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commodities ambientais - instituto lachatre

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SOBRE PROSTITUTAS E<br />

PATROCÍNIOS<br />

Sempre defendi a regulamentação da profissão de prostitutas, com<br />

sindicato nos moldes europeus, por meio do qual estas profissionais<br />

possam reivindicar o direito a tratamento de saúde, orientação psicológica,<br />

proteção e educação para seus filhos, sem que estes sejam<br />

discriminados e marginalizados.<br />

Não sou contra as prostitutas. Sou contra a prostituição, pois sei<br />

que isto não implica simplesmente deitar-se com um estranho e se<br />

submeter às taras e manias de gente carente ou psicótica. Minha<br />

questão vai muito além. Inúmeras vezes, as prostitutas são agredidas,<br />

têm seus nomes utilizados como laranjas em operações ilícitas, são<br />

envolvidas em tráfico de drogas, estelionato e extorsão quando não<br />

têm um “painhu” para defendê-las – digo, um cafetão bem mercador.<br />

Sim, digo mercador porque também não faltam os que negociam o<br />

fato para fazer mal à mercadoria.<br />

Há uma grande diferença entre ser prostituta ou estar prostituída.<br />

Ser prostituta é conviver com as circunstâncias que a vida impõe. Estar<br />

prostituída é aceitar as circunstâncias que a conveniência determina.<br />

Tenho observado este comportamento com muita atenção nas relações<br />

entre o ambientalismo e o empresariado.<br />

Quando defendo a regulamentação da profissão de prostitutas, estou<br />

defendendo a organização de uma classe profissional para que

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