Certificação de Manejo Florestal de florestas plantadas de ... - Brtüv
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
RELATÓRIO DA AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL DA TROMBINI INDUSTRIAL S/A EM SANTA CATARINA<br />
UNIDADE DE MANEJO CAMPO ALTO, CONFORME NBR 14789<br />
<strong>Certificação</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> <strong>de</strong> <strong>florestas</strong> <strong>plantadas</strong><br />
<strong>de</strong> Pinus na unida<strong>de</strong> Campo Alto, município <strong>de</strong> Água<br />
Doce – SC<br />
Solimar Bruni – Auditor Lí<strong>de</strong>r<br />
BRTUV – Avaliações da Qualida<strong>de</strong> Ltda.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Client (cliente): Trombini Industrial S.A.<br />
Certification<br />
Address (en<strong>de</strong>reço):<br />
Fábrica: Av. René Frey, 121 Pavilhão III – Centro – Fraiburgo – SC<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> Campo Alto:<br />
Rodovia SC-451, Distrito <strong>de</strong> Herciliópolis, Município <strong>de</strong> Água Doce / SC -<br />
Projeto Agrícola Fraiburgo - Unida<strong>de</strong> 07<br />
Man-Representative<br />
(representante do auditado):<br />
Sr Claudinei Oliveira - AQ<br />
Number of sites (Nº <strong>de</strong> filiais: 02 Manual-No.: PMF Date (data): Março/2007<br />
EA-Scope (Nº EAC/escopo): 07<br />
Scope (escopo):<br />
<strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> <strong>de</strong> <strong>florestas</strong> <strong>plantadas</strong> <strong>de</strong> Pinus na unida<strong>de</strong> Campo Alto, no<br />
município <strong>de</strong> Água Doce – SC<br />
Standards (normas): NBR 14789<br />
Exclusions (exclusões): --<br />
Type of audit<br />
(tipo <strong>de</strong> auditoria):<br />
Audit date<br />
Auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong><br />
(data da auditoria):<br />
21, 22 e 23/03/207<br />
Lead Auditor<br />
(auditor lí<strong>de</strong>r):<br />
Solimar Bruni<br />
Trainee / Expert<br />
(trainnee/especialista):<br />
Juliano Piovezan<br />
Maria Carolina Coelho<br />
Auditor(es): --<br />
Audit days on-site<br />
(carga on site):<br />
6,0 MD<br />
Or<strong>de</strong>r-No. (Nº OS): 4858 Business-No.:<br />
No of empl.<br />
(Nº empregados):<br />
36<br />
Number of shifts (Nº turnos): 01 Language (idioma): Português<br />
Summary Assessment (Sumário da auditoria)<br />
Rev. Date of Audit Record: 00 / 11.2006 No. of Nonconformity Rep.: 17<br />
The assessment of documentation and the audit carried out lead summarizing to the following result<br />
(A auditoria na documentação e a auditoria realizada apresentaram os seguintes resultados:<br />
ISO 14789<br />
Princípio Critério<br />
Audited Non-Conformity Evaluation*<br />
1.1 X 04/17 3<br />
1<br />
1.2 X - 1<br />
1.3 X 06/17; 12/17; 13/17; 15/17; 3<br />
2.1 X 05/17; 09/17 3<br />
2<br />
2.2<br />
2.3<br />
X<br />
X<br />
01/17; 02/17<br />
-<br />
3<br />
1<br />
2.4 X - 1<br />
3.1 X 07/17 3<br />
3.2 X 08/17; 17/17 3<br />
3<br />
3.3<br />
3.4<br />
X<br />
X<br />
10/17; 11/17<br />
17/17<br />
3<br />
3<br />
3.5 X 17/17 3<br />
3.6 X 17/17 3<br />
4.1 X 03/17 3<br />
4<br />
4.2<br />
4.3<br />
X<br />
X<br />
03/17<br />
14/17<br />
3<br />
3<br />
4.4 X 05/17; 16/17 3<br />
5<br />
5.1<br />
5.2<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
1<br />
1<br />
Audited (auditado): X = audited sections of standard (elementos auditados);<br />
Nonconformity (Não-conf.): No. of established nonconformities (No. NC emitida);<br />
Assessment (Avaliação):<br />
1 = fulfilled/ without nonconformity(atendido);<br />
2 = fulfilled in principle / opportunity for improvement (atendido com OM);<br />
3 = not fulfilled / nonconformity (não atendido) ; n.a. = not applicable / exclusion (não aplicável/exclusão).<br />
Fields with grey background are mandatory in each audit (Campos em cinza são obrigatórios em toda auditoria)
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
A auditoria é baseada em amostragem. A equipe auditora fez a amostragem representativa dos<br />
processos da organização e princípios da NBR 14789 auditados.<br />
Mesmo assim, é possível que não-conformida<strong>de</strong>s não tenham sido i<strong>de</strong>ntificadas nesta auditoria,<br />
po<strong>de</strong>ndo ocorrer nas próximas auditorias (por exemplo, nas auditorias <strong>de</strong> monitoração ou na <strong>de</strong><br />
recertificação).<br />
A equipe auditora não recomenda <strong>Certificação</strong> do <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> da UMF – Campo Alto até<br />
que todas as não conformida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tectadas nesta auditoria sejam analisadas e ações<br />
corretivas sejam tomadas para futura avaliação em auditoria <strong>de</strong> acompanhamento.<br />
1.1 – Information related to the organization (Informações da organização)<br />
Locais da Organização:<br />
(Dentro do escopo)<br />
Existing Certificates:<br />
(Certificados existentes)<br />
Audited Location(s):<br />
(Locais auditados nesta auditoria)<br />
Main Product/Service<br />
(Principais produtos/serviços)<br />
Requirements (Requisitos)<br />
Main Customers<br />
(Principais clientes)<br />
Main Suppliers<br />
(Principais fornecedores)<br />
Information related to FM<br />
(Informações da organização<br />
relativas ao <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>)<br />
Fábrica / Escritório: Av. René Frey, 121 Pavilhão III – Centro –<br />
Fraiburgo – SC<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> Campo Alto:<br />
Rodovia SC-451, Distrito <strong>de</strong> Herciliópolis, Município <strong>de</strong> Água Doce / SC<br />
- Projeto Agrícola Fraiburgo - Unida<strong>de</strong> 07<br />
Fone: 49 – 3251-2022<br />
Fax: 49 – 3251-2025<br />
Single Certification (<strong>Certificação</strong> Única)<br />
Group Certification (<strong>Certificação</strong> em Grupo)<br />
Certificado Norma <strong>Certificação</strong> Valida<strong>de</strong><br />
Todos os Listados acima<br />
Fábrica: Papéis para embalagens <strong>de</strong> papelão ondulado, sacarias.<br />
UMF: Ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> pinus para fabricação <strong>de</strong> papéis<br />
Espécie a<strong>de</strong>quada, dimensionamento da ma<strong>de</strong>ira, requisitos<br />
legais trabalhistas, previ<strong>de</strong>nciários, ambientais, fiscais e tributárias<br />
A UMF possui como único cliente à fábrica da Trombini em<br />
Fraiburgo.<br />
Cetric; Job Serviços.<br />
A organização possui na UMF Campo Alto a intenção <strong>de</strong> certificarse<br />
na NBR 14789 como forma <strong>de</strong> dar o primeiro passo com o<br />
objetivo <strong>de</strong> atingir todas as suas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong>. A UMF<br />
Campo Alto é a que oferece melhores condições para este<br />
objetivo e por isso foi escolhida.<br />
É uma unida<strong>de</strong> em estágio <strong>de</strong> corte, on<strong>de</strong> todas as medidas <strong>de</strong><br />
manutenção foram já tomadas e as ações futuras objetivará a sua<br />
exploração e reforma, através <strong>de</strong> replantio.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
1.2 – List of audits (Relação <strong>de</strong> auditorias)<br />
Certification<br />
Type (Tipo) Date/Auditors (Data/Auditores) NCR and observations<br />
Pré auditoria 29 e 30/01/2007<br />
Solimar Bruni (LA), Maria Carolina<br />
Coelho e Juliano Piovezan<br />
(Trainee)<br />
Auditoria <strong>de</strong><br />
<strong>Certificação</strong><br />
21,22 e 23/03/2007<br />
Solimar Bruni (LA), Maria Carolina<br />
Coelho e Juliano Piovezan<br />
(Trainee)<br />
(Não-conformida<strong>de</strong>s e<br />
observações)<br />
Observações nos critérios: Foram<br />
<strong>de</strong>tectados <strong>de</strong>svios em todos os<br />
princípios.<br />
Não conformida<strong>de</strong>s: Foram<br />
<strong>de</strong>tectadas 17 não conformida<strong>de</strong>s<br />
Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria: 2.1; 3.3;<br />
3.5; 4.1; 5.1;<br />
Observações nos critérios: 1.2; 1.3;<br />
2.2; 3.5; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4;<br />
1ª Auditoria Periódica Não conformida<strong>de</strong>s:<br />
Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria:<br />
Observações nos critérios:<br />
2ª Auditoria Periódica Não conformida<strong>de</strong>s:<br />
Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria:<br />
Observações nos critérios:<br />
Recertificação Não conformida<strong>de</strong>s:<br />
Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria:<br />
Observações nos critérios:<br />
2. Audit (Auditoria)<br />
2.1 Purpose, basis of the audit and procedure (Objetivo, critérios e<br />
procedimento)<br />
BRTÜV recebeu o aceite da Trombini para realizar a Auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong> para confirmar se os<br />
requisitos <strong>de</strong>finidos na norma NBR 14789 para o <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> <strong>Florestal</strong> estão atendidos na unida<strong>de</strong><br />
Campo Alto em Água Doce e na sua Se<strong>de</strong> Industrial em Fraiburgo<br />
O objetivo <strong>de</strong>sta auditoria foi avaliar a a<strong>de</strong>rência da empresa em relação à norma base em uma<br />
Auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong> com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar se todas as observações relatadas na Pré<br />
Auditoria foram atendidas e <strong>de</strong> obter a <strong>Certificação</strong> no <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> da UMF.<br />
A auditoria foi baseada em:<br />
• Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> da Unida<strong>de</strong> <strong>Florestal</strong> Campo Alto, localizada na Rodovia SC-<br />
451, Distrito <strong>de</strong> Herciliópolis, Município <strong>de</strong> Água Doce / SC - Projeto Agrícola Fraiburgo -<br />
Unida<strong>de</strong> 07, com a <strong>de</strong>scrição dos elementos normativos e documentos relacionados,<br />
emitido em Março <strong>de</strong> 2007;<br />
• Procedimentos documentados e instruções <strong>de</strong> trabalho com outros documentos<br />
referenciados no Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong><br />
• NBR 14789<br />
• Lista <strong>de</strong> verificação BRTUV <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006 – Rev. 00.<br />
A equipe auditora acessou os documentos acima relacionados no escopo auditado durante a<br />
auditoria. Através <strong>de</strong> questionamentos aos auditados da organização, análise <strong>de</strong> registros e<br />
procedimentos, observação <strong>de</strong> fatos e outras constatações foi possível verificar a implementação dos<br />
requisitos <strong>de</strong>finidos no Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, (por amostragem).
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
2.2. Resultados da pré-auditoria (Estágio 1) e análise da documentação<br />
Todas as observações registradas no Relatório da Pré Auditoria datado <strong>de</strong> 10/02/2007 foram<br />
avaliadas e àquelas não atendidas geraram Relatórios <strong>de</strong> Não Conformida<strong>de</strong>s, conforme registrado<br />
no item 3 <strong>de</strong>ste relatório.<br />
O Relatório da Análise da Documentação datado <strong>de</strong> 10/03/2007 gerou pendências nos documentos<br />
analisados o que foi prontamente corrigido pela empresa, conforme Relatório <strong>de</strong> Análise da<br />
Documentação <strong>de</strong> 15/03/2007, aten<strong>de</strong>ndo aos requisitos <strong>de</strong> documentação e não restando<br />
pendências na mesma para a Auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong>. Adicionalmente, o auditor consultou os<br />
Órgãos Públicos e verificou a a<strong>de</strong>rência da Trombini em relação à legislação ambiental, trabalhista,<br />
previ<strong>de</strong>nciária, tributária e fiscal através da emissão <strong>de</strong> Atestados, Licenças, Certificados, etc, e<br />
concluiu sobre a viabilida<strong>de</strong> da auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong>.<br />
3. Results (Resultados)<br />
Esta auditoria gerou 17 não conformida<strong>de</strong>s que a Organização <strong>de</strong>verá analisar e corrigi-las <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
um prazo <strong>de</strong> até 60 dias para receber uma Auditoria <strong>de</strong> Acompanhamento.<br />
RNC 01/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciada a elaboração e implementação <strong>de</strong><br />
programas <strong>de</strong> treinamento e aprimoramento para a capacitação profissional dos trabalhadores<br />
terceiros e da diminuição do número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, conforme requerido no Critério 2.2,<br />
indicador “f”.<br />
RNC 02/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciado a divulgação e conhecimento do plano <strong>de</strong><br />
manejo florestal para os trabalhadores florestais terceiros e comunida<strong>de</strong>s locais, conforme requerido<br />
no Critério 2.2, indicador “e”.<br />
RNC 03/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciada a caracterização completa dos recursos<br />
hídricos pertencentes à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> através do CONAMA 357 e Decreto Estadual<br />
14250, conforme requerido pelo critério 4.1, indicador “b” e 4.2, indicador “c”.<br />
RNC 04/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: O procedimento PRO.USC.DA.10 – 00 não <strong>de</strong>termina a<br />
periodicida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> atualização dos requisitos legais aplicáveis nos âmbitos fiscal, trabalhista,<br />
previ<strong>de</strong>nciário e tributária para garantir que a Organização realize suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e<br />
manejo <strong>de</strong> <strong>florestas</strong> <strong>de</strong> acordo com as legislações e outros regulamentos florestais e ambientais<br />
vigentes, conforme requerido no critério 1.1.<br />
RNC 05/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foram evi<strong>de</strong>nciadas a caracterização, análise e medidas<br />
<strong>de</strong> controle para evitar ou minimizar os impactos ambientais <strong>de</strong>correntes dos aspectos ambientais na<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> produtos florestais sob controle ou influência da Trombini, conforme<br />
requerido pelo critério 2.1, indicador “a”, além <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> monitoramento e controle <strong>de</strong> emissões<br />
gasosas <strong>de</strong> veículos e equipamentos florestais motorizados, conforme requerido no Critério 4.4,<br />
indicador “e”.<br />
RNC 06/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não evi<strong>de</strong>nciado a elaboração do Laudo Ergonômico e Laudo<br />
<strong>de</strong> Instalações Elétricas, conforme NR 17 e NR 10 respectivamente, conforme requerido pelo<br />
Critério1.3, indicadores “b” e “e”.<br />
RNC 07/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não evi<strong>de</strong>nciado que a Organização elaborou e implementou<br />
programa para ampliação da base genética, conforme requerido no Critério 3.1, indicador “a”.<br />
RNC 08/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foram evi<strong>de</strong>nciadas ações para recuperação <strong>de</strong> área <strong>de</strong><br />
preservação permanente (APP) que estejam <strong>de</strong>gradadas na UMF, conforme requerido no Critério<br />
3.2, indicador “g”.<br />
RNC 09/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foram evi<strong>de</strong>nciados todos os aspectos ambientais<br />
referente à existência do Cemitério, conforme requerido no Critério 2.1, indicador “a”.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
RNC 10/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Em relação às técnicas <strong>de</strong> proteção florestal e <strong>de</strong> manejo<br />
integrado <strong>de</strong> pragas e doenças não foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> um plano integrado <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong><br />
pragas e doenças, conforme requerido no Critério 3.3, indicador “a”.<br />
RNC 11/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Em relação às técnicas <strong>de</strong> proteção florestal e <strong>de</strong> manejo<br />
integrado <strong>de</strong> pragas e doenças não foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> monitoramento e registro <strong>de</strong><br />
condições meteorológicas e <strong>de</strong> pragas e doenças, conforme requerido no Critério 3.3, indicador “c”.<br />
RNC 12/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não evi<strong>de</strong>nciado a caracterização e monitoramento da água<br />
<strong>de</strong> consumo humano na se<strong>de</strong> da UMF, conforme requerido no Critério 1.3, indicadores “b” e “e”.<br />
RNC 13/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não evi<strong>de</strong>nciada a Ficha <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Produto Químico<br />
disponível na área <strong>de</strong> trabalho, assim como a máscara <strong>de</strong> proteção (EPI) necessária para a aplicação<br />
do produto ECTOPLUS, conforme requerido no Critério 1.3, indicador “b” e “e”.<br />
RNC 14/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong><br />
manutenção <strong>de</strong> equipamentos potencialmente geradores <strong>de</strong> poluentes, conforme requerido no<br />
Critério 4.3, indicador “h”.<br />
RNC 15/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciado no estoque <strong>de</strong> agrotóxicos da se<strong>de</strong> da<br />
UMF, recipiente a<strong>de</strong>quado para armazenamento <strong>de</strong> líquidos inflamáveis (gasolina), conforme<br />
requerido no Critério 1.3, indicadores “b” e “e” e NR 16.<br />
RNC 16/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Foi evi<strong>de</strong>nciada fossa da sala <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong><br />
ferramentas da Se<strong>de</strong> da UMF sem tratamento a<strong>de</strong>quado dos efluentes gerados, contrariando o<br />
Critério 4.4, indicadores “c”.<br />
RNC 17/17, com a seguinte <strong>de</strong>scrição: Não foi evi<strong>de</strong>nciado o atendimento ao Critério 3.4 pela falta <strong>de</strong><br />
monitoramento dos ecossistemas naturais <strong>de</strong> modo a fornecer informações sobre os recursos<br />
biológicos, o que impactou na conformida<strong>de</strong> do <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> Florestas da Organização nos seguintes<br />
critérios e indicadores: Critério 3.2, “c”; Critério 3.5, “c” e “d”; Critério 3.6, “c”;<br />
Abaixo segue as evidências da auditoria. Nela a equipe auditora, quando oportuno, faz observações<br />
(OBS) e oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria (OM) que <strong>de</strong>verão ser tratadas e verificadas na próxima auditoria<br />
<strong>de</strong> monitoramento:
Princípio 1 - Cumprimento da legislação<br />
Critério 1.1<br />
(A Organização <strong>de</strong>ve realizar suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acordo com a legislação)<br />
Foi verificada a existência <strong>de</strong> procedimento para i<strong>de</strong>ntificação e acesso à legislação<br />
ambiental, <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança ocupacional e <strong>de</strong>mais regulamentos aplicáveis a<br />
que está submetida a organização, e se esta legislação está sendo divulgada;<br />
Foi verificada a existência <strong>de</strong> registros atualizados que comprovem o atendimento a<br />
legislação e regulamentos aplicáveis (licença <strong>de</strong> operação do órgão ambiental<br />
estadual e/ou IBAMA e suas condicionantes, laudos <strong>de</strong> inspeção e aprovação do<br />
Órgão Regional do Ministério do Trabalho para o início da ativida<strong>de</strong>);<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
PRO USC.DA.10-00 – Controle <strong>de</strong> Documentos Externos<br />
Evi<strong>de</strong>nciado consulta a fornecedores <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> legislação, como Ambiente Brasil, Fiscodata,<br />
Cenofisco semanalmente, como o Boletim <strong>de</strong> 17/03/2007, porém o procedimento não <strong>de</strong>fine a<br />
periodicida<strong>de</strong>, o que gerou RNC.<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a Lista <strong>de</strong> Leis Aplicáveis à UMF <strong>de</strong> 03/2007.<br />
Licenças e outros:<br />
• Plano <strong>de</strong> Corte n. 425/04 <strong>de</strong> 08/09/2004 – Fazenda<br />
• Vistoria <strong>de</strong> Implantação 4722/86 <strong>de</strong> 13/07/87<br />
• Termo <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica pela Elaboração e Execução <strong>de</strong> 19/12/86 - Sr. Mozart<br />
Souza Chemin – ART. 295257 <strong>de</strong> 11/05/87.<br />
• Registro Geral da Reserva Legal – Matrícula 5793 <strong>de</strong> 26/11/86 (averbação da área ver<strong>de</strong>)<br />
• Requerimento para elaboração e execução do projeto <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> área <strong>de</strong>gradada –<br />
FATMA – 23/01/07<br />
• Termo <strong>de</strong> Compromisso para uso <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong> 07/06/2002 com a Agrícola Fraiburgo;<br />
• Contrato <strong>de</strong> Comodato do Imóvel <strong>de</strong> 13/12/2006 – Campo Alto – Sulinas;<br />
• Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> aprovado pelo Ofício 0566/88/4722/86-DR <strong>de</strong> 07/03/88<br />
• Alvará Sanitário Municipal – Estabelecimento <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – 119/2007 – válida até 31/01/2008;<br />
• Alvará <strong>de</strong> Licença para Localização e/ou Funcionamento 371/2007 – válido até 31/12/2007;<br />
• Cadastro Técnico Fe<strong>de</strong>ral – IBAMA, válido até 31/03/2007;<br />
• Certificado <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong> Funcionamento – Polícia Fe<strong>de</strong>ral – 43922-3 – válido até 17/06/2007;<br />
• Certificado <strong>de</strong> Registro Cadastral – Polícia Fe<strong>de</strong>ral – 2005/001847;<br />
• Certificado <strong>de</strong> Registros – Exército Brasileiro – 22168 – válido até 18/08/2007;<br />
• Licença Ambiental <strong>de</strong> Operação – FATMA – 567/2004 – válida até 25/05/2007<br />
• Atestado <strong>de</strong> Funcionamento do Bombeiro – válido até 01/03/2008;<br />
• Certidão Negativa <strong>de</strong> Débitos Estaduais – 60140068662079, válida até 11/06/2007;<br />
• Certidão Conjunta Positiva com efeitos <strong>de</strong> Negativa <strong>de</strong> Débitos a Tributos Fe<strong>de</strong>rais e a Dívida<br />
Ativa da União – 44FF.6630.D28C.E8EC, válida até 01/09/2007;<br />
• Certificado <strong>de</strong> Regularida<strong>de</strong> do FGTS – CRF – 2007030113501636015440, válido até<br />
30/03/2007;<br />
• Certidão – Falência, Concordata e Recuperação Judicial – 1486, válida até 05/04/2007;<br />
• Certidão Negativa <strong>de</strong> Débitos – Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Fraiburgo – 99, válida até 02/06/2007;
Critério 1.2<br />
(A organização <strong>de</strong>ve respeitar os direitos das comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso e ocupação <strong>de</strong><br />
terras com <strong>florestas</strong> naturais)<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado o respeito aos direitos legais e tradicionais das comunida<strong>de</strong>s locais<br />
circunvizinhas;<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados a i<strong>de</strong>ntificação, a localização e o respeito as áreas limítrofes /<br />
vizinhas;<br />
Foi constatada a existência <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Arrendamento ou Comodato averbado às<br />
margens da matrícula do imóvel no Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis competente, o<br />
ciclo <strong>de</strong> corte, com o prazo <strong>de</strong> vigência compatível com o plano <strong>de</strong> manejo e/ou<br />
documentos que caracterizem justa posse;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada ação efetiva para resolução <strong>de</strong> conflitos ou pendências jurídicas<br />
relacionadas com a posse da terra ou prejuízos causados a terceiros.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
• Certidão Negativa <strong>de</strong> Protesto – Tabelionato <strong>de</strong> Notas e Protestos <strong>de</strong> Títulos, datado <strong>de</strong><br />
02/03/2007;<br />
• Certidão Negativa <strong>de</strong> Débitos – 098142007-21003030, válida até 08/08/07;<br />
• Certidão Negativa 046/07 – Comprovante <strong>de</strong> Regularida<strong>de</strong> Fiscal 09/02/07 (Sulinas);<br />
• Certidão <strong>de</strong> Não Hipoteca <strong>de</strong> 09/02/07 – Sulinas;<br />
• Uso do Solo – Água Doce – 09/02/07 – Sulinas;<br />
UMF localizada em área que não pouca <strong>de</strong>manda.<br />
Obs: A organização <strong>de</strong>verá estudar a necessida<strong>de</strong> das comunida<strong>de</strong>s locais na extração controlada para<br />
uso próprio <strong>de</strong> pinhas da Araucária existentes na UMF.<br />
A UMF possui um cemitério que é mantido pela Organização, conforme observada na visita na UMF.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado que existe respeito as áreas vizinhas e a organização mantém a conservação <strong>de</strong> cercas das<br />
divisas e i<strong>de</strong>ntificação da entrada da área. Esta verificação foi realizada acompanhando in loco com a<br />
planta do empreendimento.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado Contrato <strong>de</strong> Comodato da Trombini Industrial do Imóvel <strong>de</strong> 13/12/2006 – Campo Alto com a<br />
empresa do grupo Trombini Sulinas e a matrícula do imóvel 5793 <strong>de</strong> 26/11/86<br />
A organização <strong>de</strong>monstrou via Certidão Negativa <strong>de</strong> 09/02/07 que a mesma não possui pendências com o<br />
Po<strong>de</strong>r Judiciário e com o Registro <strong>de</strong> Imóveis.
Critério 1.3<br />
(Cumprimento da legislação trabalhista, previ<strong>de</strong>nciária, fiscal e tributária)<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que as questões previ<strong>de</strong>nciárias dos trabalhadores florestais estão<br />
em conformida<strong>de</strong> com a legislação vigente.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado se todos os aspectos relacionados com a legislação trabalhista estão<br />
em conformida<strong>de</strong> com as leis vigentes, incluindo os acordos coletivos, convenções<br />
coletivas e normas regulamentadoras do trabalho.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que a organização está em dia com as suas obrigações tributárias e<br />
fiscais.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que são tomadas medidas junto aos prestadores <strong>de</strong> serviço, visando<br />
a sua conformida<strong>de</strong> com as legislações trabalhista, tributária e previ<strong>de</strong>nciária.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> do<br />
trabalho<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado o atendimento legal da Trombini e do Terceiro Job Serviços (ativo)<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o PCMSO/PPRA/LTCAT <strong>de</strong> 2007 – Trombini e dos terceiros Job Serviços e Alzerino Furtado<br />
Granemann.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado ASO <strong>de</strong> vários funcionários da Trombini e da Job Serviços;<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o recolhimento mensal dos funcionários e do terceiro Job Serviços<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o FGTS – Guia <strong>de</strong> Recolhimento <strong>de</strong> 07/01/07<br />
Evi<strong>de</strong>nciada Certidão Conjunta Negativa <strong>de</strong> Débitos Fe<strong>de</strong>rais e a Dívida Ativa da União válida até 21/07/07<br />
– Job Serviços;<br />
Analisado o Livro <strong>de</strong> Inspeção da Delegacia Regional do Trabalho das empresas Sulinas e Trombini.<br />
Evi<strong>de</strong>nciada Certidão Conjunta Negativa <strong>de</strong> Débitos Fe<strong>de</strong>rais e a Dívida Ativa da União, válida até<br />
03/02/07 – Trombini;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a Convenção Coletiva <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> 11/12/06;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada todas as Certidões para <strong>de</strong>monstração do atendimento legal do prestador <strong>de</strong> serviços Job<br />
Serviços;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a regularida<strong>de</strong> da CIPA / SESMT;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a Análise <strong>de</strong> Perigos e Riscos - APR, as ações <strong>de</strong> controle e os monitoramentos<br />
implementados;<br />
OBS: Formalizar a APR como documento a ser comunicado aos colaboradores;<br />
OBS: A organização po<strong>de</strong> controlar mensalmente a <strong>de</strong>monstração do atendimento legal <strong>de</strong> seus<br />
fornecedores.<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a Política <strong>de</strong> Gestão da Trombini <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006;<br />
Evi<strong>de</strong>nciado os objetivos em saú<strong>de</strong> ocupacional e segurança através da Ata <strong>de</strong> Reunião <strong>de</strong> Análise Crítica<br />
<strong>de</strong> 13/04/07;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada auditoria <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> ocupacional realizada em 2006 e as ações empregadas para<br />
correção dos <strong>de</strong>svios encontrados.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o Licenciamento da Fazenda através da Vistoria <strong>de</strong> Implantação 4722/86 e ART 295257<br />
OBS: A Trombini <strong>de</strong>ve garantir a análise do PPRA e do PCMSO fornecido pelos terceiros para garantir sua<br />
a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong> em relação às NR´s.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o uso <strong>de</strong> EPI´s pelo trabalhador florestal, com exceção da aplicação <strong>de</strong> produtos químicos<br />
(máscara) o que gerou RNC juntamente com o armazenamento <strong>de</strong> gasolina em local ina<strong>de</strong>quado;<br />
Não evi<strong>de</strong>nciada a elaboração do estudo ergonômico e laudo das instalações elétricas, o que gerou RNC;<br />
Não evi<strong>de</strong>nciada a caracterização e monitoramento da água <strong>de</strong> consumo humano, o que gerou RNC;
Princípio 2 – Racionalida<strong>de</strong> no uso dos recursos florestais a curto, médio e<br />
longo prazos, em busca da sua sustentabilida<strong>de</strong><br />
Critério 2.1<br />
(A organização <strong>de</strong>ve adotar estratégias orientadas para o uso e manejo sustentáveis<br />
dos recursos florestais)<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> procedimentos visando:<br />
- i<strong>de</strong>ntificar todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou sobre<br />
os quais se possa ter influência e os impactos ambientais <strong>de</strong>correntes;<br />
- i<strong>de</strong>ntificar e caracterizar impactos ambientais significativos;<br />
- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar impactos<br />
ambientais negativos na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que as espécies florestais são a<strong>de</strong>quadas aos usos finais<br />
pretendidos;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a adoção <strong>de</strong> práticas que indiquem o aproveitamento eficiente dos<br />
recursos florestais produzidos;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a adoção <strong>de</strong> práticas que indiquem o aproveitamento ambientalmente<br />
a<strong>de</strong>quado dos resíduos;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> procedimentos documentados para as ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e<br />
manutenção <strong>de</strong> estradas, colheita e transporte da matéria-prima florestal.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
Procedimento PRO USC.DA.56-01<br />
FOR USC.DA.57-00 – Levantamento <strong>de</strong> Aspectos e Impactos Ambientais<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que a organização i<strong>de</strong>ntificou os aspectos ambientais <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo<br />
florestal e consi<strong>de</strong>rou cerca <strong>de</strong> 30 aspectos como significativos.<br />
FOR USC.DA.57-00 – Ações Recomendadas para o Controle dos Aspectos Significativos da Operação <strong>de</strong><br />
Colheita / Projeto Campo Alto - Março <strong>de</strong> 2007<br />
Aspectos ambientais da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte e cemitério não foram i<strong>de</strong>ntificados, o que gerou RNC.<br />
OM: A Organização po<strong>de</strong> incluir no levantamento <strong>de</strong> aspectos ambientais todos os documentos <strong>de</strong><br />
referência utilizados para o controle, monitoramento, emergência e tomada <strong>de</strong> ações para os aspectos<br />
ambientais.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado que o Plantio com Pinus eliotti foi executado em 1987, tendo sido recomendado ao uso <strong>de</strong><br />
papel na época, aproveitamento da lei <strong>de</strong> fomento Fe<strong>de</strong>ral.;<br />
Houve manutenção da área não existindo incêndios, pragas e houve exploração com 3 <strong>de</strong>sbastes, restos<br />
incorporados na área.<br />
Os resíduos da <strong>de</strong>srama foram mantidos na área como forma <strong>de</strong> adubação e proteção do solo.<br />
Os seguintes procedimentos fazem parte do <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> da Unida<strong>de</strong>:
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification
Critério 2.2<br />
(As operações florestais <strong>de</strong>vem estar fundamentadas em plano <strong>de</strong> manejo florestal<br />
atualizado)<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> manejo documentado, com<br />
objetivos <strong>de</strong>finidos, e compatível com a escala do empreendimento, contendo:<br />
- condições do manejo em função das peculiarida<strong>de</strong>s regionais e locais,<br />
- esquema <strong>de</strong> manejo silvicultural a ser implementado,<br />
- justificativa da viabilida<strong>de</strong> econômica do manejo,<br />
- sistema <strong>de</strong> malha viária,<br />
- ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> colheita prevista,<br />
- estimativa <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong> produção por tipo <strong>de</strong> produto a ser<br />
colhido,<br />
- mapas ou croquis da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal com indicações da<br />
ocupação e uso da terra,<br />
- levantamentos topográficos, classe ou tipos <strong>de</strong> solo e tipologias da<br />
vegetação, bem como dos recursos hídricos disponíveis.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> um programa plurianual <strong>de</strong> plantio ou reforma,<br />
colheita e manutenção;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que o plano <strong>de</strong> manejo foi elaborado e é monitorado por<br />
profissional legalmente habilitado;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> contingência nos casos <strong>de</strong> incêndios,<br />
sinistros e eventos aleatórios;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> inventário florestal contínuo;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a indicação <strong>de</strong> fontes alternativas ao plano <strong>de</strong> manejo, para<br />
obtenção <strong>de</strong> matéria-prima florestal;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que o plano <strong>de</strong> manejo plurianual é monitorado e revisado;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que os resultados do monitoramento são incorporados ao plano<br />
<strong>de</strong> manejo;<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
PLANO DE MANEJO:<br />
PROJETO CAMPO ALTO<br />
TROMBINI INDUSTRIAL S/A<br />
Fraiburgo/SC<br />
Março/2007, rev. 01<br />
Certification<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o Programa Plurianual - Trombini – 22/01//07 contendo todas as etapas do manejo florestal<br />
atualizada.<br />
Obs: Garantir que a <strong>de</strong>stinação da floresta no Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> fique clara, conforme avaliação contínua<br />
do mercado.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado a realização do Monitoramento do Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> através dos Planos <strong>de</strong> Corte # 425/04 <strong>de</strong><br />
08/09/04; # 872/00 <strong>de</strong> 04/12/00 e # 77/96 <strong>de</strong> 09/02/96;<br />
Evi<strong>de</strong>nciado os Inventários florestais para <strong>de</strong>sbaste: 08/07/04; 14/12/00 e 02/10/95;<br />
Alternativas ao plano <strong>de</strong> manejo: Estoque estratégico, Aquisição <strong>de</strong> cavacos <strong>de</strong> terceiros, floresta<br />
estratégica no Rio das Antas.<br />
Observado o responsável pelo projeto como sendo o Eng. Ftal Giuliano Carvalho – ART. 2158269 –<br />
08/07/04 – Último <strong>de</strong>sbaste. Evi<strong>de</strong>nciado atualmente profissional habilitado na pessoa do Sr. Eng.<br />
<strong>Florestal</strong> Itamar Reginato – ART 25326924 <strong>de</strong> 27/10/06.
Foi evi<strong>de</strong>nciado que o plano <strong>de</strong> manejo é divulgado e conhecido pelos<br />
trabalhadores florestais e comunida<strong>de</strong>s locais, salvaguardada a<br />
confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> em relação aos aspectos cuja divulgação comprometa a sua<br />
competitivida<strong>de</strong>.<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados programas implementados <strong>de</strong> treinamento e<br />
aprimoramento da mão-<strong>de</strong>-obra, com o objetivo <strong>de</strong>:<br />
- capacitação profissional dos trabalhadores,<br />
- diminuição do número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho,<br />
- diminuição <strong>de</strong> ocorrências que coloquem em risco a integrida<strong>de</strong> dos<br />
ecossistemas.<br />
Critério 2.3<br />
(A organização <strong>de</strong>ve implementar tecnologia florestal apropriada às peculiarida<strong>de</strong>s<br />
locais)<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que a tecnologia silvicultural empregada está fundamentada em<br />
resultados <strong>de</strong> estudos e pesquisas efetuados para condições semelhantes às da<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a atualização dos procedimentos documentados para as<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> mudas, <strong>de</strong> implantação, reforma, tratos silviculturais,<br />
abertura e manutenção <strong>de</strong> estradas, colheita e transporte;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que os procedimentos incorporam resultados <strong>de</strong> experiências,<br />
testes ou pesquisas realizados na região;<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
PRO USC.DA.59.00 – Atendimento a emergências florestais (incêndio, invasões, aci<strong>de</strong>ntes com vítimas,<br />
inundações, vazamentos <strong>de</strong> produtos químicos).<br />
A divulgação é realizada via internet e intranet e na integração dos colaboradores e terceiros, porém para<br />
comunida<strong>de</strong> local que não tem acesso não foi evi<strong>de</strong>nciado a comunicação, o que gerou RNC.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado Plano Anual <strong>de</strong> Treinamento para suprir competência dos cargos <strong>de</strong> Eng. Ambiental;<br />
Assistente Administrativo; Trabalhador <strong>Florestal</strong>; Eng. <strong>Florestal</strong>; Assessor da Qualida<strong>de</strong>; Gerente<br />
Administrativo e os treinamentos ministrados.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado sistemática <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> terceiros para a Job Serviços realizada pela empresa<br />
SEGMETRI (prestador <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> qualificação <strong>de</strong> pessoal), porém a organização não possui programa<br />
para aprimoramento da mão <strong>de</strong> obra, o que gerou RNC.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado lista <strong>de</strong> ações para a<strong>de</strong>quação da empresa i<strong>de</strong>ntificadas na auditoria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Segurança<br />
e sua implementação para melhorias nas condições <strong>de</strong> trabalho e diminuição <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes.<br />
Observado indicadores <strong>de</strong> SST, como IFA, IGA e índice <strong>de</strong> atendimento às NR´s.<br />
Evidência / Observações:<br />
A tecnologia florestal empregada e a ser usada é <strong>de</strong> conhecimento da Empresa e a próxima etapa está<br />
planejada (exploração) e a metodologia a ser usada é a<strong>de</strong>quada as condições da floresta e relevo. A<br />
organização realiza pesquisas através <strong>de</strong> estudos piloto, como para controle <strong>de</strong> formigas.<br />
Mesmo não tendo sido escolhida <strong>de</strong>vido a Mosca da Ma<strong>de</strong>ira, a espécie Pinus Elliotti possui boa<br />
resistência natural. O cultivo mínimo foi empregado visando menor impacto ambiental e custo. O Espaça<br />
mento empregado foi <strong>de</strong> 2,5 x 1,6 m para possibilitar a entrada <strong>de</strong> tratores para roçada mecânica e<br />
possibilitar <strong>de</strong>sbastes futuros.<br />
Os documentos são controlados <strong>de</strong>ntro do sistema ISODOC. O Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong>fine e indica<br />
procedimentos para as práticas silviculturais.<br />
Os Procedimentos foram elaborados com base nas práticas regionais, envolvendo técnicos e Empreiteiros<br />
prestadores <strong>de</strong> serviço.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado especificação <strong>de</strong> pinus taeda ESP.USC.DA.01-01. (metodologia atual <strong>de</strong> aquisição)
Foi evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> mecanismos formais <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />
tecnologia para os trabalhadores florestais próprios e <strong>de</strong> terceiros;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada a implementação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> treinamento e <strong>de</strong> capacitação<br />
<strong>de</strong> trabalhadores florestais;<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciado que os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com<br />
as condições locais <strong>de</strong> topografia, solo, clima e características dos recursos<br />
florestais produzidos;<br />
Critério 2.4<br />
(Deve haver um sistema implementado que permita rastrear o fluxo da matériaprima<br />
florestal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a origem até o pátio <strong>de</strong> processamento)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciadas:<br />
a) existência <strong>de</strong> cadastro atualizado da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
b) existência <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> compra ou venda da matéria-prima florestal;<br />
c) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação da matéria-prima na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
manejo florestal;<br />
d) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação da matéria-prima florestal nos<br />
<strong>de</strong>pósitos intermediários <strong>de</strong> armazenamento;<br />
e) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> controle da matéria-prima florestal no pátio <strong>de</strong><br />
processamento;<br />
f) existência <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
A transferência <strong>de</strong> tecnologia é realizada através <strong>de</strong> treinamentos para terceiros, como Curso <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong><br />
<strong>de</strong> Formigas <strong>de</strong> 31/10/06; Aplicação <strong>de</strong> Agrotóxicos <strong>de</strong> 01/11/05; supervisão da Trombini durante a<br />
realização das ativida<strong>de</strong>s contratadas;<br />
Na contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> terceiros, a Trombini avalia e garante que serão empregados<br />
equipamentos, máquinas e insumos a<strong>de</strong>quados com as características da região e da floresta.<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciados Mapas, matrícula e uso e ocupação do solo, atualizados para quando houver saída <strong>de</strong><br />
matéria prima esta possa ser i<strong>de</strong>ntificada;<br />
b) Não há (exploração ocorrerá em 2010)<br />
c) PROC USC.DA.49-00 - Rastreabilida<strong>de</strong> da Ma<strong>de</strong>ira<br />
As ma<strong>de</strong>iras exploradas serão i<strong>de</strong>ntificadas pelo formulário FOR.USG.DU.14 - I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />
A i<strong>de</strong>ntificação do talhão é realizada conforme PROC USC.DA.48-00<br />
d) PROC.USC.DA.16 -02 – Recepção <strong>de</strong> matéria prima;<br />
e) PRO.USC.DU.13-01 – Controle <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado no pátio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira da Trombini – Fraiburgo a sistemática <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e segregação <strong>de</strong><br />
ma<strong>de</strong>ira certificada das ma<strong>de</strong>iras advindas <strong>de</strong> projetos não certificados pela NBR 14789 ou pela FSC.<br />
f) A Organização controla seu estoque <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira através do Planejamento e Controle <strong>de</strong> Materiais –<br />
Relação <strong>de</strong> Lotes e Saldos, conforme observado pelo FOR.USC.DU.15<br />
A i<strong>de</strong>ntificação parte da UMF, talhão, tipo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, volume, pilha e é registrada no Registro do<br />
Apontador.
Princípio 3 - Zelo pela Diversida<strong>de</strong> Biológica<br />
Critério 3.1<br />
(A introdução e a utilização <strong>de</strong> material genético <strong>de</strong>vem ser realizadas <strong>de</strong> forma<br />
controlada e segundo normas <strong>de</strong> biossegurança. Deve haver experiência prévia com<br />
o material que, além <strong>de</strong> comprovar o potencial <strong>de</strong> produção florestal na região,<br />
permita que sejam avaliados os eventuais impactos ambientais). Foram<br />
evi<strong>de</strong>nciadas:<br />
a) existência <strong>de</strong> programa implementado para ampliação da base genética.<br />
b) existência <strong>de</strong> experiência prévia ou referencial, no local ou região,<br />
comprovando o potencial <strong>de</strong> produção florestal do material genético<br />
utilizado, para o objetivo <strong>de</strong>sejado;<br />
c) existência <strong>de</strong> programa implementado <strong>de</strong> avaliação contínua <strong>de</strong> material<br />
genético alternativo;<br />
d) a<strong>de</strong>quação a normas e técnicas <strong>de</strong> biossegurança, quando do uso <strong>de</strong><br />
organismos geneticamente modificados;<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
As sementes foram adquiridas da Klabin do Paraná Agro <strong>Florestal</strong> através da NF 43 cuja metodologia<br />
<strong>de</strong> melhoramento utilizada para produção <strong>de</strong>stas sementes foi seleção massal;<br />
Evi<strong>de</strong>nciado Certificado <strong>de</strong> Aprovação do Povoamento Produtor <strong>de</strong> Sementes Florestais, conforme<br />
Ofício 033/83/CCSF <strong>de</strong> 09/05/1983.<br />
Para aquisição, a Trombini exige o Certificado <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> das Sementes para seus principais<br />
fornecedores, como Rigesa, Klabin e Miciones, além <strong>de</strong> fazer a verificação do padrão <strong>de</strong> mudas,<br />
controle ambiental <strong>de</strong> produção das mudas (viveiros terceiros) e da legalida<strong>de</strong> dos fornecedores <strong>de</strong><br />
sementes e viveiristas.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado a especificação <strong>de</strong> compra para o pinus taeda - ESP.USC.DA.001 e exemplo <strong>de</strong> contrato<br />
<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> mudas 13/12/2005 para o fornecedor <strong>de</strong> mudas Dacko.<br />
a) Não evi<strong>de</strong>nciado, o que gerou RNC;<br />
b) Comentado pela Organização que à época da implantação da UMF tecnicamente o setor<br />
florestal brasileiro e regional indicava a espécie <strong>de</strong> Pinus elliotti para a região, motivo que a<br />
mesma foi utilizada e foram utilizadas sementes selecionadas; Os produtores <strong>de</strong> sementes<br />
possuem históricos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para cada varieda<strong>de</strong> vendida, <strong>de</strong>ssa forma, embora a<br />
Trombini não tenha experiência quantitativa, qualitativamente e através <strong>de</strong> visitas técnicas em<br />
fornecedores e concorrentes é possível ter uma boa base para tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão quanto ao<br />
material a ser empregado.<br />
c) RNC.<br />
d) Este item é consi<strong>de</strong>rado não aplicável pela Organização, uma vez que não faz uso <strong>de</strong><br />
organismos geneticamente modificados e sim através <strong>de</strong> melhoramento genética por seleção<br />
massal.
Critério 3.2<br />
(As operações florestais <strong>de</strong>vem ser executadas consi<strong>de</strong>rando a proteção dos<br />
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental,<br />
arqueológica, histórica, cultural ou social <strong>de</strong>vem ser preservados)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) se os plantios florestais, bem como as obras <strong>de</strong> infra-estrutura, foram<br />
estabelecidos em áreas já antropizadas ou nas áreas susceptíveis <strong>de</strong><br />
supressão previstas pela legislação.<br />
b) disposição e <strong>de</strong>lineamento das plantações florestais intercaladas com a<br />
vegetação <strong>de</strong> ocorrência natural, contribuindo para a formação <strong>de</strong> corredores<br />
ecológicos, para a fauna resi<strong>de</strong>nte e migratória;<br />
c) existência <strong>de</strong> mapeamento ou <strong>de</strong>marcação dos habitats das espécies<br />
ameaçadas <strong>de</strong> extinção;<br />
d) restrição <strong>de</strong> acesso e implementação <strong>de</strong> vigilância nas áreas <strong>de</strong> ocorrência<br />
<strong>de</strong> espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção;<br />
e) existência <strong>de</strong> mapeamento, <strong>de</strong>marcação e proteção dos sítios históricos,<br />
arqueológicos, <strong>de</strong> valor cultural ou social;<br />
f) i<strong>de</strong>ntificação das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação existentes na área <strong>de</strong> influência<br />
do empreendimento;<br />
g) ações para recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> preservação permanente que estejam<br />
<strong>de</strong>gradadas;<br />
Critério 3.3<br />
(Devem ser adotadas técnicas <strong>de</strong> proteção florestal e <strong>de</strong> manejo integrado <strong>de</strong><br />
pragas e doenças)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) existência <strong>de</strong> plano integrado <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> pragas e doenças;<br />
b) existência <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> prevenção, vigilância e controle <strong>de</strong> incêndios<br />
florestais, próprios ou em parceria, e que, no caso <strong>de</strong> emprego do fogo,<br />
adoção <strong>de</strong> medidas eficazes <strong>de</strong> controle, com acompanhamento técnico;<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
a) Antes do plantio era área nativa <strong>de</strong>nominada campo. As áreas <strong>de</strong> preservação permanente <strong>plantadas</strong><br />
estão preservadas.<br />
b) O mapa evi<strong>de</strong>ncia uma boa integração entre o reflorestamento e áreas nativas gerando corredores <strong>de</strong><br />
avi-fauna.<br />
c) Não há o que gerou RNC. Existe um Termo <strong>de</strong> Cooperação Técnica junto a Universida<strong>de</strong> UNOESC<br />
para <strong>de</strong>senvolvimento do estudo Levantamento Zoobotânico da Fazenda Campo Alto – Município <strong>de</strong> Água<br />
Doce – SC <strong>de</strong> 20/03/2007<br />
d) i<strong>de</strong>m ao anterior, embora todo o perímetro da UMF seja <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificada e cercada para<br />
restrição <strong>de</strong> acesso.<br />
e) Foi evi<strong>de</strong>nciado que existe cemitério e este é mantido e que há visitação. Também existe uso da área<br />
para acesso em outras proprieda<strong>de</strong>s através das estradas e carreadores o que é permitido pela<br />
Organização.<br />
f) Não existe UC na área <strong>de</strong> influência do UMF Campo Alto, embora existam projetos <strong>de</strong> Lei em trâmite. A<br />
UC mais próxima é a Floresta Nacional <strong>de</strong> Caçador com cerca <strong>de</strong> 50 km <strong>de</strong> distância.<br />
g) Foi evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui o Requerimento para elaboração e execução do projeto <strong>de</strong><br />
recuperação <strong>de</strong> área <strong>de</strong>gradada, protocolado junto a FATMA – 23/01/07 com o escopo <strong>de</strong> reflorestamento<br />
<strong>de</strong> APP após exploração <strong>de</strong> pinus e estradas em APP.<br />
Nas <strong>de</strong>mais áreas <strong>de</strong> APP que estão <strong>de</strong>gradadas não foram evi<strong>de</strong>nciadas ações, o que gerou RNC.<br />
Evidência / Observações:<br />
a) RNC: Não foi evi<strong>de</strong>nciado um Plano Integrado <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> Pragas e Doenças<br />
b) PROC.UCE.DA.59 – Atendimento a emergência florestais: Evi<strong>de</strong>nciado que a empresa possui um<br />
plano <strong>de</strong> atendimento à emergências e que existe na fazenda da UMF kit <strong>de</strong> emergência para incêndio, e<br />
o trabalhador florestal executa visitas periódicas na área para <strong>de</strong>tecção e combate <strong>de</strong> princípios <strong>de</strong><br />
incêndio e <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> pragas e doenças.
Critério 3.4<br />
c) existência <strong>de</strong> monitoramento e registro <strong>de</strong> condições meteorológicas e <strong>de</strong><br />
pragas e doenças;<br />
d) procedimentos que visem a minimização do emprego <strong>de</strong> produtos<br />
químicos no controle <strong>de</strong> pragas e doenças;<br />
e) existência <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> prevenção ou controle <strong>de</strong> pragas ou doenças<br />
via agentes <strong>de</strong> controle biológico naturais, além <strong>de</strong> técnicas silviculturais, <strong>de</strong><br />
genética, físicas ou mecânicas.<br />
(Os ecossistemas naturais <strong>de</strong>vem ser monitorados <strong>de</strong> modo a fornecer informações<br />
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão do plano <strong>de</strong> manejo.<br />
O nível <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong>ve ser compatível com a escala das operações)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciadas:<br />
a) existência <strong>de</strong> levantamentos fitossociológicos e estudos da estrutura dos<br />
remanescentes vegetais nativos;<br />
b) existência <strong>de</strong> levantamentos ou inventários periódicos suficientes para<br />
<strong>de</strong>tectar <strong>de</strong>sequilíbrios na composição da fauna silvestre local;<br />
c) a incorporação dos resultados dos levantamentos e inventários ao plano <strong>de</strong><br />
manejo.<br />
d) existência <strong>de</strong> listas <strong>de</strong> espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção, ocorrentes na<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo ou vizinhança e <strong>de</strong> planos para protegê-las.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
c) RNC: Não evi<strong>de</strong>nciado o monitoramento e registro das condições meteorológicas e <strong>de</strong> pragas e<br />
doenças sistematicamente.<br />
Pragas e doenças são registradas no formulário Controle Biológico <strong>de</strong> Pragas e Doenças, conforme<br />
observado na UMF preenchido pelo trabalhador florestal, porém sem ter uma base <strong>de</strong> estudo que apóie o<br />
controle.<br />
OM – Melhorar a <strong>de</strong>scrição das observações <strong>de</strong> pragas e doenças no formulário para indicar mais<br />
claramente o talhão avaliado.<br />
d) Obs: Garantir que o Plano Integrado <strong>de</strong> Pragas contenha ações para a minimização do emprego <strong>de</strong><br />
produtos químicos.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o procedimento PRO USC.DA.58.00 – Utilização <strong>de</strong> produtos químicos, que consi<strong>de</strong>ra a<br />
forma correta e alternativas <strong>de</strong> produtos para o controle <strong>de</strong> pragas e doenças.<br />
e) Evi<strong>de</strong>nciado no Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> e nos procedimentos aplicáveis para a UMF as técnicas silviculturais,<br />
<strong>de</strong> genética, físicas ou mecânica, porém não foi evi<strong>de</strong>nciado as metodologias empregadas no controle<br />
biológico para implementação <strong>de</strong> prevenção e controle <strong>de</strong> pragas;<br />
a, b, c, d) RNC – Não evi<strong>de</strong>nciado monitoramento sobre os recursos biológicos
Critério 3.5<br />
(As áreas <strong>de</strong> relevante interesse ecológico, assim <strong>de</strong>claradas por lei ou<br />
reconhecidas por seus excepcionais atributos naturais, sócio-culturais ou<br />
ambientais, <strong>de</strong>vem ser mantidas e protegidas)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciadas:<br />
a) existência <strong>de</strong> mapas ou croquis que indiquem as áreas <strong>de</strong> preservação<br />
permanente e <strong>de</strong> reserva legal, com sua respectiva i<strong>de</strong>ntificação;<br />
Critério 3.6<br />
b) existência <strong>de</strong> práticas silviculturais ou procedimentos que visem a<br />
proteção, restauração e manutenção <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> relevante interesse<br />
ecológico;<br />
c) existência <strong>de</strong> medidas ou planos <strong>de</strong> conservação ou manejo <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />
refúgio ou reprodução da fauna silvestre;<br />
d) existência <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> plantas e animais silvestres<br />
invasores, que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes;<br />
(As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caça e pesca <strong>de</strong>vem ser controladas nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo<br />
florestal, <strong>de</strong> acordo com a legislação vigente)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciadas:<br />
a) existência <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> vigilância e <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> caça e pesca;<br />
b) existência <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> sinalização e <strong>de</strong> advertência sobre o<br />
controle da caça e pesca;<br />
c) existência <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> favorecimento à procriação e movimentação da<br />
fauna silvestre local;<br />
d) existência <strong>de</strong> informações aos empregados sobre o controle da caça e<br />
pesca.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciado o mapa da UMF com as áreas <strong>de</strong> preservação permanente i<strong>de</strong>ntificadas, <strong>de</strong>nominada<br />
Planta <strong>de</strong> Uso do Solo/ Reserva Legal / APP <strong>de</strong> 10/2005. Em visita na UMF foi possível i<strong>de</strong>ntificar as<br />
APP protegidas, sem intervenções.<br />
OM – A organização po<strong>de</strong> incluir nos procedimentos, cuidados com a <strong>de</strong>marcação das áreas <strong>de</strong> interesse<br />
relevante antes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s como corte e plantio <strong>de</strong> forma a garantir que estas áreas sejam respeitadas.<br />
b) Requerimento para elaboração e execução do projeto <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> área <strong>de</strong>gradada – FATMA –<br />
23/01/07.<br />
Entretanto, como o Critério 3.4 não foi atendido, po<strong>de</strong>rão existir outras áreas a serem consi<strong>de</strong>radas (Obs)<br />
c) Como a organização não aten<strong>de</strong>u o Critério 3.4 não tomou ou planejou medidas para aten<strong>de</strong>r este<br />
indicador.<br />
d) Como a organização não aten<strong>de</strong>u o Critério 3.4 não tomou ou planejou medidas para aten<strong>de</strong>r este<br />
indicador. O Laudo <strong>de</strong> Fauna e Flora <strong>de</strong>verá conter ações <strong>de</strong> monitoramento das espécies <strong>de</strong> plantas e<br />
animais silvestres invasores, que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes, como<br />
espécies exóticas. Durante a visita na UMF foi possível evi<strong>de</strong>nciar claramente que existe gran<strong>de</strong><br />
ocupação e presença <strong>de</strong> javalis que causa um <strong>de</strong>sequilíbrio não só da fauna como da flora local.<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciada na fazenda que o trabalhador florestal realiza rondas periódicas e orientação <strong>de</strong> pessoas<br />
que tenham a intenção <strong>de</strong> caça e pesca;<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciada a existência <strong>de</strong> placas educativas em relação à proibição <strong>de</strong> caça e pesca.<br />
Obs: A sistemática adotada <strong>de</strong> sinalização e advertência po<strong>de</strong> ser melhorada com a implementação <strong>de</strong><br />
placas nos lagos e no interior na fazenda, inclusive <strong>de</strong> conteúdo educativo.<br />
c) Obs: Não foram evi<strong>de</strong>nciadas medidas <strong>de</strong> favorecimento à procriação e movimentação da fauna<br />
silvestre local pelo não atendimento ao critério 3.4. O estudo <strong>de</strong> Fauna a ser elaborado po<strong>de</strong> incluir<br />
ações neste sentido.<br />
d) Evi<strong>de</strong>nciado que o Trabalhador florestal locado na UMF foi comunicado sobre o controle da caça e<br />
pesca e que ele exerce monitoramento <strong>de</strong> terceiros e orientação para proibir a caça e pesca no local<br />
que é possível <strong>de</strong>vido à existência <strong>de</strong> lagos e vegetação nativa. Adicionalmente, existe o Manual <strong>de</strong><br />
Segurança e o procedimento PRO.USC.DA 59 que informam sobre os procedimentos e segurança para<br />
funcionários e terceiros.
Princípio 4 - Respeito às águas, ao solo e ao ar.<br />
Critério 4.1<br />
(O manejo florestal <strong>de</strong>ve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização<br />
da área)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) documentação da caracterização dos solos existentes na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo<br />
florestal;<br />
b) documentação <strong>de</strong> caracterização dos recursos hídricos, consi<strong>de</strong>rando-se a(s)<br />
microbacia(s) on<strong>de</strong> se insere a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
c) existência <strong>de</strong> procedimentos para seleção e locação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> plantio e da<br />
malha viária;<br />
d) que as ativida<strong>de</strong>s silviculturais são planejadas e executadas levando em<br />
consi<strong>de</strong>ração os dados climáticos locais;<br />
e) que a i<strong>de</strong>ntificação das áreas <strong>de</strong> importância ambiental leva em consi<strong>de</strong>ração<br />
as peculiarida<strong>de</strong>s do solo e dos recursos hídricos da área.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 3.3, i<strong>de</strong>ntificado cambissolo e neossolo litólico. Adicionalmente o<br />
EPAGRI possui i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> solos da região.<br />
OM – A i<strong>de</strong>ntificação / localização dos solos po<strong>de</strong> ser mais <strong>de</strong>talhada na UMF.<br />
b) Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 3.3, <strong>de</strong>finindo o local como parte da Bacia Hidrográfica do Rio<br />
do Peixe, conforme “Diagnóstico Geral – Bacias Hidrográficas <strong>de</strong> SC”. A organização participa<br />
do Comitê da Bacia do Rio do Peixe através do Sindicato das Indústrias <strong>de</strong> Papel e Celulose.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o monitoramento das águas do Rio Chapecó (que faz divisa com a UMF) através<br />
das amostras <strong>de</strong> 09/02/2007, porém não contendo as características <strong>de</strong>finidas no CONAMA 357,<br />
e Decreto Estadual 14250, o que gerou RNC.<br />
OM – a organização po<strong>de</strong> monitorar os corpos d´água à montante e à jusante para <strong>de</strong>monstrar<br />
ação não danosa.<br />
c) Evi<strong>de</strong>nciado Procedimento PROC USC.DA.51.00 – Planejamento do Uso e Ocupação do Solo e<br />
PROC USC.DA.51..00 – Construção <strong>de</strong> estradas florestais;<br />
d) Evi<strong>de</strong>nciado no Plano Plurianual <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> que o planejamento consi<strong>de</strong>ra o regime hídrico da<br />
região e histórico climático, conforme consulta ao site da EPAGRI, po<strong>de</strong>ndo estar mais explícito<br />
nos procedimentos e no Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> como que a organização faz uso <strong>de</strong>ssas informações<br />
quando do planejamento (OM).<br />
e) Evi<strong>de</strong>nciado o respeito às áreas <strong>de</strong> APP, conforme Planta <strong>de</strong> Uso do Solo / Reserva Legal / APP<br />
OM – A organização po<strong>de</strong> incluir nos procedimentos <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> novos projetos quais os<br />
critérios utilizados para consi<strong>de</strong>rar as peculiarida<strong>de</strong>s do solo e dos recursos hídricos.
Critério 4.2<br />
(Devem ser adotadas práticas <strong>de</strong> conservação, monitoramento e manutenção dos<br />
recursos hídricos e edáficos)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) adoção <strong>de</strong> técnicas que visem à conservação do solo;<br />
b) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> adubações <strong>de</strong> base ou <strong>de</strong> cobertura que<br />
consi<strong>de</strong>rem:<br />
- as exigências nutricionais das espécies <strong>plantadas</strong>,<br />
- os níveis <strong>de</strong> elementos essenciais existentes no solo,<br />
- as características intrínsecas <strong>de</strong> cada fertilizante<br />
- as condições climáticas existentes;<br />
c) existência <strong>de</strong> monitoramento dos parâmetros qualitativos e quantitativos<br />
dos recursos hídricos e edáficos relevantes;<br />
d) que a malha viária e os aceiros são mantidos em condições que não<br />
favoreçam a erosão.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui no seu Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 4.3.1 e nos<br />
procedimentos Construção <strong>de</strong> estradas e aceiros (PRO USC.DA.50) e Preparação e Plantio<br />
(PRO.USC.DA.47) a metodologia para a prática <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> conservação do solo.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado que a implementação <strong>de</strong> plantios é através <strong>de</strong> cultivo mínimo.<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui no seu Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 4.3 e no<br />
procedimento Tratos silviculturais (PRO USC.DA.52) a metodologia para correção nutricional do<br />
solo, embora seja somente corretiva. No plantio não é realizada adubação.<br />
c) Não evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possua monitoramento <strong>de</strong> seus recursos hídricos e<br />
acompanhamento climático, o que gerou RNC.<br />
d) Obs: Durante a visita na UMF foram observadas algumas vias e aceiros da Fazenda<br />
apresentando início <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong>vido as fortes chuvas <strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser combatidas o mais<br />
brevemente possível. No geral, os acessos, estradas e aceiros estão em boas condições.
Critério 4.3<br />
(O produtor florestal <strong>de</strong>ve adotar uma política <strong>de</strong> uso racional <strong>de</strong> produtos químicos<br />
em geral)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) que são observadas as recomendações técnicas para o manuseio,<br />
preparação e aplicação <strong>de</strong> produtos químicos necessários nas operações<br />
florestais;<br />
b) existência <strong>de</strong> registros da utilização <strong>de</strong> produtos químicos;<br />
c) que não são utilizados produtos químicos banidos por acordos internacionais<br />
ou leis vigentes no país;<br />
d) que os técnicos e os trabalhadores florestais que manuseiam ou aplicam<br />
produtos químicos são habilitados e o fazem utilizando os equipamentos <strong>de</strong><br />
proteção individual apropriados;<br />
e) que o armazenamento dos produtos químicos obe<strong>de</strong>ce às recomendações<br />
dos fabricantes e legislação vigente;<br />
f) que o transporte dos produtos químicos entre os locais <strong>de</strong> armazenamento e<br />
o campo é feito com equipamentos ou veículos e licenças ou autorizações<br />
apropriados;<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui no seu Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 4.3 e nos<br />
procedimentos PRO USC.DA 58.00 – Utilização <strong>de</strong> produtos químicos e FOR USC.DA.60 –<br />
Controle <strong>de</strong> Embalagens <strong>de</strong> Produtos Químicos, sistemáticas para atendimento a este requisito,<br />
porém na UMF foi encontrado produtos fora <strong>de</strong> controle, o que gerou RNC;<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a disponibilização das FISPQ´s necessárias para o trabalhador florestal utilizar os<br />
produtos químicos corretamente.<br />
Foi evi<strong>de</strong>nciada uma lista <strong>de</strong> produtos químicos e o receituário agronômico para a aplicação dos<br />
mesmos, como Receita Agronômica 1623 e 17847 para aplicação <strong>de</strong> Mirex (formicida) e Scout<br />
(herbicida)<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciado método <strong>de</strong> aplicação, incluindo sistemática para registros <strong>de</strong> execução das<br />
ativida<strong>de</strong>s, produtos, locais, quantida<strong>de</strong>s utilizadas, etc. através da Ficha <strong>de</strong> Monitoramento e<br />
Avaliação do Combate à formigas corta<strong>de</strong>iras e Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço para as ativida<strong>de</strong>s florestais<br />
c) Evi<strong>de</strong>nciado que a lista <strong>de</strong> produtos químicos não possui produtos banidos e todo novo produto<br />
é avaliado quando <strong>de</strong> sua aquisição através <strong>de</strong> homologação pela Eng. Ambiental e Segurança;<br />
d) Evi<strong>de</strong>nciado treinamento do trabalhador florestal quanto ao manuseio e uso <strong>de</strong> produtos<br />
químicos<br />
Evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui o procedimento PRO USC.DA.046.01 – Segurança e<br />
Saú<strong>de</strong> nos Trabalhos <strong>de</strong> plantio e Extração <strong>Florestal</strong> e provê os EPI’s necessários aos seus<br />
colaboradores, porém a aplicação <strong>de</strong> produto Ectoplus gerou RNC;<br />
e) Evi<strong>de</strong>nciado que o armazenamento <strong>de</strong> gasolina na UMF não segue as recomendações da<br />
legislação vigente, o que gerou RNC (ver letra “a”)<br />
f) Evi<strong>de</strong>nciado que o transporte <strong>de</strong> produtos são realizados em pequenas quantida<strong>de</strong>s, em<br />
vasilhames fechados e lacrados e em caminhonetas ou caminhões a<strong>de</strong>quados à quantida<strong>de</strong><br />
transportada;
g) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> produtos químicos que<br />
consi<strong>de</strong>rem as condições climáticas, edáficas e topográficas;<br />
h) existência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> equipamentos<br />
potencialmente geradores <strong>de</strong> poluentes;<br />
i) existência <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> resíduos e <strong>de</strong><br />
embalagens.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
g) Evi<strong>de</strong>nciado que a Organização possui no seu Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, item 4.3 e no<br />
procedimento PRO USC.DA 58.00 – Utilização <strong>de</strong> produtos químicos tais consi<strong>de</strong>rações, como o<br />
não uso <strong>de</strong> produtos químicos em dias <strong>de</strong> chuva;<br />
h) RNC: Não foi evi<strong>de</strong>nciado procedimento para manutenção <strong>de</strong> equipamentos potencialmente<br />
geradores <strong>de</strong> poluentes, como é o caso <strong>de</strong> motosserras, caminhões, tratores, etc. Garantir que<br />
seja realizada manutenção <strong>de</strong> todos os equipamentos i<strong>de</strong>ntificados;<br />
i) Evi<strong>de</strong>nciado que as embalagens e outros resíduos são transportados diariamente do campo e<br />
acondicionadas na Fábrica para <strong>de</strong>stinação através dos fornecedores Cetrec e Blumeterra<br />
Comércio e Serviços (<strong>de</strong>vidamente licenciados e controlados)<br />
Evi<strong>de</strong>nciado o Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> 28/11/2005 – Fornecedor Job Serviços Ltda.<br />
(exploração florestal);<br />
Evi<strong>de</strong>nciada a Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>Florestal</strong> – FOR USC.DA.11-01 para o fornecedor Job<br />
Serviços;<br />
Obs: Garantir que avaliações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos fornecedores gerem registros <strong>de</strong> não<br />
conformida<strong>de</strong>s e ações corretivas- RNCF, principalmente para <strong>de</strong>svios legais.
Critério 4.4<br />
(O produtor <strong>de</strong>ve adotar e implementar uma política para a redução ou o tratamento<br />
a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> resíduos sólidos, líquidos e gasosos)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) existência <strong>de</strong> um sistema implementado <strong>de</strong> coleta seletiva <strong>de</strong> lixo;<br />
b) que os resíduos perigosos são <strong>de</strong>stinados a aterros sanitários licenciados ou<br />
enviados a empresas licenciadas para realizarem o tratamento a<strong>de</strong>quado;<br />
c) que os resíduos e <strong>de</strong>mais efluentes líquidos são tratados e dispostos <strong>de</strong><br />
acordo com a legislação vigente;<br />
d) existência <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> controle ou monitoramento <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrames ou<br />
vazamentos;<br />
e) um programa <strong>de</strong> monitoramento e controle <strong>de</strong> emissões gasosas <strong>de</strong> veículos e<br />
equipamentos florestais motorizados;<br />
f) existência <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> redução ou aproveitamento <strong>de</strong> resíduos da<br />
colheita florestal.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciado que a coleta seletiva foi implementada na UMF e na área administrativa da Trombini<br />
Industrial e está sendo <strong>de</strong>vidamente cumprida;<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciado a <strong>de</strong>stinação realizada pelo Fornecedor Cetrec e Blumeterra qualificados (LAO<br />
442/2006 <strong>de</strong> 02/10/06 e LAO 165/2006 <strong>de</strong> 28/11/06, respectivamente);<br />
Obs: Garantir a qualificação futura do <strong>de</strong>stinador <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> fossa séptica.<br />
c) Evi<strong>de</strong>nciado na UMF que os efluentes sanitários da casa são <strong>de</strong>stinados diretamente ao corpo d<br />
água sem tratamento prévio, o que gerou RNC;<br />
d) Evi<strong>de</strong>nciado que a organização elaborou o procedimento para registro e controle <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes,<br />
conforme PRO USC.DA.59;<br />
e) RNC: Estabelecer uma sistemática para monitoramento <strong>de</strong> fumaça preta, inclusive <strong>de</strong> terceiros e<br />
<strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> frota, conforme Legislação vigente;<br />
f) Os resíduos da colheita são mantidos no local como adubação orgânica e proteção do solo (não<br />
é realizado queima) e a casca é utilizada como biomassa, conforme procedimento<br />
PRO.USC.DA.48-00
Princípio 5 - Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em<br />
que se insere a ativida<strong>de</strong> florestal.<br />
Critério 5.1<br />
(O produtor florestal <strong>de</strong>ve incentivar programas <strong>de</strong> interesse comunitário, a fim<br />
<strong>de</strong> melhorar as condições <strong>de</strong> vida da comunida<strong>de</strong> local)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) utilização <strong>de</strong> parâmetros sócio-econômicos da região para a implementação<br />
ou condução da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
b) que os hábitos e costumes não predatórios das comunida<strong>de</strong>s locais são<br />
respeitados;<br />
c) que é dada priorida<strong>de</strong> à participação <strong>de</strong> moradores das comunida<strong>de</strong>s locais<br />
nas diferentes ativida<strong>de</strong>s relacionadas à unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
inclusive no fornecimento <strong>de</strong> bens e serviços;<br />
d) existência <strong>de</strong> medidas que incentivem empreendimentos locais;<br />
e) existência <strong>de</strong> ações que incentivem programas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> junto às<br />
comunida<strong>de</strong>s locais;<br />
f) programas implementados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, segurança e higiene do trabalho;<br />
g) existência <strong>de</strong> medidas que incentivem programas <strong>de</strong> educação ambiental<br />
junto às comunida<strong>de</strong>s locais;<br />
h) programas implementados <strong>de</strong> educação ambiental para os trabalhadores<br />
florestais;<br />
i) existência <strong>de</strong> medidas que incentivem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />
<strong>florestas</strong> sociais, que atendam às necessida<strong>de</strong>s das comunida<strong>de</strong>s locais.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
a) Evi<strong>de</strong>nciada Caracterização sócio econômica realizada em 2000;<br />
Certification<br />
A organização analisou os dados da Caracterização sócio econômico da região da UMF e chegou a<br />
conclusão que o empreendimento não afetou o IDH e o IDM e sim ajudou pelos benefícios indiretos<br />
que ele traz como auxílio nas estradas da região beneficiando a comunida<strong>de</strong> do assentamento<br />
Catequese e convênios com o município <strong>de</strong> General Carneiro.<br />
b) Não foram <strong>de</strong>tectados hábitos e costumes não predatórios.<br />
c) A organização possui diretrizes para privilegiar a participação <strong>de</strong> moradores em relação ao<br />
<strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong>, como na sua empregabilida<strong>de</strong>.<br />
OM: A Organização po<strong>de</strong> incluir em contrato com os terceiros, o uso <strong>de</strong> pessoal local para as<br />
ativida<strong>de</strong>s da UMF, como foi feito com o Trabalhador florestal contratado.<br />
d) A conservação das estradas ajuda no <strong>de</strong>senvolvimento local, embora a empresa não tenha um<br />
plano com medidas que vise o incentivo <strong>de</strong> empreendimentos locais pela região ter vocação<br />
agrícola. Existe pela Trombini o fomento florestal <strong>de</strong> áreas.<br />
A área e sua localização têm um interesse ambiental gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>vido a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Área <strong>de</strong><br />
Preservação Permanente, o que faz com que o <strong>de</strong>senvolvimento seja positivo, porém com ressalvas,<br />
uma vez que medidas que incentivem empreendimentos locais po<strong>de</strong>riam prejudicar a área,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da ativida<strong>de</strong>.<br />
e; f) Evi<strong>de</strong>nciados programas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> junto às comunida<strong>de</strong>s locais, como o Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />
Segurança e Meio Ambiente junto à Prefeitura <strong>de</strong> General Carneiro <strong>de</strong>nominado Ecosaú<strong>de</strong> e Floreta<br />
Educativa. Evi<strong>de</strong>nciado que a Trombini busca junto às prefeituras apoiar programas e eventos nessa<br />
área, etc.<br />
g) Evi<strong>de</strong>nciado programa Floresta Educativa e áudio-visual da flora/fauna <strong>de</strong> 15/03/07;<br />
h) Evi<strong>de</strong>nciado que existe <strong>de</strong>ntro do plano <strong>de</strong> treinamento, ações para conscientizar os<br />
trabalhadores florestais próprios e durante a integração para terceiros;<br />
i) Evi<strong>de</strong>nciada que a Trombini fomenta o plantio <strong>de</strong> <strong>florestas</strong> para terceiros, mesmo sem o objetivo<br />
<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para a mesma, como forma <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira das<br />
comunida<strong>de</strong>s locais, etc.
Critério 5.2<br />
(A organização <strong>de</strong>ve implantar programas <strong>de</strong> divulgação e <strong>de</strong> comunicação com as<br />
partes interessadas)<br />
Foram evi<strong>de</strong>nciados:<br />
a) existência <strong>de</strong> procedimentos ou instrumentos para divulgação clara e<br />
objetiva das ativida<strong>de</strong>s e formas <strong>de</strong> atuação do empreendimento florestal;<br />
b) programas implementados <strong>de</strong> incentivo à comunicação nos assuntos <strong>de</strong><br />
interesse comum entre empresa e partes interessadas, externas e internas;<br />
c) recebimento, análise e respostas a questionamentos e <strong>de</strong> medidas<br />
conciliatórias que visem a resolução <strong>de</strong> conflitos entre o responsável pela<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas;<br />
d) bom relacionamento com organizações representativas da socieda<strong>de</strong> local,<br />
órgãos governamentais e entida<strong>de</strong>s afins.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Comunicação realizada conforme PRO.USC.DA 15-01. - Processo <strong>de</strong> Comunicação.<br />
Evi<strong>de</strong>nciado a divulgação realizada através da lista <strong>de</strong> partes interessadas levantada na pré auditoria.<br />
Existe no site da empresa a disponibilização <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> comunicação com as partes interessadas<br />
sobre os objetivos da UMF e um link para atendimento a <strong>de</strong>mandas que possam ser geradas por<br />
qualquer partes interessada;<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciado que a empresa procurou os municípios para implementação e discussão <strong>de</strong><br />
programas <strong>de</strong> interesse comum, como o Termo <strong>de</strong> Compromisso com a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> General<br />
Carneiro;<br />
c) A organização implementou sistemática para recebimento, análise e resposta a questionamentos<br />
<strong>de</strong> partes interessadas, conforme procedimentos <strong>de</strong> seu Sistema <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />
é encaminhado e monitorado o atendimento e respostas.<br />
d) Existem programas como Conselho Tutelar / Sesi / Fisher; Prefeitura <strong>de</strong> Água Doce / Renar;<br />
entre outros. Adicionalmente o grupo auditor consultou vários Órgão Governamentais e todos os<br />
comentários recebidos sempre foram <strong>de</strong> elogios das ativida<strong>de</strong>s da empresa e seu papel na<br />
socieda<strong>de</strong>.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
3.1 Exclusions / Explanations concerning exclu<strong>de</strong>d requirements / Exclusões<br />
/ Justificativas das exclusões realizadas<br />
• Não aplicável<br />
3.2 – Strengths (Pontos fortes)<br />
• <strong>Certificação</strong> em qualida<strong>de</strong>;<br />
• Qualificação da equipe <strong>de</strong> implementação<br />
3.3 – Opportunities for improvement (Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria)<br />
• A Organização po<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir claramente os responsáveis pela manutenção do sistema<br />
elaborado para o <strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> Florestas Plantadas.<br />
3.4 – Use of the TUV CERT mark (logo) and use of certificates / Uso do<br />
certificado e logomarca<br />
• <strong>Certificação</strong> Inicial.<br />
3.5 – Complaints against the EMS/ Reclamações contra o <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> <strong>de</strong><br />
Florestas Plantadas<br />
• Não existem reclamações registradas na BRTÜV, não tendo havido, também, qualquer<br />
reclamação proveniente do organismo cre<strong>de</strong>nciador.<br />
3.5.1 - Entida<strong>de</strong>s e pessoas contatadas<br />
Relação para consulta pública (Fazenda Campo Alto)<br />
Durante a pré-auditoria foram levantadas as partes interessadas para contato e elaborado a<br />
comunicação a ser transmitida aos mesmos pela BRTUV e a serem avaliadas para questionamentos<br />
na auditoria <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong>.<br />
A BRTUV enviou com antecedência <strong>de</strong> 30 dias do evento da certificação a comunicação para as<br />
partes interessadas abaixo indicadas e recebeu até o momento <strong>de</strong>sta auditoria <strong>de</strong> certificação várias<br />
respostas, todas <strong>de</strong> motivação, elogios e reconhecimento do esforço da Empresa Trombini em<br />
relação às suas ativida<strong>de</strong>s. Não foram geradas contestações ou dúvidas a respeito do processo <strong>de</strong><br />
<strong>Certificação</strong> da UMF – Campo Alto em Água Doce. O mo<strong>de</strong>lo da carta e as respostas estão<br />
arquivados na BRTUV como registro.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUA DOCE<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
RADIO NATIVA<br />
PRAÇA JOAO MACAGNAN, N.º 0312 - CENTRO<br />
AGUA DOCE-SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0786<br />
RADIO FRAIBURGO LTDA<br />
AV. SETE DE SETEMBRO, 109 - BAIRRO SAO JOSE<br />
FRAIBURGO-SC CEP. 89580-000<br />
FONE: (049 )3246-2330 FAX (049 )3246-3009
JORNAL A COLUNA<br />
RUA ALVISE CALDART, 98, SALA 2, CENTRO<br />
VIDEIRA, SC – CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3566-2730<br />
JORNAL O CATARINENSE<br />
RUA BRASIL, 541 – CENTRO<br />
VIDEIRA-SC. CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3566 4732<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
AGRÍCOLA FRAIBURGO S/A – FILIAL 6 (CONFRONTANTE)<br />
FAZENDA CAMPO ALTO, DISTRITO DE HERCILIÓPOLIS AGUA DOCE<br />
ESCRITÓRIO ADM. : ROD. SC 453 KM 50,5 DISTRITO INDL. – RIO DAS PEDRAS<br />
VIDEIRA-SC. CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3551 3111<br />
ELIO CARDON (CONFRONTANTE)<br />
DISTRITO DE HERCILIÓPOLIS – FAZENDA BOA ESPERANÇA<br />
AGUA DOCE-SC CEP. 89654-000<br />
CÂMARA DE VEREADORES (ANEXO A PREFEITURA)<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
FATMA - FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE<br />
COORD. DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL DO VALE DO RIO DO PEIXE<br />
RUA FRANCISCO LINDNER, 188 - EDIFÍCIO ALESSANDRA 2º ANDAR CENTRO<br />
JOAÇABA-SC CEP. 89600-000<br />
FONE: (49) 3522 0626<br />
Certification<br />
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS<br />
RUA PANAMÁ, 209 - BAIRRO REUNIDAS<br />
CAÇADOR-SC. CEP. 89500-000<br />
FONE: (49) 3563 0321<br />
SINPESC - SINDICATO DAS INDUSTRIAS DE CELULOSE E PAPEL DE SANTA CATARINA<br />
RUA. JOÃO DE CASTRO, 68 - 8º ANDAR SALA 801<br />
LAGES-SC. CEP. 88501-160<br />
FONE/FAX: (49) 222 3303<br />
MINISTÉRIO PÚBLICO<br />
RUA SALGADO FILHO, 160 – CENTRO<br />
JOAÇABA CEP 89600-000<br />
FONE: (49) 3551 4100<br />
POLICIA AMBIENTAL- ERVAL DO OESTE<br />
RUA NEREU RAMOS 620, CENTRO<br />
ERVAL DO OESTE-SC CEP. 89610-000<br />
FONE 49 3554 0511<br />
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE EMPRESAS FLORESTAIS - ACR<br />
RUA JOÃO DE CASTRO, 68 ED. GEMINI - 8º ANDAR, SALA 801<br />
CAIXA POSTAL 675 - LAGES-SC CEP. 88501-160<br />
FONE: (49) 3222 3303
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS<br />
RUA FREI SILVANO N.º171<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0193<br />
SINDICATO RURAL<br />
RUA FREI SILVANO N.º 331<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0145<br />
EPAGRI<br />
RUA 31 DE MARÇO 172 – C. POSTAL 03<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0233<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – CAMPUS JOAÇABA<br />
AV. GETÚLIO VARGAS, 2125 – BAIRRO FLOR DA SERRA<br />
JOAÇABA-SC. CEP 89600-000<br />
FONE: (49) 3551 2000<br />
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO CONTESTADO – CAMPUS CAÇADOR<br />
RUA VICTOR BAPTISTA ADAMI, N.º 800 – CAIXA POSTAL 232<br />
CAÇADOR-SC. CEP. 89500-000<br />
FONE: (49) 3561 6200<br />
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PAZ<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, N. 196 – CENTRO<br />
C.POSTAL 46<br />
ÁGUA DOCE –SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0160<br />
COLEGIO FREI SILVANO ( Re<strong>de</strong> Municipal )<br />
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA DOCE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
Certification<br />
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – PROFESSOR JALDYR BHERING FAUSTINO DA<br />
SILVA – (COLEGIO AGRICOLA - NÍVEL 2º GRAU - Estadual)<br />
RUA BRASIL S/Nº C. POSTAL 31<br />
ÁGUA DOCE –SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0133<br />
D.R.T. DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO<br />
AV. 15 DE NOVEMBRO, 371 - ED. ERMA CENTER - CENTRO<br />
5º ANDAR SALA 501<br />
JOAÇABA-SC. 89600-000<br />
FONE: (49) 3522 0124
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
3.6. RESUMO DO PLANO DE MANEJO APRESENTADO PELA TROMBINI<br />
(itens 1 ao 5)<br />
1.0 INTRODUÇÃO<br />
A Trombini Industrial S/A elaborou um Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> para a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Manejo</strong> Campo Alto, em conformida<strong>de</strong> com os princípios e critérios da NBR 14.789 –<br />
CERFLOR (Programa Nacional <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong> <strong>Florestal</strong>), que <strong>de</strong>screve os objetivos,<br />
as estratégias, as responsabilida<strong>de</strong>s e as práticas para alcançar a sustentabilida<strong>de</strong><br />
do processo industrial da empresa.<br />
2.0 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA<br />
A Trombini Industrial S/A – unida<strong>de</strong> Fraiburgo/SC, instalada na Avenida René Frey,<br />
121 na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fraiburgo é uma empresa <strong>de</strong> base florestal pertencente ao Grupo<br />
Industrial Trombini com se<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba/PR<br />
Fundada no ano <strong>de</strong> 1962, tinha por objetivo a fabricação <strong>de</strong> Pasta Mecânica Branca,<br />
absorvendo a abundante oferta <strong>de</strong> matéria prima florestal da região.<br />
No ano <strong>de</strong> 1974 passou a abastecer as fábricas <strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> papel (caixas <strong>de</strong><br />
papelão ondulado e sacos multifoliados), localizadas nos estados do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />
Sul e Paraná, com papéis Kraft Liner e Kraft Extensível.<br />
Tabela 1 - Dados Gerais do Empreendimento (ano 2006)<br />
Produto Papel Kraft Liner: 45.000 t/ano<br />
Papel Kraft Extensível: 36.000 t/ano<br />
Matéria Prima Cavacos <strong>de</strong> Pinus: 300.000 t/ano<br />
Aparas <strong>de</strong> papel: 25.000 t/ano<br />
Combustíveis Biomassa: 250.000 t/ano<br />
Energia Consumo: 11,0 Mwh<br />
Geração Própria: 4,0 Mwh<br />
Área Florestada: Total: 4.315 ha<br />
Tabela 2.0 Fatos Relevantes da Unida<strong>de</strong>.<br />
Própria: 3.394 ha<br />
Arrendada: 921 ha<br />
Prêmios Ambientais e Sociais: Expressão Ecologia (Revista Expressão) - 1.996<br />
Fritz Muller (FATMA) -1.997<br />
Empresa Cidadã (ADVB/SC) - 2.003<br />
Certificações: NBR ISO 9001: 2000 (BRTUV) – 2.006
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
2.1 Localização do Empreendimento<br />
2.1.1 Dados institucionais<br />
Nome: Trombini Industrial S/A<br />
En<strong>de</strong>reço: Av. René Frey, nº 121 – Pavilhão III – Fone: (49) 3251-2022<br />
CEP: 89580-000 - Fraiburgo – Santa Catarina<br />
Data do Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong>: Janeiro/2007<br />
Versão do Plano <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong>: nº 01<br />
Fonte complementar <strong>de</strong> informações: www.trombini@fbo.com.br<br />
Responsável Técnico pela elaboração do Plano:<br />
Wilson Henrique Ruschel – Eng. Ambiental - CREA: SC/30351-0<br />
Responsável pela Organização e Contato na Organização para o processo <strong>de</strong><br />
<strong>Certificação</strong>:<br />
Para o Processo <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong> <strong>Florestal</strong> a Trombini, a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Gestão da<br />
Qualida<strong>de</strong> (CGQ) está disponível para contatos nos seguintes en<strong>de</strong>reços e dados:<br />
• Leonardo Stachelski – CGQ<br />
E-mail: trombini@fbo.trombini.com.br<br />
• Claudinei Oliveira – RD - AQ<br />
coliveira@fbo.trombini.com.br<br />
Avenida René Frey, 121 – Pav. III – C. Postal 8 – Centro – Fraiburgo - SC<br />
CEP: 89580-000<br />
Fone: (49) 3251-2022<br />
Fax: (49) 3251-2025<br />
2.1.2 I<strong>de</strong>ntificação da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> objeto da <strong>Certificação</strong><br />
O Projeto Campo Alto NNI está localizado no Distrito <strong>de</strong> Herciliópolis, município <strong>de</strong> Água<br />
Doce/SC, oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, nas seguintes coor<strong>de</strong>nadas geográficas N= 7051500 e<br />
E= 453750. O acesso à fazenda é realizado pela Rodovia SC-451, Projeto Agrícola<br />
Fraiburgo - Unida<strong>de</strong> 07. O <strong>de</strong>senho abaixo mostra uma foto aérea da fazenda:
2.1.3 Objetivo<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
O Projeto Campo Alto NNI foi implantado no ano <strong>de</strong> 1987 com o objetivo <strong>de</strong> produzir<br />
ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s da fábrica <strong>de</strong> celulose e papel<br />
localizada no município <strong>de</strong> Fraiburgo/SC.<br />
2.1.4 Justificativa para viabilida<strong>de</strong> econômica<br />
A região foi escolhida pela Organização por diversos fatores que a indicaram para a<br />
produção <strong>de</strong> pinus <strong>de</strong>stinados à indústria <strong>de</strong> papel e celulose, <strong>de</strong>ntre as quais:<br />
Condições climáticas favoráveis;<br />
Relevo e solo favoráveis;<br />
Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão futura;<br />
Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infra-estrutura a<strong>de</strong>quada;<br />
Alternativa <strong>de</strong> produção primária para a região;<br />
Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento da produção;<br />
Proximida<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong> consumidora.<br />
2.1.5 Aspectos técnicos<br />
O projeto foi implantado no ano <strong>de</strong> 1987 aproveitando-se dos incentivos fiscais<br />
preconizados pelo inciso II, do § 1º, do art. 01º do Decreto-lei nº 1134 <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />
novembro <strong>de</strong> 1970, vinculado ao IBAMA através do protocolo nº 4722/86-DESC. e<br />
cadastro nº 23/86/1037-5.<br />
Proprietário: Sulina Embalagens Ltda. (Empresa do Grupo Trombini)<br />
Matrícula do Imóvel: 5793<br />
Área da Proprieda<strong>de</strong>:484,00 ha Área <strong>de</strong> Preservação Permanente:107,27 ha<br />
Área <strong>de</strong> Reserva Legal: 96,80 ha Área <strong>de</strong> plantio:181,12 ha<br />
Estradas e aceiros: 10,43 ha Outros usos: 13,85 ha<br />
Espécie Plantada: Pinus elliottii Espaçamento: 2,5 x 1,6 (2.500 p/há)
2.1.6 Esquema <strong>de</strong> manejo adotado<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
O sistema <strong>de</strong> manejo adotado para o Projeto Campo Alto foi implantado da seguinte<br />
maneira:<br />
Plantio <strong>de</strong> floresta <strong>de</strong> Pinus elliottii no espaçamento <strong>de</strong> 2,5m x 1,6 m, num total <strong>de</strong><br />
2.500 árvores/ha, visando um ciclo <strong>de</strong> 20 anos, com a realização <strong>de</strong> três <strong>de</strong>sbastes e<br />
corte raso. O primeiro <strong>de</strong>sbaste entre o 7º e 8º ano, o 2º <strong>de</strong>sbaste entre o 12° e o<br />
13º ano, e terceiro no 17º ano, corte final no vigésimo, conforme projeto <strong>de</strong><br />
implantação. A seqüência <strong>de</strong> corte operacional po<strong>de</strong> ser antecipada ou postergada<br />
em função <strong>de</strong> fatores climáticos, econômicos, técnicos, entre outros.<br />
Ao término <strong>de</strong> cada ciclo, as áreas são reformadas com a inserção <strong>de</strong> uma nova<br />
floresta nas entrelinhas das cepas da floresta anterior.<br />
3.0 CONTEXTO REGIONAL<br />
3.1 Colonização do Meio Oeste Catarinense<br />
Pela análise da história da ocupação e colonização, a região passou por quatro<br />
ciclos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social.<br />
1 o Ciclo: Pecuária<br />
2 o Ciclo: Erva Mate<br />
3 o Ciclo: Ma<strong>de</strong>ira<br />
4 o Ciclo: Agroindústria<br />
Consi<strong>de</strong>rações Finais:<br />
Hoje, a região é tipicamente explorada por pequenas proprieda<strong>de</strong>s agrícolas que<br />
vivem da agricultura tradicional e da pecuária <strong>de</strong> corte e leiteira. Também <strong>de</strong>stacam-<br />
se na região a fruticultura e as industrias <strong>de</strong> base florestal (Ma<strong>de</strong>ireiro, Moveleiro,<br />
Celulose e papel) .<br />
3.2 Caracterização socioeconômica<br />
As informações e indicadores socioeconômicos, transcritas integralmente neste<br />
manual, foram extraídas do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado<br />
por: PNUD, IPEA e Fundação João Pinheiro.
3.3 Caracterização Ambiental da Região<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
Vegetação<br />
O projeto Campo Alto, está inserido no bioma da Mata Atlântica, Floresta Ombrófila<br />
Mista, popularmente conhecida como Floresta com Araucária.<br />
A fisionomia florestal da região foi substituída, em sua maior parte, por pastagens e<br />
reflorestamentos homogêneos com espécies exóticas. Os raros remanescentes<br />
florestais nativos são <strong>de</strong> reduzida dimensão, encontram-se isolados e com evi<strong>de</strong>ntes<br />
alterações estruturais.<br />
Atualmente, verifica-se o predomínio <strong>de</strong> espécies que preferencialmente ocorrem em<br />
solos rasos. Às vezes intercalando-se à vegetação arbórea rala, há extensos<br />
campos secundários, formados por gramíneas. Essa área é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> faxinal,<br />
composta por uma vegetação típica, rala, com árvores menores e irregulares,<br />
acompanhados por taquarais e carazais no estrato abaixo.<br />
Clima<br />
Segundo a metodologia proposta por Köeppen, a região pertence ao Grupo C -<br />
mesotérmico úmido Cfb–A, sem estação seca, com verão ameno, com precipitação<br />
distribuída por todo o ano, não ocorrendo índices pluviométricos inferiores a 60 mm<br />
mensais (Agosto). As temperaturas do mês mais frio estão entre 18°C e - 3°C<br />
(Julho), sendo que no inverno é freqüente a ocorrência <strong>de</strong> geadas e nevascas, com<br />
temperaturas abaixo <strong>de</strong> zero. A temperatura do mês mais quente é inferior a 22°C<br />
(Janeiro).<br />
Para elaboração da caracterização climática da região <strong>de</strong> estudo, foram utilizados os<br />
registros meteorológicos da Estação <strong>de</strong> Caçador operada pela EPAGRI.<br />
Hidrologia<br />
Os registros hidrológicos existentes na área do projeto estão caracterizados no<br />
Mapa <strong>de</strong> Uso e Ocupação do Solo, em: Banhado, Lago Artificial, Rio, Nascente, e<br />
são utilizados para fins <strong>de</strong> planejamento ambiental e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />
preservação permanente.<br />
Os rios da região têm direção geral leste para oeste drenando suas águas para à<br />
Bacia Platina, constituindo-se as principais artérias tributárias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s coletores<br />
como o Iguaçu e o Uruguai, e estão enquadrados como rios <strong>de</strong> classe 2, conforme<br />
legislação estadual, Decreto lei 14.250/81.<br />
Solos<br />
O solo da área <strong>de</strong> manejada, apresenta-se com textura arenosa e teores médios <strong>de</strong><br />
matéria orgânica, solo raso (cambissolos e neossolos litólicos).
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Impactos Ambientais do Empreendimento<br />
Certification<br />
O impacto do empreendimento para o meio ambiente é consi<strong>de</strong>rado baixo e<br />
totalmente controlável, pois está localizado na região hidrográfica RH 3 – Vale do<br />
Rio do Peixe, on<strong>de</strong> o relevo e o solo apresentam restrições <strong>de</strong> uso para culturas<br />
anuais e são indicados para a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflorestamento, <strong>de</strong> acordo com o<br />
Diagnóstico Geral, Bacias Hidrográficas do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina. (Fonte:<br />
Governo do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina, Secretaria <strong>de</strong> Estado do Desenvolvimento<br />
Urbano e Meio Ambiente).<br />
4.0 GESTÃO FLORESTAL DA EMPRESA<br />
O manejo <strong>de</strong> suas <strong>florestas</strong> <strong>de</strong>stina-se basicamente à produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para<br />
celulose e combustíveis para o processo industrial. As principais ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong>ntro da Gestão <strong>Florestal</strong> são:<br />
• Manutenção da base <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> informações florestais, tanto numérica como<br />
cartográfica;<br />
• Atualização da base territorial da empresa e avaliação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> interesse;<br />
• Montagem do plano <strong>de</strong> suprimento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> curto, médio e longo prazo;<br />
• Desenvolvimento e atualização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong> projeção da<br />
produção futura;<br />
• Apoio em estudos estratégicos, táticos e operacionais;<br />
• Plano <strong>de</strong> manejo para os projetos florestais;<br />
• Discussão e operacionalização do plano <strong>de</strong> manejo florestal;<br />
• Revisão e aplicação do planejamento plurianual <strong>de</strong> plantio e colheita das<br />
<strong>florestas</strong>.<br />
4.1 Gestão das Terras<br />
As área manejada diretamente pela Trombini são proprieda<strong>de</strong>s rurais próprias e<br />
arrendadas, distribuídas <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scontínua em vários projetos com suas<br />
diferentes classes <strong>de</strong> uso do solo. A distância média entre os plantios atuais e a<br />
fábrica é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 50 Km.<br />
4.1.1 Areas Próprias<br />
O plantio em áreas próprias da Trombini estão distribuídos <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scontínua em<br />
vários projetos, localizados em quatro municípios do meio-oeste catarinense, assim<br />
distribuídos:
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Tabela 02 – Áreas <strong>de</strong> próprias do grupo Trombini<br />
FAZENDAS PRÓPRIAS<br />
Área do<br />
Imóvel<br />
Ano <strong>de</strong><br />
plantio<br />
Ida<strong>de</strong> Localização<br />
Km<br />
distante<br />
fábrica<br />
Certification<br />
Área <strong>de</strong><br />
Efetivo<br />
Plantio<br />
Antinha JJ-I-A 496,88 2003 3 Timbó Gran<strong>de</strong> 78 278,29<br />
Antinha Braço da Antinha 63,65 2005 1 Timbó Gran<strong>de</strong> 78 63,65<br />
Antinha JJ-I-B 193,60 2003 3 Timbó Gran<strong>de</strong> 74 103,73<br />
Campo Alto NN I 484,00 1987 19 Água Doce 116 181,13<br />
Esperança NN-I(Rio das Antas) 392,73 1987 19 Rio das Antas 42 250,79<br />
Esperança GG-I(Lebon Régis) 204,36 2002 4 Lebon Régis 50 94,59<br />
Cachoeira 408,47 2000 6 Lebon Régis 62 228,15<br />
Caçador MM-I 272,01 2006 - Lebon Régis 65 90<br />
Caçador MM-I 1987 Lebon Régis 65 55<br />
Caçador NN-I 261,02 1987 19 Lebon Régis 65 177,64<br />
Lebon I (doce) 211,80 1990 16 Lebon Régis 42 104,07<br />
Perdizinha 122,70 1991 15 Lebon Régis 50 65,47<br />
Gavião 282,54 1991 15 Lebon Régis 73 154,68<br />
TOTAIS 3.393,76 1847,19<br />
4.1.2 Áreas Arrendadas<br />
Não aplicável para a UMF da Fazenda Campo Alto<br />
4.2 Atendimento à Legislação<br />
4.2.1 Controle da legislação<br />
Este processo está <strong>de</strong>scrito no procedimento Controle <strong>de</strong> documentos externos<br />
(PRO USC.DA.10).<br />
4.2.2 Cumprimento das legislações<br />
A Trombini faz monitoramento dos serviços realizados pelas empresas contratadas,<br />
tanto nas frentes <strong>de</strong> trabalho, quanto nos assuntos administrativos, visando<br />
assegurar a conformida<strong>de</strong> com os aspectos legais (tributários, previ<strong>de</strong>nciários,<br />
trabalhistas e ambientais) e procedimentos internos da Trombini. Esse<br />
monitoramento é apoiado pelo procedimento PRO USC.DA.46 (Segurança e saú<strong>de</strong><br />
nos trabalhos <strong>de</strong> plantio e extração florestal).
4.2.3 Situação Fundiária<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
Todas as áreas próprias foram adquiridas <strong>de</strong> seus legítimos proprietários e possuem<br />
registro em cartório. A averbação da Reserva Legal das áreas está em processo<br />
final <strong>de</strong> conclusão, com previsão das averbações para 2007.<br />
Para manter a posse e o domínio sobre os imóveis rurais adquiridos ou arrendados,<br />
bem como garantir a segurança e operacionalida<strong>de</strong> dos mesmos, a Trombini<br />
mantém um programa <strong>de</strong> segurança fundiária, cujas bases são:<br />
• Mapeamento e <strong>de</strong>marcação <strong>de</strong> todas as áreas;<br />
• Conservação dos marcos <strong>de</strong> divisa;<br />
• Conservação e recuperação <strong>de</strong> benfeitorias;<br />
• Vigilância contra invasões, furtos e roubos;<br />
• Vigilância contra caça, aprisionamento <strong>de</strong> animais e pesca;<br />
• Vigilância e combate à incêndio nos plantios e nas áreas <strong>de</strong> preservação;<br />
• Contato constante com vizinhos, através <strong>de</strong> seus empregados florestais.<br />
A fazenda é sinalizada junto às estradas e vias <strong>de</strong> acesso com informações como:<br />
proprieda<strong>de</strong> particular; entrada não permitida; proibido caça e pesca.<br />
4.2.4 Direitos das comunida<strong>de</strong>s locais<br />
Os direitos legais e tradicionais das comunida<strong>de</strong>s locais são i<strong>de</strong>ntificados e<br />
respeitados pela empresa.<br />
A Fazenda Campo Alto está situada em uma região pouco habitada. Em geral, as<br />
áreas adjacentes ao empreendimento, são proprieda<strong>de</strong>s rurais que <strong>de</strong>senvolvem<br />
ativida<strong>de</strong>s como pecuária, agricultura, fruticultura e plantios florestais <strong>de</strong> outras<br />
empresas, além <strong>de</strong> fazer divisa com uma floresta nativa, conforme po<strong>de</strong> ser<br />
verificado no mapa do empreendimento e na matrícula <strong>de</strong> posse nº 5793.<br />
O acesso à fazenda é feito através <strong>de</strong> estradas pertencentes a proprieda<strong>de</strong><br />
particular, apesar da boa relação, a empresa conta com autorização formal para<br />
fazer uso <strong>de</strong>ssa estrada.<br />
Neste projeto foi i<strong>de</strong>ntificada a existência <strong>de</strong> um pequeno cemitério, para o qual a<br />
empresa mantém o seu estado <strong>de</strong> conservação.
4.3 Sistema <strong>de</strong> <strong>Manejo</strong><br />
4.3.1 Operações florestais<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
As operações florestais da Trombini são executadas por terceiros e são manejadas visando<br />
obter matéria prima a<strong>de</strong>quada à sua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo estabelecida nos planos <strong>de</strong><br />
longo, médio e curto prazo, com o melhor aproveitamento dos recursos e com o mínimo <strong>de</strong><br />
impactos para o meio ambiente.<br />
Existem recomendações técnicas emitidas para as operações, abrangendo:<br />
Preparo do terreno<br />
Combate à formiga<br />
Mudas<br />
Plantio<br />
Colheita<br />
Pragas e doenças<br />
Sistema <strong>de</strong> Malha Viária<br />
Crescimento e dinâmica da floresta<br />
4.3.2 Uso e Ocupação da Terra<br />
As áreas florestais da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fraiburgo são mapeadas na escala <strong>de</strong> 1:7.500 e<br />
classificadas em Áreas <strong>de</strong> plantio, Recursos Hídricos, Reserva Legal, Áreas <strong>de</strong> Preservação<br />
Permanente, Áreas <strong>de</strong> Estradas e Outras Finalida<strong>de</strong>s. O <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> cada classe<br />
encontra-se no mapa <strong>de</strong> Uso do Solo.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
4.3.3 I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Vestígios Arqueológicos<br />
Certification<br />
Com o intuito <strong>de</strong> verificar a presença <strong>de</strong> vestígios arqueológicos na sua área a<br />
Trombini orienta seus empregados florestais, para quando da <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> algum<br />
objeto ou semelhante informar ao responsável pelo Setor florestal.<br />
4.3.4 Programa plurianual<br />
O processo <strong>de</strong> planejamento florestal da Trombini é baseado na análise das<br />
seguintes variáveis: projeção da produção <strong>de</strong> celulose (no curto, médio e longo<br />
prazo), disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira no mercado, possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ampliação <strong>de</strong><br />
áreas para reflorestamento. Este processo é <strong>de</strong>monstrado através do plano<br />
plurianual projetado até 2030 e atualizado anualmente pela empresa.<br />
4.3.5 Plano <strong>de</strong> contingência nos casos <strong>de</strong> emergência<br />
A Trombini adota diversas ações visando a prevenção e o controle em situações <strong>de</strong><br />
emergência com incêndio, invasões, sinistros, aci<strong>de</strong>ntes com vítimas. Tipos <strong>de</strong><br />
ações:<br />
Vigilância <strong>Florestal</strong>: Trabalho realizado pelo empregado florestal que percorre a<br />
área, inclusive nas áreas <strong>de</strong> floresta nativa;<br />
Construção e manutenção <strong>de</strong> aceiros;<br />
Envolvimento <strong>de</strong> proprietários das áreas vizinhas;<br />
Kit <strong>de</strong> ferramentas e equipamentos para combate à incêndios <strong>de</strong> pequenas<br />
proporções;<br />
Treinamentos <strong>de</strong> pessoal envolvido;<br />
Procedimento orientativo para Atendimento a emergências florestais (PRO<br />
USC.DA.59);<br />
Controle <strong>de</strong> pragas e doenças.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
5.0 RELAÇÕES COM A COMUNIDADE<br />
Certification<br />
O projeto Campo Alto está localizado em uma região pouco habitada, dificultando<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relações comerciais ou <strong>de</strong> prestações <strong>de</strong> serviços. Um dos<br />
benefícios gerados pelo empreendimento está relacionado com a melhoria da infraestrutura<br />
da região (estradas), além do recrutamento <strong>de</strong> pessoas junto a<br />
comunida<strong>de</strong> local, quando possível.<br />
A empresa mantém ou participa <strong>de</strong> programas/ações com o objetivo <strong>de</strong> melhorar as<br />
condições <strong>de</strong> vida dos funcionários e comunida<strong>de</strong>, tais como:<br />
Programa/Ação Descrição<br />
Plano <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Assistência médica, hospitalar e odontológica, disponibilizada<br />
para funcionários e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. A empresa participa com 65%<br />
do valor do plano.<br />
Cartão Alimentação. Fornecido para funcionários.<br />
Cesta Básica. Fornecida para comunida<strong>de</strong> carente.<br />
Cesta Básica. Fornecida para prestadores <strong>de</strong> serviços florestais.<br />
Associação Recreativa. Infra-estrutura para práticas esportivas e sociais, disponibilizada,<br />
inclusive, para a comunida<strong>de</strong>.<br />
Programa Esporte Solidário. Programa <strong>de</strong> formação que aten<strong>de</strong> a quase 400 crianças e<br />
adolescentes. Desenvolvido através <strong>de</strong> práticas esportivas, aulas<br />
<strong>de</strong> educação sexual, ambiental, saú<strong>de</strong> e cidadania. É registrado<br />
no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />
Programa Karatê-Do – Cidadão<br />
do Futuro.<br />
Adolescente.<br />
Programa <strong>de</strong> formação que aten<strong>de</strong> a mais <strong>de</strong> 100 crianças e<br />
adolescentes. Além das aulas <strong>de</strong> Karatê, são também realizadas<br />
palestras sobre educação e meio ambiente. É registrado no<br />
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.<br />
Programa Melhor Ida<strong>de</strong>. Programa voltado para o atendimento <strong>de</strong> pessoas da 3ª ida<strong>de</strong>.<br />
Aten<strong>de</strong>, atualmente, a 42 pessoas, sendo alguns ex-funcionários.<br />
CDV–Centro <strong>de</strong> Desenvolvimento Trata-se <strong>de</strong> uma instituição voltada para o atendimento <strong>de</strong><br />
Vida.<br />
pessoas portadoras <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais. A empresa<br />
participa da manutenção da instituição.<br />
Hospital Municipal. Investimento na infra-estrutura hospitalar do município, através<br />
da aquisição e doação <strong>de</strong> equipamentos.<br />
Conselho Municipal dos Direitos Contribuição mensal.<br />
da Criança e do Adolescente.<br />
Benfeitoria Pública. Manutenção e preservação <strong>de</strong> praça pública no Jardim América.<br />
Fomento florestal. Incentivo ao pequeno agricultor à prática <strong>de</strong> reflorestamento.<br />
Contratos <strong>de</strong> arrendamento <strong>de</strong> Aumento da renda mensal <strong>de</strong> pequenos proprietários <strong>de</strong> terra na<br />
terras.<br />
região.<br />
A Trombini Industrial S.A., em função <strong>de</strong> suas características, é um empreendimento<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o <strong>de</strong>senvolvimento econômico regional. Os municípios<br />
acabam se beneficiando pela geração <strong>de</strong> impostos, empregos, renda, serviços<br />
diversos, além dos investimentos em projetos sociais, ambientais e infra-estrutura<br />
rural.
3.7. Processo <strong>de</strong> Avaliação<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
3.7.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação<br />
Certification<br />
O processo <strong>de</strong> avaliação foi efetuado <strong>de</strong>ntro do Escopo <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong> <strong>de</strong>scrito<br />
acima, e conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2001 – <strong>Manejo</strong> <strong>Florestal</strong> –<br />
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, conhecido como<br />
CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas.<br />
A Norma <strong>de</strong> certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto <strong>de</strong> Princípios,<br />
Critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem <strong>de</strong>senvolvidos e no<br />
processo <strong>de</strong> avaliação verificados na empresa e nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo objeto da<br />
certificação. São ao todo 05 Princípios, relacionados às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo<br />
florestal, como indicado a seguir:<br />
• Princípio 1 – Cumprimento da Legislação;<br />
• Princípio 2 – Racionalida<strong>de</strong> no uso dos recursos florestais a curto, médio e<br />
longo prazos, em busca da sua sustentabilida<strong>de</strong>;<br />
• Princípio 3 – Zelo pela diversida<strong>de</strong> biológica;<br />
• Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar;<br />
• Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em<br />
que se insere a ativida<strong>de</strong> florestal.<br />
Os princípios estabelecidos nesta Norma constituem a referência para o manejo<br />
florestal.<br />
Os princípios são <strong>de</strong>sdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que<br />
<strong>de</strong>screvem os estados ou dinâmicas <strong>de</strong> um ecossistema florestal e do sistema<br />
social a ele associado.<br />
A verificação do cumprimento <strong>de</strong> cada critério estabelece-se mediante a avaliação<br />
do atendimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> indicadores específicos, que po<strong>de</strong>m ser<br />
quantitativos ou qualitativos.<br />
Nesta avaliação foram avaliados todos os indicadores, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se são<br />
aplicáveis ou não à unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo florestal.
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
3.7.2. I<strong>de</strong>ntificação do OCF – Organismo <strong>de</strong> <strong>Certificação</strong><br />
Certification<br />
A BRTUV – Avaliações da Qualida<strong>de</strong> Ltda. é um organismo <strong>de</strong> certificação brasileiro<br />
com acionistas TUVNord e IBQN.<br />
A BRTUV está buscando ser cre<strong>de</strong>nciada pelo INMETRO para realização <strong>de</strong><br />
certificações <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> <strong>florestas</strong> <strong>plantadas</strong> com base na norma NBR<br />
14789:2001, para emitir certificados com a logomarca <strong>de</strong>ste organismo<br />
cre<strong>de</strong>nciador. Este processo <strong>de</strong> certificação é consi<strong>de</strong>rado “Testemunha” para<br />
verificação dos procedimentos do OCF pelo INMETRO.<br />
3.7.3. Responsável pelo OCF<br />
Dados para Contato:<br />
Escritório Bauru:<br />
BRTUV – Avaliações da Qualida<strong>de</strong> Ltda<br />
Juliano Piovezan – Gerente <strong>de</strong> Agronegócios.<br />
Fone: (14) 3018 8586<br />
Fax: (14) 9772 4752<br />
E-mail: j.piovezan@brtuv.com.br<br />
Escritório São Paulo:<br />
BRTUV – Avaliações da Qualida<strong>de</strong> Ltda<br />
Sr. Gilberto Andra<strong>de</strong> – Gerente Geral<br />
Al. Ma<strong>de</strong>ira, 222 – 3º Andar - Alphaville<br />
06454010 – Barueri / São Paulo<br />
Fone: (11) 4689-9400<br />
Fax: (11) 4689-9404<br />
Email: brtuv@brtuv.com.br<br />
Home page: www.brtuv.com.br
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
4. Information about the next audit (Informação da próxima auditoria)<br />
Certification<br />
Todas as não conformida<strong>de</strong>s registradas neste Relatório <strong>de</strong>verão ser avaliadas quanto a<br />
suas causas, tomada ações corretivas para verificação <strong>de</strong> sua eficácia em uma auditoria<br />
<strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 60 dias.<br />
Todas as observações listadas neste Relatório <strong>de</strong>verão ser implementadas para a<br />
Auditoria <strong>de</strong> Monitoramento.<br />
São Paulo, 30/06/2007<br />
Local, data Solimar Bruni<br />
Auditor Lí<strong>de</strong>r