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evangélico - andrew murray - sê perfeito - Reavivamentos

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Capitulo 10<br />

APERFEIÇOADO COMO O MESTRE<br />

"Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai... O discípulo não está acima do<br />

seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre"<br />

(Lucas 6:36,40).<br />

Em sua narrativa em que mostra parte do Sermão da Montanha, Lucas registra que Jesus disse, não<br />

que fôssemos <strong>perfeito</strong>s, e, sim, que fôssemos<br />

misericordiosos a exemplo de nosso Pai celestial.<br />

Imediatamente, porém, introduz a idéia de perfeição (bem instruído). Perfeição não ligada, todavia,<br />

com o Pai, mas antes, com o Filho, na qualidade de Mestre de Seus discípulos. Essa alteração é<br />

extremamente instrutiva; leva-nos a olhar para Jesus, quando ainda habitava na carne, como o<br />

nosso modelo.<br />

Pode ser dito que as nossas circunstâncias e poderes são tão diferentes daqueles que Deus possui,<br />

que é impossível aplicar os padrões de Sua infinita perfeição neste nosso pequeno mundo. Mas eis<br />

que aparece o Filho, na semelhança de carne pecaminosa, tentado em todas as coisas tal como nós<br />

também; e então se oferece como nosso Mestre e Guia. Ele vive conosco para que possamos viver<br />

com Ele; vive como nós para que possamos viver com Ele.<br />

O padrão divino é materializado e tornado visível, sendo posto ao nosso alcance, no modelo humano.<br />

Crescendo de conformidade com a semelhança daquele que é a imagem do Pai, também<br />

traremos a semelhança do Pai em nós — nos tornaremos semelhantes a Ele, o primogênito entre<br />

muitos irmãos, e nos tornemos <strong>perfeito</strong>s como o Pai é <strong>perfeito</strong>. "O discípulo não está acima do seu<br />

mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre."<br />

"O discípulo não está acima do seu mestre " O pensamento de que o discípulo é semelhante ao seu<br />

Mestre, algumas vezes está ligado à humilhação externa; tal como o seu Senhor, o discípulo será<br />

desprezado e perseguido (Mateus 10:24,25; João 15:20) Outras vezes refere-se à humilhação no<br />

íntimo, isto é, a disposição que o crente tem de ser um servo (Lucas 22:27; João 13:16). Tanto em sua<br />

vida externa como em sua disposição interior, o discípulo aperfeiçoado não conhece coisa alguma<br />

mais elevada do que ser como seu Mestre.<br />

Aceitar Jesus como Mestre, com o desejo e o propósito de ser, viver e agir como Ele — nisso<br />

consiste o verdadeiro cristianismo. Trata-se de algo muito mais do que aceitá-lo como Salvador e<br />

Ajudador; muito mais mesmo do que reconhecê-lO como Senhor e Mestre.<br />

Um servo pode obedecer aos mandamentos de seu senhor mui fielmente, ao mesmo tempo que<br />

nunca lhe sobe à cabeça a idéia de, por meio dessa obediência, elevar-se até à semelhança e<br />

espírito do seu senhor. Mas é nisso, com exclusividade, que consiste o mais autêntico discipulado<br />

cristão — ser igual ao Mestre tanto quanto possível, considerar a vida dEle como a legítima<br />

expressão de tudo quanto é <strong>perfeito</strong>, e então ter como alvo nada menos do que de ser <strong>perfeito</strong><br />

como Ele foi nesta vida. "Todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre ."<br />

Essas palavras nos sugerem de modo perfeitamente distinto, que no discipulado cristão está<br />

envolvido mais do que um só estágio. Assim como no Velho Testamento são mencionados apenas<br />

alguns que serviram ao Senhor com coração <strong>perfeito</strong>, enquanto que no tocante a outros lemos que<br />

seus corações não eram íntegros para com o Senhor (I Reis 11:4; 15:3; II Crônicas 25:2), assim<br />

também, no tempo presente, existem grandes diferenças entre os discípulos. Há alguns que nunca<br />

lhes ocorreu terem por desígnio serem semelhantemente <strong>perfeito</strong>s como o Senhor — reputam<br />

Cristo apenas um Salvador. Outros, ainda, anseiam realmente, no íntimo do coração, a conformidade<br />

com seu Senhor, para que sejam como seu mestre, embora jamais tenham compreendido,

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