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1 Econometria - Danielle Carusi Machado

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1. Modelo Restrito (giz)<br />

2. Formas funcionais<br />

<strong>Econometria</strong><br />

<strong>Danielle</strong> <strong>Carusi</strong> <strong>Machado</strong> - UFF - <strong>Econometria</strong><br />

2/2010<br />

Variáveis binárias numa regressão<br />

Variáveis binárias ou dummy:<br />

-valor 1 para algumas observações (efeito ou pertencem a algum grupo) e zero para<br />

observações restantes.<br />

-Deslocamentos discretos de uma função dentro do modelo de regressão.<br />

- Efeito tratamento<br />

- Exemplos: efeito da universidade nos ganhos ao longo da vida, diferenças de sexo no<br />

comportamento da oferta de trabalho, etc.<br />

- Exemplo: vários estados para 10 anos.<br />

Diversos grupos<br />

• Variáveis binárias<br />

Formas funcionais<br />

• Não linearidade nas variáveis<br />

• Modelagem e teste de mudança estrutural<br />

• Viés variável omitida<br />

-Conjunto de variáveis binárias<br />

Diversas categorias<br />

Exemplo: dummies para correção de fatores sazonais<br />

-Armadilha da variável dummy<br />

-Exemplo: níveis educacionais<br />

Fatores qualitativos<br />

Variável discreta: 0 – sem escolaridade (SE), 1 – Fundamental (F), 2 – Médio (M), 3 –<br />

Superior (S).<br />

O que acontece???<br />

Modelo mais flexível (mais alto nível alcançado)<br />

Fazer esperança condicional: E(renda/idade, SE), E(renda/idade, F), E(renda/idade, M),<br />

E(renda/idade, S)<br />

1


Regressão “Spline”<br />

- Dados cross section para indivíduos de diversas idades: alguns padrões são específicos<br />

para determinadas faixas etárias.<br />

- 18 anos: fim do ensino médio<br />

- 22 anos: fim da faculdade.<br />

-Amostra pode ser dividida em 3 grupos.<br />

Formas funcionais<br />

Termos de interação<br />

Exemplos<br />

<strong>Econometria</strong><br />

1. Propriedades assintóticas dos estimadores MQO<br />

(continuação)<br />

4. Inferência – grandes amostras<br />

<strong>Danielle</strong> <strong>Carusi</strong> <strong>Machado</strong> - UFF - <strong>Econometria</strong><br />

2/2009<br />

Não linearidade de variáveis<br />

- O modelo de regressão deverá ser escrito de uma forma mais geral.<br />

um conjunto de funções linearmente independentes de z.<br />

Seja g(y) uma função do y observado, o modelo de regressão nesta forma geral é:<br />

Como é o modelo de regressão linear??<br />

Viés de omissão de variável<br />

relevante<br />

Substitui o y e ache o viés, que dependerá de X1’X2 e de<br />

beta2.<br />

Estatísticas de testes<br />

Como estabelecemos a distribuição assintótica de b,<br />

podemos construir estatísticas de testes. Baseamos os<br />

testes na estatística de Wald.<br />

F[J,n-K] = (1/J)(Rb - q)’[R s 2 (X′X) -1 R′] -1 (Rb - q)<br />

Esta é a estatística de teste usual para testar hipóteses<br />

lineares no modelo de regressão linear, seguindo uma<br />

distribuição F exata se os erros são normalmente<br />

distribuídos.<br />

Qual o resultado mais geral? Quando não se assume<br />

normalidade.<br />

<strong>Danielle</strong> <strong>Carusi</strong> <strong>Machado</strong> - UFF - <strong>Econometria</strong><br />

2/2009<br />

2


Estatística de Wald<br />

Abordagem geral considerando uma distribuição univariada<br />

Quadrado de uma variável normal padrão qui-quadrada com 1 grau<br />

de liberdade.<br />

Suponha z ~ N[0,σ 2 ] , desta forma (z/σ) 2 é uma qui-quadrada com 1<br />

gl.<br />

Suponha z~N[μ,σ 2 ].<br />

[(z - μ)/σ] 2 é uma qui-quadrada com 1 gl. Esta é a distância<br />

normalizada entre z e μ, onde a distância é medida em unidades<br />

de desvios padrão.<br />

Suponha z n não é exatamente normalmente distribuída, mas (1) E[z n]<br />

= μ, (2) Var[z n] = σ 2 , (3) a distribuição limite de z n é normal.<br />

(z n - μ)/σ N[0,1], que é uma distribuição limite , não é uma<br />

distribuição exata em uma amostra finita.<br />

<strong>Danielle</strong> <strong>Carusi</strong> <strong>Machado</strong> - UFF - <strong>Econometria</strong><br />

2/2009<br />

Forma Quadrática<br />

Se um vetor aleatório x (dimensão k)<br />

tem uma distribuição normal multivariada com<br />

vetor de média igual a μ e matriz covariância<br />

igual a Σ, a variável aleatória W = (x - μ)′Σ ′Σ -<br />

1 (x - μ) tem uma distribuição qui-quadrada<br />

com K graus de liberdade..<br />

Construindo a estatística de teste<br />

Wald<br />

Suponha que a hipótese de normalidade<br />

permanece, mas ao invés de termos a matriz<br />

de parâmetros Σ usamos a matriz S n que é<br />

consistente (plim S n = Σ).<br />

O resultado exato da qui-quadrada não se aplica,<br />

mas a distribuição limite é a mesma se<br />

usarmos Σ.<br />

Extensões<br />

Logo:<br />

τ n 2 = [(zn - μ)/σ] 2 {N[0,1]} 2 , ou χ 2 [1].<br />

Novamente, uma distribuição limite, não é uma distribuição exata.<br />

Suponha σ desconhecido, e substituímos σ por um estimador<br />

consistente para σ, ou seja s n, tal que plim s n = σ.<br />

O que acontece com este “análogo empírico”?<br />

t n = [(z n - μ)/s n]?<br />

Como plim s n = σ, o comportamento desta estatística em uma grande<br />

amostra será igual ao comportamento da estatística original<br />

usando σ ao invés de s n.<br />

t n 2 = [(zn - μ)/s n] 2 converge para uma qui-quadrada[1].<br />

t n e τ n convergem para a mesma variável aleatória.<br />

<strong>Danielle</strong> <strong>Carusi</strong> <strong>Machado</strong> - UFF - <strong>Econometria</strong><br />

2/2009<br />

Prova<br />

Σ1/2 é uma matriz tal que:<br />

Σ1/2 × Σ1/2 = Σ. Logo, V = (Σ1/2 ) -1 é a inversa da raiz<br />

quadrada, tal que V × V = Σ-1/2 Σ-1/2 = Σ-1 .<br />

Se z = (x - μ). O z tem média 0, matriz covariância Σ, e distribuição<br />

normal.<br />

O vetor aleatório w = Vz tem média V0 = 0 e matriz covariância VΣV′<br />

= I.<br />

w tem uma distribuição normal com´média 0 e matriz covariância I.<br />

w′w = Σ 2<br />

kwk onde cada elemento é o quadrado de uma normal<br />

padrão, logo uma qui-quadrada(1). A soma de qui-quadradas é<br />

igual a uma qui-quadrada, logo:<br />

w′w = (x - μ) ′Σ -1 (x - μ).<br />

Estatística de Wald<br />

Suponha que a estatística é construída com um x que não<br />

tem uma distribuição normal exata, mas com x n que<br />

tem distribuição normal limite.<br />

(x n - μ) ′S n -1 (xn - μ) χ 2 [K]<br />

Nada depende da distribuição normal. Usamos a<br />

consistência de (S n) e TLC para x n.<br />

3


Resultado geral para a distância de<br />

Wald<br />

Medida de distância de Wald: Se plim x n = μ, x n é<br />

assintoticamente normalmente distribuído<br />

com média μ e variância Σ, e se S n é um<br />

estimador consistente para Σ, a estatística de<br />

Wald, que é uma medida de distância<br />

generalizada converge para uma qui-quadrada<br />

(x n - μ) ′S n -1 (xn - μ) χ 2 [K]<br />

A estatística F<br />

H0: Rβ - q = 0<br />

F[J, n-K] = [(e*’e* - e’e)/J] / [e’e / (n-K)]<br />

F[J,n-K] = (1/J) × (Rb n - q)′[R s 2 (X′X) -1 R’] -1 (Rb n - q).<br />

Onde m = (Rb n - q). Sob Ho, plim m=0.<br />

√n m N[0, R(σ 2 /n)Q -1 R’]<br />

Var estimada : R(s 2 /n)(X’X/n) -1 R’]<br />

(√n m )’ [Est.Var(√n m)] -1 (√n m )<br />

Se plim b n = β, plim s 2 = σ 2 ,<br />

JF[J,n-K] χ2[J].<br />

4

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