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Mercado agrícola<br />

por João Carlos Pires<br />

04<br />

fevereiro 2013<br />

João Carlos Pires<br />

Supervisor comercial<br />

joaoc@cotripal.com.br<br />

Soja<br />

A cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre<br />

US$ 13,67 e US$ 14,78 o bushel, encerrando<br />

o mês <strong>em</strong> US$ 14,68 o bushel.<br />

A cotação se elevou pelos seguintes motivos:<br />

- Atraso na colheita no Mato Grosso, devido<br />

ao excesso de chuva.<br />

- Estoques apertados e mercado físico muito<br />

competitivo nos Estados Unidos, além<br />

dos produtores norte-americanos pouco dispostos<br />

a comercializar o grão.<br />

- Falta de chuva na Argentina e no Sul do<br />

Brasil.<br />

Internamente, o mercado caiu. Isso devido à<br />

expectativa de uma grande safra e o início<br />

das ofertas do Centro-Oeste com preços<br />

competitivos e adequados ao mercado internacional,<br />

o que reduziu drasticamente os<br />

prêmios.<br />

Outro fator importante foi a queda de, aproximadamente,<br />

3% no valor do dólar frente<br />

ao real.<br />

O preço pago ao produtor caiu de R$ 65,04<br />

para R$ 57 a saca.<br />

Milho<br />

O mercado esteve volátil, mas oscilou para<br />

cima, acompanhando a cotação na Bolsa de<br />

Chicago que subiu de US$ 6,80 para US$<br />

7,40 o bushel.<br />

O relatório do mês de janeiro de 2013 apontou<br />

redução nos estoques norte-americanos,<br />

devido à maior d<strong>em</strong>anda pelo grão.<br />

A exportação balizou o mercado interno,<br />

que subiu após divulgação do relatório.<br />

Também a expectativa de um maior volume<br />

de oferta no início do mês reduziu os preços,<br />

que voltaram a subir na metade de janeiro,<br />

com a melhora do mercado internacional.<br />

Leite & Mercado<br />

Referente a janeiro de 2013<br />

O preço pago ao produtor oscilou entre R$<br />

26,04 e R$ 28,04 a saca.<br />

.<br />

Trigo<br />

A cotação na Bolsa de Chicago oscilou positivamente,<br />

subindo de US$ 7,55 para US$<br />

7,91 o bushel.<br />

O trigo com baixo Falling Number, teste que<br />

determina o nível de atividade enzimática no<br />

interior do grão, foi destinado para o mercado<br />

externo. Isso porque os preços estavam<br />

mais competitivos que no mercado interno.<br />

O trigo de qualidade melhor, mesmo que ainda<br />

abaixo do obtido na safra 2011, foi negociado<br />

com os moinhos, principalmente gaúchos.<br />

O alto preço do trigo importado ajudou a dar<br />

sustentação aos preços no início do mês.<br />

No entanto, a partir da metade de janeiro, o<br />

produtor acentuou o volume de venda. A comercialização<br />

concentrada num período e a<br />

queda acentuada do dólar acabaram por derrubar<br />

os preços.<br />

O preço pago ao produtor caiu de R$ 34,02<br />

para R$ 32,04 a saca.<br />

Dólar<br />

A cotação do dólar caiu, fort<strong>em</strong>ente, de R$<br />

2,045 para R$ 1,987.<br />

As preocupações com a inflação trouxeram<br />

o Banco Central ao mercado do dólar, dando<br />

a entender que a política cambial será usada<br />

como mecanismo de controle de preços.<br />

Com isso, o mercado ainda não conseguiu<br />

saber exatamente qual será a nova banda<br />

“informal” da moeda norte-americana.<br />

Com o dólar <strong>em</strong> um patamar mais baixo, os<br />

preços das commodities foram afetados negativamente.<br />

Queda nos preços <strong>em</strong> janeiro<br />

O preço pago pelo leite entregue <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro teve uma pequena<br />

queda frente ao mês anterior. Isso aconteceu <strong>em</strong> virtude das férias escolares e<br />

da diminuição no consumo. Com estoques mais confortáveis de produtos<br />

lácteos, a concorrência pela matéria-prima entre os laticínios diminuiu. No<br />

Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país, a queda foi mais acentuada devido ao<br />

aumento de produção.<br />

De acordo com pesquisas realizadas, cerca de 61% dos laticínios<br />

brasileiros falam <strong>em</strong> estabilidade para o pagamento de fevereiro, enquanto<br />

27% acreditam <strong>em</strong> queda.

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