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C
Pinha de cristal “doublée”, na
cor azul. Lapidação em filetes
e ovalados verticais. O maior
exemplar das coleções deste livro,
com 25 cm de altura (sem contar
sua base de bronze). Séc. XIX/XX.
Blue “doublée” crystal finial. Lapidation
in stripes and vertical ovals. The largest
example in the collections in this book,
25 cm in height (without considering the
bronze base). 19th/20th Centuries.
Boule d’escalier en cristal doublé, couleur
bleue; ciselée: ovales et filets verticaux. Le
plus gros exemplaire des collections dans
ce livre: 25 cm de hauteur (exclue sa base
en bronze). XIXe/XXe siècles.
aPresenTaçÃo
Surgidas na França, em meados do século XIX, as pinhas,
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ou boules d’escalier, como são conhecidas em todo o
mundo, tiveram seu primeiro registro em 1845 e são
uma variação dos objetos de pedra que ornamentavam os
muros dos castelos, ou de madeira ou latão que adornavam as
bordas dos leitos. A produção em vidro e, mais tarde, em cristal,
e também seu formato, que passou do piriforme ao esférico,
apareceria um pouco mais tarde.
Posteriores à criação dos pesos de papel e dos puxadores
de porta, a técnica para a fabricação das pinhas supera a dos
outros objetos, por exigirem mais esmero e detalhes e uma
constante busca, pelos mestres-artesãos, de um formato esférico
perfeito. Esses artistas compuseram os mais belos exemplares
que consagrariam as manufaturas de cristal Clichy, Saint Louis
e Baccarat e que levaram ao encantamento pessoas de todas
as partes do mundo e também à expansão de sua produção
em outros países da Europa.
No Brasil, temos algumas das mais esplêndidas coleções
retratadas neste livro, que reúnem raridades como algumas