versão pdf - Igreja Cristã Vida Vitoriosa
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ANSIEDADE<br />
Oração:<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Pai, nós pedimos a Tua graça, nesta manhã, quando já tens falado<br />
connosco, por meio dos Dons do Teu Espírito. Também pedimos que, por<br />
meio da pregação da Tua Palavra, continues a falar connosco, Senhor.<br />
Dá-nos a Tua graça, o Teu favor... Dá-nos a Tua orientação, Senhor, e fala<br />
connosco, por meio Tua Palavra.<br />
Pedimos, de tal forma, que Ela venha produzir fruto em nossas vidas,<br />
Senhor. Que Ela não volte para Ti vazia, mas volte cheia de fruto, Senhor;<br />
fruto que Te glorifica, fruto que Te engrandece, Senhor.<br />
Nós pedimos em nome de Jesus.<br />
Ámen.<br />
Vamos abrir em Filipenses 4:6 a 8<br />
“6 - Não estejais inquietos por coisa alguma, antes, as vossas petições<br />
sejam em tudo conhecidas, diante de Deus, pela oração e súplicas, com<br />
acção de graças;<br />
7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos<br />
corações e os vossos sentimentos, em Cristo Jesus.<br />
8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,<br />
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de<br />
boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai;”<br />
O apóstolo Paulo estava a escrever à <strong>Igreja</strong> que estava em Filipos e dizia-lhes para<br />
não ficarem preocupados - ansiosos - com coisa alguma, porque, com certeza, tinha-se<br />
apercebido que, na <strong>Igreja</strong>, havia gente nessa situação - o que não é nada do outro<br />
mundo, porque é muito normal acontecer.<br />
Quando surgem situações complicadas na nossa vida, quem não fica preocupado?<br />
Quando surgem situações complicadas, na nossa vida, como é que nós ficamos?<br />
Preocupados, ansiosos, nervosos, às vezes até irritados.<br />
Ás vezes os fardos são tão pesados, que ficamos irritadiços.<br />
Muita da nossa ansiedade, da nossa preocupação, e até da nossa irritação, surge por<br />
causa dos fardos que andamos a carregar.<br />
O Senhor, esta manhã, tem sido muito claro. Falou por revelação e depois trouxe a<br />
Palavra ao coração do nosso irmão Maínho.<br />
Podemos perguntar:<br />
Senhor, como é que é possível não andar ansioso?<br />
Eu tenho que andar ansioso. Eu não sou maluco. Eu não vou ignorar o problema que<br />
tenho. Não vou ignorar a dificuldade pela qual estou a passar.<br />
Mas, sabem, o Senhor diz:<br />
Não andes ansioso.<br />
1
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
E se Ele diz: não andes, é porque é possível eu não andar; senão, Ele não dizia: não<br />
andes.<br />
Ou, então - com todo o respeito que temos pelo Senhor -, será que Deus está maluco?<br />
Claro que não!<br />
Estaria a faltar a Paulo alguma «carta no baralho», para ele escrever uma coisa<br />
destas?<br />
Não me parece. Paulo sabia o que estava a escrever. Paulo não só estava a escrever<br />
por revelação, mas igualmente por experiência vivida.<br />
Ámen?!<br />
Então, ele diz:<br />
Não andeis ansiosos. E ele mostra como devemos fazer.<br />
Ele diz:<br />
- Não andeis ansiosos por coisa alguma...<br />
«Coisa alguma», quer dizer: «por nada»!<br />
Ah, mas há coisas que são...<br />
Há coisas que são problemas muito grandes; nós temos mesmo que andar ansiosos;<br />
não há dúvida.<br />
Não há dúvida que existem problemas maiores que outros; há dificuldades que são<br />
maiores que outras; há barreiras; há muralhas que se levantam... fortalezas que são<br />
bem fortes e que nós ficamos mesmo ansiosos.<br />
O coração bate mais forte... a tensão sobe... a tensão baixa... sei lá o que é que<br />
não acontece, não é?<br />
Acontece tanta coisa... e nós ficamos ansiosos.<br />
Mas Paulo diz:<br />
- Não andeis!<br />
Só que ele não fica só por aqui.<br />
Ele não só diz: não andeis ansiosos por coisa alguma, mas diz:<br />
Mas em tudo...<br />
Notem:<br />
Não andeis ansiosos por nada, mas em tudo...<br />
Quer dizer: em todas as situações, sejam elas quais forem; maiores, menores; sejam<br />
de que dimensão forem.<br />
Ele diz:<br />
Mas em tudo, através da oração, através da súplica, e juntem à oração e à vossa<br />
súplica, acções de graças.<br />
Apresentem, então, com estas três coisas: oração, súplica e acções de graças, as<br />
vossas petições - quer dizer: as vossas necessidades - diante de Deus, para que elas<br />
sejam conhecidas diante de Deus.<br />
Esta palavra: «sejam conhecidas diante de Deus», será que Deus não sabe tudo?<br />
O próprio Senhor Jesus disse que antes de pedirmos já Ele sabe o que é que<br />
precisamos, por que é que Paulo está a dizer isto?<br />
Será que é preciso Deus conhecer?<br />
Não. Deus já sabe. Deus não precisa de conhecer.<br />
Mas, a questão é esta:<br />
2
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Deus precisa de ver que, através da nossa confissão, da nossa entrega, da nossa<br />
petição, decidimos fazer com que a nossa necessidade seja conhecida diante Dele.<br />
Notem:<br />
Não é conhecida por Ele, mas conhecida diante Dele.<br />
Quando vou ter com Deus, eu vou diante Deus.<br />
O que é que Paulo está a dizer?<br />
É muito mais do que ser conhecido por Ele - porque Ele sabe todas as coisas. Mesmo<br />
que eu não abrisse a boca, Ele sabia e sabe - mas é diante Dele, no sentido em que é<br />
à frente Dele que eu vou entregar, que eu vou confessar, que eu vou consagrar, que eu<br />
vou pôr ali, aos Seus pés.<br />
Por isso é que Paulo utiliza esta expressão: «conhecidas diante de»...<br />
Diante, quer dizer: à frente de...<br />
E quando a Palavra de Deus nos fala de estarmos diante de Deus - à frente de Deus,<br />
não há outro lugar que não seja os seus pés.<br />
Onde é que foi que Maria encontrou consolo quando Lázaro morreu?<br />
Aos pés de Jesus.<br />
Onde é que foi que Maria encontrou direcção para a sua vida, quando Jesus se sentou<br />
em sua casa, e ensinava a Palavra de Deus?<br />
Aos pés de Jesus.<br />
Onde é que foi que Maria encontrou o lugar de adorar o seu Senhor, porque Este havia<br />
ressuscitado o seu irmão, e ela estava grata, e levou ali perfume do maior caro que ela<br />
tinha, para ungir os pés de Jesus. Onde é que foi?<br />
Aos pés de Jesus.<br />
Ámen?!<br />
E é aí que a Palavra de Deus está a dizer-nos: sejam as vossas petições conhecidas<br />
diante de Deus.<br />
À frente de...<br />
Ámen?!<br />
Deus sabe todas as coisas, mas é necessário que eu pegue nas minhas necessidades<br />
e as leve diante Dele.<br />
Para quê?<br />
Para que Ele as conheça?<br />
Não! Ele já as conhece.<br />
Mas para que Ele as receba nas Suas mãos e tome o controlo delas.<br />
E não só. Porque, desta forma, também estou a abrir a porta da minha vida para que<br />
Ele venha fazer o milagre que Ele quer fazer.<br />
Há pouco dizia a alguém:<br />
O milagre, antes de acontecer à sua volta, e no seu exterior, e naqueles que são seus,<br />
tem de acontecer primeiro dentro de si - no seu coração. É aí que Deus começa a fazer<br />
o milagre. E, depois, transborda cá para fora.<br />
Se não acontecer dentro de mim, nunca o irei ver de forma visível, cá fora.<br />
E isso só acontece quando realmente levo diante de Deus.<br />
Notem:<br />
3
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
As minhas petições vão acompanhadas de oração - oração quer dizer: ir à presença de<br />
Deus e comunicar com Deus. Falar e ouvir Deus.<br />
A minha petição deve levar súplica.<br />
Suplicar, muitas vezes pode implicar chorar.<br />
Chore... não tenha vergonha de chorar.<br />
Ámen?!<br />
Chore diante de Deus. Estrebuche, faça o que tem a fazer... deite cá para fora o que<br />
está dentro.<br />
Não há problema. Ou será que é pecado chorar diante de Deus?<br />
Não. De forma alguma.<br />
Há um outro tipo de choro, que muita gente leva diante de Deus e que não é muito<br />
positivo. É aquele choro: oh Senhor... eu sou tão coitadinho... isto não há nada a<br />
fazer...<br />
Então, se não há nada a fazer, porquê que está a levar o problema ao Senhor?<br />
Não faça isso!<br />
Não vá dizer ao Senhor que não há nada a fazer, porque o Senhor tem o que fazer. Ele<br />
sabe o que fazer. Eu posso não saber; posso não ter, mas Deus tem solução.<br />
Deus tem resolução. Deus tem caminho. Deus tem uma porta sempre preparada para<br />
abrir, através da qual eu vou atravessar.<br />
Ámen?!<br />
Deus tem sempre um caminho.<br />
Não é o que diz aquele cântico?<br />
Deus tem milagre para mim<br />
E se eu creio, vou receber.<br />
Ele diz que se eu crer, tudo é possível ao que crê.<br />
Foi o que Ele disse para Marta: se tu creres, verás a glória do Senhor.<br />
Então a questão é esta:<br />
Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica.<br />
E depois, para além da súplica, para além de suplicar - o suplicar, é pedir<br />
encarecidamente. É pedir ali, com toda a minha força.<br />
É isto que Paulo está a dizer: Supliquem!<br />
Mas como?<br />
Numa atitude de: não há nada a fazer... isto já é uma derrota... olha, não há<br />
solução...<br />
Então para quê que vai suplicar se acha que não há solução?<br />
A sua súplica não é suplica nem é nada, mas apenas uma lamentação.<br />
Mas Paulo diz: junta à tua súplica, acções de graças.<br />
Acções de graças, revelam um coração que agradece a Deus em toda e qualquer<br />
situação, independentemente das coisas estarem a correr bem ou não.<br />
Acções de graças, é levar a Deus o meu louvor, a minha gratidão, a minha entrega, a<br />
minha consagração, a minha vida.<br />
4
É... como cantávamos esta manhã, no início:<br />
Esquecendo-me de mim mesmo,<br />
Para glorificar Seu nome.<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Agora já não conto mais eu, mas é glorificá-Lo... glorificá-Lo... glorificá-Lo...<br />
Levar gratidão: Senhor, obrigado...<br />
Vou contar-vos uma coisa:<br />
As minhas orações cada vez mais estão desprovidas de pedidos a meu favor.<br />
Senhor faz-me isto, faz-me aquilo, dá-me aquilo, dá-me aqueloutro...<br />
Às vezes até me esqueço do que preciso.<br />
Cada vez mais é: Senhor, aquele irmão, aquela irmã, a <strong>Igreja</strong>, não sei quantos...<br />
aquela família... aquele casal...<br />
Cada vez mais é isso e não só. Acima de tudo, é: Senhor Tu és maravilhoso, Tu és<br />
tremendo... Senhor, eu Te louvo... Tu és tão bom... ó meu Deus Tu não me deixas,<br />
não me desamparas... na experiência do dia-a-dia, eu tenho que abrir a minha boca e<br />
dizer: Senhor, obrigado! Senhor, obrigado! Senhor, obrigado!<br />
Ámen?!<br />
Não tenho necessidade de estar a fazer diante das pessoas, porque há muitas pessoas<br />
que, quando estão ao pé dos outros, dizem: Aleluia, louvado seja o Senhor, Aleluia...<br />
parecem que estão querer mostrar aos outros que louvam a Deus.<br />
Não, não é preciso fazer isso.<br />
Louve a Deus no seu quarto... na sua intimidade... louve a Deus quando está<br />
sozinho.<br />
Até pode igualmente fazê-lo em conjunto. Também não está mal. É bonito... tudo<br />
bem. Juntos, com outros irmãos, e louvem a Deus juntos. E se estiverem juntos a<br />
conviver, parem um bocadinho, orem juntos. Também não tem mal nenhum. É bonito e<br />
devíamos fazê-lo mais vezes.<br />
Mas eu estou a falar de alguém que reconhece a presença, o amor, a graça, a<br />
misericórdia, o perdão de Deus na sua vida e em todas as coisas. E por essa razão,<br />
tem um coração grato.<br />
Senhor, eu, diante de Ti - com choro, com lágrimas, seja com o que for -, trago esta<br />
necessidade.<br />
Mas, logo mais, o meu coração exulta de gozo, de alegria; a minha boca se abre para<br />
louvar a Deus muito mais; não porque Ele vai resolver o problema, mas porque O<br />
reconheço em todas as coisas da minha vida.<br />
Ainda que o problema não esteja a ser resolvido, eu reconheço o meu Deus, porque sei<br />
que, ainda assim, Ele está lá.<br />
Compreendem a diferença?<br />
Tenho reparado que, muitas vezes, há cristãos que vivem uma vida - meses e anos -<br />
agarrados a um problema. Uns, porque gostam que os outros tenham compaixão deles<br />
- tenham pena deles - e outros, porque não são capazes de se livrarem do problema,<br />
porque, livrarem-se do problema, implica abdicar; e o orgulho não deixa.<br />
5
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Implica, muitas vezes, perdoar; e o orgulho não deixa. Preferem dar a volta; rodear o<br />
problema, mas não perdoar, porque o orgulho não deixa.<br />
Sabem o que é que acontece?<br />
Vão continuar indefinidamente com esse problema; com esse fardo; com essa<br />
dificuldade. Não poderão experimentar aquilo que diz no versículo sete:<br />
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos<br />
corações e os vossos sentimentos, em Cristo Jesus.”<br />
E a paz de Deus vem ao coração daquele que se humilha perante Deus e, se tem que<br />
perdoar, perdoa; se tem que abicar, abdica; se tem que entregar, entrega; se tem que<br />
consagrar, consagra; se tem que confessar, confessa; se tem que deixar, deixa; mas<br />
faz o que é preciso fazer.<br />
Ámen?!<br />
O nosso grande problema, desde o início, desde que Adão e Eva decidiram caminhar<br />
sem Deus, tem sido sempre este (e ninguém diga que não o tem, porque todos nós o<br />
temos): o nosso orgulho.<br />
O nosso orgulho é o nosso maior inimigo. Não é satanás. Satanás tem as costas largas<br />
e serve para muita coisa. E depois culpamo-lo de tudo. E, ainda por cima, amarramo-lo,<br />
desamarramo-lo, acorrentamo-lo, trinta por uma linha, coitado, deve de ter tanta<br />
corrente à volta dele, que quase não se pode mexer. Tantas amarras que o mundo<br />
inteiro; que os crentes lhe fazem. Amarra daqui; amarra dali; amarra dacolá. Mesmo<br />
amarrado continua a fazer estragos.<br />
Então, parece-me que o problema não é dele. Ele é nosso inimigo, não há dúvida,<br />
porque, quando Deus nos tornou Seus filhos, satanás tornou-se nosso inimigo. Ele é<br />
inimigo de Deus.<br />
Mas, irmãos, há outro problema que é bem mais difícil de lidar. Satanás é um problema<br />
exterior, mas o nosso orgulho é um problema interior.<br />
Compreendem o que estou a dizer?<br />
E parte da correcção que Deus dava nesta manhã, pela revelação que trouxe pela<br />
Palavra, também tinha a ver com orgulho.<br />
Deus estava a dizer:<br />
- Enquanto não puseres de parte; enquanto não abdicares; enquanto não deixares; não<br />
verás. Não podes.<br />
Não é que Deus não queira.<br />
Notem uma coisa:<br />
Deus não funciona nesta base, como muitas vezes nós fazemos: Bem, se tu não me<br />
dás, também não te dou. Toma lá que é para aprenderes.<br />
Deus não funciona da chantagem.<br />
Deus está interessado em dar, mas só que se vê impedido.<br />
Sabem porquê?<br />
Porque Deus estabeleceu leis. Deus estabeleceu princípios: o princípio da sementeira.<br />
Aquilo que semeamos, é isso que colhemos, quer queiramos, quer não.<br />
O próprio Deus respeita a Criação. Respeita aquilo que Ele criou.<br />
6
Compreendem o que estou a dizer?<br />
Deus está a dizer-me: ora!<br />
Está a dizer-me: suplica!<br />
Está a dizer-me: leva gratidão diante de Mim.<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Nos tempos que correm, quando as coisas apertam, a nossa solução - quase sempre -<br />
(eu não tenho nada contra médicos; antes pelo contrário, também vou aos médicos), a<br />
nossa primeira solução, é ir a Deus.<br />
A nossa irmã Maria Dioníso dizia: irmão, antes de ir ao médico, primeiro vou a Deus.<br />
A Palavra de Deus, quando está a dizer-me: «não andes ansioso por coisa alguma,<br />
antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas, diante de Deus, pela oração e<br />
súplicas, com acção de graças», está a dizer-me isto mesmo. Antes de tentares<br />
resolver encontrar a tua solução, leva-a a Deus.<br />
Leva a Deus.<br />
Ámen?!<br />
Alguém disse que a dificuldade do crente em levar a Deus algo (ir a Deus e chorar... e<br />
saímos dali um bocado mais aliviados... mas não deixámos o fardo com Deus... volta<br />
connosco. Isso não resolve nada), reside no facto de que não estamos a reconhecer a<br />
autoridade de Deus. Reside no facto de que, para além de não estarmos a reconhecer<br />
a autoridade de Deus, não estamos a confiar Nele.<br />
Isto é muito forte. Isto é uma afirmação que bate forte cá dentro. Eu penso: pôxa... se<br />
eu não faço isto, é porque não estou a confiar em Deus?<br />
É isso mesmo.<br />
Se eu não faço isso, é porque não estou a reconhecer a Sua autoridade e a Sua<br />
soberania?<br />
É isso mesmo.<br />
Mas depois eu canto... até no grupo de louvor eu canto: Tu és soberano sobre a terra<br />
e sobre os céus...<br />
Por isso é que muitas vezes eu digo nos cultos: irmãos, vamos pensar no que estamos<br />
a cantar. Porque, no meio daquilo que cantamos, nós podemos pegar no nosso fardo e<br />
levarmos a Deus, e entregá-lo.<br />
Sabem, quando eu entrego alguma coisa, que é minha, a alguém, dou; e isso deixa de<br />
ser meu. Passa a ser dessa pessoa.<br />
Então, se eu pego neste fardo e entrego ao Senhor, deixa de ser meu.<br />
Vejam o que é diz em I Pedro 5:6 e 7<br />
“6- Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu<br />
tempo, vos exalte;<br />
7 - Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de<br />
vós.”<br />
Muitas vezes tenho deparado com pessoas que pedem ajuda. E quando a gente diz:<br />
olhe, para que Deus a ajude, você tem que fazer isto, aquilo, aquilo e aqueloutro. Tem<br />
que...<br />
7
Então, quando há que fazer alguma coisa para...<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Mas é fazer porquê? Porque, fazendo, vou ter mérito para poder receber a bênção?<br />
Não.<br />
Fazendo, estou a abrir a porta. A permitir que Deus venha fazer. Não é mérito. Não é<br />
porque, fazendo, estou a ganhar alguma coisa. Porque eu não ganho nada. Tudo o que<br />
Deus me dá, é de graça.<br />
Não me posso deixar enganar por este espírito religioso.<br />
Tudo o que Deus me dá, é de graça.<br />
Muitas vezes Deus sente-se impedido, porque eu estou a fechar-lhe a porta. Então, às<br />
vezes, o fazer tem a ver com o abrir a porta.<br />
Pôr algumas coisas em ordem.<br />
Com o perdoar... seja com o que for... que seja uma forma pela qual vamos estar a<br />
dar legitimidade para que Deus venha abençoar.<br />
E, logo mais, quando eu percebo que... estou a dizer à pessoa algo: você precisa de<br />
dar este passo.<br />
Se me apercebo que a pessoa faz ouvidos de mercador - percebem o que é que eu<br />
quero dizer? -, logo mais, percebo que neste coração dificilmente Deus poderá entrar e<br />
fazer o que quer fazer.<br />
Não é que Deus não queira, mas é porque Deus não pode.<br />
Nós dizemos: para Deus, nada é impossível.<br />
Há coisas que são impossíveis para Deus.<br />
Ir contra o Seu próprio carácter. Deus não faz isso.<br />
Então, Deus nunca vai obrigar-nos a nada.<br />
Ámen?!<br />
Vocês estão a ver Deus a pecar?<br />
Então, é impossível para Deus pecar.<br />
Ou será que não é?<br />
É claro que, se Deus quiser, Ele peca.<br />
Deus não peca. A Sua santidade não lhe permite pecar.<br />
Compreendem o que é que eu estou a dizer?<br />
Então, neste sentido, nós podemos estar a fechar ou a abrir a porta para que Deus<br />
entre e faça o que tem a fazer e que quer fazer.<br />
Muitas vezes no processo de ajudar pessoas... porque não somos nós... não é quem<br />
está a ajudar que é o grande ajudador. Não. É Deus quem ajuda. Nós só ajudamos a<br />
pessoa a deixar que Deus a ajude. O que é completamente diferente.<br />
Muitas vezes neste processo, quando estamos a dar alguma orientação, porque<br />
percebemos, pela parte do Espírito Santo, que é este o caminho, a pessoa se não quer<br />
realmente, ela vai fechar ali.<br />
Sabem porquê?<br />
Porque muitas vezes o fazer... há muitas coisas que precisamos de fazer que vão<br />
mexer com o nosso orgulho. Que vão mexer com a nossa razão. Que vão mexer com a<br />
nossa vaidade. Aquilo que presumimos que somos. Ou que é, ou que deixa de ser. E<br />
que às vezes até vão mexer com os nossos conceitos e com os nossos preconceitos. E<br />
8
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
aí nós não queremos que ninguém toque. Nem Deus sequer. Então, ficamos agarrados<br />
ao nosso fardo e não o largamos.<br />
Outras vezes é porque gostamos de provocar no coração dos outros um sentimento de<br />
pena para connosco. Um sentimento de compaixão para connosco, porque isso faz-nos<br />
sentir bem.<br />
Ora, isso não é de Deus.<br />
Ámen?!<br />
Muitas vezes detecto este espírito. Por exemplo: pessoas que tomam a decisão de se<br />
afastarem de Deus. Tomam a decisão de não darem cavaco a ninguém. Às vezes nem<br />
ao pastor. Nem a ninguém; nem à <strong>Igreja</strong>. Mas depois, quando as coisas estão a correr<br />
mal, põem as culpas no pastor e na <strong>Igreja</strong>.<br />
Nunca viram coisas assim?<br />
É o que mais acontece.<br />
- Pois, o pastor nem isto, o pastor nem aquilo. A <strong>Igreja</strong> nem isto, a <strong>Igreja</strong> nem aquilo.<br />
Mas quando quiseram tomar as decisões, não pediram opinião a ninguém.<br />
É o que faz o mundo. Quando as coisas correm mal - quando há guerras, fomes e<br />
pestes -, as culpas vão para quem?<br />
Para Deus.<br />
Mas a gente pergunta-lhes: olha lá, vocês perguntaram a Deus se era o que deviam de<br />
fazer?<br />
Ahhhh, não têm resposta.<br />
Estão a perceber?<br />
Este é o caminho.<br />
Há um cântico que diz:<br />
Como aroma, como incenso...<br />
Não é?<br />
E depois, nesse cântico, nós dizemos:<br />
Sim o preço eu quero pagar<br />
Eu vou pagar esse preço.<br />
Não é o preço da cruz; porque o preço da cruz Jesus já pagou.<br />
Ámen?!<br />
Sabem qual é o preço?<br />
É o preço de tomar a minha cruz, que Jesus me disse: queres vir após mim? Toma a<br />
tua cruz; nega-te a ti mesmo; nega a tua vida, e segue-me.<br />
É isso que Jesus está a falar.<br />
E sabem, a Palavra de Deus está a mostrar-nos claramente: não andes ansioso; mas<br />
para não andar ansioso, tens que humilhar-te diante de Deus.<br />
O humilhar, tem a ver com entregar; tem a ver com abdicar; tem a ver com reconhecer<br />
que não é o meu caminho, mas é o caminho de Deus.<br />
9
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
E depois diz mais: lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de<br />
vós.<br />
Ele tem cuidado e sempre cuidará, mas lançai sobre Ele... ponham sobre Ele, porque<br />
Ele deseja levar este fardo.<br />
Ele tem como levá-lo; nós não.<br />
Ámen?!<br />
Aliás, Ele levou, na cruz, todos os nossos fardos, para que não andássemos mais<br />
carregados com eles, mas para que o fardo que carregamos seja o fardo de Jesus.<br />
E o fardo de Jesus é leve.<br />
O jugo de Jesus é suave.<br />
Ámen?!<br />
Porque Ele diz: se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.<br />
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.<br />
Muitas vezes a verdade não tem liberto pessoas, precisamente por causa do orgulho.<br />
Quando não me quero arrepender, não há nada a fazer.<br />
Quando não quero perdoar, não há nada a fazer.<br />
Quando não quero reconhecer, não há nada a fazer.<br />
Se não tomar essas decisões, dificilmente irei experimentar aquilo que diz no versículo<br />
7 do capítulo 4 de Filipenses, que diz:<br />
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos<br />
corações e os vossos sentimentos, em Cristo Jesus.”<br />
O resultado passa a ser este: a paz de Deus vem tomar conta do meu coração e da<br />
minha mente.<br />
E Deus deseja que a Sua paz inunde o Seu povo.<br />
Jesus disse: a minha paz vos dou.<br />
Uma paz que o mundo não pode entender, mas é essa paz que Jesus nos dá; porque o<br />
mundo não conhece Jesus, mas nós conhecemos.<br />
Então, nós temos a condição fundamental para receber esta paz. E se muitas vezes<br />
não a recebemos, é porque o orgulho não nos deixa.<br />
Hoje, a correcção de Deus toca no orgulho.<br />
Não é o pastor Henrique que toca no orgulho, é a correcção de Deus quem toca no<br />
orgulho.<br />
E vejam o resultado:<br />
Para além disso, depois o apóstolo Paulo dá directrizes à <strong>Igreja</strong> de Filipos e diz-lhes<br />
(Filipenses 4:8):<br />
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,<br />
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de<br />
boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai;”<br />
10
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Quer dizer: nisso ponham o vosso pensamento; nisso ponham o vosso sentido; vocês<br />
ponham o vosso coração.<br />
Sabem porquê?<br />
Porque se eu estou em ansiedade, entrego a Deus, mas depois continuo com o meu<br />
pensamento agarrado ao problema; agarrado ao fardo; agarrado à solução que quero<br />
dar a esse fardo; dificilmente experimentarei «a paz de Deus que excede todo o<br />
entendimento».<br />
Ámen?!<br />
Depois o que é que irá acontecer?<br />
O que irá acontecer é que, em vez de eu ter deixado o meu fardo nas mãos de Jesus, e<br />
ter lançado sobre Ele toda a minha ansiedade, porque Ele tem cuidado de mim, como<br />
diz em I Pedro 5:7, vou estar a reaver de novo esse fardo, porque quero andar com ele.<br />
Eu quero andar com esse fardo.<br />
Ámen?!<br />
E quando eu quero andar com o fardo, não há nada a fazer. Jesus não o vai tirar.<br />
Jesus não arranca o fardo de ninguém pela força. Jesus apenas recebe quando nós o<br />
entregamos.<br />
Estamos nós dispostos a entregar o nosso fardo, nesta manhã?<br />
Não é dizer: ó Senhor... isto está tão mal... não há hipótese...<br />
Não é assim que eu entrego o fardo. Você pode até chorar, e pode até nem chorar,<br />
mas entregue o fardo.<br />
Entregar o fardo, é uma questão de decisão. Muito mais do que emoção.<br />
Pode levar emoção; também não faz mal. Deus criou-nos como seres emotivos.<br />
E glória a Deus por isso. Eu gosto de sentir emoções. Quem não gosta?<br />
Ó, glória a Deus, porque Deus nos criou assim; senão éramos umas máquinas, sem<br />
sentimentos, sem nada.<br />
Não tinha graça.<br />
Porquê que Ele nos criou à Sua imagem e à Sua semelhança?<br />
Porque Ele tem emoções.<br />
É tão bom ter emoções.<br />
Ámen?!<br />
Sentirmos raiva... sentirmo-nos bem... sentirmo-nos mal... sentirmos o que quer que<br />
seja, mas, ter emoções, deitar cá para fora.<br />
Ou será que Deus não tem emoções?<br />
Tem.<br />
A Palavra de Deus está carregada de passagens que nos mostram isso.<br />
Ámen?!<br />
Sentirmos paixão, sentirmos amor, demonstrarmos paixão e amor, demonstrarmos que<br />
estamos irados, demonstrarmos seja o que for, mas temos emoções.<br />
E a Palavra de Deus é muito clara, diz:<br />
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Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Depois de fazerdes isso, peguem na vossa mente e coloquem, em tudo aquilo, que não<br />
vos vai desviar do sentido que têm posto na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo.<br />
Tudo o quê?<br />
Tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama, onde há virtude,<br />
onde há louvor, nisso ponham a vossa mente.<br />
Para quê?<br />
Para guardar o meu coração, para guardar a minha mente.<br />
Porquê?<br />
Porque, inevitavelmente, depois de eu entregar ao Senhor a minha ansiedade, eu não<br />
posso pensar que tudo vai ficar resolvido cá dentro, porque a luta vai continuar.<br />
O inimigo vai continuar a querer trazer à minha mente os pensamentos. As<br />
circunstâncias à minha volta vão desafiar-me para voltar a carregar o meu fardo com a<br />
minha própria força.<br />
Então o que é que vou fazer?<br />
Vou pegar em mim e começar a pôr a minha mente em tudo aquilo que é amável, de<br />
boa fama, verdadeiro, honesto, justo. Se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso<br />
eu vou pôr o meu sentido. Nisso eu vou pôr o meu sentimento.<br />
Porquê?<br />
Porque assim estarei guardando o meu coração; estarei guardando a minha mente.<br />
Se, porventura, surge alguém com palavras que me vão prejudicar -<br />
palavras negativas -, não ponho lá o meu sentido.<br />
Se, porventura, surge alguém com crítica e maledicência, não ponho lá o<br />
meu sentido.<br />
Se, porventura, surge alguém com mentira, não ponho lá o meu sentido.<br />
Mas se surge alguém com verdade, se surge alguém com a Palavra de Deus, se surge<br />
alguém com Deus no seu coração para a minha vida, aí eu ponho o meu sentido.<br />
E quando eu busco a Deus, busco verdadeiramente a Sua Palavra e a Sua pessoa,<br />
porque aí, há boa fama; aí, há verdade; aí, há honestidade; aí, há pureza; aí, tudo é<br />
amável; aí, há virtude e há louvor.<br />
Ámen?!<br />
Então, verei a diferença.<br />
Vocês compreendem o que é que eu estou a dizer?<br />
Hoje, eu não quero trazer-vos uma mensagem.<br />
Esta mensagem não foi preparada. A que estava preparada era outra.<br />
Eu não quero trazer-vos uma mensagem que diga: bem, vamos agora entregar a nossa<br />
ansiedade... ohhh, e vai ser um mar de rosas...<br />
Não.<br />
Estou a fazer-vos ver que há uma luta; estou a fazer-vos ver que há um orgulho dentro<br />
de nós todos - que eu também tenho; não sou melhor que vocês.<br />
Podem dizer: Ámen?!<br />
Que todos nós temos; e que esse orgulho não nos permite; mas nós temos que vencêlo.<br />
Temos que nos determinar; temos que tomar a decisão de...<br />
Irmãos, muitas vezes eu não tenho vontade de louvar a Deus.<br />
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Ou vocês têm sempre vontade?<br />
Ohhh... é uma maravilha, não é?<br />
Quantas vezes não temos vontade?<br />
Vamos ser sinceros.<br />
- Não me apetece nada!<br />
Mas eu sei que tenho; eu sei que devo.<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Sabem o que é que acontece quando eu sacrifico o louvor - que é fruto dos meus<br />
lábios; por isso são palavras que eu tenho que abrir a minha boca e pronunciar?<br />
Logo mais o meu estado emocional muda, porque o Espírito de Deus vem e obra; obra<br />
no meu coração e transforma.<br />
Então, aquilo que a princípio parecia um bebé arrancado a ferros, agora é um bebé que<br />
nasce e a mãe nem nota que ele nasceu.<br />
Uuuu, já cá está!<br />
Glória a Deus!<br />
Percebem o que é que eu estou a dizer?<br />
Glória ao nome de Jesus!<br />
Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.<br />
Mas o Senhor disse: não dês lugar ao teu orgulho.<br />
Pega nesse orgulho e leva-o à cruz. Submete-o à pessoa de Jesus; submete-o à Sua<br />
Palavra; submete à palavra que Deus te está a trazer; submete à direcção que Deus te<br />
está a trazer, porque assim irás experimentar verdadeiramente aquilo que Deus tem<br />
para ti - vitória.<br />
Deus tem vitória para cada um de nós.<br />
Eu não acredito que Deus tenha derrota para os Seus filhos, porque Deus é um Deus<br />
de vitória.<br />
Nós estamos numa luta. E se quisermos, estamos condenados à vitória.<br />
Notem:<br />
Se quisermos... se nos quisermos aliar àquele que já venceu, ficamos condenados à<br />
vitória.<br />
Agora, se nos quisermos aliar a nós mesmos, ao primeiro Adão, ficamos condenados à<br />
derrota.<br />
O primeiro Adão é um derrotado, mas o segundo Adão é um vencedor.<br />
Qual queremos escolher?<br />
O primeiro Adão está carregado de orgulho, o segundo Adão não.<br />
O primeiro é terreno, o segundo é celestial.<br />
A qual queremos aliar-nos?<br />
Às vezes há pessoas que dizem: mas é difícil, pastor.<br />
Então não sabemos que é difícil?!<br />
Há tanta coisa que é difícil, mas não é impossível.<br />
Por quê que não é impossível?<br />
Porque, para Deus, nada é impossível.<br />
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Ámen?!<br />
Pregação do Pastor Henrique Reis, em 30 de Outubro de 2005<br />
Porque, se eu colocar em Deus e deixar que seja com Deus, torna-se possível.<br />
Nesta manhã, o Espírito de Deus tocou sobre este tema - e eu acredito que é<br />
necessário nós orarmos juntamente com alguns irmãos -, para que tomem esta<br />
decisão; para que hajam desta forma: entregando o fardo.<br />
Ámen.<br />
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