11.04.2013 Views

PROVA DE LÍNGUAS- PORTUGUESA E ... - Colégio Nobel

PROVA DE LÍNGUAS- PORTUGUESA E ... - Colégio Nobel

PROVA DE LÍNGUAS- PORTUGUESA E ... - Colégio Nobel

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1) Assinale a alternativa em que se caracteriza a estética simbolista.<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

a) Culto do contraste, que opõe elementos como amor e sofrimento, vida e morte, razão e fé, numa tentativa de<br />

conciliar pólos antagônicos.<br />

b) Busca do equilíbrio e da simplicidade dos modelos greco-romanos, através, sobretudo, de uma linguagem<br />

simples, porém nobre.<br />

c) Culto do sentimento nativista, que faz do homem primitivo e sua civilização um símbolo de independência<br />

espiritual, política, social e literária.<br />

d) Exploração de ecos, assonâncias, aliterações, numa tentativa de valorizar a sonoridade da linguagem,<br />

aproximando-a da música.<br />

e) Preocupação com a perfeição formal, sobretudo com o vocabulário carregado de termos científicos, o que<br />

revela a objetividade do poeta.<br />

I.<br />

"Longe do estéril turbilhão da rua,<br />

Beneditino, escreve! No aconchego<br />

Do claustro, na paciência e no sossego,<br />

Trabalha, e teima, e sofre, e sua!"<br />

2) As estrofes anteriores são, respectivamente, dos poetas:<br />

a) Manuel Bandeira e Olavo Bilac.<br />

b) Vinicius de Moraes e Fagundes Varela.<br />

c) Olavo Bilac e Cruz e Souza.<br />

d) Cruz e Sousa e Castro Alves.<br />

e) Castro Alves e Alphonsus de Guimaraens.<br />

3) O autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma é um pré-modernista e aborda em seus romances a vida simples<br />

dos pobres e dos mestiços. Reveste seu texto com a linguagem descontraída dos menos privilegiados<br />

socialmente.<br />

O autor descrito acima é:<br />

a) Euclides da Cunha.<br />

b) Graça Aranha.<br />

c) Manuel Bandeira.<br />

d) Lima Barreto .<br />

e) Graciliano Ramos.<br />

LÍNGUA <strong>PORTUGUESA</strong><br />

4) O tema da pátria distante foi retomado por muitos poetas. Um deles, Oswald de Andrade, do Modernismo.<br />

São características do Modernismo:<br />

a) linguagem coloquial; valorização do nacional; tom irônico; liberação absoluta da forma.<br />

b) nacionalismo; tom irônico; linguagem retórica; liberdade de composição.<br />

c) saudosismo; crítica social; verde-amarelismo; regras rígida de composição.<br />

d) linguagem retórica; saudosismo; nacionalismo; regras rígidas de composição.<br />

e) linguagem retórica; liberdade de composição; cientificismo; tom irônico.<br />

II.<br />

"Ó Formas alvas, brancas, Formas claras<br />

De luares, de neves, de neblinas!<br />

Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...<br />

Incensos dos turíbulos das aras..."


III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

5) Leia os textos abaixo, de Oswald de Andrade, extraídos de Poesias reunidas (Rio de Janeiro: Civilização<br />

Brasileira, 1978).<br />

Pronominais<br />

Dê-me um cigarro<br />

Diz a gramática<br />

Do professor e do aluno<br />

E do mulato sabido<br />

Mas o bom negro e o bom branco<br />

Da Nação brasileira<br />

Dizem todos os dias<br />

Deixa disso camarada<br />

Me dá um cigarro<br />

Esses poemas:<br />

I. Mostram claramente a preocupação dos modernistas com a construção de uma literatura que levasse em conta<br />

o português brasileiro.<br />

II. Mostram que as variantes linguísticas, ligadas a diferenças sócio-econômicas, são todas válidas.<br />

III. Expõem a maneira cômica com que os modernistas, por vezes, tratavam de assuntos sérios.<br />

IV. Possuem uma preocupação nacionalista, ainda que não propriamente romântica.<br />

Estão corretas:<br />

a) I e IV. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) todas.<br />

6) Leia a tira a seguir:<br />

O que motivou o apito do juiz foi:<br />

a) a necessidade de empregar a ênclise para seguir a norma padrão.<br />

b) o uso de um objeto direto no lugar de um objeto indireto.<br />

c) a opção pelo pronome pessoal oblíquo “o” em vez de “a”.<br />

d) a obrigatoriedade da mesóclise nessa construção linguística.<br />

e) a transgressão às regras de concordância nominal relacionadas ao pronome.<br />

7) Leia o fragmento a seguir:<br />

Há duas semanas, foram divulgados novos dados sobre o desempenho dos nossos estudantes. Os resultados<br />

foram comentados à exaustão nos jornais, sites etc. Solidários, diversos meios de comunicação se aliaram aos<br />

alunos, ou seja, demonstraram que também tropeçam no trato com a língua. Comecemos por um título (de um<br />

site), que terminava assim: "... preferem português à matemática". (...). No título, usou-se a construção formal,<br />

mas...<br />

(NETO, Pasquale Cipro. Folha de São Paulo, 08/09/2011)<br />

Considere estas afirmações:<br />

I. O adjetivo “solidários”, no contexto em que ocorre, deve ser compreendido conotativamente, já que se trata de<br />

uma ironia.<br />

II. Do ponto de vista da gramática normativa, há um erro de regência no título do site, uma vez que o verbo<br />

“preferir” rejeita o uso da preposição “a”.<br />

III. No último período, ao empregar a conjunção adversativa “mas”, o autor sugere a ocorrência de “tropeço”<br />

gramatical no título do site.<br />

Está(ão) correta(s):<br />

Vício na fala<br />

Para dizerem milho dizem mio<br />

Para melhor dizem mió<br />

Para pior pió<br />

Para telha dizem teia<br />

Para telhado dizem teiado<br />

E vão fazendo telhados<br />

a) I, II e III. b) Apenas I e II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) Apenas I.


8) Leia o poema de Mauro Mota.<br />

Ausência<br />

Vestias diante do espelho<br />

o vestido de viagem,<br />

e o espelho partiu-se ao meio<br />

querendo prender-te a imagem.<br />

(Canto ao Meio)<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

Ao reescrever o poema, empregando como sujeito explícito o<br />

pronome Elas, tem-se:<br />

Elas vestiam diante do espelho<br />

os vestidos de viagem,<br />

e o espelho partiu-se ao meio<br />

querendo __________ a imagem.<br />

A expressão que preenche corretamente a lacuna, de acordo com o português padrão, é:<br />

a) prendê-la.<br />

b) prendê-las.<br />

c) prender-vos.<br />

d) prender-lhe.<br />

e) prender-lhes.<br />

9) Na edição 2177, de 11/08/2010, a revista Veja publicou a reportagem Falar e escrever bem: rumo à vitória,<br />

com dicas para não “tropeçar” no idioma durante uma entrevista de emprego.<br />

Identifique a alternativa que apresenta uma explicação INA<strong>DE</strong>QUADA para a correção feita.<br />

a) Houve algumas dificuldades: o verbo “haver”, no sentido de “existir” é impessoal e não admite flexão.<br />

b) O chefe bloqueou meu último pagamento: deve-se empregar um sinônimo, pois o verbo “reter” é defectivo.<br />

c) Seguem anexos dois trabalhos: é preciso estar atento à concordância verbal e nominal.<br />

d) Já faz cinco anos: quando indica tempo decorrido, o verbo “fazer” deve permanecer no singular.<br />

e) Se eu dispuser de uma boa equipe: o verbo “dispor” deve seguir a conjugação do verbo “pôr”.


10) Leia o texto a seguir e faça o que se pede:<br />

OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA E PERCEPTIVA / ARMADILHAS DO CONSUMISMO<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

Vivemos numa época em que os artigos tecnológicos surgem do nada e tornam-se obsoletos num piscar de<br />

olhos. A velocidade com que esses produtos tornam-se superados não causa mais espanto a ninguém. Já<br />

estamos acostumados com esse fenômeno. Aquele celular hi-tec do ano passado já é peça de museu.<br />

Alguns itens lançados recentemente tiveram uma vida tão curta que quase não são mais lembrados. O<br />

discman, 5 aquele toca-cedê de bolso que veio substituir o walkman, não teve tempo de fazer história. 1 Antes de se<br />

popularizar, foi substituído pelo MP3 player. 2 Tudo isso, saiba você, não é resultado de uma evolução natural da<br />

tecnologia. Alguns itens tecnológicos quando nascem, acredite, já têm data prevista para sair de circulação. Isso é<br />

o resultado da obsolescência planejada, processo pelo qual os profissionais de marketing introduzem a<br />

obsolescência em determinados produtos para que esses sejam substituídos num tempo mais curto. O<br />

consumidor não tem escolha porque os produtos, em geral, só duram o tempo que o produtor quer.<br />

Outra prática nessa mesma linha é a obsolescência perceptiva. Quando o fabricante não consegue reduzir o<br />

tempo de vida de um produto, lança uma 6 “nova” versão com pequenas modificações. No Brasil chamam essa<br />

prática de “maquiar o produto”. Os produtos antigos, que têm a mesma funcionalidade, ficam com o aspecto de<br />

ultrapassados, e o consumidor é induzido a comprar o novo. Aliada a essa prática existe uma propaganda maciça<br />

que complementa a “lavagem cerebral”.<br />

No passado, os produtos eram planejados para terem vida longa. Até mesmo as possíveis modificações do<br />

futuro eram pensadas. No seletor de canais das tevês dos anos sessenta e setenta, existia um espaço para UHF<br />

(não existia o canal 01, a numeração ia de 02 a 13) mesmo sem existir canal nem transmissão nessa frequência.<br />

No Brasil, o primeiro canal de UHF foi ao ar somente na década de 90. A bandeja do drive dos antigos toca-cedês<br />

já vinha com um círculo menor no centro. 3 No futuro, imaginavam, os cedes diminuiriam de tamanho.<br />

4Quando for trocar de celular, lembre-se, você pode estar realizando a vontade de alguém que passou algumas<br />

horas diante de uma planilha e criou uma situação que lhe conduziu a essa troca.<br />

(Fonte: CAVALCANTE, Ed. Obsolescência planejada e perceptiva, armadilhas do consumismo. Blog: Jornália do<br />

Ed. - http://jornaliaed.blogspot.com/2009/06/obsolescencia-planejada-obsolescencia.html . Acesso em: 07 out.<br />

2011.)<br />

● Glossário:<br />

obsolescência: processo de cair em desuso; condição do que se torna ultrapassado.<br />

Assinale a alternativa CORRETA em que a alteração da redação do período abaixo não gerou prejuízo no<br />

significado.<br />

A obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir mercado para seus produtos, no<br />

entanto, acarreta prejuízo ao consumidor.<br />

a) A obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir mercado para seus produtos, logo<br />

acarreta prejuízo ao consumidor.<br />

b) A obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir mercado para seus produtos, por isso<br />

acarreta prejuízo ao consumidor.<br />

c) Porque acarreta prejuízo ao consumidor, a obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir<br />

mercado para seus produtos.<br />

d) A obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir mercado para seus produtos, contudo,<br />

acarreta prejuízo ao consumidor.<br />

e) A obsolescência é uma prática adotada pelas indústrias para garantir mercado para seus produtos, já que<br />

acarreta prejuízo ao consumidor.


III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

■ Leia a letra da música, interpretada por Amy Winehouse, para responder as questões de números 1 a 5.<br />

Tears dry on their own<br />

All I can ever be to you,<br />

Is a darkness that we knew<br />

And this regret I got accustomed to<br />

Once it was so right<br />

When we were at our high,<br />

Waiting for you in the hotel at night<br />

I knew I hadn’t met my match<br />

But every moment we could snatch<br />

I don’t know why I got so attached<br />

It’s my responsibility,<br />

And you don’t owe nothing to me<br />

But to walk away I have no capacity<br />

He walks away<br />

The sun goes down,<br />

He takes the day but I’m grown<br />

And in your way<br />

In this blue shade<br />

(http://letras.terra.com.br. Adaptado.)<br />

Vocabulary:<br />

Regret – lamento. Withdrawal – retirada.<br />

Snatch – abraçar. Blaze – chama, brilho.<br />

1) Qual das seguintes expressões indica que um relacionamento amoroso foi bom?<br />

a) In this blue shade.<br />

b) […] we were at our high.<br />

c) […] I can ever be to you.<br />

d) […] I got so attached.<br />

e) We had to hit a wall.<br />

2) Segundo a letra da música, qual das seguintes frases indica que um relacionamento amoroso acabou?<br />

a) It’s my responsibility.<br />

b) The sun goes down.<br />

c) And in your way.<br />

d) I’m grown.<br />

e) Tears dry on their own.<br />

3) A cantora afirma que:<br />

a) logo estará envolvida com outra pessoa.<br />

b) os homens a deixam muito estressada.<br />

c) sabia que tinha encontrado a pessoa certa.<br />

d) não tem capacidade para viver sozinha.<br />

e) vai chorar muito pelo fim do romance.<br />

LÍNGUA INGLESA<br />

My tears dry on their own.<br />

I don’t understand<br />

Why do I stress a man,<br />

When there’s so many bigger things at hand<br />

We could have never had it all<br />

We had to hit a wall<br />

So this is inevitable withdrawal<br />

Even if I stopped wanting you,<br />

A perspective pushes through<br />

I’ll be some next man’s other woman soon<br />

[…]<br />

I wish I could say no regrets<br />

And no emotional debts<br />

’Cause as we kissed goodbye the sun sets<br />

So we are history<br />

The shadow covers me<br />

The sky above a blaze<br />

That only lovers see<br />

4) Assinale a alternativa correta.<br />

a) A cantora gostaria de ter se envolvido bem mais no relacionamento.<br />

b) O fim inesperado do relacionamento jamais será superado pela cantora.<br />

c) A cantora gostaria que o fim do relacionamento não deixasse ressentimentos.<br />

d) Uma outra mulher foi a causa do fim inesperado do relacionamento.<br />

e) O fim do relacionamento aconteceu após uma noite em um quarto de hotel.<br />

♫ ♪


III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

5) Em qual alternativa, todas as palavras, conforme utilizadas na letra da música, são formas verbais?<br />

a) Accustomed, away, knew, met, was.<br />

b) Ever, hand, match, waiting, were.<br />

c) Accustomed, hand, know, owe, was.<br />

d) Away, ever, met, snatch, waiting.<br />

e) Attached, knew, met, owe, were.<br />

■ Para as questões 6 a 10, assinale a alternativa correta:<br />

6) Last week I bought.................flowers and .................milk than usual.<br />

a) fewer - fewer<br />

b) fewer – less<br />

c) less – less<br />

d) less – more<br />

e) more - fewer<br />

7) I didn’t want to drink…………..water because I wasn’t ……………thirsty.<br />

a) much – very<br />

b) many – much<br />

c) fewer – less<br />

d) less - more<br />

e) few - very<br />

8) ………….and…………….did you last see Maciel? At school last Saturday.<br />

a) Why – whom<br />

b) Who – where<br />

c) What – whom<br />

d) Who - why<br />

e) Where - when<br />

9)This is a NO SMOKING building. ……………………..who smokes here will have to pay a fine.<br />

a) Nobody<br />

b) No one<br />

c) Somehow<br />

d) Anyone<br />

e) Whatever<br />

10) Dress up! Your guests will …………….be here.<br />

a) already<br />

b) lately<br />

c) yet<br />

d) ever<br />

e) soon


■ Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 3.<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

CALI<strong>DE</strong>Z EN EL PIRINEO<br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

Si estuviéramos aún en los tiempos de las conquistas y las reconquistas, este<br />

alto en el Valle de la Cerdaña – mitad en España, mitad en Francia – hubiera merecido<br />

más de una batalla. La luz y la visión desde semejante otero de los Pirineos es digna<br />

de reyes, y saber apreciarlo fue el primer acierto de los propietarios de esta casa. El<br />

segundo acierto fue lograr que, desde el arquitecto al constructor, pasando por la<br />

decoradora, el pintor y el carpintero, todos trabajaran al unísono desde el primer día.<br />

Así lo cuenta una de sus protagonistas destacadas, la interiorista Belén Campos. “El<br />

trabajo en equipo fue fundamental para crear los espacios tal como los deseábamos.<br />

Los propietarios querían tenerlo todo en una sola planta, aunque al final hicimos una<br />

buhardilla para agregar una habitación de invitados.”<br />

Aunque las normas de construcción son muy estrictas en la Cerdaña, esta casa<br />

tiene alguna singularidad respecto de las vecinas. La más evidente es esa vertiginosa pendiente de pizarra del<br />

tejado. “Hacer la buhardilla era casi obligado – continúa Belén – porque la pendiente del tejado es tan acentuada<br />

que hubiera sido una verdadera pena desperdiciar esos metros. También las ventanas se han hecho más grandes<br />

de lo que es habitual en una casa de montaña”. Tan grandes que algunas se han convertido directamente en<br />

puertas correderas, facilitando así la fluidez entre interior, porche y jardín.<br />

El trabajo en equipo también se aprecia en la belleza de los artesonados del techo, de las molduras,<br />

cornisas y zócalos altos, del parquet, del gran oficio del carpintero que guarneció el salón y el comedor. “La<br />

madera juega un papel preponderante en la decoración – dice Belén Campos -. Es pino tratado y barnizado para<br />

darle un tono roble, el mismo en toda la casa, incluso en los ambientes más funcionales, como la cocina”. El<br />

carpintero de confianza de Belén Campos, Joseph Font, observó rigurosamente este criterio de uniformidad,<br />

extendiéndolo a zócalos, armarios y molduras.<br />

La buhardilla se ha convertido en un cuarto de huéspedes dotado de baño propio y de una salita de estar.<br />

“Pero no es un espacio exclusivo para las visitas – aclara Belén -. El propietario es un gran aficionado al dominó y<br />

éste es el rincón de las partidas”. Volvemos a la planta baja para visitar el dormitorio principal, con su cabecero de<br />

cuero y un espacioso vestidor entre la habitación y su baño. “Hemos buscado un cierto aire que recuerda las<br />

casas suizas de montaña – precisa la decoradora -; en este dormitorio se hace más evidente”.<br />

Terminada la visita, parece que fuera la casa misma, con su equilibrado carácter de nobleza de montaña, la<br />

que nos hablara de la estrecha colaboración entre todos los que le dieron vida: sus propietarios, el arquitecto, la<br />

interiorista, el constructor, el carpintero. Es una armonía que no se improvisa ni se crea sólo a base de detalles<br />

aislados. Sólo se consigue con un serio e inspirado trabajo en equipo.<br />

(Fonte: Adaptado de MIGUEIZ, H. El mueble, ano XLI, n. 526, p. 208-218.)<br />

1) De acordo com o texto, é correto afirmar que:<br />

a) Algumas janelas não eram tão grandes para se converterem em portas corrediças como previa o projeto<br />

original.<br />

b) Algumas janelas foram transformadas em portas de correr para facilitar o acesso entre o interior, a garagem e o<br />

jardim da casa.<br />

c) O conjunto arquitetônico tem sua uniformidade rompida, devido ao trabalho desenvolvido com a madeira.<br />

d) A madeira teve um papel fundamental na decoração da casa, menos em ambientes funcionais como a cozinha.<br />

e) O carpinteiro Josep Font observou o critério de uniformidade no tratamento da madeira, estendendo-o a cada<br />

um dos trabalhos realizados com esse material.<br />

2) Com base no texto, é correto afirmar que:<br />

LÍNGUA ESPANHOLA<br />

a) A casa é tão singular em sua construção quanto as demais casas da região.<br />

b) Foi feito um sótão para abrigar um quarto de hóspedes, como queriam os proprietários.<br />

c) A inclinação do telhado não permitia que fosse criado um sótão.<br />

d) O sótão, convertido num quarto de hóspedes, também abriga um banheiro e uma pequena sala de estar.<br />

e) Como os proprietários queriam que o sótão tivesse a função de quarto de hóspedes, não houve espaço para a<br />

criação de um ambiente para partidas de dominó.


3) Segundo o texto, é correto afirmar que:<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

a) O lugar é tão fascinante que os proprietários enfrentaram, durante muito tempo, mais de uma batalha por sua<br />

posse.<br />

b) O primeiro acerto dos proprietários foi apreciar a beleza da região e o segundo foi ter reunido uma equipe que<br />

trabalhou em uníssono no projeto da casa.<br />

c) No dormitório principal, paira um ar de casa suíça de subúrbio.<br />

d) A harmonia da construção da casa foi o resultado de uma certa dose de improvisação e do uso de materiais<br />

alternativos existentes na região.<br />

e) O sucesso do trabalho realizado pela equipe da decoradora Belén, se deve às discrepâncias de idéias do<br />

grupo.<br />

■ Leia o texto a seguir e responda às questões de 4 a 6.<br />

BUENA GENTE EN TIEMPOS <strong>DE</strong>L MAL<br />

Cuando los dioses comenzaron a morir masivamente, allá por el siglo XIX, mucha gente de bien se sintió<br />

asustada. Pensaban que, sin el freno coercitivo de la religión, sin un infierno que castigara y un paraíso que premiara, el<br />

ser humano se convertiría en una bestia atroz. Que se manifestaría su animalidad libre y ciegamente, y en el mundo<br />

imperarían la brutalidad y el caos. Ese miedo late en las novelas de Dostoievski o en las obras de Valle-Inclán, por<br />

ejemplo, y es probable que Darwin tardara 22 años en publicar su teoría de la selección de las especies justamente por<br />

eso: le aterraba el golpe que sus descubrimientos científicos iban a propinar en la credulidad religiosa.<br />

Desde luego era un temor paternalista y aristocrático: muchas personas instruidas que sentían dudas religiosas<br />

comprobaban que el descreimiento no les hacía peores, y aun así recelaban de lo que pudiera ocurrir con las gentes del<br />

pueblo, a las que consideraban muy inferiores. Pero, sobre todo, era un temor fundamentalmente erróneo, como la<br />

ciencia y el tiempo se han encargado de demostrar. Hoy resulta evidente que ser agnóstico o ateo no quiere decir que<br />

se carezca de principios éticos. Más bien parecería que esos valores éticos son consustanciales al ser humano, que son<br />

un imperativo universal, como dijo Kant en el siglo XVIII, una base moral con la que todos venimos al mundo, y que<br />

después, y sobre eso, la gente escoge ser creyente o no, a veces, por cierto, para convertirse en un fanático feroz y<br />

criminal.<br />

Un reciente y fascinante avance científico parece apoyar esta teoría de la universalidad de los valores. Hablo del<br />

hallazgo de las neuronas espejo, unas determinadas células de nuestro cerebro que, por lo visto, actúan<br />

específicamente para que nosotros podamos sentir lo que los otros humanos sienten. De manera que, cuando vemos<br />

sufrir a alguien, en nuestro cerebro se encienden los mismos circuitos neuronales que los de la persona que sufre. No es<br />

que comprendamos desde fuera lo que le sucede: es que lo sentimos porque las neuronas espejo mimetizan sus<br />

emociones dentro de nosotros. Qué hermoso descubrimiento: he aquí la raíz de la compasión, esto es, de la capacidad<br />

de sentir con el otro, de la empatía con el resto de los seres vivos. Que es, justamente, la base de nuestra escala moral<br />

y de lo mejor que somos. Por esa empatía ayudamos al vecino o no abusamos de él aunque seamos más poderosos. Si<br />

en el XIX se temía que, sin Dios, emergiera sin trabas nuestra naturaleza y ésta fuera cruel y depredadora, en el XXI<br />

hemos descubierto que nuestro ser natural es compasivo y que llevamos la piedad escrita en nuestros genes.<br />

Esto no quiere decir, como por desgracia es evidente, que los humanos no seamos capaces de los más grandes<br />

horrores. Y para ello, curiosamente, tenemos siempre que deshumanizar al otro. Convertirle en un objeto, quizá para<br />

que las neuronas espejo no se activen. Con todo, no hay que perder la esperanza en nuestra capacidad de compasión.<br />

En nuestra necesidad de ser buenos, por decirlo de la manera más simple. Hace pocos meses se publicó en España, en<br />

la editorial Kailas, un libro estremecedor cuyo hermoso título he cogido prestado para este artículo: Buena gente en<br />

tiempos del mal. La autora, Svetlana Broz, es una médica serbia, nieta del mariscal Tito, que hizo centenares de<br />

entrevistas a víctimas de la guerra de Bosnia, procedentes de todos los campos del conflicto, para que le contaran sus<br />

experiencias. El resultado es un libro impresionante, el testimonio de un infierno tan atroz que no cabe en la cabeza, que<br />

te estalla dentro del cerebro como una bomba. De hecho, la lectura del libro sería insoportable si no fuera por el tono<br />

cuidadosamente frío y documental que Broz ha escogido sabiamente. Y aun así, pese a esa exacta frialdad, es un libro<br />

que se lee a lágrima viva. Pero no lloras al leer las horribles torturas o el relato de unos sufrimientos innecesarios e<br />

indecibles, sino al encontrarte, una y otra vez, con esa buena gente que, en el peor de los momentos, en la hora más<br />

negra de la noche del alma, eligieron ayudar al prójimo, aunque en ese momento ese prójimo fuera oficialmente el<br />

enemigo y aunque esa ayuda pudiera suponer su propia muerte, su propio dolor y su tormento. Incluso en el corazón de<br />

los infiernos llevamos con nosotros la posibilidad del paraíso.<br />

4) Com base no texto, considere as afirmativas a seguir:<br />

I. O desenvolvimento dos princípios éticos prescinde de que o ser humano professe uma religião.<br />

II. Tanto os romances de Dostoievski como as obras de Valle-Inclán omitem a temática do medo de que o homem<br />

seja dominado por sua animalidade.<br />

III. O atraso na publicação da teoria sobre a seleção das espécies de Darwin decorreu provavelmente de sua<br />

preocupação quanto à repercussão de sua descoberta frente à crença religiosa.<br />

IV. A teoria da universalidade dos valores éticos reforçou o temor aristocrata do século XIX.<br />

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:<br />

a) I e III b) II e III c) II e IV. d) I, II e IV e) I, III e IV.


5) Com base no texto, é correto afirmar que:<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

a) A ciência e o tempo vieram comprovar ser um acerto associar a descrença religiosa ao fracasso social.<br />

b) A descoberta científica das “neuronas espejo” comprova a teoria da universalidade dos valores éticos.<br />

c) O avanço da brutalidade humana só se efetivaria caso o homem desacreditasse da existência de Deus.<br />

d) A base da escala moral depende da capacidade do ser humano de se compadecer ou não dos outros.<br />

e) Kant acreditava que os princípios éticos não eram universais e que dependiam do bom uso do livre arbítrio.<br />

6) Sobre a obra “Buena gente en tiempos del mal”, é correto afirmar que:<br />

a) Svetlana Broz retrata as barbaridades da guerra da Bósnia, depois de entrevistar cem vítimas.<br />

b) O tom frio e documental dado à obra faz com que as torturas e os sofrimentos relatados sejam vistos com certa<br />

indiferença.<br />

c) Trata-se de relatos de pessoas anônimas que se esforçam para viver normalmente em tempos de guerra.<br />

d) A leitura da obra sensibiliza pelo relato das torturas e dos sofrimentos das vítimas da guerra.<br />

e) A obra apresenta os relatos cruéis da guerra, mas ao mesmo tempo mostra como um ser humano pode<br />

sacrificar sua vida pelo bem estar do outro.<br />

■ Leia o texto a seguir e responda às questões de 7 a 10.<br />

¡<strong>DE</strong> PASEO POR JALISCO!<br />

Jalisco huele a tequila y suena a mariachi, sabe a mole picante y a tortas ahogadas. El estado más<br />

mexicano de todos, poco y nada tiene que ver con el México más visitado por los chilenos –Cancún, Acapulco,<br />

Playa del Carmen, con sus hoteles de playas y palmeras- y mucho más con la imagen que la mayoría suele<br />

hacerse sobre este país antes de conocerlo. Charros de grandes sombreros, comidas donde el chile y los<br />

sabores picantes abundan, hermosa arquitectura colonial, colorida artesanía y llorones mariachis, son parte de<br />

los atractivos del estado de Jalisco.<br />

Ubicado en la parte occidental de México, Jalisco tiene a Guadalajara como su capital y ciudad principal. Una<br />

urbe de 6 millones de habitantes que, a pesar de su gran tamaño, aún respira un aire provinciano. Aquí casi no<br />

existen edificios de altura y su vida dista mucho del caos vial y delictivo que se percibe en el D.F. Su centro histórico<br />

es, quizás, su más poderoso imán. Viejísimas construcciones dan cuenta de un pasado de riqueza y devoción, y<br />

pueden ser visitadas en una mañana, en una agradable caminata o arriba de calandrias o victorias o de modernos<br />

buses turísticos de dos pisos.<br />

La catedral, levantada entre 1561 y 1618, posee varios estilos arquitectónicos, aunque es el neoclásico el que<br />

predomina. En un radio de pocos metros es posible visitar el palacio de Gobierno, de mediados del siglo XVII, en<br />

cuyo interior se encuentran murales del famoso pintor José Clemente Orozco, gran amigo de Neruda. El palacio<br />

Municipal también se destaca por sus murales que representan la fundación de la ciudad, trazados por Gabriel<br />

Flores, destacado pintor que falleció en 1993. Mención aparte merece el teatro Degollado, un verdadero símbolo<br />

arquitectónico de la ciudad. Tras el teatro, se inicia una enorme explanada de más de 70 mil m² denominada Plaza<br />

Tapatía. No es más que una suma de plazas y paseos intercomunicados y que culminan en el Hospicio Cabañas.<br />

Una mezcla de edificios coloniales, modernos locales comerciales, centros joyeros, cientos de esculturas y<br />

monumentos y algo común en prácticamente toda la ciudad: amplios espacios libres donde sentarse o caminar, van<br />

abriéndose paso en las nueve manzanas de la Plaza Tapatía.<br />

Al final, el Instituto Cultural Hospicio Cabañas, el único de la ciudad declarado Patrimonio de la Humanidad.<br />

Este edificio desde su inauguración en 1810 y hasta 1980 fue una casa para niños huérfanos. Lleva el nombre de su<br />

impulsor, el obispo Juan Ruiz de Cabañas y Crespo, de quien se conoce una divertida anécdota. Al comienzo fueron<br />

tantos los niños que este sacerdote apadrinó, que puso su apellido a la gran mayoría. Por ello, son muchos los<br />

tapatíos que hoy forman la familia Cabañas.<br />

(Fonte: Adaptado de ARGAN<strong>DE</strong>ÑA, G. Viajes. La tercera. n. 16, 24 jul. 2005.)


7) Segundo o texto, é correto afirmar que:<br />

a) Jalisco representa o estereótipo mexicano que a maioria dos chilenos visita.<br />

III SIMULADO – <strong>Colégio</strong> <strong>Nobel</strong><br />

<strong>LÍNGUAS</strong>: <strong>PORTUGUESA</strong> E ESTRANGEIRA<br />

b) Em virtude de possuir seis milhões de habitantes, Jalisco é extremamente parecida com o D.F.<br />

c) Além de ser a capital de Jalisco, Guadalajara também é sua cidade principal.<br />

d) Uma das características marcantes de Jalisco é a grande quantidade de arranha-céus.<br />

e) Por ser muito grande, o centro histórico de Jalisco não pode ser visitado em uma manhã apenas, sendo<br />

recomendável a utilização dos modernos ônibus de dois andares.<br />

8) De acordo com o texto, os atrativos de Jalisco são:<br />

a) Comidas de influência chilena.<br />

b) Abundantes pratos com sabores picantes.<br />

c) Tribos indígenas vendendo artesanato local.<br />

d) Hotéis de praias e palmeiras.<br />

e) Ruínas da arquitetura colonial.<br />

9) Sobre o texto, é correto afirmar que:<br />

a) O “Instituto Cultural Hospicio Cabañas” é o mais destacado dentre os vários edifícios de Jalisco, declarados<br />

Patrimônios da Humanidade.<br />

b) O nome do “Instituto Cultural Hospício Cabañas” remonta ao tipo de construção típica existente à época da<br />

colonização espanhola.<br />

c) Os “tapatíos” formam a família Cabañas devido à grande quantidade de crianças que receberam o sobrenome<br />

do idealizador do “Instituto Cultural Hospicio Cabañas”.<br />

d) O atual diretor do “Instituto Cultural Hospício Cabañas”, Juan Ruiz de Cabañas y Crespo, sempre conta<br />

anedotas divertidas sobre os usuários do edifício.<br />

e) A construção do “Instituto Cultural Hospício Cabañas” começou em 1810 e terminou em 1980.<br />

10) Com base no texto, é correto afirmar que:<br />

a) O teatro “Degollado” pode ser considerado um símbolo arquitetônico da cidade.<br />

b) O teatro “Degollado” foi construído no centro da Plaza Tapatía, uma enorme explanada de 70 mil m².<br />

c) As feiras livres são pitorescas na cidade, com muitas barracas de frutas, como maçãs.<br />

d) Gabriel Flores, um dos fundadores da cidade, faleceu em 1993.<br />

e) Neruda ornamentou os murais do Palacio de Gobierno com imagens de seu grande amigo José Clemente<br />

Orozco.<br />

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!