RELATÓRIO DA PRÉ-AUDITORIA DO SISTEMA DE ... - Brtüv
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Princípio 3 - Zelo pela Diversidade Biológica<br />
Critério 3.1<br />
(A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma<br />
controlada e segundo normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com<br />
o material que, além de comprovar o potencial de produção florestal na região,<br />
permita que sejam avaliados os eventuais impactos ambientais). Foram<br />
evidenciadas:<br />
a) existência de programa implementado para ampliação da base genética.<br />
b) existência de experiência prévia ou referencial, no local ou região,<br />
comprovando o potencial de produção florestal do material genético<br />
utilizado, para o objetivo desejado;<br />
c) existência de programa implementado de avaliação contínua de material<br />
genético alternativo; e<br />
d) adequação a normas e técnicas de biossegurança, quando do uso de<br />
organismos geneticamente modificados;<br />
Rev 01 – 05/2009<br />
Audit Report<br />
(Relatório da auditoria)<br />
Evidência / Observações:<br />
Certification<br />
As sementes foram adquiridas da Klabin do Paraná Agro Florestal através da NF 43 cuja metodologia de<br />
melhoramento utilizada para produção destas sementes foi seleção massal;<br />
Evidenciado Certificado de Aprovação do Povoamento Produtor de Sementes Florestais, conforme Ofício<br />
033/83/CCSF de 09/05/1983.<br />
Para aquisição, a Trombini exige o Certificado de Qualidade das Sementes para seus principais fornecedores,<br />
como Rigesa, Klabin e Micioneiro, além de fazer a verificação do padrão de mudas, controle ambiental de<br />
produção das mudas (viveiros terceiros) e da legalidade dos fornecedores de sementes e viveiristas.<br />
Evidenciado a especificação de compra para o pinus taeda - ESP.USC.<strong>DA</strong>.001 para outras unidades.<br />
Evidenciado elaboração do procedimento PRO.USC.<strong>DA</strong>.20, rev. 03 – Aquisição de Mudas, que inclui a<br />
metodologia de acompanhamento da evolução do melhoramento e ampliação da base genética, incluindo<br />
características e requisitos de aquisição e monitoramento junto ao fornecedor dos resultados e alternativas para<br />
a região a ser plantada.<br />
São utilizadas sementes provindas do fornecedor RIGESA (empresa certificada pela NBR 14789 – CERFLOR –<br />
BVQI) o qual apresentou estudos de melhoria e ampliação da base genética nas áreas de Santa Catarina,<br />
regiões com as mesmas características utilizadas pela Trombini.<br />
Foram evidenciados os estudos de melhoria e ampliação da base genética através da apresentação do<br />
fornecedor de sementes RIGESA em maio de 2008. Adicionalmente foram evidenciados os dados de aquisição<br />
de novas sementes, as avaliações e aplicações regionais das sementes.<br />
Assim, a Trombini não possui produção de sementes e transferiu para a Rigesa (que possui programa<br />
implementado de melhoramento genético) a atribuição da ampliação da base genética, indicações de tipo de<br />
espécie para cada região da Trombini. A Trombini por seu lado, comprometeu-se em repassar dados de<br />
desempenho dessas florestas como acompanhamento para melhorias futuras pela Rigesa, conforme carta<br />
datada de 26/06/07.<br />
Comentado pela Organização que à época da implantação da UMF, tecnicamente o setor florestal brasileiro e<br />
regional indicava a espécie de Pinus elliotti para a região, motivo que a mesma foi então selecionada e<br />
utilizadas sementes selecionadas. Os produtores de sementes possuem históricos de desempenho para cada<br />
variedade vendida, dessa forma, embora a Trombini não tenha experiência quantitativa, qualitativamente e<br />
através de visitas técnicas em fornecedores e concorrentes é possível ter uma boa base para tomada de<br />
decisão quanto ao material a ser empregado.<br />
A Trombini não faz uso de OGM’s (organismos geneticamente modificados) e sim através de melhoramento<br />
genética por seleção massal, assim este indicador é considerado não aplicável pela Organização.<br />
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