novembro 2011 www .revistaconexao.com.br - Revista Conexão ...
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<strong>Conexão</strong> ECONOMIA & NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
Distribuição de<<strong>br</strong> />
renda, educação e<<strong>br</strong> />
desenvolvimento<<strong>br</strong> />
Marcelo Scarcelli<<strong>br</strong> />
A distribuição de renda, ou melhor, a má<<strong>br</strong> />
distribuição de renda, sempre foi tema das<<strong>br</strong> />
campanhas políticas e das discussões so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
as mazelas da sociedade <strong>br</strong>asileira.<<strong>br</strong> />
Ainda que essa distribuição tenha melhorado<<strong>br</strong> />
nos últimos anos, por conta da ascensão<<strong>br</strong> />
das classes C, D e E, ainda temos um<<strong>br</strong> />
verdadeiro abismo entre ricos e po<strong>br</strong>es.<<strong>br</strong> />
Porém, qual é a razão de tanta diferença?<<strong>br</strong> />
Existem inúmeras teorias que vão da<<strong>br</strong> />
concentração de poder e posses de geração<<strong>br</strong> />
para geração, até questões históricas<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o o uso de mão de o<strong>br</strong>a escrava no<<strong>br</strong> />
lugar da mão de o<strong>br</strong>a imigrante. O fato é<<strong>br</strong> />
que o Brasil está muito mal colocado no<<strong>br</strong> />
ranking de concentração de renda medido<<strong>br</strong> />
pelo coeficiente Gini. Enquanto a Su-<<strong>br</strong> />
écia lidera o ranking de igualdade de renda,<<strong>br</strong> />
nós ocupamos a 124ª posição.<<strong>br</strong> />
Para melhor entender esse problema proponho<<strong>br</strong> />
o seguinte exercício lúdico: peguemos<<strong>br</strong> />
toda a riqueza do Brasil entre dinheiro<<strong>br</strong> />
vivo, poupanças, terras, imóveis,<<strong>br</strong> />
ouro, o<strong>br</strong>as de arte, pedras preciosas, enfim,<<strong>br</strong> />
toda a riqueza física, que possa mudar<<strong>br</strong> />
de dono. Uma vez feita essa arrecadação,<<strong>br</strong> />
imaginemos dividir tudo em valores<<strong>br</strong> />
iguais para todos <strong>br</strong>asileiros, ou seja, se o<<strong>br</strong> />
16<<strong>br</strong> />
“<<strong>br</strong> />
eduquemos<<strong>br</strong> />
as crianças para não<<strong>br</strong> />
punir os homens<<strong>br</strong> />
total de riqueza fosse muitos e muitos trilhões<<strong>br</strong> />
de reais, dividiríamos esses trilhões<<strong>br</strong> />
de forma igual para todos os milhões de<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileiros. Esses por sua vez poderiam<<strong>br</strong> />
<strong>Conexão</strong> São Paulo<<strong>br</strong> />
”