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a) I e IV.<br />
b) II e III.<br />
c) II e IV.<br />
d) I, II e III.<br />
e) I, III e IV.<br />
57) (FUVEST-2007) Preciso que um barco atravesse o mar<br />
Gosto e preciso de ti<br />
lá longe<br />
Mas quero logo explicar<br />
para sair dessa cadeira<br />
Não gosto porque preciso<br />
para esquecer esse computador<br />
Preciso sim, por gostar.<br />
e ter olhos de sal<br />
Mário Lago,<br />
boca de peixe<br />
<br />
e o vento frio batendo nas escamas.<br />
(...)<br />
Marina Colasanti, Gargantas abertas.<br />
a) Nos poemas acima, as preposições “para” e “por”<br />
estabelecem o mesmo tipo de relação de sentido?<br />
Justifique sua resposta.<br />
b) Sem alterar o sentido do texto de Mário Lago,<br />
transcreva-o em prosa, em um único período, utilizando os<br />
sinais de pontuação adequados.<br />
58) (UFC-2007) Texto 1<br />
Leitor, veja o grande azar A sua<br />
filha querida<br />
do nordestino emigrante vai pra<br />
uma iludição<br />
que anda atrás de melhorar padecer<br />
prostituída<br />
da sua terra distante na vala da<br />
perdição<br />
nos centros desconhecidos e além da<br />
grande desgraça<br />
depressa vê corrompidos das<br />
privações que ela passa<br />
os seus filhos inocentes que lhe<br />
atrasa e lhe inflama<br />
na populosa cidade sabe que é<br />
preso em flagrante<br />
de tanta imoralidade por coisa<br />
insignificante<br />
e costumes diferentes seu filho a<br />
quem tanto ama<br />
ASSARÉ, Patativa do. Emigração. In: ____. Cordéis e<br />
outros poemas. Fortaleza: Edições UFC, 2006, p. 114.<br />
Texto 2<br />
21 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />
Pobre mãe! Mulher da vida, vendendo o corpo por uma<br />
migalha! Aquilo, saber daquilo, ouvir falar naquilo,<br />
magoava-o fundamente. Mas a mãe era uma mulher boa,<br />
limpa, honesta. Que podia fazer? Abandonada no mundo<br />
pelos pais que fugiram na seca, errou de casa em casa,<br />
molecota solta, sem rumo, sem uma pessoa para cuidar<br />
dela. Dizem que era bonita, muito bonita. E terminou<br />
resvalando, caindo.<br />
BEZERRA, João Clímaco. A vinha dos esquecidos.<br />
Fortaleza: Edições UFC, 2005, p. 26.<br />
Texto 3<br />
Pensou em casar com ela<br />
pois grande esmola fazia<br />
tirando aquela donzela<br />
da pobreza em que vivia<br />
e trazendo as outras duas<br />
para a sua companhia<br />
(...)<br />
Abílio então desposou<br />
a linda Maria Rosa<br />
tirando as duas cunhadas<br />
da pobreza lastimosa<br />
a velha as tratava bem<br />
de uma forma carinhosa<br />
(...)<br />
Ele zelava a mulher<br />
como bondoso senhor<br />
e era para as cunhadas<br />
um sincero protetor<br />
reinava naquela casa<br />
um ambiente de amor<br />
ASSARÉ, Patativa do. História de Abílio e seu cachorro Jupi.<br />
In: ____. Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Edições UFC,<br />
2006, p. 49-50.<br />
Texto 4<br />
Ela bem moça, a mando do pai, casara fazia já algum<br />
tempo com este Capitão Longuinho. Para isso houve<br />
vantajoso escambo entre o pai dela e o dito Capitão. A<br />
moça valera léguas de terras e gado. A diferença de idade<br />
entre os dois era pra muito mais de quarenta anos. A moça<br />
era de uma boniteza só.<br />
CAMPOS, Natércia. A casa. Fortaleza: Edições UFC, 2004, p.<br />
40.<br />
Assinale a alternativa em que, alterando-se a posição do<br />
termo a mando do pai, presente na passagem Ela bem<br />
moça, a mando do pai, casara fazia já algum tempo com<br />
este Capitão Longuinho (texto 4, linha01), a reescrita<br />
desrespeita uma das regras de pontuação.<br />
a) A mando do pai, ela bem moça casara fazia já algum<br />
tempo com este Capitão Longuinho.<br />
b) Ela, a mando do pai, bem moça casara fazia já algum<br />
tempo com este Capitão Longuinho.