MANUAL DEFIN OK viv2 - Sanepar Educando
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Companhia de Saneamento do Paraná<br />
Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social<br />
Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
<strong>MANUAL</strong> TÉCNICO DE PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS<br />
NOS VIVEIROS DA SANEPAR<br />
Curitiba<br />
2006
Equipe Técnica:<br />
Eng. Florestal Maurício B. Scheer<br />
APD/DMA/SANEPAR<br />
Fone: (41) 3330-3426<br />
email:mauriciobs@sanepar.com.br<br />
Acadêmico Fabio Cunha<br />
Estagiário Agronomia/SANEPAR<br />
Fone: (41) 3330-3199<br />
email:fcunha@ufpr.br<br />
Eng. Agrônomo Charles Carneiro<br />
APD/DMA/SANEPAR<br />
Fone: (41) 3330-3397<br />
email:charlesc@sanepar.com.br<br />
Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento - APD<br />
Gerente: Dr. Cleverson V. Andreoli<br />
Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social - DMA<br />
Diretora: Dra. Maria Arlete Rosa
<strong>MANUAL</strong> TÉCNICO DE PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS NOS VIVEIROS DA<br />
SANEPAR<br />
SUMÁRIO<br />
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 2<br />
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2<br />
Viveiros Regionais da SANEPAR ................................................................................. 3<br />
PRODUÇÃO DE MUDAS .................................................................................................... 3<br />
SEMEADURA DIRETA .................................................................................................... 3<br />
ATIVIDADES ANTERIORES À SEMEADURA ................................................................. 5<br />
1º) Limpeza e desinfecção dos tubetes e bandejas para a reutilização ....................... 5<br />
2º) Preparação do substrato/Adubação ........................................................................ 5<br />
3º) Enchimento dos tubetes .......................................................................................... 6<br />
4º) Verificação da necessidade de quebra de dormência das sementes ..................... 6<br />
5º) Semeadura .............................................................................................................. 8<br />
*Época de semeadura .................................................................................................. 8<br />
*Armazenamento de sementes .................................................................................... 9<br />
ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS APÓS À SEMEADURA ........ 9<br />
1º) Fase de Germinação ............................................................................................... 9<br />
2º) Raleamento ........................................................................................................... 10<br />
3º) Fase de crescimento ............................................................................................. 10<br />
4º) Rustificação ........................................................................................................... 10<br />
5º) Expedição (mudas prontas para o transporte para o plantio definitivo) ................ 11<br />
TRATOS CULTURAIS ................................................................................................... 12<br />
Irrigação ...................................................................................................................... 12<br />
Controle de pragas ..................................................................................................... 12<br />
Proteção contra pássaros ........................................................................................... 13<br />
MÉTODOS AUXILIARES NA PRODUÇÃO ....................................................................... 13<br />
SEMEADURA DIRETA EM SACOS PLÁSTICOS ......................................................... 13<br />
SEMEADURA INDIRETA (germinação em sementeiras) .............................................. 13<br />
1º) Preparação dos canteiros (sementeiras)............................................................... 13<br />
2º) Plantio nas Sementeiras ....................................................................................... 14<br />
3º) Repicagem ............................................................................................................ 15<br />
REGIÕES FLORESTAIS DO ESTADO DO PARANÁ ....................................................... 16<br />
FLORESTA ATLÂNTICA ............................................................................................ 17<br />
FLORESTA COM ARAUCÁRIA.................................................................................. 19<br />
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL ............................................................. 21<br />
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ..................................................................................... 23<br />
ANEXOS ............................................................................................................................ 24
APRESENTAÇÃO<br />
O Programa de Proteção de Mananciais da Diretoria de Meio Ambiente e Ação<br />
Social – DMA, criou no início de 2004 o Projeto Mata Ciliar, que vem conduzindo viveiros<br />
destinados à produção de mudas de árvores nativas para a restauração das florestas<br />
ciliares em mananciais utilizados pela Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR<br />
para abastecimento público. Atualmente a empresa conta com 16 viveiros em todo o<br />
estado.<br />
Além de abrigar e fornecer alimento para a fauna (aves e mamíferos silvestres,<br />
bem como para os peixes), as florestas ciliares funcionam como filtros, retendo defensivos<br />
agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d'água.<br />
Essas florestas minimizam o assoreamento, a erosão e a eutrofização, melhorando a<br />
qualidade do meio ambiente. A proteção e restauração das florestas ciliares atende o<br />
Código Florestal - Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, as Resoluções CONAMA nº<br />
302 e 303, de 20 de março de 2002 que dispõem sobre parâmetros, definições e limites<br />
de Áreas de Preservação Permanente (APP's).<br />
O presente manual tem a intenção de reunir de maneira clara e objetiva,<br />
informações técnicas sobre o manejo da produção de mudas em viveiros.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Atualmente pouco se conhece sobre a produção de mudas de espécies nativas,<br />
pois os viveiros tradicionais têm sua produção voltada ao plantio de pinus e eucaliptus.<br />
Nos viveiros de produção de mudas estão concentradas as atividades de manutenção e<br />
limpeza do local, o armazenamento de insumos e ferramentas, a preparação do substrato<br />
e dos canteiros, o enchimento dos tubetes, a quebra de dormência das sementes, a<br />
semeadura, os cuidados com a germinação e o desenvolvimento das plantas, o<br />
raleamento, a repicagem, os tratos culturais como irrigação, adubação complementar,<br />
controle de pragas (detalhados a seguir), e também a geração de conhecimento sobre a<br />
produção de diferentes espécies para sua utilização em diversos fins (Figura 1). Como a<br />
re-colonização de forma natural está cada vez mais prejudicada, um fator muito<br />
importante para a restauração das áreas degradadas é a realização de plantios de mudas<br />
nativas produzidas em viveiros.<br />
2
Viveiros Regionais da SANEPAR<br />
Atualmente, os viveiros florestais da SANEPAR estão situados nos municípios de<br />
Apucarana, Cascavel, Cornélio Procópio, Pinhais, Goioerê, Itapejara do Oeste, Londrina,<br />
Paranavaí, Ponta Grossa e Siqueira Campos. Recentemente foram instalados outros 6<br />
viveiros nos municípios de Cambará, Araucária (Barragem do Passaúna), Planalto,<br />
Palotina, Matinhos e Santo Antônio do Sudoeste, totalizando 16 viveiros. A SANEPAR<br />
ainda presta apoio técnico ao viveiro da Colonia Penal Agrícola, em Piraquara.<br />
Estrutura dos viveiros<br />
As instalações básicas dos viveiros da SANEPAR são: (1) casa de vegetação (com<br />
sombrite), para a germinação e desenvolvimento inicial das mudas; e (2) área de<br />
rustificação (área descoberta) para a fase final do preparo da muda no viveiro (Figura 2).<br />
Alguns viveiros também possuem estufas (com lona plástica), para melhorar as condições<br />
de germinação e de desenvolvimento inicial das plantas.<br />
PRODUÇÃO DE MUDAS<br />
SEMEADURA DIRETA<br />
Semeadura direta é o plantio de sementes diretamente em recipientes individuais<br />
(tubetes, sacos plásticos, etc.), sem a necessidade de sua prévia germinação em<br />
sementeiras (semeadura indireta).<br />
Os viveiros da SANEPAR operam basicamente com a utilização de tubetes de<br />
plástico. O conjunto bandeja plástica com orifícios/tubete (Figura 3) é reutilizável, de fácil<br />
manuseio, ocupa menor espaço e menor quantidade de insumos. As bandejas (com<br />
capacidade de 96 tubetes) podem ser colocadas (linhas duplas) sobre o chão ou<br />
suspensas com a parte superior a 0,9 m de altura. Recomenda-se o uso de bandejas<br />
suspensas, considerando que nesse caso os operários não necessitam se curvar ou<br />
abaixar para executar suas operações, poupando-se esforço e aumentando a eficiência<br />
da mão-de-obra. Os canteiros instalados devem possibilitar pelo menos 0,6 m de largura<br />
de passeios.<br />
3
Figura 1 – Fluxograma das atividades e etapas para a produção de mudas florestais<br />
4
Figura 2 – Instalações básicas (conjunto casa de<br />
vegetação/área de rustificação) no viveiro de Siqueira<br />
Campos<br />
ATIVIDADES ANTERIORES À SEMEADURA<br />
1º) Limpeza e desinfecção dos tubetes e bandejas para a reutilização<br />
Figura 3 – Produção com a utilização do conjunto<br />
tubetes com bandejas plásticas<br />
Para minimizar a incidência de pragas e doenças, antes da colocação do substrato,<br />
os tubetes e bandejas devem estar limpos e desinfetados. A lavagem pode ser feita em<br />
água corrente ou mergulhando em um tanque com água. Para a desinfecção, é<br />
recomendado o uso de água sanitária (2%).<br />
2º) Preparação do substrato/Adubação<br />
O substrato (mecplante) deve ser misturado com um adubo granulado de liberação<br />
lenta (osmocote). O material pode ser misturado em uma caixa de madeira (Figura 4) ou<br />
sobre uma lona plástica com o auxílio de uma enxada ou ainda com uma betoneira para<br />
melhor homogeneização (800 g de osmocote (NPK 18:9:12) para 100 kg de substrato,<br />
suficiente para 20 bandejas (1920 tubetes) = 50 g substrato + 0,4 g osmocote/tubete. Para<br />
se reduzir o uso do adubo granulado para 600 g, deve-se acrescentar 6 kg de húmus.<br />
Pode ser utilizado um pouco de solo (3 kg) na mistura.<br />
Se as mudas apresentarem sintomas de deficiência nutricional (como descoloração<br />
das folhas), dependendo do diagnóstico, podem ser realizadas adubações de cobertura<br />
durante a rustificação (preferencialmente utilizando adubos formulados NPK).<br />
5
6<br />
Algumas espécies como a canela sebo (Ocotea puberula), o mandiocão<br />
(Schefflera morototonii) e o pessegueiro-bravo (Prunus brasiliensis), têm melhor<br />
desempenho se for adicionado ao substrato, uma pequena quantidade (10%) de solo<br />
coletado no mesmo sítio (debaixo) das árvores mães.<br />
Figura 4 – Caixa de madeira e betoneira manual para<br />
a mistura do substrato no viveiro de Itapejara do<br />
Oeste<br />
3º) Enchimento dos tubetes<br />
Figura 5 – Estufa para a germinação<br />
O enchimento dos recipientes (tubetes) pode ser manual. O substrato deve ser<br />
adensado para evitar o excesso de espaços vazios e de permeabilidade. Batidas da<br />
bandeja sobre a mesa permitem um melhor preenchimento do tubete. Essa atividade<br />
deve ser realizada sobre uma bancada ou sobre uma lona plástica para não perder<br />
material, evitando-se desperdícios. Uma pequena cova (furo) deve ser aberta no centro<br />
de cada tubete, para que possa ser realizada a semeadura.<br />
4º) Verificação da necessidade de quebra de dormência das sementes<br />
A quebra de dormência visa restituir a umidade da semente necessária para sua<br />
germinação, principalmente para àquelas que foram submetidas à secagem para<br />
adequação do teor de umidade para seu armazenamento. Para muitas espécies não é<br />
necessária a quebra de dormência, mas esse procedimento pode acelerar o início da<br />
germinação e uniformizar a emergência das plantas (Tabela 1). Geralmente, os lotes de<br />
sementes fornecidos pelo IAP vêm com etiquetas informando um método para a quebra<br />
de dormência, quando necessária.
Tabela 1 – Métodos de quebra de dormência de algumas espécies produzidas nos viveiros da SANEPAR<br />
Nome popular Espécie Quebra de Dormência*<br />
1 Açoita-cavalo Luehea divaricata Não requer tratamento<br />
Manter as sementes em água fria por 12<br />
2 Amendoim bravo Pterogyne nitens<br />
horas, colocar em peneira, enxugar e<br />
semear<br />
3 Angico branco Anandenanthera colubrina Não requer tratamento<br />
4 Angico vermelho Anadenanthera macrocarpa Não requer tratamento<br />
5 Araçá Psidium cattleianum<br />
Manter em água morna ou em temperatura<br />
ambiente durante 12 h, enxugar e semear<br />
6 Araucária Araucaria angustifolia Não requer tratamento**<br />
7 Aroeira pimenta Schinus terebinthifolius Não requer tratamento<br />
8 Aroeira salsa Schinus molle<br />
Manter em água morna por 12 h, secar e<br />
semear<br />
9 Bracatinga Mimosa scabrella<br />
Colocar água a 80º C sobre as sementes e<br />
deixar na água (fria) por mais de 18 h<br />
10 Braquilho Sebastiana commersoniana não requer tratamento<br />
11 Cabreúva Myrocarpus frondosus não requer tratamento<br />
12 Cajamanga Spondias mombim Deixar por 24 h em água (temp. ambiente)<br />
13 Canafistula Peltophorum dubium<br />
Colocar água fervente sobre as sementes<br />
e deixar por mais de 12 h<br />
14 Canela Nectandra cissiflora não requer tratamento<br />
15 Canjarana Cabralea canjerana não requer tratamento<br />
16 Capixingui Croton floridundus não requer tratamento<br />
17 Caroba Jacaranda micrantha não requer tratamento<br />
18 Cedro rosa Cedrela fissilis não requer tratamento<br />
19 Cereja Eugenia involucrata não requer tratamento<br />
20 Coração de bugre Poecilanthe parviflora não requer tratamento<br />
21 Corticeira do bahado Erythrina falcata não requer tratamento<br />
22 Embaúba Cecropia hololeuca Não requer tratamento<br />
23 Farinha Seca Albizia hasslerii Manter em água fria por 12 h<br />
24 Guabiroba Campomanesia xanthocarpa Não requer tratamento<br />
25 Guaretá Astronium graveolens não requer tratamento<br />
26 Gurucaia Parapiptadenia rigida não requer tratamento<br />
27 Ingá Inga sp não requer tratamento<br />
28 Ingá cipó Inga sp não requer tratamento<br />
29 Inga gigante Inga sp não requer tratamento<br />
30 Ipê Tabebuia impetiginosa não requer tratamento<br />
31 Ipê amarelo Tabebuia crysotricha não requer tratamento<br />
32 Ipê roxo Tabebuia heptaphylla não requer tratamento<br />
33 Jatobá Hymenaea courbaril Imersão em água fria por 24 h<br />
34 Louro branco Bastardiopsis densiflora não requer tratamento<br />
35 Louro pardo Cordia trichotoma não requer tratamento<br />
36 Maricá Mimosa bimucronata Imersão em água a 80º C e deixar por 18 h<br />
37 Mutambo Guazuma ulmifolia Imersão em água a 80º C por 1 minuto<br />
38 Palmito juçara Euterpe edulis<br />
Colocar as sementes em uma caixa c/<br />
areia durante um mês e depois semeá-las<br />
39 Pau d´alho Gallesia integrifolia Não requer tratamento<br />
40 Pau gaiola/Jacataúva Citharexylum myrianthum Imersão em água por 12 h<br />
41 Peroba rosa Aspidosperma polyneuron Não requer tratamento<br />
42 Pessegueiro-bravo Prunus brasiliensis Não requer tratamento<br />
7
43 Pinho-bravo Podocaupus lambertiii Imersão em água por 12 h<br />
44 Pitanga Eugenia uniflora não requer tratamento<br />
45 Sapuva Machaerium stipitatum não requer tratamento<br />
46 Sete Capote Britoa guazumaefolia Imersão em água por 12 h<br />
47 Siipiruna Caesalpinea peltophoroides Imersão em água por 12 h<br />
48 Tarumã preto Vitex megapotamica não requer tratamento<br />
49 Timbaúva/Timburi Enterolobium contortisiliquum<br />
Ferver água e colocar sobre as sementes e<br />
deixar por 12 h<br />
*adaptado de Martins et al. (2004)<br />
5º) Semeadura<br />
As sementes nas covas dos tubetes devem ser cobertas pelo substrato de forma a<br />
estarem a uma profundidade que as protejam da forte incidência do sol, permitindo uma<br />
adequada absorção de umidade para a germinação, mas que ao mesmo tempo o peso<br />
do substrato não dificulte a emergência das plântulas. A profundidade ideal está entre o<br />
dobro e o triplo da espessura da semente, geralmente < que 3 mm para sementes<br />
pequenas como as de quaresmeira, entre 0,3 e 1,0 cm para sementes médias como as de<br />
aroeira e entre 1 e 3 cm para sementes grandes como as de araucária (ponta da<br />
semente, posição horizontal a levemente inclinada). Recomenda-se uma profundidade<br />
que também proteja as sementes do impacto das gotas de água sobre o substrato.<br />
Recomenda-se semear 2 sementes por recipiente, geralmente quando a<br />
porcentagem de germinação do lote for menor que 80%. Após esse procedimento, as<br />
bandejas com os tubetes semeados devem ser transportadas para a casa de vegetação<br />
(sombrite) ou para a estufa manualmente ou através de carretas adaptadas. Plaquetas<br />
com informações a respeito das espécies e das datas das semeaduras devem ser<br />
colocadas para a identificação de cada lote.<br />
*É importante que os viveiristas e os responsáveis locais tenham o controle<br />
da produção dos viveiros.<br />
As espécies com baixa % de germinação podem ser semeadas em canteiros<br />
(sementeiras) e posteriormente devem ser repicadas (transplantadas) para os tubetes<br />
(semeadura indireta).<br />
*Época de semeadura<br />
8
9<br />
A melhor época de semeadura é com alguns meses de antecedência à época<br />
chuvosa (primavera e verão), de preferência no outono ou inverno, para que haja tempo<br />
para o desenvolvimento e rustificação das mudas para o plantio definitivo durante a<br />
época favorável (de setembro a fevereiro). Quando a semeadura é feita na época<br />
chuvosa, deve se tomar cuidado com o excesso de umidade, pois aumentam-se os riscos<br />
de incidência de patógenos, dificultando a germinação e desenvolvimento das plântulas.<br />
No entanto, sempre que houver espaço para na estufa ou na casa de vegetação, deve-se<br />
fazer a semeadura.<br />
*Armazenamento de sementes<br />
Recomenda-se que as sementes sejam solicitadas à Coordenação Regional do IAP<br />
mais próxima ao viveiro. A solicitação deve ser programada com antecedência de forma<br />
que o recebimento seja no dia mais próximo da semeadura (quando os tubetes já<br />
estiverem preparados para receber as sementes). Quanto maior o tempo de<br />
armazenamento das sementes, menor sua % de germinação. É recomendável se informar<br />
com o fornecedor qual o melhor método de armazenamento para cada tipo de semente<br />
adquirida. Geralmente as sementes da maioria das espécies podem ser armazenadas na<br />
geladeira.<br />
A APD (Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento/DMA/SANEPAR) se prontifica<br />
na orientação da escolha das espécies a serem adquiridas de acordo com as<br />
necessidades e demandas da empresa.<br />
ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS APÓS À SEMEADURA<br />
1º) Fase de Germinação<br />
As sementes devem estar em estufas ou em casa de vegetação (sombrite 50%) até<br />
a germinação (geralmente entre 1 e 3 semanas). A partir dessa etapa, se as plantas<br />
forem muito sensíveis, o sombrite da casa de vegetação pode ser recolhido lateralmente<br />
pela manhã e re-colocado novamente à tarde por 15 dias, até a aclimatação a pleno sol.<br />
As plantas que necessitam de sombra durante seu desenvolvimento (umbrófilas) devem<br />
estar cobertas por sombrites durante o todo ciclo no viveiro.
2º) Raleamento<br />
Quando germinarem mais de uma semente em um mesmo tubete, o raleamento<br />
pode ser feito quando as plantas estiverem com 2 pares de follhas (com ± 5 cm de altura<br />
ou 30 dias após a germinação). Deve-se deixar apenas uma planta por tubete de<br />
preferência a mais desenvolvida e centralizada. As plantas restantes podem ser<br />
arrancadas, cortadas, ou até repicadas para outros tubetes (se estiverem em boas<br />
condições), desde que o substrato esteja úmido para facilitar a operação e não prejudicar<br />
as raízes. Se houver disponibilidade de mão-de-obra, para melhorar o desempenho das<br />
mudas através da competição, estas podem ser colocadas em uma mesma bandeja por<br />
classes de tamanho.<br />
3º) Fase de crescimento<br />
Após o raleamento (5 cm), as mudas devem ser aclimatadas gradativamente à luz<br />
direta do sol, através da retirada do sombrite durante o dia evitando-se os horários mais<br />
quentes (11:00 às 15:00 horas). Com cerca de 10 cm de altura as plantas (mais de 60<br />
dias após a germinação), exceto as umbrófilas (plantas que necessitam de sombra), já<br />
podem ficar a pleno sol (pode ser em parte da área de rustificação), mas ainda com os<br />
mesmos tratamentos de irrigação anteriores. Se as mudas foram produzidas em estufas,<br />
essas devem esperar cinco dias após o desbaste antes de ficarem expostas a pleno sol.<br />
Quando as plantas estiverem com aproximadamente 15 cm de altura (mais de 90 dias<br />
após a germinação), já podem ser submetidas à rustificação.<br />
4º) Rustificação<br />
Para a rustificação, as plantas devem estar definitivamente em canteiro externo<br />
(área de rustificação, Figuras 6 e 7). Nessa etapa, as mudas estão quase prontas para o<br />
plantio, necessitando apenas um período de aclimatação, no qual ocorre uma simulação<br />
das possíveis dificuldades ambientais que encontrarão quando definitivamente plantadas<br />
em campo. Para isso durante aproximadamente 45 dias, deve ser reduzida a irrigação e a<br />
adubação complementar (se houver). Em regiões com riscos de geadas ou chuva de<br />
granizo, sugere-se que os canteiros de rustificação tenham também sombrites para a<br />
proteção (principalmente noturna) desses eventos ocasionais.<br />
10
11<br />
É recomendável que na área de rustificação haja menos sombra possível. Por<br />
isso são necessários cuidados com a distância dos quebra-ventos (árvores no entorno do<br />
viveiro) e com a poda dos mesmos.<br />
5º) Expedição (mudas prontas para o transporte para o plantio definitivo)<br />
Com mais de 4 meses, a maioria das mudas está pronta para a expedição (saída<br />
para o plantio em campo). Normalmente é feito um descarte das mudas muito fracas e um<br />
re-encanteiramento das ainda em desenvolvimento. As mudas são retiradas dos tubetes e<br />
então embaladas na forma de “rocambole” (Figuras 8 e 9) para facilitar o transporte e<br />
ocupar menor espaço, em grupo de 50 mudas. Após este procedimento, o plantio<br />
definitivo das mudas deve ocorrer o quanto antes, no máximo em 15 dias. Na ocasião do<br />
plantio e das primeiras semanas deve-se fazer a irrigação.<br />
Figura 6 – Área de rustificação Figura 7 – Área de rustificação<br />
Figura 8 – Mudas rustificadas para a confecção de<br />
rocambole para facilitar o transporte e para a<br />
disponibilização dos tubetes<br />
Figura 9 – Rocambole de mudas pronto para o<br />
transporte para a área de plantio
TRATOS CULTURAIS<br />
Irrigação<br />
A irrigação varia conforme a região do viveiro, as características do substrato, as<br />
condições meteorológicas e a época do ano. A quantidade de regas também deve ser<br />
adaptada com a experiência do viveirista local e com as condições meteorológicas que<br />
são muito variáveis. A irrigação por microaspersores durante o verão pode ser feita de<br />
uma a duas vezes ao dia por 20 minutos cada (se não chover) ou 3 a 4 vezes de 10<br />
minutos. No inverno 2 vezes de 10 minutos. Um litro para cada 100 mudas (mais ou<br />
menos 1 bandeja). Alguns técnicos recomendam um consumo diário médio de 7 a 10 mL<br />
por tubete. O tempo de irrigação pode ser calculado para cada viveiro dependendo da<br />
pressão de seus aspersores que influencia no cálculo do volume de água gasto.<br />
Até a germinação o regime de regas deve ser freqüente e leve. Após esse período,<br />
as regas devem ser abundantes, porém espaçadas, para permitir que o (solo) substrato<br />
seque um pouco nos intervalos, para incentivar o crescimento das raízes atrás dos<br />
nutrientes da água do substrato. O excesso de irrigações pode ser mais prejudicial do que<br />
uma pequena deficiência, pois isso cria uma menor circulação de ar, provocando morte<br />
por afogamento ou a lavagem dos nutrientes, favorece a incidência de pragas e a<br />
ocorrência de tombamento das mudas, além de criar mudas com raízes pouco<br />
desenvolvidas.<br />
Controle de pragas<br />
A lavagem e desinfecção dos tubetes são muito importantes para a não<br />
proliferação de fungos patogênicos. A retirada de ervas invasoras deve ser manual e<br />
principalmente durante a fase de germinação. Deve ser feita após a irrigação.<br />
O principal fator de incidência de fungos, principalmente apodrecedores, é o<br />
excesso de umidade e também o calor, principalmente durante o verão. A falta de<br />
luminosidade também diminui o vigor das mudas, aumentando a predisposição à<br />
doenças. Algumas medidas preventivas à incidência de doenças são: priorizar sementes<br />
de alta qualidade de germinação e vigor, semear na estação adequada (antes da estação<br />
quente e chuvosa) e utilizar substrato de boa qualidade.<br />
12
Para evitar que uma infestação (fungos, insetos..) se espalhe devem ser tomadas<br />
as seguintes medidas:<br />
– diminuir a intensidade de irrigação;<br />
– remoção das mudas afetadas;<br />
– verificar deficiências na drenagem do viveiro;<br />
– reduzir a adubação nitrogenada (qdo utilizada);<br />
– reduzir a densidade de plantas por unidade de área;<br />
– controle químico de remediação, caso necessário e com orientação técnica;<br />
– controle químico preventivo quinzenal logo após a germinação para evitar o<br />
tombamento;<br />
– usar repelentes ou inseticidas.<br />
*Em caso de dúvidas entrar em contato com a equipe técnica da APD/DMA/SANEPAR<br />
Proteção contra pássaros<br />
Caso haja prejuízos às plantas, causados pela predação por pássaros, recomenda-<br />
se cobrir os canteiros expostos com uma tela (com malha reutilizável) que não permita a<br />
entrada desses animais.<br />
MÉTODOS AUXILIARES NA PRODUÇÃO<br />
SEMEADURA DIRETA EM SACOS PLÁSTICOS<br />
Em alguns casos pode ser utilizado o plantio em sacos plásticos (20 cm de altura<br />
por 7 de diâmetro). Para produzir mudas maiores normalmente usa-se embalagens de<br />
aproximadamente 30 x 25 cm.<br />
SEMEADURA INDIRETA (germinação em sementeiras)<br />
1º) Preparação dos canteiros (sementeiras)<br />
13
Quando determinada espécie tem dificuldade de germinação ou apresenta<br />
germinação irregular ou se tem poucas sementes e se deseja maximizar a produção,<br />
recomenda-se técnica de repicagem. Essa técnica normalmente inicia-se com o plantio<br />
em sementeiras (canteiros ou em bandejões com substrato, Figura 10). O preparo do<br />
substrato da sementeira, como o solo de floresta natural, deve conter matéria orgânica.<br />
Geralmente é utilizado esterco (galinha ou de gado) ou torta de filtro proveniente de cana-<br />
de-açúcar, na proporção de 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. Pode ser usada<br />
também a mistura de solo com 1/4 de substrato comercial. No caso de utilizar bandejões<br />
(menor capacidade) pode ser utilizado o mesmo substrato dos tubetes e ainda deixar na<br />
casa de vegetação ou estufa. Alguns viveiros utilizam apenas areia como substrato<br />
(recomenda-se misturar com um pouco de terra preta). A repicagem para os tubetes ou<br />
sacos plásticos deve ser feita quando as plantas estiverem com 2 pares de follhas (com<br />
menos de 5 cm de altura).<br />
2º) Plantio nas Sementeiras<br />
A semeadura é realizada manualmente com aproximadamente 10 cm de<br />
espaçamento. Uma camada fina de substrato deve cobrir as sementes. Para a proteção<br />
inicial das sementes durante a germinação e durante dias quentes o canteiro deve ser<br />
coberto com sombrite 50%.<br />
Figura 10 – Sementeiras (canteiros) para espécies de<br />
difícil germinação<br />
Figura 11 – Repicagem para tubetes<br />
14
3º) Repicagem<br />
A repicagem consiste no transplante das plântulas (mudas com 2 pares de folhas)<br />
para os recipientes individuais (Figura 11). No caso de tubetes, esta técnica é pouco<br />
recomendada, salvo para sementes de difícil germinação (< 40%) e que aceitem bem a<br />
técnica de repicagem. Esse processo deve ser feito em dias úmidos. Logo após a<br />
repicagem as mudas devem estar cobertas por sombrite 50% pelo menos por 15 dias.<br />
15
REGIÕES FLORESTAIS DO ESTADO DO PARANÁ<br />
Para auxiliar na escolha das espécies florestais para a produção nos viveiros e<br />
para o plantio na região adequada é necessário conhecer os principais tipos de floresta no<br />
Paraná.<br />
O Estado do Paraná pode ser dividido em 3 grandes regiões fitogeográficas (tipos<br />
de vegetação): A Floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa), na qual sua área de<br />
ocorrência natural ocupa a região leste do Paraná, basicamente o litoral, a Serra do Mar e<br />
o Vale do Ribeira; a Floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista), que ocupa o<br />
centro e sul do Estado, abrangendo o primeiro e segundo planaltos paranaenses e a<br />
Floresta Estacional Semidecidual, que ocupa o norte e o oeste do estado,<br />
predominando sobre o terceiro planalto paranaense.<br />
Dentro e entre cada um desses ecossistemas existem outros em menores<br />
proporções, como áreas com cerrado e as regiões com campos naturais, transições<br />
(ecótonos), e formações, dependendo das diversas condições ambientais, tais como<br />
influências do clima, do relevo e do solo (Figura 12).<br />
Palotina<br />
Planalto<br />
St. Antônio do Sudoeste<br />
Goioerê<br />
Cascavel<br />
Paranavaí<br />
Itapejara do Oeste<br />
Cambará<br />
Cornélio Procópio<br />
Apucarana<br />
Londrina<br />
Siqueira Campos<br />
Ponta Grossa<br />
Araucária<br />
Pinhais<br />
Matinhos<br />
16
Figura 12 - Localização dos viveiros da SANEPAR (áreas em vermelho) e distribuição dos tipos de<br />
vegetação mais representativos do Estado do Paraná.<br />
Nas tabelas abaixo, estão listadas as principais espécies arbóreas e arbustivas<br />
ocorrentes nas três principais regiões florestais do Estado do Paraná.<br />
FLORESTA ATLÂNTICA<br />
PRINCIPAIS ESPÉCIES ARBÓREAS E ARBUSTIVAS DA SERRA DO MAR E DA PLANÍCIE<br />
LITORÂNEA DO ESTADO DO PARANÁ<br />
17<br />
material cedido por: Franklin Galvão/UFPR<br />
Yoshiko Saito Kuniyoshi/UFPR<br />
Carlos Vellozo Roderjan/UFPR<br />
N o FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM FP FOD A B C<br />
1 ANACARDIACEAE Schinus terebinthifolius Aroeira 1,3 • • •<br />
2 ANACARDIACEAE Tapirira guianensis Cupiúva 1 • • • •<br />
3 ANNONACEAE Annona glabra Ariticum-da-várzea 3<br />
4 ANNONACEAE Guatteria sp. Ariticum 1 • • •<br />
5 ANNONACEAE Rollinia sp. Ariticum • • •<br />
6 ANNONACEAE Xylopia brasiliensis Pindaíba 1 • • • •<br />
7 APOCYNACEAE Aspidosperma olivaceum Guatambu • • •<br />
8 AQUIFOLIACEAE Ilex dumosa Congonha 1 • • •<br />
9 AQUIFOLIACEAE Ilex kleinii Caúna • • •<br />
10 AQUIFOLIACEAE Ilex theezans Caúna 1 • • •<br />
11 ARALIACEAE Schefflera angustifolia Mandiocão-folha-miúda • • • •<br />
12 ARALIACEAE Schefflera morototoni Mandiocão • • • •<br />
13 ARECACEAE Astrocaryum aculeatissimum Brejaúva • • • •<br />
14 ARECACEAE Attalea dubia Indaiá 1 • • • •<br />
15 ARECACEAE Bactris lindmaniana Tucum 1 • • • •<br />
16 ARECACEAE Euterpe edulis Palmito 1,3 • • •<br />
17 ARECACEAE Geonoma elegans Palheiro 3 • • •<br />
18 ARECACEAE Geonoma gamiova Guaricana • • •<br />
19 ARECACEAE Syagrus romanzoffiana Jerivá 3 • • • •<br />
20 ASTERACEAE Vernonanthura puberula Cambará • • •<br />
21 ASTERACEAE Symphyopapus casarettoi Vassoura-do-campo 1 • •<br />
22 BIGNONIACEAE Jacaranda puberula Caroba 1 • • • •<br />
23 BIGNONIACEAE Tabebuia alba Ipê-amarelo • • • •<br />
24 BIGNONIACEAE Tabebuia cassinoides Caxeta 3 • • • •<br />
25 BIGNONIACEAE Tabebuia catarinensis Ipê-da-serra • • • •<br />
26 BIGNONIACEAE Tabebuia umbellata Ipê -da-várzea 3 •<br />
27 BOMBACACEAE Pseudobombax grandiflorum Embirussu • • •<br />
28 BOMBACACEAE Spiroteca passifloroides Figueira-mata-pau • • •<br />
29 BURSERACEAE Protium kleinii Almesca • •<br />
30 CAESALPINIACEAE Copaifera trapezifolia Pau-óleo • • •<br />
31 CAESALPINIACEAE Platymiscium floribundum Jacarandá-piranga • • •<br />
32 CAESALPINIACEAE Schizolobium parahyba Guapuruvu • • •<br />
33 CAESALPINIACEAE Senna multijuga Aleluia-amarela • •<br />
34 CANELLACEAE Capsicodendron dinisii Pimenteira • • • •<br />
35 CARICACEAE Jaracatia dodecaphylla Jaracatiá • • •<br />
36 CECROPIACEAE Cecropia glaziovii Embaúva 1,3 • • •<br />
37 CECROPIACEAE Cecropia pachystachya Embaúva-branca 1,3 • • •<br />
38 CECROPIACEAE Coussapoa schottii Figueira-mata-pau 3 • • •<br />
39 CHLORANTHACEAE Hedyosmum brasiliense Erva-cidreira 1,3 • • • •<br />
40 CLETHRACEAE Clethra scabra Carne-de-vaca 1 • • • •<br />
41 CLUSIACEAE Callophyllum brasiliense Guanandi 1,3 • • •<br />
42 CLUSIACEAE Clusia criuva Mangue-do-mato 1,3 • • •
18<br />
43 CLUSIACEAE Garcinia gardneriana Bacupari • • •<br />
44 CELASTRACEAE Maytenus alaternoides Espinheira-santa 1,3 • • •<br />
45 COMBRETACEAE Laguncularia racemosa Mangue-branco 2<br />
46 CUNONIACEAE Weinmannia paulliniifolia Gramimunha 1 • • • •<br />
47 ELAEOCARPACEAE Sloanea guianensis Laranjeira-do-mato • • •<br />
48 ELAEOCARPACEAE Sloanea lasiocoma Sapopema • • •<br />
49 ERICACEAE Gaylussacia brasiliensis Camarinha 1 • •<br />
50 EUPHORBIACEAE Alchornea glandulosa Tapiá -guaçu • • • •<br />
51 EUPHORBIACEAE Alchornea sidifolia Tanheiro • • • •<br />
52 EUPHORBIACEAE Alchornea triplinervia Tapiá • • • •<br />
53 EUPHORBIACEAE Aparisthmium cordatum Pau-de-facho 1 • • •<br />
54 EUPHORBIACEAE Croton celtidifolius Sangueiro • • •<br />
55 EUPHORBIACEAE Hyeronima alchorneoides Licurana • • • •<br />
56 EUPHORBIACEAE Pera glabrata Tabocuva • • •<br />
57 EUPHORBIACEAE Sapium glandulatum Leiteiro • • •<br />
58 FABACEAE Andira anthelmiinthica Jacarandá-lombriga 1 • • •<br />
59 FABACEAE Dalbergia ecastophyllum Uvira 1,2,3 • •<br />
60 FABACEAE Erythrina speciosa Suinã 3 • •<br />
61 FABACEAE Machaerium hatschbachii Angico-espinho • • •<br />
62 FABACEAE Pterocarpus violaceus Pau-sangue • • •<br />
63 FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris Cafezeiro-do-mato • • • •<br />
64 HUMIRIACEAE Vantanea compacta Guaraparim • • •<br />
65 LAURACEAE Cryptocarya aschersoniana Canela-utinga • • •<br />
66 LAURACEAE Cryptocarya moschata Canela-fogo • • •<br />
67 LAURACEAE Nectandra lanceolata Canela-branca • • •<br />
68 LAURACEAE Nectandra pichurim Canela-ferrugem • • •<br />
69 LAURACEAE Nectandra rigida Canela-amarela • • •<br />
70 LAURACEAE Ocotea catharinensis Canela-preta • • •<br />
71 LAURACEAE Ocotea pretiosa Canela-sassafrás • • •<br />
72 LAURACEAE Ocotea puberula Canela-guaicá • • • •<br />
73 LAURACEAE Ocotea pulchella Canela-lajeana 1 • • • •<br />
74 LECYTHIDACEAE Cariniana estrellensis Estopeira • • •<br />
75 MAGNOLIACEAE Talauma ovata Baguaçu • • •<br />
76 MALPIGHIACEAE Byrsonima ligustrifolia Murici 1,3 • • •<br />
77 MALVACEAE Hibiscus pernambucensis Algodão-da-praia 1,2,3 • •<br />
78 MELASTOMATACEAE Miconia cabucu Pixiricão • • •<br />
79 MELASTOMATACEAE Miconia cinnamomifolia Jacatirão-açu • • • •<br />
80 MELASTOMATACEAE Tibouchina pulchra Jacatirão • • •<br />
81 MELASTOMATACEAE Tibouchina sellowiana Quaresmeira • • •<br />
82 MELIACEAE Cabralea canjerana Canjerana • • •<br />
83 MELIACEAE Cedrela fissilis Cedro • • •<br />
84 MELIACEAE Guarea macrophylla Catiguá 1,3 • • •<br />
85 MIMOSACEAE Inga marginata Ingá-feijão • • •<br />
86 MIMOSACEAE Inga sessilis Ingá-macaco • • • •<br />
87 MIMOSACEAE Mimosa bimucronata Maricá 3 • •<br />
88 MIMOSACEAE Piptadenia gonoacantha Pau-jacaré • • •<br />
89 MIMOSACEAE Abarema langsdorffii Timbuva 1 • • •<br />
90 MIMOSACEAE Pseudopiptadenia warmingii Caovi • • •<br />
91 MORACEAE Ficus spp. Figueira • • •<br />
92 MYRISTICACEAE Virola bicuhyba Bocuva • • •<br />
93 MYRSINACEAE Myrsine coriacea Capororoca 1 • • • •<br />
94 MYRSINACEAE Myrsine umbellata Caporocão 1 • • •<br />
95 MYRTACEAE Campomanesia sp. Guabirova • • •<br />
96 MYRTACEAE Eugenia multicostata Pau-alazão • • •<br />
97 MYRTACEAE Gomidesia schaueriana Rapa-guela 1,3 • •<br />
98 MYRTACEAE Marlierea obscura Jaguapiricica 3 • • • •<br />
99 MYRTACEAE Marlierea tomentosa Guapurunga 3 • • •<br />
100 MYRTACEAE Myrcia insularis Jaguapiroca 3 • • • •<br />
101 MYRTACEAE Psidium cattleianum Araçá 1,3 • • • •<br />
102 NYCTAGINACEAE Guapira opposita Maria-mole 1,3 • • • •<br />
103 PHYTOLACCACEAE Phytolacca dioica Ceboleiro • • •<br />
104 PODOCARPACEAE Podocarpus sellowii Pinheiro-bravo 1 • • • •
19<br />
105 PROTEACEAE Roupala sp. Carvalho • • • •<br />
106 RHIZOPHORACEAE Rhizophora mangle Mangue-vermelho 2<br />
107 ROSACEAE Prunus brasiliensis Pessegueiro-bravo 1 • • • •<br />
108 RUBIACEAE Bathysa meridionalis Queima-casa • • •<br />
109 RUBIACEAE Psychotria nuda Pasto-de-anta • • •<br />
110 RUTACEAE Zanthoxyllum sp. Mamica-de-porca • • • •<br />
111 SAPINDACEAE Allophyllus sp. Vacum 3 • • •<br />
112 SAPINDACEAE Cupania vernalis Camboatá • • • •<br />
113 SAPINDACEAE Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 1 •<br />
114 SAPINDACEAE Matayba guianensis Miguel-pintado • • • •<br />
115 SAPOTACEAE Chrysophyllum viride Aguaí • • •<br />
116 SAPOTACEAE Manilkara subsericea Maçaranduba • • •<br />
117 SAPOTACEAE Pouteria torta Guapeva • • •<br />
118 THEACEAE Laplacea fruticosa Santa-rita 1 • • • •<br />
119 THEACEAE Ternstroemia brasiliensis Manjuruvoca 1 • •<br />
120 TILIACEAE Luehea divaricata Açoita-cavalo • • • •<br />
121 ULMACEAE Trema micrantha Crindiuva • •<br />
122 VERBENACEAE Avicennia schaueriana Siriúba 2<br />
123 VERBENACEAE Cytharexylum myrianthum Jacataúva • • •<br />
124 VERBENACEAE Vitex megapotamica Tarumã 3 • • • •<br />
125 VOCHYSIACEAE Vochysia bifalcata Guaricica • • •<br />
126 WINTERACEAE Drimys brasiliensis Cataia 1 • • •<br />
FP = Formação Pioneira<br />
1 - restinga<br />
2 - mangue<br />
3 - várzea<br />
FLORESTA COM ARAUCÁRIA<br />
FOD = Floresta Ombrófila Densa<br />
SUCESSÃO SECUNDÁRIA<br />
A = Fase inicial (capoeirinha/capoeira)<br />
B = Fase intermediária (capoeira/capoeirão)<br />
C = Fase avançada (capoeirão/floresta)<br />
PRINCIPAIS ESPÉCIES ARBÓREAS E ARBUSTIVAS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA<br />
material cedido por: Franklin Galvão/UFPR<br />
Yoshiko Saito Kuniyoshi/UFPR<br />
Carlos Vellozo Roderjan/UFPR<br />
N o FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM FP FOM A B C<br />
1 ANACARDIACEAE Litraea brasiliensis Bugreiro-graúdo • • •<br />
2 ANACARDIACEAE Litraea molleoides Bugreiro • • •<br />
3 ANACARDIACEAE Schinus terebinthifolius Aroeira • • •<br />
4 ANNONACEAE Rollinia rugulosa Ariticum • • •<br />
5 AQUIFOLIACEAE Ilex brevicuspis Orelha-de-mico • • • •<br />
6 AQUIFOLIACEAE Ilex dumosa Congonha • • •<br />
7 AQUIFOLIACEAE Ilex paraguariensis Erva-mate • • •<br />
8 AQUIFOLIACEAE Ilex theezans Caúna • • • •<br />
9 ARALIACEAE Schefflera morototonii Mandiocão • • • •<br />
10 ARAUCARIACEAE Araucaria angustifolia Araucária • • •<br />
11 ARECACEAE Syagrus romanzoffiana Jerivá • • • • •<br />
12 ASTERACEAE Gochnatia polymorpha Cambará • • •<br />
13 ASTERACEAE Piptocarpha angustifolia Vassourão-branco • • •<br />
14 ASTERACEAE Vernonanthura discolor Vassourão-preto • • • •<br />
15 BIGNONIACEAE Jacaranda puberula Caroba • • • •<br />
16 BIGNONIACEAE Tabebuia alba Ipê-amarelo • • •<br />
17 BORAGINACEAE Cordia trichotoma Louro-pardo • • •<br />
18 CAESALPINIACEAE Cassia leptophylla Canafístula • • • •<br />
19 CANELLACEAE Capsicodendron dinisii Pimenteira • • • •<br />
20 CLETHRACEAE Clethra scabra Carne-de-vaca • • • •<br />
21 CUNONIACEAE Lamanonia speciosa Guaraperê • • •<br />
22 CUNONIACEAE Weinmannia paulliniifolia Gramimunha • • • •<br />
23 ELAEOCARPACEAE Sloanea lasiocoma Sapopema • • •
20<br />
24 ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum deciduum Cocão • • • •<br />
25 EUPHORBIACEAE Alchornea triplinervia Tapiá • • • •<br />
26 EUPHORBIACEAE Sapium glandulatum Leiteiro • • •<br />
27 EUPHORBIACEAE Sebastiania brasiliensis Branquilho-graudo • • • • •<br />
28 EUPHORBIACEAE Sebastiania commersoniana Branquilho • • • • •<br />
29 FABACEAE Dalbergia brasiliensis Jacarandá • • •<br />
30 FABACEAE Erythrina crista-galli Corticeira-do-banhado •<br />
31 FABACEAE Erythrina falcata Corticeira • • •<br />
32 FABACEAE Machaerium stipitatum Sapuva • • • •<br />
33 FLACOURTIACEAE Casearia decandra Guaçatunga • • •<br />
34 FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris Cafezeiro-do-mato • • • •<br />
35 FLACOURTIACEAE Xylosma pseudosalzmanii Sucará • • •<br />
36 LAURACEAE Cinnamomum vesiculosum Pau-d'alho • • •<br />
37 LAURACEAE Nectandra grandiflora Canela-amarela • • •<br />
38 LAURACEAE Nectandra lanceolata Canela-branca • • •<br />
39 LAURACEAE Nectandra megapotamica Canela-imbuia • • •<br />
40 LAURACEAE Ocotea catharinensis Canela-preta • • •<br />
41 LAURACEAE Ocotea porosa Imbuia • • •<br />
42 LAURACEAE Ocotea pretiosa Canela-sassafrás • • •<br />
43 LAURACEAE Ocotea puberula Canela-guaicá • • • •<br />
44 LAURACEAE Ocotea pulchella Canela-lajeana • • • •<br />
45 LAURACEAE Persea major Pau-andrade • • •<br />
46 LITHRACEAE Lafoensia pacari Dedaleiro • • • •<br />
47 MELIACEAE Cabralea canjerana Canjerana • • •<br />
48 MELIACEAE Cedrela fissilis Cedro • • •<br />
49 MIMOSACEAE Acacia poliphylla Monjoleiro • • • •<br />
50 MIMOSACEAE Acacia recurva Nhapindá • • • • •<br />
51 MIMOSACEAE Albizia polycephala Farinha-seca • • • •<br />
52 MIMOSACEAE Mimosa scabrella Bracatinga • • •<br />
53 MIMOSACEAE Parapiptadenia rigida Angico • • • •<br />
54 MYRSINACEAE Myrsine coriacea Capororoquinha • • • •<br />
55 MYRSINACEAE Myrsine gardneriana Capororocão • • •<br />
1 MYRSINACEAE Myrsine umbellata Capororoca • • •<br />
2 MYRTACEAE Campomanesia guazumaefolia Sete-capotes • • •<br />
3 MYRTACEAE Campomanesia xanthocarpa Guabirova • • • •<br />
4 MYRTACEAE Eugenia involucrata Cerejeira • • •<br />
5 MYRTACEAE Eugenia uniflora Pitanga • • •<br />
6 MYRTACEAE Myrceugenia euosma Cambui • • • •<br />
7 MYRTACEAE Myrceugenia regnelliana Guamirim-da-várzea • • • • •<br />
8 MYRTACEAE Myrcia arborescens Guamirim-cascudo • • •<br />
9 MYRTACEAE Myrcia hatschbachii Caingá • • •<br />
10 MYRTACEAE Myrcia rostrata Guamirim-chorão • • •<br />
11 MYRTACEAE Plinia trunciflora Jaboticaba • • •<br />
12 MYRTACEAE Pimenta pseudocaryophyllus Craveiro • • •<br />
13 PODOCARPACEAE Podocarpus lambertii Pinheiro-bravo • • • •<br />
14 PROTEACEAE Roupala brasiliensis Carvalho • • • •<br />
15 ROSACEAE Prunus brasiliensis Pessegueiro-bravo • • • •<br />
16 RUBIACEAE Randia armata Limão-do-mato • • •<br />
17 RUTACEAE Zanthoxyllum kleinii Juvevê • • • •<br />
18 RUTACEAE Zanthoxyllum rhoifolia Mamica-de-porca • • • •<br />
19 SALICACEAE Salix humboltiana Salseiro •<br />
20 SAPINDACEAE Allophyllus edulis Vacum • • • •<br />
21 SAPINDACEAE Cupania vernalis Camboatá • • • •<br />
22 SAPINDACEAE Matayba elaeagnoides Miguel-pintado • • • •<br />
23 STYRACACEAE Styrax leprosus Carne-de-vaca • • •<br />
24 THEACEAE Laplacea fruticosa Santa-rita • • • • •<br />
25 TILIACEAE Luehea divaricata Açoita-cavalo • • • • •<br />
26 ULMACEAE Celtis triflora Esporão-de-galo • • • • •<br />
27 VERBENACEAE Vitex megapotamica Tarumã • • • • •<br />
28 WINTERACEAE Drymis brasiliensis Cataia • • •<br />
FP = Formação Pioneira (várzea) FOM= Floresta Ombrófila Mista SUCESSÃO SECUNDÁRIA
21<br />
FP = Formação Pioneira (várzea) FOM= Floresta Ombrófila Mista SUCESSÃO SECUNDÁRIA<br />
A = Fase inicial<br />
B = Fase intermediária<br />
C = Fase avançada<br />
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL<br />
PRINCIPAIS ESPÉCIES ARBÓREAS DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL<br />
Franklin Galvão<br />
Yoshiko Saito Kuniyoshi<br />
Carlos Vellozo Roderjan<br />
N o FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM A B C<br />
1 ANACARDIACEAE Astronium graveolens Guaritá • • •<br />
2 ANACARDIACEAE Schinus terebinthifolius Aroeira • •<br />
3 ANNONACEAE Annona cacans Cortição • • •<br />
4 ANNONACEAE Rollinia exalbida Ariticum • •<br />
5 APOCYNACEAE Aspidosperma polyneuron Peroba-rosa • •<br />
6 APOCYNACEAE Peschiera australis Leiteira • • •<br />
7 ARALIACEAE Schefflera morototoni Mandiocão • • •<br />
8 ARECACEAE Euterpe edulis Palmito • • •<br />
9 ARECACEAE Syagrus romanzoffiana Jerivá • • •<br />
10 BIGNONIACEAE Jacaranda puberula Caroba • • •<br />
11 BIGNONIACEAE Tabebuia heptaphylla Ipê-roxo • •<br />
12 BOMBACACEAE Ceiba insignis Paineira • •<br />
13 BOMBACACEAE Pseudobombax grandiflorum Embirussu • •<br />
14 BORAGINACEAE Cordia trichotoma Louro • •<br />
15 BORAGINACEAE Patagonula americana Guajuvira • • •<br />
16 BURSERACEAE Protium heptaphyllum Almesca •<br />
17 CAESALPINIACEAE Apuleia leiocarpa Grápia • •<br />
18 CAESALPINIACEAE Holocalyx balansae Alecrim • •<br />
19 CAESALPINIACEAE Peltophorum dubium Canafístula • • •<br />
20 CAESALPINIACEAE Pterogyne nitens Pau-amendoim • • •<br />
21 CARICACEAE Jacaratia spinosa Jaracatiá • •<br />
22 CECROPIACEAE Cecropia pachystachia Embauva • •<br />
23 ELAEOCARPACEAE<br />
Sloanea monosperma Sapopema • •<br />
24 EUPHORBIACEAE Actinostemon concolor Laranjeira-do-mato • •<br />
25 EUPHORBIACEAE Alchornea triplinervia Tapiá • • •<br />
26 EUPHORBIACEAE Croton floribundus Sangueiro • • •<br />
27 EUPHORBIACEAE Sapium glandulatum Leiteiro • •<br />
28 EUPHORBIACEAE Sebastiania commersoniana Branquilho • • •<br />
29 FABACEAE Dalbergia frutescens Jacarandá • •<br />
30 FABACEAE Erythrina falcata Corticeira • •<br />
31 FABACEAE Lonchocarpus guilleminianus Rabo-de-bugiu • • •<br />
32 FABACEAE Lonchocarpus muehlembergianus Rabo-de-bugiu • • •<br />
33 FABACEAE Machaerium stipitatum Sapuva • • •<br />
34 FABACEAE Myrocarpus frondosus Cabriuva • •<br />
35 FLACOURTIACEAE Casearia gossipiosperma Guaçatunga • •<br />
36 FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris Cafezeiro-do-mato • • •<br />
37 FLACOURTIACEAE Xylosma pseudosalzmanii Sucará • •<br />
38 LAURACEAE Endlicheria paniculata Canela-frade • •<br />
39 LAURACEAE Nectandra megapotamica Canela-imbuia • •<br />
40 LAURACEAE Ocotea diospyrifolia Canela • •<br />
41 LECYTHIDACEAE Cariniana estrellensis Estopeira • •<br />
42 MALVACEAE Bastardiopsis densiflora Louro-branco • • •<br />
43 MELIACEAE Cabralea canjerana Canjerana • •<br />
44 MELIACEAE Cedrela fissilis Cedro • •<br />
45 MELIACEAE Guarea macrophylla Catiguá-de-morcego • •
46 MELIACEAE Trichilia catigua Catiguá •<br />
22<br />
•<br />
47 MELIACEAE Trichilia elegans Pau-de-ervilha • •<br />
48 MELIACEAE Trichilia pallens Catiguá • •<br />
49 MELIACEAE Trichilia pallida Baga-de-morcego • •<br />
50 MIMOSACEAE Acacia poliphylla Monjoleiro • • •<br />
51 MIMOSACEAE Anadenanthera colubrina Angico-branco • • •<br />
52 MIMOSACEAE Enterolobium contortisiliquum Timbauva • • •<br />
53 MIMOSACEAE Inga marginata Ingá-feijão • •<br />
54 MIMOSACEAE Inga sessilis Ingá-macaco • •<br />
55 MIMOSACEAE Inga striata Ingá<br />
• • •<br />
56 MIMOSACEAE Parapiptadenia rigida Angico • • •<br />
57 MORACEAE Ficus luschnatiana Figueira-branca • •<br />
58 MORACEAE Maclura tinctoria Tajuva • • •<br />
59 MORACEAE Sorocea bonplandii Cincho • •<br />
60 MYRSINACEAE Mirsine umbellata Capororocão • •<br />
61 MYRTACEAE Campomanesia guazumaefolia Sete-capote • • •<br />
62 MYRTACEAE Campomanesia xanthocarpa Guabirova • • •<br />
63 MYRTACEAE Eugenia uniflora Pitanga • •<br />
64 NYCTAGINACEAE Bougainvillea spectabilis Primavera • •<br />
65 PHYTOLACCACEAE Phytolacca dioica Ceboleiro • •<br />
66 PHYTOLOCCACEAE Gallesia gorarema Pau-d'alho • • •<br />
67 PROTEACEAE Roupala brasiliensis Carvalho • • •<br />
68 ROSACEAE Prunus sellowii Pessegueiro-bravo • • •<br />
69 ROSACEAE Quillaja brasiliensis Pau-sabão • •<br />
70 RUTACEAE Balfourodendron riedelianum Pau-marfim • • •<br />
71 RUTACEAE Helietta longifoliata Canela-de-veado • •<br />
72 RUTACEAE Pilocarpus pennatifolius Jaborandi • •<br />
73 RUTACEAE Zanthoxyllum chiloperone Mamica-de-porca • • •<br />
74 SAPINDACEAE Allophyllus guaraniticus Vacum • •<br />
75 SAPINDACEAE Cupania vernalis Camboatá • • •<br />
76 SAPINDACEAE Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta • •<br />
77 SAPINDACEAE Matayba elaeagnoides Miguel-pintado • • •<br />
78 SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum Guatambu • •<br />
79 SAPOTACEAE Chrysophyllum marginatum Aguaí • •<br />
80 SOLANACEAE Solanum argenteum Fumo-bravo • •<br />
81 SOLANACEAE Solanum sancta-catharinae Fumo-bravo • •<br />
82 STYRACACEAE Styrax acuminatus Carne-de-vaca • •<br />
83 TILIACEAE Luehea divaricata Açoita-cavalo • • •<br />
84 TILIACEAE Luehea uniflora Açoita-cavalo • • •<br />
85 ULMACEAE Trema micrantha Crindiuva • •<br />
SUCESSÃO SECUNDÁRIA<br />
A = Fase inicial<br />
B = Fase intermediária<br />
C = Fase avançada
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA<br />
BIDWELL, R.G.S. Plant Physiology. New York: MacMillan, 1974.<br />
CARNEIRO, J. G. A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais. Curitiba:<br />
UFPR/FUPEF; Campos: UENF, 451 p. 1995.<br />
CARVALHO, P. E. R. Produção de mudas de espécies nativas por sementes e a<br />
implantação de povoamentos. In: Reflorestamento de propriedades rurais para fins<br />
produtivos e ambientais. Um guia para ações municipais e regionais. GALVÃO, A. P. M.<br />
Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2000. p. 151 – 174.<br />
IBGE FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.<br />
Geografia do Brasil. v. 2. Região Sul. Rio de Janeiro. IBGE, Diretoria de Geociências,<br />
1990, 420 p.<br />
IBGE FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual<br />
técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro. IBGE, Departamento de Recursos<br />
Naturais e Estudos Ambientais. Manuais Técnicos de Geociências, n. 1. 1992.<br />
MARTINS, S. S.; SILVA, I. C.; BORTOLO, L; NEPOMUCENO, A. N. Produção de mudas<br />
de espécies florestais nos viveiros do Onstituto Ambiental do Paraná. Maringá, PR,<br />
Clichetec, 2004.<br />
STURION, J. A.; ANTUNES, J. B. M. Produção de mudas de espécies florestais. In:<br />
Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais. Um guia para<br />
ações municipais e regionais. GALVÃO, A. P. M. colombo, PR: Embrapa Florestas, 2000.<br />
p. 125 – 150.<br />
RODERJAN, C. V.; GALVÃO, F.; KUNIYOSHI, Y. S.; HATSCHBACH, G. G. As unidades<br />
fitogeográficas do estado do Paraná. Fitogeografia do sul da América. Ciência &<br />
Ambiente, Santa Maria, v. 24, p. 75-92, 2002.<br />
GALVÃO, F.; KUNIYOSHI, Y. S.; RODERJAN, C. V. Principais espécies arbóreas e<br />
arbustivas (da serra do mar e da planície litorânea/floresta ombrófila mista/floresta<br />
estacional semidecidual) do estado do Paraná. Material didático das disciplinas de<br />
Fitogeografia, Ecologia, Fitossociologia e Dendrologia dos cursos de Graduação e Pós-<br />
Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná - UFPR.<br />
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. R. L.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação<br />
brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de<br />
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991. 124 p.<br />
SEMA SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.<br />
Mapeamento da Floresta Atlântica do estado do Paraná. Curitiba, 2002. 1 CD-ROM.<br />
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ANEXOS<br />
ANEXO 1 – Modelo de planilha de controle do estoque mensal de mudas no viveiro<br />
*Esta planilha deve ser entregue preenchida à APD/DMA/SANEPAR no dia 20 de cada mês<br />
- plantas germinadas são aquelas que estão em desenvolvimento na casa de vegetação ou na estufa<br />
- plantas em rustificação são aquelas que estão em desenvolvimento fora da casa de vegetação ou da<br />
estufa (geralmente com mais de 10 cm de altura)<br />
- mudas prontas são aquelas que já podem ser destinadas aos plantios (com aproximadamente 20 cm<br />
de altura)<br />
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