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WAY - Gafisa

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Estilo de Vida<br />

RefoRma geRaL<br />

Danielle Dahoui e a poltrona<br />

que ela comprou embaixo<br />

do Elevado Costa e Silva,<br />

em São Paulo, e mandou<br />

reformar. O tecido foi<br />

adquirido por ela mesma,<br />

na Rua 25 de Março.<br />

Um lugar para<br />

chamar de meu<br />

Há um ano, Danielle Dahoui se apaixonou por essa casa, em São Paulo. Em estado de<br />

abandono, o imóvel passou por uma reforma e ganhou o estilo único da chef de cozinha<br />

Por Silvia Regina Produção Débora Caruso Fotos Alain Burgier<br />

Danielle Dahoui, a chef do bistrô francês Ruella, nunca tinha<br />

pensado em morar numa casa em São Paulo. Apesar de ter<br />

passado a infância brincando pelas ruas calmas de Petrópolis,<br />

região serrana do Rio de Janeiro, ela tinha consciência de que<br />

na capital paulista essa realidade não era possível. “Eu chegava muito tarde<br />

e sabia que era mais seguro morar em apartamento. E havia a questão da<br />

grana. Uma casa em São Paulo custa muito caro”, diz Danielle. Porém, des-<br />

de que Noáh, sua filha com o ex-jogador de futebol Raí, nasceu, o desejo de<br />

morar numa casa voltou a aflorar. “Eu queria que ela tivesse uma infância<br />

como eu tive, conhecendo os vizinhos e brincando na rua”, diz. Porém, esse<br />

era um plano que sempre ficava no pensamento de Danielle.<br />

Eis que um dia o destino bateu em sua porta, ou melhor, em sua<br />

caixa de e-mail. Uma amiga mandou uma mensagem avisando que era<br />

herdeira de um imóvel no Jardim Europa e queria saber se ela conhecia<br />

alguém que pudesse alugá-lo. “Na última linha estava o valor do aluguel.<br />

Era muito baixo e pensei: ‘Preciso conhecer essa casa hoje’”. Eram<br />

quase duas da manhã quando a chef saiu do seu restaurante e resolveu<br />

dar uma passada para conhecer a residência do e-mail. Chegando à rua,<br />

o muro alto só permitiu que ela visse uma parte da fachada. Resolveu<br />

que iria pular o muro para conhecer de perto o imóvel. “O segurança da<br />

rua ficou desconfiado, mas tive que convencê-lo de que eu não era ladra<br />

e a me ajudar a pular o portão”, conta, divertindo-se com a história.<br />

Situação de abandono<br />

Ao pular o muro, ela se deparou com um sobrado antigo, com ambientes<br />

espaçosos e três dormitórios, abandonado, e que precisava de<br />

uma reforma urgente. “Olhei para o imóvel, mesmo naquele estado, e<br />

tive a certeza de que era o que eu queria.” Danielle fechou o negócio e<br />

iniciou uma reforma que durou dois meses. Todos os detalhes foram<br />

acompanhados de perto por ela, que dispensou arquitetos. E o que se<br />

vê por todo lado é muita criatividade e originalidade. A sala foi integrada<br />

à cozinha e ao home theater. O cimento da frente e o do quintal<br />

do fundo foram trocados por grama. “Gosto de andar descalça pela<br />

minha casa e quero que a Noáh sinta essa sensação”, diz. Os móveis<br />

foram garimpados em feiras como a que acontece na Praça Benedito<br />

Calixto, em São Paulo, ou embaixo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão,<br />

também na capital paulista. Há peças que ela trouxe do exterior,<br />

principalmente de Paris, cidade em que morou. Até hoje cultiva<br />

vasos Lindos<br />

São objetos encontrados em feiras de artesanato no Brasil<br />

e em outras cidades fora do País, como Paris. O do meio é<br />

da artista plástica Isabelle Tuchband.<br />

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Foto Daniel Pinheiro

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