19.04.2013 Views

Baixe aqui em PDF - Cotripal

Baixe aqui em PDF - Cotripal

Baixe aqui em PDF - Cotripal

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Distribuição gratuita<br />

revista<br />

Ano X - n° 112 - Fevereiro 2013 - www.cotripal.com.br<br />

Bom humor<br />

Nabo forrageiro:<br />

Verde de qualidade<br />

para cobertura da lavoura<br />

é contagiante<br />

Mylena Schaffazick<br />

é a Garota<br />

Rural 2013<br />

Receita:<br />

Escondidinho<br />

de frango


Editorial<br />

O bom humor na<br />

ponta do lápis<br />

Nos anos 90, o Butão, pequeno país do Himalaia, cravado entre a<br />

China e a Índia, chamou a atenção do mundo ao estabelecer o Índice de Felicidade<br />

Interna Bruta (FIB). Este indicador se baseia <strong>em</strong> dados de b<strong>em</strong>-estar,<br />

cultura, educação, ecologia, padrão de vida e qualidade de governo. Em outras<br />

palavras, para os butaneses, a verdadeira riqueza se mede de acordo com a<br />

satisfação de seu povo.<br />

Não tardaram as críticas. À época, isso parecia ridículo aos olhos de<br />

um sist<strong>em</strong>a capitalista que só conseguia medir o sucesso de um país pelo seu<br />

Produto Interno Bruto (PIB). Considerar a felicidade como o maior de todos os<br />

bens contrariava a mentalidade materialista vigente.<br />

Entretanto, a lógica foi aos poucos sendo compreendida. Nenhuma<br />

organização social, a começar pela família até uma nação inteira, pode se<br />

considerar verdadeiramente próspera se as pessoas não estiver<strong>em</strong> de b<strong>em</strong><br />

consigo mesmas e umas com as outras. De que adianta a riqueza material, se<br />

as convivências for<strong>em</strong> amargas e conflituosas? De que vale o dinheiro, se for<br />

preciso viver à base de antidepressivos, álcool, ou dissimulações para disfarçar<br />

a angústia? Que valor t<strong>em</strong> a vida, se o dia a dia nada mais representar<br />

senão uma jornada probl<strong>em</strong>ática, exaustiva e desgostosa?<br />

Os butaneses fizeram as contas. Na ponta do lápis, concluíram que o<br />

progresso deve ser uma consequência natural das atividades de gente motivada.<br />

A motivação, por sua vez, deve ser um estado de ânimo natural de gente<br />

b<strong>em</strong>-humorada. Sendo assim, começar pelo começo, colocando a roda a girar<br />

para o lado certo, formando um espiral crescente, é a forma mais simples de se<br />

obter sucesso. Os resultados materiais acontec<strong>em</strong> como um efeito lógico<br />

dessa causa primeira.<br />

Atualmente, a ideia desse povo sorridente e feliz v<strong>em</strong> inspirando<br />

várias iniciativas governamentais pelo mundo afora. Além disso, os <strong>em</strong>preendimentos<br />

que já adotaram procedimentos específicos para melhorar a satisfação<br />

de seus quadros estão entre os mais b<strong>em</strong>-sucedidos do mercado. E, obviamente,<br />

aqueles que já se deram conta disso <strong>em</strong> sua vida particular, há muito<br />

colh<strong>em</strong> os frutos de seu bom humor no cotidiano.<br />

Sintonize!<br />

Programa Atualidades <strong>Cotripal</strong><br />

02 fevereiro 2013<br />

Rádio Sorriso FM 103.5<br />

De segunda à sexta 6h10 e 11h45 – Sábado 6h10<br />

Cotações e preços de segunda à sexta 8h20<br />

Rede Colinas FM 88.7<br />

Cotações e preços de segunda à sexta 8h20<br />

Atualidades <strong>Cotripal</strong>: sábado 7h40<br />

Rádio Sulbrasileira AM 1320<br />

.<br />

Avisos: de segunda à sexta 7h05<br />

Atualidades <strong>Cotripal</strong>: sábado 11h<br />

Rádio Blau Nunes AM 1210<br />

Atualidades <strong>Cotripal</strong>: sábado 11h40<br />

Prezados amigos da <strong>Cotripal</strong>,<br />

T<strong>em</strong>os certeza que muitas coisas <strong>em</strong><br />

nossas vidas só pod<strong>em</strong> ser explicadas pela intervenção<br />

de uma força maior. Sentimo-nos duplamente<br />

agradecidos pelos momentos de convivência<br />

com vocês. Pelo carinho, atenção e generosidade<br />

dispensada, ficamos cheios de alegria e<br />

satisfação por fazermos parte do 27º Encontrão da<br />

<strong>Cotripal</strong>.<br />

A todos, muito obrigado. Que a alegria<br />

seja uma constante no dia a dia de cada um,<br />

durante o ano de 2013.<br />

Um super abraço de agradecimento à<br />

equipe organizadora do evento.<br />

.<br />

Angelino Rogerio e Ricardo Paulo Reis<br />

www.saladamistica.com.br<br />

Sugestões e comentários sobre as reportagens<br />

pod<strong>em</strong> ser enviadas para o <strong>em</strong>ail:<br />

mileni@cotripal.com.br<br />

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL<br />

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA<br />

Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000<br />

Panambi/RS<br />

Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088<br />

www.cotripal.com.br<br />

.<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Presidente: Germano Döwich<br />

Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer<br />

Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu<br />

Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke,<br />

Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann.<br />

.<br />

CONSELHO FISCAL<br />

Efetivos: José Pereira da Costa, Arnildo Carlos Markus e<br />

Carlos André Schmid.<br />

Suplentes: Tiago Sartori, Lino Carlos Breitenbach e<br />

Cirio Jacob Floss.<br />

.<br />

EDITOR RESPONSÁVEL<br />

Marco André Regis<br />

.<br />

EXPEDIENTE<br />

Comunicação e Marketing <strong>Cotripal</strong><br />

.<br />

DESIGN GRÁFICO<br />

Charlei Haas e Valdoir do Amaral<br />

.<br />

EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Gislaine Windmöller<br />

Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916<br />

.<br />

REVISÃO<br />

Vinícius Dill Soares<br />

.<br />

CONTATO<br />

Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061<br />

Email: maiglon@cotripal.com.br<br />

Email: mileni@cotripal.com.br<br />

.<br />

IMPRESSÃO<br />

Kunde Indústrias Gráficas Ltda<br />

Tirag<strong>em</strong>: 6.000 ex<strong>em</strong>plares<br />

tamar@cotripal.com.br


Pecuária<br />

Confor to<br />

animal<br />

Estabelecer bons níveis de conforto ao rebanho<br />

é fundamental para garantir boa qualidade de<br />

produção. E essa observação deve ser constante<br />

com qualquer animal.<br />

Todo ser vivo pode sentir conforto ou desconforto de acordo<br />

com as situações a que é submetido. Com os humanos, identifica-se<br />

facilmente essa condição, assim como com as plantas e outros seres.<br />

No entanto, no caso dos animais, essa percepção fica mais complicada.<br />

Com observações cuidadosas e constantes do seu comportamento,<br />

e análise de características como saúde, produção e reprodução, é<br />

possível determinar os agentes que afetam o des<strong>em</strong>penho animal.<br />

Entre os fatores importantes a ser<strong>em</strong> considerados, o que t<strong>em</strong> maior<br />

impacto é o clima. Vale seguir alguns cuidados e dicas para que os<br />

efeitos da t<strong>em</strong>peratura sejam minimizados no rebanho. Muitas vezes,<br />

essas medidas preventivas não representam aumento significativo de<br />

custos, mas pod<strong>em</strong> ajudar a elevar a eficiência dos sist<strong>em</strong>as de produção.<br />

Na estação quente, final da primavera e verão – período entre<br />

outubro e março –, a reprodução dos bovinos se torna menos eficiente<br />

<strong>em</strong> função do calor. Levando <strong>em</strong> consideração a vaca leiteira, o calor é<br />

um grande inimigo, pois provoca efeitos negativos sobre o des<strong>em</strong>penho<br />

produtivo e reprodutivo, comprometendo, inclusive, o estado de<br />

saúde do rebanho, o que pode gerar maior incidência de probl<strong>em</strong>as de<br />

casco e mastite.<br />

Para minimizar os efeitos das altas t<strong>em</strong>peraturas e, consequent<strong>em</strong>ente,<br />

reduzir as perdas, a supervisora do departamento técnico<br />

veterinário da <strong>Cotripal</strong>, Anelise Döwich Decian, recomenda que “os<br />

animais sejam levados ao pasto nas primeiras horas da manhã e<br />

durante a noite, que são as horas mais frescas do dia. Já nas horas<br />

mais quentes, dev<strong>em</strong>os conduzir os animais para sombra, onde vamos<br />

oferecer alimento e água, e será o local onde eles irão descansar.”<br />

Durante o dia, das nove horas da manhã até por volta das 16<br />

horas, as vacas deverão ter livre acesso a um local seco, sombreado,<br />

arejado, com bebedouro de água potável próximo e de fácil acesso. A<br />

melhor sombra é aquela oferecida pelas árvores. “Dê preferência por<br />

plantar fileiras, linhas ou carreiras de árvores, da mesma espécie ou<br />

não, no sentido norte-sul, para que a sombra 'caminhe' ao longo do dia<br />

de oeste – período da manhã – para leste – período da tarde –, reduzindo<br />

a formação de lama”, explica Anelise.<br />

O estresse térmico provoca redução no consumo de alimentos<br />

e, por isso, queda na produção de leite. Na tentativa de recuperar a<br />

produtividade, a estratégia mais usada pelos criadores é o aumento da<br />

quantidade de alimentos concentrados na dieta. As consequências<br />

dessa medida pod<strong>em</strong> ser analisadas sob dois aspectos: econômico e<br />

zootécnico. “No primeiro, haverá elevação no custo de produção, reduzindo<br />

a marg<strong>em</strong> de lucro ou ampliando o prejuízo. No segundo, o<br />

acréscimo do uso de alimentos concentrados pode levar o animal a<br />

apresentar distúrbios metabólicos leves, como a queda no teor de<br />

gordura do leite, ou graves, como acidose, laminite e deslocamento de<br />

abomaso”, argumenta a médica veterinária.<br />

Dicas de conforto<br />

A área de sombra por animal dependerá do relevo do terreno:<br />

quanto mais plano, maior a área por cabeça. O espaço<br />

mínimo deverá ser de 10m² por animal adulto. Quanto mais<br />

área disponível para sombra, menores serão os riscos de<br />

acidentes e infecções no úbere e nas patas, e menor a<br />

formação de barro.<br />

Adote rodízio entre as áreas de sombra, utilizando a cerca<br />

elétrica como ferramenta para organizar sua ocupação.<br />

Disponibilize bebedouro que ofereça água potável e <strong>em</strong><br />

quantidade suficiente a todos os animais. Não é necessário<br />

ter um grande bebedouro, mas, sim, um que apresente<br />

fluxo contínuo de água e uma vazão que o mantenha s<strong>em</strong>pre<br />

repleto.<br />

Evite aguadas <strong>em</strong> açudes e córregos, que, apesar de atender<strong>em</strong><br />

ao quesito quantidade, não oferec<strong>em</strong> água de qualidade.<br />

Evite o manejo com os animais – vacinação, pesag<strong>em</strong>,<br />

ins<strong>em</strong>inação, controle de parasitas, ordenha, entre outros<br />

– no período compreendido entre 10 e 16 horas, pois o<br />

calor poderá provocar estresse. Não os incomode durante<br />

o dia.<br />

L<strong>em</strong>bre que as vacas leiteiras são animais que apreciam a<br />

rotina e, assim sendo, toda mudança no manejo e na alimentação<br />

deve ser feita de forma lenta e gradual. Alterações<br />

abruptas e radicais levam a resultados desastrosos<br />

quanto à produção de leite.<br />

O acesso à água e às áreas de sombra e pastos deverá ser<br />

planejado, visando reduzir distâncias, facilitar o deslocamento<br />

e minimizar a formação de barro.<br />

Durante a fase de estabelecimento ou recuperação dos<br />

corredores, vale l<strong>em</strong>brar de não utilizar cascalhos, pedras<br />

e, principalmente, entulhos de construção. Estes materiais<br />

são inimigos dos cascos dos bovinos.<br />

Promova limpezas constantes dos locais por onde o gado<br />

transita, como corredores, pastos e estábulo, buscando<br />

reduzir os riscos de acidentes e diminuir a incidência de<br />

doenças<br />

fevereiro 2013<br />

03


Mercado agrícola<br />

por João Carlos Pires<br />

04<br />

fevereiro 2013<br />

João Carlos Pires<br />

Supervisor comercial<br />

joaoc@cotripal.com.br<br />

Soja<br />

A cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre<br />

US$ 13,67 e US$ 14,78 o bushel, encerrando<br />

o mês <strong>em</strong> US$ 14,68 o bushel.<br />

A cotação se elevou pelos seguintes motivos:<br />

- Atraso na colheita no Mato Grosso, devido<br />

ao excesso de chuva.<br />

- Estoques apertados e mercado físico muito<br />

competitivo nos Estados Unidos, além<br />

dos produtores norte-americanos pouco dispostos<br />

a comercializar o grão.<br />

- Falta de chuva na Argentina e no Sul do<br />

Brasil.<br />

Internamente, o mercado caiu. Isso devido à<br />

expectativa de uma grande safra e o início<br />

das ofertas do Centro-Oeste com preços<br />

competitivos e adequados ao mercado internacional,<br />

o que reduziu drasticamente os<br />

prêmios.<br />

Outro fator importante foi a queda de, aproximadamente,<br />

3% no valor do dólar frente<br />

ao real.<br />

O preço pago ao produtor caiu de R$ 65,04<br />

para R$ 57 a saca.<br />

Milho<br />

O mercado esteve volátil, mas oscilou para<br />

cima, acompanhando a cotação na Bolsa de<br />

Chicago que subiu de US$ 6,80 para US$<br />

7,40 o bushel.<br />

O relatório do mês de janeiro de 2013 apontou<br />

redução nos estoques norte-americanos,<br />

devido à maior d<strong>em</strong>anda pelo grão.<br />

A exportação balizou o mercado interno,<br />

que subiu após divulgação do relatório.<br />

Também a expectativa de um maior volume<br />

de oferta no início do mês reduziu os preços,<br />

que voltaram a subir na metade de janeiro,<br />

com a melhora do mercado internacional.<br />

Leite & Mercado<br />

Referente a janeiro de 2013<br />

O preço pago ao produtor oscilou entre R$<br />

26,04 e R$ 28,04 a saca.<br />

.<br />

Trigo<br />

A cotação na Bolsa de Chicago oscilou positivamente,<br />

subindo de US$ 7,55 para US$<br />

7,91 o bushel.<br />

O trigo com baixo Falling Number, teste que<br />

determina o nível de atividade enzimática no<br />

interior do grão, foi destinado para o mercado<br />

externo. Isso porque os preços estavam<br />

mais competitivos que no mercado interno.<br />

O trigo de qualidade melhor, mesmo que ainda<br />

abaixo do obtido na safra 2011, foi negociado<br />

com os moinhos, principalmente gaúchos.<br />

O alto preço do trigo importado ajudou a dar<br />

sustentação aos preços no início do mês.<br />

No entanto, a partir da metade de janeiro, o<br />

produtor acentuou o volume de venda. A comercialização<br />

concentrada num período e a<br />

queda acentuada do dólar acabaram por derrubar<br />

os preços.<br />

O preço pago ao produtor caiu de R$ 34,02<br />

para R$ 32,04 a saca.<br />

Dólar<br />

A cotação do dólar caiu, fort<strong>em</strong>ente, de R$<br />

2,045 para R$ 1,987.<br />

As preocupações com a inflação trouxeram<br />

o Banco Central ao mercado do dólar, dando<br />

a entender que a política cambial será usada<br />

como mecanismo de controle de preços.<br />

Com isso, o mercado ainda não conseguiu<br />

saber exatamente qual será a nova banda<br />

“informal” da moeda norte-americana.<br />

Com o dólar <strong>em</strong> um patamar mais baixo, os<br />

preços das commodities foram afetados negativamente.<br />

Queda nos preços <strong>em</strong> janeiro<br />

O preço pago pelo leite entregue <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro teve uma pequena<br />

queda frente ao mês anterior. Isso aconteceu <strong>em</strong> virtude das férias escolares e<br />

da diminuição no consumo. Com estoques mais confortáveis de produtos<br />

lácteos, a concorrência pela matéria-prima entre os laticínios diminuiu. No<br />

Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país, a queda foi mais acentuada devido ao<br />

aumento de produção.<br />

De acordo com pesquisas realizadas, cerca de 61% dos laticínios<br />

brasileiros falam <strong>em</strong> estabilidade para o pagamento de fevereiro, enquanto<br />

27% acreditam <strong>em</strong> queda.


06<br />

Entrevista<br />

fevereiro 2013<br />

Cor é vida


Desde o momento do despertar, as cores têm<br />

um papel importantíssimo na forma como as pessoas<br />

perceb<strong>em</strong> o mundo. Elas têm o incrível poder de estimular<br />

comportamentos e criar associações com paladar<br />

e sabores. A influência das cores pode ser notada<br />

na decoração, no modo de vestir, na expressão de um<br />

Qual a influência da cor na vida das pessoas? As cores influenciam<br />

as nossas opiniões, o nosso humor, faz<strong>em</strong> parte do<br />

nosso dia a dia. Nós nos identificamos com elas, t<strong>em</strong>os uma<br />

relação física com cada tom. E quando sentimos a necessidade<br />

de vestir ou pintar um ambiente com alguma cor específica é<br />

porque as sensações que elas nos causam são os sentimentos<br />

que estamos precisando. Para esclarecer como as cores influenciam<br />

as percepções, basta pensar numa pessoa que veste<br />

apenas roupas claras e neutras, ela passa a impressão de ser<br />

tímida. Agora, alguém que usa tons fortes como vermelho, roxo,<br />

preto, parece uma pessoa segura, b<strong>em</strong> resolvida, ativa. As<br />

cores nos influenciam <strong>em</strong> todos os momentos e ocasiões, transmitindo<br />

impressões e sensações.<br />

Quais as principais cores e sensações que elas despertam?<br />

Bom, primeiro preciso dizer que todas as cores despertam<br />

sensações, mas vamos começar pelo vermelho. Ele é uma cor<br />

quente que expressa conforto, renovação, determinação e<br />

poder. Locais como teatros, restaurantes e bares pod<strong>em</strong> ser<br />

decorados com vermelho, pois estimula o apetite e nos faz<br />

perder a noção do t<strong>em</strong>po. O<br />

amarelo está associado à energia,<br />

devido à comparação com<br />

a luz do sol. Pode ser usado <strong>em</strong><br />

corredores e lugares onde têm<br />

pouca luz, pois dá uma sensação<br />

de espaço. No entanto, é<br />

preciso cuidado, o excesso de<br />

amarelo causa fadiga ocular,<br />

além de aumentar a ansiedade<br />

e aguçar as preocupações. O<br />

rosa t<strong>em</strong> um efeito calmante,<br />

está ligado ao afeto e ao relaxamento, também expressa <strong>em</strong>patia<br />

e companheirismo. Os tons róseos mais quentes têm efeito<br />

positivo, ideal para casas ou lares de idosos, pois não permit<strong>em</strong><br />

que eles fiqu<strong>em</strong> apáticos ou percam o interesse pela vida. Já o<br />

laranja é a cor da vitalidade e pode ser usado <strong>em</strong> lanchonetes e<br />

restaurantes. O azul é considerado uma cor terapêutica, porque<br />

relaxa, acalma e esfria. Ainda pode ser associado aos sentimentos<br />

de lealdade, integridade, respeito e responsabilidade.<br />

Em excesso pode passar a impressão de um ambiente frio ou<br />

uma pessoa retraída e sonolenta. O roxo estimula o lado artístico<br />

das pessoas. E também simboliza respeito, dignidade, piedade,<br />

sinceridade, espiritualidade, purificação e transformação.<br />

É aconselhável usá-lo <strong>em</strong> locais que necessit<strong>em</strong> tranquilidade.<br />

E o verde t<strong>em</strong> mesmo relação com a saúde? T<strong>em</strong> sim. O<br />

verde proporciona vigor, frescor, esperança, calma, equilíbrio e<br />

harmonia e, além disso, é repousante. Portanto, usado <strong>em</strong> tons<br />

claros, auxilia na plena recuperação de pacientes e irradia uma<br />

energia de relaxamento e paz.<br />

E as cores neutras, como marrom, cinza, branco e preto... O<br />

que representam? O marrom transmite sensação de solidez e<br />

segurança. O cinza é associado à estabilidade, sucesso e qualidade,<br />

mas <strong>em</strong> excesso pode transmitir falta de vida, e por isso<br />

‘‘As cores nos influenciam <strong>em</strong> todos os<br />

momentos e ocasiões, transmitindo<br />

impressões e sensações.’’<br />

quadro – mostrando o estado de ânimo das pessoas –<br />

e na maneira como gostariam de ser vistas. Naila Portuguez,<br />

especialista <strong>em</strong> cores que atua na PPG Industries,<br />

fabricante global de revestimentos, vidros, produtos<br />

químicos e fibra de vidro, apresenta tendências e<br />

influências do verde, amarelo, vermelho, azul...<br />

deve ser acompanhado de cores quentes. O branco transmite<br />

paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência e calma, mas <strong>em</strong><br />

d<strong>em</strong>asia resulta <strong>em</strong> sensação de tédio e monotonia, então o<br />

ideal é usá-lo s<strong>em</strong>pre junto de outras cores. O preto é, ao<br />

mesmo t<strong>em</strong>po, proteção e mistério. Representa sofisticação,<br />

elegância e luxo. O uso <strong>em</strong> excesso estimula a melancolia,<br />

depressão, tristeza, confusão, perdas e medo. Em todas as<br />

situações, o ideal é saber dosar – n<strong>em</strong> de menos, n<strong>em</strong> d<strong>em</strong>ais.<br />

Quando uma pessoa se identifica com uma cor, não é apenas<br />

um gosto pessoal, é porque ela ativa alguma m<strong>em</strong>ória<br />

ou desperta sensações. É isso? Com certeza. Cor é vida, é<br />

energia, então, <strong>em</strong> determinados dias, algumas delas parecerão<br />

mais atraentes. O que quer dizer que estamos precisando<br />

de mais calma ou mais alegria.<br />

Em países que chove muito, que os dias ficam cinzentos e<br />

escuros, há maior incidência de doenças como a depressão.<br />

A cor t<strong>em</strong> relação com isso? Sim. A relação é direta. Em<br />

virtude disso, está surgindo um novo profissional – o terapeuta<br />

das cores. Ele auxilia na escolha<br />

de roupas, sapatos, pintura<br />

de casas, sejam elas internas<br />

ou externas, justamente para<br />

tentar amenizar alguns probl<strong>em</strong>as<br />

<strong>em</strong> virtude das energias<br />

das cores.<br />

Na atualidade, exist<strong>em</strong> muitas<br />

combinações de cores,<br />

como amarelo-limão, rosasalmão,<br />

vermelho-ocre. Isso<br />

pode interferir nas sensações? Pode sim. Os estímulos visuais<br />

com as diferentes cores interfer<strong>em</strong> nos mecanismos de<br />

harmonização. Por ex<strong>em</strong>plo, o verde-azulado representa flexibilidade.<br />

O vermelho-alaranjado proporciona a percepção sensorial<br />

de apetite. No entanto, essas combinações são excelentes,<br />

pois pod<strong>em</strong> ativar várias sensações ao mesmo t<strong>em</strong>po.<br />

E dentro de casa, é possível ousar s<strong>em</strong> errar? Claro. Uma<br />

casa com todas as paredes brancas transmite paz, mas também<br />

pode ser monótona. E nada melhor do que colocar uma cor<br />

para dar vida e alegria aos ambientes. Nada muito exagerado,<br />

os tons neutros e pastéis são os ideais. Em uma sala, por ex<strong>em</strong>plo,<br />

dá para pintar uma parede <strong>em</strong> tom de bege ou rosa-chá. Se<br />

a ideia é manter as paredes brancas, é possível ousar nos móveis.<br />

Um pufe colorido, <strong>em</strong> cor terracota ou roxo, já proporciona<br />

uma sensação mais vibrante.<br />

E as tendências para 2013/2014, quais são? As cores desses<br />

anos são várias e influenciam roupas, sapatos, pinturas prediais<br />

e residenciais, móveis, automóveis... Entre elas estão: vermelho-coral,<br />

amarelo-mostarda, marrom-acinzentado, laranjatangerina,<br />

verde-oliva e todos os tons de cinza. E o destaque<br />

para o período é, exatamente, as misturas de cores, <strong>em</strong> todos<br />

os lugares.<br />

fevereiro 2013<br />

07


Agricultura<br />

Dia Dia de de Campo Campo <strong>Cotripal</strong><br />

<strong>Cotripal</strong><br />

Culturas Culturas de de Verão Verão 2013<br />

2013<br />

Realizado pelo Detec <strong>Cotripal</strong>, o evento permite aos produtores associados analisar<br />

estudos sobre comportamento de diferentes cultivares de soja, aplicações de fungicidas,<br />

épocas de plantio e mais.<br />

O Dia de Campo <strong>Cotripal</strong> – Culturas de Verão<br />

2013, realizado pelo Departamento Técnico da Cooperativa,<br />

está marcado para os dias 12, 13 e 14 de março. Nos<br />

três dias do evento, serão apresentadas diversas cultivares<br />

e diferenças nos manejos. Tudo isso preparado <strong>em</strong><br />

estações, localizadas no Campo Experimental da <strong>Cotripal</strong>.<br />

Segundo Denio Oerlecke, supervisor do Detec e<br />

engenheiro agrônomo, as estações apresentam estudos,<br />

como comparativos entre cultivares de soja, épocas de<br />

plantio, comportamento de fungicidas e avaliação dos<br />

manejos realizados.<br />

“Esses estudos auxiliam os produtores a definir o<br />

que vão utilizar na próxima safra, pois eles pod<strong>em</strong> ver os<br />

resultados do ano anterior e visualizar tendências no<br />

Campo Experimental. Além disso, é um espaço para tirar<br />

dúvidas e iniciar cedo o planejamento da lavoura, o que<br />

faz diferença no resultado final”, explica Denio.<br />

De acordo com o supervisor do Detec, a atração<br />

desse Dia de Campo é uma estação com levantamento de<br />

pragas na soja, que será apresentada numa parceria<br />

entre a <strong>Cotripal</strong> e o engenheiro agrônomo e pesquisador<br />

Mauro Tadeu Braga da Silva. “Esse trabalho é muito<br />

importante, pois foi um ano de alta ocorrência de pragas,<br />

especialmente novas espécies de lagarta.’’<br />

O Dia de Campo é um evento realizado para os<br />

produtores, com o intuito de levar conhecimento extra<br />

para todos e testar novidades. “Por isso, deve estar no<br />

calendário de atividades anuais de todos os associados<br />

da <strong>Cotripal</strong>”, finaliza Denio.<br />

fevereiro 2013<br />

09


10<br />

Nabo<br />

Agricultura<br />

forrageiro<br />

Verde de qualidade para cobertura da lavoura<br />

Com a aproximação da colheita das culturas de verão, é importante os produtores pensar<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> cobrir o solo. O nabo forrageiro é uma boa opção de cobertura e adubação verde para a<br />

entressafra de outono.<br />

fevereiro 2013<br />

S<strong>em</strong>eadura a lanço S<strong>em</strong>eadura de trigo com plantadeira


Naturalmente, na agricultura existe um intervalo de culturas,<br />

entre a colheita de uma safra e a s<strong>em</strong>eadura de outra. Ou seja, o<br />

período de t<strong>em</strong>po entre a colheita das principais culturas de verão –<br />

milho e soja – e a s<strong>em</strong>eadura das de inverno – trigo e aveia branca.<br />

Esse momento, que corresponde aos meses de fevereiro até meados<br />

de junho, é chamado de “janela s<strong>em</strong> cultura”.<br />

Nesse período, o solo fica s<strong>em</strong> cobertura verde, sujeito a<br />

ações climáticas, como chuvas, t<strong>em</strong>peraturas altas e ventos.<br />

Segundo Sérgio Porn, engenheiro agrônomo da <strong>Cotripal</strong>, as int<strong>em</strong>péries<br />

causam deterioração da palhada, compactação do solo,<br />

erosão, perda de nutrientes e facilitam o crescimento de plantas<br />

daninhas. “Portanto, a utilização de uma cobertura é importante<br />

para proteger o solo e melhorar suas características físicas e químicas.”<br />

O Detec <strong>Cotripal</strong> trabalha há alguns anos com o nabo forrageiro,<br />

pois ele possui ampla adaptação, grande rusticidade, além de<br />

reciclar os nutrientes do solo, principalmente nitrogênio e fósforo, e<br />

proporcionar a rotação de cultura, tão importante para o funcionamento<br />

do Sist<strong>em</strong>a de Plantio Direto na Palha. Ad<strong>em</strong>ais, ele permite a<br />

s<strong>em</strong>eadura da cultura de inverno com o material ainda verde, ou<br />

seja, não t<strong>em</strong> efeito alelopático.<br />

Outro diferencial do nabo forrageiro é a questão dele possuir<br />

um sist<strong>em</strong>a radicular pivotante e bastante profundo, que, no<br />

momento da decomposição, melhora também a infiltração de água<br />

no solo. “Essa planta t<strong>em</strong> raízes agressivas e, por isso, está sendo<br />

considerada uma alternativa para a descompactação biológica da<br />

terra”, explica Sérgio.<br />

O nabo forrageiro ainda t<strong>em</strong> como característica um longo<br />

período de floração – mais de 30 dias. A apicultura se beneficia muito<br />

dessa particularidade. De acordo com Sérgio, a florada é uma rica<br />

fonte de néctar e pólen, o que proporciona um mel de boa qualidade.<br />

O engenheiro agrônomo l<strong>em</strong>bra que, com as t<strong>em</strong>peraturas<br />

mais altas, o nabo t<strong>em</strong> um crescimento vegetativo acelerado. “A<br />

floração pode iniciar cerca de 50 dias após a s<strong>em</strong>eadura. Por isso, o<br />

intervalo entre as culturas de verão e inverno, que varia entre 70 e 90<br />

dias, é excelente para a produção de massa verde, que cobre o solo<br />

e recicla os nutrientes.”<br />

Alguns produtores da região de abrangência da <strong>Cotripal</strong><br />

têm usado essa tecnologia há vários anos, e os efeitos benéficos<br />

são notados <strong>em</strong> suas lavouras. “O solo coberto o ano todo diminui os<br />

riscos de perda de solo por erosão. Isso porque <strong>em</strong> diversos<br />

momentos são registrados altos volumes de chuvas”, diz Sérgio.<br />

Os modos de s<strong>em</strong>eadura do nabo forrageiro são a lanço ou<br />

com plantadeira. “Quando a escolha é a lanço, o momento adequado<br />

de s<strong>em</strong>ear o nabo é aproximadamente 10 dias antes da colheita.<br />

No caso da utilização de plantadeira, o ideal é realizar o trabalho<br />

logo após a colheita. A densidade recomendada também varia – a<br />

lanço, a quantidade indicada é de 20 a 25 kg/ha. Já com uso da plantadeira<br />

é necessário utilizar de 13 a 18 kg/ha”, conclui Sérgio.<br />

Sérgio Porn, engenheiro agrônomo da <strong>Cotripal</strong>,<br />

<strong>em</strong> uma lavoura de nabo forrageiro


Notícia<br />

Reunião de famílias da <strong>Cotripal</strong> valoriza o<br />

relacionamento da Cooperativa com o associado<br />

O tradicional encontro dos associados da <strong>Cotripal</strong> e seus familiares teve intensa programação.<br />

Neste ano, a série de pré-ass<strong>em</strong>bleias, chamadas<br />

de Reuniões de Famílias devido à sua característica de integrar<br />

associados e familiares, promovidas pela <strong>Cotripal</strong>, aconteceram<br />

nos dias 29, 30, 31 de janeiro e 1º de fevereiro. Aproximadamente<br />

1.500 pessoas participaram do ciclo de encontros,<br />

nos municípios de Panambi, Condor, Pejuçara e Ajuricaba.<br />

O objetivo destes eventos é apresentar o Balanço<br />

Geral do exercício antes da Ass<strong>em</strong>bleia, primando pela transparência,<br />

além de promover uma reflexão que seja inspirativa<br />

e motivacional. O t<strong>em</strong>a da palestra deste ano tratou sobre a<br />

brevidade da vida e a importância de fazê-la valer a pena.<br />

Esse momento foi organizado e apresentado por<br />

Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing da<br />

<strong>Cotripal</strong>. “Todas as ações da <strong>Cotripal</strong>, no fim das contas,<br />

voltam-se <strong>em</strong> primeiro lugar para a melhoria da qualidade de<br />

vida de seus associados e familiares. Seja pelo incr<strong>em</strong>ento<br />

da renda, seja pelo desenvolvimento tecnológico ou humano,<br />

o foco está s<strong>em</strong>pre nisso. Está aí o motivo de se abordar na<br />

mesma reunião questões contábeis, técnicas e vivenciais.<br />

Afinal, uma cooperativa é feita de pessoas e, portanto, seus<br />

investimentos dev<strong>em</strong> priorizar tanto o progresso humano e<br />

social quanto o econômico para que haja verdadeiro sucesso.”<br />

Durante a reflexão, Marco André trabalhou com os<br />

três fundamentos bíblicos que, segundo ele, formam a base<br />

necessária para uma vida integralmente feliz e realizada:<br />

Esperança, amor e fé. “Estes não são princípios antiquados.<br />

Eles são extr<strong>em</strong>amente práticos e aplicáveis aos t<strong>em</strong>pos<br />

atuais, pois nos permit<strong>em</strong> crescer como pessoa e construir<br />

relacionamentos fortes e cooperativos, de modo a dar um<br />

sentido mais amplo e com resultados mais consistentes para<br />

12 fevereiro 2013<br />

o nosso dia a dia”, argumentou.<br />

Na sequência das atividades, Vilson Ketzer, supervisor<br />

da contabilidade, apresentou os resultados do ano de<br />

2012 da <strong>Cotripal</strong>. Os números apresentados, mais uma vez<br />

comprovam que o ritmo de crescimento da <strong>Cotripal</strong>, aliado à<br />

sua solidez cada vez maior, inspiram segurança a todos os<br />

seus associados e parceiros de negócios. Vilson ainda<br />

d<strong>em</strong>onstrou o valor das Sobras Líquidas do exercício, que<br />

ultrapassou os 23 milhões de reais. Ele ressaltou que, deste<br />

montante, mais de 7 milhões são integralmente distribuídos<br />

aos associados como retorno, de acordo com a sua participação<br />

nos negócios.<br />

Ficou por conta de Denio Oerlecke, supervisor do<br />

Departamento Técnico, a exposição sobre os fatores de<br />

sucesso de um <strong>em</strong>preendimento agropecuário. Ele expôs<br />

alguns dos principais el<strong>em</strong>entos de gestão que dev<strong>em</strong> ser<br />

observados no cenário moderno. Conforme Denio, “um<br />

<strong>em</strong>preendimento de sucesso não se constrói de um dia para o<br />

outro – é preciso buscar informações constant<strong>em</strong>ente, investir<br />

<strong>em</strong> ações de planejamento, b<strong>em</strong> como de desenvolvimento<br />

tecnológico, além de se buscar a confiança do mercado ao<br />

se cumprir fielmente os compromissos assumidos”.<br />

O encerramento das atividades foi feito por Germano<br />

Döwich, presidente da <strong>Cotripal</strong>, e Dair Jorge Pfeifer, vicepresidente,<br />

que se alternaram nas reuniões para agradecer a<br />

presença de todos, reafirmar a disposição da Cooperativa de<br />

continuar s<strong>em</strong>pre ao lado do seu associado, <strong>em</strong> especial nos<br />

anos de dificuldade, e desejar um 2013 de muito sucesso a<br />

todos.<br />

Para completar a programação, foi servido um delicioso<br />

churrasco de confraternização. Hora <strong>em</strong> que os associados<br />

puderam trocar experiências de forma descontraída.<br />

Panambi


Ajuricaba<br />

Condor<br />

Pejuçara<br />

fevereiro 2013<br />

13


Inflação oficial fecha 2012 <strong>em</strong> 5,84%,<br />

diz IBGE<br />

A inflação oficial, medida pelo<br />

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor<br />

Amplo), fechou o ano de 2012 <strong>em</strong><br />

5,84%. A taxa ficou abaixo da registrada<br />

<strong>em</strong> 2011, quando houve uma alta de preços<br />

de 6,5%, e dentro da meta estabelecida<br />

pelo governo brasileiro, que varia entre<br />

2,5% e 6,5%. O resultado, no entanto, ficou<br />

acima do centro da meta, que é 4,5%.<br />

O dado foi divulgado pelo IBGE<br />

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).<br />

O principal responsável pela inflação<br />

de 2012 foi o grupo de despesas alimentos,<br />

que registrou uma inflação de 9,86% e<br />

respondeu por quase metade da taxa total<br />

do IPCA. O grupo de despesas pessoais<br />

também teve impacto importante, com alta<br />

de preços de 10,17% no ano. Já os transportes<br />

tiveram a menor taxa: 0,48%.<br />

Apenas no mês de dez<strong>em</strong>bro do<br />

ano passado, o IPCA registrou variação de<br />

0,79%. A taxa mensal ficou acima do resultado<br />

de nov<strong>em</strong>bro de 2012 (0,6%) e de<br />

dez<strong>em</strong>bro de 2011 (0,5%).<br />

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br<br />

Rio Grande do Sul t<strong>em</strong> queda de US$ 2<br />

bilhões nas exportações <strong>em</strong> 2012<br />

Com uma queda de US$ 2<br />

bilhões nas vendas ao exterior <strong>em</strong> 2012, o<br />

Rio Grande do Sul caiu da quarta para a<br />

quinta posição no ranking dos maiores<br />

estados exportadores do país.<br />

As vendas gaúchas para mercados<br />

de outros países somaram US$ 17,4<br />

bilhões de acordo com FEE (Fundação de<br />

Economia e Estatística). Uma redução de<br />

11,1% <strong>em</strong> relação a 2011. Essa foi a<br />

menor participação do Rio Grande do Sul<br />

nas exportações brasileiras desde o início<br />

do acompanhamento <strong>em</strong> 1997.<br />

Segundo o levantamento, há<br />

quatro motivos para o baixo resultado de<br />

2011. O primeiro foi a estiag<strong>em</strong>. A seca<br />

que afetou o estado <strong>em</strong> 2012 prejudicou a<br />

safra de soja, principal produto gaúcho na<br />

pauta de exportações. Com isso, o estado<br />

deixou de vender US$ 1,1 bilhão.<br />

Em segundo lugar, aparece o<br />

protecionismo argentino. Os vizinhos<br />

ampliaram as licenças não-automáticas, o<br />

que afetou todos os produtos. A queda nas<br />

compras pelo país vizinho de couros e<br />

calçados, máquinas e equipamentos<br />

gerou uma redução US$ 436 milhões no<br />

resultado final, cerca de 22% a menos do<br />

que <strong>em</strong> 2011.<br />

Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br<br />

14 fevereiro 2013<br />

Lavouras de soja do RS registram primeiros<br />

casos de ferrug<strong>em</strong> asiática<br />

Lavouras de soja do Rio Grande<br />

do Sul já registram os primeiros focos de<br />

ferrug<strong>em</strong> asiática na atual safra. O Consórcio<br />

Antiferrug<strong>em</strong> que monitora esta<br />

doença contabiliza cinco focos do probl<strong>em</strong>a<br />

no Estado.<br />

Um dos casos de ferrug<strong>em</strong> asiática<br />

é numa lavoura de soja no município de<br />

Esperança do Sul, confirmado pela Cotricampo.<br />

Também há registros da doença<br />

<strong>em</strong> lavouras de Manoel Viana, Tupanciretã,<br />

Fortaleza dos Valos e Palmeira das<br />

Missões, sendo um caso <strong>em</strong> cada município<br />

mencionado.<br />

A ferrug<strong>em</strong> asiática é um fungo<br />

que se desenvolve <strong>em</strong> épocas de grande<br />

umidade combinada com calor, como no<br />

atual momento, e ataca a área foliar da<br />

planta, responsável pela fotossíntese,<br />

ocasionando uma redução na produção<br />

de grãos. A doença se espalha também<br />

pelo vento, o que a torna ainda mais preocupante.<br />

Fonte: www.radioprogresso.com.br<br />

Suspensão de <strong>em</strong>bargo à carne brasileira<br />

é questão de t<strong>em</strong>po, afirma Ministro<br />

da Agricultura<br />

O ministro do Mapa (Ministério<br />

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),<br />

Mendes Ribeiro Filho, relativizou a<br />

suspensão das importações de carne<br />

bovina brasileira por 10 países e disse que<br />

é “só questão de t<strong>em</strong>po” até as negociações<br />

ser<strong>em</strong> finalizadas e os produtos<br />

liberados.<br />

“Tenho esse assunto como resolvido.<br />

T<strong>em</strong>os conversado com país por<br />

país, mas t<strong>em</strong>os procedimentos externos<br />

que precisam ser respeitados. Nós estamos<br />

fazendo contatos internacionais<br />

definitivos. O Brasil vai cumprir todo o<br />

mandamento que precisa ser cumprido e<br />

vai defender o que lhe pertence”, garantiu.<br />

Mesmo s<strong>em</strong> dizer abertamente,<br />

Mendes Filho destacou a defesa do mercado<br />

interno como principal fator dos<br />

<strong>em</strong>bargos à carne brasileira. “É uma ação<br />

que países adotam como defesa, para<br />

público interno, depois faz<strong>em</strong> levantamento,<br />

comprovam que o Brasil está <strong>em</strong>basado<br />

e faz<strong>em</strong> a liberação. É só uma questão<br />

de t<strong>em</strong>po, é o jogo”, explicou.<br />

Nesse sentido, o ministro do<br />

Mapa ressaltou que o prejuízo do mercado<br />

brasileiro é inferior aos ganhos dos países<br />

que proibiram a entrada da carne brasileira.<br />

“Não quero dizer se é isso ou <strong>aqui</strong>lo,<br />

quero apenas dizer que eu acredito na<br />

defesa brasileira e que nós vamos fazer<br />

com que o assunto seja totalmente esclarecido<br />

a todo o mercado.”<br />

O <strong>em</strong>bargo começou <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro,<br />

quando foi confirmado um caso não<br />

clássico de doença conhecida como mal<br />

da vaca louca ocorrido no Paraná, <strong>em</strong><br />

2010. Desde então, a importação de carne<br />

brasileira foi proibida na Arábia Saudita,<br />

Japão, China, África do Sul, Taiwan, Coreia<br />

do Sul, Jordânia, Líbano, Chile e Peru.<br />

Especialistas avaliam que o<br />

consumo da carne bovina brasileira é de<br />

risco desprezível. De acordo com eles, a<br />

proibição do uso de rações de orig<strong>em</strong><br />

animal na alimentação dos bovinos brasileiros<br />

e o fato de não haver relato de novas<br />

suspeitas do mal da vaca louca desde a<br />

morte do animal no Paraná são fatores de<br />

segurança para o consumidor.<br />

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br<br />

Safra e câmbio sustentarão 2013<br />

As projeções não chegam a<br />

inspirar euforia, mas suger<strong>em</strong> que este<br />

ano será um pouco melhor para as exportações,<br />

que fecharam 2012 com um tímido<br />

crescimento de 2%. Há incertezas <strong>em</strong><br />

relação ao setor automotivo, à indústria de<br />

carnes e à Argentina. Em compensação, o<br />

clima propício t<strong>em</strong> permitido aos agricultores<br />

sonhar com uma safra recorde de<br />

grãos, e a taxa de câmbio um pouco mais<br />

favorável tende a dar algum sustento às<br />

vendas de industrializados.<br />

O maior impulso deve vir da soja,<br />

responsável por um quinto das receitas de<br />

exportação do estado. Depois da quebra<br />

na safra 2011/12, a produção deve crescer<br />

quase 40%, segundo a Conab (Companhia<br />

Nacional de Abastecimento). “Apesar<br />

do aumento na oferta mundial, as cotações<br />

dev<strong>em</strong> ficar próximas dos bons níveis<br />

dos últimos anos”, avalia Gílson Martins,<br />

assessor técnico-econômico da Ocepar<br />

(Organização das Cooperativas do<br />

Paraná). O suporte v<strong>em</strong> da d<strong>em</strong>anda, que<br />

não dá sinais de cansaço: a Conab prevê<br />

que as importações chinesas vão crescer<br />

de 7% a 10% <strong>em</strong> 2013.<br />

Para o complexo carnes, “dono”<br />

de US$ 12 <strong>em</strong> cada US$ 100 exportados<br />

no ano passado, o cenário é nebuloso. A<br />

d<strong>em</strong>anda global está mais contida, o que<br />

<strong>em</strong> 2012 fez baixar o preço médio e, <strong>em</strong><br />

alguns casos, a quantidade exportada.<br />

Fonte: www.gazetadopovo.com.br


Dilma Rousseff sanciona Política Nacional<br />

de Irrigação<br />

A presidenta Dilma Rousseff<br />

sancionou a Política Nacional de Irrigação,<br />

aprovada pelo Congresso, com vetos<br />

<strong>em</strong> dois artigos. O objetivo da nova lei é<br />

incentivar a ampliação da área irrigada no<br />

país, aumentando a produtividade de<br />

forma sustentável e reduzindo os riscos<br />

climáticos para a agropecuária.<br />

A partir da decisão, projetos<br />

públicos e privados de irrigação poderão<br />

receber incentivos fiscais, especialmente<br />

nas regiões com os menores indicadores<br />

de desenvolvimento social e nas consideradas<br />

prioritárias para o desenvolvimento<br />

regional.<br />

Com o crédito, será possível<br />

obter equipamentos com uso eficiente da<br />

água, modernizar instrumentos e implantar<br />

sist<strong>em</strong>as de suporte à irrigação. A lei<br />

prevê que o poder público criará estímulos<br />

à contratação de seguro rural por agricultores<br />

que pratiqu<strong>em</strong> agricultura irrigada.<br />

Em todos esses casos, o governo poderá<br />

priorizar os pequenos agricultores.<br />

A justificativa dos vetos da Presidência<br />

foi publicada no Diário Oficial. Um<br />

dos artigos vetados dava poder às <strong>em</strong>presas<br />

de energia elétrica para negociar<strong>em</strong><br />

de forma descentralizada a ampliação de<br />

descontos aos projetos de irrigação tratados<br />

pela lei, o que foi rejeitado pelo governo<br />

por não estar vinculado a um planejamento<br />

nacional. O Executivo vetou dois<br />

parágrafos de outro artigo. Um permitia<br />

que projetos de interesse social foss<strong>em</strong><br />

custeados por recursos públicos por<br />

t<strong>em</strong>po indeterminado, o que foi considerado<br />

contraproducente na busca pela autossuficiência<br />

dos projetos; e outro isentava<br />

de pagamento projetos com mais de dez<br />

anos que ainda não tivess<strong>em</strong> se tornado<br />

sustentáveis até a data de publicação da<br />

lei.<br />

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br<br />

Mapa discute política diferenciada para<br />

o setor produtivo de carnes<br />

Em reuniões com entidades<br />

ligadas ao agronegócio, no Mato Grosso,<br />

o secretário de Política Agrícola do Mapa<br />

(Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento), Neri Geller, discutiu<br />

propostas diferenciadas para o próximo<br />

PAP (Plano Agrícola e Pecuário) voltadas<br />

ao setor produtivo de carnes.<br />

Este ano, o Mapa pretende focar<br />

<strong>em</strong> ações específicas para a pecuária<br />

brasileira. Uma das propostas <strong>em</strong> estudo<br />

é o direcionamento de recursos para<br />

linhas de crédito diferenciadas.<br />

A Empresa Brasileira de Pesquisa<br />

Agropecuária (Embrapa Agrossilvipastoril,<br />

do Mato Grosso) será uma importan-<br />

te parceira no processo de elaboração da<br />

política agropecuária para 2013/2014, de<br />

acordo com o secretário.<br />

‘‘Organizar<strong>em</strong>os a cadeia produtiva<br />

por meio da Embrapa, e o Plano Safra<br />

dará o suporte <strong>em</strong> termos de custeio e de<br />

investimento do que precisa ser feito’’,<br />

destacou Geller.<br />

Agricultura:<br />

As políticas voltadas para a produção<br />

de grãos também deverão ser aperfeiçoadas<br />

<strong>em</strong> 2013. Além do debate com a<br />

iniciativa privada, o novo Plano Agrícola e<br />

Pecuário contará com a colaboração dos<br />

técnicos envolvidos com o Projeto de<br />

Regionalização do Mapa, que discute as<br />

prioridades no direcionamento de recursos<br />

a partir das realidades produtivas<br />

locais.<br />

‘‘Alinhar<strong>em</strong>os as estratégias do<br />

Plano para que os recursos chegu<strong>em</strong><br />

cada vez mais na ponta e vamos trabalhar<br />

para fazer uma política de governo ainda<br />

mais voltada para a produção’’, apontou<br />

Geller.<br />

Fonte: www.agricultura.gov.br<br />

Nó logístico deve travar a produção<br />

agrícola nacional<br />

O setor agropecuário conta com<br />

a continuidade dos atuais níveis de expansão<br />

dos grãos <strong>em</strong> 2013. No entanto, sabe<br />

que a infraestrutura logística do país não<br />

acompanha esse avanço. A preocupação,<br />

portanto, é de que o crescimento do agronegócio<br />

seja insustentável <strong>em</strong> curto prazo<br />

– como se t<strong>em</strong>e conferir já neste ano.<br />

“O ponto mais importante, <strong>em</strong><br />

relação a 2013, é que ter<strong>em</strong>os aumento<br />

de produção. Porém, não estamos preparados,<br />

quanto à logística, para o crescimento.<br />

Absolutamente, não”, afirma Luiz<br />

Carlos Corrêa, presidente da Abag (Associação<br />

Brasileira do Agronegócio).<br />

O representante acredita que a<br />

estrutura de escoamento da produção<br />

agrícola esteja próxima de um “grande nó”<br />

no Brasil. “O meu t<strong>em</strong>or é que a logística<br />

trave este ano”, declarou.<br />

A colheita da soja tende a superar<br />

80 milhões de toneladas nesta safra de<br />

2012/2013, com aumento de cerca de<br />

25% ante à t<strong>em</strong>porada anterior. O grão se<br />

expandiu, principalmente, pela região<br />

centro-norte, onde se mapeia a nova fronteira<br />

agrícola brasileira.<br />

“No ano passado, a produção já<br />

trombou com a logística. Mas a safra de<br />

soja descasou da pressão da oferta, com<br />

atraso, e a de cana chegou tarde”, l<strong>em</strong>bra<br />

Luiz Carlos, analisando o porquê de o<br />

“grande nó” ter sido passado, possivelmente,<br />

para este ano, após um 2012 que<br />

já poderia ter travado a logística.<br />

O estado de Goiás é ex<strong>em</strong>plo da<br />

pressão de oferta que está por vir. A federação<br />

agrícola local estima que a produção<br />

de grãos atinja, com alta de 2,6%, 19<br />

milhões de toneladas. “A soja deve puxar<br />

a evolução da safra goiana”, diz o presidente<br />

da entidade local, José Mário<br />

Schreiner.<br />

No planejamento para 2013, o<br />

representante inclui a implantação de um<br />

projeto de infraestrutura para o estado. A<br />

Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária<br />

de Goiás) participa da elaboração de<br />

um estudo, desenvolvido pela CNA (Confederação<br />

Nacional de Agricultura e<br />

Pecuária), a respeito das condições logísticas<br />

da região Centro-Oeste.<br />

Os gargalos que imped<strong>em</strong> o<br />

escoamento da produção brasileira ‘‘como<br />

estradas <strong>em</strong> mau estado, portos saturados<br />

e poucas ferrovias’’, afetam diretamente<br />

as exportações, que são a prioridade<br />

do agronegócio brasileiro.<br />

“Espera-se que até 2020 a classe<br />

média chinesa se amplie para 500 milhões<br />

de pessoas. Hoje são 150 milhões. Além<br />

disso, 300 milhões de chineses dev<strong>em</strong><br />

dobrar sua renda nesse período”, destaca<br />

Schreiner, <strong>em</strong> relação ao principal destino<br />

da pauta de exportações do agronegócio.<br />

Fonte: www.dci.com.br<br />

Custo de produção de lácteos deverá<br />

recuar<br />

O preço do litro de leite, que se<br />

manteve <strong>em</strong> torno de R$ 0,80 para o produtor<br />

<strong>em</strong> 2012, tende a permanecer com o<br />

mesmo valor neste mês, de acordo com a<br />

maior parte dos laticínios e cooperativas<br />

consultados pelo Cepea/Esalq <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro - 52%, que respond<strong>em</strong> por 59%<br />

do volume de leite da amostra.<br />

A previsão não é de todo ruim se<br />

levado <strong>em</strong> consideração o período de<br />

safra do segmento. Conforme a pesquisa,<br />

o alto custo de produção da atividade<br />

provocado pela estiag<strong>em</strong> prolongada e o<br />

aumento nos preços dos grãos durante<br />

2012 vai arrefecer um pouco neste ano,<br />

com a entrada da nova safra de grãos que<br />

tende a baratear os preços da ração à<br />

base de soja e milho.<br />

Entretanto, o Cepea não deixa<br />

de indicar cautela sobre o peso dos custos<br />

trabalhistas, levando-se <strong>em</strong> consideração<br />

o aumento de 9% no salário mínimo, para<br />

R$ 678, exigindo mais planejamento dos<br />

produtores de leite.<br />

No ano passado, o custo de<br />

produção, que foi 20% superior ao de 2011<br />

por causa da alta dos preços dos grãos -<br />

afetou a rentabilidade da atividade leiteira<br />

e foi responsável pelos baixos investimentos<br />

e pela desistência de alguns pecuaristas<br />

no segmento.<br />

Fonte: www.laticinio.net<br />

fevereiro 2013<br />

15


precipitação (mm)<br />

Denio Oerlecke<br />

Supervisor do Departamento<br />

Técnico Agronômico<br />

denio@cotripal.com.br<br />

560<br />

520<br />

480<br />

440<br />

400<br />

360<br />

320<br />

280<br />

240<br />

200<br />

160<br />

120<br />

80<br />

40<br />

0<br />

227<br />

Panambi<br />

123<br />

Direto do campo<br />

por Denio Oerlecke<br />

Esperança de chuva para fevereiro<br />

O ano de 2013 iniciou com chuvas<br />

muito fortes, causando, inclusive, enchentes<br />

<strong>em</strong> algumas localidades da região de abrangência<br />

da <strong>Cotripal</strong>. Esperava-se que as precipitações<br />

continuass<strong>em</strong>, fato que se apresentou<br />

desde o início do verão. Porém, a situação<br />

se inverteu, e as chuvas esperadas não apareceram,<br />

apenas ocorreram <strong>em</strong> locais b<strong>em</strong><br />

específicos e <strong>em</strong> baixos índices, o que não<br />

resolveu o probl<strong>em</strong>a de toda a região.<br />

Pod<strong>em</strong>os dizer que, até o final de<br />

janeiro, as lavouras se encontravam <strong>em</strong> uma<br />

situação de estresse climático <strong>em</strong> virtude da<br />

estiag<strong>em</strong>. Ainda não é possível estimar perdas,<br />

porque não se sabe <strong>em</strong> que período as<br />

precipitações chegarão às lavouras. A meteorologia<br />

indica, no entanto, que fevereiro apresenta<br />

melhores indícios de chuvas, e nós<br />

esperamos que estas previsões realmente se<br />

concretiz<strong>em</strong>.<br />

A estiag<strong>em</strong> ocorreu durante uma<br />

fase muito sensível da soja. Algumas lavouras<br />

estavam <strong>em</strong> floração e outras <strong>em</strong> formação<br />

de vagens. Essas são fases b<strong>em</strong> críticas,<br />

que pod<strong>em</strong> acarretar prejuízo grande caso<br />

não ocorram as chuvas necessárias. Tornase<br />

fundamental que haja regularidade para as<br />

lavouras responder<strong>em</strong> positivamente.<br />

Na questão das pragas, o tripes foi<br />

uma das que nos preocupou muito no ano<br />

passado. Este ano, sua presença já é vista<br />

69<br />

Ocorrência de chuvas/janeiro<br />

202<br />

172<br />

189<br />

pelos técnicos nas lavouras de soja. É um<br />

inseto pequeno e de fácil visualização, principalmente<br />

<strong>em</strong> roupas claras, já que a praga se<br />

atrai por cores assim. Inclusive, quando conseguimos<br />

enxergá-los nas roupas, significa<br />

que a quantidade de tripes na lavoura é alta.<br />

Ele está ligado ao clima mais seco e, <strong>em</strong><br />

períodos de estiag<strong>em</strong>, vale ficar <strong>em</strong> observação<br />

constante. Realizar as aplicações no<br />

momento certo ainda é a melhor solução para<br />

não haver prejuízos, como aconteceu no ano<br />

passado, quando as perdas atingiram de 10 a<br />

15 sacas por hectare.<br />

Outra preocupação do Detec é o<br />

surto de lagartas que está ocorrendo <strong>em</strong><br />

algumas lavouras. Estão aparecendo diferentes<br />

espécies nas áreas de soja. A gente sabe<br />

que, neste momento, quanto mais quente e<br />

seco, o controle de determinadas lagartas é<br />

mais difícil. Algumas se localizam no meio da<br />

massa de soja, dificultando o seu tratamento<br />

e ocasionando perdas significativas nas<br />

lavouras. É preciso muita atenção e cuidado<br />

com essas pragas.<br />

Para fevereiro, esperamos que<br />

ocorra uma boa chuva. Isso fará com que as<br />

lavouras melhor<strong>em</strong> seu desenvolvimento.<br />

Vale também, ao produtor, continuar com as<br />

aplicações necessárias de fungicida e inseticida,<br />

conduzindo sua lavoura da melhor<br />

forma possível.<br />

Condor Belizário Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuçara Capão Alto S. Bárbara Ajuricaba<br />

97<br />

232<br />

115<br />

137<br />

fevereiro 2013<br />

17


18 fevereiro 2013


Bom<br />

Capa<br />

humor<br />

é contagiante<br />

Pessoas b<strong>em</strong>-humoradas se dão melhor no amor e no trabalho, olham a vida de maneira otimista e contagiam todos<br />

à sua volta, diz<strong>em</strong> especialistas. No entanto, não é necessário conhecimento técnico para saber como é ruim conviver<br />

com alguém amargo, de cara amarrada, s<strong>em</strong> um sorriso sequer no rosto. E a ciência comprova: ficar ao lado dos malhumorados<br />

prejudica a saúde e reduz a produtividade.<br />

O bom humor proporciona inúmeros benefícios à<br />

vida, mas dois são os principais: a sensação de b<strong>em</strong>-estar<br />

e a melhora na qualidade geral da saúde. A alegria é, antes<br />

de tudo, a expressão de que o corpo está b<strong>em</strong>. “Um indivíduo<br />

b<strong>em</strong>-humorado sofre menos porque produz mais<br />

endorfina e serotonina, hormônios que relaxam”, diz o<br />

clínico geral Antônio Carlos Lopes, da Universidade Federal<br />

de São Paulo. Ou seja, quanto mais b<strong>em</strong>-humorado se<br />

está, maior o b<strong>em</strong>-estar e, consequent<strong>em</strong>ente, mais b<strong>em</strong>humorado<br />

se fica. É um círculo vicioso, que Lopes chama<br />

de “feedback positivo”. Além disso, a endorfina controla a<br />

pressão sanguínea e melhora a qualidade do sono.<br />

Nos últimos anos, a medicina t<strong>em</strong> estudado a<br />

importância do bom humor, dos bons sentimentos e da<br />

afetividade sadia como fontes de b<strong>em</strong>-estar e saúde.<br />

Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados<br />

Unidos, descobriram que pessoas otimistas e alegres<br />

tend<strong>em</strong> a viver, <strong>em</strong> média, sete anos e meio a mais que<br />

aqueles que viv<strong>em</strong> de mal com a vida. Portanto, concluíram<br />

que esses dois sentimentos atuam sobre a longevidade.<br />

Além disso, a alegria também aumenta a capacidade<br />

de resistir à dor. Uma pesquisa colocou um grupo de<br />

voluntários com as mãos dentro de um balde de água<br />

extr<strong>em</strong>amente gelada, enquanto passava um filme humorístico.<br />

Essas pessoas conseguiram manter as mãos na<br />

água mais t<strong>em</strong>po que outros s<strong>em</strong> estímulo divertido.<br />

Contudo, não é apenas o bom humor que t<strong>em</strong><br />

efeito sobre o organismo. O mau humor também t<strong>em</strong> grande<br />

influência na saúde das pessoas. Os mal-humorados,<br />

naturalmente produz<strong>em</strong>, <strong>em</strong> excesso, hormônios que<br />

acabam causando danos à saúde, como a adrenalina e o<br />

cortisol. Isso reduz as defesas do organismo, abrindo<br />

portas para infecções e atrapalhando no combate de doenças,<br />

como o infarto. O excesso desses hormônios ainda<br />

acarreta mal-estares como t<strong>aqui</strong>cardias, sudoreses, dificuldades<br />

na digestão, hiperglic<strong>em</strong>ias, alterações de pressão<br />

arterial, dores de cabeça e irritabilidade.<br />

E o médico Lopes explica que as pessoas mal-<br />

humoradas acabam maltratando e incomodando os outros<br />

porque não se sent<strong>em</strong> b<strong>em</strong> consigo mesmas e são infelizes.<br />

Para complicar, depois de cada episódio de desentendimento,<br />

essas pessoas se sent<strong>em</strong> culpadas e ficam<br />

com um humor pior ainda. “De novo a questão do círculo<br />

vicioso”, explica o clínico geral.<br />

O bom humor, como quase tudo na vida, pode ser<br />

desenvolvido. O primeiro passo se dá com o hábito de<br />

sorrir. Isso ajuda na aproximação entre as pessoas e,<br />

consequent<strong>em</strong>ente, humaniza as relações – criando laços<br />

afetivos, essenciais para a qualidade de vida. Assim, os<br />

b<strong>em</strong>-humorados desenvolv<strong>em</strong> um carisma especial e, por<br />

isso, nunca estão sós ou se sent<strong>em</strong> sozinhos. Eles também<br />

influenciam de maneira positiva as pessoas que<br />

viv<strong>em</strong> ao seu redor – é difícil ser mal-humorado próximo de<br />

pessoas que encaram a vida com otimismo e não se deixam<br />

vencer pelos probl<strong>em</strong>as.<br />

E não precisa ir longe para perceber que qu<strong>em</strong><br />

coloca os conceitos do bom humor <strong>em</strong> prática é feliz, b<strong>em</strong>sucedido,<br />

saudável e contagia aqueles que viv<strong>em</strong> ao seu<br />

redor. Caso comprovado pelos humoristas Angelino Rogerio<br />

e Ricardo Paulo Reis, integrantes do show Salada<br />

Mística – Terapia Musical do Riso, que estiveram <strong>em</strong><br />

Panambi durante o 27º Encontrão da <strong>Cotripal</strong>. Os dois,<br />

que além de artistas são bancários, s<strong>em</strong>pre diz<strong>em</strong> às suas<br />

plateias: “Qu<strong>em</strong> ri não vai ao médico, por isso, sorria,<br />

mesmo quando não estiver com muita vontade.” Além dos<br />

shows, eles têm como hábito aplicar o bom humor <strong>em</strong> suas<br />

vidas e isso faz com que sejam pessoas extr<strong>em</strong>amente<br />

agradáveis.<br />

O bom humor só traz benefícios, ajuda a combater<br />

o estresse, doenças, e auxilia na busca por uma vida<br />

mais leve e menos sofrida. E tudo isso é muito importante,<br />

pois nesses t<strong>em</strong>pos de correrias e cobranças, <strong>em</strong> que as<br />

pessoas tentam se equiparar a máquinas, uma visão otimista<br />

permite aliviar a pressão e equilibrar o dia a dia.<br />

Vale l<strong>em</strong>brar a célebre frase, atribuída ao ator e<br />

humorista Charlie Chaplin – “Um dia s<strong>em</strong> risada é um dia<br />

desperdiçado”.<br />

fevereiro 2013<br />

19


Insatisfação pessoal<br />

e infelicidade<br />

Desistência frente a<br />

dificuldades, personalidade<br />

desagradável e<br />

frustrações constantes<br />

Satisfação pessoal<br />

e felicidade<br />

Superação de probl<strong>em</strong>as,<br />

personalidade carismática<br />

e conquista de objetivos<br />

20 fevereiro 2013<br />

Mau humor<br />

Bom humor<br />

Evidências como essas formam<br />

a base do trabalho dos Doutores da Alegria,<br />

que visitam crianças <strong>em</strong> hospitais.<br />

Atores vestidos de “palhaços-médicos”<br />

invad<strong>em</strong> quartos e UTIs e, com isso, auxiliam<br />

na recuperação das crianças, motivam<br />

os médicos e acalmam os pais. A psicóloga<br />

Morgana Masetti, que acompanha os<br />

Doutores da Alegria há sete anos, esclarece:<br />

“É evidente como as visitas ajudam,<br />

pois ocorre a diminuição da medicação<br />

dos pacientes.”<br />

O princípio utilizado pelos Doutores<br />

da Alegria está relacionado com a ideia<br />

de ver as coisas pelo lado bom. Por ex<strong>em</strong>plo:<br />

um dos atores passa pelo balcão de<br />

enfermag<strong>em</strong> e pede uma pizza ou multa<br />

as macas por excesso de velocidade e por<br />

estacionar <strong>em</strong> local proibido. “É algo que<br />

surge no momento, s<strong>em</strong> medo de errar,<br />

muito pelo contrário, todos se divert<strong>em</strong><br />

com as brincadeiras e com os erros.<br />

Curando com bom humor e muitas doses<br />

de alegria”, diz Morgana.<br />

Sensação de desgosto,<br />

comportamento e visão<br />

pessimista<br />

Degradação da saúde,<br />

relacionamentos difíceis,<br />

baixa produtividade<br />

Sensação de<br />

b<strong>em</strong>-estar,<br />

comportamento<br />

e visão otimista<br />

Melhora na saúde,<br />

nos relacionamentos<br />

e na produtividade<br />

Bom humor não significa achar graça <strong>em</strong> tudo<br />

Na vida não dá para achar graça <strong>em</strong> todas as situações.<br />

Exist<strong>em</strong> momentos que a tristeza é inevitável – e é importante<br />

que seja assim. Sentimentos como alegria e tristeza são<br />

fundamentais para o convívio social. O psiquiatra Teng Chei<br />

Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo, diz que “a alegria<br />

favorece a integração e a tristeza propicia introspecção e amadurecimento.<br />

No entanto, t<strong>em</strong>os de saber lidar com a flutuação<br />

entre esses estágios para que não se transforme <strong>em</strong> doenças,<br />

como euforia e depressão.”<br />

Histórias com bom humor<br />

O interesse <strong>em</strong> estudar os t<strong>em</strong>as relacionados com o<br />

bom humor é recente. Surgiu há vinte anos, quando o editor<br />

norte-americano Norman Cousins publicou o livro “Anatomia<br />

de uma Doença”. Nele, contou seu caso de cura através do<br />

riso. Nos anos 1960, ele descobriu uma doença degenerativa<br />

que ataca a coluna vertebral, chamada espondilite ancilosa. As<br />

chances de sobreviver eram de apenas uma <strong>em</strong> 500. Mas ele<br />

não se entregou à enfermidade. Em vez de ficar no hospital,<br />

resolveu sair e se hospedar <strong>em</strong> um hotel das redondezas, com<br />

autorização dos médicos. Neste período, o editor reunia os<br />

amigos para assistir, na televisão, a programas de “pegadinhas”<br />

e seriados cômicos para dar boas risadas. E o incrível<br />

aconteceu. Aos poucos ele foi se recuperando até poder voltar<br />

a viver e trabalhar normalmente. Os médicos explicaram que<br />

as doses diárias de risadas relaxavam a musculatura e proporcionaram<br />

a recuperação. Cousins faleceu <strong>em</strong> 1990, aos 75<br />

anos.<br />

O médico americano Patch Adams, que já teve sua<br />

biografia transformada <strong>em</strong> filme, também é adepto do bom<br />

humor. Ele defende que pacientes dev<strong>em</strong> dar boas gargalhadas<br />

enquanto se recuperam. Isso porque, quando a sessão de<br />

risadas acaba, o que surge é calmaria e relaxamento. Além do<br />

mais, a tristeza abala o sist<strong>em</strong>a imunológico, deixando as pessoas<br />

vulneráveis a doenças. Já a endorfina, liberada durante o<br />

riso, melhora a circulação e as defesas do organismo.


Alimentos também são fontes de bom humor<br />

Alface<br />

T<strong>em</strong> efeito calmante <strong>em</strong> razão da lactucina, substância presente<br />

<strong>em</strong> maior quantidade nos talos.<br />

Aveia<br />

O cereal contém altas doses de triptofano, além do aminoácido<br />

que auxilia na liberação de serotonina. Também t<strong>em</strong> bons níveis<br />

de selênio, que aumenta a produção de energia.<br />

Banana<br />

Contém duas substâncias importantes para o humor: os carboidratos,<br />

que estimulam a produção de serotonina, e a vitamina B6,<br />

que garante energia.<br />

Brócolis<br />

É rico <strong>em</strong> ácido fólico, substância importante na liberação de<br />

serotonina.<br />

Chocolate<br />

Estimula a produção de serotonina, endorfina e dopamina –<br />

responsáveis pelo relaxamento. Os mais recomendados são os<br />

com 70% de teor de cacau, devido ao poder antioxidante.<br />

Espinafre e folhas verde-escuras<br />

Têm efeito antidepressivo por ser<strong>em</strong> ricos <strong>em</strong> magnésio, que<br />

atua na produção de energia. Também contêm potássio e<br />

vitaminas A, complexo B e C, que ajudam a manter o sist<strong>em</strong>a<br />

nervoso tranquilo.<br />

Frutas oleaginosas<br />

Algumas delas são as nozes, castanhas, amêndoas e castanhado-pará.<br />

Elas auxiliam na diminuição do estresse devido à<br />

presença de selênio.<br />

Laranja, maracujá e jabuticaba<br />

A vitamina C, presente nessas frutas, previne o cansaço,<br />

combate o estresse e colabora com as defesas do organismo.<br />

Leite<br />

Produz um efeito relaxante <strong>em</strong> toda a musculatura graças ao<br />

triptofano, substância que facilita a secreção de serotonina.<br />

Ovos<br />

Contêm substâncias que garant<strong>em</strong> o bom humor, como a tiamina<br />

e niacina, além de fazer<strong>em</strong> b<strong>em</strong> para a m<strong>em</strong>ória.<br />

Peixes e frutos do mar<br />

Possu<strong>em</strong> grandes quantidades de minerais, entre eles o zinco,<br />

importantes para a atividade cerebral e essencial para o bom<br />

humor. Também ajudam a combater o cansaço e a ansiedade.<br />

Pimenta<br />

A sensação de ardência da pimenta é provocada pela capsaicina<br />

e ela faz com que o cérebro produza mais endorfina.<br />

Algumas dicas para manter o bom humor<br />

Cultive sentimentos nobres – como generosidade<br />

e solidariedade.<br />

Trabalhar é fundamental para a saúde e a<br />

longevidade – qu<strong>em</strong> trabalha com prazer<br />

não t<strong>em</strong> t<strong>em</strong>po para se lamentar.<br />

Mantenha as amizades, pois os amigos têm<br />

ideias e opiniões diferentes das suas – isso<br />

ajuda nas questões de tolerância e <strong>em</strong>patia.<br />

Tenha alguém de confiança para conversar<br />

e compartilhar sentimentos.<br />

Sono é fundamental – a privação dele está<br />

relacionada ao aumento da irritabilidade.<br />

Pratique exercícios físicos – eles estimulam<br />

a liberação de endorfina.<br />

Liste coisas que você gosta de fazer e se<br />

planeje para colocá-las <strong>em</strong> prática.<br />

Evite a proximidade com indivíduos hipercríticos<br />

e com pensamentos negativos – eles são<br />

desestimulantes.<br />

Após algum aborrecimento, tome um banho<br />

de piscina ou chuveiro – água descarrega e relaxa.<br />

Não seja tão exigente com você.<br />

Celebre as pequenas conquistas.<br />

Sorria e relaxe s<strong>em</strong>pre que possível.<br />

Cultive a autoestima.<br />

Reconheça suas qualidades, defeitos e limitações.<br />

Desenvolva a capacidade de rir de si<br />

mesmo – levar-se menos a sério é essencial<br />

para encarar a vida com mais leveza.<br />

fevereiro 2013<br />

21


Notícia<br />

Festa e integração na entrega<br />

dos troféus do 27º Encontrão<br />

Expectativa, <strong>em</strong>oção, alegria e com<strong>em</strong>oração marcaram a entrega dos troféus aos vencedores do Encontrão.<br />

A Afucopal (Associação dos Funcionários da<br />

<strong>Cotripal</strong>) foi palco da entrega de troféus aos vencedores<br />

do 27º Encontrão. A apresentação dos campeões<br />

aconteceu no dia 25 de janeiro, durante o baile da<br />

Garota Rural 2013.<br />

No intervalo do desfile, a expectativa dos<br />

integrantes dos núcleos da <strong>Cotripal</strong> era grande. E a<br />

cada anúncio de resultado, as torcidas faziam a sua<br />

festa.<br />

Os vencedores foram:<br />

.<br />

Classificação Geral Infantil:<br />

.<br />

1º lugar – Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney, Panambi<br />

2º lugar – Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi<br />

3º lugar – Núcleo S<strong>em</strong>pre Avante – linha Ocearu, Panambi<br />

4º lugar – Força da Terra – linha 29, Ajuricaba<br />

Classificação Geral Adulto:<br />

.<br />

1º lugar – Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney, Panambi<br />

2º lugar – Núcleo Força da Terra – linha 29, Ajuricaba<br />

3º lugar – Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi<br />

4º lugar – Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi<br />

22 fevereiro 2013<br />

Campeão geral adulto<br />

Campeão geral infantil


fevereiro 2013<br />

23


Garota Rural 2013<br />

Mylena Schaffazick<br />

é a Garota Rural 2013<br />

Para as candidatas, a tarde foi longa. Mas depois, todos os olhares<br />

estavam voltados para a passarela. A noite teve muito brilho e foi<br />

repleta de sorrisos.<br />

Na noite de 25 de janeiro, 10 belas jovens subiram à passarela,<br />

representando seus núcleos, para concorrer ao título de Garota Rural 2013. A<br />

preparação começou cedo. Durante a tarde, elas se reuniram na Afucopal<br />

(Associação dos Funcionários da <strong>Cotripal</strong>) com o objetivo de se preparar<br />

para o evento, m<strong>aqui</strong>adas por m<strong>aqui</strong>adores da Vult Cosméticos.<br />

O evento iniciou às 22 horas, e o nervosismo falava mais alto ainda<br />

no camarim. Quando as soberanas de 2012 fizeram seu desfile de despedida,<br />

os jurados já estavam com as planilhas <strong>em</strong> mãos para avaliar as candidatas<br />

de 2013. Mas, no momento que subiram à passarela, a ansiedade<br />

passou, pois ouviram a torcida organizada por familiares e amigos. Seus<br />

olhos brilhavam e a timidez deu lugar a um belo sorriso para conquistar a<br />

plateia e os avaliadores.<br />

Entre os quesitos, foram avaliados: beleza, simpatia, filosofia de<br />

vida, desinibição e desenvoltura na passarela. Além disso, antes de desfilar<strong>em</strong>,<br />

elas responderam a questões relacionadas ao trabalho no campo e ao<br />

cooperativismo, que foram também levadas <strong>em</strong> consideração durante a<br />

avaliação. Foi difícil, mas os jurados votaram e escolheram aquela que<br />

melhor representava a beleza do campo.<br />

Logo após a entrega de troféus aos núcleos, o mestre de cerimônias,<br />

Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing, anunciou: o<br />

título de 2ª Princesa ficou com Andréia Lúcia Hoffmann, do núcleo Força da<br />

Terra, de linha 29, Ajuricaba. A faixa de 1ª Princesa foi entregue para Andréia<br />

Was<strong>em</strong>, do núcleo S<strong>em</strong>pre Avante, de linha Ocearu, Panambi. “E a Garota<br />

Rural t<strong>em</strong> cabelos loiros e olhos azuis… Ela é Mylena Schaffazick, do núcleo<br />

Otimismo, de linha Colônia Cash, Condor”, anunciou.<br />

Todas as candidatas ganharam buquê de flores e as ganhadoras<br />

receberam ainda um troféu, representando a conquista.<br />

24 fevereiro 2013<br />

Confira todas fotos do evento no site: www.cotripal.com.br


fevereiro 2013<br />

25


Notícia<br />

27º Encontrão da <strong>Cotripal</strong><br />

Um ambiente descontraído, repleto de cooperação e alegria: assim é o Encontrão. Esse evento,<br />

realizado pela <strong>Cotripal</strong>, t<strong>em</strong> o intuito de integrar os associados da Cooperativa e seus familiares.<br />

O Encontrão 2013 foi realizado nos dias 9 e 16 de<br />

janeiro, na Afucopal (Associação dos Funcionários da <strong>Cotripal</strong>).<br />

O evento reuniu cerca de mil pessoas, integrantes dos Núcleos<br />

de Jovens e Jovens Casais, localizados na área de abrangência<br />

da <strong>Cotripal</strong>.<br />

No dia 9, a abertura do evento foi marcada pelo show<br />

de humor do grupo Salada Mística – Terapia musical do riso. O<br />

espetáculo, apresentado pelos humoristas Angelino Rogerio e<br />

Ricardo Paulo Reis, teve como engrenagens principais o riso e<br />

o bom humor. À tarde iniciaram os jogos, entre eles futebol,<br />

bolãozinho, vôlei, pingue-pongue, bolão, canastra e bocha.<br />

No segundo dia houve disputas no atletismo, que<br />

inclu<strong>em</strong> corrida, salto <strong>em</strong> altura e <strong>em</strong> distância, e competições<br />

rurais, com provas de laço na vaca parada, corridas no saco,<br />

corte da tora, cavalinho e chute no pneu. Além disso, aconteceram<br />

as disputas finais dos jogos coletivos, que garantiram muita<br />

<strong>em</strong>oção aos participantes e torcedores. Para as crianças foram<br />

instalados brinquedos infláveis nos dois dias do evento.<br />

Germano Döwich, presidente da <strong>Cotripal</strong>, esteve presente<br />

no Encontrão, e ressaltou a importância da integração<br />

entre os associados da Cooperativa. “Esses dias são para troca<br />

de experiências e divertimento.”<br />

Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br<br />

26 fevereiro 2013


Notícia<br />

Programa Aprendiz Cooperativo forma 5ª turma<br />

No dia 17 de janeiro, duas turmas do Programa<br />

Aprendiz Cooperativo, realizado pela <strong>Cotripal</strong> <strong>em</strong> parceria<br />

com o Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizag<strong>em</strong> do<br />

Cooperativismo) e a Cooperconcórdia – cooperativa de educadores<br />

responsável pelo ensino teórico, tiveram a sua cerimônia<br />

de formatura do curso de Assistente Administrativo.<br />

A solenidade ocorreu no auditório do Centro Administrativo<br />

e contou com a presença do presidente e vicepresidente<br />

da <strong>Cotripal</strong>, Germano Döwich e Dair Pfeifer, respectivamente,<br />

Marco André Regis, gerente do departamento<br />

de Comunicação e Marketing e agente do Sescoop/RS, Cristina<br />

Lasch dos Santos, supervisora do setor de Recursos<br />

Humanos, e Tiago Moroni de Souza, coordenador do programa<br />

pela Cooperconcórdia.<br />

“O curso oportuniza que o jov<strong>em</strong> inicie a sua carreira<br />

profissional recebendo toda a orientação possível para uma<br />

boa decolag<strong>em</strong>”, explica Marco André.<br />

As mensagens deixadas pelos jovens formandos<br />

foram de otimismo frente ao mercado de trabalho e de agradecimento<br />

pela oportunidade de participar do programa, que oferece<br />

o primeiro passo na vida profissional.<br />

28 fevereiro 2013<br />

Após a cerimônia, foi realizado coquetel de confraternização,<br />

um momento de <strong>em</strong>oções, abraços e fotografias para<br />

guardar a l<strong>em</strong>brança de colegas, professores e colaboradores<br />

da <strong>Cotripal</strong>.<br />

Confira todas fotos no site: www.cotripal.com.br


Notícia<br />

Entrega dos prêmios da<br />

promoção Festa Pr<strong>em</strong>iada<br />

No dia 10 de janeiro, no pátio do Supermercado <strong>Cotripal</strong><br />

Panambi Centro, foram entregues os prêmios da primeira<br />

fase da promoção “Festa Pr<strong>em</strong>iada – 55 anos <strong>Cotripal</strong>”.<br />

O evento contou com a presença dos cont<strong>em</strong>plados,<br />

do presidente da <strong>Cotripal</strong> Germano Döwich, do vice-presidente<br />

Dair Pfeifer, do gerente do varejo Elmo Kläsener e do gerente de<br />

comunicação e marketing Marco André Regis.<br />

A promoção “Festa Pr<strong>em</strong>iada – 55 anos <strong>Cotripal</strong>” continua<br />

com a série de cupons azuis. A cada R$ 50 <strong>em</strong> compras nos<br />

estabelecimentos da <strong>Cotripal</strong> o cliente ganha um cupom para<br />

participar. Serão mais 25 prêmios nesta segunda fase, entre<br />

eles um automóvel Palio zero quilômetro, sorteados no dia 9 de<br />

março.<br />

Diego Heusner foi o ganhador do automóvel<br />

Confira todas fotos no site: www.cotripal.com.br<br />

fevereiro 2013<br />

29


30<br />

Cursos e treinamentos<br />

Novas turmas do programa Aprendiz Cooperativo<br />

Manhã<br />

Tarde<br />

fevereiro 2013


Agenda<br />

Agenda<br />

Panificação caseira<br />

Data: 28 a 30 de janeiro<br />

Local: Núcleo Pioneiro – linha Morengaba, Panambi<br />

Produção de derivados de leite<br />

.<br />

Data: 13 a 15 de fevereiro<br />

Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi<br />

Informática básica e gestão rural<br />

.<br />

Data: 5 a 8 de fevereiro<br />

Local: Sindicato Rural de Panambi – núcleo Unidos do<br />

Vale de linha Caxambu, Panambi e núcleo Unidos do<br />

Progresso de linha Rincão Frente, Panambi<br />

.<br />

Data: 19 a 22 de fevereiro<br />

Local: Sindicato Rural de Panambi – núcleo S<strong>em</strong>pre<br />

Avante de linha Ocearu, Panambi<br />

Curiosidade<br />

‘‘Bicho da melancia’’<br />

Um fato muito curioso aconteceu na propriedade<br />

da associada Iria Watthier, na linha Maraney, <strong>em</strong> Panambi.<br />

Ela e sua família estavam reunidos saboreando uma<br />

melancia. Ao final da refeição, as cascas da fruta foram<br />

jogadas aos coelhos e porquinhos da Índia, que são criados<br />

<strong>em</strong> um viveiro da propriedade. Em pouco t<strong>em</strong>po, todos<br />

os animais estavam aglomerados ao redor da melancia.<br />

“Eles largaram a ração e o que estavam comendo para<br />

apreciar a melancia. Eles adoram!”, conta Iria. O fato foi tão<br />

engraçado que agora toda a família chama os pequenos<br />

animais de 'bichos da melancia', pelo alvoroço que causam<br />

quando pod<strong>em</strong> comer as cascas.<br />

Panificação caseira<br />

.<br />

Data: 13 a 15 de fevereiro<br />

Local: Núcleo Unidos Vencer<strong>em</strong>os – linha Mambuca, Condor<br />

Agricultura de precisão<br />

.<br />

Data: 25 e 26 de fevereiro<br />

Local: Sindicato Rural de Panambi<br />

Jardinag<strong>em</strong><br />

.<br />

Data: 4 a 6 de março<br />

Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi<br />

fevereiro 2013<br />

31


32<br />

fevereiro 2013<br />

Vida saudável<br />

As doenças do<br />

Os dias mais quentes do ano, que coincid<strong>em</strong><br />

com o período de férias escolares das crianças,<br />

são aguardados com muita ansiedade e<br />

expectativa. Neste mês de fevereiro, quando o<br />

verão está <strong>em</strong> seu auge, as crianças aproveitam os<br />

últimos dias de férias, os jovens festejam o carnaval<br />

e as famílias viajam para praias e balneários, é<br />

preciso cuidado redobrado com as doenças típicas<br />

da época. Algumas observações básicas<br />

pod<strong>em</strong> reduzir o perigo de contraí-las. Em caso de<br />

dúvida, vale buscar o auxílio de um médico.


Confira algumas doenças, seus sintomas, prevenção e tratamento.<br />

Brotoeja:<br />

Quanto mais quente for, maior a necessidade do corpo <strong>em</strong> eliminar líquidos, aumentando assim o<br />

suor. Essa transpiração fica retida nos dutos obstruídos das glândulas que a eliminam. Sendo assim, surg<strong>em</strong><br />

as irritações na pele, manchas ou bolinhas vermelhas. Elas costumam coçar bastante, sendo este o<br />

principal sintoma, e acomet<strong>em</strong> crianças e bebês com facilidade. As bolinhas e manchas aparec<strong>em</strong> mais no<br />

pescoço e nas dobras do corpo – na parte de trás do joelho e no cotovelo. Não é difícil evitá-las: basta usar<br />

roupas mais claras e leves, de preferência de algodão, e ficar <strong>em</strong> ambientes arejados. Loções pod<strong>em</strong> ser<br />

aplicadas para aliviar a coceira.<br />

Conjuntivite:<br />

No verão, quando costumamos frequentar piscinas, há grandes chances de contrair conjuntivite. A<br />

mais comum nesta época é a bacteriana, que se propaga na água e contamina qu<strong>em</strong> está no local. Esta<br />

doença causa uma inflamação na pele que reveste os olhos, deixando-os inchados, vermelhos e apresentando<br />

secreção – pus. Além disso, causam coceira constante e sensação de ardência nos olhos. Para prevenir,<br />

lavar as mãos e o rosto com frequência, não usar objetos de outras pessoas, tais como toalhas, roupas<br />

de cama e colírio.<br />

Desidratação:<br />

Com o excesso de calor, o corpo perde líquido e sais minerais <strong>em</strong> grandes quantidades. Se o líquido<br />

não for reposto, sensações de boca seca, olhos irritados e ressecados são comuns, assim como sensação<br />

constante de sede e muitas horas s<strong>em</strong> urinar. Em casos extr<strong>em</strong>os, pode causar vômito, diarreia e até<br />

desmaios. Para que isso não aconteça, é preciso beber, no mínimo, dois litros de água por dia, mantendo<br />

uma alimentação leve. Ficar exposto ao sol entre 10 e 16 horas pode ser determinante para a desidratação.<br />

Caso este quadro se apresente, beber bastante água, sucos naturais e água de coco se torna fundamental.<br />

Intoxicação alimentar:<br />

Após ingerir alimentos contaminados com micro-organismos nocivos à saúde, o corpo t<strong>em</strong> uma<br />

reação para expeli-los. A intoxicação acontece por vários motivos: quando o alimento não foi armazenado<br />

de maneira adequada, se a t<strong>em</strong>peratura do ambiente está muito alta, entre outros. Ela causa vômito, malestar,<br />

náuseas, febre e desidratação. Para prevenir, o ideal é verificar a higiene do local de alimentação<br />

atentamente, conferir se a roupa que os funcionários usam está limpa e preferir refeições leves. Caso a<br />

intoxicação já exista, busque um médico para prescrever a forma de reidratação.<br />

Micose:<br />

Com o ambiente quente e úmido, a proliferação de alguns fungos pelo corpo acontece de forma<br />

exagerada, causando a infecção. Qu<strong>em</strong> sofre com isso é a pele, as unhas e o couro cabeludo. As lesões<br />

causam coceira, irritação e vermelhidão na pele, as unhas ficam mais grossas e amareladas ou com manchas<br />

brancas e no meio dos dedos a pele fica quebradiça e esfarelada. Para evitar essa infecção, seque<br />

b<strong>em</strong> todas as dobras do corpo, use roupas arejadas e não utilize roupas, toalhas ou calçados de outras<br />

pessoas. Para o tratamento, procure um dermatologista.<br />

Otite:<br />

Depois de um dia inteiro na praia ou na piscina, um excesso de água pode ficar retido no ouvido e<br />

gerar otite. Trata-se de uma inflamação nos canais do ouvido e acomete, principalmente, crianças. Ela<br />

causa dor de ouvido e, <strong>em</strong> alguns casos, febre. Para prevenir, vale não exagerar nos banhos e suspendê-los<br />

no primeiro sinal de dor. Para tratar, pod<strong>em</strong> se fazer compressas <strong>em</strong> cima das orelhas usando um pano seco<br />

e quente. Não use cotonete, n<strong>em</strong> pingue água boricada, álcool ou qualquer outro líquido. A inflamação some<br />

depois de dois dias. Consultar um médico antes de tomar qualquer atitude é s<strong>em</strong>pre importante.<br />

Queimaduras solares:<br />

Quando passamos muito t<strong>em</strong>po expostos ao sol s<strong>em</strong> aplicar protetor solar, os raios ultravioletas<br />

causam queimaduras graves <strong>em</strong> nossa pele. Dependendo do horário de exposição, a gravidade pode ser<br />

maior ou menor. Essas lesões ficam b<strong>em</strong> vermelhas, normalmente aparentam inchaço, bolhas de água, dor<br />

no corpo, sensibilidade na pele e mal-estar. Em casos extr<strong>em</strong>os, causa vômito, náusea, diarreia e até desmaios,<br />

que são sintomas de insolação. É fácil de evitar: basta aplicar protetor solar – no mínimo fator 30 – e<br />

reaplicá-lo a cada duas horas, ou depois de sair da água ou, ainda, quando suar bastante. Não se expor ao<br />

sol entre 10 e 16 horas é a melhor forma de prevenção. Em caso de já ter<strong>em</strong> ocorrido as queimaduras, beba<br />

bastante água, vista roupas leves, aplique cr<strong>em</strong>es hidratantes com frequência e faça compressas com água<br />

fria. A pele pode descamar, então, muita atenção às aplicações de hidratantes e, na dúvida, procure um<br />

dermatologista.<br />

fevereiro 2013<br />

33


34<br />

AIDS<br />

Bom saber<br />

Esta<br />

Do descuido ao perigo<br />

fevereiro 2013<br />

doença, uma das mais estudadas entre<br />

cientistas, ainda é alvo de muitas dúvidas.<br />

Apesar das inúmeras campanhas de<br />

conscientização, a propagação do vírus que<br />

a desencadeia cresce no Brasil. Conheça as<br />

suas particularidades e saiba qual é a<br />

realidade no município de Panambi.<br />

Anualmente, o Ministério da Saúde divulga dados atualizados<br />

sobre soropositivos no país (portadores do vírus da AIDS).<br />

A doença, transmitida pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida),<br />

v<strong>em</strong> crescendo consideravelmente no Brasil, que já soma<br />

mais de 600 mil casos diagnosticados. Mas esse aumento é mais<br />

preocupante no Rio Grande do Sul, que há anos lidera o ranking<br />

dos estados com maior número de casos proporcional à população.<br />

Há 30 anos, pouco se sabia sobre AIDS, e alguns mitos a<br />

respeito dessa doença misteriosa ganharam fama. Hoje, a realidade<br />

é b<strong>em</strong> diferente, e o Ministério alerta: Qualquer pessoa que<br />

mantém relações sexuais s<strong>em</strong> preservativos pode ser contaminada.<br />

Em Panambi, este quadro parece acompanhar o ritmo do<br />

estado. É o que garante a enfermeira Vânia Piaia Abreu, responsável<br />

pela vigilância epid<strong>em</strong>iológica da Secretaria Municipal de<br />

Saúde. “Nos últimos anos, o município de Panambi é o que mais<br />

notifica casos de AIDS para a coordenadoria regional, com sede<br />

<strong>em</strong> Ijuí, que cont<strong>em</strong>pla 40 cidades.”<br />

O perfil do soropositivo <strong>em</strong> Panambi mudou. De início,<br />

eram diagnosticados mais casos <strong>em</strong> pacientes do sexo masculino,<br />

mas, hoje, a proporção de mulheres heterossexuais contaminadas<br />

está equivalente ao de homens. E a faixa etária predominante,<br />

esclarece Vânia, é de pessoas jovens. “Essa é a fase mais<br />

intensa da vida, os jovens namoram mais e têm conhecimento dos<br />

riscos que corr<strong>em</strong>, por isso, se preocupam e faz<strong>em</strong> o teste.” Mas<br />

também há casos diagnosticados <strong>em</strong> pessoas mais velhas e adolescentes.<br />

Desde que se tornou rotina a realização do teste para<br />

gestantes, Vânia conta que estão sendo descobertos muitos mais<br />

casos na cidade. “Se a mulher grávida está com o vírus, significa<br />

que ela foi contaminada por um parceiro que provavelmente não<br />

sabe que é portador.” Assim que o vírus é descoberto, a gestante é<br />

encaminhada para o SAE (Serviço de Atendimento Especializado),<br />

com sede <strong>em</strong> Ijuí, e <strong>em</strong> torno da décima quarta s<strong>em</strong>ana de<br />

gestação já se inicia o tratamento para que o bebê não seja infectado.<br />

“Na hora do parto, há todos os cuidados necessários para<br />

não ocorrer contaminação. Depois, nas seis primeiras s<strong>em</strong>anas<br />

de vida, a criança recebe medicação especial, e também não<br />

pode ser amamentada pela mãe”, explica a enfermeira. Com<br />

todos esses cuidados sendo seguidos à risca, é muito difícil que o<br />

filho se contamine. “Em Panambi, até o momento, não há nenhum<br />

caso de bebê positivado”, com<strong>em</strong>ora.


Como testar e qu<strong>em</strong> precisa fazer<br />

O Poder Público oferece gratuitamente o teste<br />

HIV para toda a população. O resultado deste exame<br />

d<strong>em</strong>ora aproximadamente 30 dias para ficar pronto,<br />

mas a enfermeira conta uma novidade: “Muito <strong>em</strong> breve<br />

todas as unidades de saúde de Panambi estarão equipadas<br />

com o kit rápido de diagnóstico de HIV, e poderão<br />

realizar esse exame <strong>em</strong> gestantes e parceiros.” O resultado<br />

fica pronto <strong>em</strong> 15 minutos, e isso facilitará ainda<br />

mais o tratamento preventivo no bebê.<br />

A recomendação da Secretaria da Saúde é de<br />

que qualquer pessoa que estiver <strong>em</strong> situação de risco<br />

deve fazer o teste. E este quadro compreende qu<strong>em</strong> fez<br />

transfusão de sangue antes de 1993, qu<strong>em</strong> compartilha<br />

seringas e agulhas e as pessoas que não usam preservativo<br />

nas relações sexuais. Vânia explica que mesmo<br />

qu<strong>em</strong> mantém um relacionamento estável precisa se<br />

testar, pois, às vezes, a pessoa contaminou-se antes de<br />

conhecer seu atual parceiro e não sabe. “A doença da<br />

AIDS pode d<strong>em</strong>orar até 10 anos para se manifestar.<br />

Nesse período, a pessoa pode contagiar tantas outras<br />

s<strong>em</strong> ao menos imaginar que é portador”, esclarece.<br />

Atualmente, não há mais distinção entre grupos<br />

de risco e grupos de não risco. O Ministério da<br />

O que é o HIV<br />

Conforme explica o Ministério da Saúde, HIV é a<br />

sigla <strong>em</strong> inglês do vírus da imunodeficiência humana.<br />

Causador da AIDS, ele ataca o sist<strong>em</strong>a imunológico, responsável<br />

por defender o organismo de doenças. Ter o HIV<br />

não é a mesma coisa que ter a AIDS. São do conhecimento<br />

do Ministério da Saúde inúmeros casos de soropositivos<br />

que viv<strong>em</strong> anos s<strong>em</strong> apresentar sintomas e s<strong>em</strong><br />

desenvolver a doença. Contudo, essas pessoas não ficam<br />

livres de transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais<br />

desprotegidas, através do compartilhamento de seringas<br />

contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a<br />

amamentação.<br />

Uma doença silenciosa<br />

Os primeiros sintomas da doença são muito<br />

parecidos com os de uma gripe, como mal-estar e febre.<br />

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS,<br />

explica o Ministério da Saúde, o sist<strong>em</strong>a imunológico do<br />

Saúde esclarece que, no começo da epid<strong>em</strong>ia, pelo fato<br />

da AIDS atingir, principalmente, homens homossexuais,<br />

usuários de drogas injetáveis e h<strong>em</strong>ofílicos, eles eram,<br />

à época, considerados grupos de risco. Hoje, fala-se <strong>em</strong><br />

comportamento de risco e não <strong>em</strong> grupo, pois o vírus<br />

passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando<br />

apenas nessas parcelas específicas da população.<br />

“Não importa o sexo n<strong>em</strong> a orientação sexual:<br />

qu<strong>em</strong> se descuida pode ficar doente”, explica Vânia.<br />

Em Panambi, para fazer o teste, basta se dirigir<br />

a uma unidade básica de saúde. Lá, a pessoa recebe<br />

aconselhamentos e ganha uma requisição. Com ela <strong>em</strong><br />

mãos, é só apresentar <strong>em</strong> um laboratório conveniado da<br />

cidade e realizar a coleta. O material segue para um<br />

laboratório estadual, e o resultado fica pronto <strong>em</strong> até 30<br />

dias.<br />

Se o teste der positivo, no mesmo momento o<br />

paciente recebe todas as orientações. “Inicialmente, ele<br />

é encaminhado para consulta médica especializada <strong>em</strong><br />

Ijuí, onde é submetido a exames. Caso ele já tenha<br />

desenvolvido a doença e estiver com uma carga viral<br />

elevada, inicia imediatamente o tratamento com medicamentos<br />

específicos”, esclarece a enfermeira.<br />

paciente começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada<br />

de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV –<br />

o t<strong>em</strong>po da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros<br />

sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 s<strong>em</strong>anas.<br />

E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção<br />

para produzir anticorpos anti-HIV.<br />

Com o passar do t<strong>em</strong>po, e os ataques sendo<br />

frequentes, as células de defesa começam a funcionar<br />

com menos eficiência, até ser<strong>em</strong> destruídas. O corpo fica<br />

cada vez mais fraco e vulnerável a infecções. Os sintomas<br />

mais comuns nessa fase são febre, diarreia, suores noturnos<br />

e <strong>em</strong>agrecimento.<br />

A baixa imunidade permite o aparecimento de<br />

doenças oportunistas, que receb<strong>em</strong> esse nome por se<br />

aproveitar<strong>em</strong> da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se<br />

o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Qu<strong>em</strong><br />

chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento<br />

indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites<br />

virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e até<br />

alguns tipos de câncer.<br />

Como se prevenir<br />

O Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal elencam cuidados<br />

primordiais para evitar a contaminação pelo vírus HIV:<br />

Manter relações sexuais somente com uso de preservativo<br />

.<br />

Não compartilhar seringas, agulhas e outros materiais injetáveis<br />

.<br />

Usar com exclusividade tesouras, alicates e d<strong>em</strong>ais objetos cortantes<br />

.<br />

Exigir material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos, odontológicos,<br />

de acupuntura e nos locais de realização de tatuagens e colocação de piercings<br />

.<br />

Solicitar material esterilizado ou descartável nas barbearias e nos salões de manicure<br />

e pedicure. O ideal é que cada pessoa tenha o seu kit, composto de tesourinha, alicate,<br />

cortador, lixas, <strong>em</strong>purrador, espátula, palito, escovinha e toalha<br />

.<br />

Manter e intensificar hábitos básicos de higiene e limpeza<br />

fevereiro 2013<br />

35


VENDE-SE<br />

Caminhonete S10 – ano 2000<br />

Completa, azul, 4x4, ar condicionado,<br />

direção hidráulica, ótimo estado<br />

Contato: (55) 9926-9261 ou 9997-1000<br />

Caminhonete S10 Executive 2.8 – ano<br />

2010<br />

4x2, a diesel, cor prata, bom estado, 95 mil<br />

quilômetros rodados<br />

Contato: (55) 9607-8444<br />

Gol – ano 2000<br />

Série ouro, completo, bom estado, cor<br />

dourada<br />

Contato: (55) 9199-9209<br />

F250 XLL – ano 2000<br />

Completa, a diesel, motor MWM 6 cilindros<br />

Colheitadeira Massey Ferguson 5650 –<br />

ano 2002<br />

Cabinada, plataforma de 17 pés de corte,<br />

bom estado<br />

Contato: (55) 3375-2964<br />

Saveiro CLI – ano 1997<br />

Contato: (55) 9159-2660<br />

Corcel I – ano 1974<br />

Bom estado<br />

Contato: (55) 9944-8074 ou 9157-8386<br />

Brasília – ano 1979<br />

Contato: (55) 9615-5687<br />

Moto CB300R – ano 2011<br />

Preta, s<strong>em</strong>inova, <strong>em</strong> ótimo estado<br />

Playstation 2<br />

5 jogos, m<strong>em</strong>ory card, controle, na<br />

garantia<br />

Contato: (55) 9151-5522<br />

Van Trafic Chevrolet – ano 1995<br />

A diesel, motor 2.2, credenciada para<br />

transporte escolar<br />

Contato: (55) 9126-7623<br />

Moto Honda CG 150 – ano 2004<br />

Titan, ESD, preço tabela Fipe, aceita<br />

terneiros de corte no negócio<br />

Contato: (55) 9176-8917<br />

Escort Hobby – ano 1995<br />

Cor bege, 1.0<br />

Moto Honda NX4 falcon 400 – ano 2002<br />

Cor cinza<br />

Moto Kasinski mirage 150 – ano 2010<br />

Cor grená<br />

Contato: (55) 9153-3243 ou 9161-2795<br />

Moto KS125 fan – ano 2012<br />

0 km<br />

Contato: (55) 9195-7531 ou 9984-9831<br />

36 fevereiro 2013<br />

Classificados<br />

Escort – ano 1993<br />

Modelo europeu<br />

Contato: (55) 9987-5413<br />

Pálio EDX – ano 1997<br />

4 portas, cor prata<br />

Contato: (55) 9179-3170 ou 9995-9568<br />

Logus GLS – ano 1994<br />

1.8, cor prata<br />

Contato: (55) 9181-7456<br />

Trator Massey Ferguson 65 – ano 1974<br />

Revisado, com toldo e comando, troca-se<br />

por trator maior<br />

Contato: (55) 9911-0493<br />

Colheitadeira Ideal 1175 – ano 1981<br />

Pneus novos, bomba nova, mecânica boa<br />

Contato: (55) 9136-4828<br />

Colheitadeira Massey Ferguson 5650 –<br />

ano 1988<br />

Colheitadeira Massey Ferguson 3640 –<br />

ano 1980<br />

Contato: (55) 9189-7918<br />

Colheitadeira New Holland 5050<br />

Contato: (55) 9626-7187<br />

Colheitadeira SLC 1000 – ano 1977<br />

Motor e pneus novos, ótimo estado<br />

Contato: (55) 9181-5179<br />

Colheitadeira Massey Ferguson 3640 –<br />

ano 1984 – S<strong>em</strong> cabine<br />

Contato: (55) 9909-9166<br />

Colheitadeira New Holland TC 57 – ano<br />

1998<br />

19 pés de corte, com cabine de fábrica<br />

Contato: (55) 9168-7036<br />

Colheitadeira SLC 6200 – ano 1984<br />

Cabinada, ótimo estado<br />

Contato: (55) 9132-9423<br />

Caminhão Chevrolet D60 – ano 1980<br />

Direção hidráulica, pneus <strong>em</strong> bom estado,<br />

a diesel<br />

Contato: (55) 9159-5071 e 9640-3853<br />

S<strong>em</strong>eadeira TD300A S<strong>em</strong>eato – ano<br />

1993 – 19 linhas, ótimo estado<br />

Contato: (55) 9976-4852<br />

Plantadeira Frankhauser MTS-A<br />

15 linhas de trigo e 6 linhas de soja<br />

Contato: (55) 9982-4003<br />

Plantadeira Sfil<br />

7 linhas, para culturas de inverno e verão<br />

Contato: (55) 8407-0478<br />

Plantadeira hidráulica Gial<br />

5 linhas para soja<br />

Contato: (55) 9934-6480<br />

Silo para ração<br />

Com capacidade para 5 mil quilos<br />

Ordenhadeira Eurolatte<br />

Canalizada com 4 conjuntos, com<br />

aquecedor e kit cardan<br />

Resfriador Delaval<br />

1.600 litros, com sist<strong>em</strong>a de lavag<strong>em</strong><br />

automático<br />

Contato: (54) 9115-5437<br />

Colhedora de forrag<strong>em</strong> JF 99210<br />

Contato: (55) 9944-3486<br />

Dois aros para trator Valmet 85<br />

Para pneu largo<br />

Contato: (55) 9124-0783<br />

Misturador de ração<br />

Com motor trifásico de 5 cavalos<br />

Triturador<br />

Com motor trifásico de 12 cavalos<br />

Contato: (55) 9107-9428<br />

Circular trifásica<br />

Com motor de 10cv<br />

Prensa de banha<br />

Contato: (55) 8431-9054<br />

Plataforma de milho<br />

4 linhas<br />

Contato: (55) 9956-5720<br />

Tanque de combustível<br />

Com capacidade de 5 mil litros<br />

Contato: (55) 9149-5249<br />

Pulverizador Jacto<br />

Modelo cruzador, 3 mil litros, com 25<br />

metros de barra<br />

Contato: (55) 9973-0010<br />

Pulverizador Jacto – ano 2001<br />

600 litros, modelo Falcon, com aumento<br />

de barra para 20 metros<br />

Contato: (55) 9955-1610<br />

Pulverizador Montana<br />

4 vias, 17 metros de barra<br />

Contato: (55) 9963-3173<br />

Pulverizador<br />

600 litros, com 12 metros de barra<br />

hidráulica<br />

Contato: (55) 9159-4448<br />

Pulverizador Jacto M12<br />

Contato: (55) 9168-0548


Triturador Nogueira<br />

DPM 4, com ciclone<br />

Contato: (55) 9122-6677<br />

Resfriador de água<br />

300 litros<br />

Ordenhadeira<br />

Contato: (55) 9982-9126<br />

Resfriador a granel<br />

350 litros, bom estado<br />

Contato: (55) 9104-3825 ou 9157-8482<br />

Resfriador de leite<br />

600 litros<br />

Transferidor<br />

Contato: (55) 9138-6318<br />

Resfriador a granel Sulinox<br />

550 litros<br />

Contato: (55) 9168-3816 ou 9168-0215<br />

Resfriador a granel Fockink<br />

800 litros<br />

Contato: (55) 9172-3659 ou 8436-6534<br />

Ordenhadeira Westfalia<br />

Motor e bomba<br />

Contato: (55) 9917-9134<br />

Transferidor Eletromak – ano 2008<br />

3 anos de uso, bom estado<br />

Contato: (55) 9149-0835<br />

Jogo de pneus estreitos<br />

Com aro e câmera<br />

Contato: (55) 9977-6279<br />

Telefone rural<br />

Linha de prefixo 3505<br />

Contato: (55) 8421-8837<br />

Portão de correr<br />

Ferro roliço, 5x1,70<br />

Contato: (55) 9172-3860<br />

Carrinho de bebê<br />

Azul marinho, bom estado<br />

Contato (55) 9161-7965<br />

Casa de madeira<br />

Na linha Assis Brasil<br />

Contato: (55) 9975-5036<br />

Apartamento<br />

Com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro,<br />

lavanderia, localizada na rua Josino Leal,<br />

nº 53, próximo ao CEP, <strong>em</strong> Panambi<br />

Contato: (55) 9159-4448<br />

Casa nova<br />

Na rua Primo Dal Forno, bairro Fritsch,<br />

com 90m²<br />

Contato: (55) 9924-7063<br />

Casa mista<br />

Com 85m², localizada no bairro Italiana,<br />

<strong>em</strong> Panambi. Aceita troca por outra casa<br />

ou terreno<br />

Contato: (55) 9909-8131<br />

Área com 7,7 hectares de terra<br />

Localizado na linha Maraney, com 6<br />

hectares de lavoura e 1,7 de mato<br />

Contato: (55) 9174-7015 ou 8445-7411<br />

Área de terras com 33,7 hectares<br />

Localizada na linha Pontão do Fiúza, <strong>em</strong><br />

Panambi, com benfeitorias<br />

Contato: (55) 9157-4099<br />

Chácara com 2 hectares<br />

Localizada na linha Macuglia, Pejuçara,<br />

com casa<br />

Contato: (55) 9649-3793, 9124-1678 ou<br />

8435-1186<br />

Área de terras com 1,5 hectares<br />

Com casa e armazém medindo 18x22<br />

Contato: (55) 3375-0388 ou 9626-9600<br />

11 vacas holandesas e 1 vaca jersey<br />

Contato: (55) 9975-2033<br />

9 vacas holandesas com jersey<br />

Resfriador 300 litros<br />

Ordenhadeira Fockink<br />

Contato: (55) 9116-3873<br />

10 vacas<br />

5 holandesas e 5 holandês com jersey<br />

1 touro aberdeen<br />

Contato: (55) 9163-5657<br />

Filhotes de cachorro raça boxer<br />

Contato: (55) 9679-0773 ou 3505-9041<br />

10 novilhas holandesas prenhas<br />

Contato: (55) 9137-9144<br />

Filhotes de pastor al<strong>em</strong>ão capa preta<br />

Contato: (55) 9126-7622<br />

Marrecos de Pequim<br />

Ligar preferencialmente ao meio<br />

dia e à noite<br />

Contato: (55) 9118-5337<br />

Novilha jersey prenha<br />

Contato: (55) 9139-5331<br />

75 vacas <strong>em</strong> lactação<br />

Holandesas e jersey<br />

Contato: (55) 8419-7487 ou 9610-3520<br />

9 novilhas<br />

1 ano<br />

Contato: (55) 9161-1009<br />

Junta de novilhas<br />

1 ano e meio<br />

Contato: (55) 9926-2943<br />

Touro gir leiteiro<br />

1 ano e meio<br />

Contato: (55) 9159-9580<br />

7 vacas holandesas<br />

6 vacas jersey<br />

Contato: (55) 9603-2533 ou 8451-4727<br />

Touro Aberdeen<br />

Com 1 ano e meio<br />

Contato: (55) 9937-3762<br />

Cavalos crioulos<br />

Contato: (55) 8409-0002<br />

Vaca holandesa<br />

Prenha de 8 meses<br />

Contato: (55) 9182-6334 ou 9645-6464<br />

12 terneiras jersey<br />

Com idade entre 8 e 14 meses<br />

Contato: (55) 9146-1218<br />

3 vacas mestiças<br />

2 novilhas holandesas<br />

Ordenhadeira<br />

Resfriador<br />

500 litros<br />

Contato: (55) 9602-2060<br />

Lote de novilhas holandesas prenhas<br />

Contato: (55) 9623-5807 ou 9944-3838<br />

COMPRA-SE<br />

Bicicleta ergométrica<br />

Contato: (55) 9168-5801<br />

Reboque de carga para carro<br />

Capacidade 500kg<br />

Contato: (55) 9107-9428<br />

Cadela da raça linguiça<br />

Preferencialmente filhote<br />

Contato: (55) 9670-0270<br />

PROCURA-SE<br />

Casa pequena para alugar<br />

Casal s<strong>em</strong> filhos<br />

Contato: (55) 3375-6518, 9106-6984 ou<br />

9132-5975<br />

Casal s<strong>em</strong> filhos para trabalhar <strong>em</strong><br />

granja<br />

A mulher para serviços de limpeza e<br />

cozinha e o hom<strong>em</strong> para serviços gerais.<br />

Pede-se referência<br />

Contato: (55) 9932-0106<br />

Casal para trabalhar <strong>em</strong> tambo de leite<br />

Com 50 vacas <strong>em</strong> lactação. Pede-se<br />

experiência<br />

Contato: (55) 9131-4973<br />

fevereiro 2013<br />

37


Prata da casa<br />

Disposição, respeito<br />

e humildade<br />

Supervisor do setor de Controle de Sist<strong>em</strong>as e um<br />

dos pioneiros da era da computação dentro da<br />

<strong>em</strong>presa, Ad<strong>em</strong>ar Knod carrega consigo há quase<br />

quatro décadas o orgulho e a <strong>em</strong>oção de ser colaborador<br />

da <strong>Cotripal</strong>. Conhecido entre colegas, s<strong>em</strong>pre<br />

disposto a atender de bom grado a qu<strong>em</strong> lhe solicita<br />

e exímio pai de família, Ad<strong>em</strong>ar só t<strong>em</strong> motivos para<br />

com<strong>em</strong>orar: no ano <strong>em</strong> que faz 40 anos como<br />

colaborador da Cooperativa, completa também 30<br />

anos de casamento. Sua trajetória íntegra de<br />

trabalho e de respeito aos valores dos homens e de<br />

Deus o habilitam como prata da casa.<br />

Nome: Ad<strong>em</strong>ar Knod<br />

Idade: 55 anos<br />

Aniversário: 7 de set<strong>em</strong>bro<br />

Função: supervisor de operação<br />

Colaborador da <strong>Cotripal</strong> desde: outubro de 1973<br />

Esposa: Cladis Knod<br />

Filhos: Larissa, Jéssica e Rafael<br />

Neta: Sara Luana, 6 anos<br />

Qu<strong>em</strong> é o Ad<strong>em</strong>ar Knod? Sou pai de família, um hom<strong>em</strong> de fé,<br />

trabalhador. Procuro me dar b<strong>em</strong> com todos, sou uma pessoa aberta,<br />

comunicativa e que acredita que doar é muito mais importante do que<br />

receber.<br />

O que a família representa para o senhor? Família é a base de<br />

tudo. Se você t<strong>em</strong> união <strong>em</strong> casa, t<strong>em</strong> paz no trabalho e tua mente<br />

funciona melhor. Quando não existe uma base sólida familiar, tudo<br />

acaba sendo atrapalhado, inclusive o trabalho.<br />

Qual é o papel da fé no seu dia a dia? Ela é muito importante. Se<br />

Deus não está contigo, você não consegue evoluir. Ele coordena e<br />

traça os caminhos; se nós os seguirmos, com certeza prosperar<strong>em</strong>os<br />

na vida. Sou evangélico congregacional desde que nasci, faço<br />

parte da diretoria da comunidade, estou s<strong>em</strong>pre envolvido nas<br />

atividades e criei meus filhos nessa mesma trajetória.<br />

Como foi seu início na <strong>Cotripal</strong>? Iniciei trabalhando na <strong>Cotripal</strong><br />

com apenas 16 anos, no Arquivo. Fiquei um ano nessa função e fui<br />

transferido para o setor de Insumos, que na época era onde se<br />

prestava o atendimento ao associado. Aos poucos entrei na área de<br />

controles, e operei as primeiras máquinas mais automatizadas que a<br />

Cooperativa adquiriu, ainda na década de 1970.<br />

O senhor acompanhou de perto toda a evolução tecnológica da<br />

informática nas últimas décadas e sua implantação na <strong>Cotripal</strong>,<br />

não é mesmo? Com certeza. As primeiras máquinas, que n<strong>em</strong> de<br />

perto se ass<strong>em</strong>elham aos computadores de hoje <strong>em</strong> dia, eram muito<br />

limitadas, e na época foram grandes novidades. L<strong>em</strong>bro-me que,<br />

para fazer cálculos, usávamos as calculadoras facit, tínhamos que<br />

girar uma manivela para calcular; hoje isso deve ser peça de museu.<br />

Em 1986 a Cooperativa entrou na era da computação, e nós passa-<br />

38 fevereiro 2013<br />

mos a fazer todo o controle e cadastro <strong>em</strong> microcomputadores.<br />

Então foi montada uma equipe de programadores para desenvolver<br />

os sist<strong>em</strong>as e eu tive o privilégio de ser o primeiro operador na época.<br />

Tudo era uma novidade, mas a <strong>Cotripal</strong> s<strong>em</strong>pre teve uma visão<br />

moderna e, por isso, apostou e investiu na inovação tecnológica:<br />

Treinou funcionários, adquiriu equipamentos e informatizou todos os<br />

seus processos. Hoje posso dizer, s<strong>em</strong> medo de errar, que somos<br />

uma referência para outras <strong>em</strong>presas na área de informatização.<br />

Qual é a importância da <strong>Cotripal</strong> para o senhor? É difícil mensurar<br />

a importância da Cooperativa na minha vida, já que tudo o que eu sou<br />

e tenho devo a ela e conquistei através dela; a <strong>Cotripal</strong> foi tudo o que<br />

eu pude ter de oportunidades na vida. S<strong>em</strong>pre fui muito fiel à Cooperativa,<br />

e ela a mim.<br />

Como o senhor vê todo o crescimento da Cooperativa ao longo<br />

de quase 40 anos de serviços prestados a ela? É motivo de<br />

imenso orgulho. Quando comecei a trabalhar na <strong>Cotripal</strong>, acredito<br />

que n<strong>em</strong> havia 100 funcionários ao total; poucos armazéns, apenas<br />

um supermercado, e sua área de atuação estava concentrada <strong>em</strong><br />

Panambi. Mas a <strong>Cotripal</strong> nasceu vocacionada para o sucesso e,<br />

graças a muito trabalho, hoje a realidade é b<strong>em</strong> diferente. Fazer parte<br />

de tudo isso é <strong>em</strong>ocionante.<br />

O que o senhor mais gosta na sua área de atuação? O que eu<br />

gosto é de servir. Minha área de atuação é complexa, trato de vários<br />

assuntos ao longo do dia, então, quando consigo solucionar algum<br />

probl<strong>em</strong>a, ou encaminhá-lo para a pessoa competente e ver o<br />

assunto sendo resolvido, é muito gratificante.<br />

Nas horas vagas, o que o senhor gosta de fazer? T<strong>em</strong>os um grupo<br />

de casais que existe há mais de 26 anos, nos reunimos mensalmente<br />

para confraternizar e estudar a palavra de Deus, é uma experiência<br />

que faz uma grande diferença na nossa vida. Mas o que mais gosto<br />

mesmo é de estar <strong>em</strong> casa, depois de um dia de trabalho, poder<br />

tomar chimarrão com a família.<br />

E do futuro... O que esperar? Não penso <strong>em</strong> parar tão cedo de<br />

trabalhar, mas sei que isso t<strong>em</strong> de acontecer. Quando esse dia<br />

chegar, quero poder me dedicar integralmente à minha família, curtir<br />

mais ainda a minha neta e os próximos que provavelmente virão.


Tortas<br />

na mesa<br />

Modo de preparo<br />

Massa<br />

Cozinhe as batatas e passe-as <strong>em</strong> um espr<strong>em</strong>edor. Acrescente as g<strong>em</strong>as, o sal, o<br />

leite e a margarina. Misture b<strong>em</strong> até formar um purê. Unte uma refratária de tamanho<br />

médio com margarina e a preencha com o purê. Reserve.<br />

.<br />

Recheio<br />

T<strong>em</strong>pere o frango a gosto, cozinhe-o e desfie. Em uma panela, coloque 2 colheres de<br />

sopa de azeite e doure o alho e a cebola. Acrescente o tomate e o frango desfiado e<br />

refogue b<strong>em</strong>. Por último, junte o caldo de galinha e o requeijão. Coloque sobre o purê.<br />

Reserve.<br />

.<br />

Cobertura<br />

Bata as 3 claras <strong>em</strong> neve, deixando-as b<strong>em</strong> firmes. Em seguida, misture-as delicadamente<br />

com a maionese e o cr<strong>em</strong>e de leite. Coloque a mistura sobre o frango, polvilhe queijo ralado<br />

e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos, ou até dourar.<br />

Tortas, sejam doces ou salgadas, são curingas de qualquer com<strong>em</strong>oração. E, neste<br />

mês, elas são protagonistas da nossa culinária. A primeira receita do mês, uma incrível<br />

sobr<strong>em</strong>esa com bolachas e uvas, é sugestão da leitora e colaboradora da <strong>Cotripal</strong><br />

Fernanda Haas Inacio, e a outra é dica da nossa redação: o escondidinho de frango.<br />

Este é um prato que t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> no Nordeste, mas se espalhou rapidamente pelo Brasil<br />

e v<strong>em</strong> ganhando espaço na mesa dos gaúchos. A receita base é simples: purê, carne e<br />

cobertura com queijo. E o passo a passo você confere a seguir. Bom apetite!<br />

Torta negresco<br />

(receita enviada por Fernanda Haas Inacio)<br />

Ingredientes<br />

3 pacotes de bolacha recheada sabor negresco<br />

1 caixa de cr<strong>em</strong>e de leite<br />

1 caixa de leite condensado<br />

1 pote de nata de 300g<br />

Uvas de mesa<br />

1 barra de chocolate meio amargo<br />

Água morna<br />

1 colher de chá de café solúvel<br />

Modo de preparo<br />

Em um recipiente, coloque a água morna com o café. Molhe as bolachas negresco<br />

e forre com elas o fundo de uma refratária. Corte as uvas, tire as s<strong>em</strong>entes e<br />

disponha sobre as bolachas. Pique parte do chocolate e coloque sobre as uvas.<br />

Reserve. Bata na batedeira o cr<strong>em</strong>e de leite, o leite condensado e a nata, mais ou<br />

menos por 4 minutos ou até formar um cr<strong>em</strong>e. Despeje o cr<strong>em</strong>e sobre as bolachas<br />

e decore com o restante do chocolate. Leve à geladeira por mais ou menos 3 horas.<br />

Escondidinho<br />

de frango<br />

Ingredientes<br />

1 kg de batata<br />

3 g<strong>em</strong>as<br />

2 colheres de sopa de margarina<br />

1 copo de 250 ml de leite<br />

Sal a gosto<br />

1 kg de filé de frango<br />

1 cebola picada<br />

1 copo de requeijão<br />

1 lata de cr<strong>em</strong>e de leite s<strong>em</strong> soro<br />

1 xícara de chá de maionese<br />

100g de queijo ralado<br />

3 tomates s<strong>em</strong> pele e s<strong>em</strong> s<strong>em</strong>entes<br />

3 dentes de alho amassados<br />

1 xícara de chá de caldo de galinha<br />

2 colheres de sopa de azeite<br />

Compartilhe a sua<br />

receita preferida!<br />

Se você quer ver publicado <strong>aqui</strong><br />

aquele prato especial que<br />

alguém da sua família prepara,<br />

entre <strong>em</strong> contato conosco.<br />

Mande sua dica para<br />

vinicius@cotripal.com.br ou<br />

ligue para (55) 3375-9071<br />

fevereiro 2013<br />

39<br />

Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da <strong>Cotripal</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!