Acções de Formação 2 - EEC - Ensino Experimental das Ciências
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- "Este objectivo foi parcialmente atingido, embora consi<strong>de</strong>re (espere) que a<br />
maioria dos formandos tenha, pela vivência <strong>de</strong> um percurso experimental<br />
investigativo com diferenças significativas dos percursos habituais, tomado<br />
consciência <strong>de</strong>stas diferenças" (F7).<br />
Entre as principais razões aponta<strong>das</strong> para que se não tenha conseguido ir mais<br />
longe, em termos <strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong> crenças e práticas acerca do trabalho prático<br />
(em especial, o trabalho experimental) contam-se: o ritmo intenso <strong>das</strong><br />
a c t i v i d a d e s; a falta <strong>de</strong> tempo; a calendarização dos momentos <strong>de</strong><br />
r e f l e x ã o; a planificação do primeiro momento reflexivo; o tipo <strong>de</strong><br />
instrumentos utilizados para a <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar; as formas <strong>de</strong> sistematização<br />
<strong>das</strong> reflexões.<br />
Tr a n s c r e v e m -se, em seguida, alguns extractos dos relatórios dos formadores,<br />
que ilustram o que acaba <strong>de</strong> afirmar-s e :<br />
- " Tal fica provavelmente a <strong>de</strong>ver-se a várias razões, entre as quais salientamos<br />
(…) a programação do primeiro momento da acção e o elevadíssimo ritmo<br />
<strong>de</strong> trabalho imposto durante os momentos subsequentes" (F1);<br />
- "Várias razões po<strong>de</strong>m ter contribuído (…)" sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar "o tempo<br />
insuficiente que se previu para o 1º momento da acção" associado a "uma<br />
certa incapacida<strong>de</strong> dos formadores a<strong>de</strong>quarem a metodologia ao tempo que<br />
era possível dispor" e "o tempo perdido e o cansaço <strong>das</strong> <strong>de</strong>slocações aliado<br />
ao ritmo alucinante <strong>de</strong> trabalho que se verificou" (F2);<br />
- "(…) <strong>das</strong> circunstâncias em que tudo teve que se fazer, ficou a sensação <strong>de</strong><br />
que estes diálogos <strong>de</strong>correram numa atmosfera <strong>de</strong> pressão e <strong>de</strong> pressa tais<br />
que, frequentemente, ter-s e-á sacrificado indispensáveis períodos e<br />
activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reflexão (…)" (F3);<br />
- "(…)os dois constrangimentos principais que terão dificultado uma reflexão<br />
mais rentável" são "a falta <strong>de</strong> tempo, que ditou um ritmo muito intenso e que<br />
dificultou a reflexão mais <strong>de</strong>scontraída e mais alargada" (…) e "a<br />
calendarização dos momentos <strong>de</strong> reflexão" que <strong>de</strong>veriam ter sido distribuídos<br />
"<strong>de</strong> forma mais continuada e constante ao longo <strong>de</strong> toda a formação" (F6);<br />
- "O tempo <strong>de</strong>dicado à reflexão e ao questionamento <strong>das</strong> convicções e práticas<br />
não foi, no meu enten<strong>de</strong>r, distribuído da forma mais eficaz" tendo talvez sido<br />
"<strong>de</strong>masiado extenso no momento I e <strong>de</strong>masiado curto na fase final (…)" (F8);<br />
- "As activida<strong>de</strong>s previstas para a sua consecução revelaram-se insuficientes<br />
(…). Pensamos que pelo facto <strong>de</strong> terem respondido ao questionário e <strong>de</strong> se<br />
terem discutidos os "casos típicos" a maioria dos formandos terá saído do<br />
"torpor" <strong>de</strong> não questionar as suas práticas. Contudo terá faltado uma<br />
sistematização global do estado <strong>de</strong> pensamento dos formandos (…) o ponto<br />
<strong>de</strong> partida" (F9).<br />
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