12.04.2013 Views

Cronicas de Artur - O Rei do Inverno

Cronicas de Artur - O Rei do Inverno

Cronicas de Artur - O Rei do Inverno

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

- Então, não importa, não é? - perguntou ela, mas não disse o<br />

que é que não importava e eu não perguntei. - Eu queria vêlo,<br />

Derfel - disse Guinevere, muito séria.<br />

- Sinto-me lisonjea<strong>do</strong>, Senhora - disse eu.<br />

- As tuas palavras estão cada vez mais bonitas! - Bateu<br />

palmas e, <strong>de</strong>pois, franziu o nariz. - Diga-me, Derfel, costuma<br />

tomar banho?<br />

Corei.<br />

- Costumo, Senhora.<br />

- Você fe<strong>de</strong> a couro, sangue, suor e pó. Po<strong>de</strong> ser um aroma<br />

agradável, mas não hoje. Está quente <strong>de</strong>mais. Quer que as<br />

minhas damas te dêem um banho? Elas o fazem à maneira<br />

romana, com muito suor e muita raspa<strong>de</strong>la. É bastante<br />

cansativo.<br />

Afastei-me <strong>de</strong>liberadamente <strong>de</strong>la.<br />

- Eu procuro um riacho, Senhora.<br />

- Mas eu queria mesmo vê-lo - disse ela. Tornou a aproximarse<br />

mais <strong>de</strong> mim e até meteu o braço no meu. - Fale-me <strong>de</strong><br />

Nimue.<br />

- Nimue? - Fiquei surpreso com a pergunta.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!