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“Pastone” High moisture corn ou silagem de grãos húmidos

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Setembro 2012 | Nº 255<br />

BOLETIM<br />

INFORMATIVO<br />

dos<br />

COOPERANTES<br />

A NÃO PERDER<br />

Informações úteis<br />

A Arvore do mês<br />

Pastone<br />

Custos Alimentares<br />

o que po<strong>de</strong>mos fazer<br />

Araze<strong>de</strong> 2012


Eng.ª Rita Gonçalves: 927 405 762<br />

João S<strong>ou</strong>sa: 969 891 986


É concedido um apoio financeiro, no território continental,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> compensar os agricultores pelo custo da<br />

energia utilizada exclusivamente nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção<br />

agrícola e pecuária, constante das faturas relativas ao<br />

período compreendido entre 1 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 e 31 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 2012.<br />

Os beneficiários <strong>de</strong>vem reunir as seguintes condições:<br />

a) Produtores agrícolas que <strong>de</strong>tenham parcelas <strong>de</strong>claradas<br />

no Sistema <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntificação Parcelar (SIP).<br />

b) Produtores pecuários que sejam <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> animais<br />

<strong>de</strong>clarados (bovinos, ovinos, caprinos <strong>ou</strong> suínos) no Sistema<br />

Nacional <strong>de</strong> Informação e Registo Animal (SNIRA),<br />

sendo que:<br />

- Ovinos/caprinos - <strong>de</strong>ter <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> existências anual<br />

<strong>de</strong> efetivo a 31/12/2011 comunicada à BD SNIRA.<br />

- Suínos - <strong>de</strong>ter <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> existências do primeiro<br />

quadrimestre <strong>de</strong> 2012 comunicada à BD.<br />

- Equí<strong>de</strong>os, aves e suínos em regime <strong>de</strong> montanheiro -<br />

verificada existência <strong>de</strong> animais pela <strong>de</strong>claração no mo<strong>de</strong>lo<br />

IA - I<strong>de</strong>ntificação Animal.<br />

c) Beneficiários inscritos em associações <strong>de</strong> aproveitamentos<br />

hidroagrícolas que <strong>de</strong>tenham parcelas <strong>de</strong>claradas no<br />

SIP.<br />

Os apoios são concedidos nos seguintes termos:<br />

a) Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 1.º do Despacho<br />

n.º 11151/2012, o valor da ajuda é equivalente a 40 % do<br />

valor da fatura, excluindo o IVA.<br />

SECA 2012<br />

Ajuda à Eletricida<strong>de</strong><br />

(Despacho n.º 11151/2012)<br />

b) O auxílio a conce<strong>de</strong>r no âmbito do presente regime é<br />

cumulável com <strong>ou</strong>tros auxílios <strong>de</strong> minimis enquadrados<br />

no Regulamento (CEE) nº1535/2007, sendo que o respetivo<br />

montante acumulado, durante o período <strong>de</strong> três exercícios<br />

financeiros, não po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r €7.500,00 por beneficiário.<br />

c) Caso o montante global do apoio solicitado, <strong>de</strong>corrente<br />

das candidaturas apresentadas, venha a ultrapassar o montante<br />

fixado no.º 1 do artigo 1.º, os apoios por beneficiário e<br />

por categoria, são objeto <strong>de</strong> rateio proporcional.<br />

Apresentação e prazos das candidaturas:<br />

// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS<br />

Informações<br />

Úteis<br />

a) As candidaturas são formalizadas junto das Direções<br />

Regionais <strong>de</strong> Agricultura e Pescas (DRAP).<br />

b) No caso dos beneficiários inscritos em associações <strong>de</strong><br />

aproveitamentos hidroagrícolas, a candidatura é formalizada<br />

pelas associações em nome dos seus associados.<br />

c) As candidaturas <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> setembro a 31 <strong>de</strong><br />

<strong>ou</strong>tubro <strong>de</strong> 2012.<br />

DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO<br />

CENTRO<br />

Rua Amato Lusitano, Lote 3 – Apartado 107 6000-150 CAS-<br />

TELO BRANCO Tel. 272 348 600/73 Fax. 272 348 625<br />

www.drapc.min-agricultura.pt<br />

// P.<br />

3


LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS<br />

Informações<br />

Úteis<br />

SECA 2012<br />

Linha <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> apoio<br />

à alimentação animal<br />

Foi reaberto o prazo para candidaturas à Linha <strong>de</strong><br />

Crédito <strong>de</strong> apoio à alimentação animal até 15 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 2012.<br />

O crédito é concedido, sob a forma <strong>de</strong> empréstimo<br />

reembolsável, pelas instituições <strong>de</strong> crédito que celebrem<br />

protocolo com o Instituto <strong>de</strong> Financiamento da Agricultura<br />

e Pescas, IP (IFAP).<br />

O montante <strong>de</strong> crédito máximo é estabelecido individualmente<br />

e ajustado para cada beneficiário, em função das condições<br />

financeiras dos empréstimos, tendo em conta o limite<br />

<strong>de</strong> minimis disponível. Sendo o que o montante individual <strong>de</strong><br />

auxílio a atribuir a cada beneficiário, expresso em termos <strong>de</strong><br />

equivalente subvenção bruto, não po<strong>de</strong> ultrapassar, durante<br />

qualquer período <strong>de</strong> três exercícios financeiros, os limites<br />

fixado no regime <strong>de</strong> minimis, <strong>ou</strong> seja 7.500 euros.<br />

A <strong>de</strong>terminação do montante máximo <strong>de</strong> crédito está ainda<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das espécies <strong>de</strong> animais e do número <strong>de</strong> animais<br />

elegíveis existentes.<br />

O montante global da linha <strong>de</strong> crédito é <strong>de</strong> 30 Milhões <strong>de</strong><br />

euros, sendo que, em anteriores utilizações já foram dispendidos,<br />

19 Milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Foi apresentado no passado dia 20 <strong>de</strong> Setembro no anfiteatro<br />

do CNEMA em Santarém, a reabertura dos apoios ao investimento<br />

agrícola.<br />

Abertura das candidaturas será a partir do dia 15 <strong>de</strong><br />

Outubro e <strong>de</strong> forma continuada para as 2 componentes:<br />

Componente 1- Investimentos em explorações<br />

Componente 2- Investimentos na transformação e<br />

comercialização<br />

// P. 4<br />

Animais elegíveis Valor unitário<br />

máximo<br />

Bovinos (nº fêmeas com + 24 meses<br />

constante na base <strong>de</strong> dados do<br />

SNIRB)<br />

Ovinos e Caprinos (nº fêmeas com<br />

+ 12 meses <strong>ou</strong> que ja tenha parido<br />

constante no RED)<br />

Suínos (nº fêmeas com + 12 meses<br />

<strong>ou</strong> que já tenha parido constante na<br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> existências <strong>de</strong> abrli<br />

2012)<br />

Equinos (nº fêmeas com + 24 meses<br />

consi<strong>de</strong>radas em <strong>de</strong>claração a emitir<br />

pela Fundação Alter Real)<br />

Apicultura (nº <strong>de</strong> colmeias<br />

consi<strong>de</strong>radas na última <strong>de</strong>claração<br />

<strong>de</strong> existências)<br />

A esta linha <strong>de</strong> crédito po<strong>de</strong>m ace<strong>de</strong>r as pessoas singulares<br />

<strong>ou</strong> coletivas, que satisfaçam as seguintes condições:<br />

· Se encontrem licenciadas <strong>ou</strong> registadas para o exercício das<br />

ativida<strong>de</strong>;<br />

· Exerçam ativida<strong>de</strong> nos respectivos sectores;<br />

· Se localizem no território continental;<br />

180€ / fêmea<br />

40€ / fêmea<br />

120€ / fêmea<br />

180€ / fêmea<br />

5€ / colmeia<br />

· Verifiquem um encabeçamento até 2CN por hectare <strong>de</strong> superfície<br />

forrageira;<br />

· Tenham a situação contributiva regularizada perante a administração<br />

fiscal e a segurança social;<br />

· Não tenham esgotado o limite <strong>de</strong> apoios <strong>de</strong> minimis, na utilização<br />

<strong>de</strong> medidas anteriores.<br />

Os empréstimos beneficiam <strong>de</strong> uma bonificação <strong>de</strong> juros<br />

<strong>de</strong> 100% da taxa <strong>de</strong> referência, criada pelo Decreto-Lei nº<br />

359/89, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Outubro, em vigor no início <strong>de</strong> cada período<br />

<strong>de</strong> contagem <strong>de</strong> juros, exceto se a taxa contratual da operação<br />

for inferior à taxa referência, caso em que aquelas percentagens<br />

são aplicadas sobre a taxa contratual.<br />

Reabertura dos apoios ao investimento<br />

na Agricultura e Agro-indústria<br />

Para mais esclarecimentos po<strong>de</strong>rão consultar o sítio do<br />

PRODER (www.pro<strong>de</strong>r.pt), a partir do dia 28 <strong>de</strong> Setembro altura<br />

em se será colocada toda a documentação informativa.<br />

Nota: Avisam-se todos os produtores que se candidataram<br />

à ação 6 e que viram as suas candidaturas não aprovadas e<br />

que já tinham investimentos feitos, po<strong>de</strong>r-se-ão candidatar<br />

novamente entre 25 <strong>de</strong> Outubro e 25 <strong>de</strong> Novembro.


1 - Reconhecendo a importância da rotação, milho / forragens<br />

<strong>de</strong> Outono, nas explorações leiteiras intensivas do<br />

Norte do País, torna-se imperativo nos dias <strong>de</strong> hoje valorizar<br />

as forragens <strong>de</strong> Outono-Inverno.<br />

2 - Deve sempre cultivar <strong>ou</strong> comprar <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho<br />

pois é uma das melhores soluções para baixar os custos <strong>de</strong><br />

produção e diminuir o uso <strong>de</strong> concentrados.<br />

3 - Misturas ricas em leguminosas permitem fixação<br />

biológica <strong>de</strong> azoto, tendo assim forragens <strong>de</strong> superior<br />

valor alimentar, com especial incidência na proteína e<br />

digestibilida<strong>de</strong>.<br />

4 - Forragens <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, reduzem a aquisição <strong>de</strong><br />

alimentos fora da exploração.<br />

5 - As sementes <strong>de</strong> leguminosas usadas nas misturas da<br />

Terra a Terra, são inoculadas com Rhizobium, assegurando<br />

elevadas taxas <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> azoto atmosférico. Assim,<br />

estas leguminosas promovem um aumento consi<strong>de</strong>rável da<br />

produção <strong>de</strong> proteína, permitindo também, reduzir <strong>ou</strong> anular<br />

a utilização <strong>de</strong> adubos azotados.<br />

6 – A possibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> fazer diferentes aproveitamentos,<br />

as misturas anuais Terra a Terra permite que os agricultores<br />

possam <strong>de</strong>cidir em função das necessida<strong>de</strong>s da sua<br />

exploração.<br />

7 - Forrageiras consorciadas <strong>de</strong> gramíneas e leguminosas<br />

são mais nutritivas. Têm mais proteínas, energia, minerais e<br />

vitaminas.<br />

// LACTICOOP | 12 MANDAMENTOS<br />

12 mandamentos<br />

para uma boa alimentação<br />

8 - Fazer rotação e manutenção da pastagem. O pastoreio<br />

contínuo diminui a qualida<strong>de</strong> da pastagem.<br />

9 - Respeitar os períodos <strong>de</strong> dormência das gramíneas e<br />

leguminosas pois é essencial para o rebrote.<br />

10 - Fazer feno e <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> erva no inverno para<br />

compensar a queda da produção durante o período <strong>de</strong> verão.<br />

11 - Os custos <strong>de</strong> produção das forragens são fixos o que<br />

varia é a qualida<strong>de</strong> em função das sementes escolhidas e do<br />

maneio da pastagem.<br />

12 - A forragem <strong>de</strong> erva é um alimento muito mais<br />

equilibrado nutricionalmente do que qualquer <strong>ou</strong>tra<br />

matéria-prima.<br />

Fernando Taveira<br />

// P.<br />

5


LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS<br />

Figueira<br />

A árvore do pecado<br />

No mês <strong>de</strong> Setembro, <strong>de</strong>scamisávamos o milho<br />

pelas tar<strong>de</strong>s quentes, <strong>de</strong>baixo duma figueira<br />

centenária que <strong>de</strong>signávamos como sendo “do<br />

Algarve”. Sob aquela copa frondosa cabiam<br />

dois carros <strong>de</strong> milho inteiro, cortado logo pela<br />

manhã para fugir ao rigor do sol e antes da noite as espigas<br />

estavam na eira, a palha pronta para a cabana e o espaço<br />

livre para a empreitada do dia seguinte.<br />

O tronco <strong>de</strong>sta velha figueira com mais <strong>de</strong> um metro <strong>de</strong><br />

diâmetro, dividia-se numa série <strong>de</strong> ramos principais a que<br />

dávamos nomes: serra da estrela, guarita, avião, ramo <strong>de</strong>ste,<br />

ramo daquele, que eram os nomes dos sete irmãos. Cada<br />

um tinha o seu ramo e duma forma geral respeitava-se a<br />

proprieda<strong>de</strong> privada, <strong>ou</strong> seja, os figos maduros, até porque<br />

os maiores ramos e <strong>de</strong> melhor produção estavam atribuídos<br />

aos irmãos mais velhos. Numa época em que a fruta<br />

era escassa principalmente nos meios rurais, uma <strong>ou</strong> mais<br />

figueiras no quintal representavam uma pequena fortuna.<br />

Frequentemente comiam-se os figos com broa e muitas<br />

vezes isto servia <strong>de</strong> refeição.<br />

As mais <strong>de</strong> 755 espécies <strong>de</strong> plantas do género ficus existentes,<br />

distribuem-se por todos os continentes com exceção da<br />

Antártida, mas são mais abundantes nos climas tropicais <strong>ou</strong><br />

subtropicais. São arbustos, trepa<strong>de</strong>iras, árvores <strong>de</strong> menor<br />

<strong>ou</strong> maior porte, que frequentemente frutificam e alimentam<br />

macacos, porcos, aves, peixes e alguns povos.<br />

A figueira que nós conhecemos, ficus carica, é originária do<br />

Médio Oriente e terá presenciado o aparecimento das principais<br />

civilizações/religiões. Na Bíblia, é a primeira planta<br />

a que se faz referência quando Adão invent<strong>ou</strong> o pecado e<br />

cobre a sua nu<strong>de</strong>z com uma folha <strong>de</strong> figueira. Para os ju<strong>de</strong>us<br />

o figo era um dos frutos sagrados que segundo a Tora<br />

cresciam na Terra Prometida junto com o trigo, cevada,<br />

uvas, romãs, azeitonas e tâmaras. Na Grécia e ainda mais<br />

em Esparta, o figo era um alimento importante e estratégico<br />

<strong>de</strong> tal forma que a sua exportação era proibida. Os romanos<br />

levaram as figueiras do Médio Oriente a todos os cantos do<br />

seu vasto império. O figo seco é um alimento bastante energético<br />

e rico em sais minerais e sendo fácil <strong>de</strong> conservar era<br />

o alimento i<strong>de</strong>al para as gran<strong>de</strong>s expedições através <strong>de</strong> re-<br />

// P. 06<br />

giões áridas e <strong>de</strong>sertos e para consumir durante o inverno.<br />

“Os figos já exibem<br />

Seus sorrisos roxos e doces<br />

Nos braços da figueira<br />

Chegam-me às mãos dispostos<br />

Em jeito <strong>de</strong> tentação<br />

Sobre as folhas recortadas<br />

Que um dia no É<strong>de</strong>n<br />

Foram as vestes <strong>de</strong> Adão<br />

Carnudos e suculentos<br />

Quando libertos da pele<br />

São pura sedução<br />

Uma carícia na boca<br />

Um gordo pingo <strong>de</strong> mel<br />

Pecaminoso<br />

Tão bom!”<br />

(Lídia Borges)<br />

Nome científico: Ficus Carica<br />

Nome vulgar: Figueira / Figueira-comum / Figueira mansa<br />

Família: Moraceae<br />

Género: Ficus<br />

Características botânicas<br />

Folhas: Caducas, gran<strong>de</strong>s, palmatilobadas, ver<strong>de</strong> a ver<strong>de</strong>-<br />

-escuras, frequentemente pubescentes, bastante ásperas e<br />

providas <strong>de</strong> latex.<br />

Flores: Contrariamente ao que acontece com <strong>ou</strong>tras ficus, a<br />

ficus carica é uma planta dioica encontrando-se elementos<br />

masculinos e femininos que produzem os figos comestíveis.<br />

Nestas plantas femininas as inflorescências, que <strong>de</strong>pois da<br />

fecundação <strong>ou</strong> por partenogénese dão origem ao sícone,<br />

contém no seu interior pequeníssimas flores femininas <strong>de</strong>


estilete longo e também flores masculinas estéreis.<br />

Frutos: Os sícones, <strong>de</strong>signados vulgarmente como figos, são<br />

oblongo-piriformes, globosos, <strong>de</strong> 3 a 9 cm <strong>de</strong> comprimento,<br />

ver<strong>de</strong>s, amarelados a acastanhados <strong>ou</strong> violáceo-anegrados.<br />

Os frutos propriamente ditos, as pequenas sementes, são<br />

aquénios que se <strong>de</strong>senvolvem no interior do sícone após a<br />

fecundação.<br />

Perfil: Árvore frequentemente <strong>de</strong> pequeno porte, reduzida a<br />

arbusto, mas que com a ida<strong>de</strong> e se mantida em forma livre<br />

po<strong>de</strong> chegar aos 10 metros <strong>ou</strong> mais <strong>de</strong> altura. A copa é ampla<br />

e muito <strong>de</strong>nsa e os ramos são frágeis.<br />

Caule: Apresenta o ritidoma cinzento-claro enquanto novo<br />

tornando-se progressivamente mais escuro e gretado.<br />

Raiz: Muito vigorosa e penetrante insere-se entre as fendas<br />

das rochas em busca da água pelo que não é recomendável<br />

manter figueiras junto a pare<strong>de</strong>s para preservar as construções.<br />

A produção <strong>de</strong> figo a nível mundial ronda um milhão <strong>de</strong><br />

toneladas e centra-se principalmente na bacia do Mediterrâneo<br />

(Turquia, Argélia, Grécia, Itália e Espanha). A Ásia Menor<br />

e a Califórnia são também produtores importantes.<br />

Hoje em Portugal praticamente apenas se produz figo para<br />

consumo em fresco. Os figos lampos, que iniciam o processo<br />

<strong>de</strong> formação nas regiões não sujeitas a frios intensos no Outono<br />

e atingem a maturação <strong>de</strong> Maio a Julho do ano seguinte<br />

e os vindimos que se colhem em Agosto e Setembro, normalmente<br />

até às primeiras chuvas. O figueiral extensivo que<br />

se explorava no Algarve, M<strong>ou</strong>ra, Torres Novas e Miran<strong>de</strong>la<br />

para a produção <strong>de</strong> figo vindimo passado <strong>ou</strong> seco, per<strong>de</strong>u<br />

importância pelo elevado custo da colheita face às importações<br />

da Turquia a baixo preço.<br />

Mas o figo fresco está moda. Das 700 figueiras que Luís XlV<br />

mantinha em Versalhes só para abastecer a mesa real, rest<strong>ou</strong><br />

pelo menos um gran<strong>de</strong> interesse pelos figos por parte dos<br />

franceses que lev<strong>ou</strong> à criação <strong>de</strong> regiões <strong>de</strong> “<strong>de</strong>nominação <strong>de</strong><br />

origem controlada”.<br />

Doce, carnudo e suculento, o figo <strong>de</strong>safia a gula, é a imagem<br />

do pecado.<br />

“… <strong>de</strong> longe Jesus viu uma figueira coberta <strong>de</strong> folhas e foi<br />

até lá ver se encontrava algum fruto. Quando cheg<strong>ou</strong> per-<br />

// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS<br />

to, encontr<strong>ou</strong> somente folhas, pois não era tempo <strong>de</strong> figos.<br />

Então Jesus disse à figueira: Que ninguém mais coma dos<br />

teus frutos”<br />

Esta árvore, mesmo sem culpa formada, terá logo secado e<br />

todas as figueiras ainda hoje estão amaldiçoadas.<br />

Vamos aos figos enquanto o tempo permite porque “setembro<br />

molhado é figo estragado”<br />

Pub.<br />

NOVO ESPAÇO<br />

Rua Dr. Alberto S<strong>ou</strong>to, nº18, 3800 - 148 Aveiro<br />

// P. 07


LACTICOOP | ADUBAÇÃO ORGÂNICA E ORGANOMINERAL<br />

A importância da adubação<br />

orgânica e organomineral<br />

A<br />

matéria orgânica do solo inclui uma gran<strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> substâncias, incluindo seres vivos<br />

(os organismos do solo), tecidos mortos vegetais<br />

e animais em vários estádios <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição<br />

mas ainda <strong>de</strong> origem reconhecível e uma mistura<br />

complexa <strong>de</strong> material orgânico, já <strong>de</strong>composto e modificado<br />

e sintetizado <strong>de</strong> novo, <strong>de</strong>signado por húmus, e que<br />

representa normalmente 60-80% da matéria orgânica total<br />

dos solos.<br />

A matéria orgânica representa usualmente 1 a 6% da massa<br />

total da camada arável dum solo mineral, e vai influenciar<br />

as suas proprieda<strong>de</strong>s químicas e físicas, sendo <strong>de</strong>terminante<br />

para a qualida<strong>de</strong> e resiliência do solo.<br />

Os materiais ainda p<strong>ou</strong>co <strong>de</strong>compostos influenciam as<br />

proprieda<strong>de</strong>s físicas do solo, como a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aparente;<br />

contudo têm uma superfície específica baixa, não tendo<br />

gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adsorção, pelo que não influenciam<br />

muito as proprieda<strong>de</strong>s químicas do solo.<br />

A formação do húmus é <strong>de</strong>terminante e apresenta os seguintes<br />

efeitos benéficos:<br />

- Aumenta a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> água<br />

- Aumenta a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> nutrientes<br />

- Aumenta a drenagem interna e a infiltração <strong>de</strong> água<br />

- Melhora o arejamento<br />

- Aumenta a agregação do solo<br />

- Fornece nutrientes<br />

- Reduz a toxicida<strong>de</strong> do ião alumínio em solos ácidos<br />

- Estabiliza o pH do solo<br />

- Diminui as perdas <strong>de</strong> água e nutrientes por escoamento<br />

superficial<br />

- Diminui as perdas do solo por erosão<br />

A Interadubo possui mais <strong>de</strong> 35 anos <strong>de</strong> experiência na<br />

produção <strong>de</strong> adubos orgânicos e organominerais tendo sido<br />

pioneira em Portugal na produção <strong>de</strong>stes últimos, sendo<br />

hoje lí<strong>de</strong>r no segmento.<br />

Para a adubação orgânica, o Biorgano ® é a escolha mais<br />

acertada, um adubo inovador por ser formulado com uma<br />

concentração muito elevada – 60% - <strong>de</strong> matéria orgânica<br />

// P. 08<br />

natural <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superior, isenta <strong>de</strong> infestantes e com<br />

elevada solubilida<strong>de</strong> em contacto com solos <strong>húmidos</strong> e com<br />

total assimilação pelas plantas. O Biorgano apresenta-se<br />

sob a forma granulada <strong>de</strong> fácil espalhamento por adubadores.<br />

Relativamente aos adubos organominerais, a nutrição orgânica<br />

e mineral em simultâneo origina sinergias no melhoramento<br />

das condições do solo e simultaneamente maior<br />

eficácia na absorção <strong>de</strong> nutrientes enquanto p<strong>ou</strong>pa tempo e<br />

mão <strong>de</strong> obra com uma única aplicação.<br />

O Fertigan ® já é sobejamente conhecido na região pelos<br />

resultados comprovados excepcionais <strong>de</strong> produção e<br />

qualida<strong>de</strong> obtidos durante inúmeros anos em batata, com<br />

produções obtidas em solos arenosos na or<strong>de</strong>m das 40<br />

toneladas por hectare.<br />

Os adubos Biorgano ® e Fertigan ® apresentam teores <strong>de</strong> ácidos<br />

húmicos muito superiores aos adubos minerais presentes<br />

no mercado.<br />

Para uma adubação correcta adubação <strong>de</strong>ve-se conhecer a<br />

fertilida<strong>de</strong> do solo, através <strong>de</strong> uma prévia recolha <strong>de</strong> amostra<br />

<strong>de</strong> solo e análise do mesmo.<br />

Gama <strong>de</strong> adubos organominerais Fertigan – adubo organomineral<br />

granulado:<br />

Fertigan ® 5.10.15<br />

Este adubo é indicado para as culturas da batata e do tomate,<br />

formulado com um teor elevado em Potássio, elemento<br />

extraído em maior quantida<strong>de</strong> por estas e <strong>ou</strong>tras culturas.<br />

Fertigan® 8.8.8<br />

Adubo universal, substitui o adubo tradicional mineral<br />

10.10.10, com produções muito superiores ao adubo tradicional<br />

quando aplicado em solos pobres.<br />

Fertigan ® 10.5.10<br />

Adubo universal com uma excelente relação qualida<strong>de</strong> /<br />

preço para solos com teores <strong>de</strong> fósforo médios <strong>ou</strong> culturas<br />

p<strong>ou</strong>co exigentes neste nutriente.<br />

Em solos ácidos que apresentem teores <strong>de</strong> fósforo, a aplicação<br />

do correctivo alcalinizante Calmag ® ajuda na libertação<br />

<strong>de</strong>ste nutriente naturalmente presente no solo, não sendo<br />

necessário o reforço <strong>de</strong>ste elemento, sendo 5% <strong>de</strong> Fósforo<br />

suficiente para a manutenção.<br />

Os adubos Biorgano ® e Fertigan ® apresentam teores <strong>de</strong> ácidos<br />

húmicos muito superiores aos adubos minerais presentes<br />

no mercado.<br />

Bibiografia:<br />

Ana Franco<br />

Direcção <strong>de</strong> Marketing Interadubo S.A.<br />

Varennes, Amarilis (2003) Produtivida<strong>de</strong> dos solos e ambiente. Escolar<br />

Editora. Lisboa.


P.<br />

09


P. 10<br />

No passado dia 14 <strong>de</strong> Agosto, durante o Colóquio LP, apresentámos algumas opções forrageiras, que, no momento actual,<br />

parecem-nos que po<strong>de</strong>riam tornar mais eficiente a produção <strong>de</strong> leite. Decidimos sumarizar uma parte <strong>de</strong>ssa apresentação,<br />

acerca da produção <strong>de</strong> Pastone.<br />

<strong>“Pastone”</strong> <strong>High</strong> <strong>moisture</strong> <strong>corn</strong> <strong>ou</strong> <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> <strong>grãos</strong> <strong>húmidos</strong><br />

Definição<br />

Quando falamos <strong>de</strong> Pastone, referimo-nos a dois tipos <strong>de</strong> <strong>silagem</strong>, Silagem <strong>de</strong> Espigas (HMEC) e Silagem <strong>de</strong> Grão (HMC).<br />

Processo<br />

O Pastone <strong>de</strong> espigas po<strong>de</strong> ser feito recorrendo a uma automotriz on<strong>de</strong> se adapta uma frente <strong>de</strong> uma ceifeira <strong>de</strong>bulhadora.<br />

Neste caso apenas a espiga da planta é colhida e triturada.<br />

O Pastone <strong>de</strong> Grão difere do anterior por apenas incluir o grão. A colheita é efectuada com uma ceifeira <strong>de</strong>bulhadora, e<br />

normalmente, o grão é triturado num moinho à entrada do silo.<br />

O resto do processo é semelhante o da <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho tradicional (aplicação inoculante, compactação e fecho do silo).<br />

Os factores fundamentais envolvidos na elaboração <strong>de</strong> Pastone <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, são 1) Colheita do milho com a percentagem<br />

correcta <strong>de</strong> humida<strong>de</strong>, 2) Assegurar uma boa trituração do grão/<strong>silagem</strong>, 3) Boa compactação para que não exista ar<br />

no interior do silo, 4) Utilizar um inoculante apropriado para assegurar uma rápida e correcta fermentação, e 5) Fechar<br />

rapidamente o silo.<br />

Colheita<br />

O momento i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> corte do milho para Pastone difere do da <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho, passando dos 2/3 da linha <strong>de</strong> leite para a<br />

maturação fisiológica da planta (o grão apresentará um ponto negro na inserção com o carolo). A partir <strong>de</strong>ste momento<br />

não existirá mais <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> amido no grão. Deveremos ensilar para pastone quando a humida<strong>de</strong> do grão for cerca <strong>de</strong><br />

28-35%. A colheita com mais humida<strong>de</strong> vai reduzir produção <strong>de</strong> matéria seca e po<strong>de</strong> conduzir a uma fermentação mais<br />

longa resultando numa maior perda <strong>de</strong> energia durante o armazenamento. Colhendo abaixo da humida<strong>de</strong> recomendada,<br />

po<strong>de</strong>rão existir problemas na compactação do silo, o que facilitará o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fungos com consequente aquecimento<br />

e perda <strong>de</strong> nutrientes. Po<strong>de</strong> ser importante adicionar água no processo se en<strong>silagem</strong> se a humida<strong>de</strong> do grão for<br />

inferior a 25%.<br />

Para a mesma humida<strong>de</strong> do grão, o Pastone <strong>de</strong> espigas terá sempre mais 4-6% humida<strong>de</strong> que o Pastone <strong>de</strong> Grão , <strong>de</strong>vido<br />

à presença do carolo.<br />

Processamento<br />

Tal como na <strong>silagem</strong> normal, o processamento do grão é fundamental, sendo importante assegurar que pelo menos 90%<br />

dos <strong>grãos</strong> estejam partidos.<br />

Armazenamento e Fermentação<br />

O Pastone po<strong>de</strong> ser conservado num silo normal <strong>ou</strong> em ch<strong>ou</strong>riço, no entanto, é necessário ter em atenção que a renovação<br />

da <strong>silagem</strong> será mais lenta, pelo que é fundamental a<strong>de</strong>quar a largura do silo à quantida<strong>de</strong> diária utilizada <strong>de</strong> modo a não<br />

comprometer a estabilida<strong>de</strong> aérobica do silo.<br />

Um dos principais problemas para maximizar o valor nutritivo do Pastone é a susceptibilida<strong>de</strong> à <strong>de</strong>terioração aérobica (Pós<br />

fermentação), pelo que é obrigatório o uso <strong>de</strong> inoculante (Fundamental para uma fermentação mais eficiente, diminuindo<br />

a proteólise e a <strong>de</strong>saminação da proteína, com uso mais eficiente dos açucares solúveis, menores perdas <strong>de</strong> Matéria Seca<br />

(cerca <strong>de</strong> um terço), melhor estabilida<strong>de</strong> aérobica e melhoramento da performance animal em 5-10%).<br />

Valor Nutritivo<br />

O valor nutritivo do Pastone é elevadíssimo, sendo similar ao da farinha milho no que concerne à componente energética<br />

e proteica. Contudo, a digestibilida<strong>de</strong> ruminal do amido é altamente influenciada por <strong>de</strong>terminados factores, que sumarizamos<br />

abaixo.<br />

De uma forma simplificada, são 3 os factores que diminuem a digestibilida<strong>de</strong> do amido:<br />

r Fermentação do amido (e duração da fermentação) versus farinha <strong>de</strong> milho<br />

r Dimensão da partícula do grão<br />

r Características do grão – Vitreosida<strong>de</strong>


Fermentação do amido em Silagem <strong>de</strong> Milho <strong>ou</strong> Pastone vs Farinha <strong>de</strong> Milho<br />

O facto da farinha <strong>de</strong> milho ser originada do grão já no seu estado final <strong>de</strong> maturação, chamado ponto negro, colhido a 14%<br />

<strong>de</strong> humida<strong>de</strong>, leva a uma matéria-prima estática, <strong>ou</strong> seja, inalterável na digestibilida<strong>de</strong> do amido. No entanto, no caso <strong>de</strong><br />

amido proveniente <strong>de</strong> <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho <strong>ou</strong> pastone, além da Digestibilida<strong>de</strong><br />

Total po<strong>de</strong>r ser diferente da farinha <strong>de</strong> milho, o local <strong>de</strong><br />

digestão também é claramente distinto (Tabela 1). Além disso, a<br />

fermentação efectuada na <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho <strong>ou</strong> pastone, promove,<br />

com o tempo, um aumento da Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do amido,<br />

através da hidrólise ácida que os ácidos <strong>de</strong> fermentação promovem<br />

nas ligações existentes entre a prolamina (proteínas do grão) e os<br />

grânulos <strong>de</strong> amido, aumentando a sua disponibilida<strong>de</strong> para a flora<br />

Owens et al, 1985<br />

ruminal microbiana (Figuras 2 e 3).<br />

Figura 2 - Efeito da Fermentação na Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do Amido Figura 3 – Alteração da Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do Amido ao longo<br />

do tempo <strong>de</strong> fermentação no silo<br />

Dimensão da partícula do grão<br />

A dimensão da partícula do grão influencia <strong>de</strong>cisivamente a Digestibilida<strong>de</strong><br />

Ruminal do Amido, quer sob a forma <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> milho,<br />

quer sob a forma <strong>de</strong> Silagem <strong>de</strong> Milho <strong>ou</strong> Pastone. Na Tabela 2 verificamos<br />

o efeito da dimensão da partícula sob a Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal<br />

do Amido, em farinha <strong>de</strong> milho. É notório o aumento da Digestibilida<strong>de</strong><br />

Ruminal do Amido com partículas <strong>de</strong> menor dimensão. Na<br />

Silagem <strong>de</strong> Milho ocorre a mesma situação, sendo que a situação<br />

i<strong>de</strong>al é que pelo menos 70% <strong>de</strong> todo o grão tenha uma dimensão<br />

inferior a 4,75 mm.<br />

Características do Grão – Vitreosida<strong>de</strong><br />

No que respeita às características do grão, é normal classificarmos o mesmo como <strong>de</strong>ntado <strong>ou</strong> soft, e flint <strong>ou</strong> vítreo. A<br />

vitreosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grão é <strong>de</strong>terminada pelas proteínas existentes e pelas suas ligações com <strong>ou</strong>tros constituintes, como o amido.<br />

As proteínas que envolvem o amido consistem em prolaminas, como as proteínas zein e <strong>ou</strong>tras (albuminas, globulinas,<br />

gluteínas). As prolaminas são as proteínas que envolvem o amido <strong>de</strong> maior interesse nutricional, porque sabemos hoje que<br />

interferem <strong>de</strong>terminantemente na digestibilida<strong>de</strong> do amido. As prolaminas ten<strong>de</strong>ncialmente estão presentes em maior<br />

quantida<strong>de</strong> no endosperma vítreo, quando comparado com o endosperma <strong>de</strong>ntado, daí a i<strong>de</strong>ia que a Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal<br />

e até Total do Amido é influenciada negativamente pela maior vitreosida<strong>de</strong> do grão.<br />

No que respeita à farinha <strong>de</strong> milho, a vitreosida<strong>de</strong> do grão influencia negativamente a Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do Amido,<br />

razão pela qual a maior parte dos nutricionistas prefere farinha <strong>de</strong><br />

milho bem moída, <strong>de</strong> forma a garantir uma Digestibilida<strong>de</strong> elevada. Dentado<br />

Em moendas finas, a Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do Amido em varieda<strong>de</strong>s<br />

mais vítreas é bastante semelhante à <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s mais<br />

<strong>de</strong>ntadas. Na Silagem <strong>de</strong> Milho e Pastone, pelo facto <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>rmos<br />

à colheita bastante mais cedo do que para colheita <strong>de</strong> grão, e<br />

também pela fermentação efectuada aquando do processo <strong>de</strong><br />

en<strong>silagem</strong>, assim como o correcto processamento do grão, a<br />

diferença entre varieda<strong>de</strong>s mais vítreas e <strong>de</strong>ntadas no que respeita<br />

Vítreo<br />

à Digestibilida<strong>de</strong> Ruminal do Amido é praticamente anulada, não<br />

sendo hoje em dia já, um problema importante a ter em conta.<br />

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// P. 11


LACTICOOP | SAÚDE<br />

Campanha estimula<br />

consumo <strong>de</strong> leite UHT<br />

Uma importante campanha está a ser lançada<br />

nos Estados Unidos para incentivar que as<br />

mães ofereçam o leite UHT às crianças, uma<br />

alternativa nutritiva aos refrigerantes e bebidas<br />

<strong>de</strong>sportivas. O fomento ao consumo ao leite<br />

UHT também se dá pelo produto manter-se fresco por seis<br />

meses <strong>ou</strong> mais sem refrigeração.<br />

O público dos Estados Unidos não tem o costume <strong>de</strong> consumir<br />

leite UHT, mas uma nova campanha lançada a 1 <strong>de</strong><br />

Agosto pela Tetra Pak introduz o termo "shelf safe milk"<br />

(leite seguro na prateleira). A Tetra Pak procura educar as<br />

mães <strong>de</strong> crianças pequenas sobre os benefícios do leite com<br />

prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> alargado.<br />

A sua campanha "Milk Unleashed" (Leite sem Restrições)<br />

inclui um site na internet, relações públicas e marketing e<br />

provas nas lojas. Resumidamente, a mensagem é que o leite<br />

já não precisa <strong>de</strong> ser mantido sob refrigeração.<br />

Mimosa lança primeiro<br />

Iogurte líquido sem lactose<br />

A<br />

pensar nas necessida<strong>de</strong>s dos intolerantes à lactose,<br />

a Mimosa alarg<strong>ou</strong> a gama <strong>de</strong> produtos lácteos<br />

sem lactose e lanç<strong>ou</strong> o primeiro iogurte líquido<br />

sem lactose.<br />

Pronto a beber, fonte natural <strong>de</strong> proteínas, cálcio<br />

e fósforo e uma alternativa aos produtos <strong>de</strong> soja, o novo<br />

iogurte líquido vem integrar a gama “Mimosa Especial Sem<br />

Lactose”, que garante “todos os benefícios nutricionais dos<br />

leite e iogurtes, incluindo o mesmo teor <strong>de</strong> cálcio”.<br />

FONTE: HiperSuper<br />

// P. 12<br />

"Queremos fornecer uma boa fonte <strong>de</strong> informações" que<br />

se adaptem ao estilo <strong>de</strong> vida mo<strong>de</strong>rno, disse Alonso Prado,<br />

responsável <strong>de</strong> marketing <strong>de</strong> leite líquido e nutrição da Tetra<br />

Pak na América do Norte. Esse estilo <strong>de</strong> vida é centrado<br />

no conceito "pegue e vá". Os alimentos e bebidas precisam<br />

ser portáveis, porque são consumidos fora das mesas <strong>de</strong><br />

jantar, em carros, aulas, escritórios <strong>ou</strong> n<strong>ou</strong>tros locais. Na<br />

maioria dos casos, o leite não po<strong>de</strong> ficar muito longe dos<br />

frigoríficos.<br />

Os consumidores po<strong>de</strong>m ter algumas preocupações sobre o<br />

sabor e <strong>ou</strong>tras características organolépticas do leite UHT.<br />

Porém, Prado disse que, em testes cegos, os consumidores<br />

não s<strong>ou</strong>beram diferenciar o leite pasteurizado do leite UHT.<br />

O formato <strong>de</strong> maior prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> é popular na Europa<br />

e n<strong>ou</strong>tras regiões do mundo, disse Prado, mas nos Estados<br />

Unidos, esse ainda é um mercado "jovem e pequeno". A<br />

campanha <strong>de</strong> marketing da Tetra Pak posiciona esse produto<br />

como conveniente para as mães.<br />

Os processadores <strong>de</strong> produtos lácteos estão a tentar <strong>de</strong>scobrir<br />

como parar a queda no consumo <strong>de</strong> leite. A bebida tem<br />

perdido espaço no mercado para águas, sumos e refrigerantes.<br />

O espaço <strong>de</strong> três horas do pequeno-almoço (das 6<br />

às 9 da manhã) é quando um terço do leite é consumido,<br />

<strong>de</strong> acordo com as estatísticas do MilkPEP, enquanto <strong>ou</strong>tros<br />

19% são consumidos das 11 da manhã às duas da tar<strong>de</strong>.<br />

A portabilida<strong>de</strong> que a embalagem oferece é uma questão<br />

que causa perplexida<strong>de</strong> aos processadores. O tradicional<br />

galão americano não é uma embalagem a<strong>de</strong>quada para<br />

consumidores que estão fora <strong>de</strong> casa. Numa apresentação<br />

aos processadores em 2011, a diretora executiva do Milk-<br />

PEP, Vivien Godfrey, disse que os processadores precisam<br />

"r<strong>ou</strong>bar mercado às <strong>ou</strong>tras bebidas". Além disso, "inovações<br />

ao nível da indústria são necessárias para que o leite possa<br />

competir no mercado no futuro". Ela cit<strong>ou</strong> inovações nas<br />

embalagens, bem como em função, sabor e textura.<br />

Segundo Prado, stockar leite fora do frigorífico é benéfico<br />

para o ambiente, e isso constitui um apelo aos distribuidores.<br />

FONTE: Dairy Foods/Equipe MilkPoint.


LACTICOOP | CUSTOS ALIMENTARES<br />

Custos alimentares<br />

o que po<strong>de</strong>mos fazer?<br />

Na atual conjuntura, o custo da alimentação<br />

numa exploração leiteira é superior a 70% do<br />

valor <strong>de</strong> venda do leite. É inegável que a margem<br />

libertada é manifestamente insuficiente<br />

para a garantia da rentabilida<strong>de</strong> da exploração.<br />

Ao longo dos últimos dois anos temos vindo a assistir ao<br />

aumento progressivo dos preços das matérias primas, tendo<br />

no presente ano atingido valores nunca antes registados.<br />

As justificações para estes aumentos são várias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

aumento da procura nos mercados asiáticos, seca prolongada<br />

nos países produtores, <strong>de</strong>svalorização do Euro, etc.,<br />

etc. mas a verda<strong>de</strong> nua e crua é apenas uma; especulação. O<br />

bagaço <strong>de</strong> soja em Janeiro custava cerca <strong>de</strong> 340€ e atualmente<br />

está em 568€. O bagaço <strong>de</strong> colza que po<strong>de</strong>ria surgir<br />

como uma alternativa, seguiu também esta onda especulativa.<br />

O pior <strong>de</strong> tudo, é que ninguém po<strong>de</strong> garantir quando tudo<br />

isto vai terminar. Resta-nos portanto, arranjar alternativas<br />

<strong>de</strong> forma a reduzir os custos alimentares. Não nos po<strong>de</strong>mos<br />

esquecer que os ruminantes não se alimentam com <strong>silagem</strong><br />

// P. 14<br />

PREÇOS DAS MATÉRIAS PRIMAS EM<br />

2012<br />

500<br />

450<br />

400<br />

350<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul<br />

Soja<br />

Colza<br />

Milh o<br />

<strong>de</strong> milho, bagaço <strong>de</strong> soja, farinha <strong>de</strong> milho, etc. Os animais<br />

alimentam-se com hidratos <strong>de</strong> carbono, aminoácidos,<br />

vitaminas e minerais que os diversos alimentos fornecem<br />

em proporções variáveis. Por <strong>ou</strong>tro lado, <strong>de</strong>vemos explorar<br />

ao máximo a capacida<strong>de</strong> única dos ruminantes que é a <strong>de</strong><br />

utilizar e retirar nutrientes a produtos totalmente <strong>ou</strong> p<strong>ou</strong>co<br />

digestíveis para os monogástricos. Aqui estamos a falar <strong>de</strong><br />

forragens, estas sim, imprescindíveis para o bom funcionamento<br />

digestivo dos ruminantes.<br />

Quanto melhor for a qualida<strong>de</strong> nutritiva e <strong>de</strong> conservação<br />

das forragens, maior quantida<strong>de</strong> o animal ingere voluntariamente<br />

e mais nutrientes são disponibilizados. Logo, a<br />

quantida<strong>de</strong> e composição do concentrado po<strong>de</strong>m ser aligeiradas,<br />

reduzindo assim o custo da alimentação e garantida-<br />

mente com benefícios adicionais resultantes da melhoria<br />

que um regime <strong>de</strong>ste tipo (baixo concentrado) aporta à<br />

saú<strong>de</strong> dos animais.


As figuras 2 e 3, mostram a diferença do custo do concentrado<br />

para equilibrar dois tipos <strong>de</strong> <strong>silagem</strong> <strong>de</strong> milho. Na<br />

fig 2, consi<strong>de</strong>r<strong>ou</strong>-se uma <strong>silagem</strong> com 27% <strong>de</strong> amido e na<br />

figura 3, uma <strong>silagem</strong> com 33% <strong>de</strong> amido.<br />

Esta diferença <strong>de</strong> 6 pontos no valor <strong>de</strong> amido, representa<br />

uma p<strong>ou</strong>pança diária por vaca na or<strong>de</strong>m dos 0,312€.<br />

Isto, por si só, <strong>de</strong>termina que as explorações que historicamente<br />

apresentem valores baixos <strong>de</strong> amido na <strong>silagem</strong><br />

<strong>de</strong> milho tenham que repensar os métodos aplicados na<br />

produção <strong>de</strong>sta cultura: varieda<strong>de</strong>s, ciclo, disponibilida<strong>de</strong><br />

hídrica para a rega, aptidão dos solos, etc.<br />

A introdução na alimentação <strong>de</strong> produtos forrageiros<br />

proteicos como a luzerna, permite também diminuir a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteína a ser fornecida pelo concentrado,<br />

traduzindo-se numa redução <strong>de</strong> custos alimentares.<br />

O pastone, os dreches <strong>de</strong> cerveja surgem também como ingredientes<br />

capazes <strong>de</strong> contribuir para a redução dos custos.<br />

Vivemos um período <strong>de</strong> crise, que nos impõe <strong>de</strong>safios que<br />

teremos que superar.<br />

Os gráficos seguintes, mostram o efeito no custo alimentar<br />

do diferencial em amido em regimes à base <strong>de</strong> <strong>silagem</strong> <strong>de</strong><br />

milho, o efeito da incorporação <strong>de</strong> luzerna e o efeito pastone.<br />

Compete pois ao produtor <strong>de</strong> leite trabalhar no sentido <strong>de</strong><br />

melhorar a qualida<strong>de</strong> das forragens produzidas e ao técnico<br />

da exploração explorar todas as alternativas possíveis através<br />

da optimização da formulação dos regimes alimentares.<br />

Pub.<br />

Abílio Pompeu – NUTRICONSULT<br />

abiliopts@sapo.pt<br />

// LACTICOOP | CUSTOS ALIMENTARES<br />

// P. 15


LACTICOOP | VARIOS<br />

Araze<strong>de</strong><br />

2012<br />

No passado dia 14 <strong>de</strong> Agosto, Araze<strong>de</strong> foi palco <strong>de</strong><br />

duas importantes ativida<strong>de</strong>s para os produtores<br />

<strong>de</strong> leite.<br />

Durante a manhã realiz<strong>ou</strong>-se um colóquio<br />

organizado pela Terra a Terra em colaboração<br />

com a Cooperativa Agrícola do Bebed<strong>ou</strong>ro e que teve como<br />

tema “Novos <strong>de</strong>safios alimentares na produção <strong>de</strong> leite” e ao<br />

fim da tar<strong>de</strong> o XI Concurso Regional da raça Holstein-Frisia<br />

da Gândara.<br />

XI Concurso regional da raça<br />

Holstein Frisia da Gândara<br />

Realiz<strong>ou</strong>-se no passado dia 14 <strong>de</strong> Agosto e pelas 18<br />

horas, o já habitual Concurso Regional da Gândara<br />

da raça Holstein-Frisia, com a realização a cargo da<br />

Cooperativa Agrícola do Bebed<strong>ou</strong>ro e colaboração<br />

da Associação Portuguesa dos Criadores da Raça<br />

Frísia (APCRF), para além dos patrocinadores habituais.<br />

Para além do público em geral, marcaram a sua presença as<br />

principais individualida<strong>de</strong>s da região, bem como a Sra. Diretora<br />

Regional <strong>de</strong> Agricultura do Centro e o representante da<br />

instituição <strong>de</strong> crédito que patrocin<strong>ou</strong> os prémios monetários<br />

do concurso.<br />

Participaram do concurso 11 explorações com 78 animais.<br />

O juiz do concurso foi o Sr. Luís Mota, Juiz da APCRF.<br />

Os principais resultados do concurso foram os seguintes:<br />

// P. 16<br />

Num período nada propicio para a ativida<strong>de</strong> leiteira, pelas<br />

razões conhecidas <strong>de</strong> todos, a escolha do tema não podia ser<br />

mais atual. Os participantes acabaram por sair satisfeitos,<br />

com o que <strong>ou</strong>viram dos palestrantes.<br />

Abriu os trabalhos o Sr. José Marques, presi<strong>de</strong>nte da<br />

Cooperativa Agrícola do Bebed<strong>ou</strong>ro e membro da direção<br />

da Lacticoop, que agra<strong>de</strong>ceu a presença <strong>de</strong> todos os<br />

participantes.<br />

A primeira palestra esteve a cargo do Eng.º José Freire,<br />

técnico da Fertiprado, on<strong>de</strong> abord<strong>ou</strong> a temática das<br />

pastagens e forragens na alimentação dos ruminantes,<br />

alertando o produtor para a escolha das forrageiras para o<br />

seu plano forrageiro, bem como o maneio apropriado para a<br />

altura do corte e conservação das mesmas.<br />

O 2º tema dos trabalhos referiu-se às “Vantagens do pastone<br />

na alimentação animal”, on<strong>de</strong> o Eng.º Luís Queirós da<br />

Pioneer, <strong>de</strong>u a conhecer as vantagens da utilização, bem<br />

como os cuidados ater na elaboração do pastone. Por último<br />

fal<strong>ou</strong> o Eng.º Abílio Pompeu da Nutriconsult on<strong>de</strong> abord<strong>ou</strong><br />

o tema” Impacto da Alimentação no custo da produção <strong>de</strong><br />

leite”, indicando aos presentes alguns conselhos a<strong>de</strong>quados<br />

ao momento e face à subida <strong>de</strong> algumas matérias-primas<br />

para a alimentação animal.<br />

Encerr<strong>ou</strong> o colóquio o Eng.º Taveira da Terra a Terra,<br />

agra<strong>de</strong>cendo a todos a sua participação, seguindo-se um<br />

almoço.<br />

(Os conteúdos das palestras” Vantagens do pastone na<br />

alimentação animal” e “ Impacto da Alimentação no custo da<br />

produção <strong>de</strong> leite” estão publicados neste Boletim Informativo)<br />

Classificação Nº SNIRA Pai Proprietário<br />

Vitela Campeã PT 616414770 G. Windbrook Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Vitela Vice- - Campeã PT 917175706 X. Hilacho Mo<strong>de</strong>st Ilídio da Cruz Santos<br />

Vitela Gran<strong>de</strong> Campeã PT 616414770 G. Windbrook Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Novilha Campeã PT 215846012 Lajeante Kingly Quinta do Muroz<br />

Novilha Vice- Campeã PT 515855270 L.P. Denzel Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Gran<strong>de</strong> Campeã Jovem PT 616414770 G. Windbrook Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Melhor úbere PT 514819136 Blue Haven Brick Quinta do Vale Negro<br />

Vaca Campeã PT 014183614 B. Goldwyn Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Vaca Vice-Campeã PT 014788048 Blitz Primeiro Manuel L<strong>ou</strong>reiro Lopes e Filho<br />

Menção Honrosa PT 014788048 Blue Haven Brick Quinta do Vale Negro


P.<br />

17


LACTICOOP | ANUNCIOS<br />

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Fax 234 377 281<br />

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// P. 18<br />

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Células<br />

Somáticas<br />

Pedigree<br />

0200HO05567 R-E-W SEAVER 1915 1659 109 2.49 Goldwyn x Durham<br />

0200HO05575 GILLETTE JORDAN 1862 2271 108 2.55 Goldwyn x Durham<br />

0200HO05592 CRACKHOLM FEVER 1839 2299 113 2.66 Goldwyn x Blitz<br />

0200HO02235 SMITHDEN ADMIRAL 1882 2289 108 2.80 Goldwyn x Allen<br />

0200HO00402 MAINSTREAM MANIFOLD 2103 2674 108 2.81 O Man x BW Marshall<br />

0200HO05588 COMESTAR LAUTHORITY 1874 2327 105 2.87 Goldwyn x Igniter<br />

0200HO05651 CHARPENTIER LFG SPECTRUM *RDC 1773 1629 105 2.90 FBI x Talent*RC<br />

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