Jornal nº VIII-08 - Abril 2011 - ophicina digital
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AT I V I D A D E S D A N O S S A C A S A<br />
SEGUNDA-FEIRA<br />
14:00hs—Reunião de passe<br />
19:30hs—Reunião de evangelização<br />
20:15hs—Estudo de “ O Livro dos<br />
Médiuns de Allan Kardec<br />
(no salão principal)<br />
20:00hs—Estudo Doutrinário—Obras<br />
de André Luiz (sala antiga)<br />
TERÇA-FEIRA<br />
19:30hs—Estudo com temas livres<br />
19:30hs—Estudo Sobre o Passe<br />
(na sala antiga)<br />
QUARTA-FEIRA<br />
14:00hs—Reunião de passe<br />
20:00hs—Curso de educação<br />
mediúnica<br />
QUINTA-FEIRA<br />
19:00hs—Reunião de passe<br />
19:30hs—Evangelização infantil<br />
19:30hs—Reunião mediúnica<br />
SEXTA-FEIRA<br />
19:00hs—Reunião de vibração<br />
SÁBADO<br />
14:00hs—Reunião do Grupo de<br />
Orientação Familiar—GOF<br />
Atendimento, auxílio<br />
material e espiritual e<br />
orientação às famílias.<br />
19:30 hs—Reunião de Vibração<br />
PRIMEIRAS SEGUNDAS FEIRAS<br />
DO MÊS — 20:15 hs—Reunião da<br />
Diretoria da Casa<br />
M E N S A G E I R O E S T R E L A “ O N L I N E ”<br />
Baixe exemplares anteriores do nosso MENSAGEIRO ESTRELA,<br />
em circulação mensal desde Outubro de 2003 a partir do nosso site:<br />
w w w . o p h i c i n a d i g i t a l . c o m / a l l s<br />
C I C L O D E P A L E S T R A S E M 2 0 1 1<br />
30 de <strong>Abril</strong> - Sábado ..............Ariovaldo César Junior—”A Escolha”<br />
05 de Maio - Quinta-feira.........Wanyr Caccia<br />
<strong>08</strong> de Julho - Sexta-feira...........Orson Peter Carrara<br />
Todas as palestras em nossa Casa, às 20 horas<br />
T H E AT R O AV E N I D A<br />
“Cenas da Vida Espírita”<br />
Texto original de Allan Kardec — Adaptação de Ary Oswaldo<br />
Avenida Oliveira Mota, 50 - Centro — Espírito Santo do Pinhal - SP<br />
Sábado, 30 de abril <strong>2011</strong> — 20 horas<br />
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (não recomendável até 10 anos)<br />
Maiores Informações - Ary - 3651- 1173 ou<br />
Dep. Mun. de Cult. e Turismo: Rosa - 3651-2970<br />
Procure participar de um grupo de estudos da Nossa Casa. Quando a<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 8]<br />
Naquele dia tomei um tombo . . .<br />
e aprendi . . .<br />
E assim, naquele dia que parecia<br />
como outro qualquer, meu mundo<br />
tornou-se cinzento.<br />
E assim, naquele dia que parecia<br />
como outro qualquer, decidi que o<br />
meu maior triunfo seria sobre mim<br />
mesmo.<br />
Aprendi que as quedas são<br />
estímulos para que aprendamos a<br />
levantar, com dignidade e com<br />
coragem.<br />
Aprendi que para olhar o mundo, é<br />
preciso estar no chão. Eu só o<br />
conhecia do alto da minha arrogância.<br />
Descobri que nunca tinha<br />
questionado se minhas ambições<br />
incluíam a ética.<br />
Aprendi que nada nos acontece por<br />
acaso. Sempre há um "para que e por<br />
que".<br />
Descobri que as caras feias que eu<br />
estava vendo nada mais eram que<br />
meus reflexos em milhares de espelho.<br />
Naquele dia descobri que meus<br />
rivais e meus desafetos eram apenas<br />
ameaças à minha insegurança.<br />
As sombras que me seguiam nada<br />
mais eram do que o reflexo negro da<br />
minha alma.<br />
Descobri que carregava em mim<br />
Ano <strong>VIII</strong> Nº <strong>08</strong> (86) <strong>Abril</strong> de <strong>2011</strong><br />
U M T O M B O<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 1]<br />
um “ego” muito maior que eu.<br />
Naquele dia, descobri que eu não<br />
era o melhor e que talvez eu nunca<br />
tenha sido.<br />
Descobri que as minhas ambições<br />
eram fruto da minha enorme<br />
onipotência.<br />
Naquele dia, deixei de ser um<br />
propagandista dos meus triunfos<br />
passados e passei a ser a minha luz do<br />
presente.<br />
Aprendi também que de nada<br />
serve ser luz se não posso iluminar o<br />
caminho dos demais.<br />
Naquele dia, deixei de ser o<br />
comercial do meu pseudoconhecimento<br />
e passei a aprender um<br />
pouco mais.<br />
Aprendi também que de nada<br />
serve saber se não posso compartilhar<br />
e legar o conhecimento.<br />
Que para multiplicar o pão de cada<br />
dia, é preciso dividi-lo.<br />
Aprendi que o difícil não é chegar<br />
lá em cima, e sim continuar a subida.<br />
Aprendi que a vitória duradoura<br />
não vem de supetão. Ela é<br />
conquistada por etapas. Eu subi<br />
rápido demais, alto demais!<br />
Vi que na luta pelos meus<br />
objetivos, o maior é lutar, e que são os<br />
caminhos sofridos que nos<br />
gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas. pag. 2
pag. 1 amadurecem e domam.<br />
Aprendi que posso fazer<br />
qualquer coisa e arcar com a<br />
responsabilidade das quedas.<br />
Deixei de me importar com quem<br />
ganha ou perde, e me importar<br />
simplesmente com quem faz.<br />
Decidi ver cada problema como<br />
uma oportunidade para aprender a<br />
achar soluções.<br />
Decidi não esperar as<br />
oportunidades e sim, eu mesmo ir<br />
buscá-las.<br />
Decidi ver cada dia como uma<br />
nova oportunidade de recomeçar.<br />
Decidi ver cada noite como um<br />
mistério a resolver.<br />
Decidi ver cada deserto como uma<br />
possibilidade de encontrar um oásis.<br />
Aprendi que as palmeiras altas e<br />
eretas, nos dão uma lição de<br />
dignidade e postura, diante das<br />
intempéries da vida.<br />
Aprendi que o melhor triunfo que<br />
posso ter, é ter o direito de chamar<br />
alguém de "amigo".<br />
Descobri que o amor é mais que<br />
um simples estado enamorado, "o<br />
amor é uma decisão de vida.<br />
Vi que não estava protegendo<br />
aqueles que eu amo. Quando o bem é<br />
precioso demais, todo zelo é pouco. E<br />
que eu não sou o bem mais precioso!<br />
Aprendi que a compaixão não é<br />
sentimentalismo e sim humanidade.<br />
Naquele dia, aprendi que os<br />
sonhos existem para fazer a realidade.<br />
Aprendi que a imagem do<br />
inatingível é o que nos aciona para<br />
que o busquemos. Tudo para mim foi<br />
atingível.<br />
E desde aquele dia já não durmo<br />
para descansar simplesmente...<br />
durmo para sonhar!<br />
E desde aquele dia já não batalho<br />
para triunfar e sim para lutar no<br />
combate.<br />
E desde aquele dia já não vivo mais<br />
para ganhar e sim para viver . . . para<br />
cair . . . para levantar . . . para<br />
continuar . . . para chorar . . . para<br />
perdoar . . . para respeitar . . . para<br />
amar . . .<br />
Para aprender e para decidir sobre<br />
quem eu quero ser. <br />
M E N S A G E M D E B E Z E R R A D E M E N E Z E S<br />
Psicografia de Divaldo P. Franco—Los Angeles USA, 13 de Novembro de 2010<br />
Meus filhos: Que Jesus nos<br />
abençoe!<br />
A sociedade terrena vive, na<br />
atualidade, um grave momento<br />
mediúnico no qual, de forma<br />
inconsciente, dá-se o intercâmbio<br />
entre as duas esferas da vida.<br />
Entidades assinaladas pelo ódio,<br />
pelo ressentimento, e tomadas de<br />
amargura cobram daqueles algozes de<br />
ontem o pesado ônus da aflição que<br />
lhes tenham proporcionado. Espíritos<br />
nobres, voltados ao ideal de elevação<br />
humana sincronizam com as<br />
potências espirituais na edificação de<br />
um mundo melhor. As obsessões<br />
campeiam de forma pandêmica,<br />
confundindo-se com os transtornos<br />
psicopatológicos que trazem os<br />
processos afligentes e degenerativos.<br />
Sucede que a Terra vivencia, neste<br />
período, a grande transição de mundo<br />
de provas e de expiações para mundo<br />
de regeneração.<br />
Nunca houve tanta conquista da<br />
ciência e da tecnologia, e tanta<br />
hediondez do sentimento e das<br />
emoções. As glórias das conquistas do<br />
intelecto esmaecem diante do abismo<br />
da crueldade, da dissolução pag. 3 <br />
S E R E S P Í R I TA<br />
Do livro "Aprendendo a Lidar com as Crises – Wanderley Pereira<br />
Ser espírita não é ser nenhum<br />
religioso; é ser cristão.<br />
Não é ostentar uma crença; é vivenciar<br />
a fé sincera.<br />
Não é ter uma religião especial; é<br />
deter uma grave responsabilidade.<br />
Não é superar o próximo; é superar a<br />
si mesmo.<br />
Não é construir templos de pedra; é<br />
transformar o coração em templo eterno.<br />
Ser espírita não é apenas aceitar a<br />
reencarnação; é compreendê-la como<br />
manifestação da Justiça Divina e caminho<br />
natural para a perfeição.<br />
Não é só comunicar-se com os<br />
Espíritos, porque todos indistintamente se<br />
E X P E D I E N T E<br />
Boletim Informativo da<br />
Associação Espírita<br />
“Estrela da Caridade”<br />
Fundada em 11 de Janeiro de 1911<br />
Rua Souza Brito <strong>nº</strong> 233—Espírito<br />
Santo do Pinhal—SP—CEP 13990-000<br />
anlulosan@yahoo.com.br<br />
www.<strong>ophicina</strong><strong>digital</strong>.com/alls<br />
Telefone para contato (19) 3651-2361<br />
Diretoria da Casa<br />
Presidente: João Rogério F. Tito<br />
Vice-Presidente: Maria Aurora Martins<br />
Secretário Geral: José Luiz de Farias<br />
Segunda Secretária: Lúcia H. Bertoldo<br />
Tesoureiros: Gláucia Tito de Brito e<br />
Belmiro Tito de Brito<br />
Diretora de Estudos: Elisabete N. Nolli<br />
Orador: William Augusto<br />
Bibliotecário: Antonio Luís L.Santos<br />
Conselheiros Fiscais: José Marcos<br />
Bertoldo, Viriato de Carvalho Neto e<br />
João Batista Barim<br />
Mensageiro Estrela<br />
Redação e Edição:<br />
Antonio Luís Lourenço dos Santos<br />
Impressão: Loja e Papelaria 90<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 2] [Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 7]<br />
comunicam, mesmo sem o saber; é<br />
comunicar-se com os bons Espíritos para<br />
se melhorar e ajudar os outros a se<br />
melhorarem também.<br />
Ser espírita não é apenas consumir as<br />
obras espíritas para obter conhecimento e<br />
cultura; é transformar os livros, suas<br />
mensagens, em lições vivas para a própria<br />
mudança.<br />
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer<br />
sem fazer.<br />
Ser espírita não é internar-se no<br />
Centro Espírita, fugindo do mundo para<br />
não ser tentado; é conviver com todas as<br />
situações lá fora, sem alterar-se como<br />
espírita, como cristão.<br />
O espírita consciente é espírita no<br />
templo, em casa, na rua, no trânsito, na<br />
fila, ao telefone, sozinho ou no meio da<br />
multidão, na alegria e na dor, na saúde e<br />
na doença.<br />
Ser espírita não é ser diferente; é ser<br />
exatamente igual a todos, porque todos<br />
são iguais perante Deus.<br />
Não é mostrar-se que é bom; é provar<br />
a si próprio que se esforça para ser bom,<br />
porque ser bom deve ser um estado<br />
normal do homem consciente.<br />
Anormal é não ser bom.<br />
Ser espírita não é curar ninguém; é<br />
contribuir para que alguém trabalhe a sua<br />
própria cura.<br />
Não é tornar o doente um dependente<br />
dos supostos poderes dos outros; é<br />
ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus<br />
e nos seus próprios poderes que estão na<br />
sua vontade sincera e perseverante.<br />
Ser espírita não é consolar-se em<br />
receber; é confortar-se em dar, porque<br />
pelas leis naturais da vida, “é mais bem<br />
aventurado dar do que receber”.<br />
Não é esperar que Deus desça até<br />
onde nós estamos; é subir ao encontro de<br />
Deus, elevando-se moralmente e<br />
esforçando-se para melhorar sempre.<br />
Isto é ser espírita.<br />
Com as bênçãos de Jesus, nosso<br />
Mestre.
pag. 5 Contra tais abusos é que se<br />
premunem os que a si próprios<br />
aplicam estas palavras de Jesus: “Meu<br />
reino não é deste mundo”.<br />
Aquele que se identifica com a vida<br />
futura assemelha-se ao rico que perde<br />
sem emoção uma pequena soma.<br />
Aquele cujos pensamentos se<br />
concentram na vida terrestre<br />
assemelha-se ao pobre que perde tudo<br />
o que possui e se desespera.<br />
Cap. 7 — O Espiritismo dilata o<br />
pensamento e lhe rasga horizontes<br />
novos. Em vez dessa visão, acanhada e<br />
mesquinha, que o concentra na vida<br />
atual, que faz do instante que vivemos<br />
na Terra único e frágil eixo do porvir<br />
eterno, ele, o Espiritismo, mostra que<br />
essa vida não passa de um elo no<br />
Quando você vir alguém que<br />
perdeu um ente querido sorrir, não<br />
pense que ele já superou a perda, ele<br />
só está enfrentando a enorme dor.<br />
Quando você vir alguém pedindo:<br />
"Me perdoe", não pense que as<br />
palavras saem sem esforço, ele só<br />
sabe que é a coisa certa a fazer.<br />
Quando você vir alguém dizendo<br />
"Eu perdoo", não pense que ele já<br />
esqueceu toda a ofensa, ele apenas<br />
está agindo acima dos sentimentos.<br />
Quando você vir alguém com<br />
motivos para estar preocupado<br />
sorrindo tranquilamente, não pense<br />
que ele não se importa, ele apenas<br />
está resistindo à preocupação.<br />
Quando você vir uma pessoa<br />
solteira, não pense que ela não sabe<br />
amar, mas que ela apenas não quis<br />
dar passos duvidosos e acredita que o<br />
amor não se limita na idade.<br />
Quando você vir alguém que<br />
N Ã O P E N S E<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 6]<br />
harmonioso e magnífico conjunto da<br />
obra do Criador.<br />
Mostra a solidariedade que conjuga<br />
todas as existências de um mesmo ser,<br />
todos os seres de um mesmo mundo e<br />
os seres de todos os mundos.<br />
Faculta assim uma base e uma<br />
razão de ser à fraternidade universal,<br />
enquanto a doutrina da criação da<br />
alma por ocasião do nascimento de<br />
cada corpo torna estranhos uns aos<br />
o u t r o s t o d o s o s s e r e s . E s s a<br />
solidariedade entre as partes de um<br />
mesmo todo explica o que inexplicável<br />
se apresenta, desde que se considere<br />
apenas um ponto. Esse conjunto, ao<br />
tempo do Cristo, os homens não o<br />
teriam podido compreender, motivo<br />
por que ele reservou para outros<br />
tempos o fazê-lo conhecido. <br />
enfrenta com facilidade novas<br />
situações, não pense que ela não sente<br />
um frio na barriga, mas apenas que<br />
ela não permite que o medo de errar a<br />
impeça de entrar em campo.<br />
Quando você vir alguém<br />
suportando ofensas com gentileza e<br />
classe, não pense que ele é um passivo<br />
que não sabe reagir, mas apenas que<br />
ele não deseja ser tão infeliz quanto o<br />
outro.<br />
Quando você vir alguém que<br />
despreza oferta de sexo sem<br />
responsabilidade, não pense que ele é<br />
um bobo que não sabe aproveitar a<br />
vida, mas somente que ele é<br />
consciente de que todo ato impensado<br />
pode ter tristes consequências.<br />
Quando você perceber que as<br />
coisas não são fáceis para você, não<br />
pense que são fáceis para outras<br />
pessoas, apenas que a vida é feita de<br />
desafios. <br />
Mensageiro Estrela—Associação Espírita Estrela da Caridade<br />
Ano <strong>VIII</strong> — Nº <strong>08</strong> (86) — <strong>Abril</strong> de <strong>2011</strong> — Caderno 2 — E.S. Pinhal-SP<br />
pag. 2 dos costumes, da perda da<br />
ética, e da decadência das<br />
conquistas da civilização e da<br />
cultura . . .<br />
Não seja, pois, de estranhar que a<br />
dor, sob vários aspectos, espraia-se no<br />
planeta terrestre não apenas como<br />
látego mas, sobretudo, como convite à<br />
reflexão, como análise à<br />
transitoriedade do corpo, com o<br />
propósito de convocar as mentes e os<br />
corações para o ser espiritual que<br />
todos somos.<br />
Fala-se sobre a tragédia do<br />
cotidiano com razão.<br />
As ameaças de natureza sísmica, a<br />
cada momento tornam-se realidade<br />
tanto de um lado como de outro do<br />
planeta. O crime campeia a solta e a<br />
floração da juventude entrega-se, com<br />
exceções compreensíveis, ao<br />
abastardamento do caráter, às<br />
licenças morais e à agressividade.<br />
Sucede, meus filhos, que as regiões<br />
de sofrimento profundo estão<br />
liberando seus hóspedes que ali<br />
ficaram, em cárcere privado, por<br />
muitos séculos e agora, na grande<br />
transição, recebem a oportunidade de<br />
voltarem-se para o bem ou de optar<br />
pela loucura a que se têm entregado.<br />
E esses, que teimosamente<br />
permanecem no mal, a benefício<br />
próprio e do planeta, irão ao exílio em<br />
orbes inferiores onde lapidarão a alma<br />
auxiliando os seus irmãos de natureza<br />
primitiva, como nos aconteceu no<br />
passado.<br />
Por outro lado, os nobres<br />
promotores do progresso de todos os<br />
tempos passados também se<br />
reencarnam nesta hora para acelerar<br />
as conquistas, não só da inteligência e<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 3]<br />
da tecnologia de ponta, mas também<br />
dos valores morais e espirituais. Ao<br />
lado deles, benfeitores de outra<br />
dimensão emboscam-se na matéria<br />
para se tornarem os grandes líderes e<br />
sensibilizarem esses verdugos da<br />
sociedade.<br />
Aos médiuns cabe a grande tarefa<br />
de ser ponte entre as dores e as<br />
consolações. Aos dialogadores cabe a<br />
honrosa tarefa de ser, cada um deles,<br />
psicoterapeutas de desencarnados,<br />
contribuindo para a saúde geral.<br />
Enquanto os médiuns se entregam<br />
ao benefício caridoso com os irmãos<br />
em agonia, também têm as suas dores<br />
diminuídas, o seu fardo de provas<br />
amenizadas, as suas aflições<br />
contornadas, porque o amor é o<br />
grande mensageiro da misericórdia<br />
que dilui todos os impedimentos ao<br />
progresso – é o sol da vida, meus<br />
filhos, que dissolve a névoa da<br />
ignorância e que apaga a noite da<br />
impiedade.<br />
Reencarnastes para contribuir em<br />
favor da Nova Era.<br />
As vossas existências não<br />
aconteceram ao acaso, foram<br />
programadas.<br />
Antes de mergulhardes na neblina<br />
carnal, lestes o programa que vos dizia<br />
respeito e o firmastes, dando o<br />
assentimento para as provas e as<br />
glórias estelares.<br />
O Espiritismo é Jesus que volta de<br />
braços abertos, descrucificado,<br />
ressurreto e vivo, cantando a sinfonia<br />
gloriosa da solidariedade.<br />
Dai-vos as mãos!<br />
Que as diferenças opinativas sejam<br />
limadas e os ideais de concordância<br />
sejam praticados. Que,<br />
pag. 4
pag. 3 quaisquer pontos de objeção Amor, não vos faltarão a inspiração, o<br />
pag. 4 aterrador; deixa de ser a porta futura; a Humanidade, tanto quanto as<br />
tornem-se secundários diante apoio, as forças morais para vos<br />
que se abre para o nada e estrelas do firmamento, perde-se na<br />
das metas a alcançar.<br />
defenderdes das agressões do mal que torna-se a que dá para a libertação, imensidade. Percebe então que<br />
Sabemos das vossas dores, porque muitas vezes vos alcança.<br />
pela qual entra o exilado numa mansão grandes e pequenos estão confundidos,<br />
também passamos pela Terra e Tende coragem, meus filhos, de bem-aventurança e de paz. Sabendo como formigas sobre um montículo de<br />
compreendemos que a névoa da unidos, porque somos os temporária e não definitiva a sua terra; que proletários e potentados são<br />
matéria empana o discernimento e, trabalhadores da última hora, e o estada no lugar onde se encontra, da mesma estatura, e lamenta que<br />
muitas vezes, dificulta a lógica nosso será o salário igual ao do menos atenção presta às preocupações essas criaturas efêmeras a tantas<br />
necessária para a ação correta. Mas<br />
ficais atentos: tendes compromissos<br />
com Jesus . . .<br />
Não é a primeira vez que vos<br />
comprometestes enganando e<br />
enganado-vos. Mas esta é a<br />
oportunidade final, optativa para a<br />
glória da imortalidade ou para a<br />
anestesia da ilusão.<br />
Ser espírita é encontrar o tesouro<br />
da sabedoria.<br />
Reconhecemos que na luta<br />
cotidiana, na disputa social e<br />
econômica, financeira e humana do<br />
ganha-pão, esvai-se o entusiasmo,<br />
diminui a alegria do serviço, mas se<br />
permanecerdes fiéis, orando com as<br />
antenas direcionadas ao Pai Todojornaleiro<br />
do primeiro momento.<br />
Cantemos a alegria de servir e, ao<br />
sairmos daqui, levemos impresso no<br />
relicário da alma tudo aquilo que<br />
ocorreu em nossa reunião de santas<br />
intenções: as dores mais variadas, os<br />
rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os<br />
infelizes, e também a palavra gentil<br />
dos amigos que velam por todos nós.<br />
Confiando em nosso Senhor Jesus<br />
Cristo, que nos delegou a honra de<br />
falar em Seu nome, e em Seu nome<br />
ensinar, curar, levantar o ânimo e<br />
construir um mundo novo, rogamos a<br />
Ele, nosso divino Benfeitor, que a<br />
todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.<br />
São os votos do servidor humílimo<br />
e paternal de sempre, Bezerra. <br />
da vida, resultando-lhe daí uma calma<br />
de espírito que tira àquela muito do<br />
seu amargor.<br />
Pelo simples fato de duvidar da vida<br />
futura, o homem dirige todos os seus<br />
pensamentos para a vida terrestre.<br />
Sem nenhuma certeza quanto ao<br />
porvir, dá tudo ao presente. Nenhum<br />
bem divisando mais precioso do que os<br />
da Terra, torna-se qual a criança que<br />
nada mais vê além de seus brinquedos.<br />
E não há o que não faça para conseguir<br />
os únicos bens que se lhe afiguram<br />
reais.<br />
A perda do menor deles lhe<br />
ocasiona causticante pesar; um<br />
engano, uma decepção, uma ambição<br />
insatisfeita, uma injustiça de que seja<br />
vítima, o orgulho ou a vaidade feridos<br />
canseiras se entreguem para<br />
conquistar um lugar que tão pouco as<br />
elevará e que por tão pouco tempo<br />
conservarão. Daí se segue que a<br />
importância dada aos bens terrenos<br />
está sempre em razão inversa da fé na<br />
vida futura.<br />
Cap. 6 — Se toda a gente pensasse<br />
dessa maneira, dir-se-ia, tudo na Terra<br />
periclitaria, porquanto ninguém mais<br />
se iria ocupar com as coisas terrenas.<br />
Não; o homem, instintivamente,<br />
procura o seu bem-estar e, embora<br />
certo de que só por pouco tempo<br />
permanecerá no lugar em que se<br />
encontra, cuida de estar aí o melhor ou<br />
o menos mal que lhe seja possível.<br />
Ninguém há que, dando com um<br />
espinho debaixo de sua mão, não a<br />
O P O N T O D E V I S T A<br />
Allan Kardec — O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. II itens 5-6-7<br />
são outros tantos tormentos, que lhe<br />
transformam a existência numa perene<br />
angústia, infligindo-se ele, desse<br />
retire, para não se picar. Ora, o desejo<br />
do bem-estar força o homem a tudo<br />
melhorar, impelido que é pelo instinto<br />
“Pilatos, tendo entrado de novo no<br />
palácio e feito vir Jesus à sua<br />
presença, perguntou-lhe: És o rei dos<br />
judeus? - Respondeu-lhe Jesus: Meu<br />
reino não é deste mundo. Se o meu<br />
reino fosse deste mundo, a minha<br />
gente houvera combatido para<br />
impedir que eu caísse nas mãos dos<br />
judeus; mas, o meu reino ainda não é<br />
aqui. Disse-lhe então Pilatos: És, pois,<br />
rei? - Jesus lhe respondeu: Tu o dizes;<br />
sou rei; não nasci e não vim a este<br />
mundo senão para dar testemunho da<br />
verdade. Aquele que pertence a<br />
verdade escuta a minha voz.<br />
(João, cap. X<strong>VIII</strong>, vv. 33, 36 e 37)”.<br />
Cap. 5 — A ideia clara e precisa que<br />
se faça da vida futura proporciona<br />
inabalável fé no porvir, fé que acarreta<br />
enormes consequências sobre a<br />
moralização dos homens, porque muda<br />
completamente o ponto de vista sob o<br />
qual encaram eles a vida terrena. Para<br />
quem se coloca, pelo pensamento, na<br />
vida espiritual, que é indefinida, a vida<br />
corpórea se torna simples passagem,<br />
breve estada num país ingrato. As<br />
vicissitudes e tribulações dessa vida<br />
não passam de incidentes que ele<br />
suporta com paciência, por sabê-las de<br />
curta duração, devendo seguir-se-lhes<br />
um estado mais ditoso. Para a<br />
morte nada mais restará de pag. 5 <br />
modo, a si próprio, verdadeira tortura<br />
de todos os instantes. Colocando o<br />
ponto de vista, de onde considera a<br />
vida corpórea, no lugar mesmo em que<br />
ele aí se encontra, vastas proporções<br />
assume tudo o que o rodeia.<br />
O mal que o atinja, como o bem que<br />
toque aos outros, grande importância<br />
adquire aos seus olhos. Aquele que se<br />
acha no interior de uma cidade, tudo<br />
lhe parece grande, assim os homens<br />
que ocupem as altas posições e como<br />
os monumentos. Suba ele, porém, a<br />
uma montanha, e logo bem pequenos<br />
lhe parecerão homens e coisas.<br />
É o que sucede ao que encara a vida<br />
terrestre do ponto de vista da vida<br />
do progresso e da conservação, que<br />
está nas leis da Natureza.<br />
Ele, pois, trabalha por necessidade,<br />
por gosto e por dever, obedecendo,<br />
desse modo, aos desígnios da<br />
Providência que, para tal fim, o pôs na<br />
Terra.<br />
Simplesmente, aquele que se<br />
preocupa com o futuro não liga ao<br />
presente mais do que relativa<br />
importância e facilmente se consola<br />
dos seus insucessos, pensando no<br />
destino que o aguarda.<br />
Deus, conseguintemente, não<br />
condena os gozos terrenos; condena,<br />
sim, o abuso desses gozos em<br />
detrimento das coisas da alma.<br />
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[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 4]<br />
[Mensageiro Estrela—<strong>Abril</strong>/<strong>2011</strong> pag. 5]