tradição primitiva em seu aspecto
régio”. 2 Depois de, corajosamente, tomar distância da reela -
boração romântica do tema do Graal sob a forma que ele assumiu
no Parsifal de Wagner e ter, sem hesitações, classificado de
“errônea” a interpretação desse tema como mistério cristão, Evola
apontava como sua chave básica de leitura “os assuntos e registros
conservados pelas tradições célticas e nórdicas em estreita relação
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