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MANUAL DEFIN OK viv2 - Sanepar Educando

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TRATOS CULTURAIS<br />

Irrigação<br />

A irrigação varia conforme a região do viveiro, as características do substrato, as<br />

condições meteorológicas e a época do ano. A quantidade de regas também deve ser<br />

adaptada com a experiência do viveirista local e com as condições meteorológicas que<br />

são muito variáveis. A irrigação por microaspersores durante o verão pode ser feita de<br />

uma a duas vezes ao dia por 20 minutos cada (se não chover) ou 3 a 4 vezes de 10<br />

minutos. No inverno 2 vezes de 10 minutos. Um litro para cada 100 mudas (mais ou<br />

menos 1 bandeja). Alguns técnicos recomendam um consumo diário médio de 7 a 10 mL<br />

por tubete. O tempo de irrigação pode ser calculado para cada viveiro dependendo da<br />

pressão de seus aspersores que influencia no cálculo do volume de água gasto.<br />

Até a germinação o regime de regas deve ser freqüente e leve. Após esse período,<br />

as regas devem ser abundantes, porém espaçadas, para permitir que o (solo) substrato<br />

seque um pouco nos intervalos, para incentivar o crescimento das raízes atrás dos<br />

nutrientes da água do substrato. O excesso de irrigações pode ser mais prejudicial do que<br />

uma pequena deficiência, pois isso cria uma menor circulação de ar, provocando morte<br />

por afogamento ou a lavagem dos nutrientes, favorece a incidência de pragas e a<br />

ocorrência de tombamento das mudas, além de criar mudas com raízes pouco<br />

desenvolvidas.<br />

Controle de pragas<br />

A lavagem e desinfecção dos tubetes são muito importantes para a não<br />

proliferação de fungos patogênicos. A retirada de ervas invasoras deve ser manual e<br />

principalmente durante a fase de germinação. Deve ser feita após a irrigação.<br />

O principal fator de incidência de fungos, principalmente apodrecedores, é o<br />

excesso de umidade e também o calor, principalmente durante o verão. A falta de<br />

luminosidade também diminui o vigor das mudas, aumentando a predisposição à<br />

doenças. Algumas medidas preventivas à incidência de doenças são: priorizar sementes<br />

de alta qualidade de germinação e vigor, semear na estação adequada (antes da estação<br />

quente e chuvosa) e utilizar substrato de boa qualidade.<br />

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