RELATÓRIO DA PRÉ-AUDITORIA DO SISTEMA DE ... - Brtüv
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Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
<strong>RELATÓRIO</strong> <strong>DA</strong> 2ª <strong>AUDITORIA</strong> PERIÓDICA <strong>DO</strong> MANEJO<br />
FLORESTAL <strong>DA</strong> TROMBINI INDUSTRIAL S/A EM SANTA CATARINA<br />
UNI<strong>DA</strong><strong>DE</strong> <strong>DE</strong> MANEJO CAMPO ALTO, CONFORME NBR 14789<br />
2ª Auditoria Periódica da Certificação de Manejo Florestal<br />
de Florestas Plantadas de Pinus na unidade Campo Alto,<br />
município de Água Doce – SC<br />
Solimar Bruni – Auditor Líder<br />
BRTUV – Avaliações da Qualidade Ltda.<br />
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Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Client (cliente): Trombini Industrial S.A.<br />
Certification<br />
Address (endereço):<br />
Fábrica: Av. René Frey, 121 Pavilhão III – Centro – Fraiburgo – SC<br />
Unidade de Manejo Florestal Campo Alto:<br />
Rodovia SC-451, Distrito de Herciliópolis, Município de Água Doce / SC -<br />
Projeto Agrícola Fraiburgo - Unidade 07<br />
Man-Representative<br />
(representante do auditado):<br />
Sr . Claudemir de Souza<br />
Number of sites (Nº de filiais: 02 Manual-No.: MAP USC.<strong>DA</strong>.01 Date (data): 17/06/2009, rev. 05<br />
EA-Scope (Nº EAC/escopo): 07<br />
Scope (escopo):<br />
Manejo Florestal de florestas plantadas de Pinus na unidade Campo Alto,<br />
no município de Água Doce – SC<br />
Standards (normas): NBR 14789:2007<br />
Exclusions (exclusões): --<br />
Type of audit<br />
(tipo de auditoria):<br />
2 a Auditoria Periódica / Audit date<br />
Monitoramento 24º Mês (data da auditoria):<br />
20 e 21/07/2009<br />
Lead Auditor<br />
(auditor líder):<br />
Solimar Bruni<br />
Trainee / Expert<br />
(trainnee/especialista):<br />
-<br />
Auditor(es): --<br />
Audit days on-site<br />
(carga on site):<br />
2,0 MD<br />
Order-No. (Nº OS): 4858 Business-No.:<br />
No of empl.<br />
(Nº empregados):<br />
36<br />
Number of shifts (Nº turnos): 01 Language (idioma): Português<br />
Summary Assessment (Sumário da auditoria)<br />
Rev. Date of Audit Record: Rev.02/07.2009 No. of Nonconformity Rep.: 02<br />
The assessment of documentation and the audit carried out lead summarizing to the following result<br />
(A auditoria na documentação e a auditoria realizada apresentaram os seguintes resultados:<br />
ISO 14789<br />
Princípio Critério<br />
Audited Non-Conformity Evaluation*<br />
1.1 X - 2<br />
1<br />
1.2 X - 1<br />
1.3 X 01/02 e 02/02 2<br />
2.1 X - 1<br />
2<br />
2.2<br />
2.3<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
1<br />
1<br />
2.4 X - 1<br />
3.1 X - 1<br />
3.2 X - 1<br />
3<br />
3.3<br />
3.4<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
1<br />
1<br />
3.5 X - 2<br />
3.6 X - 1<br />
4.1 X - 2<br />
4<br />
4.2<br />
4.3<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
1<br />
1<br />
4.4 X - 2<br />
5<br />
5.1<br />
5.2<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
2<br />
1<br />
Audited (auditado): X = audited sections of standard (elementos auditados);<br />
Nonconformity (Não-conf.): No. of established nonconformities (No. NC emitida);<br />
Assessment (Avaliação):<br />
1 = fulfilled/ without nonconformity(atendido);<br />
2 = fulfilled in principle / opportunity for improvement (atendido com OM/OBS);<br />
3 = not fulfilled / nonconformity (não atendido) ; n.a. = not applicable / exclusion (não aplicável/exclusão).<br />
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
A auditoria é baseada em amostragem. O Auditor Líder fez a amostragem representativa dos<br />
processos da organização e de todos os princípios da NBR 14789 auditados.<br />
Mesmo assim, é possível que não-conformidades não tenham sido identificadas nesta auditoria,<br />
podendo ocorrer nas próximas auditorias (por exemplo, nas próximas auditorias de monitoração ou na<br />
de recertificação).<br />
O Auditor Líder avaliou as ações corretivas implementadas das 02 não conformidades<br />
detectadas nesta auditoria e considerou todas atendidas, conforme evidências abaixo<br />
indicadas.<br />
Dessa forma, o Auditor Líder recomenda a Manutenção da Certificação do Manejo Florestal da<br />
Unidade de Manejo Florestal Campo Alto da Empresa TROMBINI com base na NBR 14789<br />
1.1 – Information related to the organization (Informações da organização)<br />
Locais da Organização:<br />
(Dentro do escopo)<br />
Existing Certificates:<br />
(Certificados existentes)<br />
Audited Location(s):<br />
(Locais auditados nesta auditoria)<br />
Main Product/Service<br />
(Principais produtos/serviços)<br />
Requirements (Requisitos)<br />
Main Customers<br />
(Principais clientes)<br />
Main Suppliers<br />
(Principais fornecedores)<br />
Information related to FM<br />
(Informações da organização<br />
relativas ao Manejo Florestal)<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Fábrica / Escritório: Av. René Frey, 121 Pavilhão III – Centro –<br />
Fraiburgo – SC<br />
Unidade de Manejo Florestal Campo Alto:<br />
Rodovia SC-451, Distrito de Herciliópolis, Município de Água Doce<br />
/ SC - Projeto Agrícola Fraiburgo - Unidade 07<br />
Fone: 49 – 3251-2022<br />
Fax: 49 – 3251-2025<br />
Single Certification (Certificação Única)<br />
Group Certification (Certificação em Grupo)<br />
Certificado Norma Certificação Validade<br />
A-241 NBR 14789 INMETRO/PEFC 26/07/2012<br />
Todos os Listados acima<br />
Fábrica: Papéis para embalagens de papelão ondulado, sacarias.<br />
UMF: Madeira de pinus para fabricação de papéis<br />
Espécie adequada, dimensionamento da madeira, requisitos<br />
legais trabalhistas, previdenciários, ambientais, fiscais e tributários<br />
A UMF possui como único cliente à fábrica da Trombini em<br />
Fraiburgo.<br />
Cetric; Lwart e Blumeterra Comércio e Serviços. Outros serviços<br />
normalmente terceirizados receberam um processo de<br />
internalização focado nas atividades fins da Organização.<br />
A organização possui na UMF Campo Alto, a certificação na NBR<br />
14789 como forma de dar o primeiro passo com o objetivo de<br />
atingir todas as suas Unidades de Manejo. A UMF Campo Alto é a<br />
que oferece melhores condições para este objetivo e por isso foi<br />
escolhida.<br />
É uma unidade em estágio de corte, onde todas as medidas de<br />
manutenção foram já tomadas e as ações futuras objetivarão a<br />
sua exploração e reforma, através de replantio.<br />
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Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
1.2 – List of audits (Relação de auditorias)<br />
Certification<br />
Type (Tipo) Date/Auditors (Data/Auditores) NCR and observations<br />
Pré auditoria 29 e 30/01/2007<br />
Solimar Bruni (LA), Maria Carolina<br />
Coelho e Juliano Piovezan<br />
(Trainee)<br />
Auditoria de<br />
Certificação<br />
Auditoria de<br />
Acompanhamento<br />
21,22 e 23/03/2007<br />
Solimar Bruni (LA), Maria Carolina<br />
Coelho e Juliano Piovezan<br />
(Trainee)<br />
28 e 29/05/2007<br />
Solimar Bruni (LA)<br />
1ª Auditoria Periódica 07 e 08/07/2008<br />
Solimar Bruni (LA),<br />
Juliano Piovezan (Trainee)<br />
2ª Auditoria Periódica<br />
(realizada na versão<br />
2007 da NBR 14789)<br />
20 e 21/07/2009<br />
Solimar Bruni (LA)<br />
(Não-conformidades e observações)<br />
Observações nos critérios: Foram<br />
detectados desvios em todos os<br />
princípios.<br />
Não conformidades: Foram<br />
detectadas 17 não conformidades<br />
Oportunidades de melhoria: 2.1; 3.3;<br />
3.5; 4.1; 5.1;<br />
Observações nos critérios: 1.2; 1.3;<br />
2.2; 3.5; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4;<br />
Não conformidades encerradas<br />
Observações nos elementos: 1.3; 2.2;<br />
3.2; 3.3.<br />
Não conformidades: Detectadas 02.<br />
Oportunidades de melhoria: 3.3; 4.1;<br />
4.3; 5.1 e 5.2<br />
Observações nos critérios: 1.3; 3.5;<br />
3.6; 4.3; 4.4 e 5.1.<br />
Não conformidades: Foram<br />
detectadas 02 no Princípio 01, Critério<br />
1.3.<br />
Oportunidades de melhoria: 4.1<br />
Observações nos critérios: 1.1; 1.3;<br />
3.5; 4.4; 5.1.<br />
Recertificação Não conformidades:<br />
Oportunidades de melhoria:<br />
Observações nos critérios:<br />
2. Audit (Auditoria)<br />
2.1 Purpose, basis of the audit and procedure (Objetivo, critérios e<br />
procedimento)<br />
BRTÜV recebeu o aceite da Trombini para realizar a segunda Auditoria Periódica com o objetivo de<br />
confirmar se os requisitos definidos na norma NBR 14789 para o Manejo de Florestal estão atendidos<br />
e mantidos na unidade Campo Alto em Água Doce e na sua Sede Industrial em Fraiburgo.<br />
A auditoria foi baseada em:<br />
Plano de Manejo Florestal da Unidade Florestal Campo Alto, localizada na Rodovia SC-<br />
451, Distrito de Herciliópolis, Município de Água Doce / SC - Projeto Agrícola Fraiburgo -<br />
Unidade 07, com a descrição dos elementos normativos e documentos relacionados, na<br />
sua revisão 05 de 17/06/2009;<br />
Procedimentos documentados e instruções de trabalho com outros documentos<br />
referenciados no Plano de Manejo Florestal;<br />
NBR 14789;<br />
Lista de verificação BRTUV de 05/2009 – Rev. 01.<br />
A equipe auditora acessou os documentos acima relacionados no escopo auditado durante a<br />
auditoria. Através de questionamentos aos auditados da organização, análise de registros e<br />
procedimentos, observação de fatos e outras constatações foi possível verificar a implementação e<br />
manutenção dos requisitos definidos no Plano de Manejo Florestal, (por amostragem).<br />
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Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
2.2. Resultados da pré-auditoria (Estágio 1) e análise da documentação<br />
Este requisito não é aplicável por ser auditoria de monitoramento (ver Relatório da Auditoria de<br />
Certificação).<br />
3. Results (Resultados)<br />
A organização apresentou as ações corretivas das 02 não-conformidades, das observações e<br />
oportunidades de melhorias identificadas na 1ª Auditoria Monitoramento. Foi verificada nesta auditoria<br />
que foram implantadas de forma eficaz.<br />
Esta auditoria detectou 02 não conformidades que a Organização analisou e corrigiu dentro dos<br />
prazos. Não foi necessária uma auditoria de acompanhamento na Unidade de Manejo Florestal,<br />
apenas uma avaliação através da análise dos documentos enviados das ações corretivas tomadas.<br />
RNC 01/02<br />
RNC 02/02<br />
Descrição<br />
Causas identificadas<br />
da Não-conformidade<br />
Ação Corretiva<br />
Evidências verificadas<br />
pelo auditor<br />
Descrição<br />
Causas identificadas<br />
da Não-conformidade<br />
Ação Corretiva<br />
Durante auditoria na Área da Segurança não foi evidenciado o<br />
Registro do SESMT atualizado junto ao DRT. Ultima atualização data<br />
de 19/03/07 e houve mudança do técnico de Segurança do Trabalho<br />
Norberto Paulo de Oliveira para Dionatan Roberto Batista, contrariando<br />
a NR 04 e o Princípio 01, Critério 1.3 da NBR 14789.<br />
Falta de definição de um responsável pela atualização de dados.<br />
Evidenciada correspondência para atualização junto ao DRT;<br />
Atualizado os dados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);<br />
Definido que o RH é responsável pela atualização dos dados junto ao<br />
MTE quando houver mudança de funcionários no SESMT<br />
Evidenciada carta dirigida à Delegacia Regional do Trabalho enviada<br />
em 22/07/2009 atualizando o SESMT – Serviço Especializado em<br />
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e os dados<br />
cadastrais da Trombini, agora adequado à Norma Regulamentadora<br />
04<br />
Em auditoria na área Administrativa não foi evidenciada a atualização<br />
das Certidões para demonstrar conformidade legal fiscal e<br />
previdenciária (Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de<br />
Débitos a Tributos Federais e a Dívida Ativa da União –<br />
E935.4A38.CD4F.2D9F, vencida em 27/09/2008 e Certidão Negativa<br />
de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciarias e as de<br />
Terceiros número, vencida em 15/12/2008) não atendendo ao Princípio<br />
01, Critério 1.3. da NBR 14789<br />
Pleito de Créditos junto a Receita Federal e conseqüente pendência no<br />
pagamento de impostos fiscais.<br />
Falta da aplicação do método de acompanhamento do vencimento das<br />
Certidões Negativas de Débito – CND’s para garantir que a<br />
Organização sempre esteja monitorando o atendimento aos requisitos<br />
legais definidos na Lista de Leis Aplicáveis à UMF.<br />
A Trombini Industrial S/A está com pendências junto a Receita Federal,<br />
o que impossibilita o fornecimento imediato de certidão negativa de<br />
débitos. A administração da Empresa está pleiteando junto a Receita, o<br />
reconhecimento de créditos fiscais sobre a compra de aparas de papel,<br />
que é o insumo mais representativo na cadeia de custos. A situação<br />
está avançada, com grande possibilidade de êxito de que os referidos<br />
créditos sejam reconhecidos. O valor do crédito pleiteado é superior<br />
aos débitos, o que permitirá a regularização das pendências. Quanto a<br />
certidão de débitos previdenciários, a situação está regularizada,<br />
conforme certidão positiva com efeitos de negativa em anexo.<br />
Será inserida na Planilha de Controle de Documentos Legais as CND’s<br />
aplicáveis.<br />
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Rev 01 – 05/2009<br />
Evidências verificadas<br />
pelo auditor<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
Evidenciado que a Organização inseriu em seu controle de<br />
documentos legais as CND’s aplicáveis para controle efetivo dos<br />
vencimentos.<br />
Evidenciada existência de processo administrativo junto a Receita<br />
Federal referente a reconhecimento de créditos fiscais para futuro<br />
abatimento de débitos, o que fez com que a Trombini deixasse<br />
temporariamente de efetuar os pagamentos de seus débitos junto a<br />
Receita (até parecer da Receita) e consequentemente ficasse com sua<br />
Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de Débitos a<br />
Tributos Federais e a Dívida Ativa da União pendente, mas não ilegal<br />
uma vez que o relacionamento entre o Órgão Federal e a Empresa<br />
está estabelecido. Ademais, observa-se que as pendências refere-se a<br />
Unidade da Trombini de Curitiba/PR não referindo-se ao escopo da<br />
certificação. Como a CND é emitida pelo CNPJ ela acaba abrangendo<br />
todos os Sites fabris e Unidades Florestais da Empresa.<br />
Quanto à Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições<br />
Previdenciárias e as de Terceiros, foi evidenciada nova CND número<br />
205362009-14001012, emitida em 26/08/2009 e válida até 22/02/2010.<br />
A Reauditoria – Análise da Documentação foi realizada em 15/09/2009 e o Auditor Líder considerou<br />
que as ações corretivas tomadas são suficientes para sanar as não conformidades, necessitando<br />
ainda verificar sua eficácia na próxima auditoria periódica.<br />
Abaixo segue as evidências da auditoria. Nela o Auditor Líder, quando oportuno, fez observações<br />
(OBS) e oportunidades de melhoria (OM) que deverão ser tratadas e verificadas na próxima auditoria<br />
de monitoramento:<br />
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Princípio 1 - Cumprimento da legislação<br />
Critério 1.1<br />
(A Organização deve realizar suas atividades de acordo com as legislações e outros<br />
regulamentos florestais e ambientais aplicáveis)<br />
Foi verificada a existência de procedimento para identificação e acesso à legislação<br />
ambiental, de saúde e segurança ocupacional e demais regulamentos aplicáveis a<br />
que está submetida a organização, e se esta legislação está sendo divulgada;<br />
Foi verificada a existência de registros atualizados que comprovem o atendimento a<br />
legislação e outros regulamentos aplicáveis (licença de operação do órgão ambiental<br />
estadual e/ou IBAMA e suas condicionantes, laudos de inspeção e aprovação do<br />
Órgão Regional do Ministério do Trabalho para o início da atividade) às atividades de<br />
implantação e manejo da área de manejo florestal, quando couber;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
PRO USC.<strong>DA</strong>.10 – Controle de Documentos Externos.<br />
Evidenciada consulta a fornecedores de identificação de legislação, como Ambiente<br />
Brasil, Fiscodata, Cenofisco, demonstrado pelas evidencias dos Boletins FISCO<strong>DA</strong>TA<br />
N o . 135/2009 de 17/07/2009 (on-line), Boletim Semanal Fiscodata 028/08 de 16/07/09 e<br />
Boletim 14 da Ambiente Brasil de 07/07/2009.<br />
A comunicação da legislação aplicável é transmitida para o pessoal envolvido através<br />
de e-mail. Evidenciado comunicações na caixa de e-mail do Engenheiro Ambiental.<br />
Evidenciada a Lista de Leis Aplicáveis à UMF, formulário EXT USC <strong>DA</strong> 08, rev. 06 de<br />
13/07/2009.<br />
OBS: Garantir a consulta periódica das legislações municipais de Água Doce.<br />
Licenças e outros:<br />
Plano de Corte n o 425/04 de 08/09/2004 – Fazenda.<br />
Vistoria de Implantação 4722/86 de 13/07/87.<br />
Termo de Responsabilidade Técnica pela Elaboração e Execução de 19/12/86<br />
- Sr. Mozart Souza Chemin – ART. 295257 de 11/05/87.<br />
Registro Geral da Reserva Legal – Matrícula 5793 de 26/11/86 (averbação da<br />
área verde).<br />
Requerimento para elaboração e execução do projeto de recuperação de área<br />
degradada – FATMA – 23/01/07<br />
Termo de Compromisso para uso de servidão de 07/06/2002 com a Agrícola<br />
Fraiburgo;<br />
Contrato de Comodato do Imóvel de 13/12/2006 – Campo Alto – Sulinas;<br />
Plano de Manejo Florestal aprovado pelo Ofício 0566/88/4722/86-DR de<br />
07/03/88<br />
Alvará Sanitário Municipal – Estabelecimento de Saúde – 09/2009 – válida até<br />
30/04/2010;<br />
Alvará de Licença para Localização e/ou Funcionamento 448/2009 – válido até<br />
31/12/2009;<br />
Cadastro Técnico Federal – IBAMA, válido até 03/09/2009;<br />
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Critério 1.1<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
Certificado de Licença de Funcionamento – Polícia Federal – 43922-3, válido<br />
até 17/06/2010;<br />
Certificado de Registro Cadastral – Polícia Federal – 2005/001847;<br />
Certificado de Registros – Exército Brasileiro – 22168 – válido até 19/08/2009;<br />
Licença Ambiental de Operação – FATMA –189/2007 – válida até 06/09/2011:<br />
Atestado de Funcionamento do Bombeiro – válido até 13/03/2009 e protocolo<br />
de renovação de 09/03/09.<br />
Certidão Negativa de Débitos Estaduais – 90140016670325, válida até<br />
03/09/2009;<br />
Certificado de Regularidade do FGTS – CRF – 2009072011404852934573,<br />
válido até 18/08/09 - Trombini;<br />
Certidão – Falência, Concordata e Recuperação Judicial – 5545, válida até<br />
20/08/2009;<br />
Certidão Negativa de Débitos – Prefeitura Municipal de Fraiburgo – 419, válida<br />
até 20/10/2009;<br />
Certidão Negativa de Protesto – Tabelionato de Notas e Protestos de Títulos,<br />
Comarca de Fraiburgo, datado de 20/07/2009<br />
Certidão de Não Hipoteca de 09/02/07 – Sulina;<br />
Uso do Solo – Água Doce – 09/02/07 – Sulina;<br />
Certificado de Regularidade do FGTS – CFR – Sulina, número<br />
2009071311313642656748, válida até 11/08/09<br />
Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciarias e as<br />
de Terceiros (Sulinas) número 737092009-14001011, válida até 27/12/2009;<br />
Certidão – Registro de Imóveis – 07/07/08 – Sulinas;<br />
Certidão Negativa de Débitos Estaduais – 90140016670678, válida até<br />
03/09/09 – Sulinas.<br />
Protocolo para licenciamento Ambiental da UMF junto a FATMA, datado de<br />
10/03/09, incluindo o Estudo de Conformidade Ambiental - ECA<br />
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Critério 1.2<br />
(A organização deve respeitar os direitos das comunidades locais, de uso e de<br />
ocupação das terras com florestas naturais, de acordo com a legislação vigente)<br />
Foi evidenciado o respeito aos direitos legais e tradicionais não predatórios das<br />
comunidades locais circunvizinhas;<br />
Foram evidenciados a identificação, a localização e o respeito às áreas limítrofes /<br />
vizinhas;<br />
Foi constatada a existência de Contrato de Arrendamento ou Comodato averbado às<br />
margens da matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis competente, o<br />
ciclo de corte, com o prazo de vigência compatível com o plano de manejo e/ou<br />
documentos que caracterizem justa posse;<br />
Foi evidenciada ação efetiva para resolução de conflitos ou pendências jurídicas<br />
relacionadas com a posse da terra ou prejuízos causados a terceiros.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
UMF está localizada em área que possui pouca demanda da vizinhança.<br />
Não existe nenhum tipo de interação da floresta com a comunidade, com exceção da<br />
passagem (uso para deslocamento). Mesmo assim, existem alterantivas mais viáveis<br />
para os usuários.<br />
A UMF possui um cemitério que é mantido pela Organização, conforme observada na<br />
visita na UMF. Foi observado que o mesmo está mantido limpo, cercado e identificado<br />
de forma demonstrar a preocupação da Organização com as famílias que ali fazem<br />
visitas periódicas e com os riscos decorrentes de sua existência dentro de um talhão de<br />
pinus.<br />
Evidenciado que existe respeito às áreas vizinhas e a organização mantém a<br />
conservação de cercas das divisas e identificação da entrada da área. Esta verificação<br />
foi realizada acompanhando in loco com a planta do empreendimento.<br />
Evidenciado Contrato de Comodato da Trombini Industrial do Imóvel de 13/12/2006 –<br />
Campo Alto com a empresa do grupo Trombini Sulinas e a matrícula do imóvel 5793 de<br />
26/11/86.<br />
A organização demonstrou via Certidão Negativa de 29/07/09 que a mesma não possui<br />
pendências com o Poder Judiciário e com o Registro de Imóveis.<br />
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Critério 1.3<br />
(Cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária, fiscal e tributária)<br />
Foi evidenciado que as questões previdenciárias dos trabalhadores florestais estão<br />
em conformidade com a legislação vigente.<br />
Foi evidenciado se todos os aspectos relacionados com a legislação trabalhista estão<br />
em conformidade com as leis vigentes, incluindo os acordos coletivos, convenções<br />
coletivas e normas regulamentadoras do trabalho.<br />
Foi evidenciado que a organização está em dia com as suas obrigações tributárias e<br />
fiscais.<br />
Foi evidenciado que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando<br />
a sua conformidade com as legislações trabalhista, tributária, previdenciária, normas<br />
regulamentadoras do trabalho, acordos e convenções coletivas.<br />
Foi evidenciada a existência de um programa de gestão de segurança e saúde do<br />
trabalho<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
Foi evidenciado o atendimento legal da Trombini em relação a seus colaboradores.<br />
Evidenciado o PCMSO/PPRA/LTCAT de 2009 – Trombini<br />
Evidenciado ASO de vários funcionários da Trombini, como do trabalhador florestal.<br />
Certificado de Aprovação de EPI’s, como 5745 e 10376.<br />
Evidenciado o recolhimento mensal dos funcionários pertencentes ao escopo.<br />
Evidenciado o FGTS – Guia de Recolhimento de 07/07/2009<br />
Analisado o Livro de Inspeção da Delegacia Regional do Trabalho das empresas Sulinas e Trombini.<br />
Em vistoria de 29/04/09 a Auditora Fiscal do Trabalho, a mesma solicitou evidencias das condições<br />
referentes à NR 31, o que foi demonstrado pelo protocolo de 12/05/09.<br />
Evidenciado Termo de Compromisso firmado com o DRT para reverter o processo de terceirização até 31<br />
de agosto de 2008. Evidenciado ações tomadas pela Trombini para atendimento aos prazos deste Termo<br />
de Compromisso. Conforme mencionado, a Trombini não trabalha mais com trabalhadores terceirizados.<br />
Evidenciada as fichas de entrega de EPI´s para os trabalhadores Florestais.<br />
Evidenciada a regularidade do/ SESMT (o que gerou o RNC 01/02);<br />
Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de Débitos a Tributos Federais e a Dívida Ativa da<br />
União – E935.4A38.CD4F.2D9F, vencida em 27/09/2008; (o que gerou o RNC 02/02)<br />
Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e as de Terceiros, número<br />
454982008-14001010, vencida em 15/12/2008 (o que gerou o RNC 02/02)<br />
Evidenciada a Convenção Coletiva de Trabalho de 2008/2009 de 11/12/08;<br />
Evidenciada a regularidade da CIPA (Ata de Posse de 02/06/09);<br />
Evidenciada a Análise de Perigos e Riscos - APR, as ações de controle e os monitoramentos implantados,<br />
como por exemplo, na atividade de Colheita / Desbaste.;<br />
Evidenciada a comunicação dos riscos aos colaboradores, conforme NR01;<br />
Evidenciada a Política de Gestão da Trombini, revisada em setembro de 2008;<br />
Evidenciado os objetivos em saúde ocupacional e segurança através da Ata de Reunião de Análise Crítica<br />
e Estabelecimento de Metas – 2009/03 de 15/07/09;<br />
- Operar com Segurança;<br />
- Indice de gravidade de acidentes;<br />
- dias perdidos;<br />
- Funcionários afastados;<br />
- Indice de freqüência de acidentes;<br />
- N o de acidentes;<br />
OBS: Estabelecer regime de metas para indicadores de saúde.<br />
Página 10 de 44
Critério 1.3<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
Observado indicadores de SST, como IFA, IGA e índice de atendimento às NR´s. Nova auditoria interna<br />
mostrou melhoria nestes indicadores no último período.<br />
Evidenciada auditoria de segurança e saúde ocupacional realizada em dez/2008 e as ações empregadas<br />
para correção dos desvios encontrados.<br />
Evidenciada melhoria em SST, onde em auditoria, a porcentagem de atendimento subiu de 82,2% para<br />
89,8%. As não conformidades são devidamente gerenciadas.<br />
Evidenciado o Licenciamento da Fazenda através da Vistoria de Implantação 4722/86 e ART 295257.<br />
Evidenciada a existência do estudo ergonômico de 04/05/07 e laudo das instalações elétricas de 10/05/07;<br />
Ambos estão previstos para serem revisados no segundo semestre de 2009.<br />
Evidenciado o monitoramento da potabilidade da água para consumo humano – Casa, UMF de 09/06/09<br />
OBS: Garantir a implantação do RNCS 24361 aberto pela Empresa sobre a potabilidade da água em<br />
tempo hábil.<br />
Evidenciado lista de ações para adequação da empresa identificadas na auditoria de Saúde e Segurança<br />
e sua implantação para melhorias nas condições de trabalho e diminuição da gravidade dos acidentes.<br />
As ações para diminuição do número de acidentes foram: treinamentos, Informativo de Segurança (TV),<br />
Procedimento de Investigação de Acidentes; Placas de Acompanhamento dos Indicadores, entre outros.<br />
A Trombini possui vários programas de saúde, segurança e higiene do trabalho, com eventos como SIPAT<br />
(Novembro/2007); vacinação contra gripe em Maio/2009; Exames Preventivos de Sangue; Treinamentos<br />
nos Procedimentos de Segurança; Planos de ações da auditoria de Segurança realizada, entre outros.<br />
OBS: A Organização pode analisar o Relatório Anual do PCMSO para tomada de ações visando a<br />
redução de perdas identificadas nos exames periódicos.<br />
Página 11 de 44
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e<br />
longo prazos, em busca da sua sustentabilidade<br />
Critério 2.1<br />
(A organização deve adotar estratégias orientadas para o uso e manejo sustentáveis<br />
dos recursos florestais)<br />
Foi evidenciada a existência de procedimentos visando:<br />
- identificar todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou sobre<br />
os quais se possa ter influência e os impactos ambientais decorrentes;<br />
- identificar e caracterizar impactos ambientais significativos;<br />
- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar impactos<br />
ambientais negativos na área de manejo florestal;<br />
- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou compensar<br />
impactos ambientais negativos significativos causados pela atividade de<br />
manejo florestal.<br />
Foi evidenciado que as espécies florestais são adequadas aos usos finais<br />
pretendidos;<br />
Foi evidenciada a adoção de práticas que indiquem o aproveitamento eficiente dos<br />
recursos florestais produzidos;<br />
Foi evidenciada a existência de procedimentos documentados para as atividades<br />
de produção de mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e<br />
manutenção de estradas, colheita e transporte da matéria-prima florestal; e<br />
Foi evidenciada a existência de um programa de redução ou aproveitamento de<br />
resíduos da colheita florestal.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Procedimento PRO USC.<strong>DA</strong>.56-01.<br />
Certification<br />
MAP USC.<strong>DA</strong>.03-04 – Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, rev. 06/06/09.<br />
Foi evidenciado que a organização identificou os aspectos ambientais de suas atividades de manejo<br />
florestal e considerou cerca de 15 aspectos como significativos.<br />
MAP USC.<strong>DA</strong>.03-03 – Ações Recomendadas para o Controle dos Aspectos Significativos da Operação de<br />
Colheita / Projeto Campo Alto – Junho/2009.<br />
A Organização incluiu no levantamento de aspectos ambientais todos os documentos de referência<br />
utilizados para o controle, monitoramento, emergência e tomada de ações para os aspectos ambientais.<br />
Evidenciado que o Plantio com Pinus eliotti foi executado em 1987, tendo sido recomendado ao uso de<br />
papel na época, aproveitamento da lei de fomento Federal.<br />
Houve manutenção adequada da área conforme Plano de Manejo, não existindo incêndios, pragas e<br />
houve exploração com 3 desbastes, com os restos incorporados na área.<br />
Os resíduos da desrama foram mantidos na área como forma de adubação e proteção do solo.<br />
Entre a data da certificação até esta auditoria não foram executadas outras atividades na unidade de<br />
manejo.<br />
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Critério 2.1<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Os seguintes procedimentos fazem parte do Manejo Florestal da Unidade:<br />
Certification<br />
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Critério 2.2<br />
(As operações florestais devem estar fundamentadas em plano de manejo florestal<br />
atualizado)<br />
Foi evidenciada a existência de um plano de manejo documentado, com<br />
objetivos definidos, e compatível com a escala do empreendimento, contendo:<br />
- condições do manejo em função das peculiaridades regionais e locais,<br />
- esquema de manejo silvicultural a ser implementado,<br />
- justificativa da viabilidade econômica do manejo,<br />
- sistema de malha viária,<br />
- idade de colheita prevista,<br />
- estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser<br />
colhido,<br />
- mapas ou croquis da área de manejo florestal com indicações da<br />
ocupação e uso da terra,<br />
- levantamentos topográficos, classe ou tipos de solo e tipologias da<br />
vegetação, bem como dos recursos hídricos disponíveis.<br />
- existência de um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e<br />
manutenção;<br />
- planos de contingência nos casos de incêndios, sinistros e eventos<br />
aleatórios<br />
- inventário florestal contínuo; e<br />
- indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para obtenção de<br />
matéria-prima florestal;<br />
Foi evidenciado de que o plano de manejo foi elaborado e é monitorado por<br />
profissionais legalmente habilitados;<br />
Foi evidenciado que o plano de manejo plurianual é monitorado e revisado;<br />
Foi evidenciado que os resultados do monitoramento são incorporados ao plano<br />
de manejo;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
MAP USC.<strong>DA</strong>.01-05 – PLANO <strong>DE</strong> MANEJO FLORESTAL<br />
PLANO <strong>DE</strong> MANEJO:<br />
PROJETO CAMPO ALTO<br />
TROMBINI INDUSTRIAL S/A<br />
Fraiburgo/SC<br />
17/06/2009, rev. 05<br />
Responsáveis Técnicos pelo Plano de Manejo:<br />
Wilson Henrique Ruschel – Eng. Ambiental – Crea: SC/75351-0<br />
Itamar Reginato – Eng. Florestral – CREA: PR S3 078410-4<br />
Certification<br />
Foi acrescida no Plano, a estimativa de volume do Projeto Campo Alto (ano base abril/2007)<br />
Evidenciado o Programa Plurianual - MAP USC.<strong>DA</strong>.02-01- Trombini – junho/2009, contendo todas as<br />
etapas do manejo florestal atualizadas..<br />
Objetivando celulose, o Programa foi revisado, tendo as alterações se concentrado no melhor<br />
levantamento de dados que geraram projeções de volume mais precisas, alterações na forma de<br />
manejo, de 3 cortes (1º desbaste, 2º desbaste e corte raso) para 1 cortes (corte raso) com espaçamento<br />
2,0 x 2,0 m que será implementada quando da reforma da Unidade.<br />
Foi realizado estudo econômico de manejo e concluiu-se que devido à situação atual e histórico de<br />
investimentos, a melhor alternativa é realizar apenas o corte raso.<br />
Outro ponto foi o levantamento do mercado para detecção de escassez de madeira que gerou<br />
alterações nas datas de corte raso. Dessa forma, em função de estratégia de mercado, o próximo evento<br />
será o corte raso em 2014.<br />
O Plano de Manejo tem como objetivo a produção de madeira de qualidade para atender as<br />
necessidades da fábrica de celulose e papel localizada no município de Fraiburgo/SC.<br />
Evidenciado a realização do Monitoramento do Plano de Manejo através dos Planos de Corte # 425/04<br />
de 08/09/04; # 872/00 de 04/12/00 e # 77/96 de 09/02/96;<br />
Alternativas ao Plano e Manejo para obtenção de madeira foi indicada no Plano Plurianual como sendo<br />
as florestas nas áreas da empresa, como fazendas Caçadorzinho e Rio das Antas, além de terras<br />
arrendadas de terceiros, Estoque estratégico e Aquisição de cavacos de terceiros.<br />
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Critério 2.2 (continuação)<br />
Foi evidenciado que o plano de manejo é divulgado e conhecido pelos<br />
trabalhadores florestais e comunidades locais, salvaguardada a<br />
confidencialidade em relação aos aspectos cuja divulgação comprometa a sua<br />
competitividade.<br />
Foram evidenciados programas implementados de treinamento e<br />
aprimoramento da mão-de-obra, com o objetivo de:<br />
- capacitação profissional dos trabalhadores,<br />
- diminuição do número de acidentes de trabalho; e<br />
- diminuição de ocorrências que coloquem em risco a integridade dos<br />
ecossistemas.<br />
Foi evidenciado a existência de ações que incentivem programas de saúde<br />
junto às populações locais.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
Evidenciado os Inventários florestais para desbaste: 08/07/04; 14/12/00, 02/10/95 e o Relatório do<br />
Inventário Florestal de Abril de 2007. As atualizações do volume da floresta atualmente são realizadas<br />
pelo software SYSPINUS, uma vez que a mesma já atingiu seu estágio de corte e por decisão<br />
estratégica é que ainda não foi realizada.<br />
Observado o responsável pelo projeto como sendo o Eng. Ftal Giuliano Carvalho – ART. 2158269 –<br />
08/07/04 – Último desbaste. Evidenciado atualmente profissional habilitado na pessoa do Sr. Eng.<br />
Florestal Itamar Reginato – ART 25326924 de 27/10/06.<br />
PRO USC.<strong>DA</strong>.59.00 – Atendimento a emergências florestais (incêndio, invasões, acidentes com vítimas,<br />
inundações, vazamentos de produtos químicos).<br />
A divulgação do plano é realizada via intranet e internet (www.trombini.com.br) e na integração dos<br />
colaboradores e terceiros.<br />
Foi evidenciada a integração dos terceiros que fizeram as etapas de manutenção planejadas no Plano<br />
Plurianual.<br />
Para a comunidade local foi realizado um Manual e entregue em mãos com carta de recebimento,<br />
conforme evidenciado para várias partes interessadas.<br />
Evidenciada integração de novos funcionários, como Sr. Joremar F. de Oliveira em 15/12/08<br />
Treinamento sobre Procedimentos Florestais - Plano de Manejo e procedimentos para o pessoal de<br />
manutenção da UMF de 09/07/2008. Para o ano de 2009 está planejado um novo treinamento em<br />
Combate de Pragas; Tratos Silviculturais; Plantio; Utilização de Produtos Químicos e Plano de Manejo.<br />
Evidenciado Plano Anual de Treinamento para o Setor Florestal de abril/2008, rev. 01 para todos os<br />
funcionários envolvidos nas atividades florestais.<br />
Foram evidenciados os treinamentos ministrados em 2008, como a integração (12/09), técnicas de<br />
manejo (julho/2008), Primeiros Socorros (12/2008 e 03/2009).<br />
As ações para os programas de saúde junto às comunidades locais através de doação de kits de higiene<br />
bucal (escova, creme dental) para a escola Assentamento Catequese – General Carneiro, realizado<br />
semestralmente e planejado para ser anual a partir deste ano.<br />
A Trombini sistematicamente contribui com projetos sócio/educionais e de saúde com abrangência<br />
regional e local (Fraiburgo), como Atleta do Futuro, Cidadão do Futuro, APAFEC (inclusão digital),<br />
Centro Desenvolvimento Vida (Crianças com Necessidades Especiais); Casa de Saúde em<br />
Florianópolis; Conselho Municipal da Criança e do Adolescente; Programa de Doação de Cestas<br />
Básicas.<br />
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Critério 2.3<br />
(A organização deve implementar tecnologia florestal apropriada às peculiaridades<br />
locais)<br />
Foi evidenciado que a tecnologia silvicultural empregada está fundamentada em<br />
resultados de estudos e pesquisas efetuados para condições semelhantes às da<br />
área de manejo florestal;<br />
Foi evidenciada a atualização dos procedimentos documentados para as<br />
atividades de produção de mudas, de implantação, reforma, tratos silviculturais,<br />
abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte;<br />
Foi evidenciado que os procedimentos incorporam resultados de experiências,<br />
testes ou pesquisas realizados na região;<br />
Foi evidenciada a existência de mecanismos formais de transferência de<br />
tecnologia para os trabalhadores florestais próprios e de terceiros;<br />
Foi evidenciada a implementação de programas de treinamento e aprimoramento<br />
da mão-de-obra, com os seguintes objetivos:<br />
- capacitar tecnicamente os trabalhadores florestais;<br />
- evitar doenças e acidentes de trabalho; e<br />
- minimizar as ocorrências de impactos ambientais negativos;<br />
Foi evidenciado que os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com<br />
as condições locais de topografia, solo, clima e características dos recursos<br />
florestais produzidos;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
A tecnologia florestal empregada e a ser usada é de conhecimento da Empresa e a próxima etapa está<br />
planejada (exploração) e a metodologia a ser usada é adequada às condições da floresta e relevo.<br />
Atividades de combate a formiga são implementadas por iscas formicidas e em campo foi evidenciado<br />
que está controlada.<br />
Foram realizados estudos para mecanização no preparo do terreno, como limpeza e coveamento com<br />
sucesso e que será incorporada nas próximas etadas de manejo (procedimentos foram revisados de<br />
produtividade e diminuição na matocompetição).<br />
Mesmo não tendo sido escolhida devido a Mosca da Madeira, a espécie Pinus Elliotti possui boa<br />
resistência natural. O cultivo mínimo foi empregado visando menor impacto ambiental e custo. O<br />
espaçamento empregado foi de 2,5 x 1,6 m para possibilitar a entrada de tratores para roçada<br />
mecânica e possibilitar desbastes futuros.<br />
Em visita a campo foi possível evidenciar estudos de ataque da Mosca da Madeira realizada pelo Eng.<br />
Florestal Itamar Reginato para detectar níveis de infestação e tomada de ações.<br />
Os documentos (manuais, procedimentos, instruções, formulários, normas e outras especificações) são<br />
controlados dentro do sistema ISO<strong>DO</strong>C. O Plano de Manejo define e indica procedimentos para as<br />
práticas silviculturais. Evidenciado que todos foram revisados incorporando as melhorias e resultados<br />
dos estudos e práticas que obtiveram sucesso.<br />
Os Procedimentos foram elaborados com base nas práticas regionais, envolvendo técnicos e<br />
Empreiteiros prestadores de serviço. Atualmente, a Trombini não está mais trabalhando com<br />
terceirização de suas atividades fim.<br />
Evidenciado especificação de pinus taeda ESP.USC.<strong>DA</strong>.01-01. (metodologia atual de aquisição)<br />
A transferência de tecnologia é realizada através de treinamentos, como Treinamento nos<br />
Procedimentos Florestais, Segurança, Primeiros Socorros, entre outros e supervisão da Trombini<br />
durante a realização das atividades contratadas, conforme evidenciado no Plano Anual de Treinamento<br />
para o Setor Florestal<br />
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Critério 2.4<br />
(Deve haver um sistema implementado que permita rastrear o fluxo da matériaprima<br />
florestal desde a origem até o pátio de processamento)<br />
Foram evidenciadas:<br />
a) existência de cadastro atualizado da área de manejo florestal;<br />
b) existência de contratos de compra ou venda da matéria-prima florestal;<br />
c) existência de procedimentos de identificação da matéria-prima na área de<br />
manejo florestal;<br />
d) existência de procedimentos de identificação, proteção e manuseio do produto<br />
florestal nos depósitos intermediários de armazenamento; e<br />
e) existência de registros de controle de estoque.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evidenciados Mapas, matrícula (Registro de Imóveis 2º Ofício – número 5.793 + Contrato de<br />
Comodato de Imóvel de 13/12/2006 entre a Sulina Embalagens Ltda e a Trombini Industrial S/A) e uso<br />
e ocupação do solo, atualizados para que esta possa ser identificada quando houver saída de matéria<br />
prima;<br />
b) Não há (exploração ocorrerá em 2014)<br />
c) PROC USC.<strong>DA</strong>.49 - Rastreabilidade da Madeira.<br />
As madeiras exploradas serão identificadas pelo formulário FOR.USG.DU.14 - Identificação de Madeira<br />
A identificação do talhão é realizada conforme PROC USC.<strong>DA</strong>.48. Como ainda não houve exploração e<br />
transporte, não há evidências destas práticas.<br />
d) PROC.USC.<strong>DA</strong>.16 – Recepção de matéria prima;<br />
e) PRO.USC.DU.13 – Controle de estoque de madeira.<br />
Evidenciado no pátio de madeira da Trombini – Fraiburgo a sistemática de identificação e segregação<br />
de madeira certificada das madeiras advindas de projetos não certificados pela PEFC - NBR 14789 ou<br />
pela FSC. A Organização controla seu estoque de madeira através do Planejamento e Controle de<br />
Materiais – Relação de Lotes e Saldos, conforme observado pelo FOR.USC.DU.15. A identificação<br />
parte da UMF, talhão, tipo de madeira, volume, pilha e é registrada no Registro do Apontador.<br />
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Princípio 3 - Zelo pela Diversidade Biológica<br />
Critério 3.1<br />
(A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma<br />
controlada e segundo normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com<br />
o material que, além de comprovar o potencial de produção florestal na região,<br />
permita que sejam avaliados os eventuais impactos ambientais). Foram<br />
evidenciadas:<br />
a) existência de programa implementado para ampliação da base genética.<br />
b) existência de experiência prévia ou referencial, no local ou região,<br />
comprovando o potencial de produção florestal do material genético<br />
utilizado, para o objetivo desejado;<br />
c) existência de programa implementado de avaliação contínua de material<br />
genético alternativo; e<br />
d) adequação a normas e técnicas de biossegurança, quando do uso de<br />
organismos geneticamente modificados;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
As sementes foram adquiridas da Klabin do Paraná Agro Florestal através da NF 43 cuja metodologia de<br />
melhoramento utilizada para produção destas sementes foi seleção massal;<br />
Evidenciado Certificado de Aprovação do Povoamento Produtor de Sementes Florestais, conforme Ofício<br />
033/83/CCSF de 09/05/1983.<br />
Para aquisição, a Trombini exige o Certificado de Qualidade das Sementes para seus principais fornecedores,<br />
como Rigesa, Klabin e Micioneiro, além de fazer a verificação do padrão de mudas, controle ambiental de<br />
produção das mudas (viveiros terceiros) e da legalidade dos fornecedores de sementes e viveiristas.<br />
Evidenciado a especificação de compra para o pinus taeda - ESP.USC.<strong>DA</strong>.001 para outras unidades.<br />
Evidenciado elaboração do procedimento PRO.USC.<strong>DA</strong>.20, rev. 03 – Aquisição de Mudas, que inclui a<br />
metodologia de acompanhamento da evolução do melhoramento e ampliação da base genética, incluindo<br />
características e requisitos de aquisição e monitoramento junto ao fornecedor dos resultados e alternativas para<br />
a região a ser plantada.<br />
São utilizadas sementes provindas do fornecedor RIGESA (empresa certificada pela NBR 14789 – CERFLOR –<br />
BVQI) o qual apresentou estudos de melhoria e ampliação da base genética nas áreas de Santa Catarina,<br />
regiões com as mesmas características utilizadas pela Trombini.<br />
Foram evidenciados os estudos de melhoria e ampliação da base genética através da apresentação do<br />
fornecedor de sementes RIGESA em maio de 2008. Adicionalmente foram evidenciados os dados de aquisição<br />
de novas sementes, as avaliações e aplicações regionais das sementes.<br />
Assim, a Trombini não possui produção de sementes e transferiu para a Rigesa (que possui programa<br />
implementado de melhoramento genético) a atribuição da ampliação da base genética, indicações de tipo de<br />
espécie para cada região da Trombini. A Trombini por seu lado, comprometeu-se em repassar dados de<br />
desempenho dessas florestas como acompanhamento para melhorias futuras pela Rigesa, conforme carta<br />
datada de 26/06/07.<br />
Comentado pela Organização que à época da implantação da UMF, tecnicamente o setor florestal brasileiro e<br />
regional indicava a espécie de Pinus elliotti para a região, motivo que a mesma foi então selecionada e<br />
utilizadas sementes selecionadas. Os produtores de sementes possuem históricos de desempenho para cada<br />
variedade vendida, dessa forma, embora a Trombini não tenha experiência quantitativa, qualitativamente e<br />
através de visitas técnicas em fornecedores e concorrentes é possível ter uma boa base para tomada de<br />
decisão quanto ao material a ser empregado.<br />
A Trombini não faz uso de OGM’s (organismos geneticamente modificados) e sim através de melhoramento<br />
genética por seleção massal, assim este indicador é considerado não aplicável pela Organização.<br />
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Critério 3.2<br />
(As operações florestais devem ser executadas considerando a proteção dos<br />
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental,<br />
arqueológica, histórica, cultural ou social, reconhecida, devem ser preservados)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) se os plantios florestais, bem como as obras de infra-estrutura, foram<br />
estabelecidos em áreas já antropizadas ou nas áreas susceptíveis de<br />
supressão previstas pela legislação.<br />
b) disposição e delineamento das plantações florestais intercaladas com a<br />
vegetação de ocorrência natural, contribuindo para a formação de corredores<br />
ecológicos, para a fauna residente e migratória;<br />
c) existência de mapeamento ou demarcação dos habitats das espécies<br />
endêmicas, raras e ameaçadas de extinção;<br />
d) restrição de acesso e implementação de vigilância nas áreas de ocorrência<br />
de espécies ameaçadas de extinção;<br />
e) existência de mapeamento, demarcação e proteção dos sítios históricos,<br />
arqueológicos, de valor cultural ou social;<br />
f) identificação das unidades de conservação existentes na área de influência<br />
do empreendimento; e<br />
g) ações para recuperação de áreas de preservação permanente que estejam<br />
degradadas;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Antes do plantio a área da UMF era nativa, denominada campo. As áreas de preservação permanente plantadas<br />
estão preservadas.<br />
b) O mapa de Abril/2008 evidencia uma boa integração entre o reflorestamento e áreas nativas gerando corredores de<br />
avi-fauna.<br />
c) Evidenciado o Levantamento de Espécies de Fauna e Flora do Remanescente Florestal da Fazenda Campo Alto,<br />
situada no Município de Água Doce/SC de 18/05/07, com o estudo da flora da UMF, indicando as áreas de APP<br />
ocupadas pelo plantio de pinus que deverão ser objeto de recuperação, além das indicadas no PRAD – Projeto de<br />
Recomposição Florestal de janeiro de 2007, acordado junto à FATMA (áreas onde existem estradas atualmente).<br />
Evidenciado Análise Crítica do Levantamento Zoobotânico de maio de 2007, indicando as ações planejadas a serem<br />
implantadas para a recuperação das APP’s plantadas atualmente com pinus.<br />
d) idem ao anterior, embora todo o perímetro da UMF seja devidamente identificada e cercada para restrição de<br />
acesso e existe funcionário residente para impedir a caça ou entrada de pessoas estranhas, mesmo não existindo pelo<br />
Levanamento espécies ameaçadas de extinção na área da UMF.<br />
e) Foi evidenciado que existe cemitério e este é mantido e que há visitação. Também existe uso da área para acesso<br />
em outras propriedades através das estradas e carreadores o que é permitido pela Organização. Todo tipo de<br />
vegetação e plantio está devidamente demarcada, identificada com placas de forma a facilitar, esclarecer e evitar<br />
enganos por visitantes ou trabalhadores florestais.<br />
f) Não existe UC na área de influência do UMF Campo Alto, embora existam projetos de Lei em trâmite. A UC mais<br />
próxima é a Floresta Nacional de Caçador com cerca de 50 km de distância.<br />
g) Foi evidenciado que a Organização possui o Requerimento para elaboração e execução do projeto de recuperação<br />
de área degradada, protocolado junto a FATMA – 23/01/07 com o escopo de reflorestamento de APP após exploração<br />
de pinus e estradas em APP. Este requisito deverá ser acompanhado até o corte raso da floresta, onde após a<br />
Trombini deverá recompor as áreas suprimidas.<br />
Evidenciado Relatório de Acompanhamento da Flora de Maio/2008 indicando o tipo de vegetação de ocorrëncia do<br />
local e demonstrando que não existem APP degradadas.<br />
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Critério 3.3<br />
(Devem ser adotadas técnicas de proteção florestal e de manejo integrado de<br />
pragas e doenças)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) existência de plano integrado de manejo de pragas e doenças;<br />
b) existência de sistema de prevenção, vigilância e controle de incêndios<br />
florestais, próprios ou em parceria, e, no caso de emprego do fogo, adoção<br />
de medidas eficazes de controle, com acompanhamento técnico;<br />
c) existência de monitoramento e registro de condições meteorológicas e de<br />
pragas e doenças;<br />
d) procedimentos que visem a minimização do emprego de produtos<br />
químicos no controle de pragas e doenças; e<br />
e) existência de medidas de prevenção ou controle de pragas ou doenças<br />
via agentes de controle biológico naturais, além de técnicas silviculturais, de<br />
genética, físicas ou mecânicas.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evidenciada a elaboração do Plano Integrado para Controle de Pragas e Doenças – maio/2009, rev.<br />
04. Destacam-se a vespa da madeira; os pulgões do pinus; as formigas cortadeiras, a saúva, as<br />
quenquéns e o ratão. Inclui a metodologia de monitoramento, práticas, métodos químicos e biológicos de<br />
controle. Evidenciada estudo na UMF para ataque de mosca da madeira.<br />
b) PROC.UCE.<strong>DA</strong>.59 – Atendimento a emergência florestais: Evidenciado que a empresa possui um<br />
plano de atendimento à emergências e que existe na fazenda da UMF kit de emergência para incêndio, e<br />
o trabalhador florestal executa visitas periódicas na área para detecção e combate de princípios de<br />
incêndio e detecção de pragas e doenças.<br />
c) Foi elaborado o Plano de Medição e Monitoramento Florestal MAP USC <strong>DA</strong> 06, rev. 05 de junho/09<br />
que inclui a necessidade do monitoramento das condições meteorológicas semanalmente através de<br />
consulta ao Canal do Tempo e mensalmente o controle de pragas e doenças realizado pelo Trabalhador<br />
Florestal na UMF, registrado no Monitoramento para Controle de Pragas e Doenças (evidenciado do 1<br />
semestre de 2009).<br />
Evidenciado o Monitoramento das Condições Climáticas dos 3 últimos meses, vinculado com a<br />
Planejamento Semanal de Atividades Florestais.<br />
As ocorrências de pragas e doenças são registradas no formulário Controle Biológico de Pragas e<br />
Doenças, conforme observado na UMF, devidamente preenchido pelo trabalhador florestal e analisado<br />
periodicamente pelo Engenheiro Ambiental para apoiar os controles praticados.<br />
d+ e) Evidenciado o procedimento PRO USC.<strong>DA</strong>.58.00 – Utilização de produtos químicos, que considera<br />
a forma correta e alternativas de produtos para o controle de pragas e doenças. Ações que demonstram a<br />
minimização no emprego de produtos químicos podem ser exemplificadas pelo uso de mecanização no<br />
preparo de solo e a eliminação de um dos formicidas granulados de maior dano ambiental.<br />
Evidenciado no Plano de Manejo e nos procedimentos aplicáveis para a UMF as técnicas silviculturais, de<br />
genética, físicas ou mecânica.<br />
No atual estágio de desenvolvimento da floresta e devido à estabilidade encontrada no monitoramento de<br />
pragas e doenças no compo, não foram empregadas metodologias no controle biológico para<br />
implementação de prevenção e controle de pragas. A organização declarou maior aplicabilidade no<br />
viveiro e nos primeiros anos de implantação.<br />
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Critério 3.4<br />
(Os ecossistemas naturais devem ser monitorados de modo a fornecer informações<br />
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão do plano de manejo.<br />
O nível de monitoramento deve ser compatível com a escala das operações)<br />
Foram evidenciadas:<br />
a) existência de levantamentos fitossociológicos e estudos da estrutura dos<br />
remanescentes vegetais nativos;<br />
b) existência de levantamentos ou inventários periódicos suficientes para<br />
detectar desequilíbrios na composição da fauna silvestre local;<br />
c) a incorporação dos resultados dos levantamentos e inventários ao plano de<br />
manejo; e<br />
d) existência de listas de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de<br />
extinção, ocorrentes na unidade de manejo ou vizinhança e de planos para<br />
protegê-las.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Levantamento Florístico do Remanescente Florestal da Fazenda – Água Doce de 06/2007;<br />
b) Evidenciado através do Laudo Técnico – Estudo e Levantamento de Abundância e Frequencia do<br />
Javali (Sus scrofa scrofa) na Fazenda Campo Alto de 20 / 03 / 09.<br />
Atualmente não observa-se mais a presença de javalis na UMF. A empresa concluiu que houve<br />
muita migração para locais com abundancia de alimentos, como plantios de milho da região.<br />
c) Evidenciado que a Empresa está solicitando ao Órgão Competente Municipal para caça dos javalis<br />
da propriedade, conforme evidenciado no Ofício de 20/06/08 que ainda está em análise.<br />
d) Somente existem espécies indicadas como vulnerável de acordo com a lista de Espécies da Fauna<br />
Brasileira Ameaçadas de Extinção (2007) e indicadas no Estudo da UNOESC. Foram identificados:<br />
o gato-do-mato; jaquatirica e o leão baio.<br />
Dessa forma a Trombini apenas faz a segurança da área com o objetivo de evitar a caça não<br />
autorizada.<br />
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Critério 3.5<br />
(As áreas de relevante interesse ecológico, assim declaradas por legislação ou<br />
reconhecidas por seus excepcionais atributos naturais, sócioculturais ou ambientais,<br />
devem ser mantidas e protegidas)<br />
Foram evidenciadas:<br />
a) existência de mapas ou croquis que indiquem as áreas de preservação<br />
permanente e de reserva legal, com sua respectiva identificação;<br />
Critério 3.6<br />
b) existência de práticas silviculturais ou procedimentos que visem a<br />
proteção, restauração e manutenção de áreas de relevante interesse<br />
ecológico;<br />
c) existência de medidas ou planos de conservação ou manejo de áreas de<br />
refúgio ou reprodução da fauna silvestre; e<br />
d) existência de monitoramento de espécies de plantas e animais invasores,<br />
que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes;<br />
(As atividades de caça e pesca devem ser controladas na área de manejo florestal,<br />
de acordo com a legislação vigente)<br />
Foram evidenciadas:<br />
a) existência de sistema de vigilância e de controle de caça e pesca;<br />
b) existência de instrumentos de sinalização e de advertência sobre o<br />
controle da caça e pesca;<br />
c) existência de medidas de favorecimento à procriação e movimentação da<br />
fauna silvestre local; e<br />
d) existência de informações aos trabalhadores florestais sobre o controle da<br />
caça e pesca.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evidenciado o mapa da UMF com as áreas de preservação permanente identificadas, denominada<br />
Planta de Uso do Solo/ Reserva Legal / APP, de Abril/2008. Em visita na UMF foi possível<br />
identificar as APP protegidas, sem intervenções e correspondentes com a Planta apresentada;<br />
b) Requerimento para elaboração e execução do projeto de recuperação de área degradada – FATMA<br />
– 23/01/07, aguardando parecer. A Consulta foi reiterada em fev/2009.<br />
c) Evidenciado que a organização possui comunicação através de placas para impedir o acesso de<br />
caçadores, vigilância da entrada de pessoas estranhas; interdição de estrada com o objetivo de não<br />
dar acesso para áreas sem intervenção (plantio), entre outras.<br />
d) Evidenciado no Levantamento de Espécies de Fauna e Flora do Remanescente Florestal –<br />
UNOESC que existe grande ocupação e presença de javalis que causa um desequilíbrio não só da<br />
fauna como da flora local (plântulas). Porém, atualmente como não foram mais presenciados<br />
javalis, tal situação tende a ser reestabelecida.<br />
OBS: Definir no Plano de Manejo a peridicidade para o monitoramento adequado da fauna e flora<br />
da Unidade de Manejo.<br />
Evidência / Observações:<br />
a) Evidenciada na fazenda que o trabalhador florestal realiza rondas periódicas e orientação de pessoas<br />
que tenham a intenção de caça e pesca;<br />
b) Evidenciada a existência de placas educativas em relação à proibição de caça e pesca.<br />
c) A sistemática implantada de segurança (caça e pesca) favorece a procriação da fauna local.<br />
Quanto à movimentação da fauna silvestre local, evidencia-se que a Unidade de Manejo possui<br />
corredores ecológicos que proporcionam um “continnum” ecológico, sendo considerado adequado.<br />
d) Evidenciado que o Trabalhador florestal locado na UMF foi comunicado sobre o controle da caça e<br />
pesca e que ele exerce monitoramento de terceiros e orientação para proibir a caça e pesca no local<br />
que é possível devido à existência de lagos e vegetação nativa. Adicionalmente, existe o Manual de<br />
Segurança e o procedimento PRO.USC.<strong>DA</strong> 59 que informam sobre os procedimentos e segurança para<br />
funcionários e terceiros.<br />
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Princípio 4 - Respeito às águas, ao solo e ao ar.<br />
Critério 4.1<br />
(O manejo florestal deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização<br />
da área)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) documentação da caracterização dos solos existentes na área de manejo<br />
florestal;<br />
b) documentação de caracterização dos recursos hídricos, considerando-se a(s)<br />
microbacia(s) onde se insere a área de manejo florestal;<br />
c) existência de procedimentos para seleção e locação de áreas de plantio e da<br />
malha viária;<br />
d) que as atividades silviculturais são planejadas e executadas levando em<br />
consideração os dados climáticos locais;<br />
e) que a identificação das áreas de importância ambiental leva em consideração<br />
as peculiaridades do solo e dos recursos hídricos da área.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Plano de Manejo Florestal, item 3.3, identificado cambissolo e neossolo litólico. Adicionalmente o<br />
EPAGRI possui identificação dos solos da região.<br />
b) Plano de Manejo Florestal, item 3.3, definindo o local como parte da Bacia Hidrográfica do Rio<br />
do Peixe, conforme “Diagnóstico Geral – Bacias Hidrográficas de SC”. A organização participa<br />
do Comitê da Bacia do Rio do Peixe através do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose.<br />
Evidenciado o monitoramento das águas do Rio Chapecó – Rio de Água Doce Classe 02<br />
(montante e jusante da UMF) através dos Laudos das amostras de 09/06/09, contendo as<br />
características definidas no CONAMA 357 e Decreto Estadual 14250. Evidenciado que Ferro e<br />
Fósforo total estão acima da legislação, porém, observa-se que a UMF não contribui para os<br />
parâmetros dos Laudos.<br />
OM - Recomenda-se fazer análise do efluente a ser retirado quando da manutenção da fossa<br />
para destinação em ETE.<br />
c) Evidenciado Procedimento PROC USC.<strong>DA</strong>.51 – Planejamento do Uso e Ocupação do Solo e<br />
PROC USC.<strong>DA</strong>.51..00 – Construção de estradas florestais;<br />
d) Evidenciado no Plano Plurianual de Manejo que o planejamento das atividades considera o<br />
regime hídrico da região e histórico climático, conforme consulta ao site do Canal do Tempo.<br />
e) Evidenciado o respeito às áreas de APP, conforme Planta de Uso do Solo / Reserva Legal / APP<br />
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Critério 4.2<br />
(Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento e manutenção dos<br />
recursos hídricos e edáficos)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) adoção de técnicas que visem à conservação do solo;<br />
b) existência de procedimentos de adubações de base ou de cobertura que<br />
considerem:<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
- as exigências nutricionais das espécies plantadas,<br />
- os níveis de elementos essenciais existentes no solo,<br />
- as características intrínsecas de cada fertilizante; e<br />
- as condições climáticas existentes;<br />
c) existência de monitoramento dos parâmetros qualitativos e quantitativos<br />
dos recursos hídricos e edáficos relevantes; e<br />
d) que a malha viária e os aceiros são mantidos em condições que não<br />
favoreçam a erosão.<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações<br />
Certification<br />
a) Evidenciado que a Organização possui no seu Plano de Manejo Florestal, item 4.3.1 e nos<br />
procedimentos Construção de estradas e aceiros (PRO USC.<strong>DA</strong>.50) e Preparação e Plantio<br />
(PRO.USC.<strong>DA</strong>.47) a metodologia para a prática de técnicas de conservação do solo.<br />
Atualmente os procedimentos definem a sistemática de plantio mecanizada, com limpeza com<br />
trator (lâmina) e passado o subsolador.<br />
b) Evidenciado que a Organização possui no seu Plano de Manejo Florestal, item 4.3 e no<br />
procedimento Tratos silviculturais (PRO USC.<strong>DA</strong>.52) a metodologia para correção nutricional do<br />
solo, embora seja somente corretiva. No plantio não é realizada adubação.<br />
c) Existe o Plano de Monitoramento Florestal MAP USC <strong>DA</strong> 06, rev. 04 que contempla o<br />
monitoramento dos recursos hídricos e edáficos relevantes. Como no estágio atual da Unidade<br />
de Manejo ainda não requereu moniotramento de solo para planejamento de reforma, não existe<br />
evidências a serem demonstradas.<br />
Em relação aos recursos hídricos foi evidenciado o monitoramento da qualidade do poço e do<br />
Rio Chapecó através de laudos.<br />
d) Durante a visita na UMF foram observadas algumas vias e aceiros da Fazenda e todas estavam<br />
apresentando boas condições de conservação. Não foram detectados processos de erosão.<br />
Página 24 de 44
Critério 4.3<br />
(O produtor florestal deve adotar uma política de uso racional de produtos químicos<br />
em geral)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) que são observadas as recomendações técnicas para o manuseio,<br />
preparação e aplicação de produtos químicos necessários nas operações<br />
florestais;<br />
b) existência de registros da utilização de produtos agrotóxicos;<br />
c) que não são utilizados produtos agrotóxicos banidos por acordos<br />
internacionais ou legislação vigentes no país;<br />
d) que os técnicos e os trabalhadores florestais que manuseiam ou aplicam<br />
produtos agrotóxicos são habilitados e o fazem utilizando os equipamentos<br />
de proteção individual apropriados;<br />
e) que o armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis<br />
obedece às recomendações dos fabricantes e legislação vigente;<br />
f) que o transporte dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis entre os<br />
locais de armazenamento e o campo é feito de acordo com a legislação<br />
vigente;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evidenciado que a Organização possui no seu Plano de Manejo Florestal, item 4.3 e nos<br />
procedimentos PRO USC.<strong>DA</strong> 58– Utilização de produtos químicos e FOR USC.<strong>DA</strong>.60 – Controle<br />
de Embalagens de Produtos Químicos, sistemáticas para atendimento a este requisito, conforme<br />
evidenciado durante a visita na UMF;<br />
b) Evidenciada a disponibilização das FISPQ´s necessárias para o trabalhador florestal utilizar os<br />
produtos químicos corretamente, como para o produto MIREX-S e Dinagio-S. Evidenciado o<br />
registro dos mesmos no Ministério da Agricultura.<br />
Foi evidenciada uma lista de produtos químicos e o receituário agronômico para a aplicação dos<br />
mesmos, como Receita Agronômica 1896 e 1873 para aplicação de Mirex (formicida). O controle<br />
das quantidades utilizadas é realizada pelo software Escala.<br />
Evidenciado método de aplicação, incluindo sistemática para registros de execução das<br />
atividades, produtos, locais, quantidades utilizadas, etc. através dos procedimentos acima.<br />
c) Evidenciado que a lista de produtos químicos não possui produtos banidos e todo novo produto<br />
é avaliado quando de sua aquisição através de homologação pela Eng. Ambiental e Segurança;<br />
d) Evidenciado treinamento do trabalhador florestal quanto ao manuseio e uso de produtos<br />
químicos.<br />
Evidenciado que a Organização possui o procedimento PRO USC.<strong>DA</strong>.046.– Segurança e Saúde<br />
nos Trabalhos de plantio e Extração Florestal e provê os EPI’s necessários aos seus<br />
colaboradores.<br />
e) Evidenciado que os produtos químicos armazenados na UMF atendem aos critérios e<br />
recomendações. Atualmente, somente o combate à formigas é feito regularmente e dessa forma,<br />
existe no estoque iscas granuladas do formicida Mirex-S devidamente armazenadas e<br />
acondicionadas.<br />
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g) existência de procedimentos de utilização de produtos agrotóxicos que<br />
considerem as condições climáticas, edáficas e topográficas;<br />
h) existência de procedimentos de manutenção de equipamentos utilizados na<br />
aplicação de produtos agrotóxicos; e<br />
i) existência de procedimento de controle e destinação de resíduos e<br />
embalagens de acordo com a legislação.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
f) Evidenciado que o transporte de produtos é realizado em pequenas quantidades, em vasilhames<br />
fechados e lacrados e em caminhonetas ou caminhões adequados à quantidade transportada.<br />
Devido à pequena quantidade que é transportada não se aplicam várias legislações de<br />
transporte de produtos perigosos.<br />
g) Evidenciado que a Organização possui no seu Plano de Manejo Florestal, item 4.3 e no<br />
procedimento PRO USC.<strong>DA</strong> 58– Utilização de produtos químicos tais considerações, como o<br />
não uso de produtos químicos em dias de chuva, de total conhecimento do trabalhador florestal<br />
da UMF;<br />
h) Os equipamentos não são mantidos no local. Dessa forma, as atividades de manutenção,<br />
quando necessárias, são realizadas na Unidade Fraiburgo da Trombini, em instalações<br />
apropriadas da oficina e com controle dos impactos ambientais decorrentes das atividades.<br />
Na manutenção destaca-se a troca de óleo, filtro, pneus e baterias e regulagens dos motores à<br />
diesel.<br />
i) Evidenciado que as embalagens e outros resíduos são transportados diariamente do campo e<br />
acondicionados na Fábrica em locais adequados para destinação final que é realizado através<br />
dos fornecedores Cetric, Lwart e Blumeterra Comércio e Serviços (devidamente licenciados e<br />
controlados).<br />
Evidenciado a Planilha de Gerenciamento e Controle de Resíduos Sólidos Industriais com as<br />
quantidades geradas, protocolado na FATMA em 09/07/09.<br />
Evidenciado Relatório de Ensaio (caracterização da compostagem) de 09/05/07 demonstrando a<br />
viabilidade de uso dos resíduos de cinzas, lodo e escória na incorporação com o solo.<br />
Evidenciada as seguintes Licenças:<br />
LAO 189/2007, com vencimento em 07/09/2011, da Trombini;<br />
LAO 092/2004, com vencimento em 14/05/2009, da Lwart;<br />
LAO 442/2006, com vencimento em 03/10/2010, da CETRIC;<br />
LAO CPS/165/2006, com vencimento em 26/10/2010, da Blumeterra.<br />
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Critério 4.4<br />
(A organização deve adotar e implementar uma política para a redução ou o<br />
tratamento adequado de resíduos sólidos, líquidos e gasosos)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) existência de um sistema implementado de coleta seletiva de resíduos;<br />
b) que os resíduos perigosos são destinados para tratamento adequado;<br />
c) que os resíduos e demais efluentes líquidos são tratados e dispostos de<br />
acordo com a legislação vigente;<br />
d) existência de planos de controle ou monitoramento de derrames ou<br />
vazamentos; e<br />
e) um programa de monitoramento e controle de emissões gasosas de<br />
veículos e equipamentos florestais movidos a óleos combustíveis;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Evidenciado que a coleta seletiva foi implantada na UMF e na área administrativa da Trombini<br />
Industrial e está sendo devidamente cumprida;<br />
b) Evidenciado a destinação realizada pelo Fornecedor Cetrec e Blumeterra qualificados.<br />
OBS: Garantir a qualificação futura do destinador de resíduos de fossa séptica, assim como<br />
método de seu monitoramento para não transbordar no solo (observação mantida porque<br />
ainda não ocorreu a necessidade da destinação).<br />
c) Evidenciado na UMF que os efluentes sanitários da casa são destinados à fossa séptica; Os<br />
resíduos da colheita são mantidos no local como adubação orgânica e proteção do solo (não é<br />
realizado queima) e a casca é utilizada como biomassa, conforme procedimento<br />
PRO.USC.<strong>DA</strong>.48-00<br />
d) Evidenciado que a organização elaborou o procedimento para registro e controle de acidentes,<br />
conforme PRO USC.<strong>DA</strong>.59. Não houve casos de derrames ou vazamentos no período.<br />
e) Foi elaborado o procedimento PRO.USC.<strong>DA</strong>.18, REV. 00 - Controle de Máquinas e<br />
Equipamentos Potencialmente Geradores de Poluentes com a previsão da manutenção para<br />
equipamentos que possam gerar poluição, incluindo equipamentos e veículos de terceiros. Os<br />
seguintes veículos e equipamentos foram identificados: caminhões, tratores, ônibus, harvester,<br />
motosserra, roçadeira, veículos, costal, entre outras.<br />
Evidenciado o FOR.USC.<strong>DA</strong> 23 – Ficha de Monitoramento e Avaliação de Equipamentos<br />
Poluentes aplicado para os veículos próprios (caminhonete, costal e roçadeira).<br />
Devido a UMF não possuir atualmente atividades, veículos e equipamentos de terceiros não<br />
foram avaliados. Para deixar registrado, a empresa abriu um Relatório de Ocorrência 11019<br />
indicando a necessidade do monitoramento quando das atividades estiverem em prática.<br />
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Princípio 5 - Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em<br />
que se insere a atividade florestal.<br />
Critério 5.1<br />
(A organização deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de<br />
melhorar as condições de vida da comunidade local)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) identificação de aspectos sociais e econômicos sobre os quais se possa ter<br />
influência e os impactos significativos decorrentes;<br />
b) ações para evitar, mitigar ou, quando aplicável, compensar impactos sociais<br />
e econômicos negativos significativos decorrentes;<br />
c) medidas para potencializar impactos socais e econômicos positivos;<br />
d) que os habitats e costumes não predatórios das populações locais,<br />
tradicionais e indígenas são respeitados;<br />
e) que a propriedade intelectual das populações tradicionais e indígenas é<br />
respeitada;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
a) Evidenciada Caracterização sócio econômica realizada em 2000;<br />
Certification<br />
A organização analisou os dados da Caracterização sócio econômico da região da UMF e<br />
chegou a conclusão que o empreendimento não afetou o IDH e o IDM e sim ajudou pelos<br />
benefícios indiretos que ele traz como auxílio nas estradas da região beneficiando a<br />
comunidade do assentamento Catequese e convênios com o município de General Carneiro.<br />
b) Não foram detectados impactos sociais e econômicos significativos no estudo;<br />
c) A organização possui diretrizes para privilegiar a participação de moradores em relação ao<br />
Manejo Florestal quanto a sua empregabilidade, como é o caso do trabalhador florestal residente<br />
e futuras atividades na UMF. Entretanto, devido ao acordo com o Ministério do Trabalho, a<br />
Trombini está proibida pela contratação de trabalhadores florestais como terceiros, ou<br />
simplesmente prestadores de serviço para executar suas atividades fim, porém, para atividades<br />
que não sejam objetivo fim da organização, como restaurante, limpeza, segurança, por exemplo,<br />
é diretriz da empresa incentivar a participação de pessoal e empresas da região. A conservação<br />
das estradas ajuda no desenvolvimento local, embora a empresa não tenha um plano com<br />
medidas que vise o incentivo de empreendimentos locais pela região ter vocação agrícola. Existe<br />
pela Trombini o fomento florestal de áreas para produção de florestas.<br />
Outras ações que são desenvolvidas é o incentivo do comércio local, vinculando através de<br />
convênio, os gastos com mercado e farmácia local de seus colaboradores.<br />
A área e sua localização têm um interesse ambiental grande devido à quantidade de Área de<br />
Preservação Permanente, o que faz com que o desenvolvimento seja positivo, porém com<br />
ressalvas, uma vez que medidas que incentivem empreendimentos locais poderiam prejudicar a<br />
área, dependendo da atividade.<br />
d) No levantamento da UMF foi detectado que somente existe visitação do cemitério dos parentes<br />
do antigo proprietário da fazenda, o qual foi mantido aberto para visitação;<br />
e) Não foi identificado a existência de propriedade intelectual local;<br />
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f) que é dada prioridade à participação de moradores das comunidades locais<br />
nas diferentes atividades relacionadas à área de manejo florestal;<br />
g) existência de ações que incentivem empreendimentos locais;<br />
h) programas implementados de saúde, alfabetização, segurança e higiene dos<br />
trabalhadores florestais, acessíveis a seus dependentes diretos;<br />
i) existência de ações que incentivem programas de educação ambiental<br />
desenvolvido junto ás junto às comunidades locais;<br />
j) programas implementados de educação ambiental para os trabalhadores do<br />
empreendimento<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
f) Ver “c”<br />
Certification<br />
g) Ver “c” Evidenciada que a Trombini faz arrendamento de áreas potenciais em pequenas<br />
propriedades rurais de florestas para terceiros<br />
h) Existe um Programa Anual de Saúde e Segurança que abrange: Vacinação (gripe);<br />
Hemogramas (diabetes, problemas cardíacos, próstata, AIDS, hepatite, entre outros); SIPAT –<br />
Tabagismo, Drogas, DST, Proteção Auditiva (com participação dos familiares).<br />
Programa de alfabetização não existe implementado devido ao nível educacional dos<br />
trabalhadores que compõe o quadro de funcionários, porém foi dado incentivo à Inclusão Digital<br />
que é aberto para a família dos funcionários.<br />
OBS: A abrangência da acessibilidade dos programas pode ser melhor estudada.<br />
i) Evidenciado programa Floresta Educativa e áudio-visual da flora/fauna desenvolvida e<br />
implantada em Setembro/2008.<br />
j) Evidenciado que existem dentro do plano de treinamento, ações para conscientizar os<br />
trabalhadores florestais próprios e durante a integração de novos funcionários;<br />
Página 29 de 44
Critério 5.2<br />
(A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as<br />
partes interessadas)<br />
Foram evidenciados:<br />
a) existência de procedimentos ou instrumentos para divulgação clara e<br />
objetiva das atividades e formas de atuação do empreendimento florestal;<br />
b) programas implementados de comunicação entre a organização e as partes<br />
interessadas, externas e internas;<br />
c) recebimento, análise e respostas a questionamentos e de medidas<br />
conciliatórias que visem a resolução de conflitos entre o responsável pela<br />
área de manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas;<br />
d) bom relacionamento com organizações representativas da sociedade local,<br />
órgãos governamentais e entidades afins.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
a) Comunicação realizada conforme PRO.USC.<strong>DA</strong> 15-01. - Processo de Comunicação.<br />
Evidenciado a divulgação realizada através da lista de partes interessadas levantada na préauditoria.<br />
Existe no site da empresa a disponibilização de canais de comunicação com as partes<br />
interessadas sobre os objetivos da UMF e um link para atendimento a demandas que possam ser<br />
geradas por qualquer parte interessada.<br />
Não houve demandas de partes interessadas no período analisado.<br />
b) Evidenciado que a empresa desenvolveu uma apostila institucional que faz parte do programa de<br />
educação sócio ambiental que é sistematicamente distribuída para as instituições educacionais.<br />
Também mantém no site da empresa acessos disponíveis para comunicação a qualquer tempo.<br />
c) A organização implantou sistemática para recebimento, análise e resposta a questionamentos de<br />
partes interessadas, conforme procedimentos de seu Sistema de Gestão da Qualidade, onde é<br />
encaminhado e monitorado o atendimento e respostas. Até o presente momento não foi<br />
evidenciada demandas de partes interessadas.<br />
d) Existem programas como Conselho Tutelar / Sesi / Fisher; Prefeitura de Água Doce / Renar;<br />
Projetos Ambientais da Trombini e a Associação dos Moradores do Bairro Jardim América, Apoio e<br />
suporte na instalação de laboratório de informática e no Curso Técnico de Papel e Celulose no<br />
CEPROF, participação na ACIAF, entre outros. Adicionalmente o grupo auditor consultou vários<br />
Órgãos Governamentais e todos os comentários recebidos sempre foram de elogios das atividades<br />
da empresa e seu papel na sociedade.<br />
Página 30 de 44
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
3.1 Exclusions / Explanations concerning excluded requirements / Exclusões<br />
/ Justificativas das exclusões realizadas<br />
Não aplicável. Todos os critérios que não foram considerados aplicáveis no momento é<br />
porque no atual estágio da floresta não havia necessidade de ser requerido, entretanto,<br />
todos os requisitos são aplicáveis à UMF.<br />
3.2 – Strengths (Pontos fortes)<br />
Certificação em qualidade;<br />
Qualificação e envolvimento da equipe de implementação;<br />
Transparência;<br />
3.3 – Opportunities for improvement (Oportunidades de melhoria)<br />
4.1 - Recomenda-se fazer análise do efluente a ser retirado quando da manutenção da<br />
fossa para destinação em ETE na UMF.<br />
3.4 – Use of the TUV CERT mark (logo) and use of certificates / Uso do<br />
certificado e logomarca<br />
A organização não faz uso da logomarca e do certificado.<br />
3.5 – Complaints against the EMS/ Reclamações contra o Manejo Florestal de<br />
Florestas Plantadas<br />
Não existem reclamações registradas na BRTÜV, não tendo havido, também, qualquer<br />
reclamação proveniente do organismo credenciador.<br />
3.5.1 - Entidades e pessoas contatadas<br />
Relação para consulta pública (Fazenda Campo Alto)<br />
Durante a pré-auditoria foram levantadas as partes interessadas para contato e elaborado a<br />
comunicação a ser transmitida aos mesmos pela BRTUV e a serem avaliadas para questionamentos<br />
na auditoria de Certificação.<br />
A BRTUV enviou com antecedência de 30 dias do evento da certificação a comunicação para as<br />
partes interessadas abaixo indicadas e recebeu várias respostas, todas de motivação, elogios e<br />
reconhecimento do esforço da Empresa Trombini em relação às suas atividades. Não foram geradas<br />
contestações ou dúvidas a respeito do processo de Certificação da UMF – Campo Alto em Água<br />
Doce. O modelo da carta e as respostas estão arquivados na BRTUV como registro.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL <strong>DE</strong> AGUA <strong>DO</strong>CE<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
RADIO NATIVA<br />
PRAÇA JOAO MACAGNAN, N.º 0312 - CENTRO<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0786<br />
RADIO FRAIBURGO LT<strong>DA</strong><br />
AV. SETE <strong>DE</strong> SETEMBRO, 109 - BAIRRO SAO JOSE<br />
FRAIBURGO-SC CEP. 89580-000<br />
FONE: (049 )3246-2330 FAX (049 )3246-3009<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Página 31 de 44
JORNAL A COLUNA<br />
RUA ALVISE CAL<strong>DA</strong>RT, 98, SALA 2, CENTRO<br />
VI<strong>DE</strong>IRA, SC – CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3566-2730<br />
JORNAL O CATARINENSE<br />
RUA BRASIL, 541 – CENTRO<br />
VI<strong>DE</strong>IRA-SC. CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3566 4732<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
AGRÍCOLA FRAIBURGO S/A – FILIAL 6 (CONFRONTANTE)<br />
FAZEN<strong>DA</strong> CAMPO ALTO, DISTRITO <strong>DE</strong> HERCILIÓPOLIS AGUA <strong>DO</strong>CE<br />
ESCRITÓRIO ADM. : ROD. SC 453 KM 50,5 DISTRITO INDL. – RIO <strong>DA</strong>S PEDRAS<br />
VI<strong>DE</strong>IRA-SC. CEP. 89560-000<br />
FONE: (49) 3551 3111<br />
ELIO CAR<strong>DO</strong>N (CONFRONTANTE)<br />
DISTRITO <strong>DE</strong> HERCILIÓPOLIS – FAZEN<strong>DA</strong> BOA ESPERANÇA<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC CEP. 89654-000<br />
CÂMARA <strong>DE</strong> VEREA<strong>DO</strong>RES (ANEXO A PREFEITURA)<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
FATMA - FUN<strong>DA</strong>ÇÃO <strong>DO</strong> MEIO AMBIENTE<br />
COORD. <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO AMBIENTAL <strong>DO</strong> VALE <strong>DO</strong> RIO <strong>DO</strong> PEIXE<br />
RUA FRANCISCO LINDNER, 188 - EDIFÍCIO ALESSANDRA 2º AN<strong>DA</strong>R CENTRO<br />
JOAÇABA-SC CEP. 89600-000<br />
FONE: (49) 3522 0626<br />
Certification<br />
INSTITUTO BRASILEIRO <strong>DO</strong> MEIO AMBIENTE E <strong>DO</strong>S RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS<br />
RUA PANAMÁ, 209 - BAIRRO REUNI<strong>DA</strong>S<br />
CAÇA<strong>DO</strong>R-SC. CEP. 89500-000<br />
FONE: (49) 3563 0321<br />
SINPESC - SINDICATO <strong>DA</strong>S INDUSTRIAS <strong>DE</strong> CELULOSE E PAPEL <strong>DE</strong> SANTA CATARINA<br />
RUA. JOÃO <strong>DE</strong> CASTRO, 68 - 8º AN<strong>DA</strong>R SALA 801<br />
LAGES-SC. CEP. 88501-160<br />
FONE/FAX: (49) 222 3303<br />
MINISTÉRIO PÚBLICO<br />
RUA SALGA<strong>DO</strong> FILHO, 160 – CENTRO<br />
JOAÇABA CEP 89600-000<br />
FONE: (49) 3551 4100<br />
POLICIA AMBIENTAL- ERVAL <strong>DO</strong> OESTE<br />
RUA NEREU RAMOS 620, CENTRO<br />
ERVAL <strong>DO</strong> OESTE-SC CEP. 89610-000<br />
FONE 49 3554 0511<br />
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE <strong>DE</strong> EMPRESAS FLORESTAIS - ACR<br />
RUA JOÃO <strong>DE</strong> CASTRO, 68 ED. GEMINI - 8º AN<strong>DA</strong>R, SALA 801<br />
CAIXA POSTAL 675 - LAGES-SC CEP. 88501-160<br />
FONE: (49) 3222 3303<br />
Página 32 de 44
SINDICATO <strong>DO</strong>S TRABALHA<strong>DO</strong>RES RURAIS<br />
RUA FREI SILVANO N.º171<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0193<br />
SINDICATO RURAL<br />
RUA FREI SILVANO N.º 331<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0145<br />
EPAGRI<br />
RUA 31 <strong>DE</strong> MARÇO 172 – C. POSTAL 03<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0233<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
UNIVERSI<strong>DA</strong><strong>DE</strong> <strong>DO</strong> OESTE <strong>DE</strong> SANTA CATARINA – CAMPUS JOAÇABA<br />
AV. GETÚLIO VARGAS, 2125 – BAIRRO FLOR <strong>DA</strong> SERRA<br />
JOAÇABA-SC. CEP 89600-000<br />
FONE: (49) 3551 2000<br />
FUN<strong>DA</strong>ÇÃO UNIVERSITÁRIA <strong>DO</strong> CONTESTA<strong>DO</strong> – CAMPUS CAÇA<strong>DO</strong>R<br />
RUA VICTOR BAPTISTA A<strong>DA</strong>MI, N.º 800 – CAIXA POSTAL 232<br />
CAÇA<strong>DO</strong>R-SC. CEP. 89500-000<br />
FONE: (49) 3561 6200<br />
PARÓQUIA NOSSA SENHORA <strong>DA</strong> PAZ<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, N. 196 – CENTRO<br />
C.POSTAL 46<br />
ÁGUA <strong>DO</strong>CE –SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0160<br />
COLEGIO FREI SILVANO ( Rede Municipal )<br />
SECRETARIA <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO<br />
PRAÇA JOÃO MACAGNAN, 322 – CENTRO<br />
AGUA <strong>DO</strong>CE-SC. CEP 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0000<br />
Certification<br />
CENTRO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – PROFESSOR JALDYR BHERING FAUSTINO <strong>DA</strong><br />
SILVA – (COLEGIO AGRICOLA - NÍVEL 2º GRAU - Estadual)<br />
RUA BRASIL S/Nº C. POSTAL 31<br />
ÁGUA <strong>DO</strong>CE –SC CEP. 89654-000<br />
FONE: (49) 3524 0133<br />
D.R.T. <strong>DE</strong>LEGACIA REGIONAL <strong>DO</strong> TRABALHO<br />
AV. 15 <strong>DE</strong> NOVEMBRO, 371 - ED. ERMA CENTER - CENTRO<br />
5º AN<strong>DA</strong>R SALA 501<br />
JOAÇABA-SC. 89600-000<br />
FONE: (49) 3522 0124<br />
Página 33 de 44
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
3.6. RESUMO <strong>DO</strong> PLANO <strong>DE</strong> MANEJO APRESENTA<strong>DO</strong> PELA TROMBINI<br />
(www.trombini.com.br/pgempres.htm)<br />
(itens 1 ao 6)<br />
PROJETO CAMPO ALTO NN-I<br />
Nome: Trombini Industrial S/A<br />
Endereço: Av. René Frey, nº 121 – Pavilhão III – Fone: (49) 3256-2022<br />
CEP: 89.580-000 - Fraiburgo – Santa Catarina<br />
Data do Plano de Manejo: Abril/2007<br />
Versão do Plano de Manejo: nº 03 Revisado em Abril/2008<br />
Fonte complementar de informações: trombini@fbo.trombini.com.br<br />
Responsáveis Técnicos pela elaboração do Plano:<br />
Wilson Henrique Ruschel – Engenheiro Ambiental - CREA: SC 075351-0<br />
Itamar Reginato - Engenheiro Florestal – CREA: PR S3 078410-4<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
SUMÁRIO<br />
1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 35<br />
2.0 APRESENTAÇÃO <strong>DA</strong> EMPRESA ........................................................................................... 35<br />
3.0 <strong>DA</strong><strong>DO</strong>S GERAIS ..................................................................................................................... 36<br />
3.1 Localização da área manejada ................................................................................................ 36<br />
3.2 Objetivo ................................................................................................................................... 36<br />
3.3 Justificativa para viabilidade econômica ................................................................................... 36<br />
3.4 Escolha da espécie.................................................................................................................. 36<br />
3.5 Espaçamento ........................................................................................................................... 36<br />
3.6 Esquema de manejo adotado .................................................................................................. 36<br />
4.0 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL ........................................................................................... 37<br />
4.1 Colonização do Meio Oeste Catarinense ................................................................................. 37<br />
4.2 Caracterização sócio-econômica .............................................................................................. 37<br />
4.3 Caracterização Ambiental ........................................................................................................ 38<br />
4.3.1 Vegetação ............................................................................................................................ 38<br />
4.3.2 Clima .................................................................................................................................... 38<br />
4.3.3 Hidrologia ............................................................................................................................. 38<br />
4.3.4 Solos ..................................................................................................................................... 38<br />
5.0 GESTÃO FLORESTAL <strong>DA</strong> EMPRESA ................................................................................... 38<br />
5.1 Gestão das Terras ................................................................................................................... 39<br />
5.2 Atendimento a Legislação ....................................................................................................... 39<br />
5.3 Situação Fundiária ................................................................................................................... 39<br />
5.4 Sistema de Manejo .................................................................................................................. 40<br />
5.4.1 Operações florestais ............................................................................................................. 40<br />
5.4.2 Uso e Ocupação da Terra .................................................................................................... 40<br />
5.4.3 Identificação de Vestígios Arqueológicos ............................................................................. 41<br />
5.4.4 Programa plurianual. ............................................................................................................ 41<br />
5.4.5 Plano de contingência nos casos de emergência ................................................................. 41<br />
6.0 RELAÇÕES COM A COMUNI<strong>DA</strong><strong>DE</strong> ........................................................................................ 42<br />
Página 34 de 44
1.0 INTRODUÇÃO<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
O setor florestal brasileiro teve um grande impulso e iniciou um processo de profissionalização a partir<br />
dos incentivos fiscais para reflorestamento, deflagrado no país a partir da década de sessenta. Embora<br />
alguns problemas com sua efetiva implantação tenham ocorrido, as indústrias e a sociedade como um<br />
todo se beneficiou desse processo. O desenvolvimento concentrou-se principalmente nos setores de<br />
celulose e papel, móveis, painéis e energia. Além disso, o programa permitiu fontes alternativas de<br />
matéria-prima, diminuindo a pressão sobre as florestas naturais, tradicionalmente exploradas<br />
irracionalmente. Da mesma forma, os combustíveis de origem florestal vieram substituir, em parte, o<br />
uso de combustíveis fósseis (não renováveis).<br />
O acirramento da competitividade global é uma realidade incontestável, e as organizações percebem,<br />
cada vez mais, que sua permanência no mercado global depende da capacidade para responder de<br />
forma responsável e criativa aos desafios e oportunidades surgidos com esta nova realidade, onde os<br />
aspectos ambientais e sociais passaram a influenciar de forma decisiva as relações produtivas.<br />
Assim, o presente Plano de Manejo Florestal do Projeto Campo Alto NNI descreve os objetivos, as<br />
estratégias, as responsabilidades e as práticas para alcançar a sustentabilidade do processo industrial<br />
da empresa Trombini Industrial S.A na unidade de SC. Este Plano de Manejo Florestal foi elaborado<br />
em conformidade com a NBR 14.789:2001 – Manejo Florestal – conhecida como CERFLOR, elaborada<br />
pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. A norma contempla um conjunto de Princípios,<br />
Critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos na empresa e nas unidades<br />
de manejo, sendo:<br />
Princípio 1 – Cumprimento da Legislação;<br />
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da<br />
sua sustentabilidade;<br />
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica;<br />
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar;<br />
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade<br />
florestal.<br />
2.0 APRESENTAÇÃO <strong>DA</strong> EMPRESA<br />
A Trombini Industrial S/A – unidade SC, instalada na Avenida René Frey, 121 na cidade de Fraiburgo,<br />
é uma empresa de base florestal pertencente ao Grupo Industrial Trombini, com sede na cidade de<br />
Curitiba/PR.<br />
Fundada no ano de 1962 a então denominada PAPELOSE INDUSTRIAL LT<strong>DA</strong> tinha por objetivo a<br />
fabricação de Pasta Mecânica, absorvendo a abundante oferta de matéria prima florestal da região.<br />
No ano de 1974 o Grupo Industrial Trombini, adquiriu o controle acionário da empresa, passando a<br />
conduzi-la no sentido da integração do grupo, abastecendo as fábricas de embalagens de papel<br />
(caixas de papelão ondulado e sacos multifoliados), localizadas nos estados do Rio Grande do Sul e<br />
Paraná, com papéis Kraft Liner e Kraft Extensível.<br />
Tabela 1.0 Dados Gerais do Empreendimento (ano 2006)<br />
Produto Papel Kraft Liner: 45.000 t/ano<br />
Papel Kraft Extensível:<br />
36.000 t/ano<br />
Matéria Prima Cavacos de Pinus: 300.000<br />
t/ano<br />
Aparas de papel: 25.000 t/ano<br />
Combustíveis Biomassa: 250.000 t/ano<br />
Energia Consumo: 11,0 Mwh<br />
Geração Própria: 4,0 Mwh<br />
Área Florestada: Total: 4.315 ha<br />
Própria: 3.394 ha<br />
Arrendada: 921 ha<br />
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
Tabela 2.0 Fatos Relevantes da Unidade<br />
Prêmios Ambientais e Sociais: Expressão Ecologia (Revista Expressão) -<br />
1.996 Fritz Muller (FATMA) -1.997<br />
Empresa Cidadã (ADVB/SC) - 2.003<br />
Certificações: NBR ISO 9001: 2000 (BRTUV) – 2.006<br />
3.0 <strong>DA</strong><strong>DO</strong>S GERAIS<br />
3.1 Localização da área manejada<br />
O Projeto Campo Alto NNI está localizado no Distrito de Herciliópolis, município de Água Doce/SC,<br />
oeste de Santa Catarina, nas seguintes coordenadas geográficas N= 7051500 e E= 453750.<br />
3.2 Objetivo<br />
O Projeto Campo Alto NNI foi implantado no ano de 1987 com o objetivo de produzir madeira para<br />
atender as necessidades da fábrica de celulose e papel localizada no município de Fraiburgo/SC.<br />
3.3 Justificativa para viabilidade econômica<br />
A região foi escolhida para a implantação do empreendimento por diversos fatores que a indicaram<br />
para a produção de pinus destinados à indústria de papel e celulose, dentre as quais:<br />
Condições climáticas favoráveis;<br />
Relevo e solo favorável;<br />
Disponibilidade de área, com possibilidade de expansão futura;<br />
Disponibilidade de infra-estrutura adequada;<br />
Facilidade de escoamento da produção;<br />
Proximidade da unidade consumidora.<br />
3.4 Escolha da espécie<br />
O pinus elliottii foi escolhido, na época, em função das seguintes razões:<br />
Demonstrar maior resistência ao ataque da vespa da madeira, com grande ocorrência na época.<br />
Maior disponibilidade de sementes e mudas.<br />
Maior domínio da tecnologia.<br />
Boa adaptabilidade às condições climáticas da região.<br />
Adequado a finalidade pretendida.<br />
3.5 Espaçamento<br />
A escolha do espaçamento do plantio, foi em função do uso final da madeira, ou seja, produção de<br />
celulose. Adotou-se o espaçamento de 3,0m x 2,0m fundamentado na perspectiva do volume de<br />
madeira que a área produziria ao longo do ciclo, adotando-se 3 desbastes e corte final no vigésimo<br />
ano.<br />
3.6 Esquema de manejo adotado<br />
O sistema de manejo adotado para o Projeto Campo Alto é operacionalizado da seguinte maneira:<br />
Espaçamento 3,0 m x 2,0 m (1.666 árvores/ha)<br />
1º Poda Ano 1991<br />
2º Poda Ano 1994<br />
1º Desbaste Ano 1996<br />
2º Desbaste Ano 2000<br />
3º Desbaste Ano 2004<br />
Corte Raso Ano 2010<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
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4.0 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL<br />
4.1 Colonização do Meio Oeste Catarinense<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
O processo de colonização do Meio-oeste Catarinense está marcado pelo empenho na conquista de<br />
suas fronteiras e pelo interesse na exploração econômica da riqueza de suas terras. Através da<br />
história da ocupação e colonização, a região passou por quatro ciclos de desenvolvimento<br />
econômico e social, sendo:<br />
1 o Ciclo: Pecuária<br />
O primeiro e mais longo, a pecuária, foi importante na ocupação da área, ao contribuir para o<br />
surgimento de povoações e novas rotas de deslocamento de tropas do Rio Grande do Sul com<br />
destino a São Paulo. Economicamente, o referido ciclo não proporcionou acúmulo de riqueza capaz<br />
de gerar um desenvolvimento regular, pois a circulação de capital era praticamente insignificante. O<br />
comércio era concentrado no gado e na aquisição de alguns produtos, principalmente, alimentícios.<br />
2 o Ciclo: Erva Mate<br />
No ciclo da erva mate, a falta de estradas que ligassem a região ao restante do Estado e as<br />
dificuldades de transporte foram um dos principais entraves ao desenvolvimento de indústrias<br />
ervateiras na região.<br />
Outro fato marcante na região foi à construção da estrada de ferro ligando o estado de São Paulo ao<br />
Rio Grande do Sul, construída com capital estrangeiro, pela Brazil Railway Company. Devido à<br />
concessão das terras à empresa inglesa, originou-se um movimento dos caboclos expulsos das<br />
terras, culminando com a eclosão da Guerra do Contestado.<br />
3 o Ciclo: Madeira<br />
Na década de 40, grandes indústrias madeireiras se instalaram, explorando as madeiras nobres,<br />
como a Araucária, a Imbúia, a Canela e o Cedro, além de outras.<br />
O ciclo madeireiro, predatório na época, não proporcionou um acúmulo de capital capaz de originar<br />
novos ramos produtivos. O Estado perdeu parte importante de sua cobertura florestal nativa, sem que<br />
a repusessem, mesmo que com outras espécies.<br />
A mata nativa da região, em poucos anos, foi reduzida a 2%. A atividade madeireira iniciada nos anos<br />
30, em 1970 já mostrava sua debilidade, ocorrendo, assim, a extinção do ciclo madeireiro.<br />
4 o Ciclo: Agroindústria<br />
Quando os frigoríficos surgiram na região Oeste do Estado de Santa Catarina, encontraram ali uma<br />
considerável oferta de matéria-prima. As agroindústrias encontraram na pequena propriedade familiar<br />
um campo fértil para disseminar o programa de fomento para a suinocultura e avicultura. Nesse<br />
programa, os produtores recebiam insumo, assistência técnica, medicamentos e vacinas, das<br />
empresas em que estavam integrados. A empresa se encarregava de adquirir a produção, quando<br />
então, descontava os produtos fornecidos ao produtor. Esse modelo provocou profundas<br />
transformações no processo produtivo local e regional, bem como na organização da unidade familiar.<br />
Santa Catarina é o maior produtor de suínos do país. O crescente desenvolvimento da suinocultura,<br />
constitui-se em importante fator de desenvolvimento econômico. Isso provoca efeitos multiplicadores<br />
de renda e gera milhares de empregos diretos em todos os setores da economia.<br />
Hoje, a região é tipicamente explorada por pequenas propriedades agrícolas que vivem da agricultura<br />
tradicional e da pecuária de corte e leite. Também destacam-se a fruticultura e as indústrias de base<br />
florestal (Madeireiro, Moveleiro, Celulose e papel) .<br />
4.2 Caracterização sócio-econômica<br />
As informações e indicadores socioeconômicos, utilizados para a caracterização socioeconômica,<br />
foram extraídas do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado por: PNUD, IPEA e<br />
Fundação João Pinheiro.<br />
O PIB do município é composto por agropecuária (74%), serviços (23%) e indústria (3%). As<br />
atividades de extração vegetal e silvicultura representam 18% do PIB, sendo que os produtos<br />
florestais destinados à produção de celulose e papel representam apenas 3% de toda a riqueza<br />
Página 37 de 44<br />
Rev 01 – 05/2009
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
gerada. Os demais produtos da extração vegetal e florestal são: erva mate, pinhão, carvão vegetal,<br />
lenha e madeira sólida. (Fonte:IBGE cidades)<br />
Nos últimos dois censos, os principais indicadores de avaliação do município, apresentaram<br />
melhorias significativas, inclusive incrementos maiores que os do estado de Santa Catarina, que por<br />
sua vez apresenta o segundo melhor IDH do país.<br />
Os dados acima permitem concluir que a atividade florestal não comprometeu a existência e o<br />
desenvolvimento de outras culturas e setores econômicos, nem trouxe impactos negativos para o<br />
desenvolvimento do município, ao contrário, pode-se afirmar que o empreendimento contribuiu de<br />
forma positiva, na forma de arrecadação de impostos, da melhoria da infra-estrutura do local<br />
(estradas) e da utilização de serviços junto à comunidade local.<br />
4.3 Caracterização Ambiental da Região<br />
4.3.1 Vegetação<br />
O projeto Campo Alto, está inserido no bioma da Mata Atlântica, Floresta Ombrófila Mista,<br />
popularmente conhecida como Floresta Araucária.<br />
A fisionomia florestal da região foi substituída, em sua maior parte, por pastagens e reflorestamentos<br />
homogêneos com espécies exóticas. Os raros remanescentes florestais nativos são de reduzida<br />
dimensão, encontram-se isolados e com evidentes alterações estruturais.<br />
Atualmente, verifica-se o predomínio de espécies que preferencialmente ocorrem em solos rasos. Às<br />
vezes intercalando-se à vegetação arbórea rala, há extensos campos secundários, formados por<br />
gramíneas. Essa área é denominada de faxinal, composta por uma vegetação típica, rala, com<br />
árvores menores e irregulares, acompanhados por taquarais e carazais no estrato abaixo.<br />
4.3.2 Clima<br />
Segundo a metodologia proposta por Köeppen, a região pertence ao Grupo C - mesotérmico úmido<br />
Cfb–A, sem estação seca, com verão ameno, com precipitação distribuída por todo o ano, não<br />
ocorrendo índices pluviométricos inferiores a 60 mm mensais (Agosto). As temperaturas do mês mais<br />
frio estão entre 18°C e - 3°C (Julho), sendo que no inverno é freqüente a ocorrência de geadas e<br />
nevascas, com temperaturas abaixo de zero. A temperatura média do mês mais quente é inferior a<br />
22°C (Janeiro). Para elaboração da caracterização climática da região de estudo, foram utilizados os<br />
registros meteorológicos da Estação de Caçador operada pela EPAGRI.<br />
4.3.3 Hidrologia<br />
Os registros hidrológicos existentes na área do projeto estão caracterizados no Mapa de Uso e<br />
Ocupação do Solo, em: Banhado, Lago Artificial, Rio, Nascente, e são utilizados para fins de<br />
planejamento ambiental e definição de áreas de preservação permanente.<br />
O principal rio da localidade é o rio Chapecó, que têm direção geral leste para oeste drenando suas<br />
águas para a Bacia Platina, constituindo-se as principais artérias tributárias de grandes coletores<br />
como o Iguaçu e o Uruguai, e está enquadrado como rio de classe 2, conforme Portaria Estadual<br />
024/79.<br />
4.3.4 Solos<br />
O solo da área de manejada, apresenta-se com textura arenosa e teores médios de matéria orgânica,<br />
solo raso (cambissolos e neossolos litólicos). O solo é indicado para a exploração de atividades com<br />
baixo potencial de mobilização dos mesmos. (Fonte: O.R. & A. Revista de Administração da UFLA –<br />
v.6 – n.1 – janeiro/junho 2004; “Análise de empreendimentos florestais (pinus) como alternativa de<br />
renda para o produtor rural na região dos Campos de Palmas”).<br />
5.0 GESTÃO FLORESTAL <strong>DA</strong> EMPRESA<br />
O Planejamento Florestal da Trombini tem por objetivo racionalizar as atividades florestais da<br />
empresa, assegurando com base na demanda atual e futura, a regulação do abastecimento de<br />
madeira e a manutenção de condições que determinam, no longo prazo, a sustentabilidade do<br />
empreendimento.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
O manejo de suas florestas destina-se basicamente à produção de madeira para celulose e<br />
combustíveis para o processo industrial. As principais atividades desenvolvidas sob a Gestão<br />
Florestal são:<br />
Manutenção da base de dados de informações florestais, tanto numéricas quanto cartográficas;<br />
Atualização da base territorial da empresa e avaliação de áreas de interesse;<br />
Montagem do plano de suprimento de madeira de curto, médio e longo prazo;<br />
Desenvolvimento e atualização de modelos de crescimento e de projeção da produção futura;<br />
Apoio em estudos estratégicos, táticos e operacionais;<br />
Plano de manejo para os projetos florestais;<br />
Discussão e operacionalização do plano de manejo florestal;<br />
Revisão e aplicação do planejamento plurianual de plantio e colheita das florestas.<br />
5.1 Gestão das Terras<br />
As áreas manejadas diretamente pela Trombini são propriedades rurais próprias e arrendadas,<br />
distribuídas de forma descontínua em vários projetos com suas diferentes classes de uso do solo. A<br />
distância média entre os plantios atuais e a fábrica é de cerca de 62 Km.<br />
O arrendamento de propriedades é sempre precedido de uma avaliação técnica, onde são<br />
considerados diversas variáveis, entre elas as condições de solo, clima e relevo, os tipos de cobertura<br />
vegetal existentes, a área total, o percentual da área imprópria para reflorestamento, distância da<br />
fábrica, documentação fundiária e restrições ambientais.<br />
O arrendamento de terras para o plantio de florestas pode ser visto como socialmente interessante,<br />
por representar uma alternativa para os produtores rurais da região de manterem a propriedade de<br />
terras cuja rentabilidade, nos sistemas tradicionais de uso, tem sido historicamente baixa. O manejo<br />
das florestas dentro dos critérios técnicos e legais adotados pela Trombini, onde são respeitados os<br />
limites e aptidões do solo, bem como áreas de preservação permanente, também representa um<br />
ganho ambiental para a região.<br />
5.2 Atendimento a Legislação<br />
Controle da legislação<br />
O processo de controle da legislação, se dá através de software dedicado à identificação e<br />
atualização periódica das mudanças na legislação pertinente. As atualizações são transmitidas<br />
semanalmente através de boletins eletrônicos.<br />
Cumprimento das legislações<br />
As operações florestais de plantio e colheita da Trombini são executadas por empregados próprios,<br />
sendo o transporte feito por empresas contratadas. Todos os trabalhadores próprios e de terceiros<br />
envolvidos nas atividades florestais recebem treinamento visando à capacitação profissional para<br />
exercer sua função, evitando os acidentes de trabalho e protegendo o meio ambiente. Os<br />
treinamentos são ministrados por empresas especializadas, abrangendo cursos de prevenção de<br />
acidentes do trabalho, animais peçonhentos, combate à formiga, uso de equipamentos, aplicação de<br />
herbicidas e educação ambiental.<br />
5.3 Situação Fundiária<br />
Todas as áreas foram adquiridas ou arrendadas de seus legítimos proprietários e possuem registro<br />
em cartório.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
As áreas de plantio, de preservação permanente, reserva legal e outras atividades, são demarcadas<br />
em mapas de Uso e Ocupação do Solo.<br />
Para manter a posse e o domínio sobre os imóveis rurais adquiridos ou arrendados, bem como<br />
garantir a segurança e operacionalidade dos mesmos, a Trombini mantém um programa de<br />
segurança fundiária, cujas bases são:<br />
Mapeamento e demarcação de todas as áreas;<br />
Conservação dos marcos de divisa;<br />
Conservação e benfeitorias;<br />
Vigilância contra invasões, furtos e roubos;<br />
Vigilância contra caça, aprisionamento de animais e pesca;<br />
Vigilância e combate a incêndio nos plantios e nas áreas de preservação;<br />
Contato constante com vizinhos, através de seus funcionários florestais.<br />
Estas atividades são combatidas não apenas por serem ilegais do ponto de vista ambiental, mas<br />
também por serem normalmente acompanhadas de atos que põem em risco a integridade das<br />
florestas e da infra-estrutura, como acender fogueiras e remover marcos e piquetes.<br />
Direitos das comunidades locais<br />
Os direitos legais e tradicionais das comunidades locais são identificados e respeitados pela<br />
empresa.<br />
5.4 Sistema de Manejo<br />
5.4.1 Operações florestais<br />
As operações florestais da Trombini são executadas por empregados proprios e são manejadas<br />
visando obter matéria prima adequada à sua necessidade de consumo, estabelecida nos planos de<br />
longo, médio e curto prazo, com o melhor aproveitamento dos recursos e com o mínimo de impactos<br />
para o meio ambiente.<br />
As peculiaridades regionais e locais são incorporadas nas práticas de manejo florestal da Trombini<br />
por meio das recomendações técnicas emitidas para as operações, tais como:<br />
Preparo do terreno<br />
Combate à formiga<br />
Mudas<br />
Plantio<br />
Colheita<br />
Pragas e doenças<br />
Sistema de Malha Viária<br />
Crescimento e dinâmica da floresta<br />
As atividades de formação de florestas da Trombini, normalmente são executadas segundo os<br />
princípios de “cultivo mínimo”, que visa reduzir ao máximo possível a interferência no solo, evitando a<br />
alteração de sua estrutura.<br />
5.4.2 Uso e Ocupação da Terra<br />
As áreas florestais da unidade de SC são mapeadas na escala de 1:7.500 e classificadas em Áreas<br />
de plantio, Recursos Hídricos, Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, Estradas e Outras<br />
Finalidades. O detalhamento de cada classe encontra-se nos mapas de Uso do Solo.<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
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Rev 01 – 05/2009<br />
Mapa do projeto Campo Alto - NNI<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
5.4.3 Identificação de Vestígios Arqueológicos<br />
Com o intuito de verificar a presença de vestígios arqueológicos nas suas áreas florestais, a Trombini<br />
orienta seus funcionários, para quando da descoberta de algum objeto de interesse arqueológico<br />
informar ao responsável pelo Setor florestal.<br />
5.4.4 Programa plurianual<br />
O processo de planejamento florestal da Trombini é baseado na análise das seguintes variáveis:<br />
projeção da produção de celulose (no curto, médio e longo prazo), disponibilidade de madeira no<br />
mercado, possibilidades de ampliação de áreas para reflorestamento. Este processo é demonstrado<br />
através do plano plurianual projetado até 2030 e atualizado anualmente pela empresa.<br />
5.4.5 Plano de contingência nos casos de emergência<br />
A Trombini adota diversas ações visando a prevenção e o controle em situações de emergência com<br />
incêndios, invasões, sinistros, acidentes com vítimas.<br />
Vigilância Florestal: Trabalho realizado pelo empregado florestal que percorre a área, inclusive<br />
nas áreas de mata nativa;<br />
Construção e manutenção de aceiros;<br />
Envolvimento de proprietários das áreas vizinhas;<br />
Kit de ferramentas e equipamentos para combate a incêndios de pequenas proporções;<br />
Treinamentos de pessoal envolvido;<br />
Procedimento para Prevenção e Atendimento a emergências florestais ;<br />
Controle de pragas e doenças.<br />
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6.0 RELAÇÕES COM A COMUNI<strong>DA</strong><strong>DE</strong><br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Certification<br />
A Trombini Industrial S.A. - unidade de SC, é um empreendimento de grande importância para o<br />
desenvolvimento econômico regional. Os municípios são beneficiados pela geração de impostos,<br />
empregos, renda e serviços diversos, além dos investimentos em projetos sociais, ambientais e infraestrutura<br />
rural.<br />
A Fazenda Campo Alto, município de Água Doce/SC, faz divisa com o Assentamento Rio Catequese,<br />
município de General Carneiro/PR. O assentamento conta, atualmente, com aproximadamente 20<br />
famílias. A Prefeitura Municipal de General Carneiro tem desenvolvido as seguintes atividades na<br />
localidade: abertura de estradas, água tratada, energia elétrica, construção de escola, transporte de<br />
alunos, assistência médica e odontológica mensal, programa de ervas medicinais e agricultura<br />
orgânica.<br />
A Trombini estabeleceu um compromisso, junto à Prefeitura Municipal de General Carneiro, de<br />
auxiliar na melhoria da infra-estrutura do assentamento, bem como participar de programas voltados<br />
para a melhoria da saúde e preservação do meio ambiente.<br />
A empresa mantém ou participa de programas/ações, no município de Fraiburgo, com o objetivo de<br />
melhorar as condições de vida da comunidade, tais como:<br />
Tabela 3: Programas e ações da empresa<br />
Programa/Ação Descrição<br />
Cesta Básica. Fornecida para comunidade carente e prestadores de serviços<br />
florestais.<br />
Associação Recreativa. Infra-estrutura para práticas esportivas e sociais, disponibilizada,<br />
inclusive, para a comunidade.<br />
Programa Esporte Solidário Programa de formação que atende a quase 400 crianças e<br />
adolescentes. Desenvolvido através de práticas esportivas, aulas<br />
de educação sexual, ambiental, saúde e cidadania. É registrado<br />
no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do<br />
Programa Karatê-Do – Cidadão<br />
do Futuro<br />
Adolescente.<br />
Programa de formação que atende a mais de 100 crianças e<br />
adolescentes. Além das aulas de Karatê, são também realizadas<br />
palestras sobre educação e meio ambiente. É registrado no<br />
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.<br />
Programa Melhor Idade Programa voltado para o atendimento de pessoas da 3ª idade.<br />
Atende, atualmente, a 42 pessoas, sendo alguns ex-funcionários.<br />
CDV–Centro de Desenvolvimento Trata-se de uma instituição voltada para o atendimento de<br />
Vida<br />
pessoas portadoras de necessidades especiais. A empresa<br />
participa da manutenção da instituição.<br />
Hospital Municipal Investimento na infra-estrutura hospitalar do município, através<br />
da aquisição e doação de equipamentos.<br />
Conselho Municipal dos Direitos Contribuição mensal.<br />
da Criança e do Adolescente.<br />
Manutenção de espaço público Manutenção e preservação de praça pública no Jardim América.<br />
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3.7. Processo de Avaliação<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
3.7.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Certification<br />
O processo de avaliação foi efetuado dentro do Escopo de Certificação descrito<br />
acima, e conforme o Padrão Normativo NBR 14789:2007 – Manejo Florestal –<br />
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, conhecido como<br />
CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.<br />
A Norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de Princípios,<br />
Critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos e no<br />
processo de avaliação verificados na empresa e nas unidades de manejo objeto da<br />
certificação. São ao todo 05 Princípios, relacionados às atividades de manejo<br />
florestal, como indicado a seguir:<br />
• Princípio 1 – Cumprimento da Legislação;<br />
• Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e<br />
longo prazos, em busca da sua sustentabilidade;<br />
• Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica;<br />
• Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar;<br />
• Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em<br />
que se insere a atividade florestal.<br />
Os princípios estabelecidos nesta Norma constituem a referência para o manejo<br />
florestal.<br />
Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que<br />
descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema social<br />
a ele associado.<br />
A verificação do cumprimento de cada critério estabelece-se mediante a avaliação<br />
do atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser<br />
quantitativos ou qualitativos.<br />
Nesta avaliação foram avaliados todos os indicadores, independentemente se são<br />
aplicáveis ou não à unidade de manejo florestal.<br />
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Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
3.7.2. Identificação do OCF – Organismo de Certificação<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Certification<br />
A BRTUV – Avaliações da Qualidade Ltda. é um organismo de Certificação<br />
Brasileiro com acionistas TUVNORD e IBQN.<br />
3.7.3. Responsável pelo OCF<br />
BRTUV – Avaliações da Qualidade Ltda<br />
Sr. Gilberto Andrade – Diretor Presidente<br />
Al. Madeira, 222 – 3º Andar - Alphaville<br />
06454010 – Barueri / São Paulo<br />
Fone: (11) 4689-9400<br />
Fax: (11) 4689-9404<br />
Email: brtuv@brtuv.com.br<br />
Home page: www.brtuv.com.br<br />
4. Information about the next audit (Informação da próxima auditoria)<br />
Todas as não conformidades registradas neste Relatório deverão ser avaliadas<br />
quanto a sua eficácia na próxima Auditoria de Monitoramento.<br />
Todas as observações listadas neste Relatório deverão ser implementadas para a 3ª<br />
Auditoria de Monitoramento.<br />
São Paulo, 15/09/2009<br />
Local, data Solimar Bruni<br />
Auditor Líder<br />
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