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Resultados<br />
trimestrais<br />
janeiro – dez<strong>em</strong>bro<br />
2001
Resultados Trimestrais<br />
JANEIRO - SETEMBRO 2001
Índice<br />
Grupo Telefónica<br />
Tamanho de Mercado 5<br />
Resultados 7<br />
Dados Financeiros Selecionados 13<br />
Analises de Resultados por Linhas de Atividade<br />
Negócio de Telefonía Fixa 16<br />
Grupo Telefónica de España 16<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica 21<br />
Negócio de Telefonía Móvil 28<br />
Grupo Telefónica Móviles 28<br />
Negócio de Dados 40<br />
Grupo Telefónica Data 40<br />
Negócio de Media 43<br />
Grupo Admira Media 43<br />
Negócio de Internet 47<br />
Terra-Lycos 47<br />
Negócio de Listas Telefônicas 50<br />
Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica 50<br />
Negócio de Call-Centers 54<br />
Atento 54<br />
Negócio de Administração de Capacidade de Banda Larga 56<br />
Emergia 56<br />
Anexos<br />
Empresas incluídas <strong>em</strong> cada Resultado Financeiro 57<br />
Participações mais significativas do Grupo Telefónica e suas filiais 58<br />
Eventos Significativos 60<br />
Mudanças da Estrutura e dos Critérios de consolidação contábil 62<br />
Notas:<br />
Os resultados financeiros incluídos neste relatório são resultados da transformação das contas registradas de<br />
pesetas para euros, e as somas parciais são realizadas nesta moeda. Pod<strong>em</strong> resultar pequenas diferenças de arredondamento<br />
dos decimais.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
3
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Tamanho do mercado<br />
Grupo Telefónica<br />
MÉXICO<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T. Móviles México 1.212,1<br />
GUATEMALA<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T. Guat<strong>em</strong>ala: 156,6<br />
VENEZUELA<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
CANTV: 2.697,2<br />
CLIENTES CELULARES<br />
CANTV: 2.461,5<br />
PERU<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
TdP: 1.716,1<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T. Móviles: 1.087,0<br />
CLIENTES TV ASSINATURA<br />
Cable Mágico: 341,7<br />
CHILE<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
CTC: 2.723,3<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T. Móvil: 1.570,0<br />
EL SALVADOR<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T.El Salvador: 238,6<br />
MARROCOS<br />
CLIENTES CELULARES<br />
Medi Telecom: 1.112,5<br />
ARGENTINA<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
TASA: 4.556,3<br />
CLIENTES CELULARES:<br />
TCP: 1.794,0<br />
ESPANHA<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
T. de España: 20.646,9<br />
CLIENTES CELULARES<br />
T. Móviles: 16.793,4<br />
CLIENTES TV ASSINATURA<br />
Vía Digital: 806,4<br />
BRASIL<br />
LINHAS EM SERVIÇO<br />
Telesp: 12.616,0<br />
CLIENTES CELULARES:<br />
Celular CRT: 1.784,6<br />
TeleSudeste: 3.028,2<br />
TeleLeste Cel: 821,9<br />
DADOS EM MILHARES<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
5
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Tamanho de Mercado<br />
Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Tamanho do Mercado<br />
Linhas <strong>em</strong> serviço<br />
Na Espanha<br />
Em outros países (1)<br />
Clientes Celulares<br />
Na Espanha<br />
Em outros países (2)<br />
Clientes TV Paga (3)<br />
Na Espanha<br />
Em outros países (3)<br />
Total<br />
44.955,8<br />
20.646,9<br />
24.308,9<br />
32.255,6<br />
16.793,4<br />
15.462,2<br />
1.148,1<br />
806,4<br />
341,7<br />
78.359,5<br />
6 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro % Var.<br />
Ponderadas (*)<br />
2001 2000 01/00 Dic-2001 Dic-2000<br />
42.263,5<br />
20.317,8<br />
21.945,7<br />
24.920,3<br />
13.669,0<br />
11.251,3<br />
982,5<br />
633,1<br />
349,4<br />
68.166,3<br />
6,4<br />
1,6<br />
10,8<br />
29,4<br />
22,9<br />
37,4<br />
16,9<br />
27,4<br />
(2,2)<br />
15,0<br />
39.086,1<br />
20.646,9<br />
18.439,1<br />
23.658,8<br />
15.567,5<br />
8.091,3<br />
723,8<br />
392,1<br />
331,7<br />
63.468,7<br />
36.676,5<br />
20.317,8<br />
16.358,7<br />
18.400,3<br />
12.602,8<br />
5.797,5<br />
633,4<br />
307,7<br />
325,7<br />
55.710,2<br />
(*) Ponderadas pela participação econômica da Telefónica <strong>em</strong> cada uma das companhias<br />
(1) Linhas <strong>em</strong> serviços: inclu<strong>em</strong> todas as linhas <strong>em</strong> serviço da Telefónica de España, Telefónica CTC Chile, Telefónica de Argentina,<br />
Telefónica del Perú, Telesp e CanTV.<br />
(2) Clientes celulares: inclu<strong>em</strong> todos os clientes celulares da Telefónica Servicios Móviles España, MediTelecom, Telefónica Móvil<br />
Chile, TCP Argentina, Telefónica Móviles Perú, CRT Celular, TeleSudeste Celular, NewCom Wireless Puerto Rico, Telefónica<br />
Móviles Guat<strong>em</strong>ala, Telefónica Móviles El Salvador, Telefónica Móviles México, Quam y CanTV Celular. Em dez<strong>em</strong>bro de 2000<br />
não estão incluidos sos os clientes das companhias mexicanas.<br />
(3) Clientes de TV paga: inclu<strong>em</strong> todos os clientes de TV paga da Vía Digital na Espanha e Cable Mágico no Perú<br />
(Mil)<br />
% Var.<br />
01/00<br />
6,6<br />
1,6<br />
12,7<br />
28,6<br />
23,5<br />
39,6<br />
14,3<br />
27,4<br />
1,8<br />
13,9
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Os comentários de administração incluídos neste relatório são<br />
apresentados e faz<strong>em</strong> referência à evolução financeira do<br />
Grupo Telefónica de acordo com a <strong>nova</strong> estrutura organizacional<br />
por linhas de negócio. Esta estrutura foi articulada após a<br />
finalização das ofertas para a aquisição da participação <strong>em</strong><br />
diversas sociedades operadoras latino americanas <strong>em</strong> poder<br />
de acionistas minoritários e como conseqüência da alta porcentag<strong>em</strong><br />
de capital alcançado nas mesmas.<br />
Neste sentido, para favorecer uma comparação dos resultados<br />
obtidos pelo Grupo Telefónica atendendo a cada uma<br />
das linhas de atividade com relação ao ocorrido no mesmo<br />
período do ano anterior, elaboraram-se contas de resultados<br />
pro forma do exercício de 2000.<br />
Estas contas de resultados pro forma pressupõ<strong>em</strong>, basicamente,<br />
que cada uma das linhas de atividade t<strong>em</strong> participação<br />
nas sociedades que o Grupo possui <strong>em</strong> cada negócio correspondente,<br />
independent<strong>em</strong>ente se esta participação já foi<br />
ultrapassada ou não, ainda que seja intenção da Telefónica,<br />
S.A. concluí-la no futuro.<br />
Com o objetivo de favorecer igualmente a comparação e o<br />
acompanhamento dos resultados obtidos pelo Grupo<br />
Telefónica, as sociedades incluídas <strong>em</strong> cada linha de atividade<br />
foram consideradas pertencentes a este negócio com efeitos a<br />
partir de 1 de janeiro, indiferent<strong>em</strong>ente se determinadas contribuições<br />
tenham sido produzidas efetivamente ao longo do<br />
período. Igualmente, os resultados correspondentes ao mesmo<br />
período do exercício prévio são pro forma atendendo às mesmas<br />
pr<strong>em</strong>issas.<br />
Deve destacar-se que as hipóteses consideradas para elaborar<br />
estas contas de resultados pro forma por linha de atividade,<br />
<strong>em</strong> nenhum caso alteram os resultados totais obtidos<br />
pelo Grupo Telefónica e que estes resultados são incorporados<br />
a partir da data de aquisição da participação pelo Grupo.<br />
A evolução do setor de telecomunicações durante o exercício<br />
de 2001 deve ser analisada através da perspectiva do clima<br />
geral de incerteza que viveram as principais economias ocidentais<br />
durante o período. O pessimismo inicial existente com respeito<br />
às expectativas de crescimento econômico, agravado<br />
pelos ataques terroristas do passado dia 11 de set<strong>em</strong>bro, teve<br />
seu reflexo nas caídas acumuladas dos principais índices de<br />
bolsas ocidentais ao final do exercício. Independent<strong>em</strong>ente<br />
destas circunstâncias, a evolução do setor de telecomunicações<br />
europeu t<strong>em</strong> estado condicionada, pelos seguintes fatores<br />
específicos:<br />
Por um lado, a difícil situação financeira que têm enfrentado<br />
as principais operadoras européias, como resultado do processo<br />
de aplicação de licenças de telefonia celular de terceira<br />
geração realizado durante o exercício de 2000 e a finalização<br />
dos compromissos ainda pendentes do processo de consolidação<br />
que experimentou o setor durante os anos anteriores.<br />
Neste contexto, e após sucessivas baixas na qualificação de<br />
crédito, as companhias afetadas fizeram frente à deterioração<br />
de seus balanços através da colocação à venda de ativos não<br />
estratégicos, anúncios de reduções significativas nos investimentos<br />
e, <strong>em</strong> alguns casos, de ampliações de capital. Por outro<br />
lado, o atraso na disposição da tecnologia UMTS contribuiu<br />
para o aumento da falta de confiança por parte dos mercados<br />
na imediata materialização das perspectivas de crescimento<br />
iniciais da tecnologia de terceira geração para as operadoras<br />
celulares.<br />
Adicionalmente é necessário mencionar as dificuldades<br />
sofridas pelos operadores alternativos e de dados como conseqüência<br />
da falta de visibilidade dos fortes investimentos <strong>em</strong><br />
infra-estrutura realizadas, o endurecimento das condições<br />
financeiras após as revisões negativas das qualificações de crédito<br />
e a crise das próprias <strong>em</strong>presas de Internet, agravadas<br />
ainda mais pelos acontecimentos do passado dia 11 de set<strong>em</strong>bro.<br />
No que se refere à Telefónica, os principais fatores, entre<br />
outros, a destacar ao longo do exercício são os seguintes:<br />
A difícil conjuntura econômica da Argentina, refletida na<br />
evolução dos negócios da Telefónica no país, apesar de que<br />
ao longo do exercício foram impl<strong>em</strong>entadas as medidas<br />
necessárias para minimizar o impacto da crise através da<br />
redução de custos e investimentos, políticas de cobertura<br />
financeira e controle mais estrito da inadimplência.<br />
A desvalorização anunciada nos primeiros dias de janeiro<br />
de 2002 teve um impacto negativo de 369,0 milhões de<br />
euros na conta de resultados do exercício de 2001 do Grupo<br />
Telefónica e <strong>em</strong> menores reservas por conversão de 1.424,1<br />
milhões de euros, <strong>em</strong>pregando uma taxa de câmbio de 1<br />
euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos) <strong>em</strong> linha com as<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
7
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo ICAC, como<br />
primeiro câmbio representativo nos mercados de capitais<br />
uma vez produzida a desvalorização do peso argentino, líquidos<br />
de seus correspondentes efeitos fiscais.<br />
Adicionalmente, o último câmbio disponível antes da formulação<br />
das contas (20 de fevereiro de 2002), era de 1 euro =<br />
1,8477 pesos (1 dólar = 2,0735 pesos), o que manifestaria uns<br />
efeitos adicionais aos já indicados na conta de ganhos e perdas<br />
consolidada e na rubrica “Diferenças de conversão de<br />
consolidação” de 103,9 e 363,2 milhões de euros, respectivamente,<br />
que seriam reconhecidas no primeiro trimestre do<br />
exercício de 2002.<br />
Entre os aspectos pendentes de conclusão se encontram a<br />
necessária renegociação com o Governo Argentino das tarifas<br />
futuras de Telefónica de Argentina, como resultado do<br />
que diz a Lei 25.561 da data de 6 de janeiro de 2002, por meio<br />
da qual se estabelece que as tarifas ficam denominadas <strong>em</strong><br />
pesos na relação de câmbio 1 peso = 1 dólar USA.<br />
Assim mesmo, as medidas adotadas pelo Governo Argentino<br />
e sua repercussão nos d<strong>em</strong>onstrativos financeiros do Grupo<br />
pod<strong>em</strong> provocar, <strong>em</strong> determinadas circunstâncias, desequilíbrios<br />
financeiros patrimoniais tais como situações com patrimônio<br />
líquido negativo, impossibilidade de fazer frente às<br />
obrigações de amortização de dívidas <strong>em</strong> moeda estrangeira<br />
a curto prazo por limitações à conversibilidade do peso,<br />
necessidade de fazer frente a vencimentos antecipados de<br />
financiamentos recebidos, etc.<br />
Na medida <strong>em</strong> que as circunstâncias mencionadas não<br />
foram produzidas na data de formulação destes resultados<br />
anuais, sendo a evolução de sua ocorrência incerta, não foi<br />
possível quantificar, neste caso, seu possível impacto nos<br />
resultados financeiros consolidados <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de<br />
2001.<br />
Em 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a exposição do Grupo Telefónica<br />
nas diversas sociedades argentinas atingiu 3.581,9 milhões<br />
de euros, incluindo-se neste total, o valor patrimonial destinado<br />
a estes investimentos, seu ágio e o financiamento<br />
interno. Cabe destacar como mais significativos os correspondentes<br />
a Telefónica de Argentina (2.585,8 milhões de<br />
euros), Telefónica Móviles Argentina (507,6 milhões de euros)<br />
e Grupo Admira Media na Argentina (413,7 milhões de euros).<br />
8 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
A desvalorização experimentada pelas moedas latino americanas,<br />
especialmente o real brasileiro (-21,8% no exercício), se<br />
traduz <strong>em</strong> 4,8 p.p. e 5,6 p.p. de menores crescimentos de<br />
receitas e EBITDA de forma consolidada, respectivamente.<br />
O avanço experimentado na liberalização da telefonia fixa<br />
na Espanha, através da materialização da abertura da última<br />
milha, a portabilidade da numeração e a adequação das<br />
infra-estruturas para possibilitar a pré alocação global.<br />
Assim mesmo, houve um importante avanço do mercado de<br />
Banda Larga graças ao esforço da Telefónica de Espanha <strong>em</strong><br />
ADSL, o que significa dar um grande passo adiante <strong>em</strong> direção<br />
ao desenvolvimento da Sociedade de Informação.<br />
O desenvolvimento dos negócios do Grupo no Brasil, o mercado<br />
mais importante <strong>em</strong> tamanho da América Latina, onde<br />
a Telefónica apresentou com dois anos de antecipação os<br />
documentos que confirmavam o cumprimento das metas<br />
fixadas por parte do regulador brasileiro (ANATEL) para a<br />
Telesp. Uma vez certificadas, todas as <strong>em</strong>presas do grupo<br />
Telefónica poderão, através da obtenção das autorizações<br />
pertinentes, começar a prestar serviços de telecomunicações<br />
no resto do país, constituindo-se numa fonte adicional de<br />
crescimento <strong>em</strong> um dos mercados com maior potencial de<br />
desenvolvimento na região.<br />
Neste contexto, é importante destacar que a Telefónica t<strong>em</strong><br />
sido a Companhia que apresentou o melhor comportamento <strong>em</strong><br />
bolsa entre os principais operadores incumbentes europeus ao<br />
longo do exercício de 2001.<br />
Sob o ponto de vista operacional, é necessário mencionar o<br />
significativo aumento que t<strong>em</strong> ocorrido ao longo do exercício no<br />
principal ativo do Grupo Telefónica, seus clientes. A base de clientes<br />
gerida pela telefonia fixa, celular e televisão paga atingiu <strong>em</strong><br />
31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, 73,2 milhões (78,4 milhões de clientes<br />
totais, com um crescimento de 15,0% anual), 9,3 milhões a mais<br />
que ao final de 2000, o que significa um crescimento de 14,6%<br />
com respeito ao mesmo período do exercício anterior.<br />
Este crescimento t<strong>em</strong> sua base, principalmente, no incr<strong>em</strong>ento<br />
que foi produzido no número de clientes geridos pela<br />
Telefónica Móviles (mais de 6,5 milhões), que aumentaram 28,3%<br />
durante o exercício até situar-se <strong>em</strong> 29,8 milhões a 31 de dez<strong>em</strong>bro<br />
de 2001. Apenas no quarto trimestre do exercício, os clientes
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
geridos pela Telefónica Móviles cresceram <strong>em</strong> 1,9 milhões, o que<br />
se deriva, principalmente, da aceleração do crescimento na base<br />
na Espanha, com uma cifra perto dos 1,2 milhões de clientes e<br />
um crescimento estável do parque na América Latina com mais<br />
de 520.000 novos clientes geridos neste período.<br />
É igualmente notável o crescimento de 2,3 milhões experimentado<br />
na base de clientes geridos pela Telefonia fixa na<br />
América Latina (21,6 milhões de clientes geridos ao final do<br />
exercício), 11,7% a mais que no exercício de 2000 (a cifra de<br />
clientes totais ao final do exercício atingiu 24,3 milhões, 10,8% a<br />
mais que no exercício 2000, dos quais mais de 12,6 milhões<br />
eram de Telesp, que apresenta um crescimento de 19,1% comparado<br />
com o exercício de 2000).<br />
No que diz respeito ao crescimento da base de clientes geridos<br />
por regiões, a América Latina continua sendo a que maior<br />
crescimento apresenta com 5,1 milhões de novos clientes geridos,<br />
o que significa um crescimento de 17,8% com relação ao<br />
exercício de 2000, enquanto que a Espanha contribui com 3,6<br />
milhões no exercício (10,5% sobre o ano de 2000). Finalmente, é<br />
destacável que a Bacia Mediterrânea contribui com 0,6 milhões<br />
com um único país <strong>em</strong> operação, o que aponta para o potencial<br />
existente na região.<br />
Do ponto de vista financeiro, o Grupo Telefónica obteve um<br />
lucro líquido de 2.106,8 milhões de euros durante o exercício de<br />
2001, o que significa uma queda de 15,9% com relação ao exercício<br />
de 2000. Este resultado foi afetado por uma série de circunstâncias<br />
não recorrentes, entre elas destacam-se:<br />
As menores mais valias por alienação de carteira de valores.<br />
No exercício de 2000, as mais valias geradas pela alienação<br />
de carteira de valores do grupo e a saída à Bolsa da<br />
Telefónica Móviles atingiram 3.907,2 milhões de euros frente<br />
aos 302,1 milhões de euros do exercício de 2001.<br />
A incorporação nos d<strong>em</strong>onstrativos financeiros consolidados<br />
dos investimentos do Grupo na Argentina, <strong>em</strong>pregando<br />
um câmbio de 1 euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos) <strong>em</strong><br />
linha com as recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo<br />
ICAC, como primeiro câmbio representativo nos mercados<br />
de capitais uma vez produzida a desvalorização do peso<br />
Argentino. Neste processo foram valorizados os impactos<br />
conhecidos e suscetíveis de quantificação para o Grupo<br />
Telefónica, incorporando-se um efeito na conta de ganhos e<br />
perdas consolidada de 369,0 milhões de euros e nas menores<br />
reservas por conversão de 1.424,1 milhões de euros.<br />
Os menores ajustes nos ativos e investimentos. No exercício<br />
de 2000 elevaram-se à 1.582,0 milhões de euros. No último<br />
trimestre do exercício e de acordo com os critérios de prudência<br />
contábil, se realizou um ajuste no valor de 249 milhões<br />
de euros correspondente à sociedade al<strong>em</strong>ã<br />
Mediaways <strong>em</strong> conseqüência de análise efetuada sobre a<br />
possibilidade de recuperação do ágio.<br />
Os menores custos de reestruturação do quadro de pessoal.<br />
No exercício de 2000 registrou-se o auge do ajuste do quadro<br />
de <strong>em</strong>pregados da Telefónica de España e outras obrigações<br />
trabalhistas (1.265,6 milhões de euros) enquanto<br />
que <strong>em</strong> 2001 não foram registrados custos adicionais.<br />
Adicionalmente, foi realizada a adaptação do exercício fiscal<br />
dos negócios do Grupo Telefónica na Argentina, adequando-o<br />
ao exercício fiscal do Grupo. Significa a inclusão nas respectivas<br />
rubricas das contas de resultados, as contas da Telefónica de<br />
Argentina referentes ao período de janeiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001,<br />
incorporando-as na rubrica de resultados extraordinários do trimestre<br />
outubro-dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
Independent<strong>em</strong>ente dos fatores mencionados, existiram<br />
outros dois fatores adicionais que influíram significativamente<br />
nos resultados obtidos pelo Grupo, a depreciação sofrida pelas<br />
moedas da América Latina e a mudança no perímetro de consolidação<br />
do Grupo.<br />
Assim, as receitas consolidadas do Grupo alcançaram os<br />
31.052,6 milhões de euros, 9,0% a mais que no exercício de<br />
2000. Este crescimento, que apresenta uma desaceleração com<br />
respeito ao crescimento de 11,2% publicado <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro, esteve<br />
afetado, principalmente, pela depreciação das moedas da<br />
América Latina mencionada anteriormente, que provocou uma<br />
queda de 10,9% nas receitas da Telefónica Latinoamérica no trimestre.<br />
No caso de que excluíss<strong>em</strong>os o efeito do câmbio, as<br />
receitas teriam crescido 13,8%.<br />
Em valor absoluto, as companhias que mais contribu<strong>em</strong> às<br />
receitas consolidadas são Telefónica de Espanha e Telefónica<br />
Latinoamérica, que alcançaram 10.220,4 e 10.137,4 milhões de<br />
euros, respectivamente. É notável que as receitas da Telefónica<br />
Latinoamérica, que decresc<strong>em</strong> 2,3% <strong>em</strong> termos anuais, teriam<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
9
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
crescido 7,8% se isoláss<strong>em</strong>os o efeito do câmbio. Em termos relativos,<br />
todavia, a companhia do Grupo que mais crescimento contribui<br />
é a Telefónica Móviles, com 3,6 p.p., seguida de Admira<br />
Media, que contribui com 2,4 p.p., enquanto que Telefónica de<br />
España e Telefónica Latinoamérica contribu<strong>em</strong> com 0,1 p.p. e –1,4<br />
p.p., respectivamente.<br />
A evolução positiva das receitas, conjugada a um restrito<br />
controle de gastos operacionais, que cresc<strong>em</strong> 7,5% com relação<br />
ao exercício de 2000 (2,5% se eliminados os efeitos do câmbio e<br />
mudança de perímetro) permitiram alcançar um EBITDA de<br />
12.804,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de<br />
7,4% com relação ao exercício de 2000.<br />
O EBITDA alcançado sinaliza a capacidade do Grupo<br />
Telefónica para gerar resultados positivos e de qualidade nas<br />
conjunturas mais adversas, já que se elimináss<strong>em</strong>os o efeito<br />
negativo da evolução de câmbio e de mudança de perímetro, o<br />
EBITDA reportado teria atingido 13.361 milhões de euros, 12,1% a<br />
mais que no mesmo período do exercício anterior, comparado<br />
com os 11,9% que acumulava nos nove primeiros meses do exercício.<br />
A qualidade dos resultados obtidos é ainda mais reforçada se<br />
consideramos que o crescimento do EBITDA do exercício 2000<br />
(9,5%) teria sido de apenas 2,4% se elimináss<strong>em</strong>os o efeito cambial<br />
e a mudança de perímetro, <strong>em</strong> relação ao 12,1% que se teria<br />
sido obtido durante este exercício nos mesmos termos comparáveis.<br />
Receita por Linha de Actividade<br />
12.000<br />
10.000<br />
8.000<br />
6.000<br />
4.000<br />
2.000<br />
0<br />
10.219<br />
9.822<br />
Telefónica<br />
Latinoamérica<br />
9.194 9.208<br />
Telefónica de<br />
España<br />
6.064<br />
7.080<br />
Telefónica<br />
Móviles<br />
10 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
1.244<br />
1.396<br />
814 721<br />
Telefónica<br />
Data<br />
Telefónica<br />
Media<br />
Este crescimento é ainda mais significativo se considerarmos<br />
que nas contas de 2001 se incorpora dentro do capítulo de<br />
outros gastos de operação um incr<strong>em</strong>ento de 34,5% nas provisões<br />
por insolvências com relação às já existentes no exercício de<br />
2000 (262,7 milhões de euros), de acordo com os critérios conservadores<br />
aplicados pela Companhia. Este incr<strong>em</strong>ento das provisões<br />
por incobráveis reduz 2,2 p.p. do crescimento do EBITDA consolidado<br />
do Grupo.<br />
Em termos de marg<strong>em</strong> EBITDA, a tendência de melhora iniciada<br />
desde o começo do exercício continuou durante o último<br />
trimestre tendo-se reduzido o diferencial com respeito ao exercício<br />
de 2000 a –0,6 p.p. (-1,1 p.p. no período janeiro - set<strong>em</strong>bro),<br />
até situar-se nos 41,2% ao final do exercício (41,8% <strong>em</strong> 2000).<br />
Esta melhora foi possível graças ao esforço de contenção de custos<br />
realizado por todas as linhas de negócio do Grupo, o que se<br />
traduz <strong>em</strong> uma melhora generalizada de margens, destacando a<br />
Telefónica de España, que melhorou 0,4 p.p. com relação ao exercício<br />
de 2000 e a Telefónica Móviles, que finalizou o exercício<br />
com uma marg<strong>em</strong> sobre receitas de 39,6%, 6,5 p.p. a mais que<br />
<strong>em</strong> 2000. Esta melhora, além disso, foi produzida apesar da ligeira<br />
queda das margens da Telefónica Móviles durante o último<br />
trimestre, como resultado da maior atividade comercial própria<br />
da campanha de Natal e da adoção de um novo modelo centralizado<br />
de compras de terminais na Espanha, pelo qual a Telefónica<br />
Móviles España passa a intermediar ativamente no mercado de<br />
terminais <strong>em</strong> todas as ações de captação e fidelização realizadas.<br />
Com isto se obtém claras vantagens competitivas, tanto <strong>em</strong><br />
termos de preços de aquisição de terminais como na hora de<br />
277<br />
661 220 560<br />
166<br />
521<br />
(Dados <strong>em</strong> milhões)<br />
863<br />
508<br />
Terra Lycos Atento TPI Outros<br />
2000<br />
2001
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
facilitar a transação tecnológica de acordo com os interesses da<br />
Companhia. Contudo, o desenvolvimento deste modelo t<strong>em</strong> um<br />
aparente efeito negativo ao provocar uma diminuição de marg<strong>em</strong><br />
EBITDA, devido ao forte incr<strong>em</strong>ento que se produz pela<br />
venda de terminais com marg<strong>em</strong> direta praticamente nula, mas<br />
que causa fortes melhoras nos custos de fidelização e captação<br />
permitindo alcançar níveis absolutos de EBITDA superiores aos<br />
que se poderiam conseguir s<strong>em</strong> a impl<strong>em</strong>entação deste modelo.<br />
O principal contribuinte para o EBITDA do Grupo <strong>em</strong> termos<br />
absolutos é a Telefónica Latinoamérica, que totalizou 5.163,0 milhões<br />
de euros, 3,7% menos que no exercício de 2000. Esta contribuição,<br />
que corresponde a 40,3% do EBITDA consolidado do<br />
Grupo, foi conseguido apesar da conjuntura que a região viveu<br />
ao longo do exercício, e que se traduz <strong>em</strong> depreciações significativas<br />
de suas moedas. Caso não se leve <strong>em</strong> conta este efeito, o<br />
EBITDA de Telefónica Latinoamérica teria crescido 6,5%.<br />
Independent<strong>em</strong>ente da contribuição das contas consolidadas<br />
do Grupo, é necessário mencionar a positiva evolução experimentada<br />
pelas operadoras latino-americanas, especialmente<br />
Telesp e Telefónica CTC Chile, que apresentam crescimentos <strong>em</strong><br />
moeda local de receita e EBITDA de 25,0% e 19,9% e 5,4% e 23,5%,<br />
respectivamente. Com relação à Telefónica de Argentina, apresentou<br />
reduções de receitas e EBITDA ao final de 2000 de 8,3% e<br />
15,4%, o que foi possível graças à impl<strong>em</strong>entação de medidas<br />
destinadas a minimizar o impacto da crise econômica existente<br />
no país.<br />
A Telefónica de España alcançou um EBITDA de 4.508,1 milhões<br />
de euros, o que representa um crescimento de 1,3% com<br />
relação ao exercício de 2000. Este crescimento ocorreu graças à<br />
contenção dos gastos operacionais, que apresentam uma redução<br />
de 3,1% no comparativo ano a ano, e ao bom comportamento<br />
das receitas, que cresceram 0,4%, onde as altas experimentadas<br />
na receita de assinatura e o esforço <strong>em</strong> gestão comercial compensaram<br />
as sucessivas reduções de tarifas realizadas ao longo<br />
do exercício com a finalidade de cumprir com o regime de “pricecap”.<br />
Em termos relativos, entretanto, o maior contribuinte para o<br />
crescimento do EBITDA consolidado do Grupo é a Telefónica<br />
Móviles, que apresenta um crescimento de 7,4 p.p.. O EBITDA da<br />
Telefónica Móviles ao final do exercício de 2001 alcançou 3.333,7<br />
milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 36,0%<br />
comparado com o exercício de 2000. Este crescimento ocorreu<br />
graças ao excelente comportamento das operações na Espanha<br />
e a satisfatória evolução das operadoras latino-americanas,<br />
tendo <strong>em</strong> conta a difícil conjuntura econômica e cambial existente<br />
na região.<br />
Os custos financeiros totais se elevaram a 2.391,1 milhões de<br />
euros, dos quais 528,8 milhões se dev<strong>em</strong> ao efeito da desvalorização<br />
do peso Argentino. S<strong>em</strong> este efeito, os custos financeiros<br />
teriam se elevado a 1.862 milhões de euros, <strong>em</strong> linha com os<br />
registrados no exercício de 2000. Isto se explica porque o incr<strong>em</strong>ento<br />
do nível médio da dívida líquida <strong>em</strong> 21% durante o ano de<br />
2001 foi compensado pela queda de seu custo médio <strong>em</strong> 1,31%<br />
até 6,34%.<br />
No que se refere à dívida líquida do Grupo ao fim do exercício<br />
de 2001, se elevou a 28.942 milhões de Euros, o que corres-<br />
Distribuição do EBITDA por Países 2000 Distribuição do EBITDA por Países 2001<br />
11,3%<br />
20,9%<br />
5,4%<br />
5,5%<br />
56,9%<br />
Espanha<br />
Brasil<br />
Argentina<br />
Perú<br />
Chile<br />
14,4%<br />
22,8%<br />
6,5%<br />
4,6%<br />
51,7%<br />
Espanha<br />
Brasil<br />
Argentina<br />
Perú<br />
Chile<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
11
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
ponde a um incr<strong>em</strong>ento de 7,4% sobre o ano anterior. Este incr<strong>em</strong>ento<br />
se deve fundamentalmente aos investimentos financeiros<br />
acumulados que se situaram ao redor de 2.700 milhões de<br />
euros durante o ano, o incr<strong>em</strong>ento de uns 420 milhões de euros<br />
no valor da dívida <strong>em</strong> moeda forte, de onde a apreciação do<br />
dólar foi compensada pela depreciação do real brasileiro, peso<br />
chileno e peso argentino, a geração de caixa operacional de 480<br />
milhões de euros e as entradas e saídas do perímetro de consolidação<br />
de diversas companhias, que ocasionaram uma redução<br />
líquida da dívida de uns 700 milhões de euros. É importante destacar,<br />
entretanto, que durante a segunda metade do exercício a<br />
dívida líquida consolidada do grupo se reduziu <strong>em</strong> 7,4%.<br />
Por outro lado, as aquisições realizadas durante o exercício<br />
de 2000, que afetam, principalmente, ao Grupo Terra Lycos,<br />
Grupo Admira Media e ao grupo Telefónica Data, condicionaram<br />
os resultados contábeis do Grupo ao ter-se incr<strong>em</strong>entado as<br />
amortizações de ágio <strong>em</strong> 68,1% com relação ao exercício 2000. É<br />
necessário mencionar, entretanto, que durante o último trimestre<br />
do exercício as amortizações do ágio caíram 6,9%, resultado<br />
da extensão do período de amortização do ágio do Grupo Terra<br />
Lycos de 5 para 10 anos, o que começou a produzir efeitos a partir<br />
da segunda metade de 2001 e dos ajustes realizados no último<br />
trimestre do exercício de 2000.<br />
O gasto de impostos das sociedades se eleva a 198,1 milhões<br />
de euros, 18,2% inferior ao do exercício anterior como conseqüência,<br />
fundamentalmente, de ter aplicado deduções geradas<br />
nos exercícios anteriores pelo Grupo fiscal derivados da reversão<br />
do diferimento por reinvestimento de mais valias obtidas <strong>em</strong><br />
exercícios anteriores e que permitiram a aplicação de deduções<br />
no exercício de 2001.<br />
Também é notável o impacto positivo derivado dos interesses<br />
minoritários que passaram de um valor negativo de 120,6<br />
milhões de euros no ano de 2000 para 271,0 milhões de euros<br />
positivos <strong>em</strong> 2001. Esse valor positivo que já apresenta sinais de<br />
desaceleração no quarto trimestre, devido à combinação da<br />
12 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
redução das perdas na Terra Lycos, dos maiores resultados da<br />
Telefónica Móviles e TPI – Páginas Amarillas e à mudança no critério<br />
de consolidação dos resultados do Grupo da companhia<br />
IPSE 2000 que até o terceiro trimestre do exercício era consolidada<br />
pelo método da integração global e que passou a sê-lo pelo<br />
método da equivalência patrimonial, a partir do quarto trimestre<br />
de 2001 o qual reflete com maior fidelidade a participação da<br />
Telefónica Móviles na tomada de decisões da companhia.<br />
Por último, no que se refere ao investimento realizado pelo<br />
Grupo ao longo do exercício, elevou-se a 8.386,9 milhões de<br />
euros, 7,9% inferior ao registrado no exercício de 2000. É necessário<br />
destacar a redução generalizada com relação ao ano 2000<br />
<strong>em</strong> todas as linhas de atividade, exceto na Telefónica de España<br />
pelo esforço realizado no desenvolvimento da banda larga, que<br />
finalizou exercício com um investimento de 1.882,9 milhões de<br />
euros, 4,4% a mais que no exercício de 2000, e <strong>em</strong> Telefónica<br />
Data pelo desenvolvimento dos negócios <strong>em</strong>ergentes de Europa<br />
e América Latina, elevando-se o investimento ao final do período<br />
a 488,5 milhões de euros, o que representa um crescimento<br />
anual de 25,8%.<br />
Assim, <strong>em</strong> Telefónica Latinoamérica o investimento se elevou<br />
a 3.055,1 milhões de euros, 6,9% a menos que no exercício de<br />
2000, <strong>em</strong> que pese o esforço realizado para alcançar o cumprimento<br />
de metas na Telesp. A Telefónica Móviles totalizou 1.956,6<br />
milhões de euros, o que significa uma redução de 11,2% com relação<br />
a 2000, fundamentada no menor investimento realizado na<br />
Espanha, Brasil e Argentina. Finalmente, a Emergia experimentou<br />
uma redução de 83,5%, totalizando 195,2 milhões de euros<br />
como resultado dos elevados investimentos levados a cabo<br />
durante 2000 e que se viram reduzidos depois do início de operação,<br />
realizados na segunda metade do exercício.<br />
Em resumo, o crescimento experimentado pelo EBITDA, a<br />
positiva evolução do nível da dívida e a contenção dos investimentos<br />
d<strong>em</strong>onstram a capacidade de geração de caixa do Grupo<br />
Telefónica, inclusive <strong>em</strong> circunstâncias pouco favoráveis.
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Dados financeiros selecionados<br />
Grupo Telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Dados Financeiros Selecionados<br />
Dados não auditados<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Rdo. das operações<br />
Rdo. antes de impostos<br />
Lucro líquido<br />
Lucro líquido por ação<br />
Nº médio de ações, milhões (1)<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
31.052,6<br />
12.804,3<br />
5.430,3<br />
2.033,9<br />
2.106,8<br />
0,46<br />
4.607,2<br />
28.485,5<br />
11.918,7<br />
4.958,0<br />
2.867,9<br />
2.504,8<br />
0,64<br />
3.886,8<br />
(Milhões de euros)<br />
% Var.<br />
01/00<br />
9,0<br />
7,4<br />
9,5<br />
(29,1)<br />
(15,9)<br />
(29,0)<br />
Nota: a conta reflete a adaptação do exercício fiscal da Telefónica de Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />
as contas da Telefónica de Argentina relativas ao período janeiro-dez<strong>em</strong>bro 2001, incorporando aos resultados extraordinários o<br />
trimestre outubro-dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
(1) Número medio de ações do período. Inclu<strong>em</strong> os aumentos de capital realizados para adquirir as <strong>nova</strong>s participações na Telefónica<br />
de Argentina, Telefónica del Perú, TeleSudeste, Telesp, End<strong>em</strong>ol eATCO e as companhias celulares adquiridas da Motorola, assim como<br />
a <strong>em</strong>issão de <strong>nova</strong>s ações procedentes de títulos conversíveis, ponderadas peleo número de dias <strong>em</strong> que foram cotados, considerando<br />
os aumentos de capital e a débito de reservas que não supõe variação no regime da propriedade desde 1 de janeiro de cada ano.<br />
Grupo Telefónica<br />
Resultados por Companhías<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
RECEITAS<br />
EBITDA<br />
RESULTADO OPERACIONAL<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % VAR. 2001 2000 % VAR. 2001 2000 % VAR.<br />
G. Telefónica de España<br />
G. Telefónica Móviles<br />
G. Telefónica Latinoamerica<br />
G. Telefónica Data<br />
G. Terra-Lycos<br />
G. TPI<br />
G. Admira Media<br />
G. Atento<br />
Otras filiais<br />
Eliminações<br />
GRUPO<br />
10.220,4<br />
8.411,1<br />
10.137,4<br />
1.849,7<br />
690,0<br />
511,7<br />
1.403,1<br />
643,9<br />
1.574,8<br />
(4.389,5)<br />
31.052,6<br />
10.182,9<br />
7.401,2<br />
10.371,3<br />
1.123,7<br />
304,0<br />
413,0<br />
723,9<br />
526,9<br />
1.668,5<br />
(4.229,9)<br />
28.485,5<br />
0,4<br />
13,6<br />
(2,3)<br />
64,6<br />
127,0<br />
23,9<br />
93,8<br />
22,2<br />
(5,6)<br />
3,8<br />
9,0<br />
4.508,1<br />
3.333,7<br />
5.163,0<br />
23,6<br />
(232,0)<br />
128,8<br />
152,5<br />
53,8<br />
(120,2)<br />
(207,0)<br />
12.804,2<br />
4.448,4<br />
2.451,4<br />
5.359,3<br />
75,0<br />
(359,3)<br />
121,2<br />
13,6<br />
25,2<br />
(267,2)<br />
51,1<br />
11.918,8<br />
1,3<br />
36,0<br />
(3,7)<br />
(68,5)<br />
(35,4)<br />
6,2<br />
n.s.<br />
113,1<br />
(55,0)<br />
c.s.<br />
7,4<br />
1.703,7<br />
2.075,5<br />
2.537,3<br />
(166,2)<br />
(417,4)<br />
103,3<br />
77,1<br />
(35,6)<br />
(336,7)<br />
(110,7)<br />
5.430,3<br />
1.547,2<br />
1.411,9<br />
2.705,9<br />
(16,0)<br />
(442,8)<br />
110,1<br />
(35,2)<br />
(26,0)<br />
(375,7)<br />
78,5<br />
4.958,0<br />
18,5<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
10,1<br />
47,0<br />
(6,2)<br />
n.s.<br />
(5,7)<br />
(6,2)<br />
c.s.<br />
36,9<br />
(10,4)<br />
c.s.<br />
9,5<br />
13
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Dados financeiros selecionados<br />
Grupo Telefónica<br />
Telefónica, S.A.<br />
Balanço Consolidado por Consolidação Global<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />
Receitas Operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Provisões<br />
Despesas com pessoal<br />
Serviços de terceiros<br />
Tributos<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Depreciação e amortização<br />
Resultado Operacional<br />
Resultado com equivalência patrimonial<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do Ágio<br />
Resultados não operacionais<br />
Resultado antes dos impostos e part.<br />
Impostos<br />
Resultado antes das participações<br />
Participação Minoritária<br />
Lucro Líquido<br />
Número médio de ações (milhões) (2)<br />
Lucro por ação<br />
14 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
31.052,6<br />
736,0<br />
(18.146,0)<br />
(7.221,4)<br />
(5.390,3)<br />
(4.945,5)<br />
(588,8)<br />
(838,4)<br />
12.804,3<br />
(7.374,0)<br />
5.430,3<br />
(376,5)<br />
(2.391,1)<br />
(841,6)<br />
212,9<br />
2.033,9<br />
(198,1)<br />
1.835,8<br />
271,0<br />
2.106,8<br />
4.607,2<br />
0,46<br />
28.485,5<br />
951,8<br />
(16.883,5)<br />
(5.985,7)<br />
(5.111,7)<br />
(5.344,0)<br />
(442,0)<br />
(635,0)<br />
11.918,8<br />
(6.960,8)<br />
4.958,0<br />
(161,3)<br />
(1.860,3)<br />
(500,6)<br />
431,9<br />
2.867,9<br />
(242,2)<br />
2.625,5<br />
(120,6)<br />
2.504,8<br />
3.886,8<br />
0,64<br />
9,0<br />
(22,7)<br />
7,5<br />
20,6<br />
5,4<br />
(7,5)<br />
33,2<br />
32,0<br />
7,4<br />
5,9<br />
9,5<br />
133,3<br />
28,5<br />
68,1<br />
(50,7)<br />
(29,1)<br />
(18,2)<br />
(30,1)<br />
c.s.<br />
(15,9)<br />
18,5<br />
(29,0)<br />
7.969,2<br />
252,2<br />
(4.819,4)<br />
(2.105,0)<br />
(1.421,3)<br />
(1.104,1)<br />
(189,0)<br />
(239,1)<br />
3.163,1<br />
(1.890,2)<br />
1.272,9<br />
(98,4)<br />
(1.044,3)<br />
(195,9)<br />
119,9<br />
54,1<br />
456,9<br />
511,0<br />
4,8<br />
515,8<br />
4.671,9<br />
0,11<br />
7.730,9<br />
294,1<br />
(4.706,1)<br />
(1.755,9)<br />
(1.374,4)<br />
(1.452,8)<br />
(123,0)<br />
(287,0)<br />
3.031,9<br />
(1.912,5)<br />
1.119,4<br />
(69,4)<br />
(559,5)<br />
(210,4)<br />
17,4<br />
297,6<br />
415,6<br />
713,2<br />
308,0<br />
1.021,1<br />
4.262,3<br />
0,24<br />
Nota: A conta reflete a adaptação do exercicio fiscal da Telefónica de Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />
as contas da Telefónica da Argentina relativas ao período janeiro-dez<strong>em</strong>bro 2001, incorporadas nos resultados extraordinarios do<br />
trimestre outubro a dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
(2) Número médio de ações do período. Inclui as aumentos de capital realizados para adquirir as <strong>nova</strong>s participações na Telefónica<br />
de Argentina, Telefónica do Perú, Telesp, Telesudeste, End<strong>em</strong>ol, ATCO e as companhias celulares adquiridas da Motorola, assim como<br />
a <strong>em</strong>issão de <strong>nova</strong>s ações procedentes de bonos conversiveis, ponderados pelo número de dias <strong>em</strong> que foram cotados, considerando<br />
o efeito dos aumentos de capital gratuitos e a débito e de reservas que não tiveram variação no regime de propiedade desde 01<br />
de janeiro de cada ano<br />
Nota: O número de ações ao final do período é de 4.671.915.885<br />
3,1<br />
(14,2)<br />
2,4<br />
19,9<br />
3,4<br />
(24,0)<br />
53,6<br />
(16,7)<br />
4,3<br />
(1,2)<br />
13,7<br />
41,7<br />
86,7<br />
(6,9)<br />
587,3<br />
(81,8)<br />
9,9<br />
(28,4)<br />
(98,4)<br />
(49,5)<br />
9,6<br />
(53,9)
grupo telefónica<br />
Grupo Telefónica<br />
Dados financeiros selecionados<br />
Grupo Telefónica<br />
Telefónica, S.A.<br />
Balanço Consolidado por Consolidação Global<br />
Dados não auditados<br />
Acionistas<br />
Permanente<br />
Gastos diferidos<br />
Diferido líquido<br />
Imobilizado líquido<br />
Investimentos<br />
Ágio<br />
Despesas Antecipadas<br />
Ativo circulante<br />
Estoques<br />
Contas a receber<br />
Aplcações Financeiras<br />
Caixa e equivalentes<br />
Outros<br />
Total Ativo = Total Passivo<br />
Patrimônio líquido<br />
Minoritários<br />
Resultados de exercícios futuros<br />
Provisiões para riscos e gastos<br />
impostos, Taxas e Contribuições<br />
Contas a pagar longo Prazo<br />
Empréstimos e financiamentos<br />
Juros de <strong>em</strong>préstimos e financiamentos<br />
Outros<br />
Datos financieros<br />
Endividamento consolidado (1)<br />
Taxa de endividamento consolidado (2)<br />
Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
370,1<br />
63.975,7<br />
730,4<br />
16.959,1<br />
36.606,1<br />
9.680,1<br />
9.121,0<br />
710,9<br />
12.236,8<br />
754,1<br />
8.004,0<br />
2.308,8<br />
621,9<br />
548,1<br />
86.414,6<br />
25.861,6<br />
7.433,5<br />
1.145,8<br />
5.862,7<br />
1.545,7<br />
26.151,3<br />
8.707,9<br />
448,7<br />
9.262,0<br />
28.941,6<br />
42,6%<br />
528,3<br />
66.807,1<br />
495,5<br />
19.693,1<br />
38.722,0<br />
7.896,5<br />
7.699,4<br />
735,0<br />
16.592,1<br />
791,5<br />
8.527,2<br />
6.094,4<br />
765,6<br />
413,5<br />
92.361,9<br />
25.930,5<br />
9.329,8<br />
1.442,0<br />
6.887,8<br />
1.389,4<br />
23.303,5<br />
10.507,9<br />
577,3<br />
12.993,6<br />
26.951,4<br />
41,4%<br />
(Milhões de euros)<br />
% Var.<br />
01/00<br />
(29,9)<br />
(4,2)<br />
47,4<br />
(13,9)<br />
(5,4)<br />
22,6<br />
18,5<br />
(3,2)<br />
(26,2)<br />
(4,7)<br />
(6,1)<br />
(62,1)<br />
(18,7)<br />
32,6<br />
(6,4)<br />
(0,3)<br />
(20,3)<br />
(20,5)<br />
(14,8)<br />
10,9<br />
12,2<br />
(17,1)<br />
(22,2)<br />
(28,7)<br />
7,4<br />
1,2p.p.<br />
(1) Dívida líquida: Dívida a longo prazo + Dívida a curto prazo incluindo vencimentos correntes - investimentos a curto prazo - Caixa e<br />
bancos.<br />
(2) Razão de dívida: Dívida líquida/ (Patrimônio líquido + Participação de minoritários + Receitas diferidas+ Impostos a pagar+ Dívida<br />
Líquida).<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
15
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Ao longo do ano 2001, o setor de telefonia fixa na Espanha experimentou<br />
um importante avanço na materialização das medidas<br />
adotadas para a sua total liberação e, como conseqüência, o<br />
cliente final viu-se favorecido por uma ampla e variada oferta<br />
comercial, mais barata e de maior qualidade.<br />
Com a finalidade de cumprir os diferentes requisitos regulatórios<br />
derivados do ambiente competitivo, realizou-se um notável<br />
esforço na adequação de todas as centrais de comutação<br />
para possibilitar a pré-concessão global dos clientes da<br />
Telefónica de España a outros operadores (1.342.854 linhas préconcedidas<br />
ao final do exercício, das quais 62,9% são de pré-concessão<br />
global). Assim mesmo, realizaram-se atuações conjuntas<br />
com outros operadores para possibilitar o desenvolvimento da<br />
Oferta de Última Milha, cuja abertura ocorreu no início do ano<br />
(dispondo, no final do exercício, de 27 centrais abertas, dando<br />
acesso a 600.000 últimas milhas). Por outro lado, materializouse<br />
a abertura de portabilidade de numeração com 95.414 números<br />
registrados no final do exercício.<br />
Há de se destacar, portanto, que os resultados obtidos pela<br />
Telefónica de España durante o exercício 2001, reflet<strong>em</strong> uma<br />
administração eficaz dos negócios e o aproveitamento de oportunidades<br />
de crescimento <strong>em</strong> um mercado cada vez mais exigente<br />
e competitivo.<br />
Distribuição das Receitas - Telefónica de España<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
41,3<br />
46,6<br />
58,7<br />
Fixos Variáveis<br />
De acordo com o modelo “Price-Cap”, produziu-se durante o<br />
exercício uma redução geral das tarifas <strong>em</strong> 7%. A cota de assinatura<br />
do serviço telefônico básico subiu 1,2 euros <strong>em</strong> dois períodos<br />
diferentes (0,6 euros <strong>em</strong> março e 0,6 euros <strong>em</strong> agosto), enquanto<br />
que no tráfego, exceto o Metropolitano, produziram-se signifi-<br />
53,4<br />
16 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2000<br />
2001<br />
cativas reduções de preços durante o exercício de 2000. Assim,<br />
no tráfego Provincial reduziram-se 17,6%, no Interprovincial,<br />
19,6%, no Internacional, 15,7% e no Fixo-Móvel, 13,3%. Durante o<br />
ano de 2001, o regime de preços máximos permitiu avançar <strong>em</strong><br />
direção ao reequilibro tarifário e ao fortalecimento da função da<br />
receita, com o incr<strong>em</strong>ento da proporção de receita fixa que, no<br />
final do exercício, significava 46,6% do total da receita, 5,3 pontos<br />
percentuais a mais que no final do ano 2000.<br />
O volume total de minutos utilizados alcançou os 138.580<br />
milhões de minutos, o que representa um crescimento de 28,2%<br />
ante o mesmo período do exercício anterior. O tráfego de saída<br />
cresceu 14,3%, aumentando para 99.945 milhões de minutos,<br />
impulsionado, principalmente, pelo crescimento no tráfego pelo<br />
uso de internet (47,8%) e nos tráfegos Provincial e Internacional<br />
(26,5% e 18,4%, respectivamente). O tráfego Metropolitano diminuiu<br />
5,0% no final do exercício e confirmou-se a sua tendência<br />
decrescente, resultado da evolução do mercado total e a perda<br />
de mercado no mesmo. O tráfego Fixo-Móvel aumentou 10,1%,<br />
<strong>em</strong> linha com a evolução do mercado de telefonia móvel na<br />
Espanha, que apresenta um crescimento mais moderado ao que<br />
foi experimentado <strong>em</strong> 2000. O tráfego de entrante continua<br />
mostrando um ritmo forte de crescimento (87,6% no comparativo<br />
anual), reflexo do dinamismo que apresenta, especialmente, a<br />
interconexão Fixo-Fixo.<br />
A consolidação da comercialização dos pacotes de minutos e<br />
de tarifas planas é um fator determinante do crescimento do<br />
tráfego dos clientes da Companhia. Assim, os assinantes de<br />
bônus para o tráfego local cresceram no final do exercício para<br />
2.362.514 e superou as previsões iniciais, alcançando os 459.456<br />
planos (incluindo a tarifa plana da Terra Lycos). O lançamento de<br />
novos planos durante o exercício, como o Plano USA 15 e o Bono<br />
Elección (Bônus Escolhido) (7.536 e 39.316 planos <strong>em</strong> serviço, respectivamente)<br />
contribuiu também para o positivo comportamento<br />
do tráfego. Desta forma, o número total de planos franqueados<br />
ao final do exercício cresceu para 3.602.545.<br />
Por outro lado, cabe destacar o número de correios de voz<br />
ativos crescente para 10.058.525 no mês de dez<strong>em</strong>bro e o Serviço<br />
de Identidade da Chamada registrou 3.484.676 assinantes, o que<br />
significa 114,0% a mais que no mesmo período do exercício anterior.<br />
O consumo, medido <strong>em</strong> termos de minutos por linha e dia<br />
foi de 21,05, o que representa um crescimento de 26,0% <strong>em</strong> rela-
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica de España<br />
ção ao exercício 2000, derivado, principalmente, do crescimento<br />
da Internet e da Interconexão das Operadoras fixas.<br />
A receita operacional do grupo Telefónica de España elevou-se<br />
para 10.220,4 milhões de euros, 0,4% a mais que no exercício<br />
anterior. A receita correspondente à matriz significa 96,2% do<br />
total e apresentou um crescimento de 2,5% <strong>em</strong> relação ao mesmo<br />
período do ano anterior. A receita procedente do negócio tradicional<br />
manteve-se praticamente nos mesmo níveis do ano 2000 (-<br />
0,3%) como conseqüência da queda de tarifas, a evolução da participação<br />
de mercado e o aumento de 1,2 euros na taxa de assinatura<br />
do serviço telefônico básico.<br />
Clientes de ADSL - Set<strong>em</strong>bro 2001<br />
400.000<br />
300.000<br />
200.000<br />
100.000<br />
0<br />
375.816<br />
Telefónica<br />
de España<br />
198.306<br />
25.568<br />
14.808 7.237<br />
Telesp Telefónica CTC Chile Telefónica<br />
de Argentina<br />
del Perú<br />
Esta evolução positiva, assim como os crescimentos nas receitas<br />
procedentes dos negócios de Internet e Banda Larga (+22%) e<br />
Atacadista (+14,1%), permitiram encerrar o exercício com crescimento<br />
<strong>em</strong> relação ao ano 2000. Quantos aos serviços, os principais<br />
motores deste crescimento ao longo do ano foram o RDSI, a<br />
taxa de assinatura do serviço telefônico básico e a Interconexão<br />
de Operadores.<br />
A receita por consumo diminuiu 2,5% no comparativo anual,<br />
confirmando a tendência decrescente e prevista para o último trimestre<br />
como conseqüência, principalmente, das reduções dos<br />
preços ocorridas neste período nos tráfegos de Longa Distância.<br />
O lançamento da oferta de ADSL diretamente por parte da<br />
Telefónica de España <strong>em</strong> 13 de agosto passado, que já conta com<br />
187.025 usuários (incluindo repasse da Telefónica Data de 81.774<br />
usuário de Infonegocio), impulsionou de forma decisiva o crescimento<br />
da banda larga na Espanha. Ao final do exercício de 2001,<br />
alcançou-se um total de 375.816 usuários ADSL o que coloca a<br />
Espanha à frente na Europa na penetração de banda larga, um<br />
fator indispensável para o pleno desenvolvimento da Sociedade<br />
da Informação. O ritmo médio de instalação máxima diária alcançou<br />
durante o mês de nov<strong>em</strong>bro 2.922 linhas ao dia, superando a<br />
oferta de acessos, os 16,2 milhões de Linhas.<br />
Os gastos operacionais do Grupo Telefónica de España totalizaram<br />
5.703,4 milhões de euros, o que representa uma diminuição<br />
de 3,1% <strong>em</strong> relação ao final do exercício 2000. Esta redução<br />
fundamenta-se, principalmente, na queda de 5,8% experimentada<br />
nos gastos com pessoal, na queda de 4% no total de provisionamento<br />
e na contenção dos gastos gerais.<br />
No que se refere à matriz, os gastos operacionais antes de<br />
interconexão da Telefónica de España aumentaram para 3.624,8<br />
milhões de euros, mantendo-se no mesmo nível do exercício<br />
2000.<br />
Os gastos de Interconexão da Telefónica de España continuam<br />
mostrando a tendência decrescente iniciada na primeira<br />
metade do exercício, ao finalizar o ano com um crescimento de<br />
0,5% (+13,7% no primeiro trimestre, +9,1% na primeira metade do<br />
ano e 2,9% de janeiro a set<strong>em</strong>bro), devido, principalmente, às quedas<br />
de preços experimentadas na interconexão fixo-fixo e fixomóvel.<br />
Os trabalhos, fornecimentos e serviços exteriores da matriz<br />
apresentaram um crescimento de 7,3% ao final do exercício, devido,<br />
principalmente, aos gastos associados ao fornecimento da<br />
banda larga e aos gastos de terceirização como conseqüência da<br />
diminuição do <strong>em</strong>prego e do aumento do atendimento comercial.<br />
A redução dos gastos com pessoal da Telefónica de España<br />
matriz, ocorreu, por um lado, por causa da diminuição de 9,7% da<br />
planta média e por outro, por causa do impacto devido ao desvio<br />
no IPC de 2000 e a revisão salarial prevista no exercício atual. A<br />
planta da Telefónica de España ao final do ano era de 40.856<br />
<strong>em</strong>pregados, 0,8% menor que no mesmo exercício anterior (337<br />
pessoas a menos). A produtividade, medida <strong>em</strong> termos de linhas<br />
por <strong>em</strong>pregado, alcançou 505,4, 2,5% maior que <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de<br />
2000.<br />
É de destacar, igualmente, no capítulo de outros gastos operacionais<br />
da matriz, o crescimento das provisões de tráfego <strong>em</strong><br />
52,1% como conseqüência, principalmente, do aumento das dota-<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
17
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica de España<br />
ções para insolvências realizadas no presente exercício, encaminhadas<br />
para a reordenação e racionalização do negócio de revendedores<br />
de tráfego TUP’s (telefonia de uso público).<br />
O EBITDA do Grupo Telefónica de España elevou-se para<br />
4.508,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de<br />
1,3% ante o exercício 2000.<br />
A respeito da marg<strong>em</strong> EBITDA do Grupo, foi de 44,1% (0,4 p.p.<br />
superior ao do exercício 2000), enquanto que a da matriz foi de<br />
45,6%.<br />
Finalmente, o Resultado Operacional elevou-se para 1.703,7<br />
milhões de euros, o que significa um crescimento de 10,1% <strong>em</strong><br />
relação ao exercício 2000, resultado da evolução positiva do EBIT-<br />
DA e da diminuição das amortizações do imobilizado <strong>em</strong> 3,3%,<br />
explicado, principalmente, pela racionalização dos ativos realizada<br />
nos últimos anos.<br />
A evolução trimestral da receita e do EBITDA <strong>em</strong> termos comparativos<br />
ante o exercício anterior seguiu a tendência decrescente<br />
que antecipávamos <strong>em</strong> março de 2001. Por um lado, o crescimento<br />
no comparativo anual acumulado da receita foi se reduzindo<br />
gradualmente ao longo do exercício pela aplicação das<br />
18 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
reduções nominais de preços realizadas ao longo do ano (janeiroabril,<br />
agosto, set<strong>em</strong>bro e nov<strong>em</strong>bro), a maior pressão competitiva,<br />
pelas medidas adotadas pelo regulador, e pela própria evolução<br />
crescente trimestral que teve a receita durante o exercício 2000<br />
<strong>em</strong> termos absolutos. Por sua vez, o EBITDA teve uma evolução<br />
similar como conseqüência da tendência da receita mencionada<br />
e da contenção dos gastos.<br />
A evolução no exercício 2002 das receitas e do EBITDA se<br />
manterá <strong>em</strong> termos relativos, similar aos do exercício 2001 ainda<br />
que sua evolução durante o mesmo será oposta à experimentada<br />
no último. A variação no comparativo anual da receita apresentará<br />
seu pior comparativo durante o primeiro trimestre de 2002,<br />
como conseqüência do impacto acumulado das quedas dos preços<br />
ocorridas durante todo o exercício 2001 e <strong>em</strong> janeiro de 2002.<br />
Esta tendência decrescente atenuar-se-á ao longo do exercício<br />
devido ao crescimento do negócio de Internet e Banda Larga,<br />
assim como pela queda gradual no volume mensal de receita que<br />
se produziu no exercício passado, para finalizar o exercício <strong>em</strong><br />
nível similar ao do ano anterior. Como conseqüência desta evolução<br />
da receita, o EBITDA mostrará, partindo de um decréscimo<br />
anunciado no primeiro trimestre, uma melhora contínua até<br />
situar-se no final de 2002 <strong>em</strong> níveis similares aos do exercício<br />
anterior.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Telefónica de España<br />
Dados Operacionais<br />
Dados não auditados<br />
Linhas <strong>em</strong> serviço (mihares) (1)<br />
RDSI acessos básicos<br />
RDSI acessos primarios<br />
Linhas <strong>em</strong> serviço / 100 habitantes (1)<br />
Conexões ADSL<br />
Porcentag<strong>em</strong> de linhas com cobertura ADSL<br />
Tráfego (milhões por minutos)<br />
Empregados<br />
Linhas / Empregado (1)<br />
Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
20.646,9<br />
810.197<br />
15.794<br />
51,8%<br />
375.816<br />
88,2%<br />
138.580<br />
40.856<br />
505,4<br />
20.317,8<br />
632.466<br />
13.703<br />
51,0%<br />
47.950<br />
73,0%<br />
108.068<br />
41.193<br />
493,2<br />
(1) Linha de Telefonia Básica (incluindo TUP), Ibercom, RDSI (acessos básicos) e Conexões de Rede para Centrais<br />
Telefónica de España<br />
Receitas Operacionais da Telefónica de España (individual)<br />
3.341,3<br />
295,9<br />
304,2<br />
239,6<br />
9.831,5<br />
3.074,5<br />
318,3<br />
168,7<br />
237,8<br />
9.592,9<br />
% Var.<br />
1,6<br />
28,1<br />
15,3<br />
0,8 p.p.<br />
683,8<br />
15,2 p.p.<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />
Receita por consumo<br />
5.650,5 5.793,6 (2,5) 1.278,1 1.454,0 (12,1)<br />
Local<br />
1.815,3 1.774,2 2,3 455,8 464,7 (1,9)<br />
Estadual<br />
563,5 556,7 1,2 139,8<br />
138,4 1,0<br />
Nacional<br />
918,0 1.014,7 (9,5) 217,9 259,9 (16,2)<br />
Internacional (Saída) (1)<br />
641,3 562,9 13,9 131,9 149,4 (11,8)<br />
Fixo-Móvel<br />
1.478,2 1.559,1 (5,2) 360,7 402,1 (10,3)<br />
Interconexão Oper. Internac. (Entrada) 294,5 243,5 20,9<br />
70,3<br />
65,5 7,4<br />
Interconexão Oper. Nacionais (1)<br />
527,7 409,4 28,9 125,6<br />
107,3 17,1<br />
Outros (2)<br />
(588,0) (326,9) 79,9 (223,9) (133,3) 67,9<br />
Receitas de assinatura<br />
Receitas de conexão<br />
Comercialização de Terminais<br />
Outros<br />
Total de Receitas Operacionais<br />
(1) Líquido de Participação Estrangeira<br />
(2) Inclui descontos, serviços especiais sujeitos a impostos, serviços IRIS e outros<br />
8,7<br />
(7,0)<br />
80,3<br />
0,8<br />
2,5<br />
880,0<br />
95,9<br />
103,5<br />
75,3<br />
2.432,9<br />
777,0<br />
102,5<br />
57,6<br />
65,5<br />
2.456,6<br />
28,2<br />
(0,8)<br />
2,5<br />
13,3<br />
(6,5)<br />
79,7<br />
15,0<br />
(1,0)<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
19
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var. 2001 2000 % Var.<br />
Receitas operacionais<br />
Telefónica de Espanha<br />
Outras e eliminações<br />
Capitalização de Despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Depreciação e Amortizações<br />
Resultado Operacional<br />
Resultados de equivalência patrimonial<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização de ágio<br />
Resultados não operacionais<br />
Lucro antes de impostos<br />
Impostos<br />
Lucro antes dos minoritarios<br />
Participação dos minoritários<br />
Lucro líquido<br />
20 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
10.220,4<br />
9.831,5<br />
388,9<br />
195,1<br />
(5.703,4)<br />
(203,9)<br />
4.508,1<br />
(2.804,4)<br />
1.703,7<br />
(1,8)<br />
(403,1)<br />
(0,6)<br />
286,1<br />
1.584,2<br />
(506,6)<br />
1.077,6<br />
0,0<br />
1.077,6<br />
10.182,9<br />
9.592,9<br />
590,0<br />
236,5<br />
(5.884,8)<br />
(86,1)<br />
4.448,4<br />
(2.901,2)<br />
1.547,2<br />
0,1<br />
(480,9)<br />
(0,3)<br />
(806,8)<br />
259,3<br />
(43,6)<br />
215,8<br />
0,8<br />
216,6<br />
0,4<br />
2,5<br />
(34,1)<br />
(17,5)<br />
(3,1)<br />
136,8<br />
1,3<br />
(3,3)<br />
10,1<br />
c.s.<br />
(16,2)<br />
111,8<br />
c.s.<br />
510,9<br />
n.s.<br />
399,5<br />
n.s.<br />
397,6<br />
2.549,8<br />
2.432,9<br />
116,9<br />
64,8<br />
(1.520,4)<br />
(69,4)<br />
1.024,9<br />
(689,8)<br />
335,1<br />
(0,6)<br />
(103,5)<br />
(0,1)<br />
121,4<br />
352,3<br />
(176,2)<br />
176,1<br />
0,0<br />
176,1<br />
2.581,8<br />
2.456,6<br />
125,2<br />
49,8<br />
(1.489,6)<br />
(75,7)<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: Incorporou-se a TTP às contas de Telefónica de Espanha, tanto <strong>em</strong> 2000 como <strong>em</strong> 2001<br />
Nota: O Grupo Telefónica Sist<strong>em</strong>as e TSIP deixou de consolidar-se <strong>em</strong> Telefónica de Espanha, tanto <strong>em</strong> 2000 como <strong>em</strong> 2001<br />
1.066,4<br />
(724,4)<br />
342,0<br />
0,0<br />
(102,4)<br />
(0,1)<br />
(846,4)<br />
(606,8)<br />
188,4<br />
(418,4)<br />
0,7<br />
(417,7)<br />
(1,2)<br />
(1,0)<br />
(6,7)<br />
30,1<br />
2,1<br />
(8,4)<br />
(3,9)<br />
(4,8)<br />
(2,0)<br />
c.s.<br />
1,1<br />
76,9<br />
c.s.<br />
c.s.<br />
c.s.<br />
c.s.<br />
n.s.<br />
c.s.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
A Telefónica Latinoamérica se configura como a companhia do<br />
Grupo que opera o negócio de Telefonia fixa na América Latina<br />
(Brasil, Argentina, Chile, Perú, Porto Rico e Venezuela) assim<br />
como nos negócios de Advance (ISP de Argentina), Cable<br />
Mágico (TV a cabo do Perú) e Sonda (Serviços de informática<br />
no Chile). Deste modo incorpora a “carrier” CTI, que t<strong>em</strong> como<br />
missão gerir de maneira integrada o tráfego internacional das<br />
operadoras Latino-americanas do Grupo Telefónica com orig<strong>em</strong><br />
e destino <strong>em</strong> EEUU.<br />
Nos resultados da Telefónica Latinoamérica do final de<br />
2001 são reconhecidos os efeitos derivados da desvalorização<br />
do peso argentino, de acordo com o câmbio 1 euro = 1,5149<br />
pesos (1 dólar = 1,7 pesos), <strong>em</strong> linha com as recomendações<br />
mais prudentes <strong>em</strong>itidas pelo ICAC, como primeiro câmbio<br />
representativo nos mercados de capitais uma vez ocorrida a<br />
desvalorização do peso argentino.<br />
Por outro lado, a partir de janeiro de 2002 o exercício fiscal<br />
de Telefónica de Argentina e de Cointel transcorrerá de janeiro<br />
a dez<strong>em</strong>bro, coincidindo com o do resto das <strong>em</strong>presas do<br />
Grupo (diferent<strong>em</strong>ente do que ocorria até agora, que se estendia<br />
de outubro a set<strong>em</strong>bro), depois de ter registrado <strong>em</strong> 2001<br />
um exercício fiscal extraordinário de pelo menos três meses<br />
(outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2001). Esta equiparação indica que nas<br />
contas consolidadas de Telefónica Latinoamérica de 2001 se<br />
incluam quinze meses de resultados de ambas as companhias.<br />
Os resultados de outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2000 de ambas as<br />
companhias se registram como resultados extraordinários,<br />
enquanto que os resultados do período janeiro – dez<strong>em</strong>bro de<br />
2001 foram para suas correspondentes rubricas da conta de<br />
resultados, <strong>em</strong> função de sua natureza.<br />
Ao final do exercício de 2001, Telefónica Latinoamérica<br />
administrava um total de 21,6 milhões de linhas <strong>em</strong> serviço,<br />
com um crescimento ano a ano de 11,8%, principalmente pelo<br />
crescimento de 19,1% das linhas da Telesp (ganho líquido de 2,0<br />
milhões de linhas). Cabe recordar que a Telesp conseguiu ao<br />
final de set<strong>em</strong>bro, cumprir o requisito fixado pelo regulador<br />
brasileiro ao satisfazer qualquer pedido de instalação de linha<br />
telefônica no período inferior a 15 dias, o que permitiu adiantar<br />
para 2001 o cumprimento das metas impostas pela Anatel<br />
para dez<strong>em</strong>bro de 2003. Após isto, no mês de outubro, a Telesp<br />
entregou à Anatel toda a documentação necessária para que o<br />
organismo regulador possa certificar o cumprimento das<br />
metas.<br />
Ao final do mês de dez<strong>em</strong>bro a Telefónica Latinoamérica<br />
<strong>em</strong>pregava 26.738 pessoas, depois de ter reduzido 3.555 <strong>em</strong>pregados<br />
desde dez<strong>em</strong>bro de 2000, graças ao esforço realizado no<br />
exercício, principalmente na Telesp (saída líquida de 2.254<br />
<strong>em</strong>pregados) e CTC (saída líquida de 1.108 <strong>em</strong>pregados). Esta<br />
redução produziu uma melhora da produtividade da Telefónica<br />
Latinoamérica de 26,0 % até se situar <strong>em</strong> 804 linhas por<br />
<strong>em</strong>pregado.<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA Acumulada - Telefonía Fixa<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
45,6%<br />
Telefónica<br />
de España<br />
53,1%<br />
51,1%<br />
Telesp Telefónica<br />
de Argentina<br />
42,3%<br />
49,0%<br />
CTC Chile Telefónica<br />
del Perú<br />
No âmbito de banda larga, Telefónica Latinoamérica continua<br />
seu esforço de crescimento neste mercado, o que permitiu<br />
alcançar os 245.919 clientes <strong>em</strong> serviço, o que representa um<br />
crescimento de 43,8% desde o mês de set<strong>em</strong>bro, e multiplicar<br />
quase por 6 a cifra do ano anterior. Vale destacar que 81% dos<br />
usuários proced<strong>em</strong> da Telesp.<br />
A nível econômico-financeiro, os resultados de Telefónica<br />
Latinoamérica do exercício de 2001 foram afetados de forma<br />
negativa pela depreciação do real brasileiro (-21,8%) e do peso<br />
chileno (-12,4%) frente ao dólar norte americano no conjunto<br />
do ano, que não pode ser compensada pela apreciação do dólar<br />
norte americano frente ao euro (3,1%), assim como pela situação<br />
de recessão econômica na Argentina.<br />
Como conseqüência do anterior, as receitas consolidadas<br />
ao final do exercício de 2001 registraram uma diminuição ano<br />
a ano de 2,3%, até 10.137,4 milhões de euros. Contudo, se não se<br />
consideram os efeitos de taxa de câmbio antes mencionados, a<br />
comparação ano a ano mostra um aumento das receitas de<br />
7,8%. Esta evolução é conseqüência, principalmente das receitas<br />
registradas na Telesp, que aumentaram 25,0% <strong>em</strong> moeda<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
21
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
local, de acordo com o importante crescimento da planta média,<br />
e do aumento de 5,4% das receitas de CTC, também <strong>em</strong> moeda<br />
local, graças fundamentalmente às receitas de longa distância,<br />
que compensaram as menores vendas de TASA (-8,3% <strong>em</strong><br />
moeda local) devido basicamente à deterioração da situação<br />
econômica.<br />
Os gastos operacionais da Telefónica Latinoamérica registraram<br />
um aumento ano a ano de 0,6% <strong>em</strong> euros com relação ao<br />
mesmo período do exercício anterior, principalmente, pelo incr<strong>em</strong>ento<br />
da atividade produzida na Telesp e pelos maiores gastos<br />
de incobráveis tanto da Telefónica de Argentina, derivados da<br />
deterioração da situação econômica do país, como da Telesp,<br />
após a aplicação de uma política de provisão de insolvências<br />
mais conservadora desde o segundo trimestre de 2001, <strong>em</strong> linha<br />
com os critérios aplicados pelo Grupo.<br />
Quanto ao EBITDA, foi registrada uma queda de 3,7% no<br />
comparativo anual, principalmente pela evolução já mencionada<br />
das taxas de câmbio (<strong>em</strong> moeda constante o EBITDA da companhia<br />
mostra um crescimento de 6,5%), assim como pela<br />
queda do EBITDA da TASA, pelo ambiente competitivo e econômico<br />
<strong>em</strong> que opera.<br />
Linhas por Empregado<br />
1200<br />
800<br />
400<br />
0<br />
829<br />
1.198<br />
586<br />
803<br />
Telesp CTC Chile Telefónica<br />
de España<br />
505 526<br />
493 488 468 471<br />
TASA Telefónica<br />
del Perú<br />
O resultado líquido da Telefónica Latinoamérica do exercício<br />
de 2001 atinge 1.274,9 milhões de euros, multiplicando por 2,9<br />
vezes o resultado obtido no mesmo período do ano anterior.<br />
Este comportamento positivo foi favorecido pelos resultados<br />
extraordinários positivos obtidos (164,6 milhões de euros, frente<br />
a uma perda de 331,4 milhões de euros no mesmo período de<br />
2000), que permitiu compensar o efeito negativo da desvalori-<br />
22 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2000<br />
2001<br />
zação do peso argentino, que indica o registro de diferenças de<br />
câmbio negativas nos resultados financeiros. No conjunto, o<br />
efeito da desvalorização do peso argentino teve um efeito negativo<br />
de 309,9 milhões de euros no resultado líquido da<br />
Telefónica Latinoamérica. Deste modo, incide positivamente na<br />
evolução ano a ano do resultado líquido o incr<strong>em</strong>ento das participações<br />
por parte do Grupo na Telefónica de Argentina,<br />
Telefónica del Perú e Telesp desde meados de 2000, conseqüência<br />
das ofertas de aquisição de ações realizadas no exercício<br />
passado, que supõe uma redução significativa dos interesses<br />
minoritários.<br />
Dentro dos resultados extraordinários se inclu<strong>em</strong> o ágio<br />
pela venda de Cablevisión (256 milhões de euros), assim como o<br />
resultado extraordinário procedente de registrar os resultados<br />
do período de outubro – dez<strong>em</strong>bro de 2000 da TASA e Cointel,<br />
pela mudança da data de seus respectivos exercícios fiscais no<br />
mês de dez<strong>em</strong>bro, que compensam os gastos extraordinários da<br />
Telesp e Telefónica CTC do Chile derivados dos planos de reestruturação<br />
de planta.<br />
Os investimentos acumulados <strong>em</strong> 2001 se situam <strong>em</strong> 3.055,1<br />
milhões de euros, reduzindo-se no comparativo ano a ano <strong>em</strong><br />
6,9%, após o esforço na racionalização dos investimentos mantendo<br />
durante o exercício, apesar do esforço de investimento<br />
efetuado pela Telesp, <strong>em</strong> linha com o cumprimento adiantado<br />
de metas. 72% do total do investimento procede da Telesp, <strong>em</strong><br />
que pese o crescimento das <strong>nova</strong>s linhas de 45%, conseguiu-se<br />
reduzir <strong>em</strong> 8,5% o total do investimento <strong>em</strong> euros.<br />
Brasil<br />
A gestão da Telesp no ano de 2001 foi marcada pelo cumprimento<br />
adiantado das metas de universalização de 2003 <strong>em</strong><br />
2001. Uma vez que a Anatel certifique o cumprimento das<br />
metas, todas as <strong>em</strong>presas do Grupo Telefónica no Brasil poderão<br />
solicitar <strong>nova</strong>s autorizações e ampliar desta maneira a cobertura<br />
e oferta de seus serviços ao resto do país.<br />
A companhia finalizou o ano com mais de 12,6 milhões de<br />
linhas e uma penetração de serviço telefônico básico de 33,8%<br />
(+4,4 p.p. com relação a dez<strong>em</strong>bro do ano 2000). As linhas ADSL<br />
atingiram 198.306 clientes o que indica um crescimento ano a<br />
ano de 385%.<br />
Uma vez finalizado o esforço para o cumprimento das<br />
metas, Telesp efetuou no último trimestre do ano um programa
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
de desligamento incentivado, com o objetivo de adaptar a<br />
estrutura da companhia ao crescente ambiente competitivo<br />
avançando no processo de conversão de custos fixos <strong>em</strong> variáveis.<br />
Desta maneira, o número de <strong>em</strong>pregados da Telesp reduziu-se<br />
14,2% desde o mês de set<strong>em</strong>bro, o que indica que as linhas<br />
<strong>em</strong> serviço por <strong>em</strong>pregado se situaram ao final do exercício<br />
<strong>em</strong> 1.198, com um crescimento de 44,5% no comparativo<br />
ano a ano.<br />
Ao final do exercício de 2001, a Telesp registrou um crescimento<br />
do EBITDA de 19,9% <strong>em</strong> moeda local (-3,7% <strong>em</strong> euros),<br />
resultado principalmente da expansão da planta média <strong>em</strong><br />
serviço (+28% ano a ano), do incr<strong>em</strong>ento tarifário de 10,4% (<strong>em</strong><br />
média) <strong>em</strong> moeda local, autorizado <strong>em</strong> julho de 2001, assim<br />
como do bom comportamento do tráfego de longa distância,<br />
que permitiu que a companhia registrasse receitas de 4.343,9<br />
milhões de euros, com um crescimento anual de 25,0% <strong>em</strong><br />
moeda local (0,4% <strong>em</strong> euros). O aumento das receitas compensou<br />
os maiores gastos de interconexão (por maior tarifa e<br />
tráfego), incobráveis (pela aplicação de uma política de provisão<br />
mais conservadora) e tributos (novos impostos que aplicam<br />
desde janeiro de 2001 e que significam 1,5% das receitas<br />
líquidas).<br />
Argentina<br />
O resultado líquido da Telesp, de acordo com os princípios contábeis<br />
brasileiros alcançou 749 milhões de euros, o que implica<br />
um crescimento anual de 6% <strong>em</strong> moeda local, enquanto que<br />
pela depreciação do real frente ao euro, o resultado da companhia<br />
registrou uma queda de 14% <strong>em</strong> euros.<br />
No período de janeiro – dez<strong>em</strong>bro de 2001, TASA enfrentou<br />
importantes mudanças tanto no ambiente macroeconômico<br />
quanto no regulatório, que afetaram notavelmente o resultado<br />
da companhia, e que pode resumir-se no seguinte:<br />
Decreto de Desregulamentação vigente a partir de nov<strong>em</strong>bro<br />
de 2000, que favoreceu o incr<strong>em</strong>ento da concorrência<br />
nos nichos mais rentáveis e provocou uma queda de 50%<br />
dos preços de interconexão.<br />
A recessão econômica, que provocou tanto a caída do consumo,<br />
quanto o incr<strong>em</strong>ento da inadimplência, produto da<br />
deterioração da cadeia de pagamentos. Este último fato,<br />
junto com a aplicação de uma política de provisão de incobráveis<br />
mais conservadora, <strong>em</strong> linha com a aplicada pelas<br />
outras <strong>em</strong>presas do Grupo, implica que a taxa de provisão<br />
de incobráveis sobre receitas se situe <strong>em</strong> 9,2%, 5,1 p.p.<br />
superior ao mesmo período do ano anterior.<br />
De acordo com a normativa contábil argentina, as <strong>em</strong>presas<br />
ali radicadas não pod<strong>em</strong> contabilizar os efeitos da desvalorização<br />
nos resultados de 2001, dado que a desvalorização ocorreu<br />
<strong>em</strong> janeiro de 2002. Contudo, na Espanha, <strong>em</strong> linha com<br />
os critérios de prudência estabelecidos pelo ICAC, foram reconhecidos<br />
nos resultados de 2001 os efeitos da desvalorização do<br />
peso argentino, ao incorporar os efeitos da aplicação aos ativos<br />
e passivos <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001 a taxa de câmbio de 1<br />
euro = 1,5149 pesos argentinos (1 dólar = 1,7 pesos). Por isto,<br />
s<strong>em</strong> considerar os efeitos da desvalorização, no período janeiro<br />
– dez<strong>em</strong>bro de 2001, a TASA gerou um resultado líquido de<br />
221,8 milhões de pesos (248 milhões de euros), o que implica<br />
uma queda no comparativo anual de 34,1% (-32% <strong>em</strong> euros)<br />
como conseqüência do menor EBITDA registrado, assim como<br />
pelos maiores resultados financeiros negativos por aumento<br />
nas taxas de juros.<br />
Apesar do ambiente <strong>em</strong> que o negócio é gerido, o EBITDA<br />
da TASA se elevou a 1.522,9 milhões de euros, o qual é 15,4%<br />
menor sobre o ano anterior <strong>em</strong> moeda local (-12,8% <strong>em</strong> euros),<br />
significando que a companhia continua mantendo uma elevada<br />
marg<strong>em</strong> EBITDA (51,1%, 4,3 p.p. menor que no mesmo período<br />
de 2000).<br />
A maior concorrência, unida ao ambiente regulatório negativo,<br />
assim como a situação econômica que atravessa o país, se<br />
reflet<strong>em</strong> numa das menores receitas de longa distância e<br />
interconexão o que se traduz <strong>em</strong> uma diminuição de receita<br />
de 8,3% <strong>em</strong> moeda local. Pelo lado dos gastos se sinaliza que,<br />
especialmente no último s<strong>em</strong>estre, se realizou um importante<br />
esforço de redução de gastos que permitiu, dado o forte<br />
aumento da provisão para incobráveis (+102,5%), manter os<br />
gastos operacionais <strong>em</strong> um nível similar aos do ano anterior<br />
(aumento de 0,8% <strong>em</strong> moeda local). Se não se considera o efeito<br />
da provisão por incobráveis, o esforço de redução de gastos<br />
se traduziu <strong>em</strong> uma queda dos mesmos no final do exercício<br />
de 9,5% no comparativo anual <strong>em</strong> moeda local (-6,7% <strong>em</strong><br />
euros).<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
23
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Por outro lado, na data de fechamento deste documento, se<br />
encontra pendente a necessária renegociação com o Governo<br />
argentino das tarifas futuras da Telefónica de Argentina, como<br />
resultado do ditado na Lei 25.561 de 6 de janeiro de 2002, por<br />
meio da qual se estabelece que as tarifas fiqu<strong>em</strong> denominadas<br />
<strong>em</strong> pesos na relação de câmbio 1 peso = 1 dólar USA.<br />
Desta forma, as medidas adotadas pelo Governo argentino<br />
e sua repercussão nos estados contábeis da Companhia pod<strong>em</strong><br />
provocar, <strong>em</strong> determinadas circunstâncias, desequilíbrios financeiros<br />
patrimoniais tais como situações de patrimônio líquido<br />
negativos impossibilidade de fazer frente às obrigações de<br />
amortização de dívidas <strong>em</strong> moeda estrangeira a curto prazo<br />
por limitações à convertibilidade do peso, necessidade de fazer<br />
frente a vencimentos antecipados de financiamentos recebidos,<br />
etc.<br />
À medida <strong>em</strong> que as circunstâncias mencionadas não<br />
foram produzidas na data de formulação destes resultados<br />
anuais e sendo a evolução de sua ocorrência incerta, não foi<br />
possível quantificar, neste caso, seu possível impacto nos resultados<br />
financeiros consolidados <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />
Com relação aos parâmetros operacionais, se destaca o<br />
crescimento da planta <strong>em</strong> serviço (+6%), principalmente através<br />
de produtos direcionados a minimizar o risco de impacto<br />
(crescimento da planta de linhas de consumo controlado e de<br />
pré-pago +66%).<br />
Chile<br />
Ao concluir o exercício de 2001, o EBITDA acumulado registrou<br />
um aumento de 23,5% <strong>em</strong> moeda local com relação a<br />
dez<strong>em</strong>bro de 2000 (11,5% <strong>em</strong> euros) alcançando uma marg<strong>em</strong><br />
sobre receitas de 42,3%, o que indica uma melhora de 6,2 p.p.<br />
com relação ao exercício anterior. Dentro das receitas operacionais,<br />
que aumentaram 5,4% <strong>em</strong> moeda local (-4,8% <strong>em</strong> euros),<br />
destaca-se o incr<strong>em</strong>ento das receitas de longa distância, devido<br />
ao bom comportamento do tráfego e os novos produtos desenvolvidos<br />
ao longo do ano (planos de tarifas s<strong>em</strong>i-planas). Pelo<br />
lado dos gastos operacionais, se destacam a redução dos gastos<br />
de pessoal, pelo plano de reestruturação que reduziu <strong>em</strong><br />
22% o número de <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> junho, e os planos de contenção<br />
e racionalização de custos que foram aplicados durante<br />
todo o ano, que permitiram que os gastos operacionais se reduziss<strong>em</strong><br />
<strong>em</strong> 5,4% no exercício, <strong>em</strong> moeda local (-14,5% <strong>em</strong> euros).<br />
24 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
O resultado não operacional registrou uma evolução positiva,<br />
apesar dos gastos extraordinários por indenizações, devido,<br />
principalmente, ao bom comportamento dos resultados financeiros,<br />
graças à redução significativa experimentada no nível de<br />
dívida durante o exercício. Tudo isto permitiu que a companhia<br />
registrasse um resultado líquido positivo no conjunto do exercício,<br />
frente à perdas registradas <strong>em</strong> 2000.<br />
As linhas <strong>em</strong> serviço cresceram 0,8% com relação ao<br />
mesmo período do ano anterior destacando o aumento da participação<br />
das linhas de pré-pago, que com um crescimento<br />
anual de 197%, implicando <strong>em</strong> 7,8% das linhas <strong>em</strong> serviço totais<br />
da companhia. É importante a recuperação da posição de liderança<br />
no mercado de longa distância nacional, alcançando-se<br />
uma quota de mercado de 38,2% (+2,3 p.p. com relação a 2000),<br />
graças ao êxito do lançamento das tarifas s<strong>em</strong>iplanas <strong>em</strong><br />
set<strong>em</strong>bro de 2000 de longa distância nacional e <strong>em</strong> março de<br />
2001 de longa distância internacional.<br />
Perú<br />
Ao final do exercício de 2001, os resultados de Telefónica del<br />
Perú mostram uma redução de EBITDA de 9,9% <strong>em</strong> moeda<br />
local (-5,0% <strong>em</strong> euros), afetados pelo novo ambiente regulatório,<br />
que inclui a introdução do “price cap” <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro de 2001,<br />
que concretizou a diminuição de 3% nas tarifas, assim como a<br />
redução das taxas de interconexão desde 1º de janeiro. Assim, a<br />
pressão competitiva se traduziu <strong>em</strong> uma redução das tarifas e<br />
das quotas de mercado de longa distância, provocando uma<br />
queda das receitas de 17,2% <strong>em</strong> moeda local. Estes fatores significam<br />
que as receitas totais da companhia registraram uma<br />
queda de 3,1% <strong>em</strong> moeda local (+2,3% <strong>em</strong> euros).<br />
Desta forma, merece destacar-se que, apesar dos fatores<br />
competitivos antes mencionados, a companhia mantém uma<br />
marg<strong>em</strong> EBITDA de 49,0%, 3,7 pontos percentuais inferiores ao<br />
do mesmo período de 2000.<br />
Em termos de resultado líquido, a companhia registrou perdas,<br />
frente ao resultado líquido positivo do exercício de 2000.<br />
Isto é conseqüência principalmente de ajustes que se realizaram<br />
durante o exercício, como parte do processo contínuo adotado<br />
pela companhia de revisar seus procedimentos internos e<br />
sist<strong>em</strong>as de informação, o que não supõe neste exercício aplicação<br />
de fundos.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
A redução de 13% <strong>em</strong> moeda local dos níveis de investimento<br />
material e não material da companhia, permite incr<strong>em</strong>entar<br />
o fluxo de caixa operacional <strong>em</strong> 1,3% com relação ao exercício<br />
precedente. Tudo isto incide de forma determinante na redução<br />
da dívida financeira <strong>em</strong> uma quantia que atinge a mais de 165<br />
milhões de euros.<br />
É especialmente notável o esforço que a Telefónica del Perú<br />
está realizando para desenvolver novos produtos de acordo com<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Dados Financeiros Selecionados<br />
Dados não auditados<br />
Telesp<br />
IReceitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Telefónica de Argentina (1)<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Telefónica del Perú<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
a renda per capita da população, principalmente mediante a<br />
comercialização de produtos de pré-pago e de controle de consumo,<br />
que na prática acarreta numa melhoria na gestão da<br />
inadimplência. Desta forma, o segmento pré-pago passou a<br />
representar 32% das linhas <strong>em</strong> serviço, experimentando um<br />
crescimento de 5,7 p.p. com relação ao ano 2000.<br />
4.343,9<br />
2.305,7<br />
53,1%<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
2.981,0<br />
1.522,9<br />
51,1%<br />
1.421,3<br />
600,6<br />
42,3%<br />
1.341,7<br />
657,1<br />
49,0%<br />
4.326,6<br />
2.394,2<br />
55,3%<br />
3.153,0<br />
1.747,2<br />
55,4%<br />
1.492,9<br />
538,5<br />
36,1%<br />
1.311,9<br />
691,4<br />
52,7%<br />
(Milhões de euros)<br />
Nota: EBITDA antes da "taxa de administração"<br />
Nota: Telefónica de Argentina inclui o negócio ISP de Advance, Telefónica CTC Chile inclui Sonda, Telefónica del Perú inclui CableMágico<br />
(1) Os dados de Telefónica de Argentina correspond<strong>em</strong> ao período de dez<strong>em</strong>bro-janeiro de 2001.<br />
% Var.<br />
0,4<br />
(3,7)<br />
(2,3) p.p.<br />
(5,5)<br />
(12,8)<br />
(4,3) p.p.<br />
(4,8)<br />
11,5<br />
6,2 p.p.<br />
2,3<br />
(5,0)<br />
(3,7) p.p.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
25
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
26 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var.<br />
10.137,4<br />
212,5<br />
(4.719,6)<br />
(467,3)<br />
5.163,0<br />
(2.625,7)<br />
2.537,3<br />
8,4<br />
(1.318,5)<br />
(86,6)<br />
164,6<br />
1.305,1<br />
136,2<br />
1.441,3<br />
(166,4)<br />
1.274,9<br />
10.371,3<br />
218,6<br />
(4.928,6)<br />
(302,1)<br />
5.359,3<br />
(2.653,4)<br />
2.705,9<br />
(2,9)<br />
(1.046,0)<br />
(53,6)<br />
(331,4)<br />
1.272,1<br />
(286,1)<br />
985,9<br />
(538,5)<br />
447,4<br />
(2,3)<br />
(2,8)<br />
(4,2)<br />
54,7<br />
(3,7)<br />
(1,0)<br />
(6,2)<br />
c.s.<br />
26,1<br />
61,7<br />
c.s.<br />
2,6<br />
c.s.<br />
46,2<br />
(69,1)<br />
185,0<br />
2.531,7<br />
69,1<br />
(1.144,1)<br />
(150,1)<br />
1.306,6<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
(682,5)<br />
624,1<br />
0,9<br />
(721,5)<br />
(27,0)<br />
150,7<br />
27,2<br />
455,8<br />
483,0<br />
(59,4)<br />
423,6<br />
2.840,3<br />
61,7<br />
(1.337,9)<br />
(152,3)<br />
1.411,9<br />
(756,1)<br />
655,8<br />
(9,1)<br />
(268,1)<br />
(14,8)<br />
(230,3)<br />
Nota: A conta reflete a adaptação do exercício fiscal da Telefónica da Argentina ao Grupo Telefónica, o que significa incluir operacionalmente<br />
as contas da Telefónica de Argentina relativas ao período de janiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001, incorporando nos resultados extraordinários no<br />
trimestre outubro-dez<strong>em</strong>bro 2000.<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: Os resultados do exercício de 2000 inclu<strong>em</strong> somente a telefonia fixa do gupo Telefónica Latinoamérica a partir de 1 de janeiro e toda<br />
a participação adquirida depois das ofertas públicas realizadas durante 2000<br />
133,4<br />
55,4<br />
188,8<br />
(44,2)<br />
144,6<br />
% Var.<br />
(10,9)<br />
11,9<br />
(14,5)<br />
(1,4)<br />
(7,5)<br />
(9,7)<br />
(4,8)<br />
c.s.<br />
169,1<br />
81,9<br />
c.s.<br />
(79,6)<br />
723,3<br />
155,8<br />
(34,0)<br />
193,0
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Negócio de Telefonia Fixa<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Grupo Telefónica Latinoamérica<br />
Dados Operacionais<br />
Dados não auditados<br />
Linhas <strong>em</strong> serviços (mil)<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú (1)<br />
Conexões ADSL<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú<br />
Porcentag<strong>em</strong> de Linhas com cobertura ADSL<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú<br />
Tráfico Total (Millhões de minutos) (2)<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú<br />
Empregados<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú<br />
Linhas / Empregados (3)<br />
Telesp<br />
Telefónica de Argentina<br />
Telefónica CTC Chile<br />
Telefónica del Perú<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
21.612<br />
12.616<br />
4.556<br />
2.723<br />
1.716<br />
245.919<br />
198.306<br />
25.568<br />
14.808<br />
7.237<br />
70%<br />
57%<br />
55%<br />
48%<br />
119.171<br />
66.308<br />
27.224<br />
16.825<br />
8.815<br />
26.738<br />
10.529<br />
8.668<br />
3.899<br />
3.642<br />
804<br />
1.198<br />
526<br />
803<br />
471<br />
19.323<br />
10.596<br />
4.310<br />
2.701<br />
1.717<br />
41.167<br />
40.888<br />
0<br />
279<br />
0<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
112.990<br />
59.829<br />
26.279<br />
17.439<br />
9.443<br />
30.293<br />
12.783<br />
8.836<br />
5.007<br />
3.667<br />
Nota: os dados de Telefónica CTC Chile correspond<strong>em</strong> aos negócios de telefonia fixa e Sonda. Os dados da Telefónica de Argentina<br />
correspond<strong>em</strong> ao período de janeiro a dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />
(1) Inclu<strong>em</strong> as linhas <strong>em</strong> serviço da CABLENET<br />
(2) Inclui tráfico total faturado local, LDN e LDI.<br />
(3) Percentual calculado considerando os <strong>em</strong>pregados efetivos da Operadora de Telefonia Fixa<br />
638<br />
829<br />
488<br />
586<br />
468<br />
% Var.<br />
11,8<br />
19,1<br />
5,7<br />
0,8<br />
(0,1)<br />
497,4<br />
385,0<br />
-<br />
n.s.<br />
-<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
5,5<br />
10,8<br />
3,6<br />
(3,5)<br />
(6,6)<br />
(11,7)<br />
(17,6)<br />
(1,9)<br />
(22,1)<br />
(0,7)<br />
26,0<br />
44,5<br />
7,8<br />
37,0<br />
0,6<br />
27
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
No ano de 2001 a Telefónica Móviles obteve um lucro líquido de<br />
893,4 milhões de euros, o que indica um incr<strong>em</strong>ento anual de<br />
51,3%, 13,7 p.p. superior à taxa de crescimento registrada nos primeiros<br />
nove meses do ano. Deve-se destacar o bom nível do<br />
lucro líquido, já que o incr<strong>em</strong>ento de 302,7 milhões de euros<br />
referente ao exercício de 2000 que inclui importantes partidas<br />
extraordinárias e o efeito da desvalorização do peso argentino.<br />
Com a exclusão desses efeitos, o aumento do lucro líquido teria<br />
ficado <strong>em</strong> torno de 65,8%.<br />
Deve-se analisar a obtenção destes sólidos resultados levando<br />
<strong>em</strong> conta os fatores externos à Companhia que caracterizaram<br />
o exercício de 2001, como a desaceleração econômica nos<br />
países <strong>em</strong> que o Grupo t<strong>em</strong> operações significativas, os altos<br />
níveis de penetração alcançados nos mercados maduros como a<br />
Espanha, a crise argentina e a depreciação das principais moedas<br />
latino-americanas. Nesta situação, a Telefónica Móviles foi<br />
capaz de mostrar crescimentos sustentados <strong>em</strong> seus resultados<br />
operacionais e financeiros, melhorar significativamente a rentabilidade<br />
do negócio e reforçar seu balanço, provando desta<br />
forma a capacidade de reação e adaptação da Companhia às<br />
<strong>nova</strong>s condições de mercado e o êxito obtido na contenção de<br />
custos, otimização de investimentos e aproveitamento de economias<br />
de escala.<br />
Com relação ao <strong>detalhe</strong> da evolução operacional e financeira<br />
da Telefónica Móviles no exercício de 2001 deve-se destacar<br />
os seguintes aspectos:<br />
Distribuição de Clientes administrados<br />
da Telefonia Movel - Set<strong>em</strong>bro 2001<br />
6,0%<br />
5,3%<br />
18,9%<br />
4,1%<br />
3,6%<br />
3,7%<br />
2,0%<br />
56,4%<br />
28 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Espanha<br />
Brasil<br />
Argentina<br />
Chile<br />
México<br />
Perú<br />
Marrocos<br />
Outros<br />
As receitas por operações mostram um crescimento ano a<br />
ano de 13,6%, mostrando uma aceleração relativa ao ritmo<br />
do crescimento registrado durante os primeiros nove meses<br />
do ano. Excluindo o efeito da incorporação do México, as flutuações<br />
de câmbio e os efeitos da contabilização dos programas<br />
de recompensas, o crescimento anual da receita do<br />
Grupo teria ficado <strong>em</strong> torno de 14,2%.<br />
A evolução das receitas consolidadas se explica fundamentalmente<br />
pelas maiores receitas obtidas pela Telefónica<br />
Móviles España (+19,6%), que contribuiu <strong>em</strong> 68% das receitas<br />
do Grupo, e pelo tipo de câmbio, que provocou uma<br />
diminuição de 3,5 p.p. no crescimento das receitas consolidadas,<br />
e que afeta principalmente às operadoras brasileiras.<br />
Assim, as receitas procedentes das operações na América<br />
Latina mostram um incr<strong>em</strong>ento ano a ano de 4,3%, que se<br />
situa <strong>em</strong> torno de 14,4% excluindo o efeito das taxas de<br />
câmbio. Excluindo as receitas das operadoras da Telefónica<br />
Móviles no norte do México, as receitas procedentes das<br />
operações na América Latina <strong>em</strong> 2001 teriam um crescimento<br />
de 3,6%, s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> conta o efeito das taxas de<br />
câmbio.<br />
A evolução das receitas é determinada pela maior base de<br />
clientes das operadoras que são consolidadas globalmente<br />
(+28,6% e de 22,9% excluindo as companhias mexicanas) e<br />
a maior utilização das redes das operadoras - tanto <strong>em</strong> termos<br />
de minutos (+26,7%) como <strong>em</strong> mensagens curtas<br />
(+178%) – crescimentos parcialmente reduzidos pelos meno-<br />
Distribuição de Clientes administrados<br />
da Telefonia Movel - Set<strong>em</strong>bro 2000<br />
7,6%<br />
19,9%<br />
5,3%<br />
3,9%<br />
2,2%<br />
2,2%<br />
58,9%<br />
Espanha<br />
Brasil<br />
Argentina<br />
Chile<br />
Perú<br />
Marrocos<br />
Outros
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
res ARPUs registrados (-14,7% <strong>em</strong> média, <strong>em</strong> euros), também<br />
afetados pelo efeito de câmbio anteriormente mencionado.<br />
Seguindo a tendência apontada desde o principio do ano, o<br />
lucro líquido do quarto trimestre supera as cifras alcançadas<br />
nos trimestres anteriores, sendo especialmente significativo<br />
o incr<strong>em</strong>ento do lucro líquido da Telefónica Móviles de<br />
España (+52,9% vs. 3T01 e +35,2% vs. 4T00). Assim, as operadoras<br />
que têm participação na Telefónica Móviles contavam,<br />
no final de 2001, com 28,0 milhões de clientes ativos, o que<br />
levou ao registro de um lucro líquido de 6,2 milhões de<br />
novos clientes no conjunto do ano (4,98 milhões excluindo<br />
México). A base de clientes ativos administrados pela<br />
Telefónica Móviles, que inclui as bases de clientes das operadoras<br />
no Chile e Porto Rico, alcançou <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001<br />
os 29,8 milhões, com um incr<strong>em</strong>ento anual de 28,3%.<br />
Evolução do Crescimento Líquido de Clientes e<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA-Telefónica Móviles<br />
38,7%<br />
903,8<br />
40,1%<br />
845,6<br />
43,8%<br />
1.035,1<br />
1.921,1<br />
T1-2001 T2-2001 T3-2001 T4-2001<br />
35,9%<br />
Ganho liquido<br />
(dados en millões)<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Os gastos por operações mostram os excelentes resultados<br />
das políticas de racionalização de custos aplicadas e das<br />
economias de escala obtidas, que permitiram que no conjunto<br />
do ano os gastos operacionais mostrass<strong>em</strong> um crescimento<br />
<strong>em</strong> termos anuais de apenas 1%. Cabe destacar que<br />
grande parte do aumento dos gastos com pessoal (+56,2%<br />
frente a 2000) é conseqüência principalmente da incorporação<br />
da planta das <strong>nova</strong>s operadoras no México e Europa. Se<br />
os seus gastos com pessoal correspondentes não for<strong>em</strong><br />
levados <strong>em</strong> conta, o aumento ano a ano seria de 30,2%.<br />
Houve significativa melhora da rentabilidade operacional do<br />
Grupo, com um importante avanço da marg<strong>em</strong> EBITDA, que<br />
se situa <strong>em</strong> 39,6%, frente a 33,1% no exercício de 2000,<br />
sendo mais significativo o incr<strong>em</strong>ento do EBITDA <strong>em</strong> valores<br />
absolutos, que mostra a capacidade de geração de caixa do<br />
Grupo. Assim, o EBITDA do Grupo no ano 2001 atinge 3.333,7<br />
milhões de euros, com um aumento de 882 milhões de<br />
euros relativos ao exercício de 2000, o que representa um<br />
incr<strong>em</strong>ento ano a ano de 36%.<br />
Evolução Acumulada da Marg<strong>em</strong> EBITDA-<br />
Telefónica Móviles<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
37,3%<br />
49,1%<br />
T.M.<br />
España<br />
40,95<br />
34,6%<br />
35,4% 35,6% 36,3%<br />
32,3%<br />
TeleSudeste CRT<br />
Celular<br />
15,0%<br />
13,9%<br />
T. Perú T. Argentina<br />
O crescimento anual do lucro líquido de 51,3%, é 4,3 p.p.<br />
superior ao registrado pelo resultado operacional, apesar do<br />
significativo incr<strong>em</strong>ento dos resultados não operacionais.<br />
Entre as principais contas nos resultados não operacionais,<br />
deve-se destacar que o aumento da dotação da amortização<br />
do ágio, (+82,6% vs. 2000), como conseqüência da incorporação<br />
no segundo s<strong>em</strong>estre de 2001 da conta correspondente<br />
ao ágio derivado da consolidação por integração global das<br />
quatro operadoras no Norte do México e pela integração<br />
global, a partir do quarto trimestre do ano da Terra Móbile.<br />
Por outro lado, os gastos financeiros líquidos mostram um<br />
incr<strong>em</strong>ento anual de 10,8%, que v<strong>em</strong> explicado fundamentalmente<br />
pelo impacto negativo da desvalorização do peso<br />
Argentino nesta conta, que atinge 73,1 milhões de euros.<br />
Excluindo este efeito, os gastos financeiros líquidos mostraram<br />
uma redução de 13,9%.<br />
O impacto total da incorporação nos d<strong>em</strong>onstrativos contábeis<br />
consolidados dos investimentos na Argentina, como<br />
conseqüência da desvalorização do peso Argentino, ascende<br />
296,9 milhões de euros, dos quais 42,1 milhões de euros<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2000<br />
2001<br />
29
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
incorporaram-se na conta de perdas e ganhos consolidada e<br />
254,8 milhões de euros foram reconhecidos como menores<br />
reservas por conversão. Deve-se ressaltar que o impacto se<br />
quantificou com um critério conservador, utilizando como<br />
câmbio 1US$ = 1,7 pesos argentinos (1¤ = 1,5149 pesos argentinos),<br />
que se situam no limite máximo recomendado pelo<br />
ICAC.<br />
O saldo de dívida financeira líquida consolidada no final de<br />
2001 ascendia a 9.013,2 milhões de euros. A dívida líquida<br />
proporcional <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 ascendia a 6.875,9 milhões<br />
de euros, mantendo-se praticamente estável <strong>em</strong> relação<br />
ao fechamento de 2000.<br />
Assim mesmo, deve-se destacar os maiores resultados<br />
extraordinários negativos, que vêm explicados fundamentalmente<br />
pelas provisões extraordinárias, ajustes de ativos, e<br />
pela contabilização dos resultados da TCP correspondentes<br />
ao período outubro - dez<strong>em</strong>bro de 2000 como resultado<br />
extraordinário no exercício de 2001 (-41,4 milhões de euros)<br />
como conseqüência da homogeneização do exercício fiscal<br />
desta operadora com o resto do Grupo Telefónica Móviles.<br />
Evolução dos Negócios por<br />
Áreas Geográficas<br />
Europa e Bacia Mediterrânea<br />
Espanha<br />
Telefónica Móviles España (TME) concluiu o ano de 2001 com<br />
cerca de 16,8 milhões de clientes ativos, cifra de 23% superior a<br />
alcançada <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000. Da base total, 32% pertenc<strong>em</strong><br />
a diferentes modalidades de contrato, sendo o resto, clientes de<br />
pré-pago. Estas cifras indicam um lucro líquido anual de 3,1 milhões<br />
de clientes ativos. Desta forma, durante o ano de 2001, a<br />
TME consolidou sua posição como líder do mercado móvel<br />
espanhol, que ao final do ano de 2001 alcançou uma penetração<br />
de 71,5% (calculada sobre uma população de 41,5 milhões de residentes).<br />
Destaca-se a reativação do mercado espanhol registrada<br />
na segunda metade do ano, cujo maior ritmo de crescimento<br />
propiciou que o lucro líquido da TME no segundo s<strong>em</strong>estre de<br />
2001 tenha sido 64% superior a registrada na primeira metade<br />
do ano.<br />
A positiva evolução da base de clientes reflete o êxito da<br />
Companhia na hora de conter a taxa de baixas de seus clientes,<br />
30 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
aspecto que assume especial relevância <strong>em</strong> um contexto de progressiva<br />
maturidade de mercado, <strong>em</strong> que as possibilidades de<br />
crescimento via incorporações de novos clientes ao setor vão<br />
sendo cada vez menores e <strong>em</strong> que a manutenção e gestão eficiente<br />
de sua maior base de clientes resultam <strong>em</strong> pontos-chave<br />
para um operador líder. Neste sentido, destaca-se a capacidade<br />
de adaptação da TME a este novo contexto competitivo, como<br />
d<strong>em</strong>onstra o feito de que a Companhia t<strong>em</strong> sido capaz de apresentar<br />
um “churn” no último trimestre do ano, inferior <strong>em</strong> 1,4 p.p.<br />
ao do mesmo período do ano anterior, conseguindo registrar no<br />
trimestre um “churn” mensal inferior a 1%. O “churn” interanual<br />
para o ano de 2001 se situa <strong>em</strong> 13,7%, comparado a 29,6% do ano<br />
de 2000, merecendo destacar que a TME não registra nos últimos<br />
trimestres diferenças apreciáveis nos valores de “churn”<br />
entre os segmentos de contrato e pré-pago.<br />
O esforço realizado pela Companhia no desenvolvimento de<br />
uma oferta de qualidade e altamente competitiva teve uma<br />
influência decisiva na melhora das tendências dos índices de<br />
consumo. Assim, o MOU dos clientes de contrato voltaram a crescer<br />
no quarto trimestre do ano, registrando para o conjunto do<br />
ano de 2001 um crescimento do MOU interanual de 6%, encontrando-se<br />
o MOU total da Companhia muito próximo à sua estabilização.<br />
Em termos absolutos, nas redes da Companhia cursaram<br />
ao longo de 2001 mais de 26.700 milhões de minutos de<br />
comunicação, o que representa um crescimento de 28,2% relativamente<br />
ao ano anterior. Por sua parte, o negócio de dados e<br />
conteúdos t<strong>em</strong> cada vez maior importância dentre as comunicações<br />
realizadas pelos clientes da Companhia. Em termos absolutos,<br />
o total de mensagens curtas cursadas pela rede da TME, <strong>em</strong><br />
2001, superou os 6.300 milhões, ou seja, 177% a mais do que no<br />
ano anterior, enquanto que a penetração do serviço alcançou, no<br />
final de 2001, 56% da base. Esses dados contribuíram para que as<br />
comunicações médias mensais de um cliente da Companhia<br />
(CPC) foss<strong>em</strong> superadas <strong>em</strong> 21% com relação à cifra do ano anterior,<br />
com uma participação dos SMS superior a 36% para o conjunto<br />
do ano. Deve-se destacar o notável incr<strong>em</strong>ento nos fluxos<br />
de tráfego relacionados com os Serviços de Valor Agregado e de<br />
Conteúdos. Assim, do total de SMS cursado no último trimestre<br />
de 2001, 38% estavam relacionados a este tipo de serviço e aplicações.<br />
De forma conjunta, o total da receita faturada por serviços de<br />
dados 15% mais alta que o faturamento final dos clientes durante<br />
o quarto trimestre do ano, sendo que este tipo de receita<br />
experimentou um crescimento de 114% no conjunto de 2001.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Como conseqüência de todos os fatores comentados anteriormente,<br />
ao longo de 2001, registraram-se melhorias generalizadas<br />
na evolução dos indicadores de receita unitária por cliente.<br />
Assim, o ARPU do quarto trimestre do ano voltou a apresentar<br />
uma queda no comparativo anual inferior ao que apresentou o<br />
ARPU do terceiro trimestre frente ao ARPU do mesmo período do<br />
ano anterior, circunstância que v<strong>em</strong> se repetindo ao longo de<br />
todo o ano 2001, e que fundamenta a esperança de inverter a<br />
tendência decrescente no comparativo anual do ARPU, tão logo<br />
que haja uma desaceleração do crescimento da base de clientes.<br />
Além do bom comportamento dos principais números<br />
comerciais e de administração, a TME realizou um importante<br />
esforço na contenção de custos e no aproveitamento máximo<br />
das economias de escala. Um claro ex<strong>em</strong>plo disto, é a evolução<br />
do SAC que a companhia experimentou, e que não a impediu de<br />
participar ativamente no crescimento do mercado espanhol ao<br />
longo do período, reforçando sua posição competitiva. Assim, o<br />
SAC acumulado para o ano 2001 é 36% inferior ao dado do período<br />
anterior. Isto manifesta o êxito do modelo comercial da TME<br />
iniciado no primeiro trimestre do ano, cujo aspecto de maior<br />
destaque foi a substituição do tradicional subsídio generalizado<br />
de terminais por uma política seletiva de custos de captação.<br />
Além disso, o valor dos recursos destinados pela companhia para<br />
captação e fidelização calculado sobre a receita operacional<br />
corrigida (receita operacional s<strong>em</strong> considerar as atividades de<br />
fidelização que influ<strong>em</strong> neste registro) diminuiu no total do ano<br />
<strong>em</strong> 13 p.p. ante o ano 2000.<br />
No mês de dez<strong>em</strong>bro, introduziu-se um modelo centralizado<br />
na administração de terminais, pela qual a TME passa a intermediar<br />
ativamente no mercado de terminais <strong>em</strong> todas as ações de<br />
captação e fidelização realizadas. Com isso, claras vantagens<br />
competitivas foram obtidas, tanto <strong>em</strong> termos de preços de aquisição<br />
de terminais quanto <strong>em</strong> termos de facilitar a transação<br />
tecnológica de acordo com os interesses da TME. Porém, o desenvolvimento<br />
deste modelo t<strong>em</strong> um aparente efeito negativo ao<br />
provocar uma diminuição da marg<strong>em</strong> EBITDA, devido ao forte<br />
incr<strong>em</strong>ento que se produz pela venda de terminais com a marg<strong>em</strong><br />
direta praticamente nula, mas que leva a fortes melhoras<br />
nos custos de fidelização e captação que permit<strong>em</strong> alcançar<br />
níveis absolutos de EBITDA superiores aos que se poderiam ser<br />
obtidos s<strong>em</strong> a impl<strong>em</strong>entação deste modelo. Como efeito adicional,<br />
é importante o crescimento da receita da venda de terminais<br />
frente ao trimestre anterior, igualmente apreciável na comparação<br />
entre os exercícios. Este efeito deverá ser levado <strong>em</strong> conta<br />
nos próximos trimestres na hora de analisar a evolução da companhia.<br />
Assim, a cifra acumulada da receita operacional <strong>em</strong> 2001 foi<br />
de 5.736 milhões de euros, o que corresponde a um incr<strong>em</strong>ento<br />
de 19,6% ante ao acumulado <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
O EBITDA acumulado <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 alcançou os<br />
2.816 milhões de euros, 57,3% maior que ao obtido no ano anterior,<br />
sendo o EBITDA registrado no quarto trimestre de 2001,<br />
superior <strong>em</strong> 60,4% ao obtido no mesmo período de 2000. Além<br />
disso, há de se destacar que o crescimento anual do EBITDA<br />
superou <strong>em</strong> 37 p.p. o crescimento registrado pela receita operacional<br />
ao longo de 2001, com o que ficam evidentes os resultados<br />
obtidos com as políticas de controle de gasto e otimização<br />
no uso dos recursos da TME. A marg<strong>em</strong> EBITDA sobre a receita<br />
operacional no conjunto do exercício foi acima de 49%, maior <strong>em</strong><br />
12 p.p. que a do ano passado, o que deixa a TME como uma das<br />
operadoras mais rentáveis da Europa.<br />
Resto da Europa<br />
O Group 3G, filial da Telefónica Móviles na Al<strong>em</strong>anha, lançou sua<br />
oferta comercial dos serviços GSM/GPRS no final de nov<strong>em</strong>bro<br />
de 2001, com a marca Quam, e com base no acordo comercial de<br />
itinerância nacional (roaming) assinado <strong>em</strong> abril de 2001 com a<br />
E-Plus, que permitiu o lançamento dos serviços GSM/GPRS com<br />
caráter prévio ao desenvolvimento da rede de UMTS, cujo desdobramento<br />
iniciar-se-á no segundo trimestre do ano, conforme o<br />
acordo de compartilhamento de infraestruturas assinado com a<br />
E-Plus.<br />
Após as dificuldades iniciais de desenvolvimento da campanha<br />
de lançamento por probl<strong>em</strong>as técnicos de interconexão com<br />
os principais operadores móveis na Al<strong>em</strong>anha, o Group 3G retomou<br />
suas atividades comerciais a princípios do exercício 2002. A<br />
operadora conta desde o princípio com uma completa oferta de<br />
produtos e serviços plenamente operacionais, fruto da cooperação<br />
com a Telefónica Móviles, e com uma estrutura i<strong>nova</strong>dora de<br />
tarifas para voz e dados. Ao final do ano 2001, o Group 3G contava<br />
com uma ampla rede de distribuição, contando com 15 lojas<br />
próprias e numerosos pontos de venda, fruto dos acordos assinados<br />
com distintos distribuidores, incluindo a Debitel.<br />
Na Itália, os sócios da Ipse 2000, o consórcio com participação<br />
da Telefónica Móviles de 45,6% e adjudicatário de uma licença<br />
de telefonia móvel UMTS, decidiram ao final de janeiro de<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
31
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
2002, aplicar um modelo de negócio baseado nas tecnologias e<br />
serviços UMTS. A decisão adotada pelo Conselho de<br />
Administração da IPSE 2000 foi determinada pelas atuais circunstâncias<br />
do mercado <strong>em</strong> que se encontra a companhia. A<br />
decisão de esperar o lançamento de serviços UMTS permite à<br />
companhia continuar analisando os acordos de roaming e<br />
compartilhamento de infraestruturas que possam significar<br />
melhoras importantes no planejamento da IPSE 2000.<br />
Entretanto, a companhia está revisando suas atividades e<br />
estruturas para adequar-las às necessidades do novo modelo<br />
de negócio. A companhia estabeleceu um orçamento para o<br />
exercício 2002 ajustado ao seu novo modelo. Os acionistas da<br />
IPSE 2000 acordaram que o financiamento da companhia se<br />
realizará inicialmente por meio de <strong>em</strong>préstimos de acionistas.<br />
Não obstante, o menor tamanho e atividade da companhia até<br />
o lançamento comercial de suas operações limitarão as necessidades<br />
de financiamento do projeto no curto prazo.<br />
Na Áustria e na Suíça, continua-se a esperar para avançar<br />
nas discussões dos acordos de roaming e de compartilhamento<br />
de infraestruturas com outros operadores para avaliar a conveniência<br />
do lançamento de operações comerciais.<br />
Os resultados destas companhias <strong>em</strong> fase de lançamento e<br />
s<strong>em</strong> receita no exercício 2001, no total registram um EBITDA<br />
negativo de 90 milhões de euros, refletindo a consolidação global<br />
de suas filiais na Al<strong>em</strong>anha, Áustria e Suíça no conjunto<br />
anual e da IPSE 2000 nos nove primeiros meses do ano.<br />
Marrocos<br />
No final de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a base de clientes ativos da<br />
Médi Telecom superava a cifra de 1,1 milhões, o que significa<br />
que o número de clientes duplicou <strong>em</strong> relação a dez<strong>em</strong>bro de<br />
2000, superando amplamente as previsões iniciais da companhia,<br />
e incr<strong>em</strong>entando sua participação de mercado estimada<br />
<strong>em</strong> 10 p.p., até alcançar 38%.<br />
Em relação aos resultados econômicos da Médi Telecom, na<br />
data de 14 de janeiro de 2002, o regulador Marroquino determinou<br />
a forma de contabilizar a receita de terminação das<br />
chamadas procedentes do operador dominante, o que obrigava<br />
estabelecer uma provisão para ajustar o tal critério da receita<br />
ganha por este conceito desde o início das operações da Medi<br />
Telecom para que refletiss<strong>em</strong> o delineamento inicial estabele-<br />
32 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
cido pelo regulador. Se tal provisão fosse excluída, o EBITDA<br />
acumulado no exercício seria positivo, o que significaria alcançar<br />
o ponto de equilíbrio no segundo ano de operações da<br />
companhia, de acordo com o que estava previsto.<br />
América Latina<br />
Durante o ano 2001, ano marcado pela desaceleração econômica<br />
na região e uma importante depreciação de algumas moedas<br />
latino-americanas <strong>em</strong> relação ao dólar, as operadoras do<br />
grupo Telefónica Móviles adotaram diferentes iniciativas estratégicas<br />
para adaptar-se ao novo ambiente de operações. Desta<br />
maneira, levando-se <strong>em</strong> conta os fatores externos que ficam<br />
fora do controle das companhias, os resultados obtidos pelas<br />
filiais latino-americanas <strong>em</strong> moeda local são mais satisfatórios.<br />
A base de clientes administrada pela Telefónica Móviles na<br />
região <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 cresceu para 11,9 milhões de<br />
clientes, com incr<strong>em</strong>ento anual de 32%. Em termos trimestrais,<br />
o ganho líquido obtido no quarto trimestre foi de 520.000<br />
novos clientes, 25% superior ao do terceiro trimestre de 2001,<br />
apesar da contração da base de clientes na Argentina.<br />
Brasil<br />
No final do ano 2001, as companhias administradas pela<br />
Telefónica Móviles no Brasil – Tele Sudeste Celular, Celular CRT<br />
e Tele Leste Celular – contavam com uma base total de clientes<br />
ativos de 5,6 milhões de clientes, aumentando <strong>em</strong> 21,7% no<br />
exercício 2001. No último trimestre do ano, registrou-se um<br />
importante incr<strong>em</strong>ento da atividade comercial, típica do período<br />
promocional de Natal, alcançando o maior ganho trimestral<br />
do exercício, com mais de 336.000 novos clientes (+42% vs.<br />
3T01).<br />
Durante todo o exercício 2001, o segmento contrato mostrou<br />
uma favorável evolução, com um crescimento de 3,4%<br />
ante dez<strong>em</strong>bro de 2000, <strong>em</strong> contraponto à tendência negativa<br />
mostrada no exercício anterior, <strong>em</strong> função das iniciativas lançadas<br />
pelas operadoras para aumentar a fidelidade de seus<br />
clientes, destacando-se entre elas a introdução dos programas<br />
de recompensas.<br />
Do ponto de vista financeiro, a receita operacional conjunta<br />
das operadoras que se consolidam globalmente, Tele Sudeste<br />
Celular e Celular CRT, mostram um incr<strong>em</strong>ento anual de 10,4%
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
<strong>em</strong> moeda local. As maiores receitas geradas no exercício vêm<br />
determinadas pelo incr<strong>em</strong>ento da base das operadoras (+22%<br />
<strong>em</strong> conjunto), parcialmente minorado pelos menores ARPUs<br />
registrados (-9,4% <strong>em</strong> moeda local). Apesar desta queda no<br />
comparativo anual, deve-se assinalar a redução no ritmo de<br />
queda do ARPU ao longo do ano, mantendo-se estável no último<br />
trimestre. A evolução do ARPU é praticamente igual à<br />
experimentada pelo MOU, cuja queda pode ser explicada principalmente<br />
pela incorporação da base de novos clientes de prépago<br />
com menores consumos unitários.<br />
O EBITDA conjunto da Tele Sudeste Celular e da Celular CRT<br />
<strong>em</strong> moeda local, e depois dos gastos administrativos, registra<br />
um crescimento no comparativo anual de 7 p.p. superior à taxa<br />
de crescimento da receita, situada na marca de 17,5%. A marg<strong>em</strong><br />
EBITDA alcançou 37,2%, o que significa uma melhora de<br />
mais de 2 p.p. ante o exercício 2000. A evolução destas variáveis<br />
é especialmente significativa <strong>em</strong> um contexto de forte<br />
depreciação do real <strong>em</strong> relação ao dólar, com impacto direto<br />
nos custos dos terminais – e portanto, nos custos de captação<br />
unitários (SAC) - que foram parcialmente compensados pelos<br />
esforços das companhias para melhorar a eficiência operacional.<br />
Em termos trimestrais, a marg<strong>em</strong> EBITDA do quarto trimestre<br />
do ano 2001 foi de 30,1% inferior ao trimestre anterior,<br />
como conseqüência da maior atividade comercial anteriormente<br />
citada e que compensa a queda do SAC observada durante<br />
os últimos meses de 2001.<br />
Em relação ao desenvolvimento da joint venture com a<br />
Portugal Telecom, ao longo de 2001, ocorreram diferentes iniciativas<br />
que permitiram uma rápida integração das operações<br />
de ambas as companhias no Brasil tão logo sejam obtidas as<br />
aprovações regulatórias necessárias para a constituição da<br />
joint venture.<br />
México<br />
A base de clientes ativos da Telefónica Móviles México <strong>em</strong><br />
dez<strong>em</strong>bro de 2001 aumentou para 1,2 milhões de clientes frente<br />
a 1,1 milhões no final do terceiro trimestre do ano, o que significa<br />
um crescimento trimestral de 9,9%, superando o ganho<br />
líquido registrado neste último trimestre <strong>em</strong> mais de 150% à<br />
obtida no terceiro trimestre do ano. Cabe ressaltar que os critérios<br />
de contabilização da base da Telefónica Móviles México<br />
são notavelmente mais rigorosos que os geralmente seguidos<br />
no México.<br />
Deve-se destacar a manutenção do peso do segmento contrato<br />
sobre a base total, que representa 20,4%, apesar do maior<br />
ganho líquido obtido no segmento pré-pago durante a campanha<br />
de Natal. Assim, o segmento contrato representa 36%<br />
do ganho líquido acumulado no ano.<br />
Os esforços realizados pela companhia na área de fidelização<br />
de clientes desde o início da administração da Telefónca<br />
Móviles <strong>em</strong> março de 2001 e foram refletidas na clara melhora<br />
nos índices de baixas (churn), que mantiveram a tendência<br />
decrescente dos trimestres anteriores, reduzindo os valores de<br />
churn <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2001 <strong>em</strong> 3,4 p.p. ante os dados do princípio<br />
do exercício.<br />
Por outro lado, o lançamento comercial da marca<br />
Telefónica Movistar no mês de outubro permitiu migrar e unificar<br />
ordenadamente as quatro marcas existentes com antecedência<br />
até chegar a uma marca única, melhorando o posicionamento<br />
das quatro operadoras, que aproveitaram a campanha<br />
de Natal para comunicar os atributos da marca, obtendo<br />
resultados satisfatórios, como mostra a evolução do ganho<br />
líquido.<br />
A centralização e a homogeneização dos sist<strong>em</strong>as de informação<br />
desde o início do ano 2002 significará mais um marco<br />
das ações <strong>em</strong>preendidas pela companhia para melhorar a eficiência<br />
operacional. Neste sentido, destaca-se a importante<br />
melhora dos índices de produtividade alcançados no final do<br />
ano após a racionalização da planta realizada desde a tomada<br />
da administração das operadoras (-40%).<br />
Em relação aos resultados financeiros das operadoras da<br />
Telefónica Móviles no norte do México <strong>em</strong> moeda local correspondentes<br />
al segundo s<strong>em</strong>estre de 2001, deve-se ressaltar o<br />
incr<strong>em</strong>ento da receita operacional do quarto trimestre <strong>em</strong><br />
relação ao terceiro (+17%). Esta evolução é explicada tanto pelo<br />
crescimento da base de clientes como pelos maiores ARPUs<br />
registrados no período (+8% <strong>em</strong> moeda local). Neste sentido<br />
deve-se ressaltar que os ARPUs da Telefónica Móviles México<br />
são os mais altos do mercado mexicano (280 pesos mexicanos<br />
no final de 2001)<br />
O aumento da receita no trimestre não foi repassado para<br />
o EBITDA pela maior atividade comercial registrada no período<br />
e o incr<strong>em</strong>ento do gasto publicitário – como conseqüência da<br />
campanha de Natal e da implantação da marca única para<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
33
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
todas as operadoras. Como resultado, a marg<strong>em</strong> EBITDA no<br />
segundo trimestre do ano foi de 3,7%.<br />
Argentina<br />
No exercício 2001, a evolução operacional e financeira da TCP<br />
foi marcada pelo ambiente macroeconômico do país. A desaceleração<br />
no crescimento do mercado celular registrada ao<br />
longo do exercício, mais acentuada a partir da segunda metade<br />
do ano, resultou na contração do número de usuários de<br />
telefonia móvel no país no último trimestre do ano finalizado<br />
<strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro, decrescendo a taxa de penetração do mercado<br />
até os níveis alcançados no mês de março (19%). Esta tendência,<br />
conseqüência da menor atividade comercial e de regularização<br />
da base de pré-pago de algumas operadoras, refletiu-se<br />
na base de clientes ativos da TCP, que no final do ano 2001 era<br />
de 1,8 milhões de clientes, praticamente estável ante dez<strong>em</strong>bro<br />
de 2000. Não obstante, a TCP continua sendo o segundo<br />
operador do mercado argentino pelo número de usuários, com<br />
uma participação de mercado estimada <strong>em</strong> 25%. Ainda assim,<br />
deve-se ressaltar que, apesar do agravamento da situação econômica<br />
do país, no período outubro - dez<strong>em</strong>bro de 2001, o tráfego<br />
manteve-se nos mesmos níveis que o do trimestre anterior.<br />
Ao longo do ano, a companhia desenvolveu diversas iniciativas<br />
destinadas à adequação da sua estrutura de custos com<br />
a realidade do ambiente operacional. Neste sentido, cabe destacar<br />
a redução de custos de captação – tanto pela diminuição<br />
dos subsídios de terminais, como pelas menores promoções de<br />
tráfego – como as melhoras alcançadas na produtividade,<br />
alcançando um índice de 1.430 conexões por <strong>em</strong>pregado frente<br />
a 930 no ano 2000. Por outro lado, deve-se ressaltar que a<br />
inadimplência não se refletiu <strong>em</strong> variações significativas nos<br />
últimos meses, graças ao peso do segmento pré-pago, que <strong>em</strong><br />
dez<strong>em</strong>bro de 2001, representava 66% da base total de clientes<br />
da TCP.<br />
Em relação aos resultados financeiros da companhia <strong>em</strong><br />
moeda local no período janeiro - dez<strong>em</strong>bro de 2001, a receita<br />
operacional mostra uma queda anual de 9%, explicado principalmente<br />
pelo menor tráfego ocorrido no conjunto do ano, a<br />
redução dos preços de terminação das chamadas e as menores<br />
vendas de terminais. Em termos trimestrais, a receita do<br />
quarto trimestre do ano reduziu-se 7,4% <strong>em</strong> relação ao trimes-<br />
34 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
tre anterior, como conseqüência principalmente da paralisação<br />
na base de clientes. Deve-se ressaltar que as receitas derivadas<br />
da prestação do serviço de comunicações móveis mantiveram<br />
os mesmos níveis que no terceiro trimestre do ano, assinalados<br />
pelo incr<strong>em</strong>ento das vendas de tráfego de pré-pago.<br />
Em relação à evolução dos gastos operacionais, no conjunto<br />
do ano, houve uma forte redução, superior a 30% <strong>em</strong> moeda<br />
local. Em termos trimestrais, os gastos operacionais do quarto<br />
trimestre diminuíram 66,2% <strong>em</strong> relação ao mesmo período de<br />
2001. A diminuição dos custos é fruto tanto do esforço de contenção<br />
de custos iniciado pela companhia como pelo menor<br />
ritmo de ativações, destacando a redução dos custos com pessoal,<br />
o menor investimento publicitário e os menores custos<br />
de rede.<br />
Como resultado da evolução da receita e a forte contenção<br />
de custos, o EBITDA da TCP no ano 2001 mostra uma queda<br />
ligeiramente superior a 1% <strong>em</strong> moeda local, conseqüência da<br />
redução da receita, situando-se como porcentag<strong>em</strong> da receita<br />
na marca de 15%, mais de 1 p.p. superior ao alcançado <strong>em</strong><br />
dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
Perú<br />
A Telefónica Móviles Perú encerrou o ano 2001 com uma base<br />
de clientes ativos de 1.087.152, o que significa um crescimento<br />
anual de 21,0%, com um incr<strong>em</strong>ento do ganho líquido de 7%<br />
no último trimestre do ano <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior.<br />
No conjunto do ano, a Telefónica Móviles Peru manteve sua<br />
liderança no mercado peruano, com uma participação de mercado<br />
estimada de 61,9% e uma participação de ganho líquido<br />
de 39,7%, apesar do aumento do número de competidores<br />
desde o início do exercício.<br />
O segmento pré-pago no final de 2001 representava 79,4%<br />
da base de clientes (+3,5 p.p. ante o fim do ano 2000). Não<br />
obstante, é importante assinalar a evolução positiva do segmento<br />
contrato, que nos últimos três meses registrou um<br />
aumento de 6,7% <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior, mostrando<br />
um crescimento de 3,5% no conjunto do ano.<br />
Durante o último trimestre de 2001, a oferta de produtos e<br />
serviços para o segmento corporativo continuou ampliando, o<br />
que permitiu reforçar a posição competitiva da companhia<br />
neste segmento de mercado, obtendo-se como resultado um
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
incr<strong>em</strong>ento de 66% no número de conexões de clientes corporativos.<br />
Ainda, intensificaram-se as campanhas de fidelização,<br />
permitindo obter uma significativa redução das baixas, especialmente<br />
na modalidade de contrato.<br />
Em relação aos resultados econômicos, a receita operacional<br />
<strong>em</strong> dólares mostrou um crescimento anual de 8,5% ante o<br />
ano 2000, derivado fundamentalmente do crescimento da<br />
base, que compensa os menores ARPUs registrados no exercício<br />
pelo efeito da troca no mix de clientes e as reduções de preços<br />
pela maior pressão competitiva. Não obstante, deve-se assinalar<br />
a positiva evolução do ARPU no último trimestre do ano, que<br />
mostra um ligeiro crescimento <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior.<br />
O forte incr<strong>em</strong>ento da atividade comercial no ano 2001,<br />
com um importante esforço <strong>em</strong> marketing, vendas e fidelização<br />
de clientes para fazer frente à maior pressão competitiva, refletiu-se<br />
na marg<strong>em</strong> EBITDA, que no conjunto do ano foi de 32,3%,<br />
ligeiramente abaixo da alcançada no ano 2000. Não obstante, é<br />
notável a clara tendência de melhora da marg<strong>em</strong> desde o início<br />
do ano. Assim, a marg<strong>em</strong> EBITDA do quarto trimestre de 2001<br />
foi de 34,1% frente a 28,1% registrada no primeiro trimestre do<br />
ano, apesar do maior ganho líquido obtido no último trimestre,<br />
que supera <strong>em</strong> mais de 2,5 vezes a do período janeiro - março<br />
de 2001. Em termos absolutos, o EBITDA da companhia no ano<br />
2001, <strong>em</strong> dólares, reduziu-se 3,6% devido aos esforços comerciais.<br />
Chile<br />
A Telefónica Móvil, companhia filial da Telefónica CTC Chile e<br />
administrada pela Telefónica Móviles, encerrou o ano 2001 com<br />
uma base de 1,6 milhões de clientes ativos, mostrando um crescimento<br />
anual de 28,2%.<br />
Na vertente financeira, deve-se destacar a favorável evolução<br />
da marg<strong>em</strong> EBITDA administrada, que alcançou 29% no<br />
quarto trimestre de 2001, frente a 10% no mesmo período do<br />
ano anterior e 38% no terceiro trimestre de 2001. A evolução no<br />
quarto trimestre <strong>em</strong> relação ao terceiro foi determinada pelo<br />
incr<strong>em</strong>ento do ganho líquido (+38%).<br />
Guat<strong>em</strong>ala e El Salvador<br />
Ao final do ano 2001, as operadoras da Telefónica Móviles na<br />
Guat<strong>em</strong>ala e <strong>em</strong> El Salvador contavam conjuntamente com<br />
uma base de 395.397 clientes ativos, registrando um incr<strong>em</strong>ento<br />
anual de 6%, <strong>em</strong> linha com os moderados crescimentos<br />
experimentados pelos mercados de telefonia móvel <strong>em</strong> ambos<br />
os países.<br />
A receita operacional gerada pelas duas filiais da Telefónica<br />
Móviles nesta região, <strong>em</strong> euros, mostrou um crescimento de 3%<br />
<strong>em</strong> relação a 2000.<br />
O EBITDA conjunto cresceu para 26,8 milhões de euros,<br />
sendo que ambas as companhias obtiveram EBITDAs positivos.<br />
A marg<strong>em</strong> EBITDA para o conjunto do ano 2001 alcançou 13,5%,<br />
mostrando uma importante melhora <strong>em</strong> relação ao início do<br />
ano, quando o EBITDA destas operadoras chegou a ser negativo<br />
pela conjuntura econômica de ambos os países.<br />
Negócios Horizontais<br />
No mês de dez<strong>em</strong>bro, a Terra Móbile anunciou a reorientação<br />
de seu modelo de negócio para a evolução tecnológica da telefonia<br />
móvel, que se traduzirá <strong>em</strong> uma significativa redução de<br />
custos, um maior aproveitamento das sinergias e a concentração<br />
das atividades nos mercados mais significativos (Espanha,<br />
Al<strong>em</strong>anha e Reino Unido). Tudo isso significa reduzir de forma<br />
negociada mais de 50% da sua força de trabalho para adequar<br />
seu tamanho ao novo ambiente, processo que foi finalizado<br />
satisfatoriamente no exercício 2001.<br />
A Terra Mobile finalizou o exercício 2001 com mais de 5,8<br />
milhões de usuários registrados, o que significa um crescimento<br />
de 98% desde dez<strong>em</strong>bro de 2000.<br />
Como resultado das mudanças na composição acionária da<br />
Terra Móbile, esta companhia passou a consolidar-se por integração<br />
global a partir do quarto trimestre do ano, registrando<br />
um EBITDA negativo de 15,9 milhões de euros no período. A<br />
companhia estima que, como conseqüência de seu novo modelo<br />
de negócio, os prejuízos esperados para o ano 2002 serão significativamente<br />
inferiores.<br />
Após a interrupção das atividades na Escandinávia, no quarto<br />
trimestre do ano 2001, procedeu-se a reorganização parcial<br />
do ágio consolidado derivado da aquisição da Iobox, na parte<br />
proporcional dos ativos nesta região, pelo montante de 3,3 milhões<br />
de euros.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
35
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Em relação aos d<strong>em</strong>ais negócios horizontais e às d<strong>em</strong>ais<br />
companhias que os integram, Mobipay España, Mobipay<br />
Internacional e m-Solutions, os resultados registrados no ano<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Dados Operacionais<br />
Dados não auditados<br />
T Móviles España<br />
Celular CRT<br />
TeleSudeste Celular<br />
TeleLeste Celular<br />
TCP Argentina<br />
T Móviles Perú<br />
TEM El Salvador<br />
TEM Guat<strong>em</strong>ala<br />
NewCom Wireless Puerto Rico (2)<br />
Telefónica Móviles México<br />
Medi Telecom<br />
Telefónica Móvil Chile (3)<br />
Quam<br />
Total<br />
36 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2001, tanto <strong>em</strong> termos de receita como de EBITDA, não foram<br />
significativos e n<strong>em</strong> tiveram impacto material.<br />
Dez<strong>em</strong>bro - 2001<br />
16.793<br />
1.785<br />
3.028<br />
822<br />
1.794<br />
1.087<br />
239<br />
157<br />
187<br />
1.212<br />
1.113<br />
1.570<br />
8<br />
29.794<br />
(1) Linhas ponderadas pela participação econômica do grupo Telefónica <strong>em</strong> cada uma das companhias.<br />
(2) Administrada pela TEM<br />
(3) Administrada pela TEM, com participação no Grupo Telefónica<br />
CLIENTES CELULARES<br />
% Var<br />
01/00<br />
22,9<br />
22,9<br />
21,0<br />
21,9<br />
2,1<br />
21,0<br />
3,7<br />
10,3<br />
25,3<br />
n.s<br />
116,0<br />
28,2<br />
n.s.<br />
28,3<br />
(Mil)<br />
Ponderados (1)<br />
15.568<br />
632<br />
2.302<br />
82<br />
1.629<br />
978<br />
102<br />
74<br />
-<br />
1.124<br />
315<br />
685<br />
0<br />
23.490
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Grupo Telefónica Móviles: Controladas<br />
Dados Selecionados<br />
Dados não auditados<br />
Clientes Europa e Bacia Mediterrânea<br />
Contrato<br />
Pré-pago<br />
Clientes Latinoamérica (1)<br />
Contrato<br />
Pré-pago<br />
Minutos totais (milhões) (2)<br />
17.914<br />
5.369<br />
12.537<br />
10.124<br />
3.255<br />
6.869<br />
37.244<br />
14.184<br />
4.788<br />
9.396<br />
7.656<br />
3.007<br />
4.649<br />
29.407<br />
(1) Inclui somente as <strong>em</strong>presas com participação da Telefónica Móviles<br />
(2) Dados acumulados Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro dos minutos "air time" das operadoras que são integralmente consolidadas na TEM<br />
Telefónica Móviles España<br />
Dados Selecionados<br />
Dados não auditados<br />
Clientes de Telefonía Celular<br />
Contrato<br />
Pré-pago<br />
Lucro líquido (a)<br />
Contrato<br />
Pré-pago<br />
Penetração TME (b)<br />
Milhões de minutos "air time" (a)<br />
Empregados<br />
(a) Dados acumulados Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
(b) Usuários da Telefonía Móvil TME / 100 habitantes<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
16.793<br />
5.299<br />
11.494<br />
3.124<br />
533<br />
2.592<br />
40,5%<br />
26.735<br />
4.372<br />
13.669<br />
4.767<br />
8.902<br />
4.617<br />
1.220<br />
3.397<br />
32,4%<br />
21.013<br />
3.982<br />
(Mil)<br />
% Var.<br />
26,3<br />
12,1<br />
33,4<br />
32,2<br />
8,2<br />
47,7<br />
26,7<br />
(Mil)<br />
% Var.<br />
22,9<br />
11,2<br />
29,1<br />
(32,3)<br />
(56,4)<br />
(23,7)<br />
8,1 p.p.<br />
28,2<br />
9,8<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
37
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Dados Financeiros Selecionados<br />
Dados não auditados<br />
Telefónica Móviles España<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Compañías brasileñas (1)<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Telefónica Móviles México (2)<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
TCP Argentina (3)<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
Telefónica Móviles Perú<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
T. Móviles Guat<strong>em</strong>ala y El Salvador<br />
Receitas operacionais<br />
EBITDA<br />
Marg<strong>em</strong> EBITDA<br />
38 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
5.736,0<br />
2.816,3<br />
49,1%<br />
1.206,1<br />
448,4<br />
37,2%<br />
279,4<br />
10,4<br />
3,7%<br />
724,9<br />
109,0<br />
15,0%<br />
276,7<br />
89,3<br />
32,3%<br />
198,9<br />
26,6<br />
13,4%<br />
(1) TeleSudeste Celular e CRT Celular<br />
(2) Cont<strong>em</strong>pla período julho-dez<strong>em</strong>bro<br />
(3) Os dados de TCP Argentina correspond<strong>em</strong> ao período de janeiro-dez<strong>em</strong>bro de 2001.<br />
4.796,5<br />
1.790,6<br />
37,3%<br />
1.359,1<br />
475,1<br />
35,0%<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
773,7<br />
107,2<br />
13,9%<br />
247,5<br />
89,9<br />
36,3%<br />
193,8<br />
25,0<br />
12,9%<br />
(Milhões de euros)<br />
% Var.<br />
19,6<br />
57,3<br />
11,8 p.p.<br />
(11,3)<br />
(5,6)<br />
2,2 p.p.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
(6,3)<br />
1,7<br />
1 p.p.<br />
11,8<br />
(0,7)<br />
(4,1 p.p.)<br />
2,6<br />
6,1<br />
0,4 p.p.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Negócio de Telefonia Móvil<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
8.411,1<br />
128,6<br />
(5.029,4)<br />
(176,5)<br />
3.333,7<br />
(1.258,2)<br />
2.075,5<br />
(119,2)<br />
(328,1)<br />
(53,8)<br />
(100,7)<br />
1.473,8<br />
(628,8)<br />
845,0<br />
48,4<br />
893,4<br />
7.401,2<br />
137,1<br />
(4.942,6)<br />
(144,3)<br />
2.451,4<br />
(1.039,5)<br />
1.412,0<br />
(97,0)<br />
(296,1)<br />
(29,5)<br />
(58,2)<br />
931,3<br />
(320,0)<br />
611,3<br />
(20,6)<br />
590,7<br />
13,6<br />
(6,2)<br />
1,8<br />
22,3<br />
36,0<br />
21,0<br />
47,0<br />
22,9<br />
10,8<br />
82,6<br />
73,1<br />
58,3<br />
96,5<br />
38,2<br />
c.s.<br />
51,2<br />
2.242,6<br />
45,0<br />
(1.424,3)<br />
(58,9)<br />
804,4<br />
(312,6)<br />
491,8<br />
(23,2)<br />
(91,5)<br />
(23,4)<br />
(22,8)<br />
330,9<br />
(133,4)<br />
197,5<br />
25,7<br />
223,2<br />
1.925,9<br />
89,7<br />
(1.404,5)<br />
(26,8)<br />
584,3<br />
(297,1)<br />
287,3<br />
(28,9)<br />
(76,2)<br />
(7,7)<br />
(49,5)<br />
124,9<br />
(30,9)<br />
94,0<br />
9,5<br />
103,5<br />
16,4<br />
(49,8)<br />
1,4<br />
119,8<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: Os resultados do exercício de 2000 inclu<strong>em</strong> somente a telefonia fixa do gupo Telefónica Móviles a partir de 1 de janeiro e toda a<br />
participação adquirida depois das ofertas públicas realizadas durante 2000. A Telefónica Móviles México somente é consolidada a<br />
partir de julho de 2001<br />
% Var.<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
37,7<br />
5,2<br />
71,2<br />
(19,9)<br />
20,1<br />
205,0<br />
(54,1)<br />
164,9<br />
331,4<br />
110,2<br />
170,0<br />
115,7<br />
39
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Negócio de Dados<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Ao longo do ano 2001, o Grupo Telefónica Data consolidou sua<br />
presença internacional, tendo completado a segregação de sua<br />
linha de negócio de atenção a <strong>em</strong>presas das operadoras incumbentes<br />
de telefonia fixa no Brasil, Argentina, Perú e Chile. Este é<br />
também o primeiro exercício <strong>em</strong> que se consolidam doze<br />
meses de operações nos mercados de expansão como “carriers”<br />
alternativos na América na Europa.<br />
Como resultado deste processo de expansão, Telefónica<br />
Data alcançou uma cifra de receitas operacionais de 1.849,7<br />
milhões de euros, o que representa um crescimento de 64,6%<br />
com relação às receitas do mesmo período do exercício anterior.<br />
É notável a importância crescente nas receitas dos serviços<br />
com maior marg<strong>em</strong> (Internet, Hosting y Soluciones IP), que ao<br />
final do quarto trimestre se situavam já <strong>em</strong> 48% das receitas<br />
totais.<br />
O EBITDA consolidado do grupo alcançou a cifra de 23,6<br />
milhões de euros, o que significa uma queda de 68,5% com<br />
relação ao exercício de 2000. Por sua vez, a marg<strong>em</strong> EBITDA se<br />
situa nos 1,3%. Esta evolução se explica, principalmente, pelo<br />
custo associado à consolidação e colocação <strong>em</strong> funcionamento<br />
das operadoras <strong>em</strong> mercados <strong>em</strong> expansão, pela difícil conjuntura<br />
econômica e sua influência sobre a decisão de investimentos<br />
tecnológicos por parte das corporações, assim como pelas<br />
menores receitas procedentes de Serviços Internacionais, devido<br />
ao menor volume de tráfego internacional IP com relação ao<br />
esperado e pela evolução decrescente de preços.<br />
Por último, é necessário ressaltar que como resultado da<br />
aquisição <strong>em</strong> janeiro de 2001, executando uns acordos alcançados<br />
<strong>em</strong> maio de 2000, da sociedade al<strong>em</strong>ã Mediaways, e como<br />
conseqüência da análise efetuada sobre a recuperabilidade de<br />
seu ágio, se realizou durante o último trimestre do exercício um<br />
ajuste no valor de 249 milhões de euros.<br />
Mercados Incumbentes<br />
As receitas procedentes dos países de onde o Grupo Telefónica<br />
está presente nos serviços de telefonia fixa como operador<br />
incumbente (na Espanha, Brasil, Argentina, Chile e Perú), alcançaram<br />
os 1.227,8 milhões de euros, o que representa um crescimento<br />
de 23% com relação ao mesmo período do exercício<br />
anterior. Deve-se destacar a qualidade destas receitas, já que<br />
provê<strong>em</strong> do mercado de dados de clientes finais.<br />
40 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Na Espanha, as receitas operacionais no ano de 2001 alcançaram<br />
os 797,2 milhões de euros, 14,1% a mais que no ano 2000.<br />
As receitas procedentes dos serviços de Hosting já representam<br />
cerca de 3% das receitas totais, que somados às receitas procedentes<br />
dos serviços de Internet e os prestados por Telefónica<br />
Sist<strong>em</strong>as na Espanha equival<strong>em</strong> a cerca de 38% das receitas<br />
totais.<br />
O EBITDA alcançou os 155,5 milhões de euros, o que representa<br />
um crescimento de 0,6% com relação ao exercício de<br />
2000. Enquanto à marg<strong>em</strong> EBITDA, se situou <strong>em</strong> 19,5%, 2,6 p.p.<br />
inferior ao publicado no exercício de 2000, o que se deve, pelo<br />
lado das receitas, pela maturidade do negócio e pelo lado dos<br />
custos, principalmente, pela reestruturação das unidades de<br />
atenção comercial direta para Grandes Clientes y de desenvolvimento<br />
de novos serviços.<br />
Na América, as receitas procedentes destes quatro países,<br />
no ano de 2001, totalizaram 430,6 milhões de euros, o que<br />
representa 42,3% de crescimento com relação ao exercício de<br />
2000.<br />
Com relação ao EBITDA, se elevou a 30,6 milhões de euros,<br />
105,5% a mais que no mesmo período do exercício anterior,<br />
melhorando-se a marg<strong>em</strong> sobre receitas de 5% a 7%.<br />
É especialmente notável na região da América Latina a<br />
positiva evolução que houve nas operações no Brasil, com um<br />
crescimento de suas receitas <strong>em</strong> mais de 102%, alcançando os<br />
128,8 milhões de euros e obtendo uma marg<strong>em</strong> EBITDA positiva<br />
de 3,7% frente à marg<strong>em</strong> negativa de 3,5% do exercício anterior.<br />
A consolidação da Telefónica Data Brasil como o principal provedor<br />
de serviços de comunicação a <strong>em</strong>presas no estado de São<br />
Paulo, combinado com o incr<strong>em</strong>ento das receitas procedentes<br />
de serviços de valor adicionado (30% procedentes de IP, Hosting<br />
y soluções frente aos 12% do ano anterior) constitu<strong>em</strong> um bom<br />
ponto de partida <strong>em</strong> sua estratégia de expansão de suas operações<br />
ao resto do país, usufruindo da capilaridade das redes de<br />
Emergia e Banco Itaú (rede adquirida durante o exercício de<br />
2001).<br />
No que se refere à Argentina, apesar da recessão econômica<br />
e da paralisação comercial derivada desta situação, Telefónica<br />
Data Argentina alcançou uma receita de 170,9 milhões de<br />
euros, o que significa um crescimento de 36% com relação ao<br />
exercício de 2000. Com relação ao EBITDA se obteve uma mar-
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Negócio de Dados<br />
Grupo Telefónica Data<br />
g<strong>em</strong> positiva de 6,3%, frente à marg<strong>em</strong> negativa de 4% do<br />
exercício anterior. No resultado de 2001 e com critério conservador,<br />
já se reconhec<strong>em</strong> os efeitos da desvalorização monetária<br />
ocorrida no começo de 2002.<br />
Mercados <strong>em</strong> expansão<br />
Nos países <strong>em</strong> que Telefónica Data entrou como “carrier” alternativo,<br />
tanto na América como na Europa, as receitas obtidas<br />
no exercício de 2001 totalizaram 642 milhões de euros representando<br />
mais de 34% das vendas totais de operações do<br />
Grupo Telefónica Data.<br />
Na Europa, onde se presta um portfólio global de serviços a<br />
todos os segmentos de <strong>em</strong>presas, ao longo do exercício de<br />
2001 têm-se feito um <strong>em</strong>penho especial no segmento<br />
Pyme/Soho, de alto crescimento. As receitas na Europa, excluindo<br />
Espanha (Al<strong>em</strong>anha, Áustria, Itália e Reino Unido) alcançaram<br />
os 598,2 milhões de euros, sendo as principais contribuintes<br />
as atividades na Al<strong>em</strong>anha e Itália.<br />
A marg<strong>em</strong> EBITDA nos mercados de expansão na Europa<br />
foi de –5,4% como conseqüência do esforço econômico necessário<br />
para consolidar a expansão da rede, o lançamento de<br />
novos serviços e a captação de clientes.<br />
Na Al<strong>em</strong>anha, as receitas de mediaWays alcançaram os<br />
436 milhões de euros, incluindo-se as receitas procedentes dos<br />
serviços de banda estreita prestados no Reino Unido a partir de<br />
Junho de 2001, o que significa um crescimento de 37% com<br />
relação aos obtidos no exercício de 2000 (quando ainda não<br />
pertencia ao Grupo Telefónica Data).<br />
Na Itália, se completou a cobertura geográfica do país,<br />
alcançando-se uma receita de 140 milhões de euros no exercício,<br />
e mostrando uma tendência claramente crescente <strong>em</strong><br />
volume (a receita de dez<strong>em</strong>bro dobrou a obtida <strong>em</strong> janeiro). Ao<br />
mesmo t<strong>em</strong>po, os serviços de valor agregado cresceram <strong>em</strong><br />
importância sobre o total de receitas gerados no país, situando-se<br />
<strong>em</strong> 36% das receitas totais.<br />
É necessário mencionar quanto ao desdobramento da rede<br />
na Europa, que ao final do exercício, a Telefónica Data contava<br />
com mais de 302.000 conexões entre comutadas e dedicadas,<br />
mais de 19.000 linhas de ADSL e 410 pontos de presença<br />
(Pops).<br />
Quanto aos países na América, a Telefónica Data opera<br />
como um novo entrante na Colômbia, México, Uruguai e Porto<br />
Rico, e possui <strong>em</strong> Miami, USA, seu maior data center. As receitas<br />
acumuladas procedentes destes países, ao final do exercício,<br />
alcançaram 43,8 milhões de euros, um aumento de 82% às<br />
obtidas no exercício passado.<br />
A contribuição negativa ao EBITDA do grupo procedente<br />
deste mercado, totalizou 30,2 milhões de euros, o que foi produto,<br />
do início das atividades, do esforço econômico gerado<br />
para captar novos clientes, a evolução negativa das companhias<br />
de Internet e a menor atividade econômica dos USA.<br />
Quanto à expansão da rede nos novos mercados na<br />
América, ao final do exercício de 2001 alcançaram um total de<br />
76 pontos de presença (Pops), 1.078 portas comutadas e 8.450<br />
portas dedicadas.<br />
Rede Internacional<br />
Durante o exercício 2001, realizou-se um importante esforço no<br />
desdobramento da rede internacional. Assim, ao final do exercício,<br />
alcançou um total de 29 pontos de presença (Pops) <strong>em</strong> 17<br />
países que permit<strong>em</strong> à Telefónica Data, junto com a conectividade<br />
de rede que a Telefónica fornece, dar serviços a <strong>em</strong>presas<br />
multinacionais dentro e entre as regiões da Europa e América<br />
Latina.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
41
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Negócio de Dados<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Grupo Telefónica Data<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
42 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
1.849,7<br />
21,1<br />
(1.841,6)<br />
(5,7)<br />
23,6<br />
(189,8)<br />
(166,2)<br />
(5,0)<br />
(58,7)<br />
(101,3)<br />
(272,8)<br />
(604,1)<br />
56,2<br />
(547,9)<br />
61,7<br />
(486,2)<br />
1.123,7<br />
36,1<br />
(1.077,5)<br />
(7,3)<br />
75,0<br />
(91,0)<br />
(16,0)<br />
(1,1)<br />
(10,7)<br />
(6,1)<br />
(23,7)<br />
(57,6)<br />
1,2<br />
(56,5)<br />
7,3<br />
(49,1)<br />
64,6<br />
(41,4)<br />
70,9<br />
(22,6)<br />
(68,5)<br />
108,5<br />
935,8<br />
369,3<br />
448,6<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
2001<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
484,2<br />
12,2<br />
(504,1)<br />
(1,6)<br />
(9,2)<br />
(54,9)<br />
(64,1)<br />
(5,7)<br />
(22,4)<br />
(37,9)<br />
(272,1)<br />
(402,2)<br />
45,5<br />
(356,7)<br />
17,4<br />
(339,3)<br />
302,0<br />
30,1<br />
(330,3)<br />
(1,2)<br />
0,5<br />
(19,8)<br />
(19,2)<br />
(2,2)<br />
(8,2)<br />
(2,2)<br />
(27,9)<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: As cifras de 2000 foram reelaboradas para inlcuir a ETI e a Telefónica Sist<strong>em</strong>as, que antes estavan na Telefónica Intercontinental<br />
e no Grupo Telefónica de España respectivamente. Ad<strong>em</strong>ais, foram inclusos todos os ativos de Dados das companhias do GRupo<br />
Telefónica, porém, não foi consolidadado o negócio ISP de Telefónica Data tanto en 2000 quanto <strong>em</strong> 2001<br />
(59,7)<br />
11,5<br />
(48,2)<br />
0,3<br />
(47,9)<br />
60,4<br />
(59,3)<br />
52,6<br />
36,0<br />
c.s.<br />
177,9<br />
233,7<br />
158,1<br />
173,5<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
573,7<br />
297,5<br />
639,2<br />
n.s.<br />
607,7
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Admira Media<br />
Negócio de Media<br />
Grupo Admira Media<br />
Durante o exercício 2001, o Grupo Telefónica Media passou a<br />
denominar-se Grupo Admira Media, com a finalidade de favorecer<br />
a consolidação de uma identidade e cultura de grupo,<br />
posicionando-se no mercado como líder na criação, <strong>em</strong>pacotamento<br />
e distribuição de conteúdos <strong>em</strong> mídias tradicionais e<br />
multiplataforma.<br />
A análise dos resultados do exercício 2001 do Grupo<br />
Admira Media v<strong>em</strong> condicionado, tal e como v<strong>em</strong> se destacando<br />
ao longo do exercício, por dois fatores claramente diferenciados:<br />
a mudança experimentada no perímetro de consolidação<br />
ao longo do exercício 2000 e a crise dos mercados publicitários<br />
e da economia Argentina.<br />
Em relação à mudança no perímetro de consolidação, destaca-se<br />
a incorporação da ATCO, ao aumentar a participação,<br />
durante o exercício, de 26,8% para 100%, passando a ser consolidada<br />
pelo método da integração global desde maio de 2000,<br />
assim como a entrada da End<strong>em</strong>ol, consolidada por integração<br />
global desde agosto de 2000. Durante o último trimestre do<br />
exercício, entretanto, os dados são homogêneos. A integração<br />
das companhias mencionadas anteriormente constituiu-se <strong>em</strong><br />
uma mudança muito importante no perfil das receitas e EBIT-<br />
DA consolidados do Grupo Admira.<br />
Em relação ao segundo dos fatores, é necessário ressaltar<br />
que as contas da Admira Media foram afetadas, por um lado,<br />
pela desaceleração econômica dos principais países ocidentais,<br />
o que significou queda das receitas procedentes do mercado<br />
publicitário e, por outro lado, pela grave crise econômica que<br />
vive a Argentina, o que afetou a administração dos ativos de<br />
propriedade do Grupo existentes naquele país.<br />
Adicionalmente, o impacto da desvalorização do peso <strong>em</strong> relação<br />
ao dólar ocorrido durante os primeiros dias de janeiro –<br />
contabilizando 1 euro = 1,5149 pesos (1 dólar = 1,7 pesos), <strong>em</strong><br />
linha com as recomendações mais prudentes <strong>em</strong>itidas pela<br />
ICAC, recolhida nas contas do Grupo Admira na rubrica<br />
Resultados Financeiros, elevando-se para 17,6 milhões de euros.<br />
Durante o exercício 2001, o Grupo Admira Media obteve<br />
uma receita consolidada de 1.403,1 milhões de euros, o que<br />
quase significa duplicar a cifra da receita obtida pelo Grupo no<br />
mesmo período do exercício anterior. Esta evolução das receitas,<br />
junto com o crescimento mais moderado dos gastos, permitiu<br />
que o EBITDA consolidado do Grupo ao final de 2001<br />
fosse de 152,5 milhões de euros, comparado ao EBITDA de 13,6<br />
milhões de euros alcançados no exercício anterior. O quarto trimestre<br />
do exercício significou a consolidação da tendência de<br />
geração de EBITDA positivo, iniciada no último trimestre de<br />
2000, ao totalizar 70,3 milhões de euros frente aos 37,4 milhões<br />
de euros do mesmo período do exercício anterior, s<strong>em</strong> sofrer<br />
efeito algum da mudança de perímetro, o que mostra a eficiência<br />
da administração.<br />
É importante destacar que esta evolução foi obtida <strong>em</strong><br />
uma conjuntura econômica muito adversa, que teve seu reflexo<br />
na queda experimentada pelo mercado publicitário desde o<br />
começo do exercício, e que se viu agravada a partir dos atentados<br />
de 11 de set<strong>em</strong>bro passado. A queda experimentada pelo<br />
mercado publicitário provocou <strong>em</strong> um lado, uma diminuição<br />
das receitas geradas pelas televisões que formam parte do<br />
Grupo Admira y, por outra, uma diminuição das produções para<br />
televisão, uma vez que as <strong>em</strong>presas que exploram este negócio<br />
pressionam, valendo-se da conjuntura, para conseguir uma<br />
diminuição de preço dos programas.<br />
Pela primeira vez na história do Grupo, o resultado operacional<br />
ao final do exercício é positivo, ao totalizar 77,1 milhões<br />
de euros, comparado aos 35,2 milhões de euros com que se<br />
finalizou no exercício anterior.<br />
Negócio de Conteúdo<br />
End<strong>em</strong>ol<br />
O exercício 2001 significou a consagração da End<strong>em</strong>ol como<br />
líder mundial na criação de conteúdo de entretenimento, graças<br />
ao êxito obtido por alguns de seus programas (Gran<br />
Hermano, Operación Triunfo,…). Atualmente, conta com mais de<br />
400 programas que são distribuídos para mais de 20 países,<br />
cujo principal foco de atividade é a Europa, onde seus principais<br />
mercados são Holanda, Espanha, França, Reino Unido,<br />
Itália e Al<strong>em</strong>anha.<br />
No que se refere a sua expansão internacional, a End<strong>em</strong>ol<br />
continuou com sua atividade ao longo do exercício com a finalidade<br />
de tornar-se líder naqueles países que constitu<strong>em</strong> no<br />
mercado natural do Grupo Telefónica nos quais ainda não estava<br />
presente. Nesse sentido, merec<strong>em</strong> destaque os acordos a<br />
que se chegou com dois dos grupos de mídia mais importantes<br />
da América Latina, TV Globo no Brasil e Grupo Televisa no<br />
México, para criar companhias conjuntas dedicadas à produção<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
43
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Admira Media<br />
Negócio de Media<br />
Grupo Admira Media<br />
de conteúdos para sua distribuição naqueles países, assim<br />
como para a compra e distribuição de programas da End<strong>em</strong>ol<br />
já existentes. Com estes acordos, a presença da End<strong>em</strong>ol na<br />
América Latina aumenta de forma substancial.<br />
Do ponto de vista financeiro, durante o exercício 2001, as<br />
receitas consolidadas da End<strong>em</strong>ol alcançaram 914,3 milhões<br />
de euros, o que significa um crescimento de 62,8% <strong>em</strong> relação<br />
ao exercício anterior. Este crescimento, que se manteve no<br />
mesmo nível que o publicado no terceiro trimestre do exercício,<br />
pode ser considerado muito positivo, levando-se <strong>em</strong> conta<br />
o difícil ambiente macroeconômico e a mencionada queda do<br />
mercado publicitário nos principais países <strong>em</strong> que a companhia<br />
está presente.<br />
Como resultado da positiva evolução das receitas, o EBIT-<br />
DA acumulado do exercício alcançou os 150,7 milhões de<br />
euros, o que significa um crescimento de 51,1% ante o exercício<br />
anterior.<br />
Negócio de Televisão Aberta e Rádio<br />
Antena 3<br />
A Antena 3 teve a administração condicionada ao longo do<br />
exercício 2001 por dois fatores claramente diferenciados. Por<br />
um lado, a queda do mercado publicitário durante o ano, que<br />
acumulou uma queda no comparativo anual de 8% e, por<br />
outro, a agressiva estratégia adotada pela TVE, que consistiu<br />
<strong>em</strong> aumentar o t<strong>em</strong>po destinado aos espaços publicitários, o<br />
que levou a uma significativa redução dos preços com a finalidade<br />
de aumentar participação de mercado.<br />
Neste contexto, a Antena 3 ofereceu uma grade de programação<br />
de qualidade e diferenciada <strong>em</strong> relação ao resto dos<br />
competidores que o permitiu manter a melhor relação entre<br />
participação de mercado publicitário e índice de audiência,<br />
objetivo que foi conquistado ao alcançar no final do quarto<br />
trimestre um índice entre ambas as participações de 1,34 frente<br />
ao 1,30 do mesmo período do exercício anterior.<br />
Em termos audiência, a Antena 3 TV foi o terceiro canal<br />
mais visto com participação de 20,5%, atrás da TVE-1 e Tele5<br />
(24,7% e 21,0%, respectivamente), 1 p.p. inferior à registrada no<br />
mesmo período do exercício anterior, ainda que reduzindo a<br />
44 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
diferença <strong>em</strong> relação à Tele5, que acumula uma perda no<br />
mesmo período de 1,3 p.p.<br />
Apesar destes esforços, as receitas geradas pela Antena 3<br />
foram afetadas pela situação, finalizando o exercício com uma<br />
cifra de 532,4 milhões de euros, o que significa um decréscimo<br />
de 11,3% ante o mesmo período do exercício anterior.<br />
Esta redução de receitas, junto com a escassa elasticidade<br />
dos custos operacionais, provocou uma redução do EBITDA ao<br />
final do período de 42,7% ante o exercício 2000, totalizando<br />
112,2 milhões de euros.<br />
Durante os próximos trimestres, a estratégia da Antena 3<br />
continuará centrada <strong>em</strong> oferecer uma programação baseada<br />
na qualidade dos conteúdos no horário nobre (prime time),<br />
enfatizando-se especialmente nos conteúdos de produção<br />
própria, e conteúdos de menor custo e repetições de programas<br />
de produção própria <strong>em</strong> outros horários (non prime time),<br />
que permitirão melhorar os índices de audiência e reforçar a<br />
posição competitiva da companhia.<br />
ATCO<br />
A queda que estava acumulada no mercado publicitário<br />
Argentino durante os nove primeiros meses do exercício<br />
aumentou no quarto trimestre pelo agravamento da crise econômica<br />
do país. Esta instabilidade fez com que o deterioramento<br />
do mercado publicitário alcançasse seu ponto máximo<br />
<strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro com uma queda de 51% ante o mesmo mês do<br />
exercício anterior.<br />
Em termos de participação de mercado publicitário, a<br />
Telefé continua sendo o canal líder ao alcançar uma participação<br />
de 43%. Os níveis alcançados pelo canal têm seu fundamento<br />
no índice médio de audiência obtido para o período,<br />
que se elevou para 40,6%, 15,1 p.p. acima de seu concorrente<br />
mais próximo, o Canal 13, e 2 p.p. acima do índice que tinha o<br />
próprio canal no mesmo período do exercício anterior.<br />
Apesar do comportamento positivo do canal sob o ponto<br />
de vista operacional, a crise existente no país impediu que a<br />
eficaz administração operacional aparecesse nos resultados<br />
financeiros da companhia. Ainda assim, as receitas operacionais<br />
totalizaram 237,3 milhões de euros no final do exercício, o
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Admira Media<br />
Negócio de Media<br />
Grupo Admira Media<br />
que significa uma queda de 23,6% <strong>em</strong> moeda local ante o<br />
mesmo período do exercício anterior. A queda das receitas não<br />
pode ser totalmente compensada pela redução dos gastos<br />
apesar do esforço realizado. A queda dos gastos, 25% inferiores<br />
ao do exercício 2000, ocorreu como resultado do estabelecimento<br />
de políticas de controle ainda mais restritivas aplicadas<br />
durante o quarto trimestre, como medida para fazer frente à<br />
difícil situação existente no país.<br />
Como resultado da evolução das receitas e despesas, o<br />
EBITDA do exercício foi de 2,1 milhões de euros negativos, o<br />
que representa uma melhora ante os 4,4 milhões de euros<br />
negativos que foram obtidos <strong>em</strong> 2000.<br />
Onda Cero Radio<br />
Igualmente ao que ocorre com o mercado de televisão aberta,<br />
o mercado de rádio Espanhol foi influenciado ao longo de todo<br />
o exercício 2001, ainda que <strong>em</strong> menor proporção, pela queda<br />
do mercado publicitário na Espanha e pela agressiva estratégia<br />
adotada pela TVE. Assim, o mercado publicitário de rádio<br />
apresentou uma diminuição de 2% no comparativo anual frente<br />
a umas previsões iniciais de crescimento de 4%.<br />
Independent<strong>em</strong>ente da situação do mercado, é necessário<br />
destacar o excelente comportamento da Onda Cero ao longo<br />
do exercício <strong>em</strong> termos de audiência, consolidando-se como a<br />
segunda opção nacional no mercado radiofônico, com mais de<br />
2.771.000 ouvintes, 18,2% a mais que no final de 2000. Este<br />
crescimento foi conquistado graças à atrativa oferta da estação<br />
que, atualmente, conta com algumas das estrelas mais<br />
importantes do panorama radiofônico espanhol.<br />
O crescimento no número de ouvintes permitiu à Onda<br />
Cero dar um salto quantitativo muito importante <strong>em</strong> termos<br />
de receitas, totalizando 70,8 milhões de euros, o que significa<br />
um crescimento de 28,1% ante o exercício 2000. Este crescimento<br />
das receitas, traduziu-se <strong>em</strong> uma melhora do EBITDA<br />
do exercício, ao alcançar a cifra de 5,9 milhões de euros negativos,<br />
comparada com os 15,1 milhões de euros negativos do<br />
mesmo período do exercício anterior.<br />
Convém destacar que ao longo do exercício, a Onda Cero<br />
seguiu aumentando sua rede de <strong>em</strong>issoras graças aos acordos<br />
com a Radio Blanca e a Radio España.<br />
Negócio de Televisão Paga e<br />
Distribuição<br />
Via Digital<br />
Ao longo do exercício 2001, as principais <strong>em</strong>issoras de televisão<br />
pagas na Espanha, adotaram uma clara estratégia de guerra<br />
para obter crescimento de participação de mercado, com<br />
campanhas promocionais agressivas de captação de clientes<br />
que afetaram os resultados financeiros das companhias. Este<br />
fato foi se agravando durante todo o exercício pelo probl<strong>em</strong>a<br />
ainda não resolvido, que sofre o Canal Satélite Digital, com a<br />
pirataria de cartões.<br />
Neste contexto, a Vía Digital finalizou o exercício com um<br />
ganho líquido de 173.320 assinantes, totalizando a base de<br />
clientes <strong>em</strong> 806.379 assinantes, o que significa um crescimento<br />
no comparativo anual de 27,4%. Levando <strong>em</strong> conta o tamanho<br />
do mercado espanhol de televisões pagas, a participação de<br />
mercado que teria a Vía Digital seria de 27,4%.<br />
Do ponto de vista financeiro, as receitas por operações<br />
totalizaram 272,3 milhões de euros, o que significa um crescimento<br />
de 27,8% ante o exercício anterior. Estas receitas, entretanto,<br />
deveriam apresentar um crescimento importante<br />
durante o exercício 2002 como resultado da ampliação da<br />
base de clientes conseguida.<br />
Pelo lado das despesas, o esforço realizado durante todo o<br />
exercício permitiu que as despesas operacionais crescess<strong>em</strong><br />
somente 4,5%.<br />
Como resultado da evolução das receitas e das despesas, o<br />
EBITDA apresentou uma melhora de 12,1% ante o exercício<br />
2000, apresentando prejuízo de 262,7 milhões de euros frente<br />
aos 299 milhões negativos do exercício 2000.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
45
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Admira Media<br />
Negócio de Media<br />
Grupo Admira Media<br />
Grupo Admira Media<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Antena3 TV<br />
Via Digital<br />
Outras<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
46 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
1.403,1<br />
0,3<br />
(1.258,0)<br />
7,1<br />
152,5<br />
(75,4)<br />
77,1<br />
(184,5)<br />
22,8<br />
(162,6)<br />
(44,7)<br />
(113,6)<br />
(114,8)<br />
(69,6)<br />
(405,4)<br />
58,0<br />
(347,4)<br />
0,2<br />
(347,3)<br />
723,9<br />
0,3<br />
(709,0)<br />
(1,5)<br />
13,6<br />
(48,8)<br />
(35,2)<br />
(86,1)<br />
56,9<br />
(123,4)<br />
(19,6)<br />
(79,4)<br />
(93,8)<br />
(606,5)<br />
(901,1)<br />
221,5<br />
(679,6)<br />
52,2<br />
(627,4)<br />
93,8<br />
20,5<br />
77,4<br />
c.s.<br />
n.s.<br />
54,5<br />
c.s.<br />
114,3<br />
(60,0)<br />
31,7<br />
127,8<br />
43,0<br />
22,4<br />
(88,5)<br />
(55,0)<br />
(73,8)<br />
(48,9)<br />
n.s.<br />
(44,7)<br />
2001<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
397,2<br />
0,2<br />
(333,3)<br />
6,3<br />
70,3<br />
(17,4)<br />
52,9<br />
(72,0)<br />
6,4<br />
(59,8)<br />
(18,6)<br />
(40,4)<br />
(32,9)<br />
(10,3)<br />
(102,7)<br />
26,8<br />
(76,0)<br />
(11,5)<br />
(87,4)<br />
391,0<br />
0,0<br />
(358,5)<br />
4,8<br />
37,4<br />
(17,1)<br />
20,3<br />
(27,5)<br />
23,0<br />
(25,4)<br />
(25,2)<br />
(36,8)<br />
(33,3)<br />
(648,4)<br />
(725,6)<br />
171,7<br />
(553,9)<br />
29,2<br />
(524,7)<br />
1,6<br />
271,4<br />
(7,0)<br />
31,4<br />
88,3<br />
2,0<br />
160,7<br />
161,7<br />
(72,2)<br />
135,3<br />
(25,9)<br />
10,0<br />
(1,2)<br />
(98,4)<br />
(85,8)<br />
(84,4)<br />
(86,3)<br />
c.s.<br />
(83,3)
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Negócio de Internet<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Durante o último trimestre do ano 2001, e como resultado dos<br />
acontecimentos de 11 de set<strong>em</strong>bro passado, desacelerou-se,<br />
ainda mais, a atividade econômica dos principais países <strong>em</strong> que<br />
opera a Terra Lycos.<br />
Neste cenário macroeconômico desfavorável, a Terra Lycos<br />
começou já no trimestre anterior a desenvolver seu modelo de<br />
negócio <strong>em</strong> suas duas principais fontes de receitas que são acesso<br />
e mídia. O modelo OBP (Open, Basic, Pr<strong>em</strong>ium) é a materialização<br />
desta evolução no modelo de negócio e pretende tanto por<br />
parte do negócio de acesso como pelo de portal, gerar receitas<br />
com base no modelo de assinatura e pagamento por visão/uso.<br />
Ao contar com um negócio de acesso na maioria dos países onde<br />
a Terra Lycos opera permite montar um pacote com direito de<br />
acesso junto com serviços e conteúdos do portal, o que facilita a<br />
impl<strong>em</strong>entação do modelo OBP. Como ex<strong>em</strong>plo desta estratégia<br />
no mês de outubro, a Terra-Lycos na Espanha lançou o “ADSL<br />
Plus” que consiste <strong>em</strong> um pacote no qual se une à pura conectividade<br />
(128K de upload e 256K de download), uma oferta de serviços<br />
de valor agregado (HD virtual, domínio e pacote auto-instalável),<br />
junto com uma zona multimídia reservada no portal,<br />
exclusiva para os clientes da Terra-Lycos. Este lançamento na<br />
Espanha, junto com a liderança que a Terra Lycos exerce no mercado<br />
de banda larga <strong>em</strong> um de seus principais mercados, o<br />
Brasil, permitiu que o ano 2001 finalizasse com 233.000 assinantes<br />
de banda larga, o que significa um crescimento de 60.000<br />
assinantes durante o último trimestre e 197.000 durante todo o<br />
exercício 2001.<br />
Clientes de Acesso ISP<br />
5.000<br />
4.000<br />
3.000<br />
2.000<br />
1.000<br />
0<br />
4.10<br />
(Dados in Milhões)<br />
Quanto aos números operacionais acumulados ao final do<br />
exercício, a cifra total de assinantes para a Espanha e América<br />
4.35<br />
Dez<strong>em</strong>bro-2000 Dez<strong>em</strong>bro-2001<br />
Latina aumentou para 4,4 milhões, dos quais 30% corresponde a<br />
clientes pagos, comparado com os 24% que representavam <strong>em</strong><br />
dez<strong>em</strong>bro de 2000. Durante o exercício, captou-se 305.000<br />
novos clientes pagos, 65.000 dos quais foram conquistados<br />
durante o último trimestre.<br />
200<br />
160<br />
120<br />
Novos Clientes Faturados por Trimestre<br />
80<br />
40<br />
0<br />
46<br />
57%<br />
43%<br />
195<br />
63%<br />
37%<br />
83<br />
1T-2001 2T-2001 3T-2001<br />
66<br />
51% 11%<br />
(Dados en Milhares)<br />
Broadband<br />
Dial-up<br />
A audiência, medida pelo número de visitas à pagina,<br />
aumentou para cerca de 500 milhões por dia, o que significa um<br />
crescimento de 4% <strong>em</strong> relação ao trimestre anterior e 42% <strong>em</strong><br />
doze meses. Por outro lado, o número de usuários únicos para<br />
todo o Grupo foi de 111 milhões no mês de dez<strong>em</strong>bro.<br />
Do ponto de vista financeiro, a receita acumulada ao longo<br />
do exercício alcançou 690,0 milhões de euros, 22% superiores à<br />
receita pro forma obtida no mesmo período do exercício anterior<br />
considerando a Lycos desde janeiro de 2000. Por segmentos de<br />
negócio, o negócio de mídia foi o mais afetado pela difícil conjuntura<br />
econômica existente, apresentando um crescimento de<br />
apenas 4% comparado com o mesmo período do exercício anterior,<br />
enquanto que as receitas de acesso aumentaram 76% no<br />
mesmo período. Estes crescimentos d<strong>em</strong>onstram que a Internet<br />
continua sendo um setor que se encontra <strong>em</strong> pleno desenvolvimento,<br />
apresentando atrativos crescimentos, inclusive <strong>em</strong> épocas<br />
de desaceleração econômica. No que se refere ao quarto trimestre,<br />
obteve-se uma receita de 163,4 milhões de euros como resultado<br />
da pior situação trazida pelos ataques terroristas de 11 de<br />
set<strong>em</strong>bro passado. Esta situação, citada anteriormente, afetou,<br />
sobretudo, as receitas do negócio de mídia. Entretanto, graças à<br />
nossa diversificação nas fontes de receita esta diminuição foi<br />
compensada por um aumento significativo de 25% das receitas<br />
de acesso frente ao mesmo trimestre do ano anterior.<br />
49%<br />
4T-2001<br />
89%<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
47
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Negócio de Internet<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Quanto à orig<strong>em</strong> das receitas, a diversificação geográfica e<br />
funcional dos mesmos permite dar estabilidade às receitas da<br />
Terra Lycos nas circunstâncias mais adversas. Assim, os 64%<br />
das receitas são procedentes do negócio de mídia, enquanto<br />
que os 36% restantes são procedentes do negócio de acesso.<br />
Esta distribuição da receita manteve-se ao longo de todo o<br />
exercício.<br />
Ingresos por Negócios (Dados proforma)<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
188<br />
26%<br />
74%<br />
166<br />
Trim4-2000 Trim4-2001<br />
No que se refere à receita de mídia, elevou-se para 448 milhões<br />
de euros no acumulado do ano, enquanto que no trimestre<br />
aumentou para 106 milhões de euros. A receita de acesso<br />
aumentou para 245 milhões de euros no exercício e para 60<br />
milhões de euros no trimestre.<br />
Do ponto de vista geográfico, 49% da receita foi gerada na<br />
Espanha e na América Latina (Espanha, Brasil e México são responsáveis<br />
por 95% da receita nesta região), e 51% da receita<br />
total são procedentes dos USA.<br />
Por outro lado, a Terra Lycos continua com a tendência de<br />
melhora das margens iniciada desde o terceiro trimestre de<br />
2000, graças aos processos postos <strong>em</strong> ação para reduzir e controlar<br />
os custos e melhorar a eficiência da companhia. Assim, a<br />
48 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
(Dados en Milhões de Euros)<br />
36%<br />
64%<br />
Media<br />
Acesso<br />
marg<strong>em</strong> EBITDA acumulada no exercício foi de –33%, o quer<br />
dizer, uma melhora de 21 pontos básicos ante o ano 2000,<br />
enquanto que para o trimestre foi de -25%, o que significa uma<br />
melhora de seis pontos básicos <strong>em</strong> apenas três meses.<br />
Em relação à estratégia de expansão realizada pela Terra<br />
Lycos, durante os nove primeiros meses do exercício, realizaram-se<br />
as aquisições da Iberwap (companhia especializada na<br />
comercialização de serviços e conteúdos de cartografía digital),<br />
Ragging Bull (comunidade financeira líder nos USA), Opinion<br />
Minders (companhia que realiza estudos de mercado online) e<br />
Uno-e (“supermercado” online que a Terra Lycos controla 49% e<br />
o BBVA os 51% restantes).<br />
Quanto às aquisições realizadas no trimestre, no mês de<br />
outubro a Terra Lycos adquiriu a DeCompras.com, <strong>em</strong>presa líder<br />
de comércio eletrônico no México.<br />
Durante o último trimestre do exercício, a Terra Lycos continuou<br />
com o lançamento de novos produtos e a execução de<br />
alianças estratégicas. Em particular, cabe destacar o acordo<br />
com a CheckM8, <strong>em</strong>presa líder <strong>em</strong> desenvolvimentos tecnológicos<br />
que automatiza e otimiza o desenvolvimento e a publicação<br />
de programas avançados de conteúdos e publicidade. Na<br />
Espanha, dentro da estratégia da Terra Lycos de desenvolver<br />
seu modelo de negocio, foi lançada uma ferramenta de e-mail<br />
marketing sobre uma base segmentada de 2,5 milhões de pessoas,<br />
assim como a primeira plataforma de jogos online de<br />
banda larga <strong>em</strong> modo aberto (Open) que passaria a ser pago<br />
(Pr<strong>em</strong>ium) <strong>em</strong> fevereiro de 2002.<br />
Nos USA, cabe destacar o lançamento de uma <strong>nova</strong> apresentação<br />
do portal da Lycos, que se integra com o resto do<br />
grupo passando do conceito “diretório” para o mais moderno<br />
conceito de “new media”. Deste modo, <strong>em</strong> outubro, foi lançada<br />
a Lycos Rádio, um modelo de rádio na internet com músicas e<br />
entrevistas.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Negócio de Internet<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Dados Operacionais<br />
Dados não auditados<br />
Clientes acesso ISP (milhões) (1)<br />
Páginas visitadas - média diária (mill.)<br />
Usuários únicos (mill.)<br />
(1) Não inclui os clientes de acesso ISP da Lycos Europe<br />
Grupo Terra-Lycos<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA (2)<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de partic. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: Arrendamentos operacionais inclusos no EBITDA<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
690,0<br />
2,5<br />
(901,9)<br />
(22,5)<br />
(232,0)<br />
(185,5)<br />
(417,4)<br />
(181,7)<br />
126,3<br />
(383,5)<br />
(74,9)<br />
(931,3)<br />
363,3<br />
(567,9)<br />
1,6<br />
(566,3)<br />
Dez<strong>em</strong>bro - 2001 Dez<strong>em</strong>bro - 2000<br />
304,0<br />
1,0<br />
(649,1)<br />
(15,2)<br />
(359,3)<br />
(83,5)<br />
(442,9)<br />
(59,3)<br />
35,8<br />
(203,6)<br />
(134,2)<br />
(804,2)<br />
248,1<br />
(555,9)<br />
0,7<br />
(555,2)<br />
4,4<br />
504<br />
111<br />
% Var.<br />
127,0<br />
157,1<br />
39,0<br />
47,9<br />
(35,4)<br />
122,1<br />
(5,7)<br />
206,7<br />
252,9<br />
88,4<br />
(44,2)<br />
15,8<br />
46,4<br />
2,2<br />
133,9<br />
2,0<br />
2001<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
163,4<br />
2,1<br />
(201,9)<br />
(5,3)<br />
(41,7)<br />
(54,5)<br />
(96,2)<br />
(8,7)<br />
29,7<br />
(63,2)<br />
(43,4)<br />
(181,8)<br />
88,4<br />
(93,5)<br />
0,5<br />
(93,0)<br />
165,0<br />
(0,8)<br />
(253,1)<br />
(10,8)<br />
(99,6)<br />
(32,7)<br />
(132,4)<br />
(41,6)<br />
28,6<br />
(115,1)<br />
(128,5)<br />
(388,8)<br />
118,9<br />
(269,9)<br />
0,2<br />
(269,7)<br />
4,1<br />
350<br />
94<br />
(1,0)<br />
c.s.<br />
(20,2)<br />
(51,3)<br />
(58,2)<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
66,5<br />
(27,3)<br />
(79,1)<br />
3,6<br />
(45,1)<br />
(66,2)<br />
(53,2)<br />
(25,7)<br />
(65,4)<br />
218,5<br />
(65,5)<br />
49
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />
Negócio de Listas Telefônicas<br />
Negócio de Listas Telefônicas de Telefónica<br />
Durante o exercício de 2001, incluíram-se sob esta rubrica, não<br />
só todas as <strong>em</strong>presas que já se encontram abaixo do âmbito de<br />
consolidação contábil do Grupo TPI, como também outras que<br />
se encontram <strong>em</strong> processo de integração (Telinver na Argentina<br />
e TPI Perú), para facilitar a visão integrada do negócio de Listas<br />
Telefônicas do Grupo Telefónica.<br />
O Grupo TPI superou neste ano as previsões anunciadas pela<br />
companhia no mês de agosto <strong>em</strong> termos de receitas e EBITDA.<br />
Este positivo comportamento foi sustentado pelo sólido crescimento<br />
orgânico e importante melhora das margens na<br />
Espanha, e no fortalecimento e avanço da nossa posição na<br />
América Latina.<br />
A receita do Grupo TPI cresceu 24% para alcançar a cifra de<br />
511,7 milhões de euros, impulsionada pelo desenvolvimento das<br />
operações na América Latina, e pelo excelente comportamento<br />
da receita publicitária na Espanha (+9,8% comparada com a do<br />
exercício 2000), o que contrasta com o fraco comportamento do<br />
setor publicitário durante o exercício.<br />
Este crescimento da TPI España deve-se principalmente ao<br />
bom comportamento das receitas do negócio editorial, os quais<br />
representaram 94,4% do total das receitas por publicidade da<br />
TPI España. Ao longo de 2001, publicou-se um total de 64 guias<br />
de Páginas Amarelas, 2 a mais que no ano 2000, devido à<br />
supressão de profissional/residencial das guias de Madri capital<br />
e Sevilha. As receitas nas Páginas Amarillas cresceram 7,3% por<br />
caderno, acarretando <strong>em</strong> aumento da receita média por cliente<br />
de 10,4%, e uma queda no número de clientes de 2,8%. A publicidade<br />
da Páginas Blancas experimentou um crescimento de<br />
5,4%, gerando um incr<strong>em</strong>ento da receita média por cliente de<br />
19,2% e uma queda no número de clientes de 11,6%. Por outro<br />
lado, as receitas do negócio internet totalizaram 16,8 milhões de<br />
euros, multiplicando-se <strong>em</strong> 2,15 vezes, resultado da boa aceitação<br />
destes produtos no mercado e da dupla estratégia de <strong>em</strong>pacotamento<br />
deste produto junto às Paginas Amarillas e apoio à<br />
força de vendas especializada <strong>em</strong> internet. O número de clientes<br />
<strong>em</strong> internet superou os 245.000, multiplicando-se 4 vezes a<br />
totalidade dos clientes do ano 2000. As receitas publicitárias da<br />
Páginas Amarillas Habladas foi de 3,1 milhões de euros, o que<br />
significa um crescimento de 27,3%, alcançando um total de mais<br />
de 246.000 clientes, mais de 4 vezes aos obtidos <strong>em</strong> 2000.<br />
50 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
A América Latina já representa mais de 24,4% das receitas<br />
do Grupo TPI, antes de consolidar os ativos da Argentina e Peru,<br />
totalizando 125,2 milhões de euros.<br />
No Brasil, as receitas cresceram para 53,8 milhões de euros,<br />
dos quais 42,7% correspond<strong>em</strong> à primeira edição multiplataforma<br />
da Páginas Amarillas (GuiaMais) <strong>em</strong> São Paulo capital,<br />
Guarulhos, Ribeirão Preto e Curitiba, com a qual se alcançou<br />
uma participação de mercado de 20% <strong>em</strong> São Paulo capital.<br />
Destas receitas, 7% e 3%, respectivamente, proced<strong>em</strong> da<br />
Internet e Páginas Amarillas Habladas.<br />
No Chile, a Publiguías publicou um total de 10 guias de <strong>página</strong>s<br />
amarelas e <strong>página</strong>s brancas, gerando 71,4 milhões de euros,<br />
acarretando <strong>em</strong> um crescimento no número de clientes de 3%,<br />
para alcançar mais de 57.600.<br />
O EBITDA do Grupo TPI elevou-se para 128,8 milhões de<br />
euros, o que significa um crescimento de 6,2% ante o exercício<br />
2000. Este crescimento teria sido de 31,3% se não se levasse <strong>em</strong><br />
conta o efeito das receitas pela venda de publicidade da<br />
Telefónica na Páginas Blancas, cuja importância cresceu para<br />
23,1 milhões de euros no ano 2000. Destaca-se a melhora da<br />
marg<strong>em</strong> EBITDA da TPI España <strong>em</strong> 330 pontos básicos, eliminando<br />
o efeito anteriormente mencionado. Por outra lado, a renegociação<br />
de um novo marco contratual entre a Publiguías e a<br />
Telefónica CTC durante este exercício, permitiu incr<strong>em</strong>entar a<br />
marg<strong>em</strong> EBITDA da Publiguías de 7,4% no ano 2000 para 29,9%<br />
<strong>em</strong> 2001.<br />
Por último, destaca-se a formalização da compra dos 100%<br />
da <strong>em</strong>presa de listas telefônicas da Telefónica del Perú durante o<br />
mês de fevereiro por 31,2 milhões de dólares e que se consolidará<br />
globalmente na TPI desde princípios do exercício 2002.<br />
Os negócios de listas telefônicas do Grupo Telefónica não<br />
integraram ainda na TPI, Telinver e Guitel, gerando conjuntamente<br />
um resultado negativo ao EBITDA de 2,7 milhões de<br />
euros. Cabe ressaltar que a Telinver na Argentina, ainda gera um<br />
resultado de 4,5 milhões de euros negativos ao EBITDA do negócio<br />
de listas telefônicas do Grupo Telefónica, isto significa uma<br />
melhora <strong>em</strong> relação ao exercício de 2000 de 70%, na qual gerava<br />
15,1 milhões de euros negativos.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />
Negócio de Diretórios<br />
Negócio de Diretórios de Telefónica<br />
Grupo TPI - Páginas Amarillas<br />
Dados Operacionais da Espanha<br />
Dados não auditados<br />
Publicações<br />
Páginas Amarelas<br />
Páginas Brancas<br />
(Milhões de euros)<br />
Receitas<br />
Publicitárias<br />
Editorial<br />
Páginas Amarelas<br />
Páginas Brancas (2)<br />
Outros<br />
Internet<br />
Faladas<br />
Operadora(3)<br />
Outros(4)<br />
Dici<strong>em</strong>bre<br />
2001 2000 (1)<br />
64(1)<br />
61<br />
353,9<br />
334,0<br />
275,7<br />
56,5<br />
1,8<br />
16,8<br />
3,1<br />
25,6<br />
4,3<br />
62<br />
61<br />
322,3<br />
312,1<br />
256,9<br />
53,6<br />
1,6<br />
7,8<br />
2,4<br />
26,2<br />
28,2<br />
(1) Inclui novos grupos da capital Madri e Sevilha <strong>em</strong> Residêncial/Comercial<br />
(2) Páginas Brancas não inclui receitas publicitárias da Telefónica no ano 2000, n<strong>em</strong> receitas do Guia Básico de Referência<br />
(3) Inclui receitas do Guia Básico de Referência<br />
(4) Inclui receitas publicitárias de Páginas Brancas da Telefónica no ano 2000<br />
% Var.<br />
9,8<br />
7,0<br />
7,3<br />
5,4<br />
11,9<br />
114,6<br />
27,3<br />
(2,4)<br />
(84,8)<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
51
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />
Negócio de Diretórios<br />
Negócio de Diretórios de Telefónica<br />
Grupo TPI - Páginas Amarillas<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Despesas operacionais<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Reversão de despesas negativas de cons.<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
52 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000<br />
511,7<br />
(382,9)<br />
128,8<br />
(25,5)<br />
103,3<br />
(1,7)<br />
(10,8)<br />
(2,2)<br />
1,7<br />
(0,3)<br />
90,1<br />
(33,7)<br />
56,4<br />
8,5<br />
64,9<br />
413,0<br />
(291,7)<br />
121,2<br />
(11,1)<br />
110,1<br />
(0,1)<br />
(0,9)<br />
(0,2)<br />
0,0<br />
(1,7)<br />
107,2<br />
(38,2)<br />
69,0<br />
3,2<br />
72,2<br />
% Var.<br />
23,9<br />
31,2<br />
6,2<br />
129,7<br />
(6,2)<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
n.s.<br />
(85,5)<br />
(16,0)<br />
(11,8)<br />
(18,3)<br />
169,5<br />
(10,1)<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2001 2000 % Var.<br />
136,4<br />
(100,2)<br />
36,2<br />
(9,3)<br />
26,8<br />
(0,9)<br />
(2,2)<br />
(0,5)<br />
1,7<br />
(0,6)<br />
24,4<br />
(9,5)<br />
14,8<br />
3,6<br />
18,5<br />
148,9<br />
(107,2)<br />
41,8<br />
(3,8)<br />
38,0<br />
0,0<br />
(0,3)<br />
(0,2)<br />
0,0<br />
(2,0)<br />
35,5<br />
(12,7)<br />
22,9<br />
1,7<br />
24,5<br />
(8,4)<br />
(6,5)<br />
(13,4)<br />
147,7<br />
(29,4)<br />
n.s.<br />
623,3<br />
200,0<br />
n.s.<br />
(71,2)<br />
(31,3)<br />
(25,1)<br />
(35,1)<br />
115,6<br />
(24,8)
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Negócio de Listas Telefônicas da Telefónica<br />
Negócio de Diretórios<br />
Negócio de Diretórios de Telefónica<br />
Negócio de Dirétorios do Grupo Telefónica<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
619,5<br />
0,0<br />
(444,9)<br />
(48,6)<br />
126,1<br />
(29,7)<br />
96,4<br />
(1,7)<br />
(15,2)<br />
(0,5)<br />
(6,9)<br />
(1) nclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
Nota: inclui todos os negócios de diretórios do grupo Telefónica a partir de 1 de janeiro de 2000<br />
72,2<br />
(33,4)<br />
38,9<br />
9,2<br />
48,0<br />
607,7<br />
(1,9)<br />
(450,6)<br />
(41,6)<br />
113,7<br />
(19,2)<br />
94,4<br />
(1,4)<br />
(11,8)<br />
(0,0)<br />
(3,6)<br />
77,6<br />
(38,3)<br />
39,3<br />
15,7<br />
55,0<br />
2,0<br />
c.s.<br />
(1,3)<br />
16,9<br />
10,9<br />
54,3<br />
2,1<br />
20,9<br />
28,4<br />
n.s.<br />
92,9<br />
(7,0)<br />
(12,8)<br />
(1,1)<br />
(41,5)<br />
(12,6)<br />
2001<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
198,1<br />
(13,5)<br />
(117,2)<br />
(23,9)<br />
43,4<br />
(10,1)<br />
33,3<br />
(0,9)<br />
(2,8)<br />
1,3<br />
(7,0)<br />
23,9<br />
(9,1)<br />
14,8<br />
2,8<br />
17,7<br />
244,2<br />
(19,7)<br />
(171,3)<br />
(25,2)<br />
28,0<br />
(9,0)<br />
18,9<br />
(0,9)<br />
(5,7)<br />
(0,0)<br />
(3,9)<br />
8,4<br />
(10,8)<br />
(2,3)<br />
14,9<br />
12,6<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
(18,9)<br />
(31,5)<br />
(31,6)<br />
(5,1)<br />
55,4<br />
12,1<br />
76,0<br />
3,5<br />
(51,5)<br />
c.s.<br />
79,3<br />
184,8<br />
(15,9)<br />
c.s.<br />
(81,0)<br />
40,5<br />
53
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Atento<br />
Negócio de Call Center<br />
Grupo Atento<br />
Durante o exercício 2001, a atividade comercial da Atento centrou-se<br />
<strong>em</strong> manter a posição de liderança dentro do serviço de<br />
atendimento terceirizado a clientes através de plataformas<br />
multicanal ou “Contact Centers”.<br />
Os principais destaques da administração durante o exercício<br />
2001 foram os seguintes:<br />
Seleção e manutenção de contratos com clientes estratégicos<br />
que permitiram criar relações duradouras e de alto<br />
valor agregado.<br />
Execução de uma maior eficiência na administração operacional<br />
para melhorar as margens da companhia.<br />
Maior controle de gasto e investimento centrado na rentabilidade<br />
das operações.<br />
É importante destacar o cumprimento da excelência operacional,<br />
tal e como se refletiu na obtenção do Certificado ISO<br />
<strong>900</strong>2 na Atento Colômbia, que se une aos obtidos anteriormente<br />
na Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Guat<strong>em</strong>ala, El<br />
Salvador, Peru e Porto Rico.<br />
Dentro do acordo de colaboração entre o BBVA e a<br />
Telefónica, o banco transferiu à Atento España a titularidade<br />
dos serviços de atendimento telefônico, e a prestação de serviços<br />
de banco por telefone e televenda <strong>em</strong> todos os d<strong>em</strong>ais países<br />
nos quais o banco t<strong>em</strong> presença.<br />
Do ponto de vista operacional, ao final do quarto trimestre<br />
de 2001, a Atento contava com 29.561 posições (22,6% a mais<br />
que <strong>em</strong> 31 de dez<strong>em</strong>bro de 2000), atendidas por 47.737 pessoas.<br />
O nível de ocupação dos centros alcançou 80%, 6 p.p. menos<br />
que no quarto trimestre de 2000, o que se deriva da maior<br />
automação dos serviços e a menor ocupação <strong>em</strong> relação à<br />
média nos centros onde as operações foram lançadas durante<br />
o exercício (México, Japão e Venezuela).<br />
54 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Apesar do ambiente competitivo <strong>em</strong> que a Atento desenvolve<br />
suas operações, a receita mensal média por posição ocupada<br />
no exercício 2001 alcançou 2.568 euros, 0,8% inferior ao<br />
do exercício 2000, o que é devido, principalmente, ao início de<br />
<strong>nova</strong>s operações. Entretanto, no último trimestre do exercício, a<br />
receita mensal média por posição ocupada foi de 2.638 euros,<br />
1,6% superior ao do mesmo período de 2000, como conseqüência<br />
da melhora nas operações dos serviços e o incr<strong>em</strong>ento na<br />
rentabilidade da capacidade existente.<br />
Do ponto de vista financeiro, a Atento obteve uma receita<br />
de 643,9 milhões de euros durante o exercício 2001, o que significa<br />
um crescimento de 22,2% ante 2000. É importante destacar<br />
que a este crescimento, contribuíram de forma crescente<br />
os países nos quais foram estabelecidas <strong>nova</strong>s operações, principalmente<br />
México e Argentina, assim como os países já estabelecidos,<br />
principalmente Espanha, Brasil e Chile.<br />
Ao longo do exercício, a Atento aumentou sua base de<br />
clientes, superando os 500 antes do final do exercício, aumentando<br />
sua liderança, principalmente, nos segmentos de telecomunicações,<br />
financeiro, serviços e consumo.<br />
As receitas procedentes do mercado externo continuaram<br />
incr<strong>em</strong>entando sua contribuição ao total da receita, representando<br />
ao finalizar o exercício com 33% do total da receita, 2,3<br />
p.p. a mais que no fechamento de 2000. Esta melhora foi possível,<br />
principalmente, pelo estabelecimento de <strong>nova</strong>s relações<br />
comerciais com grandes clientes, especialmente no Brasil e na<br />
Espanha, assim como as <strong>nova</strong>s operações da Venezuela e Japão,<br />
nas quais não se conta com a contribuição do mercado interno.<br />
O EBITDA alcançou 53,8 milhões de euros, 113,1% a mais que<br />
no mesmo período do ano anterior, e a marg<strong>em</strong> EBITDA foi de<br />
8,4%, 3,6 p.p. a mais que no mesmo período do exercício anterior.<br />
Esta melhora foi obtida, fundamentalmente, pela formalização<br />
de novos contratos no mercado externo, pelo plano de<br />
redução de custos e a melhora na produtividade durante o<br />
exercício.
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Grupo Atento<br />
Negócio de Call Center<br />
Grupo Atento<br />
Grupo Atento<br />
Resultados Consolidados<br />
Dados não auditados (Milhões de euros)<br />
Receitas operacionais<br />
Capitalização de despesas (1)<br />
Despesas operacionais<br />
Outras receitas (despesas) líquidas<br />
EBITDA<br />
Amortizações<br />
Resultado operacional<br />
Resultados de <strong>em</strong>presas associadas<br />
Resultados financeiros<br />
Amortização do ágio<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultados antes de impostos<br />
Impostos<br />
Resultados antes de part. minorítárias<br />
Participações minoritárias<br />
Lucro líquido<br />
(1) Inclui obras <strong>em</strong> andamento<br />
2001<br />
Janeiro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
643,9<br />
0,0<br />
(588,1)<br />
(1,9)<br />
53,8<br />
(89,4)<br />
(35,6)<br />
0,0<br />
(57,5)<br />
(8,4)<br />
(32,2)<br />
(133,7)<br />
20,8<br />
(112,9)<br />
3,4<br />
(109,5)<br />
526,9<br />
0,0<br />
(495,7)<br />
(6,0)<br />
25,2<br />
(51,3)<br />
(26,0)<br />
0,0<br />
(37,8)<br />
(7,1)<br />
(78,4)<br />
(149,3)<br />
37,3<br />
(112,0)<br />
0,3<br />
(111,8)<br />
22,2<br />
n.s.<br />
18,7<br />
(67,9)<br />
113,1<br />
74,4<br />
36,9<br />
n.s.<br />
52,1<br />
18,9<br />
(59,0)<br />
(10,5)<br />
(44,1)<br />
0,7<br />
n.s.<br />
(2,0)<br />
2001<br />
Outobro-Dez<strong>em</strong>bro<br />
2000 % Var.<br />
172,3<br />
0,0<br />
(155,4)<br />
(0,0)<br />
16,9<br />
(29,8)<br />
(12,9)<br />
0,0<br />
(13,8)<br />
(2,1)<br />
(13,6)<br />
(42,4)<br />
4,6<br />
(37,8)<br />
1,7<br />
(36,1)<br />
165,5<br />
0,1<br />
(161,9)<br />
(5,2)<br />
(1,6)<br />
(19,8)<br />
(21,4)<br />
0,0<br />
(12,0)<br />
(4,2)<br />
(74,9)<br />
(112,5)<br />
33,1<br />
(79,4)<br />
0,3<br />
(79,1)<br />
4,2<br />
n.s.<br />
(4,0)<br />
(99,3)<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
c.s.<br />
50,8<br />
(39,5)<br />
n.s.<br />
15,3<br />
(50,1)<br />
(81,9)<br />
(62,3)<br />
(86,0)<br />
(52,4)<br />
438,5<br />
(54,3)<br />
55
análises de resultados por linhas de atividade<br />
Emergia<br />
Negócio de Administração de Capacidade de Banda Larga<br />
Emergia<br />
O exercício 2001 constituiu <strong>em</strong> um ano chave para a Emergia,<br />
ao se converter no primeiro cabo submarino que iniciou as<br />
operações na região da América Latina. Esta antecipação permitiu<br />
garantir sua posição de liderança na região, mantendo<br />
um nível operacional de alto rendimento e concretizando<br />
novos acordos comerciais, <strong>em</strong> ambiente competitivo crescente.<br />
Neste sentido, cabe destacar que durante o último trimestre de<br />
exercício foram assinados novos acordos com importantes operadores<br />
europeus e latino-americanos pelo valor de 97,3 milhões<br />
de euros, que serão registradas nas contas da Emergia ao<br />
longo da validade dos contratos.<br />
Neste sentido, cabe esclarecer que do ponto de vista contábil,<br />
a Emergia adotou a prática contábil mais conservadora para<br />
tratar os acordos de intercâmbio de capacidade (swap). Estes<br />
são comunicados de Nota ao final do Balanço s<strong>em</strong> gerar<br />
56 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
nenhum tipo de resultado, n<strong>em</strong> positivo, n<strong>em</strong> negativo, assim<br />
como nenhuma variação nos ativos e/ou passivos.<br />
Do ponto de vista financeiro, as receitas do trimestre alcançaram<br />
os 7,7 milhões de euros, enquanto que no exercício<br />
aumentaram para 14,3 milhões de euros. Por sua vez, o EBITDA<br />
registrou um prejuízo de 14,4 milhões de euros, enquanto que<br />
no acumulado do exercício, o prejuízo elevou-se para 60,3 milhões<br />
de euros.<br />
No que se refere ao desenvolvimento dos serviços, durante<br />
o mês de nov<strong>em</strong>bro, realizaram-se com sucesso os primeiros<br />
testes de transmissões de televisão entre EEUU, Chile e<br />
Argentina através da banda larga. Deste modo, apresentaramse<br />
as primeiras propostas de conectividade para transmissão<br />
de sinais de televisão entre Miami-América Latina-Espanha.
Empresas incluídas <strong>em</strong> cada resultado financeiro<br />
A Telefónica, S.A. participa diretamente no<br />
capital social da End<strong>em</strong>ol Entertainment<br />
Holding, N.V. e Mediaways GmbH Internet<br />
Services, S.A., que são consideradas pertencentes<br />
a Telefónica Media, S.A. e Telefónica Data,<br />
S.A, respectivamente.<br />
A Telefónica, S.A. participa diretamente no<br />
CEI Citicorp Holdings desde maio de 2001,<br />
momento <strong>em</strong> que se transfere a Telefónica<br />
Latinoamérica (TISA). Para os efeitos deste<br />
informe de resultados, foi considerado desde 1º<br />
de janeiro a participação de 50% que esta<br />
<strong>em</strong>presa detêm <strong>em</strong> Cointel, dentro do subgrupo<br />
de Telefónica Latinoamérica (Telefónica<br />
Internacional, S.A.), por sua vez proprietária de<br />
52,88% do capital social da Telefónica de<br />
Argentina (TASA). Por outro lado, a CEI<br />
detém 26,82% de Atlántida de<br />
Comunicaciones, S.A. (ATCO) e 26,82% de<br />
AC Inversora, S.A. que, para efeito das contas<br />
de resultados pro forma, consideram-se pertencentes<br />
a Telefónica Media, com o que, a mesma<br />
consolida 100% do capital social de ambas.<br />
Com respeito às aquisições efetuadas pela<br />
Telefónica, S.A. no exercício de 2000 nas sociedades<br />
latino-americanas Telefónica de<br />
Argentina, Telecomunicações de São Paulo,<br />
S.A. (Telesp) e Telefónica del Perú, S.A., foi<br />
considerada realizada desde o início do exercí-<br />
cio a aportação destas participações na<br />
Telefónica Latinoamérica, Telefónica Móviles,<br />
S.A e Telefónica Data, S.A., atendendo a proporção<br />
que permita a cada uma delas, após a<br />
segregação ocorrida, consolidar o negócio que<br />
as sociedades latino americanas realizam <strong>em</strong><br />
telefonia fixa, telefonia móvel e transmissão de<br />
dados, respectivamente.<br />
No caso da Companhia de Telecomunicações<br />
do Chile, S.A. (CTC), onde Telefónica<br />
Latinoamérica t<strong>em</strong> participação, ainda que na<br />
data atual não se iniciou o processo de segregação,<br />
foi efetuado igualmente a destinação das<br />
atividades que realiza de transmissão de dados à<br />
Telefónica Data. Por sua vez, a Telefónica<br />
Latinoamérica não inclui o negócio de telefonia<br />
móvel, <strong>em</strong>preendida por Telefónica Móvil<br />
(Startel), considerando uma apresentação de<br />
resultados pro forma exclusivamente da atividade<br />
de telefonia fixa na América Latina.<br />
Em relação aos negócios que permaneceriam na<br />
TASA e na Telefónica Del Perú, após a segregação<br />
já mencionada, enquadradas na Telefónica<br />
Latinoamérica, cabe destacar que estas sociedades<br />
ainda incluiriam a atividade de listas telefônicas<br />
que foram acrescidas para a apresentação<br />
destas contas de resultados pro forma do<br />
Grupo TPI, atendendo a uma visão de negócio<br />
de listas telefônicas do Grupo Telefónica.<br />
anexo<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001 57
anexo<br />
Participações mais significativas do Grupo Telefónica<br />
e suas filiais<br />
Telefónica, S.A.<br />
TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />
TELEFÓNICA MÓVILES<br />
TELEFÓNICA DATACORP<br />
TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />
TPI<br />
TERRA LYCOS<br />
ADMIRA MEDIA<br />
EMERGIA<br />
ATENTO<br />
TELEFÓNICA B2B<br />
Telefónica Moviles<br />
TELEFÓNICA MÓVILES<br />
ESPAÑA<br />
TELESUDESTE CELULAR<br />
CRT CELULAR<br />
TELELESTE CELULAR<br />
TCP ARGENTINA<br />
TEM PERU<br />
TEM EL SALVADOR<br />
TEM GUATEMALA<br />
BAJACEL<br />
NORTEL<br />
CEDETEL<br />
MOVITEL<br />
GROUP 3G ALEMANIA<br />
IPSE 2000 (ITALIA)<br />
3G MOBILE (AUSTRIA)<br />
3G MOBILE AG (SUIZA)<br />
MEDI TELECOM<br />
TERRA MOBILE<br />
M-SOLUTIONS<br />
MOBIPAY ESPAÑA<br />
MOBIPAY INTERNACIONAL<br />
58 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
% Participação<br />
100,00%<br />
92,70%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
59,90%<br />
37,63%<br />
100,00%<br />
93,99%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
% Participação<br />
100,00%<br />
82,02%<br />
32,20%<br />
10,75%<br />
97,93%<br />
97,97%<br />
46,05%<br />
51,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
90,00%<br />
57,20%<br />
45,59%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
30,50%<br />
80,00%<br />
100,00%<br />
13,33%<br />
38,00%<br />
Telefónica Data Corp.<br />
TELEFÓNICA DATA ESPAÑA<br />
TELEFÓNICA SISTEMAS<br />
TELEFÓNICA DATA MÉXICO<br />
TELEFÓNICA DATA URUGUAY<br />
TELEFÓNICA DATA COLOMBIA<br />
REY MORENO<br />
TELEFÓNICA DATA BRASIL H.<br />
TELEFÓNICA DATA<br />
VENEZUELA<br />
TELEFÓNICA DATA PERU<br />
TELEFÓNICA DATA<br />
ARGENTINA<br />
TELEFÓNICA DATA CANADA<br />
TELEFÓNICA DATA USA<br />
ETI AUSTRIA<br />
ATLANET<br />
MEDIAWAYS<br />
TPI<br />
GOODMAN BUSINESS PRESS<br />
TPI ESPAÑA<br />
PUBLIGUIAS CHILE<br />
TPI BRASIL<br />
BUILDNET<br />
% Participação<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
92,23%<br />
100,00%<br />
50,51%<br />
50,00%<br />
100,00%<br />
99,99%<br />
97,07%<br />
97,92%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
34,00%<br />
100,00%<br />
% Participação<br />
90,67%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
51,00%<br />
92,81%
Participações mais significativas do Grupo Telefónica<br />
e suas filiais<br />
Telefónica Latinoamérica<br />
TELESP<br />
TELEFÓNICA DEL PERÚ<br />
TELEFÓNICA ARGENTINA<br />
TLD<br />
TELEFÓNICA CTC CHILE<br />
CANTV<br />
Admira Media<br />
ANTENA 3 TV<br />
ONDA CERO<br />
RADIO VOZ<br />
TELEFE<br />
AZUL TELEVISIÓN<br />
ENDEMOL<br />
PATAGONIK FILM GROUP<br />
LOLA FILMS<br />
ART MEDIA<br />
TORNEOS Y COMPETENCIAS<br />
ST HILO<br />
RODVEN<br />
EUROLEAGUE<br />
AUDIOVISUAL SPORT<br />
ADMIRA SPORT<br />
VIA DIGITAL<br />
ADMIRA SERV AUDIOVISUALES<br />
PEARSON<br />
MEDIAPARK<br />
TICK TACK TICKET<br />
HISPASAT<br />
% Participação<br />
86,72%<br />
97,07%<br />
98,04%<br />
98,00%<br />
43,64%<br />
6,91%<br />
% Participação<br />
47,52%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
50,00%<br />
99,35%<br />
30,00%<br />
70,00%<br />
100,00%<br />
20,00%<br />
100,00%<br />
51,00%<br />
70,00%<br />
40,00%<br />
100,00%<br />
48,63%<br />
100,00%<br />
4,87%<br />
25,00%<br />
47,50%<br />
17,34%<br />
Terra-Lycos<br />
LYCOS VIRGINIA<br />
TERRA NETWORKS PERU<br />
TERRA NETWORKS MÉXICO<br />
TERRA NETWORKS USA<br />
TERRA NETWORKS GUATEMALA<br />
TERRA NETWORKS EL SALVADOR<br />
TERRA NETWORKS VENEZUELA<br />
TERRA NETWORKS BRASIL<br />
TERRA NETWORKS ARGENTINA<br />
TERRA NETWORKS ESPAÑA<br />
TERRA NETWORKS CHILE<br />
TERRA NETWORKS URUGUAY<br />
TERRA NETWORKS MARRUECOS<br />
TERRA NETWORKS CARIBE<br />
TERRA NETWORKS COLOMBIA<br />
TERRA MOBILE<br />
BUMERAN<br />
A TU HORA<br />
AZELER AUTOMOCION<br />
ONE TRAVEL.COM<br />
UNO-E BANK<br />
% Participação<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
100,00%<br />
99,99%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
99,99%<br />
100,00%<br />
99,99%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
100,00%<br />
20,00%<br />
83,60%<br />
50,00%<br />
50,00%<br />
27,73%<br />
49,00%<br />
anexo<br />
59
anexo<br />
Eventos significativos<br />
Em 11 de fevereiro de 2002, a TPI Páginas<br />
Amarillas adquiriu 100% do negócio de listas<br />
telefônicas da Telefónica del Perú por 34,3 milhões<br />
de euros. A TPI Perú é atualmente o primeiro<br />
editor de listas telefônicas do mercado<br />
peruano com uma participação de mercado de<br />
80%. Esta aquisição proporcionará mais de 31<br />
milhões de dólares às receitas consolidadas do<br />
Grupo TPI Páginas Amarillas.<br />
Em 04 de fevereiro de 2002, a Telefónica Data<br />
anunciou a compra de 100% da HighwayOne<br />
Germany GmbH, um dos principais provedores<br />
de serviços de banda larga com tecnologia<br />
xDSL para clientes corporativos na Al<strong>em</strong>anha.<br />
Sua oferta de serviços inclui o acesso à Internet<br />
de banda larga, serviços tradicionais de voz, e<br />
serviços de valor agregado (VPNs, soluções de<br />
firewall, web-hosting, serviços de correio eletrônico<br />
administrado, etc). Com esta aquisição, a<br />
Telefónica Data e a mediaWays compl<strong>em</strong>entam<br />
sua estratégia comercial na Al<strong>em</strong>anha baseada<br />
na prestação de soluções integrais de comunicação<br />
sobre a rede IP.<br />
Em 11 de janeiro de 2002, o Conselho de<br />
Administração da Admira Media nomeou Luis<br />
Abril como Presidente do Grupo, <strong>em</strong> substituição<br />
a Juan José Nieto.<br />
Em 8 de janeiro de 2002, a Terra Mobile anunciou<br />
a reorientação de seu modelo operacional<br />
e de negócio para uma oferta de produtos, serviços<br />
e desenvolvimento de aplicativos que<br />
aumenta o aproveitamento das sinergias com as<br />
redes de telefonia móvel e uma significativa<br />
redução de custos. Neste sentido, concentrará<br />
suas atividades na Europa, nos mercados da<br />
Espanha, Al<strong>em</strong>anha e Reino Unido, ao contar<br />
neles com uma maior base de usuários e um<br />
maior potencial de crescimento a médio e a<br />
longo prazo. Ad<strong>em</strong>ais, adotará uma estratégia<br />
de desenvolvimento para o mercado de telefonia<br />
móvel latino-americano, partindo de suas<br />
atividades atuais no Brasil. Como conseqüência<br />
60 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
deste modelo que é mais relacionado com a<br />
evolução tecnológica das redes de telefonia<br />
móvel e dada a importância que t<strong>em</strong> para a<br />
Telefónica Móviles o desenvolvimento de <strong>nova</strong>s<br />
aplicações de Internet móvel, foi revisada a base<br />
acionarial da companhia. Assim, a Telefónica<br />
Móviles passa a controlar 80% (antes 50%) e a<br />
Terra Lycos, 20% (antes 49%).<br />
Em 1º de janeiro de 2002, a Telefónica de<br />
España abaixou o preço por minuto de suas<br />
tarifas interprovinciais <strong>em</strong> 19,63% e <strong>em</strong><br />
14,68% as provinciais de segunda a sexta no<br />
horário comercial (8-20 horas). Nos dias e<br />
horas restantes, o preço por minuto sofreu uma<br />
redução de 4,95% nas ligações interprovinciais<br />
e 8,12% nas provinciais. Ainda, anunciou-se o<br />
lançamento de novos planos de desconto<br />
(“Provincial”, “En Casa” e “5 Estrellas”).<br />
Em 7 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica e a<br />
Microsoft assinaram um acordo estratégico<br />
para colaborar no desenvolvimento de atividades<br />
tecnológicas e iniciativas de promoção e<br />
comercialização de produtos e serviços. O acordo<br />
é válido <strong>em</strong> todos os países onde opera o<br />
Grupo Telefónica.<br />
Em 3 de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica<br />
Móviles e a Mitsui&Co assinaram um acordo<br />
de colaboração global pelo qual a companhia<br />
japonesa proporcionará à Telefónica Móviles<br />
conteúdos e aplicações móveis para Internet.<br />
Os conteúdos multimídia fornecidos pela<br />
Mitsui&Co estão baseados <strong>em</strong> tecnologia de<br />
som e vídeo que são baixados por meio das<br />
redes móveis de alta velocidade de 2,5G e 3G.<br />
Também fornecerá aplicações desenvolvidas<br />
para serviços B2B e B2C.<br />
Em 29 de nov<strong>em</strong>bro de 2001, a Comissão<br />
Delegada do Conselho de Administração da<br />
Telefónica S.A. aprovou a nomeação de Alberto<br />
Horcajo como presidente da Atento Holding,<br />
<strong>em</strong> substituição a Rafael Hernández. Até o
Eventos significativos<br />
momento ocupava o cargo de conselheiro-delegado<br />
da Transportes Azkar.<br />
Em 22 de nov<strong>em</strong>bro de 2001, o Group 3G<br />
realizou o lançamento comercial de seus serviços<br />
na Al<strong>em</strong>anha sob a marca Quam, com uma<br />
ampla oferta de produtos e serviços e uma rede<br />
de distribuição que abrange todo o país. Antes<br />
do lançamento havia aberto lojas <strong>em</strong> Munique,<br />
Berlim e Hamburgo e começou a negociar com<br />
clientes <strong>em</strong> 15 lojas próprias e <strong>em</strong> mais de<br />
2.000 pontos de venda por todo o país.<br />
Ad<strong>em</strong>ais, os usuários poderão utilizar os produtos<br />
da Quam na rede comercial da Debitel, que<br />
conta aproximadamente com 5.000 pontos de<br />
venda. Após o dia 12 de dez<strong>em</strong>bro, suspendeu<br />
t<strong>em</strong>porariamente a comercialização ativa de<br />
seus produtos e serviços por probl<strong>em</strong>as de<br />
interconexão com as redes de D1 e D2, que<br />
ainda não reestabeleceram os serviços.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
anexo<br />
61
anexo<br />
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
Grupo Telefónica<br />
Como parte do plano de reorganização das atividades<br />
do Grupo Telefónica por linhas de negócios, as<br />
<strong>em</strong>presas da Telefónica Móviles, S.A., Telefónica<br />
DataCorp, S.A. e Telefónica Internacional, S.A.<br />
realizaram diversos aumentos de capital ao longo<br />
do presente exercício. Em contrapartida aos respectivos<br />
aumentos de capital a Telefónica S.A. distribuiu<br />
as ações que possuía diretamente do capital<br />
das <strong>em</strong>presas Telefónica de Argentina S.A.,<br />
Telefónica del Perú S.A.A. e Telecomunicações de<br />
São Paulo S.A. (TELESP).<br />
Em 25 de janeiro de 2001, a Telefónica<br />
Móviles, S. A. executou uma das ampliações de<br />
capital acordadas na Ass<strong>em</strong>bléia Geral de<br />
Acionistas de 26 de outubro de 2000 na<br />
importância de 87.432 mil euros, a Telefónica,<br />
S. A. des<strong>em</strong>bolsou integralmente as <strong>nova</strong>s ações<br />
mediante aporte de ações da sociedade de<br />
nacionalidade argentina Telefónica de<br />
Argentina, S. A. (TASA) representativas de<br />
15,09% de seu capital social. Atualmente, a<br />
Telefónica Móviles é titular de 97,93% do<br />
capital social da Telefónica Móviles Argentina,<br />
S. A., titular por sua vez de 100% da<br />
Telefónica Comunicaciones Personales, S. A.<br />
Em 7 de março de 2001, a Telefónica Móviles<br />
Intercontinental, S. A. recebeu o comunicado<br />
oficial de concessão da licença UMTS na Suíça,<br />
pelo prazo de 15 anos e uma importância de<br />
32.508 mil euros. A sociedade proprietária da<br />
licença, a 3G Mobile AG, passou a consolidarse<br />
por integração global.<br />
A Telefónica DataCorp recebeu ações representativas<br />
do capital social da Telefónica de<br />
Argentina e da Telefónica del Perú, que correspond<strong>em</strong><br />
a 97,92% da sociedade argentina<br />
Advance, S.A. e a 93,22% da sociedade peruana<br />
Telefónica Data Perú, S.A.A., assim como<br />
aos ativos e passivos referentes aos negócios de<br />
dados pertencentes à Telefónica de Argentina e<br />
à Telefónica del Perú.<br />
62 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
A Telefónica Internacional, S.A., recebeu ações<br />
representativas do capital social da Telefónica<br />
de Argentina e da Telefónica del Perú determinadas<br />
<strong>em</strong> função do valor dos ativos e passivos<br />
da telefonia fixa e compl<strong>em</strong>entares, pertencentes<br />
a Telefónica de Argentina e a Telefónica del<br />
Perú.<br />
A Telefónica Internacional, S.A. recebeu<br />
306.211.253.813 ações correspondentes a<br />
61,96% do capital social da <strong>em</strong>presa brasileira<br />
Telesp.<br />
Estes aportes de capital não modificaram a<br />
estrutura de consolidação com relação ao exercício<br />
anterior.<br />
A Telefónica, S. A. adquiriu 4.713.015 ações<br />
da sociedade Terra Networks, S. A. pela importância<br />
de 53,96 milhões de euros. Com estas compras,<br />
a porcentag<strong>em</strong> de participação do Grupo<br />
Telefónica na sociedade citada alcança a 37,63%. A<br />
sociedade continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />
contábeis do Grupo Telefónica pelo método<br />
de integração global.<br />
No mês de janeiro, a Telefónica, S.A. adquiriu<br />
100% da sociedade Mediaways, GmbH pelo montante<br />
de 1.473,08 milhões de euros da sociedade<br />
al<strong>em</strong>ã Bertelsmann A. G.. A sociedade foi incorporada<br />
para a estrutura de consolidação do Grupo<br />
Telefónica pelo método de integração global.<br />
Ainda, no mês de dez<strong>em</strong>bro de 2001, a Telefónica<br />
S. A. atendeu a uma ampliação de capital efetuada<br />
por esta sociedade na importância de 62,5 milhões<br />
de euros.<br />
No exercício 2001, a Telefónica, S. A. adquiriu<br />
um total de 8.289.305 ações da sociedade<br />
Telefónica Móviles, S. A. no montante de 68,68<br />
milhões de euros. A participação do Grupo<br />
Telefónica na sociedade citada alcança 92,70%. A<br />
sociedade continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />
contábeis do Grupo Telefónica pelo método<br />
de integração global.
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
Em fevereiro, a Telefónica, S.A. constituiu uma<br />
sociedade filial detendo 100% do capital, a<br />
Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A,<br />
des<strong>em</strong>bolsando <strong>em</strong> sua totalidade na referida<br />
<strong>em</strong>presa, 0,06 milhões de euros. No mês de dez<strong>em</strong>bro,<br />
a citada sociedade ampliou o capital <strong>em</strong> 2 milhões<br />
de euros subscritos e des<strong>em</strong>bolsados na sua<br />
totalidade pela sociedade matriz. A sociedade continua<br />
sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis<br />
do Grupo Telefónica pelo método de integração<br />
global.<br />
Em junho, a Telefónica, S.A. aumentou seu<br />
capital social <strong>em</strong> 122.560.575 ações de 1 euro de<br />
valor nominal e com um ágio de 4,5 euros por<br />
ação. Como contrapartida a este aumento de capital,<br />
a Telefónica recebeu da Motorola como aporte<br />
não monetário, determinados investimentos no<br />
negócio de telefonia celular do México: 100% do<br />
capital social da sociedade Corporación Integral de<br />
Comunicación, S.A. de C.V.; 100% do capital<br />
social da sociedade Grupo Corporativo del Norte,<br />
S.A.; 79% do capital social da sociedade Telefonía<br />
Celular del Norte, S.A. de C.V. (os 21% restantes<br />
são detidos indiretamente através da aquisição de<br />
100% da Corporación Integral de Comunicación,<br />
S.A. de C.V.); 73,81% do capital social da Celular<br />
de Telefonía, S.A. de C.V. (os 26,19% restantes<br />
são detidos indiretamente através da aquisição de<br />
100% da sociedade Grupo Corporativo del Norte,<br />
S.A. de C.V.); 100% da Baja Celular Mejicana,<br />
S.A. de C.V.; 0,00001% do capital social da sociedade<br />
Baja Celular Servicios Compartidos, S.A. de<br />
C.V. (os 99,99999% restantes são detidos indiretamente<br />
através da aquisição de 100% de Baja<br />
Celular Mexicana, S.A. de C.V.); 0,00001% do<br />
capital social da Tamcel, S.A. de C.V. (os<br />
99,99999% restantes, são detidos indiretamente<br />
através da aquisição de 100% da Baja Celular<br />
Mexicana, S.A. de C.V.); 22% do capital social da<br />
sociedade Movitel del Noroeste, S.A. de C.V. (os<br />
outros 68% são detidos indiretamente através da<br />
aquisição de 100% da sociedade Tamcel, S.A. de<br />
C.V.); 22% do capital social da sociedade<br />
Moviservicios, S.A. de C.V. (os 68% restantes são<br />
detidos indiretamente através da aquisição de<br />
100% da sociedade Tamcel, S.A. de C.V.) e 22%<br />
do capital social da sociedade Movicelular, S.A. de<br />
C.V. (os 68% restantes são detidos indiretamente<br />
através da aquisição de 100% da sociedade Tamcel,<br />
S.A. de C.V.). Adicionalmente e como compl<strong>em</strong>ento<br />
a esta operação, a Telefónica aportou <strong>em</strong> espécie<br />
12,33 milhões de euros. Estas participações, tiveram<br />
aporte de capital no mês de julho na<br />
Telefónica Móviles S.A, que ampliou seu capital<br />
social <strong>em</strong> 203 milhões de ações, que foram subscritas<br />
integralmente pela Telefónica, S.A. A valorização<br />
realizada das participações adquiridas na data<br />
da operação foi de 2.173,74 milhões de euros. As<br />
sociedades foram incorporadas no perímetro de<br />
consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />
integração global.<br />
No mês de agosto, a Telefónica adquiriu<br />
51.987 ações da sociedade End<strong>em</strong>ol Enterteinment<br />
Holding, N. V. (End<strong>em</strong>ol) pelo montante de 2,06<br />
milhões de euros, operação que gerou um ágio de<br />
consolidação de 1,86 milhões de euros. Com esta<br />
operação, o Grupo Telefónica alcança uma participação<br />
no capital da End<strong>em</strong>ol de 99,35%. A sociedade<br />
continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />
contábeis do Grupo Telefónica pelo método de<br />
integração global.<br />
No mês de set<strong>em</strong>bro, Telefónica, S.A. adquiriu<br />
114.500 ações da sociedade filial Telefónica<br />
Publicidad e Información, S.A. (T.P.I), por um<br />
valor de 0,36 milhões de euros, operação que gerou<br />
um ágio de consolidação de 0,32 milhões de euros.<br />
Com esta operação, a Telefónica alcança uma participação<br />
no capital da T.P.I. de 59,9%. A sociedade<br />
continua sendo incorporada nas d<strong>em</strong>onstrações<br />
contábeis consolidados do Grupo Telefónica pelo<br />
método de integração global.<br />
A Telefónica, S. A. e a Iberdrola, S. A. chegaram<br />
a um acordo no qual a Sociedade adquire a<br />
totalidade das participações acionárias que o Grupo<br />
Iberdrola detinha nas operadoras brasileiras nas<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
anexo<br />
63
anexo<br />
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
quais ambos são acionistas diretos ou indiretos. Estas<br />
foram adquiridas pela Telefónica, S. A., <strong>em</strong>pregando<br />
como meio de pagamento, ações da própria sociedade<br />
de acordo com as seguintes relações de troca:<br />
Participação <strong>em</strong> 3,48% do capital social da SP<br />
Telecomunicações Holding, S. A., acionista majoritário<br />
da Telecomunicações de São Paulo, S. A.<br />
(Telesp) por 6.638.157 ações da Telefónica, S. A..<br />
Participação de 7% do capital social da TBS<br />
Celular Participações, S. A., acionista majoritário<br />
da Celular CRT Participações, S. A. por<br />
1.493.902 ações da Telefónica, S. A..<br />
Participação de 7% do capital social da Sudestecel<br />
Participações, S. A., acionista majoritário da Tele<br />
Sudeste Celular Participações, S. A. por<br />
3.693.775 ações da Telefónica, S. A..<br />
Participação de 62,02% do capital social da<br />
Iberoleste Participações, S. A., acionista majoritário<br />
da Tele Leste Celular Participações, S. A. por<br />
6.526.736 ações da Telefónica, S. A..<br />
Participações de 0,66% do capital social da<br />
Celular CRT Participações, S. A. por 634.541<br />
ações da Telefónica, S. A..<br />
Ainda se encontra pendente de efetuar no âmbito<br />
deste acordo, a aquisição de 3,38% do capital da Tele<br />
Leste Celular Participações S. A. por 783.736 ações<br />
da Telefónica, S. A., uma vez obtidas as autorizações<br />
regulatórias prévias.<br />
A Telefónica, S. A. desenbolsou 248,05 milhões<br />
de euros para subscrever integralmente a ampliação<br />
do capital realizada pela sua sociedade participada<br />
para 100% da Telefónica Datacorp, S.A.U., com<br />
objetivo de finalizar o acordo alcançado entre o<br />
Grupo Telefónica e o Banco Itaú do Brasil para a<br />
prestação de serviços para o banco a partir da administração<br />
da sua rede corporativa de<br />
Telecomunicações.<br />
64 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Telefónica Publicidade e<br />
Informação<br />
A sociedade Goodman Business Press, S.A., adquirida<br />
durante o exercício de 2000, foi incorporada à estrutura<br />
de consolidação do Grupo Telefónica no presente<br />
exercício pelo método de integração global.<br />
Como conseqüência do fato indicado no parágrafo<br />
anterior, também foi 100% incorporada na estrutura<br />
de consolidação no presente exercício, a sociedade<br />
filial da Goodman, <strong>em</strong> 100%, a Cernet, sociedade<br />
dedicada ao desenho de <strong>página</strong>s Web, pelo método<br />
de integração global. A sociedade Buildnet, S.A., que<br />
t<strong>em</strong> como acionistas Telefónica Publicidad e<br />
Información, S.A. detendo 46,35% da participação e<br />
a Goodman, com 51,24%, passou a ser apresentada<br />
pelo método de integração global <strong>em</strong> 2001 (<strong>em</strong> 2000<br />
era apresentada pelo método de equivalência patrimonial).<br />
Grupo Terra Networks<br />
A Terra Networks, S.A. participou da constituição da<br />
sociedade espanhola Azeler Automoción, S.A. com<br />
um capital inicial de 8,41 milhões de euros, subscrito<br />
e integralizado <strong>em</strong> 50% pela Terra Networks, S.A.. A<br />
sociedade foi incorporada por equivalência patrimonial<br />
nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis consolidadas do<br />
Grupo Telefónica.<br />
Também durante o exercício 2001, a Terra<br />
Networks constituiu 100% das sociedades Terra<br />
Networks Financial Services USA Llc. e Terra<br />
Networks Caribe, des<strong>em</strong>bolsando 2,12 milhões de<br />
euros e 1,29 milhões de euros, respectivamente. As<br />
sociedades foram incorporadas nas D<strong>em</strong>onstrações<br />
Contábeis consolidadas do Grupo Telefónica pelo<br />
método da integração global.<br />
Com objetivo de reorganizar as participações na<br />
Espanha de suas <strong>em</strong>presas associadas, a Terra<br />
Networks, S. A. constituiu a sociedade Terra<br />
Networks Asociadas, S. L. com capital social inicial<br />
de 3.005 euros, sendo subscrito e integralizado <strong>em</strong><br />
sua totalidade.
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
Também participou <strong>em</strong> 50% na constituição da<br />
sociedade Iniciativas Residenciales en Internet, S. A.<br />
(“ATREA”, portal imobiliário). O investimento inicial<br />
foi de 1.205 mil euros. A sociedade foi incorporada<br />
nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis do Grupo<br />
Telefónica pelo seu custo de aquisição.<br />
A sociedade Inversis Valores y Bolsa, Sociedad<br />
de Valores S. A. (antes Electronic Trading Syst<strong>em</strong><br />
Valores, S. A.) foi vendida por 4,5 mil euros. A<br />
sociedade, que estava incluída nas d<strong>em</strong>onstrações<br />
contábeis consolidadas do Grupo pelo seu custo de<br />
aquisição, foi retirada do perímetro de consolidação.<br />
A sociedade Maptel Networks, S. A. U. que no<br />
exercício 2000 era contabilizada pelo seu custo de<br />
aquisição, foi integrada nos d<strong>em</strong>onstrativos contábeis<br />
consolidados do Grupo Telefónica no exercício<br />
2001 pelo método de integração global.<br />
Em virtude dos acordos alcançados com o<br />
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S. A. (BBVA), no<br />
mês de agosto de 2001, a Sociedade Terra<br />
Networks, S.A. adquiriu 49% do capital da sociedade<br />
Uno-e Bank, S.A. des<strong>em</strong>bolsando na operação<br />
160,43 milhões de euros, operação que gerou nas<br />
contas consolidadas do Grupo Telefónica, um ágio<br />
de consolidação de 130,25 milhões de euros. A<br />
sociedade incorporou-se à estrutura de consolidação<br />
do Grupo Telefónica pelo método de equivalência<br />
patrimonial.<br />
Grupo Telefónica Internacional<br />
A Telefónica Internacional S.A. vendeu, durante o<br />
presente exercício, 35,86% do capital que possuía<br />
na sociedade argentina Cablevisión, S.A., obtendo<br />
um ganho de 255,92 milhões de euros. A <strong>em</strong>presa<br />
foi eliminada da estrutura de consolidação do<br />
Grupo Telefónica.<br />
A Telefónica Internacional, S.A. adquiriu 10%<br />
adicional do capital da Telefónica Perú Holding ,<br />
S.A., des<strong>em</strong>bolsando na operação 220,76 milhões<br />
de euros, operação que gerou um ágio de consolida-<br />
ção de 46,27 milhões de euros. Com esta aquisição,<br />
a Telefónica Internacional passa a ser acionista única<br />
da citada sociedade. A sociedade continua sendo<br />
incorporada às d<strong>em</strong>onstrações contábeis do Grupo<br />
Telefónica pelo método de integração global.<br />
Ao longo do presente exercício e pendente de<br />
autorização pertinente da Anatel, a Telefónica<br />
Internacional executou uma opção de compra de<br />
ações com o BBVA <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2000, pela<br />
participação acionarial na sociedade São Paulo<br />
Telecomunicações Holding, S.A., sociedade detentora<br />
de ações da Telesp Participações S.A.. Esta operação<br />
implica incr<strong>em</strong>entar a participação no capital<br />
da SPT Holding <strong>em</strong> 0,5292% , des<strong>em</strong>bolsando na<br />
operação 80,10 milhões de euros. A sociedade continua<br />
sendo incorporada à estrutura de consolidação<br />
do Grupo Telefónica pelo método de integração<br />
global.<br />
Na matriz Telefónica Internacional foram efetuados<br />
os aumentos de participação nas afiliadas<br />
Telefónica del Perú, Telefónica de Argentina, Telesp<br />
e CEI Citicorps Holdings, pelas participações realizadas<br />
pela Telefónica, S.A. já mencionadas. Nesta<br />
última sociedade foi efetuada uma redução de capital<br />
mediante restituição de aportes aos d<strong>em</strong>ais acionistas<br />
com o objetivo de participar <strong>em</strong> 99,96% do<br />
capital.<br />
Grupo Telefónica Móviles<br />
Desde 1º de outubro de 2001, a Ipse2000, S.P.A.<br />
incorporou-se nas contas consolidadas pelo método<br />
de equivalência patrimonial. Este método é mais<br />
adequado de acordo ao estabelecido no artigo<br />
11.2.b do Real Decreto 1815/1991 de 20 de<br />
dez<strong>em</strong>bro, pelo que se aprovam as normas de formulação<br />
das contas anuais, já que desde outubro de<br />
2001 foram manifestados com caráter progressivo<br />
certas dificuldades, que na prática, t<strong>em</strong> afetado<br />
substancialmente o domínio efetivo na gestão da<br />
Ipse2000 pelo Grupo.<br />
A sociedade espanhola MoviPay International, S<br />
A, com participação da Telefónica Móviles <strong>em</strong> 50%<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
anexo<br />
65
anexo<br />
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
e apresentado nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis<br />
Consolidadas do Grupo Telefónica Móviles no<br />
exercício 2000 pelo seu custo de aquisição, passou a<br />
ser apresentada pelo método de equivalência patrimonial<br />
no presente exercício.<br />
Grupo Admira Media<br />
No mês de janeiro, o Grupo End<strong>em</strong>ol adquiriu os<br />
50% restantes da End<strong>em</strong>ol France por 159,3 milhões<br />
de euros. Com esta aquisição o grupo<br />
End<strong>em</strong>ol passa a ser o acionista único da dita sociedade.<br />
A sociedade está representada nas<br />
D<strong>em</strong>onstrações Contábeis do Grupo Telefónica<br />
pelo método de integração global.<br />
A compra de ações de pequenos acionistas da<br />
Antena 3 de TV, por um total de 1,79 milhões de<br />
euros, aumentando a participação para 47,51%. A<br />
sociedade está representada nas D<strong>em</strong>onstrações<br />
Contábeis do Grupo Telefónica pelo método de<br />
equivalência patrimonial.<br />
No mês de abril, o Grupo Admira Media, S. A.<br />
adquiriu 100% da sociedade Famosos, Artistas,<br />
Músicos y Actores, S. A. (FAMA), anteriormente de<br />
propriedade da sociedade Antena 3 de Televisión S.<br />
A.. O custo total da operação foi de 6,21 milhões<br />
de euros, gerando um ágio de consolidação de 3,25<br />
milhões de euros. A sociedade se incorporou ao<br />
perímetro de consolidação do Grupo Telefónica<br />
pelo método de integração global.<br />
A ampliação de capital na Rodven de 11,12<br />
milhões de euros. A sociedade foi incorporada ao<br />
perímetro de consolidação do Grupo Telefónica<br />
pelo método de integração global <strong>em</strong> 2001.<br />
No mês de set<strong>em</strong>bro, o Grupo Admira Media<br />
S. A. adquiriu 47,5% da Sociedade Tick Tack<br />
Ticket, S.A., des<strong>em</strong>bolsando na operação 6,01 milhões<br />
de euros, operação que gerou para o Grupo<br />
Telefónica um ágio de consolidação de 4,15 milhões<br />
de euros. A Sociedade incorporou-se à estrutura<br />
de consolidação pelo método de equivalência patrimonial.<br />
66 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
Grupo Telefónica Datacorp<br />
Em 16 de janeiro, a Telefónica Data México (antes<br />
Optel) aumentou o capital <strong>em</strong> 16.992.251 ações,<br />
sendo totalmente adquiridas pela Telefónica Data<br />
Holding. Em 6 de março aumentou o capital <strong>em</strong><br />
16.743.904 ações, sendo adquiridas pela Telefónica<br />
Data Holding 5.228.385 ações e pela T. Datacorp<br />
11.515.519 ações. Após estes aumentos, o capital<br />
de Telefónica Data México é de 241.738.667,8<br />
pesos mexicanos e a participação na Sociedade fica<br />
da seguinte maneira<br />
T. Data Holding Mexico: 45,66%<br />
T. Data Holding: 11,88%<br />
T. Datacorp: 37,11%<br />
A sociedade espanhola <strong>Telefonica</strong> Data Caribe S<br />
A, 100% controlada pela Telefônica DataCorp, S.A.<br />
participou com 50% na constituição da sociedade<br />
Telefónica Data Cuba, des<strong>em</strong>bolsando na operação<br />
0,1 milhões de euros. A <strong>em</strong>presa está sendo apresentada<br />
nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis<br />
Consolidadas do Grupo Telefônica pelo seu custo<br />
de aquisição.<br />
Grupo Telefónica de España<br />
Em março foi efetuada a venda da totalidade das<br />
ações da Telefônica Sist<strong>em</strong>as de Información<br />
Geográfica S. A, <strong>em</strong>presa 100% controlada pela<br />
<strong>Telefonica</strong> de Espanha, S. A. U., para a<br />
Telecomunicaciones Sist<strong>em</strong>as de Ingeniería de<br />
Productos, S. A. U., S. A., pela importância de 1,38<br />
milhões de euros, gerando um ganho nas contas<br />
consolidadas do Grupo <strong>Telefonica</strong> de 5,02 milhões<br />
de euros. A <strong>em</strong>presa, que estava apresentada nas<br />
D<strong>em</strong>onstrações Contábeis Consolidadas do Grupo<br />
Telefónica pelo método de integração global, foi eliminada<br />
do perímetro de consolidação do grupo.<br />
No mês de agosto, procedeu-se a constituição<br />
da sociedade Telyco Maroc S. A., com participação<br />
de 53,988% da Telyco S.A.U., com capital social<br />
inicial de 0,601 milhões de euros, e cujo objeto<br />
social é a promoção, comercialização e distribuição<br />
<strong>em</strong> Marrocos de equipamentos, sist<strong>em</strong>as e, <strong>em</strong>
Mudanças da estrutura e dos critérios<br />
de consolidação contábil<br />
geral, toda classe de produtos relacionados com<br />
telecomunicações.<br />
Grupo Atento<br />
No mês de junho de 2001, a Atento Chile S.A.,<br />
aumentou seu capital <strong>em</strong> 3.338.287 ações de 1.000<br />
pesos cada uma, aumento subscrito integralmente<br />
pela <strong>em</strong>presa chilena Companhia de<br />
Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC), controlada<br />
indiretamente pelo Grupo Telefónica com<br />
43,643%, pelo valor de 3.049.998 ações, sendo<br />
apresentada nas D<strong>em</strong>onstrações Contábeis do<br />
Grupo Telefónica pelo método de integração global;<br />
a Companía de Teléfonos de Chile<br />
Transmisiones Regionales, S. A. pelo valor de<br />
52.732 ações; Telefónica Empresas CTC Chile, S.<br />
A. pelo valor de 106.474 ações e a Sociedad<br />
Impresora y Comercial Publiguías, S. A. pelo valor<br />
de 129.083 ações.<br />
Por meio desta operação, o Grupo Atento diminuiu<br />
sua participação na sociedade Atento Chile<br />
<strong>em</strong> 99,99% para aproximadamente 70%, enquanto<br />
que as d<strong>em</strong>ais sociedades externas do citado Grupo<br />
possu<strong>em</strong> agora 29,99% do capital social daquela<br />
sociedade. A Atento Chile, continua sendo apresentada<br />
no perímetro de consolidação do Grupo<br />
Telefônica pelo método de integração global.<br />
Grupo Emergia<br />
No mês de dez<strong>em</strong>bro, a sociedade filial Emergia<br />
Holding, N. V. constituiu a sociedade Emergia<br />
Hispana, S. A. com um capital social de 60.000<br />
euros, subscrito e integralizado na sua totalidade<br />
pela sua sociedade matriz. A sociedade continua<br />
sendo apresentada na estrutura de consolidação do<br />
Grupo Telefônica pelo método de integração global.<br />
Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
anexo<br />
67
anexo<br />
Para mais informações contatar:<br />
Diretoria Geral de Relações com Investidores<br />
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E-mail: ezequiel.nieto@telefonica.es<br />
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E-mail: dmaus@telefonica.es<br />
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www.telefonica.com/ir/<br />
68 Resultados JANEIRO – DEZEMBRO 2001<br />
No Brasil:<br />
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