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Ata da Reunião do Conselho Deliberativo realizada em 07/08/2007

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TAUBATÉ COUNTRY CLUB<br />

<strong>Ata</strong> <strong>da</strong> <strong>Reunião</strong> <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 14/09/2010<br />

Aos quatorze dias <strong>do</strong> mês de set<strong>em</strong>bro de <strong>do</strong>is mil e dez, na sede <strong>do</strong> Taubaté Country Club,<br />

sito na rua Conselheiro Moreira de Barros, nº 126, Taubaté, SP reuniu-se o Egrégio <strong>Conselho</strong><br />

<strong>Deliberativo</strong>.<br />

Estan<strong>do</strong> presentes os Conselheiros: Antonio Carlos Ribeiro, Antonio Cláudio L<strong>em</strong>i Furquim,<br />

Celso Moreira de Castilho, Décio Silva Azeve<strong>do</strong>, Ger<strong>da</strong>l Shu Fong, Horton Sidnei Cunha,<br />

Mauro Francisco Tomé, Regina Maria <strong>do</strong>s Santos Pereira, Walter Alegre Filho, Sérgio<br />

Fernandes Meireles, Antonio Mário Corrêa Marcondes, Henrique Ricar<strong>do</strong> Emílio Groh, José<br />

Antonio Csuka Junior, Luis Gustavo Barbosa Lima, O<strong>do</strong>rico Passarelli de Campos Junior, Paulo<br />

Sérgio de Moraes Rangel, Paulo Walter de Mattos Junior, Hélio Tobias, Marcelo Caetano F. H.<br />

Munhoz, Vitor Geral<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> Ramos, Antonio Carlos de Mattos Pinto, Antonio Hamilton<br />

Rocha, Arcione Ferreira Viagi, Clenira Pereira A<strong>da</strong>mi, Daves Ortiz Batalha, Fábio de Oliveira<br />

Gonçalves, Hilton Heliotrópio de Matos, José Luiz Miglioli, Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim, Luiz<br />

Homero <strong>da</strong> Silva, Luiz Mauro Oliveira Gomes, Márcio Vieira, Marcos Vinício Monteiro Meireles,<br />

Paulo Ferraz <strong>da</strong> Hora, Roberto Rezende Ribeiro e Samiro Feres Junior.<br />

Presidente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> Luis Gustavo: boa noite Senhores, desculp<strong>em</strong> o atraso.<br />

Dentro <strong>do</strong> horário estabeleci<strong>do</strong> e <strong>do</strong> número regimental de conselheiros presentes, declaro<br />

aberta a sessão. O primeiro it<strong>em</strong> é referente às atas, qu<strong>em</strong> tiver alguma ressalva, por favor que<br />

se manifest<strong>em</strong>.<br />

É pedi<strong>da</strong> a palavra, sen<strong>do</strong> concedi<strong>da</strong>.<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: boa noite Mesa, boa noite Senhores Conselheiros.<br />

Senhor Presidente a respeito <strong>da</strong> ata anterior t<strong>em</strong> um equívoco aqui, que Vossa Excelência<br />

pode ter se equivoca<strong>do</strong>, na explanação que o senhor fez sobre o piano que o senhor explicou<br />

que a diretoria contratou uma <strong>em</strong>presa para levar o piano até a oficina, e eu acho que aí foi um<br />

equivoco, não foi uma <strong>em</strong>presa e sim um caminhão de aluguel, acho que devia constar isso.<br />

Presidente Luis Gustavo: isso a gente vai suprimir, eu posso ter me equivoca<strong>do</strong> porque não foi<br />

uma <strong>em</strong>presa foi uma pessoa física o presta<strong>do</strong>r de serviço. A gente faz essa ressalva.<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: beleza, obriga<strong>do</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: mais alguma manifestação sobre a ata anterior?<br />

É respondi<strong>do</strong>, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.


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Conselheiro José Luiz Miglioli: boa noite senhores conselheiros, eu só queria deixar<br />

consigna<strong>do</strong> a minha contestação com relação a manifestação <strong>do</strong> Vice-Presidente onde ele<br />

man<strong>da</strong> um ofício para o conselho dizen<strong>do</strong> que na opinião <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s e <strong>da</strong> dele<br />

quais são as funções <strong>do</strong> conselheiro. Primeiro que ele não t<strong>em</strong> competência estatutária para<br />

dizer aquilo que nos compete. Segun<strong>do</strong> que ele disse erra<strong>do</strong>, o que ele está dizen<strong>do</strong> aqui é<br />

propor sugestões e isso compete ao associa<strong>do</strong>, está no estatuto. Nós somos um órgão<br />

fiscaliza<strong>do</strong>r, nós fiscalizamos, analisamos os recursos, as contas, os investimentos a<br />

autorização <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial e o destino <strong>do</strong>s bens patrimoniais <strong>do</strong> clube. Quero deixar<br />

consigna<strong>do</strong> que ele errou duas vezes e não compete impor as nossas ativi<strong>da</strong>des funcionais<br />

como conselheiro.<br />

Presidente Luis Gustavo: mais alguma ressalva? Não haven<strong>do</strong> manifestação, declaro, portanto,<br />

aprova<strong>da</strong> com as duas ressalvas apresenta<strong>da</strong>s.<br />

Presidente Luis Gustavo: vamos agora fazer a justificativa de ausência <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de hoje, e eu<br />

vou pedir para o senhor secretário fazer a leitura.<br />

Secretário <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> Horton Sidnei Cunha: boa noite a to<strong>do</strong>s. O licenciamento,<br />

hoje, <strong>do</strong>s seguintes Conselheiros: Evaristo Tomy Filho por motivo de saúde, José Roberto<br />

Ramos por motivo de viag<strong>em</strong>, Luiz Gomes <strong>do</strong> Val Neto por motivo de viag<strong>em</strong> a trabalho, Márcio<br />

de Moura Barros por motivo de saúde, Marcos Valério <strong>da</strong> Silva por motivo de cirurgia bucal,<br />

Mário Celso Pereira de Castilho por motivo de viag<strong>em</strong>, Reginal<strong>do</strong> Augusto Carvalho <strong>do</strong>s Santos<br />

por motivo de trabalho, Otávio Alves Corrêa Filho por motivo de viag<strong>em</strong> a trabalho e Antonio de<br />

Moura Abud Junior por motivo de viag<strong>em</strong>, são esses os que pediram licença.<br />

Presidente Luis Gustavo: não haven<strong>do</strong> nenhuma manifestação declaro aprova<strong>do</strong> o<br />

licenciamento. De forma estatutária <strong>em</strong> seu artigo 64 parágrafo 2º o associa<strong>do</strong> Ésio Antonio<br />

Barbosa pede a palavra por cinco minutos na tribuna livre.só para fazer uma explicação, como<br />

nós t<strong>em</strong>os alguns que estão chegan<strong>do</strong> agora, e a título de orientação. Independente de ser o<br />

Ésio hoje, mas qu<strong>em</strong> for usar esse tipo de pronunciamento <strong>da</strong> tribuna livre ele vai poder falar<br />

durante cinco a dez minutos, ele não vai poder ser aparta<strong>do</strong> enquanto estiver falan<strong>do</strong>, e,<br />

mesmo que ele cite alguém nominalmente ao final <strong>da</strong> sessão de hoje, na tribuna livre <strong>do</strong>s<br />

conselheiros, a gente retoma esse assunto. Para que não fique uma reunião tumultua<strong>da</strong> nós<br />

estamos seguin<strong>do</strong> o regimento, o Sr. Ésio vai falar nós vamos escutar e o des<strong>do</strong>bramento<br />

desse pronunciamento, se houver, vai ser na tribuna livre no final <strong>da</strong> reunião. Senhor Ésio.<br />

Ésio Antonio Barbosa: boa noite Mesa Diretora, boa noite Senhores Conselheiros. Pela<br />

primeira vez eu estou vin<strong>do</strong> aqui na tribuna livre para falar a vocês <strong>do</strong> inicio <strong>da</strong> minha vi<strong>da</strong>


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política aqui no clube ela começou <strong>em</strong> 98. Eu queria estar aqui falan<strong>do</strong> com vocês sobre<br />

esportes, sobre coisas boas, sobre propostas, e tu<strong>do</strong> mais, mas infelizmente contra a minha<br />

vontade, até, estou vin<strong>do</strong> aqui para trazer um assunto para vocês que eu não poderia deixar<br />

passar <strong>em</strong> branco pelo meu nome, pelo que eu sou que eu sou, e tu<strong>do</strong> o mais. Então, eu tenho<br />

que transmitir isso a vocês aqui. Em 17/<strong>08</strong>, desse agora que passou, próximo passa<strong>do</strong>, <strong>do</strong> mês<br />

de agosto, por volta <strong>da</strong>s 17h 30min. eu fui procura<strong>do</strong> <strong>em</strong> meu estabelecimento comercial, pelo<br />

então, presidente <strong>da</strong> diretoria executiva Senhor Julio Cesar, o qual pediu para conversar<br />

comigo, e de início ele veio me procurar para dizer o seguinte, que ele já não estava mais<br />

aguentan<strong>do</strong> a pressão para que eu me d<strong>em</strong>itisse <strong>da</strong> diretoria, por motivo de que na eleição <strong>do</strong><br />

conselho eu ter apoia<strong>do</strong> esse ou aquele candi<strong>da</strong>to, e, para eleição <strong>da</strong> Mesa Diretora, eu ter<br />

apoia<strong>do</strong> claramente o Luiz Furquim, o Lula. Fiquei indigna<strong>do</strong> com isso, achan<strong>do</strong> um absur<strong>do</strong>,<br />

nós viv<strong>em</strong>os num país d<strong>em</strong>ocrático e tu<strong>do</strong> mais. Pedi a ele que pudesse revelar qu<strong>em</strong> foram as<br />

pessoas, e, ele foi muito claro ao citar para mim que foi a mesa diretora e alguns conselheiros.<br />

Fiquei surpreso, pois acredito eu ter um bom relacionamento, eu acho que como quase to<strong>do</strong>s<br />

aqui, se eu tive alguma divergência foi uma divergência política, mas deixei b<strong>em</strong> claro para ele<br />

que se o motivo era esse nós iríamos ficar, então, ficar s<strong>em</strong> dinheiro. Ele ia me d<strong>em</strong>itir. Eu fui<br />

eleito, não sei o percentual <strong>do</strong> pessoal que veio votar <strong>em</strong> mim, mas se veio votar é porque<br />

acreditam na minha pessoa, t<strong>em</strong> confiança no meu trabalho. Aí, então, o presidente me<br />

informou que a partir <strong>da</strong>quela <strong>da</strong>ta eu jamais seria convoca<strong>do</strong> para reunião e eu deixei b<strong>em</strong><br />

claro para ele que ele estaria descumprin<strong>do</strong> uma norma <strong>do</strong> Estatuto. Tomei a iniciativa de fazer<br />

isso aqui, de trazer o fato aos conselheiros por se tratar de assunto inédito no clube, eu jamais<br />

vi isso acontecer. Se tu<strong>do</strong> isso procede <strong>da</strong> Mesa Diretora e <strong>do</strong>s Conselheiros não hesitarei <strong>em</strong><br />

me d<strong>em</strong>itir, pois não quero ser um entrave entre a Diretoria e o <strong>Conselho</strong> na liberação de<br />

dinheiro desde que me convença que estou erra<strong>do</strong> <strong>em</strong> votar <strong>em</strong> um candi<strong>da</strong>to de minha<br />

preferência e além <strong>do</strong> mais participei de quase to<strong>da</strong>s as eleições <strong>do</strong> clube diretamente ou<br />

indiretamente, perden<strong>do</strong> ou ganhan<strong>do</strong>, aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong> muitos amigos que já estiveram <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de lá<br />

e já estiveram <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de cá, mas s<strong>em</strong>pre com o objetivo de nós aju<strong>da</strong>rmos o clube a crescer<br />

mais ain<strong>da</strong>. O Presidente <strong>da</strong> Executiva pediu que essa situação que estava me levan<strong>do</strong> não<br />

viesse interferir na nossa amizade, porque de to<strong>da</strong> diretoria nós somos o mais antigo <strong>do</strong>s<br />

amigos, eu e o Sr. Julay. Eu queria fazer uma observação com relação às eleições como<br />

aconteceu. Quan<strong>do</strong> saiu eleição para o <strong>Conselho</strong> um el<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> Diretoria tomou a iniciativa<br />

isola<strong>da</strong> de fazer o famoso “santinho” escolheu aqueles que ele achava que deveria escolher.<br />

Eu e mais <strong>do</strong>is diretores, senão três, não ficamos saben<strong>do</strong> disso e foi usa<strong>do</strong> esse “santinho”


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<strong>em</strong> nome <strong>da</strong> Diretoria, o qual um diretor constatou o outro Diretor entregan<strong>do</strong> e falan<strong>do</strong>, apesar<br />

dele negar, e isso até fora <strong>do</strong> clube. Eu achei isso antiético dizer que eu não apoiei ninguém<br />

que eu não pedi voto, t<strong>em</strong> muitos aqui que eu pedi voto e muitos aqui que me ligaram me<br />

pedin<strong>do</strong> voto. No dia <strong>da</strong> eleição eu viajei e cheguei de noite, durante a minha viag<strong>em</strong> minha<br />

esposa recebeu <strong>do</strong>ze telefon<strong>em</strong>as de pessoas pedin<strong>do</strong> para qu<strong>em</strong> votar, pedin<strong>do</strong> o meu voto,<br />

e ela que falava que eu estava dirigin<strong>do</strong>. Cheguei só de noite para poder apoiar aqueles que eu<br />

deveria apoiar muito discretamente, porque eu acho que a Diretoria deveria ter manti<strong>do</strong> essa<br />

descrição, e, a gente não sabia qu<strong>em</strong> ia entrar qu<strong>em</strong> não ia entrar, infelizmente essa é a<br />

política. Com relação à Mesa diretora fui falar com meu amigo “Gustavinho” e eu trato ele<br />

assim porque ele s<strong>em</strong>pre me tratou de “Ésinho” fui b<strong>em</strong> claro e transparente, não podia ser<br />

diferente porque ele sabe que eu gosto muito dele, fui falar qual o motivo que eu não estava<br />

apoian<strong>do</strong>, apenas não apoian<strong>do</strong>, mas não falan<strong>do</strong> mal dele porque eu não tenho o que falar<br />

dele, fui b<strong>em</strong> transparente ele sabe disso <strong>da</strong>í. E na época eu participava de uma chapa, o qual<br />

o candi<strong>da</strong>to a presidente era o Paulo Ferraz e ele apoiou a outra chapa. O interessante é que<br />

nos <strong>do</strong>is, eu e o Gustavinho, ficamos lá <strong>em</strong>baixo esperan<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> e quan<strong>do</strong> acabou veio<br />

o resulta<strong>do</strong> eu fui <strong>em</strong>bora triste e o Gustavinho saiu feliz <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>. Sabe o que aconteceu depois<br />

disso <strong>da</strong>í? Nossa amizade aumentou mais ain<strong>da</strong>, jamais tiv<strong>em</strong>os uma divergência, porque,<br />

porque nós somos maduros. Nós somos inteligentes, nós t<strong>em</strong>os o mesmo objetivo para o<br />

clube. Então, pessoal, eu quero dizer a vocês o seguinte o meu objetivo é frear essa<br />

manifestação ameaça<strong>do</strong>ra e exercer com presteza o meu man<strong>da</strong>to como secretário. A ninguém<br />

é lícito ser subserviente e inerte perante uma injustiça, como este ato, para mim é imoral, foi<br />

causa<strong>do</strong> por integrante de órgão diretivo faço desta manifestação de repudio no <strong>Conselho</strong>, pois<br />

não posso concor<strong>da</strong>r com o arbítrio. Muito obriga<strong>do</strong> e espero que vocês me enten<strong>da</strong>m.<br />

Presidente Luis Gustavo: pois não, questão de ord<strong>em</strong>?<br />

Conselheiro Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim: Senhor Presidente eu observei muito as condições<br />

com que Vossa Excelência estabeleceu como deveria seguir a ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s trabalhos e eu não<br />

seria o primeiro a vir aqui e desatender esta ord<strong>em</strong>, mas no momento <strong>em</strong> que o meu nome foi<br />

cita<strong>do</strong>, e eu acho que é uma coisa que é claro para to<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> t<strong>em</strong> citação <strong>do</strong> nome, eu<br />

gostaria que Vossa Excelência me desse ao menos cinco minutos para que eu pudesse tecer<br />

considerações, uma vez que eu não sei se o Diretor Ésio vai permanecer até o fim <strong>da</strong> reunião,<br />

se ele for permanecer até o fim <strong>da</strong> reunião é evidente que eu aguar<strong>da</strong>ria a tribuna livre. Então,<br />

eu vou fazer a consulta se o Senhor não for permanecer eu gostaria de usar o direito, uma vez


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que eu fui cita<strong>do</strong> no pronunciamento. Vossa Excelência vai permanecer até o fim <strong>da</strong> reunião?<br />

Sen<strong>do</strong> respondi<strong>do</strong> que irá permanecer. Então, eu abro mão muito obriga<strong>do</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: <strong>da</strong>n<strong>do</strong> prosseguimento a pauta <strong>da</strong> reunião, continuamos com o<br />

expediente nº 1818 o assunto está com pedi<strong>do</strong> de vista <strong>do</strong> Conselheiro José Miglioli que está<br />

com a palavra.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: antes de vir aqui ao <strong>Conselho</strong> hoje eu não sabia como proceder.<br />

É difícil para um ex-presidente <strong>da</strong> diretoria se posicionar com isenção e imparciali<strong>da</strong>de, eu<br />

estava len<strong>do</strong> um livro <strong>do</strong> Marco Túlio Cícero, hoje mais ou menos umas cinco horas <strong>da</strong> tarde<br />

tentan<strong>do</strong> me relaxar e me concentrar com relação ao meu posicionamento desse aspecto <strong>do</strong><br />

informativo <strong>do</strong> piano, e dizia o Marco Túlio Cícero “muitas vezes esquece seu dever de ser<br />

justo quan<strong>do</strong> a alma se incendeia <strong>do</strong> desejo de autori<strong>da</strong>de, de honras e de glórias”. Eu sou ao<br />

contrário qu<strong>em</strong> me conhece há quarenta anos aqui, há cinquenta anos como é o caso de<br />

muitos aqui, sabe que o meu único princípio básico é nunca prejudicar ninguém e participar <strong>do</strong><br />

interesse mútuo, coletivo e construtivo. Não vou ser antiético, não vou criticar e não vou<br />

ofender a ninguém, vou ser jurista, eu sou <strong>da</strong> carreira jurídica, tenho ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s advoga<strong>do</strong>s,<br />

não sou bacharel eu tenho ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s advoga<strong>do</strong>s, entrei no concurso para delega<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

terceiro lugar, tenho curso de pós-graduação, tenho livros escritos, e fui presidente <strong>do</strong><br />

conselho, presidente <strong>da</strong> diretoria. Procurei o jurídico <strong>do</strong> clube, vou repetir, procurei o jurídico <strong>do</strong><br />

clube, esta situação <strong>do</strong> piano é lamentável no aspecto jurídico. Eu quero fazer uma colocação<br />

para os senhores conselheiros novos, principalmente os que estão chegan<strong>do</strong>, os mais antigos<br />

sab<strong>em</strong> disso, o conselho já foi várias vezes desmoraliza<strong>do</strong>, o conselho já foi desmoraliza<strong>do</strong> por<br />

ord<strong>em</strong> judicial, sen<strong>do</strong> que <strong>em</strong> uma situação o conselho teve que man<strong>da</strong>r correspondência para<br />

to<strong>do</strong>s os associa<strong>do</strong>s retifican<strong>do</strong> uma decisão, a outra foi o Juiz man<strong>do</strong>u anular to<strong>da</strong> decisão<br />

que o conselho deliberou. Então, a situação é muito difícil porque os conselheiros não<br />

conhec<strong>em</strong> a engrenag<strong>em</strong> administrativa <strong>do</strong> clube e não conhece o aspecto jurídico <strong>do</strong> clube. O<br />

ato administrativo <strong>do</strong> Taubaté Country Club ele trás a si a Constituição Federal, o Código Civil,<br />

os Princípios Gerais de Direito, e as Normas Administrativas. Este caso <strong>do</strong> piano,<br />

especificamente, envolve um outro fator justiça trabalhista, hoje qualquer comentário ofensivo a<br />

uma pessoa, qu<strong>em</strong> me conhece sabe, ninguém até hoje me criticou que eu não processei e<br />

qu<strong>em</strong> não foi processa<strong>do</strong> vai ser ain<strong>da</strong>, porque está na lei <strong>da</strong>nos morais, então se você faz um<br />

comentário e não prova ou faz um comentário ofensivo a pessoa te processa por <strong>da</strong>nos morais<br />

e o funcionário <strong>do</strong> clube que está envolvi<strong>do</strong> num ato qualquer administrativo ele pode entrar<br />

com assédio moral e processar o clube. Então, pessoal nós t<strong>em</strong>os que agir com isenção, os


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fatos são graves, a Diretoria rasgou o Estatuto nosso <strong>em</strong> vários pe<strong>da</strong>ços e nos afrontou, antes<br />

que eu como Conselheiro me manifestasse, antes que a Mesa Diretora se manifestasse e<br />

antes que o plenário se manifestasse a Diretoria põe na revista <strong>do</strong> TCC que está tu<strong>do</strong> b<strong>em</strong>,<br />

que foi tu<strong>do</strong> certo, e que está de comum acor<strong>do</strong>, que o <strong>Conselho</strong> está ciente de tu<strong>do</strong>. Não é<br />

na<strong>da</strong> disso pessoal, mas eu não vou me manifestar aqui por uma questão ética, não é essa a<br />

ver<strong>da</strong>de, não é isso que está acontecen<strong>do</strong>, com to<strong>do</strong> respeito às interpretações até agora nós<br />

t<strong>em</strong>os que ter muita cautela dessa apuração. Então, são <strong>do</strong>is aspectos aí eu não sei qual vai<br />

ser o procedimento <strong>da</strong> Mesa, antes <strong>do</strong> procedimento <strong>da</strong> Mesa Diretora, antes <strong>do</strong> procedimento<br />

<strong>da</strong> Mesa Diretora nós t<strong>em</strong>os que deliberar, no meu mo<strong>do</strong> de pensar, a Mesa Diretora vai ter<br />

que tomar uma providencia com relação ao que está na revista, nós t<strong>em</strong>os que responder isso,<br />

e no meu mo<strong>do</strong> de pensar nós teríamos que devolver esse expediente para a Diretoria s<strong>em</strong><br />

acusar ninguém, s<strong>em</strong> ofender ninguém, s<strong>em</strong> fazer nenhum tipo de insinuação com qu<strong>em</strong> quer<br />

que seja, porque eu conheço a integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Presidente <strong>do</strong> clube, que é meu amigo há mais<br />

de quarenta anos, amigo familiar de frequentar a casa porque nós t<strong>em</strong>os vínculos familiares,<br />

<strong>em</strong>bora ultimamente na política ele esteja radicalmente contra a minha atitude, justamente por<br />

causa disso, pessoal, por causa <strong>do</strong> meu conhecimento e <strong>da</strong>s normas estatutárias e regimentais<br />

<strong>do</strong> clube. Então, o que acontece, eu consultei o departamento jurídico <strong>do</strong> clube, eu acho que<br />

nós teríamos que devolver o expediente para a Diretoria porque isso não competência <strong>do</strong><br />

<strong>Conselho</strong> até agora, até agora nós não t<strong>em</strong>os competência nenhuma para nos pronunciarmos<br />

sobre isso <strong>da</strong>í, porque não existe na<strong>da</strong>, não existe um procedimento, para qu<strong>em</strong> não sabe o<br />

procedimento integra um contexto maior que é um processo, não existe um procedimento e<br />

não existe um processo apuratório, porque que t<strong>em</strong> que ter um processo apuratório? Porque<br />

envolve funcionário, isso está no Estatuto. Vai fazer um processo para acusar alguém? Não.<br />

Chama-se processo administrativo inomina<strong>do</strong>, faz-se uma portaria instaura-se um processo<br />

administrativo inomina<strong>do</strong>, basea<strong>do</strong> no fato que aconteceu, e ouve-se as partes, to<strong>da</strong>s as<br />

partes. Este é o caminho jurídico mais correto, já conversei inclusive com o Décio, e mais<br />

alguns sobre isso <strong>da</strong>í, não pod<strong>em</strong>os nos pronunciar na<strong>da</strong> mais sobre isso. O inquérito policial é<br />

uma outra coisa, os investiga<strong>do</strong>res de polícia estão com dificul<strong>da</strong>de para levantar isso porque<br />

os fatos aconteceram <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro de 2009, foi agosto, set<strong>em</strong>bro e outubro de 2009. Então,<br />

muito t<strong>em</strong>po ocorreu disso <strong>da</strong>í e a pessoa realmente desapareceu e isso o inquérito policial<br />

não t<strong>em</strong> na<strong>da</strong> haver com o aspecto administrativo. Então, estudei o caso analisei e a minha<br />

opinião particular é essa deveria devolver esse expediente para a Diretoria, para a Diretoria<br />

instruir, isso se chama instrução processual, instruir o processo administrativo inomina<strong>do</strong>,


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colher as partes e entregar um relatório conclusivo ao <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>. Aí sim a<br />

Comissão Jurídica mediante esse relatório vai se pronunciar <strong>da</strong> melhor maneira jurídica para<br />

nós deliberarmos. Era isso que eu queria dizer.<br />

Conselheiro Décio Silva Azeve<strong>do</strong>: Senhor Presidente e Senhores Conselheiros é só para<br />

corroborar com o que você disse Zé, que à época que você era Presidente, inclusive, eu tive<br />

um probl<strong>em</strong>a com piano <strong>do</strong> meu filho, uma pessoa de São José levou o piano e eu tive<br />

dificul<strong>da</strong>de <strong>em</strong> recuperá-lo. E aí me indicaram uma pessoa que é neto, o avô recuperava piano,<br />

o pai arrumava o piano e hoje o neto que é o Tiago, até cheguei a falar isso para você, faz esse<br />

trabalho e o piano <strong>do</strong> clube além <strong>do</strong> valor real dele, porque é um piano de meia cau<strong>da</strong> deve<br />

estar custan<strong>do</strong>, pelo menos uns cinquenta a sessenta mil reais, e t<strong>em</strong> o valor estimativo, então,<br />

isso realmente é um absur<strong>do</strong>. E, o que eu concor<strong>do</strong> com você e não concor<strong>do</strong> e acho que os<br />

d<strong>em</strong>ais também não deveriam concor<strong>da</strong>r é com essa assertiva inseri<strong>da</strong> na revista <strong>do</strong> TCC que<br />

tu<strong>do</strong> foi feito com o conhecimento <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>, está textualmente isso, que tu<strong>do</strong>,<br />

tu<strong>do</strong>, com o conhecimento <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>. Está corretíssimo quan<strong>do</strong> o Miglioli fala<br />

que isso deve ser encaminha<strong>do</strong> para Diretoria Executiva para tomar as providencias, mas cabe<br />

a Mesa Diretora ao Presidente mais especificamente, eu colocaria até um termo pesa<strong>do</strong>, exigir<br />

uma retratação quanto à essa assertiva que o <strong>Conselho</strong> tinha pleno conhecimento de tu<strong>do</strong>,<br />

para que eles coloqu<strong>em</strong> na próxima edição <strong>da</strong> revista que pode ter si<strong>do</strong> um engano, qualquer<br />

coisa, mas que exima o <strong>Conselho</strong> desta responsabili<strong>da</strong>de.<br />

Vice-Presidente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> O<strong>do</strong>rico Passarelli: boa noite amigos <strong>da</strong> Mesa e<br />

nobres pares. Só gostaria de deixar registra<strong>do</strong> que não foi aberto nenhum processo pelo<br />

<strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> com relação a esse assunto. Esse assunto veio como informativo <strong>da</strong><br />

Diretoria Executiva para o <strong>Conselho</strong> foi feita a leitura o Conselheiro José Luiz pediu vistas <strong>do</strong><br />

processo, deu to<strong>do</strong> o parecer dele aqui, que eu concor<strong>do</strong> plenamente com o parecer dele, nós<br />

não t<strong>em</strong>os na<strong>da</strong> haver com isso porque não foi feito nenhum processo lá <strong>em</strong>baixo. Aí a<br />

proposta que o José Luiz e o Décio deram também concor<strong>do</strong> que Mesa Diretora através <strong>da</strong><br />

Presidência encaminha um ofício para a Diretoria Executiva devolven<strong>do</strong> e solicitan<strong>do</strong>, n<strong>em</strong><br />

solicitan<strong>do</strong>, colocan<strong>do</strong> que seria de bom alvitre que fosse aberto um processo, porque nós não<br />

t<strong>em</strong>os competência para exigir que eles abram um processo, nós pod<strong>em</strong>os orientá-los para<br />

que eles façam dessa forma, e é esse o caminho que nós já tínhamos conversa<strong>do</strong>, como<br />

Mesa, que nós tomaríamos essa atitude desde que não viesse um parecer <strong>do</strong> nobre<br />

conselheiro José Luiz que ele tinha condições de fazê-lo também e aí nós iríamos colocar na<br />

pauta para deliberação, é só.


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Conselheiro José Antonio Csuka Junior: só uma coisinha, a respeito <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong> revista<br />

teve autorização <strong>da</strong> Mesa para esse tipo de divulgação?<br />

Presidente Luis Gustavo: a revista é de responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Diretoria ela não precisa pedir<br />

ord<strong>em</strong> para fazer qualquer publicação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>.<br />

Conselheiro Csuka: a respeito <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>? qualquer coisa <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> que ter ord<strong>em</strong>,<br />

eles não pod<strong>em</strong> sair publican<strong>do</strong> na<strong>da</strong> sobre o <strong>Conselho</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: nós vamos tentar de comum acor<strong>do</strong> ver o que a gente pode fazer<br />

para redimir, eu também não concordei com o teor <strong>do</strong> artigo, nós vamos sentar para conversar.<br />

Conselheiro Csuka: mas como pediu para retratação que foi uma inver<strong>da</strong>de que foi passa<strong>do</strong> a<br />

to<strong>do</strong>s os associa<strong>do</strong>s eu sugiro que seja ou man<strong>da</strong><strong>do</strong> uma mala direta aos associa<strong>do</strong>s ou<br />

incluso na próxima revista.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu vou tentar intermediar junto à Diretoria para que façam uma<br />

correção nesse texto e faça no mesmo tamanho no mesmo local desse.<br />

Conselheiro Csuka: esse texto poderia ser passa<strong>do</strong> para o <strong>Conselho</strong> para gente analisar?<br />

Presidente Luis Gustavo: eu vou pedir para a comissão jurídica auxiliar na confecção desse<br />

texto e na próxima sessão a gente retoma aqui e eu só tenho a preocupação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po <strong>do</strong><br />

prazo eu não sei qual a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> próxima revista, mas eu vou <strong>da</strong>r ciência a to<strong>do</strong>s vocês por e-<br />

mail ou através <strong>da</strong> Simone, se alguém quiser fazer alguma consideração a comissão está<br />

aberta para qualquer participação de conselheiro.<br />

Conselheiro Csuka: o senhor poderia colocar <strong>em</strong> deliberação alguma coisa para que a gente<br />

possa já passar para frente, porque isso <strong>da</strong>í é estatutário, não compete somente ao Senhor<br />

como deliberação <strong>do</strong> conselho.<br />

Presidente Luis Gustavo: vamos seguir uma certa ord<strong>em</strong> aqui. O Dr. José Luiz Miglioli fez uma<br />

proposta para que esse processo voltasse ...<br />

Conselheiro Csuka: com sua licença Senhor Presidente, o Senhor não respondeu.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu vou fazer por partes, eu estou ...<br />

Conselheiro Csuka: mas eu fiz uma pergunta e o Senhor não respondeu, eu fiz uma pergunta<br />

ao Senhor e o Senhor t<strong>em</strong> que me responder o que eu perguntei.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu vou definir no plenário, o plenário vai decidir ...<br />

Conselheiro Csuka: então, é isso que eu estou pedin<strong>do</strong> ...<br />

Presidente Luis Gustavo: o plenário vai decidir, nós vamos chegar lá ...<br />

Conselheiro Csuka: não, nós vamos decidir o que eu estou colocan<strong>do</strong>, eu sou conselheiro e eu<br />

tenho to<strong>do</strong> o direito de pedir e o que eu estou pedin<strong>do</strong> é isso.


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Presidente Luis Gustavo: então, está bom, eu vou responder primeiro ao Dr. José Miglioli e<br />

depois <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> eu respon<strong>do</strong> ao senhor pode ficar tranquilo.<br />

Conselheiro Csuka: perfeito.<br />

Presidente Luis Gustavo: seguin<strong>do</strong> a linha, então, eu quero deixar claro para vocês que a<br />

minha postura é a seguinte. O primeiro fato ocorri<strong>do</strong> a Diretoria man<strong>do</strong>u para o <strong>Conselho</strong> um<br />

expediente com relação ao piano. O Dr. José Luiz pediu vista e nós aguar<strong>da</strong>mos a sua<br />

manifestação, o Dr. José Luiz faz uma proposta a qual a Mesa Diretora concor<strong>da</strong>, mas como eu<br />

quero marcar essa Mesa Diretora eu quero submeter ao plenário que se é concorde nós vamos<br />

submeter a Diretoria para que faça o procedimento. Então, eu quero colocar a vocês: aqueles<br />

que concor<strong>da</strong>m com que o processo seja devolvi<strong>do</strong> para a Diretoria para que se inicie o<br />

processo pela Diretoria permaneçam como estão, se tiver alguém ao contrário queira se<br />

manifestar. Agora a segun<strong>da</strong> proposta que o conselheiro Csuka colocou ... aprova<strong>do</strong>, aprova<strong>do</strong><br />

... eu quero deixar claro para vocês que muitas vezes no calor <strong>da</strong> discussão as pessoas<br />

perd<strong>em</strong> um pouco o raciocínio, eu quero me desculpar com vocês que a gente está li<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />

com assunto meio meticuloso <strong>em</strong> que alguém pode se sentir ofendi<strong>do</strong>. Eu quero continuar<br />

manten<strong>do</strong> uma linha, acho que está tu<strong>do</strong> caminhan<strong>do</strong> numa ord<strong>em</strong> que eu ain<strong>da</strong> estou<br />

gostan<strong>do</strong>. Eu quero deixar claro que eu também enquanto presidente <strong>do</strong> conselho não gostei,<br />

não tinha ciência <strong>do</strong> teor dessa carta, mas quero dizer também que pode ter havi<strong>do</strong> um<br />

engano, eu não acho que precisa haver uma caça às bruxas, eu acho que está to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

com o mesmo intuito até agora que é resolver o probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong> piano. Enquanto isso estiver<br />

nortean<strong>do</strong> a discussão para mim não t<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>a nenhum, aqui não vai um posicionamento<br />

favorável ou contra esta ou aquela Diretoria ou posição de conselheiro. Então, eu gostaria que<br />

esse texto fosse formula<strong>do</strong> pela comissão jurídica e colocar para vocês que eu enten<strong>do</strong> que<br />

redigir uma carta por quarenta e sete mãos é um pouco difícil. Então, como a comissão jurídica<br />

t<strong>em</strong> um pouco mais de respal<strong>do</strong> eu gostaria que a comissão jurídica me auxiliasse na<br />

confecção dessa carta e abro, abro, e tenho certeza que a comissão também o fará para<br />

aqueles que quiser<strong>em</strong> participar <strong>da</strong> feitura dessa carta é só entrar <strong>em</strong> acor<strong>do</strong> e fazer. Eu só<br />

espero que a gente não fique divagan<strong>do</strong> sobre isso porque é necessário que saia na próxima<br />

revista porque se ficar um vácuo entre um e outro pod<strong>em</strong>os, até lá, ter novas decisões que fica<br />

uma carta s<strong>em</strong> efeito. Com a palavra o nobre Conselheiro Csuka.<br />

Conselheiro Csuka: só uma informação Presidente. Chegou para mim que a revista não foi<br />

para gráfica ain<strong>da</strong> e ela só vai dia 20 a próxima revista a ser edita<strong>da</strong> agora, então, não sei se


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dá t<strong>em</strong>po ain<strong>da</strong>, a comissão jurídica se reunir, ouvir se há mais interessa<strong>do</strong> nisso aí, como<br />

você mesmo falou para não deixar um vácuo de uma revista para outra.<br />

Presidente Luis Gustavo: não, eu acho que a Diretoria não vai ter probl<strong>em</strong>a, eu acho que a<br />

gente consegue intermediar isso sim. Lula, por favor, desculpa posso te chamar de Lula, acho.<br />

Conselheiro Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim: Senhor Presidente, é notório que o fato realmente deu<br />

repercussão o mo<strong>do</strong> com que a Diretoria Executiva coloca aqui à to<strong>do</strong>s os associa<strong>do</strong>s que<br />

tenham a informação de que nós conselheiros já estávamos a par <strong>do</strong> sumiço <strong>do</strong> piano e é claro<br />

e evidente que esse fato se transcorreu após um ano, um ano que esse piano estava sumi<strong>do</strong> e<br />

to<strong>do</strong>s nós sab<strong>em</strong>os que foi de um <strong>em</strong>bate, não de um <strong>em</strong>bate, mas de uma discussão <strong>em</strong> que<br />

o meu irmão cobrou <strong>do</strong> Vice-Presidente que tinham rouba<strong>do</strong> o piano <strong>do</strong> clube e que aí ele fez<br />

uma carta de repudio a essa cobrança sobre o piano, que o meu irmão fez aqui <strong>em</strong>baixo no<br />

grill/restaurante e agora ele nos coloca na condição de que to<strong>do</strong>s nós conselheiros tínhamos<br />

conhecimento <strong>do</strong>s fatos que estavam ocorren<strong>do</strong> sobre o sumiço <strong>do</strong> piano. Eu também<br />

concor<strong>do</strong> com o Dr. José Luiz, com o Dr. Decio e com o Presidente também de que não há<br />

caça as bruxas, e sim a condição de que a gente possa recuperar esse piano. Eu acho que já<br />

foi toma<strong>do</strong> um procedimento <strong>em</strong> que a Diretoria vai abrir um processo inomina<strong>do</strong> para que se<br />

tenha consciência <strong>do</strong>s fatos ocorri<strong>do</strong>s e que se depois esse processo retornar aqui ao plenário<br />

eu vou até antecipar o fato antes de ser conclusivo é que nós t<strong>em</strong>os aqui um delega<strong>do</strong> de<br />

policia, t<strong>em</strong>os aqui um <strong>em</strong>presário de segurança, os <strong>do</strong>is conjuntamente poderão sair à caça<br />

desse senhor para nos recuperar o piano, e nós sab<strong>em</strong>os aqui que o <strong>em</strong>presário <strong>da</strong> segurança<br />

t<strong>em</strong> vários <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s que poderiam fazer isso e o Dr. José Luiz com to<strong>da</strong> a sua experiência<br />

pode contribuir. Eu não acho que seja <strong>da</strong> condição de nenhum conselheiro querer prejudicar a<br />

diretoria a não ser somente de recuperar o piano. Então, é uma sugestão, mas que fique b<strong>em</strong><br />

claro na resolução que o conselho não tinha consciência. Só concluin<strong>do</strong> que <strong>da</strong>s outras vezes<br />

<strong>em</strong> que se foi fazer a carta as vezes n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre precisou ser <strong>da</strong> comissão jurídica, foi<br />

nomea<strong>da</strong> uma comissão e a comissão veio <strong>do</strong>is ou três dias depois e fez a carta. Só estou<br />

colocan<strong>do</strong> de que fique claro que os conselheiros não tinham conhecimento e que a intenção<br />

não é de caça à bruxa na<strong>da</strong> e sim de recuperar o piano.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu acho que a comissão jurídica está b<strong>em</strong> a par <strong>do</strong> que a gente quer<br />

que tenha nessa carta e continuo com a mesma ideia de que prevaleça a comissão jurídica e<br />

aqueles que quiser<strong>em</strong> participar eu acho que não t<strong>em</strong> nenhum probl<strong>em</strong>a a comissão jurídica<br />

está aí aberta para qualquer um que quiser auxiliar nessa feitura. Então, portanto, submeto ao


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plenário que a carta seja redigi<strong>da</strong> através <strong>da</strong> comissão jurídica com a participação <strong>da</strong>queles<br />

que queiram aju<strong>da</strong>r na feitura <strong>da</strong> carta. Por favor Paulo.<br />

Conselheiro Paulo Ferraz <strong>da</strong> Hora: boa noite Mesa <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>, boa noite senhoras e<br />

senhores. Já que está se deliberan<strong>do</strong> Gustavo gostaria de esclarecer, já que eu faço parte <strong>da</strong><br />

comissão jurídica, um norteamento a respeito dessa carta, como você citou. A intenção é fazer<br />

uma errata onde se tire o nome <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>? Ou vai ser uma carta com esclarecimentos sobre<br />

a situação dizen<strong>do</strong> que o conselho não tinha conhecimento ain<strong>da</strong>, porque de fato já se tinha<br />

conhecimento <strong>do</strong> sumiço piano, se alguém falar aqui que não se tinha conhecimento que o<br />

piano tinha sumi<strong>do</strong> está mentin<strong>do</strong>. Então, logicamente há uma dupla interpretação, onde a<br />

diretoria pode estar, eu não li realmente não li esse texto as crianças mexeram na revista então<br />

eu não li, mas não sei quan<strong>do</strong> a diretoria coloca “o conselho está saben<strong>do</strong>” eu não sei se o<br />

conselho como uma instituição <strong>do</strong> que aconteceu. Então é só uma errata?<br />

Presidente Luis Gustavo: na minha concepção, vou submeter a vocês, eu acho o seguinte, é o<br />

que está contraditório é que foi com o consentimento <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>, mas nós tomamos ciência<br />

quan<strong>do</strong> o fato já havia ocorri<strong>do</strong>, e é esse o probl<strong>em</strong>a, com o conhecimento <strong>do</strong> conselho. Nós<br />

tomamos sim o conhecimento, mas não <strong>do</strong> processo, quan<strong>do</strong> nós tomamos ciência o piano já<br />

havia sumi<strong>do</strong> há alguns meses e é essa a visão.<br />

Conselheiro Paulo Ferraz: eu só queria deixar claro para poder nortear. Muitas pessoas que<br />

vão querer nos auxiliar na confecção desse <strong>do</strong>cumento, logicamente as ideias serão b<strong>em</strong><br />

divergentes, então, a partir <strong>do</strong> momento <strong>em</strong> que for defini<strong>do</strong> qual a intenção porque fica mais<br />

fácil para definir.<br />

Conselheiro Antonio Cláudio L<strong>em</strong>i Furquim: boa noite a Mesa, nobres colegas. O nosso colega<br />

o Paulo Ferraz fala que já era de conhecimento de to<strong>do</strong>s nós, eu não concor<strong>do</strong> com isso,<br />

porque se for olhar quan<strong>do</strong> teve a discussão parece que foi uma s<strong>em</strong>ana, não foi? Isso, uma<br />

s<strong>em</strong>ana vazou para mim, aí eu fui cobrar, talvez eu tivesse me excedi<strong>do</strong> na cobrança ou<br />

tivesse si<strong>do</strong> até s<strong>em</strong> educação, sei lá, e houve uma discussão. Ele tomou, por conta própria,<br />

querer que passasse um ato de repúdio pela minha pessoa de ter fala<strong>do</strong> que tinha o piano<br />

sumi<strong>do</strong>, mas como que eu não posso falar que o piano sumiu? Faz um ano que o piano sumiu<br />

e t<strong>em</strong> até boletim de ocorrência, t<strong>em</strong> um monte de coisa, como é que eu vou falar que não?<br />

Quanto ao Paulo Ferraz que ele fala que é de conhecimento de to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> eu não acredito<br />

Paulo, <strong>em</strong> uma s<strong>em</strong>ana se to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tivesse conhecimento estaria erra<strong>do</strong> o <strong>Conselho</strong>, se<br />

tivesse o conhecimento e não tivesse toma<strong>do</strong> as devi<strong>da</strong>s providencias. Não acredito que fosse<br />

de conhecimento de to<strong>do</strong>s aqui não. Eu digo que não era de conhecimento pelo menos uma


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s<strong>em</strong>ana antes eu fui cobrar que é a minha função. Não estou falan<strong>do</strong> na<strong>da</strong> que a Diretoria<br />

esteja erra<strong>da</strong>, eu só estou falan<strong>do</strong> que ela estava encobrin<strong>do</strong> um fato que não poderia ser<br />

encoberto n<strong>em</strong> <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> muito menos <strong>do</strong> associa<strong>do</strong>. Só isso Paulo, eu acho que é isso.<br />

Presidente Luis Gustavo: o Marquinho vai falar, mas eu gostaria que a gente se ativesse à<br />

pauta, porque senão a gente vai ficar falan<strong>do</strong> sobre um assunto que nós não vamos deliberar<br />

na<strong>da</strong> sobre isso, então, só vamos concluir Marco, Paulo e Décio, se alguém tiver um fato novo<br />

a acrescentar fiqu<strong>em</strong> a vontade.<br />

Conselheiro Marcos Vinício Monteiro Meireles: boa noite companheiros, Mesa. Eu acho o<br />

seguinte, eu concor<strong>do</strong> com as manifestações feitas pelos amigos, e acho que o que foi<br />

coloca<strong>do</strong> na revista merece uma errata, porque eu acho que houve uma confusão deles na<br />

colocação, porque nós fomos informa<strong>do</strong>s sim na reunião que antecedeu a revista, nós fomos<br />

informa<strong>do</strong>s que o piano tinha sumi<strong>do</strong> e receb<strong>em</strong>os o relatório, inclusive, o Miglioli pegou esse<br />

relatório, certo? Então, nós fomos informa<strong>do</strong>s, não sabíamos de to<strong>do</strong> procedimento porque<br />

também não nos cabe uma questão administrativa, man<strong>da</strong>r o piano para arrumar, contratar<br />

gente para afinar piano, isso é uma questão administrativa que não t<strong>em</strong> na<strong>da</strong> haver com o<br />

<strong>Conselho</strong>. A parte <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>, eu acho que a Diretoria fez sim de comunicar depois de ter<br />

vaza<strong>do</strong>, mas eles nos comunicaram. Então, o que cabe é uma errata de que a colocação deles<br />

foi inadequa<strong>da</strong> porque o <strong>Conselho</strong> não estava completamente ciente de to<strong>do</strong> o procedimento<br />

feito, mas sim foi comunica<strong>do</strong> na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> última reunião que está na pauta que havia si<strong>do</strong><br />

rouba<strong>do</strong> o piano e acabou a situação, não t<strong>em</strong> mais o que ficar discutin<strong>do</strong> isso, é só colocar a<br />

<strong>da</strong>ta nós fomos comunica<strong>do</strong>s no dia tal e acabou não t<strong>em</strong> mais que ficar discutin<strong>do</strong> isso ...<br />

Há comentários fora <strong>da</strong> capitação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Marcos Vinício: mas a Diretoria não teria é opinião minha, um caso administrativo<br />

que vazou. A <strong>da</strong>ta. Os jornais já publicaram, o boletim de ocorrência já foi para o jornal ...<br />

Há comentários fora <strong>da</strong> capitação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Marcos Vinício: não sei, <strong>da</strong>í eu acho que é esmiuçar umas coisas que não t<strong>em</strong><br />

necessi<strong>da</strong>de. O <strong>Conselho</strong> estava saben<strong>do</strong>? Sim, o <strong>Conselho</strong> ficou saben<strong>do</strong> no informativo que<br />

foi man<strong>da</strong><strong>do</strong> na última reunião, está <strong>em</strong> pauta, o José Luiz pegou para análise e hoje nos deu<br />

um feed back disso. Então, a <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> boletim de ocorrência, o dia que o caminhão tirou, tu<strong>do</strong><br />

isso são detalhes que não nos interessa, o que nos interessa é o inquérito policial e qu<strong>em</strong> vai<br />

procurar esse piano.<br />

Conselheiro Paulo: o que eu ia falar já foi respondi<strong>do</strong>. O que eu quis dizer é que quan<strong>do</strong> a<br />

revista foi publica<strong>da</strong> e foi redigi<strong>do</strong> o texto to<strong>do</strong>s nós já tínhamos conhecimento e já tinha si<strong>do</strong>


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trata<strong>do</strong> na reunião anterior, então, to<strong>do</strong>s tinham conhecimento. O <strong>Conselho</strong> tinha<br />

conhecimento, logicamente, houve dúbia interpretação, porque ele v<strong>em</strong> contan<strong>do</strong> os fatos<br />

desde o início que foi quan<strong>do</strong> foi feito o boletim de ocorrência e etc, mas eu acho que cabe<br />

mais uma errata <strong>do</strong> que uma carta de repúdio à diretoria por ter utiliza<strong>do</strong> indevi<strong>da</strong>mente o<br />

<strong>Conselho</strong>, só isso. O que eu quero é nortear os caminhos.<br />

Conselheiro Décio: realmente é isso porque dá a entender aqui, como eles colocaram, que o<br />

<strong>Conselho</strong> participou de to<strong>do</strong> o processo na contratação <strong>da</strong> pessoa, <strong>da</strong> contratação de uma<br />

<strong>em</strong>presa registra<strong>da</strong> que não foi, então, dá a entender que o <strong>Conselho</strong> participou disso. O que<br />

nós quer<strong>em</strong>os esclarecer é que o <strong>Conselho</strong> tomou conhecimento, mas não teve nenhuma<br />

participação no processo de reforma, na retira<strong>da</strong> <strong>do</strong> piano etc.. é só isso.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu acho que é uma unanimi<strong>da</strong>de de que seja nesse senti<strong>do</strong> mesmo.<br />

Nós não precisamos mais deliberar sobre isso. Vamos passar para um novo assunto.<br />

Expediente nº 1827 e 1846 relação <strong>do</strong>s novos sócios <strong>da</strong> Diretoria Executiva e peço para o<br />

Senhor Secretário para que faça a leitura.<br />

Secretário Horton Sidnei Cunha: títulos adquiri<strong>do</strong>s nesse perío<strong>do</strong>: Alberto Salim Neto, Carolina<br />

Vilalta Casanova, Paula Ramos, João Vitor Ferreira, Maria Fernan<strong>da</strong> Moura Ferreira, Dali<br />

Dantas Zanetti Martins, Derek Nunes Ferreira Leite, Ana Valéria Mussi de Andrade, Apareci<strong>da</strong><br />

Cléo Monteiro. Titulo patrimonial <strong>do</strong> TCC: Vanessa M. Vinhas Vera, Lilian Rosa D. M., Sérgio<br />

Souza Malta, Lilian K. Gomes, Roseli de Paula <strong>da</strong> Cunha Pereira. O processo 1846 mais<br />

alguns: Caio Prata Pimentel Haka, Cauana Prata Pimentel Haka, Carolina I. <strong>do</strong>s Santos Araújo,<br />

Paula Amaral de Souza, Luiza Helena Gadioli Pasin, Felipe Batista Ribeiro, Felipe Ribeiro <strong>da</strong><br />

Silva Barros, Lídia Sirio Nepomuceno, Hélio João M., Marco Ribeiro Men<strong>do</strong>nça, Caroline<br />

Chaves Fernandes G., Stefany Chaves F. Lobo, Eliane Chaves F. Lobo, Antonio Carlos <strong>da</strong><br />

Cunha Saad, Pedro <strong>da</strong> Costa Pedroso e Adriana Valéria Evangelista.<br />

Presidente Luis Gustavo: após a leitura <strong>da</strong> relação <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s passamos ao it<strong>em</strong> 3,<br />

abertura de inscrição para ouvi<strong>do</strong>r, conforme foi publica<strong>do</strong> na revista as inscrições para o cargo<br />

de ouvi<strong>do</strong>r estão abertas na secretaria até o dia 30 de set<strong>em</strong>bro e a eleição será na próxima<br />

reunião ordinária no mês de outubro. Então, aqueles que tiver<strong>em</strong> interesse t<strong>em</strong> até o dia trinta<br />

<strong>do</strong> mês para se inscrever. E na sessão de outubro será o primeiro it<strong>em</strong> <strong>da</strong> pauta. Passan<strong>do</strong><br />

agora ao expediente b.4. nº 1799 comissão especial para utilização <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial. Gostaria<br />

de chamar Senhor Arcione para que faça a leitura desse processo.<br />

Conselheiro Arcione Ferreira Viagi: boa noite companheiros. Desculpe o atraso eu estava aqui<br />

no clube, mas estava aqui <strong>em</strong>baixo e não deu para subir antes. A comissão recebeu um pedi<strong>do</strong>


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<strong>da</strong> Diretoria para fazer algumas obras de reforma e obras de melhoria nas dependências <strong>do</strong><br />

clube. Nós tiv<strong>em</strong>os avalian<strong>do</strong> e a lista cresceu porque o sócio vai pedin<strong>do</strong> algumas coisas e a<br />

Diretoria foi incluin<strong>do</strong> na lista, então, nós tomamos por b<strong>em</strong> na reunião que nós fiz<strong>em</strong>os,<br />

primeiro nós questionamos a lista que nos foi apresenta<strong>da</strong> com orçamento prévio, nós<br />

questionamos alguns valores, sugerimos algumas coisas e a Diretoria apresentou e nós então<br />

estamos trazen<strong>do</strong> hoje <strong>do</strong>is ou três casos para apresentar para o <strong>Conselho</strong> deliberar, n<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>pre vai ser para deliberação de verba, vai ser para toma<strong>da</strong> de decisão <strong>do</strong> rumo que a gente<br />

vai tomar. Então, o primeiro it<strong>em</strong> esse foi de consenso e até nós pedimos um it<strong>em</strong> a mais para<br />

Diretoria que foi o primeiro it<strong>em</strong> o toboágua <strong>da</strong> piscina. A Diretoria apresentou um lau<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

engenheiro dizen<strong>do</strong> que ele tinha necessi<strong>da</strong>de e risco até de integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong> usuário. Então, eu<br />

achei e depois a comissão len<strong>do</strong> também reforçou que o lau<strong>do</strong> era muito vago não era possível<br />

alguém <strong>da</strong>r um orçamento <strong>em</strong> cima <strong>da</strong>quela reforma <strong>do</strong> toboágua pelo lau<strong>do</strong> que tinha, ele<br />

dizia vagamente o que estava acontecen<strong>do</strong>, então, nós achamos por b<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> uma estrutura<br />

metálica, fazer a medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> espessura <strong>da</strong> parede <strong>da</strong> tubulação que suporta o toboágua e eu<br />

sabia que conhecia alguém que fazia isso, mas não me l<strong>em</strong>brava qu<strong>em</strong> e o Gustavo acabou<br />

l<strong>em</strong>bran<strong>do</strong> que nós t<strong>em</strong>os o próprio Paulo <strong>da</strong> Hora faz esse serviço e ele não quis ele fazer, já<br />

quero deixar claro, para não misturar as bolas, mas ele l<strong>em</strong>brou qu<strong>em</strong> era a outra pessoa que<br />

eu conhecia e até tinha feito engenharia comigo e eu sabia que trabalhava com inspeção<br />

técnica, que é o Manoel que é sócio aqui e trabalha nessa área há muito t<strong>em</strong>po, e, eles<br />

apresentaram um orçamento razoável até abaixo de preço <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, acho que por ser sócio<br />

e a gente ia trazer para a comissão avaliar, mas a própria Diretoria tom ou por b<strong>em</strong> que era<br />

importante fazer mesmo e fez a medição <strong>da</strong>s tubulações que suportam o toboágua. Qual era a<br />

nossa preocupação? A gente faz a reforma, contrata o cara ele v<strong>em</strong> descasca o toboágua,<br />

pinta e a gente não sabe o que t<strong>em</strong> ali e <strong>da</strong>qui a pouco cai aquela porcaria e sei lá. Com a<br />

medição que foi feita <strong>da</strong> espessura <strong>da</strong> tubulação nós vimos que a variação <strong>da</strong> espessura está<br />

muito pequena é zero um milímetro, o caso mais crítico acho que é meio milímetro que teve.<br />

Nós no t<strong>em</strong>os o projeto <strong>do</strong> toboágua, mas fatalmente qu<strong>em</strong> é engenheiro sabe, o calculo<br />

estrutural desse tipo é usa<strong>do</strong> com seis, sete, oito, para segurança. Então, nós achamos que<br />

pelas medições que foram feitas de que não t<strong>em</strong> nenhum lugar no toboágua com espessura<br />

que comprometa a situação, então, era mais tranquila, e ficou a estrutura crítica que t<strong>em</strong> no<br />

toboágua é a esca<strong>da</strong> que leva as pessoas até a parte superior e dentro desse it<strong>em</strong> aí o<br />

orçamento inicial que tinha si<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> acabou fican<strong>do</strong> b<strong>em</strong> mais <strong>em</strong> conta e a <strong>em</strong>presa<br />

que, três ou quatro <strong>em</strong>presas cotaram e na última reunião nós achamos por b<strong>em</strong> trazer para


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aprovação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> a liberação desse dinheiro para reformar o toboágua. Eu confesso que<br />

eu estou viven<strong>do</strong> uma situação diferente eu uso óculos desde os dezoito anos e agora com<br />

quarenta, um pouquinho mais, eu não consigo ler com óculos, só que me entregaram um papel<br />

que eu não consigo ler a letra é muito pequena. O que vai ser feito no toboágua então, vai ser<br />

troca<strong>da</strong> a plataforma, to<strong>da</strong> esca<strong>da</strong> <strong>do</strong> toboágua, é onde está comprometi<strong>da</strong> a estrutura. Então,<br />

vai ser refeita a esca<strong>da</strong> que vai ser retira<strong>da</strong> essa coloca<strong>da</strong> outra no lugar. T<strong>em</strong> a compra de<br />

madeira e o total <strong>do</strong> toboágua vai ficar <strong>em</strong> vinte mil reais – eu consigo ler os vinte mil reais.<br />

T<strong>em</strong> um questionamento que diz – isso deveria ser verba <strong>da</strong> diretoria ou é verba de fun<strong>do</strong><br />

especial – essa discussão s<strong>em</strong>pre vai ter. A Comissão Especial foi constituí<strong>da</strong> para avaliar a<br />

solicitação <strong>da</strong> Diretoria para liberar o dinheiro para reformar o toboágua, reforma de quadra e<br />

assim por diante. Nossa postura foi essa. Não estou questionan<strong>do</strong> aqui, ou a Comissão<br />

inserin<strong>do</strong> que o <strong>Conselho</strong> deve liberar o dinheiro. Nós achamos que (nesse montante de vinte<br />

mil reais) é por b<strong>em</strong> liberar o dinheiro. Como Comissão Especial estou avalian<strong>do</strong> este it<strong>em</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: Arcione, se você me permite, só pra tornar claro, ao final <strong>da</strong> gestão<br />

<strong>do</strong> Lula, foi forma<strong>da</strong> uma Comissão para avaliação disso. É composta por Arcione, Mauro<br />

Tomé, Hilton e <strong>do</strong>is m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> Diretoria Pedro e Sidney. Eu participei desta primeira reunião<br />

bastante produtiva vários itens discuti<strong>do</strong>s. O Arcione, na condução <strong>do</strong>s trabalhos, conseguiu<br />

abaixar vários preços. A providência de pegar o lau<strong>do</strong> <strong>do</strong> engenheiro não havia me passa<strong>do</strong><br />

pela cabeça. É esse espírito que eu quero que norteie. A participação de to<strong>do</strong>s os<br />

Conselheiros. E como são vários itens vou pedir para a gente ir fracionan<strong>do</strong> e votan<strong>do</strong> para<br />

que libere ou não porque, inclusive, esse toboágua seria importante para o verão que está<br />

chegan<strong>do</strong>. Eu pediria a vocês que desm<strong>em</strong>brass<strong>em</strong> it<strong>em</strong> a it<strong>em</strong>. Então a Diretoria e a<br />

Comissão chegaram num denomina<strong>do</strong>r comum na questão <strong>do</strong> toboágua e estão pedin<strong>do</strong> a<br />

liberação de vinte mil reais para que seja feita a reforma no toboágua. To<strong>do</strong> o m<strong>em</strong>orial<br />

descritivo está à disposição para qu<strong>em</strong> quiser cont<strong>em</strong>plar ... claro, vamos colocar <strong>em</strong><br />

discussão, pode, fique a vontade<br />

Conselheiro Antonio Claudio L<strong>em</strong>i Furquim: Boa noite novamente. Dr. Arcione, eu acompanho<br />

o seu pensamento pelo qual você s<strong>em</strong>pre brigou de que, qualquer coisa que aconteça, v<strong>em</strong> a<br />

Diretoria de chapéu na mão. Quan<strong>do</strong> nós d<strong>em</strong>os o aumento para a Diretoria estava conti<strong>da</strong> a<br />

manutenção. Não é um caso sinistro que apareceu e que, portanto, nós t<strong>em</strong>os de recorrer ao<br />

dinheiro <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial. Para que isso não aconteça e se torne uma coisa costumeira<br />

gostaria de que nós formáss<strong>em</strong>os uma parceria com a Diretoria. A minha proposta é no senti<strong>do</strong><br />

de que eles entram com dez e nós entramos com dez. Não quero discutir se o dinheiro foi


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gasto. Não era essa a priori<strong>da</strong>de há <strong>do</strong>is meses atrás quan<strong>do</strong> gastaram o dinheiro <strong>em</strong> outra<br />

coisa. Estou queren<strong>do</strong> colocar é que to<strong>da</strong> proposta que venha aqui (que não seja caso de<br />

sinistro) chegue como parceria. Não estamos aqui para negar, mas para colocar que o dinheiro<br />

<strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> o fim específico de comprar as proprie<strong>da</strong>des <strong>em</strong> volta <strong>do</strong> TCC que ain<strong>da</strong><br />

restam.<br />

Conselheiro Daves Batalha: Boa noite mesa, companheiros. Na minha opinião, o dinheiro que<br />

nós gerimos não é nosso, é <strong>do</strong> nosso associa<strong>do</strong>. Nós t<strong>em</strong>os que ver o benefício <strong>do</strong> associa<strong>do</strong>.<br />

Se o toboágua pode causar um prejuízo, nós não t<strong>em</strong>os que in<strong>da</strong>gar na<strong>da</strong>. T<strong>em</strong>os de fiscalizar<br />

as coisas <strong>da</strong> Diretoria, mas não t<strong>em</strong>os que in<strong>da</strong>gar coisas que pod<strong>em</strong> levar <strong>da</strong>nos à saúde e<br />

causar um prejuízo para nós mesmos. Nós t<strong>em</strong>os que ver exatamente o que o associa<strong>do</strong><br />

precisa e ele precisa de segurança. É isso que nós t<strong>em</strong>os de fazer. Nós não t<strong>em</strong>os que vir aqui<br />

ver e comer no final <strong>da</strong> nossa participação. T<strong>em</strong>os que ver o quadro associativo e não este ou<br />

aquele indivíduo. Muito obriga<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: Só uma colocação. Eu acho que, como m<strong>em</strong>bro <strong>da</strong><br />

Comissão Fiscal, nós n<strong>em</strong> aprovamos as contas deles <strong>do</strong> primeiro trimestre. T<strong>em</strong> uma série de<br />

gastos extras que até agora não falaram no que foi. Não t<strong>em</strong> como a gente <strong>em</strong>prestar um<br />

dinheiro s<strong>em</strong> saber no que eles gastaram <strong>em</strong> janeiro. A Comissão está apuran<strong>do</strong>. Acho que<br />

antes de liberar o dinheiro, vamos aprovar as contas. Não deu n<strong>em</strong> t<strong>em</strong>po de ver as contas <strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong> trimestre ain<strong>da</strong>. T<strong>em</strong>os de ver aonde está in<strong>do</strong> este dinheiro. Isso <strong>da</strong>í é manutenção.<br />

Se for o caso interdita. Aprova<strong>da</strong>s as contas, aí sim, nós liberamos este dinheiro. Sou a favor<br />

de reformar tu<strong>do</strong> que está aí. Se tiver dinheiro, vamos reformar sim, mas primeiro, vamos ver<br />

onde está in<strong>do</strong> o dinheiro.<br />

Presidente Luis Gustavo: Só para entender. Então nós t<strong>em</strong>os três proposta. A <strong>da</strong> Comissão –<br />

vinte mil. A <strong>do</strong> Te<strong>da</strong> – dez e dez. E a <strong>do</strong> Csuka – zero?<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: Senhor presidente o Senhor não pode colcoar <strong>em</strong> deliberação.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu não estou colocan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> questão aberta aqui, so estou<br />

confirman<strong>do</strong> as propostas.<br />

Conselheiro Jose Luiz Miglioli: hoje não pode deliberar ...<br />

Presidente Luis Gustavo: não, filho, isso que nós t<strong>em</strong>os que analisar, pára aí. O <strong>Conselho</strong> não<br />

pode passar por cima <strong>do</strong> Estatuto. A gente vai aprovar ou não vai aprovar, eu particularmente<br />

sou extr<strong>em</strong>amente favorável, se depender de mim já voto antecipa<strong>do</strong>, sou favorável a gastar já<br />

quero <strong>da</strong>r meu voto aqui, só que eu sou legalista o estatuto exige, exige, antecipa<strong>da</strong>mente


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analisar<strong>em</strong> e manifestar sobre qualquer pedi<strong>do</strong> de <strong>em</strong>préstimo originário <strong>da</strong> Diretoria, antes de<br />

nós analisarmos, antes de nós deliberarmos t<strong>em</strong> que ter um parecer ..<br />

Presidente Luis Gustavo: de qu<strong>em</strong>?<br />

Conselheiro José Luiz: <strong>da</strong> Comissão Fiscal é estatutário, ele é <strong>da</strong> comissão fiscal, cadê o<br />

parecer? Se tiver o parecer agora eu voto.<br />

Presidente Luis Gustavo: então, não t<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>a, nós vamos concluir a discussão e a hora<br />

que chegar para votar s<strong>em</strong> o parecer ...<br />

Conselheiro José Luiz: não, pára aí. Vamos acertar, não é assim não, se nós não t<strong>em</strong>os<br />

parecer ... Gustavo, pessoal, vamos analisar aqui a situação, eu sou favorável a gastar o<br />

dinheiro no toboágua, ponto pacífico, o que nós não pod<strong>em</strong>os fazer no <strong>Conselho</strong> é descumprir<br />

o estatuto, nós somos o guardião <strong>do</strong> estatuto. Então, o que vai ter que fazer, se a comissão<br />

quiser se reunir agora ...<br />

Presidente Luis Gustavo: mas é essa a proposta que eu vou fazer, é essa ..<br />

Conselheiro José Luiz: mas e essas informações que estão levantan<strong>do</strong> aqui?<br />

Presidente Luis Gustavo: essas que estão falan<strong>do</strong> aqui.<br />

Presidente Luis Gustavo: os questionamentos que estão sen<strong>do</strong> feitos já foram coloca<strong>do</strong>s nessa<br />

comissão que o Senhor Lula montou ...<br />

Conselheiro José Luiz: filho, essa é a comissão para utilização, isso é o artigo 69, é uma outra<br />

comissão, e, você t<strong>em</strong> que ter para deliberação <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> um parecer <strong>da</strong> comissão fiscal e outro<br />

<strong>da</strong> comissão especial você t<strong>em</strong> o relatório <strong>da</strong> comissão, você não t<strong>em</strong> o parecer <strong>da</strong> comissão<br />

fiscal é obrigatório ter a manifestação prévia pra gente deliberar.<br />

Presidente Luis Gustavo: mas aonde está escrito aí que esse relatório t<strong>em</strong> que se por escrito?<br />

O Arcione vai apresentar o <strong>da</strong> comissão e a comissão<br />

Conselheiro José Luiz: ah, pára aí, se os cinco integrantes <strong>da</strong> comissão fiscal autorizar<strong>em</strong><br />

agora, então, você me desculpe esse manifesto no microfone.<br />

Presidente Luis Gustavo: são cinco, mas se três concor<strong>da</strong>r<strong>em</strong> com o procedimento a gente<br />

pode prosseguir.<br />

Conselheiro José Luiz: <strong>da</strong> comissão fiscal, é isso?<br />

Presidente Luis Gustavo: é isso, exatamente.<br />

Conselheiro José Luiz:: e <strong>da</strong> comissão de obras é outra coisa e se a comissão fiscal concor<strong>da</strong>r<br />

com isso tu<strong>do</strong> b<strong>em</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: é isso, exatamente.


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Conselheiro Arcione: eu queria agradecer a manifestação <strong>do</strong> Csuka, mas é o seguinte eu tenho<br />

procura<strong>do</strong> separar as duas coisas, eu queria deixar claro já ia falar isso antes. Tá surgin<strong>do</strong><br />

boato e eu queria esclarecer no <strong>Conselho</strong> que é onde eu tenho que esclarecer. Eu não estou<br />

questionan<strong>do</strong> a forma que a Comissão fiscal anterior trabalhava. Eu propus para os outros<br />

m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> comissão fiscal (Tonhão, Hamilton, Marquinho e o próprio Csuka) que nós vamos<br />

realmente – com a comissão fiscal – fiscalizar. Não vai bastar, enquanto eu estiver na<br />

comissão, só o relatório <strong>da</strong> conta<strong>do</strong>ra que vai resolver a situação. E aí, não é porque nós<br />

estamos perseguin<strong>do</strong> a Diretoria. Não tenho na<strong>da</strong> contra a Diretoria. Acho que estão fazen<strong>do</strong><br />

um trabalho superlegal. Eu venho para o clube e vejo os diversos esportes que estão cheio de<br />

criança participan<strong>do</strong>. Isso aí me deixa extr<strong>em</strong>amente satisfeito. Na ver<strong>da</strong>de eu entrei para o<br />

<strong>Conselho</strong> porque tinham acaba<strong>do</strong> com o esporte e agora estou ven<strong>do</strong> que o esporte está<br />

voltan<strong>do</strong>. Espero que volte mais ain<strong>da</strong>. Queria deixar claro que, o que nós estamos fazen<strong>do</strong> –<br />

até falei isso para o próprio pessoal <strong>da</strong> Diretoria – nós não estamos atrás de picuinha, na<strong>da</strong>. A<br />

gente podia chegar aqui com o relatório que nós receb<strong>em</strong>os e simplesmente falar – não<br />

encaminhamos para aprovação, não concor<strong>da</strong>mos <strong>em</strong> aprovar as contas porque não<br />

concor<strong>da</strong>mos com isso, isso e isso. Seria muito mais simples pra gente. Nós t<strong>em</strong>os a postura<br />

de listar os itens que nós t<strong>em</strong>os dúvi<strong>da</strong>. Estamos pedin<strong>do</strong> para a Diretoria. Eles estão sen<strong>do</strong><br />

prestativos <strong>em</strong> informar. Não quer dizer que nós concord<strong>em</strong>os com o que estão informan<strong>do</strong>,<br />

mas estão informan<strong>do</strong>. E a gente pretende trazer as contas para aprovar quan<strong>do</strong> a gente tiver<br />

consciência <strong>do</strong> que está representa<strong>do</strong> ali. Nós t<strong>em</strong>os várias dúvi<strong>da</strong>s, vários questionamentos.<br />

Mas, eu queria deixar claro que eu não queria misturar o encaminhamento que eu me propus -<br />

quan<strong>do</strong> conversei com o Gustavo para ser <strong>da</strong> comissão fiscal – por meio <strong>da</strong> comissão fiscal<br />

colocar <strong>em</strong> prática coisas que há muito t<strong>em</strong>po eu venho tentan<strong>do</strong> no clube. Que é ter controle.<br />

Que é definir algumas regras na gestão <strong>do</strong> clube que limite a liber<strong>da</strong>de. Nós não vamos inferir<br />

na forma <strong>da</strong> Diretoria atual ou futura vai administrar o clube, mas o <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> a obrigação<br />

de controlar. E a forma de fazer isso é por meio <strong>da</strong> comissão fiscal. A comissão fiscal t<strong>em</strong> essa<br />

função. Deixei claro pra eles. Não tenho na<strong>da</strong> contra a Diretoria. Ah, mas vocês deixaram<br />

aprovar a conta <strong>da</strong> Diretoria anterior. Não foi n<strong>em</strong> a Diretoria que me falou, foi outra pessoa<br />

que me falou isso. Eu não era <strong>da</strong> comissão, não sei como é que era, não estou a fim de<br />

procurar probl<strong>em</strong>a. Quero encaminhar uma forma de ser <strong>da</strong> comissão fiscal que leve a gente a<br />

ter uma gestão mais transparente no clube. A ponto de a gente ter um orçamento e, quan<strong>do</strong><br />

vier aprovar as contas <strong>da</strong> Diretoria a gente apresenta o orçamento que o <strong>Conselho</strong> já aprovou<br />

antes e fala – olha, ficou cinco por cento a menos <strong>do</strong> que estava previsto no orçamento. Cinco


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por cento é razoável. Teve avaliação aqui, aqui, aqui e a gente aprova a conta com<br />

consciência. Hoje nós estamos aprovan<strong>do</strong> to<strong>da</strong> hora as contas <strong>da</strong> Diretoria. Dessa, <strong>da</strong> atual, <strong>da</strong><br />

anterior no escuro. Porque não t<strong>em</strong> nenhuma previsão, a gente não sabe se aquilo que está<br />

sen<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> era o certo pra gastar ou se não era. É isso que nós estamos tentan<strong>do</strong><br />

mu<strong>da</strong>r na comissão fiscal. Volto. Não gostaria de condicionar o fato de a gente estar queren<strong>do</strong><br />

um trabalho mais minucioso nas contas <strong>do</strong> clube...E mais uma vez, não que dizer que eu<br />

concorde com os números que estão lá, mas eu quero – falan<strong>do</strong> <strong>em</strong> nome <strong>da</strong> comissão.<br />

Quan<strong>do</strong> eu trouxer aqui o relatório sobre as contas apresenta<strong>da</strong>s, ter <strong>da</strong><strong>do</strong>s suficientes para<br />

dizer – vamos aprovar ou não vamos aprovar. Agora, não pod<strong>em</strong>os parar o clube. Eu queria<br />

desvincular os <strong>do</strong>is assuntos. Eu queria, como m<strong>em</strong>bro <strong>da</strong>s duas comissões, desvincular e se<br />

precisar – eu acho que os m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> comissão estão aqui – a gente pode se retirar <strong>da</strong>qui a<br />

pouco e eu apresento os números que foram trabalha<strong>do</strong>s com os m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> comissão<br />

especial e, no caso <strong>do</strong> toboágua – o verão está começan<strong>do</strong> <strong>da</strong>qui a pouco – se for aprovar não<br />

pode passar de hoje porque é uma questão de iniciar o verão com ou s<strong>em</strong> toboágua se a gente<br />

não liberar para fazer o serviço.<br />

Presidente Luis Gustavo: Então Arcione, se eu entendi, é possível esse relatório ser expedi<strong>do</strong><br />

ain<strong>da</strong> hoje. Então, só pra que não fique para<strong>do</strong>, o Luiz Mauro e depois o Marquinhos e depois o<br />

Csuka, vão <strong>da</strong>r prosseguimento à discussão. Se você já quiser ir comentan<strong>do</strong> alguma coisa<br />

com os pares aí. Fique à vontade, Arcione.<br />

Conselheiro Luiz Mauro Gomes Oliveira: Boa noite à mesa diretora. Boa noite à to<strong>do</strong>s. Queria<br />

só deixar b<strong>em</strong> claro – citar principalmente o Lula. O Te<strong>da</strong>, desculpa. Você chegou e falou que<br />

aumentou mensali<strong>da</strong>de, que é pra fazer porque isso é coisa de manutenção <strong>da</strong> Diretoria. Se<br />

fosse coisa de manutenção de Diretoria, por ex<strong>em</strong>plo, uma sala que está com um probl<strong>em</strong>a,<br />

um chuveiro, alguma coisa que não possa zelar... Porque a função <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> é zelar pela<br />

integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s sócios. T<strong>em</strong> coisas que vão além disso, por ex<strong>em</strong>plo, o toboágua pode causar<br />

algum <strong>da</strong>no ao associa<strong>do</strong>. Assim como na quadra. A quadra está com uma competição, um<br />

campeonato interno <strong>do</strong> clube. É um absur<strong>do</strong>. Há pouco t<strong>em</strong>po atrás to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> viu aqui que<br />

teve uma pessoa que morreu <strong>da</strong>n<strong>do</strong> um carrinho na quadra porque uma ferpa entrou dentro<br />

dela. Se os conselheiro aqui quiser<strong>em</strong> <strong>da</strong>r uma caminha<strong>da</strong> pela quadra vão ver que a quadra<br />

está to<strong>da</strong> solta. Cheia de prego, com ferpa pra cima. Aquilo ali está expon<strong>do</strong> a integri<strong>da</strong>de de<br />

to<strong>do</strong>s os sócios. T<strong>em</strong> coisas que vejo como <strong>em</strong>ergência como o toboágua, como a quadra.<br />

Então eu acho que aí cabe ao <strong>Conselho</strong> tentar a solução. Você só falou <strong>em</strong> manutenção. Acho<br />

que a manutenção não cabe ao <strong>Conselho</strong> mesmo. Acho que a responsabili<strong>da</strong>de é <strong>da</strong> Diretoria.


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Mas coisas maiores, que zel<strong>em</strong>; que pod<strong>em</strong> ter algum probl<strong>em</strong>a a integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sócio...Eu<br />

acho que o <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> que, realmente, intervir. Só isso.<br />

Conselheiro Marcos Vinício Monteiro Meireles: Pessoal eu queria falar aqui como m<strong>em</strong>bro <strong>do</strong><br />

<strong>Conselho</strong> Fiscal. O trabalho que a gente está fazen<strong>do</strong> é um trabalho que está árduo porque<br />

não havia, ain<strong>da</strong>, regras. A gente está estipulan<strong>do</strong> agora como olhar estas contas. O estatuto<br />

prevê que a Diretoria – não só essa, mas as passa<strong>da</strong>s – deveria apresentar um orçamento<br />

anual ou plurianual para que <strong>em</strong> cima desse orçamento a gente veja a receita veja a despesa<br />

veja onde precisamos fazer reforma. Precisamos fazer uma manutenção maior. Então, vamos<br />

diminuir cinco por cento <strong>da</strong> despesa. Onde que a gente pode cortar. Vamos cortar telefone,<br />

vamos cortar nisso. E há condições, sim <strong>da</strong> gente enxugar esse orçamento nosso. Outra coisa<br />

que eu vejo... eu vinculo é essa análise que nós estamos fazen<strong>do</strong>, que está sen<strong>do</strong> inicia<strong>da</strong><br />

agora <strong>do</strong> que a gente t<strong>em</strong> que deliberar desse <strong>em</strong>préstimo. Sou novo no <strong>Conselho</strong>, não sei<br />

como...Você falou <strong>em</strong> parceria – dá dez, dá dez. Esse dinheiro a Diretoria vai devolver para o<br />

<strong>Conselho</strong>? Não, não vai, é um investimento, era isso que eu queria saber, estava <strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong><br />

disso. Acho que pod<strong>em</strong>os pensar o seguinte, a diretoria t<strong>em</strong> coloca<strong>do</strong>, a gente viu no conselho<br />

fiscal, que t<strong>em</strong> os repasses que estão sen<strong>do</strong> feitos, porque por falha de outras comissões<br />

fiscais, talvez por que não perceberam que não foram feitos alguns repasses. Eu não sei, estou<br />

entran<strong>do</strong> agora, mas sei que existe a falta de alguns repasses que estão sen<strong>do</strong> pagos, então,<br />

eu acho que dentro <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> possível a diretoria está fazen<strong>do</strong> aquilo que o dinheiro dá.<br />

Então, acho que seria de bom senso o que o Maurinho falou, a gente aprova a quadra e o<br />

toboágua, porque põe <strong>em</strong> risco a vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> associa<strong>do</strong> e isso é priori<strong>da</strong>de máxima, a vi<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

associa<strong>do</strong> está acima de tu<strong>do</strong>. Nós vamos perder um mês até a próxima reunião ou chamar<br />

uma reunião extraordinária para aprovar uma coisa que a gente pode aprovar agora, então, eu<br />

concor<strong>do</strong> a gente t<strong>em</strong> que cumprir o estatuto, mas vamos viabilizar isso agora. Obriga<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: só uma coisa. A respeito <strong>do</strong> repasse Marquinho não é<br />

coisa antiga os repasses são <strong>da</strong> atual diretoria, o repasse mensal e mais o <strong>em</strong>préstimo de c<strong>em</strong><br />

mil que eles t<strong>em</strong> que fazer. Outra coisa é o seguinte, eu sugiro, eu falei com o Arcione que tire<br />

isso de pauta, faz uma analise criteriosa, que t<strong>em</strong> que ser, e aí a gente vê o que é manutenção<br />

o que não é e faz uma reunião extraordinária <strong>em</strong> cima disso aí pra gente deliberar ou não e<br />

analisar o que é manutenção e o que vai ser delibera<strong>do</strong> ou não. Eu peço esse processo para<br />

fazer uma análise melhor.<br />

Conselheiro Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim: Senhor Presidente, vamos fazer uma r<strong>em</strong>iniscência <strong>do</strong><br />

nascimento desse fun<strong>do</strong> especial para o conselho. Isso é muito importante porque o que nós


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estamos observan<strong>do</strong> qual a razão de haver duas contas, uma conta que vai para o fun<strong>do</strong><br />

especial e porque esse dinheiro já não vai para a diretoria. E essa foi uma iniciativa que qu<strong>em</strong><br />

nos trouxe foi o Flávio Sapatão, não é uma iniciativa dele, não foi uma criação dele, mas qu<strong>em</strong><br />

trouxe para Taubaté foi o Flávio Marques Silva, foi o Sapatão, e ele trouxe sen<strong>do</strong> com o<br />

objetivo <strong>do</strong> nascimento desse fun<strong>do</strong> especial é que o fato de nós estarmos incrusta<strong>do</strong>s no<br />

centro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, o TCC, haviam cinco áreas que faziam adjacências ao nosso clube, só que<br />

uma área no centro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de ela custa muito cara, então, nós já adquirimos três áreas,<br />

estamos na <strong>em</strong>inência de comprar mais duas e apareceu agora a terceira área, que é uma<br />

área <strong>do</strong> INSS que fica gru<strong>da</strong><strong>da</strong> aqui no fun<strong>do</strong> desse prédio, acho que por volta de 350 metros,<br />

ela já foi a leilão, nós não tínhamos conhecimento e através <strong>do</strong> Daves, que nos trouxe o<br />

conhecimento dessa área que estava <strong>em</strong> leilão e parece-me que a diretoria entrou <strong>em</strong> contato<br />

com o INSS <strong>da</strong>s áreas é a mais barata custa trezentos e cinquenta mil reais, mas por ex<strong>em</strong>plo,<br />

nós t<strong>em</strong>os uma área aqui gru<strong>da</strong><strong>da</strong> conosco que custa no mínimo de <strong>do</strong>is milhões e quinhentos<br />

a três milhões, o Décio está aí é uma área que deve ter uns mil e quinhentos metros sen<strong>do</strong> três<br />

mil reais o metro, fora isso existe a catástrofe, ex<strong>em</strong>plo, caiu o ginásio ou caiu alguma área <strong>do</strong><br />

clube <strong>em</strong> que a diretoria não t<strong>em</strong> dinheiro suficiente para fazer a construção aí ela viria se<br />

socorrer desse dinheiro <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial, mas quan<strong>do</strong> esse fun<strong>do</strong> nasceu, o Dr. Antonio de<br />

Moura Abud ele construiu aqueles <strong>do</strong>is ginásios lá <strong>em</strong>baixo com dinheiro próprio <strong>da</strong> diretoria<br />

executiva e faltou algo como se fosse vinte ou trinta mil reais para conclusão <strong>da</strong> obra e ele veio<br />

ao conselho recorrer ao fun<strong>do</strong> especial e o conselho negou. Depois veio Alexandre Danelli fez<br />

to<strong>da</strong> uma infra estrutura aqui no clube e faltou quarenta mil reais para terminar tu<strong>do</strong> veio ao<br />

conselho e o conselho negou. Então, qual é o motivo que t<strong>em</strong>os que tomar cui<strong>da</strong><strong>do</strong> para ficar<br />

abrin<strong>do</strong> mão para Diretoria Executiva. To<strong>da</strong> Diretoria Executiva, quan<strong>do</strong> ela é eleita, ela quer<br />

deixar a marca dela é claro que quer fazer deixar a marca dela e fazer o melhor dentro <strong>do</strong><br />

clube. Quan<strong>do</strong> o Martin assumiu a presidência <strong>da</strong> Diretoria Executiva houve uma obra<br />

<strong>em</strong>ergencial que foi esse telha<strong>do</strong> que nos custou quarenta mil reais para trocar to<strong>do</strong> o<br />

madeiramento, e, o conselho na época, eu não fazia parte <strong>do</strong> conselho, mas me l<strong>em</strong>bro que o<br />

conselho fez a liberação <strong>do</strong>s quarenta mil reais para fazer a reforma <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>, aí começou a<br />

abertura <strong>da</strong> torneira, <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> o Martin veio e pediu mais setenta mil reais para fazer a<br />

quadra, e nós abrimos mão de mais setenta mil reais. Depois veio o próprio Martin queren<strong>do</strong><br />

fazer a laje, essa laje com a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s colunas nos custou quase setecentos mil reais, e,<br />

vamos soman<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> desde quan<strong>do</strong> abriu a torneira. Depois veio o Dr. Miglioli e fez as<br />

reformas, claro que quan<strong>do</strong> se faz reforma mu<strong>da</strong> para melhor o clube, mas o Miglioli gastou


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perto de um milhão e meio, e vocês vão ver que ain<strong>da</strong> vai sair mais um milhão e meio. Depois<br />

eu assumi a presidência desta Casa com o sal<strong>do</strong> de cento e vinte mil reais, eu não estou<br />

contra ter <strong>em</strong>presta<strong>do</strong> dinheiro para o José Luiz e n<strong>em</strong> estou contra o Julio pedir não, to<strong>do</strong><br />

presidente quer deixar a sua marca. Eu assumi num dia no mesmo dia o Dr. José Luiz já veio<br />

pedin<strong>do</strong> dinheiro para reforma <strong>do</strong> salão nobre, e nós tínhamos cento e vinte mil reais. Eu vim à<br />

essa tribuna e fiz um pacto com o conselho para que nós fecháss<strong>em</strong>os a torneira e durante um<br />

ano <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> Dr. Miglioli ele pediu por mais três vezes o dinheiro para reforma, porque o<br />

sonho dele era fazer a reforma <strong>do</strong> salão nobre. Ele pediu por mais três vezes e nós negamos<br />

por unanimi<strong>da</strong>de o dinheiro a ser <strong>do</strong>a<strong>do</strong> para Diretoria para ser feita a reforma, e o Julai<br />

também ficou mais um ano e também falou: “Lula dá para pedir?” eu respondi o conselho não<br />

t<strong>em</strong> mais como pedir, e hoje, Graças a Deus, quan<strong>do</strong> aban<strong>do</strong>nei a presidência deixei com<br />

quase um milhão e duzentos <strong>em</strong> caixa. Então, essa questão nós t<strong>em</strong>os que abrir os olhos e<br />

saber quan<strong>do</strong> se fala:”- Nós t<strong>em</strong>os que analisar o associa<strong>do</strong>”, porque to<strong>do</strong>s od departamentos<br />

que nós formos, to<strong>do</strong>s vão pedir melhoria e nós t<strong>em</strong>os dezessete departamentos aqui dentro<br />

<strong>do</strong> Taubaté Country Club e os dezessete vão pedir melhorias. A Diretoria, como eu falei,<br />

assumi pensan<strong>do</strong> quanto t<strong>em</strong> lá <strong>em</strong> cima, enquanto que nós <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> dev<strong>em</strong>os ter a<br />

consciência de que t<strong>em</strong> que assumir falan<strong>do</strong>: “- quanto que nós t<strong>em</strong>os que economizar para<br />

que nós possamos ter dinheiro para fazer obras”, e aí nós já estamos abrin<strong>do</strong> essa lacuna que<br />

está aí hoje de nós fazermos uma parceria, porque se a gente forçar uma parceria <strong>da</strong> Diretoria<br />

Executiva para o <strong>Conselho</strong>, o que nós vamos fazer?, nós vamos fazer com que eles<br />

economiz<strong>em</strong> e também nós ir<strong>em</strong>os passar a ter dinheiro, porque hoje se aparecer, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, o terreno <strong>do</strong> Zito e ele nos colocar que quer três milhões, nós vamos ter que financiar<br />

<strong>do</strong>is milhões na Caixa, e isso vai nos custar dinheiro, porque é uma condição “sine qua non” a<br />

to<strong>do</strong>s nós que t<strong>em</strong>os que adquirir essas áreas, porque o clube mu<strong>da</strong> se adquirirmos essas<br />

áreas. E, esse fun<strong>do</strong> ele foi cria<strong>do</strong> especificamente para comprar essas áreas. Então, vamos<br />

deixar a amizade de la<strong>do</strong>, porque quan<strong>do</strong> eu assumi o Presidente era o Miglioli, e estão aqui os<br />

Conselheiros mais antigos que sab<strong>em</strong> que eu vim aqui fazer um pacto de que não iríamos <strong>da</strong>r<br />

mais na<strong>da</strong> para a Diretoria e nós assumimos com cento e vinte mil e hoje estamos com um<br />

milhão e duzentos, mas estamos juntan<strong>do</strong> dinheiro. Apareceu uma área de trezentos e<br />

cinquenta mil para nós comprarmos aqui <strong>do</strong> la<strong>do</strong>. Agora, é uma posição que dev<strong>em</strong>os ter se<br />

vamos <strong>em</strong>prestar o dinheiro <strong>em</strong>prestamos, se é uma parceria vamos fazer uma parceria, mas<br />

não ficar abrin<strong>do</strong> mão <strong>do</strong> dinheiro, porque eu até enten<strong>do</strong> que to<strong>da</strong> Diretoria que entrar quer<br />

fazer uma grande obra, e, se eu estivesse na Diretoria não tenham dúvi<strong>da</strong> também iria querer


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fazer e não seria com cento e vinte mil, mas com um milhão e duzentos e deixar esse salão<br />

aqui maravilhoso, mas eu gostaria que nós tivéss<strong>em</strong>os <strong>em</strong> mente que esse dinheiro é para<br />

adquirir as áreas adjacentes e também cobrir alguma catástrofe.<br />

Presidente Luis Gustavo: seguin<strong>do</strong> a regulamentação, como o Dr. Miglioli foi cita<strong>do</strong> ele quer<br />

falar. Como esse assunto saiu de pauta eu pediria a colaboração de vocês o Dr. José Luiz vai<br />

falar e depois o Conselheiro Roberto e se a gente puder ao final <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is passamos ao próximo<br />

it<strong>em</strong>.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: não vou falar <strong>do</strong> toboágua. O negócio é o seguinte pessoal, eu<br />

tinha um sonho quan<strong>do</strong> virei Presidente <strong>do</strong> TCC eu fui cria<strong>do</strong> nesse salão aqui, aqui foi a minha<br />

primeira namora<strong>da</strong>, foi minha infância, foi minha a<strong>do</strong>lescência aqui nesse salão. O pessoal aqui<br />

<strong>em</strong> cima Dr. Toninho, a “diva” aqui <strong>em</strong> cima. Eu tinha um sonho só que não podia mexer nisso<br />

porque aqui era tomba<strong>do</strong>. Eu arrumei um parecer de advoga<strong>do</strong>, no valor de oitenta mil reais,<br />

ele deu de graça para o Taubaté Country Club e peticionamos junto ao Departamento Jurídico<br />

<strong>da</strong> Prefeitura e fui para briga com a Câmara Municipal. A Câmara Municipal ficou meia hora<br />

usan<strong>do</strong> a televisão e o microfone falan<strong>do</strong> mal de mim, e fizeram um ato de repúdio contra a<br />

minha pessoa e man<strong>da</strong>ram para to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong>des de Taubaté, os Juízes, Promotores, até<br />

os meus superiores hierárquicos e botaram na internet, nos jornais manchete de moção de<br />

repúdio ao Presidente <strong>do</strong> Taubaté Country Club. Ficaram ao meu la<strong>do</strong> o Lula, o Dr. Toninho<br />

Marcondes, o Arcione também participou firm<strong>em</strong>ente disso e nós tínhamos seiscentos e<br />

sessenta mil reais de dívi<strong>da</strong> de associa<strong>do</strong>. Nós montamos um setor de cobrança e fiz<strong>em</strong>os isso<br />

para receber, receb<strong>em</strong>os um bom valor e eu falei comigo “bom, estou com um bom valor para<br />

começar a reforma <strong>do</strong> Taubaté Country Club, revogamos o tombamento, aprovamos o projeto<br />

<strong>da</strong> prefeitura”. Um dia eu recebo um telefon<strong>em</strong>a na minha casa sete e meia <strong>da</strong> manhã, era o<br />

Corbani, dizen<strong>do</strong> que a piscina afun<strong>do</strong>u, a partir <strong>da</strong>í minha vi<strong>da</strong> virou uma desgraça, eu fiquei<br />

<strong>do</strong>ente, tomei calmante, falaram que eu estava furtan<strong>do</strong> dinheiro <strong>do</strong> TCC, que eu estava<br />

ganhan<strong>do</strong> bola <strong>da</strong> comissão. Eu não participei <strong>da</strong> comissão, não fiz uma concorrência, eu não<br />

participei de na<strong>da</strong>. Acabaram com a minha saúde, acabaram com a minha vi<strong>da</strong> e acabaram<br />

com meu sonho, e, qu<strong>em</strong> que acompanhou tu<strong>do</strong> isso foi o <strong>Conselho</strong> na obra. Então, se eu<br />

deixei o conselho com cento e vinte mil reais, foi porque eu gastei setecentos mil na piscina e<br />

fui buscar sócios deve<strong>do</strong>res com uma comissão orienta<strong>da</strong> e forma<strong>da</strong> pelo Dr. Toninho Abud de<br />

cobrança. Então, eu perdi, nessa brincadeira, a minha digni<strong>da</strong>de perante o meu superior<br />

hierárquico e a minha saúde, mas eu tenho que dizer o seguinte, se eu deixei com cento e<br />

vinte mil reais eu fiz tu<strong>do</strong> com serie<strong>da</strong>de e de coração.


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Conselheiro Roberto Rezende Ribeiro: boa noite Mesa, Senhores Conselheiros. Eu acho que a<br />

gente deveria estipular ou colocar o que é obra estrutural e manutenção, porque no meu ver<br />

como engenheiro, isso são obras estruturais e não é responsabili<strong>da</strong>de de manutenção. Acho<br />

que poderia colocar como locação de imóvel, a obra estrutural é <strong>do</strong> proprietário, a manutenção<br />

pintura essas coisas é <strong>do</strong> locatário. Eu agradeço.<br />

Conselheiro Arcione Ferreira Viagi: bom, esse it<strong>em</strong> saiu <strong>da</strong> pauta, nós vamos fazer uma<br />

reunião <strong>da</strong> comissão fiscal e a Mesa vai marcar uma extraordinária. O próximo it<strong>em</strong> que eles<br />

pediram foram as duas quadras. Então, nós vamos falar <strong>da</strong> quadra 2, primeiro, que é a de taco.<br />

O ex<strong>em</strong>plo que o Maurinho deu aqui o rapaz que sofreu acidente foi na quadra 2, é um rapaz<br />

que não é sócio e que estava disputan<strong>do</strong> o campeonato com a gente, entrou uma ferpa, mas<br />

na época a gente não sabia a gravi<strong>da</strong>de. Em segui<strong>da</strong> um rapaz morreu, recent<strong>em</strong>ente, que<br />

com uma ferpa pegou a f<strong>em</strong>ural dele e acabou morren<strong>do</strong>. Então, aquela quadra lá ela é taco, e,<br />

por coincidência o dia que estavam raspan<strong>do</strong> aqui, nós tiv<strong>em</strong>os uma reunião. Eu dei uma<br />

especula<strong>da</strong> para sabe o quanto tinha custa<strong>do</strong> para fazer esse piso aqui e foi feito um<br />

orçamento com a mesma <strong>em</strong>presa que fez aqui para a quadra 2 que é de taco, e é para raspar,<br />

calafetar, envernizar de novo e fazer a marcação. Então, essa quadra, a comissão especial<br />

achou que já tinha condições de trazer para votação, também, é um investimento também a<br />

recuperação <strong>do</strong> piso <strong>da</strong> quadra ...<br />

Presidente Luis Gustavo: Arcione, só um momento. O Conselheiro Csuka veio até à Mesa, e,<br />

no entendimento dele ele pediu vista <strong>do</strong> processo na íntegra. Então, como a gente tinha<br />

fragmenta<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> it<strong>em</strong> que ele colocar ele vai pedir vista ...<br />

Conselheiro Arcione: não, mas ele pede vista, mas acho que o <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> que conhecer<br />

pelo menos os valores, porque eu acho que não se pode parar os processos, se a gente<br />

começar a ter a postura de barrar tu<strong>do</strong> por meio de vista nós não vamos an<strong>da</strong>r na<strong>da</strong> com na<strong>da</strong>.<br />

Então, eu gostaria de falar <strong>do</strong>s valores, eu acho que t<strong>em</strong> coisa que precisa ser delibera<strong>da</strong> hoje,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, ...não, mas não delibera<strong>do</strong> referente dinheiro Décio, mas por ex<strong>em</strong>plo a comissão<br />

t<strong>em</strong> uma proposta para fazer na outra quadra aqui que para continuar a fazer o levantamento<br />

de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, a gente precisa de uma definição <strong>do</strong> conselho.<br />

Presidente Luis Gustavo: então, eu vou fazer uma colocação. Como o Conselheiro Csuka<br />

pediu vistas <strong>do</strong> processo, e, como o regimento funciona hoje que com o pedi<strong>do</strong> de vista ele sai<br />

<strong>da</strong> pauta, enquanto a gente não puder fazer outra coisa, eu sugiro a pedir e explicar ao Senhor<br />

Csuka que existe nesse processo fracionamentos que não delibera dinheiro e sim qual o piso,<br />

se nós pod<strong>em</strong>os trocar ... exatamente falar <strong>do</strong> procedimento. O Arcione t<strong>em</strong> mais detalhes,


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mas é que hoje é taco, mas t<strong>em</strong> piso <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong>, se t<strong>em</strong> maior quali<strong>da</strong>de ou não. Eu estou<br />

ven<strong>do</strong> o Senhor Csuka concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong>, eu não considero t<strong>em</strong>po perdi<strong>do</strong>, eu também concor<strong>do</strong><br />

com o Arcione que é para que to<strong>do</strong>s tenham ciência, porque no final eu ain<strong>da</strong> vou anunciar<br />

uma reunião extraordinária, porque tenho conversa<strong>do</strong> com alguns conselheiros, o próprio Dr.<br />

José Luiz Miglioli, e, acredito que até o Csuka que pediu vistas, isso não quer dizer que ele vai<br />

votar ao contrário ele só quer ter mais detalhes. Então, como o verão está se aproximan<strong>do</strong> e a<br />

gente que v<strong>em</strong> ao clube sabe que existe a necessi<strong>da</strong>de que a gente vote isso, eu acho que<br />

antes <strong>do</strong> final <strong>do</strong> mês a gente montaria uma reunião para que a gente possa deliberar. Então,<br />

como a reunião pode ser dentro deste mês, eu acho que o Arcione pode terminar a explicação<br />

e o que não for valor a deliberar, acredito, que a gente possa até ir avançan<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro Arcione: então, na quadra 2 é raspar o taco e invernizar de novo, a gente achou<br />

que era viável trazer, mas a outra quadra 1 hoje ela é de assoalho, e, como já foi fala<strong>do</strong> aqui<br />

pelo Lula que a seis sete anos atrás foi reforma<strong>do</strong> lá e foi gasto setenta mil reais, e, a gente<br />

não pode cometer o mesmo erro que nós comet<strong>em</strong>os no passa<strong>do</strong>. Na época foi dito o seguinte,<br />

vamos fazer de assoalho e nunca mais vamos fazer na<strong>da</strong> que não seja esporte, só que aquele<br />

ginásio lá é a única opção que nós t<strong>em</strong>os para fazer os nossos bailes, então, não d<strong>em</strong>orou<br />

muito, até porque o fato de não usar aquele salão para festa acabou fazen<strong>do</strong> aquele tabla<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> cima <strong>da</strong> piscina, que exist<strong>em</strong> vários indícios de que a piscina foi perdi<strong>da</strong> a manta dela, por<br />

causa <strong>da</strong> vibração <strong>da</strong>quele tabla<strong>do</strong> que fizeram <strong>do</strong>is ou três anos segui<strong>do</strong>s para o carnaval.<br />

Então, a gente tenta tampar uma coisa e destampa outra. Qual o probl<strong>em</strong>a <strong>da</strong>quela quadra?<br />

Ela é sob sarrafo, t<strong>em</strong> um vão <strong>em</strong>baixo, e se cair água ali não t<strong>em</strong> como enxugar, ela vai<br />

apodrecer por baixo, e a gente está sujeito a isso quan<strong>do</strong> dá uma festa lá, quan<strong>do</strong> deu essa<br />

chuva lateral que entrou pela própria estrutura. Então, nós vimos o seguinte, se for fazer o piso<br />

de madeira de novo, fica <strong>em</strong> torno de cento e quarenta a cento e sessenta mil reais. E, aí foi<br />

b<strong>em</strong> l<strong>em</strong>bra<strong>do</strong> que a própria Federação Paulista de Futebol de Salão é piso sintético. Então, o<br />

piso sintético que é poliuretano <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> com amortecimento ele fica <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de setenta<br />

mil reais. Primeiro, a gente s<strong>em</strong>pre que for fazer alguma coisa lá terá que colocar uma<br />

proteção, aquelas mantas de proteção, mas se cair água ou bebi<strong>da</strong>, não vai estragar a quadra<br />

como estragou essa. Então, o que nós troux<strong>em</strong>os, até para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de no levantamento<br />

dessa reforma <strong>da</strong> quadra é nossa proposta <strong>da</strong> comissão especial é; se for olhar nos sites e tal<br />

vão falar: -“o melhor piso para quadra poliesportiva é assoalho”. Qual a condição? Não pode<br />

cair uma gota de água nele, não pode usar para outra coisa que não seja o esporte, não é o<br />

nosso caso hoje. Então, nossa posição é continuar o levantamento de preço, continuar a


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pensar na reforma <strong>da</strong> quadra, mas descartar o assoalho e ir para situação que a própria<br />

Federação Paulista já a<strong>do</strong>tou que é o piso sintético <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> ...<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: não, não dá. Então, isso eu gostaria que pudesse ser oficial, viu “Zé”, mas<br />

é o seguinte, t<strong>em</strong> uma estrutura que faz parte <strong>da</strong> estrutura <strong>do</strong> ginásio que não permite quebrar<br />

determina<strong>da</strong>s paredes lá. Então, é uma quadra que nós vamos consertar lá vai poder continuar<br />

ten<strong>do</strong> jogo, dá para jogar a Federação Paulista aqui, campeonato nós jogamos várias vezes, a<br />

série ouro <strong>do</strong> campeonato Paulista, mas campeonato s<strong>em</strong>i profissional não dá. Então, t<strong>em</strong> que<br />

pensar <strong>em</strong> outra alternativa se quiser um dia voltar a fazer isso. A comissão quer o aval <strong>do</strong><br />

<strong>Conselho</strong> para descartar o assoalho e encaminhar o trabalho de reforma <strong>da</strong>quela quadra, não<br />

é que vai fazer já n<strong>em</strong> t<strong>em</strong> os orçamentos ain<strong>da</strong>, mas fazer de piso sintético <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> que<br />

a gente pode continuar usan<strong>do</strong> para outras coisas s<strong>em</strong> o risco de que <strong>da</strong>qui seis anos perder o<br />

investimento como perdeu nessa <strong>da</strong>qui que foi por causa de ter molha<strong>do</strong> a quadra.<br />

Conselheiro Luiz Mauro Gomes Oliveira: quero só fazer uma colocação. Quan<strong>do</strong> foi reforma<strong>da</strong><br />

a outra quadra, ela acabou de ser reforma<strong>da</strong>, o que acontece, t<strong>em</strong> um probl<strong>em</strong>a sério diz<strong>em</strong><br />

que foi conserta<strong>do</strong>, mas acho que antes de trocar o piso <strong>da</strong> quadra t<strong>em</strong> que esperar cair uma<br />

boa chuva ou fazer um bom teste, essa quadra t<strong>em</strong> um probl<strong>em</strong>a crônico qualquer chuva a<br />

mais o fun<strong>do</strong> alaga, então, se vai gastar setenta, c<strong>em</strong>, cento e sessenta mil reais no piso novo<br />

e vai alagar a quadra e vai estragar o piso. Então, primeiro eu acho que t<strong>em</strong> que ser<br />

conserta<strong>do</strong>s os probl<strong>em</strong>as de manutenção que t<strong>em</strong> no ginásio para depois fazer o piso, e outra<br />

a quadra nova também logo que foi reforma<strong>da</strong> já teve show, teve festa de final de ano de jazz e<br />

nunca foi coloca<strong>da</strong> uma proteção na quadra. A associação faz show com dez mil pessoas lá<br />

t<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre proteção e a quadra está s<strong>em</strong>pre boa. Aqui nunca foi coloca<strong>do</strong> nenhum tipo de<br />

proteção. Eu acho que a partir <strong>do</strong> momento que for libera<strong>do</strong> e que for troca<strong>do</strong> o piso t<strong>em</strong> que<br />

ter um comprometimento <strong>da</strong> Diretoria um <strong>do</strong>cumento que qualquer evento que ela for fazer lá<br />

ela vai ter que colocar a proteção adequa<strong>da</strong> para não acabar a quadra e não precisar ficar<br />

trocan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> ano e não ter manutenção.<br />

Conselheiro Arcione: na linha que o Maurinho colocou isso nós t<strong>em</strong>os o poder de fazer.<br />

Quan<strong>do</strong> nós tiv<strong>em</strong>os to<strong>do</strong> esse gasto com a piscina aqui, uma coisa que foi delibera<strong>da</strong> pelo<br />

<strong>Conselho</strong> é que no pátio <strong>da</strong> piscina a Diretoria não pode colocar estrutura nenhuma. Então, a<br />

partir <strong>do</strong> momento que a gente liberar o dinheiro para reformar a quadra nós pod<strong>em</strong>os deliberar<br />

aqui que a Diretoria não pode fazer nenhum evento lá mais s<strong>em</strong> proteção no piso, a gente t<strong>em</strong><br />

esse poder, na piscina hoje ninguém pode fazer mais na<strong>da</strong> <strong>em</strong> cima <strong>da</strong> piscina, se fizer o


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<strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong> o poder de <strong>em</strong>bargar e abrir um processo administrativo, então, a gente t<strong>em</strong><br />

essa força é só a gente deliberar aqui. Eu acho mais pra frente nós vamos chegar nesse ponto,<br />

quan<strong>do</strong> a gente tiver o orçamento <strong>do</strong> piso que nós acertarmos aqui, porque na comissão a<br />

gente viu muita diferença de preço, sen<strong>do</strong> que a gente acha que vai ter probl<strong>em</strong>a se fizer de<br />

madeira de novo, então, a gente já queria eliminar a madeira para chegar <strong>da</strong>qui um mês com<br />

os orçamentos para reformar a quadra e levantar alguém aqui e falar “não, mas o ideal é fazer<br />

de madeira” então, a gente queria, antes de fazer to<strong>do</strong> o levantamento de preço que t<strong>em</strong> que<br />

fazer já eliminar a madeira e fazer piso sintético, e, o maior aval que a gente podia ter disso é<br />

que a própria Federação Paulista de Futebol as quadras dela são piso sintético ...<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: é maior que o assoalho, não tenho aqui agora, mas pra gente pelo menos<br />

se cair um copo de água lá ou se chover, como nós t<strong>em</strong>os um probl<strong>em</strong>a realmente lá, vai<br />

enxugar e não vai estragar a quadra o piso sintético....<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: não, não os jogos regionais foi coloca<strong>do</strong> tapete ... não, não, o piso esse<br />

<strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> com amortecimento ele t<strong>em</strong> a mesma configuração que esse que foi feito para o<br />

campeonato que teve aqui, esse aqui é <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> com amortecimento, é como se fosse<br />

pegar o que foi usa<strong>do</strong> nos jogos regionais que colocaram a manta <strong>em</strong> cima, só que já vai ser<br />

praticamente essa manta, já é aprova<strong>do</strong>. Então, isso que eu queria, viu Csuka isso fosse<br />

aprova<strong>do</strong>, delibera<strong>do</strong>, discuti<strong>do</strong> se a gente continua com piso <strong>em</strong>borracha<strong>do</strong> sintético ou se<br />

continuamos pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> por assoalho e <strong>da</strong>qui seis anos, qu<strong>em</strong> sabe, ao invés de cento e<br />

quarenta porque foi setenta há seis anos atrás, já está cento e quarenta, cento e sessenta, e<br />

<strong>da</strong>qui há seis anos está in<strong>do</strong> para duzentos, trezentos mil reais para reformar a quadra de novo<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: isso, não, não ela é aprova<strong>da</strong> para fazer. Quer colocar <strong>em</strong> deliberação?<br />

Presidente Luis Gustavo: não haven<strong>do</strong> na<strong>da</strong> que impeça, acho que a gente podia votar com<br />

relação ao piso, eu tenho que priorizar, e como eu estou ven<strong>do</strong> a maioria nós vamos colocar<br />

<strong>em</strong> votação vou colocar primeiro o piso sintético ... pois não...<br />

Conselheiro Marcos Vinício Monteiro Meireles: eu acho que para continuar o levantamento <strong>do</strong><br />

orçamento a gente deveria casar o orçamento, porque no ginásio nós vamos usar aquele<br />

espaço para outras ativi<strong>da</strong>des, então, eu proponho que seja casa<strong>do</strong> não só o piso com<br />

amortecimento sintético, mas também a proteção desse piso para que a gente noção de


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quanto é que irá custar a proteção, porque põe o piso e depois irá ver a proteção, é melhor<br />

fazer uma coisa só.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu também acho e pod<strong>em</strong>os fazer que independente <strong>do</strong> piso que seja<br />

feita já a proteção porque sen<strong>do</strong> madeira ou não a proteção vai ter que ser utiliza<strong>da</strong>. Quan<strong>do</strong><br />

chegar para nós na próxima reunião a gente já pode adiantar que a diretoria mande para nós o<br />

orçamento <strong>da</strong> proteção porque a gente já delibera um pacotão, digamos assim. Eu vou colocar<br />

<strong>em</strong> deliberação. Aqueles que for<strong>em</strong> favoráveis a colocação <strong>do</strong> piso sintético, não haven<strong>do</strong><br />

nenhuma manifestação contraria, fica, então, descarta<strong>da</strong> a madeira e ira trabalhar <strong>em</strong> cima <strong>do</strong><br />

sintético e com proteção. Aprova<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro Arcione: mais um it<strong>em</strong> qualitativo que eu queria também discutir aqui para<br />

encaminhar outro pedi<strong>do</strong> <strong>da</strong> Diretoria. A comissão t<strong>em</strong> vários pedi<strong>do</strong>s e à medi<strong>da</strong> que vai<br />

an<strong>da</strong>n<strong>do</strong> nós vamos trazen<strong>do</strong> e se aprovar aprovou se não aprovar não aprovou. Um outro<br />

it<strong>em</strong> que foi pedi<strong>do</strong> é o forro <strong>do</strong> salão. Existe a chance, não sei qual é o percentual, <strong>do</strong><br />

bombeiro não aprovar mais na<strong>da</strong> porque esse pano aqui não é aprova<strong>do</strong> para um salão com<br />

evento. A Diretoria apresentou a proposta de fazer o forro de gesso. Eu levantei a questão que<br />

hoje exist<strong>em</strong> forros de PVC imitan<strong>do</strong> madeira de quali<strong>da</strong>de muito boa, na altura que nós t<strong>em</strong>os<br />

aqui de pé de direito não dá n<strong>em</strong> para perceber que não é madeira, porque nós t<strong>em</strong>os o<br />

mesmo probl<strong>em</strong>a <strong>da</strong>quela quadra lá, porque o nosso telha<strong>do</strong> não é protegi<strong>do</strong> para não entrar<br />

água, e se a gente fizer um forro de gesso aqui não vai d<strong>em</strong>orar muito para ter mancha pelo<br />

gesso e vai acontecer o que tinha aconteci<strong>do</strong> anteriormente com o forro que é que começa a<br />

amolecer o gesso e cair, e, não é só uma questão de diferença de preço, mas fica a metade <strong>do</strong><br />

preço fazer PVC <strong>do</strong> que fazer de gesso. Então, eu sei que, e a própria Diretoria manifestou que<br />

o gesso é mais bonito e recupera mais o que é o salão, só que a gente t<strong>em</strong> que pensar na<br />

funcionali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> dinheiro que nós estamos aplican<strong>do</strong>. Então, se for fazer gesso eu acho que a<br />

gente teria que tirar to<strong>do</strong> o telha<strong>do</strong>, eu vou falar o que eu fiz na minha <strong>em</strong>presa recent<strong>em</strong>ente,<br />

tira o telha<strong>do</strong> tira a ripa, coloca a manta, põe to<strong>da</strong> ripa de novo, t<strong>em</strong> que comprar to<strong>do</strong><br />

ripamento de novo, não dá pra aproveitar a ripa, e põe a telha de novo e <strong>da</strong>í protege para não<br />

entrar água, agora, se for fazer gesso no telha<strong>do</strong> <strong>do</strong> jeito que está é gastar três vezes porque<br />

vai perder o gesso de novo. Então, a minha sugestão é e foi na comissão, e os m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong><br />

comissão concor<strong>da</strong>ram com que a gente visse a possibili<strong>da</strong>de e o encaminhamento para fazer<br />

um forro de PVC, e aí se a gente t<strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong> se vai ficar bonito ou não, não aprova<br />

simplesmente de falar, pede uma d<strong>em</strong>onstração, vejam onde t<strong>em</strong> forro de PVC e vamos olhar,<br />

se não for condizente com a quali<strong>da</strong>de que a gente quer ter aqui não faz<strong>em</strong>os, mas antes de


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descartar, eu acho que a gente t<strong>em</strong> que pelo menos ver primeiro como a gente fez com a<br />

quadra e assim mesmo a gente tinha dúvi<strong>da</strong> se o assoalho não era melhor mesmo, e aí foi<br />

l<strong>em</strong>bra<strong>do</strong> pelo Hilton que a Federação Paulista é de piso sintético, aí nós fomos ver<br />

confirmamos. Então, era um outro it<strong>em</strong> que a gente queria pelo menos ter uma visão <strong>do</strong>s<br />

conselheiros. Se a gente vai para um levantamento de preço por que a Diretoria está com boa<br />

intenção, eu sou a favor, pessoalmente, mas o <strong>Conselho</strong> vai aprovar ou não, eles não quer<strong>em</strong><br />

fazer só o forro de PVC, eles estão pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> colocar ar condiciona<strong>do</strong> no salão, e eu acho<br />

que a gente já passou <strong>do</strong> momento de ter ar condiciona<strong>do</strong> no salão, então, não é só o forro, o<br />

forro custa dez mil reais, quinze mil reais, o ar condiciona<strong>do</strong> já vai custar quarenta e mais<br />

alguma melhoria que faça já vai para um investimento razoável, mas eu acho que a gente deve<br />

pensar <strong>em</strong> fazer esse tipo de coisa, qu<strong>em</strong> a dez anos atrás tinha ar condiciona<strong>do</strong> no carro, e<br />

agora hoje qu<strong>em</strong> não t<strong>em</strong> ar condiciona<strong>do</strong> no carro, nós mu<strong>da</strong>mos a relação de ambiente<br />

nossa, se no salão era possível ficar s<strong>em</strong> ar condiciona<strong>do</strong>, hoje não é, a gente perde alguns<br />

eventos aqui por falta de ar. A nossa linha é <strong>do</strong> mesmo jeito que foi o piso <strong>da</strong> quadra<br />

encaminhar para alguma alternativa que não seja o gesso no levantamento de colocação <strong>do</strong><br />

forro <strong>do</strong> salão nobre, é isso que eu gostaria também de passar a vocês e ouvir <strong>do</strong>s<br />

Conselheiros.<br />

Presidente Luis Gustavo: Dr. José Luiz Miglioli, está com a palavra.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: bom, tenho que parabenizar você Arcione porque está fazen<strong>do</strong><br />

um belo trabalho. Eu só queria fazer uma colocação no seguinte, eu sou favorável de investir o<br />

que precisar de dinheiro aqui, vou antecipar meu voto, só que t<strong>em</strong> um projeto, vocês estão<br />

ven<strong>do</strong> o investimento <strong>em</strong> cima <strong>do</strong> projeto aprova<strong>do</strong> pela Prefeitura? É isso que eu queria saber,<br />

porque como já t<strong>em</strong> um projeto aprova<strong>do</strong> vamos gastar quarenta, cinquenta, sessenta, mas<br />

definitivamente, porque aí é o seguinte, no próximo investimento a gente cobre aquela laje lá, o<br />

próximo investimento a gente quebra o palco e aumenta para lá, entendeu, eu acho que a<br />

gente já t<strong>em</strong> que fazer seguin<strong>do</strong> o projeto. Só isso que eu queira colocar. Se vai ficar <strong>em</strong><br />

oitenta, c<strong>em</strong> ou cento e cinquenta vamos fazer, acho que merece, o TCC merece uma coisa<br />

dessa, o associa<strong>do</strong> está precisan<strong>do</strong> disso, agora o que acontece fazer fora o projeto só se for<br />

coisa de cinco mil reais porcaria que depois joga fora. É isso que eu gostaria que você desse<br />

uma olha<strong>da</strong> com calma.<br />

Presidente Luis Gustavo: Senhor Lula.<br />

Conselheiro Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim: Senhor Arcione eu gostaria de pedir a Vossa<br />

Excelência que fizesse o levantamento total <strong>do</strong> quanto que isso vai custar porque como Vossa


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Excelência já afirmou é uma lista, e ain<strong>da</strong> nós t<strong>em</strong>os uma reclamação que foi o que eu coloquei<br />

se for para reformar os dezessete departamentos esse um milhão e duzentos que nós t<strong>em</strong>os<br />

não vai <strong>da</strong>r para na<strong>da</strong>, então, nós t<strong>em</strong>os a sauna que está pedin<strong>do</strong> um dinheiro para fazer<br />

reforma na sauna há muito t<strong>em</strong>po, o vestiário que também está precisan<strong>do</strong> há muito t<strong>em</strong>po,<br />

cobrir a piscina que também está pedin<strong>do</strong> há muito t<strong>em</strong>po. Então, ou nós vamos ter a postura<br />

de falar que vamos usar to<strong>do</strong> o dinheiro <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial ou nós vamos fazer priori<strong>da</strong>des para<br />

comprar o terreno e a gente v<strong>em</strong> executar essas obras, porque segun<strong>do</strong> Vossa Excelência é<br />

uma lista, e, se a gente for observar essa lista t<strong>em</strong> o vestiário, t<strong>em</strong> a sauna e a sauna eu acho<br />

que é o departamento que mais t<strong>em</strong>po procura fazer reforma lá, só que não está na lista <strong>da</strong><br />

Diretoria, mas poderá voltar. Então, nós t<strong>em</strong>os que observar quanto será o volume de dinheiro<br />

que eles estão pedin<strong>do</strong>, se nós vamos liberar esse volume ou se nós vamos priorizar, porque<br />

para arrumar o clube parece-me que o Dr. Miglioli já tinha feito um levantamento que para<br />

deixar o TCC “dez”, ia nos custar quase cinco milhões, só que nós não tínhamos dinheiro e a<br />

gente teria que executar por partes. Então, eu gostaria que Vossa Excelência antes de colocar<br />

<strong>em</strong> votação se tiver o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> de colocar o total <strong>do</strong> dinheiro que está sen<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong>, quanto<br />

nós t<strong>em</strong>os, e se nós deveríamos fazer por priori<strong>da</strong>de a execução dessas obras, só que nós<br />

vamos voltar a ter cento e vinte mil de novo no caixa. Só isso.<br />

Conselheiro Arcione: só uma coisa sobre isso. Eu acho que já foi coloca<strong>do</strong> duas vezes essa<br />

questão se nós vamos guar<strong>da</strong>r o dinheiro para investimento ou se vamos usar, eu sugiro ao<br />

Presidente que a gente coloque <strong>em</strong> deliberação essa questão, porque números são<br />

complexos, eu não questiono, mas não concor<strong>do</strong> com números que foram coloca<strong>do</strong>s aqui. E,<br />

eu acho que se a gente precisa de cinco milhões para deixar o clube legal o dinheiro que nós<br />

t<strong>em</strong>os para fazer hoje está dentro <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>. Então, eu já sugeri ao Presidente para pegar o<br />

Presidente <strong>da</strong> Diretoria e fazer uma proposta de compra <strong>do</strong>s terrenos que nós t<strong>em</strong>os à nossa<br />

volta, já falamos sobre isso. E aí é o seguinte eu acho que t<strong>em</strong> valor o terreno aqui <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />

para nós, mas se o cara for intransigente e estiver especulan<strong>do</strong> <strong>em</strong> cima disso, eu acho que a<br />

gente t<strong>em</strong> que descartar, e até estava l<strong>em</strong>bran<strong>do</strong> b<strong>em</strong> no próprio estacionamento que nós<br />

t<strong>em</strong>os hoje funcionou durante muito t<strong>em</strong>po o clube <strong>do</strong> Sesc ali, se não me engano, e eu<br />

mesmo não sen<strong>do</strong> um hábil joga<strong>do</strong>r de futebol cheguei a jogar na quadra que está d<strong>em</strong>arca<strong>da</strong><br />

até hoje lá, você entra para estacionar t<strong>em</strong> a d<strong>em</strong>arcação <strong>da</strong> quadra. Então, eu acho que a<br />

gente t<strong>em</strong> que fazer uma proposta de compra e se pedir <strong>do</strong>is milhões e a gente achar que vale<br />

vamos <strong>em</strong>prestar dinheiro, vamos fazer como foi feito no passa<strong>do</strong> quotização para o sócio e<br />

vamos comprar, agora, se ele fizer corpo duro de que não quer vender eu acho que a gente


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t<strong>em</strong> que descartar e não pod<strong>em</strong>os ficar preso por causa disso. Se der para comprar aquela<br />

casa que está no meio de duas quadras nossas lá t<strong>em</strong>os que comprar aquela casa, este outro<br />

terreno aqui não sei se precisamos e esse aqui não vão vender para ninguém também porque<br />

está no meio <strong>do</strong> mato, não vale na<strong>da</strong> isso, e parece que no leilão que estão fazen<strong>do</strong> pediram<br />

trezentos e cinquenta mil no lance mínimo, ninguém vai comprar essa porcaria, não t<strong>em</strong> frente,<br />

não t<strong>em</strong> na<strong>da</strong>. Então, eu acho que a gente t<strong>em</strong> que por <strong>em</strong> deliberação isso, minha sugestão,<br />

para que a gente possa definir nós vamos continuar melhoran<strong>do</strong> o clube com esse dinheiro ou<br />

nós vamos fazer mais na<strong>da</strong> com ele esperan<strong>do</strong> ...<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: qu<strong>em</strong> que vai pagar trezentos e cinquenta mil? Eu não pago.<br />

Vice-Presidente O<strong>do</strong>rico Passarelli: só uma coisa, eu gostaria de sair <strong>da</strong>qui antes <strong>da</strong> meia<br />

noite. Então, para eu sair <strong>da</strong>qui antes <strong>da</strong> meia noite acho que nós t<strong>em</strong>os que ter foco na<br />

reunião a pauta é relativa ao parecer <strong>da</strong> comissão especial para levantamento <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> que foi<br />

solicita<strong>do</strong> pela Diretoria Executiva. A proposta <strong>do</strong> Arcione já foi tira<strong>do</strong> valores porque foi pedi<strong>do</strong><br />

vista. O que eu consigo entender é que isso ele está tentan<strong>do</strong> <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de no processo<br />

que eles vão fazer essa comissão especial e a comissão fiscal para <strong>da</strong>r o parecer se vai liberar<br />

verba ou não. Se nós sairmos <strong>do</strong> foco se vamos comprar senão vamos nós não vamos chegar<br />

no final disso <strong>da</strong>qui. É b<strong>em</strong> simples, exist<strong>em</strong> algumas propostas de trocas de piso e vários tipos<br />

de piso, a única coisa que ele está pedin<strong>do</strong> ao senhores é que nós vamos votar se nós vamos<br />

trocar o piso para tal material, ok? Ok e vai <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de gente, nós não vamos votar mais<br />

na<strong>da</strong>. Agora se ca<strong>da</strong> it<strong>em</strong> que ele falar aqui o cara voltar e falar <strong>do</strong> que vai comprar, <strong>do</strong> que vai<br />

deixar é só colocar esse posicionamento, ele está colocan<strong>do</strong> duas propostas gesso e PVC,<br />

qual o <strong>Conselho</strong> acha melhor? PVC, acabou. Vai para piscina, vai pegar água salga<strong>da</strong> ou água<br />

<strong>do</strong>ce? É água salga<strong>da</strong>, ponto acabou gente. Não adianta a gente ficar discutin<strong>do</strong> o que vai<br />

comprar, não foi libera<strong>do</strong> o dinheiro nenhum, senão nós não vamos sair <strong>da</strong>qui gente. O que eu<br />

só estou colocan<strong>do</strong> senhores é que veio uma proposta <strong>da</strong> Diretoria essa proposta é ampla t<strong>em</strong><br />

vários tipos de piso, vários tipos de cobertura e o que eles estão pedin<strong>do</strong>, essa comissão<br />

especial está pedin<strong>do</strong>, é para que o <strong>Conselho</strong> tome uma diretriz para o processo e vai ser<br />

encaminha<strong>do</strong> para Diretoria Executiva, aí dá an<strong>da</strong>mento no processo normal, mas o processo<br />

está com vista.<br />

Presidente Luis Gustavo: com a palavra Samiro.<br />

Conselheiro Samiro Feres Junior: boa noite senhores. Inclusive, eu vim só reforçar o que o<br />

amigo O<strong>do</strong>rico acabou de dizer que ele está queren<strong>do</strong> saber qual é a diretriz que ele toma para


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poder trazer o custo para depois vir o projeto para nós e aí a gente poder deliberar se vai<br />

aprovar o <strong>em</strong>préstimo <strong>do</strong> dinheiro ou não. O que vai fazer com o dinheiro é depois agora ele<br />

quer só uma diretriz para <strong>da</strong>r an<strong>da</strong>mento no processo. Se a gente não conseguir sair <strong>da</strong>qui<br />

com isso defini<strong>do</strong> não vai ter n<strong>em</strong> uma coisa n<strong>em</strong> a outra. Vamos deixar ele expor a gente vota<br />

o que ele vai fazer e ele vai <strong>da</strong>r an<strong>da</strong>mento no trabalho vai voltar para cá de novo e aí nós<br />

vamos deliberar o dinheiro ou não, senão é complica<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro Paulo Ferraz <strong>da</strong> Hora: vou procurar ser b<strong>em</strong> objetivo, mas eu concor<strong>do</strong><br />

plenamente com o Arcione que não adianta ele ficar ven<strong>do</strong> qual é o melhor piso, ven<strong>do</strong> se<br />

coloca, se reforma se não reforma, se a gente tiver uma tendência de alguns Conselheiros <strong>em</strong><br />

não concor<strong>da</strong>r se esse dinheiro vai ser usa<strong>do</strong> para melhorias ou não. Então, acho que<br />

realmente antes de partir para qualquer situação de perder o trabalho, o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> se fazer<br />

uma reforma, saber se ela é essencial se não é, é saber se nós vamos a<strong>do</strong>tar a filosofia que foi<br />

cria<strong>da</strong> o fun<strong>do</strong> especial que é só para obras ou não é, porque o terreno <strong>do</strong> “Ucha” foi compra<strong>do</strong><br />

e até hoje ninguém n<strong>em</strong> pensou <strong>em</strong> se fazer na<strong>da</strong>, aí compra o terreno <strong>do</strong> la<strong>do</strong> e fica tão<br />

aperta<strong>do</strong> para se construir que os nossos netos quiçá vão poder usufruir <strong>do</strong> patrimônio que<br />

está sen<strong>do</strong> adquiri<strong>do</strong>, enquanto isso nós vamos ficar com uma quadra que pode matar a gente,<br />

um toboágua que pode machucar criança. Então, a gente t<strong>em</strong> que ter foco primeiro, o que é<br />

melhor vai se fazer um investimento ou um <strong>em</strong>préstimo de três milhões e compra o terreno <strong>do</strong><br />

la<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> o <strong>do</strong> “ucha” até pagar essa dívi<strong>da</strong> e poder se construir algo para que integre ao<br />

patrimônio <strong>do</strong> clube que é uma quadra, um ginásio, sei lá o que vai fazer com o terreno é saber<br />

se a gente vai ter esse ônus de ficar s<strong>em</strong> capital e fazer a ocupação <strong>do</strong> se compra ou fazer o<br />

essencial. Então, antes dele perder o t<strong>em</strong>po dele trabalhan<strong>do</strong> se vai fazer a quadra trocar o<br />

piso ou não é saber se vai autorizar esse dinheiro para fazer a reforma ou não.<br />

Conselheiro Décio Silva Azeve<strong>do</strong>: senhor Presidente seguin<strong>do</strong> alinha <strong>do</strong> Vice-Presidente e <strong>do</strong>s<br />

d<strong>em</strong>ais, eu acho que realmente está se prolongan<strong>do</strong>, já foi retira<strong>do</strong> de pauta, vai se convocar<br />

uma sessão extraordinária para decidir e ain<strong>da</strong> existe uma comissão especial para isso, o que<br />

está se discutin<strong>do</strong> são os tipos forro “a” ou forro “b” piso “a” com forro “b” e acabou, a comissão<br />

trás a essa Casa os <strong>do</strong>is aí a Casa analisa custo e benefício <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is, escolhe um e faz a<br />

<strong>do</strong>ação ou <strong>em</strong>préstimo seja como for, porque senão nós vamos ficar aqui. Senão trás um e<br />

alguém diz que não quer esse piso e tal, se são <strong>do</strong>is trás os <strong>do</strong>is e escolhe o melhor.<br />

Conselheiro Antonio Claudio L<strong>em</strong>i Furquim: boa noite, novamente. O que eu quero dizer é o<br />

seguinte, eu acho que nós estamos começan<strong>do</strong> a misturar as bolas aqui de competência <strong>da</strong><br />

executiva com nossa competência. Nos já estamos falan<strong>do</strong> o material que eles vão usar, cabe


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à Diretoria man<strong>da</strong>r o projeto para nós e nós decidimos sobre o projeto deles de não aceitarmos<br />

ou aceitarmos, mas eles nos passar<strong>em</strong> assim nós estamos passan<strong>do</strong> por cima <strong>da</strong> executiva.<br />

Querer falar que vão usar isso ou aquilo, então, não precisa ter executiva, não, primeiro eles<br />

t<strong>em</strong> que man<strong>da</strong>r o projeto para nós dizen<strong>do</strong> se vai ser de PVC, quanto custa de PVC, quanto<br />

custa o outro aí nós decidimos, porque nós não pod<strong>em</strong>os chegar aqui e falar vai ser isso ou vai<br />

ser aquilo, isso é competência <strong>da</strong> Diretoria Executiva.<br />

Conselheiro Hilton Heliotrópio Matos: Presidente, d<strong>em</strong>ais M<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> Mesa, d<strong>em</strong>ais<br />

companheiros. O que o companheiro falou ali t<strong>em</strong> que l<strong>em</strong>brar que essa comissão não é só de<br />

Conselheiros t<strong>em</strong> <strong>do</strong>is M<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> Diretoria Executiva. Então, esse assunto que nós<br />

troux<strong>em</strong>os aqui hoje, que o companheiro Arcione já falou já está de acor<strong>do</strong> com a Diretoria<br />

Executiva, já está. Agora, quanto ao forro não são duas opções t<strong>em</strong> a terceira que é a <strong>do</strong> José<br />

Luiz que t<strong>em</strong> que ver, t<strong>em</strong> que consultar o projeto, porque foi feito um projeto, t<strong>em</strong> que analisar<br />

também o projeto. Então, são três e eu não sabia disso, quan<strong>do</strong> nós fiz<strong>em</strong>os a reunião nós<br />

falamos só <strong>do</strong> forro ou de gesso ou de PVC, mas t<strong>em</strong> que consultar o projeto. Só isso,<br />

obriga<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro Vitor Geral<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> Ramos: boa noite. Para encurtar essa conversa eu penso o<br />

seguinte, o mais importante agora seria <strong>da</strong>r definição para o toboágua e para quadra. Esse<br />

salão aqui, como o nome diz, é salão nobre, então, acho que a gente tinha que pensar, e faz<br />

muito t<strong>em</strong>po que eu sou sócio aqui e s<strong>em</strong>pre escuto “uma arrumadinha aqui, uma arrumadinha<br />

ali” e nunca a coisa fica perfeita, então, se vai fazer o salão vamos fazer a coisa direita fazer<br />

um negócio bacana, porque fazer o salão nobre, depois <strong>da</strong>qui a cinco anos mexe de novo,<br />

r<strong>em</strong>en<strong>da</strong> o piso ali, mas ali não faz e depois t<strong>em</strong> que quebrar tu<strong>do</strong> para fazer de novo e a gente<br />

fica gastan<strong>do</strong> dez vezes <strong>em</strong> cima <strong>da</strong> mesma coisa. Então, acho que o salão nobre a gente t<strong>em</strong><br />

que ver com bastante carinho e fazer o negócio direito, fazer o ar condiciona<strong>do</strong>, fazer tu<strong>do</strong>,<br />

porque o dia que eu vi raspan<strong>do</strong> aqui eu não achei bacana isso e falei “vai raspar o chão para<br />

depois fazer o forro?” arrastar an<strong>da</strong>ime aqui pelo chão, mas <strong>da</strong>í parece que o pessoal estava<br />

reclaman<strong>do</strong> no dia de baile que tropeçava porque o taco estava sain<strong>do</strong>, mas eu acho que o<br />

salão nobre é o salão nobre e t<strong>em</strong> que ser feito com carinho. Então, a gente corre lá faz o que<br />

precisa para criança<strong>da</strong> usar lá, precisa ter um lugar seguro para praticar o esporte e isso aqui a<br />

gente vai ven<strong>do</strong> com carinho depois.<br />

Presidente Luis Gustavo: bom, então, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de eu quero propor a vocês o seguinte,<br />

nós gostaríamos de fazer uma reunião até o final <strong>do</strong> mês. Eu quero deixar claro que durante a<br />

eleição foi muito enfatiza<strong>do</strong> que as reuniões <strong>do</strong> Senhor Lula eram mais objetivas, que as


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reuniões eram mais rápi<strong>da</strong>s, e era uma coisa que eu também enquanto Conselheiro gostava,<br />

então, eu vou pedir a colaboração de vocês na medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> possível que a gente possa agilizar<br />

<strong>da</strong> mesma maneira que era nas reuniões <strong>do</strong> Senhor Lula, a grande maioria <strong>do</strong>s Conselheiros<br />

faziam parte <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> Senhor Lula e tinham uma linha de raciocínio e eu gostaria que a<br />

gente pudesse continuar assim. Como nós não vamos definir, nós estamos só adiantan<strong>do</strong> essa<br />

discussão eu vou passar para um outro it<strong>em</strong> e nessa reunião, próxima, deliberamos com mais<br />

calma aquele que quiser vir aqui na frente e falar, porque t<strong>em</strong> alguns itens aqui que a gente<br />

precisa discutir na noite de hoje. Então, eu quero submeter ao plenário para que não tenha<br />

atitude truculenta, não quero fazer isso até o final e assim se vocês concor<strong>da</strong>r<strong>em</strong> eu quero<br />

passar para o outro it<strong>em</strong>. Aqueles que concor<strong>da</strong>m que dev<strong>em</strong>os passar para o outro it<strong>em</strong><br />

permaneçam como estão, não há manifestação, vou seguir a linha aqui. O it<strong>em</strong> 1838 ele foi<br />

coloca<strong>do</strong> na pauta, mas existe a possibili<strong>da</strong>de de acor<strong>do</strong> entre as partes, mas como não foi<br />

finaliza<strong>do</strong> esse acor<strong>do</strong> está retira<strong>do</strong> de pauta até que as partes chegu<strong>em</strong> a uma situação mais<br />

avança<strong>da</strong> e não coloqu<strong>em</strong>os vocês numa situação difícil se ain<strong>da</strong> não há acor<strong>do</strong> entre a<br />

Diretoria o advoga<strong>do</strong> e o associa<strong>do</strong> <strong>em</strong> questão. Foi coloca<strong>do</strong> <strong>em</strong> pauta porque quan<strong>do</strong> foi feita<br />

a confecção <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> <strong>do</strong> dia existia a possibili<strong>da</strong>de de acor<strong>do</strong> entre as partes, mas houve um<br />

outro des<strong>do</strong>bramento e esse acor<strong>do</strong> não ocorreu. Próximo it<strong>em</strong> é o it<strong>em</strong> b.6 considerações <strong>da</strong><br />

comissão fiscal com relação a repasses e considerações <strong>da</strong> comissão.<br />

Conselheiro Arcione Ferreira Viagi: a comissão fiscal não conseguiu ain<strong>da</strong> a chegar ao ponto<br />

de trazer as contas <strong>da</strong> Diretoria para deliberar, mas nós identificamos o it<strong>em</strong> que precisamos<br />

discutir aqui. Ao avaliar as contas nós constatamos um it<strong>em</strong> que já tinha si<strong>do</strong> levanta<strong>da</strong> essa<br />

questão no conselho antes pelo Mário Celso. No nosso estatuto prevê quais são as taxas que<br />

compõ<strong>em</strong> o fun<strong>do</strong> especial, e o Mário Celso já tinha alerta<strong>do</strong> e agora nós vimos isso. A<br />

Diretoria e não é essa, mais uma vez, mas simplesmente é o caso, mas nenhuma Diretoria<br />

repassou as taxas de acor<strong>do</strong> com o estatuto, taxas de retorno de associa<strong>do</strong> ...<br />

Presidente Luis Gustavo: que deveriam compor as taxas.<br />

Conselheiro Arcione: é, as taxas que constam no estatuto achamos que efetivamente t<strong>em</strong>os<br />

que fazer alguma coisa, nós chegamos até a propor que a Diretoria precise começar a<br />

repassar, e a discussão aqui no <strong>Conselho</strong> seria o que fazer com o passa<strong>do</strong>, como nenhuma<br />

Diretoria nunca repassou, talvez até pensar numa anistia, mas a gente t<strong>em</strong> que olhar porque<br />

está previsto no estatuto que essas taxas são <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial e no d<strong>em</strong>onstrativo <strong>da</strong><br />

Diretoria ela deixa claro lá repasse para o fun<strong>do</strong> especial e taxas, não l<strong>em</strong>bro o nome <strong>da</strong>s<br />

taxas, mas não estão sen<strong>do</strong> repassa<strong>da</strong>s para o fun<strong>do</strong> e para se ter ideia no primeiro s<strong>em</strong>estre


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desse ano monta <strong>em</strong> cinquenta mil reais. Então, eu não sei qual é o procedimento correto mas<br />

nós colocamos aqui porque nós achamos que mesmo não ten<strong>do</strong> o relatório definitivo <strong>da</strong>s<br />

contas precisaria, não sei talvez o José Luiz possa aju<strong>da</strong>r nisso, talvez colocar isso na<br />

comissão jurídica avaliar no estatuto. O Mário Celso, me l<strong>em</strong>bro b<strong>em</strong>, ele já tinha fala<strong>do</strong> sobre<br />

isso que ele já tinha avalia<strong>do</strong> essa questão e t<strong>em</strong> taxas que não estão sen<strong>do</strong> repassa<strong>da</strong>s para<br />

o fun<strong>do</strong> e são previstas no estatuto como sen<strong>do</strong> especial. Então, a comissão veio trazer esse<br />

alerta aí e a nossa sugestão é que seja <strong>da</strong><strong>do</strong> encaminhamento quanto a isso não é função <strong>da</strong><br />

comissão fiscal avaliar pertinência estatutária, acho que talvez a comissão jurídica tenha que<br />

avaliar e concluir sobre essa questão.<br />

Presidente Luis Gustavo: com a palavra José Luiz.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: concor<strong>do</strong> com a colocação <strong>do</strong> Arcione, mas Arcione veja b<strong>em</strong>,<br />

como você t<strong>em</strong> o la<strong>do</strong> financeiro contábil mais de análise, eu acho que a comissão fiscal<br />

poderia fazer uma solicitação, por escrito, à Mesa Diretora e ela encaminha à comissão jurídica<br />

faz o relatório e delibera o relatório, porque por ex<strong>em</strong>plo, eu vou ser sincero o Ésio conversou<br />

comigo ali, eu não sei se o Paulo Ferraz o Décio, o pessoal <strong>da</strong> comissão jurídica sabe dessa<br />

engrenag<strong>em</strong> aí, eu vou ser sincero para você eu apanho um pouco com relação a essas taxas<br />

aí, então realmente precisava de um estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> comissão jurídica.<br />

Presidente Luis Gustavo: pelo que eu estou entenden<strong>do</strong> é assim o fun<strong>do</strong> especial é composto<br />

<strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s quotas e taxas, e a Diretoria recebe algumas taxas, então, o que nós t<strong>em</strong>os que<br />

fazer é normatizar quais são os tipos de taxas que fica com a Diretoria e quais os tipos de taxas<br />

que v<strong>em</strong> fazer parte <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial.<br />

Conselheiro José Luiz: é, como t<strong>em</strong> o aspecto contábil financeiro que está liga<strong>do</strong> ao Arcione<br />

que é <strong>da</strong> comissão fiscal e t<strong>em</strong> o aspecto jurídico <strong>da</strong> joga<strong>da</strong> as duas comissões poderiam se<br />

reunir.<br />

Presidente Luis Gustavo: é, eu concor<strong>do</strong>.<br />

Conselheiro Arcione: só para concluir. No estatuto define mensali<strong>da</strong>des <strong>da</strong> diretoria e taxas, até<br />

foi a discussão <strong>da</strong> comissão que teve na época aqui no conselho que a Diretoria queria<br />

diminuir o valor de retorno de associa<strong>do</strong>s que tinham se licencia<strong>do</strong>, e naquela época foi quan<strong>do</strong><br />

o Mario Celso levantou que a Diretoria não poderia fazer isso porque essa taxa não era <strong>da</strong><br />

Diretoria, era <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong>, então, na época o que nós deliberamos era só a<br />

facilitação de <strong>da</strong>r mais prazo para qu<strong>em</strong> quisesse voltar, mas essa taxa não poderia ser<br />

decidi<strong>da</strong> pela Diretoria abaixar o valor porque era uma taxa <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial, e pelo valor de<br />

quase cinquenta mil reais até o primeiro s<strong>em</strong>estre essas taxas que estão sen<strong>do</strong> relaciona<strong>da</strong>s ...


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Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: isso foi quan<strong>do</strong> nós deliberamos isso. Mas foi só parcela<strong>do</strong>, mas não foi<br />

permiti<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>r o valor, e pelo valor de cinquenta mil, quase cinquenta mil, não é uma taxa de<br />

secretaria é taxa de retorno porque o valor é alto, não é um valor baixo.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu só queria <strong>da</strong>r uma orienta<strong>da</strong>, é o seguinte, esse fun<strong>do</strong> como o<br />

próprio Lula falou que no inicio foi para aquisição de novas áreas, no meu entendimento, acho<br />

que a gente não pode inviabilizar uma administração, eu reconheço que as taxas nós<br />

precisamos normatizar para que ela venha compor o fun<strong>do</strong> especial, mas antes <strong>da</strong> gente<br />

normatizar isso precisamos entrar <strong>em</strong> acor<strong>do</strong> com a comissão fiscal e a comissão jurídica para<br />

que isso não inviabilize a administração <strong>da</strong> Diretoria, porque essa gestão v<strong>em</strong> recolhen<strong>do</strong> o<br />

repasse a maior há algum t<strong>em</strong>po, desde o inicio <strong>da</strong> sua gestão, e isso hoje, até que se levante<br />

isso faria parte <strong>do</strong> orçamento <strong>da</strong> Diretoria, e se nós tomarmos uma decisão poderá fazer parte<br />

<strong>da</strong> Diretoria, no meu entendimento deverá, e até fazer parte <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial, no meu<br />

entendimento, o intuito principal é o clube, então, se o dinheiro vai ficar na Diretoria ou no<br />

fun<strong>do</strong> especial, eu queria que a comissão fiscal e a comissão jurídica na confecção disso,<br />

apesar <strong>da</strong> legali<strong>da</strong>de, fizesse uma posição transitória porque esse fun<strong>do</strong> especial já foi cria<strong>do</strong><br />

há mais de dez anos e nenhuma Diretoria fez esse repasse, então, não é porque nenhuma fez<br />

que a gente não possa cobrar dessa, pode sim, mas t<strong>em</strong>os que criar um mecanismo que no<br />

mínimo seja <strong>da</strong>qui para frente, ou que estabeleça uma <strong>da</strong>ta, vamos dizer que nós já estamos<br />

quase no final <strong>do</strong> ano, que a partir <strong>do</strong> próximo ano começa, porque se a gente começar a<br />

procurar pêlo <strong>em</strong> ovo ou caça às bruxas o que vai acontecer a parte maior <strong>do</strong> dinheiro vai ficar<br />

concentra<strong>do</strong> no <strong>Conselho</strong>, nós não liberamos esse dinheiro porque nós vamos votar para<br />

compra de novas áreas a Diretoria fica engessa<strong>da</strong> e o associa<strong>do</strong> que quer usufruir <strong>do</strong> clube<br />

fica s<strong>em</strong> saber o que está acontecen<strong>do</strong>, então, acho que a gente precisa achar um meio termo<br />

dessa situação, não quero me posicionar n<strong>em</strong> a favor <strong>da</strong> Diretoria, e, sim como Presidente <strong>do</strong><br />

<strong>Conselho</strong>, ser favorável ao <strong>Conselho</strong>, mas enquanto associa<strong>do</strong> e nós estamos eleitos aqui para<br />

o b<strong>em</strong> <strong>do</strong> associa<strong>do</strong> que para o b<strong>em</strong> <strong>do</strong> associa<strong>do</strong> e não <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> e não <strong>da</strong> Diretoria que a<br />

gente ache um mecanismo, acredito sim que no ponto de vista legal é indiscutível que essa<br />

taxa faça parte <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial, mas como desde a instauração dessa instituição <strong>do</strong> fun<strong>do</strong><br />

especial nunca fez repasse, então que se ache um meio termo para que não prejudique a<br />

Diretoria porque nós vamos estar tiran<strong>do</strong> deles um orçamento que eles estavam achan<strong>do</strong> que<br />

estava <strong>em</strong> seu poder. Essa é a minha colocação.


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Conselheiro Luiz Antonio L<strong>em</strong>i Furquim: Senhor Presidente, essa matéria já foi delibera<strong>da</strong> e eu<br />

devo admitir que não foi um ato falho, desconheci<strong>do</strong> não, eu realmente não coloquei a <strong>da</strong>ta<br />

fixa<strong>da</strong> para que esses títulos passass<strong>em</strong> a ser cobra<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Diretoria Executiva porque eu tinha<br />

consciência que o Diretoria Executiva estava pagan<strong>do</strong> além <strong>do</strong> que ela precisava pagar, e o<br />

“Marta Rocha” me cobrou isso por várias vezes aqui na tribuna, e eu realmente não foi por um<br />

ato falho delibera<strong>do</strong>, mas não foi por um ato desconheci<strong>do</strong> que não coloquei <strong>em</strong> deliberação<br />

porque eles estavam pagan<strong>do</strong> um <strong>em</strong>préstimo que eles tinham feito e além disso uma taxa de<br />

não recolhimento de repasse <strong>da</strong> outra Diretoria. Então, eu achei que não deveria fazer, mas já<br />

foi delibera<strong>do</strong> que essa taxa pertence ao fun<strong>do</strong> especial e devo fazer uma afirmativa ao Senhor<br />

esta verba já foi cobra<strong>da</strong> por muito t<strong>em</strong>po pela Diretoria executiva para o <strong>Conselho</strong>, só que na<br />

época <strong>do</strong> Martin para cá que deixou de passar, antes ficava no sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial <strong>do</strong><br />

<strong>Conselho</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: nós vamos tentar reavaliar as atas, vou pedir para Simone fazer esse<br />

levantamento, e mesmo que tenha si<strong>do</strong> delibera<strong>do</strong>, nós vamos cair na mesma situação.<br />

Conselheiro Luiz Antonio: agora, Senhor Presidente, não queren<strong>do</strong> fazer anistia, mas querer<br />

cobrar retroativo é uma coisa que não existe, eu acho que diante esse ato nós t<strong>em</strong>os que<br />

esquecer <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, isso aí é uma coisa que não existe.<br />

Presidente Luis Gustavo: obriga<strong>do</strong>, fico contente <strong>do</strong> senhor comungar com a minha ideia.<br />

Conselheiro Arcione: ain<strong>da</strong> com a questão <strong>do</strong> repasse t<strong>em</strong> <strong>do</strong>is itens aqui que vão surgir, um<br />

deles quan<strong>do</strong> nós receb<strong>em</strong>os o repasse de set<strong>em</strong>bro, julho, o último repasse foi agosto, nós<br />

receb<strong>em</strong>os o repasse a menor, e tinha uma informação no próprio <strong>do</strong>cumento dizen<strong>do</strong> que<br />

estava repassan<strong>do</strong> a menor porque a Diretoria estava pedin<strong>do</strong> uma participação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong><br />

no coquetel de posse. No ato que nós vimos isso, que eu confesso que não tinha visto no<br />

<strong>do</strong>cumento, eu vi o repasse porque nós havíamos pedi<strong>do</strong> o <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong> repasse que no dia<br />

não estava aí, eles man<strong>da</strong>ram o <strong>do</strong>cumento nós vimos o valor de trinta e oito mil e no dia eu<br />

não prestei atenção, eu acho que ninguém que estava lá no dia prestou atenção que eles<br />

tinham reti<strong>do</strong> sete mil reais porque eles estavam pedin<strong>do</strong> aju<strong>da</strong> no coquetel de posse. Então,<br />

no ato eu conversei com o presidente ele me autorizou eu liguei para o Pedro e falei: “Pedro,<br />

não misture as bolas”, no passa<strong>do</strong> nós tiv<strong>em</strong>os uma mistura<strong>da</strong> de bola dessa, na minha gestão<br />

como presidente <strong>do</strong> conselho, na reforma <strong>da</strong> piscina, e vou até deixar claro porque foi a gente<br />

tinha CPMF então foi proposto pelo gerente financeiro que ao invés de repassar o dinheiro para<br />

o fun<strong>do</strong> e depois a gente pagar a conta <strong>da</strong> piscina e já que a Diretoria tinha que fazer o repasse<br />

que tirasse o dinheiro e não pagava CPMF. Acabou a CPMF e nós acabamos perden<strong>do</strong> o


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controle, naquele momento, a Diretoria começou a usar o dinheiro mais <strong>do</strong> que devia, <strong>do</strong> que<br />

tinha si<strong>do</strong> libera<strong>do</strong>. Então, quan<strong>do</strong> nós pegamos nós proibimos de fazer confronto porque não<br />

tinha mais razão, a razão de fazer o acerto de contas era o CPMF acabou o CPMF não precisa<br />

mais. Então, no ato eu liguei para o Pedro e falei: “Pedro, nós vamos avaliar o seu pedi<strong>do</strong> de<br />

aju<strong>da</strong>r no coquetel, nós não estamos nos negan<strong>do</strong> a fazer isso, mas isso t<strong>em</strong> que ir para<br />

deliberação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>, antes disso, independente de você ter feito acor<strong>do</strong> com Diretoria com<br />

Mesa Diretora e tal faça o repasse e a Diretoria fez o repasse de imediato completan<strong>do</strong> o valor<br />

de quarenta e cinco mil reais que eles tinham que repassar. Então, eu estou esclarecen<strong>do</strong> para<br />

não surgir buchicho no clube que assunto parece já surgiu também. Então, a festa é um outro<br />

assunto, está na pauta? Não está na pauta. Virá na próxima porque faltou um <strong>do</strong>cumento. A<br />

Diretoria pagou e está pedin<strong>do</strong> para o <strong>Conselho</strong> compartilhar porque os gastos foram grandes.<br />

E, o terceiro it<strong>em</strong> ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> comissão é o seguinte, no ano passa<strong>do</strong> nós fiz<strong>em</strong>os aquele<br />

parcelamento para diretoria <strong>do</strong> repasse de três meses que não tinham si<strong>do</strong> repassa<strong>do</strong>s pela<br />

Diretoria anterior e ficou uma pendência de três meses. Eu já dei minha opinião sobre esse<br />

assunto, nós colocamos na pauta porque nós t<strong>em</strong>os que resolver a questão, qu<strong>em</strong> assume a<br />

diretoria assume os ônus e os bônus se a diretoria anterior deixou de passar as seis taxas o<br />

fun<strong>do</strong> especial está defini<strong>do</strong> que t<strong>em</strong> que ser repassa<strong>do</strong>. Então, nós <strong>da</strong> comissão fiscal<br />

achamos que como tinha si<strong>do</strong> defini<strong>do</strong> pelo parcelamento <strong>do</strong> <strong>em</strong>préstimo que foi <strong>da</strong><strong>do</strong> no ano<br />

passa<strong>do</strong>, e foi defini<strong>do</strong> mais que quan<strong>do</strong> acabasse o parcelamento no mês de janeiro que<br />

acabava, a gente já ia ter delibera<strong>do</strong> aqui, nós chegamos no mês nove, o que ia acontecer com<br />

as outras taxas. Então, eu acho que a gente t<strong>em</strong> que cobrar esse repasse. Eu até já falei para<br />

diretoria se isso requer que o conselho <strong>em</strong>preste dinheiro que aumente a mensali<strong>da</strong>de, porque<br />

senão não cobre as despesas <strong>do</strong> clube, é outra historia, mas a diretoria t<strong>em</strong> que repassar esse<br />

dinheiro, e, se ela não concor<strong>da</strong> com o que a diretoria anterior fez ela t<strong>em</strong> que reclamar com a<br />

diretoria anterior. Não dá para eu comprar um terreno <strong>do</strong> Décio se eu não verifiquei os<br />

<strong>do</strong>cumentos e na hora que eu passar para o meu nome “<strong>da</strong>ncei”, se o meu contrato não<br />

estabeleceu com ele que as dívi<strong>da</strong>s anteriores eram dele eu tenho que pagar. Esse é o ponto<br />

que a comissão precisa de deliberação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: Arcione, antes <strong>do</strong> Conselheiro José Luiz falar, t<strong>em</strong> alguns<br />

Conselheiros que não pegaram essa transição, será que você como comissão fiscal t<strong>em</strong><br />

condição de fazer um breve relato de quan<strong>do</strong> a nova Diretoria assumiu quais os compromissos<br />

que ela assumiu, se v<strong>em</strong> pagan<strong>do</strong>, só para que fique explica<strong>do</strong>, porque eu estou ven<strong>do</strong><br />

algumas pessoas aqui meio no ar não entenden<strong>do</strong> o que está acontecen<strong>do</strong>.


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Conselheiro Arcione: sim, foi falha minha desculpa. Quan<strong>do</strong> essa Diretoria assumiu ela<br />

levantou que havia seis parcelas de repasse <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial que não tinha si<strong>do</strong> feito. Ficou<br />

uma discussão se isso era uma pratica se não era ...<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Arcione: a discussão é que a Diretoria não concor<strong>da</strong> <strong>em</strong> pagar as outras três,<br />

porque ela assumiu cento e oitenta mil reais de repasse que não foi feito pela Diretoria anterior.<br />

Presidente Luis Gustavo: Arcione, você me corrija se eu estiver erra<strong>do</strong>. Então, desses cento e<br />

oitenta mil que oitenta já quitou, o Csuka normatizou que a partir de tal <strong>da</strong>ta deveria pagar ...<br />

Conselheiro Arcione: quinze dias eles faz<strong>em</strong> o repasse ...<br />

Presidente Luis Gustavo: e esse repasse v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> feito?<br />

Conselheiro Arcione: a diretoria v<strong>em</strong> cumprin<strong>do</strong> ...<br />

Presidente Luis Gustavo: depois disso foi feito <strong>em</strong>préstimo de c<strong>em</strong> mil reais <strong>do</strong> final <strong>do</strong> ano que<br />

a Diretoria também v<strong>em</strong> cumprin<strong>do</strong>, não sei se já acabou.<br />

Conselheiro Arcione: eu não me l<strong>em</strong>bro se acabou. Ain<strong>da</strong> está pagan<strong>do</strong>? Sen<strong>do</strong> respondi<strong>do</strong><br />

que sim.<br />

Presidente Luis Gustavo: a Diretoria paga no décimo quinto dia o repasse <strong>do</strong> mês anterior, a<br />

parcela e mais a parcela <strong>do</strong> <strong>em</strong>préstimo?<br />

Conselheiro Arcione: isso, isso.<br />

Presidente Luis Gustavo: então, hoje ela já faz o repasse no décimo quinto dia, então essa<br />

Diretoria pagou os oitenta mil e mais os c<strong>em</strong> mil que ela mesma <strong>em</strong>prestou?<br />

Conselheiro Arcione: não o <strong>em</strong>préstimo ain<strong>da</strong> está pagan<strong>do</strong>. Eu representan<strong>do</strong> a comissão<br />

fiscal aqui nós t<strong>em</strong>os a preocupação desse repasse não ficar esqueci<strong>do</strong>, nós pod<strong>em</strong>os facilitar,<br />

pod<strong>em</strong>os fazer o que for, mas a gente t<strong>em</strong> que cobrar esse repasse porque é estatutário. Eles<br />

alegam, com uma certa razão até, que nós aprovamos a conta <strong>da</strong> Diretoria anterior, só que na<br />

aprovação eu me l<strong>em</strong>bro b<strong>em</strong>, e eu fui um <strong>do</strong>s votos venci<strong>do</strong>s aqui, porque a Diretoria anterior<br />

não escondeu que não tinha repassa<strong>do</strong>. E, é uma falha a forma com que a gente aprovava as<br />

contas aqui anteriormente, porque a Diretoria declarou lá na contabili<strong>da</strong>de que não tinha<br />

repassa<strong>do</strong> e nós aprovamos aqui. Então, por isso que a gente t<strong>em</strong> toma<strong>do</strong> uma outra postura<br />

na comissão fiscal, que é o seguinte, com essa postura que nós estamos a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> a conta não<br />

seria aprova<strong>da</strong> mesmo, porque uma diretoria não pode terminar man<strong>da</strong>to deixan<strong>do</strong> dívi<strong>da</strong> para<br />

outra. Então, eles t<strong>em</strong> uma certa razão, mas a gente t<strong>em</strong> que resolver essa questão, o que não<br />

pode é nós assumirmos uma per<strong>da</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> especial que é para o próprio clube patrimonial,


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de oitenta noventa mil reais e as diretorias não entrar<strong>em</strong> <strong>em</strong> acor<strong>do</strong> <strong>do</strong> que aconteceu e se<br />

responsabilizar<strong>em</strong> por isso. T<strong>em</strong> que ter alguma punição alguma coisa.<br />

Presidente Luis Gustavo: a proposta <strong>da</strong> comissão seria?<br />

Conselheiro Arcione: parcelar esse valor.<br />

Presidente Luis Gustavo: <strong>em</strong> torno de oitenta mil reais.<br />

Conselheiro Arcione: <strong>em</strong> torno de oitenta e poucos mil reais.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: bom, agora como amplamente me atingiu eu vim falar aqui.<br />

Acho que seria muito deselegante <strong>da</strong> minha parte ficar mencionan<strong>do</strong> coisas <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>. Esse<br />

negócio de punir Arcione isso não é b<strong>em</strong> assim. Se quiser punir, quer que eu assuma culpa,<br />

pode punir agora, o importante é saber o que foi que aconteceu, com isenção. Aconteceu o<br />

seguinte, to<strong>da</strong> Diretoria atrasava o repasse naturalmente para o <strong>Conselho</strong>. Por quê? Primeiro<br />

não tinha nenhuma deliberação de qual era o prazo para passar, não existia isso, não se sabia<br />

se era final <strong>do</strong> mês, <strong>do</strong>is meses, três meses, não existia isso. Acontece o seguinte o TCC t<strong>em</strong><br />

um vácuo financeiro de pagamento que entra as vezes no inverno, chega no décimo terceiro,<br />

chega no carnaval, e, isso balança a Diretoria de uma maneira grave. Além disso t<strong>em</strong> os<br />

imprevistos, vamos dizer o seguinte, vamos dizer que amanhã caia uma parte <strong>da</strong> cobertura <strong>da</strong><br />

quadra, como aconteceu comigo, e outros eventos. Vou <strong>da</strong>r um ex<strong>em</strong>plo para vocês, qu<strong>em</strong><br />

frequenta a acad<strong>em</strong>ia aqui sabe o que aconteceu no vestiário <strong>da</strong> acad<strong>em</strong>ia, eram <strong>do</strong>is<br />

vestiários com uma parede no meio e um cano que estourou, se eu fosse arrumar a parede eu<br />

ia gastar vinte e pouco mil reais. Eu ia fazer o que? Reformar tu<strong>do</strong> aquilo lá ia gastar cinquenta.<br />

O que eu ia fazer? Oitocentas pessoas frequentan<strong>do</strong> e é só falar “fechou o banheiro porque<br />

quebrou e não vou consertar”. Da mesma forma é o toboágua, se o toboágua tiver cain<strong>do</strong> a<br />

Diretoria t<strong>em</strong> que gastar, fazer e depois vir cobrar <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong>. Qual o probl<strong>em</strong>a? T<strong>em</strong> que<br />

fazer isso. Então, o que acontece, não t<strong>em</strong> prazo <strong>do</strong> repasse. Quan<strong>do</strong> essa Diretoria entrou,<br />

assumiu, foi a maior deselegância <strong>da</strong> parte deles, me surpreendeu a atitude deles. Eu me reuni<br />

com eles e falei: “olha, pessoal, eu paguei a terceirização <strong>do</strong> restaurante, paguei ações<br />

trabalhistas, paguei isso, paguei aquilo”. Eu contei para eles o que eu paguei, só que t<strong>em</strong><br />

esses repasses aí e você dilui com o t<strong>em</strong>po e vai pagan<strong>do</strong>, tá feito? Está feito. O que eles<br />

fizeram, entraram, não sei qual diretor que foi; eu sei qual diretor que foi, foi no jornal e “pau”<br />

no Miglioli que a Diretoria ficou com um rombo, a diretoria fez isso, a diretoria fez aquilo, a<br />

diretoria gastou com propagan<strong>da</strong> com candi<strong>da</strong>tura a verea<strong>do</strong>r, mas desceram o cacete. O que<br />

os Conselheiros falaram “que negócio de repasse é esse?” aí alardeou com relação ao prazo.<br />

Só o seguinte pessoal, a Diretoria, nenhuma Diretoria conseguiu fazer o sal<strong>do</strong>, não t<strong>em</strong> como,


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como é que você vai fazer o sal<strong>do</strong> de cento e cinquenta mil reais por mês, a Diretoria vive de<br />

mensali<strong>da</strong>de, a Diretoria para fazer um sal<strong>do</strong> de caixa de cento e cinquenta mil reais por mês a<br />

Diretoria teria que jogar essa mensali<strong>da</strong>de família, no mínimo, cento e oitenta e cinco reais.<br />

Então, o que acontece, para você agra<strong>da</strong>r os associa<strong>do</strong>s, fazer a divulgação <strong>do</strong>s eventos, fazer<br />

campeonato, fazer tu<strong>do</strong>, a minha estava fazen<strong>do</strong>, como o Martin fez com as obras. Porque<br />

sabe o que acontece, eu vou explicar isso para vocês para vocês entender<strong>em</strong>. A diretoria v<strong>em</strong><br />

aqui e pede duzentos mil reais para o <strong>Conselho</strong> para fazer uma obra, aí você começa a obra é<br />

humanamente impossível acertar na mosca, o Roberto Rezende é engenheiro, o Mauro Tomé<br />

é engenheiro eles pod<strong>em</strong> aju<strong>da</strong>r muito a resolver esse probl<strong>em</strong>a, lá pelas tantas, você está de<br />

olho na obra, você olha “poxa, vai faltar vinte mil, vai faltar trinta mil e agora?” eu tentei vir aqui<br />

no <strong>Conselho</strong> e tentei tirar um pouco mais de dinheiro <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> e você me negou, o Lula me<br />

negou, to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> me negou, inclusive na acad<strong>em</strong>ia, pessoal, só de uma ação trabalhista, eu<br />

não vou falar de mais na<strong>da</strong> porque eu acho que é falta de ética <strong>da</strong> minha parte falar sobre<br />

administração de outra pessoa, eu vou falar de uma, eu paguei oitenta e cinco mil reais <strong>em</strong><br />

uma ação trabalhista, eu vim aqui no conselho e o conselho negou, inclusive está no regimento<br />

que o fun<strong>do</strong> especial não pode ser usa<strong>do</strong> para isso. Agora, vocês já imaginaram e que vai<br />

acontecer isso aqui, pessoal, que se vier conselheiro aqui baten<strong>do</strong> na minha Diretoria eu vou<br />

começar a puxar coisa, qu<strong>em</strong> que vai ser prejudica<strong>do</strong>? A instituição, porque nós tiv<strong>em</strong>os que<br />

pagar encargos trabalhistas, encargos judiciais, e eu não quero fazer comentários porque não<br />

é fácil administrar o clube, porque você não sabe o que vai acontecer. Eu concor<strong>do</strong> plenamente<br />

com a proposta sua se a Diretoria quiser parcelar isso <strong>da</strong>í, mas eu acho que t<strong>em</strong> que sentar<br />

com a Diretoria e falar assim: “olha, o <strong>Conselho</strong> está cobran<strong>do</strong> esse repasse de vocês, quer<br />

parcelar e tal, mas como vocês estão de dinheiro?” Veja b<strong>em</strong>, falaram que eu deixei o Taubaté<br />

Country Club s<strong>em</strong> dinheiro que a Diretoria assumiu s<strong>em</strong> dinheiro, e não é essa a ver<strong>da</strong>de, eles<br />

entraram e gastaram sessenta mil no spinning, fizeram o baile de aniversário, fizeram a festa<br />

italiana, fizeram a compra <strong>da</strong>s cadeiras <strong>do</strong> restaurante, compraram o richo, se somar isso dá<br />

uns cento e sessenta mil reais, porque que não passaram o fun<strong>do</strong> para o conselho? Então,<br />

pessoal, qu<strong>em</strong> sabe mexer com comercio, eu tenho comercio há mais de quarenta anos,<br />

quarenta e cinco anos e tenho comercio até hoje, comercio você sabe pode antecipar os<br />

gastos, você pode jogar, então, por ex<strong>em</strong>plo, eu vou fazer antecipação <strong>da</strong> conta é estoque,<br />

você movimenta aqui no TCC fácil, fácil cinquenta mil reais a mais ou cinquenta mil reais a<br />

menos. Então, o que acontece o Taubaté Country Club pega de cara os imprevistos <strong>do</strong> inverno,<br />

de final de ano e tu<strong>do</strong>, a Diretoria t<strong>em</strong> que ter cento e cinquenta mil, eu pergunto para você que


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TAUBATÉ COUNTRY CLUB<br />

está na comissão fiscal pode essa diretoria com o que eles receb<strong>em</strong> ter cento e cinquenta mil<br />

reais de sal<strong>do</strong> de caixa? Não dá. Então, o que acontece, também não é justo o <strong>Conselho</strong><br />

chegar e taxar a Diretoria e falar “a partir <strong>do</strong> mês que v<strong>em</strong> vocês vão pagar” como é que é<br />

mesmo? Eu não sei eu estou por fora, pagar 15 dias fora o mês? Nunca nenhuma Diretoria foi<br />

submeti<strong>da</strong> a isso. Então, o que acontece, eu garanto a vocês que eles estão com dificul<strong>da</strong>de,<br />

eu tenho certeza disso, porque se vocês fizess<strong>em</strong> isso comigo eu quebrava de vez, não tinha<br />

dinheiro para pagar. Então, eu acho que se vocês puder<strong>em</strong> aju<strong>da</strong>r a Diretoria, se vocês<br />

quiser<strong>em</strong> saber por que eu deixei, me punir, se quiser fazer processo contra mim, também<br />

concor<strong>do</strong> plenamente, já estou concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong>, pode fazer, só que é o seguinte a Diretoria t<strong>em</strong><br />

que ser aju<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu também vou na linha <strong>do</strong> Dr. José Luiz. Eu acho que nós t<strong>em</strong>os<br />

que ser legalistas sim, nós t<strong>em</strong>os que defender o estatuto <strong>do</strong> clube, acho que tanto o Te<strong>da</strong><br />

quanto o Lula que s<strong>em</strong>pre falam que são guardiões <strong>do</strong> estatuto e eu acho que o papel nosso é<br />

esse mesmo, mas eu acho que a gente precisa achar um denomina<strong>do</strong>r comum para que não<br />

aconteça isso que o Dr. José Luiz está falan<strong>do</strong>, eu acho inadmissível o <strong>Conselho</strong> ter um milhão<br />

e meio aplica<strong>do</strong> no fun<strong>do</strong> especial e a Diretoria no perío<strong>do</strong> de dez dias, que é isso que o Dr.<br />

José se referiu, ficar usan<strong>do</strong> o cheque especial pagan<strong>do</strong> juros no banco. Então, nós, nós<br />

enquanto <strong>Conselho</strong> t<strong>em</strong>os que criar um mecanismo, uma facilitação para que isso não ocorra,<br />

porque esse dinheiro o que adianta, nós vamos lá cobramos <strong>da</strong> Diretoria e a Diretoria t<strong>em</strong> que<br />

pagar, ela paga e t<strong>em</strong> que fazer uso <strong>do</strong> especial por dez dias. Então, nós t<strong>em</strong>os que dentro <strong>da</strong><br />

legali<strong>da</strong>de nós vamos tentar, a comissão fiscal reúne com a Diretoria e ao invés de ter uma<br />

atitude taxativa “nós vamos querer o dinheiro” é tentar uma alternativa intermediária, ouvir os<br />

<strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s e tentar chegar a um consenso que eu acho que não é vontade, dessa presidência<br />

com certeza não é, mas não é vontade de “caça às bruxas” de querer saber qu<strong>em</strong> deixou, isso<br />

para mim não interessa, mesmo porque <strong>da</strong>s outras vezes apoiei o Dr. José Luiz Miglioli e<br />

nunca <strong>da</strong> minha parte tive na<strong>da</strong> contrário à ele, como também não apoiei o Paulo na outra<br />

candi<strong>da</strong>tura e hoje tenho um relacionamento bom com ele. Então, eu acho que é assim que<br />

t<strong>em</strong> que fluir, nós t<strong>em</strong>os que ver o que for melhor para o clube, independente de<br />

posicionamento político de “a” ou “b” porque os homens passam, mas a instituição fica.<br />

Conselheiro Arcione: só dentro dessa linha, eu queria só dizer o seguinte, e até puxan<strong>do</strong> uma<br />

coisa que o Lula falou ali que ele trancou o cofre. O Zé Luiz até citou que eu tranquei o cofre,<br />

mas na minha gestão se for feito o levantamento de quan<strong>do</strong> eu fui presidente <strong>do</strong> conselho nós<br />

liberamos um milhão para Diretoria, só na piscina foram setecentos e cinquenta mil, não quer


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dizer que nós concordáss<strong>em</strong>os com isso, mas liberamos, liberamos c<strong>em</strong> mil para reformar o<br />

society, cento e cinquenta mil para ampliação <strong>da</strong> acad<strong>em</strong>ia, já deu um milhão aí, certo? Então,<br />

nós não trancamos o cofre não. Agora, o Lula assumiu aqui que trancou. Então, nós t<strong>em</strong>os que<br />

tomar cui<strong>da</strong><strong>do</strong> com essa toma<strong>da</strong> de decisão, por isso que eu volto à questão se nós vamos<br />

usar o fun<strong>do</strong> especial ou não, porque se trancou o Zé Luiz ficou no final <strong>da</strong> gestão dele s<strong>em</strong><br />

condição de tocar e teve que usar o fun<strong>do</strong> especial, ele teve que usar o repasse para conduzir<br />

as ações <strong>do</strong> clube, então, foi falha <strong>do</strong> conselho, t<strong>em</strong> uma falha aí que não deixa de ser<br />

necessária de se levantar que é falha <strong>da</strong> diretoria dele, porque não é porque não t<strong>em</strong> <strong>da</strong>ta para<br />

repasse, então, eu vou aproveitar e deixar de repassar seis meses aí extrapolou e foi por<br />

extrapolar é que deu to<strong>do</strong> probl<strong>em</strong>a, porque se fosse três meses só como se alegam que as<br />

outras diretorias faziam a diretoria já tinha pago e já tinha resolvi<strong>do</strong> o probl<strong>em</strong>a, o probl<strong>em</strong>a é<br />

que foram seis. E, essa alegação que você fez que trancaram não t<strong>em</strong> nenhum pedi<strong>do</strong><br />

protocola<strong>do</strong> de dinheiro seu para o conselho.<br />

Presidente Luis Gustavo: Senhores vamos tentar nos ater à pauta, vamos tentar <strong>da</strong>r uma<br />

resumi<strong>da</strong> nessa conversa. Vamos tentar, é porque quan<strong>do</strong> a gente fala de gestões anteriores,<br />

eu sei como é isso, porque meu pai durante <strong>do</strong>ze anos foi presidente aqui e nós enquanto<br />

família apanhamos muito aqui dentro, então, eu sei como é complica<strong>do</strong> porque qu<strong>em</strong> fala<br />

tecnicamente não t<strong>em</strong> o alcance que isso pode ter intimamente para a pessoa. Então, eu<br />

enten<strong>do</strong> a parte técnica <strong>do</strong> Arcione, mas enten<strong>do</strong> também a parte <strong>em</strong>ocional <strong>do</strong> Dr. José Luiz<br />

Miglioli porque eu senti isso na minha pele, eu era mais jov<strong>em</strong>, mas acompanhava muito o meu<br />

pai e continuo até hoje, então, eu sei como é complica<strong>do</strong>, nós t<strong>em</strong>os que criar um mecanismo<br />

para que essas discussões não saiam <strong>da</strong>qui. O Arcione eu tenho certeza que <strong>em</strong> nenhum<br />

momento quis ofender, mesmo porque já fizeram parte <strong>do</strong> mesmo grupo durante um bom<br />

t<strong>em</strong>po e essa conotação de grupo não t<strong>em</strong> na<strong>da</strong> haver com a discussão. Então, eu acho que<br />

precisamos resolver um probl<strong>em</strong>a e vamos tentar passar por essa discussão.<br />

Conselheiro Arcione: a solução é o orçamento.<br />

Presidente Luis Gustavo: só colocar uma situação, eu acho que nós pod<strong>em</strong>os encerrar essa<br />

discussão com a seguinte colocação que eu vou submeter ao plenário. O foco principal desse<br />

discussão é a seguinte, existe um repasse de três meses de aproxima<strong>da</strong>mente <strong>em</strong> torno de<br />

c<strong>em</strong> mil reais, oitenta mil e alguma coisa, o conselho gostaria que fosse feito pela Diretoria.<br />

Então, o meu entendimento qual que é? E nós vamos deliberar agora sim ou não, que a<br />

comissão fiscal convoque ou convide, o que for melhor; ... essa é a minha colocação o Senhor<br />

pode fazer outra colocação não t<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>a; eu vou colocar para votar sim ou não e qu<strong>em</strong>


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quiser pode apresentar outra proposta, que a comissão fiscal se reúna com a Diretoria ou to<strong>da</strong><br />

Diretoria ou parte dela, não sei como poderia ser isso, para que chegue ao denomina<strong>do</strong>r<br />

comum quanto; eu acho que nós como Conselheiros não pod<strong>em</strong>os liberar pagamento isso é<br />

uma posição definitiva; nós quer<strong>em</strong>os receber esse dinheiro tentar conversar e chegar ao<br />

denomina<strong>do</strong>r comum de qual a maneira que esse pagamento irá ser feito quantas vezes ou<br />

arrumar uma outra arreca<strong>da</strong>ção para isso. Então, que queria colocar aqui, nós pod<strong>em</strong>os<br />

deliberar aqui que a comissão fiscal se reúna com a Diretoria com a finali<strong>da</strong>de exclusiva de<br />

cobrar a diretoria esses três meses <strong>em</strong> aberto e colocar eles, se for o que nós decidirmos aqui<br />

isso pode ser feito, mas nós vamos decidir aqui, mas a comissão entrar <strong>em</strong> entendimento com<br />

a Diretoria vão pagar vão de que maneira, como será pago se será parcela<strong>do</strong> ou não vão pagar<br />

e aí a gente v<strong>em</strong> aqui e delibera, porque nós estamos aqui o Arcione coloca uma situação e<br />

para ele explicar ele vai ter que voltar à administração anterior e o Dr. José Luiz Miglioli se<br />

sente prejudica<strong>do</strong> outras pessoas se sent<strong>em</strong> e não vamos chegar a um denomina<strong>do</strong>r comum.<br />

Então, eu quero colocar a última posição. Quero que a comissão fiscal, se vocês concor<strong>da</strong>r<strong>em</strong>,<br />

se reúna com a Diretoria com a única finali<strong>da</strong>de de exigir a cobrança <strong>do</strong> repasse <strong>da</strong> última<br />

parcela e chegar a um denomina<strong>do</strong>r comum de que maneira isso vai ser pago ou a Diretoria<br />

colocar que não vai pagar aí nós deliberamos o que vamos fazer ...<br />

Neste momento há comentário <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu acho há um consenso e pergunto aos Senhores de qu<strong>em</strong> está<br />

favorável e quer que se faça essa reunião entre a fiscal e a Diretoria para que o repasse seja<br />

cobra<strong>do</strong> ... pois não, Csuka é <strong>em</strong> relação à votação?<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: é <strong>em</strong> relação à votação. Isso já foi delibera<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

agosto que <strong>em</strong> janeiro eles tinham que apresentar uma proposta para o conselho sobre o<br />

parcelamento. O Senhor não pode deliberar de novo.<br />

Presidente Luis Gustavo: agosto desse ano?<br />

Conselheiro Csuka: agosto <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: mas já passou um ano.<br />

Conselheiro Csuka: não, mas era para ter vota<strong>do</strong> <strong>em</strong> janeiro e ser vota<strong>do</strong> <strong>em</strong> janeiro.<br />

Presidente Luis Gustavo: mas nós pod<strong>em</strong>os deliberar, se o plenário concor<strong>da</strong>r ...<br />

Conselheiro Csuka: Senhor Gustavo, o Senhor me desculpe, mas já foi delibera<strong>do</strong> que eles<br />

tinham que apresentar uma proposta <strong>em</strong> janeiro para fazer o parcelamento.<br />

Presidente Luis Gustavo: e um ano depois não foi feito isso.<br />

Conselheiro Csuka: janeiro, até agora eles não apresentaram, janeiro.


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Presidente Luis Gustavo: então, nós vamos cobrar isso que eles apresent<strong>em</strong> ...<br />

Conselheiro Csuka: mas cobrar de novo?<br />

Presidente Luis Gustavo: então, nós vamos cobrar isso que eles apresent<strong>em</strong> ...<br />

Conselheiro Marcos Vinício Monteiro Meireles: olha gente no primeiro dia que eu vim aqui,<br />

nesse <strong>Conselho</strong>, eu fiz um depoimento falei com vocês que fica se discutin<strong>do</strong> que fica crian<strong>do</strong><br />

situações. Gente, está faltan<strong>do</strong> objetivi<strong>da</strong>de, está faltan<strong>do</strong> bom senso, e não se perder nas<br />

coisas, sabe, eu fico pensan<strong>do</strong> ali, a Diretoria não t<strong>em</strong> dinheiro para fazer a obra de quarenta<br />

mil reais, a Diretoria não t<strong>em</strong> dinheiro para fazer não sei o que, e de repente ela está pagan<strong>do</strong><br />

o repasse mensal, o repasse <strong>da</strong> Diretoria passa<strong>da</strong>, espera aí gente vamos usar o bom senso, a<br />

gente vai ficar discutin<strong>do</strong> isso e levanta porque fulano fez, porque ciclano fez, porque deixou de<br />

fazer, porque na reunião passa<strong>da</strong> ou um ano atrás se discutiu, calma a gente está viven<strong>do</strong> um<br />

novo momento, e esse momento requer uma nova atitude. Vamos parar de ficar apega<strong>do</strong> no<br />

passa<strong>do</strong>, parar de falar de coisa que aconteceu e vamos viver o momento atual senão a gente<br />

não sai nunca mais <strong>da</strong>qui.<br />

Presidente Luis Gustavo: então, só para que conste <strong>em</strong> ata ficou decidi<strong>do</strong> que a comissão<br />

fiscal ira se reunir com a Diretoria Executiva com a finali<strong>da</strong>de de que eles apresent<strong>em</strong> uma<br />

proposta para o pagamento <strong>do</strong> repasse. Está certo? Não há manifestação contrária. Vamos ao<br />

próximo it<strong>em</strong>. Expediente 1777 <strong>do</strong> Conselheiro José Antonio Csuka Junior. O relator <strong>do</strong><br />

processo é o senhor Décio Azeve<strong>do</strong> e peço que faça a leitura <strong>do</strong> processo.<br />

Conselheiro Décio Silva Azeve<strong>do</strong>: Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, eu vou me<br />

permitir não ler o processo to<strong>do</strong>, porque senão realmente nós vamos sair depois <strong>da</strong> meia noite.<br />

Eu vou ler o parecer que está b<strong>em</strong> claro, está sucinto, mas está claro: “EXCELENTÍSSIMO<br />

SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO TAUBATÉ COUNTRY CLUB.<br />

Taubaté, 01 de set<strong>em</strong>bro de 2010. Senhor Presidente, Trata-se de pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

associa<strong>do</strong>/conselheiro José Antonio Csuka Junior, onde, primeiramente descrev<strong>em</strong>os seu<br />

requerimento: “apresento representação para início de processo administrativo <strong>em</strong> face <strong>da</strong><br />

atual Diretoria Executiva, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista haver transgressão disciplinar já caracteriza<strong>da</strong>, além<br />

<strong>do</strong> descumprimento <strong>da</strong>s normas constantes nos artigos 29, inciso XVIII, 34 parágrafo 4º,<br />

incisos II, III, VI, VIII, 83, inciso X, feito o pedi<strong>do</strong> explica o Conselheiro Csuka que <strong>em</strong> 21/06 foi<br />

encaminha<strong>do</strong> à Diretoria Executiva, através <strong>da</strong> secretaria <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong><br />

requerimento de iniciativa <strong>do</strong> conselheiro supra cita<strong>do</strong>, conforme consta no Estatuto Social,<br />

onde solicita <strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s ao clube. Mas <strong>em</strong> total desrespeito ao exercício <strong>do</strong><br />

cargo de conselheiro a Diretoria Executiva não respondeu e não justificou a negativa.” Esta


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comissão, através de ofício, solicitou uma cronologia <strong>do</strong> fato para Diretoria Executiva, para que<br />

fosse analisa<strong>do</strong> passo a passo, já que se trata de assunto relevante. A Diretoria Executiva nos<br />

encaminhou <strong>em</strong> ofício responden<strong>do</strong> o que segue: 28/05/2010 - O <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> envia a<br />

Diretoria Executiva o oficio 039/2010, protocolo 1014 para atendimento <strong>do</strong> it<strong>em</strong> 3 <strong>do</strong> solicita<strong>do</strong><br />

pelo Conselheiro José Antonio Csuka Junior, pois os outros itens já se encontravam arquiva<strong>do</strong>s<br />

na secretaria <strong>do</strong> órgão; <strong>07</strong>/06/2010 – A Diretoria Executiva encaminha ao órgão oficio nº<br />

<strong>07</strong>9/10, protocolo 1792, ao C.D. com a cópia solicita<strong>da</strong>, porém s<strong>em</strong> assinatura <strong>do</strong> inventário;<br />

21/06/2010 – O <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>, pelo oficio 054/2010, protocolo 1<strong>07</strong>0. Solicitan<strong>do</strong><br />

inventário <strong>do</strong> Senhor Mauricio e o contrato <strong>da</strong> Família Freitas Buffet, que ain<strong>da</strong> não estava<br />

assina<strong>do</strong>. Nesta <strong>da</strong>ta o contrato ain<strong>da</strong> estava <strong>em</strong> poder <strong>do</strong> proprietário <strong>do</strong> restaurante para as<br />

devi<strong>da</strong>s assinaturas; 05/<strong>08</strong>/2010 – Nesta <strong>da</strong>ta, a Diretoria Executiva encaminha ao Egrégio<br />

<strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>, oficio 0102/10 – protocolo 1829, o contrato <strong>do</strong> restaurante, devi<strong>da</strong>mente<br />

assina<strong>do</strong> pelo proprietário e sua fia<strong>do</strong>ra, e o representante <strong>do</strong> clube, à época. Ten<strong>do</strong><br />

encaminha<strong>do</strong>, também, o inventario devi<strong>da</strong>mente assina<strong>do</strong> pelos representantes <strong>da</strong>s partes,<br />

com a ressalva que, no anterior, não constava o rala<strong>do</strong>r de queijo que estava <strong>em</strong> reparo e que,<br />

no atual, se encontra reintegra<strong>do</strong> ao inventário. Após, analisarmos cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente, os artigos<br />

cita<strong>do</strong>s pelo Nobre Conselheiro (explicação <strong>do</strong> Conselheiro: são três os artigos se quiser<strong>em</strong><br />

que eu leia, não há necessi<strong>da</strong>de?)<br />

Diante <strong>do</strong>s fatos expostos, concluímos o que segue: O referi<strong>do</strong> associa<strong>do</strong>/conselheiro deve<br />

seguir o artigo 70: “O <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> não t<strong>em</strong> funções executivas, sen<strong>do</strong>, porém,<br />

faculta<strong>do</strong> aos Conselheiros o direito de solicitar informações à Diretoria Executiva, mediante<br />

requerimento dirigi<strong>do</strong> ao Presidente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> que o encaminhará a qu<strong>em</strong> de<br />

direito.” É direito <strong>do</strong> conselheiro <strong>em</strong> requerer informações à Diretoria Executiva, e a mesma<br />

cumpriu tal desiderato, informan<strong>do</strong> que o <strong>do</strong>cumento estava <strong>em</strong> trâmite. E, por fim, quan<strong>do</strong> a<br />

Diretoria estava com a <strong>do</strong>cumentação foi imediatamente encaminha<strong>do</strong> ao <strong>Conselho</strong>, com as<br />

devi<strong>da</strong>s assinaturas. Portanto, sugerimos, s.m.j., que a Diretoria não sofra nenhum tipo de<br />

penali<strong>da</strong>de, pois dev<strong>em</strong>os s<strong>em</strong>pre ponderar as situações. Era o que nos cabia relatar.”<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Décio: a diretoria encaminhou o pedi<strong>do</strong>, primeiro veio o inventário s<strong>em</strong> assinatura,<br />

então foi reclama<strong>do</strong> e voltou o inventário com as devi<strong>da</strong>s assinaturas.<br />

Conselheiro Csuka: qual é o <strong>do</strong>cumento que eu assinei recebimento?


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Conselheiro Décio: não disse que foi encaminha<strong>do</strong> ao Conselheiro, foi encaminha<strong>do</strong> ao<br />

<strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>, compete agora à Mesa Diretora encaminhar a Vossa Excelência. Aqui<br />

nós estamos <strong>da</strong>n<strong>do</strong> o nosso parecer para apreciação <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> se acata o parecer ou não.<br />

Conselheiro Csuka: então, houve uma falha, existe a falha eu não recebi na<strong>da</strong> até agora.<br />

Conselheiro Décio: veja b<strong>em</strong>, o encaminhamento ao Conselheiro a Diretoria deixou de<br />

encaminhar. O nosso parecer é para que não exista penali<strong>da</strong>de, porque foi encaminha<strong>do</strong> ao<br />

<strong>Conselho</strong>, não t<strong>em</strong>os ciência se Vossa Excelência não recebeu.<br />

Conselheiro José Luiz Miglioli: o Presidente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> faz um oficio pedin<strong>do</strong> informação para<br />

Diretoria. T<strong>em</strong> no estatuto dizen<strong>do</strong> como é o retorno? Sen<strong>do</strong> respondi<strong>do</strong> que não. Então, é<br />

caso omisso isso <strong>da</strong>í. Então, Gustavo nós vamos ter que deliberar isso, porque é o seguinte,<br />

pode acontecer isso entrega ao <strong>Conselho</strong>, as vezes, acontece uma falha com a papela<strong>da</strong> e o<br />

Conselheiro fica s<strong>em</strong>. Então, se vocês puder<strong>em</strong> regulamentar isso.<br />

Conselheiro Décio: o que a comissão fez foi analisar os fatos que realmente não houve<br />

prejuízo nenhum ao clube.<br />

Presidente Luis Gustavo: eu só quero deixar, não queren<strong>do</strong> eximir de culpa ou não. Esse<br />

processo iniciou-se lá atrás não foi na minha gestão e eu já peguei o processo quase <strong>em</strong> fase<br />

de conclusão, e desconhecia também o parecer <strong>da</strong> comissão jurídica porque a reunião foi na<br />

noite de ont<strong>em</strong> e a conclusão desse processo.<br />

Conselheiro Décio: está certo.<br />

Presidente Luis Gustavo: então, o que nós vamos fazer, nós vamos colocar <strong>em</strong> deliberação o<br />

parecer <strong>da</strong> comissão.<br />

Conselheiro Décio: sim, o parecer o que não há que ser discuti<strong>do</strong> e sim delibera<strong>do</strong>.<br />

Presidente Luis Gustavo: por favor, eu peço a atenção <strong>do</strong>s Conselheiros para que a gente<br />

possa votar o parecer <strong>da</strong> comissão jurídica. Só para entender o parecer <strong>da</strong> comissão, e, me<br />

corrijam se eu estiver erra<strong>do</strong>, vou fazer de maneira sucinta para que possamos votar. O<br />

Conselheiro Csuka pediu quan<strong>do</strong> <strong>da</strong> transição entre uma administração <strong>do</strong> bar e outra alguns<br />

<strong>do</strong>cumentos relativos a inventários <strong>da</strong> transmissão de um terceiriza<strong>do</strong> ao outro, e eles<br />

man<strong>da</strong>ram parte dessa <strong>do</strong>cumentação, algumas faltan<strong>do</strong> assinatura, seriam três inventários e<br />

parece-me que man<strong>da</strong>ram <strong>do</strong>is inventários e o Senhor Csuka pediu que fosse aberto um<br />

processo administrativo contra Diretoria. O relatório <strong>da</strong> comissão jurídica vai no seguinte<br />

senti<strong>do</strong>, uma vez que parte ...<br />

Conselheiro Décio: não, não, parte não, foi cumpri<strong>da</strong> integralmente. A Diretoria cumpriu<br />

integralmente encaminhou à Mesa Diretora, se a falha houve foi de não encaminhar ao


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TAUBATÉ COUNTRY CLUB<br />

Conselheiro Csuka a Mesa Diretora encaminhar. Eu acho que a Mesa Diretora t<strong>em</strong> o poder de<br />

solicitar à secretária que providencie a cópia e faça a entrega ao Conselheiro.<br />

Conselheiro Csuka: veja b<strong>em</strong>, eu só queria receber o <strong>do</strong>cumento, eu não quero que entre com<br />

o processo, eu só achei o seguinte, eles t<strong>em</strong> quinze dias para responder e simplesmente não<br />

deram importância, é simplesmente isso, então, me entrega o papel e não precisa de na<strong>da</strong><br />

disso e n<strong>em</strong> vinha para deliberação, morreu.<br />

Conselheiro Décio: eu acho que estão to<strong>do</strong>s concorde para não nos alongarmos mais no<br />

assunto o Conselheiro concor<strong>do</strong>u <strong>em</strong> receber a sua copia está cumpri<strong>do</strong>. Passamos isso,<br />

pass<strong>em</strong>os para o próximo assunto.<br />

Presidente Luis Gustavo: só para que nós possamos concluir o assunto, eu vou inverter aqui. O<br />

processo <strong>do</strong> Luiz Mauro eu conversei com ele <strong>em</strong> entendimento com a Diretoria, nós estamos<br />

solucionan<strong>do</strong> e o Maurinho eu acho que concor<strong>da</strong> que isso conclua com a Diretoria. Então,<br />

vamos para o último it<strong>em</strong>, que é o it<strong>em</strong> b.6 que também é de autoria <strong>do</strong> Senhor José Antonio<br />

Csuka Junior pediria ao Senhor Mauro Tomé para que faça leitura <strong>do</strong> parecer.<br />

Conselheiro Mauro Tomé: boa noite Mesa, boa noite Senhores Conselheiros. Em abril desse<br />

ano foi forma<strong>da</strong> uma comissão para apuração <strong>da</strong> ilegali<strong>da</strong>de de ven<strong>da</strong> de alguns títulos<br />

ocorri<strong>do</strong> no final <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> Senhor José Luiz Miglioli e inicio <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> Senhor Julio<br />

Cesar Car<strong>do</strong>so Lanzilotti. Essa comissão foi composta pelos Conselheiros José Antonio Csuka<br />

Junior, Mauro Tomé e Kleber Camargo e Castro. Dos fatos: no inicio <strong>do</strong> ano de 2009 foi<br />

autoriza<strong>do</strong> pelo <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> a ven<strong>da</strong> de 100 títulos patrimoniais, cuja ven<strong>da</strong> ou<br />

negociações iniciaram na administração anterior e prosseguiu até a atual gestão, ten<strong>do</strong> o<br />

último titulo negocia<strong>do</strong> <strong>em</strong> 22/12/2009 ao sócio Wagner <strong>do</strong> Amaral Santos. Em que pese as<br />

considerações firma<strong>da</strong>s pelo Senhor José Antonio Csuka Junior, acreditamos ter havi<strong>do</strong> três<br />

irregulari<strong>da</strong>des a negociação <strong>do</strong>s títulos ocorri<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 28/<strong>07</strong> ao Senhor José Correa<br />

Guimarães, no dia 11/<strong>08</strong> a Senhora Andreia Ferrari e <strong>em</strong> 03/11 Renata Gaioto Schauk. Dessas<br />

três irregulari<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s duas delas foram sana<strong>da</strong>s com a devolução <strong>do</strong>s títulos de<br />

Reinal<strong>do</strong> <strong>do</strong> Nascimento e Phillip Vanier <strong>em</strong> 15/12/2009 sustentamos essa posição, uma vez<br />

que o <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong> não estipulou prazo para o término <strong>da</strong> promoção, mas sim <strong>em</strong><br />

quanti<strong>da</strong>de de títulos. Desta forma e na ótica <strong>do</strong>s fatos acima descritos e pelos <strong>do</strong>cumentos<br />

analisa<strong>do</strong>s, inclusive, o estu<strong>do</strong> proferi<strong>do</strong> pelo Senhor José Antonio Csuka Junior com parecer<br />

já apresenta<strong>do</strong>, o qual diverge <strong>em</strong> parte deste acredita-se que somente houve a negociação de<br />

um título <strong>em</strong> desacor<strong>do</strong> com a determinação. Cabe ao <strong>Conselho</strong> nesse senti<strong>do</strong>. Acontece aqui<br />

o seguinte, o Conselheiro José Antonio levantou uma hipótese que a Diretoria estaria


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benefician<strong>do</strong> algumas pessoas na ven<strong>da</strong> de títulos <strong>em</strong> promoção. O <strong>Conselho</strong> colocou c<strong>em</strong><br />

títulos a ven<strong>da</strong>, só não estipulou prazo diferente <strong>da</strong> primeira vez que colocou c<strong>em</strong> títulos e<br />

colocou um prazo, não l<strong>em</strong>bro agora de quanto t<strong>em</strong>po, não me l<strong>em</strong>bro agora se era de noventa<br />

dias ou sessenta dias para vender, e se vendesse 20 50 ou 100 títulos parava de vender. Nós,<br />

eu e o Kleber analisamos to<strong>da</strong>s as ven<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s títulos e encontramos três irregulari<strong>da</strong>des,<br />

dessas três irregulari<strong>da</strong>des, como havia si<strong>do</strong> devolvi<strong>do</strong> <strong>do</strong>is títulos, nós consideramos apenas<br />

uma e dessa forma cabe ao conselho tomar as providências nesse senti<strong>do</strong>. É só isso.<br />

Conselheiro José Antonio Csuka Junior: Senhores aqui é o seguinte, os títulos foram coloca<strong>do</strong>s<br />

à ven<strong>da</strong> como ele anunciou aí, durante essas ven<strong>da</strong>s, no mês <strong>do</strong>ze que foi o último título que<br />

venderam tinha esgota<strong>do</strong> os c<strong>em</strong> títulos, acabou. Aí o que eles fizeram no dia 28/<strong>07</strong> foi vendi<strong>do</strong><br />

mais <strong>do</strong>is títulos e não podiam ter vendi<strong>do</strong> porque já estavam os c<strong>em</strong> completos, concor<strong>da</strong>? Já<br />

estava vendi<strong>do</strong> os c<strong>em</strong>, e foram vendi<strong>do</strong>s mais <strong>do</strong>is ...<br />

Neste momento há comentários <strong>em</strong> plenário, mas fora <strong>da</strong> captação <strong>do</strong> microfone.<br />

Conselheiro Csuka: o ano passa<strong>do</strong>, <strong>em</strong> 2009, que já tinha acaba<strong>do</strong> <strong>em</strong> 2009. Aqui é o<br />

seguinte, não vou n<strong>em</strong> discutir isso aqui porque já t<strong>em</strong> meu parecer e eu acho que deve<br />

encaminhar para comissão jurídica para eles analisar<strong>em</strong> a questão, porque nós não vamos ter<br />

como votar isso aqui, o meu parecer n<strong>em</strong> o parecer dele, porque eu estou com parecer<br />

contrário. Então, eu solicito à Mesa que eles encaminh<strong>em</strong> para comissão analisar, fica muito<br />

mais fácil.<br />

Presidente Luis Gustavo: o pedi<strong>do</strong> é regimental e eu acato a decisão e submeto à comissão<br />

jurídica para um novo parecer. Ten<strong>do</strong> fin<strong>da</strong><strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os itens <strong>da</strong> pauta abro agora para tribuna<br />

livre, se alguém se manifestar para tribuna livre, não haven<strong>do</strong> nenhum inscrito na tribuna livre<br />

declaro encerra<strong>da</strong> a sessão.<br />

LUIS GUSTAVO BARBOSA LIMA ODORICO PASSARELLI DE CAMPOS JUNIOR<br />

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO<br />

HORTON SIDNEI CUNHA<br />

SECRETÁRIO DO CONSELHO DELIBERATIVO<br />

Esta transcrição foi feita pela funcionária Simone Vianna Corrêa Assistente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Deliberativo</strong>

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