Ano XXI n°210 - Maio de 2011 - APASE

Jornal APASE 

Filiado à FESSP-ESP 

Encontro APASE comemora Jubileu de Prata 

Ao completar 30 anos de sua fundação, APASE comemora seu Jubileu de Prata de Encontros Estaduais com mais de 370 

participantes em Águas de Lindóia, local de seu 25 o Encontro, realizado de 12 a 15 de abril. Foram quatro dias com 

palestras, mesas de estudos, apresentação de trabalhos de supervisores em Comunicações, além de apresentações artísticas, 

programadas para entretenimento e difusão de cultura. Acompanhe a cobertura do XXV Encontro APASE, a partir da página 

5 desta edição. Na solenidade de abertura, foto acima, o público acompanha a execução do Hino Nacional. 

Finalmente - Justiça determina o pagamento 

mensal da GAM aos aposentados filiados 

A SF do Estado tem o prazo de 30 dias, contados a partir de 15/04. Pág. 12 

Salário - Secretário de Gestão recebe 

entidades do funcionalismo 

Governo promete reajuste, mas não divulga índice e prazo. Pág. 4 

Encarte Especial Eleições 

Nesta edição, segue caderno sobre 

Eleições APASE (17 de maio) com Carta- 

Programa, Diretoria Executiva e Conselho 

Fiscal, candidatos ao Conselho Deliberativo 

e locais de votação. 

Dia 27 de maio - 9 horas, sede APASE 

Diretrizes da Ação Supervisora na 

Educação a Distância e 

Educação Profissional 

Coordenação: Maria Tereza Cunha 

E E E E E ainda... ainda... 

ainda... 

ainda... 

ainda... 

02. Editorial 

25 Encontros APASE: caminhos percorridos, 

perspectivas 

03. Política Sindical 

Acreditar, confiar, ter esperança 

03. Abordagem 

Da teoria à prática ou da prática à teoria? 

04. Ação e Curtas 

Prestando Contas 

Cine Café APASE homenageia Liz Taylor 

05 a 10. XXV Encontro Estadual APASE 

Ano XXI nº 210 - Maio de 2011 

Inscrição até 25/05 

11. Em foco 

O quadro atual da educação pública 

paulista, o papel da supervisão e a necessária 

participação no Sindicato-APASE 

12. Jurídico 

13. Legislação 

14. Fala Supervisor 

Meu primeiro Encontro APASE 

Parabéns ao Sindicato 

Tempos difíceis 

15. Acontece 

16. Cultura & Lazer 

1 

210 - Maio de 2011

2 

210 - Maio de 2011 

Editorial 

25 Encontros APASE: caminhos 

percorridos, perspectivas 

E(Discurso proferido na Abertura Solene do XXV Encontro Estadual APASE, Águas de Lindóia, 12 a 15 de abril de2011) 

Este é um Encontro histórico, pois além de o Sindicato 

APASE completar 30 anos de existência, também comemoramos, 

neste ano, a realização do 25º Encontro Estadual, 

evento que acontece, ininterruptamente, desde 1986. 

O Sindicato-APASE foi fundado em 1981 sob a égide 

da coragem: estávamos ainda em plena vigência do governo 

militar e, naquela época, quando um grupo de pessoas se 

reunia já levantava suspeitas de que estavam planejando 

alguma ação contra o governo. Logo, podemos imaginar o 

quanto foi corajoso esse grupo de educadores, servidores da 

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, designados 

para desempenharem a função de Supervisores de Ensino 

ao criarem uma Associação – a Associação Paulista de 

Supervisores de Ensino – APASE, com o intuito de defender 

a atuação do Supervisor no Sistema Educacional do 

Estado de São Paulo, acompanhando os aspectos administrativos 

e pedagógicos, zelando pela qualidade do ensino 

principalmente nas escolas públicas e, também, reivindicar 

Concurso Público de Provas e 

Títulos para a categoria, que até 

aquele ano a Administração não 

havia ainda realizado. 

A ideia que moveu os fundadores 

da recém criada Associação 

de Supervisores foi a de 

deixar claro que a nova categoria 

tinha um diferencial com 

relação à inspeção escolar e à fiscalização 

que precederam a supervisão: 

“as atividades de supervisão 

foram se revestindo, 

aos poucos, de uma feição mais 

técnica, mais voltada para o acompanhamento do processo 

de ensino e de aprendizagem, e para as condições necessárias 

ao trabalho pedagógico”, segundo as palavras da 

Professora Loyde Amália Faustini, em contraste com a inspeção 

que “era mais voltada para o controle dos aspectos 

burocráticos da escola” 2 . 

Ao longo desses 30 anos de existência, a Associação 

que, em 1990, tornou-se Sindicato, tem defendido por 

meio de suas Diretorias o perfil da atuação do Supervisor 

voltado, principalmente, para o acompanhamento do processo 

pedagógico nas unidades escolares, públicas e particulares, 

visando à qualidade de ensino. 

Mas o Sindicato também tem como missão a defesa 

das questões ditas corporativas, tão importantes quanto 

muitas outras que favorecem as melhores condições 

de trabalho. Atualmente, as nossas lutas têm se concentrado 

principalmente nos seguintes aspectos: a recuperação 

do poder aquisitivo dos salários, inclusive os dos 

aposentados; a conquista de um Plano de Carreira que 

seja atraente para manter bons profissionais na educação 

pública paulista; a elaboração de um Plano Estadual 

de Educação que vise à excelência de qualidade de 

ensino num espaço de, pelo menos, 10 anos, e que seja 

respeitado independentemente do partido político que 

esteja no poder; a divulgação e a defesa da Supervisão 

de Sistema; a luta intransigente pelo concurso público 

para todos os cargos da Carreira, como a forma mais 

“O supervisor de que estamos 

necessitados é aquele capaz de 

estabelecer a relação entre a filosofia 

superior e o senso comum, entre o 

pensamento dos especialistas e o de 

todos os homens. É, enfim, aquele 

supervisor cuja figura possa ser 

percebida pelas massas docentes 

como a referência para a 

concretização do seu projeto 

educacional.” 1 

democrática de ocupação da função pública. 

Nós, Supervisores, devemos muito ao nosso Sindicato, 

principalmente pela realização dos sucessivos concursos 

públicos, que acontecem desde 1981; a luta incansável ao 

longo desses anos pela manutenção da Supervisão de Sistema, 

pois não foram poucas as tentativas das várias administrações 

da Secretaria da Educação de descaracterizar a função 

da Supervisão em nosso Estado. Além disso, a formação 

continuada que o Sindicato oferece aos seus filiados, como: 

sessões de estudo, Encontros Estaduais, Fórum Sindical, 

site atualizado, Boletins informativos, o Jornal do Sindicato 

APASE, revistas, suplementos pedagógicos, todos materiais 

inéditos, elaborados pelo Sindicato, com a contribuição 

de nossos filiados ou de educadores de reconhecida competência, 

na área da educação, por nós convidados. 

Por toda essa história de luta, o Sindicato permanece 

vivo e respeitado por todos. 

Prova da regularidade de 

nossa presença e contribuição 

são os 25 Encontros Estaduais 

que hoje estamos comemorando; 

quando fazemos uma retrospectiva, 

podemos constatar que 

sempre tratamos de temas importantes 

e necessários para a 

educação do Estado, no contexto 

em que se realizaram. Os 

Encontros também possibilitam 

o relacionamento com muitas 

Prefeituras do Estado de São 

Paulo, e com profissionais de 

outros Estados, que têm comparecido 

regularmente em nossos eventos, ao longo desses 

anos. Desta forma sempre trocamos experiências para nosso 

aprimoramento profissional. 

Nesses 25 anos de Encontros, o Sindicato divulgou e 

sempre reafirmou a importância da Supervisão de Sistema 

para zelar e lutar pela qualidade de ensino, como um compromisso 

social perene da categoria, independente do 

governo que esteja no poder. Eles tiveram vários formatos, 

atendendo às sugestões dos participantes ao longo desse 

anos, porém sempre foram marcantes como contribuição 

para a formação dos Supervisores. 

Enfim, os Encontros APASE sempre buscaram acompanhar 

as exigências da educação democrática e, junto com 

o Fórum Sindical, é o momento que o Sindicato firma seus 

pontos de luta. Este Encontro, além da retrospectiva desses 

últimos 25 anos, também discutirá a perspectiva de luta 

para os próximos anos, que se iniciam principalmente com 

a discussão do Plano Estadual da Educação. 

Obrigada pela presença de todos/todas e que tenhamos 

um ótimo Encontro! 

Maria Cecília Mello Sarno 

Diretor-Presidente 

1Prática e Supervisão, Celestino Alves da Silva Júnior, in Educação e 

Supervisão: o trabalho coletivo na escola, Nilda Alves (coord.). São 

Paulo, Cortez, 1984 

2in Supervisão Pedagógica em Ação; Coord. Loyde Amália Faustini, 

2ed. São Paulo SE/CENP, 1979 

APASE 


SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO 

MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO 

GESTÃO 2008-2011 

Diretoria Executiva: 

Maria Cecília Mello Sarno - Diretor-Presidente 

Severiano Garcia Neto - Diretor 1º Vice-Presidente 

Márcia Delfim Borges - Diretor 2º Vice-Presidente 

Irene Machado Pantelidakis - Diretor de Secretaria 

Alcides Domingues - Diretor Geral de Finanças 

André Alvino Guimarães Caetano - Diretor de Finanças 

Eugênio Dodecézino Berto - Diretor de Organização Sindical 

Rosangela Aparecida Ferini V. Chede - Diretor de Assuntos Educacionais 

Lourdes Gomes Macario - Diretor de Legislação e Normas 

Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretor de Comunicação 

Tereza Maria dos Reis Toledo - Diretor de Cultura e Lazer 

Suplentes da Diretoria Executiva: 

Maria Aparecida Oliveira Duarte, Edgard Benedito Bueno, Magdalena Ussui e Maria José Poloni. 

Conselho Fiscal: 

Vicente Diniz Filho - Presidente 

Neli Cordeiro de Miranda Ferreira 

Albertina de Fátima Esteves Passos 

Suplentes do Conselho Fiscal: 

Maria Cecília Rios Furia, Nice Pastor Delacalle Apparecido e Maria Inês Sani Franco 

Conselho Deliberativo: 

Clarete Paranhos da Silva - Presidente 

Lilian Sargaço Richter - Vice-Presidente 

Eliene Bonetti - Secretário 

Conselheiros: 

Grande São Paulo - Centro: T - Maria do Carmo Morando, S - Maria Fátima de Lima Lo Bello; Centro- 

Oeste: T - Nereide de Miranda Marques Pereira, S - Elaine da Silva Orzari; Centro-Sul: Sônia Maria 

Busnaro de Almeida, S - Maria do Carmo Rodrigues Del Bianco Pedroso; Leste 1: T - Eliana Albarrans Leite, 

S - Lourdes Michel Rachid Chedid; Leste 2: T - Tuiti Tamandaré de Lima, S - Francisco Faria Souto; Leste 

3: T - Regina Lopes Martins, S - Margarida Masetto Manzano; Leste 4: T - Eliene Bonetti, S - Marcos 

Antonio Beck; Leste 5: T - Maria Clara Paes Tobo, S - Suely Araes; Norte 1: T - Maria Cecília Soares da 

Anunciação, S - Claudia Eleutério Fedel Gentil; Norte 2: T - Robinson Felix Augusto de Oliveira, S - Armando 

Josi Suda; Sul 1: T - Lilian Sargaço Richter, S - Diego Antonio Arseni Brea Fernandez; Sul 2: T - Francisca 

Alves de Lima, S - Solange Apparecida Landeiro Aguiar; Sul 3: T - Eliana Pahim Martins Gomes, S - Ismael 

de Jesus Morales; Caieiras: T - Ana Maria Cesário Moraes, S - Rogério Carlos Gonçalves; Carapicuíba: 

T - Francisca Lídia de Oliviera Herek, S - Cleunice dos Santos Benedetti; Diadema: T - Elisa Sonoe de Avila 

Ono, S - Leonira Silvério Duarte; Guarulhos-Norte: T - Maria de Fatima Colaço Correia de Andrade, S - 

Rosangela Aparecida Bessa; Guarulhos-Sul: T - Vilma da Silva, S - Valdete Estevinho Rinaldi; Itapecerica 

da Serra: T - Levi de Freitas Sathler, S - Eliana Selma de Carvalho Cremm; Itapevi: T - Jurandir Monteiro 

de Souza, S - Joana Regina Paes da Rocha; Itaquaquecetuba: T - José da Conceição Nogueira, S - 

Juarez Bernardino; Mauá: T - José Antonio Guariglia, S - Maria do Carmo Santana Alves; Mogi das 

Cruzes: T - Araci Nunes Camargo, S - Marcia Strazzer de Novais; Osasco: T - Amazílio Abrão, S - Guido 

José Foger; Santo André: T - Maria Antonia de Oliveira Vedovato, S - Ana Lúcia Daher Azevedo de 

Moura; São Bernardo do Campo: T - Aparecida Antonia Demambro, S - Luis Amauri Caratin; Suzano: 

T - Maria José do Nascimento, S - Wilson Carlos Ribeiro; Taboão da Serra: T - Maria Lúcia Lanza, S 

- Graciete Galvão de Paula Leite. 

Interior - Adamantina: T - Anita Alcoba Montialli, S - Maria da Penha Oliveira Schuindt; Americana: 

T - Jairo de Carvalho, S - Célia Maria Benati Veríssimo; Andradina: T - Maria de Fátima Moisés Tobal, 

S - Claudia de Oliveira Ferraz; Apiaí: T - Vanilsa Garcia Lara, S - Valkíria Rodrigues da Silva; Araçatuba: 

T - Maria Aparecida Mazaro da Costa, S - Jane Fátima P. F. B. de Castro; Araraquara: T - Marilia Cimini 

Vannuchi, S - ; Assis: T - Maria Julia de Araujo Simões, S - Maria Sylvia Romano Penachini; Avaré: T 

- Rosemary Aparecida de Oliveira Mello, S - Ondina Natal Lopes Peres; Barretos: T - Nelson Carlos 

Antunes, S - Cleovanir Ap. Tojeira F. Carlos; Bauru: T - Maria Manoela Maschietto Brito, S - Cláudio 

Moreira; Birigui: T - Rosangela Maria Xavier Bonfietti, S - Maria Noemi Gonçalves do Prado; 

Botucatu: T - Valdir Gonzalez Paixão Junior, S - Maria Nazareth Gonçalves; Bragança Paulista: T - 

José Dujardis da Silva, S - Elenira Martins Sanches Garcia; Campinas-Leste: T - Cleuza Aparecida 

Baroni; Campinas-Oeste: T - Clarete Paranhos da Silva, S - Maria de Jesus F. M. T. da Gama; Capivari: 

T - Rita de Cássia Kühne Império; Caraguatatuba: T - José Cláudio Tavares; Catanduva: T - Márcia 

de Campos Barbosa, S - Rita de Cássia Baldan Batista; Fernandópolis: T - Rosângela Caparroz 

Garcia, S - Deise Cristina Siqueli; Franca: T - Sônia Lúcia da Silva Rodrigues, S - Hugo César Tasso; 

Guaratinguetá: T - Terezinha M. de Souza Alves Nunes, S - Leda Helena Galvão de Oliveira Faria; 

Itapetininga: T - Telma Elizabete de Moraes, S - Dalva das Graças Mendes; Itapeva: T - Maria 

Alcione Marques da Silva Batista, S - Márcio Nunes da Cruz; Itararé: T - Maria Aparecida da Rocha, 

S - José Maria Ferreira; Itu: T - Adriana Ghizzi Mariano, S - Dalva do Rosário Klinke Ueda; Jaboticabal: 

T - Maria Dalva Bertani de Freitas, S - Edna Apparecida Soares de Carvalho; Jacareí: T - Roselena 

Ferraz Barbosa, S - Cristina Helena Quina de Siqueira; Jales: T - João Luís Sene, S - Errivaine 

Aparecida Ferreira; Jaú: T - Silvana Regina da Cruz Bueno R. Branco, S - Maria Medianeira de 

Almeida Pacheco Fraga; José Bonifácio: T - Cleusa Maria Alves Ribeiro, S - Maria Aparecida Laureano 

Buzato; Jundiaí: T - Dirlene Aparecida Tarício, S - Adão Aparecido Souza; Limeira: T - Heide Lambertucci; 

Lins: T - Ana Lúcia Zanotte, S - ; Marília: T - Ivanilde Elias Zamae, S - Sueli Milazotto Rici; Miracatu: 

T - Elisa Yossie Akamine, S - Lourdes M. Baptista da C. Silva; Mirante do Paranapanema: T - Marisa 

Bezerra de Melo, S - Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; Mogi Mirim: T - Josimeire Ricardo da Rocha, 

S - Kiyoko Akiyama; Ourinhos: T - Sandra Regina Vieira; Penápolis: T - Zilce Aparecida Maciel, S - 

João Segura; Pindamonhangaba: T - Jurema Sílvia de Souza Alves; Piracicaba: T - Sebastião Aparecido 

Ferreira, S - Luiz Carlos Marconi; Piraju: T - Adelia Maria da Silva, S - Margareti de Fátima Q. 

C. Silva; Pirassununga: T - Marta de Fátima Silva Forsan, S -Maria Auxiliadora Pinto Schiavone; 

Presidente Prudente: T - Carmen Dolores Fernandes Valente, S -Clóvis de Almeida; Registro: T - 

Alencar Neves Gato, S - Ademilda Pereira Moreira Suyama; Ribeirão Preto: T - José Custódio de 

Matos, S - Joacyr Borges de Oliveira; Santo Anastácio: T - Luciene Pereira Barreto; Santos: T - 

Sandra Faria Fernandes, S - Irene Weller de Holanda; São Carlos: T - João Batista Gasparin, S - Leila Leane 

Lopes Leal; São João da Boa Vista: T - Helena Leal Sampaio Delbin, S - Maria Cristina Marcon de 

Carvalho; São Joaquim da Barra: T - Maria Conceição Macedo Alves F. de Paula, S - Orsy Nascimento 

Oliveira; São José do Rio Preto: T - Leila Maria Honsi Kerbauy, S - Marilda Machado Tebar Palhares; São 

José dos Campos: T - Sheila Roberti Pereira da Silva; São Roque: T - Catarina da P. Albuquerque 

Quadros Altieri, S - Sônia Maria Favero; São Vicente: T - Ariadeney Valente Ferreira Pinto, S - Mariza 

Rodrigues Branco; Sertãozinho: T - Glaucia Bertelli dos Reis, S - Adriana Aparecida C. do Prado ; 

Sorocaba: T - Vera Lúcia Bellucci Provasi, S - Elza Yoshire Koizumi; Sumaré: T - Eunice Falasco; 

Taquaritinga: T - Chelsea Maria de Campos Martins, S - Simone Andrela; Taubaté: T - Miriam Martins 

Inácio, S - Aldo de Aguiar; Tupã: T - Marilza Andrêo Corrêa Emed, S - Ludenger Fregolente; Votorantim: 

T - Ivone de Jesus Lima Francisco; S - Miriam Aparecida C. Pozatto; Votuporanga: T - Waldira Antonia 

de Jesus, S - Rosemari Aparecida Frushio. 

Periódico mensal de divulgação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial 

no Estado de São Paulo 

Editores Responsáveis: Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa e Maria Cecília Mello Sarno. 

As matérias publicadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores. 

Jornalista Responsável e Editoração Eletrônica: Rose Stefanelli - MTb. 22.810 

Impressão: Neo Graf Indústria Gráfica e Editora Ltda - Tiragem - 5.000 exemplares 


SINDICATO DOS SUPERVISORES DE ENSINO DO 

MAGISTÉRIO OFICIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO 

Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895 

site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: secretaria@sindicatoapase.org.br


Acreditar, confiar, ter esperança 

Quem sou eu? Mas à semelhança 

do grande Apóstolo São Paulo, gostaria 

de dizer: “Eu pelejei uma boa peleja, 

acabei a minha carreira, guardei a fé” 

(2 Tim. 4-7). Palavras de quem, em razão 

do mau andamento do processo, perseguido 

que era por ser cristão, previa 

sua morte na prisão em Roma, e não em 

razão da idade ou falta de saúde, pois 

ainda tinha grandes projetos, como escreve 

em suas cartas. 

Procurei sempre participar das lutas 

sindicais, não por acreditar nas próprias 

virtudes, porém, por entender que as 

grandes vitórias se realizaram pelo coletivo, 

pelo conjunto dos que buscam e 

defendem seus ideais, e não somente 

pelos heróis individuais. Apenas no trabalho 

em equipe, na atuação em entidades, 

organizações sociais, sindicais, 

políticas é possível exigir direitos, conquistar 

justiça. 

Defendo a atitude de que para criticar 

é preciso participar, estar envolvido 

nos planejamentos, nas tomadas de decisões, 

na atuação para executar as 

ações e as atividades programadas. Em 

todos os anos de sindicalizado aprendi 

não só a confiar nos diretores escolhi- 

Abordagem 

No perfil do supervisor de ensino 

publicado no SAS (Subsídios à ação 

supervisora), encontramos: ”o supervisor 

de ensino deve ser o propositor e executor 

de políticas educacionais, tanto na 

rede pública quanto na rede privada”. 

Para definir com mais objetividade a 

ação de supervisionar, são utilizados 

verbos como: assessorar, acompanhar, 

orientar, avaliar, controlar, retro informar, 

implantar. Numa supervisão de sistema 

a implantação deveria ser feita a 

partir de um planejamento, de um diálogo 

em conjunto com a Secretaria da 

Educação, até porque durante a implantação 

surgem problemas que exigem 

tomada de decisão do supervisor. 

Na Diretoria de Ensino com seus 

pares, em duplas ou em equipes de trabalho, 

quer nas escolas junto a diretores, 

professores, alunos e até muitas 

vezes, pais de alunos, a troca de ideias, 

ou o estudo já realizado na sua formação 

inicial, servem de instrumento para 

a ação. 

Acontece que, embora nem sempre 

(por uma questão de emergência da 

dos democraticamente, como estive à 

disposição para colaborar, na medida de 

minhas possibilidades, nos limites de 

minha competência. Com o sacrifício, 

as renúncias naturais de quem se coloca 

a serviço do bem comum, vislumbrando 

realizações que beneficiem a 

categoria, a coletividade. 

Apenas no Sindicato-APASE, dos vinte 

e dois anos de sindicalizado, quinze foram 

participando diretamente das diretorias, 

como vice-presidente, presidente do Conselho 

Deliberativo e, nos últimos seis anos, 

como Diretor de Organização Sindical. Sinto-me 

partícipe das conquistas, que foram 

muitas, ao lado de diretores abnegados, 

dedicados, corajosos, que enfrentaram adversidades 

não apenas dos governantes de 

plantão, mas também de outras categorias, 

pois as divergências são naturais num 

universo tão variado como é a classe do 

magistério. Sou testemunha da bravura, da 

vontade de acertar, da coragem necessária 

para dedicar-se à causa comum, mesmo 

à custa de prejuízo financeiro e com o 

sacrifício até da própria família. Como também 

fui companheiro nas adversidades, nas 

derrotas, nas frustrações, embora não houvesse 

em nenhum momento o desânimo, 

Da teoria à prática ou da prática à teoria? 

ação), o (a) supervisor (a) de ensino e/ 

ou equipe de supervisores faz a devida 

reflexão sobre a ação transcorrida nas 

escolas. Uma vez resolvido o problema 

emergencial, aparecem outros e outros 

mais, fazendo com que o tempo seja 

inimigo da reflexão tão necessária em 

toda ação educativa. É certo que a orientação 

dada pelo supervisor, mesmo 

que não seja consciente, é sempre pautada 

nos seus saberes já adquiridos. O 

que muitas vezes falta é a reflexão. É 

fazer perguntas como: 

-Será que algum autor recente ou 

mesmo clássico, poderá dar uma luz 

ao trabalho da supervisão? 

-Uma leitura poderia aclarar ou seria 

necessário fazer um estudo de atualização 

nesse campo específico? 

Respostas a essas duas perguntas 

serão motivo de reflexão se houver um 

espaço para análise mais profunda. E 

esse espaço, embora exista, nem sempre 

é utilizado para tal. Só o supervisor 

de ensino fará um diagnóstico da escola 

como um todo e, particularmente, de 

como vêm sendo tratados os principais 

a desistência para continuar no combate, 

na esperança de que perder uma batalha 

não era perder a guerra. 

Quero agradecer a Deus pela oportunidade, 

pela compreensão de minha 

família, pela confiança dos colegas, por 

tudo aquilo que aprendi na convivência, 

na participação dos eventos, como contribuição 

para desempenhar minhas obrigações 

profissionais, principalmente na 

defesa de uma escola pública em condições 

adequadas, para uma educação de 

qualidade, sem exclusão, capaz de contribuir 

para uma sociedade igualitária, 

justa e humana. Agradecer aos colegas 

da diretoria, aos funcionários pela amizade, 

pela compreensão, pela tolerância, 

pela atenção com que fui agraciado 

em todos estes anos de convivência. 

Não estou me despedindo do compromisso 

de sindicalizado, mesmo porque 

ainda tenho tempo e saúde para contribuir, 

colaborar naquilo que estiver dentro 

do possível, com minha experiência, mas 

com as limitações de capacidade, tempo 

e distância. 

Aos que forem eleitos neste mês e 

empossados já no mês de junho, quero 

expressar minha admiração pela disponibilidade 

em querer servir ao conjunto dos 

Supervisores de Ensino. Somente os co- 

problemas de cada uma das escolas. 

Trata-se de buscar teorias que deverão 

nortear as práticas educativas. É o 

(a) supervisor (a) o profissional que deve 

planejar as ações, tais como o estudo a 

ser feito, a bibliografia a ser utilizada, 

as técnicas de estudo e quem deve ser 

o público alvo. Caberá, então, ao 

supervisor e/ou equipe, o diagnóstico da 

situação escolar, a orientação, o acompanhamento, 

a avaliação e a retroinformação. 

O supervisor sabe que a teoria 

não é inimiga da prática. Pelo contrário, 

serve de apoio, mesmo que a 

prática acabe revelando que alguns preceitos 

teóricos terão que ser reconstruídos. 

Essa dialética da teoria à prática 

e o questionamento da prática a partir 

da teoria é a base do trabalho do 

pedagogo especializado, neste caso, o 

supervisor de ensino. Se ele não desempenhar 

essa função, muito provavelmente 

ninguém o fará. Essas informações e 

conhecimentos se transformarão em saberes 

e, na medida em que aumentam 

esses saberes, o processo de aprender 

e de ensinar se fortalecerá, refletindo 

em todo o processo educativo. 

Isso é apenas um exemplo entre tantas 

outras ações rotineiras ou esporádi- 

Política Sindical 

rajosos se alinham na frente das batalhas. 

“A luta é dos fortes, que aos fracos abate”, 

diz o poeta acertadamente. Desejo 

cordialmente que realizem muito mais do 

que até aqui foi conquistado, tanto em vista 

as reivindicações da categoria e de todos 

os trabalhadores da educação, sobejamente 

injustiçados nas condições de trabalho 

e na dignidade salarial, pela importância 

e responsabilidade que assumem 

na formação intelectual, social e cidadã 

de crianças, jovens e adultos. Tenho 

absoluta esperança de que a renovação 

nos postos diretivos, o engajamento de 

novas lideranças e o sangue mais jovem 

continuarão no mesmo ideal dos que lhe 

precederam e terão sabedoria para alcançar 

as conquistas que ainda se espera 

em vista ao reconhecimento e à valorização 

do trabalho dos educadores. 

Com essa crença na força da união que 

sempre existiu, mas precisa crescer; na 

confiança dos que se apresentam com garra 

e participação, à semelhança daqueles 

destemidos e valorosos colegas que fundaram 

a APASE em 1981, transformaramna 

em Sindicato em 1990, é que confiamos 

na vontade e ousadia dos novos eleitos, 

porque APASE somos todos nós. 

Eugênio Dodecézino Berto 

Diretor de Organização Sindical 

cas do cotidiano de um supervisor de 

ensino. Propostas pedagógicas genuínas 

e de qualidade, demandam conhecimento 

dos fundamentos e das teorias do 

processo de ensinar e aprender. A busca 

e a produção de conhecimentos relativos 

à formação permanente do 

supervisor de ensino terão que ser objetos 

de estudo na rotina da Diretoria de 

Ensino, com cronograma prévio e todo 

o grupo participando. 

Também a pesquisa faz parte do trabalho 

do supervisor para que a teoria se 

aproxime da prática. Segundo Paulo 

Freire (“Ação Cultural para a Liberdade, 

RJ, Paz e Terra, 1976), “estudar é realmente 

um trabalho difícil. Exige de quem 

o faz uma postura crítica, sistemática. 

Exige uma disciplina intelectual que não 

se ganha a não ser praticando-a.” 

“Diante de um texto”, continua 

Freire, “é preciso que haja motivação e 

uma atitude de adentramento com a qual 

se vá alcançando a razão de ser dos 

fatos, cada vez mais lucidamente”. 

E ele ainda acentua que ”o ato de 

estudar, no fundo, é uma atitude frente 

ao mundo”. 

Maria José A. Rocha Rodrigues da Costa 

Diretor de Cultura e Lazer 

3 


4 


Ação 

Terminou o mandato de mais uma Diretoria 

do Sindicato APASE, período 2008- 

2011. Como Diretora-Presidente fui a responsável 

pelas ações e pela presença do Sindicato 

no cenário das lutas do magistério 

paulista nesse triênio. Porém, obviamente, 

contei com a colaboração de todos os membros 

da Diretoria eleita, principalmente daqueles 

que estiveram afastados junto à sede 

durante todo o período, cuja colaboração 

muito enriqueceu o desempenho do Sindicato; 

contei com a militância de grande parte 

dos representantes das Diretorias de Ensino, 

por meio do Conselho Deliberativo 

(tomara que, na próxima gestão, essa 

militância seja ainda em maior número); 

contei com a inestimável colaboração dos 

dois Presidentes que lideraram o Conselho 

Deliberativo na nossa gestão e também contei 

com o valoroso apoio de todos os funcionários 

do Sindicato, cujo desempenho 

exemplar propiciou que concretizássemos as 

ações previstas de forma eficiente. 

Infelizmente, na nossa gestão, perdemos 

a companhia de duas excelentes colaboradoras, 

militantes incansáveis e sempre presentes 

no Sindicato - Maria de Lourdes de 

Cápua e Domingas Maria do Carmo 

Rodrigues Primiano – quero deixar registrada 

a minha homenagem e meu agradecimento 

por tudo que fizeram para o engrandecimento 

do Sindicato. 

Quanto às lutas nas quais nos envolvemos, 

quase a totalidade delas no Governo 

Serra, foram momentos de tensão perma- 

Prestando Contas 

nente, nunca houve predisposição para o 

diálogo, nem mesmo por parte do Secretário 

da Educação, Senhor Paulo Renato Souza. 

A questão social nesse governo foi sempre 

tratada como “uma questão de polícia”, 

considero que não houve nenhuma evolução 

positiva para a educação do Estado de 

São Paulo nessa administração, apesar de tantos 

esforços das entidades dos profissionais 

da educação para discutir a infinidade dos 

problemas existentes. Porém, com a mudança 

de Secretário renovamos nossas esperanças, 

pois a promessa de diálogo constante está 

sendo cumprida. 

A unidade entre todas as entidades dos 

profissionais da educação foi mantida, mesmo 

com algumas diferenças que existem entre nós: 

nas Campanhas Salariais há pontos comuns 

que acabam unindo todas numa única luta. 

Com relação ao balanço de todas as ações 

desenvolvidas nesses três anos, pode ser examinado 

no site de nosso Sindicato. 

E a luta continua, deixamos a direção do 

Sindicato num momento muito importante 

quando já se está discutindo o Plano Nacional 

de Educação; estamos nos organizando 

para discutir o Plano Estadual de Educação e 

o Plano de Carreira para os profissionais da 

educação do Estado de São Paulo. 

Desejo à Diretoria do período 2011- 

2014 muitas realizações para nossa categoria, 

com a disposição e o apoio de todos, pois 

APASE somos todos nós! 

Maria Cecília Mello Sarno 

Diretor-Presidente 

Cine Café APASE homenageia Liz Taylor 

Como homenagem póstuma à Elizabeth Taylor, diva da fase 

de ouro do cinema norte-americano, falecida em março aos 

79 anos, o Cine Café APASE, com coordenação do Professor 

Paulo B. C. Schettino, apresentou o filme “Um lugar ao Sol”, 

baseado no livro de Theodore Dreiser, Uma Tragédia Americana, 

na quarta-feira, dia 27 de abril. 

Atuando com um de seus melhores amigos, Montgomery 

Clift, nessa obra o casal define um novo padrão de romance 

no cinema, por suas cenas de amor. Para Schettino havia uma 

química e uma grande amizade entre eles em virtude do homossexualismo dele. 

“Ela virou a grande ‘tia’ em Hollywood. Todo aquele que era outside, desesperado, 

sofredor, drogado tinha Beth Taylor como protetora; outra característica importante 

da personalidade dela.” 

Com essa obra, fechase 

o ciclo de exibições relacionando 

“cinema e literatura, 

imagem e palavra. Em 

maio, vamos trabalhar cinema 

e cinema, com o filme 

metalinguístico ‘O que terá 

acontecido a Baby Jane?’, 

esclareceu Schettino. Confira 

na página 16. 


No dia 20 de abril, Maria Cecília Mello 

Sarno representou o Sindicato-APASE no encontro, 

intermediado pela FESSP-ESP, com 

o Secretário de Gestão Pública, Julio Francisco 

Semeghini Neto e, juntamente com 

algumas entidades do funcionalismo, reivindicou 

o que segue: reposição salarial 

a partir de 1998; cumprimento da database 

concedendo a inflação do ano passado 

- entre 6 a 10%, já; compatibilização das orientações emanadas da Secretaria de 

Gestão com relação aos recursos humanos, às necessidades do órgão setorial de RH da 

Secretaria da Educação (DRHU) que tem necessidades específicas; revisão da atuação 

do Departamento de Perícias Médicas, que atende mal os usuários há muito tempo. 

O Secretário afirmou que envidará esforços para resolver os problemas e que o 

Secretário da Educação anunciaria um reajuste na semana de 25 a 29 de abril, ou 

no início de maio. 

Campanha Salarial 2011 

recebe apoio de municípios 

Após a realização, no mês de março, das “Caravanas da Educação”, o Sindicato 

recebeu Moções de Apoio ao movimento das Câmaras Municipais de: Araras, 

em nome do Vereador Breno Zanoni Cortella; e Bauru, em nome dos Vereadores 

José Roberto M. Segalla, Roberval S. Bastos Pinto e Roque José Ferreira. Na 

Pauta de Reivindicações das Caravanas foram reiterados: reajuste salarial imediato 

de 36,74%, incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; 

plano de carreira justo; Plano Estadual de Educação; criação do Fórum Estadual 

de Educação, entre outros. 

APASE continua na luta pela Campanha Salarial 2011. No início de abril, o 

Diretor 1o Vice-Presidente, Severiano Garcia Neto participou da discussão sobre 

o Plano de Carreira e o Plano Nacional de Educação, no Auditório Tiradentes, na 

Assembleia Legislativa, com as entidades do magistério. No entanto, o Governo 

Estadual ainda não se manifestou sobre as reivindicações. 

Curtas 

Secretário de Gestão recebe 

entidades do funcionalismo 

Ivani Lásaro/FESSP-ESP 

JUBILEU DE OURO ANPAE - APASE compareceu à Sessão Comemorativa do Jubileu 

de Ouro da Associação Nacional de Política e Administração da Educação-ANPAE, 

em 26 de abril, no Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antonia, em São 

Paulo, na presença de seu Diretor 1o Vice-Presidente, Severiano Garcia Neto. Na 

ocasião foi prestada homenagem aos fundadores e ex-presidentes da Associação e, 

em especial, ao Professor Carlos 

Corrêa Mascaro, pela passagem do 

centenário de seu nascimento. 

REUNIÃO SINP - No Auditório 

Teotônio Vilela, na Assembleia 

Legislativa de São Paulo, em 26 de 

abril, foi realizada reunião do Conselho 

de Política de Administração e Remuneração 

de Pessoal - SINP, para discutir 

Campanha Salarial Conjunta; tratar 

da programação e definição dos 

palestrantes do II Seminário SINP, com 

o tema “SPPREV e Previdência Complementar”, 

que será realizado dias 

4 e 5 de maio, no Centro do Professorado 

Paulista; e passar os informes 

aos representantes de cada entidade. 

Rodolpho Marques Filho representou 

APASE na reunião.


De 12 a 15 de abril de 2011, o Sindicato- 

APASE promoveu o XXV Encontro Estadual 

de Supervisores do Magistério, no Hotel 

Vacance, em Águas de Lindóia, São Paulo, com 

tema comemorativo ao Jubileu de Prata do 

evento, “25 Encontros APASE: caminhos 

percorridos, perspectivas”. 

Com 372 participantes, o Encontro contou, 

também, com a presença das seguintes 

autoridades que compuseram 

a mesa, na Solenidade de 

Abertura, juntamente com a 

Professora Maria Cecília 

Mello Sarno, Diretora- 

Presidente APASE: 

Professor Dr. João 

Cardoso Palma Filho, 

Secretário Adjunto da SEE 

representando o Governador 

do Estado e o Secretário 

Estadual de Educação; Carlos 

Giannazi, Deputado Estadual; 

Claudete Ap. Oliveira Preto, 

Diretora de Educação de Águas 

de Lindóia representando também o Prefeito; Maria Clara Paes Tobo, Vice-Presidente da 

FESSP-ESP, representando o Presidente da Federação; Julio Gomes Almeida, Conselheiro 

representando o CME de São Paulo; José Maria Cancelliero, Presidente do CPP; João 

Alberto Rodrigues de Souza, Presidente do SINESP; e Eugênio Dodecézino Berto, Diretor 

de Política Sindical APASE, representando a Presidente do Conselho Deliberativo, 

Clarete Paranhos da Silva, impossibilitada de chegar para o início dos trabalhos. 

A Diretora-Presidente APASE, em seu pronunciamento, ressaltou a importância 

da comemoração do Jubileu de Prata do Sindicato, principalmente, no ano em que 

a entidade comemora 30 anos de fundação. “Esse momento merece um pouco de 

história, principalmente, porque graças aos concursos, temos muitos supervisores 

jovens chegando à supervisão e esse caminho de luta deve ser conhecido e 

valorizado.” Leia a íntegra de sua fala no Editorial, página 2. 

A Abertura do evento contou com a colaboração da Diretoria de Educação do 

município sede, com a apresentação do Hino Nacional Brasileiro cantado pela 

Professora Valéria Inácio da Rosa, docente da rede municipal de ensino, e do Coral da 

Escola Municipal Dr. Geraldo Mantovani, composto por 30 alunos do Ensino Fundamental 

que, sob a regência da maestrina Marcela Cristina Ferreira, cantou as músicas “Herdeiros 

do Futuro” (Toquinho) e “Berimbau” (Baden Powell e Vinícius de Moraes). 

Primeiro dia - Conferência de José Luís Sanfelice - “Educação e Sociedade - a relação 

necessária entre a Educação Básica e o Ensino Superior”- Sanfelice, atendendo à 

reportagem do Jornal APASE, falou sobre sua 

exposição, como trabalharia um dos eixos 

do documento final da Conferência Nacional 

de Educação (Conae), realizada em 2010, que 

dedicou um capítulo à questão da formação 

e valorização dos profissionais da Educação, 

e a relação com o Plano Nacional de 

Educação. “Minha ideia é verificar, por meio 

desses documentos, como que se dá essa 

relação do Ensino Básico com o Ensino 

Superior, uma vez que os dois documentos demonstram a necessidade de um grande 

diálogo entre esses pólos. Se esse diálogo não ocorrer, irá comprometer profundamente 

as eventuais metas do PNE. Importante alertar que o Plano ainda entrará em tramitação 

e poderá ser destruído. Por isso, reivindico uma vigilância ativa por parte dos profissionais 

da educação para que na tramitação o Plano não sofra retrocessos.” 

A mesa desta conferência teve a coordenação da Professora Maria Cecília Sarno. 

Encontro APASE 

XXV Encontro APASE recebe mais de 370 participantes 

Segundo dia - Mesa de Estudo com 

Marco Aurélio Nogueira e Renato Janine 

Ribeiro - Com coordenação da Professora 

Neli Cordeiro de Miranda, os palestrantes 

refletiram, nesta mesa, sobre o tema “Escola 

e emancipação dos sujeitos: a qualidade ética 

e política do trabalho técnico-pedagógico”. 

Marco Aurélio disse à reportagem, antes 

de sua palestra, o quanto é importante fazer 

algumas perguntas para a realidade. 

“Procurar ver em que medida aquilo que 

defendemos no plano dos valores, como a 

gestão democrática, o chamado empoderamento, 

a participação, se isso pode ter 

uma tradução efetiva na vida. Falar em 

transferir poder para as pessoas é muito fácil, 

o problema é saber se as pessoas estão 

interessadas em receber poder e se, ao 

receber, estão interessadas em arcar com os 

ônus de ter poder.” 

O segundo a se pronunciar neste dia, 

Renato Janine discutiu, como primeiro ponto, 

a forma como se dá o processso de 

empoderamento. “Quem empodera quem, 

quem se empodera, quem empodera o outro, 

como isso funciona”. Pela importância do papel do supervisor de ensino na engrenagem 

da educação, o segundo ponto discutido foi “o empoderamento desse papel, como esse 

papel pode adquirir mais poder no sentido de cumprir sua tarefa”. 

Terceiro dia - Mesa de Estudo com Aparecida Néri de 

Souza e José Adinan Ortolan - “O trabalhador da educação 

escolar estadual e municipal” foi o tema da mesa, 

coordenada pela Professora Clarete Paranhos (ao centro 

na foto), na qual a palestrante Néri de Souza abordou a 

valorização do trabalhador no campo da educação e 

como essa temática é abordada no Plano Nacional de 

Educação. “A minha hipótese é de que o PNE não rompe 

com o processo de precarização do trabalho daqueles 

profissionais do campo da educação.” 

Para o professor Adinan Ortolan, o Encontro APASE por conseguir reunir tanto 

supervisores do Estado quanto dos Municípios traz um enorme ganho para a educação. 

“Essa integração é grande e muito importante, o que não acontece na prática, pois temos 

três redes paralelas (Estado, Municípios e Privada)”. Ortolan iniciou sua exposição fazendo 

esse paralelo histórico entre a construção da rede estadual e a da municipal e a estrutura 

de cada uma delas. 

Quarto dia - Palestra com Celestino Alves da Silva Júnior - “A Supervisão a serviço do 

serviço que a escola deve prestar à sociedade” foi o tema da palestra com coordenação da 

Professora Helenice Muramoto. Em entrevista momentos antes de sua fala, Celestino Alves 

alertou para a importância do supervisor como um produtor de conhecimento sobre a vida 

das escolas pela sua situação de observador participante. “Os supervisores deveriam ser 

interlocutores privilegiados nas duas direções, em relação ao Estado, aos professores e, acima 

de tudo isso, deveriam ser presenças 

obrigatórias na própria formulação das 

políticas. O Estado, até independentemente de 

quem sejam os responsáveis por ele, historicamente 

sempre procurou contornar a ação dos 

supervisores do que promovê-la”. 

Os artigos de cada palestrante serão 

publicados na Revista APASE edição12. 

5 


6 



Comunicações 

A seguir, um resumo das nove Comunicações 

apresentadas pelos supervisores das 

redes estadual e municipais na tarde do segundo 

dia do Encontro APASE. São relatos 

de experiências bem sucedidas vivenciadas 

em diversas regiões, cuja íntegra será 

publicada na Revista APASE do XXV Encontro. 

Na foto, a mesa de encerramento com os 

supervisores participantes e a Presidente da 

Comissão Científica, Rosângela Ferini (destaque) 

que coordenou a atividade. 

História em Quadrinhos na sala de 

aula: relato de uma experiência 

embasada na Pedagogia 

Histórico-Crítica 

Clarete Paranhos da Silva 

DE Campinas Oeste 

As atribuições dos supervisores de ensino, 

de caráter pedagógico-administrativo, são 

muitas e se estendem a todos os níveis do 

sistema de ensino no Estado de São Paulo – 

Fundamental I e II e Ensino Médio. Quando 

visitamos uma escola, analisamos uma 

proposta pedagógica, um material curricular, 

ou a prática de um professor em sala de 

aula, não podemos fazer escolhas em relação à nossa formação. Temos 

que atuar em todos os níveis de ensino, independentemente dela. Assim, 

eu sentia muitas dificuldades quando visitava uma escola de 1ª a 4ª 

série ou tinha que acompanhar o trabalho de um professor de 3ª série, 

por exemplo. Diante dessas dificuldades – e para melhorar a qualidade 

de minha ação supervisora – resolvi participar, como cursista, do 

Programa “Letra e Vida”, da Secretaria de Estado da Educação de São 

Paulo (SEE/SP). O curso foi realizado em três semestres (entre 2008 e 

2009), na própria Diretoria de Ensino, e ministrado por uma formadora 

da Oficina Pedagógica da DE. 

Ao contrário do que se poderia esperar em um curso de formação 

de professores alfabetizadores da SEE/SP, onde o objetivo é formar 

professores dentro da concepção construtivista, minha participação e 

meu trabalho final foram baseados, não no construtivismo em voga na 

SEE/SP, mas em Vigotski e na Pedagogia Histórico-Crítica. 

A comunicação pretende rememorar e compartilhar experiências, 

aprendizados e resultados de um projeto aplicado em uma sala de 

aula – 4ª série do Ensino Fundamental – em uma escola pública de 

Campinas/SP. O projeto, intitulado “História em Quadrinhos (HQs)”, 

foi realizado no âmbito do programa “Letra e Vida”, na Diretoria da 

Região de Campinas Oeste, por mim e pela professora regente da 

sala. Como sabemos, o currículo oficial da Secretaria de Estado da 

Educação de São Paulo, assim como os programas de formação, são 

baseados em uma concepção pedagógica construtivista. Neste trabalho 

buscarei mostrar como, dentro de um programa de formação oficial, 

com materiais e textos oficiais, foi possível realizar atividades em sala de 

aula, lastreadas pelas ideias do psicólogo russo Lev Semyonovitch Vigotski 

(1896-1934). Além disto, a comunicação pretende abordar o 

desenvolvimento do trabalho em sala de aula a partir da Pedagogia 

Histórico-Crítica e a importância da formação continuada do supervisor 

de ensino. 


A Importância da Atuação Supervisora na 

Recuperação da Aprendizagem 

Maria Lucia Lanza 

DE Taboão da Serra 

O objetivo da comunicação é chamar a atenção para o polêmico regime da 

Progressão Continuada, reafirmando sua função democrática garantidora de 

igualdade de oportunidades e para o importante papel que a Supervisão de Ensino 

pode desempenhar no processo de recuperação da aprendizagem, a partir do 

trinômio “princípios educacionais, formação de gestores e docentes e 

acompanhamento nas salas de aula”. 

Centro Educacional Unificado Versus Aula 

Cronometrada Maria Lucia Morrone 

Supervisora de São Paulo e Professora Universitária 

Em oposição ao sistema de aula cronometrada que está sendo instalado no 

país, defende-se a implantação dos Centros Educacionais Unificados por considerar 

que promovem a educação integral da criança e adolescente e a difusão de 

atividades culturais nas comunidades. Essa finalidade insere-se no Projeto 

Pedagógico, direcionado à emancipação dos sujeitos e formação da cidadania, 

assim como à formação contínua e qualificação ética e política dos profissionais 

da educação. O Projeto Pedagógico do CEU, acompanhado pela Supervisão de 

Ensino, deve estar voltado à perspectiva interdisciplinar horizontal e vertical do currículo, visando à educação 

integral e à gestão participativa dos profissionais da educação e da comunidade. Torna-se, imprescindível 

o plano de carreira que corresponda a pisos salariais e condições de trabalho compatíveis com a práxis 

educativa que exercem, direcionada à gestão participativa junto à comunidade. A melhoria do nível 

educacional depende desses fatores e não do esquema da “aula cronometrada”. 

A Ação Supervisora como Mediadora na Formação 

Continuada dos Gestores Escolares na Rede Municipal de 

Ensino – Secretaria Municipal 

de Educação de Santos 

Elise Cordeiro dos Santos e Maria da Graça 

G. de Marcos C. Aulicino - SME Santos 

O trabalho procura tratar as conexões existentes entre a 

ação supervisora e a formação de gestores escolares no que 

tange à apropriação, manuseio e aplicação de leis que tratam 

de direitos da educação básica. Enfrenta questões teóricas e 

práticas sobre a política de atendimento voltada à educação, 

com o objetivo de verificar a efetividade das normas contidas nas leis infraconstitucionais, em especial se a 

repercussão na dinâmica de trabalho dos gestores traz responsabilidades civis objetivas e subjetivas ao Poder 

Público e educadores. Demonstra a gestão educacional no contexto da atualidade, com foco na cultura educacional 

e na gestão democrática da escola pública.


A Ação Supervisora e as Práticas Docentes: Formação 

e Representações Profissionais 

Projeto Ponte: A Ação Supervisora no Enfrentamento 

do Problema da Baixa Frequência e 

Abandono Escolares 

Sheila Roberti e 

Luz Heli M. de Paiva Oliveira 

DE São José dos Campos 

Rosenei Cristina Ribeiro Victor Alves - DE Assis 

As considerações desta comunicação fazem parte de uma pesquisa inicial sobre o trabalho 

dos profissionais da educação da rede paulista na conjuntura atual. Preocupamos com o 

grande êxodo da profissão e com as representações que os sujeitos deste processo têm 

sobre o valor, significado e sentido que atribuem à sua formação e à própria atuação. 

Percebemos que, na última década, as estruturas de sociabilidade são alteradas em função 

das políticas públicas calcadas em ditames neoliberais, os quais se manifestam inclusive nas 

opções teóricas perpassando as diversas dimensões do trabalho educacional. Sentimos que 

a educação tem sido valorizada no debate político, entretanto, os desafios e a clareza 

conceitual dos seus fazeres parece-nos longe dos ideais que a sociedade do conhecimento tem publicado nas suas 

mídias. Este contexto tem trazido desafios imensos ao trabalho do supervisor de ensino paulista, que tem atuado em 

um entremeado de relações nas quais precisa desenvolver as funções de assessoria, acompanhamento, avaliação e 

controle das ações escolares em um espaço legítimo em relação àquele horizonte de transformação: o encontro entre 

pares. Acreditamos ser necessário a clareza do diálogo científico sobre o que tem ocorrido com a profissão docente, 

que se configura como estrutura e identidade da ação supervisora e que, ao estruturar suas práticas e intervenções, 

precisa considerar a realidade docente nos seus mais variados âmbitos. 

Este texto descreve a construção do 

Projeto Ponte da Diretoria de Ensino de São 

José dos Campos, com objetivo de melhorar 

a comunicação entre escola e Rede de 

Proteção Social, visando à melhoria dos 

indicadores de permanência escolar. A metodologia do Projeto apoia-se no Trabalho em 

Rede, com características da pesquisa-ação; privilegia o diálogo como estratégia de resolução 

de problemas. Uma das ações foi a realização do mapeamento das ocorrências de 

vulnerabilidades que atingem as escolas. A partir daí, decidiu-se aplicar um questionário 

para identificar os alunos com problemas que interferem na permanência escolar e que 

necessitam de atendimento especializado. O principal resultado foi o estabelecimento de 

diálogo intersetorial com base no tripé inserção, atendimento e acompanhamento e no 

princípio da co-responsabilidade, reforçando a necessidade do trabalho em rede como 

estratégia para garantir o direito pleno à educação de alunos em situação de risco, 

considerando que a não violação desse direito está na dependência, também, da não 

violação dos demais direitos previstos no art. 4º. do ECA. 

A Construção Coletiva do Regimento Escolar das 

Unidades Educacionais da Rede Municipal de 

Ensino de Campinas 

Ana Claudia Ferreira Lopes e Sandra Regina Sellin Trevelin - SME Campinas 

O presente trabalho objetiva apresentar a metodologia adotada 

por uma comissão de supervisores educacionais para a construção 

coletiva do Regimento Escolar comum e único das unidades 

educacionais da Rede Municipal de Ensino de Campinas. A 

metodologia de trabalho, norteada pelos princípios da legitimidade 

e da legalidade, propiciou a participação efetiva de todos os 

integrantes da comunidade escolar e dos diferentes colegiados 

presentes tanto na unidade educacional como na estrutura 

organizacional da Secretaria Municipal de Educação. O 

encaminhamento individual ou coletivo de mais de três mil 

contribuições à comissão responsável pela coordenação deste 

trabalho e a posterior análise das mesmas legitimou o documento 

final visto que permitiu a tradução das aspirações, convicções e valores educacionais de toda 

a comunidade escolar. 


7 

A Ação Supervisora como 

Intervenção nas Práticas 

Escolares 

Julio Gomes Almeida - SME São Paulo 

Este trabalho apresenta uma 

reflexão a partir de dados de uma 

pesquisa que buscou estudar a relação 

entre as práticas institucionais e a 

formação dos educadores que atuam 

em uma determinada organização 

educativa. O aspecto da pesquisa 

abordado neste artigo é a intervenção 

do supervisor nas práticas escolares. 

Como desafio para que essa 

intervenção se realize é apontada a 

necessidade de criação de uma 

relação de confiança que possibilite o crescimento dos envolvidos 

e promova trocas efetivas. 

A Dimensão Formativa dos Agentes da 

Supervisão Educacional 

Opinião 

José Luís Salmaso - SME São Paulo 

A presente comunicação pretende contribuir com o 

aprofundamento da compreensão do papel da supervisão 

no campo da educação e de seus agentes a partir da 

dimensão formativa desses profissionais, destacando sua 

importância nos processos formativos que se desenvolvem 

na escola e nos sistemas de ensino, como articuladores de 

práticas educativas visando à qualidade da formação 

humana para o desenvolvimento da autonomia dos sujeitos 

e da prática social crítica e interventiva. 

Quero reiterar a alegria, que expressei já no encontro 

passado, de perceber por essas comunicações, 

que as sementes lançadas pela construção dos 

supervisores de minha geração estão germinando. 

Que prossegue o esforço de desenvolver uma ação 

supervisora que contribua para a educação escolar 

necessária a um mundo novo. 

Em relação aos trabalhos apresentados, gostaria de: 

1 – comentar a mediação da realidade concreta compartilhada pelos sujeitos como 

elemento a ser levado em conta nas relações educativas de formação, respeitando a 

ligação orgânica entre vida e conhecimento, entre o vivido e o teoricamente elaborado; 

2 – destacar disso, que ninguém é vazio de “teoria”, de concepções, e que toda ação 

educativa entre professor e alunos (ou entre pares educadores) precisa partir do diálogo 

problematizador de suas práticas para “escavar” concepções subjacentes, possibilitando 

reconstrução crítica de concepções e práticas. 

Helenice Maria Sbrogio Muramoto 

Supervisora de São Paulo e Professora Universitária 


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Coquetel 

O Coquetel ocorreu à 

noite do segundo dia, 

embalado ao som de 

Geraldo Sant’Ana e banda 

Jornal APASE



Impressões 

JOSIMEIRE RICARDO DA ROCHA - DE Mogi 

Mirim - Acho fundamental que o Sindicato mantenha 

essa atividade que completa 25 anos. É 

um evento que revigora a nossa ação, nos atualiza 

e nos deixa plugados na educação. Em nosso 

dia a dia, a correria é grande e, muitas vezes, 

perdemos o foco, dessa forma vir a esse encontro 

anualmente, nos torna mais cientes dos problemas que estão 

ocorrendo na educação e ficamos atualizados. Acho isso essencial 

e todo supervisor deveria participar. 

ELAINE DA SILVA ORZARI - DE Centro Oeste - 

Estou gostando do Encontro, acredito que está sendo 

um bom apoio para os supervisores da ativa e 

para reflexão dos que estão aposentados mas ainda 

trabalham, muitos por questões salariais. Gosto 

muito, também, desse enfoque político e filosófico 

da educação. Nos falta comumente tempo 

para leituras, estudos, o que fundamenta as ações. Creio que o 

Encontro está cumprindo esse papel. (...) Quanto ao local do próximo 

(questão levantada no questionário de avaliação do evento), 

para mim não deve acontecer mais em Campos do Jordão pois 

há cidades do interior paulista nas quais outros grupos podem 

começar a participar e, assim, chegando mais perto desses municípios 

nós tenhamos maior diversidade e maior número de pessoas 

no evento. 

CLAUDIO VICCIOLI - PM Cândido Mota - Este Encontro 

é de suma importância e de uma preciosidade 

muito grande por fornecer informações e palestras 

de primeira qualidade. Assisti todas as Comunicações 

e percebo que as apresentações contribuem 

para o aprimoramento de nossas ações no 

cotidiano. Os conteúdos assimilados serão transmitidos 

aos nossos colegas de trabalho, pois proporcionam 

uma contribuição pedagógica de grande importância. 

FRANCISCA ALVES DE LIMA - DE Sul 2 - Sempre 

que possível eu participo dos Encontros. Para 

mim, esse evento nos alimenta por meio das palestras; 

as questões teóricas apresentadas nos levam 

a uma reflexão mais profunda do nosso trabalho, 

do nosso papel. Muito interessante a parte 

das Comunicações dos Supervisores, pois todos 

nós temos muita coisa para apresentar, é a nossa 

função. (...) Isso tudo me inspirou a, no próximo ano, apresentar 

dados estatísticos que estou coletando há dois anos sobre o Projeto 

Ler e Escrever. Todo esse envolvimento, essa troca de experiências 

eu acredito que APASE é o único sindicato que faz um 

encontro do ponto de vista técnico, teórico, porém sem esquecer 

o pedagógico. Isso é muito importante. 

MARIA CECÍLIA SOARES DA ANUNCIAÇÃO - 

DE Norte 1 - Essa é minha sexta participação e 

sempre há novidades interessantes nesses encontros. 

Gosto de valorizar essa troca, principalmente 

com as Comunicações, nas quais podemos perceber 

que os colegas estão na mesma situação em 

diferentes regiões. Verificamos os mesmos problemas, 

as mesmas indecisões, as mesmas dificuldades 

no trabalho. (...) Esse momento nos possibilita dar uma 

parada, ouvir outras pessoas que estão com outra visão de educação. 

Ficamos fechados em um mundinho sem tempo para criar, 

estudar. (...) O Encontro ajuda no sentido de percebermos que é 

possível pensar propostas e ter um trabalho diferente, saímos daqui 

com uma motivação maior do que temos no nosso dia a dia. 

9 


10 



Expositores 

Regina Livros e 

Marlon. 

Atividades de Enriquecimento 

Dentro da programação do XXV Encontro Estadual, 

foram realizadas as tradicionais Atividades de 

Enriquecimento, apresentações artísticas geralmente 

envolvendo música; a exibição de um filme nacional com 

repercussão no âmbito social e educacional; e a integração 

com a comunidade do município sede do evento. 

Na primeira noite do Encontro, destaque para os jovens violonistas do Notas 

de Ouro D’Achiropita, grupo integrante dos projetos musicais das obras sociais da tradicional igreja 

Nossa Senhora Achiropita, do bairro paulistano da Bela Vista (Bixiga). Sob a regência do músico Thomaz 

Sampaio, de apenas 21 anos, que abriu a apresentação com solos de músicas de João Pernambuco, 

Heitor Villa-Lobos, Agustín Barrios e Francisco Tárrega, os jovens Marcos de Jesus, 17 anos; Mauro 

Cruz, 16 anos; Alex Amaral, 15 anos; e José Willians, o caçula de 14 anos, encantaram a plateia com 

a cumplicidade, o entrosamente e o apuro musical apresentado. No repertório, peças eruditas e 

também outros gêneros, como músicas de danças típicas europeias, asiáticas, americanas e ritmos 

brasileiros. Ao final da apresentação, músicos e o coordenador do grupo, Cristóvão Gonçalves 

Pereira, receberam mimos das mãos da Diretora-Presidente, Maria Cecília Mello Sarno. 

Na tarde do terceiro dia, uma visita aos principais pontos turísticos de Águas 

de Lindóia aconteceu em passeio com vários trenzinhos que saíram da frente do 

Hotel Vacance. Muitos participantes aproveitaram para comprar as iguarias 

tradicionais locais, como também foram conferir a boa receptividade dos 

moradores pelo centro da cidade e degustar as especialidades da região. 

A exibição de “Antes que o mundo acabe” foi a atividade da terceira noite, 

seguida de debate com a diretora Ana Luiza 

Azevedo, na verdade um gostoso bate-papo no qual 

ela contou, entre outras peculiaridades, a origem 

da obra. “O filme é uma adaptação do livro de 

Marcelo Carneiro da Cunha, muito utilizado nas 

escolas e ganhador de vários prêmios. Desde o início 

em que pensei em adaptar o livro, imaginava que 

seria um bom produto para se trabalhar nas escolas. 

Antes mesmo da estreia, fizemos apresentações para 

professores e, em Porto Alegre, para supervisores de 

escola, foi muito legal.” 

O encerramento dos trabalhos, na tarde do último dia do 

Encontro, foi feito pela Presidente do Conselho Deliberativo, Clarete 

Paranhos, e pela Diretora-Presidente, Maria Cecília Mello Sarno. 

Esta última aproveitou para agradecer a participação e colaboração 

de todos e, emocionada, despedir-se pelo fim de seu mandato. 

Editora 

Cortez, 

Claudinei; 

USTour, Sofia; 

Retrospectiva 25 Encontros 

Durante o congresso em Águas de 

Lindóia, APASE mostrou uma retrospectiva 

de seus 25 Encontros, em um espaço ao 

lado do salão de conferências, no qual havia 

elementos de cada uma das edições. 

Congratulações de: 


Dilma Rousseff, Presidente da República; Cristovam Buarque e Marta Suplicy, Senadores; Hubert Alquéres, Presidente do 

CEE/SP; Lisete Regina Gomes Arelaro, Diretora da FEUSP; Barros Munhoz, Presidente da ALESP; Antonio Salim Curiati, 

Celino Cardoso, Dilmo dos Santos, Edmir Chedid, Marcos Martins, Orlando Bolçone e Rafael Silva, Deputados Estaduais; 

Alexandre Alves Schneider, Vera Mariza Regino Casério, Maria Estela de Almeida Izzo, Sandra Fagundes e Mariane Gil T. 

Pietrafesa, Secretários Municipais da Educação de São Paulo, Bauru, Piracaia, Hortolândia e Lindóia; os Presidentes Lineu 

Neves Mazano (FESSP-ESP), Rita Amadio Ferraro (AFALESP); Zilda Halben Guerra (APAMPESP), Maria Izabel Avezedo 

Noronha (APEOESP), Sylvio Micelli (CCM/IAMSPE); Vera Silvia Ferreira e Égle Prescher Iaconélli (SINESP), Maria Lúcia de 

Almeida (CPP); e autoridades do Município sede: Débora Yamada Abeid, Marivane Godoi de Rezende Santos e Creusa 

Aparecida Bueno Mazarin.


Em foco 

O quadro atual da educação pública paulista, o papel da supervisão e 

a necessária participação no Sindicato-APASE 

No Jornal APASE de novembro de 2010 eu escrevia sobre o SARESP e me 

perguntava – juntamente com muitos colegas – se os resultados seriam melhores do 

que os do ano anterior. E qual era o cenário daquele momento? Falta crônica de 

professores, consequência de uma política pública para a educação que aplica grandes 

somas de recursos em projetos, materiais didáticos, estrutura, equipamentos, 

reformas, mas esquece e desrespeita por completo todos os profissionais da educação: 

funcionários de escola, professores, diretores, supervisores. Devido à precarização 

das condições de trabalho, ao aviltamento da profissão, ao desrespeito para com as 

categorias de profissionais, a falta de salários dignos, a ausência de uma política que 

recomponha as perdas salariais, a carreira do magistério não atrai mais. 

O resultado de 16 anos de descaso para com os profissionais da educação pública 

paulista é que nossos alunos estão deixando de aprender por falta de professores. 

Para garantir o ano letivo e tentar minimizar a falta de profissionais de diversas 

disciplinas como Química, Física, Matemática e outras, houve, a partir do segundo 

semestre de 2010, em diversas diretorias, a centralização do processo de atribuição 

de aulas. Aulas foram atribuídas a pessoas sem o mínimo preparo: Matemática para 

Pedagogos, Leitura e Produção de Textos para licenciados em disciplinas que sequer 

são da área de Linguagens e Códigos, aulas de Física e Química foram atribuídas a 

alunos de qualquer semestre, tanto de licenciatura como de bacharelado... Como se 

não bastasse, grande parte dessas aulas foram atribuídas a pessoas que não haviam 

passado no processo seletivo simplificado. Enfim, um processo sem critério e vergonhoso. 

Os dias letivos seriam garantidos. Mas e o processo de ensino-aprendizagem? 

O que seria ensinado? O que seria aprendido? 

Diante de tudo isto eu concluía, no artigo citado, que, “a não ser que aconteça um 

milagre ou “manipulação” de resultados – perigo que ronda as avaliações externas quando 

ligadas a metas inatingíveis e prêmios, como apontado pela educadora Diane Ravitch em 

entrevista ao “Estado de São Paulo”, em 02 de agosto de 2010 (Jornal APASE, setembro 

de 2010, editorial) –, as perspectivas não são animadoras” 1 . 

Pois bem, o resultado do SARESP 2010 saiu e os números mostram que minhas 

preocupações – e de meus colegas – tinham fundamento; era mesmo a crônica de 

um fracasso anunciado. Segundo os números, o rendimento caiu no 9º ano (8ª série) 

e no Ensino Médio, tendo avançado ligeiramente no 5º ano (4ª série). O IDESP no 

9º ano caiu de 2,84 no ano de 2009 para 2,52 em 2010. No Ensino Médio caiu de 

1,98 em 2009 para 1,81 em 2010. No 5º ano o IDESP subiu de 3,86 em 2009 para 

3,96 em 20102 . São resultados pífios, vergonhosos e inconcebíveis para o Estado 

mais rico da federação e que tem um único partido no governo há 16 anos. Não 

seriam 16 anos suficientes para concretizar um plano estadual de educação que mostrasse 

outra história? Que considerasse além de currículos, materiais didáticos, projetos, 

estrutura, também os seres humanos? Mas nesses longos anos de um só partido, 

o que ouvimos sempre – e já estamos cansados – é nos dizerem que “estamos 

chegando agora, tenham paciência.” Uma colega nossa escreveu no Jornal APASE 

que “seres humanos exaustos, desmotivados, tristes, despreparados não aproveitam como 

poderiam todos os suprimentos colocados à sua disposição. O que resulta em... desperdício 

de recursos públicos!” 3 . E a manter a política atual de completo descaso e desrespeito 

para com os profissionais da educação pública paulista, o Estado de São Paulo 

terá que se contentar com professores obrigados a jornadas exaustivas para compor 

minimamente seu salário, sem tempo de se preparar, de estudar; continuará a perder 

seus bons profissionais; continuará a ter que contratar pessoas despreparadas e que 

vão ministrar aulas até “arranjar alguma coisa melhor” 4 . 

A meu ver, a política de esquecimento e de desrespeito não diz respeito somente 

a salários e condições de trabalho. O trabalho pedagógico, por suas características, é 

um trabalho autoral. No entanto, os órgãos centrais da SEE/SP (no caso em tela, a 

1SILVA, Clarete Paranhos da. Ei, você aí, quer dar umas aulas? Jornal Apase, ano XXI, nº 204, Nov./2010. 

2Dados disponíveis em http://www.educacao.sp.gov.br/noticias_2011/2011_18_03.asp Acesso em 

18/03/2011. 

3LANZA, Maria Lucia. O que é mais importante para o bem-estar da população de um Estado? Jornal 

Apase, ano XXI, n. 203, Outubro/2010. 

CENP) vêm tentando impor métodos, materiais, concepções, procedimentos que 

desrespeitam a LDB/96 que em seu Artigo 3º afirma, entre outras coisas, que o 

ensino será ministrado com base no “pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas”. 

Penso que esta política também é responsável pelos resultados de aprendizagem vergonhosos 

no Estado de São Paulo. Apostilas e outros materiais prescritivos, baseados 

em uma única concepção de conhecimento e de aprendizagem5 , retiram do professor 

o caráter autoral de seu trabalho pedagógico. Como bem coloca o professor Celestino 

Alves da Silva Júnior, a tendência atual de apostilamento (ou “sistemas de ensino”) 

resulta de uma política que busca criar currículos sem professor6 . Dentro desta perspectiva, 

o trabalho pedagógico se perde e o que se busca é um profissional técnico, 

neutro, esvaziado de concepções que – com competência, eficiência e eficácia – 

“aplique” o que está prescrito7 . 

Os resultados estão aí para mostrar o completo fracasso das políticas públicas de 

descaso, desrespeito e esquecimento dos seres humanos que trabalham na educação 

pública de São Paulo. 

Diante deste quadro, a tarefa do nosso sindicato é grande e árdua no sentido de 

lutar pela valorização de todos os profissionais da educação e de reafirmar a supervisão 

de ensino como instrumento de luta por uma educação de qualidade. Nosso 

trabalho só tem sentido se, enquanto agentes de Estado – e não de governo –, nos 

colocarmos ao lado da luta por uma educação pública, laica e de qualidade para todos 

e pelo respeito e valorização de todos os seres humanos que atuam na educação 

pública paulista. 

O momento atual é privilegiado para que a supervisão rediscuta a natureza e o 

sentido do seu trabalho. Estamos em processo de eleição para a próxima diretoria do 

Sindicato-APASE e espero que este seja aproveitado para discussões e debates construtivos, 

tanto no que se refere às nossas lutas sindicais históricas quanto ao papel da 

supervisão de ensino no cenário atual da educação pública paulista. Neste processo, 

é de suma importância que retomemos, em nossas diretorias, a discussão sobre o 

papel do Conselho Deliberativo. Nosso sindicato só se fortalecerá se contar com um 

Conselho Deliberativo combativo e presente. Esta discussão é fundamental já que os 

dados estatísticos levantados pela atual diretoria do sindicato indicam que a participação 

de conselheiros eleitos em diversas regiões deixa muito a desejar. 

De nada adianta ser eleito se o conselheiro não for atuante localmente e não 

participar das reuniões do Conselho Deliberativo. Sabemos que o governo instituiu 

controles sutis para impedir nossa organização e nossa luta (o bônus, por exemplo). 

Mas como seres críticos e sábios que devemos ser, não podemos nos curvar a estas 

tentativas de nos desorganizar e, consequentemente, nos dominar. A necessária reflexão 

sobre a natureza e o sentido de nosso trabalho deve ocorrer coletivamente. Além 

das reflexões coletivas em nível local, é de suma importância a participação no sindicato, 

pois ali são criadas situações de encontro de supervisores de todo o Estado: 

reuniões do Conselho Deliberativo, Assembleias, Fóruns Sindicais, Sessões de Estudos, 

Encontros Estaduais... 

Defendi acima que a pluralidade de ideias e concepções deve ser respeitada dentro 

do trabalho pedagógico. Defendo o mesmo para o nosso sindicato. Parafraseando o 

professor Celestino, “estar junto de” não deve significar “estar de acordo com”. Se 

porventura não concordamos com os rumos do sindicato, se compartilhamos de outras 

concepções, de outras convicções, nossa atitude deve ser a de estarmos juntos, criticando, 

questionando, contribuindo e, como resultado, construindo coletivamente o sindicato 

que queremos. Não é outro o sentido do lema: APASE somos todos nós. 

Clarete Paranhos da Silva - Supervisora de Ensino, DE Campinas Oeste 

4 Ibidem. 

5 A palavra “ensino” é praticamente desconsiderada dentro do currículo oficial da SEE/SP. 

6 Palestra proferida em 15/04, dentro do XXV Encontro APASE, em Águas de Lindóia, de 12 a 15/04/2011. 

7 SAVIANI, Dermeval. Formação e condições de trabalho docente. Revista Educação e Cidadania, 

volume 8, nº 1, jan/jun 2009, p. 68-77. 

11 


12 


Jurídico 

Gratificação por Atividade do Magistério 

O Departamento Jurídico informa a todos os sindicalizados aposentados 

que, segundo determinação do Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública, o Governo 

do Estado tem o prazo de 30 dias, contados a partir de 15 de abril, 

para implantar o pagamento mensal da GAM. 

Com isto, o vencimento do prazo dar-se-á em 16 de maio de 2011 e, 

consequentemente, o pagamento deverá ocorrer nos proventos que serão 

pagos no mês junho. 

Segue, abaixo, a íntegra da intimação: 

1. TJ-SP 

Disponibilização: quarta-feira, 13 de abril de 2011. 

Arquivo: 711 Publicação: 61 

Fóruns Centrais Fórum Hely Lopes 4ª Vara da Fazenda Pública 

Processo 0029133-55.2005.8.26.0053 (053.05.029133-3) - Mandado de Segurança 

- Apase - Sindicato de Supervisores do Magistério No Estado 

de São Paulo - Diretor Depto. Despesa de Pessoal do Estado da Secr. da 

Fazenda - Proc.1572/05 - Vistos. No prazo de (30) trinta dias, em conformidade 

com o artigo 461 do CPC, cumpra a FAZENDA DO ESTADO DE 

SÃO PAULO o julgado, apostilando os direitos dos associados e, nos 

termos do art. 475-B, § 1º, do CPC., apresente planilha dos valores devidos 

aos autores em razão do julgado, facultada a retirada dos autos por até dez 

dias para extração dos elementos necessários ao cumprimento do julgado. - 

ADV: MARIA HELENA DA SILVA FERNANDES (OAB 96106/SP), ROSANA 

MARTINS KIRSCHKE (OAB 120139/SP), NADYR MARIA SALLES SEGURO (OAB 

100002/SP), OLYNTHO DE LIMA DANTAS (OAB 121975/SP) 

Recadastramento 

A Portaria SPPREV 72/11, que disciplina o recadastramento de todos os inativos e 

pensionistas civis e militares no âmbito de São Paulo Previdência, a partir do ano de 

2011, dispõe em seu artigo 2º, que o recadastramento deverá ser efetuado em qualquer 

agência do Banco do Brasil localizada no território brasileiro e os documentos 

apresentados no ato do recadastramento não devem ser retidos pelo banco, exceto a 

certidão de nascimento ou casamento dos pensionistas que se recadastrarem nas 

agências do Banco do Brasil, localizadas no Estado de São Paulo. 

Para o recadastramento é necessário apresentação do original da sua cédula de 

identidade, do cartão de identificação do contribuinte (CIC/CPF-MF) e de comprovante 

de residência atualizado, com validade máxima de 90 dias. 

Os pensionistas com idades acima de 16 anos e abaixo de 60 anos, além da 

documentação acima, também devem apresentar certidão de casamento ou nascimento 

atualizada, com no máximo 60 dias, com averbações. 

A SPPREV pode solicitar aos pensionistas a apresentação de declaração de convivência 

marital com a finalidade de complementar o recadastramento e atualizar seu 

banco de dados, bem como para aferir a regularidade dos benefícios. 

A referida Portaria dispõe ainda, em seu artigo 6º: 

Para fins de Recadastramento anual, os pensionistas e aposentados civis e militares 

impossibilitados de locomoção por motivo de saúde, poderão agendar visita 

domiciliar, através do teleatendimento 0800 777 7738, desde que encaminhado 

com antecedência atestado médico que comprove sua condição, tanto para inscritos 

na Capital quanto em outras cidades do Estado de São Paulo. 

Ações Ganhas 

Pleiteando o pagamento correto do artigo 129 da Constituição Estadual: 

- Sentença de 1ª instância, da 6ª Vara da Fazenda Pública, garantiu a Anna Figueira, 

Dalva Carmelina Grisi Sampaio, Geny de Castro, Ivanildo Davi e Silva, Maria 

Aparecida de Barros Gomes e Nunes da Silva, Maria de Lourdes Pinheiro Meirelles, 

Maria Salete Angelo de Deus Murta, Mario Nunes da Silva, Naoco Babá e Walter 

Lúcio Garcia, o direito a receber a sexta-parte incidindo sobre as gratificações e 

vantagem pessoal. (1891) 

Mandado de Segurança Impetrado 


Pleiteando devolução do Imposto de Renda retido indevidamente quando 

do pagamento de licença-prêmio em pecúnia: 

- O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 2ª Vara da Fazenda 

Pública, garantiu a Norma Faria de Carvalho o direito à incidência dos adicionais 

sobre todas as vantagens. (1722) 

Pleiteando inscrição nos termos da Resolução SE 57/08: 

- O Tribunal de Justiça, confirmando sentença de 1ª instância da 1ª VFP, garantiu a 

João Carlos Lisse o direito para, nos termos da Resolução SE 57/08, inscrever-se e 

participar das atribuições para substituir Supervisor de Ensino na Diretoria de Ensino 

Sul-2. (1844) 

Ação Ordinária distribuída 

Pleiteando a incidência dos adicionais sobre as vantagens 

incorporáveis: 

Processo encabeçado por Fussako Ono 

Autores: Alda da Costa, Ana Maria Leonel Vieira dos Santos, Aparecida Souza da 

Veiga, Darcy Borges Granieri Máder, Eliene Bonetti, Janice Gomes Benedito, 

Maria Madalena Nunes, Neise Barreto Bugni, Rosa Virgínia Muff Machado, Sueli 

de Moraes e Washington Luiz Freire. 

Processo encabeçado por Adriana Juliano Mendes de Campos 

Autores: Bárbara Cibelli da Silva Monteagudo, Cecília Dodorico Raposo Batista, 

Chelsea Maria de Campos Martins, Dulcinéia Conceição Ligeiro, Helenir Marossi 

Georgetti, Maria Ângela Botechia Silveira, Maria Regina Pereira de Araujo, Mirtes 

Cecília Crosara de Carvalho Pinto, Nilcéia Cordeiro Barbosa Rueda (PEB II), 

Nilcéia Cordeiro Barbosa Rueda (Supervisor de Ensino), Paulo Cesar Cedran, 

Roseli Aparecida Demori Aissami e Sueli Milazotto Ricci. 

Pleiteando aposentadoria especial no cargo de Supervisor de Ensino 

Municipal: 

Ação em nome de Maria Aparecida Serapião Teixeira. 

Pleiteando segunda aposentadoria no cargo de Supervisor de Ensino: 

Ação em nome de Rubens José Monteiro. 

Diretora de Escola aposentada pleiteia posse e exercício no cargo de 

Supervisor de Ensino: Cecilia Lasalvia Franceschini 

Ações que estão sendo propostas 

1) Indenização de Licença-Prêmio – apenas para inativos há no máximo 5 anos; 

2) Equiparação de Delegado de Ensino e Dirigente Regional de Ensino para fins 

de cálculo do artigo 133 (ativos e inativos). 

3) Devolução de Imposto de Renda Retido na Fonte, quando do recebimento de 

indenização por férias e/ou licenças-prêmio não usufruídas (prescreve em 5 

anos após o recebimento da indenização). 

4) Incidência da sexta-parte sobre as vantagens incorporáveis. 

5) Incidência dos adicionais sobre a vantagem pessoal. 

6) Incidência dos adicionais sobre as vantagens incorporáveis. 

7) Aposentadoria especial para Supervisor de Ensino. 

8) Revisão de aposentadoria proporcional de acordo com a Lei Federal 

11.301/06. 

9) Substituição nos termos da Resolução 57/08 para Supervisor de Ensino, em 

estágio probatório. 

Outras, atendendo à necessidade específica de filiados. 

Advogado 


Plantão 

Plantão 

Às terças-feiras, das 9 às 11 horas 

às quintas-feiras, das 14 às 16 horas 

juridico@sindicatoapase.org.br


Legislação 

Legislação - Ementas das publicações do período de 16/03 a 15/04/2011 

A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual) 

Federal 

Medida Provisória 528/11, DOU 28/03/11 (pág. 03) 

Altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a Renda 

da Pessoa Física. 

Portaria MEC 289/11, DOU 22/03/11 (pág. 14) 

Dispõe sobre a concessão de bolsas de formação para professores 

da rede pública matriculados em cursos de Mestrado 

Profissional. 

Resolução FNDE 14/11, DOU 28/03/11 (pág. 20 a 23) 

Estabelece orientações e diretrizes para o pagamento de bolsas 

de estudo e pesquisa a profissionais que atuam nos cursos de 

educação especial no âmbito Programa Rede Nacional de Formação 

Continuada de Professor da Educação Básica, concedidas 

pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação 

(SEESP/MEC) e pagas pelo FNDE. 

Estadual 

Estadual 

Decreto 56.869/11, DOE 23/03/11 (pág. 01) 

Institui a Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo, e dá providências 

correlatas. 

Decreto 56.922/11, DOE 13/04/11 (pág. 03) 

Dispõe sobre o Programa Ação Jovem e dá providências 

correlatas. 

Resolução Conjunta SE/SELJ/SDPCD 01/11, DOE 

29/03/11 (pág. 20) 

Dispõe sobre a Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo e dá 

providências correlatas. 

Portaria Conjunta G/CEL/CENP/COGSP/CEI, de 23/3/ 

11, DOE 24/3/11 (pág 27 a 30) 

Estabelece o Regulamento de Olimpíada Escolar do Estado de 

São Paulo. 

Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 02/11, DOE 31/ 

03/11 (pág.06 e 07) 

Dispõe sobre a definição dos indicadores globais da Secretaria da 

Atualizando o SAS - 05/2011 

Incluir item 

12 A – Avaliação de Alunos 

-Parecer CEE/CEB 104/11 - Recurso contra a avaliação final 

de Aluno com TDAH. 

-Parecer CEE/CEB 106/11 - Recurso contra avaliação final 

de aluno com TDAH. 

Atualizar: 

Pág. 52 – Bolsa Mestrado / Programas de Formação 

Continuada 

-Portaria MEC 289/11 - Dispõe sobre a concessão de bolsas 

de formação para professores da rede pública matriculados em 

cursos de Mestrado Profissional. 

-Resolução SE 17/11 - Dispõe sobre o Projeto Bolsa Mestrado/ 

Doutorado. 

-Resolução FNDE 14/11 - Estabelece orientações e diretrizes 

para o pagamento de bolsas de estudo e pesquisa a profissionais 

que atuam nos cursos de educação especial no âmbito Programa 

Rede Nacional de Formação Continuada de Professor da Educação 

Básica, concedidas pela Secretaria de Educação Especial do 

Educação, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados 

- BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de 

dezembro de 2008, seus critérios de apuração e avaliação. 

Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 03/11, doe 31/03/11 

(pág. 07 a 31) 

Dispõe sobre a fixação das metas para os indicadores globais da 

Secretaria da Educação, para fins de pagamento da Bonificação 

por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 

1.078, de 17 de dezembro de 208, para o exercício de 2010. 

Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 04/11, DOE 

31/03/11 (pág. 31) 

Dispõe sobre o pagamento de adicional do valor da Bonificação 

por Resultados - BR, da Secretaria da Educação, instituída pela 

Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008. 

Resolução SEE 16/11, DOE 22/03/11 (pág. 27) 

Dispõe sobre a idade mínima para matrícula inicial nos cursos 

de Educação de Jovens e Adultos - EJA, do ensino fundamental, 

mantidos pelas escolas estaduais. 

Resolução SEE 17/11, DOE 23/03/11 (pág. 33 e 34) 

Dispõe sobre o Projeto Bolsa Mestrado/Doutorado. 


Altera a Resolução SE nº 01, de 20 de janeiro de 2011, que 

dispõe sobre o exercício das atribuições de Professor Mediador 

Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar e dá 

outras providências. 


Dispõe sobre a inclusão de Instituições Filantrópicas no Sistema 

de Cadastro de Escolas, da Secretaria de Estado da Educação, 

e dá providências correlatas. 


Estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, 

instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro 

de 2008. 

Resolução SEE 21/11, DOE 31/03/11 e 02/04/11 (pág. 

43 a 69) 

Ministério da Educação (SEESP/MEC) e pagas pelo FNDE. 

Pág. 53 – Bônus 

-Resolução SE 20/11 - Estabelece normas relativas à Bonificação 

por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 

1.078, de 17 de dezembro de 2008. 

-Resolução SE 21/11 - Dispõe sobre do indicador global das 

unidades de ensino e do valor do índice de cumprimento de 

metas das unidades escolares e administrativas da Secretaria da 

Educação, para fins de pagamento de Bonificação por Resultados 

- BR, referente ao exercício de 2010. 

-Resolução Conjunta CC/SGP/SF/SPDR 02/11 - Dispõe 

sobre a definição dos indicadores globais da Secretaria da Educação, 

para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - 

BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de 

dezembro de 2008, seus critérios de apuração e avaliação. 


sobre a fixação das metas para os indicadores globais da Secretaria 

da Educação, para fins de pagamento da Bonificação por 

Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, 

de 17 de dezembro de 208, para o exercício de 2010. 


sobre o pagamento de adicional do valor da Bonificação por 

Dispõe sobre do indicador global das unidades de ensino e do 

valor do índice de cumprimento de metas das unidades escolares 

e administrativas da Secretaria da Educação, para fins de 

pagamento de Bonificação por Resultados - BR, referente ao 

exercício de 2010. 


Altera dispositivos da Resolução SE nº 18, de 5 de fevereiro de 

2010, que dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos 

do Programa Escola da Família e dá providências 

correlatas. 

Resolução SF 28/11, DOE 02/04/11 (pág. 27) 

Fixa a taxa de administração devida a São Paulo PREVIDÊN- 

CIA - SPPREV, para o exercício de 2011. 

Despacho do Secretário, de 22/03/11, DOE 23/03/11 

(pág. 34) 

Autoriza afastamento dos Supervisores de Ensino e demais educadores 

de suporte pedagógico para participarem de atividades 

promovidas pelo Sindicato-APASE. 

Parecer CEE/CEB 104/11, DOE 31/03/11 (pág. 177) 

Recurso contra a avaliação final de Aluno com TDAH. 

Parecer CEE/CEB 106/11, DOE 31/03/11 (pág. 177 e 178) 

Recurso contra avaliação final de aluno com TDAH. 

Instrução Conjunta CENP/DRHU, de 18/3/11, DOE 

19/3/11 (pág. 32) 

Dispõe sobre os procedimentos referentes à publicação da homologação 

de cursos descentralizados oferecidos pelas Diretorias 

de Ensino realizados nos termos da Resolução SE 62/2005 e 

emissão dos respectivos certificados. 

Instrução CENP, de 01/04/11, DOE 02/04/11 (pág. 70) 

Dispõe sobre a idade mínima para matrícula nos cursos de Educação 

de Jovens e Adultos - EJA. 

Portaria SPPREV 72/11, DOE 16/03/11 (pág. 122 e 123) 

Disciplina o recadastramento de todos os inativos e pensionistas 

civis e militares no âmbito da São Paulo Previdência, a partir 

do ano de 2011. 

Resultados - BR, da Secretaria da Educação, instituída pela Lei 

Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008. 

Pág. 61 – Educação de Jovens e Adultos – EJA 

-Resolução SE 16/11 - Dispõe sobre a idade mínima para 

matrícula inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos - 

EJA, do ensino fundamental, mantidos pelas escolas estaduais. 

-Instrução CENP, de 01/04/11 - Dispõe sobre a idade mínima 

para martícula nos cursos de Educação de Jovens e Adultos - EJA. 

Pág. 61 – Educação Artística e Física 

-Decreto 56.869/11 - Institui a Olimpíada Escolar do Estado 

de São Paulo, e dá providências correlatas. 

-Resolução Conjunta SE/SELJ/SDPCD 01/11 - Dispõe sobre 

a Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo e dá providências 

correlatas. 

- Portaria Conjunta G/CEL/CENP/COGSP/CEI, de 23/ 

3/11 - Estabelece o Regulamento de Olimpíada Escolar do 

Estado de São Paulo. 

Pág. 87 – Sistema de Proteção Escolar 

Resolução SE 18/11 - Altera a Resolução SE nº 01, de 20 de 

janeiro de 2011, que dispõe sobre o exercício das atribuições de 

Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção 

Escolar e dá outras providências. 

13 


14 


Fala Supervisor 

Meu primeiro Encontro APASE 

Este é meu primeiro Encontro. Faz alguns meses que eu aderi ao Sindicato, mas 

há muito tempo eu já queria filiar-me. Este evento está sendo uma experiência 

extremante gratificante, pois sinto novamente sentimentos de quando eu comecei 

o meu trabalho como professora, há 26 anos. Eu acreditava, era idealista, batalhava 

e trabalhava muito. Porém, tenho sentido nos últimos seis anos da supervisão que 

isto está ficando ofuscado nas práticas que sentimos. Nosso cotidiano está sem 

brilho e nós estamos deixando as coisas acontecerem, sem percebermos essa 

participação que temos que ter. 

Aqui, noto essa revalorização da participação, das dicussões, do pensamento 

extremamente livre, sem nenhum tipo de conduta, quero dizer de condução do 

pensamento, as pessoas conseguem se manifestar muito mais livremente. E o 

resgate dessas lutas, que fazem parte do ser humano, dessa condição humana, 

dessa pós-modernidade em que vivemos, estou encontrando aqui, está sendo 

muito bom. E como eu disse, formação também é uma maneira de luta e isto eu 

sinto fortemente neste meu primeiro Encontro. Percebo que esses momentos de 

discussão já são comuns entre as pessoas que fazem e organizam esses 25 

encontros. Isso é comum neles. Senti, captei isso rapidamente... isto é muito forte, 

esta luta, este acreditar, este empenho, essa participação, esse diálogo que está 

sendo estabelecido. Isso tudo dá um pouco mais de brilho ao nosso cotidiano. 

Quem sabe resgatar lutas que estão lá no baú, há muitos anos guardadas. 

Ao Sindicato-APASE eu parabenizo por tudo que está sendo proporcionado: 

essa energia boa, esse clima, essa troca muito importante. As pessoas se olham 

mais, conversam, são muito acolhedoras. Isso ajuda em nosso dia a dia. Apresentar 

esta Comunicação no meu primeiro Encontro veio da enorme vontade de conhecer, 

de participar e já poder contribuir para ampliar essa discussão. 

Tempos difíceis 

Iniciei minha carreira na educação em 03 de 

setembro de 1978, quando completei 18 anos, 

assim em janeiro deste ano completei 31 anos de 

carreira na Educação, sendo que como supervisora 

de ensino, aproximadamente, desde 1990, quando 

me efetivei na Diretoria de Ensino de Itapevi, onde 

já trabalhava então. 

Neste tempo, conclui em 1996 o mestrado na 

UNICAMP, na área da Psicologia da Educação e, em 

2001 o doutorado na USP, também na área de 

Educação. Atualmente sou professora convidada no 

curso de Pós Graduação na UNINOVE, participo do 

grupo de especialista do Conselho Estadual da Educação 

e integro o grupo de tutores do Programa REDEFOR, 

pela USP, atendendo ao grupo de gestores. 

Assim, na Diretoria de Ensino de Itapevi, enquanto 

supervisora, na composição da escala da supervisão 

me encontro como primeira da escala, e depois de 

tantos anos dedicados à educação lamento a situação 

que chegamos. Tenho saudades, quando nossos, então, 

antigos Delegados de Ensino tinham a fineza de 

acrescentar o Professor ao nos dirigir a palavra. 

Colegas, não pensem que sou saudosista, muito pelo 

contrário, sou adepta de tudo que a tecnologia pode 

oferecer aos nossos contextos, muitas vezes tão 

desgastados, assim como o prédio onde se situa a 

diretoria de ensino. Uma casa antiga, com um galpão, 

que reformada abriga hoje uma repartição pública que 

Rosenei Cristina Ribeiro Victor Alves - Supervisora de Ensino DE Assis 

atende a 04 municípios, sendo que limitarei ao grupo 

de supervisão, que são 17 numa sala apenas, com 

apenas 01 banheiro, no lado externo há um recorrente 

vazamento de esgoto de onde frequentemente exala 

um odor insuportável. 

Porém, se o problema fosse apenas as péssimas 

condições em que trabalhamos, ainda seria tolerável. 

Porém, o que mais me entristece depois de tantos anos 

dedicados à educação é como perdemos o respeito 

uns pelos outros, assim não é de estranhar que a própria 

sociedade não nos tenha o mesmo respeito. 

Colegas, perdemos a alteridade, e o pior é que 

a culpa talvez seja nossa mesma. Sempre solícitos 

aos nossos superiores que, quase sempre, era 

também um colega nosso, sempre aceitamos e 

acatamos as determinações emanadas, muitas vezes 

sem ao menos questionar. 

Sim, somos obedientes, embora a obediência seja 

muitas vezes uma virtude, quando se obedece a 

razoabilidade e ao bom senso, até evoluímos com o 

seu exercício. 

Porém, não é sempre que a razão e o bom senso 

prevalecem, muitas vezes nem mesmo a civilidade. 

Atualmente, em nossas Diretorias, nas salas da 

Supervisão de Ensino, o tempo dedicado à educação, 

à formação, às pesquisas, aos estudos tem tido um valor 

quase insignificante, deixamos de ser os profissionais 

que traziam consigo a alteridade que o conhecimento 

e o saber de para sermos meros executores de ordens 

nem sempre razoáveis, nem sempre inteligentes, nem 

sempre humanas. Estamos num território onde quem 

Parabéns ao Sindicato 


Eu agradeço ao Sindicato-APASE pela oportunidade de participar 

de mais um Encontro, este é o quinto. Trata-se de um momento rico 

de formação, politização e discussão de temas educacionais que 

nos são caros. Aproveito para homenagear os 30 anos APASE, com 

poema de João Cabral de Mello Neto que expressa um pouco o 

significado da luta da entidade que é de congregar, de articular os 

supervisores de ensino em busca de uma educação melhor, 

referenciada, com qualidade social. 

Tecendo a Manhã 

Um galo sozinho não tece uma manhã: 

ele precisará sempre de outros galos. 

De um que apanhe esse grito que ele 

e o lance a outro; de um outro galo 

que apanhe o grito de um galo antes 

e o lance a outro; e de outros galos 

que com muitos outros galos se cruzem 

os fios de sol de seus gritos de galo, 

para que a manhã, desde uma teia tênue, 

se vá tecendo, entre todos os galos. 

E se encorpando em tela, entre todos, 

se erguendo tenda, onde entrem todos, 

se entretendendo para todos, no toldo 

(a manhã) que plana livre de armação. 

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo 

que, tecido, se eleva por si: luz balão. 

José Luis Salmaso - Supervisor Escolar - SME São Paulo 

executa sem questionar, ou, pior, estamos num território 

que para ser meramente ouvido, você deve ser amigo 

do rei, o que não é tão novo assim, diríamos, no território 

da supervisão escolar, o problema tem sido realmente 

o rei, não se fazem mais reis como antigamente. 

Assim colegas, como vocês, dediquei uma vida à 

educação e não me arrependo, coloquei a educação 

acima de meus interesses particulares, de meus filhos 

e até de meus sonhos. E hoje, me entristece como isso 

não tem tido expressividade alguma, quando ao atribuir 

escolas e ações, supervisores recém-chegados, 

designados, também muito competentes e cheios de 

sonhos, porém com uma história ainda a ser construída, 

acabam por ter seus interesses atendidos sem considerar 

o supervisor que, apesar de antigo, ainda é efetivo e 

possui toda uma vida de experiência e de dedicação. 

Essa é a terra onde você deve ser amigo do Rei. 

Ainda tenho alguns anos para aposentadoria, mas 

digo, com certeza, que não sou mais supervisora, na 

verdade nem sei mais se desejo ser educadora nessa 

terra, afinal não sou amiga do Rei, sou apenas uma 

educadora, uma sonhadora que já não acredita nem 

mesmos nos Reis, hoje, sem preparo ético, sem a 

mínima condição de gerir, de gestar uma educação 

baseada na civilidade e nos valores humanos, basta 

recorrer aos nossos sofríveis índices de rendimento 

escolar, onde a culpa é de ninguém ... estamos em 

terras de ninguém. Tempos difíceis. 

Profa. Dra. Célia Regina de Lara 

Supervisora de Ensino - DE Itapevi


Balancete referente Março/2011 

Receitas Valor R$ 

Contribuições de Sócios 

91.225,35 

Rendimentos de Aplicações Financeiras 829,40 

Receitas Eventuais 

59,54 

Despesas Recuperadas 

Total das Receitas 

DESPESAS 

Despesas Administrativas 

Despesas Operacionais 

Contas a pagar 

Total das Despesas 

DEPARTAMENTO JURÍDICO 

Receitas Custas Judiciais 

- 

92.114,29 

Com o tema “Plano Nacional de Educação: o que há de 

novo?”, será realizado o VIII Simpósio do Laboratório de 

Gestão Educacional (Lage), nos dia 27 e 28 de maio, 

promovido pela Faculdade de Educação da Universidade 

Estadual de Campinas-Unicamp, no Centro de Convenções 

da Universidade. Entre o público alvo estão os Supervisores 

de Ensino e, por isso, o evento conta com o apoio do 

Despesas Depto. Jurídico 

Resultado Líquido Depto. Jurídico 

ENCONTRO APASE 

Receitas Encontro APASE 

Despesas Encontro APASE 

Resultado Líquido do Encontro 

PLANO DE SAÚDE UNIMED 

Sindicato-APASE e de seus filiados, Rosangela Ferini e José 

Dujardis, na Comissão de Divulgação. Esta 8 

Receitas de Conveniados 

Despesas de Conveniados 

Resultado Líquido Plano Unimed 

RESUMO 

Saldo Anterior 

(+) Receitas 

Subtotal 

(-) Despesas 

(-) Resultado Líquido Unimed 

(-) Resultado Líquido Depto. Jurídico 

(+) Resultado Líquido Encontro APASE 

Saldo Atual 

DEMONSTRATIVO DO SALDO 

Caixa 

Santander - Ag. República 

Banco Nossa Caixa S/A - Ag. V. Buarque 

Banco Nossa Caixa S/A - Fundo Curto Prazo 

Contas a receber 

IRRF a compensar 

INSS a compensar 

Dia 01 - Anita Lopes Paiva, Bento 

Teixeira dos Santos, Gertrudes Aparecida Ferreira, Luís 

Antonio Paes, Maria Julieta Farah Lanças, Mário 

Henrique Fernandes e Wilma da Silva Gênova. 

Dia 02 - Arlette Therezinha de Camargo, Beatriz Trafani 

TOTAL DO DEMONSTRATIVO 269.180,63 

São Paulo, 31 de março de 2011 

Jorge Costa – CRC – 1SP132311/07 

CONSELHO FISCAL: Vicente Diniz Filho, Neli 

Cordeiro de M. Ferreira e Albertina de Fátima 

Esteves Passos. OBS: Os Balancetes de fevereiro 

Magalhães, Enil Fonseca, Francisco Covello, Maria 

Antônia de Lima R. Furgeri, Maria José B. Machado, 

Orlando dos Santos, Paschoal Quaglio, Rosa Maria da 

S. Cuervo Vigil e Vera Lucia do Carmo Panetti de Araújo. 

Dia 03 - Cleonice de Lourdes V. Ferreira, Maria Ap. 

Zecchin Maiolino, Maria Auxiliadora P. Schiavone, Maria 

de Lourdes Priante, Maria Goreth Miranda Dorigheto, 

e março foram analisados pelo Conselho Fiscal Maria Tereza Namen Abdal Santos Cunha, Marlene da 

na reunião de 29 de abril. 

Luz de Freitas Rodrigues Zambori, Sidney Bocchini, 

- Os documentos referentes aos balancetes estão Solange Reis Leme de Faria e Wilma Ap. Banzatto Bueno. 

à disposição para análise dos filiados, na sede Dia 04 - Cleide Barbugian Borges, Évelin Renata Holtz, 

deste Sindicato. 

Ivany T. Lérco Flygare, Lenita M. Lini Fiusa, Maria Geny 

B. Avila Horle, Procópio Prata e Rosa Doraci V. Carvalho. 

Dia 05 - Antonio Fernandes Simon, Diva M. Ferreira 

Alves, Errivaine Ap. Ferreira, Jandira A. de Moraes, Maria 

Angélica F. Borges, Maria Lúcia F. de Andrade Raymond, 

Maristela Gallo Romanini, Norma M. Perecin, Orlando 

Pereira da Mata, Renato Martins Mattosinho, Sandro 

Roberto da Silva, Sonia Ap. dos Santos, Vera Helena G. 

04 e 05 – II Seminário SINP - Zatiti e Vera Lúcia da Silva S. Cuflat. 

CPP 

17 – Eleições APASE 

25 – Cine Café APASE, sede 

Dia 06 - Fábio Ricardo Alves Antoniassi, Fátima Mara 

Gazignato, João Miguel Gazolli, Lia Madalena Ramponi 

Antonioli, Maria Isabel Pinheiro Alves Vincenzi, Marta 

Miguel Gonçalves Pinto, Moisés Elias Mestrinelli, Neusa 

26 – Reunião CCM, IAMSPE 

27 – Sessão de Estudos 

“Diretrizes da Ação Supervisora na 

de Souza Costa, Vilson Sanner, Yeda Cunha D'Avila 

Ribeiro e Zicleide Camanho. 

Dia 07 - Ana Francisca Colaço Ribeiro, Antonia 

Aparecida Martinelli Ferrarezi, Antonio da Silva Andrade, 

Educação a Distância e Educação Claudio Matarazzo, Flavio Dalera de Carli, Gilberto 

Profissional”, sede 

– Reunião Diretoria Executiva e 

Nahás, Lilian Rose Gusman dos Santos, Maria das Graças 

O. Carminatti, Maria Ligia Castro e Carrijo Monteiro, 

Silvia Mello Pereira e Therezinha Eusébios Sarmento. 

Conselho Fiscal, sede 

Dia 08 - Conceição Ap. Garcia Brunelli, Istela M. Fiorotto 

27 e 28 – VIII Simpósio do 

Laboratório de Gestão Educacional 

- Lage, Unicamp 

Rossetto, Leonel Ianke, Mady G. Rolim Ribeiro, Maria 

Ap. Rodrigues Nogueira Alcantara, Mário Onofre, Rose 

Marie Bisaglia, e Sebastiana de Oliveira Onozato. 

Dia 09 - Ana Maria C. Moraes, Benedito Vieira, Doralice 

31 – Reunião Comitê de Ética 

em Pesquisa, IAMSPE 

Jorge E. Morétti, Eunice Ladeia G. Lima, Gisleine Cilceia 

Bado de Almeida, Inayá Bittencourt e Silva, Marilena T. 

Álvares, Regina Littério de B. Ferrari, Ricardo Oscar R. 

a Laboratório de Gestão 

Educacional debate PNE 

42.347,94 

43.573,20 

- 

85.921,14 

850,00 

7.981,84 

(7.131,84) 

71.359,87 

9.248,80 

62.111,07 

edição, terá 

a palestra de abertura proferida pelo Prof. Dr. Romualdo 

Luiz Portella de Oliveira - USP. 

Mais informações no www.fe.unicamp.br/simplage. 

295.732,45 

296.272,44 

(539,99) 

208.548,24 

92.114,29 

300.662,53 

85.921,14 

539,99 

7.131,84 

62.111,07 

269.180,63 

600,00 

77.418,67 

69.673,95 

118.191,21 

- 

1.516,80 

1.780,00 

02/06 – Posse Nova Diretoria APASE 

de Oliveira, Rosângela Ap. Bessa, Sonia Cristina Girotto, 

Teresinha de Jesus Bazzanelli e Vera Lúcia da Silva. 

Dia 10 - Edmar Spínola Gomes, Irene Bibries Miranda, 

Izidora Kolicheski Pinceli, Joaquina Conceição Pires Krill, 

Lia Mara Pegoretti, Maria Alba Gasparini Kiatake, Maria 

Aparecida Cerqueira de Camargo Câmara, Maria Gilda 

Macedo de Crescenzo, Maria Yvonne de Jacobina Rabello, 

Maristela Quintiliano Gomes, Neusa Ferreira de Araújo 

Vieira e Zulmira Alves de Oliveira Tinti, 

Dia 11 - Aneor Peres Gusmão, Aparecida Barco Soler 

Huet, Dulce Maria Mateus, Lucia Maria Sanches Barbosa, 

Luciane Magalhães, Maria José do Nascimento, Miguel 

Francisco Saez Cáceres e Vânia Lazaneo. 

Dia 12 - Dalva Speranza, Dilza Pereira, Dulce Rita 

Ferreira, José Dagmar de Almeida, Julia Maria Quintino 

Ferreira, Maria de Lourdes Carvalho Pocay, Maria José 

Lidueña, Maria Julia Leite Guimarães e Rosemary de 

Fátima B. F. Ramos. 

Dia 13 - Digelza Flávia Câmara Lassalvia, Filomena de 

Fátima Rosa Monteiro, José Carlos da Costa Custódio, 

Maria de Lourdes Aude, Maria Helena de Oliveira e 

Silva De Nardi, Maria Mercedes de Lira Rubira, Maria 

Nilsa Gonzalez Mello e Roque Lucio. 

Dia 14 - Aparecida Maria Clapis de Paula e Neise 

Barreto Bugni. 

Dia 15 - Esther de Faria Henares, Maria Ferraz Mendes 

Foger, Maria Immaculada dos Santos Rosati, Maria Silvia 

Costa Galvão Pocay, Maria Silvia Zangrando Nakaoski, 

Maria Thereza Cristina Pereira de Souza Barboza, Naome 

Hayashida Kuriki, Sandra Faria Fernandes, Satoshi 

Yoshida e Tereza Maria dos Reis Toledo. 

Dia 16 - Ana Regina Rocha Bueno Nardi, Janete 

Donatoni Vallerio, Maria Alice de Carvalho Jorgetti, 

Maria Aparecida Macedo Pimentel, Maria Inez Sonego 

de Paula, Maria Lucia de Almeida, Maria Regina 

Terralavoro, Mariazélia Alambert Simões e Ruth Barros 

de Paula Araújo. 

Dia 17 - Anna Theresa Debreix Graciottin, Antonio 

Umberto Falleiros, Dimas de Maio Freitas e Silva, Elisa 

Regina Mollica Vallese, Evanir Eleutério da Silva, Irene 

Fumie Tsukada, Irene Vieira da Silva Gonçalves, José 

Raul Garcia, Luzilena Carvalho Bottazzo, Maridalva de 

L. B. Marques Mura, Nelson Valdo Moreira, Regina 

Iára da Luz Hoeveler, Salua Mantura Abrahão e 

Theresinha Capella Consoni. 

Dia 18 - Dalva Carmelina Grisi Sampaio, Geisi Maria 

da Costa Nunes Bassoi, Maria Aparecida Martins Santos, 

Maria de Lourdes Souza Gaeta, Odair Aluizio Tortorello, 

Sônia Maria Madureira de Chiato e Vânia Maria Soares. 

Dia 19 - Alcides Ferreira de Castilho, Clea Aurea 

Florence Bassi, Eico Uemura, Hélio Bertagnolli 

Marrachine, Julia Polese, Julio Cuelbas, Maria Apparecida 

Perini, Maria Fátima de Lima Lo Bello, Maria Inês 

Pinheiro da Conceição, Mariluce Ferraro Nascimento e 

Neusa Aparecida Ramos. 

Dia 20 - Lucia Helena Maia Cotomacci, Maria Alcione 

Marques da Silva Batista, Maria Bernadete Ferreira de 

Souza, Marilene Ferreira Costa Neves, Rosemari Aparecida 

Acontece 

Novos Filiados - Abril/2011 

Elaine Silva Dante 

Élida Rejane Budiski Herculani 

Maria Cristina Volpini Lourenço 

Maria Ivanilde de Alencar Oliveira 

Maria Paula Basilone de Andrade 

Rita de Oliveira Nunes Franco 

O fortalecimento do Sindicato-APASE depende, 

inicialmente, de sua filiação. A Luta é Nossa! 

Nota de Falecimento 

Com pesar, noticiamos o falecimento dos Supervisores filiados APASE, 

Ivone Massoni Domingues, dia 25/02/11, em Pindamonhangaba, SP 

Edna Maria Gomes da Silva Bueno, dia 27/02/11, em São Paulo, SP 

Genésio França, dia 16/04/11, em Taubaté, SP 

Frushio e Teresa Cristina Bruno Andrade. 

Dia 21 - Conceição Aparecida Zanardi Maia, Luci 

Tiho Ikari, Luiz Antonio Abud, Maria Zilda Cesarotto 

e Sonia Terezinha Guandalini. 

Dia 22 - Guilherme André Giannasi, Ideovaldo Ribeiro 

de Almeida, Maria Lúcia Coleto, Nivaldo Melara, Rosa 

Maria Duarte Pereira e Valéria de Sousa Satyro. 

Dia 23 - Eunice Saez Moreno Valverde, Ivone de 

Jesus Lima Francisco, José Geraldo Stetner, José Maria 

Cancelliero, Lady Muneratto de Almeida Lisboa, 

Ledercy Gigante de Oliveira, Licínio Augusto 

Amorim, Madalena Galhego Sances Rabelo, Maria de 

Fátima Fragata Furlan, Maria Izabel Lagrotta, Marisa 

Apparecida Nogueira Braga, Maristela Bortolatto 

Cunha e Yoka Shimizu Hatori. 

Dia 24 - Delhy Borges F. Pereira Dias, Ébio Silva Pereira, 

Luiza Bugni Ramalho Paes, Maria Apparecida Nuti 

Gonçalves Duarte, Mitsuko Shimada Couto, Ozier 

Esteves de Souza, Roberto Nepomuceno de Lima, Sandra 

Maria Bortoluci Toledo, Yoshito Yoshitake e Zenaide 

Fernandes Rodrigues Chala. 

Dia 25 - Angela Cecilia Loria Emilio, Antônio Gonçalves 

Caneiro, Cleomenes José Santana, Diogenes Gonçalves, 

Jessé Silvério da Costa, José Aparecido de Oliveira, José 

Luís Crocco, Lourdes Maria Ramos Vaz, Maria Grazia 

Vena Curatolo, Selma Regina Gomes Manzatto, Solange 

Maria Cardoso e Wilma Batista e Silva Storolli. 

Dia 26 - Alice Furtado da Costa, Ermelinda Maura 

Chezzi Dallan, Leonor Ramos de Carvalho, Maria 

Conceição Macedo Alves Ferreira de Paula, Mércia 

Fernandes Soares, Neide Pacheco Gonçalves, Neyde 

Neves Silva Muller e Sebastião Mario dos Santos. 

Dia 27 - Ana M. Caldas Dieguez, Célia M. Benati 

Veríssimo, Ivete Leandro Rodrigues, Roselena Ferraz 

Barbosa, Sonia M. Ulian Alferes e Zilda Buzato Castaldin. 

Dia 28 - Amélia Kikugawa, Edite de Araújo, Gema 

Jacomeli, Iru Lima Brasil, Maria Clementina Lázzari 

Campos, Maria de Fatima Francisco, Maria José Soares 

Janzantti, Maria Jussara Zamarian, Nair Moreira 

Machado, Satiko Aramagui e Stalin Chammas. 

Dia 29 - Célia de Souza Tintino da Silva, Flávia Geni 

Zeraik, Joisi Maria Gedolin, Marco Polo Balestrero, Maria 

Bruna Vicino, Maria José Cury Murad, Mariza 

Bacchereti Machado, Rogério Carlos Gonçalves, Rosa 

Maria Maida Santana, Roseli Moura da Silva, Rosinéia 

Aparecida de Campos e Silene Maretti. 

Dia 30 - Adauto Galvão da Rocha, Alice Teixeira Minei, 

Altamira Rodrigues Claudino, Anita Alcoba Montialli, 

Eunice Martins Garcia, Francisco Fernandes Campos, 

Jane Marcelino Leite da Silva, José Carlos Navajas, José 

Milton Pavani Parolin, Loyde de Almeida Viana, Maria 

Godoy Macari Roquêto, Marta de Fátima Silva Forsan, 

Rosana Sukis Dias, Sila Maria Galvão de Franca M. 

Sampaio e Silvana Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco. 

Dia 31 - Ariz Maria Vicente, Hugo Cesar Tasso, 

Maria Carmen de Paula Freitas, Mário José Spagnol, 

Palmira Marcelina Degasperi Rodrigues e Thelma 

Lopes Martins Coeli. 

Colega aposentado, não se esqueça de efetuar, este mês, o seu recadastramento obrigatório, em qualquer agência do Banco do Brasil. 

Os funcionários ativos devem acessar www.gestaopublica.sp.gov.br/recadastramentoanual 

15 


16 


Cultura & Lazer - Domingas M. do Carmo Rodrigues Primiano 

Evento APASE - Maio 

Cine Café APASE, em 25 de maio, às 13h30, apresenta 

um clássico de 1962, do diretor Robert Aldrich, 

protagonizado por Bette Davis e Joan Crawford, “O que 

terá acontecido a Baby Jane?” (What Ever Happened to 

Baby Jane?). Com coordenação do professor Paulo B. 

C. Schetinno, a sessão apresenta obra baseada no livro 

do escritor americano Henry Farrell. Thriller sobre uma 

veterana atriz de teatro Jane (Davis) que conheceu a fama na 

infância e agora inicia um reinado psicótico de terror sobre 

sua irmã, Blanche (Crawford) ex-rainha do cinema nos anos 

30 e hoje presa a uma cadeira de rodas. Curiosidades: a 

produção custou 980.000 dólares, dinheiro negado por 

Hollywood com a justificativa de que "ninguém daria um 

centavo para um projeto com aquelas duas velhas grosseiras" 

- o filme teve retorno de bilheteria de 

quase 10 vezes mais que seu 

orçamento; no cartaz do filme 

alguns alertas: “Coisas que você deve saber sobre este filme 

antes de comprar um bilhete - Esteja preparado para o macabro 

e o aterrador; Quando a tensão começa, tente se lembrar que 

é apenas um filme”; indicado ao Oscar em três categorias, 

Melhor Atriz para Davis, Ator Coadjuvante para Victor 

Buono, em sua estreia nas telas, e Figurino, este último 

faturado; sucesso dos bastidores eram as notícias que 

reforçavam a rivalidade das duas atrizes, como a Cocacola 

que Bette insistia em tomar, sabendo que Joan era 

casada com o dono da Pepsi. Imperdível. 

Dicas do mês 

Exposição 

Perfil - A exposição 

coletiva 

inaugura nova 

sede da AM 

Galeria Horizonte 

com trabalhos 

de 20 artistas. Além de paulistas, 

cariocas, mineiros, cearenses, baianos, há 

representantes austríacos, alemães, 

peruanos, entre eles, Franz Weissmann, 

Dan Fialdini, Farnese de Andrade, 

Humberto Guimarães, Jorge dos Anjos, 

Leonora Weissmann, Mário Zavagli, 

Roberto Mícoli, José Bento, em obras 

variadas como pintura, escultura, fotografia, 

objetos, obras em papel, grafiti e outros. 

AM Galeria Horizonte, Rua Estados 

Unidos, 273, Vila Nova Conceição, 11 

3044-1057. De seg. a sex., das 10 às 19h; 

sáb. das 10 às 13h. Até 14/05. Grátis. 

Parcerias e Convênios APASE 

Saúde 

Plano de Assistência Médica Hospitalar Confed. 

das UNIMEDS - fone (11) 3337-6895 

GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - fones 

(11) 3666-0711 / 2691-7601 / 3828-1888 

AESP Odonto - fone (11) 2813-5656 

Educação: 

COGEAE/PUC-SP - Cursos, fone (11) 3670-3300 

Cultura e Lazer: 

APEL Turismo fone (11) 4508-6549 

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 

Com descontos ou preços especiais para filiados 

Rio São Francisco navegado por Ronaldo 

Fraga: Cultura 

Popular, Moda e 

História - A exposição,inspirada 

na pesquisa 

que o estilista fez 

para a coleção 

desfilada no São 

Paulo Fashion Week em 2008, possui 13 

ambientes, inspiradas na arte contemporânea. 

Em “A Voz do Rio”, vestidos 

musicais tocam o poema “Águas e Mágoas 

do rio São Francisco”, escrito por Carlos 

Drummond de Andrade, na voz de Maria 

Bethânia. O ator Wagner Moura produziu 

e narra um documentário sobre a cidade 

de Rodelas (BA) onde ele foi criado e que 

foi inundada para dar lugar à barragem da 

hidrelétrica de Itaparica. Pavilhão das 

Culturas Brasileiras, Parque Ibirapuera, 

R. Pedro Álvares Cabral, s/n o , das 9 às 

17h (fecha seg.). Grátis. Até 26/06. O filiado APASE 

Antonio Carlos 

US Tour fone (11) 3815-8262 

Club de Férias - hospedagens para filiados, em 

diversas regiões do país, (11) 3101-0002/4002/5855 

Hotelaria: 

San Raphael Hotel Largo do Arouche, 150, 

Centro, São Paulo fone: (11) 3334-6000 

Seguros Autos e residência 

ALFAMARC Av. Conde de Porto Alegre, 1884 sl 4 

Campo Belo São Paulo fone: (11) 3079-3977 

Machado, 

assíduo 

colaborador deste 

espaço, transforma o 

sentimento em 

versos cooptados 

do seu livro 

“Quase 

Poesia...”, de 2005. 

Canto Aberto 

Em uma Tarde de Outono 

Olavo Bilac (1865-1918/RJ)* 

Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas 

Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto. 

Outono... Rodopiando, as folhas amarelas 

Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto... 

Por que, belo navio, ao clarão das estrelas, 

Visitaste este mar inabitado e morto, 

Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas, 

Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto? 

A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos 

A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos... 

Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol! 

E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste, 

E contemplo o lugar por onde te sumiste, 

Banhado no clarão nascente do arrebol... 

*Conheça mais lendo: Poesias, Ediouro - Rio de Janeiro, 1978. 

Colaboração Editoria de Cultura & Lazer 

Vida Viva 

Liberdade 

O sonho da liberdade humana 

Repousa na ação 

Que somente e tão somente emana 

Da ingente multidão 

Combatendo os opressores 

Repudiando a escravidão 

Alteando a bandeira da liberdade 

Liberdade, liberdade 

Libélula que transmuda 

Utopia em realidade. 


Eu recomendo... 

São Luiz do Paraitinga, cidade do Vale do Paraiba-SP, possui um 

importante acervo arquitetônico do século XIX. É conhecida por 

suas festas religiosas, culinária típica caipira e pela música. Mas São 

Luiz do Paraitinga tem mais. Tem filhos ilustres como o sanitarista 

Oswaldo Cruz e o cientista Aziz Nacib Ab’Saber, presidente de 

honra da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). 

Foi lá também que nasceu em janeiro de 1909, Elpídio dos Santos, notável compositor brasileiro 

de música caipira regional de grande valor cultural. Elpídio também foi o principal compositor 

das trilhas dos filmes de Mazzaropi. O pai de Elpídio foi o Mestre Dito Alves, músico e regente 

da Banda Santa Cecília, famosa na região. 

Em comemoração ao centenário de Elpídio dos Santos, Oswaldinho e 

Marisa Viana, gravaram o CD “Viva Elpídio”. As composições exploram 

a riqueza de ritmos e a poesia do nosso interior. São toadas, samba 

caipira, maxixe, guarânia, Folia de Reis e outros que nos remetem à 

lembrança da mais autêntica música popular brasileira interiorana, 

principalmente de São Luiz do Paraitinga. O CD é acompanhado de 

um encarte com muitas informações sobre a vida do compositor, 

relatadas pelo Instituto “Elpídio dos Santos” e pelos familiares do artista, junto com belíssimas 

fotos de casarios antigos. Visite o site www.omviana.com.br e obtenha mais informações. 

Maria José Antunes Rocha Rodrigues da Costa - Diretora de Comunicação

Ano XXI n°210 - Maio de 2011 - APASE

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