Transcrição do Conference Call em 23/02/06 Quarto ... - Natura
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TranscriÁ„o <strong>do</strong> <strong>Conference</strong> <strong>Call</strong> <strong>em</strong> <strong>23</strong>/<strong>02</strong>/<strong>06</strong><br />
<strong>Quarto</strong> Trimestre de 2005 e ExercÌcio de 2005<br />
SLIDE 1 - CAPA<br />
Bom dia! Vamos dar inÌcio ‡ nossa teleconferÍncia sobre os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> quarto<br />
trimestre e <strong>do</strong> exercÌcio de 2005. Sejam to<strong>do</strong>s muito b<strong>em</strong>-vin<strong>do</strong>s. Quero l<strong>em</strong>brar<br />
tambÈm que a transcriÁ„o das perguntas e respostas tanto <strong>em</strong> portuguÍs quanto <strong>em</strong><br />
inglÍs estar„o disponÌveis <strong>em</strong> nosso site.<br />
Eu vou passar muito rapidamente pelos slides e depois o Alessandro, o David e eu<br />
estar<strong>em</strong>os ‡ disposiÁ„o de to<strong>do</strong>s para esclarecer as d˙vidas.<br />
Vamos direto ao slide n˙mero 2.<br />
SLIDE 2 ñ RECEITA BRUTA CONSOLIDADA<br />
A Receita Bruta da <strong>Natura</strong> cresceu 27,7% <strong>em</strong> 2005 <strong>em</strong> relaÁ„o a 2004, enquanto no<br />
quarto trimestre de 2005 cresceu 28,5%.<br />
PrÛximo slide<br />
SLIDE 3 - EBITDA<br />
O EBITDA alcanÁou R$ 564 milhıes, ou seja, 30,8% superior ao ano anterior. No<br />
trimestre o crescimento foi de 36,5%.<br />
Na seq¸Íncia o prÛximo slide mostra a marg<strong>em</strong> obtida.<br />
SLIDE 4 ñ MARGEM EBITDA<br />
No ano de 2005 a marg<strong>em</strong> foi de 24,7% e no quarto trimestre foi de 26,8%.<br />
No prÛximo slide vamos ver a evoluÁ„o <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> alvo de cosmÈticos, fragr‚ncias e<br />
higiene pessoal.<br />
SLIDE 5 ñ MERCADO ALVO CF&T (BRASIL)<br />
O merca<strong>do</strong> alvo cresceu 16,5% nos dez primeiros meses de 2005 comparativamente ao<br />
mesmo perÌo<strong>do</strong> de 2004 e <strong>em</strong> linha com o crescimento mÈdio no perÌo<strong>do</strong> de 2000 a<br />
2004.<br />
No slide a seguir vamos falar <strong>do</strong> Market Share da <strong>Natura</strong>.<br />
1
SLIDE 6 ñ MARKET SHARE MERCADO ALVO CF&T (BRASIL)<br />
Neste slide mostramos que a <strong>Natura</strong> continuou ganhan<strong>do</strong> market share no seu merca<strong>do</strong><br />
alvo, passan<strong>do</strong> de 18,6% nos primeiros 10 meses de 2004 para 20,6% nos dez meses de<br />
2005, um importante incr<strong>em</strong>ento de 2 pontos percentuais.<br />
Vamos para o slide n˙mero 7.<br />
SLIDE 7 - INOVA« O<br />
Os investimentos <strong>em</strong> inovaÁ„o mantiveram um forte ritmo de crescimento conforme v<strong>em</strong><br />
sen<strong>do</strong> informa<strong>do</strong>.<br />
Em 2005 atingimos R$ 67 milhıes, representan<strong>do</strong> 2,9% da Receita LÌquida.<br />
SLIDE 8 ñ LAN«AMENTOS DE PRODUTOS<br />
O Ìndice de InovaÁ„o Total chegou perto de 70% e o n˙mero de lanÁamentos foi de 156<br />
<strong>em</strong> 2005.<br />
SLIDE 9 ñ TOTAL CONSOLIDADO DE CONSULTORAS<br />
Ultrapassamos meio milh„o de consultoras ao final de 2005 ñ da<strong>do</strong>s consolida<strong>do</strong>s, com<br />
crescimento de praticamente 20% no ano.<br />
SLIDE 10 ñ CONSULTORAS BRASIL<br />
No Brasil o total de consultoras ao final de 2005 atingiu 483 mil com crescimento de<br />
18,7%.<br />
Vamos ver como evoluiu a produtividade no prÛximo slide.<br />
SLIDE 11 ñ PRODUTIVIDADE CONSULTORAS (BRASIL)<br />
A produtividade <strong>em</strong> 2005 continuou evoluin<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> alcanÁa<strong>do</strong> R$ 12.300 por consultora<br />
ativa mÈdia, 6,6% superior ‡ de 2004, apresentan<strong>do</strong> praticamente 1% de crescimento<br />
real.<br />
No ˙ltimo trimestre <strong>do</strong> exercÌcio a produtividade continuou crescen<strong>do</strong> como se observa<br />
neste slide.<br />
Seguin<strong>do</strong>, vamos ver no prÛximo slide a evoluÁ„o <strong>do</strong> canal na AmÈrica Latina.<br />
SLIDE 12 ñ CONSULTORAS ARGENTINA, CHILE E PERU<br />
Nas operaÁıes da Argentina, Chile e Peru o canal apresentou um crescimento expressivo<br />
de 37,7% ao final de 2005 comparativamente a 2004.<br />
No slide seguinte t<strong>em</strong>os a produtividade <strong>do</strong> canal nas operaÁıes da Argentina <strong>do</strong> Chile e<br />
<strong>do</strong> Peru.<br />
2
SLIDE 13 ñ PRODUTIVIDADE CONSULTORAS (ARGENTINA, CHILE E PERU)<br />
A produtividade das consultoras nas operaÁıes da AmÈrica Latina tambÈm apresentou<br />
crescimento <strong>em</strong> 2005, com aumento de 6,5% sobre 2004, chegan<strong>do</strong> a US$ 2.700 por<br />
consultora.<br />
Seguin<strong>do</strong> vamos ao slide 14 apresentar a evoluÁ„o da receita bruta nas operaÁıes<br />
internacionais.<br />
SLIDE 14 ñ RECEITA BRUTA (ARGENTINA, CHILE E PERU)<br />
Aqui v<strong>em</strong>os que a receita bruta denominada <strong>em</strong> dÛlares americanos cresceu 50% <strong>em</strong><br />
2005, relativamente a 2004. No quarto trimestre de 2005 este crescimento foi ainda um<br />
pouco superior, alcanÁan<strong>do</strong> 54%.<br />
SLIDE 15 ñ MARGEM OPERACIONAL (ARGENTINA, CHILE E PERU)<br />
Os resulta<strong>do</strong>s continuam evoluin<strong>do</strong> favoravelmente. O prejuÌzo operacional reduziu-se a<br />
uma marg<strong>em</strong> de 12,9% ao final de 2005.<br />
SLIDE 16 ñ PROCESSO DE EXPANS O INTERNACIONAL<br />
As operaÁıes internacionais continuaram a receber a atenÁ„o que vÌnhamos destacan<strong>do</strong><br />
nos trimestres anteriores. As despesas lÌquidas no exercÌcio de 2005 acumularam R$<br />
31,8 milhıes e dev<strong>em</strong> alcanÁar R$ 35,0 milhıes no ano de 20<strong>06</strong>.<br />
Pass<strong>em</strong>os agora para o slide 17 para falar sobre o CAPEX.<br />
SLIDE 17 - CAPEX<br />
Os investimentos realiza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2005 foram de R$ 112 milhıes.<br />
Para 20<strong>06</strong> o Capex ser· de R$ 180 milhıes. Os principais investimentos ser„o os<br />
seguintes:<br />
ó Novas m·quinas<br />
ó Novo P&D<br />
ó Centro de distribuiÁ„o<br />
ó TI<br />
Pass<strong>em</strong>os ao slide seguinte para comentar no fluxo de caixa de 2005.<br />
SLIDE 18 ñ GERA« O DE CAIXA DADOS CONSOLIDADO<br />
O caixa bruto gera<strong>do</strong> <strong>em</strong> 2005 alcanÁou R$ 482 milhıes, 25,1% superior ao gera<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
2004.<br />
ApÛs os investimentos <strong>em</strong> capital de giro de R$ 35 milhıes e <strong>do</strong> CAPEX de R$ 112<br />
milhıes o caixa livre gera<strong>do</strong> foi de R$ 336 milhıes, superior <strong>em</strong> 65,2% <strong>em</strong> relaÁ„o a<br />
2004.<br />
3
SLIDE 19 ñ DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PR”PRIO (JCP)<br />
Manten<strong>do</strong> a polÌtica e distribuir o caixa livre gera<strong>do</strong> o Conselho de AdministraÁ„o aprovou<br />
o pagamento de dividen<strong>do</strong>s e JCP correspondente a R$ 3,70 por aÁ„o.<br />
Em reuni„o <strong>do</strong> Conselho foi aprova<strong>do</strong> o des<strong>do</strong>bramento das aÁıes da <strong>Natura</strong> na<br />
proporÁ„o de 1:5 - ou seja, uma aÁ„o passa a ser representada por cinco aÁıes a partir<br />
<strong>do</strong> dia 31 de marÁo de 20<strong>06</strong>. O objetivo È permitir que pessoas fÌsicas tenham maior<br />
facilidade de adquirir lote padr„o, que hoje È de R$12mil e que passar· para R$2,4mil,<br />
consideran<strong>do</strong> o preÁo de R$120,00 por aÁ„o.<br />
Finalmente gostaria de comentar rapidamente alguns aspectos da nossa<br />
Responsabilidade Social Corporativa.<br />
SLIDE 20 ñ RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA<br />
A venda de produtos da linha Crer para Ver alcanÁou R$ 8,9 milhıes. SÛ l<strong>em</strong>bran<strong>do</strong> que<br />
essa receita È obtida por meio de aÁıes espont‚neas das nossas Consultoras.<br />
O Programa EducaÁ„o para Jovens e Adultos (EJA) superou a meta de 50 mil alunos<br />
alcanÁan<strong>do</strong> 66,6 mil matrÌculas efetivadas no ano e 2005; e;<br />
Quanto aos resulta<strong>do</strong>s ambientais o ACV ficou <strong>em</strong> 10,1 milipoints e o % de venda de<br />
refis alcanÁou 17,4%. A <strong>em</strong>presa busca continuamente a reduÁ„o deste indica<strong>do</strong>r de<br />
mediaÁ„o <strong>do</strong> impacto ambiental o ACV.<br />
Com isso termino a apresentaÁ„o. Vamos passar agora para a sess„o de perguntas e<br />
respostas. Obriga<strong>do</strong><br />
Sess„o de Perguntas e Respostas<br />
Opera<strong>do</strong>ra: Senhoras e senhores, iniciar<strong>em</strong>os agora a sess„o de perguntas e respostas.<br />
Para fazer uma pergunta, por favor, digit<strong>em</strong> asterisco 1. Para retirar a pergunta da lista,<br />
digit<strong>em</strong> a tecla susteni<strong>do</strong>.<br />
Nossa primeira pergunta v<strong>em</strong> <strong>do</strong> Sr. Gustavo Hungria <strong>do</strong> Banco Pactual.<br />
Sr. Gustavo Hungria: Bom dia, Alessandro, bom dia Davi e Helmut. Na verdade eu teria<br />
umas duas perguntinhas para fazer para vocÍs, a primeira delas È com relaÁ„o ao market<br />
share que vocÍs hoje j· est„o mostran<strong>do</strong> nessa parte de cosmÈticos e fragr‚ncias, a<br />
gente viu que vocÍs j· chegaram aÌ a praticamente 1/3 desse merca<strong>do</strong>, com um<br />
crescimento que continua bastante alto para o merca<strong>do</strong> e vocÍs aÌ ganhan<strong>do</strong> um share<br />
consistent<strong>em</strong>ente. Queria entender de vocÍs se isso aÌ È uma coisa que d· para esperar<br />
uma continuaÁ„o desse movimento ou vocÍs acham que esse 1/3 de merca<strong>do</strong> È algo j·<br />
razo·vel daqui para diante, enfim, o que esperar aÌ com relaÁ„o a esses ganhos de market<br />
share expressivos que a <strong>em</strong>presa v<strong>em</strong> mostran<strong>do</strong> atÈ agora. Essa seria a minha primeira<br />
pergunta.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Oi, Gustavo, bom dia, È Alessandro, tu<strong>do</strong> bom?<br />
Sr. Gustavo Hungria: Tu<strong>do</strong> bom, Alessandro?<br />
4
Sr. Alessandro Carlucci: Tu<strong>do</strong> Ûtimo. Eu acho sim que a gente pode, sim, esperar que<br />
continu<strong>em</strong>os a evoluir no market share desta parte de nosso merca<strong>do</strong>, porque o split de<br />
cosmÈticos t<strong>em</strong> um split ainda maior <strong>em</strong> algumas categorias ou subcategorias que a gente<br />
n„o abre, por questıes de estratÈgia. Quan<strong>do</strong> a gente olha o nosso market share nessa<br />
subcategoria, existe ainda uma dispers„o, o que significa, ao nosso ver, que existe<br />
oportunidade da gente crescer <strong>em</strong> algumas delas. Portanto a gente acha que ainda t<strong>em</strong><br />
espaÁo para continuar crescen<strong>do</strong>, apesar de j· ter um market share eleva<strong>do</strong> como vocÍ<br />
falou. Vale l<strong>em</strong>brar que a venda direta È o melhor canal de distribuiÁ„o para essa parte <strong>do</strong><br />
merca<strong>do</strong> de cosmÈticos, ent„o n„o È muito assusta<strong>do</strong>r olhar quase 1/3 <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> com a<br />
gente, porque nÛs estamos no melhor canal para distribuir esses produtos no Brasil.<br />
Sr. Gustavo Hungria: Est· certo. Outra pergunta que eu queria fazer para vocÍs È com<br />
relaÁ„o ‡ margens, e a gente viu, principalmente nesse quarto trimestre e acabou<br />
impactan<strong>do</strong> o ano tambÈm uma marg<strong>em</strong> Ebitda acima <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, e mesmo com<br />
to<strong>do</strong> esse esforÁo de expans„o internacional que, num primeiro momento, estava<br />
indican<strong>do</strong> que vocÍs pudess<strong>em</strong> ter uma marg<strong>em</strong>, talvez, um pouco pressionada aÌ por<br />
conta desses eventos e acabou n„o acontecen<strong>do</strong> no quarto tri e n<strong>em</strong> no ano, como um<br />
to<strong>do</strong>. VocÍs diriam que isso aÌ, de certa forma, pode ser, vamos dizer, impactos de custo,<br />
com o DÛlar cain<strong>do</strong>, ou realmente, n„o, isso aÌ È um ganho de eficiÍncia que a <strong>em</strong>presa<br />
est· ten<strong>do</strong> e a gente pode esperar que esses nÌveis, esses patamares de margens eles s„o<br />
sustent·veis quan<strong>do</strong> vocÍ olha para um mÈdio e longo prazo?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Oi, Gustavo, bom dia, È o Davi.<br />
Sr. Gustavo Hungria: Oi, Davi.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Eu vou, primeiro vou falar sobre o ano; o ano nÛs tiv<strong>em</strong>os <strong>do</strong>is<br />
efeitos que contra balanÁaram um pouco as despesas maiores com o esforÁo de<br />
internacionalizaÁ„o mesmo com um aumento pequeno, mas j· previsto, com os nossos<br />
investimentos de P&D; nÛs tiv<strong>em</strong>os aumentos 0.2% da receita lÌquida <strong>em</strong> P&D, durante o<br />
ano de 2005. O que contrabalanÁou isso foi, primeiro, o que teve um impacto mais forte,<br />
foi realmente a valorizaÁ„o <strong>do</strong> Real, nÛs t<strong>em</strong>os aÌ quase 30% <strong>do</strong>s nossos insumos<br />
atrela<strong>do</strong>s ‡ moeda forte e a valorizaÁ„o <strong>do</strong> Real acabou trazen<strong>do</strong> um impacto positivo <strong>em</strong><br />
relaÁ„o ao ano anterior. O segun<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> efeito que compensou durante o ano de<br />
2005 foram alguns ganhos de produtividade que nÛs tiv<strong>em</strong>os <strong>em</strong> alguns processos; h· um<br />
ano nÛs j· vÌnhamos adianta<strong>do</strong> que tÌnhamos identifica<strong>do</strong> algumas oportunidades de<br />
melhoria de processo na companhia, que algum ganho de produtividade poderia advir<br />
dessas melhorias. Agora, no quarto trimestre, especificamente, t<strong>em</strong>, È claro o efeito <strong>do</strong><br />
ganho cambial, da valorizaÁ„o <strong>do</strong> Real e tambÈm um efeito de mix. NÛs tiv<strong>em</strong>os um mix<br />
mais favor·vel <strong>em</strong> termos de marg<strong>em</strong> bruta no quarto trimestre que aju<strong>do</strong>u, tambÈm,<br />
esse ganho de marg<strong>em</strong>. To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>is s„o, <strong>em</strong> tese, n„o h· como forÁosamente garantir<br />
que eles continu<strong>em</strong> muito t<strong>em</strong>po, nÈ? O mix foi... esse ganho de marg<strong>em</strong> <strong>em</strong> quest„o de<br />
mix foi circunstancial e n„o necessariamente continuar·.<br />
Sr. Gustavo Hungria: Est· certo. Obriga<strong>do</strong> e um ˙ltimo ponto; a gente viu que saiu aÌ<br />
na mÌdia esses dias acho que junto com a tua divulgaÁ„o de resulta<strong>do</strong>s que o Conselho<br />
tinha aprova<strong>do</strong>, a <strong>em</strong>presa est· estudan<strong>do</strong> aÌ alternativas de expans„o internacional para<br />
merca<strong>do</strong>s novos como, por ex<strong>em</strong>plo, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, R˙ssia, enfim; se pudess<strong>em</strong><br />
comentar um pouco isso, o qu„o, enfim, o quÍ que a gente pode esperar desses esforÁos<br />
novos, se realmente eles v„o acontecer?<br />
5
Sr. Alessandro Carlucci: Gustavo, ainda o que vocÍ falou È exatamente o que<br />
aconteceu. A gente comeÁa estu<strong>do</strong>s <strong>em</strong> alguns merca<strong>do</strong>s, trÍs foram seleciona<strong>do</strong>s porque<br />
achamos que s„o merca<strong>do</strong>s interessantes para a gente conhecer, s„o merca<strong>do</strong>s<br />
diferentes, portanto, v„o ajudar a gente a entender um pouco mais a evoluÁ„o da nossa<br />
internacionalizaÁ„o, e vocÍ vÍ que eles est„o <strong>em</strong> lugares bastante diferentes <strong>em</strong> situaÁıes<br />
de evoluÁ„o e caracterÌsticas de merca<strong>do</strong> ˙nicas <strong>em</strong> cada um deles, ent„o È para ter uma<br />
vis„o um pouco mais ampla, mas nÛs estamos falan<strong>do</strong> de um estu<strong>do</strong>. Ent„o nÛs n„o<br />
t<strong>em</strong>os nenhum plano concreto para poder dizer para vocÍs, alÈm <strong>do</strong> fato de que nÛs<br />
quer<strong>em</strong>os estudar, conhecer e, eventualmente, mais para frente, quan<strong>do</strong> tivermos alguma<br />
coisa um pouco mais concreta a gente pode falar; mas hoje sÛ estamos falan<strong>do</strong> de<br />
estudar esses merca<strong>do</strong>s.<br />
Sr. Gustavo Hungria: Est· Ûtimo obriga<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Obriga<strong>do</strong> a vocÍ.<br />
Opera<strong>do</strong>ra: Nossa prÛxima pergunta v<strong>em</strong> <strong>do</strong> Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos, da Ita˙ Corretora.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Bom dia to<strong>do</strong>s. Na verdade eu gostaria de perguntar ‡ respeito<br />
dessas operaÁıes internacionais, na verdade as j· existentes, falan<strong>do</strong> aqui de FranÁa,<br />
MÈxico e aÌ num futuro prÛximo, Venezuela e ColÙmbia, eu sei que s„o n˙meros<br />
pequenos, mas eu queria saber se existe alguma previs„o de quan<strong>do</strong> que a gente vai<br />
poder ter algum tipo de acompanhamento desses n˙meros, ou se vocÍs tÍm alguma<br />
projeÁ„o aÌ de t<strong>em</strong>po para eles se tornar<strong>em</strong> relevantes no crescimento, enfim, para<br />
passar para a gente alguma cor aÌ?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Oi, Jo„o, Bom dia È Alessandro.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Bom dia, Alessandro.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Exatamente esses paÌses que vocÍ citou, a gente n„o abre os<br />
n˙meros porque s„o paises que est„o numa etapa muito inicial, ent„o a gente n„o faz<br />
abertura desses n˙meros, Como vocÍ deve ter visto, a gente abre os n˙meros das<br />
operaÁıes que passaram um perÌo<strong>do</strong>, eu vou chamar um perÌo<strong>do</strong> inicial de<br />
impl<strong>em</strong>entaÁ„o.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Hum, hum.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Ent„o nÛs n„o damos nenhuma informaÁ„o n<strong>em</strong> <strong>do</strong> passa<strong>do</strong><br />
dessas operaÁıes, n<strong>em</strong> nenhum guidance. O que a gente t<strong>em</strong> dito est· escrito nos nossos<br />
relatÛrios È que a gente est· bastante feliz com os resulta<strong>do</strong>s alcanÁa<strong>do</strong>s, quer dizer, s<strong>em</strong><br />
dar nenhuma informaÁ„o, eles s„o n˙meros pequenos, È importante vocÍ saber. S„o<br />
operaÁıes que comeÁam pequenas, ent„o eles tÍm impactos muito pequenos nos<br />
resulta<strong>do</strong>s da <strong>em</strong>presa. Qualitativamente, o que eu posso te dizer È que nÛs estamos<br />
felizes; as informaÁıes, a receptividade que a gente t<strong>em</strong> ti<strong>do</strong> È muito boa.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Mas eu enten<strong>do</strong> que essas operaÁıes elas devam ter um<br />
comportamento um pouco diferente <strong>do</strong> comportamento aÌ de Argentina, Chile e Peru. Eu<br />
digo <strong>em</strong> termos de perÌo<strong>do</strong> de t<strong>em</strong>po, de consolidaÁ„o, atÈ mesmo pela prÛpria expertise<br />
6
acumulada. Ou vocÍ acredita que seria mais interessante a gente trabalhar com o mesmo<br />
nÌvel de t<strong>em</strong>po e de consolidaÁ„o dessas operaÁıes?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Olha, eu acho que n„o d· para a gente usar exatamente o<br />
mesmo t<strong>em</strong>po, porque - tentan<strong>do</strong> ser bastante objetivo vou contar uma r·pida historia<br />
para vocÍ: as operaÁıes atuais iniciaram, Argentina e Peru, comeÁaram suas atividades<br />
<strong>em</strong> 94, ent„o nÛs estamos h· mais de dez anos nelas. Ent„o, apesar de estarmos h· mais<br />
de dez anos nelas, somente <strong>em</strong> 2000 È que efetivamente a gente comeÁou a investir para<br />
o crescimento dessas operaÁıes. Ent„o n„o d· para usar a histÛria delas para projetar a<br />
<strong>do</strong> MÈxico, a da ColÙmbia ou da Venezuela.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Hum, hum.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Ent„o, na verdade, vocÍ vai ter dificuldade de usar alguma<br />
histÛria, por enquanto, para poder projetar essas operaÁıes. O que eu posso te dizer È<br />
que um da<strong>do</strong> que a gente t<strong>em</strong> divulga<strong>do</strong>, È uma informaÁ„o, de que o investimento<br />
efetivo nessas operaÁıes atuais, as que j· tÍm uma certa maturidade, comeÁou por volta<br />
de 2000.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Certo.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: De 2000 para frente.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Hum, hum. Est· Ûtimo, ent„o.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Jo„o t<strong>em</strong> sÛ t<strong>em</strong> mais uma informaÁ„o que nÛs t<strong>em</strong>os divulga<strong>do</strong> È<br />
que os nossos modelos indicam que essas operaÁıes de venda direta, n„o È o caso da<br />
FranÁa.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: Certo.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Mas <strong>do</strong> MÈxico, ColÙmbia e Venezuela, nosso modelo atual prevÍ um<br />
break even entre quatro e seis anos nessas operaÁıes, onde, evident<strong>em</strong>ente, o mais<br />
prov·vel È cinco anos. Mas essa È uma informaÁ„o que nÛs t<strong>em</strong>os publica<strong>do</strong>, talvez possa<br />
te ajudar um pouco.<br />
Sr. Jo„o <strong>do</strong>s Santos: T· certo. T· Ûtimo, muito obriga<strong>do</strong>.<br />
Opera<strong>do</strong>ra: Nossa prÛxima pergunta v<strong>em</strong> <strong>do</strong> Sr. Marcel Moraes, <strong>do</strong> Banco Bradesco.<br />
Sr. Marcel Moraes: Bom dia a to<strong>do</strong>s. As minhas perguntas elas est„o relacionadas ao<br />
projeto de investimento, focan<strong>do</strong> <strong>em</strong> 20<strong>06</strong>, se vocÍs pudess<strong>em</strong> detalhar um pouquinho<br />
mais quais s„o esses projetos, quer dizer, eles pretend<strong>em</strong> aumentar a capacidade de<br />
manufatura <strong>em</strong> torno de 30%, 25/30%, alguma coisa assim, por que isso, se isso È uma<br />
antecipaÁ„o ao crescimento <strong>do</strong>s prÛximos <strong>do</strong>is anos ou alguma coisa assim? E a segunda<br />
pergunta est· relacionada ao pay out <strong>em</strong> 20<strong>06</strong> <strong>em</strong> virtude de um aumento no Capex?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Marcelo, bom dia. … o Davi falan<strong>do</strong>. Deixa eu primeiro falar,<br />
responder ‡ pergunta sobre investimentos; nÛs t<strong>em</strong>os um crescimento esse ano de 111<br />
para 180, e os principais aumentos, esse aumento to<strong>do</strong>, n„o est· concentra<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
7
aumentos de capacidades de manufatura e distribuiÁ„o. T<strong>em</strong> um perfil um pouco diferente<br />
esse ano, e t<strong>em</strong> <strong>do</strong>is aspectos que se destacam <strong>em</strong> termos de composiÁ„o <strong>do</strong><br />
investimento <strong>em</strong> 20<strong>06</strong> quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com 2005. Primeiro È um aumento da<br />
participaÁ„o <strong>do</strong>s investimentos <strong>em</strong> tecnologia da informaÁ„o, nÛs vamos investir<br />
proporcionalmente mais, <strong>em</strong> 20<strong>06</strong> <strong>do</strong> que <strong>em</strong> 2005, e o segun<strong>do</strong> it<strong>em</strong> a se destacar na<br />
composiÁ„o, È um investimento que nÛs vamos fazer no novo centro de tecnologia, de<br />
pesquisa e desenvolvimento. NÛs tiv<strong>em</strong>os um crescimento nos ˙ltimos anos nos<br />
investimentos de pesquisa e desenvolvimento, um esgotamento <strong>do</strong>s nossos laboratÛrios,<br />
de espaÁos <strong>do</strong>s laboratÛrios aqui <strong>em</strong> Cajamar. Ent„o nÛs precisamos construir novas<br />
instalaÁıes para novos laboratÛrios de pesquisa e desenvolvimento. Isso tambÈm altera<br />
bastante aÌ a composiÁ„o <strong>do</strong>s investimentos. E tambÈm alguns investimentos <strong>em</strong><br />
expans„o de escritÛrios alÈm desses de pesquisa e de desenvolvimento. Na quest„o<br />
especÌfica de manufatura, nÛs terminamos 2005 aqui com uma capacidade de manufatura<br />
prÛxima de 300 milhıes de itens, <strong>em</strong>bora a manufatura, realmente, a quantidade<br />
realmente produzida <strong>em</strong> 2005 tenha si<strong>do</strong> de 210 milhıes de unidades. A gente s<strong>em</strong>pre<br />
trabalha com uma folga nessa capacidade de produÁ„o porque nÛs t<strong>em</strong>os picos de<br />
sazonalidades muito fortes, picos de d<strong>em</strong>anda por conta das campanhas promocionais. E<br />
para o ano de 20<strong>06</strong>, nÛs t<strong>em</strong>os aÌ um aumento mais ou menos <strong>em</strong> linha com o que nÛs<br />
impl<strong>em</strong>entamos <strong>em</strong> 2005, mas isso n„o È um sinal <strong>do</strong> que nÛs esperamos para 20<strong>06</strong>. …<br />
apenas um reflexo <strong>do</strong> que aconteceu de 2003 a 2005. De 2003 a 2005 nÛs adicionamos<br />
aqui um volume produzi<strong>do</strong> de quase 50%, cresceu, a quantidade fÌsica, <strong>em</strong> quase 50%.<br />
Ent„o parte desses investimentos <strong>em</strong> manufatura que est„o acontecen<strong>do</strong> <strong>em</strong> 20<strong>06</strong>, s„o<br />
projetos que nÛs iniciamos j· <strong>em</strong> 2005 para atender esse grande salto de produÁ„o aÌ <strong>do</strong>s<br />
˙ltimos <strong>do</strong>is anos. T<strong>em</strong> projetos j· inicia<strong>do</strong>s que se estend<strong>em</strong> por 20<strong>06</strong>. Mas eu,<br />
resumin<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> isso que eu disse, a principal raz„o desse salto no investimento È a<br />
diferente composiÁ„o <strong>do</strong> Capex para 20<strong>06</strong>, com destaque para a tecnologia da informaÁ„o<br />
e maior espaÁo para laboratÛrios <strong>em</strong> P&D.<br />
Sr. Marcel Moraes: Ent„o eu posso entender que, na realidade, ele est· constante no<br />
resto? Mais ou menos constante?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Perd„o? Pode repetir?<br />
Sr. Marcel Moraes: Nas outras linhas, quer dizer, criaÁ„o de capacidade e flexibilizaÁ„o<br />
da cadeia, ele permanece, mais ou menos, nos mesmos patamares de 2005? O que faz a<br />
diferenÁa, realmente, s„o esses <strong>do</strong>is pontos?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: N„o, eles cresc<strong>em</strong>, tambÈm <strong>em</strong> manufatura e logÌstica <strong>em</strong> relaÁ„o a<br />
2005, mas n„o nessa proporÁ„o que vocÍ vÍ no total.<br />
Sr. Marcel Moraes: Certo.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Cresce numa proporÁ„o b<strong>em</strong> menor <strong>do</strong> que essa que vocÍ vÍ de 112<br />
para 180, mas cresce, entre outras coisas, porque hoje tambÈm, nÛs t<strong>em</strong>os uma base j·<br />
de produÁ„o muito maior. Mas numa proporÁ„o b<strong>em</strong> menor <strong>do</strong> que essa que vocÍ est·<br />
ven<strong>do</strong> aÌ de 112 para 180.<br />
Sr. Marcel Moraes: De alguma forma isso interfere, ent„o, no pay out de 20<strong>06</strong>?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: O nosso pay out t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> tradicionalmente da ord<strong>em</strong> de 100% <strong>do</strong><br />
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caixa livre e essa polÌtica vai se manter. Evident<strong>em</strong>ente agora, o que de fato vai ser<br />
distribuÌ<strong>do</strong> depender· aÌ <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de 20<strong>06</strong>. Mas a nossa polÌtica de distribuir a<br />
totalidade <strong>do</strong> caixa livre permanece.<br />
Sr. Marcel Moraes: Hum, hum, est· certo.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: N„o acredito que tenhamos mudanÁas muito dram·ticas, porque<br />
vocÍ vÍ: o crescimento no Capex È de 112 para 180, estamos falan<strong>do</strong> aÌ 68 milhıes a<br />
mais de investimentos e este ano, a nossa distribuiÁ„o total que acabamos de ver foi<br />
muito maior <strong>do</strong> que esse, nÈ, foi... sÛ recapitulan<strong>do</strong> aqui, foi 314 milhıes <strong>em</strong> 2005. Quer<br />
dizer, esse aumento no Capex t<strong>em</strong> um impacto relativamente pequeno nos volumes que a<br />
companhia t<strong>em</strong> distribuÌ<strong>do</strong> aos acionistas, nÈ?<br />
Sr. Marcel Moraes: Perfeito. E esse novo patamar de Capex de 20<strong>06</strong> ele pode ser<br />
replica<strong>do</strong> para frente?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: N„o, eu... o que eu posso lhe adiantar È o seguinte: nÛs n„o<br />
esperamos, evident<strong>em</strong>ente, para 2007, nenhum salto no Capex como esse que nÛs<br />
acabamos de anunciar aqui para 20<strong>06</strong>. Eu diria que deveria se situar <strong>em</strong> torno desse<br />
n˙mero, n„o t<strong>em</strong>os nenhuma raz„o para imaginar grandes saltos <strong>em</strong> 2007.<br />
Sr. Marcel Moraes: Est· certo, muito obriga<strong>do</strong>.<br />
Opera<strong>do</strong>ra: Nossa prÛxima pergunta v<strong>em</strong> da Sra. Juliana Rosenbaum, <strong>do</strong> Deutsche Bank.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Ol·, bom dia a to<strong>do</strong>s. Eu queria explorar um pouco essa<br />
estratÈgia de possÌvel distribuiÁ„o direta na FranÁa. Eu queria entender como È que vocÍs<br />
imaginam esse processo? Como È que vocÍ imagina a captaÁ„o de representantes num<br />
merca<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong> versus a facilidade que vocÍs tÍm nos merca<strong>do</strong>s <strong>em</strong>ergentes?<br />
Como È que vocÍs vÍm um pouco o desenvolvimento desse processo?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Oi, Juliana, È Alessandro. Tu<strong>do</strong> bom?<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Tu<strong>do</strong> b<strong>em</strong>.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Escuta, nÛs estamos justamente trabalhan<strong>do</strong> no que nÛs<br />
estamos chaman<strong>do</strong>, numa evoluÁ„o <strong>do</strong> modelo comercial na FranÁa que inclui e estar·<br />
fort<strong>em</strong>ente basea<strong>do</strong> na venda direta. S<strong>em</strong> te dar detalhes porque n„o os t<strong>em</strong>os ainda e<br />
nÛs vamos primeiro fazer um teste controla<strong>do</strong> para depois poder, realmente, definir com<br />
mais precis„o como ser· essa expans„o, o que eu posso te dizer È que vai ser um modelo<br />
que vai usar mais fort<strong>em</strong>ente algumas ferramentas <strong>do</strong> que <strong>em</strong> outros merca<strong>do</strong>s como, por<br />
ex<strong>em</strong>plo, a Internet, vai usar o fato de termos uma flag ship store, que È um ponto de<br />
desenvolvimento da marca e algumas outras ferramentas de marketing que a gente ainda<br />
n„o usa <strong>em</strong> alguns <strong>do</strong>s paÌses nos quais a gente opera. Ent„o ele vai ser um modelo mais<br />
evoluÌ<strong>do</strong>, talvez um pouquinho mais sofistica<strong>do</strong>. Mas nÛs n„o t<strong>em</strong>os o detalhe para poder<br />
te dizer porque, de novo, nÛs estamos estudan<strong>do</strong> e vamos fazer um primeiro teste. SÛ<br />
depois de um aprendiza<strong>do</strong> È que nÛs vamos poder, realmente, abrir e definir como vai ser<br />
a expans„o propriamente dita.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Ok. E ainda <strong>em</strong> relaÁ„o ‡s iniciativas internacionais as suas<br />
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experiÍncias anteriores, entre o momento que vocÍ abre o escritÛrio para estudar o<br />
merca<strong>do</strong>, atÈ a hora que vocÍ fica confort·vel, ou n„o, <strong>em</strong> fazer um teste nesse merca<strong>do</strong>,<br />
de quantos anos vocÍ acha que a gente est· falan<strong>do</strong>? Especificamente Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s,<br />
Inglaterra e R˙ssia; <strong>do</strong>is anos, cinco anos, vocÍ n„o t<strong>em</strong> a menor idÈia ainda? Como È<br />
que vocÍ vÍ isso?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: Olha, n„o tenho quase a menor, quase a menor idÈia. Por quÍ?<br />
NÛs estamos falan<strong>do</strong> de coisas diferentes. Se eu estivesse falan<strong>do</strong> de um merca<strong>do</strong> aonde<br />
eu sei que a venda direta È um canal adequa<strong>do</strong>, o que nÛs t<strong>em</strong>os como eu mencionei<br />
numa pergunta anterior, È um perÌo<strong>do</strong> de impl<strong>em</strong>entaÁ„o da <strong>em</strong>presa, mas n„o È um<br />
perÌo<strong>do</strong> de estu<strong>do</strong> e de desenvolvimento de evoluÁıes no modelo, e aÌ È um perÌo<strong>do</strong> muito<br />
curto. Num merca<strong>do</strong> novo, e a FranÁa È o primeiro deles onde nÛs estamos fazen<strong>do</strong> esses<br />
testes nÛs n„o sab<strong>em</strong>os ainda porque n„o o fiz<strong>em</strong>os, ent„o seria muito difÌcil eu te dizer o<br />
t<strong>em</strong>po de estu<strong>do</strong>. AtÈ porque o estu<strong>do</strong>, mencionan<strong>do</strong> os paÌses que falamos que vamos<br />
estudar, ele pode resultar <strong>em</strong> n„o entrar no paÌs. N„o significa eu j· desenvolver um<br />
modelo, significa -me conhecer o paÌs, ver se a minha proposta de valor È aderente e a<br />
decis„o pode ser ìn„o quero ocupar aquele espaÁoî. Ent„o È difÌcil eu responder ‡ tua<br />
pergunta. Eu acho, Ûbvio, que cinco anos para um paÌs aonde vocÍ vai entrar, È muito<br />
t<strong>em</strong>po para o estu<strong>do</strong>. Agora vocÍ pode d<strong>em</strong>orar seis meses para descobrir que vocÍ n„o<br />
quer entrar no paÌs.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Qual... Desculpa.<br />
Sr. Alessandro Carlucci: DifÌcil te responder, porque ainda n„o t<strong>em</strong>os, n„o passamos<br />
por essa experiÍncia.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Hum, hum. Quanto t<strong>em</strong>po vocÍ d<strong>em</strong>orou estudan<strong>do</strong> a FranÁa<br />
antes de resolver abrir a loja l·?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: NÛs fiz<strong>em</strong>os um planejamento de um ano e meio, <strong>do</strong>is anos.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: T· bom. E agora como uma ˙ltima pergunta, vocÍs v„o<br />
terceirizar uma f·brica de shampoo este ano, nÈ? È uma nova f·brica de shampoo, quer<br />
dizer, aumento da capacidade <strong>em</strong> shampoo?<br />
Sr. Alessandro Carlucci: NÛs t<strong>em</strong>os um projeto de terceirizar a nossa fabricaÁ„o de<br />
shampoo, n„o È uma nova f·brica, v„o ser terceiros, que v„o passar a assumir a<br />
produÁ„o <strong>do</strong>s nossos shampoos, mas isso deve ocorrer atÈ o final <strong>do</strong> ano, comeÁo <strong>do</strong> ano<br />
que v<strong>em</strong>. N„o È uma nova f·brica, È um terceiro que vai produzir para a gente.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: T·. E hoje h· quanto t<strong>em</strong>po vocÍ acha que vocÍ est· atÈ<br />
precisar realmente <strong>do</strong>brar a capacidade de cada, de construir aquelas plantas adicionais?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Oh, Juliana, eu estaria te dan<strong>do</strong> um belo de um guidance.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Que bom!<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Mas n„o pod<strong>em</strong>os fazer isso, sen„o nÛs vamos desrespeitar nossa<br />
polÌtica. Mas eu diria que nÛs t<strong>em</strong>os muito t<strong>em</strong>po pela frente para explorar Cajamar, seja<br />
pelo crescimento da capacidade de produÁ„o das m·quinas; nÛs t<strong>em</strong>os nota<strong>do</strong> nos<br />
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˙ltimos anos as m·quinas que nÛs t<strong>em</strong>os adquiri<strong>do</strong> com maior grau de automaÁ„o, t<strong>em</strong><br />
uma produtividade muito maior, seja pela terceirizaÁ„o que t<strong>em</strong> libera<strong>do</strong> espaÁos nas<br />
estruturas <strong>em</strong> Cajamar para as linhas n„o terceirizadas; t<strong>em</strong> um longo, longo t<strong>em</strong>po pela<br />
frente antes de nÛs precisarmos construir uma f·brica nova. Muitos, muitos anos.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Hoje vocÍ se sente mais confort·vel terceirizan<strong>do</strong> produÁ„o<br />
<strong>do</strong> que antecipan<strong>do</strong> planos de expans„o?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Perd„o, n„o entendi.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Hoje vocÍ se sente mais confort·vel, ent„o, <strong>em</strong> terceirizar a<br />
produÁ„o, de repente de atÈ outras linhas ao invÈs de pensar <strong>em</strong> aumentar a capacidade?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: … que a terceirizaÁ„o, a decis„o da terceirizaÁ„o envolve um conjunto<br />
de critÈrios, n„o sÛ puramente econÙmicos, de custo, mas ela a terceirizaÁ„o, por<br />
ex<strong>em</strong>plo, libera capacidade gerencial aqui <strong>em</strong> Cajamar para dar maior atenÁ„o ‡s linhas<br />
de produÁ„o mais complexa, mais crÌtica, ent„o ela n„o È... essa nossa polÌtica de<br />
terceirizaÁ„o ela n„o obedece a apenas um planejamento de investimento ou de retorno<br />
financeiro. T<strong>em</strong> uma quest„o de racionalizaÁ„o <strong>do</strong>s processos que tÍm uma influÍncia<br />
muito grande nessa decis„o. O bonito disso È que tu<strong>do</strong> combina para que ela favoreÁa e<br />
contribua para os resulta<strong>do</strong>s da companhia. Quer dizer, sob qualquer ponto de vista, sob<br />
qualquer ‚ngulo, a terceirizaÁ„o faz senti<strong>do</strong> para nÛs para algumas linhas <strong>em</strong> que o<br />
processo produtivo faz pouca diferenÁa na qualidade final <strong>do</strong> produto. E s„o tambÈm<br />
processos produtivos b<strong>em</strong> conheci<strong>do</strong>s e com bons presta<strong>do</strong>res de serviÁos aqui no Brasil -<br />
que È o caso, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>do</strong> sabonete, e È o caso <strong>do</strong>s shampoo.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: Hum, hum. E vocÍ consideraria hoje terceirizar tambÈm<br />
alguns desses produtos b·sicos tambÈm <strong>em</strong> outros paises?<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Um dia, isso certamente acontecer·, porque esses, curiosamente,<br />
esses s„o produtos de volume muito grande, peso - shampoos e sabonetes - <strong>em</strong> que o<br />
custo de frete È bastante alto <strong>em</strong> relaÁ„o ao preÁo desses produtos ou dessas linhas.<br />
Ent„o eu acredito que <strong>em</strong> algum ponto no futuro ter<strong>em</strong>os, sim, produÁ„o desses itens fora<br />
<strong>do</strong> Brasil.<br />
Sra. Juliana Rosenbaum: T· Ûtimo, obrigada, Davi.<br />
Sr. JosÈ Davi Uba: Obriga<strong>do</strong>.<br />
Opera<strong>do</strong>ra: Com licenÁa, senhoras e senhores. Caso queiram fazer perguntas, por favor<br />
digit<strong>em</strong> asterisco 1. Novamente, caso queiram fazer perguntas basta digitar asterisco 1.<br />
Encerramos neste momento a sess„o de perguntas e respostas. Gostaria de passar a<br />
palavra ao Sr. Helmut Bossert para suas consideraÁıes finais.<br />
Sr. Helmut Bossert: Bom aqui, ent„o encerramos a nossa teleconferÍncia <strong>do</strong> ano. Muito<br />
obriga<strong>do</strong> pela participaÁ„o e esperamos que to<strong>do</strong>s tambÈm acompanh<strong>em</strong> nossa<br />
teleconferÍncia de Abril, como est· <strong>em</strong> nosso calend·rio. Muito obriga<strong>do</strong>.<br />
Opera<strong>do</strong>ra: A audioconferÍncia da <strong>Natura</strong> est· encerrada. Agradec<strong>em</strong>os a participaÁ„o de<br />
to<strong>do</strong>s e tenham um bom dia.<br />
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