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canudos – tragédia e arte na xilogravura de adir botelho - Arte + Arte

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<strong>tragédia</strong> da Guerra <strong>de</strong> Canudos mencio<strong>na</strong>da no título <strong>de</strong>ste nosso trabalho, para<br />

mostrarmos como ela fica artisticamente circunstanciada <strong>de</strong> forma muito contun<strong>de</strong>nte e<br />

clara <strong>na</strong> série xilográfica <strong>de</strong> Canudos.<br />

Capítulo III <strong>–</strong> uma sucinta discussão teórica, baseada em alguns teóricos do<br />

assunto, a respeito das origens e características do Expressionismo, do Formalismo e da<br />

Cultura Popular Brasileira, e <strong>de</strong> como todos estes itens estilísticos se mesclam <strong>na</strong><br />

constituição da série Canudos;<br />

Capítulo IV <strong>–</strong> o aprendizado <strong>de</strong> Adir Botelho como aluno do curso <strong>de</strong> pintura da<br />

ENBA, como discípulo <strong>de</strong> Cela e <strong>de</strong> Goeldi <strong>na</strong> mesma instituição, as suas primeiras<br />

experiências xilográficas, os seus <strong>de</strong>senvolvimentos posteriores, a criação <strong>de</strong> suas séries<br />

até chegar em Canudos, quando comentaremos, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta última série, três<br />

exemplos marcadamente expressionistas, três formalistas e três “populares” buscando<br />

interpretá-los formal e semanticamente.<br />

Visando maior clareza em nossos comentários e proposições, lançaremos mão <strong>de</strong><br />

muitas ilustrações retiradas não só da obra <strong>de</strong> Adir, mas também da obra <strong>de</strong> muitos<br />

outros artistas brasileiros ou estrangeiros, gravadores, pintores e escultores <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />

primórdios até a atualida<strong>de</strong>. As comparações através das imagens serão muito úteis 1 ,<br />

pois nos permitirão alcançar uma maior objetivida<strong>de</strong> sem que tenhamos que nos alongar<br />

<strong>de</strong>masiadamente em nosso texto.<br />

Por fim, ao concluirmos este trabalho, além <strong>de</strong> ter respondido as questões que<br />

foram acima colocadas, ficaremos muito satisfeitos se também o mesmo venha a servir<br />

como uma home<strong>na</strong>gem a Adir Botelho não só como o importante artista que é para a<br />

<strong>Arte</strong> Brasileira, mas também por sua atuação como um professor cuja <strong>de</strong>dicação ao<br />

ensino <strong>na</strong> Escola <strong>de</strong> Belas <strong>Arte</strong>s é exemplar. Foi praticamente uma vida inteira vivida<br />

no interior <strong>de</strong>sta Escola (50 anos), a maior p<strong>arte</strong> do tempo atuando num esforço<br />

contínuo e incansável para transmitir o máximo <strong>de</strong> conhecimento da maneira mais<br />

objetiva e eficiente possível às diversas gerações com as quais travou contato em suas<br />

profícuas docência e carreira artística. A nossa esperança é a <strong>de</strong> que nossos esforços<br />

façam justiça à importância cultural e acadêmica <strong>de</strong> tais obras.<br />

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