Dezembro - Centro Espírita Irmão Clarêncio
Dezembro - Centro Espírita Irmão Clarêncio
Dezembro - Centro Espírita Irmão Clarêncio
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Biblioteca “ Antônio Vieira<br />
Mendes ”<br />
Associe-se à nossa biblioteca e tenha<br />
direito a empréstimos de livros<br />
gratuitamente.<br />
r Campanha<br />
Doe uma lata de leite em pó desnatado<br />
(não serve leite modificado) e<br />
colabore com o trabalho de assistência<br />
aos idosos da Obra Social Antônio<br />
de Aquino ( obra social do <strong>Centro</strong><br />
<strong>Espírita</strong> Léon Denis ).<br />
r Artesanato<br />
Dia - toda segunda-feira.<br />
Hora - 14:00<br />
Local - C.E.<strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong>.<br />
r Curso de Alfabetização para<br />
Adultos<br />
Dias - 2ª a 5ª feira.<br />
Horário - 17:30 às 19:00.<br />
Local - C.E.<strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong>.<br />
r Visita aos idosos do “Abrigo<br />
Cristo Redentor”.<br />
Local - Av dos Democráticos, n° 1.090<br />
Bonsucesso.<br />
Dia - todo 1° domingo de cada mês.<br />
Hora - das 15:00 às 17:00<br />
r Visita aos enfermos nos<br />
hospitais.<br />
r Visita aos enfermos nos lares<br />
em vários dias e horários.<br />
r Confecção e distribuição de<br />
“quentinhas” aos irmãos em<br />
situação de rua .<br />
Dia: toda sexta-feira.<br />
Confecção - 13 :00 , no “<strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong><br />
<strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong>”<br />
Distribuição - à noite.<br />
Para participar das Frentes de Trabalho<br />
acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se<br />
à Secretaria Administrativa do <strong>Centro</strong><br />
<strong>Espírita</strong> <strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong> (21-3252.1437),<br />
para obter orientação.<br />
Editorial<br />
pág.3<br />
pág.4<br />
pág.5<br />
pág.7<br />
pág.8<br />
A Magia do Natal<br />
É<br />
Natal, ou quase. Que bom! Luzes coloridas, árvores enfeitadas, cartões comuns<br />
e virtuais (Viva a Internet!), guloseimas, presentes, votos de "Feliz Natal" para<br />
todos, até mesmo para quem, até então, não conhecíamos , não é mesmo?<br />
Por que será que nesta época o "c l i m a se e N c h e d e m a g i a"? Quem será o<br />
responsável por essa mudança? Certamente, você responderá que é Je s u s o responsável<br />
por essas vibrações de harmonia. Mas, não basta pensar em Jesus, é preciso<br />
refletir na mensagem que Ele nos trouxe: am o r, am o r, am o r ,... E Ele é o nosso<br />
maior exemplo de am o r ; precisamos atender o seu convite. "Quando atendemos aos<br />
pobres, já estamos lembrando de Je s u s, porque estamos agindo em nome dele".<br />
Nesta edição o Clareando traz duas grandes reflexões: uma "Pa l e s t r a<br />
Vi r t u a l"e o artigo "Je s u s e o mu N d o". Não deixe de lê-las com muita atenção.<br />
Finalizamos com as palavras de Je s u s, trazidas por João em seu Evangelho,<br />
capítulo 14, versículos 27 e 28:<br />
"Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para<br />
vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo.<br />
Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem,<br />
ficariam alegres, porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu."<br />
a P a z d e Je s u s P a r a t o d o s N ó s e u m Fe l i z Na t a l!<br />
Nesta Edição :<br />
Mensagem<br />
Plano Espiritual: <strong>Clarêncio</strong><br />
Relendo a Revista <strong>Espírita</strong>:<br />
A Razão e o Sobrenatural<br />
Especial: Palestra Virtual<br />
com Altivo Pamphiro<br />
Espiritismo e Ecologia:<br />
Cuidando do Planeta Terra<br />
Instruções dos Espíritos no<br />
Pentateuco <strong>Espírita</strong>.<br />
pág.9<br />
pág.10<br />
pág.11<br />
pág.12<br />
pág.13<br />
Reflexão:<br />
O frio lá de fora<br />
Vida - uma Dádiva de Deus:<br />
A Valorização da Vida<br />
Artigo:<br />
Jesus e o Mundo<br />
A Família na Visão <strong>Espírita</strong>:<br />
Juventude, algumas reflexões<br />
Suplemento<br />
Infanto-Juvenil
Semeando o Evangelho de Jesus<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 2<br />
Oração dominical (4ª Parte)<br />
Perdoa as nossas dívidas, como<br />
perdoamos aos que nos devem.<br />
Perdoa as nossas ofensas, como<br />
perdoamos aos que nos ofenderam.<br />
Cada uma das nossas infrações às<br />
tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te<br />
fazemos e uma dívida que contraímos<br />
e que cedo ou tarde teremos de saldar.<br />
Rogamos-te que no-las perdoes pela tua<br />
infinita misericórdia, sob a promessa, que<br />
te fazemos, de empregarmos os maiores<br />
esforços para não contrair outras.<br />
Tu nos impuseste por lei expressa a<br />
caridade; mas, a caridade não consiste<br />
apenas em assistirmos os nossos semelhantes<br />
em suas necessidades; também<br />
consiste no esquecimento e no perdão<br />
das ofensas. Com que direito reclamaríamos<br />
a tua indulgência, se dela não<br />
usássemos para com aqueles que nos<br />
hão dado motivo de queixa?<br />
Concede-nos, ó meu Deus, forças<br />
para apagar de nossa alma todo ressentimento,<br />
todo ódio e todo rancor. Faze<br />
que a morte não nos surpreenda guardando<br />
nós no coração desejos de vingança. Se te<br />
Sugestões Educativas de Marco Prisco<br />
Pense sem falar, mas nunca fale sem pensar.<br />
Seja mais sábio na ação do que na palavra.<br />
aprouver tirar-nos hoje mesmo deste<br />
mundo, faze que nos possamos apresentar,<br />
diante de ti, puros de toda animosidade,<br />
a exemplo do Cristo, cujos últimos<br />
pensamentos foram em prol dos seus<br />
algozes. (Cap. X)<br />
Constituem parte das nossas provas<br />
terrenas as perseguições que os maus nos<br />
infligem. Devemos, então, recebê-las sem<br />
nos queixarmos, como todas as outras<br />
provas, e não maldizer dos que, por suas<br />
maldades, nos rasgam o caminho da<br />
felicidade eterna, visto que nos disseste,<br />
por intermédio de Jesus:<br />
"Bem aventurados os que sofrem pela<br />
justiça!"Bendigamos, portanto, a mão<br />
que nos fere e humilha, uma vez que as<br />
mortificações do corpo nos fortificam a<br />
alma e que seremos exalçados por efeito<br />
da nossa humildade. (Cap. XII, n° 4)<br />
Bendito seja teu nome, Senhor, por nos<br />
teres ensinado que nossa sorte não está<br />
irrevogavelmente fixada depois da morte;<br />
que encontraremos, em outras existências,<br />
os meios de resgatar e de reparar nossas<br />
culpas passadas, de cumprir em nova vida<br />
Não se esqueça de que a humildade expressa a mais elevada qualidade de sabedoria.<br />
Produza algo superior, para que, em não fazendo nada, não aprenda a fazer o mal.<br />
Não é necessário que a sua voz se adoce, vestindo-se de veludo para que expresse<br />
a mensagem evangélica.<br />
Traduza o ensinamento da verdade com espontânea manifestação do verbo,<br />
sem a inquietação de parecer iluminado pela expressão do Senhor.<br />
Mansuetude de voz nem sempre traduz mansidão do espírito.<br />
Trechos das lições 14 e 15 do livro em e N t á r i o esPírita.<br />
Espírito: Marco Prisco<br />
Médium: Divaldo Pereira Franco<br />
o que não podemos fazer nesta, para nosso<br />
progresso. (Cap. IV, e Cap. V, n° 5)<br />
Assim se explicam, afinal, todas as<br />
anomalias aparentes da vida. É a luz<br />
que se projeta sobre o nosso passado e<br />
o nosso futuro, sinal evidente da tua<br />
justiça soberana e da tua infinita bondade.<br />
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo,<br />
Cap. XXVIII, Item 3<br />
Convite<br />
Venha estudar conosco<br />
O Evangelho Segundo o Espiritismo<br />
Allan Kardec<br />
Procure a Secretaria de Cursos<br />
para informações<br />
Agora o<br />
"<strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong><br />
<strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong>"<br />
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Mensagem<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 3<br />
A prática da vingança é, vós o sabeis, totalmente contrária a esta prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos,” e, aquele que se recusa a<br />
perdoar não só não é espírita, como também não é cristão. (E.S.E., cap. XII: 9)<br />
Que a serena paz de Jesus permaneça em todos os corações aqui presentes.<br />
Todos nós somos Espíritos imortais viajores da eternidade, em busca da perfeição espiritual.<br />
Por isso, atraídos pelas reuniões realizadas nos templos religiosos, nas casas espíritas, buscamos as respostas que possam<br />
esclarecer-nos e orientar-nos para que possamos caminhar com mais equilíbrio pelos caminhos terrenos.<br />
Mas, como ainda trazemos imperfeições no Espírito, muitas vezes nos deixamos encantar pelas lições aprendidas e apreendidas<br />
na Casa <strong>Espírita</strong>; consideramos o valor de cada uma delas e sentimos a real necessidade de aplicá-las em nosso dia a<br />
dia.<br />
Mas, ainda esbarramos com hábitos, tendências, imperfeições que se transformam, muitas vezes, em grandes obstáculos e<br />
julgamos, em nossa percepção ainda de espíritos imperfeitos, intransponíveis.<br />
O Senhor da Vida nos vem concedendo, através do tempo, inúmeras oportunidades, por meio da reencarnação, para<br />
que possamos, pouco a pouco, nos adequarmos às suas Leis e a essas lições que Jesus nos trouxe e que são um convite permanente<br />
a cada um de nós para a reforma íntima em nossas almas. Portanto, estamos todos a caminho, mas é necessário<br />
sempre recordarmos o conselho que Jesus nos deixou um dia: de buscarmos orar para obtermos a sintonia constante com os<br />
planos mais superiores da vida. E também nos vigiássemos, para que não cedêssemos às inspirações oriundas de mentes encarnadas<br />
e desencarnadas nos convidando a reincidir em velhos erros do passado.<br />
Sem dúvida, todos travamos árdua luta para vencermos o velho homem, os hábitos antigos, os costumes trazidos de outros<br />
tempos que tanto nos incomodam nas presentes experiências e que todos vós passais nesta atual existência.<br />
O Senhor nos convida à oração e à vigilância para não cedermos mais aos impulsos inferiores que nos convidem a nos comportar<br />
de maneira negativa dentro da vida e, por isso, acarretando o peso desnecessário a ser carregado futuramente, pelas consequências<br />
de vivermos dessas ações, desses comportamentos.<br />
Cultivem, pois, todos, no mais profundo do ser, a vontade firme de prosseguirem, o desejo sincero de acertarem, a vontade<br />
de estarem cada vez mais identificados com o bem e, estando identificados com o bem, passarem a ser aqueles Seres<br />
Espirituais cada vez mais identificados com as Leis de Deus.<br />
Os estudos da noite de hoje nos convidam a reflexões muito sérias em relação ao que fazemos, ao que pensamos e sentimos<br />
atualmente nas experiências que todos passamos, encarnados e desencarnados, neste período, neste tempo que estamos vivenciando.<br />
Portanto, tenhamos a certeza de que, apesar das imperfeições, se o desejarmos e quisermos, a ajuda dos amigos espirituais,<br />
dos vossos guias e protetores será uma constante na vida de todos e, com esse apoio, com certeza ficará mais leve o fardo a<br />
ser transportado dentro da existência e todos também errarão menos e acertarão mais.<br />
Esta é a palavra dos amigos espirituais aqui reunidos, de uma forma resumida, convidando todos a permanecerem fiéis<br />
nesta seara do bem à luz do Evangelho do Senhor.<br />
Deste <strong>Irmão</strong><br />
cl a r ê N c i o!<br />
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 26 de outubro de 2011)<br />
Encontros <strong>Espírita</strong>s<br />
Em <strong>Dezembro</strong> - Dia 4 - 8:00 às 13:00<br />
4° eN c o N t r o esPírita so b r e<br />
cr i s t o,"o co N s o l a d o r "<br />
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loc a l : ce N t r o esPírita ir m ã o cl a r ê N c i o<br />
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Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00<br />
A Família na visão <strong>Espírita</strong>.<br />
Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre<br />
o Céu e a Terra).<br />
Obras de Yvonne Pereira (Devassando<br />
o Invisível ).<br />
A vida de Yvonne A.Pereira<br />
COMP - Curso de Orientação<br />
Mediúnica e Passes.<br />
COFTC - Curso de Orientação, Formação<br />
e Treinamento para a Cura.<br />
Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00<br />
Esperanto.<br />
Grupo de Estudos Antônio de Aquino.<br />
Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30<br />
O que é o Espiritismo.<br />
História do Espiritismo ( 2° Semestre)<br />
O Livro dos Espíritos.<br />
O Evangelho Segundo o Espiritismo.<br />
O Céu e o Inferno.<br />
Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10<br />
Estudos para o trabalho de Atendimento<br />
Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro:<br />
Técnica de Passes).<br />
Aprofundamento das Obras Básicas (4ª<br />
e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.<br />
Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00<br />
O que é o Espiritismo.<br />
História do Espiritismo ( 2° Semestre)<br />
O Livro dos Espíritos.<br />
O Evangelho Segundo o Espiritismo.<br />
O Céu e o Inferno.<br />
Obras Póstumas.<br />
Obras de Léon Denis (Livro: Depois<br />
da Morte).<br />
Revista <strong>Espírita</strong>.<br />
Dia : Sábado / 16:00 às 17:30<br />
O que é o Espiritismo.<br />
História do Espiritismo( 2° Semestre)<br />
O Livro dos Espíritos.<br />
Atualização para médiuns da Casa (4°<br />
sábado do mês)<br />
O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3°<br />
sábados do mês)<br />
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Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 4<br />
Relendo a Revista <strong>Espírita</strong><br />
A Razão e o Sobrenatural<br />
(Sociedade <strong>Espírita</strong> de Paris. - Médium, Sr. A. Didier.)<br />
homem é limitado em sua inteligência e em suas sensações. Ele não pode compreender<br />
O além de certos limites, e pronuncia, então,esta palavra sacramentai e que põe fim a tudo:<br />
sobre Natural.<br />
A palavra sobrenatural, na ciência nova que estudais, é uma palavra de convenção; ela existe<br />
para nada exprimir. Com efeito, que quer dizer essa palavra? Fora da Natureza; além daquilo<br />
que nos é conhecido. O que de mais insensato, de mais absurdo do que aplicar essa palavra a<br />
tudo o que está fora de nós! Para o homem que pensa a palavra sobrenatural não é definitiva;<br />
ela é vaga, faz pressentir. Conhece-se a frase banal do incrédulo por ignorância: "É sobrenatural.<br />
Ora, a razão, etc., etc." O que é a razão? Pois bem! Quando a Natureza, se ampliando e agindo<br />
como rainha, nos mostra os tesouros desconhecidos, a razão torna-se, pois, nesse sentido,<br />
insensata e absurda, uma vez que ela persiste malgrado os fatos. Ora, se é o fato, é que a<br />
Natureza o permite. A Natureza tem para nós algumas manifestações sublimes, sem dúvida,<br />
mas que são muito restritas, entrando-se no domínio do desconhecido. Ah! quereis folhear a<br />
Natureza; quereis conhecer a causa das coisas, causa rerum, e credes que não é preciso colocar a<br />
vossa razão banal de lado? Mas pilheriais, senhores. O que é a razão humana, senão a maneira de<br />
pensar de vosso mundo?<br />
Correi de planeta em planeta, e credes que a razão deve ali vos acompanhar? Não, senhores:<br />
a única razão que deveis crer no meio de todos esses fenômenos, é o sangue frio e a observação<br />
nesse ponto de vista, e não no ponto de vista da incredulidade.<br />
Ultimamente tocamos em questões bem sérias, vós vos lembrais; mas, no meio daquilo que<br />
dizíamos, não concluímos que todo mal vem dos homens; depois de muitas lutas, depois de<br />
muitas discussões, vêm também os bons pensamentos, uma fé nova e esperanças novas. O<br />
Espiritismo, como vos disse ultimamente, é a luz que deve clarear, doravante, toda inteligência<br />
que tende ao progresso. A prece será o único dogma e a única prática do Espiritismo, quer<br />
dizer, a harmonia e a simplicidade; a arte será nova, porque será fecundada por ideias novas.<br />
Pensai que toda obra inspirada por uma ideia filosófica religiosa é sempre uma manifestação<br />
poderosa e sadia; o Cristo será sempre a Humanidade, mas isso não será mais a Humanidade<br />
sofredora: será a Humanidade triunfante.<br />
la m e N N a i s<br />
al l a N Ka r d e c<br />
Fonte: Revista <strong>Espírita</strong>, outubro de 1862.<br />
O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :<br />
01 Livro <strong>Espírita</strong><br />
01 DVD de Palestras<br />
01 Edição da Revista de Estudos <strong>Espírita</strong>s ( publicação mensal do CELD)<br />
Custo do Kit : R$20,00<br />
"O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.<br />
Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."<br />
(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)<br />
p<br />
Ler e bom...<br />
Ler o que e bom,<br />
e melhor ainda !<br />
Ter você como sócio será muito importante para nós.<br />
Aguardamos sua inscrição.<br />
Que Jesus nos ilumine e abençoe.
Especial do Mês<br />
Palestra Virtual<br />
Como um espírita deve proceder nesta data,<br />
diante dos apelos da mídia?<br />
Devemos proceder com equilíbrio, uma<br />
vez que o Natal seria para comemorar o<br />
nascimento de Jesus. Com os presentes<br />
que a sociedade nos habituou a dar, uns<br />
aos outros, ficamos com uma despesa não<br />
prevista. Por isso, devemos agir com moderação<br />
e lembrar que, afinal de contas, o<br />
aniversariante pede que façamos aos outros<br />
aquilo que ele gostaria que fizéssemos, ou<br />
seja, compartilhemos com os outros a festa<br />
de comemoração de Jesus.<br />
A Doutrina dos Espíritos é sempre verdadeira<br />
em suas elucidações. Como manter-se fiel a esse<br />
princípio sem informar a verdadeira data do nascimento<br />
de Jesus? Se não o faz, qual o objetivo?<br />
Não se sabe realmente quando Jesus nasceu.<br />
Há estudos dos nossos irmãos evangélicos<br />
que indicam como data provável o mês de<br />
setembro. A tradição firmou esta data como<br />
dezembro. Para nós, o importante é lembrarmos<br />
do Mestre, pelo menos nesse período,<br />
já que, muitas vezes, não o lembramos senão<br />
diante de apelos. Assim, devemos lembrar<br />
desta oportunidade de Jesus e agirmos como<br />
se ele estivesse realmente aniversariando naquele<br />
mês.<br />
Que valor podemos/devemos dar aos auxílios<br />
de Natal que algumas pessoas fazem questão de<br />
preparar todos os anos, como que para descarregar<br />
a própria consciência, principalmente quando no<br />
restante do ano nada mais fazem em termos de,<br />
pelo menos, tentarem praticar a caridade?<br />
Realmente, as pessoas estão aprendendo<br />
a amar o semelhante. As pessoas a que você<br />
se refere são iniciantes na sublime arte do<br />
dar sem esperar compensação de espécie<br />
alguma. Como iniciantes, podem realmente<br />
agir de modo a descarregar a própria<br />
consciência. Não devemos expulsá-los. Eles<br />
realmente são iniciantes na sublime arte do<br />
amor ao próximo.<br />
Qual a importância da comemoração da festa<br />
de Natal para os espíritas? Afinal, acreditando-se<br />
na reencarnação, não se tornam pouco importantes<br />
festividades ligadas ao nascimento de alguém?<br />
Devemos entender o Natal como a oportunidade<br />
de lembrarmos de Jesus com intensidade.<br />
Realmente a comemoração para nós está mais<br />
em função dos outros do que para nós mesmos.<br />
Exemplifico: Uma criança de um orfanato<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 5<br />
Pa l e s t r a N t e: al t i Vo Pa m P h i r o (rio d e Ja N e i r o - 23/12/1999)<br />
co N s i d e r a ç õ e s iNiciais d o Pa l e s t r a N t e:<br />
Desejo a todos uma boa noite e peço a Jesus nos abençoe no trabalho de hoje. O Natal de Jesus é a oportunidade que temos de comemorar<br />
a data de Seu nascimento e, também, fazermos alguma coisa em favor do próximo, já que ainda não podemos fazer este<br />
bem ao próximo, diariamente. Com Jesus temos a oportunidade desejada e sonhada. Por isso, os espíritas também comemoram o Natal<br />
de Jesus, como uma oportunidade de fazerem algo a alguém.<br />
que foi habituada a crer em Papai Noel, nas<br />
festividades de Natal, enfim, está envolvida<br />
em todas essas comemorações. Como dizer a<br />
ela que Papai Noel não existe? Não é melhor<br />
esperar que ela mesma cresça, amadureça e se<br />
conscientize disso? O tempo fará este milagre.<br />
Creio que dulcificamos os corações nestas<br />
ocasiões de festividades coletivas como o caso<br />
citado do orfanato, em que as crianças geralmente<br />
ficam sós, com a dura realidade da vida.<br />
Assim, entendemos que os espíritas, pessoalmente,<br />
não compartilham de uma festividade<br />
como a de Natal, mas nada impede deles<br />
colaborarem com a alegria, com o sentimento<br />
fraternal entre as criaturas e, até mesmo, com<br />
uma grande dose de amor aos outros, pelo<br />
simples gesto de dar-se às mãos.<br />
Sabemos que Jesus é um espírito puro,<br />
altamente evoluído e sabemos também que a<br />
atmosfera terrena é incômoda para os espíritos<br />
puros. Contudo, nesta ocasião de Natal,<br />
Jesus se aproxima mais do planeta? Em caso<br />
afirmativo, qual a causa (ou causas) disso?<br />
Chico Xavier informa que Jesus se aproxima<br />
da Terra nesta ocasião. Acredito que seja em<br />
função das lembranças inúmeras que os homens<br />
têm dele. E entendemos também que<br />
esta é uma oportunidade de solidariedade que<br />
os homens praticam e que Jesus aproveita-se<br />
da mesma para distribuir suas bênçãos.<br />
Como se dá a influência dos espíritos para<br />
que se modifique a forma como vivenciamos<br />
o Natal?<br />
Os espíritas estão aprendendo a solidariedade<br />
humana com os espíritos. As mensagens<br />
inúmeras que eles nos enviam, sugerindo-nos<br />
a prática do bem, já faz começar uma nova<br />
mentalidade acerca do verdadeiro espírito de<br />
Natal. Acredito também que é a oportunidade<br />
que os mesmos espíritos têm de sugerirem<br />
que aprendamos o desprendimento dos bens<br />
terrenos. Vejamos como os espíritas se solidarizam<br />
mais ainda no Natal de Jesus. Com o<br />
decorrer dos séculos, a Humanidade aprenderá,<br />
certamente, a viver em espírito e verdade.<br />
Nossos irmãos cristãos costumam crer que Jesus<br />
tenha nascido devido à obra e poder do “Espírito<br />
Santo” sobre Maria. Como o Espiritismo explica<br />
o nascimento de Jesus?<br />
A doutrina espírita não acredita em milagres.<br />
Assim, Jesus, com certeza, nasceu<br />
como todos os homens nascem. Se alguns<br />
acreditam que Jesus nasceu de outra forma,<br />
perguntaríamos se ele se prestaria a “quebrar”<br />
a Lei de Deus. Por outro lado, entendemos,<br />
ainda com a Doutrina <strong>Espírita</strong>,<br />
que a Natureza não dá saltos e as pessoas<br />
podem até crer de forma equivocada acerca<br />
de Jesus, etc. Mas os espíritas devem entender<br />
de modo bem claro a Lei de Deus.<br />
Uma festa de Natal com mesa farta de carnes,<br />
polpudos leitões e faisões, pernis e bacalhau,<br />
chesters e cabritos. E esses irmãos animais sacrificados<br />
para essa data? Como é que eles ficam<br />
(especialmente levando-se em conta a consciência<br />
de espírita que deveríamos possuir)?<br />
Realmente estamos aprendendo a comemorar<br />
o Natal moderadamente. E devemos<br />
compreender que “o governo” está nos ajudando<br />
com uma festa bem mais modesta.<br />
De qualquer modo, devemos agir como<br />
espíritas e, portanto, moderadamente, procurando,<br />
inclusive, dar de nossa mesa para<br />
aqueles que não a têm. Há centros, como o<br />
<strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong> Léon Denis, no Rio de Janeiro,<br />
que se esmeram em atender aos assistidos<br />
que ele conhece. Esta é uma oportunidade de<br />
comemorarmos o Natal de Jesus minorando<br />
as dores dos semelhantes.<br />
A aproximação de Jesus, aludida em uma resposta<br />
anterior, não quer dizer ausência de Jesus<br />
na Terra, mas a nossa aproximação mental?<br />
Não, quer dizer que ele está localizado<br />
mais ou menos distante da Terra e quando se<br />
aproxima ele está mais próximo da Terra. E a<br />
aproximação mental somos nós que fazemos.<br />
Jesus estará sempre atento às menores manifestações<br />
de acesso a ele, se assim o fizermos.<br />
Como devemos encarar a figura do “Papai<br />
Noel” dentro do Espiritismo? Apenas uma figura<br />
com apelo comercial, ou devemos evidenciar os<br />
valores do “velhinho que distribuía presentes aos<br />
pobres”, segundo nos contam alguma lendas a<br />
respeito de São Nicolau?<br />
Devemos entender que Papai Noel é um<br />
apelo comercial realmente, mas que a sociedade<br />
está impulsionando na direção de fazermos<br />
com que saiamos de dentro de nós mesmos e<br />
nos dirijamos aos nossos semelhantes. Entendemos,<br />
assim, que Papai Noel é um comércio,<br />
mas nós vamos ultrapassar esta barreira e sentir<br />
o nosso próximo, realmente, com amor.<br />
(continua - página 06)
Especial do Mês<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 6<br />
Palestra Virtual (Continuação / Página 06)<br />
O que é comemorar o Natal todos os dias?<br />
É lembrarmo-nos de que Jesus existe e nós<br />
iremos praticar a Lei de Amor ao Próximo<br />
que ele nos ensinou diariamente, ao mesmo<br />
tempo em que iremos doar de nós mesmos<br />
conforme ele mesmo o fez.<br />
Qual deve ser o verdadeiro espírito de Natal?<br />
Pensarmos em Jesus, termos alegria real<br />
quando estivermos reunidos com os nossos<br />
amigos e lembrar de que se eu não posso estar<br />
com Jesus na data do Seu aniversário, eu posso<br />
estar com os meus amigos praticando o sentimento<br />
que Jesus nos ensinou.<br />
Como você vê o excesso de discursos bonitos e<br />
pouca prática do que se prega, principalmente<br />
nos meios ditos Cristãos?<br />
É uma falha do nosso espírito ou do espírito<br />
dos outros. Na verdade, nossos pensamentos e<br />
palavras, e também os atos, deveriam ser unos,<br />
mas o que vemos são pessoas falando do que<br />
não pensam, pensando no que não devem e,<br />
acima de tudo, esquecendo da realidade de<br />
que todos devemos nos unir na prática do<br />
bem.<br />
Sair de dentro de nós e fazer com que os olhos<br />
nas vitrines aumente o desejo de posse negligenciando<br />
o espírito da reencarnação. Isto não será<br />
co N s i d e r a ç õ e s FiNais d o Pa l e s t r a N t e:<br />
conviver em omissão com o passado imposto no<br />
presente, pelos potentados de César?<br />
Entendo que estamos na Terra para dirigirmos<br />
os nossos pensamentos e conduzirmos os<br />
nossos atos. Se estamos diante de uma vitrine<br />
que nos acena com forças ou prazeres acima<br />
das nossas possibilidades, precisamos exercitar,<br />
com maior vigor, a vontade para controlarmos<br />
a ação do passado sobre nós. Por outro<br />
lado, o homem moderado, ao ver os apelos<br />
da sociedade moderna, estará aprendendo<br />
a controlar-se. Ele não deve ter medo desses<br />
apelos. Deve ter medo de si mesmo, quando<br />
se vê como uma pessoa imoderada.<br />
Você poderia nos falar um pouco sobre o<br />
histórico do Natal?<br />
Foi um papa que estabeleceu um costume<br />
cristão sobre uma festa pagã, igual ao que<br />
foi feito com relação ao Carnaval, em outra<br />
circunstância. Mas podemos dizer que foi<br />
um piedoso costume que se tentou passar à<br />
Humanidade. Lembre-se de que o grande<br />
apelo comercial em torno das festividades<br />
natalinas não existia no século passado. Isto<br />
é fruto da sociedade moderna, que tem a<br />
seu dispor poderosos veículos de intercomunicação<br />
entre os seres, que são o rádio, a<br />
televisão e outros mais.<br />
No momento em que nossa família estiver<br />
reunida em torno da mesa para as comemorações<br />
do Natal, quais as suas recomendações para<br />
nossas atitudes (uma prece, um papo sobre Jesus,<br />
um silêncio pessoal)?<br />
Dependerá da sua família. Se você puder<br />
falar de Jesus uns cinco ou dez minutos,<br />
será ótimo. Mas se você não puder falar,<br />
faça o seu silêncio pessoal. O mesmo com<br />
referência à prece. Se não devemos ser<br />
insistentes incomodando os outros, que<br />
não compartilham das nossas crenças, também<br />
temos o direito de pensar em como<br />
agir, segundo os atos cristãos. E esse “como<br />
agir” pode ser, como já foi dito, ficar em<br />
silêncio, pensando.<br />
Assim como os Espíritos romperam com a<br />
ideia do sobrenatural, não nos cabe a responsabilidade<br />
de começar a trabalhar a ideia<br />
espírita do Natal?<br />
Sim. E os espíritas já estão fazendo isso.<br />
Quando atendemos aos pobres, já estamos<br />
lembrando de Jesus, porque estamos agindo<br />
em nome dele. Quando oramos, também<br />
já estamos fazendo isso. Finalmente,<br />
o fato de não comemorarmos o Natal com<br />
bebedeiras já mostra que estamos modificando<br />
o Natal.<br />
cada Natal sentimos que os seres humanos estão se solidarizando e os espíritas têm uma grande contribuição neste sentido. Não desgoste-<br />
A mos do Natal, apenas tornemos o mesmo compatível com Jesus. Digo compatível porque não podemos fugir de certas realidades, como<br />
presentear a filhos, a pais, mas podemos ir convivendo com uma realidade mais humana, menos comercial e com aumento de sentimento. E<br />
que Jesus nos ensine a distinguir as coisas de modo bem claro e positivamente. Abraços a todos e até breve!<br />
Fonte : Palestra Virtual promovida pelo Canal Espiritismo (www.irc-espiritismo.org.br) / <strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong> Léon Denis (www.celd.org.br)<br />
em Ja N e i r o / 2012<br />
Seminário com César Said<br />
Dia - 15/01/12<br />
Ho ra - 8:00<br />
Te m a - Evangelização <strong>Espírita</strong> :<br />
Indagações e Reflexões<br />
13° E.E. sobre "A Gênese"<br />
Dia - 29/01/12<br />
Hora - 8:00 às 13:00<br />
Tema - Da Ascensão ao Reino Hominal à<br />
Sociedade de Regeneração<br />
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Gotas de Luz <br />
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"Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o<br />
Divino Reino da Luz."<br />
"Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem. Sem paz, dentro de<br />
nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira."<br />
"Gastemos nossas melhores possibilidades a serviço do Cristo, empenhando-lhe<br />
nossas vidas. A arma criminosa que se quebra e a medida repugnante consumada<br />
provocam sempre maldição e sombra, mas para o servo dilacerado no dever e para<br />
a lâmpada que se apaga no serviço iluminativo reserva-se destino diferente."<br />
"Não caminharás entres as estrelas, antes de trilhares as sendas humildes que te<br />
competem."<br />
Fonte: Pão Nosso.<br />
Espírito : Emmanuel.<br />
Psicografia : Francisco Cândido Xavier.<br />
Seleção de textos :<br />
Mário Sérgio de S. Esteves
Espiritismo e Ecologia<br />
Dicas<br />
1 - Ao término do uso, desligue os<br />
aparelhos eletrônicos da tomada;<br />
2 - Instale lâmpadas de baixo<br />
consumo;<br />
3 - Coma menos carne vermelha;<br />
4 - Separe o material que pode ser<br />
reciclado e entre em contato com<br />
uma cooperativa de reciclagem;<br />
5 - Utilize os restos orgânicos<br />
como adubo para plantas;<br />
6 - Ao fazer compras, leve sacolas<br />
reutilizáveis;<br />
7 - Plante uma árvore, pode até<br />
ser uma florzinha;<br />
8 - Ao escovar os dentes e se ensaboar<br />
no banho feche a torneira;<br />
9 - Compre alimentos da região e<br />
as frutas da época.<br />
Emmanuel Responde<br />
Po d e r-se-á deFiNir o q u e é t e r Fé?<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 7<br />
Cuidando do Planeta Terra<br />
Organizado por:<br />
Beatriz Martins Teixeira<br />
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração<br />
repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer<br />
"eu creio", mas afirmar "eu sei", com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma<br />
circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo<br />
esforço e pelo dever cumprido. Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas<br />
e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do espírito a disposição sincera do<br />
discípulo, relativamente ao "faça-se no escravo a vontade do Senhor".<br />
se r á Fé a c re d i t a r s e m raciocíNio?<br />
Acreditar é uma expressão de crença, dentro da qual os legítimos valores da fé se encontram embrionários. Admitir as afirmativas mais<br />
estranhas, sem um exame minucioso, é caminhar para o desfiladeiro do absurdo, onde os fantasmas dogmáticos conduzem as criaturas<br />
a todos os despautérios. Mas também interferir nos problemas essenciais da vida, sem que a razão esteja iluminada pelo sentimento, é<br />
buscar o mesmo declive onde os fantasmas impiedosos da negação conduzem as almas a muitos crimes.<br />
a d ú V i d a r a c i o N a d a, N o c o r a ç ã o s i N c e r o, é u m a b a s e P a r a a Fé?<br />
Toda dúvida que se manifesta na alma cheia de boa vontade, que não se precipita em definições apriorísticas dentro de sua sinceridade,<br />
ou que não busca a malícia para contribuir em suas cogitações, é um elemento benéfico para a alma, na marcha da inteligência e do<br />
coração rumo à luz sublimada da fé.<br />
é J u s t a a Pr e o c u P a ç ã o do m i N a N t e em mu i t o s es t u d i o s o s do esPiritismo, P e l a s re Ve l a ç õ e s do Pl a N o su P e r i o r, a tí t u l o de<br />
e N r i q u e c i m e N t o da Fé?<br />
Toda curiosidade sadia é natural. O homem, no entanto, deve compreender que a solução desses problemas lhe chegará naturalmente,<br />
depois de resolvida a sua situação de devedor ante os seus semelhantes, fazendo-se, então, credor das revelações divinas.<br />
Fonte: O Consolador / Questões 354 a 357<br />
Espírito: Emmanuel<br />
Médium: Francisco C. Xavier<br />
Os bens da Terra não são somente os produtos do solo, mas, sim, tudo o que o<br />
homem pode gozar neste mundo. (O Livro dos Espíritos - Questão 706)<br />
(...) Imprevidente não é a Natureza, é o homem que não sabe regrar o seu<br />
viver. (O Livro dos Espíritos – questão 705)<br />
Desenvolvendo a Consciência Ecológica<br />
Segundo o mentor aN i c e t o: "(...) Há milênios a Natureza espera a compreensão<br />
dos homens. Não se tem alimentado tão somente de esperança, mas vive em ardente<br />
expectação, aguardando o entendimento e o auxílio dos Espíritos encarnados<br />
na Terra, mais propriamente considerados filhos de Deus. Entretanto, as forças<br />
naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. Isto, porém,<br />
ocorre, meus amigos, porque também o Senhor tem esperança na libertação dos<br />
seres escravizados na Crosta, para que se verifique igualmente a liberdade na glória<br />
do homem. (...)"(Os Mensageiros / Capítulo 42 )<br />
Logo, meus amigos, o convite do Senhor está posto há milênios para que nós possamos<br />
despertar para a necessidade de entendermos que os elementos da Natureza são<br />
nossos "i r m ã o s" menores. E entender isso, como nos ensinou aN i c e t o, será a glória<br />
do homem. Então, vamos começar através de pequenos gestos?
Instruções dos Espíritos no Pentateuco <strong>Espírita</strong><br />
O mal e o remédio<br />
Será a Terra um lugar de gozo,<br />
um paraíso de delícias? Já não<br />
ressoa mais aos vossos ouvidos<br />
a voz do profeta? Não proclamou ele<br />
que haveria prantos e ranger de dentes<br />
para os que nascessem nesse vale de<br />
dores? Esperai, pois, todos vós que aí<br />
viveis, causticantes lágrimas e amargo<br />
sofrer e, por mais agudas e profundas<br />
sejam as vossas dores, volvei o olhar<br />
para o Céu e bendizei do Senhor por<br />
ter querido experimentar-vos... Ó<br />
homens! Dar-se-á não reconheçais o<br />
poder do vosso Senhor, senão quando<br />
ele vos haja curado as chagas do corpo<br />
e coroado de beatitude e ventura os<br />
vossos dias? Dar-se-á não reconheçais<br />
o seu amor, senão quando vos tenha<br />
adornado o corpo de todas as glórias e<br />
lhe haja restituído o brilho e a brancura?<br />
Imitai aquele que vos foi dado para<br />
exemplo. Tendo chegado ao último<br />
grau da abjeção e da miséria, deitado<br />
sobre uma estrumeira, disse ele a Deus:<br />
"Senhor, conheci todos os deleites da opulência<br />
e me reduzistes à mais absoluta<br />
miséria; obrigado, obrigado, meu Deus,<br />
por haverdes querido experimentar o vosso<br />
servo!"Até quando os vossos olhares<br />
se deterão nos horizontes que a morte<br />
limita? Quando, afinal, vossa alma<br />
se decidirá a lançar-se para além dos<br />
limites de um túmulo? Houvésseis de<br />
Notas Espirituais - Obras de André Luiz<br />
Colaboração: Leiliane<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 8<br />
chorar e sofrer a vida inteira, que seria<br />
isso, a par da eterna glória reservada<br />
ao que tenha sofrido a prova com fé,<br />
amor e resignação? Buscai consolações<br />
para os vossos males no porvir que<br />
Deus vos prepara e procurai-lhe a causa<br />
no passado. E vós, que mais sofreis,<br />
considerai-vos os afortunados da Terra.<br />
Como desencarnados, quando pairáveis<br />
no Espaço, escolhestes as vossas provas,<br />
julgando-vos bastante fortes para as<br />
suportar. Por que agora murmurar?<br />
Vós, que pedistes a riqueza e a glória,<br />
queríeis sustentar luta com a tentação<br />
e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar<br />
de corpo e espírito contra o mal moral<br />
e físico, sabíeis que quanto mais forte<br />
fosse a prova, tanto mais gloriosa a<br />
vitória e que, se triunfásseis, embora<br />
devesse o vosso corpo parar numa<br />
estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia<br />
uma alma de rutilante alvura e<br />
purificada pelo batismo da expiação e<br />
do sofrimento.<br />
Que remédio, então, prescrever aos<br />
atacados de obsessões cruéis e de cruciantes<br />
males? Só um é infalível: a fé, o<br />
apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade<br />
dos vossos sofrimentos, entoardes hinos<br />
ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com<br />
a mão vos apontará o sinal da salvação e<br />
o lugar que um dia ocupareis... A fé é o<br />
remédio seguro do sofrimento; mostra<br />
sempre os horizontes do infinito diante<br />
dos quais se esvaem os poucos dias<br />
brumosos do presente. Não nos pergunteis,<br />
portanto, qual o remédio para<br />
curar tal úlcera ou tal chaga, para tal<br />
tentação ou tal prova. Lembrai-vos de<br />
que aquele que crê é forte pelo remédio<br />
da fé e que aquele que duvida um<br />
instante da sua eficácia é imediatamente<br />
punido, porque logo sente as pungitivas<br />
angústias da aflição.<br />
O Senhor apôs o seu selo em todos os<br />
que nele creem. O Cristo vos disse que<br />
com a fé se transportam montanhas e<br />
eu vos digo que aquele que sofre e tem<br />
a fé por amparo ficará sob a sua égide<br />
e não mais sofrerá. Os momentos das<br />
mais fortes dores lhe serão as primeiras<br />
notas alegres da eternidade. Sua alma<br />
se desprenderá de tal maneira do corpo,<br />
que, enquanto se estorcer em convulsões,<br />
ela planará nas regiões celestes,<br />
entoando, com os anjos, hinos de reconhecimento<br />
e de glória ao Senhor.<br />
Ditosos os que sofrem e choram! Alegres<br />
estejam suas almas, porque Deus<br />
as cumulará de bem-aventuranças.<br />
sa N t o ag o s t i N h o. (Paris, 1863)<br />
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo,<br />
Capítulo V, Item 19<br />
"... Se o detentor de tão grandes bens não se acha interessado em gastar os recursos de que dispõe, a favor da felicidade<br />
dos semelhantes, o conhecimento e o dinheiro apenas lhe agravarão os compromissos no egoísmo praticado, na distração<br />
inoperante ou na perda lamentável de tempo."<br />
"A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos...<br />
Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos"<br />
"O caminho da oração e do sacrifício é, portanto, indispensável ainda a quantos se propõem dignificar a vida. A prece sentida<br />
aumenta o potencial radiante da mente, dilatando-lhe as energias e enobrecendo-as , enquanto a renúncia e a bondade educam<br />
a todos os que se lhes acercam da fonte, enraizada no Sumo Bem. Não basta, desta maneira, exteriorizar a força mental de que<br />
todos somos dotados e mobilizá-la. É indispensável, acima de tudo, imprimir-lhe direção divina. É por esta razão que pugnamos<br />
pelo Espiritismo com Jesus, única fórmula de não nos perdermos em ruinosa aventura."<br />
gú b i o<br />
Fonte: Libertação, Capítulo 11 / Espírito: André Luiz / Médium: Francisco C. Xavier
Reflexão<br />
O frio lá de fora<br />
No frio intenso das horas, mais<br />
um dia de abandono é vivido.<br />
Pai e filho se abraçam em busca<br />
de calor da alma, única energia que lhe<br />
resta naquele canto de marquise. O prato<br />
vazio denuncia a fome e a ausência de<br />
pessoas nas ruas indica a distância da<br />
caridade, que poderia ajudá-los a superar<br />
a carência alimentar.<br />
A uma rajada maior de vento, o filho,<br />
que se protegia com o pequeno e único<br />
cobertor que ali se achava, resolve cobrir<br />
o pai, que tiritava de frio.<br />
Tocado pelo desprendimento do adolescente,<br />
o pai rasga o cobertor ao meio<br />
e devolve metade ao menino. Em meio<br />
à necessidade de se agasalhar, o garoto<br />
indaga por que o genitor agira dessa<br />
forma, ao que lhe foi respondido:<br />
— Fiz assim porque, quando cresceres,<br />
poderás não ter um filho tão maravilhoso<br />
como eu te tenho agora, e na hora de<br />
sentires frio, já terás com que te cobrir.<br />
A benevolência que mais toca o<br />
coração do homem sensível é aquela<br />
realizada pelos que vivem da caridade<br />
alheia. Dar um pedaço de pão a quem<br />
tem fome é um gesto fraterno, mas ver<br />
quem o recebeu dividindo a doação,<br />
em fatias menores ainda, com outros<br />
famintos, é comovedor.<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 9<br />
Perguntamos a Deus, diante desse ato,<br />
até quando haverá no mundo mesas<br />
fartas e pratos vazios, estômagos saciados<br />
e outros carentes.<br />
A imensa injustiça na distribuição<br />
desigual da renda é o efeito mais<br />
perverso da ambição desenfreada,<br />
uma das filhas do egoísmo.<br />
O Brasil e o mundo ainda são marcados<br />
por essa cruel dicotomia. Poucos possuem<br />
muito, e muitos beiram à miséria socioeconômica<br />
por terem tão pouco.<br />
No quadro espiritual das necessidades,<br />
nem sempre é simples perceber o estado<br />
deplorável da alma.<br />
A fome do estômago grita alto, mas a<br />
ignorância age em silêncio, destruindo<br />
as estruturas da vida de relação.<br />
O frio, que em uma realidade dói por<br />
fora, em outra, destrói por dentro.<br />
Quantos seres que amamos ainda não<br />
conseguiram se desvencilhar da insegurança<br />
afetiva! Quantos se afeiçoam,<br />
fazem de tudo por submeter o outro<br />
através da desconfiança, de exigências,<br />
da exaustão. Por uma ótica distorcida,<br />
imaginam acontecimentos irreais e<br />
passam a vivê-los na imaginação.<br />
Com o passar do tempo, se não procuram<br />
alterar o comportamento emocional,<br />
acabam abandonados. Engrossam, dessa<br />
Campanha CEIC<br />
O CEIC está em campanha para a<br />
construção do seu 2° pavimento .<br />
Necessita de ajuda financeira.<br />
Você gostaria de colaborar?<br />
O CEIC agradece desde já a sua<br />
colaboração.<br />
Contas para depósito:<br />
Ag. 6020 - c /c : 16496-5<br />
Ag. 0544 - c / c : 003.598-6<br />
forma, o número dos que sorriem galhardamente<br />
nas ocasiões festivas, mas gastam<br />
esforço maior para não deixar transparecer<br />
o frio interior.<br />
As gavetas estão abarrotadas de blusas<br />
e paletós, guardados dos invernos anteriores.<br />
Não há espaço para novos, a não<br />
ser que o dono se desfaça dos que não<br />
usa mais, doando-os a quem precisa.<br />
Os compartimentos gelados do coração,<br />
também pedem o agasalho do carinho,<br />
a se expressar em uma palavra afável, um<br />
sorriso generoso, pequeno gesto de ternura<br />
ou uma razoável concessão de tempo<br />
para se conversar.<br />
O Espiritismo alerta que, se hoje podemos<br />
não viver nas faixas mais necessitadas<br />
da organização social, continuamos muito<br />
precisados de companheirismo e amizade,<br />
confiança e entrega a um novo tipo de<br />
relacionamento.<br />
Nada disso se fará possível se não estivermos<br />
dispostos para tanto. Que nossa<br />
decisão não demore, porque seria muito<br />
triste vermos pessoas tendo que rasgar<br />
cobertores ao meio, diante de nossos<br />
olhos, para sobreviver.<br />
ca r l o s au g u s t o ab r a N c h e s<br />
Fonte: Reformador – outubro 1995<br />
Convite<br />
Venha estudar conosco as obras de<br />
André Luiz<br />
Procure a Secretaria de Cursos<br />
para informações
Espiritismo na<br />
Web<br />
Radio<br />
Rio de Janeiro<br />
“A emissora da Fraternidade”<br />
Estrada do Dendê, nº 659<br />
Ilha do Governador<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP: 21.920/000<br />
Fone: (21)3386.1400<br />
Visite o site e ouça a programação<br />
www.radioriodejaneiro.am.br<br />
www.palavraespirita.com.br<br />
(Revista <strong>Espírita</strong>)<br />
http://espiritismocomentado.blogspot.<br />
com ( Blog <strong>Espírita</strong> )<br />
http://observadorespirita.blogspot.com<br />
( Blog <strong>Espírita</strong> )<br />
Atenção!<br />
Reunião de Trabalhadores<br />
do CEIC<br />
Em <strong>Dezembro</strong> - dia 16 / 6ª Feira<br />
Horário - 19:00<br />
Local - <strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Irmão</strong> <strong>Clarêncio</strong><br />
“O que torna um estudo sério é a<br />
continuidade que se lhe dá”<br />
(Allan Kardec)<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 10<br />
Vida - uma Dádiva de Deus<br />
1400 khz AM A Valorização da Vida<br />
cu l t o N o la r<br />
N o<br />
c.e. ir m ã o cl a r ê N c i o<br />
11/12/2011<br />
(2° do m i N g o )<br />
ho r a - 16:00<br />
Algumas pessoas pensam que<br />
solucionam problemas maiores<br />
se suicidando. Esquecem<br />
estas almas que a reencarnação é algo<br />
de importante para a vida humana; tão<br />
importante que a lei de Deus proclama<br />
como um verdadeiro crime o suicídio.<br />
Quando uma alma se suicida, a mesma,<br />
antes de cometer um crime contra si,<br />
comete um crime contra a Lei de Deus.<br />
Na reencarnação movimentam-se vários<br />
fatores. Criam-se condições especiais para<br />
o retorno da alma, renovam-se emoções<br />
dos pais. O próprio reencarnante passa<br />
por um verdadeiro processo de renovação<br />
de ideias para que possa vir à carne<br />
com uma resistência maior, adequada<br />
às lutas, aos trabalhos que ele há de<br />
passar na Terra.<br />
Por aí se vê a importância de uma<br />
reencarnação, por aí se vê que, quando<br />
o homem volta para os trabalhos no<br />
corpo físico, muitos fatores e muitas<br />
pessoas são acionadas para permitir um<br />
retorno tranquilo.<br />
A vida é, portanto, altamente trabalhosa<br />
e muito valorizada por todos aqueles espíritos<br />
encarregados de mantê-la.<br />
Quando uma criatura se mata, ela joga<br />
para fora de si os valores morais; esquece<br />
as recomendações dos seus guias espirituais,<br />
abafa dentro de si os valores da<br />
alma e culmina com a agressão contra o<br />
próprio organismo e contra o seu próprio<br />
perispírito. O suicida passará séculos,<br />
reencarnações se passarão, até que ele se<br />
ajuste para o ponto de retomada da vida,<br />
novamente. E retomada a partir de que<br />
ponto? A partir exatamente do ponto em<br />
que foi interrompida.<br />
Ao suicida, mesmo que se deem apoio,<br />
carinho, forças generosas, ele mesmo não<br />
se sente bem, pede um breve retorno<br />
com todas as lutas que for possível, com<br />
todas as dificuldades que possa ter para<br />
aprender a valorizar a vida.<br />
Quando ouvirmos falar em reencarnação,<br />
lembremo-nos de todos aqueles que<br />
estão reencarnados e que foram suicidas.<br />
São aqueles que reencarnam, mas ainda<br />
são fracos; sentem dificuldades de sobreviver<br />
em meio à multidão; padecem problemas<br />
de angústia e sofrem inquietações;<br />
surgem para eles constantes dificuldades e<br />
parece que nunca chegarão ao fim.<br />
Suas dores são superlativas, seus males<br />
crescem a cada momento. É preciso<br />
que, ao encontrarmos essas almas doloridas,<br />
aprendamos a, humildemente,<br />
socorrê-las e ter muita paciência, pois<br />
a paciência é uma das molas de apoio<br />
para o serviço de renovação destas<br />
almas. São elas cansativas; são elas problemáticas,<br />
são elas difíceis. Trazem elas<br />
muitos problemas em si, exigindo dos<br />
que compartilham suas vidas, paciência,<br />
tolerância e muita comiseração.<br />
Quase sempre, quando encarnados,<br />
reclamamos da vida que levamos e proclamamos<br />
que as dores são maiores do<br />
que as nossas forças, mas se, ao invés<br />
de reclamarmos da vida, pensarmos na<br />
reencarnação, certamente, que a vida<br />
continuará dolorosa, as dores continuarão<br />
dores, os sofrimentos continuarão<br />
sofrimentos, os problemas continuarão<br />
problemas, mas temos em nosso favor a<br />
compreensão do retorno. Como é bom<br />
retornar quando estamos fatigados de<br />
sofrer!<br />
Portanto, valorizemos a vida; falemos da<br />
vida, proclamemos a excelência de viver e<br />
nunca nos esqueçamos de nos moralizar.<br />
A moralização do homem o conduzirá ao<br />
Equilíbrio, à Paz, à Vitória no bem; fará<br />
com que ele, afinal, encontre o caminho<br />
que leva à Luz.<br />
Valorizem a Vida; pensem na reencarnação<br />
exatamente como deve ser pensada,<br />
ou seja, como uma oportunidade para<br />
progredirmos.<br />
YVo N N e d o am a r a l Pe re i r a<br />
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium<br />
Altivo Carissimi Pamphiro, no CELD, em<br />
07/03/1987)<br />
Fonte: Boletim Informativo do CELD, Ano I,<br />
Abril de 1987, Nº 4
Artigo<br />
Jesus e o Mundo<br />
L<br />
igo a TV e ouço notícias aterradoras,<br />
que bem poderiam<br />
fazer parte de um filme de<br />
Indiana Jones, mas que, no entanto,<br />
são fatos do cotidiano. Desligo-a na<br />
tentativa de evitá-las, pelo menos por<br />
um dia. O jornal, porém, à minha frente,<br />
estampa manchetes desagradáveis,<br />
embora seja um dos mais comedidos<br />
dos que circulam pelo país.<br />
É novembro. Saio à rua e vejo que<br />
muitas lojas já estão enfeitadas para o<br />
Natal. Um pouco cedo, penso eu. Mas<br />
os apelos ao consumismo estão no ar,<br />
pois as vendas estão difíceis e é necessário<br />
motivar os compradores.<br />
Natal: presentes, enfeites, festas, o velho<br />
Noel — tão simpático — bebidas, ceias,<br />
artigos de fim de ano, enfim, todo o ritual<br />
estabelecido. Nem um sinal, por menor<br />
que fosse, do aniversariante; nada.<br />
Poucas horas antes eu havia lido, relido<br />
e tentara escrever algo sobre Jesus e as<br />
suas últimas instruções aos discípulos,<br />
conforme registra João, no seu Evangelho.<br />
Não pensei no Natal, nem nas<br />
notícias tipo filme de terror do dia a<br />
dia mundial. Toda a minha atenção<br />
estava presa aos Capítulos 13 a 17, de<br />
João. Em minha mente tentei imaginar<br />
a cena, embora as dificuldades óbvias,<br />
mas sentindo a magnitude daquele grave<br />
momento, perfeitamente registrado<br />
pelo evangelista.<br />
Na rua movimentada das lojas vestidas<br />
de Natal e cercadas de pessoas<br />
apressadas o meu pensamento retorna<br />
ao texto evangélico.<br />
Confronto, então, as notícias de crimes,<br />
desastres, sequestros, corrupção,<br />
guerras, mortes nas filas dos hospitais<br />
e postos de saúde, crianças de rua,<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 11<br />
miséria e esse Natal que anunciam tão<br />
adiantadamente as suaves palavras de<br />
Jesus, o grande esquecido.<br />
E repito, mentalmente, o fecho das<br />
instruções que o Mestre transmite aos<br />
apóstolos: "Tenho-vos dito isto, para que<br />
em mim tenhais paz; no mundo tereis<br />
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci<br />
o mundo." (Jo, 16:33)<br />
Infelizmente, o aturdido homem desse<br />
final de século não se dá conta disto. E,<br />
sôfrego, busca respostas onde só existem<br />
perguntas. Procura o caminho através<br />
de atalhos tortuosos e se deixa levar<br />
para lugar nenhum.<br />
Teme a morte por não se lembrar que<br />
é imortal e prefere a dor como opção,<br />
esquecido de que o seu destino é a felicidade,<br />
o bem, o amor.<br />
Dia virá, todavia, em que cairá em<br />
si e empreenderá a viagem de volta,<br />
como filho pródigo. Já sabe o caminho.<br />
O Mestre Amorável o indica:<br />
"Na casa de meu Pai há muitas moradas.<br />
Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou<br />
preparar-vos o lugar. (...) Mesmo vós sabeis<br />
para onde vou e conheceis o caminho."<br />
É neste instante que Tomé faz a pergunta<br />
, em nome de toda a Humanidade<br />
em todos os tempos:<br />
"Senhor, não sabemos para onde vais; e<br />
como podemos saber o caminho?"<br />
Disse-lhe Jesus:<br />
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida.<br />
Ninguém vai ao Pai senão por mim"<br />
Não há outra forma de ir ao Pai, senão<br />
através d'Ele e de sua mensagem de amor.<br />
"Um novo mandamento vos dou: Que<br />
vos ameis uns aos outros; assim como eu<br />
vos amei, que também vos ameis uns aos<br />
outros."<br />
"Nisto todos conhecerão que sois meus<br />
Orientação Segura<br />
Se você deseja conhecer a Doutrina <strong>Espírita</strong> leia e estude primeiramente as<br />
Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro<br />
dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.<br />
Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura <strong>Espírita</strong>.<br />
Sugestão do mês:<br />
de u s N a Na t u r e z a<br />
Camille Flammarion<br />
discípulos, se vos amardes uns aos outros"<br />
Retorno à casa e me apresso a reler os<br />
textos sublimes de João.<br />
"No mundo tereis aflições"...<br />
O cotidiano mundial desfila em minha<br />
memória.<br />
No mundo tereis aflições — repito.<br />
Mas, no Capítulo 17, Jesus profere uma<br />
oração ao Pai do Céu pelos discípulos.<br />
E a certa altura diz:<br />
"Não peço que os tires do mundo, mas<br />
que os livres do mal".<br />
Estar no mundo, sem ser do mundo.<br />
Ser e não ter. A eterna luta.<br />
"Eu venci o mundo."<br />
Ligo a TV e vejo o mundo. Ele, porém,<br />
está nas ruas do mundo.<br />
"E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro<br />
Consolador, para que fique convosco para<br />
sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo<br />
não pode receber, porque não o vê nem o<br />
conhece; mas vós o conheceis, porque habita<br />
convosco e estará em vós."<br />
Começo a escrever.<br />
E concluo que os espíritas somos felizes<br />
porque já sabemos. Com maiores<br />
responsabilidades, por isto mesmo.<br />
Amigo leitor, neste Natal, convide o<br />
Aniversariante para o seu lar e rendalhe<br />
a homenagem que Ele merece. Em<br />
todos os dias de sua vida.<br />
"Tende bom ânimo. Eu venci o mundo."<br />
Fe l i z Na t a l!<br />
Fe l i z aN i Ve r s á r i o!<br />
Autora: Suely Caldas Schubert<br />
Fonte: Reformador – <strong>Dezembro</strong> 1995
A Família na Visão <strong>Espírita</strong><br />
Curso :<br />
A Família na Visão <strong>Espírita</strong><br />
Dia- todas as terças-feiras.<br />
Hora- 19:30.<br />
Local- <strong>Centro</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Irmão</strong><br />
<strong>Clarêncio</strong>.<br />
Estudo aberto a todos os interessados.<br />
Tema para <strong>Dezembro</strong>:<br />
Dia 06- Comentário de uma mensagem<br />
espiritual sobre a Família/ Encerramento.<br />
“ Dedica uma das sete noites<br />
da semana ao Culto do<br />
Evangelho no Lar, a<br />
fim de que Jesus possa pernoitar<br />
em tua casa.”<br />
Joanna de Ângelis<br />
Fonte : S.O.S. Família<br />
Médium: Divaldo Pereira Franco<br />
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong>. 2011 - Pág . 12<br />
Juventude : Algumas Reflexões<br />
Historicamente, assistimos o nascimento<br />
de uma cultura e ideologia<br />
tipicamente jovem a contar dos anos<br />
50, onde a juventude, decididamente, passou<br />
a demarcar sua diferença, separando-se de<br />
seus pais, no que se referia a valores, ideias<br />
e escolhas. Tudo isso se deu graças à emergência<br />
da música que fora se configurando<br />
como uma espécie de sinalizador dessa<br />
diferença. Sendo assim, a partir da década<br />
de 50, surgem grandes ídolos como Elvis<br />
Presley, Beatles, etc. que contribuíram para<br />
a instauração de um espaço pop, típico de<br />
uma determinada geração.<br />
A partir dessa singela introdução, objetivamos<br />
demonstrar que, houve historicamente,<br />
um desejo de construir, pelo menos<br />
através da música, uma ideologia singular<br />
e esse desejo vem sendo constantemente<br />
atualizado e transformado em diversas<br />
nuances. Contudo, independentemente da<br />
esfera que possamos analisar: social, emocional,<br />
cultural, ideológica, etc., há uma<br />
categoria de intercessão entre esses aspectos:<br />
o desejo da singularidade e a necessidade<br />
de garantir a própria diferença.<br />
Prosseguindo nessa linha de raciocínio,<br />
podemos introduzir as considerações no<br />
âmbito espiritual que nos elucidam acerca do<br />
comportamento do espírito na adolescência,<br />
caracterizando sua dinâmica psicológica e<br />
espiritual, neste contexto.<br />
Diz-nos “O Livro dos Espíritos”, acerca<br />
da adolescência:<br />
Pe r g u N t a 385: Que é o que motiva a<br />
mudança que se opera no caráter do indivíduo<br />
em certa idade, especialmente ao sair da<br />
adolescência? É que o espírito se modifica?<br />
resPosta: “É que o espírito retoma<br />
a natureza que lhe é própria e se mostra<br />
qual era”.<br />
A partir dessa afirmativa, encontramos<br />
elementos de análise que iluminam nosso<br />
entendimento, a saber que a adolescência<br />
revela o ponto no qual o espírito se apresenta,<br />
estagiando em conflitos maiores ou<br />
menores, conforme experiências pretéritas<br />
que carregue o ponto crítico de retomada<br />
dessa natureza que lhe é peculiar.<br />
Voltando à narrativa inicial acerca do desejo<br />
de singularidade, poderíamos apostar que<br />
a força desse desejo expressa exatamente a<br />
peculiaridade desse momento onde o espírito<br />
se reconhece num ponto crucial de mudança<br />
de atitude, exigindo que ele avance, ou seja,<br />
busque novos caminhos ou estacione.<br />
Na medida em que o espírito, na adolescência,<br />
se percebe em sua singularidade, ele<br />
reforça ou não a mesma, dependendo, das<br />
escolhas e tendências que caracterizam sua<br />
individualidade. Reforçar a singularidade<br />
pode representar várias coisas, indo desde<br />
a autoafirmação de inclinações negativas<br />
pretéritas até o desejo de transformação das<br />
mesmas, construindo um novo panorama<br />
dessa mesma singularidade.<br />
Há, portanto, aqueles espíritos que<br />
encerram em si grandes dificuldades de<br />
transpor defeitos até mesmo por não terem<br />
à sua volta, estímulos reforçadores de seu<br />
lado criativamente positivo. Neste contexto,<br />
encontramos jovens que frequentemente são<br />
reforçados pelos transtornos que causam,<br />
lembrados apenas no desgosto que causam,<br />
no prejuízo material e emocional que geram.<br />
Dito isso, é imprescindível aprendermos<br />
a não só conviver com os jovens, mas despertar<br />
para as contradições observadas na<br />
nossa conduta diante dos mesmos.<br />
Ora cobramos atitudes e posturas de um<br />
comportamento adulto, alegando que eles não<br />
são mais crianças para agir desta ou daquela<br />
forma e no mesmo circuito, infantilizamos<br />
nosso tratamento para com eles, cerceando,<br />
demasiadamente, sua liberdade de ação e<br />
expressão.<br />
Sem dúvida, não se quer dizer com isso,<br />
que o jovem deva fazer o que bem entenda,<br />
desconsiderando os limites inerentes à relação<br />
humana; até porque nem ele e nenhum de nós<br />
possuem a possibilidade de agir descompromissadamente,<br />
ferindo as leis da convivência e<br />
do respeito ao espaço do outro.<br />
Pais e educadores deveriam atentar para o<br />
seu papel de facilitadores do desenvolvimento<br />
e das potencialidades do espírito na juventude<br />
e na infância, assim como para sua função<br />
de orientadores que auxiliam seus passos,<br />
encorajando-os a fazer boas escolhas.<br />
Lembrando sempre: “Nossos filhos são espíritos”<br />
e como tal trazem bagagens próprias nem<br />
sempre afinizadas com aquelas peculiaridades<br />
de seus familiares. Estas bagagens nos exigem<br />
esforço de compreensão, uso da disciplina,<br />
mas principalmente estímulo à mudança de<br />
sentimentos e ações através do amor.<br />
Jesus, o nosso grande modelo, lidou com<br />
espíritos de naturezas diversas, rudes, dóceis,<br />
esclarecidos, ignorantes, acima de tudo singulares.<br />
Sua pedagogia foi o amor sabidamente<br />
conduzido, sem sentimento de apropriação<br />
nem tampouco cobranças descabidas. Ele nos<br />
auxiliou, compreendendo nossa condição<br />
evolutiva, nos estimulando a crescer, sem nos<br />
ferir. Jesus nos exemplificou a capacidade de<br />
conciliar amor e disciplina, sem exagero de<br />
dose e ele é o único parâmetro indefectível que<br />
nos servirá, sempre de referencial de conduta.<br />
Saibamos respeitar a singularidade e quando<br />
percebermos que ela se equivoca, utilizemos a<br />
dose certa do amor que vence pacientemente<br />
as dores; mas, para isso, é preciso aceitarmos<br />
que ainda não sabemos amar, no sentido cristão<br />
da palavra; logo, filhos, pais e educadores<br />
são todos alunos de uma grande conquista: o<br />
exercício pleno do amor.<br />
bi a N c a s. d e so u s a cirilo<br />
( Retirado da Revista Estudos <strong>Espírita</strong>s -<br />
<strong>Dezembro</strong>/2000 - Edições Léon Denis )<br />
Fonte : www.espacoespirita.net
Clareando / Ano IX / Edição 99 / <strong>Dezembro</strong> . 2011 - Pág . 13<br />
Nem tudo o que é comum é certo!<br />
Este foi um tema abordado durante<br />
uma aula de Evangelização<br />
na Casa de <strong>Clarêncio</strong>.Foi assim:<br />
Estávamos conversando sobre qual<br />
deve ser a nossa conduta diante do nosso<br />
próximo, o que é que Jesus espera de nós.<br />
Como devemos agir em família? Respondi<br />
que, como filhos, também temos<br />
obrigações em casa, como por exemplo,<br />
de obedecer aos nossos pais evitando,<br />
principalmente, desentendimentos.<br />
Então, decidi oferecer uma suposição,<br />
que até poderia acontecer de verdade em<br />
um lar, em qualquer lugar do mundo.<br />
Disse assim:<br />
"— Imaginem que eu combinei com meu<br />
pai de levar meu sobrinho ao Zoológico,<br />
num domingo depois do almoço. E, prestes<br />
a sairmos de casa, chega de repente um<br />
grande amigo, que meu pai não via há<br />
anos. Eles puxam uma cadeira e começam<br />
a conversar esquecendo-se da hora... E,<br />
quando a visita foi embora, já era tarde demais<br />
para sairmos. Briguei com ele, pois ele<br />
não cumpriu o combinado, ficou chateado e<br />
me colocou de castigo."<br />
Finalizei perguntando: "— Quem estava<br />
certo naquela situação: eu ou meu pai?"<br />
Naquele momento pude perceber que<br />
cada vez mais esse tipo de situação vem<br />
se tornado comum na nossa sociedade.<br />
Crianças e jovens participando e opinando<br />
mais em assuntos familiares...<br />
Percebi que a dúvida pairou pela turminha...<br />
Decidi usar outro exemplo. Perguntei<br />
a todos se já tinham assistido a uma<br />
partida de futebol. Os meninos logo<br />
se manifestaram positivamente e, para<br />
as meninas, perguntei se pelo menos<br />
sabiam o que geralmente acontecia<br />
quando um jogador perdia uma chance<br />
na "cara" do gol ou o que acontecia<br />
quando o árbitro marcava um pênalti<br />
inexistente. Todos responderam:<br />
"— A torcida xinga e grita um monte<br />
de palavrões." Daí, começaram a<br />
comentar que isso era comum e que<br />
todos agiam assim...<br />
Então, eu perguntei a eles: "—Vocês<br />
falam palavrões na frente da sua família?<br />
Ou na frente da professora? Falam palavrões<br />
na Casa <strong>Espírita</strong>?" Responderam negativamente<br />
e se entreolharam cabisbaixos...<br />
Perceberam, naquele momento, que<br />
nem tudo o que é comum é certo. Passaram<br />
a dar outros exemplos de coisas<br />
comuns, mas que não são corretas, como:<br />
avançar o sinal, furar filas, jogar papel no<br />
chão, falar dos outros, colar na prova...<br />
Decidi que devia trazer esta experiência<br />
pra vocês, leitores do su P l e m e N t o<br />
iN F a N t o Ju Ve N i l. Mas, precisava de um<br />
bom embasamento.<br />
Pesquisei o eV a N g e l h o se g u N d o o<br />
esPiritismo e encontrei o Capítulo<br />
XXI que possui o 1º item intitulado:<br />
"Conhece-se a árvore pelo fruto". Com<br />
este título coroamos a lição daquela<br />
noite, pois: "A árvore que produz maus<br />
frutos não é boa e árvore que produz<br />
bons frutos não é má; porquanto, cada<br />
árvore se conhece pelo seu próprio fruto.<br />
Não se colhem figos de espinheiros, nem<br />
cachos de uvas nas sarças (matagal). – O<br />
homem de bem tira boas coisas do bom<br />
tesouro do seu coração e o mau tira as<br />
más do mau tesouro de seu coração; porquanto<br />
a boca fala do que está cheio o<br />
coração." (S. Lucas Cap. VI. vv. 43 a 45)<br />
Querido leitor<br />
Indicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil,<br />
escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .<br />
Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?<br />
Dica do mês :<br />
O Vôo da Gaivota<br />
Espírito: Patrícia<br />
Psicografia: Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho<br />
Editora Petit<br />
Completei, à turma, que independentemente<br />
de meu querido pai estar certo<br />
ou errado, eu tinha o dever de conversar<br />
de forma amigável dando o exemplo de<br />
boa filha e espírita, evitando constrangimento,<br />
brigas e mal estar entre meus<br />
entes queridos.<br />
Quero deixar uma sugestão a todos.<br />
Se no dia a dia houver dúvida sobre<br />
como devemos agir diante de uma situação,<br />
reflita: "O que Jesus faria se estivesse<br />
no meu lugar? Como ele agiria?"<br />
Hoje, repito a vocês a pergunta que<br />
fiz a mim mesma: "Que tipo de árvore<br />
você quer ser? Que tipo de fruto você<br />
está distribuindo ao seu próximo?"<br />
..."Uma árvore boa não pode produzir<br />
frutos maus"... (S. Matheus, Cap.VII,<br />
vv. 15 a 20)<br />
Um Beijo<br />
Tia Paty b<br />
Aviso Importante<br />
Temos evangelização para<br />
crianças nos mesmos horários das<br />
Reuniões Públicas, e para jovens,<br />
nos horários das Reuniões Públicas<br />
Noturnas.