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Anatomia Patológica e Citologia - Hermes Pardini

Anatomia Patológica e Citologia - Hermes Pardini

Anatomia Patológica e Citologia - Hermes Pardini

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Responsável Técnico<br />

Marcelo Antônio Pascoal Xavier – CRMMG 35.941<br />

Gerente Técnico e Administrativo - <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong> e Citopatologia<br />

Áreas de atuação: Patologia Ginecológica, Hematopatologia e Patologia<br />

Ósteo-Articular<br />

Equipe<br />

Eduardo Bambirra<br />

Patologista Cirúrgico<br />

Áreas de atuação: Patologia Gastro-Intestinal e Nefropatologia<br />

Mário Lima<br />

Patologista Cirúrgico<br />

Áreas de atuação: Dermatopatologia e Uropatologia<br />

Vânia Amaral<br />

Patologista Cirúrgica<br />

Áreas de atuação: Patologia Cabeça /Pescoço e Hepatopatologia<br />

Juberto Chaves<br />

Patologista Cirúrgico<br />

Área de atuação: Endocrinopatologia<br />

Soraya Vilchez<br />

Patologista Cirúrgica<br />

Área de atuação: Patologia Perinatal<br />

Juçara Sobrinho<br />

Coordenadora - Citopatologia<br />

Áreas de atuação: Citopatologia ginecológica e mamária<br />

Gustavo Bregunci<br />

Coordenador - Imuno-histoquímica<br />

Áreas de atuação: Imuno-histoquímica<br />

Cristiana Silva<br />

Coordenadora - Patologia Cirúrgica Veterinária<br />

Área de atuação: Patologia Cirúrgica Veterinária<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

1


Exames de <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

As biópsias poderão ser fotodocumentadas (sob demanda específica). É sempre necessário o envio do<br />

pedido médico e/ou informes clínicos do caso a ser estudado.<br />

• Biópsia simples<br />

• Biópsia com coloração especial<br />

• Biópsia com microscopia de polarização<br />

• Biópsia com imunofluorescência<br />

• Citopatologia de punção-biópsia de órgãos variados<br />

• Revisão de lâminas<br />

• Necrópsia de feto<br />

• Peça cirúrgica radical simples<br />

• Imuno-histoquímica<br />

• Imunofluorescência indireta em soro de pacientes com bolhoses<br />

Comentários<br />

2<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

Imuno-histoquímica<br />

A Imuno-histoquímica representa um conjunto de procedimentos que utilizam anticorpos (policlonais ou<br />

monoclonais) como reagentes de grande especificidade para a detecção de antígenos que marcam estruturas<br />

teciduais e celulares. De forma geral o emprego de técnicas imuno-histoquímicas visam:<br />

Detecção de receptores de secreção hormonal (ex: estrógeno, progesterona, hormônios da adenohipófise)<br />

importantes na monitoração da evolução e da terapêutica em pacientes com neoplasias de mama, de<br />

adenohipófise, dentre outros;<br />

Detecção de marcadores de células neoplásicas: importante elemento adjuvante no diagnóstico e no<br />

conseqüente tratamento adequado das neoplasias indiferenciadas em que a morfologia isolada não consegue<br />

caracterizar com segurança a origem das células que proliferam;<br />

Detecção de fatores de proliferação celular, de angiogênese tumoral, oncogens e proteínas associadas.<br />

Expressiva ajuda em casos em que se tem necessidade de se definir a melhor forma de conduta a ser adotada (ex:<br />

esôfago de Barrett, câncer de mama, etc).<br />

Aplicação da imuno-histoquímica para receptores hormonais no Câncer de Mama é um grande avanço no arsenal<br />

terapêutico desta neoplasia. A identificação destes receptores (Estrógeno e Progesterona) tem ótima correlação<br />

com a adequada resposta à terapêutica antineoplásica do tipo hormonal (hormonioterapia) e do tipo química<br />

(quimioterapia). Estudos mais recentes apontam esse tipo de exame como o de padrão ouro para avaliação da<br />

resposta à terapia oncótica no câncer de mama. Geralmente a descrição de uma reação imuno-histoquímica com<br />

positividade dos receptores hormonais nas células neoplásicas representa uma melhor resposta à terapêutica<br />

hormonal e química. Nestes casos, há boa correlação com outros fatores de marcação prognóstica, tais como,<br />

fatores de angiogênese tumoral e fatores de proliferação celular.<br />

Material a ser enviado<br />

Tecido fixado em álcool ou em formol ou material histológico processado e incluído em bloco de parafina.<br />

O material deve vir acompanhado do pedido médico e resultado do exame anátomo-patológico (laudo anterior).<br />

Reagentes utilizados<br />

Os reagentes utilizados são de primeira linha, empregando anticorpos primários monoclonais altamente específicos<br />

para os produtos pesquisados (marcas Dako, Novocastra, Biogenex, etc); em todo material examinado são<br />

executados procedimentos de exacerbação antigênica para melhor demonstração do antígeno pesquisado.<br />

Resultados - tempo de demora<br />

Em geral, as reações são complexas e levam cerca de sete (07) dias para terem seu laudo final emitido; exames de<br />

maior urgência podem ser agendados diretamente no laboratório.<br />

(continua)


Resultados - tipo de laudo<br />

O laudo emitido explicita os anticorpos usados e apresenta o resultado documentado em microfotografias coloridas,<br />

chamando atenção para a positividade ou não da reação, sua intensidade e sua localização no tecido e nas células<br />

neoplásicas, de forma que, o médico solicitante terá clara noção do que representa a reação descrita em relação ao<br />

conjunto de células neoplásicas amostradas.<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

Instruções para envio<br />

Envio de material<br />

Kits para preservação, acondicionamento e envio de matéria, visando exame anatomopatológico podem ser<br />

fornecidos:<br />

Para exames convencionais (constituído por frascos com rótulo),<br />

Para exames com indicação de imunofluorescência em tecido.<br />

Para material visando imunofluorescência indireta será necessário pelo menos 1,0 mL de soro.<br />

Procedimento<br />

Devido à grande importância da análise anatomopatológica, deve-se ter um cuidado especial na preservação<br />

(fixação), no acondicionamento, envio e na feitura da requisição do exame. Trata-se de um material biológico nobre,<br />

de recoleta difícil e cujo resultado geralmente é motivo de grande ansiedade para pacientes, familiares e médico<br />

assistente.<br />

Preparação do tecido<br />

Para a histopatologia convencional o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol) a 10%. Também<br />

podem ser fixadores alternativos o álcool etílico e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume<br />

da peça a ser fixada. Após 24 horas em amostras menores que 3cm e 48h em amostras maiores que 3cm o fixador<br />

pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Para casos de imunofluorescência direta<br />

em tecido, o material deve ser enviado em salina gelada (5 º C) quando puder chegar ao Laboratório em menos de 1<br />

hora após a coleta ou em álcool etílico a 70 º nos demais casos. Os frascos devem estar rotulados com a correta<br />

identificação do paciente. Para casos de imunofluorescência indireta, enviar no mínimo 2mL do soro do paciente de<br />

preferência gelado (5 º C). Para casos de revisão de casos ou de imuno-histoquímica, enviar blocos de parafina com<br />

material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação<br />

médica e da cópia do laudo anterior.<br />

Requisição de exame<br />

Para enviar exames de <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong> anexar sempre informes médicos identificando sexo, idade e informes<br />

mínimos do caso. Em casos de transcrição, caso haja alguma dúvida, consulte o médico do paciente ou o<br />

Laboratório de <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong> antes desta transcrição. Desta forma, estaremos evitando maiores transtornos<br />

na execução do exame e até mesmo na realização de algum tipo de análise que não tenha sido solicitada pelo<br />

médico.<br />

A requisição deve vir protegida por plástico do restante do material. Desta forma, evitaremos derrames e borrões e<br />

desaparecimento da escrita e dos informes. Estes procedimentos facilitarão nosso entendimento, agilizando<br />

portanto a entrega dos laudos.<br />

Pedido Médico = Documento fundamental<br />

3


4<br />

Tipos de exames e padrões mais utilizados<br />

Biópsia simples: amostragem de uma área / órgão ≤ 3,0cm<br />

Biópsia com coloração especial: nos casos em que o pedido médico sugira ou interrogue a pesquisa de agentes<br />

ou substâncias específicas, tais como fígado, medula óssea, BAAR – Mycobacterium tuberculosis ou M. leprae, HP<br />

– Herpes Vírus, fungos, Leishmaniose, P. carinii, Esporotricose, células de inclusão citomegálicas, Tuberculose,<br />

hepatite, etc, ou substâncias específicas do tipo depósitos de Ferro ou Cobre, substância amilóide glocogênio, etc.<br />

Biópsia com pesquisa de H. pylori : gengiva, esôfago, estômago, duodeno, etc.<br />

Biópsia de pele com imunofluorescência.<br />

Biópsia renal com imunofluorescência.<br />

<strong>Citologia</strong> de punção de líquidos: punção de órgãos variados (tireóide, cistos de ovário, etc).<br />

Imunofluorescência em tecidos que não seja rim/pele.<br />

Imunofluorescência utilizando soro: imunofluorescência indireta.<br />

Peça cirúrgica radical simples: amostragem ≥ 3,0cm dimensão.<br />

Peça cirúrgica radical simples adicional: amostragem anexa a uma peça cirúrgica (ex.: útero/ovário/tubas/colo).<br />

Revisão de lâmina: caso externo, sendo solicitada interconsulta laudo adicional e opinião a respeito.<br />

Pesquisa de Decoy cells / Células indicativas de Polyoma vírus<br />

Material<br />

Urina (preferencialmente mais de uma coleta; não há necessidade de ser a primeira urina do dia).<br />

Conservante<br />

Álcool etílico comercial (preferencialmente a 70°), volume a volume (igual volume de urina e de álcool).<br />

Instruções adicionais<br />

Agitar após a mistura e enviar ao laboratório o mais rápido possível. Não há necessidade de refrigeração.<br />

Se a urina for encaminhada no mesmo dia da coleta, não é necessário misturar álcool.<br />

Necropsia de feto e Necropsia de Natimorto<br />

Considerar como feto se a idade gestacional for menor que 5 meses ou 20 semanas e o peso inferior a 500 gramas.<br />

Considerar como natimorto se a idade gestacional for maior que 5 meses ou 20 semanas e o peso superior a 500<br />

gramas.<br />

Em ambos os casos, encaminhar os seguintes documentos:<br />

- Relatório médico e pedido médico para realização da necropsia<br />

- Respectiva placenta e demais anexos fetais<br />

- Formulário para preenchimento da declaração de óbito<br />

- Autorização para realização da necropsia assinada pelos pais<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong>


Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

Exames de <strong>Citologia</strong><br />

As citologias positivas são fotodocumentadas (sob demanda específica) . É sempre necessário o envio<br />

de informes clínicos do caso a ser estudado.<br />

• <strong>Citologia</strong> de escarro<br />

• <strong>Citologia</strong> hormonal seriada<br />

• <strong>Citologia</strong> hormonal simples<br />

• <strong>Citologia</strong> para HPV<br />

• <strong>Citologia</strong> de mama<br />

• <strong>Citologia</strong> em meio líquido<br />

• <strong>Citologia</strong> oncótica cérvico-vaginal<br />

• <strong>Citologia</strong> oncótica geral<br />

• <strong>Citologia</strong> oncótica geral urinária<br />

• <strong>Citologia</strong> punção de líquidos<br />

• Revisão de lâmina<br />

• Urocitograma<br />

<strong>Citologia</strong> de escarro<br />

Comentários<br />

O exame visa detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do pulmão. É possível também diagnosticar<br />

agentes infecciosos, tais como, bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos;<br />

anormalidades benignas dos epitélios escamoso e simples; alterações epiteliais ocasionadas por radioterapia. A<br />

interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos<br />

morfológicos de graduação das lesões dependem, até certo ponto, de interpretação subjetiva.<br />

Condição<br />

Escarro fresco colhido pela manhã ao acordar.<br />

- Para citologia de escarro simples é colhida apenas uma amostra.<br />

- Para citologia de escarro seriada três amostras devem ser colhidas seqüencialmente durante três dias.<br />

Instruções<br />

O paciente deve colher o material pela manhã, em jejum, antes de escovar os dentes. Deve realizar uma inspiração<br />

profunda e fazer uma expectoração, depositando o escarro em um vidro limpo de boca larga.<br />

Conservação para envio<br />

- Lâmina (esfregaço pronto): fixar imediatamente em álcool acima de 96º e deixar por, no mínimo, 30 minutos.<br />

- Material biológico a fresco: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado por no máximo<br />

24 horas.<br />

5


6<br />

<strong>Citologia</strong> hormonal seriada<br />

Comentário<br />

O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual, estudar ciclos anovulatórios ou ovulatórios e acompanhar<br />

tratamentos hormonais. O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio<br />

dependente. Portanto, a variação no grau de maturação destas células serve como índice para avaliar a situação<br />

endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal dos esfregaços aplica-se,<br />

quando solicitado, o “índice de Frost”, que expressa a relação percentual entre as células profundas, intermediárias<br />

e superficiais.<br />

Instruções<br />

- A coleta é sempre realizada pelo médico, seguindo uma seqüência que pode representar as diferentes fases do<br />

ciclo menstrual. Sugere-se o seguinte esquema de coleta:<br />

- Primeira lâmina da primeira fase (até o 8º dia do ciclo menstrual).<br />

- Segunda coleta deverá ser feita em torno do período ovulatório (13º, 14º e 15º dia do ciclo menstrual).<br />

- Terceira lâmina a partir do 18º dia do ciclo menstrual.<br />

- Última lâmina em torno do 26º e 28º dia do ciclo.<br />

- Locais: preferencialmente na parede vaginal (no seu terço superior), não devendo haver inflamação (colpite ou<br />

cervicite) no momento da coleta; fundo de saco vaginal; ectocérvix; vestíbulo.<br />

Interferentes<br />

Evitar: duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relações sexuais (24 horas antes da coleta), coleta no<br />

período menstrual, estar em uso de medicação hormonal (se não for possível, indicar qual tipo de hormônio e tempo<br />

de uso). As pacientes não podem estar com processos inflamatórios ou infecciosos durante as coletas, sendo<br />

necessário tratamento prévio.<br />

<strong>Citologia</strong> hormonal simples<br />

Comentário<br />

O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual, estudar ciclos anovulatórios ou ovulatórios e acompanhar<br />

tratamentos hormonais. O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio<br />

dependente. Portanto, a variação no grau de maturação destas células serve como índice para avaliar a situação<br />

endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal dos esfregaços aplica-se,<br />

quando solicitado, o “índice de Frost”, que expressa a relação percentual entre as células profundas, intermediárias<br />

e superficiais. A interpretação dos resultados baseia-se no aspecto citológico das células descamadas e no número<br />

ou proporção de descamação dos tipos celulares. O resultado final levará em consideração o aspecto citológico<br />

acrescido de dados e informes clínicos da paciente. A coleta é sempre realizada pelo médico.<br />

Condição<br />

Locais: preferencialmente na parede vaginal (no seu terço superior), não devendo haver inflamação (colpite ou<br />

cervicite) no momento da coleta; fundo de saco vaginal; ectocérvix; vestíbulo.<br />

Instruções<br />

A amostra pode ser coletada em qualquer fase do ciclo menstrual, em qualquer época ou idade da<br />

paciente. A coleta é sempre realizada pelo médico e deve ser acompanhada de informes clínicos bem como dados<br />

completos da paciente.<br />

Interferentes<br />

Evitar: duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relações sexuais (24 horas antes da coleta), coleta no<br />

período menstrual, estar em uso de medicação hormonal (se não for possível, indicar qual tipo de hormônio e tempo<br />

de uso).<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong>


Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

<strong>Citologia</strong> para HPV<br />

Comentários<br />

O exame visa detectar efeitos citopáticos diretos ou indiretos do HPV sobre o epitélio escamoso do pênis, colo e<br />

vagina. Detecta lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino e pênis. É possível também diagnosticar<br />

agentes infecciosos, tais como, bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos;<br />

anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular.<br />

Condição<br />

Homem - raspado peniano.<br />

Mulher - raspado vulvar, raspado vaginal, raspado cervical.<br />

Instruções<br />

Homem: não realizar higiene íntima 24 horas antes da coleta e abster-se de relação sexual 24 horas antes da<br />

coleta.<br />

Mulher: não realizar higiene 8 horas antes da coleta e não estar menstruada.<br />

<strong>Citologia</strong> de mama<br />

Comentários<br />

O exame visa diagnosticar patologias benignas e malignas da mama. A interpretação dos esfregaços baseia-se em<br />

aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem<br />

(até certo ponto) de interpretação subjetiva.<br />

Condição<br />

Secreção de mama (geralmente a coleta é realizada pelo médico por meio de expressão mamilar).<br />

<strong>Citologia</strong> em meio líquido<br />

Comentários<br />

O exame visa detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar<br />

agentes infecciosos, tais como, bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos;<br />

anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular; alterações inflamatórias crônicas e agudas;<br />

alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio, como radioterapia e cauterizações.<br />

Interpretação e resultados<br />

Negativo: o exame é negativo para células neoplásicas e não apresenta alterações reativas e/ou inflamatórias.<br />

- O exame é negativo para células neoplásicas e apresenta modificações inflamatórias/reparativas ou alterações<br />

celulares benignas, significando que o exame apresentou uma ou mais alterações descritas a seguir: infecções<br />

bacterianas, por fungos, parasitas ou vírus; alterações reativas associadas com inflamação, atrofia, radiação, uso de<br />

DIU ou reparo.<br />

Anormalidades em células epiteliais:<br />

- Atipias de células epiteliais escamosas (ASC):<br />

- ASC-US: de significado indeterminado.<br />

- ASC-H: não se pode excluir lesão de alto grau.<br />

- Lesão escamosa intraepitelial de baixo grau (NIC I) e de alto grau (NIC II e NIC III).<br />

- Carcinoma de células escamosas e glandulares (in situ e invasivos) podendo ou não apresentar efeitos citopáticos<br />

compatíveis com infecção pelo HPV.<br />

- Células glandulares atípicas (AGC).<br />

- AGC de origem cervical ou endometrial.<br />

Condição<br />

Colo uterino (ectocérvix e endocérvix, junção escamo-colunar). Para a coleta é usado uma única escova que é<br />

introduzida totalmente no canal cervical entre 1 e 1,5 cm até que as cerdas maiores toquem a região ectocervical;<br />

rodá-la cinco vezes no sentido horário e a seguir escovar o ectocérvix. Imediatamente após a coleta inserir a escova<br />

no tubete (kit coletor) dentro da solução, quebrar a haste da escova e enviá-la dentro do tubete junto com a solução<br />

conservadora. Fechar o tubete e homogeneizar a amostra por aproximadamente 80 segundos. A coleta deve ser<br />

feita por médico e/ou pessoa treinada. As amostras podem ser mantidas e transportadas em temperatura ambiente<br />

por até duas semanas. Armazenar entre 2ºC e 8ºC após este período, quando permanecerá viável por seis meses.<br />

A amostra não pode ser congelada (amostras congeladas são viáveis apenas para testes de biologia molecular).<br />

(continua)<br />

7


Instruções<br />

Abstinência sexual de 3 dias. A paciente não deve estar menstruada. Coletar antes da aplicação do ácido acético ou<br />

iodo. Não efetuar toque ou assepsia prévia. A presença de sangue não menstrual pode alterar o resultado. Remover<br />

o excesso de muco do colo uterino com gaze ou swab de algodão.<br />

Interferentes<br />

Baixa celularidade ou escassez celular; presença de sangue menstrual ou não; excesso de muco e células;<br />

secreções muito purulentas; ácido acético ou iodo utilizados durante o exame ginecológico.<br />

8<br />

<strong>Citologia</strong> oncótica cérvico-vaginal<br />

Comentários<br />

O exame visa detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar<br />

agentes infecciosos, tais como, bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos;<br />

anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular; alterações inflamatórias crônicas e agudas;<br />

alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio, como radioterapia e cauterizações.<br />

Interpretação e resultados<br />

No Sistema de Bethesda as lesões cervicais escamosas são divididas em 4 categorias:<br />

1. Atipia em Células Escamosas de Significado Indeterminado (ASC): ACS-US e ASC-H.<br />

2. Lesão Intraepitelial de Baixo Grau (LSIL), que engloba displasia leve / NIC I e alterações celulares<br />

associadas com o HPV.<br />

3. Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL), que engloba displasia moderada / NIC II, displasia acentuada /<br />

Carcinoma in situ / NIC III.<br />

4. Carcinoma de células escamosas.<br />

As anormalidades glandulares são divididas em:<br />

1. Células endometriais citologicamente benignas em mulheres pós-menopausadas ou com mais de 40 anos<br />

de idade.<br />

2. Atipia em células glandulares (AGC).<br />

3. Adenocarcinoma endocervical in situ (AIS).<br />

4. Adenocarcinoma endocervical<br />

5. Adenocarcinoma endometrial.<br />

6. Adenocarcinoma extra-uterino.<br />

7. Adenocarcinoma não especificado.<br />

DESCRIÇÃO CLASSES GRADAÇÃO NIC SISTEMA DE BETHESDA<br />

Normal Classe I Normal Normal<br />

Atipia reativa, proliferativa<br />

ou degenerativa<br />

Classe II Atipia Normal<br />

HPV Classe III HPV SIL de baixo grau ou ASC-US<br />

Atipia com HPV Classe III<br />

Atipia, atipia condilomatosa<br />

SIL de baixo grau ou ASC-US<br />

ou coilocitótica<br />

Displasia leve Classe III NIC I SIL de baixo grau ou ASC-US<br />

Displasia moderada Classe III NIC II SIL de alto grau ou ASC-H<br />

Displasia acentuada Classe III NICIII SIL de alto grau ou ASC-H<br />

Carcinoma in situ escamoso Classe IV NIC III SIL de alto grau ou ASC-H<br />

Câncer invasivo escamoso<br />

ou glandular<br />

Classe V Câncer invasivo Câncer invasivo<br />

Condição<br />

Raspado do colo uterino na junção escamo-colunar.<br />

Coleta endocervical: raspado, escovado.<br />

Coleta vaginal (parede ou fundo de saco): raspado.<br />

Coleta ectocervical: raspado.<br />

Instruções<br />

A coleta é sempre realizada pelo médico ou enfermeira treinada, nos sítios anatômicos acima discriminados, ou<br />

segundo indicação clínica.<br />

Interferentes<br />

Evitar duchas e lavagens vaginais, cremes, talcos vaginais e relações sexuais (24 horas antes da coleta).<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong>


Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

<strong>Citologia</strong> oncótica geral<br />

Principais aplicações clínicas<br />

O exame visa diagnosticar patologias benignas, lesões pré-malignas ou malignas de diversos sítios anatômicos,<br />

lesões provenientes de metástase de outros órgãos, lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista. A<br />

interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos, podendo também<br />

ajudar no diagnóstico de patologias benignas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem,<br />

até certo ponto, de interpretação subjetiva.<br />

Condição<br />

Lavado vesical, lavado brônquico, lavado gástrico, lavado peritoneal e líquor.<br />

Instruções<br />

A coleta é sempre realizada pelo médico, nos sítios anatômicos acima discriminados, segundo indicação clínica. A<br />

coleta é realizada em ambulatório ou bloco cirúrgico.<br />

Conservação para envio<br />

- Lâmina (esfregaço pronto): fixar imediatamente em álcool acima de 96º e deixar por, no mínimo, 30 minutos.<br />

- Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado por, no máximo, 24 horas.<br />

<strong>Citologia</strong> oncótica geral urinária<br />

Comentários<br />

Exame não invasivo, que visa detectar tumores vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes. É também útil<br />

como coadjuvante nos diagnósticos das lesões “in situ” da mucosa de todo o trato urinário, papilomas e carcinomas<br />

do urotélio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas. A interpretação dos esfregaços baseiase<br />

em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões<br />

dependem, até certo ponto, de interpretação subjetiva.<br />

Condição<br />

1 a Urina da manhã (volume total)<br />

Conservação para envio<br />

- Lâmina (esfregaço pronto): fixar imediatamente em álcool acima de 96º e deixar por, no mínimo, 30 minutos.<br />

- Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado por, no máximo, 24 horas.<br />

- Urina 24h (conservada com 5 gotas de formol bruto) ou refrigerada.<br />

<strong>Citologia</strong> punção de líquidos<br />

Comentários<br />

O exame visa diagnosticar patologias benignas bem como lesões pré-malignas ou malignas. A interpretação dos<br />

esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de<br />

graduação das lesões dependem, até certo ponto, de interpretação subjetiva.<br />

Condição<br />

Punção de Mama.<br />

Líquidos ascítico, sinovial, pleural, pericárdico.<br />

Punções de coleções superficiais.<br />

Conservação para envio<br />

- Lâmina (esfregaço pronto): fixar imediatamente em álcool acima de 96º e deixar por, no mínimo, 30 minutos.<br />

- Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado por, no máximo, 24 horas.<br />

9


10<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

Revisão de lâmina<br />

Comentários<br />

A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos<br />

morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.<br />

É importante ressaltar que a falta de fados e informes clínicos do(a) paciente pode prejudicar ou inviabilizar o<br />

diagnóstico conclusivo.<br />

Urocitograma<br />

Comentários<br />

O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual, estudar ciclos anovulatórios ou ovulatórios e acompanhar<br />

tratamentos hormonais. É especialmente indicado para o estudo de puberdade precoce em crianças, por ser um<br />

método que não necessita do exame ginecológico. Em crianças que não possuem controle do ato de urinar,<br />

recomenda-se fazer o raspado direto da mucosa vaginal, mais especificamente da face interna dos grandes lábios.<br />

A amostra coletada deve ser distendida rapidamente em lâmina de vidro e colocada imediatamente no álcool<br />

fixador. Utilizar álcool comercial a 96 graus. A secagem da amostra antes da fixação altera a morfologia celular<br />

prejudicando o exame. O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio dependente.<br />

Portanto, a variação no grau de maturação destas células serve como índice para avaliar a situação endócrina da<br />

mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal dos esfregaços aplica-se (quando<br />

solicitado) o “índice de Frost” ou “índice de maturação celular”, que expressa a relação percentual entre as células<br />

profundas, intermediárias e superficiais. A interpretação dos resultados se baseia no aspecto citológico das células<br />

descamadas e no número ou proporção de descamação dos tipos celulares. O resultado final levará em<br />

consideração o aspecto citológico mais dados e informes clínicos da paciente.<br />

Conservação para envio<br />

- Lâmina (esfregaço pronto): fixar imediatamente em álcool acima de 96º e deixar por, no mínimo, 30 minutos.<br />

- Líquido: álcool a 50% em proporção igual ao volume da amostra ou refrigerado por, no máximo, 24 horas.<br />

- Urina 24h (conservada com 5 gotas de formol bruto) ou refrigerada.


ANEXOS<br />

Causas de rejeição de espécimes<br />

. Ausência de identificação do paciente na amostra e/ou formulário de requisição.<br />

. Baixa celularidade ou escassez celular.<br />

. Ressecamento da amostra antes da fixação.<br />

. Amostras muito purulentas, muito densas, com artefatos ou muito hemorrágicas que prejudiquem a<br />

interpretação de 75% ou mais das células epiteliais presentes.<br />

. Lâminas quebradas.<br />

Kit para coleta de citologia oncótica do colo uterino (método<br />

convencional)<br />

Material para coleta citológica é constituído por:<br />

. Duas lâminas para a confecção do(s) esfregaço(s) (segundo instruções).<br />

. Espátula de Ayre para coleta de fundo de saco vaginal e ectocérvix.<br />

. Escovinha para coleta endocervical.<br />

. Porta lâminas para o envio do material após fixação.<br />

. Caixa para remessa.<br />

. Formulário de "Requisição de Exame".<br />

Solicitações por telefone (expedição de kits) ou por ocasião do envio do exame.<br />

Instruções para análise citológica de secreções, líquidos e punções<br />

aspirativas<br />

. Secreções ricas em muco (escarro, material do trato gastrintestinal) ou em proteínas (líquidos<br />

serosos) podem ser guardadas em geladeira por até 1 dia antes de serem encaminhados ao<br />

laboratório, caso contrário, usar álcool a 50% como fixador.<br />

. Para líquidos pobres em proteínas ou muco (líquor, urina), fixar em igual volume de álcool a 50% e<br />

encaminhar ao laboratório.<br />

Instituto <strong>Hermes</strong> <strong>Pardini</strong> - <strong>Citologia</strong> e <strong>Anatomia</strong> <strong>Patológica</strong><br />

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