RELATÓRIO DA PRÉ-AUDITORIA DO SISTEMA DE ... - Brtüv

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Audit Report (Relatório da auditoria) Certification Tabela 2.0 Fatos Relevantes da Unidade Prêmios Ambientais e Sociais: Expressão Ecologia (Revista Expressão) - 1.996 Fritz Muller (FATMA) -1.997 Empresa Cidadã (ADVB/SC) - 2.003 Certificações: NBR ISO 9001: 2000 (BRTUV) – 2.006 3.0 <strong>DA</strong><strong>DO</strong>S GERAIS 3.1 Localização da área manejada O Projeto Campo Alto NNI está localizado no Distrito de Herciliópolis, município de Água Doce/SC, oeste de Santa Catarina, nas seguintes coordenadas geográficas N= 7051500 e E= 453750. 3.2 Objetivo O Projeto Campo Alto NNI foi implantado no ano de 1987 com o objetivo de produzir madeira para atender as necessidades da fábrica de celulose e papel localizada no município de Fraiburgo/SC. 3.3 Justificativa para viabilidade econômica A região foi escolhida para a implantação do empreendimento por diversos fatores que a indicaram para a produção de pinus destinados à indústria de papel e celulose, dentre as quais: Condições climáticas favoráveis; Relevo e solo favorável; Disponibilidade de área, com possibilidade de expansão futura; Disponibilidade de infra-estrutura adequada; Facilidade de escoamento da produção; Proximidade da unidade consumidora. 3.4 Escolha da espécie O pinus elliottii foi escolhido, na época, em função das seguintes razões: Demonstrar maior resistência ao ataque da vespa da madeira, com grande ocorrência na época. Maior disponibilidade de sementes e mudas. Maior domínio da tecnologia. Boa adaptabilidade às condições climáticas da região. Adequado a finalidade pretendida. 3.5 Espaçamento A escolha do espaçamento do plantio, foi em função do uso final da madeira, ou seja, produção de celulose. Adotou-se o espaçamento de 3,0m x 2,0m fundamentado na perspectiva do volume de madeira que a área produziria ao longo do ciclo, adotando-se 3 desbastes e corte final no vigésimo ano. 3.6 Esquema de manejo adotado O sistema de manejo adotado para o Projeto Campo Alto é operacionalizado da seguinte maneira: Espaçamento 3,0 m x 2,0 m (1.666 árvores/ha) 1º Poda Ano 1991 2º Poda Ano 1994 1º Desbaste Ano 1996 2º Desbaste Ano 2000 3º Desbaste Ano 2004 Corte Raso Ano 2010 Rev 01 – 05/2009 Página 36 de 44
4.0 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL 4.1 Colonização do Meio Oeste Catarinense Audit Report (Relatório da auditoria) Certification O processo de colonização do Meio-oeste Catarinense está marcado pelo empenho na conquista de suas fronteiras e pelo interesse na exploração econômica da riqueza de suas terras. Através da história da ocupação e colonização, a região passou por quatro ciclos de desenvolvimento econômico e social, sendo: 1 o Ciclo: Pecuária O primeiro e mais longo, a pecuária, foi importante na ocupação da área, ao contribuir para o surgimento de povoações e novas rotas de deslocamento de tropas do Rio Grande do Sul com destino a São Paulo. Economicamente, o referido ciclo não proporcionou acúmulo de riqueza capaz de gerar um desenvolvimento regular, pois a circulação de capital era praticamente insignificante. O comércio era concentrado no gado e na aquisição de alguns produtos, principalmente, alimentícios. 2 o Ciclo: Erva Mate No ciclo da erva mate, a falta de estradas que ligassem a região ao restante do Estado e as dificuldades de transporte foram um dos principais entraves ao desenvolvimento de indústrias ervateiras na região. Outro fato marcante na região foi à construção da estrada de ferro ligando o estado de São Paulo ao Rio Grande do Sul, construída com capital estrangeiro, pela Brazil Railway Company. Devido à concessão das terras à empresa inglesa, originou-se um movimento dos caboclos expulsos das terras, culminando com a eclosão da Guerra do Contestado. 3 o Ciclo: Madeira Na década de 40, grandes indústrias madeireiras se instalaram, explorando as madeiras nobres, como a Araucária, a Imbúia, a Canela e o Cedro, além de outras. O ciclo madeireiro, predatório na época, não proporcionou um acúmulo de capital capaz de originar novos ramos produtivos. O Estado perdeu parte importante de sua cobertura florestal nativa, sem que a repusessem, mesmo que com outras espécies. A mata nativa da região, em poucos anos, foi reduzida a 2%. A atividade madeireira iniciada nos anos 30, em 1970 já mostrava sua debilidade, ocorrendo, assim, a extinção do ciclo madeireiro. 4 o Ciclo: Agroindústria Quando os frigoríficos surgiram na região Oeste do Estado de Santa Catarina, encontraram ali uma considerável oferta de matéria-prima. As agroindústrias encontraram na pequena propriedade familiar um campo fértil para disseminar o programa de fomento para a suinocultura e avicultura. Nesse programa, os produtores recebiam insumo, assistência técnica, medicamentos e vacinas, das empresas em que estavam integrados. A empresa se encarregava de adquirir a produção, quando então, descontava os produtos fornecidos ao produtor. Esse modelo provocou profundas transformações no processo produtivo local e regional, bem como na organização da unidade familiar. Santa Catarina é o maior produtor de suínos do país. O crescente desenvolvimento da suinocultura, constitui-se em importante fator de desenvolvimento econômico. Isso provoca efeitos multiplicadores de renda e gera milhares de empregos diretos em todos os setores da economia. Hoje, a região é tipicamente explorada por pequenas propriedades agrícolas que vivem da agricultura tradicional e da pecuária de corte e leite. Também destacam-se a fruticultura e as indústrias de base florestal (Madeireiro, Moveleiro, Celulose e papel) . 4.2 Caracterização sócio-econômica As informações e indicadores socioeconômicos, utilizados para a caracterização socioeconômica, foram extraídas do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado por: PNUD, IPEA e Fundação João Pinheiro. O PIB do município é composto por agropecuária (74%), serviços (23%) e indústria (3%). As atividades de extração vegetal e silvicultura representam 18% do PIB, sendo que os produtos florestais destinados à produção de celulose e papel representam apenas 3% de toda a riqueza Página 37 de 44 Rev 01 – 05/2009
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