boletin-020 - Comite Olimpico Guatemalteco

Espacio p ara el m ensaj e. Par a ca usar un may or im pact o, esc riba dos o tr es f rases .
Guatemala 11 de abril 2011
LO MEJOR DE NOSORTR0S
Título
U n a t r a y e c t o r i a d e 2 5 a ñ o s c o m o a t l e t a , a b a n d e r a d o d e l a D e l e g a c i ó n O l í m p i -
c a G u a t e m a l t e c a e n d o s o c a s i o n e s , m e d a l l i s t a m u n d i a l , 2 5 a ñ o s c o m o D i r i g e n -
t e D e p o r t i v o , s o n a l g u n o s d e l o s c a l i f i c a t i v o s d e u n g u a t e m a l t e c o q u e h a s i d o
p r o t a g o n i s t a d e l d e p o r t e n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l ; C a r l o s R e n é S i l v a M o n t e -
r r o s o , q u i e n f u e r a e l e c t o e n n o v i e m b r e d e 2 0 1 0 c o m o P r e s i d e n t e d e l a C o n f e -
d e r a c i ó n A m e r i c a n a d e T i r o (C A T ) , y e n u n a e n t r e v i s t a c o n e l C o m i t é O l í m p i c o
G u a t e m a l t e c o , d e s c r i b e e n f o r m a e l o c u e n t e s u g e s t i ó n d e p o r t i v a a l f r e n t e d e l
d e p o r t e d e T i r o .
A l p r e g u n t a r l e a C a r l o s S i l v a , ¿ q u é l o m o t i v ó a c o n v e r t i r s e e n d i r i g e n t e d e -
p o r t i v o ? , c o n t e s t a c o n u n a a n é c d o t a f a b u l o s a , n o s i n a n t e s b r i n d a r n o s s u f i -
c h a t é c n i c a c o m o a t l e t a :
“ C o m o t i r a d o r e s t u v e c o m p i t i e n d o i n t e r n a c i o n a l m e n t e p o r 2 5 a ñ o s , i n c l u y e n -
d o l o s J u e g o s O l í m p i c o s M o s c ú ' 8 0 , L o s A n g e l e s ' 8 4 y S e ú l ' 8 8 ; l o s J u e g o s P a -
n a m e r i c a n o , C a r a c a s ' 8 3 ; I n d i a n á p o l i s ' 8 7 y L a H a b a n a ' 9 1 . L o s J u e g o s C e n -
t r o a m e r i c a n o s y d e l C a r i b e M e d e l l í n ' 7 8 ; L a H a b a n a ' 8 2 , S a n t i a g o ' 8 6 y M é x i c o
' 9 0 , a s í c o m o e n l o s P r i m e r o s J u e g o s C e n t r o a m e r i c a n o s c e l e b r a d o s e n G u a t e -
m a l a e n e l a ñ o 1 9 7 3 , e n l o s q u e o b t u v e 2 m e d a l l a s d e O r o . ”
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Licenciado Carlos René Silva Monterroso
Presidente Asociación Deportiva Nacional de Tiro con Armas de Caza (en la foto junto a
Olegario Vásquez Raña-corbata roja-, Federación Internacional de Tiro, ISSF).

A l g o q u e n o p o d r é o l v i d a r c o m o
a t l e t a o c u r r i ó d u r a n t e e l C a m p e o n a -
t o M u n d i a l d e T i r o e n 1 9 7 8 , e n S e ú l ,
C o r e a . E l C o m i t é O r g a n i z a d o r d e l
M u n d i a l , i n v i t ó a l o s m e d a l l i s t a s d e
T i r o d e l o s J u e g o s C e n t r o a m e r i c a n o s
y d e l C a r i b e d e M e d e l l í n , p o n i e n d o
a d i s p o s i c i ó n u n a v i ó n c h a r t e r e n l a
c i u d a d d e L o s Á n g e l e s . S i b i e n l a
a y u d a e r a m u y b u e n a , t o d a v í a t e n í a -
m o s q u e v i a j a r p o r n u e s t r a c u e n t a a
C a l i f o r n i a .
M a r i o Z a c h r i s s o n y y o , m e d a l l i s t a s
i n d i v i d u a l e s d e a q u e l l o s J u e g o s ,
v e n d i m o s a n t i c i p a d a m e n t e l a e s c o -
p e t a d e M a r i o y m i r i f l e p a r a p o d e r
v i a j a r , c o n l a c o n d i c i ó n d e q u e a l
r e g r e s o e n t r e g á b a m o s l a s a r m a s .
M a r i o d e s e m p a t ó e l s e g u n d o l u g a r
f i n a l i z a n d o e n e l c u a r t o p u e s t o , y
y o c o n s e g u í u n t e r c e r l u g a r , s i e n d o
l a p r i m e r a m e d a l l a m u n d i a l i n d i v i -
d u a l l o g r a d a p o r u n g u a t e m a l t e c o
e n e s a é p o c a .
E l l o m e v a l i ó s e r n o m b r a d o e l
“ A t l e t a C e n t r o a m e r i c a n o ” d e l a d é -
c a d a p o r l o s C r o n i s t a s D e p o r t i v o s .
A l r e g r e s o , d u r a n t e u n a h e r m o s a r e -
c e p c i ó n o f r e c i d a p o r E l C l u b d e C a -
z a , T i r o y P e s c a , r e c i b í e n t r e o t r o s
r e c o n o c i m i e n t o s , u n n u e v o R i f l e 2 2
p a r a r e p o n e r e l q u e a n t i c i p a d a m e n -
t e h a b í a v e n d i d o . ¿ N o l e s p a r e c e
u n a m o t i v a c i ó n s u f i c i e n t e p a r a c o n -
v e r t i r m e e n d i r i g e n t e d e p o r t i v o ? ” .
¿Cree que es requisito que el dirigente deportivo haya
sido atleta?
No creo. Es cierto que un atleta destacado puede llegar a
ser un buen dirigente, pero muchas veces, puede existir
cierto celo deportivo que perjudica a los nuevos valores
en lugar de ayudarlos. Conozco excelentes dirigentes que
no han sido deportistas, al menos del deporte que dirigen
con muy buenas gestiones.
¿Cuándo y cuál fue su primer cargo a nivel internacional?
A partir de 1990 fui llamado a integrar el Comité de Blancos
en Movimiento de la Federación Mundial de Tiro
(ISSF), de la que formé parte ininterrumpidamente hasta
el 2006, en que la Asamblea General me integra al Consejo
Administrativo de la ISSF y este Consejo me nombra
Miembro del Comité Ejecutivo de la Federación Mundial.
¿Desde cuándo forma parte de una dirigencia deportiva?
En 1986 integré la Junta Directiva del Club de Caza, Tiro y
Pesca, la que posteriormente llegué a presidir durante 6
años. En 1988, llegué a la Presidencia de la Federación
Nacional de Tiro con Armas de Caza siendo reelecto en el
año 92 y posteriormente se desconoce nuestra federación
por la CDAG en el 95. En el 2003 regresé a la Presidencia
de la ahora Asociación de Tiro con Armas de Caza.
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¿Qué beneficio trae para el país que un guatemalteco
sea miembro de un organismo deportivo internacional?
Presencia deportiva a todo nivel. Por ejemplo, la
disciplina del Tiro, es el único deporte nacional que
ha asistido a todos los Juegos Olímpicos en que
nuestro COG ha llevado representantes. Para Atenas
2004, el tiro estuvo a punto de quedar fuera,
al no lograr ninguna cuota. Mi presencia en el Comité
de Blancos Móviles fue clave para recibir una
invitación en esa modalidad y garantizar nuestra
participación continua en Juegos Olímpicos. De la
misma forma, gestioné en el 92 la presencia de
Cristian Bermúdez y la de Sergio Sánchez en Pistola
en Atlanta 96. Participar en la integración de los
Jurados. Claramente hay un beneficio para nuestros
atletas si en el jurado de calificación se encuentra
un miembro de su propio país. En Singapur,
por ejemplo, de haber contado con un Juez
nacional integrando algún jurado en la Gimnasia
Femenina, en lugar de hablar de un cuarto puesto,
seguramente estaríamos hablando de una medalla
olímpica. ¿Ven alguna diferencia? Y estos jurados
se integran con los miembros de los Comités Ejecutivos
de las Federaciones Mundiales o de sus
Comisiones específicas. No es un desatino decir
que mi presencia en un organismo deportivo internacional,
ayuda incluso a nuestros árbitros nacionales
a ser convocados a colaborar en los distintos
eventos, Juegos o campeonatos, lo que no solo
significa presencia mundial, sino elevar la experiencia
y calidad de nuestro arbitraje.
¿Cuáles han sido los aportes de su gestión deportiva
para la disciplina de tiro y para el deporte nacional?
Como lo mencioné en preguntas anteriores, en forma
arbitraria fuimos desconocidos por CDAG a mediados
de los años 90, dejándonos sin asignación presupuestaria
por más de 2 años. El COG, presionado
por la dirigencia de CDAG estuvo a punto de hacer lo
mismo, hasta que una revisión de la Carta Olímpica y
el firme apoyo de la Federación Mundial de Tiro, que
nunca dejó de reconocernos, los hizo reflexionar sobre
lo ilegal de la medida. Fue una etapa difícil para
nuestro deporte, que no obstante, con el reconocimiento
del COG y la Federación Mundial de Tiro, participamos
exitosamente en los Juegos Panamericanos
de Mar del Plata, consiguiendo una medalla de
Oro y dos de Bronce, logro que no se obtenía desde
los Juegos Panamericanos de Cali en 1971. Clasificamos
a los Juegos Olímpicos de Atlanta en los que incluso
Juan Carlos Romero, encabezó durante el primer
día la competencia de Skeet, mientras que Attila
Solti, clasificaba a las Finales de Blancos en Movimiento.
El haber sido la Federación Nacional más exitosa
precisamente cuando CDAG retiró sus asignaciones
por casi 3 años y haberlos obligado a respetar
nuestra existencia como Federación, batalla que libré
prácticamente sólo, creo que ha sido el mayor aporte
que he brindando a mi deporte.
Evento Internacional desarrollado en Guatemala
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¿Cuál ha sido su mayor satisfacción a lo largo de su
trayectoria como dirigente deportivo?
La realización de 10 Copas del Mundo de Blancos Móviles
en nuestro país, eventos de calificación directa a
Juegos Olímpicos, es una de esas satisfacciones. La
otra, mi reciente elección como Presidente de la Confederación
Americana de Tiro. Cuando la Confederación
se fundó en 1973, el Sr. Mario Vásquez Raña
(actual Presidente de ACNO y de ODEPA) presidió la
organización hasta 1979, dejando en su hermano Olegario
Vásquez Raña (actual miembro COI y Presidente
de la ISSF), la responsabilidad de dirigirla. Ser apenas
el tercer Presidente de la CAT en casi 30 años, es motivo
de profunda satisfacción y orgullo.
En su opinión, ¿a qué atribuye los logros de los tiradores
guatemaltecos a nivel internacional?
Nuestro deporte ha sido exitoso incluso cuando no
existían más recursos que los propios para practicarlo.
No se requiere un físico extraordinario para su práctica,
ni la edad es un factor. Requiere simplemente los
fundamentos que debe tener cualquier atleta: constancia
y dedicación. Una fórmula fácil. Si agregamos
ahora, las facilidades de contar con las armas y municiones
suficientes para practicar sin mayor costo, la
guía y supervisión profesional de entrenadores especializados,
bolsas de estudio y seguro médico, mas
una buena cantidad de fogueos internacionales, en
otras palabras, de todo lo que mi generación carecía,
no podemos esperar menos que buenos resultados,
como la Medalla de Oro de Pier Brol en los pasados
Panamericanos de tiro, que le han significado ser el
primer atleta guatemalteco en obtener su boleto directo
a los Juegos Olímpicos de Londres.
Destacado atleta Jean Pierre Brol
Ahora que usted es presidente de la Confederación
Americana de Tiro CAT, ¿qué metas desea
alcanzar?
Podría decirse que el ser Presidente de una organización
tan importante como la CAT, es 90% honorífico
y apenas un 10% de trabajo. Teniendo en
cuenta que las federaciones que integran la organización
son responsables directas del trabajo y
desarrollo de sus propios atletas, compete a la CAT
la supervisión de todos los torneos regionales, para
que estos se desarrollen dentro de las normas y
reglamentos oficiales.
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Sin embargo, dentro de nuestros planes está la implementación de un programa
anual de competencias continental, de la forma en que actualmente
funciona con éxito la Copa Continental de Escopeta, para las restantes disciplinas
de Rifle y Pistola, que permitan mejorar los niveles competitivos regionales,
para disputar los cupos olímpicos a los tiradores asiáticos y europeos
con mayores posibilidades de éxito.
¿Está en sus planes seguir en ascenso en la dirigencia de Tiro a nivel mundial?
¿Por qué?
Es poco probable. Ser Presidente de la CAT, creo que es el máximo logro
personal que puedo obtener. El actual Presidente de la ISSF, Olegario Vásquez,
acaba de iniciar un nuevo período de 4 años al frente de la organización.
Sin embargo, ha trascendido que será su última administración. Esto
ha desatado ya, una fuerte lucha en Europa y África por hacerse con la presidencia.
Este tipo de campañas, al igual que las políticas requieren de una
fuerte inversión económica. Competir con el hombre más rico de Rusia, o el
archimillonario Príncipe de un país petrolero, es algo que escapa a mis posibilidades
y a mis deseos, aún y cuando pudiera contar con la confianza y
apoyo del actual Presidente y del voto de la mayoría de países de América.
Creo que 25 años como atleta con satisfacciones tan grandes como ser el
abanderado en dos Olimpiadas o medallista mundial, y otros 25 como dirigente
deportivo, lo que me ha permitido participar en 8 Juegos Olímpicos
consecutivos, teniendo ya mi nombramiento como miembro del Jurado de
Apelación en Londres 2012, en lo que serán mis novenos Juegos, haber sido
nombrado Delegado Técnico para los primeros Juegos Olímpicos de la Juventud,
logro sin precedentes para un guatemalteco y finalmente el haber
luchado con éxito en preservar la existencia misma
de nuestro deporte en el seno de nuestra organización
deportiva nacional, me permitirán escribir, con
la satisfacción del deber cumplido, la última página
de mi vida.
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