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Resultados<br />

trimestrais<br />

janeiro – dez<strong>em</strong>bro<br />

2001


Resultados Trimestrais<br />

JANEIRO - SETEMBRO 2001


Índice<br />

Grupo Telefónica<br />

Tamanho de Mercado 5<br />

Resultados 7<br />

Dados Financeiros Selecionados 13<br />

Analises de Resultados por Linhas de Atividade<br />

Negócio de Telefonía Fixa 16<br />

Grupo Telefónica de España 16<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica 21<br />

Negócio de Telefonía Móvil 28<br />

Grupo Telefónica Móviles 28<br />

Negócio de Dados 40<br />

Grupo Telefónica Data 40<br />

Negócio de Media 43<br />

Grupo Admira Media 43<br />

Negócio de Internet 47<br />

Terra-Lycos 47<br />

Negócio de Listas Telefônicas 50<br />

Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica 50<br />

Negócio de Call-Centers 54<br />

Atento 54<br />

Negócio de Administração de Capacidade de Banda Larga 56<br />

Emergia 56<br />

Anexos<br />

Empresas incluídas <strong>em</strong> cada Resultado Financeiro 57<br />

Participações mais significativas do Grupo Telefónica e suas filiais 58<br />

Eventos Significativos 60<br />

Mudanças da Estrutura e dos Critérios de consolidação contábil 62<br />

Notas:<br />

Os resultados financeiros incluídos neste relatório são resultados da transformação das contas registradas de<br />

pesetas para euros, e as somas parciais são realizadas nesta moeda. Pod<strong>em</strong> resultar pequenas diferenças de arredondamento<br />

dos decimais.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

3


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Tamanho do mercado<br />

Grupo Telefónica<br />

MÉXICO<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T. Móviles México 1.212,1<br />

GUATEMALA<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T. Guat<strong>em</strong>ala: 156,6<br />

VENEZUELA<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

CANTV: 2.697,2<br />

CLIENTES CELULARES<br />

CANTV: 2.461,5<br />

PERU<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

TdP: 1.716,1<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T. Móviles: 1.087,0<br />

CLIENTES TV ASSINATURA<br />

Cable Mágico: 341,7<br />

CHILE<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

CTC: 2.723,3<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T. Móvil: 1.570,0<br />

EL SALVADOR<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T.El Salvador: 238,6<br />

MARROCOS<br />

CLIENTES CELULARES<br />

Medi Telecom: 1.112,5<br />

ARGENTINA<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

TASA: 4.556,3<br />

CLIENTES CELULARES:<br />

TCP: 1.794,0<br />

ESPANHA<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

T. de España: 20.646,9<br />

CLIENTES CELULARES<br />

T. Móviles: 16.793,4<br />

CLIENTES TV ASSINATURA<br />

Vía Digital: 806,4<br />

BRASIL<br />

LINHAS EM SERVIÇO<br />

Telesp: 12.616,0<br />

CLIENTES CELULARES:<br />

Celular CRT: 1.784,6<br />

TeleSudeste: 3.028,2<br />

TeleLeste Cel: 821,9<br />

DADOS EM MILHARES<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

5


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Tamanho de Mercado<br />

Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Tamanho do Mercado<br />

Linhas <strong>em</strong> serviço<br />

Na Espanha<br />

Em outros países (1)<br />

Clientes Celulares<br />

Na Espanha<br />

Em outros países (2)<br />

Clientes TV Paga (3)<br />

Na Espanha<br />

Em outros países (3)<br />

Total<br />

44.955,8<br />

20.646,9<br />

24.308,9<br />

32.255,6<br />

16.793,4<br />

15.462,2<br />

1.148,1<br />

806,4<br />

341,7<br />

78.359,5<br />

6 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro % Var.<br />

Ponderadas (*)<br />

2001 2000 01/00 Dic-2001 Dic-2000<br />

42.263,5<br />

20.317,8<br />

21.945,7<br />

24.920,3<br />

13.669,0<br />

11.251,3<br />

982,5<br />

633,1<br />

349,4<br />

68.166,3<br />

6,4<br />

1,6<br />

10,8<br />

29,4<br />

22,9<br />

37,4<br />

16,9<br />

27,4<br />

(2,2)<br />

15,0<br />

39.086,1<br />

20.646,9<br />

18.439,1<br />

23.658,8<br />

15.567,5<br />

8.091,3<br />

723,8<br />

392,1<br />

331,7<br />

63.468,7<br />

36.676,5<br />

20.317,8<br />

16.358,7<br />

18.400,3<br />

12.602,8<br />

5.797,5<br />

633,4<br />

307,7<br />

325,7<br />

55.710,2<br />

(*) Ponderadas pela participação econômica da Telefónica <strong>em</strong> cada uma das companhias<br />

(1) Linhas <strong>em</strong> serviços: inclu<strong>em</strong> todas as linhas <strong>em</strong> serviço da Telefónica de España, Telefónica CTC Chile, Telefónica de Argentina,<br />

Telefónica del Perú, Telesp e CanTV.<br />

(2) Clientes celulares: inclu<strong>em</strong> todos os clientes celulares da Telefónica Servicios Móviles España, MediTelecom, Telefónica Móvil<br />

Chile, TCP Argentina, Telefónica Móviles Perú, CRT Celular, TeleSudeste Celular, NewCom Wireless Puerto Rico, Telefónica<br />

Móviles Guat<strong>em</strong>ala, Telefónica Móviles El Salvador, Telefónica Móviles México, Quam y CanTV Celular. Em dez<strong>em</strong>bro de 2000<br />

não estão incluidos sos os clientes das companhias mexicanas.<br />

(3) Clientes de TV paga: inclu<strong>em</strong> todos os clientes de TV paga da Vía Digital na Espanha e Cable Mágico no Perú<br />

(Mil)<br />

% Var.<br />

01/00<br />

6,6<br />

1,6<br />

12,7<br />

28,6<br />

23,5<br />

39,6<br />

14,3<br />

27,4<br />

1,8<br />

13,9


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Os comentários de administração incluídos neste relatório são<br />

apresentados e faz<strong>em</strong> referência à evolução financeira do<br />

Grupo Telefónica de acordo com a <strong>nova</strong> estrutura organizacional<br />

por linhas de negócio. Esta estrutura foi articulada após a<br />

finalização das ofertas para a aquisição da participação <strong>em</strong><br />

diversas sociedades operadoras latino americanas <strong>em</strong> poder<br />

de acionistas minoritários e como conseqüência da alta porcentag<strong>em</strong><br />

de capital alcançado nas mesmas.<br />

Neste sentido, para favorecer uma comparação dos resultados<br />

obtidos pelo Grupo Telefónica atendendo a cada uma<br />

das linhas de atividade com relação ao ocorrido no mesmo<br />

período do ano anterior, elaboraram-se contas de resultados<br />

pro forma do exercício de 2000.<br />

Estas contas de resultados pro forma pressupõ<strong>em</strong>, basicamente,<br />

que cada uma das linhas de atividade t<strong>em</strong> participação<br />

nas sociedades que o Grupo possui <strong>em</strong> cada negócio correspondente,<br />

independent<strong>em</strong>ente se esta participação já foi<br />

ultrapassada ou não, ainda que seja intenção da Telefónica,<br />

S.A. concluí-la no futuro.<br />

Com o objetivo de favorecer igualmente a comparação e o<br />

acompanhamento dos resultados obtidos pelo Grupo<br />

Telefónica, as sociedades incluídas <strong>em</strong> cada linha de atividade<br />

foram consideradas pertencentes a este negócio com efeitos a<br />

partir de 1 de janeiro, indiferent<strong>em</strong>ente se determinadas contribuições<br />

tenham sido produzidas efetivamente ao longo do<br />

período. Igualmente, os resultados correspondentes ao mesmo<br />

período do exercício prévio são pro forma atendendo às mesmas<br />

pr<strong>em</strong>issas.<br />

Deve destacar-se que as hipóteses consideradas para elaborar<br />

estas contas de resultados pro forma por linha de atividade,<br />

<strong>em</strong> nenhum caso alteram os resultados totais obtidos<br />

pelo Grupo Telefónica e que estes resultados são incorporados<br />

a partir da data de aquisição da participação pelo Grupo.<br />

A evolução do setor de telecomunicações durante o exercício<br />

de 2001 deve ser analisada através da perspectiva do clima<br />

geral de incerteza que viveram as principais economias ocidentais<br />

durante o período. O pessimismo inicial existente com respeito<br />

às expectativas de crescimento econômico, agravado<br />

pelos ataques terroristas do passado dia 11 de set<strong>em</strong>bro, teve<br />

seu reflexo nas caídas acumuladas dos principais índices de<br />

bolsas ocidentais ao final do exercício. Independent<strong>em</strong>ente<br />

destas circunstâncias, a evolução do setor de telecomunicações<br />

europeu t<strong>em</strong> estado condicionada, pelos seguintes fatores<br />

específicos:<br />

Por um lado, a difícil situação financeira que têm enfrentado<br />

as principais operadoras européias, como resultado do processo<br />

de aplicação de licenças de telefonia celular de terceira<br />

geração realizado durante o exercício de 2000 e a finalização<br />

dos compromissos ainda pendentes do processo de consolidação<br />

que experimentou o setor durante os anos anteriores.<br />

Neste contexto, e após sucessivas baixas na qualificação de<br />

crédito, as companhias afetadas fizeram frente à deterioração<br />

de seus balanços através da colocação à venda de ativos não<br />

estratégicos, anúncios de reduções significativas nos investimentos<br />

e, <strong>em</strong> alguns casos, de ampliações de capital. Por outro<br />

lado, o atraso na disposição da tecnologia UMTS contribuiu<br />

para o aumento da falta de confiança por parte dos mercados<br />

na imediata materialização das perspectivas de crescimento<br />

iniciais da tecnologia de terceira geração para as operadoras<br />

celulares.<br />

Adicionalmente é necessário mencionar as dificuldades<br />

sofridas pelos operadores alternativos e de dados como conseqüência<br />

da falta de visibilidade dos fortes investimentos <strong>em</strong><br />

infra-estrutura realizadas, o endurecimento das condições<br />

financeiras após as revisões negativas das qualificações de crédito<br />

e a crise das próprias <strong>em</strong>presas de Internet, agravadas<br />

ainda mais pelos acontecimentos do passado dia 11 de set<strong>em</strong>bro.<br />

No que se refere à Telefónica, os principais fatores, entre<br />

outros, a destacar ao longo do exercício são os seguintes:<br />

A difícil conjuntura econômica da Argentina, refletida na<br />

evolução dos negócios da Telefónica no país, apesar de que<br />

ao longo do exercício foram impl<strong>em</strong>entadas as medidas<br />

necessárias para minimizar o impacto da crise através da<br />

redução de custos e investimentos, políticas de cobertura<br />

financeira e controle mais estrito da inadimplência.<br />

A desvalorização anunciada nos primeiros dias de janeiro<br />

de 2002 teve um impacto negativo de 369,0 milhões de<br />

euros na conta de resultados do exercício de 2001 do Grupo<br />

Telefónica e <strong>em</strong> menores reservas por conversão de 1.424,1<br />

milhões de euros, <strong>em</strong>pregando uma taxa de câmbio de 1<br />

euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos) <strong>em</strong> linha com as<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

7


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo ICAC, como<br />

primeiro câmbio representativo nos mercados de capitais<br />

uma vez produzida a desvalorização do peso argentino, líquidos<br />

de seus correspondentes efeitos fiscais.<br />

Adicionalmente, o último câmbio disponível antes da formulação<br />

das contas (20 de fevereiro de 2002), era de 1 euro =<br />

1,8477 pesos (1 dólar = 2,0735 pesos), o que manifestaria uns<br />

efeitos adicionais aos já indicados na conta de ganhos e perdas<br />

consolidada e na rubrica “Diferenças de conversão de<br />

consolidação” de 103,9 e 363,2 milhões de euros, respectivamente,<br />

que seriam reconhecidas no primeiro trimestre do<br />

exercício de 2002.<br />

Entre os aspectos pendentes de conclusão se encontram a<br />

necessária renegociação com o Governo Argentino das tarifas<br />

futuras de Telefónica de Argentina, como resultado do<br />

que diz a Lei 25.561 da data de 6 de janeiro de 2002, por meio<br />

da qual se estabelece que as tarifas ficam denominadas <strong>em</strong><br />

pesos na relação de câmbio 1 peso = 1 dólar USA.<br />

Assim mesmo, as medidas adotadas pelo Governo Argentino<br />

e sua repercussão nos d<strong>em</strong>onstrativos financeiros do Grupo<br />

pod<strong>em</strong> provocar, <strong>em</strong> determinadas circunstâncias, desequilíbrios<br />

financeiros patrimoniais tais como situações com patrimônio<br />

líquido negativo, impossibilidade de fazer frente às<br />

obrigações de amortização de dívidas <strong>em</strong> moeda estrangeira<br />

a curto prazo por limitações à conversibilidade do peso,<br />

necessidade de fazer frente a vencimentos antecipados de<br />

financiamentos recebidos, etc.<br />

Na medida <strong>em</strong> que as circunstâncias mencionadas não<br />

foram produzidas na data de formulação destes resultados<br />

anuais, sendo a evolução de sua ocorrência incerta, não foi<br />

possível quantificar, neste caso, seu possível impacto nos<br />

resultados financeiros consolidados <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de<br />

2001.<br />

Em 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a exposição do Grupo Telefónica<br />

nas diversas sociedades argentinas atingiu 3.581,9 milhões<br />

de euros, incluindo-se neste total, o valor patrimonial destinado<br />

a estes investimentos, seu ágio e o financiamento<br />

interno. Cabe destacar como mais significativos os correspondentes<br />

a Telefónica de Argentina (2.585,8 milhões de<br />

euros), Telefónica Móviles Argentina (507,6 milhões de euros)<br />

e Grupo Admira Media na Argentina (413,7 milhões de euros).<br />

8 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

A desvalorização experimentada pelas moedas latino americanas,<br />

especialmente o real brasileiro (-21,8% no exercício), se<br />

traduz <strong>em</strong> 4,8 p.p. e 5,6 p.p. de menores crescimentos de<br />

receitas e EBITDA de forma consolidada, respectivamente.<br />

O avanço experimentado na liberalização da telefonia fixa<br />

na Espanha, através da materialização da abertura da última<br />

milha, a portabilidade da numeração e a adequação das<br />

infra-estruturas para possibilitar a pré alocação global.<br />

Assim mesmo, houve um importante avanço do mercado de<br />

Banda Larga graças ao esforço da Telefónica de Espanha <strong>em</strong><br />

ADSL, o que significa dar um grande passo adiante <strong>em</strong> direção<br />

ao desenvolvimento da Sociedade de Informação.<br />

O desenvolvimento dos negócios do Grupo no Brasil, o mercado<br />

mais importante <strong>em</strong> tamanho da América Latina, onde<br />

a Telefónica apresentou com dois anos de antecipação os<br />

documentos que confirmavam o cumprimento das metas<br />

fixadas por parte do regulador brasileiro (ANATEL) para a<br />

Telesp. Uma vez certificadas, todas as <strong>em</strong>presas do grupo<br />

Telefónica poderão, através da obtenção das autorizações<br />

pertinentes, começar a prestar serviços de telecomunicações<br />

no resto do país, constituindo-se numa fonte adicional de<br />

crescimento <strong>em</strong> um dos mercados com maior potencial de<br />

desenvolvimento na região.<br />

Neste contexto, é importante destacar que a Telefónica t<strong>em</strong><br />

sido a Companhia que apresentou o melhor comportamento <strong>em</strong><br />

bolsa entre os principais operadores incumbentes europeus ao<br />

longo do exercício de 2001.<br />

Sob o ponto de vista operacional, é necessário mencionar o<br />

significativo aumento que t<strong>em</strong> ocorrido ao longo do exercício no<br />

principal ativo do Grupo Telefónica, seus clientes. A base de clientes<br />

gerida pela telefonia fixa, celular e televisão paga atingiu <strong>em</strong><br />

31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, 73,2 milhões (78,4 milhões de clientes<br />

totais, com um crescimento de 15,0% anual), 9,3 milhões a mais<br />

que ao final de 2000, o que significa um crescimento de 14,6%<br />

com respeito ao mesmo período do exercício anterior.<br />

Este crescimento t<strong>em</strong> sua base, principalmente, no incr<strong>em</strong>ento<br />

que foi produzido no número de clientes geridos pela<br />

Telefónica Móviles (mais de 6,5 milhões), que aumentaram 28,3%<br />

durante o exercício até situar-se <strong>em</strong> 29,8 milhões a 31 de dez<strong>em</strong>bro<br />

de 2001. Apenas no quarto trimestre do exercício, os clientes


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

geridos pela Telefónica Móviles cresceram <strong>em</strong> 1,9 milhões, o que<br />

se deriva, principalmente, da aceleração do crescimento na base<br />

na Espanha, com uma cifra perto dos 1,2 milhões de clientes e<br />

um crescimento estável do parque na América Latina com mais<br />

de 520.000 novos clientes geridos neste período.<br />

É igualmente notável o crescimento de 2,3 milhões experimentado<br />

na base de clientes geridos pela Telefonia fixa na<br />

América Latina (21,6 milhões de clientes geridos ao final do<br />

exercício), 11,7% a mais que no exercício de 2000 (a cifra de<br />

clientes totais ao final do exercício atingiu 24,3 milhões, 10,8% a<br />

mais que no exercício 2000, dos quais mais de 12,6 milhões<br />

eram de Telesp, que apresenta um crescimento de 19,1% comparado<br />

com o exercício de 2000).<br />

No que diz respeito ao crescimento da base de clientes geridos<br />

por regiões, a América Latina continua sendo a que maior<br />

crescimento apresenta com 5,1 milhões de novos clientes geridos,<br />

o que significa um crescimento de 17,8% com relação ao<br />

exercício de 2000, enquanto que a Espanha contribui com 3,6<br />

milhões no exercício (10,5% sobre o ano de 2000). Finalmente, é<br />

destacável que a Bacia Mediterrânea contribui com 0,6 milhões<br />

com um único país <strong>em</strong> operação, o que aponta para o potencial<br />

existente na região.<br />

Do ponto de vista financeiro, o Grupo Telefónica obteve um<br />

lucro líquido de 2.106,8 milhões de euros durante o exercício de<br />

2001, o que significa uma queda de 15,9% com relação ao exercício<br />

de 2000. Este resultado foi afetado por uma série de circunstâncias<br />

não recorrentes, entre elas destacam-se:<br />

As menores mais valias por alienação de carteira de valores.<br />

No exercício de 2000, as mais valias geradas pela alienação<br />

de carteira de valores do grupo e a saída à Bolsa da<br />

Telefónica Móviles atingiram 3.907,2 milhões de euros frente<br />

aos 302,1 milhões de euros do exercício de 2001.<br />

A incorporação nos d<strong>em</strong>onstrativos financeiros consolidados<br />

dos investimentos do Grupo na Argentina, <strong>em</strong>pregando<br />

um câmbio de 1 euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos) <strong>em</strong><br />

linha com as recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo<br />

ICAC, como primeiro câmbio representativo nos mercados<br />

de capitais uma vez produzida a desvalorização do peso<br />

Argentino. Neste processo foram valorizados os impactos<br />

conhecidos e suscetíveis de quantificação para o Grupo<br />

Telefónica, incorporando-se um efeito na conta de ganhos e<br />

perdas consolidada de 369,0 milhões de euros e nas menores<br />

reservas por conversão de 1.424,1 milhões de euros.<br />

Os menores ajustes nos ativos e investimentos. No exercício<br />

de 2000 elevaram-se à 1.582,0 milhões de euros. No último<br />

trimestre do exercício e de acordo com os critérios de prudência<br />

contábil, se realizou um ajuste no valor de 249 milhões<br />

de euros correspondente à sociedade al<strong>em</strong>ã<br />

Mediaways <strong>em</strong> conseqüência de análise efetuada sobre a<br />

possibilidade de recuperação do ágio.<br />

Os menores custos de reestruturação do quadro de pessoal.<br />

No exercício de 2000 registrou-se o auge do ajuste do quadro<br />

de <strong>em</strong>pregados da Telefónica de España e outras obrigações<br />

trabalhistas (1.265,6 milhões de euros) enquanto<br />

que <strong>em</strong> 2001 não foram registrados custos adicionais.<br />

Adicionalmente, foi realizada a adaptação do exercício fiscal<br />

dos negócios do Grupo Telefónica na Argentina, adequando-o<br />

ao exercício fiscal do Grupo. Significa a inclusão nas respectivas<br />

rubricas das contas de resultados, as contas da Telefónica de<br />

Argentina referentes ao período de janeiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001,<br />

incorporando-as na rubrica de resultados extraordinários do trimestre<br />

outubro-dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

Independent<strong>em</strong>ente dos fatores mencionados, existiram<br />

outros dois fatores adicionais que influíram significativamente<br />

nos resultados obtidos pelo Grupo, a depreciação sofrida pelas<br />

moedas da América Latina e a mudança no perímetro de consolidação<br />

do Grupo.<br />

Assim, as receitas consolidadas do Grupo alcançaram os<br />

31.052,6 milhões de euros, 9,0% a mais que no exercício de<br />

2000. Este crescimento, que apresenta uma desaceleração com<br />

respeito ao crescimento de 11,2% publicado <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro, esteve<br />

afetado, principalmente, pela depreciação das moedas da<br />

América Latina mencionada anteriormente, que provocou uma<br />

queda de 10,9% nas receitas da Telefónica Latinoamérica no trimestre.<br />

No caso de que excluíss<strong>em</strong>os o efeito do câmbio, as<br />

receitas teriam crescido 13,8%.<br />

Em valor absoluto, as companhias que mais contribu<strong>em</strong> às<br />

receitas consolidadas são Telefónica de Espanha e Telefónica<br />

Latinoamérica, que alcançaram 10.220,4 e 10.137,4 milhões de<br />

euros, respectivamente. É notável que as receitas da Telefónica<br />

Latinoamérica, que decresc<strong>em</strong> 2,3% <strong>em</strong> termos anuais, teriam<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

9


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

crescido 7,8% se isoláss<strong>em</strong>os o efeito do câmbio. Em termos relativos,<br />

todavia, a companhia do Grupo que mais crescimento contribui<br />

é a Telefónica Móviles, com 3,6 p.p., seguida de Admira<br />

Media, que contribui com 2,4 p.p., enquanto que Telefónica de<br />

España e Telefónica Latinoamérica contribu<strong>em</strong> com 0,1 p.p. e –1,4<br />

p.p., respectivamente.<br />

A evolução positiva das receitas, conjugada a um restrito<br />

controle de gastos operacionais, que cresc<strong>em</strong> 7,5% com relação<br />

ao exercício de 2000 (2,5% se eliminados os efeitos do câmbio e<br />

mudança de perímetro) permitiram alcançar um EBITDA de<br />

12.804,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de<br />

7,4% com relação ao exercício de 2000.<br />

O EBITDA alcançado sinaliza a capacidade do Grupo<br />

Telefónica para gerar resultados positivos e de qualidade nas<br />

conjunturas mais adversas, já que se elimináss<strong>em</strong>os o efeito<br />

negativo da evolução de câmbio e de mudança de perímetro, o<br />

EBITDA reportado teria atingido 13.361 milhões de euros, 12,1% a<br />

mais que no mesmo período do exercício anterior, comparado<br />

com os 11,9% que acumulava nos nove primeiros meses do exercício.<br />

A qualidade dos resultados obtidos é ainda mais reforçada se<br />

consideramos que o crescimento do EBITDA do exercício 2000<br />

(9,5%) teria sido de apenas 2,4% se elimináss<strong>em</strong>os o efeito cambial<br />

e a mudança de perímetro, <strong>em</strong> relação ao 12,1% que se teria<br />

sido obtido durante este exercício nos mesmos termos comparáveis.<br />

Receita por Linha de Actividade<br />

12.000<br />

10.000<br />

8.000<br />

6.000<br />

4.000<br />

2.000<br />

0<br />

10.219<br />

9.822<br />

Telefónica<br />

Latinoamérica<br />

9.194 9.208<br />

Telefónica de<br />

España<br />

6.064<br />

7.080<br />

Telefónica<br />

Móviles<br />

10 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

1.244<br />

1.396<br />

814 721<br />

Telefónica<br />

Data<br />

Telefónica<br />

Media<br />

Este crescimento é ainda mais significativo se considerarmos<br />

que nas contas de 2001 se incorpora dentro do capítulo de<br />

outros gastos de operação um incr<strong>em</strong>ento de 34,5% nas provisões<br />

por insolvências com relação às já existentes no exercício de<br />

2000 (262,7 milhões de euros), de acordo com os critérios conservadores<br />

aplicados pela Companhia. Este incr<strong>em</strong>ento das provisões<br />

por incobráveis reduz 2,2 p.p. do crescimento do EBITDA consolidado<br />

do Grupo.<br />

Em termos de marg<strong>em</strong> EBITDA, a tendência de melhora iniciada<br />

desde o começo do exercício continuou durante o último<br />

trimestre tendo-se reduzido o diferencial com respeito ao exercício<br />

de 2000 a –0,6 p.p. (-1,1 p.p. no período janeiro - set<strong>em</strong>bro),<br />

até situar-se nos 41,2% ao final do exercício (41,8% <strong>em</strong> 2000).<br />

Esta melhora foi possível graças ao esforço de contenção de custos<br />

realizado por todas as linhas de negócio do Grupo, o que se<br />

traduz <strong>em</strong> uma melhora generalizada de margens, destacando a<br />

Telefónica de España, que melhorou 0,4 p.p. com relação ao exercício<br />

de 2000 e a Telefónica Móviles, que finalizou o exercício<br />

com uma marg<strong>em</strong> sobre receitas de 39,6%, 6,5 p.p. a mais que<br />

<strong>em</strong> 2000. Esta melhora, além disso, foi produzida apesar da ligeira<br />

queda das margens da Telefónica Móviles durante o último<br />

trimestre, como resultado da maior atividade comercial própria<br />

da campanha de Natal e da adoção de um novo modelo centralizado<br />

de compras de terminais na Espanha, pelo qual a Telefónica<br />

Móviles España passa a intermediar ativamente no mercado de<br />

terminais <strong>em</strong> todas as ações de captação e fidelização realizadas.<br />

Com isto se obtém claras vantagens competitivas, tanto <strong>em</strong><br />

termos de preços de aquisição de terminais como na hora de<br />

277<br />

661 220 560<br />

166<br />

521<br />

(Dados <strong>em</strong> milhões)<br />

863<br />

508<br />

Terra Lycos Atento TPI Outros<br />

2000<br />

2001


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

facilitar a transação tecnológica de acordo com os interesses da<br />

Companhia. Contudo, o desenvolvimento deste modelo t<strong>em</strong> um<br />

aparente efeito negativo ao provocar uma diminuição de marg<strong>em</strong><br />

EBITDA, devido ao forte incr<strong>em</strong>ento que se produz pela<br />

venda de terminais com marg<strong>em</strong> direta praticamente nula, mas<br />

que causa fortes melhoras nos custos de fidelização e captação<br />

permitindo alcançar níveis absolutos de EBITDA superiores aos<br />

que se poderiam conseguir s<strong>em</strong> a impl<strong>em</strong>entação deste modelo.<br />

O principal contribuinte para o EBITDA do Grupo <strong>em</strong> termos<br />

absolutos é a Telefónica Latinoamérica, que totalizou 5.163,0 milhões<br />

de euros, 3,7% menos que no exercício de 2000. Esta contribuição,<br />

que corresponde a 40,3% do EBITDA consolidado do<br />

Grupo, foi conseguido apesar da conjuntura que a região viveu<br />

ao longo do exercício, e que se traduz <strong>em</strong> depreciações significativas<br />

de suas moedas. Caso não se leve <strong>em</strong> conta este efeito, o<br />

EBITDA de Telefónica Latinoamérica teria crescido 6,5%.<br />

Independent<strong>em</strong>ente da contribuição das contas consolidadas<br />

do Grupo, é necessário mencionar a positiva evolução experimentada<br />

pelas operadoras latino-americanas, especialmente<br />

Telesp e Telefónica CTC Chile, que apresentam crescimentos <strong>em</strong><br />

moeda local de receita e EBITDA de 25,0% e 19,9% e 5,4% e 23,5%,<br />

respectivamente. Com relação à Telefónica de Argentina, apresentou<br />

reduções de receitas e EBITDA ao final de 2000 de 8,3% e<br />

15,4%, o que foi possível graças à impl<strong>em</strong>entação de medidas<br />

destinadas a minimizar o impacto da crise econômica existente<br />

no país.<br />

A Telefónica de España alcançou um EBITDA de 4.508,1 milhões<br />

de euros, o que representa um crescimento de 1,3% com<br />

relação ao exercício de 2000. Este crescimento ocorreu graças à<br />

contenção dos gastos operacionais, que apresentam uma redução<br />

de 3,1% no comparativo ano a ano, e ao bom comportamento<br />

das receitas, que cresceram 0,4%, onde as altas experimentadas<br />

na receita de assinatura e o esforço <strong>em</strong> gestão comercial compensaram<br />

as sucessivas reduções de tarifas realizadas ao longo<br />

do exercício com a finalidade de cumprir com o regime de “pricecap”.<br />

Em termos relativos, entretanto, o maior contribuinte para o<br />

crescimento do EBITDA consolidado do Grupo é a Telefónica<br />

Móviles, que apresenta um crescimento de 7,4 p.p.. O EBITDA da<br />

Telefónica Móviles ao final do exercício de 2001 alcançou 3.333,7<br />

milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 36,0%<br />

comparado com o exercício de 2000. Este crescimento ocorreu<br />

graças ao excelente comportamento das operações na Espanha<br />

e a satisfatória evolução das operadoras latino-americanas,<br />

tendo <strong>em</strong> conta a difícil conjuntura econômica e cambial existente<br />

na região.<br />

Os custos financeiros totais se elevaram a 2.391,1 milhões de<br />

euros, dos quais 528,8 milhões se dev<strong>em</strong> ao efeito da desvalorização<br />

do peso Argentino. S<strong>em</strong> este efeito, os custos financeiros<br />

teriam se elevado a 1.862 milhões de euros, <strong>em</strong> linha com os<br />

registrados no exercício de 2000. Isto se explica porque o incr<strong>em</strong>ento<br />

do nível médio da dívida líquida <strong>em</strong> 21% durante o ano de<br />

2001 foi compensado pela queda de seu custo médio <strong>em</strong> 1,31%<br />

até 6,34%.<br />

No que se refere à dívida líquida do Grupo ao fim do exercício<br />

de 2001, se elevou a 28.942 milhões de Euros, o que corres-<br />

Distribuição do EBITDA por Países 2000 Distribuição do EBITDA por Países 2001<br />

11,3%<br />

20,9%<br />

5,4%<br />

5,5%<br />

56,9%<br />

Espanha<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Perú<br />

Chile<br />

14,4%<br />

22,8%<br />

6,5%<br />

4,6%<br />

51,7%<br />

Espanha<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Perú<br />

Chile<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

11


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

ponde a um incr<strong>em</strong>ento de 7,4% sobre o ano anterior. Este incr<strong>em</strong>ento<br />

se deve fundamentalmente aos investimentos financeiros<br />

acumulados que se situaram ao redor de 2.700 milhões de<br />

euros durante o ano, o incr<strong>em</strong>ento de uns 420 milhões de euros<br />

no valor da dívida <strong>em</strong> moeda forte, de onde a apreciação do<br />

dólar foi compensada pela depreciação do real brasileiro, peso<br />

chileno e peso argentino, a geração de caixa operacional de 480<br />

milhões de euros e as entradas e saídas do perímetro de consolidação<br />

de diversas companhias, que ocasionaram uma redução<br />

líquida da dívida de uns 700 milhões de euros. É importante destacar,<br />

entretanto, que durante a segunda metade do exercício a<br />

dívida líquida consolidada do grupo se reduziu <strong>em</strong> 7,4%.<br />

Por outro lado, as aquisições realizadas durante o exercício<br />

de 2000, que afetam, principalmente, ao Grupo Terra Lycos,<br />

Grupo Admira Media e ao grupo Telefónica Data, condicionaram<br />

os resultados contábeis do Grupo ao ter-se incr<strong>em</strong>entado as<br />

amortizações de ágio <strong>em</strong> 68,1% com relação ao exercício 2000. É<br />

necessário mencionar, entretanto, que durante o último trimestre<br />

do exercício as amortizações do ágio caíram 6,9%, resultado<br />

da extensão do período de amortização do ágio do Grupo Terra<br />

Lycos de 5 para 10 anos, o que começou a produzir efeitos a partir<br />

da segunda metade de 2001 e dos ajustes realizados no último<br />

trimestre do exercício de 2000.<br />

O gasto de impostos das sociedades se eleva a 198,1 milhões<br />

de euros, 18,2% inferior ao do exercício anterior como conseqüência,<br />

fundamentalmente, de ter aplicado deduções geradas<br />

nos exercícios anteriores pelo Grupo fiscal derivados da reversão<br />

do diferimento por reinvestimento de mais valias obtidas <strong>em</strong><br />

exercícios anteriores e que permitiram a aplicação de deduções<br />

no exercício de 2001.<br />

Também é notável o impacto positivo derivado dos interesses<br />

minoritários que passaram de um valor negativo de 120,6<br />

milhões de euros no ano de 2000 para 271,0 milhões de euros<br />

positivos <strong>em</strong> 2001. Esse valor positivo que já apresenta sinais de<br />

desaceleração no quarto trimestre, devido à combinação da<br />

12 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

redução das perdas na Terra Lycos, dos maiores resultados da<br />

Telefónica Móviles e TPI – Páginas Amarillas e à mudança no critério<br />

de consolidação dos resultados do Grupo da companhia<br />

IPSE 2000 que até o terceiro trimestre do exercício era consolidada<br />

pelo método da integração global e que passou a sê-lo pelo<br />

método da equivalência patrimonial, a partir do quarto trimestre<br />

de 2001 o qual reflete com maior fidelidade a participação da<br />

Telefónica Móviles na tomada de decisões da companhia.<br />

Por último, no que se refere ao investimento realizado pelo<br />

Grupo ao longo do exercício, elevou-se a 8.386,9 milhões de<br />

euros, 7,9% inferior ao registrado no exercício de 2000. É necessário<br />

destacar a redução generalizada com relação ao ano 2000<br />

<strong>em</strong> todas as linhas de atividade, exceto na Telefónica de España<br />

pelo esforço realizado no desenvolvimento da banda larga, que<br />

finalizou exercício com um investimento de 1.882,9 milhões de<br />

euros, 4,4% a mais que no exercício de 2000, e <strong>em</strong> Telefónica<br />

Data pelo desenvolvimento dos negócios <strong>em</strong>ergentes de Europa<br />

e América Latina, elevando-se o investimento ao final do período<br />

a 488,5 milhões de euros, o que representa um crescimento<br />

anual de 25,8%.<br />

Assim, <strong>em</strong> Telefónica Latinoamérica o investimento se elevou<br />

a 3.055,1 milhões de euros, 6,9% a menos que no exercício de<br />

2000, <strong>em</strong> que pese o esforço realizado para alcançar o cumprimento<br />

de metas na Telesp. A Telefónica Móviles totalizou 1.956,6<br />

milhões de euros, o que significa uma redução de 11,2% com relação<br />

a 2000, fundamentada no menor investimento realizado na<br />

Espanha, Brasil e Argentina. Finalmente, a Emergia experimentou<br />

uma redução de 83,5%, totalizando 195,2 milhões de euros<br />

como resultado dos elevados investimentos levados a cabo<br />

durante 2000 e que se viram reduzidos depois do início de operação,<br />

realizados na segunda metade do exercício.<br />

Em resumo, o crescimento experimentado pelo EBITDA, a<br />

positiva evolução do nível da dívida e a contenção dos investimentos<br />

d<strong>em</strong>onstram a capacidade de geração de caixa do Grupo<br />

Telefónica, inclusive <strong>em</strong> circunstâncias pouco favoráveis.


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Dados financeiros selecionados<br />

Grupo Telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Dados Financeiros Selecionados<br />

Dados não auditados<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Rdo. das operações<br />

Rdo. antes de impostos<br />

Lucro líquido<br />

Lucro líquido por ação<br />

Nº médio de ações, milhões (1)<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

31.052,6<br />

12.804,3<br />

5.430,3<br />

2.033,9<br />

2.106,8<br />

0,46<br />

4.607,2<br />

28.485,5<br />

11.918,7<br />

4.958,0<br />

2.867,9<br />

2.504,8<br />

0,64<br />

3.886,8<br />

(Milhões de euros)<br />

% Var.<br />

01/00<br />

9,0<br />

7,4<br />

9,5<br />

(29,1)<br />

(15,9)<br />

(29,0)<br />

Nota: a conta reflete a adaptação do exercício fiscal da Telefónica de Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />

as contas da Telefónica de Argentina relativas ao período janeiro-dez<strong>em</strong>bro 2001, incorporando aos resultados extraordinários o<br />

trimestre outubro-dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

(1) Número medio de ações do período. Inclu<strong>em</strong> os aumentos de capital realizados para adquirir as <strong>nova</strong>s participações na Telefónica<br />

de Argentina, Telefónica del Perú, TeleSudeste, Telesp, End<strong>em</strong>ol eATCO e as companhias celulares adquiridas da Motorola, assim como<br />

a <strong>em</strong>issão de <strong>nova</strong>s ações procedentes de títulos conversíveis, ponderadas peleo número de dias <strong>em</strong> que foram cotados, considerando<br />

os aumentos de capital e a débito de reservas que não supõe variação no regime da propriedade desde 1 de janeiro de cada ano.<br />

Grupo Telefónica<br />

Resultados por Companhías<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

RECEITAS<br />

EBITDA<br />

RESULTADO OPERACIONAL<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % VAR. 2001 2000 % VAR. 2001 2000 % VAR.<br />

G. Telefónica de España<br />

G. Telefónica Móviles<br />

G. Telefónica Latinoamerica<br />

G. Telefónica Data<br />

G. Terra-Lycos<br />

G. TPI<br />

G. Admira Media<br />

G. Atento<br />

Otras filiais<br />

Eliminações<br />

GRUPO<br />

10.220,4<br />

8.411,1<br />

10.137,4<br />

1.849,7<br />

690,0<br />

511,7<br />

1.403,1<br />

643,9<br />

1.574,8<br />

(4.389,5)<br />

31.052,6<br />

10.182,9<br />

7.401,2<br />

10.371,3<br />

1.123,7<br />

304,0<br />

413,0<br />

723,9<br />

526,9<br />

1.668,5<br />

(4.229,9)<br />

28.485,5<br />

0,4<br />

13,6<br />

(2,3)<br />

64,6<br />

127,0<br />

23,9<br />

93,8<br />

22,2<br />

(5,6)<br />

3,8<br />

9,0<br />

4.508,1<br />

3.333,7<br />

5.163,0<br />

23,6<br />

(232,0)<br />

128,8<br />

152,5<br />

53,8<br />

(120,2)<br />

(207,0)<br />

12.804,2<br />

4.448,4<br />

2.451,4<br />

5.359,3<br />

75,0<br />

(359,3)<br />

121,2<br />

13,6<br />

25,2<br />

(267,2)<br />

51,1<br />

11.918,8<br />

1,3<br />

36,0<br />

(3,7)<br />

(68,5)<br />

(35,4)<br />

6,2<br />

n.s.<br />

113,1<br />

(55,0)<br />

c.s.<br />

7,4<br />

1.703,7<br />

2.075,5<br />

2.537,3<br />

(166,2)<br />

(417,4)<br />

103,3<br />

77,1<br />

(35,6)<br />

(336,7)<br />

(110,7)<br />

5.430,3<br />

1.547,2<br />

1.411,9<br />

2.705,9<br />

(16,0)<br />

(442,8)<br />

110,1<br />

(35,2)<br />

(26,0)<br />

(375,7)<br />

78,5<br />

4.958,0<br />

18,5<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

10,1<br />

47,0<br />

(6,2)<br />

n.s.<br />

(5,7)<br />

(6,2)<br />

c.s.<br />

36,9<br />

(10,4)<br />

c.s.<br />

9,5<br />

13


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Dados financeiros selecionados<br />

Grupo Telefónica<br />

Telefónica, S.A.<br />

Balanço Consolidado por Consolidação Global<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />

Receitas Operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Provisões<br />

Despesas com pessoal<br />

Serviços de terceiros<br />

Tributos<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Depreciação e amortização<br />

Resultado Operacional<br />

Resultado com equivalência patrimonial<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do Ágio<br />

Resultados não operacionais<br />

Resultado antes dos impostos e part.<br />

Impostos<br />

Resultado antes das participações<br />

Participação Minoritária<br />

Lucro Líquido<br />

Número médio de ações (milhões) (2)<br />

Lucro por ação<br />

14 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

31.052,6<br />

736,0<br />

(18.146,0)<br />

(7.221,4)<br />

(5.390,3)<br />

(4.945,5)<br />

(588,8)<br />

(838,4)<br />

12.804,3<br />

(7.374,0)<br />

5.430,3<br />

(376,5)<br />

(2.391,1)<br />

(841,6)<br />

212,9<br />

2.033,9<br />

(198,1)<br />

1.835,8<br />

271,0<br />

2.106,8<br />

4.607,2<br />

0,46<br />

28.485,5<br />

951,8<br />

(16.883,5)<br />

(5.985,7)<br />

(5.111,7)<br />

(5.344,0)<br />

(442,0)<br />

(635,0)<br />

11.918,8<br />

(6.960,8)<br />

4.958,0<br />

(161,3)<br />

(1.860,3)<br />

(500,6)<br />

431,9<br />

2.867,9<br />

(242,2)<br />

2.625,5<br />

(120,6)<br />

2.504,8<br />

3.886,8<br />

0,64<br />

9,0<br />

(22,7)<br />

7,5<br />

20,6<br />

5,4<br />

(7,5)<br />

33,2<br />

32,0<br />

7,4<br />

5,9<br />

9,5<br />

133,3<br />

28,5<br />

68,1<br />

(50,7)<br />

(29,1)<br />

(18,2)<br />

(30,1)<br />

c.s.<br />

(15,9)<br />

18,5<br />

(29,0)<br />

7.969,2<br />

252,2<br />

(4.819,4)<br />

(2.105,0)<br />

(1.421,3)<br />

(1.104,1)<br />

(189,0)<br />

(239,1)<br />

3.163,1<br />

(1.890,2)<br />

1.272,9<br />

(98,4)<br />

(1.044,3)<br />

(195,9)<br />

119,9<br />

54,1<br />

456,9<br />

511,0<br />

4,8<br />

515,8<br />

4.671,9<br />

0,11<br />

7.730,9<br />

294,1<br />

(4.706,1)<br />

(1.755,9)<br />

(1.374,4)<br />

(1.452,8)<br />

(123,0)<br />

(287,0)<br />

3.031,9<br />

(1.912,5)<br />

1.119,4<br />

(69,4)<br />

(559,5)<br />

(210,4)<br />

17,4<br />

297,6<br />

415,6<br />

713,2<br />

308,0<br />

1.021,1<br />

4.262,3<br />

0,24<br />

Nota: A conta reflete a adaptação do exercicio fiscal da Telefónica de Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />

as contas da Telefónica da Argentina relativas ao período janeiro-dez<strong>em</strong>bro 2001, incorporadas nos resultados extraordinarios do<br />

trimestre outubro a dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

(2) Número médio de ações do período. Inclui as aumentos de capital realizados para adquirir as <strong>nova</strong>s participações na Telefónica<br />

de Argentina, Telefónica do Perú, Telesp, Telesudeste, End<strong>em</strong>ol, ATCO e as companhias celulares adquiridas da Motorola, assim como<br />

a <strong>em</strong>issão de <strong>nova</strong>s ações procedentes de bonos conversiveis, ponderados pelo número de dias <strong>em</strong> que foram cotados, considerando<br />

o efeito dos aumentos de capital gratuitos e a débito e de reservas que não tiveram variação no regime de propiedade desde 01<br />

de janeiro de cada ano<br />

Nota: O número de ações ao final do período é de 4.671.915.885<br />

3,1<br />

(14,2)<br />

2,4<br />

19,9<br />

3,4<br />

(24,0)<br />

53,6<br />

(16,7)<br />

4,3<br />

(1,2)<br />

13,7<br />

41,7<br />

86,7<br />

(6,9)<br />

587,3<br />

(81,8)<br />

9,9<br />

(28,4)<br />

(98,4)<br />

(49,5)<br />

9,6<br />

(53,9)


grupo telefónica<br />

Grupo Telefónica<br />

Dados financeiros selecionados<br />

Grupo Telefónica<br />

Telefónica, S.A.<br />

Balanço Consolidado por Consolidação Global<br />

Dados não auditados<br />

Acionistas<br />

Permanente<br />

Gastos diferidos<br />

Diferido líquido<br />

Imobilizado líquido<br />

Investimentos<br />

Ágio<br />

Despesas Antecipadas<br />

Ativo circulante<br />

Estoques<br />

Contas a receber<br />

Aplcações Financeiras<br />

Caixa e equivalentes<br />

Outros<br />

Total Ativo = Total Passivo<br />

Patrimônio líquido<br />

Minoritários<br />

Resultados de exercícios futuros<br />

Provisiões para riscos e gastos<br />

impostos, Taxas e Contribuições<br />

Contas a pagar longo Prazo<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Juros de <strong>em</strong>préstimos e financiamentos<br />

Outros<br />

Datos financieros<br />

Endividamento consolidado (1)<br />

Taxa de endividamento consolidado (2)<br />

Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

370,1<br />

63.975,7<br />

730,4<br />

16.959,1<br />

36.606,1<br />

9.680,1<br />

9.121,0<br />

710,9<br />

12.236,8<br />

754,1<br />

8.004,0<br />

2.308,8<br />

621,9<br />

548,1<br />

86.414,6<br />

25.861,6<br />

7.433,5<br />

1.145,8<br />

5.862,7<br />

1.545,7<br />

26.151,3<br />

8.707,9<br />

448,7<br />

9.262,0<br />

28.941,6<br />

42,6%<br />

528,3<br />

66.807,1<br />

495,5<br />

19.693,1<br />

38.722,0<br />

7.896,5<br />

7.699,4<br />

735,0<br />

16.592,1<br />

791,5<br />

8.527,2<br />

6.094,4<br />

765,6<br />

413,5<br />

92.361,9<br />

25.930,5<br />

9.329,8<br />

1.442,0<br />

6.887,8<br />

1.389,4<br />

23.303,5<br />

10.507,9<br />

577,3<br />

12.993,6<br />

26.951,4<br />

41,4%<br />

(Milhões de euros)<br />

% Var.<br />

01/00<br />

(29,9)<br />

(4,2)<br />

47,4<br />

(13,9)<br />

(5,4)<br />

22,6<br />

18,5<br />

(3,2)<br />

(26,2)<br />

(4,7)<br />

(6,1)<br />

(62,1)<br />

(18,7)<br />

32,6<br />

(6,4)<br />

(0,3)<br />

(20,3)<br />

(20,5)<br />

(14,8)<br />

10,9<br />

12,2<br />

(17,1)<br />

(22,2)<br />

(28,7)<br />

7,4<br />

1,2p.p.<br />

(1) Dívida líquida: Dívida a longo prazo + Dívida a curto prazo incluindo vencimentos correntes - investimentos a curto prazo - Caixa e<br />

bancos.<br />

(2) Razão de dívida: Dívida líquida/ (Patrimônio líquido + Participação de minoritários + Receitas diferidas+ Impostos a pagar+ Dívida<br />

Líquida).<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

15


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Ao longo do ano 2001, o setor de telefonia fixa na Espanha experimentou<br />

um importante avanço na materialização das medidas<br />

adotadas para a sua total liberação e, como conseqüência, o<br />

cliente final viu-se favorecido por uma ampla e variada oferta<br />

comercial, mais barata e de maior qualidade.<br />

Com a finalidade de cumprir os diferentes requisitos regulatórios<br />

derivados do ambiente competitivo, realizou-se um notável<br />

esforço na adequação de todas as centrais de comutação<br />

para possibilitar a pré-concessão global dos clientes da<br />

Telefónica de España a outros operadores (1.342.854 linhas préconcedidas<br />

ao final do exercício, das quais 62,9% são de pré-concessão<br />

global). Assim mesmo, realizaram-se atuações conjuntas<br />

com outros operadores para possibilitar o desenvolvimento da<br />

Oferta de Última Milha, cuja abertura ocorreu no início do ano<br />

(dispondo, no final do exercício, de 27 centrais abertas, dando<br />

acesso a 600.000 últimas milhas). Por outro lado, materializouse<br />

a abertura de portabilidade de numeração com 95.414 números<br />

registrados no final do exercício.<br />

Há de se destacar, portanto, que os resultados obtidos pela<br />

Telefónica de España durante o exercício 2001, reflet<strong>em</strong> uma<br />

administração eficaz dos negócios e o aproveitamento de oportunidades<br />

de crescimento <strong>em</strong> um mercado cada vez mais exigente<br />

e competitivo.<br />

Distribuição das Receitas - Telefónica de España<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

41,3<br />

46,6<br />

58,7<br />

Fixos Variáveis<br />

De acordo com o modelo “Price-Cap”, produziu-se durante o<br />

exercício uma redução geral das tarifas <strong>em</strong> 7%. A cota de assinatura<br />

do serviço telefônico básico subiu 1,2 euros <strong>em</strong> dois períodos<br />

diferentes (0,6 euros <strong>em</strong> março e 0,6 euros <strong>em</strong> agosto), enquanto<br />

que no tráfego, exceto o Metropolitano, produziram-se signifi-<br />

53,4<br />

16 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2000<br />

2001<br />

cativas reduções de preços durante o exercício de 2000. Assim,<br />

no tráfego Provincial reduziram-se 17,6%, no Interprovincial,<br />

19,6%, no Internacional, 15,7% e no Fixo-Móvel, 13,3%. Durante o<br />

ano de 2001, o regime de preços máximos permitiu avançar <strong>em</strong><br />

direção ao reequilibro tarifário e ao fortalecimento da função da<br />

receita, com o incr<strong>em</strong>ento da proporção de receita fixa que, no<br />

final do exercício, significava 46,6% do total da receita, 5,3 pontos<br />

percentuais a mais que no final do ano 2000.<br />

O volume total de minutos utilizados alcançou os 138.580<br />

milhões de minutos, o que representa um crescimento de 28,2%<br />

ante o mesmo período do exercício anterior. O tráfego de saída<br />

cresceu 14,3%, aumentando para 99.945 milhões de minutos,<br />

impulsionado, principalmente, pelo crescimento no tráfego pelo<br />

uso de internet (47,8%) e nos tráfegos Provincial e Internacional<br />

(26,5% e 18,4%, respectivamente). O tráfego Metropolitano diminuiu<br />

5,0% no final do exercício e confirmou-se a sua tendência<br />

decrescente, resultado da evolução do mercado total e a perda<br />

de mercado no mesmo. O tráfego Fixo-Móvel aumentou 10,1%,<br />

<strong>em</strong> linha com a evolução do mercado de telefonia móvel na<br />

Espanha, que apresenta um crescimento mais moderado ao que<br />

foi experimentado <strong>em</strong> 2000. O tráfego de entrante continua<br />

mostrando um ritmo forte de crescimento (87,6% no comparativo<br />

anual), reflexo do dinamismo que apresenta, especialmente, a<br />

interconexão Fixo-Fixo.<br />

A consolidação da comercialização dos pacotes de minutos e<br />

de tarifas planas é um fator determinante do crescimento do<br />

tráfego dos clientes da Companhia. Assim, os assinantes de<br />

bônus para o tráfego local cresceram no final do exercício para<br />

2.362.514 e superou as previsões iniciais, alcançando os 459.456<br />

planos (incluindo a tarifa plana da Terra Lycos). O lançamento de<br />

novos planos durante o exercício, como o Plano USA 15 e o Bono<br />

Elección (Bônus Escolhido) (7.536 e 39.316 planos <strong>em</strong> serviço, respectivamente)<br />

contribuiu também para o positivo comportamento<br />

do tráfego. Desta forma, o número total de planos franqueados<br />

ao final do exercício cresceu para 3.602.545.<br />

Por outro lado, cabe destacar o número de correios de voz<br />

ativos crescente para 10.058.525 no mês de dez<strong>em</strong>bro e o Serviço<br />

de Identidade da Chamada registrou 3.484.676 assinantes, o que<br />

significa 114,0% a mais que no mesmo período do exercício anterior.<br />

O consumo, medido <strong>em</strong> termos de minutos por linha e dia<br />

foi de 21,05, o que representa um crescimento de 26,0% <strong>em</strong> rela-


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica de España<br />

ção ao exercício 2000, derivado, principalmente, do crescimento<br />

da Internet e da Interconexão das Operadoras fixas.<br />

A receita operacional do grupo Telefónica de España elevou-se<br />

para 10.220,4 milhões de euros, 0,4% a mais que no exercício<br />

anterior. A receita correspondente à matriz significa 96,2% do<br />

total e apresentou um crescimento de 2,5% <strong>em</strong> relação ao mesmo<br />

período do ano anterior. A receita procedente do negócio tradicional<br />

manteve-se praticamente nos mesmo níveis do ano 2000 (-<br />

0,3%) como conseqüência da queda de tarifas, a evolução da participação<br />

de mercado e o aumento de 1,2 euros na taxa de assinatura<br />

do serviço telefônico básico.<br />

Clientes de ADSL - Set<strong>em</strong>bro 2001<br />

400.000<br />

300.000<br />

200.000<br />

100.000<br />

0<br />

375.816<br />

Telefónica<br />

de España<br />

198.306<br />

25.568<br />

14.808 7.237<br />

Telesp Telefónica CTC Chile Telefónica<br />

de Argentina<br />

del Perú<br />

Esta evolução positiva, assim como os crescimentos nas receitas<br />

procedentes dos negócios de Internet e Banda Larga (+22%) e<br />

Atacadista (+14,1%), permitiram encerrar o exercício com crescimento<br />

<strong>em</strong> relação ao ano 2000. Quantos aos serviços, os principais<br />

motores deste crescimento ao longo do ano foram o RDSI, a<br />

taxa de assinatura do serviço telefônico básico e a Interconexão<br />

de Operadores.<br />

A receita por consumo diminuiu 2,5% no comparativo anual,<br />

confirmando a tendência decrescente e prevista para o último trimestre<br />

como conseqüência, principalmente, das reduções dos<br />

preços ocorridas neste período nos tráfegos de Longa Distância.<br />

O lançamento da oferta de ADSL diretamente por parte da<br />

Telefónica de España <strong>em</strong> 13 de agosto passado, que já conta com<br />

187.025 usuários (incluindo repasse da Telefónica Data de 81.774<br />

usuário de Infonegocio), impulsionou de forma decisiva o crescimento<br />

da banda larga na Espanha. Ao final do exercício de 2001,<br />

alcançou-se um total de 375.816 usuários ADSL o que coloca a<br />

Espanha à frente na Europa na penetração de banda larga, um<br />

fator indispensável para o pleno desenvolvimento da Sociedade<br />

da Informação. O ritmo médio de instalação máxima diária alcançou<br />

durante o mês de nov<strong>em</strong>bro 2.922 linhas ao dia, superando a<br />

oferta de acessos, os 16,2 milhões de Linhas.<br />

Os gastos operacionais do Grupo Telefónica de España totalizaram<br />

5.703,4 milhões de euros, o que representa uma diminuição<br />

de 3,1% <strong>em</strong> relação ao final do exercício 2000. Esta redução<br />

fundamenta-se, principalmente, na queda de 5,8% experimentada<br />

nos gastos com pessoal, na queda de 4% no total de provisionamento<br />

e na contenção dos gastos gerais.<br />

No que se refere à matriz, os gastos operacionais antes de<br />

interconexão da Telefónica de España aumentaram para 3.624,8<br />

milhões de euros, mantendo-se no mesmo nível do exercício<br />

2000.<br />

Os gastos de Interconexão da Telefónica de España continuam<br />

mostrando a tendência decrescente iniciada na primeira<br />

metade do exercício, ao finalizar o ano com um crescimento de<br />

0,5% (+13,7% no primeiro trimestre, +9,1% na primeira metade do<br />

ano e 2,9% de janeiro a set<strong>em</strong>bro), devido, principalmente, às quedas<br />

de preços experimentadas na interconexão fixo-fixo e fixomóvel.<br />

Os trabalhos, fornecimentos e serviços exteriores da matriz<br />

apresentaram um crescimento de 7,3% ao final do exercício, devido,<br />

principalmente, aos gastos associados ao fornecimento da<br />

banda larga e aos gastos de terceirização como conseqüência da<br />

diminuição do <strong>em</strong>prego e do aumento do atendimento comercial.<br />

A redução dos gastos com pessoal da Telefónica de España<br />

matriz, ocorreu, por um lado, por causa da diminuição de 9,7% da<br />

planta média e por outro, por causa do impacto devido ao desvio<br />

no IPC de 2000 e a revisão salarial prevista no exercício atual. A<br />

planta da Telefónica de España ao final do ano era de 40.856<br />

<strong>em</strong>pregados, 0,8% menor que no mesmo exercício anterior (337<br />

pessoas a menos). A produtividade, medida <strong>em</strong> termos de linhas<br />

por <strong>em</strong>pregado, alcançou 505,4, 2,5% maior que <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de<br />

2000.<br />

É de destacar, igualmente, no capítulo de outros gastos operacionais<br />

da matriz, o crescimento das provisões de tráfego <strong>em</strong><br />

52,1% como conseqüência, principalmente, do aumento das dota-<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

17


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica de España<br />

ções para insolvências realizadas no presente exercício, encaminhadas<br />

para a reordenação e racionalização do negócio de revendedores<br />

de tráfego TUP’s (telefonia de uso público).<br />

O EBITDA do Grupo Telefónica de España elevou-se para<br />

4.508,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de<br />

1,3% ante o exercício 2000.<br />

A respeito da marg<strong>em</strong> EBITDA do Grupo, foi de 44,1% (0,4 p.p.<br />

superior ao do exercício 2000), enquanto que a da matriz foi de<br />

45,6%.<br />

Finalmente, o Resultado Operacional elevou-se para 1.703,7<br />

milhões de euros, o que significa um crescimento de 10,1% <strong>em</strong><br />

relação ao exercício 2000, resultado da evolução positiva do EBIT-<br />

DA e da diminuição das amortizações do imobilizado <strong>em</strong> 3,3%,<br />

explicado, principalmente, pela racionalização dos ativos realizada<br />

nos últimos anos.<br />

A evolução trimestral da receita e do EBITDA <strong>em</strong> termos comparativos<br />

ante o exercício anterior seguiu a tendência decrescente<br />

que antecipávamos <strong>em</strong> março de 2001. Por um lado, o crescimento<br />

no comparativo anual acumulado da receita foi se reduzindo<br />

gradualmente ao longo do exercício pela aplicação das<br />

18 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

reduções nominais de preços realizadas ao longo do ano (janeiroabril,<br />

agosto, set<strong>em</strong>bro e nov<strong>em</strong>bro), a maior pressão competitiva,<br />

pelas medidas adotadas pelo regulador, e pela própria evolução<br />

crescente trimestral que teve a receita durante o exercício 2000<br />

<strong>em</strong> termos absolutos. Por sua vez, o EBITDA teve uma evolução<br />

similar como conseqüência da tendência da receita mencionada<br />

e da contenção dos gastos.<br />

A evolução no exercício 2002 das receitas e do EBITDA se<br />

manterá <strong>em</strong> termos relativos, similar aos do exercício 2001 ainda<br />

que sua evolução durante o mesmo será oposta à experimentada<br />

no último. A variação no comparativo anual da receita apresentará<br />

seu pior comparativo durante o primeiro trimestre de 2002,<br />

como conseqüência do impacto acumulado das quedas dos preços<br />

ocorridas durante todo o exercício 2001 e <strong>em</strong> janeiro de 2002.<br />

Esta tendência decrescente atenuar-se-á ao longo do exercício<br />

devido ao crescimento do negócio de Internet e Banda Larga,<br />

assim como pela queda gradual no volume mensal de receita que<br />

se produziu no exercício passado, para finalizar o exercício <strong>em</strong><br />

nível similar ao do ano anterior. Como conseqüência desta evolução<br />

da receita, o EBITDA mostrará, partindo de um decréscimo<br />

anunciado no primeiro trimestre, uma melhora contínua até<br />

situar-se no final de 2002 <strong>em</strong> níveis similares aos do exercício<br />

anterior.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Telefónica de España<br />

Dados Operacionais<br />

Dados não auditados<br />

Linhas <strong>em</strong> serviço (mihares) (1)<br />

RDSI acessos básicos<br />

RDSI acessos primarios<br />

Linhas <strong>em</strong> serviço / 100 habitantes (1)<br />

Conexões ADSL<br />

Porcentag<strong>em</strong> de linhas com cobertura ADSL<br />

Tráfego (milhões por minutos)<br />

Empregados<br />

Linhas / Empregado (1)<br />

Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

20.646,9<br />

810.197<br />

15.794<br />

51,8%<br />

375.816<br />

88,2%<br />

138.580<br />

40.856<br />

505,4<br />

20.317,8<br />

632.466<br />

13.703<br />

51,0%<br />

47.950<br />

73,0%<br />

108.068<br />

41.193<br />

493,2<br />

(1) Linha de Telefonia Básica (incluindo TUP), Ibercom, RDSI (acessos básicos) e Conexões de Rede para Centrais<br />

Telefónica de España<br />

Receitas Operacionais da Telefónica de España (individual)<br />

3.341,3<br />

295,9<br />

304,2<br />

239,6<br />

9.831,5<br />

3.074,5<br />

318,3<br />

168,7<br />

237,8<br />

9.592,9<br />

% Var.<br />

1,6<br />

28,1<br />

15,3<br />

0,8 p.p.<br />

683,8<br />

15,2 p.p.<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />

Receita por consumo<br />

5.650,5 5.793,6 (2,5) 1.278,1 1.454,0 (12,1)<br />

Local<br />

1.815,3 1.774,2 2,3 455,8 464,7 (1,9)<br />

Estadual<br />

563,5 556,7 1,2 139,8<br />

138,4 1,0<br />

Nacional<br />

918,0 1.014,7 (9,5) 217,9 259,9 (16,2)<br />

Internacional (Saída) (1)<br />

641,3 562,9 13,9 131,9 149,4 (11,8)<br />

Fixo-Móvel<br />

1.478,2 1.559,1 (5,2) 360,7 402,1 (10,3)<br />

Interconexão Oper. Internac. (Entrada) 294,5 243,5 20,9<br />

70,3<br />

65,5 7,4<br />

Interconexão Oper. Nacionais (1)<br />

527,7 409,4 28,9 125,6<br />

107,3 17,1<br />

Outros (2)<br />

(588,0) (326,9) 79,9 (223,9) (133,3) 67,9<br />

Receitas de assinatura<br />

Receitas de conexão<br />

Comercialização de Terminais<br />

Outros<br />

Total de Receitas Operacionais<br />

(1) Líquido de Participação Estrangeira<br />

(2) Inclui descontos, serviços especiais sujeitos a impostos, serviços IRIS e outros<br />

8,7<br />

(7,0)<br />

80,3<br />

0,8<br />

2,5<br />

880,0<br />

95,9<br />

103,5<br />

75,3<br />

2.432,9<br />

777,0<br />

102,5<br />

57,6<br />

65,5<br />

2.456,6<br />

28,2<br />

(0,8)<br />

2,5<br />

13,3<br />

(6,5)<br />

79,7<br />

15,0<br />

(1,0)<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

19


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />

Receitas operacionais<br />

Telefónica de Espanha<br />

Outras e eliminações<br />

Capitalização de Despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Depreciação e Amortizações<br />

Resultado Operacional<br />

Resultados de equivalência patrimonial<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização de ágio<br />

Resultados não operacionais<br />

Lucro antes de impostos<br />

Impostos<br />

Lucro antes dos minoritarios<br />

Participação dos minoritários<br />

Lucro líquido<br />

20 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

10.220,4<br />

9.831,5<br />

388,9<br />

195,1<br />

(5.703,4)<br />

(203,9)<br />

4.508,1<br />

(2.804,4)<br />

1.703,7<br />

(1,8)<br />

(403,1)<br />

(0,6)<br />

286,1<br />

1.584,2<br />

(506,6)<br />

1.077,6<br />

0,0<br />

1.077,6<br />

10.182,9<br />

9.592,9<br />

590,0<br />

236,5<br />

(5.884,8)<br />

(86,1)<br />

4.448,4<br />

(2.901,2)<br />

1.547,2<br />

0,1<br />

(480,9)<br />

(0,3)<br />

(806,8)<br />

259,3<br />

(43,6)<br />

215,8<br />

0,8<br />

216,6<br />

0,4<br />

2,5<br />

(34,1)<br />

(17,5)<br />

(3,1)<br />

136,8<br />

1,3<br />

(3,3)<br />

10,1<br />

c.s.<br />

(16,2)<br />

111,8<br />

c.s.<br />

510,9<br />

n.s.<br />

399,5<br />

n.s.<br />

397,6<br />

2.549,8<br />

2.432,9<br />

116,9<br />

64,8<br />

(1.520,4)<br />

(69,4)<br />

1.024,9<br />

(689,8)<br />

335,1<br />

(0,6)<br />

(103,5)<br />

(0,1)<br />

121,4<br />

352,3<br />

(176,2)<br />

176,1<br />

0,0<br />

176,1<br />

2.581,8<br />

2.456,6<br />

125,2<br />

49,8<br />

(1.489,6)<br />

(75,7)<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: Incorporou-se a TTP às contas de Telefónica de Espanha, tanto <strong>em</strong> 2000 como <strong>em</strong> 2001<br />

Nota: O Grupo Telefónica Sist<strong>em</strong>as e TSIP deixou de consolidar-se <strong>em</strong> Telefónica de Espanha, tanto <strong>em</strong> 2000 como <strong>em</strong> 2001<br />

1.066,4<br />

(724,4)<br />

342,0<br />

0,0<br />

(102,4)<br />

(0,1)<br />

(846,4)<br />

(606,8)<br />

188,4<br />

(418,4)<br />

0,7<br />

(417,7)<br />

(1,2)<br />

(1,0)<br />

(6,7)<br />

30,1<br />

2,1<br />

(8,4)<br />

(3,9)<br />

(4,8)<br />

(2,0)<br />

c.s.<br />

1,1<br />

76,9<br />

c.s.<br />

c.s.<br />

c.s.<br />

c.s.<br />

n.s.<br />

c.s.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

A Telefónica Latinoamérica se configura como a companhia do<br />

Grupo que opera o negócio de Telefonia fixa na América Latina<br />

(Brasil, Argentina, Chile, Perú, Porto Rico e Venezuela) assim<br />

como nos negócios de Advance (ISP de Argentina), Cable<br />

Mágico (TV a cabo do Perú) e Sonda (Serviços de informática<br />

no Chile). Deste modo incorpora a “carrier” CTI, que t<strong>em</strong> como<br />

missão gerir de maneira integrada o tráfego internacional das<br />

operadoras Latino-americanas do Grupo Telefónica com orig<strong>em</strong><br />

e destino <strong>em</strong> EEUU.<br />

Nos resultados da Telefónica Latinoamérica do final de<br />

2001 são reconhecidos os efeitos derivados da desvalorização<br />

do peso argentino, de acordo com o câmbio 1 euro = 1,5149<br />

pesos (1 dólar = 1,7 pesos), <strong>em</strong> linha com as recomendações<br />

mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo ICAC, como primeiro câmbio<br />

representativo nos mercados de capitais uma vez ocorrida a<br />

desvalorização do peso argentino.<br />

Por outro lado, a partir de janeiro de 2002 o exercício fiscal<br />

de Telefónica de Argentina e de Cointel transcorrerá de janeiro<br />

a dez<strong>em</strong>bro, coincidindo com o do resto das <strong>em</strong>presas do<br />

Grupo (diferent<strong>em</strong>ente do que ocorria até agora, que se estendia<br />

de outubro a set<strong>em</strong>bro), depois de ter registrado <strong>em</strong> 2001<br />

um exercício fiscal extraordinário de pelo menos três meses<br />

(outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2001). Esta equiparação indica que nas<br />

contas consolidadas de Telefónica Latinoamérica de 2001 se<br />

incluam quinze meses de resultados de ambas as companhias.<br />

Os resultados de outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2000 de ambas as<br />

companhias se registram como resultados extraordinários,<br />

enquanto que os resultados do período janeiro – dez<strong>em</strong>bro de<br />

2001 foram para suas correspondentes rubricas da conta de<br />

resultados, <strong>em</strong> função de sua natureza.<br />

Ao final do exercício de 2001, Telefónica Latinoamérica<br />

administrava um total de 21,6 milhões de linhas <strong>em</strong> serviço,<br />

com um crescimento ano a ano de 11,8%, principalmente pelo<br />

crescimento de 19,1% das linhas da Telesp (ganho líquido de 2,0<br />

milhões de linhas). Cabe recordar que a Telesp conseguiu ao<br />

final de set<strong>em</strong>bro, cumprir o requisito fixado pelo regulador<br />

brasileiro ao satisfazer qualquer pedido de instalação de linha<br />

telefônica no período inferior a 15 dias, o que permitiu adiantar<br />

para 2001 o cumprimento das metas impostas pela Anatel<br />

para dez<strong>em</strong>bro de 2003. Após isto, no mês de outubro, a Telesp<br />

entregou à Anatel toda a documentação necessária para que o<br />

organismo regulador possa certificar o cumprimento das<br />

metas.<br />

Ao final do mês de dez<strong>em</strong>bro a Telefónica Latinoamérica<br />

<strong>em</strong>pregava 26.738 pessoas, depois de ter reduzido 3.555 <strong>em</strong>pregados<br />

desde dez<strong>em</strong>bro de 2000, graças ao esforço realizado no<br />

exercício, principalmente na Telesp (saída líquida de 2.254<br />

<strong>em</strong>pregados) e CTC (saída líquida de 1.108 <strong>em</strong>pregados). Esta<br />

redução produziu uma melhora da produtividade da Telefónica<br />

Latinoamérica de 26,0 % até se situar <strong>em</strong> 804 linhas por<br />

<strong>em</strong>pregado.<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA Acumulada - Telefonía Fixa<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

45,6%<br />

Telefónica<br />

de España<br />

53,1%<br />

51,1%<br />

Telesp Telefónica<br />

de Argentina<br />

42,3%<br />

49,0%<br />

CTC Chile Telefónica<br />

del Perú<br />

No âmbito de banda larga, Telefónica Latinoamérica continua<br />

seu esforço de crescimento neste mercado, o que permitiu<br />

alcançar os 245.919 clientes <strong>em</strong> serviço, o que representa um<br />

crescimento de 43,8% desde o mês de set<strong>em</strong>bro, e multiplicar<br />

quase por 6 a cifra do ano anterior. Vale destacar que 81% dos<br />

usuários proced<strong>em</strong> da Telesp.<br />

A nível econômico-financeiro, os resultados de Telefónica<br />

Latinoamérica do exercício de 2001 foram afetados de forma<br />

negativa pela depreciação do real brasileiro (-21,8%) e do peso<br />

chileno (-12,4%) frente ao dólar norte americano no conjunto<br />

do ano, que não pode ser compensada pela apreciação do dólar<br />

norte americano frente ao euro (3,1%), assim como pela situação<br />

de recessão econômica na Argentina.<br />

Como conseqüência do anterior, as receitas consolidadas<br />

ao final do exercício de 2001 registraram uma diminuição ano<br />

a ano de 2,3%, até 10.137,4 milhões de euros. Contudo, se não se<br />

consideram os efeitos de taxa de câmbio antes mencionados, a<br />

comparação ano a ano mostra um aumento das receitas de<br />

7,8%. Esta evolução é conseqüência, principalmente das receitas<br />

registradas na Telesp, que aumentaram 25,0% <strong>em</strong> moeda<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

21


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

local, de acordo com o importante crescimento da planta média,<br />

e do aumento de 5,4% das receitas de CTC, também <strong>em</strong> moeda<br />

local, graças fundamentalmente às receitas de longa distância,<br />

que compensaram as menores vendas de TASA (-8,3% <strong>em</strong><br />

moeda local) devido basicamente à deterioração da situação<br />

econômica.<br />

Os gastos operacionais da Telefónica Latinoamérica registraram<br />

um aumento ano a ano de 0,6% <strong>em</strong> euros com relação ao<br />

mesmo período do exercício anterior, principalmente, pelo incr<strong>em</strong>ento<br />

da atividade produzida na Telesp e pelos maiores gastos<br />

de incobráveis tanto da Telefónica de Argentina, derivados da<br />

deterioração da situação econômica do país, como da Telesp,<br />

após a aplicação de uma política de provisão de insolvências<br />

mais conservadora desde o segundo trimestre de 2001, <strong>em</strong> linha<br />

com os critérios aplicados pelo Grupo.<br />

Quanto ao EBITDA, foi registrada uma queda de 3,7% no<br />

comparativo anual, principalmente pela evolução já mencionada<br />

das taxas de câmbio (<strong>em</strong> moeda constante o EBITDA da companhia<br />

mostra um crescimento de 6,5%), assim como pela<br />

queda do EBITDA da TASA, pelo ambiente competitivo e econômico<br />

<strong>em</strong> que opera.<br />

Linhas por Empregado<br />

1200<br />

800<br />

400<br />

0<br />

829<br />

1.198<br />

586<br />

803<br />

Telesp CTC Chile Telefónica<br />

de España<br />

505 526<br />

493 488 468 471<br />

TASA Telefónica<br />

del Perú<br />

O resultado líquido da Telefónica Latinoamérica do exercício<br />

de 2001 atinge 1.274,9 milhões de euros, multiplicando por 2,9<br />

vezes o resultado obtido no mesmo período do ano anterior.<br />

Este comportamento positivo foi favorecido pelos resultados<br />

extraordinários positivos obtidos (164,6 milhões de euros, frente<br />

a uma perda de 331,4 milhões de euros no mesmo período de<br />

2000), que permitiu compensar o efeito negativo da desvalori-<br />

22 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2000<br />

2001<br />

zação do peso argentino, que indica o registro de diferenças de<br />

câmbio negativas nos resultados financeiros. No conjunto, o<br />

efeito da desvalorização do peso argentino teve um efeito negativo<br />

de 309,9 milhões de euros no resultado líquido da<br />

Telefónica Latinoamérica. Deste modo, incide positivamente na<br />

evolução ano a ano do resultado líquido o incr<strong>em</strong>ento das participações<br />

por parte do Grupo na Telefónica de Argentina,<br />

Telefónica del Perú e Telesp desde meados de 2000, conseqüência<br />

das ofertas de aquisição de ações realizadas no exercício<br />

passado, que supõe uma redução significativa dos interesses<br />

minoritários.<br />

Dentro dos resultados extraordinários se inclu<strong>em</strong> o ágio<br />

pela venda de Cablevisión (256 milhões de euros), assim como o<br />

resultado extraordinário procedente de registrar os resultados<br />

do período de outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2000 da TASA e Cointel,<br />

pela mudança da data de seus respectivos exercícios fiscais no<br />

mês de dez<strong>em</strong>bro, que compensam os gastos extraordinários da<br />

Telesp e Telefónica CTC do Chile derivados dos planos de reestruturação<br />

de planta.<br />

Os investimentos acumulados <strong>em</strong> 2001 se situam <strong>em</strong> 3.055,1<br />

milhões de euros, reduzindo-se no comparativo ano a ano <strong>em</strong><br />

6,9%, após o esforço na racionalização dos investimentos mantendo<br />

durante o exercício, apesar do esforço de investimento<br />

efetuado pela Telesp, <strong>em</strong> linha com o cumprimento adiantado<br />

de metas. 72% do total do investimento procede da Telesp, <strong>em</strong><br />

que pese o crescimento das <strong>nova</strong>s linhas de 45%, conseguiu-se<br />

reduzir <strong>em</strong> 8,5% o total do investimento <strong>em</strong> euros.<br />

Brasil<br />

A gestão da Telesp no ano de 2001 foi marcada pelo cumprimento<br />

adiantado das metas de universalização de 2003 <strong>em</strong><br />

2001. Uma vez que a Anatel certifique o cumprimento das<br />

metas, todas as <strong>em</strong>presas do Grupo Telefónica no Brasil poderão<br />

solicitar <strong>nova</strong>s autorizações e ampliar desta maneira a cobertura<br />

e oferta de seus serviços ao resto do país.<br />

A companhia finalizou o ano com mais de 12,6 milhões de<br />

linhas e uma penetração de serviço telefônico básico de 33,8%<br />

(+4,4 p.p. com relação a dez<strong>em</strong>bro do ano 2000). As linhas ADSL<br />

atingiram 198.306 clientes o que indica um crescimento ano a<br />

ano de 385%.<br />

Uma vez finalizado o esforço para o cumprimento das<br />

metas, Telesp efetuou no último trimestre do ano um programa


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

de desligamento incentivado, com o objetivo de adaptar a<br />

estrutura da companhia ao crescente ambiente competitivo<br />

avançando no processo de conversão de custos fixos <strong>em</strong> variáveis.<br />

Desta maneira, o número de <strong>em</strong>pregados da Telesp reduziu-se<br />

14,2% desde o mês de set<strong>em</strong>bro, o que indica que as linhas<br />

<strong>em</strong> serviço por <strong>em</strong>pregado se situaram ao final do exercício<br />

<strong>em</strong> 1.198, com um crescimento de 44,5% no comparativo<br />

ano a ano.<br />

Ao final do exercício de 2001, a Telesp registrou um crescimento<br />

do EBITDA de 19,9% <strong>em</strong> moeda local (-3,7% <strong>em</strong> euros),<br />

resultado principalmente da expansão da planta média <strong>em</strong><br />

serviço (+28% ano a ano), do incr<strong>em</strong>ento tarifário de 10,4% (<strong>em</strong><br />

média) <strong>em</strong> moeda local, autorizado <strong>em</strong> julho de 2001, assim<br />

como do bom comportamento do tráfego de longa distância,<br />

que permitiu que a companhia registrasse receitas de 4.343,9<br />

milhões de euros, com um crescimento anual de 25,0% <strong>em</strong><br />

moeda local (0,4% <strong>em</strong> euros). O aumento das receitas compensou<br />

os maiores gastos de interconexão (por maior tarifa e<br />

tráfego), incobráveis (pela aplicação de uma política de provisão<br />

mais conservadora) e tributos (novos impostos que aplicam<br />

desde janeiro de 2001 e que significam 1,5% das receitas<br />

líquidas).<br />

Argentina<br />

O resultado líquido da Telesp, de acordo com os princípios contábeis<br />

brasileiros alcançou 749 milhões de euros, o que implica<br />

um crescimento anual de 6% <strong>em</strong> moeda local, enquanto que<br />

pela depreciação do real frente ao euro, o resultado da companhia<br />

registrou uma queda de 14% <strong>em</strong> euros.<br />

No período de janeiro – dez<strong>em</strong>bro de 2001, TASA enfrentou<br />

importantes mudanças tanto no ambiente macroeconômico<br />

quanto no regulatório, que afetaram notavelmente o resultado<br />

da companhia, e que pode resumir-se no seguinte:<br />

Decreto de Desregulamentação vigente a partir de nov<strong>em</strong>bro<br />

de 2000, que favoreceu o incr<strong>em</strong>ento da concorrência<br />

nos nichos mais rentáveis e provocou uma queda de 50%<br />

dos preços de interconexão.<br />

A recessão econômica, que provocou tanto a caída do consumo,<br />

quanto o incr<strong>em</strong>ento da inadimplência, produto da<br />

deterioração da cadeia de pagamentos. Este último fato,<br />

junto com a aplicação de uma política de provisão de incobráveis<br />

mais conservadora, <strong>em</strong> linha com a aplicada pelas<br />

outras <strong>em</strong>presas do Grupo, implica que a taxa de provisão<br />

de incobráveis sobre receitas se situe <strong>em</strong> 9,2%, 5,1 p.p.<br />

superior ao mesmo período do ano anterior.<br />

De acordo com a normativa contábil argentina, as <strong>em</strong>presas<br />

ali radicadas não pod<strong>em</strong> contabilizar os efeitos da desvalorização<br />

nos resultados de 2001, dado que a desvalorização ocorreu<br />

<strong>em</strong> janeiro de 2002. Contudo, na Espanha, <strong>em</strong> linha com<br />

os critérios de prudência estabelecidos pelo ICAC, foram reconhecidos<br />

nos resultados de 2001 os efeitos da desvalorização do<br />

peso argentino, ao incorporar os efeitos da aplicação aos ativos<br />

e passivos <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001 a taxa de câmbio de 1<br />

euro = 1,5149 pesos argentinos (1 dólar = 1,7 pesos). Por isto,<br />

s<strong>em</strong> considerar os efeitos da desvalorização, no período janeiro<br />

– dez<strong>em</strong>bro de 2001, a TASA gerou um resultado líquido de<br />

221,8 milhões de pesos (248 milhões de euros), o que implica<br />

uma queda no comparativo anual de 34,1% (-32% <strong>em</strong> euros)<br />

como conseqüência do menor EBITDA registrado, assim como<br />

pelos maiores resultados financeiros negativos por aumento<br />

nas taxas de juros.<br />

Apesar do ambiente <strong>em</strong> que o negócio é gerido, o EBITDA<br />

da TASA se elevou a 1.522,9 milhões de euros, o qual é 15,4%<br />

menor sobre o ano anterior <strong>em</strong> moeda local (-12,8% <strong>em</strong> euros),<br />

significando que a companhia continua mantendo uma elevada<br />

marg<strong>em</strong> EBITDA (51,1%, 4,3 p.p. menor que no mesmo período<br />

de 2000).<br />

A maior concorrência, unida ao ambiente regulatório negativo,<br />

assim como a situação econômica que atravessa o país, se<br />

reflet<strong>em</strong> numa das menores receitas de longa distância e<br />

interconexão o que se traduz <strong>em</strong> uma diminuição de receita<br />

de 8,3% <strong>em</strong> moeda local. Pelo lado dos gastos se sinaliza que,<br />

especialmente no último s<strong>em</strong>estre, se realizou um importante<br />

esforço de redução de gastos que permitiu, dado o forte<br />

aumento da provisão para incobráveis (+102,5%), manter os<br />

gastos operacionais <strong>em</strong> um nível similar aos do ano anterior<br />

(aumento de 0,8% <strong>em</strong> moeda local). Se não se considera o efeito<br />

da provisão por incobráveis, o esforço de redução de gastos<br />

se traduziu <strong>em</strong> uma queda dos mesmos no final do exercício<br />

de 9,5% no comparativo anual <strong>em</strong> moeda local (-6,7% <strong>em</strong><br />

euros).<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

23


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Por outro lado, na data de fechamento deste documento, se<br />

encontra pendente a necessária renegociação com o Governo<br />

argentino das tarifas futuras da Telefónica de Argentina, como<br />

resultado do ditado na Lei 25.561 de 6 de janeiro de 2002, por<br />

meio da qual se estabelece que as tarifas fiqu<strong>em</strong> denominadas<br />

<strong>em</strong> pesos na relação de câmbio 1 peso = 1 dólar USA.<br />

Desta forma, as medidas adotadas pelo Governo argentino<br />

e sua repercussão nos estados contábeis da Companhia pod<strong>em</strong><br />

provocar, <strong>em</strong> determinadas circunstâncias, desequilíbrios financeiros<br />

patrimoniais tais como situações de patrimônio líquido<br />

negativos impossibilidade de fazer frente às obrigações de<br />

amortização de dívidas <strong>em</strong> moeda estrangeira a curto prazo<br />

por limitações à convertibilidade do peso, necessidade de fazer<br />

frente a vencimentos antecipados de financiamentos recebidos,<br />

etc.<br />

À medida <strong>em</strong> que as circunstâncias mencionadas não<br />

foram produzidas na data de formulação destes resultados<br />

anuais e sendo a evolução de sua ocorrência incerta, não foi<br />

possível quantificar, neste caso, seu possível impacto nos resultados<br />

financeiros consolidados <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />

Com relação aos parâmetros operacionais, se destaca o<br />

crescimento da planta <strong>em</strong> serviço (+6%), principalmente através<br />

de produtos direcionados a minimizar o risco de impacto<br />

(crescimento da planta de linhas de consumo controlado e de<br />

pré-pago +66%).<br />

Chile<br />

Ao concluir o exercício de 2001, o EBITDA acumulado registrou<br />

um aumento de 23,5% <strong>em</strong> moeda local com relação a<br />

dez<strong>em</strong>bro de 2000 (11,5% <strong>em</strong> euros) alcançando uma marg<strong>em</strong><br />

sobre receitas de 42,3%, o que indica uma melhora de 6,2 p.p.<br />

com relação ao exercício anterior. Dentro das receitas operacionais,<br />

que aumentaram 5,4% <strong>em</strong> moeda local (-4,8% <strong>em</strong> euros),<br />

destaca-se o incr<strong>em</strong>ento das receitas de longa distância, devido<br />

ao bom comportamento do tráfego e os novos produtos desenvolvidos<br />

ao longo do ano (planos de tarifas s<strong>em</strong>i-planas). Pelo<br />

lado dos gastos operacionais, se destacam a redução dos gastos<br />

de pessoal, pelo plano de reestruturação que reduziu <strong>em</strong><br />

22% o número de <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> junho, e os planos de contenção<br />

e racionalização de custos que foram aplicados durante<br />

todo o ano, que permitiram que os gastos operacionais se reduziss<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> 5,4% no exercício, <strong>em</strong> moeda local (-14,5% <strong>em</strong> euros).<br />

24 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

O resultado não operacional registrou uma evolução positiva,<br />

apesar dos gastos extraordinários por indenizações, devido,<br />

principalmente, ao bom comportamento dos resultados financeiros,<br />

graças à redução significativa experimentada no nível de<br />

dívida durante o exercício. Tudo isto permitiu que a companhia<br />

registrasse um resultado líquido positivo no conjunto do exercício,<br />

frente à perdas registradas <strong>em</strong> 2000.<br />

As linhas <strong>em</strong> serviço cresceram 0,8% com relação ao<br />

mesmo período do ano anterior destacando o aumento da participação<br />

das linhas de pré-pago, que com um crescimento<br />

anual de 197%, implicando <strong>em</strong> 7,8% das linhas <strong>em</strong> serviço totais<br />

da companhia. É importante a recuperação da posição de liderança<br />

no mercado de longa distância nacional, alcançando-se<br />

uma quota de mercado de 38,2% (+2,3 p.p. com relação a 2000),<br />

graças ao êxito do lançamento das tarifas s<strong>em</strong>iplanas <strong>em</strong><br />

set<strong>em</strong>bro de 2000 de longa distância nacional e <strong>em</strong> março de<br />

2001 de longa distância internacional.<br />

Perú<br />

Ao final do exercício de 2001, os resultados de Telefónica del<br />

Perú mostram uma redução de EBITDA de 9,9% <strong>em</strong> moeda<br />

local (-5,0% <strong>em</strong> euros), afetados pelo novo ambiente regulatório,<br />

que inclui a introdução do “price cap” <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro de 2001,<br />

que concretizou a diminuição de 3% nas tarifas, assim como a<br />

redução das taxas de interconexão desde 1º de janeiro. Assim, a<br />

pressão competitiva se traduziu <strong>em</strong> uma redução das tarifas e<br />

das quotas de mercado de longa distância, provocando uma<br />

queda das receitas de 17,2% <strong>em</strong> moeda local. Estes fatores significam<br />

que as receitas totais da companhia registraram uma<br />

queda de 3,1% <strong>em</strong> moeda local (+2,3% <strong>em</strong> euros).<br />

Desta forma, merece destacar-se que, apesar dos fatores<br />

competitivos antes mencionados, a companhia mantém uma<br />

marg<strong>em</strong> EBITDA de 49,0%, 3,7 pontos percentuais inferiores ao<br />

do mesmo período de 2000.<br />

Em termos de resultado líquido, a companhia registrou perdas,<br />

frente ao resultado líquido positivo do exercício de 2000.<br />

Isto é conseqüência principalmente de ajustes que se realizaram<br />

durante o exercício, como parte do processo contínuo adotado<br />

pela companhia de revisar seus procedimentos internos e<br />

sist<strong>em</strong>as de informação, o que não supõe neste exercício aplicação<br />

de fundos.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

A redução de 13% <strong>em</strong> moeda local dos níveis de investimento<br />

material e não material da companhia, permite incr<strong>em</strong>entar<br />

o fluxo de caixa operacional <strong>em</strong> 1,3% com relação ao exercício<br />

precedente. Tudo isto incide de forma determinante na redução<br />

da dívida financeira <strong>em</strong> uma quantia que atinge a mais de 165<br />

milhões de euros.<br />

É especialmente notável o esforço que a Telefónica del Perú<br />

está realizando para desenvolver novos produtos de acordo com<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Dados Financeiros Selecionados<br />

Dados não auditados<br />

Telesp<br />

IReceitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Telefónica de Argentina (1)<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Telefónica del Perú<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

a renda per capita da população, principalmente mediante a<br />

comercialização de produtos de pré-pago e de controle de consumo,<br />

que na prática acarreta numa melhoria na gestão da<br />

inadimplência. Desta forma, o segmento pré-pago passou a<br />

representar 32% das linhas <strong>em</strong> serviço, experimentando um<br />

crescimento de 5,7 p.p. com relação ao ano 2000.<br />

4.343,9<br />

2.305,7<br />

53,1%<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

2.981,0<br />

1.522,9<br />

51,1%<br />

1.421,3<br />

600,6<br />

42,3%<br />

1.341,7<br />

657,1<br />

49,0%<br />

4.326,6<br />

2.394,2<br />

55,3%<br />

3.153,0<br />

1.747,2<br />

55,4%<br />

1.492,9<br />

538,5<br />

36,1%<br />

1.311,9<br />

691,4<br />

52,7%<br />

(Milhões de euros)<br />

Nota: EBITDA antes da "taxa de administração"<br />

Nota: Telefónica de Argentina inclui o negócio ISP de Advance, Telefónica CTC Chile inclui Sonda, Telefónica del Perú inclui CableMágico<br />

(1) Os dados de Telefónica de Argentina correspond<strong>em</strong> ao período de dez<strong>em</strong>bro-janeiro de 2001.<br />

% Var.<br />

0,4<br />

(3,7)<br />

(2,3) p.p.<br />

(5,5)<br />

(12,8)<br />

(4,3) p.p.<br />

(4,8)<br />

11,5<br />

6,2 p.p.<br />

2,3<br />

(5,0)<br />

(3,7) p.p.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

25


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

26 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var.<br />

10.137,4<br />

212,5<br />

(4.719,6)<br />

(467,3)<br />

5.163,0<br />

(2.625,7)<br />

2.537,3<br />

8,4<br />

(1.318,5)<br />

(86,6)<br />

164,6<br />

1.305,1<br />

136,2<br />

1.441,3<br />

(166,4)<br />

1.274,9<br />

10.371,3<br />

218,6<br />

(4.928,6)<br />

(302,1)<br />

5.359,3<br />

(2.653,4)<br />

2.705,9<br />

(2,9)<br />

(1.046,0)<br />

(53,6)<br />

(331,4)<br />

1.272,1<br />

(286,1)<br />

985,9<br />

(538,5)<br />

447,4<br />

(2,3)<br />

(2,8)<br />

(4,2)<br />

54,7<br />

(3,7)<br />

(1,0)<br />

(6,2)<br />

c.s.<br />

26,1<br />

61,7<br />

c.s.<br />

2,6<br />

c.s.<br />

46,2<br />

(69,1)<br />

185,0<br />

2.531,7<br />

69,1<br />

(1.144,1)<br />

(150,1)<br />

1.306,6<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

(682,5)<br />

624,1<br />

0,9<br />

(721,5)<br />

(27,0)<br />

150,7<br />

27,2<br />

455,8<br />

483,0<br />

(59,4)<br />

423,6<br />

2.840,3<br />

61,7<br />

(1.337,9)<br />

(152,3)<br />

1.411,9<br />

(756,1)<br />

655,8<br />

(9,1)<br />

(268,1)<br />

(14,8)<br />

(230,3)<br />

Nota: A conta reflete a adaptação do exercício fiscal da Telefónica da Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />

as contas da Telefónica de Argentina relativas ao período de janiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001, incorporando nos resultados extraordinários no<br />

trimestre outubro-dez<strong>em</strong>bro 2000.<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: Os resultados do exercício de 2000 inclu<strong>em</strong> somente a telefonia fixa do gupo Telefónica Latinoamérica a partir de 1 de janeiro e toda<br />

a participação adquirida depois das ofertas públicas realizadas durante 2000<br />

133,4<br />

55,4<br />

188,8<br />

(44,2)<br />

144,6<br />

% Var.<br />

(10,9)<br />

11,9<br />

(14,5)<br />

(1,4)<br />

(7,5)<br />

(9,7)<br />

(4,8)<br />

c.s.<br />

169,1<br />

81,9<br />

c.s.<br />

(79,6)<br />

723,3<br />

155,8<br />

(34,0)<br />

193,0


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Negócio de Telefonia Fixa<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica<br />

Dados Operacionais<br />

Dados não auditados<br />

Linhas <strong>em</strong> serviços (mil)<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú (1)<br />

Conexões ADSL<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú<br />

Porcentag<strong>em</strong> de Linhas com cobertura ADSL<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú<br />

Tráfico Total (Millhões de minutos) (2)<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú<br />

Empregados<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú<br />

Linhas / Empregados (3)<br />

Telesp<br />

Telefónica de Argentina<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Telefónica del Perú<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

21.612<br />

12.616<br />

4.556<br />

2.723<br />

1.716<br />

245.919<br />

198.306<br />

25.568<br />

14.808<br />

7.237<br />

70%<br />

57%<br />

55%<br />

48%<br />

119.171<br />

66.308<br />

27.224<br />

16.825<br />

8.815<br />

26.738<br />

10.529<br />

8.668<br />

3.899<br />

3.642<br />

804<br />

1.198<br />

526<br />

803<br />

471<br />

19.323<br />

10.596<br />

4.310<br />

2.701<br />

1.717<br />

41.167<br />

40.888<br />

0<br />

279<br />

0<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

112.990<br />

59.829<br />

26.279<br />

17.439<br />

9.443<br />

30.293<br />

12.783<br />

8.836<br />

5.007<br />

3.667<br />

Nota: os dados de Telefónica CTC Chile correspond<strong>em</strong> aos negócios de telefonia fixa e Sonda. Os dados da Telefónica de Argentina<br />

correspond<strong>em</strong> ao período de janeiro a dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />

(1) Inclu<strong>em</strong> as linhas <strong>em</strong> serviço da CABLENET<br />

(2) Inclui tráfico total faturado local, LDN e LDI.<br />

(3) Percentual calculado considerando os <strong>em</strong>pregados efetivos da Operadora de Telefonia Fixa<br />

638<br />

829<br />

488<br />

586<br />

468<br />

% Var.<br />

11,8<br />

19,1<br />

5,7<br />

0,8<br />

(0,1)<br />

497,4<br />

385,0<br />

-<br />

n.s.<br />

-<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

5,5<br />

10,8<br />

3,6<br />

(3,5)<br />

(6,6)<br />

(11,7)<br />

(17,6)<br />

(1,9)<br />

(22,1)<br />

(0,7)<br />

26,0<br />

44,5<br />

7,8<br />

37,0<br />

0,6<br />

27


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

No ano de 2001 a Telefónica Móviles obteve um lucro líquido de<br />

893,4 milhões de euros, o que indica um incr<strong>em</strong>ento anual de<br />

51,3%, 13,7 p.p. superior à taxa de crescimento registrada nos primeiros<br />

nove meses do ano. Deve-se destacar o bom nível do<br />

lucro líquido, já que o incr<strong>em</strong>ento de 302,7 milhões de euros<br />

referente ao exercício de 2000 que inclui importantes partidas<br />

extraordinárias e o efeito da desvalorização do peso argentino.<br />

Com a exclusão desses efeitos, o aumento do lucro líquido teria<br />

ficado <strong>em</strong> torno de 65,8%.<br />

Deve-se analisar a obtenção destes sólidos resultados levando<br />

<strong>em</strong> conta os fatores externos à Companhia que caracterizaram<br />

o exercício de 2001, como a desaceleração econômica nos<br />

países <strong>em</strong> que o Grupo t<strong>em</strong> operações significativas, os altos<br />

níveis de penetração alcançados nos mercados maduros como a<br />

Espanha, a crise argentina e a depreciação das principais moedas<br />

latino-americanas. Nesta situação, a Telefónica Móviles foi<br />

capaz de mostrar crescimentos sustentados <strong>em</strong> seus resultados<br />

operacionais e financeiros, melhorar significativamente a rentabilidade<br />

do negócio e reforçar seu balanço, provando desta<br />

forma a capacidade de reação e adaptação da Companhia às<br />

<strong>nova</strong>s condições de mercado e o êxito obtido na contenção de<br />

custos, otimização de investimentos e aproveitamento de economias<br />

de escala.<br />

Com relação ao <strong>detalhe</strong> da evolução operacional e financeira<br />

da Telefónica Móviles no exercício de 2001 deve-se destacar<br />

os seguintes aspectos:<br />

Distribuição de Clientes administrados<br />

da Telefonia Movel - Set<strong>em</strong>bro 2001<br />

6,0%<br />

5,3%<br />

18,9%<br />

4,1%<br />

3,6%<br />

3,7%<br />

2,0%<br />

56,4%<br />

28 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Espanha<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Chile<br />

México<br />

Perú<br />

Marrocos<br />

Outros<br />

As receitas por operações mostram um crescimento ano a<br />

ano de 13,6%, mostrando uma aceleração relativa ao ritmo<br />

do crescimento registrado durante os primeiros nove meses<br />

do ano. Excluindo o efeito da incorporação do México, as flutuações<br />

de câmbio e os efeitos da contabilização dos programas<br />

de recompensas, o crescimento anual da receita do<br />

Grupo teria ficado <strong>em</strong> torno de 14,2%.<br />

A evolução das receitas consolidadas se explica fundamentalmente<br />

pelas maiores receitas obtidas pela Telefónica<br />

Móviles España (+19,6%), que contribuiu <strong>em</strong> 68% das receitas<br />

do Grupo, e pelo tipo de câmbio, que provocou uma<br />

diminuição de 3,5 p.p. no crescimento das receitas consolidadas,<br />

e que afeta principalmente às operadoras brasileiras.<br />

Assim, as receitas procedentes das operações na América<br />

Latina mostram um incr<strong>em</strong>ento ano a ano de 4,3%, que se<br />

situa <strong>em</strong> torno de 14,4% excluindo o efeito das taxas de<br />

câmbio. Excluindo as receitas das operadoras da Telefónica<br />

Móviles no norte do México, as receitas procedentes das<br />

operações na América Latina <strong>em</strong> 2001 teriam um crescimento<br />

de 3,6%, s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> conta o efeito das taxas de<br />

câmbio.<br />

A evolução das receitas é determinada pela maior base de<br />

clientes das operadoras que são consolidadas globalmente<br />

(+28,6% e de 22,9% excluindo as companhias mexicanas) e<br />

a maior utilização das redes das operadoras - tanto <strong>em</strong> termos<br />

de minutos (+26,7%) como <strong>em</strong> mensagens curtas<br />

(+178%) – crescimentos parcialmente reduzidos pelos meno-<br />

Distribuição de Clientes administrados<br />

da Telefonia Movel - Set<strong>em</strong>bro 2000<br />

7,6%<br />

19,9%<br />

5,3%<br />

3,9%<br />

2,2%<br />

2,2%<br />

58,9%<br />

Espanha<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Chile<br />

Perú<br />

Marrocos<br />

Outros


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

res ARPUs registrados (-14,7% <strong>em</strong> média, <strong>em</strong> euros), também<br />

afetados pelo efeito de câmbio anteriormente mencionado.<br />

Seguindo a tendência apontada desde o principio do ano, o<br />

lucro líquido do quarto trimestre supera as cifras alcançadas<br />

nos trimestres anteriores, sendo especialmente significativo<br />

o incr<strong>em</strong>ento do lucro líquido da Telefónica Móviles de<br />

España (+52,9% vs. 3T01 e +35,2% vs. 4T00). Assim, as operadoras<br />

que têm participação na Telefónica Móviles contavam,<br />

no final de 2001, com 28,0 milhões de clientes ativos, o que<br />

levou ao registro de um lucro líquido de 6,2 milhões de<br />

novos clientes no conjunto do ano (4,98 milhões excluindo<br />

México). A base de clientes ativos administrados pela<br />

Telefónica Móviles, que inclui as bases de clientes das operadoras<br />

no Chile e Porto Rico, alcançou <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001<br />

os 29,8 milhões, com um incr<strong>em</strong>ento anual de 28,3%.<br />

Evolução do Crescimento Líquido de Clientes e<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA-Telefónica Móviles<br />

38,7%<br />

903,8<br />

40,1%<br />

845,6<br />

43,8%<br />

1.035,1<br />

1.921,1<br />

T1-2001 T2-2001 T3-2001 T4-2001<br />

35,9%<br />

Ganho liquido<br />

(dados en millões)<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Os gastos por operações mostram os excelentes resultados<br />

das políticas de racionalização de custos aplicadas e das<br />

economias de escala obtidas, que permitiram que no conjunto<br />

do ano os gastos operacionais mostrass<strong>em</strong> um crescimento<br />

<strong>em</strong> termos anuais de apenas 1%. Cabe destacar que<br />

grande parte do aumento dos gastos com pessoal (+56,2%<br />

frente a 2000) é conseqüência principalmente da incorporação<br />

da planta das <strong>nova</strong>s operadoras no México e Europa. Se<br />

os seus gastos com pessoal correspondentes não for<strong>em</strong><br />

levados <strong>em</strong> conta, o aumento ano a ano seria de 30,2%.<br />

Houve significativa melhora da rentabilidade operacional do<br />

Grupo, com um importante avanço da marg<strong>em</strong> EBITDA, que<br />

se situa <strong>em</strong> 39,6%, frente a 33,1% no exercício de 2000,<br />

sendo mais significativo o incr<strong>em</strong>ento do EBITDA <strong>em</strong> valores<br />

absolutos, que mostra a capacidade de geração de caixa do<br />

Grupo. Assim, o EBITDA do Grupo no ano 2001 atinge 3.333,7<br />

milhões de euros, com um aumento de 882 milhões de<br />

euros relativos ao exercício de 2000, o que representa um<br />

incr<strong>em</strong>ento ano a ano de 36%.<br />

Evolução Acumulada da Marg<strong>em</strong> EBITDA-<br />

Telefónica Móviles<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

37,3%<br />

49,1%<br />

T.M.<br />

España<br />

40,95<br />

34,6%<br />

35,4% 35,6% 36,3%<br />

32,3%<br />

TeleSudeste CRT<br />

Celular<br />

15,0%<br />

13,9%<br />

T. Perú T. Argentina<br />

O crescimento anual do lucro líquido de 51,3%, é 4,3 p.p.<br />

superior ao registrado pelo resultado operacional, apesar do<br />

significativo incr<strong>em</strong>ento dos resultados não operacionais.<br />

Entre as principais contas nos resultados não operacionais,<br />

deve-se destacar que o aumento da dotação da amortização<br />

do ágio, (+82,6% vs. 2000), como conseqüência da incorporação<br />

no segundo s<strong>em</strong>estre de 2001 da conta correspondente<br />

ao ágio derivado da consolidação por integração global das<br />

quatro operadoras no Norte do México e pela integração<br />

global, a partir do quarto trimestre do ano da Terra Móbile.<br />

Por outro lado, os gastos financeiros líquidos mostram um<br />

incr<strong>em</strong>ento anual de 10,8%, que v<strong>em</strong> explicado fundamentalmente<br />

pelo impacto negativo da desvalorização do peso<br />

Argentino nesta conta, que atinge 73,1 milhões de euros.<br />

Excluindo este efeito, os gastos financeiros líquidos mostraram<br />

uma redução de 13,9%.<br />

O impacto total da incorporação nos d<strong>em</strong>onstrativos contábeis<br />

consolidados dos investimentos na Argentina, como<br />

conseqüência da desvalorização do peso Argentino, ascende<br />

296,9 milhões de euros, dos quais 42,1 milhões de euros<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2000<br />

2001<br />

29


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

incorporaram-se na conta de perdas e ganhos consolidada e<br />

254,8 milhões de euros foram reconhecidos como menores<br />

reservas por conversão. Deve-se ressaltar que o impacto se<br />

quantificou com um critério conservador, utilizando como<br />

câmbio 1US$ = 1,7 pesos argentinos (1¤ = 1,5149 pesos argentinos),<br />

que se situam no limite máximo recomendado pelo<br />

ICAC.<br />

O saldo de dívida financeira líquida consolidada no final de<br />

2001 ascendia a 9.013,2 milhões de euros. A dívida líquida<br />

proporcional <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 ascendia a 6.875,9 milhões<br />

de euros, mantendo-se praticamente estável <strong>em</strong> relação<br />

ao fechamento de 2000.<br />

Assim mesmo, deve-se destacar os maiores resultados<br />

extraordinários negativos, que vêm explicados fundamentalmente<br />

pelas provisões extraordinárias, ajustes de ativos, e<br />

pela contabilização dos resultados da TCP correspondentes<br />

ao período outubro - dez<strong>em</strong>bro de 2000 como resultado<br />

extraordinário no exercício de 2001 (-41,4 milhões de euros)<br />

como conseqüência da homogeneização do exercício fiscal<br />

desta operadora com o resto do Grupo Telefónica Móviles.<br />

Evolução dos Negócios por<br />

Áreas Geográficas<br />

Europa e Bacia Mediterrânea<br />

Espanha<br />

Telefónica Móviles España (TME) concluiu o ano de 2001 com<br />

cerca de 16,8 milhões de clientes ativos, cifra de 23% superior a<br />

alcançada <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000. Da base total, 32% pertenc<strong>em</strong><br />

a diferentes modalidades de contrato, sendo o resto, clientes de<br />

pré-pago. Estas cifras indicam um lucro líquido anual de 3,1 milhões<br />

de clientes ativos. Desta forma, durante o ano de 2001, a<br />

TME consolidou sua posição como líder do mercado móvel<br />

espanhol, que ao final do ano de 2001 alcançou uma penetração<br />

de 71,5% (calculada sobre uma população de 41,5 milhões de residentes).<br />

Destaca-se a reativação do mercado espanhol registrada<br />

na segunda metade do ano, cujo maior ritmo de crescimento<br />

propiciou que o lucro líquido da TME no segundo s<strong>em</strong>estre de<br />

2001 tenha sido 64% superior a registrada na primeira metade<br />

do ano.<br />

A positiva evolução da base de clientes reflete o êxito da<br />

Companhia na hora de conter a taxa de baixas de seus clientes,<br />

30 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

aspecto que assume especial relevância <strong>em</strong> um contexto de progressiva<br />

maturidade de mercado, <strong>em</strong> que as possibilidades de<br />

crescimento via incorporações de novos clientes ao setor vão<br />

sendo cada vez menores e <strong>em</strong> que a manutenção e gestão eficiente<br />

de sua maior base de clientes resultam <strong>em</strong> pontos-chave<br />

para um operador líder. Neste sentido, destaca-se a capacidade<br />

de adaptação da TME a este novo contexto competitivo, como<br />

d<strong>em</strong>onstra o feito de que a Companhia t<strong>em</strong> sido capaz de apresentar<br />

um “churn” no último trimestre do ano, inferior <strong>em</strong> 1,4 p.p.<br />

ao do mesmo período do ano anterior, conseguindo registrar no<br />

trimestre um “churn” mensal inferior a 1%. O “churn” interanual<br />

para o ano de 2001 se situa <strong>em</strong> 13,7%, comparado a 29,6% do ano<br />

de 2000, merecendo destacar que a TME não registra nos últimos<br />

trimestres diferenças apreciáveis nos valores de “churn”<br />

entre os segmentos de contrato e pré-pago.<br />

O esforço realizado pela Companhia no desenvolvimento de<br />

uma oferta de qualidade e altamente competitiva teve uma<br />

influência decisiva na melhora das tendências dos índices de<br />

consumo. Assim, o MOU dos clientes de contrato voltaram a crescer<br />

no quarto trimestre do ano, registrando para o conjunto do<br />

ano de 2001 um crescimento do MOU interanual de 6%, encontrando-se<br />

o MOU total da Companhia muito próximo à sua estabilização.<br />

Em termos absolutos, nas redes da Companhia cursaram<br />

ao longo de 2001 mais de 26.700 milhões de minutos de<br />

comunicação, o que representa um crescimento de 28,2% relativamente<br />

ao ano anterior. Por sua parte, o negócio de dados e<br />

conteúdos t<strong>em</strong> cada vez maior importância dentre as comunicações<br />

realizadas pelos clientes da Companhia. Em termos absolutos,<br />

o total de mensagens curtas cursadas pela rede da TME, <strong>em</strong><br />

2001, superou os 6.300 milhões, ou seja, 177% a mais do que no<br />

ano anterior, enquanto que a penetração do serviço alcançou, no<br />

final de 2001, 56% da base. Esses dados contribuíram para que as<br />

comunicações médias mensais de um cliente da Companhia<br />

(CPC) foss<strong>em</strong> superadas <strong>em</strong> 21% com relação à cifra do ano anterior,<br />

com uma participação dos SMS superior a 36% para o conjunto<br />

do ano. Deve-se destacar o notável incr<strong>em</strong>ento nos fluxos<br />

de tráfego relacionados com os Serviços de Valor Agregado e de<br />

Conteúdos. Assim, do total de SMS cursado no último trimestre<br />

de 2001, 38% estavam relacionados a este tipo de serviço e aplicações.<br />

De forma conjunta, o total da receita faturada por serviços de<br />

dados 15% mais alta que o faturamento final dos clientes durante<br />

o quarto trimestre do ano, sendo que este tipo de receita<br />

experimentou um crescimento de 114% no conjunto de 2001.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Como conseqüência de todos os fatores comentados anteriormente,<br />

ao longo de 2001, registraram-se melhorias generalizadas<br />

na evolução dos indicadores de receita unitária por cliente.<br />

Assim, o ARPU do quarto trimestre do ano voltou a apresentar<br />

uma queda no comparativo anual inferior ao que apresentou o<br />

ARPU do terceiro trimestre frente ao ARPU do mesmo período do<br />

ano anterior, circunstância que v<strong>em</strong> se repetindo ao longo de<br />

todo o ano 2001, e que fundamenta a esperança de inverter a<br />

tendência decrescente no comparativo anual do ARPU, tão logo<br />

que haja uma desaceleração do crescimento da base de clientes.<br />

Além do bom comportamento dos principais números<br />

comerciais e de administração, a TME realizou um importante<br />

esforço na contenção de custos e no aproveitamento máximo<br />

das economias de escala. Um claro ex<strong>em</strong>plo disto, é a evolução<br />

do SAC que a companhia experimentou, e que não a impediu de<br />

participar ativamente no crescimento do mercado espanhol ao<br />

longo do período, reforçando sua posição competitiva. Assim, o<br />

SAC acumulado para o ano 2001 é 36% inferior ao dado do período<br />

anterior. Isto manifesta o êxito do modelo comercial da TME<br />

iniciado no primeiro trimestre do ano, cujo aspecto de maior<br />

destaque foi a substituição do tradicional subsídio generalizado<br />

de terminais por uma política seletiva de custos de captação.<br />

Além disso, o valor dos recursos destinados pela companhia para<br />

captação e fidelização calculado sobre a receita operacional<br />

corrigida (receita operacional s<strong>em</strong> considerar as atividades de<br />

fidelização que influ<strong>em</strong> neste registro) diminuiu no total do ano<br />

<strong>em</strong> 13 p.p. ante o ano 2000.<br />

No mês de dez<strong>em</strong>bro, introduziu-se um modelo centralizado<br />

na administração de terminais, pela qual a TME passa a intermediar<br />

ativamente no mercado de terminais <strong>em</strong> todas as ações de<br />

captação e fidelização realizadas. Com isso, claras vantagens<br />

competitivas foram obtidas, tanto <strong>em</strong> termos de preços de aquisição<br />

de terminais quanto <strong>em</strong> termos de facilitar a transação<br />

tecnológica de acordo com os interesses da TME. Porém, o desenvolvimento<br />

deste modelo t<strong>em</strong> um aparente efeito negativo ao<br />

provocar uma diminuição da marg<strong>em</strong> EBITDA, devido ao forte<br />

incr<strong>em</strong>ento que se produz pela venda de terminais com a marg<strong>em</strong><br />

direta praticamente nula, mas que leva a fortes melhoras<br />

nos custos de fidelização e captação que permit<strong>em</strong> alcançar<br />

níveis absolutos de EBITDA superiores aos que se poderiam ser<br />

obtidos s<strong>em</strong> a impl<strong>em</strong>entação deste modelo. Como efeito adicional,<br />

é importante o crescimento da receita da venda de terminais<br />

frente ao trimestre anterior, igualmente apreciável na comparação<br />

entre os exercícios. Este efeito deverá ser levado <strong>em</strong> conta<br />

nos próximos trimestres na hora de analisar a evolução da companhia.<br />

Assim, a cifra acumulada da receita operacional <strong>em</strong> 2001 foi<br />

de 5.736 milhões de euros, o que corresponde a um incr<strong>em</strong>ento<br />

de 19,6% ante ao acumulado <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

O EBITDA acumulado <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 alcançou os<br />

2.816 milhões de euros, 57,3% maior que ao obtido no ano anterior,<br />

sendo o EBITDA registrado no quarto trimestre de 2001,<br />

superior <strong>em</strong> 60,4% ao obtido no mesmo período de 2000. Além<br />

disso, há de se destacar que o crescimento anual do EBITDA<br />

superou <strong>em</strong> 37 p.p. o crescimento registrado pela receita operacional<br />

ao longo de 2001, com o que ficam evidentes os resultados<br />

obtidos com as políticas de controle de gasto e otimização<br />

no uso dos recursos da TME. A marg<strong>em</strong> EBITDA sobre a receita<br />

operacional no conjunto do exercício foi acima de 49%, maior <strong>em</strong><br />

12 p.p. que a do ano passado, o que deixa a TME como uma das<br />

operadoras mais rentáveis da Europa.<br />

Resto da Europa<br />

O Group 3G, filial da Telefónica Móviles na Al<strong>em</strong>anha, lançou sua<br />

oferta comercial dos serviços GSM/GPRS no final de nov<strong>em</strong>bro<br />

de 2001, com a marca Quam, e com base no acordo comercial de<br />

itinerância nacional (roaming) assinado <strong>em</strong> abril de 2001 com a<br />

E-Plus, que permitiu o lançamento dos serviços GSM/GPRS com<br />

caráter prévio ao desenvolvimento da rede de UMTS, cujo desdobramento<br />

iniciar-se-á no segundo trimestre do ano, conforme o<br />

acordo de compartilhamento de infraestruturas assinado com a<br />

E-Plus.<br />

Após as dificuldades iniciais de desenvolvimento da campanha<br />

de lançamento por probl<strong>em</strong>as técnicos de interconexão com<br />

os principais operadores móveis na Al<strong>em</strong>anha, o Group 3G retomou<br />

suas atividades comerciais a princípios do exercício 2002. A<br />

operadora conta desde o princípio com uma completa oferta de<br />

produtos e serviços plenamente operacionais, fruto da cooperação<br />

com a Telefónica Móviles, e com uma estrutura i<strong>nova</strong>dora de<br />

tarifas para voz e dados. Ao final do ano 2001, o Group 3G contava<br />

com uma ampla rede de distribuição, contando com 15 lojas<br />

próprias e numerosos pontos de venda, fruto dos acordos assinados<br />

com distintos distribuidores, incluindo a Debitel.<br />

Na Itália, os sócios da Ipse 2000, o consórcio com participação<br />

da Telefónica Móviles de 45,6% e adjudicatário de uma licença<br />

de telefonia móvel UMTS, decidiram ao final de janeiro de<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

31


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

2002, aplicar um modelo de negócio baseado nas tecnologias e<br />

serviços UMTS. A decisão adotada pelo Conselho de<br />

Administração da IPSE 2000 foi determinada pelas atuais circunstâncias<br />

do mercado <strong>em</strong> que se encontra a companhia. A<br />

decisão de esperar o lançamento de serviços UMTS permite à<br />

companhia continuar analisando os acordos de roaming e<br />

compartilhamento de infraestruturas que possam significar<br />

melhoras importantes no planejamento da IPSE 2000.<br />

Entretanto, a companhia está revisando suas atividades e<br />

estruturas para adequar-las às necessidades do novo modelo<br />

de negócio. A companhia estabeleceu um orçamento para o<br />

exercício 2002 ajustado ao seu novo modelo. Os acionistas da<br />

IPSE 2000 acordaram que o financiamento da companhia se<br />

realizará inicialmente por meio de <strong>em</strong>préstimos de acionistas.<br />

Não obstante, o menor tamanho e atividade da companhia até<br />

o lançamento comercial de suas operações limitarão as necessidades<br />

de financiamento do projeto no curto prazo.<br />

Na Áustria e na Suíça, continua-se a esperar para avançar<br />

nas discussões dos acordos de roaming e de compartilhamento<br />

de infraestruturas com outros operadores para avaliar a conveniência<br />

do lançamento de operações comerciais.<br />

Os resultados destas companhias <strong>em</strong> fase de lançamento e<br />

s<strong>em</strong> receita no exercício 2001, no total registram um EBITDA<br />

negativo de 90 milhões de euros, refletindo a consolidação global<br />

de suas filiais na Al<strong>em</strong>anha, Áustria e Suíça no conjunto<br />

anual e da IPSE 2000 nos nove primeiros meses do ano.<br />

Marrocos<br />

No final de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a base de clientes ativos da<br />

Médi Telecom superava a cifra de 1,1 milhões, o que significa<br />

que o número de clientes duplicou <strong>em</strong> relação a dez<strong>em</strong>bro de<br />

2000, superando amplamente as previsões iniciais da companhia,<br />

e incr<strong>em</strong>entando sua participação de mercado estimada<br />

<strong>em</strong> 10 p.p., até alcançar 38%.<br />

Em relação aos resultados econômicos da Médi Telecom, na<br />

data de 14 de janeiro de 2002, o regulador Marroquino determinou<br />

a forma de contabilizar a receita de terminação das<br />

chamadas procedentes do operador dominante, o que obrigava<br />

estabelecer uma provisão para ajustar o tal critério da receita<br />

ganha por este conceito desde o início das operações da Medi<br />

Telecom para que refletiss<strong>em</strong> o delineamento inicial estabele-<br />

32 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

cido pelo regulador. Se tal provisão fosse excluída, o EBITDA<br />

acumulado no exercício seria positivo, o que significaria alcançar<br />

o ponto de equilíbrio no segundo ano de operações da<br />

companhia, de acordo com o que estava previsto.<br />

América Latina<br />

Durante o ano 2001, ano marcado pela desaceleração econômica<br />

na região e uma importante depreciação de algumas moedas<br />

latino-americanas <strong>em</strong> relação ao dólar, as operadoras do<br />

grupo Telefónica Móviles adotaram diferentes iniciativas estratégicas<br />

para adaptar-se ao novo ambiente de operações. Desta<br />

maneira, levando-se <strong>em</strong> conta os fatores externos que ficam<br />

fora do controle das companhias, os resultados obtidos pelas<br />

filiais latino-americanas <strong>em</strong> moeda local são mais satisfatórios.<br />

A base de clientes administrada pela Telefónica Móviles na<br />

região <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 cresceu para 11,9 milhões de<br />

clientes, com incr<strong>em</strong>ento anual de 32%. Em termos trimestrais,<br />

o ganho líquido obtido no quarto trimestre foi de 520.000<br />

novos clientes, 25% superior ao do terceiro trimestre de 2001,<br />

apesar da contração da base de clientes na Argentina.<br />

Brasil<br />

No final do ano 2001, as companhias administradas pela<br />

Telefónica Móviles no Brasil – Tele Sudeste Celular, Celular CRT<br />

e Tele Leste Celular – contavam com uma base total de clientes<br />

ativos de 5,6 milhões de clientes, aumentando <strong>em</strong> 21,7% no<br />

exercício 2001. No último trimestre do ano, registrou-se um<br />

importante incr<strong>em</strong>ento da atividade comercial, típica do período<br />

promocional de Natal, alcançando o maior ganho trimestral<br />

do exercício, com mais de 336.000 novos clientes (+42% vs.<br />

3T01).<br />

Durante todo o exercício 2001, o segmento contrato mostrou<br />

uma favorável evolução, com um crescimento de 3,4%<br />

ante dez<strong>em</strong>bro de 2000, <strong>em</strong> contraponto à tendência negativa<br />

mostrada no exercício anterior, <strong>em</strong> função das iniciativas lançadas<br />

pelas operadoras para aumentar a fidelidade de seus<br />

clientes, destacando-se entre elas a introdução dos programas<br />

de recompensas.<br />

Do ponto de vista financeiro, a receita operacional conjunta<br />

das operadoras que se consolidam globalmente, Tele Sudeste<br />

Celular e Celular CRT, mostram um incr<strong>em</strong>ento anual de 10,4%


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

<strong>em</strong> moeda local. As maiores receitas geradas no exercício vêm<br />

determinadas pelo incr<strong>em</strong>ento da base das operadoras (+22%<br />

<strong>em</strong> conjunto), parcialmente minorado pelos menores ARPUs<br />

registrados (-9,4% <strong>em</strong> moeda local). Apesar desta queda no<br />

comparativo anual, deve-se assinalar a redução no ritmo de<br />

queda do ARPU ao longo do ano, mantendo-se estável no último<br />

trimestre. A evolução do ARPU é praticamente igual à<br />

experimentada pelo MOU, cuja queda pode ser explicada principalmente<br />

pela incorporação da base de novos clientes de prépago<br />

com menores consumos unitários.<br />

O EBITDA conjunto da Tele Sudeste Celular e da Celular CRT<br />

<strong>em</strong> moeda local, e depois dos gastos administrativos, registra<br />

um crescimento no comparativo anual de 7 p.p. superior à taxa<br />

de crescimento da receita, situada na marca de 17,5%. A marg<strong>em</strong><br />

EBITDA alcançou 37,2%, o que significa uma melhora de<br />

mais de 2 p.p. ante o exercício 2000. A evolução destas variáveis<br />

é especialmente significativa <strong>em</strong> um contexto de forte<br />

depreciação do real <strong>em</strong> relação ao dólar, com impacto direto<br />

nos custos dos terminais – e portanto, nos custos de captação<br />

unitários (SAC) - que foram parcialmente compensados pelos<br />

esforços das companhias para melhorar a eficiência operacional.<br />

Em termos trimestrais, a marg<strong>em</strong> EBITDA do quarto trimestre<br />

do ano 2001 foi de 30,1% inferior ao trimestre anterior,<br />

como conseqüência da maior atividade comercial anteriormente<br />

citada e que compensa a queda do SAC observada durante<br />

os últimos meses de 2001.<br />

Em relação ao desenvolvimento da joint venture com a<br />

Portugal Telecom, ao longo de 2001, ocorreram diferentes iniciativas<br />

que permitiram uma rápida integração das operações<br />

de ambas as companhias no Brasil tão logo sejam obtidas as<br />

aprovações regulatórias necessárias para a constituição da<br />

joint venture.<br />

México<br />

A base de clientes ativos da Telefónica Móviles México <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro de 2001 aumentou para 1,2 milhões de clientes frente<br />

a 1,1 milhões no final do terceiro trimestre do ano, o que significa<br />

um crescimento trimestral de 9,9%, superando o ganho<br />

líquido registrado neste último trimestre <strong>em</strong> mais de 150% à<br />

obtida no terceiro trimestre do ano. Cabe ressaltar que os critérios<br />

de contabilização da base da Telefónica Móviles México<br />

são notavelmente mais rigorosos que os geralmente seguidos<br />

no México.<br />

Deve-se destacar a manutenção do peso do segmento contrato<br />

sobre a base total, que representa 20,4%, apesar do maior<br />

ganho líquido obtido no segmento pré-pago durante a campanha<br />

de Natal. Assim, o segmento contrato representa 36%<br />

do ganho líquido acumulado no ano.<br />

Os esforços realizados pela companhia na área de fidelização<br />

de clientes desde o início da administração da Telefónca<br />

Móviles <strong>em</strong> março de 2001 e foram refletidas na clara melhora<br />

nos índices de baixas (churn), que mantiveram a tendência<br />

decrescente dos trimestres anteriores, reduzindo os valores de<br />

churn <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 <strong>em</strong> 3,4 p.p. ante os dados do princípio<br />

do exercício.<br />

Por outro lado, o lançamento comercial da marca<br />

Telefónica Movistar no mês de outubro permitiu migrar e unificar<br />

ordenadamente as quatro marcas existentes com antecedência<br />

até chegar a uma marca única, melhorando o posicionamento<br />

das quatro operadoras, que aproveitaram a campanha<br />

de Natal para comunicar os atributos da marca, obtendo<br />

resultados satisfatórios, como mostra a evolução do ganho<br />

líquido.<br />

A centralização e a homogeneização dos sist<strong>em</strong>as de informação<br />

desde o início do ano 2002 significará mais um marco<br />

das ações <strong>em</strong>preendidas pela companhia para melhorar a eficiência<br />

operacional. Neste sentido, destaca-se a importante<br />

melhora dos índices de produtividade alcançados no final do<br />

ano após a racionalização da planta realizada desde a tomada<br />

da administração das operadoras (-40%).<br />

Em relação aos resultados financeiros das operadoras da<br />

Telefónica Móviles no norte do México <strong>em</strong> moeda local correspondentes<br />

al segundo s<strong>em</strong>estre de 2001, deve-se ressaltar o<br />

incr<strong>em</strong>ento da receita operacional do quarto trimestre <strong>em</strong><br />

relação ao terceiro (+17%). Esta evolução é explicada tanto pelo<br />

crescimento da base de clientes como pelos maiores ARPUs<br />

registrados no período (+8% <strong>em</strong> moeda local). Neste sentido<br />

deve-se ressaltar que os ARPUs da Telefónica Móviles México<br />

são os mais altos do mercado mexicano (280 pesos mexicanos<br />

no final de 2001)<br />

O aumento da receita no trimestre não foi repassado para<br />

o EBITDA pela maior atividade comercial registrada no período<br />

e o incr<strong>em</strong>ento do gasto publicitário – como conseqüência da<br />

campanha de Natal e da implantação da marca única para<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

33


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

todas as operadoras. Como resultado, a marg<strong>em</strong> EBITDA no<br />

segundo trimestre do ano foi de 3,7%.<br />

Argentina<br />

No exercício 2001, a evolução operacional e financeira da TCP<br />

foi marcada pelo ambiente macroeconômico do país. A desaceleração<br />

no crescimento do mercado celular registrada ao<br />

longo do exercício, mais acentuada a partir da segunda metade<br />

do ano, resultou na contração do número de usuários de<br />

telefonia móvel no país no último trimestre do ano finalizado<br />

<strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro, decrescendo a taxa de penetração do mercado<br />

até os níveis alcançados no mês de março (19%). Esta tendência,<br />

conseqüência da menor atividade comercial e de regularização<br />

da base de pré-pago de algumas operadoras, refletiu-se<br />

na base de clientes ativos da TCP, que no final do ano 2001 era<br />

de 1,8 milhões de clientes, praticamente estável ante dez<strong>em</strong>bro<br />

de 2000. Não obstante, a TCP continua sendo o segundo<br />

operador do mercado argentino pelo número de usuários, com<br />

uma participação de mercado estimada <strong>em</strong> 25%. Ainda assim,<br />

deve-se ressaltar que, apesar do agravamento da situação econômica<br />

do país, no período outubro - dez<strong>em</strong>bro de 2001, o tráfego<br />

manteve-se nos mesmos níveis que o do trimestre anterior.<br />

Ao longo do ano, a companhia desenvolveu diversas iniciativas<br />

destinadas à adequação da sua estrutura de custos com<br />

a realidade do ambiente operacional. Neste sentido, cabe destacar<br />

a redução de custos de captação – tanto pela diminuição<br />

dos subsídios de terminais, como pelas menores promoções de<br />

tráfego – como as melhoras alcançadas na produtividade,<br />

alcançando um índice de 1.430 conexões por <strong>em</strong>pregado frente<br />

a 930 no ano 2000. Por outro lado, deve-se ressaltar que a<br />

inadimplência não se refletiu <strong>em</strong> variações significativas nos<br />

últimos meses, graças ao peso do segmento pré-pago, que <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro de 2001, representava 66% da base total de clientes<br />

da TCP.<br />

Em relação aos resultados financeiros da companhia <strong>em</strong><br />

moeda local no período janeiro - dez<strong>em</strong>bro de 2001, a receita<br />

operacional mostra uma queda anual de 9%, explicado principalmente<br />

pelo menor tráfego ocorrido no conjunto do ano, a<br />

redução dos preços de terminação das chamadas e as menores<br />

vendas de terminais. Em termos trimestrais, a receita do<br />

quarto trimestre do ano reduziu-se 7,4% <strong>em</strong> relação ao trimes-<br />

34 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

tre anterior, como conseqüência principalmente da paralisação<br />

na base de clientes. Deve-se ressaltar que as receitas derivadas<br />

da prestação do serviço de comunicações móveis mantiveram<br />

os mesmos níveis que no terceiro trimestre do ano, assinalados<br />

pelo incr<strong>em</strong>ento das vendas de tráfego de pré-pago.<br />

Em relação à evolução dos gastos operacionais, no conjunto<br />

do ano, houve uma forte redução, superior a 30% <strong>em</strong> moeda<br />

local. Em termos trimestrais, os gastos operacionais do quarto<br />

trimestre diminuíram 66,2% <strong>em</strong> relação ao mesmo período de<br />

2001. A diminuição dos custos é fruto tanto do esforço de contenção<br />

de custos iniciado pela companhia como pelo menor<br />

ritmo de ativações, destacando a redução dos custos com pessoal,<br />

o menor investimento publicitário e os menores custos<br />

de rede.<br />

Como resultado da evolução da receita e a forte contenção<br />

de custos, o EBITDA da TCP no ano 2001 mostra uma queda<br />

ligeiramente superior a 1% <strong>em</strong> moeda local, conseqüência da<br />

redução da receita, situando-se como porcentag<strong>em</strong> da receita<br />

na marca de 15%, mais de 1 p.p. superior ao alcançado <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

Perú<br />

A Telefónica Móviles Perú encerrou o ano 2001 com uma base<br />

de clientes ativos de 1.087.152, o que significa um crescimento<br />

anual de 21,0%, com um incr<strong>em</strong>ento do ganho líquido de 7%<br />

no último trimestre do ano <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior.<br />

No conjunto do ano, a Telefónica Móviles Peru manteve sua<br />

liderança no mercado peruano, com uma participação de mercado<br />

estimada de 61,9% e uma participação de ganho líquido<br />

de 39,7%, apesar do aumento do número de competidores<br />

desde o início do exercício.<br />

O segmento pré-pago no final de 2001 representava 79,4%<br />

da base de clientes (+3,5 p.p. ante o fim do ano 2000). Não<br />

obstante, é importante assinalar a evolução positiva do segmento<br />

contrato, que nos últimos três meses registrou um<br />

aumento de 6,7% <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior, mostrando<br />

um crescimento de 3,5% no conjunto do ano.<br />

Durante o último trimestre de 2001, a oferta de produtos e<br />

serviços para o segmento corporativo continuou ampliando, o<br />

que permitiu reforçar a posição competitiva da companhia<br />

neste segmento de mercado, obtendo-se como resultado um


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

incr<strong>em</strong>ento de 66% no número de conexões de clientes corporativos.<br />

Ainda, intensificaram-se as campanhas de fidelização,<br />

permitindo obter uma significativa redução das baixas, especialmente<br />

na modalidade de contrato.<br />

Em relação aos resultados econômicos, a receita operacional<br />

<strong>em</strong> dólares mostrou um crescimento anual de 8,5% ante o<br />

ano 2000, derivado fundamentalmente do crescimento da<br />

base, que compensa os menores ARPUs registrados no exercício<br />

pelo efeito da troca no mix de clientes e as reduções de preços<br />

pela maior pressão competitiva. Não obstante, deve-se assinalar<br />

a positiva evolução do ARPU no último trimestre do ano, que<br />

mostra um ligeiro crescimento <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior.<br />

O forte incr<strong>em</strong>ento da atividade comercial no ano 2001,<br />

com um importante esforço <strong>em</strong> marketing, vendas e fidelização<br />

de clientes para fazer frente à maior pressão competitiva, refletiu-se<br />

na marg<strong>em</strong> EBITDA, que no conjunto do ano foi de 32,3%,<br />

ligeiramente abaixo da alcançada no ano 2000. Não obstante, é<br />

notável a clara tendência de melhora da marg<strong>em</strong> desde o início<br />

do ano. Assim, a marg<strong>em</strong> EBITDA do quarto trimestre de 2001<br />

foi de 34,1% frente a 28,1% registrada no primeiro trimestre do<br />

ano, apesar do maior ganho líquido obtido no último trimestre,<br />

que supera <strong>em</strong> mais de 2,5 vezes a do período janeiro - março<br />

de 2001. Em termos absolutos, o EBITDA da companhia no ano<br />

2001, <strong>em</strong> dólares, reduziu-se 3,6% devido aos esforços comerciais.<br />

Chile<br />

A Telefónica Móvil, companhia filial da Telefónica CTC Chile e<br />

administrada pela Telefónica Móviles, encerrou o ano 2001 com<br />

uma base de 1,6 milhões de clientes ativos, mostrando um crescimento<br />

anual de 28,2%.<br />

Na vertente financeira, deve-se destacar a favorável evolução<br />

da marg<strong>em</strong> EBITDA administrada, que alcançou 29% no<br />

quarto trimestre de 2001, frente a 10% no mesmo período do<br />

ano anterior e 38% no terceiro trimestre de 2001. A evolução no<br />

quarto trimestre <strong>em</strong> relação ao terceiro foi determinada pelo<br />

incr<strong>em</strong>ento do ganho líquido (+38%).<br />

Guat<strong>em</strong>ala e El Salvador<br />

Ao final do ano 2001, as operadoras da Telefónica Móviles na<br />

Guat<strong>em</strong>ala e <strong>em</strong> El Salvador contavam conjuntamente com<br />

uma base de 395.397 clientes ativos, registrando um incr<strong>em</strong>ento<br />

anual de 6%, <strong>em</strong> linha com os moderados crescimentos<br />

experimentados pelos mercados de telefonia móvel <strong>em</strong> ambos<br />

os países.<br />

A receita operacional gerada pelas duas filiais da Telefónica<br />

Móviles nesta região, <strong>em</strong> euros, mostrou um crescimento de 3%<br />

<strong>em</strong> relação a 2000.<br />

O EBITDA conjunto cresceu para 26,8 milhões de euros,<br />

sendo que ambas as companhias obtiveram EBITDAs positivos.<br />

A marg<strong>em</strong> EBITDA para o conjunto do ano 2001 alcançou 13,5%,<br />

mostrando uma importante melhora <strong>em</strong> relação ao início do<br />

ano, quando o EBITDA destas operadoras chegou a ser negativo<br />

pela conjuntura econômica de ambos os países.<br />

Negócios Horizontais<br />

No mês de dez<strong>em</strong>bro, a Terra Móbile anunciou a reorientação<br />

de seu modelo de negócio para a evolução tecnológica da telefonia<br />

móvel, que se traduzirá <strong>em</strong> uma significativa redução de<br />

custos, um maior aproveitamento das sinergias e a concentração<br />

das atividades nos mercados mais significativos (Espanha,<br />

Al<strong>em</strong>anha e Reino Unido). Tudo isso significa reduzir de forma<br />

negociada mais de 50% da sua força de trabalho para adequar<br />

seu tamanho ao novo ambiente, processo que foi finalizado<br />

satisfatoriamente no exercício 2001.<br />

A Terra Mobile finalizou o exercício 2001 com mais de 5,8<br />

milhões de usuários registrados, o que significa um crescimento<br />

de 98% desde dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />

Como resultado das mudanças na composição acionária da<br />

Terra Móbile, esta companhia passou a consolidar-se por integração<br />

global a partir do quarto trimestre do ano, registrando<br />

um EBITDA negativo de 15,9 milhões de euros no período. A<br />

companhia estima que, como conseqüência de seu novo modelo<br />

de negócio, os prejuízos esperados para o ano 2002 serão significativamente<br />

inferiores.<br />

Após a interrupção das atividades na Escandinávia, no quarto<br />

trimestre do ano 2001, procedeu-se a reorganização parcial<br />

do ágio consolidado derivado da aquisição da Iobox, na parte<br />

proporcional dos ativos nesta região, pelo montante de 3,3 milhões<br />

de euros.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

35


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Em relação aos d<strong>em</strong>ais negócios horizontais e às d<strong>em</strong>ais<br />

companhias que os integram, Mobipay España, Mobipay<br />

Internacional e m-Solutions, os resultados registrados no ano<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Dados Operacionais<br />

Dados não auditados<br />

T Móviles España<br />

Celular CRT<br />

TeleSudeste Celular<br />

TeleLeste Celular<br />

TCP Argentina<br />

T Móviles Perú<br />

TEM El Salvador<br />

TEM Guat<strong>em</strong>ala<br />

NewCom Wireless Puerto Rico (2)<br />

Telefónica Móviles México<br />

Medi Telecom<br />

Telefónica Móvil Chile (3)<br />

Quam<br />

Total<br />

36 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2001, tanto <strong>em</strong> termos de receita como de EBITDA, não foram<br />

significativos e n<strong>em</strong> tiveram impacto material.<br />

Dez<strong>em</strong>bro - 2001<br />

16.793<br />

1.785<br />

3.028<br />

822<br />

1.794<br />

1.087<br />

239<br />

157<br />

187<br />

1.212<br />

1.113<br />

1.570<br />

8<br />

29.794<br />

(1) Linhas ponderadas pela participação econômica do grupo Telefónica <strong>em</strong> cada uma das companhias.<br />

(2) Administrada pela TEM<br />

(3) Administrada pela TEM, com participação no Grupo Telefónica<br />

CLIENTES CELULARES<br />

% Var<br />

01/00<br />

22,9<br />

22,9<br />

21,0<br />

21,9<br />

2,1<br />

21,0<br />

3,7<br />

10,3<br />

25,3<br />

n.s<br />

116,0<br />

28,2<br />

n.s.<br />

28,3<br />

(Mil)<br />

Ponderados (1)<br />

15.568<br />

632<br />

2.302<br />

82<br />

1.629<br />

978<br />

102<br />

74<br />

-<br />

1.124<br />

315<br />

685<br />

0<br />

23.490


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Grupo Telefónica Móviles: Controladas<br />

Dados Selecionados<br />

Dados não auditados<br />

Clientes Europa e Bacia Mediterrânea<br />

Contrato<br />

Pré-pago<br />

Clientes Latinoamérica (1)<br />

Contrato<br />

Pré-pago<br />

Minutos totais (milhões) (2)<br />

17.914<br />

5.369<br />

12.537<br />

10.124<br />

3.255<br />

6.869<br />

37.244<br />

14.184<br />

4.788<br />

9.396<br />

7.656<br />

3.007<br />

4.649<br />

29.407<br />

(1) Inclui somente as <strong>em</strong>presas com participação da Telefónica Móviles<br />

(2) Dados acumulados Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro dos minutos "air time" das operadoras que são integralmente consolidadas na TEM<br />

Telefónica Móviles España<br />

Dados Selecionados<br />

Dados não auditados<br />

Clientes de Telefonía Celular<br />

Contrato<br />

Pré-pago<br />

Lucro líquido (a)<br />

Contrato<br />

Pré-pago<br />

Penetração TME (b)<br />

Milhões de minutos "air time" (a)<br />

Empregados<br />

(a) Dados acumulados Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

(b) Usuários da Telefonía Móvil TME / 100 habitantes<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

16.793<br />

5.299<br />

11.494<br />

3.124<br />

533<br />

2.592<br />

40,5%<br />

26.735<br />

4.372<br />

13.669<br />

4.767<br />

8.902<br />

4.617<br />

1.220<br />

3.397<br />

32,4%<br />

21.013<br />

3.982<br />

(Mil)<br />

% Var.<br />

26,3<br />

12,1<br />

33,4<br />

32,2<br />

8,2<br />

47,7<br />

26,7<br />

(Mil)<br />

% Var.<br />

22,9<br />

11,2<br />

29,1<br />

(32,3)<br />

(56,4)<br />

(23,7)<br />

8,1 p.p.<br />

28,2<br />

9,8<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

37


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Dados Financeiros Selecionados<br />

Dados não auditados<br />

Telefónica Móviles España<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Compañías brasileñas (1)<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Telefónica Móviles México (2)<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

TCP Argentina (3)<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

Telefónica Móviles Perú<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

T. Móviles Guat<strong>em</strong>ala y El Salvador<br />

Receitas operacionais<br />

EBITDA<br />

Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />

38 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

5.736,0<br />

2.816,3<br />

49,1%<br />

1.206,1<br />

448,4<br />

37,2%<br />

279,4<br />

10,4<br />

3,7%<br />

724,9<br />

109,0<br />

15,0%<br />

276,7<br />

89,3<br />

32,3%<br />

198,9<br />

26,6<br />

13,4%<br />

(1) TeleSudeste Celular e CRT Celular<br />

(2) Cont<strong>em</strong>pla período julho-dez<strong>em</strong>bro<br />

(3) Os dados de TCP Argentina correspond<strong>em</strong> ao período de janeiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />

4.796,5<br />

1.790,6<br />

37,3%<br />

1.359,1<br />

475,1<br />

35,0%<br />

n.a.<br />

n.a.<br />

n.a.<br />

773,7<br />

107,2<br />

13,9%<br />

247,5<br />

89,9<br />

36,3%<br />

193,8<br />

25,0<br />

12,9%<br />

(Milhões de euros)<br />

% Var.<br />

19,6<br />

57,3<br />

11,8 p.p.<br />

(11,3)<br />

(5,6)<br />

2,2 p.p.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

(6,3)<br />

1,7<br />

1 p.p.<br />

11,8<br />

(0,7)<br />

(4,1 p.p.)<br />

2,6<br />

6,1<br />

0,4 p.p.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Negócio de Telefonia Móvil<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

8.411,1<br />

128,6<br />

(5.029,4)<br />

(176,5)<br />

3.333,7<br />

(1.258,2)<br />

2.075,5<br />

(119,2)<br />

(328,1)<br />

(53,8)<br />

(100,7)<br />

1.473,8<br />

(628,8)<br />

845,0<br />

48,4<br />

893,4<br />

7.401,2<br />

137,1<br />

(4.942,6)<br />

(144,3)<br />

2.451,4<br />

(1.039,5)<br />

1.412,0<br />

(97,0)<br />

(296,1)<br />

(29,5)<br />

(58,2)<br />

931,3<br />

(320,0)<br />

611,3<br />

(20,6)<br />

590,7<br />

13,6<br />

(6,2)<br />

1,8<br />

22,3<br />

36,0<br />

21,0<br />

47,0<br />

22,9<br />

10,8<br />

82,6<br />

73,1<br />

58,3<br />

96,5<br />

38,2<br />

c.s.<br />

51,2<br />

2.242,6<br />

45,0<br />

(1.424,3)<br />

(58,9)<br />

804,4<br />

(312,6)<br />

491,8<br />

(23,2)<br />

(91,5)<br />

(23,4)<br />

(22,8)<br />

330,9<br />

(133,4)<br />

197,5<br />

25,7<br />

223,2<br />

1.925,9<br />

89,7<br />

(1.404,5)<br />

(26,8)<br />

584,3<br />

(297,1)<br />

287,3<br />

(28,9)<br />

(76,2)<br />

(7,7)<br />

(49,5)<br />

124,9<br />

(30,9)<br />

94,0<br />

9,5<br />

103,5<br />

16,4<br />

(49,8)<br />

1,4<br />

119,8<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: Os resultados do exercício de 2000 inclu<strong>em</strong> somente a telefonia fixa do gupo Telefónica Móviles a partir de 1 de janeiro e toda a<br />

participação adquirida depois das ofertas públicas realizadas durante 2000. A Telefónica Móviles México somente é consolidada a<br />

partir de julho de 2001<br />

% Var.<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

37,7<br />

5,2<br />

71,2<br />

(19,9)<br />

20,1<br />

205,0<br />

(54,1)<br />

164,9<br />

331,4<br />

110,2<br />

170,0<br />

115,7<br />

39


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Negócio de Dados<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Ao longo do ano 2001, o Grupo Telefónica Data consolidou sua<br />

presença internacional, tendo completado a segregação de sua<br />

linha de negócio de atenção a <strong>em</strong>presas das operadoras incumbentes<br />

de telefonia fixa no Brasil, Argentina, Perú e Chile. Este é<br />

também o primeiro exercício <strong>em</strong> que se consolidam doze<br />

meses de operações nos mercados de expansão como “carriers”<br />

alternativos na América na Europa.<br />

Como resultado deste processo de expansão, Telefónica<br />

Data alcançou uma cifra de receitas operacionais de 1.849,7<br />

milhões de euros, o que representa um crescimento de 64,6%<br />

com relação às receitas do mesmo período do exercício anterior.<br />

É notável a importância crescente nas receitas dos serviços<br />

com maior marg<strong>em</strong> (Internet, Hosting y Soluciones IP), que ao<br />

final do quarto trimestre se situavam já <strong>em</strong> 48% das receitas<br />

totais.<br />

O EBITDA consolidado do grupo alcançou a cifra de 23,6<br />

milhões de euros, o que significa uma queda de 68,5% com<br />

relação ao exercício de 2000. Por sua vez, a marg<strong>em</strong> EBITDA se<br />

situa nos 1,3%. Esta evolução se explica, principalmente, pelo<br />

custo associado à consolidação e colocação <strong>em</strong> funcionamento<br />

das operadoras <strong>em</strong> mercados <strong>em</strong> expansão, pela difícil conjuntura<br />

econômica e sua influência sobre a decisão de investimentos<br />

tecnológicos por parte das corporações, assim como pelas<br />

menores receitas procedentes de Serviços Internacionais, devido<br />

ao menor volume de tráfego internacional IP com relação ao<br />

esperado e pela evolução decrescente de preços.<br />

Por último, é necessário ressaltar que como resultado da<br />

aquisição <strong>em</strong> janeiro de 2001, executando uns acordos alcançados<br />

<strong>em</strong> maio de 2000, da sociedade al<strong>em</strong>ã Mediaways, e como<br />

conseqüência da análise efetuada sobre a recuperabilidade de<br />

seu ágio, se realizou durante o último trimestre do exercício um<br />

ajuste no valor de 249 milhões de euros.<br />

Mercados Incumbentes<br />

As receitas procedentes dos países de onde o Grupo Telefónica<br />

está presente nos serviços de telefonia fixa como operador<br />

incumbente (na Espanha, Brasil, Argentina, Chile e Perú), alcançaram<br />

os 1.227,8 milhões de euros, o que representa um crescimento<br />

de 23% com relação ao mesmo período do exercício<br />

anterior. Deve-se destacar a qualidade destas receitas, já que<br />

provê<strong>em</strong> do mercado de dados de clientes finais.<br />

40 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Na Espanha, as receitas operacionais no ano de 2001 alcançaram<br />

os 797,2 milhões de euros, 14,1% a mais que no ano 2000.<br />

As receitas procedentes dos serviços de Hosting já representam<br />

cerca de 3% das receitas totais, que somados às receitas procedentes<br />

dos serviços de Internet e os prestados por Telefónica<br />

Sist<strong>em</strong>as na Espanha equival<strong>em</strong> a cerca de 38% das receitas<br />

totais.<br />

O EBITDA alcançou os 155,5 milhões de euros, o que representa<br />

um crescimento de 0,6% com relação ao exercício de<br />

2000. Enquanto à marg<strong>em</strong> EBITDA, se situou <strong>em</strong> 19,5%, 2,6 p.p.<br />

inferior ao publicado no exercício de 2000, o que se deve, pelo<br />

lado das receitas, pela maturidade do negócio e pelo lado dos<br />

custos, principalmente, pela reestruturação das unidades de<br />

atenção comercial direta para Grandes Clientes y de desenvolvimento<br />

de novos serviços.<br />

Na América, as receitas procedentes destes quatro países,<br />

no ano de 2001, totalizaram 430,6 milhões de euros, o que<br />

representa 42,3% de crescimento com relação ao exercício de<br />

2000.<br />

Com relação ao EBITDA, se elevou a 30,6 milhões de euros,<br />

105,5% a mais que no mesmo período do exercício anterior,<br />

melhorando-se a marg<strong>em</strong> sobre receitas de 5% a 7%.<br />

É especialmente notável na região da América Latina a<br />

positiva evolução que houve nas operações no Brasil, com um<br />

crescimento de suas receitas <strong>em</strong> mais de 102%, alcançando os<br />

128,8 milhões de euros e obtendo uma marg<strong>em</strong> EBITDA positiva<br />

de 3,7% frente à marg<strong>em</strong> negativa de 3,5% do exercício anterior.<br />

A consolidação da Telefónica Data Brasil como o principal provedor<br />

de serviços de comunicação a <strong>em</strong>presas no estado de São<br />

Paulo, combinado com o incr<strong>em</strong>ento das receitas procedentes<br />

de serviços de valor adicionado (30% procedentes de IP, Hosting<br />

y soluções frente aos 12% do ano anterior) constitu<strong>em</strong> um bom<br />

ponto de partida <strong>em</strong> sua estratégia de expansão de suas operações<br />

ao resto do país, usufruindo da capilaridade das redes de<br />

Emergia e Banco Itaú (rede adquirida durante o exercício de<br />

2001).<br />

No que se refere à Argentina, apesar da recessão econômica<br />

e da paralisação comercial derivada desta situação, Telefónica<br />

Data Argentina alcançou uma receita de 170,9 milhões de<br />

euros, o que significa um crescimento de 36% com relação ao<br />

exercício de 2000. Com relação ao EBITDA se obteve uma mar-


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Negócio de Dados<br />

Grupo Telefónica Data<br />

g<strong>em</strong> positiva de 6,3%, frente à marg<strong>em</strong> negativa de 4% do<br />

exercício anterior. No resultado de 2001 e com critério conservador,<br />

já se reconhec<strong>em</strong> os efeitos da desvalorização monetária<br />

ocorrida no começo de 2002.<br />

Mercados <strong>em</strong> expansão<br />

Nos países <strong>em</strong> que Telefónica Data entrou como “carrier” alternativo,<br />

tanto na América como na Europa, as receitas obtidas<br />

no exercício de 2001 totalizaram 642 milhões de euros representando<br />

mais de 34% das vendas totais de operações do<br />

Grupo Telefónica Data.<br />

Na Europa, onde se presta um portfólio global de serviços a<br />

todos os segmentos de <strong>em</strong>presas, ao longo do exercício de<br />

2001 têm-se feito um <strong>em</strong>penho especial no segmento<br />

Pyme/Soho, de alto crescimento. As receitas na Europa, excluindo<br />

Espanha (Al<strong>em</strong>anha, Áustria, Itália e Reino Unido) alcançaram<br />

os 598,2 milhões de euros, sendo as principais contribuintes<br />

as atividades na Al<strong>em</strong>anha e Itália.<br />

A marg<strong>em</strong> EBITDA nos mercados de expansão na Europa<br />

foi de –5,4% como conseqüência do esforço econômico necessário<br />

para consolidar a expansão da rede, o lançamento de<br />

novos serviços e a captação de clientes.<br />

Na Al<strong>em</strong>anha, as receitas de mediaWays alcançaram os<br />

436 milhões de euros, incluindo-se as receitas procedentes dos<br />

serviços de banda estreita prestados no Reino Unido a partir de<br />

Junho de 2001, o que significa um crescimento de 37% com<br />

relação aos obtidos no exercício de 2000 (quando ainda não<br />

pertencia ao Grupo Telefónica Data).<br />

Na Itália, se completou a cobertura geográfica do país,<br />

alcançando-se uma receita de 140 milhões de euros no exercício,<br />

e mostrando uma tendência claramente crescente <strong>em</strong><br />

volume (a receita de dez<strong>em</strong>bro dobrou a obtida <strong>em</strong> janeiro). Ao<br />

mesmo t<strong>em</strong>po, os serviços de valor agregado cresceram <strong>em</strong><br />

importância sobre o total de receitas gerados no país, situando-se<br />

<strong>em</strong> 36% das receitas totais.<br />

É necessário mencionar quanto ao desdobramento da rede<br />

na Europa, que ao final do exercício, a Telefónica Data contava<br />

com mais de 302.000 conexões entre comutadas e dedicadas,<br />

mais de 19.000 linhas de ADSL e 410 pontos de presença<br />

(Pops).<br />

Quanto aos países na América, a Telefónica Data opera<br />

como um novo entrante na Colômbia, México, Uruguai e Porto<br />

Rico, e possui <strong>em</strong> Miami, USA, seu maior data center. As receitas<br />

acumuladas procedentes destes países, ao final do exercício,<br />

alcançaram 43,8 milhões de euros, um aumento de 82% às<br />

obtidas no exercício passado.<br />

A contribuição negativa ao EBITDA do grupo procedente<br />

deste mercado, totalizou 30,2 milhões de euros, o que foi produto,<br />

do início das atividades, do esforço econômico gerado<br />

para captar novos clientes, a evolução negativa das companhias<br />

de Internet e a menor atividade econômica dos USA.<br />

Quanto à expansão da rede nos novos mercados na<br />

América, ao final do exercício de 2001 alcançaram um total de<br />

76 pontos de presença (Pops), 1.078 portas comutadas e 8.450<br />

portas dedicadas.<br />

Rede Internacional<br />

Durante o exercício 2001, realizou-se um importante esforço no<br />

desdobramento da rede internacional. Assim, ao final do exercício,<br />

alcançou um total de 29 pontos de presença (Pops) <strong>em</strong> 17<br />

países que permit<strong>em</strong> à Telefónica Data, junto com a conectividade<br />

de rede que a Telefónica fornece, dar serviços a <strong>em</strong>presas<br />

multinacionais dentro e entre as regiões da Europa e América<br />

Latina.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

41


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Negócio de Dados<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Grupo Telefónica Data<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

42 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

1.849,7<br />

21,1<br />

(1.841,6)<br />

(5,7)<br />

23,6<br />

(189,8)<br />

(166,2)<br />

(5,0)<br />

(58,7)<br />

(101,3)<br />

(272,8)<br />

(604,1)<br />

56,2<br />

(547,9)<br />

61,7<br />

(486,2)<br />

1.123,7<br />

36,1<br />

(1.077,5)<br />

(7,3)<br />

75,0<br />

(91,0)<br />

(16,0)<br />

(1,1)<br />

(10,7)<br />

(6,1)<br />

(23,7)<br />

(57,6)<br />

1,2<br />

(56,5)<br />

7,3<br />

(49,1)<br />

64,6<br />

(41,4)<br />

70,9<br />

(22,6)<br />

(68,5)<br />

108,5<br />

935,8<br />

369,3<br />

448,6<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

2001<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

484,2<br />

12,2<br />

(504,1)<br />

(1,6)<br />

(9,2)<br />

(54,9)<br />

(64,1)<br />

(5,7)<br />

(22,4)<br />

(37,9)<br />

(272,1)<br />

(402,2)<br />

45,5<br />

(356,7)<br />

17,4<br />

(339,3)<br />

302,0<br />

30,1<br />

(330,3)<br />

(1,2)<br />

0,5<br />

(19,8)<br />

(19,2)<br />

(2,2)<br />

(8,2)<br />

(2,2)<br />

(27,9)<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: As cifras de 2000 foram reelaboradas para inlcuir a ETI e a Telefónica Sist<strong>em</strong>as, que antes estavan na Telefónica Intercontinental<br />

e no Grupo Telefónica de España respectivamente. Ad<strong>em</strong>ais, foram inclusos todos os ativos de Dados das companhias do GRupo<br />

Telefónica, porém, não foi consolidadado o negócio ISP de Telefónica Data tanto en 2000 quanto <strong>em</strong> 2001<br />

(59,7)<br />

11,5<br />

(48,2)<br />

0,3<br />

(47,9)<br />

60,4<br />

(59,3)<br />

52,6<br />

36,0<br />

c.s.<br />

177,9<br />

233,7<br />

158,1<br />

173,5<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

573,7<br />

297,5<br />

639,2<br />

n.s.<br />

607,7


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Admira Media<br />

Negócio de Media<br />

Grupo Admira Media<br />

Durante o exercício 2001, o Grupo Telefónica Media passou a<br />

denominar-se Grupo Admira Media, com a finalidade de favorecer<br />

a consolidação de uma identidade e cultura de grupo,<br />

posicionando-se no mercado como líder na criação, <strong>em</strong>pacotamento<br />

e distribuição de conteúdos <strong>em</strong> mídias tradicionais e<br />

multiplataforma.<br />

A análise dos resultados do exercício 2001 do Grupo<br />

Admira Media v<strong>em</strong> condicionado, tal e como v<strong>em</strong> se destacando<br />

ao longo do exercício, por dois fatores claramente diferenciados:<br />

a mudança experimentada no perímetro de consolidação<br />

ao longo do exercício 2000 e a crise dos mercados publicitários<br />

e da economia Argentina.<br />

Em relação à mudança no perímetro de consolidação, destaca-se<br />

a incorporação da ATCO, ao aumentar a participação,<br />

durante o exercício, de 26,8% para 100%, passando a ser consolidada<br />

pelo método da integração global desde maio de 2000,<br />

assim como a entrada da End<strong>em</strong>ol, consolidada por integração<br />

global desde agosto de 2000. Durante o último trimestre do<br />

exercício, entretanto, os dados são homogêneos. A integração<br />

das companhias mencionadas anteriormente constituiu-se <strong>em</strong><br />

uma mudança muito importante no perfil das receitas e EBIT-<br />

DA consolidados do Grupo Admira.<br />

Em relação ao segundo dos fatores, é necessário ressaltar<br />

que as contas da Admira Media foram afetadas, por um lado,<br />

pela desaceleração econômica dos principais países ocidentais,<br />

o que significou queda das receitas procedentes do mercado<br />

publicitário e, por outro lado, pela grave crise econômica que<br />

vive a Argentina, o que afetou a administração dos ativos de<br />

propriedade do Grupo existentes naquele país.<br />

Adicionalmente, o impacto da desvalorização do peso <strong>em</strong> relação<br />

ao dólar ocorrido durante os primeiros dias de janeiro –<br />

contabilizando 1 euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos), <strong>em</strong><br />

linha com as recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pela<br />

ICAC, recolhida nas contas do Grupo Admira na rubrica<br />

Resultados Financeiros, elevando-se para 17,6 milhões de euros.<br />

Durante o exercício 2001, o Grupo Admira Media obteve<br />

uma receita consolidada de 1.403,1 milhões de euros, o que<br />

quase significa duplicar a cifra da receita obtida pelo Grupo no<br />

mesmo período do exercício anterior. Esta evolução das receitas,<br />

junto com o crescimento mais moderado dos gastos, permitiu<br />

que o EBITDA consolidado do Grupo ao final de 2001<br />

fosse de 152,5 milhões de euros, comparado ao EBITDA de 13,6<br />

milhões de euros alcançados no exercício anterior. O quarto trimestre<br />

do exercício significou a consolidação da tendência de<br />

geração de EBITDA positivo, iniciada no último trimestre de<br />

2000, ao totalizar 70,3 milhões de euros frente aos 37,4 milhões<br />

de euros do mesmo período do exercício anterior, s<strong>em</strong> sofrer<br />

efeito algum da mudança de perímetro, o que mostra a eficiência<br />

da administração.<br />

É importante destacar que esta evolução foi obtida <strong>em</strong><br />

uma conjuntura econômica muito adversa, que teve seu reflexo<br />

na queda experimentada pelo mercado publicitário desde o<br />

começo do exercício, e que se viu agravada a partir dos atentados<br />

de 11 de set<strong>em</strong>bro passado. A queda experimentada pelo<br />

mercado publicitário provocou <strong>em</strong> um lado, uma diminuição<br />

das receitas geradas pelas televisões que formam parte do<br />

Grupo Admira y, por outra, uma diminuição das produções para<br />

televisão, uma vez que as <strong>em</strong>presas que exploram este negócio<br />

pressionam, valendo-se da conjuntura, para conseguir uma<br />

diminuição de preço dos programas.<br />

Pela primeira vez na história do Grupo, o resultado operacional<br />

ao final do exercício é positivo, ao totalizar 77,1 milhões<br />

de euros, comparado aos 35,2 milhões de euros com que se<br />

finalizou no exercício anterior.<br />

Negócio de Conteúdo<br />

End<strong>em</strong>ol<br />

O exercício 2001 significou a consagração da End<strong>em</strong>ol como<br />

líder mundial na criação de conteúdo de entretenimento, graças<br />

ao êxito obtido por alguns de seus programas (Gran<br />

Hermano, Operación Triunfo,…). Atualmente, conta com mais de<br />

400 programas que são distribuídos para mais de 20 países,<br />

cujo principal foco de atividade é a Europa, onde seus principais<br />

mercados são Holanda, Espanha, França, Reino Unido,<br />

Itália e Al<strong>em</strong>anha.<br />

No que se refere a sua expansão internacional, a End<strong>em</strong>ol<br />

continuou com sua atividade ao longo do exercício com a finalidade<br />

de tornar-se líder naqueles países que constitu<strong>em</strong> no<br />

mercado natural do Grupo Telefónica nos quais ainda não estava<br />

presente. Nesse sentido, merec<strong>em</strong> destaque os acordos a<br />

que se chegou com dois dos grupos de mídia mais importantes<br />

da América Latina, TV Globo no Brasil e Grupo Televisa no<br />

México, para criar companhias conjuntas dedicadas à produção<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

43


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Admira Media<br />

Negócio de Media<br />

Grupo Admira Media<br />

de conteúdos para sua distribuição naqueles países, assim<br />

como para a compra e distribuição de programas da End<strong>em</strong>ol<br />

já existentes. Com estes acordos, a presença da End<strong>em</strong>ol na<br />

América Latina aumenta de forma substancial.<br />

Do ponto de vista financeiro, durante o exercício 2001, as<br />

receitas consolidadas da End<strong>em</strong>ol alcançaram 914,3 milhões<br />

de euros, o que significa um crescimento de 62,8% <strong>em</strong> relação<br />

ao exercício anterior. Este crescimento, que se manteve no<br />

mesmo nível que o publicado no terceiro trimestre do exercício,<br />

pode ser considerado muito positivo, levando-se <strong>em</strong> conta<br />

o difícil ambiente macroeconômico e a mencionada queda do<br />

mercado publicitário nos principais países <strong>em</strong> que a companhia<br />

está presente.<br />

Como resultado da positiva evolução das receitas, o EBIT-<br />

DA acumulado do exercício alcançou os 150,7 milhões de<br />

euros, o que significa um crescimento de 51,1% ante o exercício<br />

anterior.<br />

Negócio de Televisão Aberta e Rádio<br />

Antena 3<br />

A Antena 3 teve a administração condicionada ao longo do<br />

exercício 2001 por dois fatores claramente diferenciados. Por<br />

um lado, a queda do mercado publicitário durante o ano, que<br />

acumulou uma queda no comparativo anual de 8% e, por<br />

outro, a agressiva estratégia adotada pela TVE, que consistiu<br />

<strong>em</strong> aumentar o t<strong>em</strong>po destinado aos espaços publicitários, o<br />

que levou a uma significativa redução dos preços com a finalidade<br />

de aumentar participação de mercado.<br />

Neste contexto, a Antena 3 ofereceu uma grade de programação<br />

de qualidade e diferenciada <strong>em</strong> relação ao resto dos<br />

competidores que o permitiu manter a melhor relação entre<br />

participação de mercado publicitário e índice de audiência,<br />

objetivo que foi conquistado ao alcançar no final do quarto<br />

trimestre um índice entre ambas as participações de 1,34 frente<br />

ao 1,30 do mesmo período do exercício anterior.<br />

Em termos audiência, a Antena 3 TV foi o terceiro canal<br />

mais visto com participação de 20,5%, atrás da TVE-1 e Tele5<br />

(24,7% e 21,0%, respectivamente), 1 p.p. inferior à registrada no<br />

mesmo período do exercício anterior, ainda que reduzindo a<br />

44 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

diferença <strong>em</strong> relação à Tele5, que acumula uma perda no<br />

mesmo período de 1,3 p.p.<br />

Apesar destes esforços, as receitas geradas pela Antena 3<br />

foram afetadas pela situação, finalizando o exercício com uma<br />

cifra de 532,4 milhões de euros, o que significa um decréscimo<br />

de 11,3% ante o mesmo período do exercício anterior.<br />

Esta redução de receitas, junto com a escassa elasticidade<br />

dos custos operacionais, provocou uma redução do EBITDA ao<br />

final do período de 42,7% ante o exercício 2000, totalizando<br />

112,2 milhões de euros.<br />

Durante os próximos trimestres, a estratégia da Antena 3<br />

continuará centrada <strong>em</strong> oferecer uma programação baseada<br />

na qualidade dos conteúdos no horário nobre (prime time),<br />

enfatizando-se especialmente nos conteúdos de produção<br />

própria, e conteúdos de menor custo e repetições de programas<br />

de produção própria <strong>em</strong> outros horários (non prime time),<br />

que permitirão melhorar os índices de audiência e reforçar a<br />

posição competitiva da companhia.<br />

ATCO<br />

A queda que estava acumulada no mercado publicitário<br />

Argentino durante os nove primeiros meses do exercício<br />

aumentou no quarto trimestre pelo agravamento da crise econômica<br />

do país. Esta instabilidade fez com que o deterioramento<br />

do mercado publicitário alcançasse seu ponto máximo<br />

<strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro com uma queda de 51% ante o mesmo mês do<br />

exercício anterior.<br />

Em termos de participação de mercado publicitário, a<br />

Telefé continua sendo o canal líder ao alcançar uma participação<br />

de 43%. Os níveis alcançados pelo canal têm seu fundamento<br />

no índice médio de audiência obtido para o período,<br />

que se elevou para 40,6%, 15,1 p.p. acima de seu concorrente<br />

mais próximo, o Canal 13, e 2 p.p. acima do índice que tinha o<br />

próprio canal no mesmo período do exercício anterior.<br />

Apesar do comportamento positivo do canal sob o ponto<br />

de vista operacional, a crise existente no país impediu que a<br />

eficaz administração operacional aparecesse nos resultados<br />

financeiros da companhia. Ainda assim, as receitas operacionais<br />

totalizaram 237,3 milhões de euros no final do exercício, o


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Admira Media<br />

Negócio de Media<br />

Grupo Admira Media<br />

que significa uma queda de 23,6% <strong>em</strong> moeda local ante o<br />

mesmo período do exercício anterior. A queda das receitas não<br />

pode ser totalmente compensada pela redução dos gastos<br />

apesar do esforço realizado. A queda dos gastos, 25% inferiores<br />

ao do exercício 2000, ocorreu como resultado do estabelecimento<br />

de políticas de controle ainda mais restritivas aplicadas<br />

durante o quarto trimestre, como medida para fazer frente à<br />

difícil situação existente no país.<br />

Como resultado da evolução das receitas e despesas, o<br />

EBITDA do exercício foi de 2,1 milhões de euros negativos, o<br />

que representa uma melhora ante os 4,4 milhões de euros<br />

negativos que foram obtidos <strong>em</strong> 2000.<br />

Onda Cero Radio<br />

Igualmente ao que ocorre com o mercado de televisão aberta,<br />

o mercado de rádio Espanhol foi influenciado ao longo de todo<br />

o exercício 2001, ainda que <strong>em</strong> menor proporção, pela queda<br />

do mercado publicitário na Espanha e pela agressiva estratégia<br />

adotada pela TVE. Assim, o mercado publicitário de rádio<br />

apresentou uma diminuição de 2% no comparativo anual frente<br />

a umas previsões iniciais de crescimento de 4%.<br />

Independent<strong>em</strong>ente da situação do mercado, é necessário<br />

destacar o excelente comportamento da Onda Cero ao longo<br />

do exercício <strong>em</strong> termos de audiência, consolidando-se como a<br />

segunda opção nacional no mercado radiofônico, com mais de<br />

2.771.000 ouvintes, 18,2% a mais que no final de 2000. Este<br />

crescimento foi conquistado graças à atrativa oferta da estação<br />

que, atualmente, conta com algumas das estrelas mais<br />

importantes do panorama radiofônico espanhol.<br />

O crescimento no número de ouvintes permitiu à Onda<br />

Cero dar um salto quantitativo muito importante <strong>em</strong> termos<br />

de receitas, totalizando 70,8 milhões de euros, o que significa<br />

um crescimento de 28,1% ante o exercício 2000. Este crescimento<br />

das receitas, traduziu-se <strong>em</strong> uma melhora do EBITDA<br />

do exercício, ao alcançar a cifra de 5,9 milhões de euros negativos,<br />

comparada com os 15,1 milhões de euros negativos do<br />

mesmo período do exercício anterior.<br />

Convém destacar que ao longo do exercício, a Onda Cero<br />

seguiu aumentando sua rede de <strong>em</strong>issoras graças aos acordos<br />

com a Radio Blanca e a Radio España.<br />

Negócio de Televisão Paga e<br />

Distribuição<br />

Via Digital<br />

Ao longo do exercício 2001, as principais <strong>em</strong>issoras de televisão<br />

pagas na Espanha, adotaram uma clara estratégia de guerra<br />

para obter crescimento de participação de mercado, com<br />

campanhas promocionais agressivas de captação de clientes<br />

que afetaram os resultados financeiros das companhias. Este<br />

fato foi se agravando durante todo o exercício pelo probl<strong>em</strong>a<br />

ainda não resolvido, que sofre o Canal Satélite Digital, com a<br />

pirataria de cartões.<br />

Neste contexto, a Vía Digital finalizou o exercício com um<br />

ganho líquido de 173.320 assinantes, totalizando a base de<br />

clientes <strong>em</strong> 806.379 assinantes, o que significa um crescimento<br />

no comparativo anual de 27,4%. Levando <strong>em</strong> conta o tamanho<br />

do mercado espanhol de televisões pagas, a participação de<br />

mercado que teria a Vía Digital seria de 27,4%.<br />

Do ponto de vista financeiro, as receitas por operações<br />

totalizaram 272,3 milhões de euros, o que significa um crescimento<br />

de 27,8% ante o exercício anterior. Estas receitas, entretanto,<br />

deveriam apresentar um crescimento importante<br />

durante o exercício 2002 como resultado da ampliação da<br />

base de clientes conseguida.<br />

Pelo lado das despesas, o esforço realizado durante todo o<br />

exercício permitiu que as despesas operacionais crescess<strong>em</strong><br />

somente 4,5%.<br />

Como resultado da evolução das receitas e das despesas, o<br />

EBITDA apresentou uma melhora de 12,1% ante o exercício<br />

2000, apresentando prejuízo de 262,7 milhões de euros frente<br />

aos 299 milhões negativos do exercício 2000.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

45


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Admira Media<br />

Negócio de Media<br />

Grupo Admira Media<br />

Grupo Admira Media<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Antena3 TV<br />

Via Digital<br />

Outras<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

46 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

1.403,1<br />

0,3<br />

(1.258,0)<br />

7,1<br />

152,5<br />

(75,4)<br />

77,1<br />

(184,5)<br />

22,8<br />

(162,6)<br />

(44,7)<br />

(113,6)<br />

(114,8)<br />

(69,6)<br />

(405,4)<br />

58,0<br />

(347,4)<br />

0,2<br />

(347,3)<br />

723,9<br />

0,3<br />

(709,0)<br />

(1,5)<br />

13,6<br />

(48,8)<br />

(35,2)<br />

(86,1)<br />

56,9<br />

(123,4)<br />

(19,6)<br />

(79,4)<br />

(93,8)<br />

(606,5)<br />

(901,1)<br />

221,5<br />

(679,6)<br />

52,2<br />

(627,4)<br />

93,8<br />

20,5<br />

77,4<br />

c.s.<br />

n.s.<br />

54,5<br />

c.s.<br />

114,3<br />

(60,0)<br />

31,7<br />

127,8<br />

43,0<br />

22,4<br />

(88,5)<br />

(55,0)<br />

(73,8)<br />

(48,9)<br />

n.s.<br />

(44,7)<br />

2001<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

397,2<br />

0,2<br />

(333,3)<br />

6,3<br />

70,3<br />

(17,4)<br />

52,9<br />

(72,0)<br />

6,4<br />

(59,8)<br />

(18,6)<br />

(40,4)<br />

(32,9)<br />

(10,3)<br />

(102,7)<br />

26,8<br />

(76,0)<br />

(11,5)<br />

(87,4)<br />

391,0<br />

0,0<br />

(358,5)<br />

4,8<br />

37,4<br />

(17,1)<br />

20,3<br />

(27,5)<br />

23,0<br />

(25,4)<br />

(25,2)<br />

(36,8)<br />

(33,3)<br />

(648,4)<br />

(725,6)<br />

171,7<br />

(553,9)<br />

29,2<br />

(524,7)<br />

1,6<br />

271,4<br />

(7,0)<br />

31,4<br />

88,3<br />

2,0<br />

160,7<br />

161,7<br />

(72,2)<br />

135,3<br />

(25,9)<br />

10,0<br />

(1,2)<br />

(98,4)<br />

(85,8)<br />

(84,4)<br />

(86,3)<br />

c.s.<br />

(83,3)


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Negócio de Internet<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Durante o último trimestre do ano 2001, e como resultado dos<br />

acontecimentos de 11 de set<strong>em</strong>bro passado, desacelerou-se,<br />

ainda mais, a atividade econômica dos principais países <strong>em</strong> que<br />

opera a Terra Lycos.<br />

Neste cenário macroeconômico desfavorável, a Terra Lycos<br />

começou já no trimestre anterior a desenvolver seu modelo de<br />

negócio <strong>em</strong> suas duas principais fontes de receitas que são acesso<br />

e mídia. O modelo OBP (Open, Basic, Pr<strong>em</strong>ium) é a materialização<br />

desta evolução no modelo de negócio e pretende tanto por<br />

parte do negócio de acesso como pelo de portal, gerar receitas<br />

com base no modelo de assinatura e pagamento por visão/uso.<br />

Ao contar com um negócio de acesso na maioria dos países onde<br />

a Terra Lycos opera permite montar um pacote com direito de<br />

acesso junto com serviços e conteúdos do portal, o que facilita a<br />

impl<strong>em</strong>entação do modelo OBP. Como ex<strong>em</strong>plo desta estratégia<br />

no mês de outubro, a Terra-Lycos na Espanha lançou o “ADSL<br />

Plus” que consiste <strong>em</strong> um pacote no qual se une à pura conectividade<br />

(128K de upload e 256K de download), uma oferta de serviços<br />

de valor agregado (HD virtual, domínio e pacote auto-instalável),<br />

junto com uma zona multimídia reservada no portal,<br />

exclusiva para os clientes da Terra-Lycos. Este lançamento na<br />

Espanha, junto com a liderança que a Terra Lycos exerce no mercado<br />

de banda larga <strong>em</strong> um de seus principais mercados, o<br />

Brasil, permitiu que o ano 2001 finalizasse com 233.000 assinantes<br />

de banda larga, o que significa um crescimento de 60.000<br />

assinantes durante o último trimestre e 197.000 durante todo o<br />

exercício 2001.<br />

Clientes de Acesso ISP<br />

5.000<br />

4.000<br />

3.000<br />

2.000<br />

1.000<br />

0<br />

4.10<br />

(Dados in Milhões)<br />

Quanto aos números operacionais acumulados ao final do<br />

exercício, a cifra total de assinantes para a Espanha e América<br />

4.35<br />

Dez<strong>em</strong>bro-2000 Dez<strong>em</strong>bro-2001<br />

Latina aumentou para 4,4 milhões, dos quais 30% corresponde a<br />

clientes pagos, comparado com os 24% que representavam <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro de 2000. Durante o exercício, captou-se 305.000<br />

novos clientes pagos, 65.000 dos quais foram conquistados<br />

durante o último trimestre.<br />

200<br />

160<br />

120<br />

Novos Clientes Faturados por Trimestre<br />

80<br />

40<br />

0<br />

46<br />

57%<br />

43%<br />

195<br />

63%<br />

37%<br />

83<br />

1T-2001 2T-2001 3T-2001<br />

66<br />

51% 11%<br />

(Dados en Milhares)<br />

Broadband<br />

Dial-up<br />

A audiência, medida pelo número de visitas à pagina,<br />

aumentou para cerca de 500 milhões por dia, o que significa um<br />

crescimento de 4% <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior e 42% <strong>em</strong><br />

doze meses. Por outro lado, o número de usuários únicos para<br />

todo o Grupo foi de 111 milhões no mês de dez<strong>em</strong>bro.<br />

Do ponto de vista financeiro, a receita acumulada ao longo<br />

do exercício alcançou 690,0 milhões de euros, 22% superiores à<br />

receita pro forma obtida no mesmo período do exercício anterior<br />

considerando a Lycos desde janeiro de 2000. Por segmentos de<br />

negócio, o negócio de mídia foi o mais afetado pela difícil conjuntura<br />

econômica existente, apresentando um crescimento de<br />

apenas 4% comparado com o mesmo período do exercício anterior,<br />

enquanto que as receitas de acesso aumentaram 76% no<br />

mesmo período. Estes crescimentos d<strong>em</strong>onstram que a Internet<br />

continua sendo um setor que se encontra <strong>em</strong> pleno desenvolvimento,<br />

apresentando atrativos crescimentos, inclusive <strong>em</strong> épocas<br />

de desaceleração econômica. No que se refere ao quarto trimestre,<br />

obteve-se uma receita de 163,4 milhões de euros como resultado<br />

da pior situação trazida pelos ataques terroristas de 11 de<br />

set<strong>em</strong>bro passado. Esta situação, citada anteriormente, afetou,<br />

sobretudo, as receitas do negócio de mídia. Entretanto, graças à<br />

nossa diversificação nas fontes de receita esta diminuição foi<br />

compensada por um aumento significativo de 25% das receitas<br />

de acesso frente ao mesmo trimestre do ano anterior.<br />

49%<br />

4T-2001<br />

89%<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

47


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Negócio de Internet<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Quanto à orig<strong>em</strong> das receitas, a diversificação geográfica e<br />

funcional dos mesmos permite dar estabilidade às receitas da<br />

Terra Lycos nas circunstâncias mais adversas. Assim, os 64%<br />

das receitas são procedentes do negócio de mídia, enquanto<br />

que os 36% restantes são procedentes do negócio de acesso.<br />

Esta distribuição da receita manteve-se ao longo de todo o<br />

exercício.<br />

Ingresos por Negócios (Dados proforma)<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

188<br />

26%<br />

74%<br />

166<br />

Trim4-2000 Trim4-2001<br />

No que se refere à receita de mídia, elevou-se para 448 milhões<br />

de euros no acumulado do ano, enquanto que no trimestre<br />

aumentou para 106 milhões de euros. A receita de acesso<br />

aumentou para 245 milhões de euros no exercício e para 60<br />

milhões de euros no trimestre.<br />

Do ponto de vista geográfico, 49% da receita foi gerada na<br />

Espanha e na América Latina (Espanha, Brasil e México são responsáveis<br />

por 95% da receita nesta região), e 51% da receita<br />

total são procedentes dos USA.<br />

Por outro lado, a Terra Lycos continua com a tendência de<br />

melhora das margens iniciada desde o terceiro trimestre de<br />

2000, graças aos processos postos <strong>em</strong> ação para reduzir e controlar<br />

os custos e melhorar a eficiência da companhia. Assim, a<br />

48 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

(Dados en Milhões de Euros)<br />

36%<br />

64%<br />

Media<br />

Acesso<br />

marg<strong>em</strong> EBITDA acumulada no exercício foi de –33%, o quer<br />

dizer, uma melhora de 21 pontos básicos ante o ano 2000,<br />

enquanto que para o trimestre foi de -25%, o que significa uma<br />

melhora de seis pontos básicos <strong>em</strong> apenas três meses.<br />

Em relação à estratégia de expansão realizada pela Terra<br />

Lycos, durante os nove primeiros meses do exercício, realizaram-se<br />

as aquisições da Iberwap (companhia especializada na<br />

comercialização de serviços e conteúdos de cartografía digital),<br />

Ragging Bull (comunidade financeira líder nos USA), Opinion<br />

Minders (companhia que realiza estudos de mercado online) e<br />

Uno-e (“supermercado” online que a Terra Lycos controla 49% e<br />

o BBVA os 51% restantes).<br />

Quanto às aquisições realizadas no trimestre, no mês de<br />

outubro a Terra Lycos adquiriu a DeCompras.com, <strong>em</strong>presa líder<br />

de comércio eletrônico no México.<br />

Durante o último trimestre do exercício, a Terra Lycos continuou<br />

com o lançamento de novos produtos e a execução de<br />

alianças estratégicas. Em particular, cabe destacar o acordo<br />

com a CheckM8, <strong>em</strong>presa líder <strong>em</strong> desenvolvimentos tecnológicos<br />

que automatiza e otimiza o desenvolvimento e a publicação<br />

de programas avançados de conteúdos e publicidade. Na<br />

Espanha, dentro da estratégia da Terra Lycos de desenvolver<br />

seu modelo de negocio, foi lançada uma ferramenta de e-mail<br />

marketing sobre uma base segmentada de 2,5 milhões de pessoas,<br />

assim como a primeira plataforma de jogos online de<br />

banda larga <strong>em</strong> modo aberto (Open) que passaria a ser pago<br />

(Pr<strong>em</strong>ium) <strong>em</strong> fevereiro de 2002.<br />

Nos USA, cabe destacar o lançamento de uma <strong>nova</strong> apresentação<br />

do portal da Lycos, que se integra com o resto do<br />

grupo passando do conceito “diretório” para o mais moderno<br />

conceito de “new media”. Deste modo, <strong>em</strong> outubro, foi lançada<br />

a Lycos Rádio, um modelo de rádio na internet com músicas e<br />

entrevistas.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Negócio de Internet<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Dados Operacionais<br />

Dados não auditados<br />

Clientes acesso ISP (milhões) (1)<br />

Páginas visitadas - média diária (mill.)<br />

Usuários únicos (mill.)<br />

(1) Não inclui os clientes de acesso ISP da Lycos Europe<br />

Grupo Terra-Lycos<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA (2)<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de partic. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: Arrendamentos operacionais inclusos no EBITDA<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

690,0<br />

2,5<br />

(901,9)<br />

(22,5)<br />

(232,0)<br />

(185,5)<br />

(417,4)<br />

(181,7)<br />

126,3<br />

(383,5)<br />

(74,9)<br />

(931,3)<br />

363,3<br />

(567,9)<br />

1,6<br />

(566,3)<br />

Dez<strong>em</strong>bro - 2001 Dez<strong>em</strong>bro - 2000<br />

304,0<br />

1,0<br />

(649,1)<br />

(15,2)<br />

(359,3)<br />

(83,5)<br />

(442,9)<br />

(59,3)<br />

35,8<br />

(203,6)<br />

(134,2)<br />

(804,2)<br />

248,1<br />

(555,9)<br />

0,7<br />

(555,2)<br />

4,4<br />

504<br />

111<br />

% Var.<br />

127,0<br />

157,1<br />

39,0<br />

47,9<br />

(35,4)<br />

122,1<br />

(5,7)<br />

206,7<br />

252,9<br />

88,4<br />

(44,2)<br />

15,8<br />

46,4<br />

2,2<br />

133,9<br />

2,0<br />

2001<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

163,4<br />

2,1<br />

(201,9)<br />

(5,3)<br />

(41,7)<br />

(54,5)<br />

(96,2)<br />

(8,7)<br />

29,7<br />

(63,2)<br />

(43,4)<br />

(181,8)<br />

88,4<br />

(93,5)<br />

0,5<br />

(93,0)<br />

165,0<br />

(0,8)<br />

(253,1)<br />

(10,8)<br />

(99,6)<br />

(32,7)<br />

(132,4)<br />

(41,6)<br />

28,6<br />

(115,1)<br />

(128,5)<br />

(388,8)<br />

118,9<br />

(269,9)<br />

0,2<br />

(269,7)<br />

4,1<br />

350<br />

94<br />

(1,0)<br />

c.s.<br />

(20,2)<br />

(51,3)<br />

(58,2)<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

66,5<br />

(27,3)<br />

(79,1)<br />

3,6<br />

(45,1)<br />

(66,2)<br />

(53,2)<br />

(25,7)<br />

(65,4)<br />

218,5<br />

(65,5)<br />

49


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />

Negócio de Listas Telefônicas<br />

Negócio de Listas Telefônicas de Telefónica<br />

Durante o exercício de 2001, incluíram-se sob esta rubrica, não<br />

só todas as <strong>em</strong>presas que já se encontram abaixo do âmbito de<br />

consolidação contábil do Grupo TPI, como também outras que<br />

se encontram <strong>em</strong> processo de integração (Telinver na Argentina<br />

e TPI Perú), para facilitar a visão integrada do negócio de Listas<br />

Telefônicas do Grupo Telefónica.<br />

O Grupo TPI superou neste ano as previsões anunciadas pela<br />

companhia no mês de agosto <strong>em</strong> termos de receitas e EBITDA.<br />

Este positivo comportamento foi sustentado pelo sólido crescimento<br />

orgânico e importante melhora das margens na<br />

Espanha, e no fortalecimento e avanço da nossa posição na<br />

América Latina.<br />

A receita do Grupo TPI cresceu 24% para alcançar a cifra de<br />

511,7 milhões de euros, impulsionada pelo desenvolvimento das<br />

operações na América Latina, e pelo excelente comportamento<br />

da receita publicitária na Espanha (+9,8% comparada com a do<br />

exercício 2000), o que contrasta com o fraco comportamento do<br />

setor publicitário durante o exercício.<br />

Este crescimento da TPI España deve-se principalmente ao<br />

bom comportamento das receitas do negócio editorial, os quais<br />

representaram 94,4% do total das receitas por publicidade da<br />

TPI España. Ao longo de 2001, publicou-se um total de 64 guias<br />

de Páginas Amarelas, 2 a mais que no ano 2000, devido à<br />

supressão de profissional/residencial das guias de Madri capital<br />

e Sevilha. As receitas nas Páginas Amarillas cresceram 7,3% por<br />

caderno, acarretando <strong>em</strong> aumento da receita média por cliente<br />

de 10,4%, e uma queda no número de clientes de 2,8%. A publicidade<br />

da Páginas Blancas experimentou um crescimento de<br />

5,4%, gerando um incr<strong>em</strong>ento da receita média por cliente de<br />

19,2% e uma queda no número de clientes de 11,6%. Por outro<br />

lado, as receitas do negócio internet totalizaram 16,8 milhões de<br />

euros, multiplicando-se <strong>em</strong> 2,15 vezes, resultado da boa aceitação<br />

destes produtos no mercado e da dupla estratégia de <strong>em</strong>pacotamento<br />

deste produto junto às Paginas Amarillas e apoio à<br />

força de vendas especializada <strong>em</strong> internet. O número de clientes<br />

<strong>em</strong> internet superou os 245.000, multiplicando-se 4 vezes a<br />

totalidade dos clientes do ano 2000. As receitas publicitárias da<br />

Páginas Amarillas Habladas foi de 3,1 milhões de euros, o que<br />

significa um crescimento de 27,3%, alcançando um total de mais<br />

de 246.000 clientes, mais de 4 vezes aos obtidos <strong>em</strong> 2000.<br />

50 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

A América Latina já representa mais de 24,4% das receitas<br />

do Grupo TPI, antes de consolidar os ativos da Argentina e Peru,<br />

totalizando 125,2 milhões de euros.<br />

No Brasil, as receitas cresceram para 53,8 milhões de euros,<br />

dos quais 42,7% correspond<strong>em</strong> à primeira edição multiplataforma<br />

da Páginas Amarillas (GuiaMais) <strong>em</strong> São Paulo capital,<br />

Guarulhos, Ribeirão Preto e Curitiba, com a qual se alcançou<br />

uma participação de mercado de 20% <strong>em</strong> São Paulo capital.<br />

Destas receitas, 7% e 3%, respectivamente, proced<strong>em</strong> da<br />

Internet e Páginas Amarillas Habladas.<br />

No Chile, a Publiguías publicou um total de 10 guias de <strong>página</strong>s<br />

amarelas e <strong>página</strong>s brancas, gerando 71,4 milhões de euros,<br />

acarretando <strong>em</strong> um crescimento no número de clientes de 3%,<br />

para alcançar mais de 57.600.<br />

O EBITDA do Grupo TPI elevou-se para 128,8 milhões de<br />

euros, o que significa um crescimento de 6,2% ante o exercício<br />

2000. Este crescimento teria sido de 31,3% se não se levasse <strong>em</strong><br />

conta o efeito das receitas pela venda de publicidade da<br />

Telefónica na Páginas Blancas, cuja importância cresceu para<br />

23,1 milhões de euros no ano 2000. Destaca-se a melhora da<br />

marg<strong>em</strong> EBITDA da TPI España <strong>em</strong> 330 pontos básicos, eliminando<br />

o efeito anteriormente mencionado. Por outra lado, a renegociação<br />

de um novo marco contratual entre a Publiguías e a<br />

Telefónica CTC durante este exercício, permitiu incr<strong>em</strong>entar a<br />

marg<strong>em</strong> EBITDA da Publiguías de 7,4% no ano 2000 para 29,9%<br />

<strong>em</strong> 2001.<br />

Por último, destaca-se a formalização da compra dos 100%<br />

da <strong>em</strong>presa de listas telefônicas da Telefónica del Perú durante o<br />

mês de fevereiro por 31,2 milhões de dólares e que se consolidará<br />

globalmente na TPI desde princípios do exercício 2002.<br />

Os negócios de listas telefônicas do Grupo Telefónica não<br />

integraram ainda na TPI, Telinver e Guitel, gerando conjuntamente<br />

um resultado negativo ao EBITDA de 2,7 milhões de<br />

euros. Cabe ressaltar que a Telinver na Argentina, ainda gera um<br />

resultado de 4,5 milhões de euros negativos ao EBITDA do negócio<br />

de listas telefônicas do Grupo Telefónica, isto significa uma<br />

melhora <strong>em</strong> relação ao exercício de 2000 de 70%, na qual gerava<br />

15,1 milhões de euros negativos.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />

Negócio de Diretórios<br />

Negócio de Diretórios de Telefónica<br />

Grupo TPI - Páginas Amarillas<br />

Dados Operacionais da Espanha<br />

Dados não auditados<br />

Publicações<br />

Páginas Amarelas<br />

Páginas Brancas<br />

(Milhões de euros)<br />

Receitas<br />

Publicitárias<br />

Editorial<br />

Páginas Amarelas<br />

Páginas Brancas (2)<br />

Outros<br />

Internet<br />

Faladas<br />

Operadora(3)<br />

Outros(4)<br />

Dici<strong>em</strong>bre<br />

2001 2000 (1)<br />

64(1)<br />

61<br />

353,9<br />

334,0<br />

275,7<br />

56,5<br />

1,8<br />

16,8<br />

3,1<br />

25,6<br />

4,3<br />

62<br />

61<br />

322,3<br />

312,1<br />

256,9<br />

53,6<br />

1,6<br />

7,8<br />

2,4<br />

26,2<br />

28,2<br />

(1) Inclui novos grupos da capital Madri e Sevilha <strong>em</strong> Residêncial/Comercial<br />

(2) Páginas Brancas não inclui receitas publicitárias da Telefónica no ano 2000, n<strong>em</strong> receitas do Guia Básico de Referência<br />

(3) Inclui receitas do Guia Básico de Referência<br />

(4) Inclui receitas publicitárias de Páginas Brancas da Telefónica no ano 2000<br />

% Var.<br />

9,8<br />

7,0<br />

7,3<br />

5,4<br />

11,9<br />

114,6<br />

27,3<br />

(2,4)<br />

(84,8)<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

51


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />

Negócio de Diretórios<br />

Negócio de Diretórios de Telefónica<br />

Grupo TPI - Páginas Amarillas<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Despesas operacionais<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Reversão de despesas negativas de cons.<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

52 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000<br />

511,7<br />

(382,9)<br />

128,8<br />

(25,5)<br />

103,3<br />

(1,7)<br />

(10,8)<br />

(2,2)<br />

1,7<br />

(0,3)<br />

90,1<br />

(33,7)<br />

56,4<br />

8,5<br />

64,9<br />

413,0<br />

(291,7)<br />

121,2<br />

(11,1)<br />

110,1<br />

(0,1)<br />

(0,9)<br />

(0,2)<br />

0,0<br />

(1,7)<br />

107,2<br />

(38,2)<br />

69,0<br />

3,2<br />

72,2<br />

% Var.<br />

23,9<br />

31,2<br />

6,2<br />

129,7<br />

(6,2)<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

n.s.<br />

(85,5)<br />

(16,0)<br />

(11,8)<br />

(18,3)<br />

169,5<br />

(10,1)<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2001 2000 % Var.<br />

136,4<br />

(100,2)<br />

36,2<br />

(9,3)<br />

26,8<br />

(0,9)<br />

(2,2)<br />

(0,5)<br />

1,7<br />

(0,6)<br />

24,4<br />

(9,5)<br />

14,8<br />

3,6<br />

18,5<br />

148,9<br />

(107,2)<br />

41,8<br />

(3,8)<br />

38,0<br />

0,0<br />

(0,3)<br />

(0,2)<br />

0,0<br />

(2,0)<br />

35,5<br />

(12,7)<br />

22,9<br />

1,7<br />

24,5<br />

(8,4)<br />

(6,5)<br />

(13,4)<br />

147,7<br />

(29,4)<br />

n.s.<br />

623,3<br />

200,0<br />

n.s.<br />

(71,2)<br />

(31,3)<br />

(25,1)<br />

(35,1)<br />

115,6<br />

(24,8)


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />

Negócio de Diretórios<br />

Negócio de Diretórios de Telefónica<br />

Negócio de Dirétorios do Grupo Telefónica<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

619,5<br />

0,0<br />

(444,9)<br />

(48,6)<br />

126,1<br />

(29,7)<br />

96,4<br />

(1,7)<br />

(15,2)<br />

(0,5)<br />

(6,9)<br />

(1) nclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

Nota: inclui todos os negócios de diretórios do grupo Telefónica a partir de 1 de janeiro de 2000<br />

72,2<br />

(33,4)<br />

38,9<br />

9,2<br />

48,0<br />

607,7<br />

(1,9)<br />

(450,6)<br />

(41,6)<br />

113,7<br />

(19,2)<br />

94,4<br />

(1,4)<br />

(11,8)<br />

(0,0)<br />

(3,6)<br />

77,6<br />

(38,3)<br />

39,3<br />

15,7<br />

55,0<br />

2,0<br />

c.s.<br />

(1,3)<br />

16,9<br />

10,9<br />

54,3<br />

2,1<br />

20,9<br />

28,4<br />

n.s.<br />

92,9<br />

(7,0)<br />

(12,8)<br />

(1,1)<br />

(41,5)<br />

(12,6)<br />

2001<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

198,1<br />

(13,5)<br />

(117,2)<br />

(23,9)<br />

43,4<br />

(10,1)<br />

33,3<br />

(0,9)<br />

(2,8)<br />

1,3<br />

(7,0)<br />

23,9<br />

(9,1)<br />

14,8<br />

2,8<br />

17,7<br />

244,2<br />

(19,7)<br />

(171,3)<br />

(25,2)<br />

28,0<br />

(9,0)<br />

18,9<br />

(0,9)<br />

(5,7)<br />

(0,0)<br />

(3,9)<br />

8,4<br />

(10,8)<br />

(2,3)<br />

14,9<br />

12,6<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

(18,9)<br />

(31,5)<br />

(31,6)<br />

(5,1)<br />

55,4<br />

12,1<br />

76,0<br />

3,5<br />

(51,5)<br />

c.s.<br />

79,3<br />

184,8<br />

(15,9)<br />

c.s.<br />

(81,0)<br />

40,5<br />

53


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Atento<br />

Negócio de Call Center<br />

Grupo Atento<br />

Durante o exercício 2001, a atividade comercial da Atento centrou-se<br />

<strong>em</strong> manter a posição de liderança dentro do serviço de<br />

atendimento terceirizado a clientes através de plataformas<br />

multicanal ou “Contact Centers”.<br />

Os principais destaques da administração durante o exercício<br />

2001 foram os seguintes:<br />

Seleção e manutenção de contratos com clientes estratégicos<br />

que permitiram criar relações duradouras e de alto<br />

valor agregado.<br />

Execução de uma maior eficiência na administração operacional<br />

para melhorar as margens da companhia.<br />

Maior controle de gasto e investimento centrado na rentabilidade<br />

das operações.<br />

É importante destacar o cumprimento da excelência operacional,<br />

tal e como se refletiu na obtenção do Certificado ISO<br />

<strong>900</strong>2 na Atento Colômbia, que se une aos obtidos anteriormente<br />

na Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Guat<strong>em</strong>ala, El<br />

Salvador, Peru e Porto Rico.<br />

Dentro do acordo de colaboração entre o BBVA e a<br />

Telefónica, o banco transferiu à Atento España a titularidade<br />

dos serviços de atendimento telefônico, e a prestação de serviços<br />

de banco por telefone e televenda <strong>em</strong> todos os d<strong>em</strong>ais países<br />

nos quais o banco t<strong>em</strong> presença.<br />

Do ponto de vista operacional, ao final do quarto trimestre<br />

de 2001, a Atento contava com 29.561 posições (22,6% a mais<br />

que <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2000), atendidas por 47.737 pessoas.<br />

O nível de ocupação dos centros alcançou 80%, 6 p.p. menos<br />

que no quarto trimestre de 2000, o que se deriva da maior<br />

automação dos serviços e a menor ocupação <strong>em</strong> relação à<br />

média nos centros onde as operações foram lançadas durante<br />

o exercício (México, Japão e Venezuela).<br />

54 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Apesar do ambiente competitivo <strong>em</strong> que a Atento desenvolve<br />

suas operações, a receita mensal média por posição ocupada<br />

no exercício 2001 alcançou 2.568 euros, 0,8% inferior ao<br />

do exercício 2000, o que é devido, principalmente, ao início de<br />

<strong>nova</strong>s operações. Entretanto, no último trimestre do exercício, a<br />

receita mensal média por posição ocupada foi de 2.638 euros,<br />

1,6% superior ao do mesmo período de 2000, como conseqüência<br />

da melhora nas operações dos serviços e o incr<strong>em</strong>ento na<br />

rentabilidade da capacidade existente.<br />

Do ponto de vista financeiro, a Atento obteve uma receita<br />

de 643,9 milhões de euros durante o exercício 2001, o que significa<br />

um crescimento de 22,2% ante 2000. É importante destacar<br />

que a este crescimento, contribuíram de forma crescente<br />

os países nos quais foram estabelecidas <strong>nova</strong>s operações, principalmente<br />

México e Argentina, assim como os países já estabelecidos,<br />

principalmente Espanha, Brasil e Chile.<br />

Ao longo do exercício, a Atento aumentou sua base de<br />

clientes, superando os 500 antes do final do exercício, aumentando<br />

sua liderança, principalmente, nos segmentos de telecomunicações,<br />

financeiro, serviços e consumo.<br />

As receitas procedentes do mercado externo continuaram<br />

incr<strong>em</strong>entando sua contribuição ao total da receita, representando<br />

ao finalizar o exercício com 33% do total da receita, 2,3<br />

p.p. a mais que no fechamento de 2000. Esta melhora foi possível,<br />

principalmente, pelo estabelecimento de <strong>nova</strong>s relações<br />

comerciais com grandes clientes, especialmente no Brasil e na<br />

Espanha, assim como as <strong>nova</strong>s operações da Venezuela e Japão,<br />

nas quais não se conta com a contribuição do mercado interno.<br />

O EBITDA alcançou 53,8 milhões de euros, 113,1% a mais que<br />

no mesmo período do ano anterior, e a marg<strong>em</strong> EBITDA foi de<br />

8,4%, 3,6 p.p. a mais que no mesmo período do exercício anterior.<br />

Esta melhora foi obtida, fundamentalmente, pela formalização<br />

de novos contratos no mercado externo, pelo plano de<br />

redução de custos e a melhora na produtividade durante o<br />

exercício.


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Grupo Atento<br />

Negócio de Call Center<br />

Grupo Atento<br />

Grupo Atento<br />

Resultados Consolidados<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Receitas operacionais<br />

Capitalização de despesas (1)<br />

Despesas operacionais<br />

Outras receitas (despesas) líquidas<br />

EBITDA<br />

Amortizações<br />

Resultado operacional<br />

Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />

Resultados financeiros<br />

Amortização do ágio<br />

Resultados extraordinários<br />

Resultados antes de impostos<br />

Impostos<br />

Resultados antes de part. minorítárias<br />

Participações minoritárias<br />

Lucro líquido<br />

(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />

2001<br />

Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

643,9<br />

0,0<br />

(588,1)<br />

(1,9)<br />

53,8<br />

(89,4)<br />

(35,6)<br />

0,0<br />

(57,5)<br />

(8,4)<br />

(32,2)<br />

(133,7)<br />

20,8<br />

(112,9)<br />

3,4<br />

(109,5)<br />

526,9<br />

0,0<br />

(495,7)<br />

(6,0)<br />

25,2<br />

(51,3)<br />

(26,0)<br />

0,0<br />

(37,8)<br />

(7,1)<br />

(78,4)<br />

(149,3)<br />

37,3<br />

(112,0)<br />

0,3<br />

(111,8)<br />

22,2<br />

n.s.<br />

18,7<br />

(67,9)<br />

113,1<br />

74,4<br />

36,9<br />

n.s.<br />

52,1<br />

18,9<br />

(59,0)<br />

(10,5)<br />

(44,1)<br />

0,7<br />

n.s.<br />

(2,0)<br />

2001<br />

Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />

2000 % Var.<br />

172,3<br />

0,0<br />

(155,4)<br />

(0,0)<br />

16,9<br />

(29,8)<br />

(12,9)<br />

0,0<br />

(13,8)<br />

(2,1)<br />

(13,6)<br />

(42,4)<br />

4,6<br />

(37,8)<br />

1,7<br />

(36,1)<br />

165,5<br />

0,1<br />

(161,9)<br />

(5,2)<br />

(1,6)<br />

(19,8)<br />

(21,4)<br />

0,0<br />

(12,0)<br />

(4,2)<br />

(74,9)<br />

(112,5)<br />

33,1<br />

(79,4)<br />

0,3<br />

(79,1)<br />

4,2<br />

n.s.<br />

(4,0)<br />

(99,3)<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

c.s.<br />

50,8<br />

(39,5)<br />

n.s.<br />

15,3<br />

(50,1)<br />

(81,9)<br />

(62,3)<br />

(86,0)<br />

(52,4)<br />

438,5<br />

(54,3)<br />

55


análises de resultados por linhas de atividade<br />

Emergia<br />

Negócio de Administração de Capacidade de Banda Larga<br />

Emergia<br />

O exercício 2001 constituiu <strong>em</strong> um ano chave para a Emergia,<br />

ao se converter no primeiro cabo submarino que iniciou as<br />

operações na região da América Latina. Esta antecipação permitiu<br />

garantir sua posição de liderança na região, mantendo<br />

um nível operacional de alto rendimento e concretizando<br />

novos acordos comerciais, <strong>em</strong> ambiente competitivo crescente.<br />

Neste sentido, cabe destacar que durante o último trimestre de<br />

exercício foram assinados novos acordos com importantes operadores<br />

europeus e latino-americanos pelo valor de 97,3 milhões<br />

de euros, que serão registradas nas contas da Emergia ao<br />

longo da validade dos contratos.<br />

Neste sentido, cabe esclarecer que do ponto de vista contábil,<br />

a Emergia adotou a prática contábil mais conservadora para<br />

tratar os acordos de intercâmbio de capacidade (swap). Estes<br />

são comunicados de Nota ao final do Balanço s<strong>em</strong> gerar<br />

56 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

nenhum tipo de resultado, n<strong>em</strong> positivo, n<strong>em</strong> negativo, assim<br />

como nenhuma variação nos ativos e/ou passivos.<br />

Do ponto de vista financeiro, as receitas do trimestre alcançaram<br />

os 7,7 milhões de euros, enquanto que no exercício<br />

aumentaram para 14,3 milhões de euros. Por sua vez, o EBITDA<br />

registrou um prejuízo de 14,4 milhões de euros, enquanto que<br />

no acumulado do exercício, o prejuízo elevou-se para 60,3 milhões<br />

de euros.<br />

No que se refere ao desenvolvimento dos serviços, durante<br />

o mês de nov<strong>em</strong>bro, realizaram-se com sucesso os primeiros<br />

testes de transmissões de televisão entre EEUU, Chile e<br />

Argentina através da banda larga. Deste modo, apresentaramse<br />

as primeiras propostas de conectividade para transmissão<br />

de sinais de televisão entre Miami-América Latina-Espanha.


Empresas incluídas <strong>em</strong> cada resultado financeiro<br />

A Telefónica, S.A. participa diretamente no<br />

capital social da End<strong>em</strong>ol Entertainment<br />

Holding, N.V. e Mediaways GmbH Internet<br />

Services, S.A., que são consideradas pertencentes<br />

a Telefónica Media, S.A. e Telefónica Data,<br />

S.A, respectivamente.<br />

A Telefónica, S.A. participa diretamente no<br />

CEI Citicorp Holdings desde maio de 2001,<br />

momento <strong>em</strong> que se transfere a Telefónica<br />

Latinoamérica (TISA). Para os efeitos deste<br />

informe de resultados, foi considerado desde 1º<br />

de janeiro a participação de 50% que esta<br />

<strong>em</strong>presa detêm <strong>em</strong> Cointel, dentro do subgrupo<br />

de Telefónica Latinoamérica (Telefónica<br />

Internacional, S.A.), por sua vez proprietária de<br />

52,88% do capital social da Telefónica de<br />

Argentina (TASA). Por outro lado, a CEI<br />

detém 26,82% de Atlántida de<br />

Comunicaciones, S.A. (ATCO) e 26,82% de<br />

AC Inversora, S.A. que, para efeito das contas<br />

de resultados pro forma, consideram-se pertencentes<br />

a Telefónica Media, com o que, a mesma<br />

consolida 100% do capital social de ambas.<br />

Com respeito às aquisições efetuadas pela<br />

Telefónica, S.A. no exercício de 2000 nas sociedades<br />

latino-americanas Telefónica de<br />

Argentina, Telecomunicações de São Paulo,<br />

S.A. (Telesp) e Telefónica del Perú, S.A., foi<br />

considerada realizada desde o início do exercí-<br />

cio a aportação destas participações na<br />

Telefónica Latinoamérica, Telefónica Móviles,<br />

S.A e Telefónica Data, S.A., atendendo a proporção<br />

que permita a cada uma delas, após a<br />

segregação ocorrida, consolidar o negócio que<br />

as sociedades latino americanas realizam <strong>em</strong><br />

telefonia fixa, telefonia móvel e transmissão de<br />

dados, respectivamente.<br />

No caso da Companhia de Telecomunicações<br />

do Chile, S.A. (CTC), onde Telefónica<br />

Latinoamérica t<strong>em</strong> participação, ainda que na<br />

data atual não se iniciou o processo de segregação,<br />

foi efetuado igualmente a destinação das<br />

atividades que realiza de transmissão de dados à<br />

Telefónica Data. Por sua vez, a Telefónica<br />

Latinoamérica não inclui o negócio de telefonia<br />

móvel, <strong>em</strong>preendida por Telefónica Móvil<br />

(Startel), considerando uma apresentação de<br />

resultados pro forma exclusivamente da atividade<br />

de telefonia fixa na América Latina.<br />

Em relação aos negócios que permaneceriam na<br />

TASA e na Telefónica Del Perú, após a segregação<br />

já mencionada, enquadradas na Telefónica<br />

Latinoamérica, cabe destacar que estas sociedades<br />

ainda incluiriam a atividade de listas telefônicas<br />

que foram acrescidas para a apresentação<br />

destas contas de resultados pro forma do<br />

Grupo TPI, atendendo a uma visão de negócio<br />

de listas telefônicas do Grupo Telefónica.<br />

anexo<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001 57


anexo<br />

Participações mais significativas do Grupo Telefónica<br />

e suas filiais<br />

Telefónica, S.A.<br />

TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

TELEFÓNICA MÓVILES<br />

TELEFÓNICA DATACORP<br />

TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

TPI<br />

TERRA LYCOS<br />

ADMIRA MEDIA<br />

EMERGIA<br />

ATENTO<br />

TELEFÓNICA B2B<br />

Telefónica Moviles<br />

TELEFÓNICA MÓVILES<br />

ESPAÑA<br />

TELESUDESTE CELULAR<br />

CRT CELULAR<br />

TELELESTE CELULAR<br />

TCP ARGENTINA<br />

TEM PERU<br />

TEM EL SALVADOR<br />

TEM GUATEMALA<br />

BAJACEL<br />

NORTEL<br />

CEDETEL<br />

MOVITEL<br />

GROUP 3G ALEMANIA<br />

IPSE 2000 (ITALIA)<br />

3G MOBILE (AUSTRIA)<br />

3G MOBILE AG (SUIZA)<br />

MEDI TELECOM<br />

TERRA MOBILE<br />

M-SOLUTIONS<br />

MOBIPAY ESPAÑA<br />

MOBIPAY INTERNACIONAL<br />

58 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

% Participação<br />

100,00%<br />

92,70%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

59,90%<br />

37,63%<br />

100,00%<br />

93,99%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

% Participação<br />

100,00%<br />

82,02%<br />

32,20%<br />

10,75%<br />

97,93%<br />

97,97%<br />

46,05%<br />

51,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

90,00%<br />

57,20%<br />

45,59%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

30,50%<br />

80,00%<br />

100,00%<br />

13,33%<br />

38,00%<br />

Telefónica Data Corp.<br />

TELEFÓNICA DATA ESPAÑA<br />

TELEFÓNICA SISTEMAS<br />

TELEFÓNICA DATA MÉXICO<br />

TELEFÓNICA DATA URUGUAY<br />

TELEFÓNICA DATA COLOMBIA<br />

REY MORENO<br />

TELEFÓNICA DATA BRASIL H.<br />

TELEFÓNICA DATA<br />

VENEZUELA<br />

TELEFÓNICA DATA PERU<br />

TELEFÓNICA DATA<br />

ARGENTINA<br />

TELEFÓNICA DATA CANADA<br />

TELEFÓNICA DATA USA<br />

ETI AUSTRIA<br />

ATLANET<br />

MEDIAWAYS<br />

TPI<br />

GOODMAN BUSINESS PRESS<br />

TPI ESPAÑA<br />

PUBLIGUIAS CHILE<br />

TPI BRASIL<br />

BUILDNET<br />

% Participação<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

92,23%<br />

100,00%<br />

50,51%<br />

50,00%<br />

100,00%<br />

99,99%<br />

97,07%<br />

97,92%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

34,00%<br />

100,00%<br />

% Participação<br />

90,67%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

51,00%<br />

92,81%


Participações mais significativas do Grupo Telefónica<br />

e suas filiais<br />

Telefónica Latinoamérica<br />

TELESP<br />

TELEFÓNICA DEL PERÚ<br />

TELEFÓNICA ARGENTINA<br />

TLD<br />

TELEFÓNICA CTC CHILE<br />

CANTV<br />

Admira Media<br />

ANTENA 3 TV<br />

ONDA CERO<br />

RADIO VOZ<br />

TELEFE<br />

AZUL TELEVISIÓN<br />

ENDEMOL<br />

PATAGONIK FILM GROUP<br />

LOLA FILMS<br />

ART MEDIA<br />

TORNEOS Y COMPETENCIAS<br />

ST HILO<br />

RODVEN<br />

EUROLEAGUE<br />

AUDIOVISUAL SPORT<br />

ADMIRA SPORT<br />

VIA DIGITAL<br />

ADMIRA SERV AUDIOVISUALES<br />

PEARSON<br />

MEDIAPARK<br />

TICK TACK TICKET<br />

HISPASAT<br />

% Participação<br />

86,72%<br />

97,07%<br />

98,04%<br />

98,00%<br />

43,64%<br />

6,91%<br />

% Participação<br />

47,52%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

50,00%<br />

99,35%<br />

30,00%<br />

70,00%<br />

100,00%<br />

20,00%<br />

100,00%<br />

51,00%<br />

70,00%<br />

40,00%<br />

100,00%<br />

48,63%<br />

100,00%<br />

4,87%<br />

25,00%<br />

47,50%<br />

17,34%<br />

Terra-Lycos<br />

LYCOS VIRGINIA<br />

TERRA NETWORKS PERU<br />

TERRA NETWORKS MÉXICO<br />

TERRA NETWORKS USA<br />

TERRA NETWORKS GUATEMALA<br />

TERRA NETWORKS EL SALVADOR<br />

TERRA NETWORKS VENEZUELA<br />

TERRA NETWORKS BRASIL<br />

TERRA NETWORKS ARGENTINA<br />

TERRA NETWORKS ESPAÑA<br />

TERRA NETWORKS CHILE<br />

TERRA NETWORKS URUGUAY<br />

TERRA NETWORKS MARRUECOS<br />

TERRA NETWORKS CARIBE<br />

TERRA NETWORKS COLOMBIA<br />

TERRA MOBILE<br />

BUMERAN<br />

A TU HORA<br />

AZELER AUTOMOCION<br />

ONE TRAVEL.COM<br />

UNO-E BANK<br />

% Participação<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

100,00%<br />

99,99%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

99,99%<br />

100,00%<br />

99,99%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

100,00%<br />

20,00%<br />

83,60%<br />

50,00%<br />

50,00%<br />

27,73%<br />

49,00%<br />

anexo<br />

59


anexo<br />

Eventos significativos<br />

Em 11 de fevereiro de 2002, a TPI Páginas<br />

Amarillas adquiriu 100% do negócio de listas<br />

telefônicas da Telefónica del Perú por 34,3 milhões<br />

de euros. A TPI Perú é atualmente o primeiro<br />

editor de listas telefônicas do mercado<br />

peruano com uma participação de mercado de<br />

80%. Esta aquisição proporcionará mais de 31<br />

milhões de dólares às receitas consolidadas do<br />

Grupo TPI Páginas Amarillas.<br />

Em 04 de fevereiro de 2002, a Telefónica Data<br />

anunciou a compra de 100% da HighwayOne<br />

Germany GmbH, um dos principais provedores<br />

de serviços de banda larga com tecnologia<br />

xDSL para clientes corporativos na Al<strong>em</strong>anha.<br />

Sua oferta de serviços inclui o acesso à Internet<br />

de banda larga, serviços tradicionais de voz, e<br />

serviços de valor agregado (VPNs, soluções de<br />

firewall, web-hosting, serviços de correio eletrônico<br />

administrado, etc). Com esta aquisição, a<br />

Telefónica Data e a mediaWays compl<strong>em</strong>entam<br />

sua estratégia comercial na Al<strong>em</strong>anha baseada<br />

na prestação de soluções integrais de comunicação<br />

sobre a rede IP.<br />

Em 11 de janeiro de 2002, o Conselho de<br />

Administração da Admira Media nomeou Luis<br />

Abril como Presidente do Grupo, <strong>em</strong> substituição<br />

a Juan José Nieto.<br />

Em 8 de janeiro de 2002, a Terra Mobile anunciou<br />

a reorientação de seu modelo operacional<br />

e de negócio para uma oferta de produtos, serviços<br />

e desenvolvimento de aplicativos que<br />

aumenta o aproveitamento das sinergias com as<br />

redes de telefonia móvel e uma significativa<br />

redução de custos. Neste sentido, concentrará<br />

suas atividades na Europa, nos mercados da<br />

Espanha, Al<strong>em</strong>anha e Reino Unido, ao contar<br />

neles com uma maior base de usuários e um<br />

maior potencial de crescimento a médio e a<br />

longo prazo. Ad<strong>em</strong>ais, adotará uma estratégia<br />

de desenvolvimento para o mercado de telefonia<br />

móvel latino-americano, partindo de suas<br />

atividades atuais no Brasil. Como conseqüência<br />

60 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

deste modelo que é mais relacionado com a<br />

evolução tecnológica das redes de telefonia<br />

móvel e dada a importância que t<strong>em</strong> para a<br />

Telefónica Móviles o desenvolvimento de <strong>nova</strong>s<br />

aplicações de Internet móvel, foi revisada a base<br />

acionarial da companhia. Assim, a Telefónica<br />

Móviles passa a controlar 80% (antes 50%) e a<br />

Terra Lycos, 20% (antes 49%).<br />

Em 1º de janeiro de 2002, a Telefónica de<br />

España abaixou o preço por minuto de suas<br />

tarifas interprovinciais <strong>em</strong> 19,63% e <strong>em</strong><br />

14,68% as provinciais de segunda a sexta no<br />

horário comercial (8-20 horas). Nos dias e<br />

horas restantes, o preço por minuto sofreu uma<br />

redução de 4,95% nas ligações interprovinciais<br />

e 8,12% nas provinciais. Ainda, anunciou-se o<br />

lançamento de novos planos de desconto<br />

(“Provincial”, “En Casa” e “5 Estrellas”).<br />

Em 7 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica e a<br />

Microsoft assinaram um acordo estratégico<br />

para colaborar no desenvolvimento de atividades<br />

tecnológicas e iniciativas de promoção e<br />

comercialização de produtos e serviços. O acordo<br />

é válido <strong>em</strong> todos os países onde opera o<br />

Grupo Telefónica.<br />

Em 3 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica<br />

Móviles e a Mitsui&Co assinaram um acordo<br />

de colaboração global pelo qual a companhia<br />

japonesa proporcionará à Telefónica Móviles<br />

conteúdos e aplicações móveis para Internet.<br />

Os conteúdos multimídia fornecidos pela<br />

Mitsui&Co estão baseados <strong>em</strong> tecnologia de<br />

som e vídeo que são baixados por meio das<br />

redes móveis de alta velocidade de 2,5G e 3G.<br />

Também fornecerá aplicações desenvolvidas<br />

para serviços B2B e B2C.<br />

Em 29 de nov<strong>em</strong>bro de 2001, a Comissão<br />

Delegada do Conselho de Administração da<br />

Telefónica S.A. aprovou a nomeação de Alberto<br />

Horcajo como presidente da Atento Holding,<br />

<strong>em</strong> substituição a Rafael Hernández. Até o


Eventos significativos<br />

momento ocupava o cargo de conselheiro-delegado<br />

da Transportes Azkar.<br />

Em 22 de nov<strong>em</strong>bro de 2001, o Group 3G<br />

realizou o lançamento comercial de seus serviços<br />

na Al<strong>em</strong>anha sob a marca Quam, com uma<br />

ampla oferta de produtos e serviços e uma rede<br />

de distribuição que abrange todo o país. Antes<br />

do lançamento havia aberto lojas <strong>em</strong> Munique,<br />

Berlim e Hamburgo e começou a negociar com<br />

clientes <strong>em</strong> 15 lojas próprias e <strong>em</strong> mais de<br />

2.000 pontos de venda por todo o país.<br />

Ad<strong>em</strong>ais, os usuários poderão utilizar os produtos<br />

da Quam na rede comercial da Debitel, que<br />

conta aproximadamente com 5.000 pontos de<br />

venda. Após o dia 12 de dez<strong>em</strong>bro, suspendeu<br />

t<strong>em</strong>porariamente a comercialização ativa de<br />

seus produtos e serviços por probl<strong>em</strong>as de<br />

interconexão com as redes de D1 e D2, que<br />

ainda não reestabeleceram os serviços.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

anexo<br />

61


anexo<br />

Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

Grupo Telefónica<br />

Como parte do plano de reorganização das atividades<br />

do Grupo Telefónica por linhas de negócios, as<br />

<strong>em</strong>presas da Telefónica Móviles, S.A., Telefónica<br />

DataCorp, S.A. e Telefónica Internacional, S.A.<br />

realizaram diversos aumentos de capital ao longo<br />

do presente exercício. Em contrapartida aos respectivos<br />

aumentos de capital a Telefónica S.A. distribuiu<br />

as ações que possuía diretamente do capital<br />

das <strong>em</strong>presas Telefónica de Argentina S.A.,<br />

Telefónica del Perú S.A.A. e Telecomunicações de<br />

São Paulo S.A. (TELESP).<br />

Em 25 de janeiro de 2001, a Telefónica<br />

Móviles, S. A. executou uma das ampliações de<br />

capital acordadas na Ass<strong>em</strong>bléia Geral de<br />

Acionistas de 26 de outubro de 2000 na<br />

importância de 87.432 mil euros, a Telefónica,<br />

S. A. des<strong>em</strong>bolsou integralmente as <strong>nova</strong>s ações<br />

mediante aporte de ações da sociedade de<br />

nacionalidade argentina Telefónica de<br />

Argentina, S. A. (TASA) representativas de<br />

15,09% de seu capital social. Atualmente, a<br />

Telefónica Móviles é titular de 97,93% do<br />

capital social da Telefónica Móviles Argentina,<br />

S. A., titular por sua vez de 100% da<br />

Telefónica Comunicaciones Personales, S. A.<br />

Em 7 de março de 2001, a Telefónica Móviles<br />

Intercontinental, S. A. recebeu o comunicado<br />

oficial de concessão da licença UMTS na Suíça,<br />

pelo prazo de 15 anos e uma importância de<br />

32.508 mil euros. A sociedade proprietária da<br />

licença, a 3G Mobile AG, passou a consolidarse<br />

por integração global.<br />

A Telefónica DataCorp recebeu ações representativas<br />

do capital social da Telefónica de<br />

Argentina e da Telefónica del Perú, que correspond<strong>em</strong><br />

a 97,92% da sociedade argentina<br />

Advance, S.A. e a 93,22% da sociedade peruana<br />

Telefónica Data Perú, S.A.A., assim como<br />

aos ativos e passivos referentes aos negócios de<br />

dados pertencentes à Telefónica de Argentina e<br />

à Telefónica del Perú.<br />

62 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

A Telefónica Internacional, S.A., recebeu ações<br />

representativas do capital social da Telefónica<br />

de Argentina e da Telefónica del Perú determinadas<br />

<strong>em</strong> função do valor dos ativos e passivos<br />

da telefonia fixa e compl<strong>em</strong>entares, pertencentes<br />

a Telefónica de Argentina e a Telefónica del<br />

Perú.<br />

A Telefónica Internacional, S.A. recebeu<br />

306.211.253.813 ações correspondentes a<br />

61,96% do capital social da <strong>em</strong>presa brasileira<br />

Telesp.<br />

Estes aportes de capital não modificaram a<br />

estrutura de consolidação com relação ao exercício<br />

anterior.<br />

A Telefónica, S. A. adquiriu 4.713.015 ações<br />

da sociedade Terra Networks, S. A. pela importância<br />

de 53,96 milhões de euros. Com estas compras,<br />

a porcentag<strong>em</strong> de participação do Grupo<br />

Telefónica na sociedade citada alcança a 37,63%. A<br />

sociedade continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis do Grupo Telefónica pelo método<br />

de integração global.<br />

No mês de janeiro, a Telefónica, S.A. adquiriu<br />

100% da sociedade Mediaways, GmbH pelo montante<br />

de 1.473,08 milhões de euros da sociedade<br />

al<strong>em</strong>ã Bertelsmann A. G.. A sociedade foi incorporada<br />

para a estrutura de consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de integração global.<br />

Ainda, no mês de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica<br />

S. A. atendeu a uma ampliação de capital efetuada<br />

por esta sociedade na importância de 62,5 milhões<br />

de euros.<br />

No exercício 2001, a Telefónica, S. A. adquiriu<br />

um total de 8.289.305 ações da sociedade<br />

Telefónica Móviles, S. A. no montante de 68,68<br />

milhões de euros. A participação do Grupo<br />

Telefónica na sociedade citada alcança 92,70%. A<br />

sociedade continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis do Grupo Telefónica pelo método<br />

de integração global.


Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

Em fevereiro, a Telefónica, S.A. constituiu uma<br />

sociedade filial detendo 100% do capital, a<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A,<br />

des<strong>em</strong>bolsando <strong>em</strong> sua totalidade na referida<br />

<strong>em</strong>presa, 0,06 milhões de euros. No mês de dez<strong>em</strong>bro,<br />

a citada sociedade ampliou o capital <strong>em</strong> 2 milhões<br />

de euros subscritos e des<strong>em</strong>bolsados na sua<br />

totalidade pela sociedade matriz. A sociedade continua<br />

sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis<br />

do Grupo Telefónica pelo método de integração<br />

global.<br />

Em junho, a Telefónica, S.A. aumentou seu<br />

capital social <strong>em</strong> 122.560.575 ações de 1 euro de<br />

valor nominal e com um ágio de 4,5 euros por<br />

ação. Como contrapartida a este aumento de capital,<br />

a Telefónica recebeu da Motorola como aporte<br />

não monetário, determinados investimentos no<br />

negócio de telefonia celular do México: 100% do<br />

capital social da sociedade Corporación Integral de<br />

Comunicación, S.A. de C.V.; 100% do capital<br />

social da sociedade Grupo Corporativo del Norte,<br />

S.A.; 79% do capital social da sociedade Telefonía<br />

Celular del Norte, S.A. de C.V. (os 21% restantes<br />

são detidos indiretamente através da aquisição de<br />

100% da Corporación Integral de Comunicación,<br />

S.A. de C.V.); 73,81% do capital social da Celular<br />

de Telefonía, S.A. de C.V. (os 26,19% restantes<br />

são detidos indiretamente através da aquisição de<br />

100% da sociedade Grupo Corporativo del Norte,<br />

S.A. de C.V.); 100% da Baja Celular Mejicana,<br />

S.A. de C.V.; 0,00001% do capital social da sociedade<br />

Baja Celular Servicios Compartidos, S.A. de<br />

C.V. (os 99,99999% restantes são detidos indiretamente<br />

através da aquisição de 100% de Baja<br />

Celular Mexicana, S.A. de C.V.); 0,00001% do<br />

capital social da Tamcel, S.A. de C.V. (os<br />

99,99999% restantes, são detidos indiretamente<br />

através da aquisição de 100% da Baja Celular<br />

Mexicana, S.A. de C.V.); 22% do capital social da<br />

sociedade Movitel del Noroeste, S.A. de C.V. (os<br />

outros 68% são detidos indiretamente através da<br />

aquisição de 100% da sociedade Tamcel, S.A. de<br />

C.V.); 22% do capital social da sociedade<br />

Moviservicios, S.A. de C.V. (os 68% restantes são<br />

detidos indiretamente através da aquisição de<br />

100% da sociedade Tamcel, S.A. de C.V.) e 22%<br />

do capital social da sociedade Movicelular, S.A. de<br />

C.V. (os 68% restantes são detidos indiretamente<br />

através da aquisição de 100% da sociedade Tamcel,<br />

S.A. de C.V.). Adicionalmente e como compl<strong>em</strong>ento<br />

a esta operação, a Telefónica aportou <strong>em</strong> espécie<br />

12,33 milhões de euros. Estas participações, tiveram<br />

aporte de capital no mês de julho na<br />

Telefónica Móviles S.A, que ampliou seu capital<br />

social <strong>em</strong> 203 milhões de ações, que foram subscritas<br />

integralmente pela Telefónica, S.A. A valorização<br />

realizada das participações adquiridas na data<br />

da operação foi de 2.173,74 milhões de euros. As<br />

sociedades foram incorporadas no perímetro de<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

integração global.<br />

No mês de agosto, a Telefónica adquiriu<br />

51.987 ações da sociedade End<strong>em</strong>ol Enterteinment<br />

Holding, N. V. (End<strong>em</strong>ol) pelo montante de 2,06<br />

milhões de euros, operação que gerou um ágio de<br />

consolidação de 1,86 milhões de euros. Com esta<br />

operação, o Grupo Telefónica alcança uma participação<br />

no capital da End<strong>em</strong>ol de 99,35%. A sociedade<br />

continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis do Grupo Telefónica pelo método de<br />

integração global.<br />

No mês de set<strong>em</strong>bro, Telefónica, S.A. adquiriu<br />

114.500 ações da sociedade filial Telefónica<br />

Publicidad e Información, S.A. (T.P.I), por um<br />

valor de 0,36 milhões de euros, operação que gerou<br />

um ágio de consolidação de 0,32 milhões de euros.<br />

Com esta operação, a Telefónica alcança uma participação<br />

no capital da T.P.I. de 59,9%. A sociedade<br />

continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis consolidados do Grupo Telefónica pelo<br />

método de integração global.<br />

A Telefónica, S. A. e a Iberdrola, S. A. chegaram<br />

a um acordo no qual a Sociedade adquire a<br />

totalidade das participações acionárias que o Grupo<br />

Iberdrola detinha nas operadoras brasileiras nas<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

anexo<br />

63


anexo<br />

Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

quais ambos são acionistas diretos ou indiretos. Estas<br />

foram adquiridas pela Telefónica, S. A., <strong>em</strong>pregando<br />

como meio de pagamento, ações da própria sociedade<br />

de acordo com as seguintes relações de troca:<br />

Participação <strong>em</strong> 3,48% do capital social da SP<br />

Telecomunicações Holding, S. A., acionista majoritário<br />

da Telecomunicações de São Paulo, S. A.<br />

(Telesp) por 6.638.157 ações da Telefónica, S. A..<br />

Participação de 7% do capital social da TBS<br />

Celular Participações, S. A., acionista majoritário<br />

da Celular CRT Participações, S. A. por<br />

1.493.902 ações da Telefónica, S. A..<br />

Participação de 7% do capital social da Sudestecel<br />

Participações, S. A., acionista majoritário da Tele<br />

Sudeste Celular Participações, S. A. por<br />

3.693.775 ações da Telefónica, S. A..<br />

Participação de 62,02% do capital social da<br />

Iberoleste Participações, S. A., acionista majoritário<br />

da Tele Leste Celular Participações, S. A. por<br />

6.526.736 ações da Telefónica, S. A..<br />

Participações de 0,66% do capital social da<br />

Celular CRT Participações, S. A. por 634.541<br />

ações da Telefónica, S. A..<br />

Ainda se encontra pendente de efetuar no âmbito<br />

deste acordo, a aquisição de 3,38% do capital da Tele<br />

Leste Celular Participações S. A. por 783.736 ações<br />

da Telefónica, S. A., uma vez obtidas as autorizações<br />

regulatórias prévias.<br />

A Telefónica, S. A. desenbolsou 248,05 milhões<br />

de euros para subscrever integralmente a ampliação<br />

do capital realizada pela sua sociedade participada<br />

para 100% da Telefónica Datacorp, S.A.U., com<br />

objetivo de finalizar o acordo alcançado entre o<br />

Grupo Telefónica e o Banco Itaú do Brasil para a<br />

prestação de serviços para o banco a partir da administração<br />

da sua rede corporativa de<br />

Telecomunicações.<br />

64 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Telefónica Publicidade e<br />

Informação<br />

A sociedade Goodman Business Press, S.A., adquirida<br />

durante o exercício de 2000, foi incorporada à estrutura<br />

de consolidação do Grupo Telefónica no presente<br />

exercício pelo método de integração global.<br />

Como conseqüência do fato indicado no parágrafo<br />

anterior, também foi 100% incorporada na estrutura<br />

de consolidação no presente exercício, a sociedade<br />

filial da Goodman, <strong>em</strong> 100%, a Cernet, sociedade<br />

dedicada ao desenho de <strong>página</strong>s Web, pelo método<br />

de integração global. A sociedade Buildnet, S.A., que<br />

t<strong>em</strong> como acionistas Telefónica Publicidad e<br />

Información, S.A. detendo 46,35% da participação e<br />

a Goodman, com 51,24%, passou a ser apresentada<br />

pelo método de integração global <strong>em</strong> 2001 (<strong>em</strong> 2000<br />

era apresentada pelo método de equivalência patrimonial).<br />

Grupo Terra Networks<br />

A Terra Networks, S.A. participou da constituição da<br />

sociedade espanhola Azeler Automoción, S.A. com<br />

um capital inicial de 8,41 milhões de euros, subscrito<br />

e integralizado <strong>em</strong> 50% pela Terra Networks, S.A.. A<br />

sociedade foi incorporada por equivalência patrimonial<br />

nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis consolidadas do<br />

Grupo Telefónica.<br />

Também durante o exercício 2001, a Terra<br />

Networks constituiu 100% das sociedades Terra<br />

Networks Financial Services USA Llc. e Terra<br />

Networks Caribe, des<strong>em</strong>bolsando 2,12 milhões de<br />

euros e 1,29 milhões de euros, respectivamente. As<br />

sociedades foram incorporadas nas D<strong>em</strong>onstrações<br />

Contábeis consolidadas do Grupo Telefónica pelo<br />

método da integração global.<br />

Com objetivo de reorganizar as participações na<br />

Espanha de suas <strong>em</strong>presas associadas, a Terra<br />

Networks, S. A. constituiu a sociedade Terra<br />

Networks Asociadas, S. L. com capital social inicial<br />

de 3.005 euros, sendo subscrito e integralizado <strong>em</strong><br />

sua totalidade.


Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

Também participou <strong>em</strong> 50% na constituição da<br />

sociedade Iniciativas Residenciales en Internet, S. A.<br />

(“ATREA”, portal imobiliário). O investimento inicial<br />

foi de 1.205 mil euros. A sociedade foi incorporada<br />

nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis do Grupo<br />

Telefónica pelo seu custo de aquisição.<br />

A sociedade Inversis Valores y Bolsa, Sociedad<br />

de Valores S. A. (antes Electronic Trading Syst<strong>em</strong><br />

Valores, S. A.) foi vendida por 4,5 mil euros. A<br />

sociedade, que estava incluída nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis consolidadas do Grupo pelo seu custo de<br />

aquisição, foi retirada do perímetro de consolidação.<br />

A sociedade Maptel Networks, S. A. U. que no<br />

exercício 2000 era contabilizada pelo seu custo de<br />

aquisição, foi integrada nos d<strong>em</strong>onstrativos contábeis<br />

consolidados do Grupo Telefónica no exercício<br />

2001 pelo método de integração global.<br />

Em virtude dos acordos alcançados com o<br />

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S. A. (BBVA), no<br />

mês de agosto de 2001, a Sociedade Terra<br />

Networks, S.A. adquiriu 49% do capital da sociedade<br />

Uno-e Bank, S.A. des<strong>em</strong>bolsando na operação<br />

160,43 milhões de euros, operação que gerou nas<br />

contas consolidadas do Grupo Telefónica, um ágio<br />

de consolidação de 130,25 milhões de euros. A<br />

sociedade incorporou-se à estrutura de consolidação<br />

do Grupo Telefónica pelo método de equivalência<br />

patrimonial.<br />

Grupo Telefónica Internacional<br />

A Telefónica Internacional S.A. vendeu, durante o<br />

presente exercício, 35,86% do capital que possuía<br />

na sociedade argentina Cablevisión, S.A., obtendo<br />

um ganho de 255,92 milhões de euros. A <strong>em</strong>presa<br />

foi eliminada da estrutura de consolidação do<br />

Grupo Telefónica.<br />

A Telefónica Internacional, S.A. adquiriu 10%<br />

adicional do capital da Telefónica Perú Holding ,<br />

S.A., des<strong>em</strong>bolsando na operação 220,76 milhões<br />

de euros, operação que gerou um ágio de consolida-<br />

ção de 46,27 milhões de euros. Com esta aquisição,<br />

a Telefónica Internacional passa a ser acionista única<br />

da citada sociedade. A sociedade continua sendo<br />

incorporada às d<strong>em</strong>onstrações contábeis do Grupo<br />

Telefónica pelo método de integração global.<br />

Ao longo do presente exercício e pendente de<br />

autorização pertinente da Anatel, a Telefónica<br />

Internacional executou uma opção de compra de<br />

ações com o BBVA <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000, pela<br />

participação acionarial na sociedade São Paulo<br />

Telecomunicações Holding, S.A., sociedade detentora<br />

de ações da Telesp Participações S.A.. Esta operação<br />

implica incr<strong>em</strong>entar a participação no capital<br />

da SPT Holding <strong>em</strong> 0,5292% , des<strong>em</strong>bolsando na<br />

operação 80,10 milhões de euros. A sociedade continua<br />

sendo incorporada à estrutura de consolidação<br />

do Grupo Telefónica pelo método de integração<br />

global.<br />

Na matriz Telefónica Internacional foram efetuados<br />

os aumentos de participação nas afiliadas<br />

Telefónica del Perú, Telefónica de Argentina, Telesp<br />

e CEI Citicorps Holdings, pelas participações realizadas<br />

pela Telefónica, S.A. já mencionadas. Nesta<br />

última sociedade foi efetuada uma redução de capital<br />

mediante restituição de aportes aos d<strong>em</strong>ais acionistas<br />

com o objetivo de participar <strong>em</strong> 99,96% do<br />

capital.<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Desde 1º de outubro de 2001, a Ipse2000, S.P.A.<br />

incorporou-se nas contas consolidadas pelo método<br />

de equivalência patrimonial. Este método é mais<br />

adequado de acordo ao estabelecido no artigo<br />

11.2.b do Real Decreto 1815/1991 de 20 de<br />

dez<strong>em</strong>bro, pelo que se aprovam as normas de formulação<br />

das contas anuais, já que desde outubro de<br />

2001 foram manifestados com caráter progressivo<br />

certas dificuldades, que na prática, t<strong>em</strong> afetado<br />

substancialmente o domínio efetivo na gestão da<br />

Ipse2000 pelo Grupo.<br />

A sociedade espanhola MoviPay International, S<br />

A, com participação da Telefónica Móviles <strong>em</strong> 50%<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

anexo<br />

65


anexo<br />

Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

e apresentado nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis<br />

Consolidadas do Grupo Telefónica Móviles no<br />

exercício 2000 pelo seu custo de aquisição, passou a<br />

ser apresentada pelo método de equivalência patrimonial<br />

no presente exercício.<br />

Grupo Admira Media<br />

No mês de janeiro, o Grupo End<strong>em</strong>ol adquiriu os<br />

50% restantes da End<strong>em</strong>ol France por 159,3 milhões<br />

de euros. Com esta aquisição o grupo<br />

End<strong>em</strong>ol passa a ser o acionista único da dita sociedade.<br />

A sociedade está representada nas<br />

D<strong>em</strong>onstrações Contábeis do Grupo Telefónica<br />

pelo método de integração global.<br />

A compra de ações de pequenos acionistas da<br />

Antena 3 de TV, por um total de 1,79 milhões de<br />

euros, aumentando a participação para 47,51%. A<br />

sociedade está representada nas D<strong>em</strong>onstrações<br />

Contábeis do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial.<br />

No mês de abril, o Grupo Admira Media, S. A.<br />

adquiriu 100% da sociedade Famosos, Artistas,<br />

Músicos y Actores, S. A. (FAMA), anteriormente de<br />

propriedade da sociedade Antena 3 de Televisión S.<br />

A.. O custo total da operação foi de 6,21 milhões<br />

de euros, gerando um ágio de consolidação de 3,25<br />

milhões de euros. A sociedade se incorporou ao<br />

perímetro de consolidação do Grupo Telefónica<br />

pelo método de integração global.<br />

A ampliação de capital na Rodven de 11,12<br />

milhões de euros. A sociedade foi incorporada ao<br />

perímetro de consolidação do Grupo Telefónica<br />

pelo método de integração global <strong>em</strong> 2001.<br />

No mês de set<strong>em</strong>bro, o Grupo Admira Media<br />

S. A. adquiriu 47,5% da Sociedade Tick Tack<br />

Ticket, S.A., des<strong>em</strong>bolsando na operação 6,01 milhões<br />

de euros, operação que gerou para o Grupo<br />

Telefónica um ágio de consolidação de 4,15 milhões<br />

de euros. A Sociedade incorporou-se à estrutura<br />

de consolidação pelo método de equivalência patrimonial.<br />

66 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

Grupo Telefónica Datacorp<br />

Em 16 de janeiro, a Telefónica Data México (antes<br />

Optel) aumentou o capital <strong>em</strong> 16.992.251 ações,<br />

sendo totalmente adquiridas pela Telefónica Data<br />

Holding. Em 6 de março aumentou o capital <strong>em</strong><br />

16.743.904 ações, sendo adquiridas pela Telefónica<br />

Data Holding 5.228.385 ações e pela T. Datacorp<br />

11.515.519 ações. Após estes aumentos, o capital<br />

de Telefónica Data México é de 241.738.667,8<br />

pesos mexicanos e a participação na Sociedade fica<br />

da seguinte maneira<br />

T. Data Holding Mexico: 45,66%<br />

T. Data Holding: 11,88%<br />

T. Datacorp: 37,11%<br />

A sociedade espanhola <strong>Telefonica</strong> Data Caribe S<br />

A, 100% controlada pela Telefônica DataCorp, S.A.<br />

participou com 50% na constituição da sociedade<br />

Telefónica Data Cuba, des<strong>em</strong>bolsando na operação<br />

0,1 milhões de euros. A <strong>em</strong>presa está sendo apresentada<br />

nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis<br />

Consolidadas do Grupo Telefônica pelo seu custo<br />

de aquisição.<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Em março foi efetuada a venda da totalidade das<br />

ações da Telefônica Sist<strong>em</strong>as de Información<br />

Geográfica S. A, <strong>em</strong>presa 100% controlada pela<br />

<strong>Telefonica</strong> de Espanha, S. A. U., para a<br />

Telecomunicaciones Sist<strong>em</strong>as de Ingeniería de<br />

Productos, S. A. U., S. A., pela importância de 1,38<br />

milhões de euros, gerando um ganho nas contas<br />

consolidadas do Grupo <strong>Telefonica</strong> de 5,02 milhões<br />

de euros. A <strong>em</strong>presa, que estava apresentada nas<br />

D<strong>em</strong>onstrações Contábeis Consolidadas do Grupo<br />

Telefónica pelo método de integração global, foi eliminada<br />

do perímetro de consolidação do grupo.<br />

No mês de agosto, procedeu-se a constituição<br />

da sociedade Telyco Maroc S. A., com participação<br />

de 53,988% da Telyco S.A.U., com capital social<br />

inicial de 0,601 milhões de euros, e cujo objeto<br />

social é a promoção, comercialização e distribuição<br />

<strong>em</strong> Marrocos de equipamentos, sist<strong>em</strong>as e, <strong>em</strong>


Mudanças da estrutura e dos critérios<br />

de consolidação contábil<br />

geral, toda classe de produtos relacionados com<br />

telecomunicações.<br />

Grupo Atento<br />

No mês de junho de 2001, a Atento Chile S.A.,<br />

aumentou seu capital <strong>em</strong> 3.338.287 ações de 1.000<br />

pesos cada uma, aumento subscrito integralmente<br />

pela <strong>em</strong>presa chilena Companhia de<br />

Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC), controlada<br />

indiretamente pelo Grupo Telefónica com<br />

43,643%, pelo valor de 3.049.998 ações, sendo<br />

apresentada nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis do<br />

Grupo Telefónica pelo método de integração global;<br />

a Companía de Teléfonos de Chile<br />

Transmisiones Regionales, S. A. pelo valor de<br />

52.732 ações; Telefónica Empresas CTC Chile, S.<br />

A. pelo valor de 106.474 ações e a Sociedad<br />

Impresora y Comercial Publiguías, S. A. pelo valor<br />

de 129.083 ações.<br />

Por meio desta operação, o Grupo Atento diminuiu<br />

sua participação na sociedade Atento Chile<br />

<strong>em</strong> 99,99% para aproximadamente 70%, enquanto<br />

que as d<strong>em</strong>ais sociedades externas do citado Grupo<br />

possu<strong>em</strong> agora 29,99% do capital social daquela<br />

sociedade. A Atento Chile, continua sendo apresentada<br />

no perímetro de consolidação do Grupo<br />

Telefônica pelo método de integração global.<br />

Grupo Emergia<br />

No mês de dez<strong>em</strong>bro, a sociedade filial Emergia<br />

Holding, N. V. constituiu a sociedade Emergia<br />

Hispana, S. A. com um capital social de 60.000<br />

euros, subscrito e integralizado na sua totalidade<br />

pela sua sociedade matriz. A sociedade continua<br />

sendo apresentada na estrutura de consolidação do<br />

Grupo Telefônica pelo método de integração global.<br />

Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

anexo<br />

67


anexo<br />

Para mais informações contatar:<br />

Diretoria Geral de Relações com Investidores<br />

Gran Vía 28, planta 3ª. 28013 Madrid - Espanha<br />

Tel.: +34- 91- 584 47 00 / 584 47 02 / 584 03 06.<br />

Fax: +34- 91- 531 99 75.<br />

E-mail: ezequiel.nieto@telefonica.es<br />

E-mail: jaime.nicolasmoure@telefonica.es<br />

E-mail: dmaus@telefonica.es<br />

E-mail: dgarcia@telefonica.es<br />

www.telefonica.com/ir/<br />

68 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />

No Brasil:<br />

Diretoria de Relações com Investidores<br />

Rua Martiniano de Carvalho, 851 – 17º andar<br />

Tel.: 55 11 3549 7200 / 7201<br />

Fax: 55 11 3549 7202<br />

E-mail: callen@telesp.com.br<br />

www.telefonica.com.br


www.telefonica.com/ir/

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