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precipitação (mm)<br />
Denio Oerlecke<br />
Supervisor do Departamento<br />
Técnico Agronômico<br />
sdetec@cotripal.com.br<br />
560<br />
520<br />
480<br />
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Panambi<br />
147 140<br />
Direto do campo<br />
por Denio Oerlecke<br />
Chuvas vieram, mas precipitações foram baixas<br />
O ano começou e com ele mais um ram <strong>em</strong> infestações significativas até o momês<br />
de preocupação para os produtores. As mento, devido às condições climáticas. Logo<br />
chuvas irregulares e com baixos índices pluvi- após a chuva, notamos uma movimentação<br />
ométricos marcaram janeiro. Porém, entre os bastante grande para a aplicação de fungicidias<br />
20 e 24, a chuva foi mais uniforme e con- da, buscando a prevenção de doenças como<br />
tribuiu para amenizar a estiag<strong>em</strong>. No entanto, ferrug<strong>em</strong> e oídio. Esta última já está presente<br />
para que o desenvolvimento das plantas se- <strong>em</strong> várias lavouras e exige atenção dos agriguisse<br />
e se normalizasse, as precipitações cultores.<br />
deveriam ter sequência. Em janeiro também começou a co-<br />
Nas lavouras de soja que foram plan- lheita do milho, apresentando produtividades<br />
tadas mais no cedo e com cultivares precoces que variaram entre 20 e 90 sacas por hectare.<br />
a recuperação foi abaixo do esperado. As melhores lavouras foram aquelas planta-<br />
Quanto mais avançado o estágio de desen- das no cedo, com híbridos mais precoces, se<br />
volvimento, maior a perda. Para as lavouras desenvolvendo b<strong>em</strong> devido às precipitações<br />
que foram plantadas mais tarde, a chuva veio um pouco melhores. Pelos resultados que se<br />
<strong>em</strong> boa hora, mas o importante é que ela pros- apresentaram até agora, estimamos que haja<br />
siga nas próximas s<strong>em</strong>anas. uma quebra de 80% na produtividade.<br />
Foi possível notar que haverá dife- Para fevereiro, se as chuvas normarença<br />
entre as produtividades de uma região lizar<strong>em</strong>, é importante que o agricultor continue<br />
para outra, pois, como já citamos, a chuva foi fazendo o controle de pragas e doenças na<br />
desigual. Algumas áreas tiveram precipita- soja. Sab<strong>em</strong>os que o momento é de grande<br />
ções regulares, enquanto <strong>em</strong> outras a estia- preocupação para todos, mas desanimar não<br />
g<strong>em</strong> foi mais acentuada. O Campo resolve os probl<strong>em</strong>as, b<strong>em</strong> pelo contrário,<br />
Experimental, por ex<strong>em</strong>plo, recebeu boas torna-os mais acentuados. Os cuidados dechuvas<br />
e a soja conseguiu se recuperar muito v<strong>em</strong> seguir. A agricultura é uma indústria a céu<br />
b<strong>em</strong>, o que confirmou também a realização do aberto e, infelizmente, estamos expostos às<br />
Dia de Campo, que acontecerá entre os dias int<strong>em</strong>péries climáticas. Se este ano não foi<br />
29 de fevereiro e 2 de março. bom, no próximo pode ser melhor. E para su-<br />
Com o clima seco, foi necessário perar casos como o que aconteceu, o produfazer<br />
o controle de pragas que estavam insta- tor precisa ter planejamento e investir com<br />
ladas na lavoura, principalmente trips e áca- cautela, s<strong>em</strong>pre pensando no futuro.<br />
ros – as lagartas, ao contrário, não aparece-<br />
Ocorrência de chuvas/janeiro<br />
140 130<br />
102<br />
Condor Belizário Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuçara Capão Alto S. Bárbara Ajuricaba<br />
67<br />
200<br />
131<br />
196<br />
fevereiro 2012<br />
07