Revista de Dezembro 2011 - Aciro
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Comércio 3<br />
“Excessiva concentração”...<br />
…na distribuição provoca “encerramento<br />
maciço” <strong>de</strong> Estabelecimentos Comerciais<br />
O presi<strong>de</strong>nte da CCP foi no dia 22 <strong>de</strong> novembro a Belém alertar Cavaco Silva para as consequências da excessiva<br />
concentração no área da distribuição alimentar, que está a provocar o “encerramento maciço” <strong>de</strong> pequenas empresas.<br />
“Portugal, nos últimos anos, <strong>de</strong>sregulou uma série <strong>de</strong> setores da economia. As consequências foram a excessiva concentração<br />
<strong>de</strong> operadores que, ainda por cima, hoje são dos principais importadores, em contra ciclo com as necessida<strong>de</strong>s do país”,<br />
disse o presi<strong>de</strong>nte da Confe<strong>de</strong>ração do Comércio e Serviços <strong>de</strong> Portugal, João Vieira Lopes, no final <strong>de</strong> uma audiência<br />
com o Presi<strong>de</strong>nte da República. Vieira Lopes esclareceu a seguir que é este o caso do setor da distribuição alimentar,<br />
on<strong>de</strong> “neste momento dois operadores representam mais <strong>de</strong> 50 por cento do mercado” ao mesmo tempo que estão entre<br />
os <strong>de</strong>z maiores importadores nacionais. “Neste momento, as consequências da crise e da concentração revelam-se no<br />
encerramento maciço <strong>de</strong> pequenos operadores do comércio e serviços com consequências brutais no <strong>de</strong>semprego”, disse<br />
Vieira Lopes, acrescentando que em muitos casos se trata <strong>de</strong> pessoas excluídas do acesso aos subsídios <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego<br />
ou outras prestações sociais. “Gostaríamos que houvesse maior regulação em termos do funcionamento global [do setor], da<br />
concorrência saudável, das práticas <strong>de</strong>sleais”, disse ainda. Vieira Lopes voltou a apontar números que a CCP tem revelado<br />
nas últimas semanas: diariamente encerram 100 estabelecimentos comerciais ou <strong>de</strong> serviços ao mesmo tempo que abrem<br />
apenas 20 a 30, estimando que este ano o setor tenha perdido entre 20 a 30 mil postos <strong>de</strong> trabalho.<br />
Outras das preocupações que a direção da CCP transmitiu a Cavaco Silva foi o impacto que terá na restauração um aumento<br />
do IVA como o que está previsto no Orçamento do Estado <strong>de</strong> 2012 que o Governo enviou à Assembleia da República. Para a<br />
confe<strong>de</strong>ração, esta medida levará também a encerramentos no setor e ao aumento do <strong>de</strong>semprego. Quanto à possibilida<strong>de</strong><br />
do aumento da jornada <strong>de</strong> trabalho em meia hora, a CCP transmitiu ao Presi<strong>de</strong>nte que não se opõe à medida, mas que<br />
consi<strong>de</strong>ra “preferível” a abolição <strong>de</strong> alguns feriados, das pontes e <strong>de</strong> três dias <strong>de</strong> férias.<br />
Segundo a CCP, estas medidas teriam “o mesmo efeito” e seria mais fácil um acordo a nível da concertação social. Vieira<br />
Lopes ressalvou, porém, que o aumento do horário <strong>de</strong> trabalho “interessa a vários setores” que a CCP representa, on<strong>de</strong><br />
há muita mão-<strong>de</strong>-obra ou que pagam muitas horas extraordinárias e, por isso, “se o Governo avançar, não se oporá”. O<br />
presi<strong>de</strong>nte da CCP explicou que comunicou ainda a Cavaco Silva as preocupações que tem em relação ao financiamento da<br />
economia: “Temos empresas viáveis que têm <strong>de</strong> encerrar as portas por falta <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terem dinheiro para as suas<br />
tesourarias e, muito menos, para investimentos”.<br />
Esta questão, acrescentou, é “extremamente preocupante” para a confe<strong>de</strong>ração porque “sem a economia a funcionar, em<br />
particular o mercado interno”, haverá gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s para o setor. Por outro lado, “gran<strong>de</strong> parte dos países” para on<strong>de</strong><br />
Portugal exporta está também em crise e por isso a CCP está “muito cética” em relação à estratégia <strong>de</strong> se apostar nas<br />
exportações “a 100 por cento” para recuperar a economia.<br />
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Delegação da ACIRO / GAE<br />
2.ª, 4.ª e 5.ª feira<br />
Telef./Fax.: 261 414 877<br />
e-mail: lourinha@aciro.pt<br />
Praça Marquês <strong>de</strong> Pombal, EMAJ, 1.º andar<br />
2530-127 LOURINHÃ<br />
Gabinete <strong>de</strong> Apoio ao Empres. no Sobral M. Agraço<br />
Delegação da ACIRO / GAE<br />
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Telf. / Fax.: 261 943 244<br />
e-mail: gae@cm-sobral.pt<br />
Estação Central <strong>de</strong> Camionagem<br />
Avenida Marquês <strong>de</strong> Pombal, 1.º andar, Gab. 4<br />
2560-041 Sobral M. Agraço<br />
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