30.12.2012 Views

Evolução Económica e Financeira - Grupo Marques

Evolução Económica e Financeira - Grupo Marques

Evolução Económica e Financeira - Grupo Marques

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

MARQUES BRITAS, S.A.<br />

RELATÓRIO E CONTAS 2008


De acordo com o art. 263º do Código das Sociedades<br />

Comerciais e nas disposições estatutárias, vem a<br />

Administração disponibilizar aos sócios o Relatório<br />

de Gestão e as Demonstrações <strong>Financeira</strong>s relativas<br />

ao exercício de 2008.


“ Com já quase 30 anos decorridos desde a sua fundação,<br />

o nosso grupo de empresas continua a abrir janelas com<br />

a vontade permanente de melhoria da nossa actividade,<br />

dos nossos produtos e serviços, certificando-os.<br />

Profundamente reconhecidos pelo seu contributo para o<br />

caminho até hoje percorrido, continuaremos a privilegiar<br />

a melhor proximidade com os nossos colaboradores,<br />

clientes, fornecedores, seguros e banca, de modo a<br />

pontenciar os beneficios mútuos resultantes do bom<br />

relacionamento que importa garantir e promover.<br />

Desejamos convictamente manter a janela aberta para o<br />

futuro, colhendo na brisa dos tempos que passam os sinais<br />

que determinarão as condições da sustentabilidade da<br />

nossa actividade empresarial.”<br />

(Primitivo <strong>Marques</strong>)<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

do <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong>


ÍNDICE<br />

RELATÓRIO DE GESTÃO 5<br />

ACTIVIDADE 6<br />

RECURSOS HUMANOS 12<br />

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 13<br />

AMBIENTE E QUALIDADE 14<br />

EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 15<br />

ANÁLISE ECONÓMICA 15<br />

SITUAÇÃO FINANCEIRA 16<br />

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 18<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS 19<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E<br />

PARECERES 20


RELATÓRIO<br />

DE GESTÃO


Actividade<br />

No exercício de 2008 o volume de negócios da <strong>Marques</strong> Britas atingiu o valor de<br />

€24.824.479,77, tendo havido uma diminuição, relativamente ao ano transacto, de cerca de<br />

1milhão de euros.<br />

O mercado de produção e distribuição de betão pronto na Região Autónoma dos Açores é<br />

liderado pela <strong>Marques</strong> Britas, sendo, desta forma, vista como uma empresa de confiança e<br />

qualidade nos seus produtos/serviços.<br />

A <strong>Marques</strong> Britas labora em diferentes áreas de actividades que estão interligadas entre si<br />

e que se complementam, estando estas ligadas à construção civil.<br />

A empresa, no ano de 2008, esteve envolvida nos fornecimentos para a obra das SCUT’S, IV<br />

fase dos Oceanus e a empreitada das Portas do Mar, entre outras. É uma empresa reconhecida<br />

pela sua competência, qualidade e dotada de equipamentos modernos e material de<br />

ensaio, apoio e programação da produção, nas actividades mais relevantes.<br />

A dependência em relação ao <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> tem diminuído ao longo dos anos.<br />

Produção e Distribuição de Betão<br />

Em 2008, a área da produção e distribuição de betão, teve uma facturação de<br />

€10.270.609,45.<br />

Na figura que se segue pode-se verificar que apesar de ter havido uma diminuição de<br />

10,80%, na produção - esta quebra era expectável atendendo ao facto de 2007 poder ser<br />

considerado um ano excepcional, fruto do fornecimento para as Portas do Mar - os valores<br />

atingidos podem ser considerados bons, para a dimensão do mercado de S. Miguel.<br />

PRODUÇÃO E VENDA DE BETÃO m 3<br />

2006 2007 2008<br />

Total 94.559,50 149.057,50 132.958,50<br />

Analisando o gráfico do volume de negócios da Produção de Distribuição de Betão Pronto,<br />

podemos verificar que as empresas privadas são o principal destino da nossa produção,<br />

representando cerca de 74% do volume de negócios. O grupo <strong>Marques</strong> é aquele<br />

que se segue com uma percentagem de 16,71%. Os particulares e o Estado<br />

são clientes que ocupam uma menor fatia de volume de negócios, de forma<br />

directa, com os valores de 8,20% e 1,27%, respectivamente.<br />

pág.<br />

6


Empresas Privadas<br />

73,82%<br />

Produção de Agregados<br />

A Produção de Agregados em 2008, fruto do nosso envolvimento nos fornecimentos para<br />

as Scuts e a obra marítima do Porto de Vila Franca, experimentou uma evolução positiva,<br />

tendo tido uma variação de cerca de 30 mil euros, em termos de facturação, quando comparado<br />

com o ano anterior.<br />

Na figura seguinte pode-se observar que ao longo dos últimos três anos, houve um aumento<br />

da produção de agregados, por m 3 . De 2007 para 2008, a produção sofreu um aumento de<br />

cerca de 5.174,10 m3.<br />

PRODUÇÃO DE AGREGADOS m 3<br />

2006 2007 2008<br />

Total 303.587,20 408.928,00 414.102,10<br />

Tal como vem acontecendo desde 2006, as empresas privadas ocupam o 1º lugar, com um valor<br />

de cerca de 62%, sendo seguidas pela <strong>Marques</strong>, SA., com 28,7%. Quanto aos particulares<br />

e estado, estes possuem percentagens muito pequenas, com 7% e 2,5%, respectivamente.<br />

Estado<br />

2,52%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

28,70%<br />

Particulares<br />

6,88%<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO BETÃO<br />

Particulares<br />

8,20%<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS AGREGADOS<br />

Estado<br />

1,27%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

16,71%<br />

Empresas Privadas<br />

61,91%<br />

pág.<br />

7


Produção de Misturas Betuminosas<br />

A Produção de Misturas Betuminosas depende essencialmente da carteira de Obras de Pavimentação<br />

que a construtora do <strong>Grupo</strong> efectua.<br />

Houve uma grande quebra em relação ao ano de 2007, devido também ao facto de 2007 ter<br />

sido um ano de excepcional.<br />

Como se pode verificar no gráfico seguinte, o <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> é aquele que possui um maior<br />

volume de negócios nesta área, no valor de 83,21%. Quanto às empresas privadas, sector<br />

público e particulares, estes possuem valores muito pequenos, quando comparados com o<br />

valor de 2007, que se encontram entre os 1% e os 11%.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

83,21%<br />

PRODUÇÃO DE MASSAS ALFÁTICAS Ton<br />

2006 2007 2008<br />

Total 35.953,14 72.961,30 35.942,01<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO MISTURAS BETUMINOSAS<br />

Produção e montagem de carpintarias<br />

Empresas Privadas<br />

11,11%<br />

Estado<br />

4,45%<br />

Particulares<br />

1,23%<br />

A produção e montagem de carpintarias, no exercício de 2008, teve um decréscimo de facturação<br />

em relação ao ano transacto, sendo este valor igual a €2.512.419,05.<br />

Na Carpintaria, o <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> é o maior cliente, possuindo uma percentagem de Volume<br />

de Negócios de 78%. As Empresas Privadas encontram-se no 2º lugar, tendo cerca de 20%<br />

do total de facturação. Quanto aos Particulares e Estado, estes possuem valores muito pequenos,<br />

quando comparados com os restantes valores, representando no total cerca de 2%.<br />

pág.<br />

8


Empresas Privadas<br />

19,84%<br />

Particulares<br />

2,20%<br />

Produção e montagem de caixilharia de alumínios<br />

A Produção e Montagem de Caixilharia de Alumínios facturou em 2008, €1.120.416,99.<br />

No sector dos Alumínios, o <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> é aquele que possibilitou uma maior percentagem<br />

de volume de negócios, fixando-se nos 75%. As Empresas Privadas e os particulares<br />

encontram-se com valores semelhantes ao ano de 2007. Quanto ao Estado, este passa a ter<br />

valor em 2008, embora este seja muito pequeno, 0,18%.<br />

Particulares<br />

3,14%<br />

Produção e Montagem Serralharia Ferro<br />

Em 2008, o sector das serralharias de ferro facturou cerca de €1.521.550, o que representa<br />

um crescimento de 6,14%, quando comparado com o ano de 2007.<br />

O grupo <strong>Marques</strong> continua a ser o maior cliente da secção da serralharia, com 54,56% do volume<br />

de negócios nesta área. Os particulares e o Estado diminuíram ligeiramente em 2008,<br />

possuindo ainda valores semelhantes aos de 2007. Quanto às Empresas Privadas, estas sofreram<br />

um aumento de 2% em 2008.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

54,56%<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO DE CARPINTARIAS<br />

Estado<br />

0,01%<br />

Empresas Privadas<br />

21,21%<br />

Estado<br />

0,18%<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO ALUMÍNIOS<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO SERRALHARIA<br />

Estado<br />

0,10%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

77,94%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

75,46%<br />

Empresas Privadas<br />

40,81%<br />

Particulares<br />

4,53%<br />

pág.<br />

9


Serração de Pedras Ornamentais<br />

Em 2006 verificou-se a fusão da Empresa Betomarques com a <strong>Marques</strong> Britas.<br />

No exercício de 2008, a unidade de negócio de pedras ornamentais teve um acréscimo no<br />

seu volume de negócios, facturando, neste período, o total de €892.676,78.<br />

No que respeita à distribuição da facturação por tipo de cliente, verificou-se que as empresas<br />

privadas continuam a ser o maior cliente, tendo tido um aumento de cerca de 32%, de<br />

2007 para 2008. Quanto ao <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong>, este teve um decréscimo de 19,9%, quando<br />

comparado com o ano anterior. Relativamente aos Particulares, estes sofreram uma diminuição,<br />

de 2007 para 2008, de cerca de 11,7%. O Estado teve um ligeiro aumento, ficando<br />

com um valor de 0,11%.<br />

Aluguer de Equipamento<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO SERRAÇÃO DE PEDRA<br />

Estado<br />

0,11%<br />

Particulares<br />

8,75%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

12,43%<br />

Empresas Privadas<br />

78,71%<br />

A secção Aluguer de Equipamento teve, no ano que transitou, uma facturação de<br />

€1.985.155.<br />

Nesta área o <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> é o líder, ocupando 69,42% do volume de negócios da Região.<br />

De seguida, estão as empresas privadas, que experimentaram valores superiores em 2008,<br />

com 26,75%. Os particulares, com 2,97%, e o Estado, com, aproximadamente, 1%, são os<br />

seguintes da lista com valores pequenos, embora tenham tido um aumento de um ano para<br />

o outro.<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO ALUGUER DE EQUIPAMENTOS<br />

Empresas Privadas<br />

26,75%<br />

Particulares<br />

2,97%<br />

Estado<br />

0,85%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong><br />

69,42%<br />

pág.<br />

10


Obras de Escavação e Movimentação de Terras<br />

A secção Obras de Escavação e Movimentação de Terras no ano de 2008 teve uma facturação<br />

de €1.875.766.<br />

No exercício transacto, as maiores obras encerradas foram as que se seguem no gráfico,<br />

estando entre elas a <strong>Marques</strong>, S.A., com a demolição de casa e a obra da igreja do Lajedo.<br />

OBRAS MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS TERMINADAS EM 2008<br />

€5,750.00 €8,018.30<br />

€26,520.00<br />

€310,920.94<br />

<strong>Marques</strong> S.A.<br />

Demolição de casa em Santa Clara<br />

<strong>Marques</strong> S.A.<br />

Igreja do Lagedo<br />

Somague<br />

Terminal Marítimo<br />

Irmãos Cavaco<br />

Parque Subterrâneo<br />

No que respeita à distribuição da facturação por tipo de cliente, verificou-se que o <strong>Grupo</strong><br />

<strong>Marques</strong> é o maior cliente, ocupando 67,5% do volume de negócios, sendo seguido pelas<br />

Empresas Privadas/Particulares, que possuem 32,5% do total.<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS DIVISÃO MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS<br />

Particulares<br />

67,50%<br />

Emp. Privadas/<br />

Particulares<br />

32,50%<br />

pág.<br />

11


Recursos Humanos<br />

Em Dezembro de 2008 encontravam-se ao serviço da <strong>Marques</strong> Britas, SA 306 trabalhadores,<br />

o que se traduz num acréscimo de 14,61% relativamente ao ano de 2007.<br />

EVOLUÇÃO DO Nº DE TRABALHADORES DA MARQUES BRITAS, S.A. EM 2008<br />

MÉDIA ANUAL<br />

DEZ.<br />

NOV.<br />

OUT.<br />

SET.<br />

AGO.<br />

JUL.<br />

JUN.<br />

MAI.<br />

ABR.<br />

MAR.<br />

FEV.<br />

JAN.<br />

288<br />

288<br />

287<br />

287<br />

289<br />

294<br />

Este aumento é justificado com o aparecimento da nova actividade de Obras de Movimentação<br />

de Terras, que obrigou ao investimento em novos equipamentos. A média anual do<br />

número de trabalhadores situa-se nos 297, não se tendo registado ao longo de 2008, uma<br />

variação significativa ao nível dos seus activos.<br />

Os custos totais com o pessoal situaram-se na ordem dos €4.835.315,33, e se compararmos<br />

o custo médio por trabalhador com o do ano anterior, podemos verificar que ocorreu um<br />

acréscimo de cerca de 4,66%, dado que em 2007 atingiu os €15.555,96, enquanto que em<br />

2008 atingiu os €16.280,52.<br />

No que diz respeito à assiduidade dos trabalhadores verifica-se que a taxa média de absentismo<br />

é significativa situando-se nos 3,52%, verificando-se que os meses mais afectados<br />

pela falta de assiduidade foram Outubro, Novembro e Dezembro.<br />

297<br />

300<br />

301<br />

275 280 285 290 295 300 305 310 315<br />

306<br />

308<br />

307<br />

EVOLUÇÃO DA TAXA DE ABSENTISMO DA MARQUES BRITAS, S.A. EM 2008<br />

MÉDIA ANUAL<br />

DEZ.<br />

NOV.<br />

OUT.<br />

SET.<br />

AGO.<br />

JUL.<br />

JUN.<br />

MAI.<br />

ABR.<br />

MAR.<br />

FEV.<br />

JAN.<br />

0,00%<br />

1,00%<br />

3,52%<br />

4,84%<br />

3,97%<br />

4,04%<br />

3,44%<br />

3,55%<br />

3,94%<br />

3,90%<br />

3,10%<br />

2,68%<br />

2,81%<br />

2,91%<br />

3,11%<br />

2,00%<br />

3,00%<br />

4,00%<br />

5,00%<br />

311<br />

6,00%<br />

pág.<br />

12


Em termos de Formação Profissional realizou-se um total de 52 acções de formação, as<br />

quais abrangeram um total de 359 formandos, tendo sido ocupadas um total de 2.530 horas<br />

de formação, compreendendo um investimento total de €21.659,50, o qual se traduz por<br />

sua vez num investimento médio por formando de €60,33.<br />

3000<br />

2500<br />

2000<br />

1500<br />

1000<br />

500<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2008<br />

A Formação ministrada foi de natureza diversificada, encontrando-se patente a preocupação<br />

da empresa com a segurança dos seus trabalhadores.<br />

Segurança e Saúde no Trabalho<br />

0<br />

Total Acções 52<br />

Total<br />

Formandos<br />

À semelhança dos anos anteriores, o Gabinete de Segurança e Saúde no Trabalho (GSST) do<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong> continua a apostar na Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, numa perspectiva<br />

de promover a consciencialização, prevenção e protecção do bem-estar e saúde dos<br />

trabalhadores do <strong>Grupo</strong>.<br />

Em 2008, o objectivo da empresa em relação à Segurança, Higiene e Saúde no trabalho, foi<br />

o de manutenção da certificação e melhoria contínua do seu Sistema de Gestão de Segurança,<br />

Higiene e Saúde.<br />

O acompanhamento contínuo das condições de SHST é feito por um Técnico de HST pertencente<br />

à organização e coordenada por um Técnico Superior de HST, que têm investido<br />

continuamente na sua formação e na melhoria do seu desempenho. Além disso, são pontualmente<br />

realizadas actividades em colaboração com os restantes Técnicos de Segurança do<br />

GSST, do <strong>Grupo</strong>.<br />

Das actividades de verificação das condições de SHST em obra, realizadas em 2008, pelo<br />

GSST, destacamos:<br />

• A realização de actividades diversas de informação, formação e sensibilização dos colaboradores;<br />

359<br />

Total Horas 2530 h<br />

€ 60,33<br />

Investimento<br />

Médio/ Formando<br />

pág.<br />

13


• A realização das consultas aos representantes dos trabalhadores, no âmbito da Comissão<br />

de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;<br />

• A melhoria da metodologia de Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos;<br />

• Um maior envolvimento e articulação com o Médico do Trabalho, em questões relativas à<br />

Saúde colectiva e individual dos trabalhadores;<br />

• Promoção da administração da Vacina da Gripe a trabalhadores requerentes, pelo Médico<br />

do Trabalho, com o apoio financeiro da Administração da <strong>Marques</strong> Britas, S.A.;<br />

• Realização de Autos de Inspecção aos diversos Sectores da organização;<br />

• Planeamento e implementação de exercícios de simulacro de emergência;<br />

• Monitorização de diversos parâmetros ambientais nos diversos sectores e obras;<br />

• Com o intuito de melhorar os postos de trabalho, foram feitos variados investimentos<br />

em equipamento para permitir o cumprimento de requisitos legais e de segurança para os<br />

trabalhadores;<br />

Foi também efectuado um investimento na nova cobertura da serração de pedra, do sector<br />

das Pedras Ornamentais, possibilitando a redução do ruído em praticamente 50%.<br />

No ano de 2008 ocorreram 24 acidentes de trabalho não mortais, de que resultaram 537<br />

dias perdidos, exigindo, ainda assim, que seja mantido o objectivo de uma forte aposta na<br />

prevenção, para 2009. Este resultado foi, proporcionalmente ao número de trabalhadores,<br />

próximo do de 2007.<br />

Ambiente e Qualidade<br />

Em 2008, a <strong>Marques</strong> Britas, SA, deu seguimento às linhas de orientação definidas no ano<br />

2007, manifestando-se na melhoria contínua dos seus processos e garantindo a qualidade<br />

dos seus produtos, de acordo com os referenciais normativos.<br />

• Adquiriu novos equipamentos, sendo de realçar a nova Central de Misturas Betuminosas,<br />

que irá contribuir para uma produção mais eficaz e eficiente, bem como, melhorar o<br />

desempenho ambiental desta actividade;<br />

• Realizou a primeira auditoria interna ao seu Laboratório de Ensaios, de acordo com a NP<br />

EN ISO/IEC 17025: 2000: Requisitos Gerais de Competência para Laboratórios de Ensaio e<br />

Calibração;<br />

• Transitou, o seu Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, para o novo referencial<br />

normativo OHSAS18001:2007;<br />

• Estendeu o âmbito da Certificação da Gestão da Qualidade, Segurança e Saúde no Trabalho,<br />

às obras de Movimentação de Terras, actividade recente na <strong>Marques</strong> Britas, SA;<br />

• Iniciou o processo de implementação do Sistema de Controlo de Produção em Fábrica de<br />

Misturas Betuminosas e Betão.<br />

Para o ano 2009, a <strong>Marques</strong> Britas, SA pretende obter a Marcação CE das Misturas Betuminosas,<br />

assim como, do Betão (Classe de Inspecção 3 - para estruturas de betão, cuja vida útil<br />

requerida é de 100 anos) e efectuar a renovação dos seus Certificados de Conformidade da<br />

Qualidade e Segurança, de acordo com a NP EN ISO 9001:2008 e OHSAS18001:2007.<br />

pág.<br />

14


Investimento<br />

O activo líquido da <strong>Marques</strong> Britas aumentou €3.136.653,71 o que se deve principalmente<br />

ao aumento do activo imobilizado e dos Acréscimos e diferimentos, de 2007 para 2008.<br />

No ano de 2008, em valores totais, a <strong>Marques</strong> Britas fez investimentos no valor de<br />

€5.350.179,74, um valor superior ao do ano transacto. Este valor deve-se principalmente ao<br />

investimento efectuado em imobilizações corpóreas.<br />

INVESTIMENTO<br />

<strong>Evolução</strong> <strong>Económica</strong> e <strong>Financeira</strong><br />

Análise <strong>Económica</strong><br />

€ 1.696.438,25<br />

2005<br />

€ 9.532.792,26<br />

2006<br />

€ 4.373.846,64<br />

2007<br />

A <strong>Marques</strong> Britas atingiu um volume de negócios que perfaz os €24.824.479,77 o que representa<br />

uma diminuição de 4%, em relação à facturação de 2007. A produção do exercício de<br />

2008 foi inferior à do ano transacto em 0,46%, isto é, cerca de 115 mil euros.<br />

Os custos com matérias-primas decresceram 7,4% e, os custos com fornecimentos e serviços<br />

externos tiveram um pequeno aumento de 0,39%.<br />

Relativamente aos custos com pessoal observou-se um crescimento deste custo de 17,7%,<br />

o que significa que a estrutura de custos operacionais da <strong>Marques</strong> Britas, SA manteve-se<br />

proporcionalmente idêntica à do ano anterior.<br />

Devido às diversas oscilações descritas anteriormente, verifica-se que o excedente bruto<br />

de exploração passou de 12,4% para 12,8% em 2008.<br />

As amortizações e provisões no valor de €2.446.384,87 fixam os resultados operacionais<br />

em €745.789,26.<br />

Os resultados extraordinários sofreram um decréscimo relativamente ao ano anterior em<br />

cerca de 200 mil euros. Quanto aos encargos financeiros, estes diminuíram em cerca de<br />

21%.<br />

Como consequência de todos os valores e variações apresentadas, os resultados atingidos<br />

após a dedução do valor estimado para o imposto sobre pessoas colectivas (IRC) foram de<br />

€462.089,77.<br />

€ 5.350.179,74<br />

2008<br />

pág.<br />

15


Os meios libertos apresentados demonstram um aumento no valor de €51.542,73, quando<br />

comparado com o ano de 2007.<br />

De acordo com o gráfico seguinte, pode-se verificar que o Volume de Negócios da <strong>Marques</strong><br />

Britas em 2008 foi inferior ao do ano anterior e as restantes rubricas sofreram um acréscimo<br />

em geral. A margem bruta foi superior à verificada em 2007, tendo-se aproximado<br />

dos 9,2 milhões de euros. Quanto ao Cash Flow, este sofreu um ligeiro aumento de cerca de<br />

1,8%, quando comparado com 2007.<br />

30.000.000<br />

25.000.000<br />

20.000.000<br />

15.000.000<br />

10.000.000<br />

5.000.000<br />

Situação <strong>Financeira</strong><br />

2008 2007 %<br />

V.N. 24.824.479,77 25.863.405,85 -4,02%<br />

Vendas 15.519.827,12 17.862.139,10 -13,11%<br />

Produção 24.955.058,53 25.070.362,10 -0,46%<br />

C.M.C. 12.366.135,74 13.351.172,56 -7,38%<br />

C.M.C./Vendas 0,80 0,75 6,60%<br />

M. Bruta 9.137.526,16 8.281.041,19 10,34%<br />

0<br />

EVOLUÇÃO ECONÓMICA<br />

VN Produção Margem Bruta R. Oper.<br />

No imobilizado líquido verificou-se um aumento de €2.540.116,09.<br />

No ano de 2008 o investimento efectuado pela empresa foi bastante positivo. A política de<br />

investimento tem sido sustentada correctamente por capitais permanentes.<br />

O capital próprio em 2008 teve um aumento de €356.049,77.<br />

O passivo de curto prazo aumentou cerca de 337 mil euros, enquanto que o passivo de médio<br />

e longo prazo aumentou cerca de 1.800 mil euros, o que significa que o grau de endividamento<br />

sofreu um aumento de 2% e a autonomia financeira reduziu-se para 32%.<br />

No gráfico que se segue podemos observar que o indicador de solvabilidade aponta para<br />

uma diminuição em relação ao ano transacto, no valor de 5%. Quanto ao rácio da autonomia<br />

financeira também houve uma diminuição embora pequena de 2%. Relativamente ao<br />

indicador do endividamento do ano em curso, pode-se verificar um ligeiro aumento quando<br />

comparado ao ano de 2007, de cerca de 2%.<br />

A Rentabilidade dos Capitais Próprios manteve-se no mesmo patamar de 2007.<br />

2007<br />

2008<br />

pág.<br />

16


RÁCIO DE SOLVABILIDADE<br />

ENDIVIDAMENTO<br />

AUTOMONIA FINANCEIRA<br />

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS<br />

Perspectivas Futuras<br />

4%<br />

4%<br />

Sem duvida que se vivem novos tempos. O mercado actual exige liquidez. Num mercado de<br />

retalho, como o nosso, continua a decorrer um trabalho importante de sensibilização dos<br />

nossos clientes para esta realidade. Há duvidas e especula-se quanto tempo mais durará<br />

a crise e se os seus efeitos já foram sentidos em pleno na RAA. Também há a expectativa<br />

das medidas a desencadear pelo sector público para ajudar as empresas a ultrapassarem<br />

estes tempos difíceis. Não temos dúvidas que grande parte do trabalho a desenvolver terá<br />

que ser interno, numa atenção cada vez maior a todos os factores que influenciem o lado<br />

dos custos - eliminação de ineficiências, fazer bem á primeira, redução de custos marginais,<br />

cuidado acrescido com a estrutura, … - já que no lado dos proveitos assiste-se a uma degradação<br />

cada vez maior das margens e a uma política do preço mais baixo, que irá, num futuro<br />

próximo, ter consequências nefastas para os seguidores desta estratégia. Estamos preparados<br />

para ter o espírito de sacrifício necessário e a capacidade de nos mantermos unidos<br />

para, quando ultrapassada esta crise, estejamos melhores e mais fortes do que antes da sua<br />

chegada.<br />

A Qualidade continua a ser uma aposta, com o grande objectivo de acreditar 3 ensaios do<br />

seu Laboratório, como também, fazer a Marcação CE nas Caixilharias de Alumínios e nas<br />

Misturas Betuminosas.<br />

O investimento de 2,5 milhões de euros, efectuado na nova Central de Misturas Betuminosas<br />

começará a possibilitar um melhor serviço ao cliente, quer na qualidade das misturas<br />

que na capacidade de resposta.<br />

Esperamos concluir no último trimestre de 2009, a construção das novas instalações para<br />

a Serralharia de Ferro, com uma área coberta de 5.000 m2, melhorando as condições de trabalhos<br />

aos colaboradores do sector e permitindo uma melhor eficiência em todo o processo<br />

produtivo.<br />

O novo projecto do <strong>Grupo</strong> <strong>Marques</strong>, a <strong>Marques</strong> Ambiente, irá permitir gerir e valorizar os<br />

resíduos da <strong>Marques</strong> Britas nas áreas de inertes de misturas betuminosas e inertes de betão,<br />

nascendo, desta forma, a possibilidade de usufruir de um novo produto, sendo o meio<br />

ambiente o grande privilegiado deste processo.<br />

34%<br />

32%<br />

52%<br />

47%<br />

66%<br />

68%<br />

0 20% 40% 60% 80% 100%<br />

2007<br />

2008<br />

pág.<br />

17


Proposta de Aplicação de Resultados<br />

A administração vem propor que o resultado líquido apurado no exercício, no montante de<br />

€462.089,77 (quatrocentos e sessenta e dois mil, oitenta e nove euros e setenta e sete cêntimos)<br />

tenha a seguinte aplicação:<br />

• €118.400,70 Para gratificações aos órgãos sociais e aos trabalhadores por conta<br />

de lucros;<br />

• €23.104,48 Para transferir para a conta 571 – Reservas Legais;<br />

• €320.584,59 Para transferir para a conta 574 - Reservas Livres;<br />

Se realize a transferência do saldo de €17.370,26 que existe na conta 59.<br />

pág.<br />

18


Considerações Finais<br />

Ao concluir este Relatório gostaríamos de deixar o registo de alguns agradecimentos.<br />

Em primeiro lugar aos nossos clientes, a nossa razão de ser, pela preferência com que nos<br />

têm distinguido.<br />

Pela colaboração prestada agradecemos às instituições de crédito e aos nossos fornecedores.<br />

Ao Governo Regional dos Açores manifestamos o nosso reconhecimento pelo apoio recebido<br />

e também pelo incentivo para os novos projectos.<br />

Ao nosso Fiscal Único pelo acompanhamento permanente da nossa actividade.<br />

Finalmente, aos trabalhadores da empresa, cuja adesão ao nosso projecto e entusiasmo no<br />

trabalho contribuíram em muito para os resultados obtidos, agradecemos reconhecidos a<br />

colaboração.<br />

A Administração<br />

Primitivo <strong>Marques</strong><br />

Maria Manuela Costa Gomes <strong>Marques</strong><br />

Rui Manuel S. Furtado<br />

Ribeira Grande, 27 de Fevereiro de 2009<br />

pág.<br />

19


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

E PARECERES


Balanço – Activo<br />

Código das Contas<br />

ACTIVO 2008<br />

EXERCÍCIOS<br />

2007<br />

CEE (a) POC A B A A A L A L<br />

C IMOBILIZADO:<br />

I Imobilizações incorpóreas<br />

1 431 Despesas de instalação 13.328,11 13.326,78 1,33 4.443,59<br />

1 432 Desp. de investigação e desenvolvimento 273.142,45 265.463,09 7.679,36 17.137,53<br />

2 433 Propriedade industrial e outros direitos<br />

3 434 Trespasses<br />

4 441/6 Imobilizações em curso<br />

5 449 Adiant. por conta de imob. incorpóreas<br />

II Imobilizações corpóreas<br />

286.470,56 278.789,87 7.680,69 21.581,12<br />

1 421 Terrenos e recursos naturais 4.568.058,87 607.514,68 3.960.544,19 4.014.628,89<br />

1 422 Edifícios e outras construções 7.399.914,82 2.095.098,82 5.304.816,00 5.068.201,75<br />

2 423 Equipamento básico 22.549.486,24 14.456.502,61 8.092.983,63 5.582.622,41<br />

2 424 Equipamento de transporte 1.100.737,66 1.031.619,86 69.117,80 132.305,09<br />

3 425 Ferramentas e utensílios 481.958,61 398.898,86 83.059,75 102.455,80<br />

3 426 Equipamento administrativo 481.993,17 448.452,66 33.540,51 39.160,60<br />

3 427 Taras e vasilhame<br />

3 429 Outras imobilizações corpóreas 62.663,68 48.249,66 14.414,02 7.299,16<br />

4 441/6 Imobilizações em curso 231.885,65 231.885,65 289.671,33<br />

4 448 Adiant. por conta de imob. corpóreas<br />

III Investimentos financeiros<br />

1 4111 Partes de capital em Empresas do grupo<br />

2 4121+4131 Empréstimos a Empresas do grupo<br />

3 4112 Partes de capital em Empresas associadas<br />

4 4122+4132 Empréstimos a Empresas associadas<br />

5 4113+414+415 Titulos e outras aplicações financeiras<br />

6 4123+4133 Outros empréstimos concedidos<br />

6 441/6 Imobilizações em curso<br />

6 447 Adiant. por conta de invest. financeiros<br />

D CIRCULANTE:<br />

I Existências<br />

36.876.698,70 19.086.337,15 17.790.361,55 15.236.345,03<br />

TOTAL DO ACTIVO IMOBILIZADO 37.163.169,26 19.365.127,02 17.798.042,24 15.257.926,15<br />

1 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.809.802,10 79.858,03 1.729.944,07 1.214.401,12<br />

2 35 Produtos e trabalhos em curso 295.728,76<br />

3 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos<br />

3 33 Produtos acabados e intermédios 786.782,10 786.782,10 352.071,94<br />

3 32 Mercadorias<br />

4 37 Adiantamentos por conta de compras<br />

II Dívidas de terceiros - médio e longo prazo<br />

Clientes - Títulos a receber<br />

Clientes - Cheques pré-datados<br />

Clientes - Cheques devolvidos<br />

Clientes de cobrança duvidosa<br />

Empresas do grupo<br />

Outras empresas participantes e participadas<br />

(Restantes) accionistas (sócios)<br />

Adiantamentos a fornecedores de imobilizado<br />

Estado e outros entes públicos<br />

Outros devedores<br />

2.596.584,20 79.858,03 2.516.726,17 1.862.201,82<br />

II Dívidas de terceiros - curto prazo<br />

1 211 Clientes, c/c 7.599.685,09 7.599.685,09 7.282.047,23<br />

1 212 Clientes - Títulos a receber 717.626,52 717.626,52 510.475,22<br />

1 214 Clientes - Cheques pré-datados 293.708,53 293.708,53 174.151,69<br />

1 217 Clientes - Cheques devolvidos<br />

1 218 Clientes de cobrança duvidosa 482.486,96 482.486,96<br />

2 252 Empresas do grupo 3.414.718,09 3.414.718,09 4.718.699,94<br />

3 253+254 Outras empresas participantes e participadas<br />

4 251+255 (Restantes) accionistas (sócios)<br />

4 229 Adiantamentos a fornecedores<br />

4 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado<br />

4 24 Estado e outros entes públicos 384.395,72 384.395,72 87.715,54<br />

4 262/6/7/8+221 Outros devedores 55.953,55 55.953,55 28.789,37<br />

5 264 Subscritores de capital<br />

12.948.574,46 482.486,96 12.466.087,50 12.801.878,99<br />

III Títulos negociáveis<br />

1 1511 Acções em Empresas do grupo<br />

3 1521 Obrigações e títulos de participação em Empresas do grupo<br />

3 1512 Acções em Empresas associadas<br />

3 1522 Obrigações e títulos de participação em Empresas associadas<br />

3 1513+1523+153/9 Outros titulos negociáveis<br />

3 18 Outras aplicações de tesouraria<br />

IV Depósitos bancários e caixa<br />

12+13+14 Depósitos bancários 270,60 270,60 367.202,89<br />

11 Caixa 6.884,49 6.884,49 7.663,22<br />

7.155,09 7.155,09 374.866,11<br />

E ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:<br />

TOTAL DO ACTIVO CIRCULANTE 15.552.313,75 562.344,99 14.989.968,76 15.038.946,92<br />

271 Acréscimo de proveitos 602.869,21 602.869,21 2.560,05<br />

272 Custos diferidos 127.150,24 127.150,24 81.046,31<br />

2761 Activos por impostos diferidos 130,58 130,58 1.027,89<br />

730.150,03 730.150,03 84.634,25<br />

TOTAL DE AMORTIZAÇÕES 19.365.127,02<br />

TOTAL DE AJUSTAMENTOS 562.344,99<br />

TOTAL DO ACTIVO 53.445.633,04 19.927.472,01 33.518.161,03 30.381.507,32<br />

pág.<br />

21


Código das Contas<br />

CEE (a) POC<br />

A CAPITAL PRÓPRIO:<br />

Balanço – Passivo e Capital Próprio<br />

I 51 Capital 6.000.000,00 6.000.000,00<br />

521 Acções (quotas) próprias - Valor nominal<br />

522 Acções (quotas) próprias - Descontos e prémios<br />

53 Prestações suplementares<br />

II 54 Prémios de emissão de acções (quotas)<br />

III 55 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas<br />

56 Reservas de reavaliação 291.032,95 308.403,21<br />

IV Reservas<br />

1/2 571 Reservas legais 220.293,66 198.425,27<br />

3 572 Reservas estatutárias<br />

4 573 Reservas contratuais<br />

4 574 a 579 Outras Reservas 3.760.940,80 3.400.946,71<br />

V 59 Resultados transitados 17.370,26 50.534,66<br />

Sub-total 10.289.637,67 9.958.309,85<br />

VI 88 Resultado líquido do exercício 462.089,77 437.367,82<br />

89 Dividendos antecipados<br />

PASSIVO:<br />

B Provisões<br />

1 291 Provisões para Pensões<br />

2 292 Provisões para Impostos<br />

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO<br />

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 10.751.727,44 10.395.677,67<br />

3 293/8 Outras provisões 85.662,52 94.108,02<br />

C Dívidas a terceiros - médio e longo prazo<br />

Empréstimos por obrigações<br />

EXERCÍCIOS<br />

2008 2007<br />

85.662,52 94.108,02<br />

Convertíveis<br />

Não convertíveis<br />

Empréstimos por títulos de participação<br />

Dividas a instituições de crédito<br />

Fornecedores - Títulos a pagar<br />

Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar<br />

Empresas do grupo<br />

Outras empresas participantes e participadas<br />

(Restantes) accionistas (sócios)<br />

53.972,44 105.823,29<br />

Outros empréstimos obtidos 1.586.892,89 1.695.433,25<br />

Fornecedores de imobilizado, c/c<br />

Estado e outros entes públicos<br />

Outros credores<br />

10.172.667,89 8.211.469,69<br />

11.813.533,22 10.012.726,23<br />

C Dívidas a terceiros - curto prazo<br />

1 Empréstimos por obrigações<br />

2321 Convertíveis<br />

2322 Não convertíveis<br />

1 233 Empréstimos por títulos de participação<br />

2 231+12 Dividas a instituições de crédito 443.752,73 811.172,16<br />

3 269 Adiantamentos por conta de vendas<br />

4 221 Fornecedores, c/c 4.332.202,34 4.654.617,63<br />

4 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência<br />

5 222 Fornecedores - Títulos a pagar 200.954,87 21.335,58<br />

5 2612 Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar<br />

6 252 Empresas do grupo<br />

7 253+254 Outras empresas participantes e participadas<br />

8 251+255 (Restantes) accionistas (sócios)<br />

8 219 Adiantamentos de clientes<br />

8 239 Outros empréstimos obtidos 108.540,36 108.542,36<br />

8 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 2.106.120,63 1.451.203,36<br />

8 24 Estado e outros entes públicos 250.261,46 233.544,31<br />

8 262+263+264+265+ Outros credores 972.007,00 796.368,13<br />

+267+268+211 8.413.839,39 8.076.783,53<br />

D ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:<br />

273 Acréscimo de custos 1.280.765,17 917.307,71<br />

274 Proveitos diferidos 1.150.791,09 861.706,31<br />

2762 Passivos por impostos diferidos 21.842,20 23.197,85<br />

2.453.398,46 1.802.211,87<br />

TOTAL DO PASSIVO 22.766.433,59 19.985.829,65<br />

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 33.518.161,03 30.381.507,32<br />

pág.<br />

22


Demonstração de Resultados por Naturezas<br />

Código das Contas EXERCÍCIOS<br />

EXERCÍCIOS<br />

CEE (1) POC<br />

2008<br />

2007<br />

A CUSTOS E PERDAS<br />

2.a) 61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas<br />

Mercadorias<br />

Matérias 12.666.011,20 12.666.011,20 13.351.172,56 13.351.172,56<br />

2.b) 62 Fornecimentos e serviços externos 4.601.862,17 4.584.197,80<br />

3 Custos com pessoal<br />

3.a) 641+642 Remunerações 3.920.448,72 3.326.419,34<br />

3.b) Encargos Sociais:<br />

643+644 Pensões<br />

645/8 Outros 914.866,61 4.835.315,33 780.353,47 4.106.772,81<br />

4.a) 662+663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 2.445.970,39 2.314.099,81<br />

4.b) 666+667 Ajustamentos 414,48 91.389,26<br />

5 67 Provisões 2.446.384,87 14.075,02 2.419.564,09<br />

5 63 Impostos 43.354,54 36.713,34<br />

5 65 Outros custos e perdas operacionais 10.517,00 53.871,54 10.419,42 47.132,76<br />

(A) ..................................... 24.603.445,11 24.508.840,02<br />

6 682 Perdas em empresas do grupo e associadas<br />

6 683+684 Amortizações e ajustamentos de aplic. e inv. financeiros<br />

7 (2) Juros e custos similares:<br />

Relativos a Empresas do <strong>Grupo</strong> 38.784,01<br />

Outros 851.037,52 851.037,52 662.695,37 701.479,38<br />

(C) ..................................... 25.454.482,63 25.210.319,40<br />

10 69 Custos e perdas extraordinários 71.281,94 54.851,02<br />

(E) ..................................... 25.525.764,57 25.265.170,42<br />

8 + 11 86 Imposto sobre o rendimento do exercício 86.305,58 133.884,62<br />

(G) ..................................... 25.612.070,15 25.399.055,04<br />

13 88 Resultado líquido do exercício 462.089,77 437.367,82<br />

26.074.159,92 25.836.422,86<br />

B PROVEITOS E GANHOS<br />

1 71 Vendas<br />

Mercadorias<br />

Produtos 15.519.827,12 17.862.139,10<br />

1 72 Prestações de serviços 9.304.652,65 24.824.479,77 8.001.266,75 25.863.405,85<br />

2 (3) Variação da produção 138.981,40 -868.166,50<br />

3 75 Trabalhos para a própria empresa 291.472,82 75.122,75<br />

4 73 Proveitos suplementares 91.655,36 114.928,66<br />

4 74 Subsídios à exploração<br />

4 76 Outros proveitos e ganhos operacionais<br />

4 77 Reversões de amortizações e ajustamentos 2.645,02 94.300,38 11.238,18 126.166,84<br />

(B) ..................................... 25.349.234,37 25.196.528,94<br />

5 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas<br />

5 784 Rendimentos de participações de capital<br />

6 (4) Rendimentos de tit. negociáveis e outras aplic. financeiras<br />

Relativos a Empresas do <strong>Grupo</strong> 25.230,00<br />

Outros 25.860,84<br />

7 (5) Juros e proveitos similares:<br />

Relativos a Empresas do <strong>Grupo</strong> 60.572,74 20.374,49<br />

Outros 308.524,27 394.957,85 77.195,87 122.800,36<br />

(D) ..................................... 25.744.192,22 25.319.329,30<br />

9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 329.967,70 517.093,56<br />

(F) ..................................... 26.074.159,92 25.836.422,86<br />

RESUMO<br />

Resultados operacionais: ( B ) - ( A ) =<br />

745.789,26<br />

687.688,92<br />

Resultados financeiros: ( D - B ) - ( C - A ) =<br />

Resultados correntes: ( D ) - ( C ) =<br />

Resultados antes de impostos: ( F ) - ( E ) =<br />

Resultado líquido do exercício: ( F ) - ( G ) =<br />

-456.079,67<br />

289.709,59<br />

548.395,35<br />

462.089,77<br />

-578.679,02<br />

109.009,90<br />

571.252,44<br />

437.367,82<br />

pág.<br />

23


Demonstração de Resultados por Funções<br />

2008 2007<br />

VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 24.824.479,77 25.863.405,85<br />

CUSTO DAS VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS -24.129.636,35 -25.251.095,41<br />

RESULTADOS BRUTOS 694.843,42 612.310,44<br />

OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 402.824,7 203.362,71<br />

CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO<br />

CUSTOS ADMINISTRATIVOS -43.354,54 -36.713,34<br />

OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS -425.518,76 -345.422,71<br />

RESULTADOS OPERACIONAIS 628.794,77 433.537,11<br />

CUSTO LÍQUIDO DE FINANCIAMENTO -331.347,69<br />

GANHOS (E PERDAS) EM FILIAIS E ASSOCIADAS<br />

GANHOS (E PERDAS) EM OUTROS INVESTIMENTOS<br />

RESULTADOS NÃO USUAIS OU NÃO FREQUENTES<br />

-425.518,76 -331.347,69<br />

60.572,74 6.820,48<br />

25.860,84<br />

RESULTADOS CORRENTES 289.709,59 109.009,90<br />

IMPOSTO SOBRE OS RESULTADOS CORRENTES -45.594,03 -25.548,69<br />

RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTO 244.115,56 83.461,21<br />

RESULTADOS DE OPERAÇÕES DE DESCONTINUAÇÃO (LÍQUIDO DE IMPOSTO)<br />

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 258.685,76 462.242,54<br />

IMPOSTO SOBRE OS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS -40.711,55 -108.335,93<br />

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS APÓS IMPOSTO 217.974,21 353.906,61<br />

ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILISTÍCAS (LÍQUIDO DE IMPOSTO)<br />

EXERCICIOS<br />

RESULTADOS LÍQUIDOS 462.089,77 437.367,82<br />

pág.<br />

24


Demonstração de Fluxos de Caixa<br />

ACTIVIDADES OPERACIONAIS<br />

+ Recebimentos de clientes (a) 27.307.803,24 24.027.984,60<br />

- Pagamentos a fornecedores (b) -17.439.089,90 -15.668.575,76<br />

- Pagamentos ao pessoal -4.400.574,09 -3.965.644,64<br />

FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES 5.468.139,25 4.393.764,20<br />

+ - Pagamento / Recebimento do imposto sobre o rendimento (c) -70.411,12 -6.778,72<br />

+ - Outros receb./pagam. relativos à actividade operacional (d) 115.255,62 427.973,32<br />

+ Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias<br />

FLUXO GERADO ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS 5.512.983,75 4.814.958,80<br />

- Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -63.693,05 -40.595,32<br />

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO<br />

FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS [1] 5.449.290,70 4.774.363,48<br />

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:<br />

Investimentos financeiros (e)<br />

Imobilizações corpóreas 249.525,00 1.372.461,28<br />

Imobilizações incorpóreas -0,00 25.002,90<br />

Imobilizações em curso<br />

Subsídios de investimento<br />

57.785,68<br />

Juros e proveitos similares -0,00 -40.608,17<br />

Dividendos 394.957,95 702.268,63<br />

1.356.856,01<br />

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:<br />

Investimentos financeiros<br />

Imobilizações corpóreas -5.032.112,52 -2.821.312,16<br />

Imobilizações incorpóreas -3.184,71 -41.665,94<br />

Imobilizações em curso -247.077,85<br />

Adiantamentos por conta de imobilizações -5.035.297,23<br />

FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO [2]<br />

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO<br />

-4.333.028,60 -3.110.055,95<br />

-1.753.199,94<br />

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:<br />

Empréstimos obtidos<br />

Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão<br />

Subsídios e doações<br />

Venda de acções (quotas) próprias<br />

Diminuição de dividendos antecipados<br />

80.437,65<br />

Cobertura de prejuízos 17.369,49 97.807,14<br />

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:<br />

Empréstimos obtidos<br />

Amortização de contratos de locação financeira<br />

-527.812,64 -2.238.756,16<br />

Juros e custos similares -850.120,48 -331.347,69<br />

Dividendos<br />

Aumento de dividendos antecipados<br />

Reduções de capital e prestações suplementares<br />

-106.040,00 -203.847,14<br />

Aquisição de acções (quotas) próprias -1.483.973,12 -2.773.950,99<br />

FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO [3] -1.483.973,12 -2.676.143,85<br />

Variações de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3]<br />

Efeito das diferenças de câmbio<br />

Caixa e seus equivalentes no início do período<br />

Caixa e seus equivalentes no fim do período<br />

Variações de caixa e seus equivalentes (Saldo final-Saldo inicial)<br />

2008<br />

-367.711,02<br />

787,52<br />

374.866,11<br />

7.155,09<br />

-367.711,02<br />

Exercícios<br />

2007<br />

345.019,69<br />

Método Directo<br />

29.846,42<br />

374.866,11<br />

345.019,69<br />

pág.<br />

25


ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO<br />

DE RESULTADOS DE 2008<br />

0 - NOTA INTRODUTÓRIA<br />

A <strong>Marques</strong> Britas, S.A. sedeada na Rua Joaquim <strong>Marques</strong>, concelho da Ribeira Grande, foi<br />

constituída a 25 de Junho de 1991 e tem como actividades a produção e distribuição de betão<br />

pronto, seus derivados e massas asfálticas, a britagem de agregados, extracção de argilas<br />

e areias, prestação de serviços de carpintaria, serralharia, alumínio e aluguer de máquinas e<br />

equipamentos.<br />

São apresentadas apenas as notas ao balanço e demostração de resultados aplicáveis, mantendo-se<br />

no entanto a ordenação numérica do Plano Oficial de Contabilidade.<br />

Os valores apresentados estão expressos em euros, salvo indicação em contrário.<br />

1 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS<br />

As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos,<br />

na base da continuidade das operações, em conformidade com os princípios contabilísticos<br />

fundamentais da prudência, consistência, substância sobre a forma, materialidade e especialização<br />

do exercício.<br />

3 - CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS ADOPTADOS<br />

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das Demonstrações <strong>Financeira</strong>s<br />

são os seguintes:<br />

(a) IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:<br />

As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição, líquido das amortizações<br />

acumuladas. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes,<br />

de modo a amortizar totalmente os bens no final período de vida útil estipulado.<br />

(b) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:<br />

As imobilizações corpóreas estão contabilisticamente relevadas ao custo de aquisição, líquido<br />

das amortizações acumuladas. Os aumentos e beneficiações significativos são imobilizados,<br />

sendo as despesas de reparação e manutenção correntes imputadas a resultados no período<br />

em que ocorrem. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, sobre o<br />

valor de aquisição de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil esperada.<br />

A vida útil esperada corresponde, em geral, aos períodos máximos de vida útil.<br />

(c) LOCAÇÃO FINANCEIRA:<br />

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira são contabilizados<br />

pelo método financeiro, sendo amortizados de acordo com as politicas estabelecidas pela<br />

empresa para as imobilizações corpóreas consoante a vida útil dos bens.<br />

pág.<br />

26


De acordo com este método, o custo de activo é registado no imobilizado corpóreo, a parcela<br />

de capital e os juros incluídos nas rendas são registados como custos na demonstração de<br />

resultados do exercício a que respeitam.<br />

(d) AJUSTAMENTOS A CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA<br />

Os créditos de cobrança duvidosa foram ajustados com base na avaliação das perdas estimadas<br />

pela não cobrança das contas a receber de clientes.<br />

(e) MATÉRIAS PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO:<br />

As matérias - primas, subsidiárias e de consumo, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição,<br />

utilizando-se o custo médio como método de custeio.<br />

(f) PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS E TRABALHOS EM CURSO:<br />

Custo de produção, que inclui matérias primas, mão-de-obra e gastos gerais industriais, respeitando<br />

o preceituado no capítulo 5 - Critérios de Valorimetria do Dec. Lei 410/89.<br />

(g) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS<br />

A empresa regista as suas despesas e receitas de acordo com o princípio da especialização<br />

de exercícios, pelo qual, as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,<br />

independentemente de momento em que são recebidas ou pagas.<br />

(i) RECONHECIMENTO DE RESULTADOS EM OBRAS DE LONGA DURAÇÃO<br />

Até 31 de Dezembro de 2007, os produtos acabados e intermédios, bem como os trabalhos em<br />

curso, eram reconhecidos pelo custo de produção, que incluía matérias primas, mão-de-obra e<br />

gastos gerais industriais, respeitando o preceituado no capítulo 5 - Critérios de Valorimetria<br />

do Dec. Lei 410/89. A partir de 1 de Janeiro de 2008, para o reconhecimento dos proveitos e<br />

custos das obras em curso, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo<br />

com este método, no final de cada exercício, os proveitos directamente relacionados com as<br />

obras em curso são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua percentagem<br />

de acabamento. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste<br />

método e a facturação emitida, são contabilizados nas rubricadas de “Acréscimos de proveitos”<br />

ou “Proveitos diferidos”, consoante a natureza da diferença (Nota 48).<br />

(j) IMPOSTOS DIFERIDOS:<br />

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção<br />

por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a<br />

Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos exercícios de 2005 a<br />

2008, poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora a Empresa considere que eventuais<br />

correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter<br />

um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.<br />

pág.<br />

27


6 - ACTIVOS/ PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS<br />

TOTAL<br />

MOVIMENTAÇÕES NOUTRAS RUBRICAS<br />

CAPITAL PRÓPRIO<br />

OPERAÇÕES NA D.R. REAVALIAÇÃO OUTRAS<br />

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007<br />

I<br />

Imposto do exercício 86.763,92 133.884,62 86.305,58 133.884,62<br />

II<br />

Gastos (proveitos) de Impostos do<br />

exercício reconhecidos neste exercício<br />

e anteriormente reconhecidos como<br />

impostos diferidos provenientes de:<br />

1. Impostos diferidos com origem em<br />

diferenças temporárias<br />

2. Impostos diferidos pela reversão de<br />

diferença temporárias 1.486,23 1.027,89 1.486,23 1.027,89<br />

3. Impostos diferidos relativos à<br />

alteração das taxas de tributação, ou<br />

lançamento ou abolição de impostos<br />

4. Diminuição de activos por impostos<br />

diferidos<br />

5. Reversão da diminuição de activos<br />

por impostos diferidos<br />

6. Reporte de prejuízos anteriormente<br />

reconhecidos como impostos diferidos<br />

7. Imposto diferido relativo à realização<br />

da reserva de reavaliação de imobilizações 1.356,42 1.356,42 1.356,42<br />

8. .............................................<br />

III<br />

Gastos (proveitos) de impostos não<br />

reconhecidos anteriormente como<br />

impostos diferidos:<br />

1. Ajustamentos de impostos correntes<br />

de exercícios anteriores<br />

2. Alteração de políticas contabilísticas<br />

e erros fundamentais<br />

3. Reporte de prejuízos<br />

4. Imposto diferido relativo à<br />

constituição da reserva de reavaliação<br />

de imobilizações<br />

1.486,23 2.384,31 1.486,23 2.384,31 1.356,42<br />

5. Impostos diferidos com origem em<br />

diferenças temporárias 1.027,89 -30.301,60 1.486,23 -30.301,60<br />

6. Outras diferenças não reconhecidas<br />

anteriormente como impostos diferidos 1.027,89 -30.301,60 1.486,23 -30.301,60<br />

7. .............................................<br />

IV<br />

Imposto diferido ( II ± III ) 458,34 -27.917,29 458,34 -27.917,29 1.356,42<br />

Imposto corrente ( I ± IV ) 86.305,58 105.967,33 86.763,92 105.967,33<br />

pág.<br />

28


MOVIMENTAÇÕES NOUTRAS RUBRICAS<br />

CAPITAL PRÓPRIO<br />

TOTAL<br />

OPERAÇÕES NA D.R.<br />

REAVALIAÇÃO OUTRAS<br />

DESCRIÇÃO 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007<br />

Diferenças temporárias que originam<br />

Activos por importos diferidos<br />

Provisões não aceites fiscalmente 703,93 5.541,20 703,93 5.541,20<br />

Resultados positivos em ACE<br />

Resultados negativos pela aplicação do<br />

método da equivalência patrimonial<br />

Amortizações não aceites fiscalmente<br />

Benefícios de reforma, quando não há<br />

fundo externo<br />

Diferenças entre o justo valor e a BT.<br />

Prejuízos fiscais<br />

Efeito da transposição de demonstrações<br />

financeiras<br />

Dupla tributação<br />

Reconhecimento inicial de activos e<br />

passivos<br />

.............................................<br />

Total I 703,93 5.541,20 703,93 5.541,20<br />

Diferenças temporárias que originaram<br />

passivos por impostos diferidos<br />

Reavaliação de activos imobilizados 121.345,56 130.333,14 121.345,56 130.333,14<br />

Resultados negativos em ACE<br />

Resultados positivos pela aplicação do<br />

método da equivalência patrimonial<br />

Diferimento de tributação das mais valia<br />

Beneficiou de reforma, quando não há<br />

fundo externo<br />

Efeito de transposição de demonstrações<br />

financeiras<br />

.............................................<br />

Total II 121.345,56 130.333,14 121.345,56 130.333,14<br />

Valores reflectidos no balanço<br />

Activos por impostos diferidos<br />

( Total I x taxa(s) ) 130,58 1.027,88<br />

Passivos por impostos diferidos<br />

( Total II x taxa(s) ) 21.842,20 23.197,85 25.482,57<br />

Diferenças temporárias relativamente<br />

às quais não foi reconhecido qualquer<br />

imposto diferido (a)<br />

Perdas fiscais não utilizadas<br />

Outras<br />

(a) Com indicação de data de extinção<br />

pág.<br />

29


7 - NÚMERO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA<br />

Durante os exercícios de 2008 e 2007, o número médio de trabalhadores foi o seguinte:<br />

10 - MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO E NAS RESPECTI-<br />

VAS AMORTIZAÇÕES<br />

RUBRICAS<br />

SALDO<br />

INICIAL<br />

2008 2007<br />

Administração 3 3<br />

Trabalhadores 328 269<br />

Total 331 272<br />

ACTIVO BRUTO<br />

REAVAL.<br />

AJUSTAM. AUMENTOS ALIENAÇ.<br />

SALDO<br />

FINAL<br />

Imobilizações Incorpóreas:<br />

Despesas de instalação 13.328,11 13.328,11<br />

Despesas invest. desenvolv. 269.957,74 3.184,71 273.142,45<br />

Imobilizado em Curso<br />

283.285,85 3.184,71 286.470,56<br />

Imobilizações Corpóreas:<br />

Terrenos e rec. naturais 4.568.058,87 4.568.058,87<br />

Edifícios e outras construções 6.806.618,81 593.396,01 100,00 7.399.914,82<br />

Equipamento básico 18.148.165,36 4.484.006,30 82.685,42 22.549.486,24<br />

Equipamento de transporte 1.100.737,66 1.100.737,66<br />

Ferramentas e utensílios 462.464,92 19.493,69 481.958,61<br />

Equipamento administrativo 473.895,83 8.308,78 211,44 481.993,17<br />

Outras Imobilizações Corpóreas 52.759,08 9.904,60 62.663,68<br />

Imobilizado em Curso 289.671,33 231.885,65 289.671,33 231.885,65<br />

31.902.371,86 5.346.995,03 372.668,19 36.876.698,70<br />

Total 32.185.657,71 5.350.179,74 372.668,19 37.163.169,26<br />

Durante o exercício de 2008, apostou-se no aumento da capacidade produtiva das actividades<br />

produção de betão pronto, massas asfáltica e britagem de agregados com aquisição<br />

de equipamento direccionado para esta área de negócio. É de realçar o investimento na central<br />

de betão asfáltico que ascendeu € 1.500.000,00 e a britadeira móvel com um valor de<br />

€ 650.000,00.<br />

pág.<br />

30


RUBRICAS<br />

AMORTIZAÇÕES<br />

SALDO<br />

INICIAL REFORÇO<br />

REAVAL.<br />

AJUSTAM. ABATES<br />

SALDO<br />

FINAL<br />

Imobilizações Incorpóreas:<br />

Despesas de instalação 8.884,52 4.442,26 13.326,78<br />

Despesas invest. desenvolv. 252.820,21 12.642,88 265.463,09<br />

261.704,73 17.085,14 278.789,87<br />

Imobilizações Corpóreas:<br />

Terrenos e rec. naturais 553.429,98 54.084,70 607.514,68<br />

Edifícios e outras construções 1.738.417,06 356.723,68 41,92 2.095.098,82<br />

Equipamento básico 12.565.542,95 1.899.281,73 8.322,07 14.456.502,61<br />

Equipamento de transporte 968.432,57 63.187,29 1.031.619,86<br />

Ferramentas e utensílios 360.009,12 38.889,74 398.898,86<br />

Equipamento administrativo 434.735,73 13.928,37 211,44 448.452,66<br />

Outro Imobilizado Corpóreo 45.459,92 2.789,74 48.249,66<br />

16.666.027,33 2.428.885,25 8.575,43 19.086.337,15<br />

Total 16.927.732,06 2.445.970,39 8.575,43 19.365.127,02<br />

A empresa por critério utiliza as taxas de amortização aplicadas ao ano, contudo, e dependendo<br />

do valor dos bens adquiridos, bem como, do mês de inicio de utilização opta-se por<br />

aplicar taxa de amortização por duodécimos.<br />

15 - BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA<br />

RUBRICAS<br />

ACTIVO<br />

BRUTO<br />

AMORTIZAÇÕES<br />

ACUMULADAS<br />

ACTIVO<br />

LÍQUIDO<br />

Terrenos e rec. naturais 1.931.086,80 1.931.086,80<br />

Edifícios e outras construções 3.394.463,02 483.650,27 2.910.812,75<br />

Equipamento básico 8.306.553,32 3.387.182,87 4.919.370,45<br />

Equipamento de transporte 153.268,94 128.876,99 24.391,95<br />

Ferramentas e utensílios<br />

Equipamento administrativo<br />

Imobilizações em Curso<br />

Total 13.785.372,08 3.999.710,13 9.785.661,95<br />

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA<br />

A conta 218 - “Clientes de Cobrança Duvidosa” apresenta o valor de €482.486,96, relativamente<br />

ao qual foi constituído ajustamentos de igual valor.<br />

25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS, RESPEITANTES AO PESSOAL<br />

DA EMPRESA<br />

Os valores a pagar ao pessoal, em 31 de Dezembro de 2008, eram de € 248.650,51.<br />

Os valores de adiantamentos ao pessoal, descontos judiciais e sindicato ascendem a<br />

€ 13.941,35, € 823,55 e € 60,70, respectivamente.<br />

pág.<br />

31


32 - RESPONSABILIDADES DA EMPRESA POR GARANTIAS PRESTADAS<br />

Crédito por Assinatura<br />

As garantias bancárias e os seguros de caução, têm como contra-garantia livranças subscritas<br />

pela sociedade e algumas avalizadas pelos sócios.<br />

Crédito Financeiro<br />

GARANTIAS BANCÁRIAS E SEGUROS CAUÇÃO<br />

Banco Banif Açores 100.261,27<br />

Banco Comercial Português 455.063,62<br />

Caixa Geral de Depósitos 86.005,89<br />

Banco Português do Investimento 35.899,75<br />

Cosec 53.434,38<br />

ASEFA 1.453.949,09<br />

Total 2.184.614,00<br />

BANCO EMPRÉSTIMO GARANTIA REAL NATUREZA<br />

Banco Comercial Português € 75.413,43 Terreno 2596 - Rabo de Peixe Longo Prazo<br />

Banif Açores € 3.302,94 Terreno 599 - Rabo de Peixe Curto Prazo<br />

Total € 78.716,37<br />

34 - MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES/ AJUSTAMENTOS NO EXERCÍCIO<br />

CONTA<br />

36 - CAPITAL SOCIAL<br />

SALDO<br />

INICIAL AUMENTO REDUÇÃO<br />

SALDO<br />

FINAL<br />

28 - Ajustamentos p/ cobranças duvidosas 484.717,50 414,48 2.645,02 482.486,96<br />

29 - Provisões para riscos e encargos 94.108,02 8.445,50 85.662,52<br />

39 - Provisões para depreciação<br />

de existências 79.858,03 79.858,03<br />

Total 658.683,55 414,48 11.090,52 648.007,51<br />

O capital social da <strong>Marques</strong> Britas, S.A., é composto por 6.000.000 acções nominativas, com<br />

um valor nominal de € 1,00 cada, totalmente subscrito e realizado.<br />

pág.<br />

32


37 - DETENTORES DO CAPITAL SOCIAL<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, as acções representativas do capital social são detidas na<br />

sua maioria (92,76%) pela sócia <strong>Marques</strong> SGPS com o montante de 5.565.598 acções, pelo<br />

socio Primitivo <strong>Marques</strong> com 217.201 acçoes o que representa 3,62% e pela sócia Maria<br />

Manuela <strong>Marques</strong> com 217.201 acções o que representa 3,62%.<br />

40 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO,<br />

PARA ALÉM DAS REFERIDAS ANTERIORMENTE<br />

CONTAS<br />

SALDO<br />

MOVIMENTOS DO EXERCÍCIO SALDO<br />

INICIAL DÉBITO CRÉDITO<br />

FINAL<br />

Capital 6.000.000,00 6.000.000,00<br />

Reservas de Reavaliação 308.403,21 18.725,91 1.355,65 291.032,95<br />

Reservas legais 198.425,27 21.868,39 220.293,66<br />

Reservas livres 3.400.946,71 359.994,09 3.760.940,80<br />

Resultados transitados 50.534,66 51.890,31 18.725,91 17.370,26<br />

Resultado Líquido 437.367,82 437.367,82 462.089,77 462.089,77<br />

Total 10.395.677,67 507.984,04 864.033,81 10.751.727,44<br />

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MATÉRIAS PRIMAS CONSUMIDAS<br />

42 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO<br />

CONTAS<br />

MOVIMENTOS<br />

MATERIAS PRIMAS<br />

SUB. E CONSUMO<br />

Existências Iniciais 1.294.259,15<br />

Compras 13.250.224,08<br />

Existências finais 1.809.802,10<br />

Regularizações -68.669,93<br />

Custo Matérias Primas<br />

Vendidas e Consumidas 12.666.011,20<br />

PROD. ACAB.<br />

E INTERMED.<br />

SUB. PROD.,<br />

DESPERD.<br />

PRODUTOS E<br />

TRAB. CURSO<br />

TOTAL<br />

Existências finais 786.782,10 786.782,10<br />

Regular. existências<br />

Existências iniciais 352.071,94 295.728,76 647.800,70<br />

Aumento/Redução Exercício 434.710,16 -295.728,76 138.981,40<br />

pág.<br />

33


43 - INDICAÇÃO GLOBAL PARA CADA UM DOS ÓRGÃOS, DAS REMUNERAÇÕES ATRIBUÍ-<br />

DAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS QUE ESTEJAM RELACIONADOS COM O EXER-<br />

CÍCIO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES<br />

Administração €49.718,49<br />

Revisor Oficial de Contas € 9.680,00<br />

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS<br />

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS<br />

FINANCEIRAS 2008 2007 FINANCEIROS 2008 2007<br />

Juros suportados 831.578,91 674.975,38 Juros obtidos 302.151,18 97.570,33<br />

Diferenças de câmbio Rendimentos imóveis 25.860,84 25.230,00<br />

desfavoráveis 67,05 Descontos p. p. obtidos 66.091,26<br />

Descontos p. p. Concedidos 921,07 Outros prov. e ganhos<br />

Serviços bancários 6.207,73 26.504,00 financeiros:<br />

Outros custos e perdas Outros 854,57 0,03<br />

financeiros: 12.262,76 Ganhos em Emp. <strong>Grupo</strong><br />

Outros<br />

Resultados Financeiros -456.079,67 -578.679,02<br />

Total 394.957,85 122.800,36 394.957,85 122.800,36<br />

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS<br />

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS<br />

EXTRAORDINÁRIAS 2008 2007 EXTRAORDINÁRIOS 2008 2007<br />

Donativos 550,00 2.557,54 Restituição de Impostos<br />

Perdas em existências 68.669,93 1.500,00 Ganhos em Inv. Financ.<br />

Multas e penalidades 1.047,40 3.644,48 Ganhos em Imobilizações 170.350,31 403.825,85<br />

Divídas Incobráveis 3.544,88 Redução de provisões<br />

Aumento de provisões Exec. Estim. Impostos 81.944,45<br />

Correcções relativas a Exec. Estim. Encarg. Férias<br />

exercícios anteriores Outros prov. /ganhos<br />

Outros cust./perd. Extr.: extraordinários:<br />

Indemnizações Indemnizações 3.746,85 6.173,95<br />

Outros 1.014,61 43.604,12 Outros não especif. 3.842,04 6.002,04<br />

Subsídios 70.084,05 101.091,72<br />

Resultados Extraordinários 258.685,76 462.242,54<br />

Total 329.967,70 517.093,56 329.967,70 517.093,56<br />

pág.<br />

34


48 - OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

48.1 - OUTROS DEVEDORES E CREDORES<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, as rubricas das contas “Outros Devedores” e “Outros credores”,<br />

apresentam a seguinte composição:<br />

Outros Devedores<br />

Caixa Geral de Depósitos €1.957,03<br />

Banif GO. S.A. € 19.249,13<br />

Associação de Municipios Ilha S. Miguel €4.655,16<br />

Gesteramalho, Lda. € 827,51<br />

Outros Devedores Diversos € 6.043,99 € 32.732,82<br />

Outros Credores<br />

Companhia Seguros Açoreana € 22.616,35 € 22.616,35<br />

48.2 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de acréscimos e diferimentos, tinham a seguinte<br />

composição:<br />

271 - Acréscimo de Proveitos<br />

Obras em execução (% Acab.) €602.869,21 €602.869,21<br />

272 - Custos Diferidos<br />

Seguros 2009 €169,79<br />

Outros custos diferidos relativos ao ano de 2009 €126.980,45 €127.150,24<br />

273 - Acréscimo de Custos<br />

Férias. subs. de férias e encargos €481.331,85<br />

Juros a liquidar €917,04<br />

Custo relativos a obras em curso €596.810,68<br />

Custos com aluguer de viaturas €201.705,60 €1.280.765,17<br />

274 - Proveitos Diferidos<br />

Rendas €2.155,07<br />

Contab. Subsídio de Investimento:<br />

SIME/SIDEP - nº contratos: I - 00/6525 e II - 95/00157 € 700.162,51<br />

“- Obras em Curso no âmbito do Artº 19 CIRC €448.473,51 € 1.150.791,09<br />

pág.<br />

35


48.3 - ESTADO<br />

Os saldos devedores e credores resumem-se da seguinte forma, respectivamente:<br />

Activos<br />

IRC (pagamentos por conta) € 8.622,00<br />

IRC (pagamentos especial por conta) € 36.908,76<br />

Retenções na Fonte de IRC € 5.679,28<br />

Imposto sobre o Valor Acrescentado € 333.185,68 € 384.395,72<br />

Passivos<br />

Estimativa de IRC € 86.763,92<br />

Retenções de IRS € 23.304,32<br />

Imposto Selo € 716,73<br />

Imposto sobre o Valor Acrescentado € 553,02<br />

Taxa Social Única € 138.923,47 € 250.261,46<br />

Ribeira Grande, 27 de Fevereiro de 2009<br />

A Técnica Oficial de Contas A Administração<br />

pág.<br />

36


ANEXO À DEMONSTRAÇÃO<br />

DE FLUXOS DE CAIXA DE 2008<br />

O caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro de 2008, têm a seguinte composição:<br />

Cheques bancários depositados em Janeiro de 2009 € 6.884,49<br />

Depósitos à ordem € 270,60 € 7.155,09<br />

Ribeira Grande, 27 de Fevereiro de 2009<br />

A Técnica Oficial de Contas A Administração<br />

pág.<br />

37


pág.<br />

38


pág.<br />

39


pág.<br />

40


pág.<br />

41


pág.<br />

42


pág.<br />

43


MARQUES BRITAS, SA<br />

Rua Joaquim <strong>Marques</strong>, n.º 34 - Apartado 295<br />

9600- RIBEIRA GRANDE<br />

TELF.: 296 205 800 / FAX.: 296 636 311<br />

EMAIL: grupomarques@grupomarques.org<br />

WEB SITE: www.grupomarques.org<br />

Fotografia de Dr. Silva Melo<br />

pág.<br />

44

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!