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Porque o jogo se<br />
transformou em um<br />
fenomeno?<br />
Pokémon Go, estreou no começo<br />
do mês de agosto no Brasil, mas<br />
já se transformou no aplicativo<br />
mais baixado App Store e Play Store.<br />
Difícil é andar pela cidade e não ver pessoas<br />
de todas as idades grudadas em<br />
seus celulares jogando e capturando os<br />
monstrinhos, o que vem gerando polemicas<br />
com pessoas que são contra e a<br />
favor do jogo. O jogo virtual é da empresa<br />
japonesa Nintendo para smartphones<br />
e foi inspirada na série animada<br />
dos anos de 1990.<br />
Segundo a Maria Luísa Macedo de<br />
apenas 11 anos, o objetivo do jogo é<br />
capturar todos os animais. O aplicativo<br />
mistura o mundo virtual com o real.<br />
Isso porque o jogador tem perfil dentro<br />
do jogo e caminha no mundo real<br />
como se estivesse dentro do aplicativo.<br />
Mas, Maria Luísa assim com seu irmão<br />
João Cláudio Macedo de apenas 7 anos<br />
seguem regras e horários tudo com<br />
acompanhamento da sua mãe Marilaini<br />
Macedo, que faz questão de dizer que<br />
impõe horários, lugares e regras. “Eles<br />
estão proibidos depois das 10 da noite,<br />
e na hora dos estudos em casa e no colégio<br />
e nada de andar por aí sem estar<br />
comigo ou o pai deles. Acho válido esse<br />
joguinho porque estamos mais unidos,<br />
jogamos juntos e caminhamos pela cidade<br />
em busca dos Pokémons e já me<br />
deparei com famílias inteiras passeando<br />
juntas devido ao jogo”.<br />
E porque em poucos dias esse jogo<br />
virtual se transformou em um fenômeno?<br />
Segundo a Psicóloga Alexsandra<br />
Antunes, a resposta está na interatividade<br />
misturada com a realidade, ela<br />
ainda explica que as pessoas estão passando<br />
por uma carência afetiva. “Essa<br />
alegria é contagiante porque além de<br />
novidade, tira as pessoas da realidade<br />
e assim nos sentimos mais felizes. Se<br />
tornou uma febre pela nossa carência<br />
de ter e sentir coisas boas, nosso país<br />
passando por grandes dificuldades e<br />
nós só queremos alguns minutinhos de<br />
sossego, de paz e de alegria. É preciso<br />
impor limites, como horários, lugares e<br />
acima de tudo atenção no trânsito”.<br />
A psicóloga ainda comenta que “Não<br />
podemos deixar elas ficarem de fora de<br />
algo que todos os amiguinhos têm, ela se<br />
sentirá excluída, e isso também não fará<br />
bem a ela. A mente “gosta” de novidades,<br />
nosso cérebro precisa disso para estar<br />
ativo, os hormônios serotonina e endorfina<br />
são ativados, por isso essa alegria<br />
que este jogo proporciona. Meu conselho<br />
é que os pais aproveitem esse momento<br />
de interação com seus filhos, imponha limites,<br />
mas acima de tudo curta passear e<br />
jogar com seus filhos”, finaliza.<br />
Maria Luísa Macedo e seu irmão João Cláudio<br />
Macedo seguem regras e horários<br />
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