versão pdf - Igreja Cristã Vida Vitoriosa

RENOVAÇÃO
Oração:
Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Espírito Santo, nós confiamos em Ti, Senhor; E nós confiamos que
verdadeiramente Tu és quem revelas Jesus Cristo ao nosso coração; e
revelas o Pai às nossas vidas.
És Tu quem pões vida; és Tu quem pões o conhecimento e iluminação no
nosso entendimento e a revelação daquilo que o Senhor Jesus tem em
mente.
E nós Te agradecemos, ó Senhor, porque Tu habitas em nós e estás aqui
connosco e pões o peso da vida naquilo que hoje vai ser dado.
Pões renovação, pões libertação, pões o discernimento necessário, para
que cada um discirna como as trevas actuam, como os demónios se
escondem no meio dos raciocínios, argumentos, pensamentos que são
contrários à mente de Cristo; e como nós precisamos de nos purificar de
todas essas impurezas.
Ó Senhor, muito obrigado, porque hoje Tu trazes revelação até nós, e
acrescentas este formar de Cristo em nós.
Muito obrigado, Senhor.
Obrigado, Espírito Santos; nós confiamos em Ti, porque sabemos que Tu
estás a edificar-nos, para a imagem Daquele em quem fomos criados.
No nome de Jesus Te agradecemos, Senhor.
Aleluia.
No nome de Jesus,
Ámen.
Quero partilhar convosco acerca de «renovação».
Claro que passa pela renovação do nosso entendimento. Melhor dizendo, renovação
da nossa alma. A nossa alma, a nossa mente - mente, alma, estão interligados.
Às vezes há partes da Escritura que mostram que, basicamente, são a mesma coisa -,
se não sofrer renovação, se não sofrer uma transformação, uma mudança, ficaremos
um pouco à margem daquilo que Deus quer fazer; daquilo que Jesus quer fazer, com
base naquilo que Ele já estabeleceu para nós.
Ámen?!
Então, temos que compreender que há, na Escritura, aquilo que são chamadas «as
realidades de Cristo». E quando vocês olham para as Escrituras e Elas falam daquilo
que fomos, daquilo que somos, daquilo que Jesus já fez, daquilo que Jesus tomou
sobre Si, normalmente, nesse contexto, está a falar daquilo que são as realidades
estabelecidas em Cristo Jesus - por Deus e pelo Senhor Jesus Cristo - em nosso favor.
Ámen?!
Quando a Escritura diz: verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades,
e sobre Si levou as nossas dores, do que é que está a falar?
Está a falar de quê?
De um plano de saúde que Deus estabeleceu em nosso favor.
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Está feito; está estabelecido.
Ámen?!
Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Então, isso é uma realidade da vida espiritual - da vida em Cristo - estabelecida para
nós.
Ámen?!
Quando a Escritura diz: bendito o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos
abençoou com todas bênçãos espirituais, nos lugares celestiais (Efésios 1:3), do que é
que está a falar?
Está a falar de todo um número de realidades espirituais - que ainda não são físicas,
mas que são realidades espirituais - nos lugares celestiais. Num lugar lá... na
presença de Cristo; do qual parte da família de Deus já lá está e já deitou mão, de
forma completa.
Ámen?!
Sabiam disso?
É verdade, parte da família. Quando o Apóstolo diz: do qual toda a família nos céus e
na terra tomam nome.
Então, há parte da família, há parte do Corpo, que já lá está em Cima. Está activo, está
vivo, está a fazer parte da intercessão de Cristo, por nós, para que, em nós, se formem
essas realidades, estabelecidas em Cristo Jesus, para a nossa vida.
Ámen?!
Em II Pedro 1:3, diz assim:
“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e
piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e
virtude;”
Vejam esta expressão: “... nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade”, quer
dizer: há algo que Jesus Cristo já deu em nosso favor.
Quando estudamos a linguagem da fé, os princípios da fé, a actuação em fé, nós
entendemos estas verdades, das realidades estabelecidas por Jesus Cristo, em nosso
favor.
E há uma diferença entre o que são as realidades e o que são as promessas. Porque
promessas, é aquilo que está por se realizar; mas as realidades, é aquilo que já foi
realizado.
Ámen?!
E nós precisamos de entender isto. Nós precisamos entender a diferença disto, para
sabermos actuar em fé - e chegar pela fé -, que é aquela pedra de esquina. A fé no
Senhor Jesus Cristo; a fé no autor e consumador, aperfeiçoador da nossa própria fé,
para podermos chegar àquele processo de formação para alcançarmos aquilo que
Deus tem.
Quando a Escritura diz: “visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito
à vida e piedade”, quando fala desta vida, que foi dada, não é a vida que muitas vezes
nós vivemos, lutamos, trabalhamos, para ter, para adquirir, para estarmos seguros,
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
para nos sentirmos bem, para afirmarmos, para adquirirmos, para transferirmos como
herança para os filhos, para acumularmos; não é esta vida; mas é a vida de Cristo.
Ámen?!
É a vida de Cristo.
São as coisas que estão relacionadas com o carácter - com a natureza de Cristo.
É disto que a Escritura está a falar, aqui. Porque fomos chamados para viver a Sua
Vida, não a nossa. E nisto Deus não cede um palmo; não abre espaço, para que não
haja nada contrário, não haja nada operante, não haja nada revelado em nós que não
seja Cristo.
Ámen?!
Fomos chamados para viver a Sua vida. E assim como o Senhor Jesus viveu, para
revelar o Cristo de Deus, nós também somos chamados, fomos vivificados, para quê?
Para revelar Cristo a este mundo.
Ámen?!
Fomos chamados e fomos separados para viver uma qualidade de vida onde a maneira
de pensar, a maneira de sentir, a maneira de elaborar as coisas, de programar, de
planear, foge e escapa para fora, totalmente, daquilo que é a maneira desta sociedade
fazer as coisas.
Se vocês lerem em Colossenses, capítulo 2, fala lá acerca de nós não sermos presa;
não ficarmos como presa; não ficarmos aprisionados; e uma das coisas que é referido,
nessas quatro chamadas de atenção, do apóstolo Paulo, é precisamente de «não
ficarmos presos aos rudimentos do mundo».
E que é que são «rudimentos»?
Rudimentos, são princípios; são estruturas; são bases; formas de operar; formas de
fazer; formas de comportamento pelas quais a nossa sociedade - este mundo - se
rege.
Deus está muito focado em que, aqui dentro - na nossa mente -, funcione de uma
maneira diferente daquela que funciona na sociedade lá fora.
Está muito focado; muito empenhado mesmo; e Ele não abre mão disso.
Ele não abre mão disso. Deus não abre mão.
Note:
As coisas concernentes ao natural - ao sentido natural da vida humana -, Deus quer
abolir isso da nossa vida. Quer e espera a nossa cooperação.
Ámen?!
Porquê?
Porque Ele estabeleceu, no Seu Reino, na Sua Casa, quem é a pessoa principal.
Quem tem que ser revelado. Quem tem que ser visto. Quem tem que ser visualizado.
É CRISTO!
Aquilo que tem que ser evidenciado, é a natureza de Cristo.
Porquê?
Porque Ele próprio está expresso, revelado, manifesto em Cristo.
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Ámen?!
Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Eu quero apanhar mais disto; eu quero entender mais, porque, quanto mais olho para
dentro desta verdade, mais vejo quanto tenho que caminhar; e que há coisas que ainda
não estou a ver bem.
Aleluia!
Portanto, nós somos chamados a viver a vida que Ele nos deu, para que revelemos o
Seu carácter e a Sua natureza ao mundo que nos rodeia.
Porquê?
A Igreja, são precisamente pessoas. A Igreja, são pessoas que nasceram de novo,
segundo a natureza de Cristo, e que vivem num processo de renovação e de
transformação, para revelar o carácter e o Espírito de Cristo.
Ámen?!
Notem bem isto:
Aquela famosa e velha discussão teológica de “quem dizem os homens ser o filho do
homem”, não é?
E depois Pedro diz: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.
E Jesus diz: em verdade te digo, Simão Barjonas, porque não to revelou a carne e o
sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Por isso eu digo que tu és Pedro, e sobre
esta pedra... e aqui - deixem passar a expressão - é que a porca torce o rabo. Vem a
discussão teológica, porque se falava de Pedro - que Jesus estava a falar de Pedro -
mas não... mas sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.
Qual Igreja?
E Jesus também usou de uma certa simbologia para explicar esta verdade.
Como é que Ele iria edificar a Igreja?
Assim como Ele disse: tu, Simão Barjonas; tu, homem natural; tu, carne e sangue; tu
agora és Pedro. Ou seja, pela revelação da verdade, aquele que é natural; aquele que
é carne e sangue, pode possuir natureza de Deus; evidência de Deus dentro de si; por
isso te digo: tu és Pedro; e sobre esta verdade, edificarei a minha Igreja.
Ámen?!
Sobre esta verdade de que, através da carne e sangue, pela anulação da carne e
sangue, porque quando diz: tu és Pedro, assumes novo nome, nova natureza, novo
carácter, estás a morrer e a apagar a velha, para dar lugar ao novo.
Ámen?!
A Igreja assenta sobre este princípio: de renovação e de transformação.
Ámen?!
E no caminhar da renovação, temos depois o seguinte, aquilo que Jesus disse a Pedro.
Depois perguntamos: como é que Pedro sai de uma situação de revelação e acaba
com Jesus a dizer: para trás de mim satanás?
Não é?
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Jesus estava a tratar de completar o que é que era a revelação desta verdade. Jesus
estava a completar isto a Pedro, porque Jesus - a seguir, sobre esta verdade, sobre
esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela -
começa a anunciar que iria morrer.
Portanto, parte do processo da «revelação da pedra» implicava «morrer», para revelar
o Cristo. Para trazer ao de cima esta verdade.
Ámen?
O Espírito de Cristo é, sem dúvida, o Espírito de poder, de domínio, sobre satanás,
sobre a morte, sobre o inferno; mas também é de oferta e de entrega sacrificial em
favor dos outros, para que a vida de Deus se transmita aos outros; para que a natureza
de Deus, em nós estabelecida, em nós nascida, se transmita aos outros.
Ámen?!
E nós precisamos de entender isto, porquê?
Porque muitas vezes não fazemos a destrinça - não fazemos a diferença - entre o que
é natural e o que é espiritual.
Porquê?
Porque ainda seguimos dentro desta carne, que está corrompida, que tens os seus
impulsos, que tem a sua tendência, que tem a sua inclinação; e isto gera uma batalha.
O apóstolo Paulo fala disto. A batalha do espírito e da carne.
Só através de Cristo, só através da evidência da natureza, do carácter de Cristo, é que
poderemos caminhar.
Olhe: Deus tem uma coisa muito interessante para fazer. Deus opera muito desta
maneira.
Em Hebreus, capítulo 6, versículos 4 e 5, quando fala acerca das pessoas que já não
têm hipóteses de voltar atrás, dentro da vida cristã - porque renunciaram a Cristo -,
uma das coisas que fala, diz que essas pessoas foram iluminadas, foram participantes
do Dom celestial, experimentaram a boa Palavra de Deus; estão a situar-se na
passagem?
O escritor do livro aos Hebreus estava a repreendê-los, porque eles já deviam ser
mestres; já deviam entender determinadas verdades, e ainda era necessário ensinar os
rudimentos; as coisas básicas da doutrina de Cristo. Então, ele tem uma declaração
interessante. Ele diz: aqueles que experimentaram os poderes do mundo vindouro. Por
isso, este comentário acerca daquilo que Deus quer revelar mais adiante, Ele dá-nos
sempre a experimentar um pouco disso.
Quando estudamos as Escrituras do Velho Testamento e do Novo Testamento, vemos
determinadas acções, que os homens experimentaram, segundo a influência do
Espírito de Deus, que não eram nem mais nem menos do que a experiência do
prelúdio daquilo que há de ser a realidade, quando entramos totalmente dentro dessa
dimensão de vida. Os poderes do mundo vindouro.
Ámen?!
E isto só é vivido dentro de Cristo - em Cristo.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Vamos um bocadinho a Génesis, para vermos algumas coisas e entendermos um
pouco isto.
Génesis 2:7, diz assim:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus
narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito alma vivente.”
“... tornou-se alma vivente.”
Agora, nós precisamos de entender em que é que Adão se tornou. O que é que Adão
era. O que é que Adão possuía nesta altura. E nós pensamos que aquilo que somos
hoje, é o que Adão era; e não é verdade. Nós estamos muito longe daquilo que Adão
era. Mas muito longe mesmo.
E é interessante: os psicólogos sabem isso. Eles dizem assim: houve um tempo em
que os homens tinha uma determinada capacidade e hoje perdeu-se. Mas eles estão
desejosos e querem voltar lá.
A geração «adâmica», até àquela fase do dilúvio, tinha uma consciência da realidade
daquilo que eram as capacidades que foram atribuídas, aquando do aparecimento do
ser humano. E operaram dessa maneira, com uma capacidade diferente daquela que
hoje vivemos - que o homem natural hoje vive.
Ámen?!
É verdade!
Quando ouvimos determinadas coisas, que normalmente ligamos ao sobrenatural,
como capacidade de clarividência, translocação, coisas que nós vemos muitas vezes
manifestas só em meios de espiritismo, vidência, no meio das artes marciais inclusive,
determinadas capacidades físicas que não são muito comuns numa pessoa normal, e
nós chamamos a isso sobrenatural e poderes diabólicos. Há o apoio dos poderes
diabólicos aí, mas, na realidade, são coisas naturais concernentes à natureza do
homem - à alma do homem.
Ámen?!
São, são.
Notem o seguinte:
O que é que vocês pensam quando diz que Deus colocou a Adão no jardim do Éden
para o lavrar e para o guardar?
Quando a Escritura diz: «lavrar», o que é que vocês pensam que Adão andava lá a
fazer?
Eu também pensava que andava lá com a enxada...
Era a imagem que me saltava imediatamente.
Adão não andou a lavrar.
A palavra «lavrar», quer dizer «criar», «formar».
Ontem à noite estava a meditar e isto bateu-me, porque ainda não tinha feito esta
ligação - pelo menos desta maneira até aqui.
Vocês lembram-se do que é que Jesus disse?
Disse assim: se vocês tiverem fé como um grão de mostarda...
Ele usa várias vezes.
... direis a esta amoreira, ou a esta árvore: desarraiga-te e planta-te no mar...
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Como é que vocês pensam que Adão dava forma ao jardim?
Deus colocou Adão no jardim e disse: dá forma, lavra, cuida, cria isto de acordo com a
tua imaginação, de acordo com o que tu concebes. Dá forma; embeleza isto. É o lugar
onde te ponho, é o lugar que quero que tu cries, de acordo com aquilo que procede de
mim para dentro de ti.
E vocês acham que Adão... vamos lá cavar isto... sacar a árvore daqui e pôr ali... e
vamos estender a relva por aqui...
Minha gente, Adão estendia a mão e usava o mesmo princípio de imitação que nós
devemos usar como filhos amados - sede imitadores de Deus - e falava as coisas e
dizia: sê, estende-te, planta-te ali, dá forma, trepa...
E as coisas aconteciam de acordo com a palavra de Adão.
Ámen?!
Deus disse a Adão: tem autoridade sobre a terra; domina sobre a terra.
Digam-me vocês como é que Adão ia ao outro canto do mundo e ver o que é que se lá
passava?
E exercer autoridade sobre os répteis que se arrastavam sobre a terra, porque já são
esses os reflexos da rebelião contra Deus; dos poderes que operavam sobre a terra em
rebelião à vontade de Deus.
Como é que vocês acham que Adão podia mover-se para o outro lado do mundo, para
exercer e estabelecer a autoridade de Deus (porque isto era a vontade de Deus); como
é que o podia fazer?
Vocês lembram-se, o corpo de Adão, antes da queda, não tinha cansaço.
O cansaço vem depois da queda.
Como é que Adão podia perceber de que teria de se mover para o outro lado?
(Deus nunca nos manda fazer uma coisa de que não tenhamos capacidade para o
fazer)
E se Deus deu isto a Adão, é porque Adão tinha capacidade; tinha habilidade para lá
chegar e fazer e exercer de acordo com a vontade de Deus.
Ámen?!
Estão a entender isto?
Esta capacidade de translocação para outro lado.
Uma vez vi uma coisa que me impressionou - já vai uns anos - (foi a primeira vez que
ganhei consciência disto) e nunca tinha relacionado. O que é que se passou com
Filipe?
Quando se aproximou do eunuco etíope, no deserto, e está a anunciar Cristo e diz que
de repente se encontrou em Azoto anunciando o evangelho.
Quer dizer que Deus meteu-o num estádio de inconsciência?
Não, Filipe translocou-se dali, do deserto, para Azoto instantaneamente. Isto, feito no
poder do Espírito Santo. Numa capacidade que está atribuída pela presença e pela
natureza de Cristo dentro dele.
Ámen?!
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Há determinadas capacidades - que eram as capacidades que Adão tinha - e que Deus
quer ver operante e manifesto no Seu povo, hoje.
Sabem porquê?
Muito simples. Porque Adão era a figura daquele que havia de vir.
Não está escrito em Romanos?
Adão era a figura.
Em Romanos 5:14, diz que ele era a figura daquele que havia de vir:
“No entanto, a morte reinou, desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que
não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura
daquele que havia de vir.”
Adão era «alma vivente».
E, de facto, quando nós nascemos de novo, fomos vivificados; fomos tornados «almas
viventes», porque estávamos mortos. Mas o propósito de Deus é que, de «almas
viventes», vivamos neste processo de transformação, de renovação, para chegar a
quê?
A «espírito vivificante». Foi no que Cristo se tornou.
Ámen?!
Já pensaram na capacidade de Adão, quando diz que Deus passou os animais diante
dele para lhes dar o nome?
Eu, para memorizar 7 ou 8 versículos juntos...
Agora imaginem: Deus passou os animais todos que havia sobre a terra, e Adão deulhes
o nome. E diz a Escritura que o nome que Adão lhes deu, é o nome pelo qual são
hoje conhecidos.
Pode ser que alguns nomes tenham sido mudados, mas, até à altura em que Escritura
foi escrita, era o nome pelos quais eram conhecidos.
Vejam a capacidade deste homem. O conhecimento de zoologia que havia neste
homem.
Vocês estão a ver?
Nós estamos longe; estamos desfasados daquilo que era a capacidade que Adão
possuía.
Estão a entender isto?
Estas capacidades não eram capacidades sobrenaturais. Eram capacidades naturais -
normais ao homem.
Ámen?!
Agora, o que é que acontece?
Aparece com o nome de sobrenatural, porquê?
Porque o homem cai; o que é que aconteceu com estas capacidades?
Quer dizer: estas capacidades, era algo que fazia parte da alma do homem.
Temos hoje aquilo que é chamado: «a palavra do conhecimento».
«O discernimento dos espíritos»; o que é isso?
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
É a capacidade de ver as realidades dentro da dimensão espiritual. Conhecer as coisas
sem ter que estar presente.
Lembro-me do profeta Eliseu com o seu moço Geazi. Naamã foi curado... e Geazi
disso consigo: oh pá, este sírio não se vai safar daqui sem me pagar... prata e ouro...
eu vou sacar isto ao homem.
Estão a ver o que é que se passou com Geazi?
Naamã, o sírio, veio. Lá fez o que Eliseu mandou fazer, e ele é curado. E o homem diz
(o homem está com as defesas todas em baixo): o Deus de Israel é o verdadeiro Deus.
Ó Eliseu, diz lá o que queres e eu vou dar-te.
O homem era um homem rico.
Estão a ver a coisa?
Vai-te embora; Deus seja contigo e vai-te embora.
E Geazi pensou: o meu senhor não está mesmo a ver bem o filme. Temos de trazer
para aqui umas pedras, alguns ramos de oliveira, e algumas coisas assim, e esta gente
vai dar umas ofertas valentes. O pessoal é que não está a ver bem isto.
Vocês estão a ver?
O Geazi estava neste espírito.
Vocês estão a ver a situação do profeta Balaão?
O rei, Balac, chega ao pé dele e diz-lhe: ó Balaão, eu sei que és profeta... amaldiçoa
esta gente, pá. Vamos fazer aqui uma corrente de oração contra esta gente. Amaldiçoa
esta gente, pá. Para que esta gente perca a força... se renda... e haja aqui uma
unidade... haja um casamento entre os dois povos... não é?
O truque era: nós prevaleçamos sobre eles.
O prémio estava lá por detrás... um saco de moedas... tlim tlim tlim
E diz que Balaão amava aquele saco. Amava aquelas notas. Amava aquela cor do
ouro, da prata, que estava ali dentro... ele amava... ele amava.
Quer dizer: o homem safou-se porque o Senhor teve misericórdia dele e o chamou à
atenção.
E veja: a coisa estava tão esquisita que teve de ser uma burra a falar.
Estão a ver a situação?
Ele amava aquilo. Ele amou o prémio da injustiça, diz a Escritura.
Bem, este espírito está cá, hoje. Está a reinar no meio de nós.
Voltando agora a Eliseu.
Geazi emprega o seu truque; saca as capas de Naamã; as bolsas que ele queria; a
prata; trouxe de lá um carregamento das coisas que ele queria; escondeu...
E Eliseu diz:
Onde é que andaste, ó Geazi?
Geazi sabia onde é que o seu senhor estava; onde é que o pastor estava; ele sabia.
Não, o pastor está lá metido no quarto, em oração... não vê nada... vamos fazer o
que temos a fazer e mais nada.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Acredito que o processo para discernirmos o temor do Senhor, passará também pelo
temor aos homens. Às pessoas que estão em liderança espiritual. Se esse temor não é
demonstrado às pessoas em liderança, também o temor do Senhor não se desenvolve.
E Eliseu pergunta a Geazi: então, como é, Geazi; onde é que tu andaste e o que é que
tu foste fazer?
E Geazi respondeu: Eu nada, meu Senhor. Fui até ali e voltei.
E diz assim o profeta: não foi o meu coração contigo, quando foste para tomar o ouro, a
prata, casas, carros, cavalos, piscina e tal?
Não, isto é versão amplificada dos dias de hoje, não é?
Se vou falar daquele tempo, vocês não têm estímulo nenhum da situação.
Não foi o meu coração contigo?
O que é que passou ali? o que é que se moveu?
O que é que se moveu e acompanhou Geazi?
O espírito do profeta esteve ao lado de Geazi e viu Geazi a fazer aquilo.
Estão a entender isto?
Agora, nos dias de hoje, quer na feitiçaria, quer na psicologia, quer na parapsicologia...
A psicologia dá um nome a tudo, porque sabe que estas coisas procedem de dentro da
alma do homem. Mas agora procedem estimuladas por aquilo que eles próprios
chamam: as «entidades exteriores».
Assim como estas desgraças, assim também determinados poderes, como a
clarividência, a adivinhação... todas estas coisas, a que o mundo dá o seu próprio
nome, mas isto é estimulado através das «entidades exteriores». Ou seja, estimulado
através dos demónios; só que eles não querem chamar de demónios, porque a coisa
fica muita esquisita. Então, eles chamam «entidades exteriores»; «entidades
superiores».
A psicologia sabe isto.
O que precisamos aprender, é o seguinte: aquilo que Deus quer operar em nós, e
através de nós... temos que perceber em que contexto é que isto funciona, porque
continuamos como o pastor dizia: continuamos a ser espírito, alma e corpo.
Almas vivificadas. Almas que estão no processo de transformação.
Então, precisamos saber o que é que aconteceu à alma caída... aonde é que ela
ficou?
E que quem opera e governa a sua vida, através da alma, daquele padrão antigo, como
é que está a operar?
Em que contexto espiritual e condição de vida está a funcionar?
Precisamos de entender isto.
Vejam o seguinte, em Génesis 6:3, que diz:
“Então disse o Senhor: ...
Aqui, é quando Deus está a determinar o julgamento sobre o mundo. A raça humana
evolui, multiplica-se, eles experimentam montes de coisas, neste tempo desenvolvem
ciência, eles desenvolvem conhecimento, sem lá... todo um número de tecnologia, -
não igual à nossa, naturalmente, porque eram os primórdios da civilização - e, ao
mesmo tempo, porque eles tinham como herança a informação daquilo que Adão era
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
antes da queda e no que se tornou. Há esta herança... havia esta passagem de
informação, pela tradição oral. Então, eles ambicionam voltar a adquirir isso.
Por isso é que acontece uma coisa que está aqui escrita.
Vamos ler a partir do versículo 1:
“1 - E aconteceu que, como os homens se começaram a multiplicar sobre a
face da terra, e lhes nasceram filhas;
2 - Viram os filhos de Deus...
Os filhos de Deus, é uma referência aos anjos; aos seres espirituais.
... que as filhas dos homens eram formosas;...
E, naturalmente, os filhos de Deus, aqui, são anjos caídos.
... e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 - Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com
o homem; porque ele, também, é carne: porém os seus dias serão cento e
vinte anos.
4 - Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois...”
Veja esta expressão: naqueles dias estavam os Neflins (gigantes) na terra; e também
depois. Estes Neflins, resultado da manipulação genética, que houve naquele tempo,
que foi exercida através de poderes diabólicos; do poder da mente. Quando a Escritura
hoje fala: «poder da mente», minha gente, está a falar de poder diabólico. Está a falar
de poderes estimulados por poderes diabólicos.
Ámen?!
Portanto, diz:
... e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos
homens, e delas geraram filhos...
Estes Neflins eram os valentes; os homens de renome, que houve na antiguidade.
Qual foi a maneira pelo qual o homem encontrou para manipular a sua própria
genética?
Foi como?
Juntando-se aos poderes demoníacos que havia.
Porquê?
Porque a ampliação, a capacidade da mente do homem, da alma do homem, era
suficientemente poderosa para criar manipulação genética.
Por isso é que o velho Salomão lá diz, e com muita razão, “não há nada novo debaixo
do sol”.
O que estamos a ver nos dias de hoje, é uma repetição daquilo que já se passou.
A maneira como se está a operar é que é diferente.
Porquê?
Porque o homem está mais incapacitado hoje, do que estava naquela altura.
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Estão a entender?
Esta é a primeira referência da manipulação genética.
Estão a entender isto?
Quando a Escritura diz:
Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
“Havia naqueles dias gigantes(Neflins) na terra; e também depois...”
Vocês vejam:
Golias, e os filhos de Golias (Golias teve vários filhos), vêm desta raça: dos Neflins
(gigantes).
Raça manipulada geneticamente. Através de quê?
Através de um princípio aberrante, mas aparentemente semelhante ao que o Espírito
de Deus operou em Maria para gerar o corpo de Jesus. Pairando sobre ela, para dar
forma ao corpo de Jesus.
Vocês vão ter muito que meditar e vão confrontar se isto é heresia, ou não; mas vamos
em frente...
Deus vos ajude, como me tem ajudado a mim.
Glória ao nome de Jesus.
O que quero enfatizar desta passagem é o capítulo 3. Diz:
“Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o
homem; porque ele, também, é carne: porém os seus dias serão cento e
vinte anos.”
Aqui temos: Deus forma o homem e Deus chama ao homem «alma vivente». Mas
agora passados alguns anos - alguns séculos -, o que é que acontece?
Deus diz que o homem já não é «alma vivente», mas diz que ele é carne. O que é que
se passou?
Aquilo que concernia à alma do homem, que fazia parte das características, das
capacidades e das habilidades do homem, ficou encerrado e subjugado dentro da
carne - dos impulsos e dos desejos da carne.
Ámen?!
Compreendem?
Aqueles que já estudaram alguma introdução à psicologia, compreendem vocês
porquê?
Sabem quais são as três bases por onde se começa a estudar a psicologia?
Uma é: a filosofia;
Outra é: o impirismo;
E a outra é: o criacionismo.
Estas são as três bases. Porquê?
Porque todas estas três coisas apontam para a evidência das coisas.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
O impirismo diz que não existe nada para além daquilo que eu possa sentir, ver, tocar,
experimentar.
O criacionismo exalta a própria criação.
A filosofia é que aparece com coisas mais esotéricas e coisas assim do género. Mas
ainda assim, dentro dos pensamentos da filosofia, diz que «penso, logo existo», não é?
(Aqui, estou a mencionar um pouco Descartes)
Fora de mim não existe mais nada para além daquilo que eu possa sentir, ver, tocar e
ouvir.
Ou seja, para eu desenvolver consciência de mim próprio... como diz aquele velho
pensamento budista: para conheceres os outros, conhece-te a ti mesmo.
Centra-te em ti mesmo. Desenvolve a consciência e o auto-conhecimento de ti próprio.
E como é que tu fazes isto?
Através da carne. Do exterior para o interior.
O que é que ensinam as grandes religiões orientais?
Disciplina do corpo, respiração, meditação, isolamento... tudo para quê?
Para subjugar, controlar a carne, para quê?
Para que aquilo que ficou encerrado dentro da carne, que foram as habilidades do
homem - a sua alma -, sejam despertas e sejam usadas.
Eu não sou contra a psicologia, porque há muita verdade a respeito da natureza e do
ser humano - dentro da psicologia.
Não vamos confundir as coisas, ok?
Mas a verdade é que muitas destas coisas operam também através desta ciência.
Estão a entender isto?
Agora, o que é que aconteceu?
A alma ficou encerrada dentro da carne. Por isso Deus diz: já não é alma vivente, mas
é carne.
É carne.
Eu espero que agora vocês estejam a entender - e nós vamos passar ao Novo
Testamento.
Romanos 12:1
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso
culto racional.”
O que é que o Apóstolo está a dizer?
Pega na tua carne e apresenta-a em sacrifício. Entrega-a à morte.
Não está a dizer nada mais, nem menos, do que aquilo que Jesus já antes tinha dito.
Jesus fez uma declaração tremenda.
Jesus disse:
A carne para nada aproveita. O que procede da carne; o que procede dos seus
impulsos, do seu estímulo, para nada aproveita.
Nada pode gerar, em termos de vida e de conhecimento de Deus, para a vontade de
Deus na nossa vida.
Nada!
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O versículo 2, diz:
Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação do vosso entendimento...”
Renovação da vossa mente!
Estão a ver no que é que Deus está apostado?
Deus quer que esta alma - que foi vivificada - seja transformada, para cumprir o Seu
propósito.
O quê?
Revelar Cristo.
Ámen?!
Revelar Cristo, esteve sempre no plano de Deus, antes da criação.
Porque o Cordeiro de Deus, que foi morto, antes da fundação do mundo, era para
trazer a revelação de Cristo.
E quando Deus forma Adão, é precisamente para Adão estar quê?
Estar neste processo de transformação e de evolução, através do conhecimento de
Deus, para chegar a Cristo.
Não sei como é que o processo seria. Mas Adão fez a escolha. Quebrou o pacto e fez
esta escolha.
Ámen?!
Entendem o que diz em Tiago 1:21?
“...recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar
as vossas almas.”
Há uma grande concentração, na mente de Deus, em relação à transformação do
nosso entendimento, da nossa mente, dos nossos pensamentos, da maneira de sentir.
Porquê?
Porque a alma do homem ao ter ficado encerrada dentro da carne, nós recebemos
essa herança.
Recebemos essa herança de quê?
Da maneira de conduzir a vida. Da maneira de viver a vida. Como?
Baseada nos sentidos exteriores da vida.
E não é de admirar que o Senhor Jesus disse que nós tínhamos de nos tornar como
crianças, porquê?
Porque as crianças são as únicas que operam o conhecimento delas por intuição. Por
aquilo que está cá dentro, no espírito delas.
Depois, o que é que acontece?
À medida que vão sendo formadas dentro do padrão da vida normal e natural, isso vai
sendo mudado. Elas vão perdendo esse conhecimento intuitivo. Porquê?
Porque aprendem já a estabelecer nomes para as coisas, a ver, e não sei que mais.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
As crianças, normalmente, não sabem explicar por que é que olham para aquela
pessoa e não querem ir para o colo daquela pessoa e vão para outro.
Bem, pode haver timidez; pode haver todo um número de coisas... mas, às vezes, há
pessoas das quais eles simplesmente se afastam.
Mesmo que elas tentem, não querem nada. Resistem. Não sabem explicar isso.
Reagem e funcionam intuitivamente.
Ámen?!
Estão a ver?
Por isso é que Jesus dizia que temos que voltar a ser como crianças. Para quê?
Para funcionar intuitivamente. Na intuição do Espírito. Daquilo que Ele trás. Daquilo
que Ele estabeleceu dentro. Enxertou dentro do nosso espírito, e que vai ser a base
para produzir a renovação da alma. Desta alma que agora está vivificada. Está a viver
para quê?
Para desenvolver; para se manifestar nela a mente de Cristo.
Ámen?!
A Escritura diz que nós temos a mente de Cristo.
I Coríntios 2:16:
“Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?
Mas nós temos a mente de Cristo.”
Nós temos a mente de Cristo.
“... quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a
mente de Cristo.”
Deus quer levar-nos até aqui, aonde há uma maneira de pensar, de decidir, de sentir
as coisas segundo o Espírito de Deus.
Não segundo a nossa própria vontade; não segundo o nosso próprio desejo, porque os
desejos e a vontade, segundo os nossos próprios impulsos, vêm da carne.
Ámen?!
Porque a alma ficou escravizada. A alma que devia estar a operar, com o espírito de
Adão, revelar o que de Deus havia, ficou encerrada. Agora, ficou escrava da carne e
obedece aos impulsos e aos desejos da carne.
Por isso, a alma precisa de morrer.
Ámen?!
Precisa ser rejeitada.
Aquilo que obedece a um padrão natural...
Vou tentar explicar isto.
Quando a gente olha lá para fora. Às vezes somos traiçoeiros nisto. Conformamo-nos
com este pensamento:
- Pois é, estas desgraças todas acontecem porque... olha, é o fim dos tempos.
E é verdade. A Bíblia diz isso; que é o fim dos tempos.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
O amor esfria; a iniquidade multiplica-se, e pronto.
Mas a verdade é esta: nós conformamo-nos com o pensamento e não actuamos em
relação a isso.
Não temos que ir contra. Mas temos que permanecer firmes naquilo que faz parte da
nossa natureza, em Deus.
- ó pá, fizeram-te mal, então pronto, ok, vai lá... vinga-te; olha, faz isto, faz aquilo.
Este tipo de raciocínio.
A televisão, hoje em dia, é o grande meio para difundir todo um curso de mentalidade.
E o que é que acontece?
Hoje, é tão fácil as pessoas irem à televisão e falarem dos podres dos bastidores...
das coisas que aconteceram, e expô-las publicamente.
E o que é que acontece?
Eu já vi isto dentro da Igreja.
Já vi isto dentro da Igreja de que homens de Deus, que abriam a boca com ousadia,
denunciando todo um número daquilo que os outros líderes fazem - que são as
debilidades e fraquezas, nos ministérios de outros líderes -, mas eles anunciam com
uma determinada ousadia, como se eles fossem diferentes dos outros.
E esta aparente ousadia, é uma determinada perversidade. Porquê?
Vocês estão a ver; os outros estão podres, mas eu estou bem.
É uma maneira de dizer por outras palavras. Sem a mensagem, mas deixar lá escrito,
para que a atenção seja centrada sobre eles.
Aceitamos que hoje é normal o divórcio - a separação.
Eu dou graças a Deus, porque eu fiquei firme até ao fim.
A Bíblia diz: havendo feito tudo, ficai firmes. E se levares com a bancada, fica firme.
E sabem qual é a realidade da experiência que eu estou a viver agora?
Estou a viver aquela promessa que diz: quando passares pelas águas, elas não te
submergirão. Quando passares pelo fogo, a chama não arderá em ti.
E Deus restaurou-me ao Seu propósito. E que eu continue em frente.
A Escritura diz (Isaías 55:8):
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os
vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”
Os meus caminhos não são os vossos caminhos.
No Velho Testamento havia uma diferença.
E ainda hoje continua a haver uma diferença entre aquilo que é a mente do Senhor e a
mente do povo do Senhor. Mas o Senhor quer trazer-nos a essa posição aonde não há
diferença.
Ámen?!
Aonde se cumpre isto que é um facto. Isto que é uma realidade estabelecida em Cristo
Jesus.
Nós temos a mente de Cristo; para pensar, para agir, para decidir de uma maneira
diferente.
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Pregação do Pastor Ivo Tanasse, em 13 de Novembro de 2005
Olhe, eu vou dizer isto da minha própria experiência. O direito e a razão é o princípio
da idolatria e da feitiçaria.
O meu direito e a minha razão fazem parte do princípio da própria idolatria e da própria
feitiçaria, para podermos exercer controlo e exercer influência sobre os outros; exercer
aquilo que nós queremos.
A Escritura diz que nós temos a mente do Senhor, para chegarmos ao lugar aonde
sejamos «espíritos vivificantes», para que vivifiquemos todas as coisas.
É muito bonito falar de números aqui, na Igreja. Da Igreja crescer, dos cultos a
multiplicarem-se... é muito bonito isso. Mas o que Deus quer ver vivificado, é na
conduta, nos relacionamentos; aquilo que opera de nós dar vida aos outros.
Dar vida aos outros.
Ámen.
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